vilãozinho n.º 2
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Jornal do Estabelecimento Vila MarTRANSCRIPT
O Vilãozinho: o jornal que realmente interessa, por apenas 1 vilãozinho!
A época, já o sabemos, é de festa. Não só por-que o Natal está a che-gar, mas porque ele traz consigo as férias, os pre-sentes, a alegria.
E para muitos é só isto. Para outros, é um bocadinho mais: é o regresso a casa, a larei-ra, a neve, a comida boa da mãe, o mimo do pai. É rever a família distante e os amigos ausentes. É sentir que se pertence a um lar, mesmo vivendo noutro. E que os laços de sangue são para sempre, mas os que a amizade tece também permane-cem no nosso coração.
Sim, não podemos esquecer as prendas. São importantes, claro, porque nos ajudam a dizer o quanto gostamos de cada um que as rece-
be. Porque falam por nós e dizem a falta que sentimos de alguém e o quanto gostaría-mos que essa pessoa estives-se mais tempo connosco.
Os embrulhos de Natal não escondem só o seu conteúdo: ocultam igualmente o cari-nho, por vezes silencioso, que nutrimos pelos outros. Por isso, aqui ficam os votos de que esta seja a melhor qua-dra natalícia de sempre e... muitos presentes!
E O NATAL TRAZ… MAIS PRESENTES!
O J
OR
NA
L D
O E
ST
AB
EL
EC
IME
NT
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ILA
MA
R
EDIÇÃO N.º 2
De Setembro a Dezembro de 2008
Novo equipamento apresentado em festa escolar, p. 4
Participação do Vila Mar no Concurso de Presépios, organizado pela Associação de Desenvolvimento Comu-nitário do Funchal
2.ºlugar!
AO LEITOR...
Página 2
que temos dentro de
nós. Uma oportunidade
de mudarmos o modo
menos bom que às vezes
temos de lidar uns com
os outros. Uma oportuni-
dade de crescermos com
o que aprendemos na
escola e no dia-a-dia
com os nossos amigos,
com os nossos educado-
res e professores. Uma
oportunidade de largar
coisas velhas e feias e
transformá-las em coisas
belas e boas.
Que cada um de nós,
no ano de 2009, dê o
seu melhor em cada um
dos dias.
Isso fará toda a dife-
rença!
Boas Festas!
Maria Carlos Ramos
lho estivesse estampado
na escola que frequenta-
mos, nos trabalhos que
realizamos cada dia… e
que nos orgulhássemos
por isso. Gostava que os
dias do ano de 2009 fos-
sem dias em que cada
um descobrisse um pou-
quinho mais de si para
compreender melhor o
que se passa consigo
próprio e o que está à
sua volta. Gostava que
cada um aprendesse a
gostar mais dos outros,
da nossa casa, da nossa
escola… Gostava que
cada um continuasse a
empenhar-se nos estu-
dos e no trabalho que
tem, para poder conquis-
tar etapas novas e cres-
cer como pessoa boa e
como cidadão activo na
sociedade.
Que o ano 2009 seja,
para cada um, um ANO
NOVO, uma OPORTUNI-
DADE.
Uma oportunidade de
mudarmos algumas coi-
sas menos simpáticas
O ANO 2008 ESTÁ A CHE-
GAR AO FIM… e eis que
temos um novo Vilãozi-
nho na forja, a dar-nos
notícia dos acontecimen-
tos importantes no Vila
Mar. Foram tantos!! E
cada um recheado de
coisas bonitas, bem fei-
tas e com muita alegria.
Por isso estamos de
parabéns!
Em vésperas de 2009,
que dizer?
Que os meninos e as
meninas do Vila Mar
estão cada vez mais tra-
balhadores, e isso nota-
se no aproveitamento
escolar; que os meninos
e as meninas do Vila Mar
são muito criativos e
participativos, e isso
nota-se nas actividades
que temos tido, cheias
de beleza e entusiasmo…
Em vésperas de mais
um ano novo, gostava de
desejar a cada um: UMA
VIDA BOA!
Uma Vida cheio de coi-
sas boas, em que o
esforço do nosso traba-
O Vila Mar foi o nosso
lar, onde todos encontrá-
mos uma família de pais
e irmãos que nos educa-
ram e ensinaram a chegar
ao topo de um sonho!
Este Estabelecimento
foi a base e o pilar
essenciais da nossa
c om un i da d e .
Foi o sustento e
o carinho dedi-
cado, cada dia,
pelos nossos
educadores e
todos os funcio-
nários desta
querida Institui-
ção.
A n o s s a
Directora mere-
ce respeito e apreço,
pois aconselhou-nos a
lutar pelo nosso futuro e
a acreditar que o dia de
amanhã será bem
melhor do que o de hoje!
Apoiava-nos em todas
estas pessoas, pois con-
fiávamos nelas, sabendo
que sozinhos não estive-
mos!
Agradecemos a outras
pessoas que, directa ou
indirectamente, ajuda-
ram para que nada fal-
tasse no nosso dia-a-dia.
Nunca esquecemos todos
(meninos e meninas) que
já saíram e lá fora já
conseguiram provar que
são alguém de valor.
Página 3
AO ESTABELECIMENTO VILA MAR...
Juntos queremos cons-
truir um mundo melhor.
Lá fora, o sol irá brilhar
para todos!
Cada qual deve ajudar
o colega ou amigo para
que este não se desvie
do caminho certo a
seguir. As regras existem
e são para cumprir. Às
vezes, não é fácil ser-se
JOVEM e seguir os nos-
sos impulsos, mas sabe-
mos que todos estarão lá
fora para nos ajudar!
Viva
o
Vila Mar!
Lucinda Rocha
Carlos Teixeira
(ex-educadores)
12/11/2008
O ano lectivo
transacto foi mar-
cado pela aquisi-
ção dos novos
equipamentos des-
portivos para os
educandos do
Estabelecimento
Vila Mar.
A apresentação
oficial teve lugar de des-
taque na festa de encer-
ramento dos Cursos e
toda a comunidade do
Vila Mar foi convidada a
partilhar este momento.
A vivacidade do laran-
ja - cor que representa a
Instituição – ecoou por
toda a sala multiusos,
realçando o espírito de
equipa e a vontade de
participar nas diversas
competições que vão
decorrendo ao longo do
ano lectivo, nomeada-
mente no Desporto Esco-
lar. Que todos aprovei-
tem bem essa força posi-
tiva! p
Página 4
PARA RECORDAR...
