valoracion economica ambiental_proyecto aratiri

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    Informacin Complementaria solicitada en Octubre 2011 referente al

    expediente 2011/14000/08362

    ESTUDIO DE VALORACIN ECONMICA AMBIENTALDEL PROYECTO VALENTINES

    Fecha de entrega: 2012-10-01

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    ndice

    SECCION I ....................................................................................................................... 5

    1. Introduccin. Aspectos generales .............................................................................. 5

    1.1. Identificacin de temas segn acuerdo con DINAMA en noviembre 2011 ............. 5

    1.2. El problema de la tasa de descuento .......................................................................... 7

    1.3. El Mtodo de Transferencias de Valores para la asignacin de valor de serviciosecosistmicos en el proyecto MA ..................................................................................... 8

    2. Resumen de impactos valorizados en este estudio .................................................... 9

    SECCION II ................................................................................................................... 12

    IMPACTOS EN ZONA MINERA ................................................................................. 12

    1. Cambios en la capacidad productiva del suelo afectado en la zona minera, durantela fase de operacin del proyecto y luego del abandono ................................................ 12

    2. Afectaciones por desvos de cursos de agua. Prdidas potenciales de productividaden cuenca. ....................................................................................................................... 16

    3. Ecosistemas afectados por efectos de las actividades mineras ................................ 19

    A. Situacin sin medidas de mitigacin ......................................................................... 19

    B. Situacin con medidas de mitigacin ........................................................................ 294. Efectos del Material Particulado en suspensin en el aire sobre produccin yecosistemas en zonas cercanas ....................................................................................... 30

    A. Situacin sin medidas de mitigacin ......................................................................... 30

    4.1. Planteo del problema. Padrones potencialmente afectados por particulado en el aire 30

    IMPACTOS DE MINERODUCTO ............................................................................... 38

    5. Posibles prdidas de productividad y servicios ecosistmicos que se produzcan por

    el pasaje del mineroducto ............................................................................................... 38

    5.1. Estudio de potenciales prdidas de productividad .................................................. 38

    5.2. Estudio de potenciales prdidas de servicios ecosistmicos ................................... 40

    IMPACTOS DE TERMINAL PORTUARIA ................................................................ 43

    6. Valor del suelo afectado directamente por instalaciones que se pierde para otrasactividades, por ejemplo turismo. .................................................................................. 43

    7. Movimiento de playa y lnea costera ....................................................................... 44

    8. Afectacin turismo zonas adyacentes ...................................................................... 48

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    9. Afectacin de actividad de pesca artesanal en Punta del Diablo ............................. 52

    IMPACTOS ADICIONALES GENERALES DEL PROYECTO ................................. 54

    10. Costo de infraestructuras sociales adicionales por posible sobrecarga poblacional dela zona ............................................................................................................................. 54

    11. Costos de seguimiento y monitoreo inducidos en la administracin consideradoscomo externalidades por la existencia del proyecto. ...................................................... 60

    12. Consumo de agua .................................................................................................... 62

    Referencias ..................................................................................................................... 64

    SECCION III .................................................................................................................. 67

    ANEXO I. Tipos de funciones y servicios ecosistmicos .............................................. 67

    ANEXO II. Asignacin de valor a ecosistemas relevantes para este trabajo ................. 68

    ANEXO III. Territorio afectado por zona minera .......................................................... 76

    ANEXO IV. Informacin turstica costa de Rocha ........................................................ 83

    ANEXO V. Metodologa de seleccin de reas para la valoracin ecosistmica yproductiva ....................................................................................................................... 90

    ndice de tablas, grficos y figurasTabla 1Resumen de impactos valorizados.................................................................. 10Tabla 2Superficie y nmero de padrones por tipo de explotacin ............................. 13

    Tabla 3Valor de uso directoUSD corrientes por ao .............................................. 14Tabla 4Valor presente neto (dlares) ........................................................................ 14Tabla 5Modificaciones en caudal de agua .................................................................. 16Tabla 6Superficie de ecosistemas en zona minera ..................................................... 20Tabla 7Valores asignados a los ecosistemas .............................................................. 21Tabla 8Valores de ecosistemas seleccionados............................................................ 22Tabla 9Valor presente neto afectacin ecosistemas ................................................... 26Tabla 10Superficie ecosistemas en rea de amortiguamiento .................................... 27Tabla 11Superficie ecosistemas afectados por particulado ........................................ 33

    Tabla 12Guas de calidad de aire para material particulado ....................................... 34Tabla 13Impacto del particulado en capacidad productiva ........................................ 36Tabla 14Impacto del particulado en ecosistemas ....................................................... 37Tabla 15Padrones afectados por mineroducto ............................................................ 38Tabla 16Actividades productivas padrones cruzados por mineroducto ..................... 39Tabla 17Valoracin costo oportunidad ganadera mineroducto ................................. 40Tabla 18Superficie ecosistemas en mineroducto y valores seleccionados ................. 41Tabla 19Valoracin ecosistemas mineroducto ........................................................... 42Tabla 20Padrones con afectacin lnea costera .......................................................... 46Tabla 21Ingreso de divisas a Uruguay en los ltimos 5 aos segn destino principal

    del viaje (miles de dlares) ..................................................................................... 48

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    Tabla 22Ingresos brutos por turismo receptivo segn destino principal del viaje, ao2011 (miles de dlares corrientes) .......................................................................... 49

    Tabla 23Valores afectacin pesca artesanal ............................................................... 52Tabla 24Costos estimados de infraestructuras sociales adicionales por posible

    sobrecarga poblacional ........................................................................................... 56Tabla 25Costos estimados de mantenimiento incremental de rutas ............................ 56Tabla 26Valor presente consumo neto de agua estimado........................................... 63

    Grfico 1 - Flujo anual de fondos descontados - Ao 1 a 150 (valores en dlares) ....... 15Grfico 2 - Flujo anual de fondos descontados y constantes - Ao 1 a 150 (valores en

    dlares) ................................................................................................................... 15Grfico 3 - Flujo anual de valor perdido de servicios ecosistmicos en zona minera

    intervenida, segn tipo de ecosistemas afectados. Dlares de 2011. ..................... 23Grfico 4 - Flujo anual total de valor de servicios ecosistmicos en zona minera

    intervenida, prdidas por uso del suelo y recuperacin poscierre. Dlares de 2011................................................................................................................................. 24

    Grfico 5 ......................................................................................................................... 25Grfico 6 - Flujo anual de valores totales servicios ecosistmicos en zona minera

    intervenida, actualizados al ao inicial (tasa 2.5% anual) ..................................... 26

    Figura 1Mapa concentracin particulado ................................................................... 31Figura 2Mapa Padrones afectados por particulado .................................................... 32Figura 3Movimiento lnea costera .............................................................................. 45

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    SECCION I

    1. Introduccin. Aspectos generales

    1.1.Identificacin de temas segn acuerdo con DINAMA en noviembre 2011

    Segn fue acordado con DINAMA (con Eugenio Lorenzo, 7 de noviembre 2011), enuna primera etapa buscamos definir la lista de temas que debe abordar el estudio devaloracin econmica de los impactos ambientales. Para seleccionar los temas setomaron en cuenta en primer lugar los aspectos fsicos significativos, es decir lamagnitud de los cambios posibles en unidades especficas (biolgicas, volmenes deagua y gases, personas que se mueven, etc.), para luego, en una segunda etapa, buscarmecanismos para valorizar los cambios seleccionados. La identificacin de los aspectos

    a tener en cuenta tuvo como consideracin implcita el "enfoque de cuencas" que seexplica brevemente en esta seccin.

