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Vida e Obra de Eça de Queirós Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores 11ºR - Português

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Page 1: Vida e obra de eça de queirós

Vida e Obra de Eça de Queirós

Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores 11ºR - Português

Page 2: Vida e obra de eça de queirós

Vida• José Maria de Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim, a 25 de Novembro 1845;

• Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de

Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.

• Foi batizado na Igreja Matriz de Vila do Conde;

• Aos 10 anos, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com

dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito;

• Em 1865 começa a representar no teatro académico.

• Em 1866, conclui o curso, formando-se assim em Direito e parte para Évora, onde funda

e dirige o jornal “Distrito de Évora”.

• Colaborou ainda na ”Gazeta de Portugal”, onde publicou muitos dos textos e no final

desse ano formou-se o “Cenáculo”;

Page 3: Vida e obra de eça de queirós

• Em 1872, iniciou também a sua carreira diplomática, ao longo

da qual ocuparia o cargo de cônsul, sucessivamente em

Havana (1872), Newcastle (1874), Bristol (1878) e Paris (1888).

• Foi em Inglaterra que Eça escreveu a parte mais significativa da

sua obra, através da qual se revelou um dos mais notáveis

artistas da língua portuguesa.

• A experiência de vida no estrangeiro permitiu-lhe que

concebesse a maior parte da sua obra romanesca, consagrada

à crítica da vida social portuguesa, de onde se destacam “O

Primo Basílio” (1878), “O Crime do Padre Amaro” (2.ª edição em

livro, 1880), “A Relíquia” (1887) e “Os Maias” (1888), este último

considerado a sua obra-prima.

Page 4: Vida e obra de eça de queirós

• Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do Conde

de Resende, com quem teve 4 filhos: Alberto, António, José Maria e Maria.

• Morreu em 16 de Agosto de 1900, perto de Paris, com 54 anos;

• Teve funeral de Estado, estando sepultado em Santa Cruz do Douro;

• Parte da restante obra (“Os Maias”) foi publicada já depois da sua morte, cuja

comemoração do seu centenário teve lugar no ano 2000.

Page 5: Vida e obra de eça de queirós

Obras

• Na obra deste vulto máximo da literatura portuguesa, criador do romance moderno,

distinguem-se usualmente três fases estéticas: a primeira, de influência Romântica, a

segunda de afirmação do Realismo e a terceira, de superação do Realismo-

Naturalismo.

• As suas obras foram traduzidas em cerca de 20 línguas;

Page 6: Vida e obra de eça de queirós

• 1875 - O Crime do Padre Amaro

• 1877/78 - A Tragédia da Rua das Flores

• 1878 - O Primo Basílio

• 1880 - O Mandarim

• 1885 - As Minas de Salomão

• 1887 - A Relíquia

• 1888 - Os Maias

• 1890/91 - Uma Campanha Alegre

• 1893 - O Tesouro

• 1894 - A Aia

• 1897 - Adão e Eva no paraíso • 1900 - Correspondência de Fradique

Mendes • 1900 - A Ilustre Casa de Ramires

• 1901 - A Cidade e as Serras • 1902 - Contos• 1903 - Prosas Bárbaras • 1905 - Cartas de Inglaterra • 1905 - Ecos de Paris• 1907 - Cartas familiares e bilhetes de

Paris • 1909 - Notas contemporâneas • 1912 - Últimas páginas • 1925 - A Capital • 1925 - O Conde de Abranhos • 1925 - Alves & Companhia • 1925 - Correspondência • 1926 - O Egipto • 1929 - Cartas inéditas de Fradique

Mendes • 1949 - Eça de Queirós entre os seus -

Cartas íntimas

Page 7: Vida e obra de eça de queirós

• Nos últimos anos, escreveu para a imprensa periódica, fundando e dirigindo a Revista de

Portugal;

• O seu último livro foi ”A Ilustre Casa de Ramires”, sobre um fidalgo do século XIX com

problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem;