visita técnica internacional do sistebib - ufam 2015
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Visita técnica Internacional do Sistema de Bibliotecas da UFAM em Portugal e Espanha - 2015TRANSCRIPT
Visita Técnica
Internacional
2015
Este relato apresenta uma descrição das bibliotecas
universitárias visitadas, as quais estão dispostas pela
cronologia da visita, destacando os pontos fortes e
fracos identificados e os aspectos que devem ser
incorporados ao SISTEBIB/UFAM.
Elaborado por: Celia Regina Simonetti Barbalho
Erlani Diogo de Jesus
Ivana de Jesus Ferreira
Marilena Franco
Milene Miguel do Vale
Renée Rosanne Vaz Nina
Universidade de Salamanca
Biblioteca Histórica Geral
Biblioteca Central
Biblioteca Francisco de
Vitoria
3
13
Universidade de Coimbra
Biblioteca Joanina (Histórica)
Biblioteca Geral
6
Universidade de Aveiro
Biblioteca Geral
Biblioteca da Faculdade de
Educação
10
Universidade do Porto
Biblioteca da Faculdade de
Letras
Biblioteca da Faculdade de
Engenharias (FEUP)
18
Universidade do Minho
Biblioteca Central 22
Universidade de Lisboa
Biblioteca da Faculdade de
Letras
Universidade de Barcelona
Crai Central
Biblioteca da Faculdade de
Biologia
24
2
“Se podes olhar, vê. Se podes ver,
repara” Jose Saramago
As visitas técnicas as
universidades europeias
No dia 26 de outubro, a
Comitiva do Sistema de
Bibliotecas (SISTEBIB) da UFAM
iniciou as visitas técnicas as
universidades de Portugal e
Espanha, programadas com
objetivo de observar as boas
práticas realizadas por
bibliotecas de instituições de
ensino superior conceituadas
nestes países bem como
examinar as soluções
aplicadas para possíveis
problemas comuns além de
concorrer para ampliar a rede
de relacionamento entre os
profissionais, divulgar o XIX
Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias (XIX
SNBU) e pesquisar as formas
como esses organismos
realizam a gestão dos serviços
visando o atendimento da
demanda dos usuários.
A Comitiva foi formada pelas servidoras Celia Regina
Simonetti Barbalho, Erlani Diogo de Jesus, Ivana de
Jesus Ferreira, Marilena Franco, Milene Miguel do Vale
e Renée Rosanne Vaz Nina.
Esta Comitiva, que aderiu voluntariamente ao
chamamento feito a todos os profissionais do
SISTEBIBI/UFAM para conhecer outras realidades e
refletir sobre elas, arcou integralmente com os custos e
deliberou sobre as instituições que seriam visitadas
considerando o reconhecimento da universidade e a
facilidade do trato com o idioma.
As bibliotecas universitárias visitadas foram contatadas
extra oficialmente pela Direção do Sistema de
Bibliotecas da UFAM e oficialmente pela Assessoria de
Relações Internacionais e Interinstitucionais. Com a
formalização, um descritivo de cada instituição foi
realizado com o auxilio do bibliotecário Rafael
Medeiros, o qual foi disponibilizado amplamente para
conhecimento.
A Comitiva disponibilizou para cada instituição visitada
os livros Indicadores de desempenho para o Sistema
de Bibliotecas da UFAM, de autoria da bibliotecária
Me. Milene Miguel do Vale, Planejamento estratégico
para o Sistema de Bibliotecas da UFAM: proposta de
modelo, da bibliotecária Me. Raquel Lira e Espaços e
ambientes para leitura e informação, obra organizada
pela Dra. Célia Regina Simonetti Barbalho, Rovilson
José da Silva, Samir Hernandes Tenório Gomes e Sueli
Bortolin, além de folders sobre o XIX SNBU, kit cedido
pela Assessoria de Comunicação com boton, caneta,
bloco, sacola e adesivo da UFAM e balas de cupuaçu
e castanha, elementos regionais que destacaram a
versatilidade dos frutos da Amazônia.
AGENDA
· 24/10 - Deslocamento para Lisboa
· 26/10 - Visita a Universidade de
Lisboa
· 27/10 - Visita a Universidade de
Coimbra
· 28/10 - Visita a Universidade de
Aveiro
· 30/10 - Visita a Universidade de
Salamanca
· 31/10 - Visita a Universidade do
Porto (Faculdade de Letras)
· 2/11 - Visita a Universidade do
Minho
· 2/11 - Visita a Universidade do
Porto (Faculdade de Engenharia)
· 4 e 5/11 - Visita a Universidade
de Barcelona
Página 2
PORTUGAL - ESPANHA/ 2015
OUTUBRO 2015
dom seg ter qua qui sex sáb
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
NOVEM BRO 2015
dom seg ter qua qui sex sáb
1 2 3 4 5 6 7
3
A visita a Biblioteca
da Faculdade de
Letras da
Universidade de
Lisboa foi
conduzida pelo
bibliotecário Pedro
Estácio.
Universidade
de Lisboa
Biblioteca da
Faculdades de Letras
A primeira visita foi realizada na Biblioteca da Faculdade
de Letras, uma das 27 unidades de informação existentes
na Universidade de Lisboa (UL). Estas atuam de modo
isolado na UL, sem uma integração sistêmica, embora a
Reitoria mantenha uma gerencia para aquisição dos
recursos de informação em suporte digital para atender
a totalidade dos cursos da Universidade e o software
Aleph é utilizado para integrar o catálogo.
A frente desta biblioteca encontra-se o bibliotecário
Pedro Estácio, Coordenador da Divisão de Biblioteca,
Licenciado em Historia, Especialista em Documentação,
Mestre em Historia e Doutorando em Relações
Internacionais. Cabe destacar que a formação de
bibliotecários em Portugal, até recente tempo, se
configurava a partir da especialização, ou seja, em nível
de pós-graduação. A seleção do profissional que
gerencia esta biblioteca ocorre por concurso público
para o cargo, aberto a qualquer bibliotecário que seja
servidor público e que tenha uma formação em gestão.
