vianna jr
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Quem não conhece ascanções "Oceano", "Sina" e"Flor-de-Lis", do Djavan? É essesucesso que o cantor e composi-tor comemora em 2011, aocompletar 35 anos de carreira e62 de idade.
A sua história com a músi-ca já estava traçada desde crian-ça, quando aprendeu a tocarviolão sozinho por meio de re-vistas. Com 18 anos tocava embailes da cidade com o conjun-to "Luz, Som, Dimensão".
Aos 23 anos se mudou pa-ra o Rio de Janeiro para tentarcarreira como cantor e composi-tor. A sua vitória veio por meiode uma de suas músicas, a "Fa-to Consumado", que tirou o 2ºlugar no Festival Abertura, reali-zado pela TV Globo, em 1975.Nessa época lançou o seu pri-meiro disco, "A Voz, o Violão,a música de Djavan". Depoisdisso, foram outros 17 discosao longo da sua história.
Em 2004, Djavan come-morou a sua independênciaem relação às gravadoras, aoinaugurar a Luanda Records,que lançou os discos "Vaida-de", em 2004, e "Matizes", em2007. É o surgimento do em-presário Djavan Caetano Via-
na. O seu último trabalho é oálbum "Ária", lançado no anopassado, o primeiro que emque ele apenas interpreta can-ções de outros compositores,como Gilberto Gil, Edu Lobo,Chico Buarque, Silas de Olivei-ra e Mano Décio. EZ
Araçatuba
Emmanuela Zambon
Oano de 2011 prometeser marcante e bastantesimbólico para a carreira
de Djavan, um dos maiores canto-res de MPB do Brasil. Tudo por-que neste ano ele comemora 35anos de trabalho, cantando e en-cantando quem não dispensa umaboa música brasileira. Para o músi-co araçatubense Júnior Viana, fãdo ícone musical, esta foi a oportu-nidade para que pudesse desenvol-ver uma apresentação especialcom sucessos do cantor. "Comoquerer Djavanear o que há debom", diz a poesia de Sina, umdos maiores sucessos do artista ala-goano nascido na capital Maceió, eque deve ser seguida à risca no es-petáculo em sua homenagem.
Aliás, é ao que se propõe oshow "Djavan - 35 anos de músi-ca", organizado pela Oficina Cultu-ral Silvio Russo, com a participa-ção de Milton Farias (contrabaixo),Eli Vieiras (trompete e saxofone),Osvaldo Martins (bateria) e JúniorViana (voz e violão). O espetáculo,no próximo domingo, tem comobase as composições de Djavan
Caetano Viana, que apesar do so-brenome em comum, não tem pa-rentesco com o músico araçatuben-se. A apresentação será às 18h, noteatro municipal Paulo Alcides Jor-ge, com entrada franca e indicaçãopara todas as idades.
Quem circula por bares e res-taurantes da cidade conhece o tra-balho de Viana, que também é for-mado em jornalismo e filosofia, epossui uma escola de arte na cida-de. Com um estilo despojado e ad-miração de sobra pela Bossa Novae MPB, ele mostra o seu talento
no canto, sempre acompanhado deseu violão inseparável. Para o músi-co, realizar esse show é uma gran-de satisfação, já que ouve Djavandesde criança. De acordo com ele,o seu irmão mais velho, fã de Dja-van, foi o responsável por lhe apre-sentar as músicas do cantor.
RITMOS"Gosto bastante do Djavan
por causa da fusão de ritmos queele faz, mistura do africano combrasileiro, brasileiro com america-no. Ele toca muito funk, não o bra-sileiro, o verdadeiro. O Djavan é ri-co em ritmo, melodia, arranjo, já aletra dele, às vezes são legais, ou-tras ele viaja.", conclui.
Mas Djavan foi só o começo.Atualmente ele também admira ou-tros trabalhos de compositores co-mo Caetano Veloso, Gilberto Gil,Lenine, Paulinho Mosca, Jorge Ver-cillo e o seu cantor preferido, PedroMariano, filho de Elis Regina e domúsico César Camargo Mariano.
Quando Viana se apresentaem algum evento, tenta imprimir obom gosto pela música no seu re-pertório. Sertanejo e pagode ele dis-pensa, pois não gosta. Sendo assim,aposta sua carreira na MPB, BossaNova e sucessos internacionais dedécadas passadas. A sua falta deidentificação com músicas atuaistem explicação. "A arte representao período social. Se for fazer um pa-ralelo com a política, estética, éti-ca, religião, a música reflete tudo is-so. Hoje a política é uma porcaria,a ética não existe, a moral acabou,a religião é um absurdo", afirma.
Ainda de acordo com o cantor,que há 12 anos se dedica à arte, amúsica tem o poder de formar cul-turalmente uma pessoa.
PARTICIPAÇÕESJúnior Viana já participou do
circuito cultural do SESI (ServiçoSocial da Indústria), em 2008, e seapresentou por dois anos em vá-rias cidades do Brasil, como Fozdo Iguaçu (PR), Londrina (PR), Sor-riso (MT), entre outras. Em Araça-tuba, todas as quartas-feiras, tam-bém canta e toca em um dos baresmais famosos da cidade.
A Oficina Cultural SilvioRusso, organizadora do show"Djavan - 35 anos de músi-ca", pede para que as pes-soas se inscrevam antecipa-damente por conta do númerolimitado de lugares - o tea-tro Paulo Alcides Jorge temcapacidade para 200 especta-dores.A inscrição pode serfeita na Oficina (rua Conse-lheiro Oscar Rodrigues Al-ves, 169, Centro), por tele-fone (18) 3625-5357 ou peloe-mail [email protected].
“Djavanear o que há debom”
Músicos de Araçatuba preparam um showespecial no domingo, em homenagem à car-
reira de sucesso do cantor Djavan
MÚSICA
Últimotrabalhoé o álbum
“Ária”, lançadono ano passado
ÍDOLO Júnior Viana dedica-se à
música há 12 anos e diz que gosta
do trabalho de Djavan por causa da
fusão de ritmos: “ele faz a mistura do
africano com brasileiro, brasileiro
com americano, e toca muito funk,
não o brasileiro, o verdadeiro”.
A músicatem o poder de
formarculturalmente uma
pessoa
Espetáculo
Aos 62, cantor completa35 anos de carreira
Valdivo Pereira/Folha da Região - 08/02/2011
A peça infantil “Taí...Na-ni-ca, da Cia. da Casa Amare-la, conta a história da carrei-ra bem-sucedida da cantoraCarmen Miranda e será en-cenada neste sábado emAraçatuba e Birigui. A entra-da é gratuita. C2
Serviço
C1 Araçatuba, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011