    En todos los casos, segn la definicin propuesta por DINAMA, se busc, cada vez quefue posible, seleccionar los impactos probablemente ms relevantes segn su magnitudsin medidas de mitigacin, es decir, los que podran generar los mayores efectosnegativos si MA o el pas no asumen la decisin de llevar adelante tales medidas y suscostos. Por lo tanto, el alcance de este informe se refiere a ese punteo originalmenteacordado con DINAMA, que se agrupa en 12 captulos de inters.

    En esta introduccin, se explica brevemente la metodologa a aplicar para la mayora deellos, para lo que fue necesario procesar informacin variada acerca de lascaractersticas geogrficas de las zonas afectadas por la actividad del proyecto,

    buscando tipologas que nos permitieran utilizar fuentes nacionales e internacionalespara identificar valores tanto de actividades productivas que se pierden por el uso deespacios que utilizar el proyecto Valentines de MA, como por sus efectos probablessobre diversos ecosistemas.

    Por lo tanto, tal como fue acordado, se seleccionan los aspectos que pueden ser

    relevantes sin medidas de mitigacin, y en una primera etapa, se identifican los efectosfsicos probables y se valan sus costos sociales. En este mismo documento, cuandocorresponde, se presentan adems las mediciones de impactos de las medidas demitigacin, que en general implican compensaciones y muchas veces beneficios netosrespecto a los costos anteriormente cuantificados. En resumen, la aproximacinmetodolgica general parte de considerar los impactos ms relevantes, aproximarse auna cuantificacin fsica de los mismos y estimar una valoracin monetaria asociada, lacual se descuenta a tasas que se especificarn en cada caso puntual para poder medir elValor Presente Neto (VPN) de esos costos.

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    1.2.El problema de la tasa de descuento

    El tratamiento de la incertidumbre en proyectos con impacto ambiental tienecaractersticas especiales que es necesario tener presentes al momento de realizar el

    anlisis econmico de dicho impacto. Los costos y beneficios ambientales no sonprocesos lineales, el crecimiento del dao causado por la polucin por ejemplo puedeser mayor al crecimiento de la polucin en s. Por otra parte, pueden generarseirreversibilidades y el horizonte temporal de largo (o muy largo) plazo acenta laimportancia de la tasa de descuento a utilizar (Pindyck, 2007).

    En este sentido y dentro de la perspectiva del desarrollo sostenible para una inversinque tiene impacto social, Torrijos (2007) plantea que hay detractores del anlisis delcosto beneficio, con lo cual no tendra sentido hablar de una tasa de descuento y los queadmiten que se puede realizar un anlisis de costo beneficio utilizando una tasa de

    descuento intergeneracional. Esta tasa de descuento podra plantearse como:a. Tasa de descuento clsica del flujo monetario

    b. Tasa de descuento cero. En este caso, se asume que los individuos valoran iguallos costos actuales que los futuros. Por tanto, cualquier impacto negativo eirreversible que pueda tener un proyecto llevara a un costo presente infinito.

    c. Una tasa que adopte un valor intermedio entre 0 y la tasa de mercado.En este caso, adicionalmente se debe considerar si se toma una tasa constante

    para el perodo o si se asume una tasa que sea funcin de otras variables. Debidoa limitaciones de informacin y el tiempo para la realizacin del informe se plantea

    utilizar una tasa constante.

    En relacin a cul puede ser la tasa de descuento de mercado a utilizar, el InformeTcnico de Impacto Econmico de MA (Lema y Falero, 2011) utiliza como tasa dedescuento para estimar el valor presente neto de la recaudacin el costo de la deudasoberana uruguaya, 5%. Con lo cual la tasa de descuento ambiental se podra plantearentre 0% y 5%.

    En estudios vinculados a impactos de tipo ambiental, especficamente en el rea de

    cambio climtico, en el Estudio Nacional de Economa del Cambio Climtico deUruguay (CEPAL, Presidencia de la Repblica, 2010), para la estimacin de daos al2100 se realizan los clculos para tres tasas de descuento: 0,5%, 2% y 4%.

    Por otra parte, para calcular el valor presente del dao de las emisiones de carbono deUruguay en el Informe Tcnico de Impacto Econmico de MA (Oddone et al, 2010) seutiliza una tasa de 0,4%, considerando que los daos ms significativos del cambioclimtico empezaran a darse con posterioridad al 2100 (Tol, 2009).

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    Por ltimo, las tasas de descuento que propone utilizar el gobierno de Estados Unidos1para los proyectos evaluados en el ao 2012 son: 3,5% nominal a 20 aos y 3,8%nominal a 30 aos, 1,7% real a 20 aos y 2,0% real a 30 aos.

    Un aspecto adicional a tener en cuenta, es que esta tasa intergeneracional ambientalpuede aplicarse a todos los componentes de anlisis o slo a aquellos vinculados aaspectos ambientales. De esta forma, se puede utilizar una tasa para el flujo econmicodel proyecto (como ser los beneficios de actividades productivas alternativas en elterritorio a utilizar por MA, en otras palabras los valores de uso directo) y otra tasa parael flujo ambiental monetizado (Torrijos, 2007), que involucra los valores de usoindirecto y de no uso. Esta ser la opcin que tomaremos en el presente informe: para alcaso de costos de oportunidad de tipo productivo, se descontarn con una tasa de 5%anual (aproximada a la tasa que paga el pas por su deuda externa), y cuando seinvolucre aspectos ecosistmicos o costos ambientales, duplicamos la preferencia por el

    futuro, por lo que asumiremos una tasa de descuento de 2.5% anual.

    1.3.El Mtodo de Transferencias de Valores para la asignacin de valor deservicios ecosistmicos en el proyecto MA

    Para aproximarse a estos valores, utilizaremos una metodologa inspirada en losestudios sobre economa del cambio climtico apoyado por CEPAL para Uruguay(Carranza y Soutullo, 2009), los que a su vez, toman los trabajos de Costanza et al(1997), donde establecen las tipologas de servicios ecosistmicos a analizar; y de

    Sutton y Costanza (2002); que utilizan diversos medios fsicos para estimar lascaractersticas de los servicios ecosistmicos (entre ellos, mediciones de energautilizada y por lo tanto de actividad econmica, humana y biolgica, medianteobservacin satelital de luminosidad nocturna) asignando a cada km2 del espacioterritorial mundial una categora a la que corresponde un valor. En el Anexo I semuestra un cuadro que ilustra los tipos de funciones y servicios que los ecosistemasofrecen a la mejora de la vida humana que deben ser evaluados. Resulta claro, comotodos estos autores lo reconocen, que es muy difcil identificar con precisin tanto lacantidad como la calidad del impacto de los ecosistemas sobre la mejora de lascondiciones de vida humana, por lo tanto, cualquier valorizacin nunca podr ser msque una aproximacin mejorable, siempre que puedan mejorar los conceptos y losinstrumentos utilizados para medirla.