Este concurso é valido por três anos, momento em que o
profissional é avaliado pelo superior e, se seu
desempenho for positivo, ele permanece no cargo, sem
a abertura de novo concurso.
A equipe da biblioteca é composta por 17 profissionais,
entre bibliotecários e assistentes, que atuam em seus
setores e, em forma de escala, em um dia por semana
atuam no serviço de referencia. O horário de
funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta, de
9h às 21h e sábado das 9h às 17h. Todos os funcionários
possuem uma jornada de 8 (oito) horas diárias com
intervalo de 30 minutos.
4
O acervo é composto de um rico fundo acervo
histórico utilizado para pesquisa, o qual está
armazenado em condições adequadas no subsolo do
edifício construído para ser a biblioteca. Esta
edificação possui quatro andares distribuídos entre
armazém, depósito, salões de atendimento, espaço
para o trabalho técnico, cafeteria, ambiente para
desenvolvimento de atividades culturais como
exposições e apresentações musicais. Dada à riqueza
do acervo, a Biblioteca possui uma sala especial onde
armazena as obras mais valiosas de sua coleção.
A comemoração dos cem anos de existência da
Biblioteca, dada à magnitude da data, está exposta
no átrio principal da Faculdade.
A Biblioteca possui um orçamento para aquisição de
livros e assinatura de periódicos em formato digital ou
em papel. Entretanto, este fundo é empregado para
duplicação do acervo ou para complementação de
recursos de informação que atendam a todos os
cursos da Faculdade de Letras. A aquisição para os
cursos é efetuada por cada Departamento, o qual
possui um orçamento que é gerenciado pela
Biblioteca.
A doação, em toda Europa, é constituída em sua
maioria de fundos acervos históricos ou por coleções
de professores e pesquisadores que se aposentam.
Um fundo da Fundação Calouste Gulbenkian, por
exemplo, foi doado recentemente para esta
Biblioteca. Há um esforço da direção da biblioteca
em identificar docentes que poderão efetuar
doações para compor o acervo, embora estas sejam
previamente selecionadas antes de serem
incorporadas.
O processamento técnico adota uma descrição nível
dois para permitir que as obras sejam processadas no
máximo em 72 horas. Porém, são mais específicos
quando à catalogação de obras especiais ou raras. O
código de classificação adotado é a CDU em forma
simplificada. Os procedimentos de indexação são
realizados por um único profissional que é responsável
pelo gerenciamento do tesauro. Há um vocabulário
controlado desenvolvido pela Biblioteca.
Painel instalado no
hall da Faculdade
de Letras sobre a
Biblioteca
5
A Biblioteca mantém um repositório de
teses e dissertações, o qual é alimentado
pelos bibliotecários, que recebem esta
produção diretamente dos cursos de pós-
graduação da unidade. No repositório
existem dois momentos de indexação: o
de termos livres, alimentados por termos
indicados pelo autor do trabalho e outro
que é controlado pelo bibliotecário
indexador.
Os empréstimos são efetuados para a
toda a comunidade, entretanto para
aquele usuário que não possui nenhum
vínculo com a Faculdade de Letras é
cobrada uma taxa anual de €30,00.
Há uma agenda de formação de usuários
em dois níveis: uma para os calouros e
outra para alunos de pós-graduação.
Ademais, existe uma programação para
grupos, onde um treinamento se configura
para um conjunto de usuários e outro
individual, solicitado on line onde o
atendimento é efetuado particularmente.
A Biblioteca possui uma reprografia no
interior do edifício onde o próprio usuário
efetua a cópia, mediante o
autoatendimento.
A Biblioteca não realiza descarte, a
exceção da duplicata de periódicos. Todo
acervo,
quando pouco
utilizado, é
remanejado
para as amplas
áreas de
depósito e
podem ser
demandados
pelos usuários.
PONTOS FORTES
1. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
2. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
3. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
4. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Sinalização externa e no interior do
prédio da Faculdade de Letras, faltam
rampas e elevadores o que dificulta o
acesso de usuários à Biblioteca;
2. Ausência de um sistema integrado que
possibilidade articulações amplas em
prol da ação das bibliotecas;
3. Autonomia relativa quanto às decisões
que impactam na biblioteca, como a
escolha do sistema para a
composição do catalogo
automatizado.
ASPECTOS A PELO SEREM OBSERVADOS PELO
SISTEBIB/UFAM
1. Modelo de indexação do Repositório
de Teses e Dissertações: um
vocabulário livre e outro controlado;
2. Fortalecimento do processo de
formação de usuários;
3. Descrição no catalogo (media) e
prazos para a disponibilização de
obras para os usuários;
4. Inserção de atividades culturais nos
ambientes das bibliotecas;
5. Escala de atuação de profissionais
envolvidos com os trabalhos técnicos
no atendimento.
Balcão principal
Andar Térreo
6
A segunda visita, realizada na
Universidade de Coimbra (UC), iniciou
pela aquela que é considerada uma das
mais antigas bibliotecas universitárias
europeias cujo acervo, ainda em uso até
o momento, é composto por 60 mil obras
do século XVI da área de Direto que
integram uma parte do acervo histórico
da UC. Estas obras estão à disposição
para pesquisas e estudos
comparados.
A Biblioteca Joanina esta
instalada na parte histórica do
campus central. Embora tenha
edifício próprio, em suas
instalações não existe espaço
para leitura. As obras dispostas
em um sistema próprio de
arranjo compõem o catalogo
unificado das bibliotecas desta
Universidade, e quando o
usuário demanda pela sua
utilização, ele solicita com 24 horas de
antecedência. A bibliotecária
responsável o entrevista para saber se há
necessidade da consulta à obra original
ou se é possível à pesquisa a ser realizada
na forma digital. Independente da
consulta ser realizada a obra física ou
digitalizada, este procedimento é
efetuado em uma sala especial na
Biblioteca Central.