Cadernetas escolares personalizadas
já chegaram
Como é
s a b i d o ,
todos os
estabeleci-
mentos de
ensino dispo-
nibilizam
a alunos,
encarre-
gados de
educação e professores as
cadernetas escolares, de
modo a facilitar a comuni-
cação entre todos os inter-
venientes no processo
educativo.
No arranque do presen-
te ano lectivo, houve mais
esta novidade: a caderne-
ta personalizada do aluno
do Vila Mar. p
Apresentação oficial do equipamento desportivo do Estabelecimento Vila Mar
Abertura da Festa de Encerramento do ano lectivo 2007/2008.
Página 5
PARA RECORDAR...
Passeio aos Prazeres
— Caminho dos Pés
Descalços — e à praia
da Calheta__24 de Junho de
2008
ENCERRAMENTO
DO
ANO LECTIVO
2007/08
NO PASSADO dia 19 de Setembro, toda a comunidade do Vila Mar foi con-vidada a participar nas actividades de despedida das férias de Verão. Sete foram as equipas participantes: Os Res-mungões (Residência 1); Os Valentes ( Re s i d ên c i a 2 ) ; Os A rm õe s (Residência 4); As Misses (Residência 5); Os Lobos Marinhos; As Borboletas; e As Freiras da Madeira.
As provas foram variadas, desde a natação ao atletismo, da costura à infor-mática, da jardinagem à prova de chá, entre outras. QUEM VENCEU? A boa dis-posição e o convívio! p
Página 6
PARA RECORDAR...
19 DE SETEMBRO FIM DAS FÉRIAS!
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 7
PARA RECORDAR...
Página 8
PARA RECORDAR...
A convidada do 1.º dia
foi a Dra. Isabel Diniz da
Gama, com um «Chora-
-que-logo-bebes e o
muro (in)transponível… ou
o s
desa-
f i o s
d o s
Lares
d e
Infân-
cia e Juventude, Hoje».
A Prof.ª Celeste
Simões marcou o 2.º dia
com o seu «Juro que não
hei-de ser infeliz! Porque
não quero!! ou o papel
do Educador na promo-
ção da
resiliên-
cia».
como no interior, para
que cada um pudesse
sentir a ambiência muito
própria das aventuras
fantásticas vividas pelo
jovem João.
Cada dia de jornada
começou com a leitura,
pelo professor Paulo Tavares e a professora
Rosário Antunes, de
excertos do referido
livro, dando-se assim o
mote para as actividades
que haveriam de decor-
rer em seguida. A acom-
panhar a leitura esteve
também o professor Mar-
co Fagundes, que a foi
ilustrando a seu gosto
num painel concebido
para o efeito.
Prof.ª Celeste Simões
As II Jornadas Peda-gógicas do Estabeleci-
mento Vila Mar ocorre-
ram nos dias 20, 21 e 22
de Outubro.
Tendo por base As
Aventuras de João Sem
Medo, obra emblemática
de José Gomes Ferreira,
os trabalhos desenvolve-
ram-se à volta do con-
ceito da RESILIÊNCIA e da
sua importância na vida
de crianças e jovens
como aqueles que resi-
dem no Estabelecimento Vila Mar.
A sala que acolheu os
participantes vestiu-se a
rigor, quer no exterior,
Dra. Isabel Gama
II JORNADAS PEDAGÓGICAS
DO VILA MAR
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 9
PARA RECORDAR...
Assuntos Sociais, Fran-
cisco Jardim Ramos, e a
Exma. Sra. Presidente do
Conselho
Directivo
do Cen-
tro de
S e g u -
r a n ç a
Social da
Madeira,
Bernar-
dete Vieira, também se
associaram a este even-
to, na sessão solene de
abertura das Jornadas
(momento em que foi
lançada oficialmente a
AGENDA DO VILA MAR) e no
encerramento das mes-
mas, respectivamente. p
almoço, ou num outro
tempo l ivre, num
momento consagrado à
expressão plástica e à
expressão dos sentidos,
uma parede branca foi
deixada à disposição de
quem quis filosofar acer-
ca dos seus medos ou dos medos dos outros.
Ainda neste contexto,
no último dia, a equipa
que organizou as Jorna-
das desafiou os partici-
pantes a escreverem
numa pedra o seu maior
medo e, num acto sim-
bólico, a deitá-lo para o
mar, como que para
banir das nossas vidas
os receios que, por
vezes, nos res-
tringem e não
nos deixam evo-luir.
Sua Exa. o
S e c r e t á r i o
Regional dos
No últi-mo dia,
foi a vez
do Dr.
V a s c o
Oliveira,
com «A
Floresta Branca e Eu…
ou, desproteger para
proteger, estimular para
crescer».
As Jornadas foram
estruturados de forma a
que, de manhã, cada
convidado expusesse o
tema a que se propôs e,
na parte da tarde, a pla-
teia era guiada pelo pre-
lector de modo a reflectir
e a debater questões que
haviam sido previamente
lançadas. À hora do
II JORNADAS PEDAGÓGICAS
DO VILA MAR
Dr. Vasco Oliveira
Página 10
O 28.º aniversário do Esta-belecimento Vila Mar foi feste-jado no 21 de Outubro. A comemoração decorreu duran-te o jantar, que foi bem ani-mado. Aqui fica a prova.
O 28.º ANIVERSÁRIO DO ESTABELECIMENTO VILA MAR
PARA RECORDAR...
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 11
PARA RECORDAR...
O dia de S. MARTINHO
foi assinalado pela escola
do Estabelecimento Vila
Mar com uma saída dife-
rente: uma visita ao Par-
que Desportivo de Água
de Pena.
A manhã foi passada
entre passeios, jogos de
ténis e de futebol e as
típicas castanhas não
faltaram ao lanche.
O convívio soube bem a
todos os participantes. p
No mesmo dia, ao final
da tarde, teve lugar uma
REUNIÃO com pais, encarregados de educa-
ção, professores e outros
profissionais, no
sentido de apro-
ximar a escola às
famílias dos alu-
nos que frequen-
tam os Cursos (o
Curso do Ensino
Recorrente Alternativo /
Oficinal e o Curso de
Educação e Formação).
A reunião contou com
a presença da Directora
da Instituição, Dra. Maria
Carlos Ramos; do Coor-
denador Pedagógico, pro-
fessor António Banganho;
dos respectivos Directo-
res de Turma, professora
Helena Castanha (CEF 2)
e professor Bruno Sousa
(CERA/O); do respon-
sável pelo projecto Sala de Aula ao Ar
Livre e pelo Desporto
Escolar, professor
Ricardo Alves; do res-
ponsável pela Oficina
de Aprendizagem, pro-
fessor Luís Rocha; da
assistente social, Dra.