    En el presente trabajo utilizamos diversas fuentes para valorizar ecosistemas deUruguay segn la clasificacin LCCS. En los Anexos II y III se explica la metodologade asignacin de ecosistemas a algunas las reas afectadas por el proyecto MA. Aefectos de identificar valores por ha de cada uno de los tipos de ecosistemas afectados

    por el proyecto, recurrimos a una adaptacin del mtodo que se explica en Troy y

    1Appendix C of OMB Circular A-94, http://www.whitehouse.gov/omb/circulars_a094/a94_appx-c

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    Bagstad (2008) y en Costanza et al (2006), que esos autores aplican para valorizar estosmismos servicios en las regiones de Ontario (Canad) y New Jersey (EUA),respectivamente. En resumen, el mtodo propone usar valores de ecosistemas similaresidentificados en otros estudios especficos con trabajo de campo y aplicacin deinstrumental a veces muy costosos (porque requieren de encuestas u otros mtodos deconsulta amplia a agentes diversos), tratando de guardar las distancias asociadas a loscontextos de aplicacin de cada estudio. En las respectivas partes se aclaran lasreferencias utilizadas y las limitaciones de los valores aplicados.

    2. Resumen de impactos valorizados en este estudio

    Las restantes partes de este informe se organizan de acuerdo a la zona en la que serealizan las afectaciones, sea la zona minera propiamente dicha, el mineroducto o el

    rea portuaria. Para el siguiente resumen, sin embargo, resulta de mayor utilidadordenar los temas de acuerdo al tipo de impacto que se pretende valorizar. Cada una deestas categoras, constituyen ajustes a realizar a los clculos de rentabilidad privada del

    proyecto para poder llevarlos a aproximar la rentabilidad social, dando cuenta deposibles costos asociados a los costos de oportunidad en el uso de los recursos que lasociedad podra destinar a otros fines, o de los eventuales costos sobre los servicios que

    brinda el capital natural para el bienestar humano, derivados de la realizacin delproyecto. Como se plante anteriormente, la lista aqu presentada fue la acordada conDINAMA para este estudio complementario. Por lo tanto, para medir la rentabilidad o

    el valor presente neto del proyecto, las cifras que se resumen a continuacin deben serpensadas en conjunto con el proyecto econmico, lo que implica para la sociedaduruguaya poner en valor el mineral de hierro en trminos de generacin de ingresos que

    permanecen en el pas. Por esa razn no corresponde sumar los tres subtotales, dado quecada uno de ellos implicara ajustes a la rentabilidad privada del proyecto, pero condiferente naturaleza. De este modo, podemos identificar tres tipos de efectos:

    Subtotal A: costo de oportunidad por prdida de recursos que podran generarotras actividades productivas. En este punto no corresponde establecer medidasde mitigacin, dado que las mismas son el proyecto productivo mismo, es decir,la produccin de hierro y su colocacin en puerto de exportacin. Este subtotal

    permite obtener una aproximacin a lo que se seguira haciendo si el proyecto nose realizara.

    Subtotal B: otros costos que incluyen valores de uso, ecosistmicos y de no uso,que incluyen medidas de mitigacin en el proyecto y medidas adicionales

    Subtotal C: costos inducidos como necesidad de generacin de bienes pblicospara atender problemas sociales asociados al proyecto

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    Tabla 1Resumen de impactos valorizados

    N TEMA VPN SINMITIGAR

    RECUPERA-CION PORMEDIDAS

    MITIGACION

    nota

    1 PRODUCTIVOS ZONA MINERA -18.595.979

    6PRODUCTIVO TERMINAL PORTUARIA(SUELO) -24.400.000

    12 CONSUMO DE AGUA -7.616.285SUBTOTAL A -50.612.264

    2 PRODUCTIVOS POR CURSOS AGUA -4.115.399 5.700.000 13 ECOSISTEMAS POR MINAS -96.366.796 119.352.952 24 PARTICULADO PRODUCTIVO -2.981.431 2.981.431 3

    PARTICULADO ECOSISTEMAS -15.389.886 15.389.886 3

    5 MINERODUCTO PRODUCTIVO -2.709.025 2.709.025 3MINERODUCTO ECOSISTEMAS -69.053.587 69.053.587 3

    7 MOVIMIENTO PLAYA Y LINEA COSTERA -2.700.000 5.700.000 48 TURISMO ADYACENTE (DRAGADO) -38.608.675 38.608.675 59 PESCA ARTESANAL PUNTA DEL DIABLO -1.000.000 1.000.000 5

    SUBTOTAL B -232.924.799 260.495.556SALDO NETO SUBTOTAL B 27.570.757

    10 COSTO INFRAESTRUCTURAS SOCIALES -59.153.400 13.000.000 6

    11 COSTO SEGUIMIENTO PARA GOBIERNO -1.700.000SUBTOTAL C -47.853.400

    NOTAS:1. Supone utilizacin productiva de mejora de caudal aguas arriba en zonas afectadas

    por cursos aumentados por 1,7 millones y compensacin con tajamares y pozos para los4,1 millones que pierden acceso aguas abajo.

    2. Supone plantacin de 400 has de monte nativo en nuevos cursos de agua y otraszonas con desarrollo espontneo en rea de amortiguamiento, valorizados a partir delao 10. Es importante destacar que la presentada es una estimacin de la recuperacin

    por mitigacin muy conservadora, debido a que se establece la transformacin de los

    espacios mineros con el llenado total de los nuevos espejos de agua luego de 80 aos,mientras que en 30 aos ya la mayora de ellos completa el 80% de su llenado, lo que yaconfigura su visualizacin y utilizacin como espacio recreativo o esttico.

    3. Supone la realizacin de tareas de compensacin por las prdidas ocasionadas,recuperacin de praderas, montes, palmares y humedales a su estado inicial.

    4. Acciones de promocin turstica habilitan el uso productivo de 300 has deampliacin de costa en el espign (3 millones de dlares), se rellena la prdida de playacon arena del dragado (se recupera 2,7 millones de prdida potencial de terrenoscosteros).

    5. Acciones de monitoreo y seguimiento evitan turbiedad del agua o acciones depromocin social de pesca y de poblacin mejoran percepcin social del proyecto.

    6. Es importante destacar que, como se explica en el punto correspondiente, MA secompromete en el EIA presentado en noviembre 2011, a hacerse cargo de los costos

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    correspondientes a las infraestructuras que se establezcan por parte de los organismosgubernamentales correspondientes, por ejemplo a lo que el MTOP considere que soncostos viales asociados a la actividad del proyecto, o lo que ANEP considere que soncostos de la infraestructura educativa adicional, etc. Como estos aspectos no estn

    presupuestados porque dependen de una respuesta pblica, en este punto se incluy

    como medida de mitigacin solamente lo que se encuentra ya presupuestado en lapropuesta econmica final realizada por MA, que corresponde solamente a costos en losprimeros dos aos de pre-instalacin y de instalacin del proyecto.