Universidade
de Coimbra
Biblioteca Joanina
(Histórica)
Curioso destacar que o prédio da
Biblioteca Joanina possui três andares,
sendo no primeiro instalada a biblioteca,
no segundo um pequeno acervo e uma
exposição onde estão dispostas, por
exemplo, as correntes que eram
colocadas nos livros para que esses não
fossem roubados, e no terceiro, que
atualmente abriga uma loja da
instituição, a prisão da
Universidade, onde ficavam
nos séculos iniciais de sua
atuação, os alunos
indisciplinados, a qual possui
selas individuais e para grupos.
De imediato, cabe destacar a
analogia que permeia o
imaginário de muitas pessoas,
para as quais a biblioteca, no
geral, está associada a um
local de castigo e não de
encontro com a cultura e o
conhecimento.
As paredes da Biblioteca Joanina
possuem 2,11 de largura para assegurar o
controle da umidade e o de pragas é,
até hoje, efetuado por uma colônia de
morcegos que habitem no seu interior.
Em 2014 foram efetuadas
aproximadamente 400 consultas ao
acervo desta biblioteca.
Conduzida por
um aluno do
curso de Turismo,
a visita na
Universidade de
Coimbra iniciou
pela Biblioteca
Joanina, onde
esta disposto o
acervo histórico.
7
A Biblioteca Geral atende aos cursos
instalados no campus da área central de
Coimbra. Está abrigada em prédio
próprio, construído ha aproximadamente
40 anos para esta finalidade. Possui
espaços para a execução dos diversos
serviços que desenvolve, inclusive com
salas especiais para as coleções doadas,
para formação de usuários e para
realização de pequenos eventos. O
acervo é de acesso fechado, sendo
necessário que o usuário solicite aos
funcionários àquela obra que deseja
consultar. Só estão disponíveis para
acesso livre as obras de referencia.
Possui 43 profissionais que atuam de 9h às
22h, de segunda a sexta e aos sábados
até às 12h. Em períodos de prova a
Biblioteca funciona até às 24h.
Importante destacar que não há
atendimento no período das 12h e 30min
as 14h, embora os usuários possam
permanecer na Biblioteca. Do mesmo
modo, a partir das 17h e 30min só fica
disponível o espaço para estudo, não
havendo mais empréstimo ou consulta
local. A carga horária de trabalho é de
oito horas diárias. Embora haja uma
biblioteca denominada de Central, não
há um sistema integrado que permita
execução de serviços comuns para as 21
bibliotecas existentes na Universidade de
Coimbra.
Universidade
de Coimbra
Biblioteca Central
Há um esforço na Universidade em
constituir um sistema integrado. Isto se
configura pela existência do Serviço
Integrado das Bibliotecas da
Universidade de Coimbra (SIBUC),
coordenado pela bibliotecária Ana Maria
Eva Miguéis, que recebeu a Comitiva do
SISTEBIB. O SIBUC
tem como
missão principal
a gestão de
tarefas comuns
às bibliotecas da
UC, por forma a
garantir que o
acesso à
informação seja
o mais
adequado.
A aquisição ocorre do mesmo modo que
na Universidade de Lisboa e segue os
padrões anteriormente descritos quando
do relato sobre a UL. A Biblioteca Geral
integra o sistema português de depósito
legal, que é obrigatório para diversas
regiões do país e não somente para a
Biblioteca Nacional. Deste modo, não há
descarte no acervo e nem política de
aquisição. O sistema adotado é o
Milennium, com catalogação completa
em nível 3 e a classificação é feita pela
CDU.
A Biblioteca da
Universidade de
Coimbra, em
2015,
comemorou 500
anos de
existência.
8
O Repositório Digital da Produção Científica da Universidade de
Coimbra (UC) é denominado de ESTUDO GERAL. É um projeto em
fase de construção que pretende dar acesso aos conteúdos digitais
de natureza científica dos autores da Universidade de Coimbra
(dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos científicos,
etc). Por iniciativa do Conselho de Reitores das Universidades
Portuguesas (CRUP), está em preparação
um portal único de acesso à literatura
científica nacional. O Repositório tem como
objetivo aumentar a visibilidade,
acessibilidade e difusão dos resultados da
pesquisa científica e, mais em geral, da
atividade acadêmica da Universidade de
Coimbra, nomeadamente dando a
conhecer não só os trabalhos de pós-
graduação como a restante produção
científica da comunidade universitária e,
sempre que possível, disponibilizando o seu
texto integral à mesma comunidade e à
sociedade em geral.
Em uma primeira fase, o arquivo da
produção científica é feito só pelo SIBUC.
Espera-se, numa segunda fase, e logo que
o projeto esteja aberto, que os próprios
autores possam fazer o auto-arquivo dos
seus documentos, estando prevista a
organização de comunidades científicas
por área do conhecimento.
Os autores da Universidade de Coimbra são
encorajados a conceder autorização de
depósito no Repositório de documentos em
formato eletrônico. Com a concessão desta
licença não-exclusiva para arquivar e dar
acesso ao seu trabalho, os docentes e
pesquisadores continuam a manter todos os seus direitos de autor.
A Biblioteca realiza campanha permanente para a preservação do
acervo.
A gestão da Biblioteca Geral é conduzida por um professor, não
necessariamente com formação em Biblioteconomia, que exerce
uma função de articulação política. Este gestor é indicado pelo
Reitor e elege um bibliotecário para exercer a gestão técnica.