Lígia Silva; da respon-
sável pelo projecto
Eco-Escolas, Dra. Olga
Lucas; e de um convida-
do especial, o Dr. Arman-do Correia, psicólogo que
reflectiu sobre temas
como os Afectos, a
Assertividade e a
Relação Pais /
Filhos.
Na sua interven-
ção, o Dr. Arman-
do apelou para
que os pais / encarrega-
dos de educação não
descurem o futuro dos
filhos, devendo interes-
sar-se pelo seu percurso
escolar e social. A tónica
das suas palavras recaiu
na necessidade de incutir
valores nos jovens e de
como é muito importante
que sintam o apoio e o
envolvimento dos pais
nos seus assuntos. p
Dr. Armando Correia
Página 12
PARA CONHECER MELHOR...
Há quantos anos tra-balha no Estabeleci-mento Vila Mar?
Sou formadora aqui há catorze anos.
Gosta mais de ser for-madora ou de ser cozi-nheira?
Gosto das duas activida-des.
Qual das suas funções é a mais difícil de fazer?
Nada é difícil, tudo se consegue com trabalho e empenho.
Sempre sonhou ser cozinheira?
Nunca sonhei ser cozi-nheira, mas tirei o curso por acaso e passei a gos-tar da cozinha.
Quais são os pratos que prefere confeccio-nar?
Todos, desde que tenha as matérias-primas para os preparar.
Quais são, na sua opi-nião, os pratos mais difíceis de fazer?
Até ao momento, não fiz nenhum difícil, mas alguns pratos chineses devem ser difíceis.
Qual é a sua opinião sobre os pratos regio-nais?
Adoro a cozinha regional pela variedade de pra-tos… Um dos meus pre-feridos é carne de vinho e alhos.
Dos alunos que estão a tirar o Curso qual gosta mais?
Gosto de todos.
Quais são as qualida-des de que gosta mais nos alunos?
Ser pontual e atento, cumprir as regras, ser educado com os profes-sores e funcionários.
Que gosta de fazer nos tempos livres?
Estar com os meus filhos ou rir, ouvir música, dan-çar, fazer comida e hidroginástica. p
BILHETE DE IDENTIDADE...
NOME: Lina Marta da Silva Camacho Santos
IDADE: 39 anos
NATURALIDADE: Madeira
FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Formadora de Cozinha Formadora Lina Marta, com os dois entrevistadores.
A formadora com a aprendiz Carla Quintal.
A formadora com o aspirante a «chef», António Francisco.
O que espera para o futuro?
Não muita coisa, a con-tar com a minha idade.
Sempre foi feliz aqui? Porquê?
Sempre, porque tenho aqui grandes amigos.
Descreva o seu dia-a-dia.
De manhã, rego. De res-to, é conforme o que me pedem na Instituição.
Qual era o seu sonho em pequeno?
Ser uma pessoa cheia de dinheiro!
Qual era o trabalho que desejava ter?
Este que tenho. p
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 13
PARA CONHECER MELHOR...
Qual é a actividade que mais gosta de fazer neste Estabeleci-mento?
Gosto de fazer tudo.
Qual foi o episódio que mais o marcou aqui no Vila Mar?
O miúdo que morreu no mar.
Os entrevistadores do Sr. Correia (da esquerda para a direita): Humberto Fernandes, Filipe Martins e Diogo Fernandes (Curso de Cozinha).
BILHETE DE IDENTIDADE...
NOME: José Alexandre Pinto Correia
IDADE: 57 anos
NATURALIDADE: Madeira
FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: manutenção do Estabelecimento Vila
Filipe: um verdadeiro colega de equipa.
Há quantos anos tra-balha no Vila Mar?
Há 29 anos.
Sempre trabalhou nesta Instituição?
Não, estive 10 anos na obra de vimes.
Qual foi o seu primei-ro trabalho?
Foi na obra de vimes.
Sr. Correia: um dos mais antigos amigos do Estabelecimento Vila Mar.
Diogo: um sério candidato a chefe de cozinha.
BILHETE DE IDENTIDADE...
NOME: Samuel Mendonça
IDADE: 43 anos
NATURALIDADE: Madeira
FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Educador social
EDIÇ ÃO N.º 2
Quais são as suas fun-ções como educador no Vila Mar?
Orientar e educar os jovens no dia-a-dia, transmitindo as boas maneiras de estar na comunidade escolar e social, incentivando os educandos a terem uma postura adequada peran-te colegas e adultos.
Gosta do que faz? Por-quê?
Gosto, porque é muito gratificante ver os bons resultados escolares e sentir a evolução dos jovens como pessoas.
Há quanto tempo tra-balha nesta Instituição?
Trabalho aqui há onze anos.
O que fazia antes de trabalhar aqui?
Comecei no mundo do trabalho desde muito cedo, mais precisamente aos vinte e um anos,
como caixeiro de balcão, na empresa H.B.C, onde estive dois anos. Depois, trabalhei durante seis anos como distribuidor de material eléctrico, fazen-do também tarefas admi-nistrativas na empresa João Jorge Figueira. Des-de os dezoito anos, depois ter concluído o curso de treinadores de futebol, treinei os jovens infantis do Choupana Futebol Clube e do Nacional. Durante dois anos, leccionei a discipli-na de Educação Física na Escola Gonçalves Zarco e na Escola Secundária de Machico. Posteriormente, vim trabalhar como edu-cador nesta Instituição.
Já foi agredido por algum aluno?
Não, mas já houve ten-tativas.
O que acha da turma do CEF 2?
É uma turma muito comunicativa.
O que gosta de fazer nos seus tempos livres?
Gosto de praticar des-porto, ouvir música e ver televisão.
Que desporto gosta de praticar? Porquê?
Gosto de praticar futebol, porque foi o desporto que comecei a praticar aos oito anos. Também não abdico da natação, do ténis e das caminha-das depois das refeições.
Alguma vez pensou em mudar de profissão?
O meu grande desejo era ser profissional do des-porto, trabalhando com jovens ou adultos na área do futebol. p
Página 14
PARA CONHECER MELHOR...
Os entrevistadores: Pedro Gomes, Bruno Fernandes e Manuel Carvalho (todos do Curso de Marcenaria).
PARA CONHECER MELHOR...
Há quanto tempo tra-balha nesta Institui-ção?
Trabalho aqui há um ano.
O que fazia antes de vir para cá?
Estudava e trabalhava: estudava biologia na Uni-versidade da Madeira e trabalhava na Segurança Social.