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    SECCION II

    IMPACTOS EN ZONA MINERA

    1. Cambios en la capacidad productiva del suelo afectado en la zona minera,durante la fase de operacin del proyecto y luego del abandono

    1. Desde la perspectiva de valoracin econmica de impactos ambientalesutilizada en este proyecto, en esta seccin se presentan estimaciones de losvalores de uso directo de la tierra. En particular, se adjudican los valores que seobtendran de los usos alternativos a la tierra, tomando como referencia suexplotacin actual.

    2. De acuerdo a la informacin proporcionada por MA el distrito minero tendrincidencia en 195 padrones, cuya rea catastral totaliza 30.600 hs. En esteterritorio, la instalacin del complejo minero abarca un rea catastral de 14.505hs. Las zonas intervenidas totalizan un rea cercana a las 6.000 hs,conformadas por las minas, canales y lagunas de sedimentacin, con un total de3.679 hs (25%) y las pilas de estriles y otras infraestructuras que totalizan2.249 hs (16%). Las reas no intervenidas, el rea de amortiguacin de 8.577hs, representa el 59% del total de la superficie del complejo minero.

    3. Para adjudicar el valor de uso directo de las tierras se analiza el tipo deexplotacin que tienen las 14.505 hs. que forman el complejo minero. Esto esas ya que, de las 30.600 hs catastrales que conforman los 195 padrones, se dejade producir slo en el rea afectada directamente por el complejo.

    4. La mayor parte de la superficie est destinada a explotacin de ganadera.Analizando la informacin detallada por padrones, los 195 padrones donde seubica el complejo minero totalizan 14.422 hs, de las cuales 13.649 hs

    pertenecen a predios de explotacin ganadera. Hay slo un predio agrcola, dosforestales y uno sin identificar. Para la estimacin entonces se asumen todas lashs con produccin ganadera. Para aproximar el nivel de productividad de estastierras se analiza su ndice CONEAT. En promedio, los 195 padrones tienen unndice CONEAT de 71.

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    Tabla 2Superficie y nmero de padrones por tipo de explotacin

    rea # Padrones CONEATAGRICOLA 6,2 0,0% 1 111FORESTAL 756,9 5,2% 2 61

    GANADERO 13.649,1 94,6% 189 71OTROS 10,4 0,1% 3 69

    Total 14.422,5 100,0% 195 71Fuente: Elaboracin propia con datos del SIG y Prenader.

    5. Para estimar el valor de uso directo de la produccin ganadera se utiliza lainformacin de las Carpetas Verdes del Programa de Monitoreo de EmpresasGanaderas del Instituto Plan Agropecuario (IPA). Esta aproximacin puedesobreestimar los valores, ya que los padrones del complejo minero destinados aganadera tienen un ndice CONEAT promedio de 71, mientras que las empresas

    ganaderas incluidas dentro del programa de monitoreo tienen en el promedio2001-2002 a 2010-2011 ndices entre 83 (empresas criadoras) y 89 (empresasciclo completo).

    6. De acuerdo a dichos datos, la productividad alcanzada en 2010/2011 esasimilable al nivel promedio de la ltima dcada. En este sentido, se decidetrabajar con los valores del ltimo ao para el clculo del Valor Agregado porhectrea. Se estima un VAB = Ingreso Bruto - Consumo Intermedio. El IngresoBruto est definido en la informacin del IPA. El consumo intermedio seconstruye con los costos de: cultivos forrajeros, gastos vacunos y ovinos,

    administracin, arrendamientos y otros costos. El VAB para los predios de ciclocompleto en el perodo 2010/2011 alcanz a US$107,5/h y para los criadoresUS$102,0/h.

    7. Para asignar los predios del distrito minero segn sean de ciclo completo ocriadores se utilizan los porcentajes de orientacin ganadera por superficie delAnuario Estadstico de OPYPA 2011. En base a esta informacin, del total de lasuperficie ganadera del pas, el 26% est destinado a ciclo completo. Por lotanto, haciendo un supuesto conservador dado el tipo de explotacin ganadera de

    la zona e ndices CONEAT de los predios involucrados, para la estimacin seadjudica el 26% de la superficie a ganadera de ciclo completo y las restantesson valuadas segn el VAB/h de los predios criadores.

    8. El cronograma del proyecto prev 26 aos para la construccin, operacin ycierre de la minera. Dado que las tareas de cierre y post-cierre dependen decuando se cumpla con los objetivos y requisitos establecidos en la solicitudambiental, se plantea como horizonte para estimar el costo de oportunidad deuso directo de los predios 28 aos, dejando as un margen de 2 aos para elcierre y que esas tierras puedan volver a tener un uso productivo.

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    9. En base a la actividad que se desarrollar en el distrito se plantean tressupuestos: (i) el 59% de la superficie no se utiliza durante los 28 aos, pero alser un rea de amortiguamiento a partir del ao 29 brinda beneficios productivoscon la misma estructura ganadera que se supuso ahora, (ii) el 16% de lasuperficie no se utiliza durante los primeros 28 aos y a partir del ao 29 seutiliza como predios ganaderos criadores y (iii) el 25% de la superficie pierde suuso como predio productivo para siempre. Estos predios tienen valor comofuente de agua de pleno uso a partir de 80 aos despus del cierre de la mina (a

    partir del ao 109), estimacin que se realiza en la valoracin de ecosistemas.

    10. Considerando las 14.505 hs previstas en el proyecto y los valores de usodirecto en ganadera (y su distribucin segn tipo de explotacin) se estiman lossiguientes costos de no uso y posteriores beneficios anuales para la realizacindel flujo de fondos.

    Tabla 3Valor de uso directoUSD corrientes por ao

    Costo anual: rea de no uso por 28 aos 1.119.733Costo anual: rea de no uso a perpetuidad 380.519Beneficios anuales: rea de uso a partir del ao 29 1.116.517

    11. Utilizando una tasa de descuento de 5%, el valor presente del costo de no usode las tierras en ganadera neto de beneficios totaliza 18,6 millones de dlares.

    Tabla 4Valor presente neto (dlares)

    VPN Tasa 5%Costo total presente 24.292.307Total beneficios presentes 5.696.328VP Costo - VB Beneficios 18.595.979

    12. A partir del ao de cierre de operaciones de la mina (ao 29), los beneficios

    que se obtienen de la produccin ganadera en los predios que se dejaron comorea de amortiguamiento, y por tanto su productividad se considera que semantiene igual a la que tienen actualmente, superan a los costos de la prdida deutilizacin en produccin ganadera de las tierras donde nunca ms se puederealizar explotacin ganadera.

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    Grfico 1 - Flujo anual de fondos descontados - Ao 1 a 150 (valores en dlares)

    Grfico 2 - Flujo anual de fondos descontados y constantes - Ao 1 a 150 (valores en

    dlares)

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    2. Afectaciones por desvos de cursos de agua. Prdidas potenciales deproductividad en cuenca.