9
PONTOS FORTES
5. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
6. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
7. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
8. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Ausência de um sistema integrado que
possibilite articulações amplas em prol
da ação das bibliotecas;
2. Autonomia relativa quanto às decisões
que impactam na biblioteca, como a
escolha do sistema para a
composição do catalogo
automatizado.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO SISTEBIB/UFAM
1. Campanha de preservação
permanente do acervo
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
1. Diversidade do acervo, especialmente
no que tange aos de conteúdos
históricos;
2. Existência de espaço diferenciado
para os alunos de pós-graduação, os
quais podem deixar seu material
nestes ambientes;
3. Espaços especiais para consulta de
obras raras;
4. Distribuição do edifício em vários
ambientes;
5. Existência de um gestor com uma
ação política, favorecendo uma maior
articulação com a administração
superior;
6. Disponibilização do acervo de
referência no salão de consulta.
10
A Dra. Anabela
Martins Carvalho
Teles recebeu a
Comitiva da UFAM
acompanhada da
Dra. Cristina Maria
Cerqueira Borges,
responsável pela
área de aquisição
e pela Dra. Susete
Margarida de Jesus
L. Serra dos Santos
responsável pelas
atividades de
processamento
técnico.
Universidade
de Aveiro
Biblioteca Geral
Biblioteca da
Faculdade de
Educação
A Universidade de Aveiro possui uma Biblioteca
principal, instalada em um esplêndido prédio na área
central do Campus de Aveiro e bibliotecas em
Faculdades. Utilizam o sistema Aleph. Trata-se de uma
instituição nova, com 40 anos de existência, que esta
consolidando várias práticas, inclusive aquelas
relacionadas às bibliotecas.
A rede de bibliotecas da Universidade de Aveiro tem
por missão servir a comunidade acadêmica,
respondendo às necessidades de estudo, ensino e
pesquisa, das mais de 16 mil pessoas que integram
esta universidade. Constituem esta rede, seis
bibliotecas que abrigam diversos tipos de documentos
especializados em diferentes áreas do conhecimento.
Posteriormente, em função da impossibilidade de
visita ao prédio principal que esta em obras, uma
visita foi conduzida na Biblioteca da Faculdade de
Educação, onde estão provisoriamente instalados os
profissionais que realizam o processamento técnico e
a jovem equipe que explora as redes sociais e as
plataformas digitais para dispor informações, serviços
e produtos.
Atuam nas bibliotecas 50 profissionais que trabalham
em uma jornada de oito horas semanais, com
intervalo de 30 minutos para uma refeição. Atuam de
9h às 22h, de segunda a sexta e aos sábados de 9h às
18h. Em períodos de prova a Biblioteca funciona até
às 23h. Em sua maioria no período de férias reduzem o
horário de atendimento até às 18h.
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Entre os serviços oferecidos pode-se destacar:
Apoio à pesquisa de informação com objetivo principal de apoiar o usuário no
desenvolvimento de estudos e pesquisas, os orientado na localização dos recursos
de informação adequados às suas necessidades;
Formação de usuários por solicitação dos docentes para turmas ou inscrições a
título individual, são agendadas seguindo a ordem de chegada dos pedidos;
DALI – Divulgação, Apoio e Literacia Informacional constitui-se como um meio de
comunicação entre as bibliotecas da Universidade de Aveiro (UA) e seus usuários. A
base deste serviço é o canal no Youtube, acessível e
http://www.youtube.com/dalibibliotecasUA e com transmissão diária na TV
localizada na entrada da Biblioteca. Pretende divulgar os recursos e serviços de
forma a promover o conhecimento dos mesmos e potencializar o uso.
O Repositório Institucional da Universidade de Aveiro (RIA) é um sistema de informação
que armazena, preserva, divulga e dá acesso à produção intelectual da Universidade
de Aveiro em formato digital, por meio da Web e de forma gratuita, em regime de
Acesso Livre (Open Access).
A estrutura do RIA reflete a lógica organizacional da Universidade de Aveiro, de forma
a permitir um melhor conhecimento da produção científica por áreas, unidades de
investigação e departamentos, resultando numa gestão de informação mais eficiente.
Estrutura-se, assim, em comunidades que correspondem aos departamentos, serviços,
escolas politécnicas, unidades de investigação e laboratórios associados e em
possíveis subcomunidades, de acordo com as especificidades da cada Comunidade.
Utiliza o processo de autoarquivamento. Utilizam o DSpace versão 1.8.
12
PONTOS FORTES
9. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
10. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
11. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
12. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Falta de acessibilidade por meio de
rampas e elevadores abertos/ livres
aos usuários.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO
SISTEBIB/UFAM
1. Elementos do repositório da
produção científica, incluindo a
experiência com o
autoarquivamento;
2. Modelos dos programas
empregados para a formação de
usuários incluindo a plataforma
Moodle e os tutoriais;
3. Folheteria de divulgação dos
serviços e produtos.
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
1. Uma equipe que atua pro ativamente
com as tecnologias da informação,
inclusive para divulgar os serviços e
produtos da biblioteca;
2. Programa de formação de usuários;
3. Material de divulgação da biblioteca.
13
A visita às
bibliotecas da
Universidade de
Salamanca foi
conduzida pela
professora doutora
Maria Manuela
Moro Cabero, do
curso de
Biblioteconomia e
Documentação, a
qual foi
acompanhada
pela bibliotecária
Elaine da Silva,
doutoranda do
Programa de Pós-
graduação em
Ciência da
Informação da
UNESP/Marilia, que
se encontra
realizando parte de
seus estudos
naquela
Universidade.
Universidade de Salamanca Biblioteca Histórica Geral
Conhecer a Biblioteca Histórica Geral da Universidade de
Salamanca se configurou como um momento muito
especial nas visitas realizadas. Trata-se de uma biblioteca
com mais de 800 anos, com obras raras, como um
pergaminho em formato de rolo, que possui um cofre onde
foram instaladas naquela época estantes especialmente
configuradas para a preservação dos livros e que e
fechada com porta de cofre, cujo ambiente não e possível
fotografar. Foi concedida uma autorização especial para a
Comitiva da UFAM visitar esta biblioteca e para fotografa-
la.