Do que é que mais gosta no Vila Mar?
De contacto com os edu-candos.
O que gostava de melhorar na Institui-ção?
Se tivesse muito dinhei-ro, daria uma escola nova. Se pudesse fazer magia, incentivava o gosto pelo estudo, espe-cialmente pela biologia e pelas relações humanas.
relações humanas.
Que acha desta entre-vista?
Está bem elaborada e acho positiva a iniciativa de entrevistarem pes-soas de realidades dife-rentes, embora alguns dos entrevistadores se tenham manifestado muito pouco (Venâncio).
Uma última curiosida-de: qual e o seu filme preferido?
Exorcismo. p
Página 15
Como é que interpreta o Vila Mar?
É uma sensação óptima, conseguir conciliar a bio-logia e a parte humana.
Que acha dos alunos?
São simpáticos, mas também preguiçosos.
O que pensa da sua profissão?
Gosto, porque defendo e porque acredito na biolo-gia. Mostra o mundo de forma diferente, mostra aquilo que não con-seguimos ver a olho nu.
Se pudesse ter outra profissão, qual era a que gostaria de ter?
Também gostaria de estar ligada à área da saúde, porque relaciona as ciências e as
BILHETE DE IDENTIDADE...
NOME: Olga Maria Ferreira Lucas
IDADE: 30 anos
NATURALIDADE: Madeira
FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Bióloga / Coordenadora do Projecto Eco-Escolas Dra. Olga Lucas, bióloga no Vila
Mar.
Os entrevistadores: Venâncio Teixeira, Carlos Pimenta e Henrique Sousa (do curso de Cozinha), com a entrevistada.
NO SENTIDO de apro-
veitar as potencialidades
do edifício-mãe do Esta-
belecimento Vila Mar e
da área circundante, o
docente Ricardo Alves
apresentou dois projec-
tos que permitem enri-
quecer um par de espaços e cuja execução foi incluída
no Plano Anual de Activi-
dades da escola do E.V.M..
Um deles, o exterior, é
uma extensão de terra,
em frente à cozinha, que
vai deixar de servir para
nada (ou melhor, vai dei-
xar de servir para ser
limpa aquando das inter-
venções de limpeza e
jardinagem) e passa a
ter uma funcionalidade
válida, criativa e estética.
Depois de devidamen-
te preparado, o terreno
acolherá um pequeno
jardim com uma cerca, mesas, bancos, caixotes
do lixo e um barbecue.
Se houver possibilidades
financeiras, haverá uma
parte coberta, iluminação
e água potável.
Assim, com o remexer
da terra, morre um lugar
inútil e nasce, qual
Fénix1 renascida das cin-
zas, uma zona lúdico-
pedagógica, que já foi
baptizada: SALA DE AULA
AO AR LIVRE.
Outra mais-valia desta
renovação é que toda ela
será levada a cabo pelos
alunos que frequentam a
escola do Vila Mar,
acompanhados pelos
seus professores. Mes-
mo o mobiliário de
madeira a ser instalado
sairá das mãos dos alu-
nos, nomeadamente dos
do curso de Marcenaria.
Salienta-se, porém,
que o mesmo espaço se
destina a toda a comuni-
dade do Estabelecimento
PARA MELHORAR...
Página 16
MÃOS À OBRA!
1 A FÉNIX é um pássaro da mitologia grega e egípcia que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é a sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.
mento e os progressos já
são bem visíveis. Aqui fica o cheirinho do antes
e de como se encontram
presentemente. NOTA: a
sala de convívio já se
encontra terminada.
Parabéns a todos que
nela trabalharam! p
o efeito) e ainda do jogo
de dardos electrónico. O acesso a esse recin-
to será limitado, pelo que
os seus utilizadores têm
de cumprir determinados
requisitos (bom compor-
tamento, boas notas,
etc.), de modo a ganha-
rem créditos, que lhes
permitirão frequentar a
sala.
Ambas as ideias estão
em pleno desenvolvi-
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 17
PARA RECORDAR...
Vila Mar, cabendo a res-
ponsabilidade de super-
visão do espaço, nos
períodos não escolares, aos alunos internos.
O OUTRO PROJECTO tem
como alvo a conversão
de uma sala num espaço
de lazer e de convívio,
onde os educandos
poderão passar os seus
tempos livres, usufruindo
de bilhar e matraquilhos
(ambos restaurados para
MÃOS À OBRA!
PARA APRENDER...
Reciclar é uma coisa muito impor-tante para o ambiente e melhora a vida de muitos animais e também a vida de todos. Por isso, devemos fazer todos os possíveis para ajudar o nosso lar, quer dizer, o nosso mundo muito especial.
Reciclar é reaproveitar os materiais que já foram utilizados, de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Segue-se um quadro com o tempo que alguns objectos do quotidiano demoram a decompor-se na natureza.
R E C I C L A G E M
Página 18
DECOMPOSIÇÃO DESCUIDADA
Actividade desenvolvida pelos alunos de 1.º ciclo, no âmbito do Projecto Eco-Escolas.
Página 19
CLASSIFICADOS
Os outros dizem que
sou realmente bom na
cozinha.
Tenho experiência
profissional em cozinha.
Sou pontual e estou
disposto a trabalhar as
horas que a empresa
desejar.
HUMBERTO
Dizem que sou bom a
terminar tarefas.
Frequento o curso de
Cozinha, para ter
equivalência ao 9.º ano.
No trabalho, sou
empenhado e assíduo.
ANTÓNIO
Gosto de mim porque
sou alegre e porque
gosto de mim mesmo.
Estou no Vila Mar a tirar
um curso de Cozinha e
já tenho experiência em
Marcenaria.
DIOGO
Sou espectacular a
ajudar o meu pai.
Estou no curso de
cozinha a tirar o 9.º
ano.
Sou pontual e assíduo.
J. AMÍLCAR
Sou espectacular para
os meus amigos.
BRUNO
Sou espectacular em
tudo.
Estou no 2.º ano do
curso de Marcenaria.
Tenho experiência
profissional no ramo.
Sou empenhado,
assíduo e pontual.
FILIPE
Eu gosto de mim. Tenho grandes
conhecimentos na área
de informática.
J. CARLOS
Sou marceneiro de 2.º
grau, com experiência.
Tenho um curso na
área.
Sou empenhado,
assíduo e pontual.
PEDRO
Frequento o curso de
Marcenaria, sem
experiência profissional.
Procuro local para
trabalhar, sou pontual,
empenhado e tenho
gosto de aprender.
MANUEL
Faço um bom trabalho
na confecção de Bolo do
Caco.