    1. En esta seccin se toman en cuenta los impactos sobre actividades productivasen las superficies que son afectadas por los desvos de cursos de agua.

    2. Segn establece el informe de evaluacin de agua superficial de MA (AnexoG.4) el arroyo Valentn drena actualmente una superficie de 108 km2 y descargaen la confluencia del Ro Yi. Con el plan propuesto, la parte inferior del ArroyoValentn, que drena aproximadamente 36 km2, continuar descargando en el RoYi a travs del canal existente. La parte superior del Arroyo Valentn, que drenaaproximadamente 72 km2, ser derivado a travs del canal de desvo del ArroyoValentn y descargar en el Ro Yi por medio de un afluente ms pequeo sinnombre.

    3. Los impactos en los cursos de agua ocurren durante la fase de construccin,operacin y cierre de la mina. Se establece que al cierre de la mina, el canal dedesvo Valentn y la represa de relaves continuarn como estructuras

    permanentes que alteran la cantidad de aguas superficiales en el Arroyo Valentninferior y arroyo Las Conchas inferior (Anexo G.4, seccin 5.4). Por lo tanto, las

    potenciales modificaciones de productividad en los predios ocurren de formapermanente.

    4. Los impactos que se prevn son: (i) reduccin del caudal en los 6km inferioresdel Arroyo Valentn a aproximadamente el 33% del caudal actual, (ii) aumentodel flujo en el tramo de 6km del Ro Yi entre la desembocadura natural delArroyo Valentn y la desembocadura de la laguna de sedimentacin Valentnnorte, (iii) la represa de relaves reducir el flujo en los 11km inferiores delArroyo de las Conchas a aproximadamente el 60% del caudal actual.

    5. Analizando los padrones incluidos en las reas de incidencia se observa que,el rea catastral que puede ser afectada por la reduccin del caudal de aguatotaliza 6.424 hs, mientras que el rea que puede obtener beneficios productivos

    de una mayor disponibilidad de agua alcanza a 2.745 hs.

    Tabla 5Modificaciones en caudal de agua

    Reduccin delcaudal Hs

    33% del canal actual 2.21360% del canal actual 4.211

    Aumento del caudal 2.745

    6. La actividad productiva que se toma como referencia para el valor de uso

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    directo de la tierra es la ganadera, considerndose un valor agregado porhectrea US$107,5/h para los predios de ciclo completo y de US$102,0/h paralos criadores2.

    7. Los supuestos para la estimacin implican grandes mrgenes de error, ya quela productividad de los predios no depende nicamente del acceso al agua en lazona. Por lo tanto, una primera opcin para obtener la cota mxima de prdida

    posible es suponer que los predios donde hay una prdida de productividad no esposible realizar actividad ganadera perpetuamente, mientras que en los predioscon aumento del caudal se realiza actividad de alta productividad (asociada aVAB de ciclo completo) perpetuamente.

    8. A efectos de manejar una cota superior, supongamos primero que las tierrasafectadas por la reduccin de cursos de agua se vuelven improductivas, es decir

    que pasan a generar valor agregado nulo por ha. Las 6.424 hs donde hay unadisminucin del caudal, si se volcaran a actividad ganadera, con una distribucinde 26% ciclo completo y el restante criadores, totalizaran valores agregadosanuales de 664.424 dlares. Descontadas al 5% a perpetuidad, las prdidas deluso de las tierras con disminucin del caudal ascenderan a USD 13.289.284. Sse supone que las tierras donde hay un aumento del caudal se dedican en sutotalidad a ciclo completo, arrojan un valor agregado anual de 295.050 dlares,lo que implica que se obtendran ingresos por mejoras en la productividad conun VPN descontando al 5% por valor de USD 5.900.998. En este sentido, en la

    hiptesis de prdida total de productividad donde se reducen los cursos de aguase generara una prdida neta de 7,4 millones de dlares.

    9. Vista esta cota superior a efectos de ubicar un escenario de mximo impacto,se entiende como un escenario ms razonable en el que medir potenciales

    prdidas y ganancias, a uno donde la disminucin del caudal reduce laproductividad pero no la anula. Suponemos que permite slo explotacin decriadores y reduce al 70% la productividad, estimndose un valor deUSD71,4/h para toda la superficie (6.424 hs). Con este valor, en vez de

    producir 664.424 dlares anuales como sera sin el cambio de caudal, seproduciran 458.694 dlares por ao. La prdida se ubica en torno a 200.000dlares anuales, que en un flujo de fondos al 5% a perpetuidad totalizan4.115.399 dlares.

    10. Por su parte, se puede considerar que los productores que accedern a msagua, en lugar de computar como ganancia el total de su valor agregado, puedenaumentar un 30% su productividad por ha, partiendo de una situacin de criador.Esos poco ms de 30 dlares de aumento, multiplicados por las 2.745 has de

    2En el punto 1 se define el origen de estos valores y los supuestos asumidos.

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    tierra que se veran beneficiadas por aumento de caudal muestra un incrementode beneficios (valor agregado) por ao de unos 84 mil dlares, lo que otorga unVPN a perpetuidad de 1.68 millones de dlares.

    11. En este escenario sin medidas de mitigacin, considerando los ingresos afuturo de la explotacin en las hs donde aumenta el caudal, en torno a 1,7millones de dlares y las prdidas por la disminucin de la productividad entorno a 4,1 millones de dlares, se observa una prdida neta de ingresos porvaloracin directa de uso en ganadera de 2,4 millones de dlares. A efectos deaislar los costos de los productores potencialmente afectados de forma negativa,en el cuadro de resumen se plantea el costo total, y la ganancia potencial seincluye como parte del valor con medidas de mitigacin.

    12. Adicionalmente, MA propone como medida de mitigacin para aquellos

    productores que se vean negativamente afectados por los movimientos en loscursos de agua, solucionarlo a cargo de la empresa mediante la construccin detajamares o de pozos de agua, en cantidad suficiente como para que la

    produccin ganadera lindera no se vea afectada negativamente. Por consiguiente,en el cuadro de resumen de impactos se considera la compensacin de los 4,1millones de costo posible, adems de los 1,7 millones de quienes mejoran suacceso al agua, por eso un resultado total de la valorizacin de los impactos delas medidas de mitigacin cercana a los 5,8 millones de dlares.