A visita a Biblioteca Histórica Geral, instalada no prédio mais
antigo da Universidade, o qual recebe visitas guiadas
pagas, onde ainda funcionam salas de aula e auditórios
com os moveis originais, foi conduzida pelo bibliotecário
Eduardo Hernández Pérez, responsável pelas atividades de
Extensão Bibliotecária. O espaço também expõem filmes
com imagens e histórias dos nobres que contribuíram e
ordenaram a construção dos prédios históricos da cidade
universitária, também retratados, como a Universidade,
Casa de las Conchas, Plaza Mayor entre outras construções
históricas.
Foi possível perceber, a partir das observações realizadas
nas visitas anteriores, que as bibliotecas universitárias na
Europa são as grandes responsáveis pelo acervo histórico,
que datam dos séculos iniciais desta era, cabendo a elas
não só a guarda mas, principalmente, a promoção do
acesso ao conteúdo registrado nestas obras e a sua
preservação. Assim, elas possuem grandes projetos de
digitalização amparados pelos recursos existentes na
Comunidade Europeia.
14
Inicialmente foi visitado a área do
deposito, sendo destacado que ele
abrigava as obras mais recentes, ou
seja, do século XVIII em diante. As
demais obras estão armazenadas
no espaço riquíssimo do amplo
salão de consulta, que hoje é
utilizado como um museu, embora
todas as obras possam ser
consultadas sob demanda anterior.
A curiosidade maior deste ambiente
é que as estantes, que revestem a
parede, utiliza uma forma própria
de armazenamento, com uma
numeração alocada na parte
superior que equivale ao numero
da semana do ano e
posteriormente a numeração
topográfica das obras.
O bibliotecário apresentou um
conjunto de obras raras, as quais
solicitou que não fossem
fotografadas e cujo manuseio de
luvas foi conduzido somente por
ele. Dentre as obras, uma sobre o
Brasil, com a disposição de mapas
datados do século XVII, chamou a
atenção da Comitiva, bem como
um exemplar da bíblia copiado por
escribas com iluminuras feitas a
ouro. Uma montra dispunha
também vários papeis encontrados
dentro das obras como cartas,
contas etc. Os fundos bibliográficos
existem sob o mais variados
formatos: livros, folhetos,
publicações periódicas, planos,
mapas e materiais especiais
A fachada principal do prédio e
muito simbólica, rica em historias
sobre esta Universidade quase
milenar e protege o cofre da
Biblioteca Histórica onde estão
armazenadas as obras mais raras
de seu acervo.
15
Universidade de
Salamanca
Biblioteca
Central
Após este gratificante visita, a Comitiva da UFAM se reuniu
com o Diretor do Sistema de Bibliotecas, professor doutor
José Antonio Merlo Vega e com a Diretora Técnica,
bibliotecária Maria Tránsito Ferreras Fernández, os quais
são conduzidos para estes cargos do mesmo modo como
na Universidade de Coimbra.
As 22 bibliotecas existentes compõe a Rede de Bibliotecas
da Universidade de Salamanca e oferecem uma gama
de serviços que envolvem o oferta de recursos
informacionais e sua capacitação para o efetivo uso.
A aquisição segue o mesmo modelo das universidades
anteriormente visitadas tendo em vista que cada
Departamento ser um centro de custo e o orçamento ser
gerenciado de forma descentralizada.
O sistema utilizado para a composição do catalogo online
é o Milenium. A descrição adotada é mediana para as
obras em geral e completa para as obras do fundo
histórico. A CDU é o sistema empregado por esta biblioteca.
A visita a Biblioteca Central, instalada na Faculdade de
Direito, possibilitou observar a distribuição dos espaços
destinados aos serviços das áreas de
Normalização, Automação e Processo Técnico, com a
Seção de Processo, a qual reúne as Unidades de
Descrição, Classificação e Manutenção do Catalogo
além da área de Infraestrutura e Aquisições, que agrupa
as seções de Aquisição e Empréstimo entre Bibliotecas.
16
Universidade de
Salamanca
Biblioteca Francisco de Vitoria
A Biblioteca Francisco de Vitoria tem a função de
apoiar as atividades de pesquisa e ensino das
Faculdades de Direito, Economia e Negócios, Ciências
Sociais e Filosofia e da Universidade como um todo
facilitando o acesso e disseminação dos recursos de
informação além de colaborar com o processo de
criação do conhecimento no contexto das
temáticas que reúne.
Nesta visita foi possível observar a composição de
um edifício moderno, especialmente composto para
alojar a biblioteca, o qual funciona de segunda a
sexta das 8hs e 30min às 21hs e aos sábados das 9hs
às 13hs. Em épocas de exames, a biblioteca
funciona ate as 3hs, contudo o empréstimo ocorre
ate as 20hs e 30min.
A edificação, instalada em três pavimentos,
mantem no andar térreos os armazéns de acesso
restrito com obras editadas a partir de 1831 uma vez
que as obras anteriores a esta data estão dispostas
na Biblioteca Histórica Geral. No primeiro andar
estão instaladas as salas de leitura, de formação de
usuário, hemeroteca, espaços destinados as
atividades técnicas, setor de empréstimo e o acervo
monográfico mais recente. O segundo andar abriga
a mediateca que possui 870 vídeos (VHS), 600 DVDs
e 1.400 CDs de música, o Centro de Documentação
Europeia, salas de vídeo para estudo em grupo e o
acervo de mais de 4.000 títulos de periódicos.
17
PONTOS FORTES
13. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
14. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
15. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
16. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Falta sinalização para a
biblioteca e de entrada
livre à biblioteca histórica
por elevador ou rampa.
1. Entrada livre às
bibliotecas por elevador
ou rampa para os
usuários.