Tenho experiência no
ramo da cozinha.
Sou sério, pontual e
disposto a cumprir um
horário flexível.
LUÍS
Eu gosto de mim
porque gosto de jogar
matrecos.
Sou o Venâncio, estou
no Vila Mar a tirar um
curso, pois quero ser
alguém na vida.
VENÂNCIO
Sou realmente bom na
pesca.
Tenho vários cursos de
Cozinha e experiência
profissional.
Estou disposto a
trabalhar e a entrar
numa empresa
dinâmica.
HENRIQUE Actividade lúdico-pedagógica desenvolvida nas aulas de Cidadania e Mundo Actual, no âmbito da Empregabilidade.
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 20
1) No known species of reindeer can fly. BUT there are 300,000 spec i es o f l i v i ng organisms yet to be classified, and while most of these are insects and germs, this does not COMPLETELY rule out flying reindeer that only Santa has ever seen.
2) There are 2 billion children (persons under 18) in the world. BUT since Santa doesn't (appear) to handle the Muslim, Hindu, Jewish and Buddhist children, that reduces the workload to 15% of the total - 378 million according to Population Reference Bureau. At an average (census) rate of 3 .5 ch i l d ren pe r household, that's 91.8 million homes. One presumes there's at least one good child in each.
3) Santa has 31 hours of Christmas to work with, thanks to the different time zones and the rotation of the earth, assuming he travels east to west (which seems logical). This works out to 822.6 visits per second. This is to say
that for each Christian household with good children, Santa has 1/1000th of a second to park, hop out of the sleigh, jump down the ch imney , f i l l the stockings, distribute the remaining presents under the tree, eat whatever snacks have been left, get back up the chimney, get back into the sleigh and move on to the next house. Assuming that each of these 91.8 million stops are evenly distributed around the earth (which, of course, we know to be false but for the p u r p o s e s o f o u r calculations we will accept), we are now talking about .78 miles per household, a total trip of 75-1/2 million miles, not counting stops to do what most of us must do at least once every 31 hours, plus feeding and etc. This means that Santa's sleigh is moving at 650 miles per second, 3,000 times the speed of sound. For purposes of comparison, the fastest man- made vehicle on earth, the Ulysses space
probe, moves at a poky 27.4 miles per second - a conventional reindeer can run, tops, 15 miles per hour.
4 ) 353 ,000 t on s traveling at 650 miles per second creates enormous air resistance - this will heat the reindeer up in the same fashion as spacecrafts re-entering the earth's atmosphere. The lead pair of reindeer will a b s o r b 1 4 . 3 QUINTILLION joules of energy. Per second. Each. In short, they will burst into flame almost i n s t a n t a n e o u s l y , exposing the reindeer behind them, and create deafening sonic booms in their wake. The entire reindeer team will be vaporized within 4.26 thousandths of a second. Santa, meanwhile, will b e s u b j e c t e d t o c en t r i f ug a l f o r ce s 17,500.06 times greater than gravity. A 250-pound Santa (which seems ludicrously slim) would be pinned to the back of his sleigh by 4,315,015 pounds of force.
PARA TREINAR ...ENGLISH IS THERE A SANTA CLAUS?
ORIGEM
Termo simplificado de «caixa de rufo» ou «caixa de guerra» — era a designação de tambor, que foi trazido para a Europa pelos Árabes. A caixa é o corpo oco do tambor: a caixa de res-sonância. Como os exer-cícios militares eram
acompanhados pelo som de tambores, dizia-se que «os soldados marcha-vam a toque de caixa».
É por isso que hoje se diz que alguém anda «a toque de caixa» quan-do tem de fazer qualquer coisa depressa, talvez a mando de alguém ou até à força.
Por outro lado, na Ida-de Média, era costume escorraçar os indesejá-veis (ébrios, indolentes, arruaceiros ou ladrões) ao som de tambores — ou seja, «a toque de caixa» — para fora das localidades, expulsando-
os da comunidade. «A toque de caixa» dizia-se, portanto, da situação de alguém que era obrigado a desapare-cer, a fugir, de forma rápida e violenta. p
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20446
O uso do LEQUE, ou melhor, de alguma coisa que produzisse deslocamento de
ar, começou no Oriente e chegou até à Grécia
por volta do século V a.C..
O objecto era feito de folhas grandes de árvores,
como a palmeira. Os romanos usavam vários tipos de abano, entre eles o muscarium, que era
feito de penas da cauda do pavão e, como o
nome denuncia, servia para enxotar as moscas.
Foi no século XVI que navegadores portugueses
trouxeram um tipo de abano menor, com vare-
tas, oriundo das Ilhas Léquias, situadas ao sul
do Japão. A novidade recebeu o nome de "abano
léquio", posteriormente abreviado para léquio e
depois simplesmente leque. p
CURIOSIDADE … origem da palavra LEQUE
Página 21
PARA SABER...
O que significa a expressão ANDAR A TOQUE DE CAIXA
Dizer a alguém que «ANDA A TOQUE DE CAIXA» significa que faz tudo à pressa, com tempo limi-tado e, eventualmente, a mando de alguém, sem vontade própria.
Página 22
PARA ESCREVER...
O João deixou-se rir.
Afinal de contas não se
lembrava de alguma vez
ter visto a Carolina com
os seus longos cabelos
louros tão desgrenhados
como naquele momento.
- Ai ainda te pões a rir!
E estas unhas?!... Bolas, estive ontem no salão a
arranjá-las!! Que raiva!!
- Vá, deixa-te de lérias!
O que é que achas da
paisagem?
- Eu quero lá saber da
paisagem!! Estou mais
arrependida!
- Pois eu te digo,
minha deusa, que não. A
paisagem é estonteante:
esses teus cabelos louros
decorados com folhas e
ervas; essas tuas unhas
compridas e negras de
sujo; essas tuas calças
rasgadas na coxa fazem-
me ir ao inferno, voltar e
pensar que o diabo é um
anjo ao pé de ti!! – gra-
cejava o Tomás, o brin-
calhão do grupo, acaba-
do de chegar.
Logo a seguir chegava o Xavier, sempre com o
dedo no gatilho pronto
para o disparo, ou não
fosse ele um amante da
fotografia.
- Desculpem lá, mas já
sabem como é… a
máquina comanda-me e
eu não tenho outra hipó-
tese: tenho que clicar.
Mas isto é verdadeira-
mente fabuloso!!
Os quatro companhei-ros estavam novamente
juntos, no sítio que o
mapa determinava como
ponto de chegada. Era
um local espectacular,
mas isso agora não inte-
ressa.