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    3. Ecosistemas afectados por efectos de las actividades mineras

    A. Situacin sin medidas de mitigacin

    1. Sin medidas de mitigacin habra que computar los costos asociados a todos loscambios relevantes generados por el nuevo uso del suelo en el rea minera, tantorea ocupada por instalaciones como por el rea de amortiguamiento. Resultamuy difcil, y siempre ser de alguna manera arbitrario, medir la posible prdidade biodiversidad u otras funciones o servicios ecosistmicos, que se asociara alescenario sin medidas de mitigacin. En reunin con DINAMA de fecha23/12/2011 se acord estudiar la aplicacin del modelo utilizado para el estudiode CEPAL sobre cambio climtico que asigna valores a los servicios deecosistemas por km2 del pas, adaptando sus supuestos para la valoracin

    econmica de los espacios considerados en el EIA del proyecto Valentines. Porejemplo, algn curso de agua y prdida de bosque nativo asociado a dichoscursos, as como en la zona minera propiamente dicha (donde se ubicaran lasinstalaciones) se sustituira pradera y en menor medida forestacin y algunoscultivos, adems de algn bosque nativo no ripario. Por su parte, en el rea deamortiguamiento se deja de producir, de modo que habr cierta evolucinnatural previsible desde los usos productivos actuales hacia un sistema conmenos intervencin antrpica.

    2. Identificacin de ecosistemas directamente intervenidos por las actividadesmineras. Se identificaron a partir de informacin provista por MA, 145 padronesque son afectados por estas actividades. Dentro de ellos, las minas, represa derelaves, instalaciones industriales, caminos, y otras reas donde se realizardirectamente actividad de minera, ocuparn algo ms de 6.000 has. Serecortaron los diversos tipos de ecosistemas que son ocupados por estasactividades, es decir que los mismos desaparecen durante la vida econmica del

    proyecto, que asumiremos a efectos de este punto, en 25 aos.

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    Tabla 6Superficie de ecosistemas en zona minera

    ECOSISTEMAS EN ZONA MINERA hectreas

    LCCOWNlabel DURAZNO FLORIDATREINTAY TRES

    Totalgeneral

    Cursos de Agua 15 15Monte de Abrigo y sombra < 5 ha. 3 3Monte Nativo de Galera. 189 83 273Plantacin Forestal > 5 ha. 170 4 174Pradera Natural 3.266 1.599 3 4.867Pradera natural con Afloramiento Rocoso 151 170 321Pradera natural o mejorada o cultivoherbceo de secano 24 24Suelo Desnudo asociado a agricultura oplantacin forestal. 325 325Total general 4.143 1.856 3 6.002

    3. Valores de servicios ecosistmicos por hectrea segn diversas fuentes por elmtodo de transferencia de valor. Varios estudios aplican los conocimientosempricos generados segn los mtodos tradicionales de valoracin de serviciosde ecosistemas (por ejemplo Costo de viajes, Valoracin Contingente, Costos dereposicin, etc) en anlisis de situaciones concretas, a otras situaciones deinters que puedan ser comparables, cuando no es posible aplicar mtodos cuyocosto es muy elevado, por ejemplo, porque implican relevar opinin de unnmero muy importante de agentes. Este mtodo, que parte por lo tanto de unexhaustivo relevamiento de trabajos precedentes, se conoce como Transferenciade Valor (o de beneficios, Value Transfer, vase por ejemplo Troy y Bagstad,2008; Costanza et al, 2006). En nuestro caso, seleccionamos varios estudios dereferencia que realizan tales surveys y utilizamos sus conclusiones para aplicaral caso de estudio. Adems de los dos trabajos mencionados, que se refierenrespectivamente a la valoracin de ecosistemas en Ontario, Canad y en NewJersey, EUA, consideramos Costanza et al 1997, un trabajo que constituye unareferencia en el tema que se destina a medir el valor de servicios ecosistmicos aescala mundial; y adicionalmente tomamos informacin de otro estudio sobre

    valoracin de ambientes en Catalua y Baleares (Sard, 2007).

    4. Del anlisis de los valores que estos trabajos asignan a cada tipo de ecosistema,constatamos que existe cierto rango de variacin, pero tambin un conjuntoimportante de parmetros comunes. Todos ellos clasifican las funciones yservicios ecosistmicos de manera similar, de modo que estn incluyendo casilos mismos temas (vase como ejemplo el Anexo I). Asimismo, con algunasvariantes, tienden a existir coincidencias respecto a cules son tipos deambientes con mayor valor (porque aportan ms funciones o servicios, que a su

    vez, resultan las ms valoradas). Visto el rango amplio de valores que se observaen el cuadro siguiente, a efectos de poder seleccionar valores de aplicacin al

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    caso que nos interesa, tomamos como referencia fundamental, el documentovaloracin de ecosistemas de Uruguay (Soutullo et al, 2012) que asigna valoresentre 0 y 5 a cierto nmero de funciones y servicios con una clasificacin similara la utilizada, lo que nos permite verificar si el orden al que llegamos con losvalores asignados es consistente con la forma en que estos investigadoresespecializados en ecosistemas de Uruguay ordenan estos elementos. Para ello

    presentamos la suma de los valores que ese trabajo asigna en la primera columnadel cuadro siguiente.

    Tabla 7Valores asignados a los ecosistemas

    Dlares de 2011Soutullo

    et al2012

    Costanzaet al 1997

    Troy&Bagstad

    2008

    Costanzaet al 2006

    Arena de Playa s d s d 96.003 121.996Dunas s d s d 96.003 121.996Canales 32 11.434 59.514 2.214Cursos de Agua 32 11.434 59.514 2.214Herbaceo Estacionalmente Inundado 41 19.894 16.254 33.484Herbceo Perman.Inundado (Pajonal) 41 19.894 16.254 33.484Urbano Disperso y Plantacin Forestal 14 51 8.306 7.158Lagos, Embalses y Tajamares 35 11.434 5.410 2.214Lagunas 35 11.434 5.410 2.214Herbceo Psamfilo 40 406 4.877 9.789

    Monte de Abrigo y sombra < 5 ha. 36 406 4.714 3.714Monte Nativo 41 406 4.714 4.272Monte Nativo de Galera. 41 406 4.714 4.272Monte Nativo Serrano y de Quebrada 33 406 4.714 4.272Palmares 34 2.369 4.714 4.272Plantacion de Eucaliptus > 5 ha. 14 406 4.714 4.272Plantacion Forestal > 5 ha. 14 406 4.714 4.272Plantacion Forestal Pino > 5ha. 14 406 4.714 4.272Arbustos y Pradera Natural 33 222 378 223Pradera Natural 35 222 378 223

    Pradera natural con Afloramiento Rocoso 29 135 378 223Pradera natural con Palmares Dispersos (1-15%) 30 544 378 223Pradera natural o mejorada o cultivo herbceo desecano 14 222 378 223Plantacion de Arroz >2 ha. 21 51 312 2.507Suelo Desnudo asociado a agricultura oplantacin forestal. 14 51 312 2.507Pradera Natural y roca consolidada 15 178 303 178Urbano Disperso y Pradera Natural 14 111 189 223

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    5. De acuerdo con el anlisis de la valoracin que estos estudios realizan en losecosistemas ms frecuentes, cuyo resumen se presenta en Anexo II, se agruparonlos diferentes tipos de ecosistemas existentes en la zona minera en cincocategoras, para las que se seleccionaron algunos valores del rangoanteriormente presentado, que cumplen a grandes rasgos con el ordenamientoestablecido por Soutullo et al (2012), con la excepcin de praderas, cuyo valortotal es menor al que presentan tanto los cultivos como la forestacin. Esto seexplica porque estos ltimos dos tipos de ecosistemas ofrecen menos funciones

    pero de mayor valor que la pradera, como las de control biolgico favorecedorde la biodiversidad y/o impacto sobre el cambio climtico va emisin de gasescon efecto regulador atmosfrico, que aparecen con igual ponderacin que lasrestantes funciones en el ordenamiento que realizan Soutullo et al (2012).