2. Acessibilidade aos
diferentes andares da
biblioteca por meio de
elevadores para usuários.
PONTOS FORTES
1. Disponibilidade de
espaços
2. Acessibilidade aos
diferentes andares da
biblioteca também por
meio de elevadores
para usuários.
PONTOS FRACOS ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
PELO SISTEBIB/UFAM
18
A decisão por
visitar duas
bibliotecas na
Universidade do
Porto se deu em
função da
indicação da
professora doutora
Fernanda Ribeiro,
do Departamento
de Jornalismo e
Ciências da
Comunicação e se
tornou possível em
função das
bibliotecas ficarem
abertas aos
sábados.
Universidade
do Porto
Biblioteca da
Faculdade de Letras
A Comitiva foi recebida na Biblioteca da Faculdade de
Letras em uma manhã chuvosa de sábado pelo
bibliotecário Chefe Dr. João Leite. Nesta visita, integrou
a Comitiva a bibliotecária e ex-aluna da UFAM, Daniele
Inommata, doutoranda do Programa de Ciência da
informação da Universidade de Santa Catarina, que
esta realizando parte de sua pesquisa no Instituto de
Tecnologia da Universidade do Porto.
O Dr. João iniciou mostrando a estrutura física do prédio
de quatro andares que possui um átrio central que
dispõe de uma escadaria onde e possível ver a
biblioteca na sua totalidade, a qual é totalmente de
acesso aberto, podendo o usuário transitar livremente
pelos andares, já que há uma única porta de saída
onde está localizado o balcão para empréstimo com
um sistema de segurança.
No andar mais inferior encontra-se localizada a seção
de leitura informal. Trata-se de um ambiente agradável,
com cadeiras e sofás para que o usuário possa ler tanto
obras da biblioteca, como revistas variadas. Nesta área
há um acervo de literaturas em geral.
Em diferentes andares possui salas de estudo em grupo
e outras por área de conhecimento, como a sala do
Espaço Americano, com equipamentos doados pelo
convênio com o USA para acesso as base
pluridisciplinares eLibraryUsa. Também possui um
espaço para exposições na entrada da biblioteca.
19
PONTOS FORTES
17. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
18. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
19. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
20. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Não há indicação externa para a
entrada da biblioteca;
2. Falta de entrada livre à biblioteca
por elevador ou rampa.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO SISTEBIB/UFAM
1. Indicação externa para a entrada da
biblioteca;
2. Entrada livre às bibliotecas por
elevador ou rampa para os usuários; 3. Acessibilidade aos diferentes andares da
biblioteca também por meio de elevadores para usuários;
4. Contato com a eLibraryUsa para
possível convênio.
5. Seção de leitura informal.
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
1. A composição de um museu no interior
da biblioteca com os equipamentos e
mobiliários antigos utilizados pelos
bibliotecários para realização dos
serviços, o que permite ao usuário
dimensionar a evolução das ações da
biblioteca;
2. O ambiente agradavelmente decorado
pelos profissionais que buscam constituir
uma atmosfera envolvente para
realização de seu trabalho;
3. Existência de um espaço reservado ao
conforto dos servidores para um breve
descanso ou refeições;
4. Localização de um único balcão de
empréstimo para todos os andares;
5. Seção de leitura informal
A catalogação
possui a
descrição em
nível médio e
completa. A
indexação é
realizada por
dois
bibliotecários. A
Biblioteca
emprega a CDU
de forma
simplificada na
maioria das
áreas de
conhecimento.
20
Universidade
do Porto
Biblioteca da
Faculdade de Engenharia (FEUP)
A Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
tem a missão de disponibilizar a informação de suporte às atividades
pedagógicas, de investigação e inovação da FEUP, bem como a
salvaguarda e difusão do seu património cultural e científico.
O bibliotecário Luiz Migues Costa, diretor do Serviço de
Documentação e Informação da FEUP recebeu a Comitiva da UFAM.
A este Serviço compete gerir os recursos de informação cientifico-
técnica e de caráter pedagógico, a documentação administrativa e
os recursos patrimoniais de componente cultural, científica ou
tecnológica da unidade de ensino.
A Direção de Serviços é composta pelas divisões de Biblioteca, Arquivo
e Museu, Serviços Eletrônicos e Editorial, com missões, recursos e
pessoal específicos mas atuando por meio de uma prática
integradora onde as novas tecnologias de criação, armazenamento,
difusão e comunicação da informação ganham um papel relevante.
O Diretor do SDI se fez acompanhar por três membros de sua equipe, a
bibliotecária Cristina Souza Lopes, responsável pela Biblioteca, a
bibliotecária responsável pelo setor de tratamento técnico e o
responsável pela área de tecnologia da informação e comunicação.
O grupo iniciou pela visita ao espaço físico da biblioteca, composto
de um prédio de quatro andares, especialmente construído para esta
finalidade, cujo projeto arquitetônico guarda grande semelhança
com o que foi prospectado para a Biblioteca Setorial do Setor Norte
(BSSN).
Na Biblioteca funciona um ponto do BookCrossing, projeto que
consiste na prática de deixar um livro em um local público, para ser
encontrado e lido por outro leitor, que por sua vez deverá fazer o
mesmo.
21
PONTOS FORTES
21. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
22. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
23. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
24. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
1. Pouca sinalização no ambiente
externo que favoreça o fácil acesso
ao prédio
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO SISTEBIB/UFAM
1. A existência de um ambiente
destinado à formação de usuários;
2. Projeto BookCrossing
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
1. A estrutura física que esta
organizada de modo a favorecer
o eficiente fluxo das atividades
executadas na biblioteca;
2. A existência de um ambiente
destinado à formação de
usuários;
3. Existência do projeto
BookCrossing
No andar térreo estão
instalados: único balcão
para empréstimo e
devolução que atende
a todos os andares, uma
livraria, a área
administrativa e uma
salão para exposição.