O que vos proponho,
caros leitores, é que con-
tem as aventuras que o
João, a Carolina, o
Tomás e o Xavier vive-
ram até chegarem àque-
le sítio extraordinário.
Pode ser?! Então…
mãos à obra¹.
Descubram que
ESCREVER É FIXE! p
Prof. Paulo Tavares
__________________
¹ O melhor texto será publicado no próximo número. Os trabalhos deverão ser entregues à Professora Rosário, pes-soalmente ou para [email protected].
A história que começa pelo fim
- Lindo! Nunca pensei
que este sítio fosse tão
espectacular! Isto é mes-mo liiiinnnndoooo!!!!
O João estava radiante
por ter conseguido che-
gar ao local assinalado
pelo mapa. Para além
disso, era o primeiro dos
quatro a terminar esta
aventura e isso deixava-
o extremamente feliz.
- E eu que, na escola,
nem sequer percebia
nada da matéria de geo-
grafia. Sabia lá o que
eram os pontos car-
deais!... A bússola não
passava de um objecto
estilo relógio! Fogo…
como é que uma coisa
destas, só um ponteiro e
sem números, nos pode
levar a qualquer sítio!
Perdia-se o João nes-
tes pensamentos quan-
do, de repente… - Caramba!! Não aguen-
to mais isto! É só mato e
mais mato e, no fim,
temos que atravessar
aquele monte de
calhaus. Olha para isto,
João!
connosco… porquê? O rapaz explicou-lhe que
era por causa das roupas que eles tinham vestido, mas o rei não percebeu, por-que estavam a usar os fatos que o rapaz tinha levado do seu país.
– Mas meu rei, aqui não se usa sempre a mesma colecção e, como eu já não vinha cá há muitos anos, não sabia qual era a moda.
O rei, já farto daquelas roupas loucas, decidiu nunca mais as usar, e começou a usar os seus trajes de anti-gamente.
O rei esclareceu: – É sempre bom sermos
aquilo que somos e não imi-tar os outros só pela bele-za”. p
p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p Era uma vez um rapaz
chamado Miguel. No dia do seu 18.º aniversário, toda a família já tinha os presentes menos o pai, era ocupado e trabalhador, mas por vezes também esquecido. Então, o senhor resolveu parar uma loja, logo pela manhã, para ver o que encontrava de especial que agradasse ao seu filho.
Chegando a um certo lugar, viu uma loja estranha que dizia «LOJA DE MAGIA». Entrou e começou a procu-rar, até que viu uma coisa bastante interessante: era um fato misterioso e o ven-dedor disse-lhe que ainda ninguém o tinha usado e que
não tinha preço, mas vendo que era para um boa causa, acabou por dar-lhe o fato.
Quando anoiteceu, o pai saiu do trabalho mais cedo e chegou a casa antes da fes-ta. Todos fizeram a festa contentes, entregaram os presentes e o pai ficou para último. O Miguel, todo con-tente, abriu o presente e viu que era um fato, só que ficou um pouco desespera-do.
Mais para a noite, o pai disse-lhe que aquela roupa era misteriosa, mas Miguel não acreditava nisso…
No entanto, logo de manhã, para agradar a seu pai, o rapaz vestiu o fato e foi dar uma volta e começou a pensar: «será que o pai tem razão e o fato tem poderes?».
Quando ia tirar o telemó-vel do bolso, viu vários botões e, curioso, tocou num e passados cinco segundos ficou transparente. Ele assustou-se, mas tocou nou-tro botão e ficou mais veloz, depois noutro e ficou elásti-co. «Será que ia ficar eter-namente com aquelas trans-formações?», pensou.
Passaram dois meses e Miguel já não podia estar sem o fato, já sabia até mais coisas sobre ele do que o vendedor, conseguindo altas manobra e combinar as transformações. Foi quando pensou em entrar em vários concursos e competições, mas depois aborreceu-se de fazer sempre as mesmas coisas e resolveu trabalhar para a polícia, porque assim podia combater criminosos…
E assim foi a vida de Miguel. p
Página 23
PARA LER...
A história que já
chegou ao fim
Aproveitando a história
«O rei vai nu», os alunos da turma do CEF 2 foram convi-dados a dar outro fim ao conto ou a inventar uma his-tória a partir daquela. Aqui fica a proposta do Filipe Mar-tins e do Humberto Fernan-des.
O rei quis um fato espe-
cial para saber quem era inteligente e quem era tolo. Certa vez, um rapaz, que tinha vindo de outro país, chegou à cidade do rei vai-doso e todos olhavam para ele de uma maneira esquisi-ta. Estava o rapaz andar pela cidade quando, de repente, encontrou o rei de frente. Este ficou pasmado com as roupas que o rapaz vestia e perguntou-lhe onde é que ele as tinha ido bus-car. O rapaz respondeu-lhe:
– Esta é uma roupa nor-mal no país que vivo.
O rei pediu então ao rapaz que lhe oferecesse um fato daqueles e quando o vestia, toda a gente olhava para ele, o que fez com que o rei lhe pedisse mais vesti-mentas.
Após passarem muitos anos sem ir ao seu país, o rapaz convidou o rei a acom-panhá-lo numa viagem até lá.
Quando chegaram, as pessoas olhavam para eles com uma cara de gozo. O rei apercebeu-se e perguntou ao rapaz:
– Estão todos a gozar
O VILA MAR NO
DESPORTO ESCOLAR
2008_2009
O Estabelecimento Vila
Mar participa, este ano
lectivo, no Desporto
Escolar, na modalidade
de Futsal.
A 1.ª concentração
decorreu no dia 29 de
Novembro, na Escola
Horácio Bento Gouveia.
A equipa do Vila Mar
defrontou-se com duas escolas: a Francisco
Franco e a Camacha.
Com a primeira per-
deu, por uma bola a
zero, resultado de um
auto-golo do Marquinho.
Segundo o jogador Hen-
rique, o Vila Mar perdeu
«injustamente por causa
da bola, pois a sua capa
prendia-se no terreno do
jogo».
Página 24
PARA RECORDAR... DESPORTO ESCOLAR
A S ESTRELAS
Página 25
PARA PRATICAR... DESPORTO
Melhor sorte encontra-
ram no confronto com a
Escola da Camacha, no
mesmo dia, que perdeu
por 11-3. «A bola demo-
rava tanto tempo a chegar
à nossa baliza, que o
guarda-redes viu um car-
tão amarelo por se ter sentado no chão, à espera
da bola», comentaram os
jogadores, sem esconder
uma pontinha de orgulho.