    6. A su vez, se establece el supuesto de que Uruguay podr aumentar su nivel de

    ingreso por habitante, de modo tal de alcanzar un estndar similar al de pasdesarrollado hacia el 2030, segn el escenario normativo estratgico planteado

    por OPP 2009. Si esto se cumple, la valoracin social de los serviciosecosistmicos aumentar por dos razones: fuerte presin sobre los recursosnaturales que sern sustento de ese crecimiento hasta 2030, as como aumento dela disposicin a pagar por servicios de capital natural, asociada a una mayorsatisfaccin de otras necesidades bsicas en el conjunto de la poblacin. Por esarazn, se utilizan para 2030 valores cuyo contenido se explica en gran medida atravs de mtodos de valoracin contingente en estudios para pases

    desarrollados.

    Tabla 8Valores de ecosistemas seleccionados

    Resumen reas importantes zona minera y valores seleccionados

    zona mineraintervenida

    has

    zonaamortiguamiento

    has

    seleccin_2011

    US$ de2011

    seleccin_2030

    US$ de2011

    pradera 5200 8000 268 378monte nativo galera 275 275 4.714 9.792

    cursos agua 15 10 2.215 5.410cultivo (suelo desnudo asociado opradera con cultivo/forestacin) 350 130 312 1.014forestacin 174 23 406 1.729

    7. Estimacin de valor presente de servicios ecosistmicos afectados por elproyecto en rea intervenida directamente. Por lo tanto, la estimacin de costosde servicios ecosistmicos que se pierden por la intervencin de las actividadesde la mina en los territorios correspondientes, muestra un valor anual mnimo en

    2011 (2.9 millones de dlares de 2011), que aumenta segn la evolucinasignada del valor de cada tipo hasta el 2030, hasta 5.4 millones, para luego

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    permanecer constante a perpetuidad, en el grfico se muestra 150 aos. Quedaclaro que los dos ecosistemas que ms influyen en el total son la pradera, por sucarcter dominante en el territorio considerado, y el monte nativo, por su mayorvalor, configurando casi 2 y 2.7 millones de dlares anuales, respectivamente, a

    partir del ao 2030.

    Grfico 3 - Flujo anual de valor perdido de servicios ecosistmicos en zona minera

    intervenida, segn tipo de ecosistemas afectados. Dlares de 2011.

    Fuente: Estimacin propia.

    8. En el grfico siguiente se muestran los valores totales estimados por prdida deservicios ecosistmicos en el rea intervenida, contrastado con los valores que serecuperaran luego del cierre del proyecto. Por una parte, se estima el valor deaquellas reas, las pilas de estriles e instalaciones (2.249 has), que se asume que

    pueden recuperar ecosistemas de pradera luego del ao 27 de vida del proyectoy por lo tanto de cierre de la actividad minera. Ello conforma un flujo anual de

    recuperacin cercano a los 850 mil dlares. En segundo lugar, se asume queluego de 80 aos las zonas que constituirn las minas, canales y lagunas (3.679has) constituirn espejos de agua ya recuperados completamente, se computa elvalor asignado para luego de 2.030 (5.410 dlares/ha). Ello implica larecuperacin de servicios ecosistmicos por un flujo anual cercano a los 20millones de dlares luego del ao 80 de iniciado el proyecto.

    0

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    2.500.000

    3.000.000

    103

    pradera monte agua

    suelo vacio cultivos forestacion

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    Grfico 5

    10.Para calcular valores actuales de los flujos anteriores, utilizamos una tasa de

    descuento de 2.5%, que implica una preferencia por el consumo futuro queaproximadamente duplica a las tasas de mercado, que asumimos cercanas al 5%,que utilizamos para actualizar costos de oportunidad de carcter productivo. Elgrfico muestra como por su ocurrencia luego de 80 aos, y pese a una

    preferencia por el consumo futuro respecto al consumo actual superior a la queestablece el mercado, los 20 millones que se empiezan a recibir luego del ao 80

    por servicios ecosistmicos asociadas a los nuevos espejos de agua, no alcanzana cubrir los costos por las prdidas de aportes de la pradera, monte nativo, cursosde agua, forestales y otros suelos existentes a la fecha de inicio del proyectominero e intervenidos por el mismo.

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    Grfico 6 - Flujo anual de valores totales servicios ecosistmicos en zona minera

    intervenida, actualizados al ao inicial (tasa 2.5% anual)

    11.El siguiente cuadro resume el valor presente neto considerando 150 aos luegode iniciado el proyecto. El costo total actualizado por prdidas de zonasintervenidas supera los 204 millones de dlares, que se recuperaran

    parcialmente en 17 millones por las zonas que pueden recuperar serviciosecosistmicos de presencia frecuente en los suelos de utilizacin productivaagropecuaria en el pas luego del cierre del proyecto, y por casi 91 millones de

    dlares por extensos espejos de agua que podran brindar tanto servicios derecreacin, culturales y tursticos, como de provisin de agua dulce, as comootros servicios favorables a la biodiversidad.

    Tabla 9Valor presente neto afectacin ecosistemas

    VPN150Costo por implantacin minera -204.244.712

    Recuperacin luego de 28 aos (2249 has pradera) +17.057.094

    Recuperacin luego de 80 aos (3679 has espejos agua) +90.820.822Valor actual neto total zona intervenida -96.366.796

    12.Afectacin de ecosistemas en padrones correspondientes al rea deamortiguamiento. El rea de los padrones que se ubica en la zona deamortiguamiento, se estiman calculando la diferencia entre el recorte de las reasafectadas de los 195 padrones que incluyen toda el complejo minero respecto ala estimacin de los ecosistemas afectados por la zona minera. Si no se suponeaccin humana alguna sobre estas reas, el supuesto ms razonable al que hemos

    arribado es que no corresponde (ni es posible) prever cambios relevantes en lacapacidad de estos ecosistemas para ofrecer funciones y servicios. De hecho, lo

    0

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    2.500.000

    3.000.000

    3.500.000

    4.000.000

    15

    1

    1

    8

    costo anual

    actualizado 2.5%

    pos26 actual

    recup agua actual

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    ms probable es que sin intervencin humana, estos territorios evolucionen haciapastizales altos con arbustos, cuyo valor ecosistmico resulta similar al de laspraderas, en los estudios que hemos consultado. Por tal razn, la preservacin deestas reas en su estado actual, privada de explotacin ganadera, agrcola oforestal, no implicara cambios perceptibles en el capital natural, que impliquenmejoras o disminucin en la provisin de servicios o el cumplimiento defunciones ecosistmicas.