No primeiro e segundo
andares estão alojados
o acervo e os espaços
de leitura individual e
em grupo, além de um
ambiente para
treinamento de
usurários. Em cada
andar existe um espaço
para orientação do
usuário. O ultimo andar
é destinado ao
armazém e ao arquivo.
22
A visita a Biblioteca Geral do Serviço de
Documentação da Universidade do Minho,
no campus de Gualtar, em Braga, visou
conhecer principalmente o trabalho
realizado para a criação e manutenção dos
repositórios institucionais na plataforma
DSpace, considerado o melhor modelo
europeu.
A Comitiva foi recebida pelo bibliotecário Ely
Rodrigues, Diretor do Serviço de
Documento e por Ricardo Otelo
Santos Saraiva Cruz, responsável
pelo RepositoriUM, os quais
expuseram um breve panorama
sobre as bibliotecas da
Universidade do Minho e
presentearam cada membro da
Comitiva da UFAM com um
exemplar da obra intitulada Uma
década de acesso aberto na
Uminho e no mundo,
coordenada pelo Diretor do SD.
O Serviço de Documentação e
composto por seis bibliotecas, a
saber: Biblioteca Geral, Biblioteca
da Universidade do Minho em
Guimarães, Biblioteca de
Ciências de Educação, Biblioteca
de Direito, Biblioteca da Escola
de Ciências da Saúde, Biblioteca
Nuno Portas e Centro de
Documentação Europeia da
Universidade do Minho. Sua
missão e facultar à Universidade do Minho
os recursos bibliográficos e informativos
necessários ao desempenho das funções de
investigação, ensino, educação
permanente e extensão cultural.
A descrição do acervo é realizada em nível
classificação usada é a CDU de forma
simplificada.
23
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO SISTEBIB/UFAM
1. Indicação externa para a localização e entrada da biblioteca;
2. Entrada livre às bibliotecas por elevador ou rampa para os usuários; 3. Acessibilidade aos diferentes andares da biblioteca também por meio de elevadores para
usuários.
O andar térreo se destaca pela existência de amplos ambientes como o B-Lounge, um
espaço informal para a leitura de jornais e revistas generalistas, acesso à internet, ou
simplesmente descanso e que, simultaneamente, permite a realização de pequenos
eventos.
Neste andar estão alocadas ainda três salas de estudo em grupo chamadas
BGUM24x7, as quais disponibilizam 108 lugares e funcionam initerruptamente, ou seja,
estão abertas 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante o período letivo. Também
neste piso estão alojadas as aéreas destinadas aos serviços técnicos e formação de
usuários.
Nos pisos 2 e 3 estão dispostos os ambientes para estudo individual e em grupo e o
acervo. No segundo andar o espaço é dedicado às seguintes áreas temáticas:
Economia, Gestão, Ciências Exatas, Naturais e Aplicadas, Medicina e Tecnologia e no
terceiro as temáticas são: Filosofia, Psicologia, Religião, Teologia, Ciências
Sociais, Arte, Recreação e Desporto, Linguística, Línguas, Literatura, Geografia,
Biografia e História.
Após a visita aos ambientes a Comitiva ouviu uma explanação sobre o repositório da
Universidade (RepositoriUM) onde foram destacados: a politica da Universidade a qual
determina a obrigatoriedade do deposito para subsidiar as progressões dos seus
servidores, a trajetória da construção deste produto, a evolução do suporte
tecnológico, os objetivos dos repositórios existentes com especial ênfase para o de
dados, ultimo implantado e as estatísticas. Foram apresentados estudos que são
realizados a partir dos dados disponíveis na plataforma DSpace e apontados os
diversos projetos existentes em nível mundial que a Uminho participa. A equipe da
Universidade do Minho se disponibilizou a efetivar a capacitação da equipe do
SISTEBIB, por meio de um treinamento presencial de cinco dias.
PONTOS FORTES
1. Entrada livre às bibliotecas e aos
prédios da universidade por escadas,
elevador ou rampa para os usuários; 2. Acessibilidade aos diferentes andares da
biblioteca também por meio de elevadores para usuários;
3. Sinalização exata dos materiais em armazém, facilitando sua pronta localização.
PONTOS FRACOS
1. Ausência de sinalização no Campus,
indicando a biblioteca.
24
PONTOS FORTES
25. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
26. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
27. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
28. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
Universidade
de Barcelona
Crai Central
O Centro de Recursos para Aprendizagem e
Pesquisa (CRAI) da Universidade de Barcelona foi
criado em função da necessidade de adaptar as
bibliotecas universitárias ao novo modelo europeu
de educação superior pautado no ensino, pesquisa,
desenvolvimento e inovação. Isto implica na oferta
de uma serie de produtos e serviços baseados em
politicas e estratégias de qualidade desenvolvidas a
partir do amplo conhecimento das necessidades da
comunidade universitária e da sociedade em geral
por meio do emprego efetivo do marketing.
A visita ocorreu no Crai Central, o qual, pela
demanda anteriormente enviada, organizou a
equipe de profissionais que atuam nas áreas de
administração, processo técnico, serviços aos
usuários e projetos para explanar sobre as ações
que são desenvolvidas. Em vista da demanda da
Comitiva, uma visita a Biblioteca de Biologia foi
viabilizada.
A Rosa Vancellos, responsável pela área de
Administração, que atua ativamente no processo
de aquisição de recursos bibliográficos com
especial ênfase a formação de coleções de
periódicos, foi a primeira a explanar sobre o
trabalho desenvolvido. O processo apresenta
alguma semelhança com o novo modelo adotado
pelo SISTEBIB e os recursos destinados anualmente
estão na ordem de €6 milhões. A expertise da
bibliotecária foi constituída a partir da formação
especifica para a área e sua experiência possibilitou
o amplo conhecimento dos processos de gestão
adotados. A bibliotecária
destacou como são
constituídos os consórcios
espanhóis para assinatura de
bases de dados e apontou os
procedimentos para a
destinação de recursos para
suporte digital e eletrônico.