Os melhores atletas em
campo, afirmam todos
eles, foram o Filipe, o
Venâncio, o Henrique, o
António Petito, o Juan e o
José.
A próxima concentração
está agendada para Janei-
ro de 2009, onde se espe-
ra que vença o espírito de
equipa e a camaradagem.
Boa sorte aos participan-
tes e ao treinador, profes-
sor Ricardo Alves. p
CAMPEONATO DE
FUTSAL DO
ESTABELECIMENTO VILA MAR
O Torneio de Futsal do
Vila Mar da época 08/09
vai decorrer, à semelhan-
ça do ano passado, com
a participação de quatro
equipas:
“SK8” (CEF 2);
“Scorpion” (CERA/O);
“Managers” (Professores);
“Rangers” (Reserva).
O primeiro jogo, ainda
sem data marcada, reali-
za-se entre os “SK8” e os
“Rangers” e o segundo
disputa-se entre as res-
tantes equipas. Ei-las:
PLANTEL SK8
- António Francisco - Diogo Fernandes
- Carlos Pimenta
- Filipe Paixão
- Henrique Sousa
- Humberto Fernandes
- Luís Teixeira
- Pedro Gomes
- Venâncio Teixeira
PLANTEL SCORPION
- Alcindo Andrade
- Alisson da Silva
- Bruno Fernandes
- Duarte Pestana
- Julieta Freitas
- Leandro Gomes
- Marco Rodrigues
PLANTEL MANAGERS
- António Banganho
- Bruno Sousa
- Ivo Soares
- Luís Rocha
- Michael Silva
- Ricardo Alves
- Samuel Mendonça
PLANTEL RANGERS
- Carlos Santos
- Filipe Viveiros
- Luís Ferro
- Marco Camacho
- Miguel Freitas
- Nélio Caires
- Nelson Santos
- Paulo Oliveira
- Pedro Costa
- Pedro Sepúlveda
- Ricardo Cabral
- Ricardo Gouveia
- Ricardo Rodrigues. p
Hoje, sinto-me…
No meio desta sopa de
letras, estão escondidos 16
sentimentos. Será que és
capaz de encontrá-los? Então
e ligar cada sentimento a
uma expressão do rosto,
será fácil?
Página 26
PARA ME CONHECER MELHOR...
H Q W E R T B C S S A D M B N V C X Z
U A S D F G H J G A C A Z A N G A D O
M A C O N F U S O H G S D R J U S C Z
I S D G H J K L A N M F J A L L S N D
L G E S V U G M M P K K K L Q W U I Q
H H T G K J B B A K A X V H T E S J W
A G R N U K K K D K B I M A Y I T M E
D H I H G R S D O F D U X D O O A N R
O J S J H B O V B N M U U O H J D B H
A K T K F E L I Z G G S B N N O O C H
D N E M K N O A G H J U D Z M A I S N
G V I B L S D S F F H R A A M O D W V
G C K V O I Y K R T Y P H D F G H O D
H X H I Ç U F N O I U R J V B Y Y W F
J Z S S O Y C O M M M E D O N B K S H
K N D A N T S F E P O S K B M G M Ó J
A Z S F L E N V E R G O N H A D O A M
APAIXONADO
FELIZ
TRISTE
ZANGADO
SURPRESO
CONFUSO
BARALHADO
COM MEDO
ANSIOSO
ENVERGONHADO
SEGURO
AMADO
ASSUSTADO
HUMILHADO
EM PAZ
SÓ
Esta página e a seguinte foram
cedidas pela secção de Psicologia do Estabelecimento
Vila Mar.
5
EDIÇ ÃO N.º 2 Página 27
PARA PREPARAR O NATAL...
O que eu vou oferecer este Natal… O Natal é a época por excelência de dizermos às pessoas de quem gostamos que
elas importantes para nós. E existem muitas formas de fazê-lo. Completa a lista que se segue com os nomes das pessoas que são para ti especiais e com uma ou mais setas selecciona as prendas que lhes vais oferecer.
5
Lista de pessoas importantes para mim
Lista de prendas possíveis
O meu melhor amigo Um peluche até 5€
O meu treinador Dou um beijinho com carinho
O meu professor preferido Um postal escrito por mim
O meu irmão _____________ Uma flor apanhada do jardim
O meu educador preferido Um telefonema
_________________________ Uma mensagem do telemóvel
_________________________ Digo-lhe “Gosto de ti”
_________________________ Um abraço apertadinho
_________________________ Invento uma actividade gira para
fazermos os dois
_________________________ Um chocolate até 1€
_________________________ Ajudo a fazer a árvore de Natal e/ou o presépio
_________________________ Proponho fazermos um passeio jun-tos
_________________________ Um colar até 2€
_________________________ __________________________
BOLO DO CACO
A massa para o bolo
do caco é uma massa de
pão de trigo vulgar, feita
com farinha de trigo, fer-
mento de padeiro (feito
em casa ou industrial),
água e sal.
Fazendo o fermento
em casa, este obtém-se
misturando um pouco de
farinha com água morna
nas quantidades neces-
sárias para resultar uma
massa mole.
Esta massa é deixada
durante um, dois ou três
dias a fermentar; depois
utiliza-se juntando à fari-nha. A proporção depen-
de do tempo que tem de
fermentação.
Usando o chamado
fermento de padeiro
industrial, este é utiliza-
do na proporção de 30 a
50 grs por cada quilo de
farinha de trigo.
Feita e fermentada a
massa de pão (que até
se pode comprar na
padaria), divide-se em
bolas que se achatam de
modo a formar uma
bolacha com a espessura
de 3 cm e um palmo de
diâmetro.
Tem-se uma pedra
muito quente, sobre a
qual se coloca a bolacha.
Deixa-se cozer e ganhar
uma crosta fina, mas
ligeiramente queimada.
Vira-se e deixa-se
cozer igualmente do
outro lado.
Pega-se agora na bola-cha na vertical e roda-se
de modo a alourar tam-
bém os bordos.
O bolo do caco acom-
panha a refeição ou pode
comer-se quente, sim-
plesmente com mantei-
ga. É indispensável para
acompanhar a espetada
nas romarias.
É condição para a boa cozedura do bolo do caco
que a pedra esteja escal-
dante, sendo aquecida
por meio de qualquer
combustível, podendo
até ser usado para o efeito
um vulgar fogão a gás.
Diz-se que antigamen-
te era de basalto a pedra
onde se cozia o bolo do
caco. Hoje vendem-se na
Madeira, nas casas de
artigos de construção,
placas de cimento que se
substituem as referidas
pedras de basalto.
in: Cozinha Tradicional Portu-guesa, Editorial Verbo.