A bibliotecária Cristina Güell
Guillen, da área de Serviços
aos Usuários, apresentou os
serviços que são oferecidos
pelo Crai, os quais envolvem:
empréstimo, formação de
usuários, apoio a atividade
docente e a publicação bem
como os repositórios e bases
de dados disponíveis. Destacou
que a missão do Crai é
fornecer suporte ao ensino,
aprendizagem, investigação
de modo a contribuir para a
formação integral das pessoas.
Ele promove a disseminação
de recursos de informação e
facilita o acesso a eles; oferece
serviços de qualidade e
contribui para os processos de
criação de conhecimento.
Apontou que os indicadores
adotados estão relacionados
a:
25
A mudança no modelo europeu
de educação impactou nas
bibliotecas da Universidade de
Barcelona que criaram novos
serviços e produtos para atender
a demanda.
processar as obras no catalogo geral da Universidade, no
repositório institucional, patrimonial BiPaDi e da rede de
colaboração catalã que participam. Este setor também e
responsável pelo Catalogo de Autoridades, o qual envolve os
módulos: Thesaurus UB e Autoridades UB, ferramentas de apoio
ao trabalho que executa. Dentre as demais atividades que
desenvolve, é de sua competência a formação dos profissionais
nesta área que atuam em todo o Crai.
A área de Projetos Especiais, apresentada pela servidora
Montserrat Aguasca Sole, é responsável por disseminar a
coleção, os serviços oferecidos e os projetos realizados por meio
de exposições virtuais, displays, folhetos, cartazes, fichas, etc.
Para tal, são utilizados pela equipe blogs e redes sociais,
exposições virtuais, publicações, campanhas, desenvolvidos
produtos de merchandising que estão postos a venda e que
foram doados a toda Comitiva do SISTEBIB e o projeto
relacionado ao patrocínio de restauração ou digitalização de
documentos raros. Todas as pecas de publicidade criadas estão
disponíveis no site para consulta e a exposição despertou a mais
ampla percepção sobre a aplicação das técnicas de marketing
em ambientes informacionais.
i) satisfação dos usuários do serviço; ii) reclamações e
sugestões respondidas dentro do prazo estabelecido;
iii) percentagem de pedidos de informação
bibliográfica atendidos dentro do prazo; iv)
percentagem de propostas de compra de livros
respondidas em tempo útil; v) grau de satisfação do
usuário com a formação recebida e refletida nas
pesquisas de satisfação realizadas após as sessões e
workshops; vi) percentagem de pedidos de
empréstimo entre bibliotecas tratados dentro do
prazo; vii) número de páginas digitalizadas com alta
qualidade; viii) grau de satisfação dos estudantes,
dentre outros.
A área de Processamento Técnico foi explanada pela
bibliotecária Carme Masagué. Esta e uma das
unidades transversais do Crai, responsável por
assegurar o tratamento de todos os recursos de
informação de maneira a assegurar o acesso. Seu
papel esta relacionado a administração, manutenção
e otimização do catalogo on line bem como a dotar
de suporte técnico e tecnológico as questões que
envolvem a sua área de atuação. E responsável por
26
1. Blog Tatic que oferece um conjunto de ferramentas de tecnologia da informação e
comunicação (TIC) e tecnologias de aprendizagem e conhecimento (TAC) para
apoiar a atividade de ensino e pesquisa do docente. Destina-se a prestar serviços
de apoio abrangentes no campo da aprendizagem, ensino e transferência de
conhecimentos.
2. Apoio à publicação por meio da disponibilização de uma serie de orientações e
tutoriais sobre direitos autorais, normalização, elaboração de referencia, entre
outros;
3. Efetivo emprego de marketing para divulgação dos servis e produtos.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO SISTEBIB/UFAM
1. Serviço de apoio à docência e a publicação;
2. Emprego das estratégias de marketing para divulgação dos serviços do SISTEBIB
PONTOS FORTES
Universidade de Barcelona
Biblioteca da Faculdade de Biologia
A Comitiva visitou o Crai de Biologia, criado em 1982, para oferecer apoio para a
comunidade nas áreas de Biologia, Ciências Ambientais, Biotecnologia, Bioquímica e
Ciências Biomédicas. A bibliotecária Montserrat Font Canudas, responsável pelo setor,
explicou que este possui em seu acervo, além de monografias e periódicos, um
herbário destinado as atividades docentes, coleções especiais e guias temáticos nas
áreas que atende. Esta instalado em um edifico de dois pavimentos no subsolo, a
estrutura física apresenta amplos salões que intercalam mesas de estudo com estrutura
para uso de computadores, acervo e ambiente para estudo em grupo equipado com
televisores. A fachada em vidro, permite que a iluminação natural entre no ambiente e
e decorada com grandes lombadas de livros. Este Crai efetua empréstimo de
computadores portáteis para uso local.
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PONTOS FORTES
29. Modelo de gestão e seleção do
gestor, o qual e avaliado pelo seu
superior a cada três anos;
30. Procedimentos proativos para
aquisição por doação;
31. Estratégias de indexação
diferenciadas por tipo de obras;
32. Tempo de processamento técnico das
obras.
PONTOS FRACOS
O Sistema de Bibliotecas da UFAM
agradece a todos que contribuíram para a
realização destas visitas técnicas que
contribuíram para a percepção dos serviços
oferecidos, os quais poderão oferecer
significativas melhorias para o
SISTEBIB/UFAM>
A Comitiva agradece especialmente a
todos os profissionais que, com
profissionalismo e carinho a recebeu, não
medindo esforços para compartilhar as
experiências vivenciadas, demonstrar os
problemas enfrentados e disponibilizar toda
e qualquer colaboração para a
implantação das inovações que estão
relacionadas neste relato.