R e t i r a d o d e www.gas t ronomias .com/receitas/rec0616.htm p
Página 28
PARA SABOREAR...
EDIÇ ÃO N.º 2
em raio, os palitos de
champanhe, previamente
mergulhados no café.
Cubra com o restante
creme e disponha nova
camada de palitos,
desencontrados dos pri-
meiros.
Leve ao frigorifico até
ficar firme.
Retire o aro da forma,
coloque num parto de
servir e polvilhe com as
amêndoas laminadas.
Enfeite com bagos de
romã.
SUGESTÃO: esta sobre-
mesa também é óptima
servida como gelado.
Nesse caso, introduza no
congelador e retire-a
trinta minutos antes de
servir. p
DELICIA
DE
NATAL
Ingredientes:
b 2 latas de leite conden-
sado;
b 10 folhas de gelatina;
b 0,5 dl de rum;
b 10 claras;
b 200 g de palitos de
champanhe;
b 2 dl de café;
b amêndoas em falhas;
b bagos de romã.
Preparação:
Ponha as latas de leite
condensado na panela de
pressão, cubra com água
e leve a cozer durante
uma hora.
Depois de ter deixado
escapar a pressão, retire
as latas da panela e dei-
xe arrefecer. Ponha as folhas de
molho em água fria. Abra
as latas de leite conden-
sado para uma tigela
grande e bata com a
varinha mágica até obter
um creme.
Escorra a gelatina e
dissolva-a no rum bem quente.
Junte a gelatina derre-
tida ao leite condensado
e continue a bater.
À parte, bata as claras
em castelo bem firme.
Adicione 1/3 das claras
em castelo ao creme de
leite condensado e bata
com a varinha até ligar
bem.
Depois, envolva suave-
mente as restantes cla-
ras na mistura anterior. Deite metade do prepa-
rado numa forma de
mola, por cima disponha,
Página 29
PARA SABOREAR...
O Susto…
Num voo comercial, o piloto liga o microfone e começa a falar aos passageiros:
- Bom dia, senhores passageiros, neste exac-to momento estamos a 9 mil metros de altura a sobrevoar a cidade de .............OHHHHHHH, MEU DEUS!!!!!
E os passageiros escu-tam um grito pavoroso, seguido de um barulho infernal:
- NÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!SPLECT!!! SPLOFT!!!!!!
Segundos depois, liga o microfone de novo e, rindo-se, desculpa-se:
- Desculpem-me, bati na bandeja e a minha chávena de café caiu em cima de mim. Deviam ver como ficou a parte da frente das minhas cal-ças!!!
E um dos passageiros gritou:
- Grande sacana!! Venha aqui ver como ficou a parte de trás das minhas!!!
P i j a m a d o A m o r
A jovem de 18 anos foi passar o fim-de-semana a casa dos avós.
À noite, a moça vai para o quarto e tira a roupa toda e deita-se. A avó entra no quarto e pergunta assustada:
- O que é isso, minha neta ?
- Isso o quê!? - Aí, sem roupa… - Não vó, estou a usar
o pijama do amor! - Bem fixe! - diz a avó. Chega a outra noite, o
velhinho entra no quarto e vê a mulher nua.
- O que é isso mulher ? - Isso o quê, meu velho? - Aí, deitada sem roupa? E a velha responde: - Não estou sem roupa,
estou a usar o pijama do amor…
E o velho: - Pelo menos podias ter
dado uma passagem com o ferro…
A Viagem
Um sujeito leva a esposa e a sogra para conhecerem Jerusalém.
Chegando lá, a v e l h a n ã o aguenta a emo-ção de conhecer
a Terra Santa, tem um ataque cardíaco e morre. Depois de tomar as pro-vidências necessárias, o casal descobre que a transladação do corpo de volta para Portugal cus-tará 10.000 dólares.
- Amor - diz a esposa - se quiseres, podemos enterrá-la aqui mesmo. Eu não me importo.
- Não! - diz o marido - aqui em Jerusalém, não a enterro de jeito nenhum!
- Mas porquê, amor ? - Houve um homem que
foi enterrado aqui, e pas-sados 3 dias ressuscitou…
Califórnia
Dois indivíduos esbar-raram um com o outro ao voltar uma esquina.
− Oh, perdão! – Ora essa! – Mas espere... Parece-
-me que já vi o senhor não sei onde…
– Também eu. – Seria na Califórnia? – Nunca estive na Cali-
fórnia… – Também eu não. – Ah! Então não
somos nós. Desculpe.
Página 30
PARA RIR...
ANEDOTAS
passatempos
EDIÇ ÃO N.º 2
Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica. Apesar de ser bastante sim-ples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e qua-drado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nenhum tipo de matemática envolvida.
Página 31
PARA QUEBRAR A CABEÇA...
Horizontal 1. Capital da Áustria 2. Capital da Bélgica 4. Capital da Eslovénia 6. Capital do Chipre 10. Capital de Malta 12. Capital de Portugal 14. Capital da Polónia 15. Capital da Alemanha 16. Capital da Hungria 18. Capital da Finlândia 20. Capital da Suécia
21. Capital da Rep. Checa 22. Capital da Eslováquia 23. Capital da Itália 24. Capital da Dinamarca 25. Capital da Bulgária
Vertical 1. Capital da Lituânia 3. Capital do Reino Unido 5. Capital da Roménia 7. Capital da Grécia 8. Capital da Estónia 9. Capital do Luxemburgo 11. Capital da Espanha 13. Capital da Irlanda 17. Capital dos Países Baixos 19. Capital da Letónia 21. Capital da França
O presepio ... ao vivo.
O V I L ÃO ZI N HO
o jornal do
ESTABELECIMENTO VILA MAR
Largo do Lazareto 9050-165 Funchal
Tel.: 291 224 888 Fax: 291 233 259
Correio electrónico: http://escolas.madeira-
edu.pt/evmar/
profarosarioantunes@ hotmail.com
CONCURSO
No próximo dia 13 de
Março decorrerão os
QUINTOS CAMPEONATOS
NACIONAIS DE JOGOS
MATEMÁTICOS, que terão
lugar na Covilhã
(bem perto da
Serra da Estrela!).
Para poderes
representar a tua
e s c o l a n e s t a
competição, tens de
e f e c t u a r u m a
inscrição, junto do
teu professor de
Matemática, de
forma a passares as
eliminatórias, para
que consigas atingir
a grande final.
Procura o boletim de
inscrição e mostra o teu
poder! Boa sorte e boa
viagem!