    Tabla 10Superficie ecosistemas en rea de amortiguamiento

    ECOSISTEMAS EN AREA DE AMORTIGUAMIENTO has

    DURAZNO FLORIDATREINTAY TRES

    Totalgeneral

    Cursos de Agua 9 0 0 9Lagos, Embalses y Tajamares 0 1 0 1Monte de Abrigo y sombra < 5 ha. 3 5 0 8Monte Nativo de Galera. 152 128 0 280Monte Nativo Serrano y deQuebrada 3 0 0 3Plantacion Forestal > 5 ha. 0 37 5 23Pradera Natural 2.840 4.483 276 7.599Pradera natural con AfloramientoRocoso 202 165 0 367Pradera natural o mejorada o

    cultivo herbceo de secano 58 0 0 58Suelo Desnudo asociado aagricultura o plantacin forestal. 72 0 0 72Total general 3.300 4.819 282 8.401

    13.De la revisin del EIA-MA (2011) Anexo J9, aparecen algunas diferencias queen principio pueden parecer relevantes entre la identificacin de las reas segnel tipo de vegetacin que presentan, lo que en gran medida, determina lasfunciones y servicios ecosistmicos que prestan. Las principales diferencias seencuentran en que en aquel documento aparecen cierta cantidad de has de

    humedales, roquedales con matorrales y algo ms de montes que en nuestroclculo en base al relevamiento segn LCCS. En el Anexo III se explica queestas diferencias no alteran significativamente las conclusiones y valores queestimamos para este punto, en la medida que los humedales referidos seencuentran dispersos y por lo tanto no pueden ofrecer los servicios que sevalorizan con altos montos en los trabajos consultados, y la mayora de los

    bosques adicionales respecto a nuestra estimacin seran de especies exticas(no nativas) por lo que su valoracin no excede mucho a la que asignamos a la

    pradera.

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    14.En principio la zona de amortiguamiento dejar de destinarse a los destinosproductivos actuales (principalmente ganadera extensiva) y en funcin de lasmedidas de mitigacin para la zona minera, ser utilizada para la recuperacinde las reas perdidas en la misma a travs de la revegetacin de las reas decompensacin3. Se presentan entonces algunos tpicos a tener en consideracin.En primera instancia se incorporara al rea de amortiguamiento las zonas deMonte Nativo de Galera, Monte Nativo Serrano y de Quebrada y posiblementeaquellos ambientes vegetales relacionado a los VECS presentados en el AnexoJ10. Generando por tanto un aumento de la valoracin econmica de losecosistemas en dicha rea.

    15.Por otro lado, segn consulta a especialistas, el retirar el ganado del camponatural en general determina la regresin hacia un tipo de vegetacin similar a laexistente antes del ingreso de la ganadera, donde dominaran especies de pastos

    altos y arbustos. En la regin, y en particular en nuestro pas, es escaso yreciente el estudio respecto de situaciones de retiro de pastoreo en praderasnaturales. Los mismos se han enfocado en el estudio del manejo adecuado del

    pastoreo sobre pastizales naturales, combinacin de forestacin con pastizalespara la produccin integrada, relaciones existentes entre riqueza de especiesvegetales y productividad del suelo, etc.4Sin embargo, desde el punto de vistade la produccin ganadera, como alimento para el ganado la vegetacinresultante como efecto espontneo del retiro podraresultar inferior a la actualen opinin de algunos especialistas consultados, si bien es pensable que en

    algunos aos de pastoreo se recupere su aptitud ganadera actual.

    16.En relacin al secuestro de carbono como servicio ecosistmico, durante la faseinicial de acumulacin de biomasa por ausencia de pastoreo, la funcin desecuestro de carbono debera ser mayor que en una pastura sobre pastoreada;

    pero luego puede ser igual o menor ya que el recambio de follaje se enlentececuando el campo acumula biomasa. A su vez, segn Mrsico y Altesor (2011)existe una relacin positiva entre la riqueza de especies vegetales y la

    productividad del suelo (medida por el ndice de vegetacin y la biomasaacumulada) por lo que la revegetacin de las reas de compensacin generara

    un efecto positivo en relacin a este servicio ecosistmico.

    17.Este proceso podra ser favorecido manteniendo un estado transicional dinmicode acumulacin de biomasa entre los tipos de vegetacin, mediante cortes con

    pasteras o con algn tipo de pastoreo manejado. Por otro lado la zona deamortiguamiento podra ser transformada en rea de reserva, pudiendoreintroducir especies como el venado de campo (Ozetocerus bezoarticus) quemantendra la vegetacin en un equilibrio ms parecido al previo al ingreso de laganadera.

    3Pg. 5 - Tomo II. EIA. Cap.3. Determinacin de las medidas de mitigacin.4Por ejemplo: Mrsico y Altesor (2011), Jobbgy et. al. (2006), Pieiro (2006), Altesor et. al (2006)

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    18.En general se recomienda realizar estudios pertinentes a la hora de determinarlas caractersticas especficas de los destinos que se pretendan dar al rea deamortiguamiento en consonancia con los efectos de mediano y largo plazo entodo el complejo minero.

    B. Situacin con medidas de mitigacin

    19.Segn el estudio de la lnea de base EIA-MA (2011), las especies en peligro deextincin en la zona se asocian a la dispersin de los bosques nativos. El efectode prdida de biodiversidad asociado a actual dispersin de los bosques nativosse piensa remediar en el proyecto mediante plantacin en los nuevos cursos deagua. Por lo tanto, si consideramos recuperacin de monte nativo por unas 400has, el valor presente neto de los servicios asociados al mismo, luego del ao 10,

    sera cercano a los 112 millones de dlares (119.352.952).

    20.Debe tenerse presente que esta constituye una estimacin muy conservadora delos efectos probables de un buen manejo del rea de amortiguamiento como

    posible parque natural y su potencial como zona turstica en funcin de la nuevadisposicin de espejos de agua que se formarn a largo plazo. En la medida quela zona de amortiguamiento, por las medidas de mitigacin, ser utilizada para larecuperacin de las reas perdidas en el complejo minero, se presentan en ellaalgunos tpicos a tener en cuenta. En primera instancia se incorporara al rea de

    amortiguamiento las zonas de Monte Nativo de Galera, Monte Nativo Serrano yde Quebrada y posiblemente todo lo relacionado a los VECS presentados en elAnexo J10. Generando a su vez un aumento de la valoracin econmica de losecosistemas en dicha rea. Una de las principales conclusiones del anlisis sin ycon medidas de mitigacin, y de la correspondiente valoracin de los serviciosecosistmicos que provee el rea, es que la cantidad y calidad de dichosservicios depende crucialmente del proyecto de desarrollo que se establezca parala zona. La disponibilidad de agua en abundancia, la recomposicin de los

    bosques nativos y el mantenimiento de una extensa rea sin utilizacin ganadera

    por un perodo extenso, abre la posibilidad de imaginar destinos mucho mejoresa los asociados a la especializacin productiva que la zona ha vivido hasta elmomento actual, tanto en la posibilidad de percepcin de ingresos de sus

    pobladores como en su calidad de vida por la disposicin de capital natural.

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    4. Efectos del Material Particulado en suspensin en el aire sobre produccin yecosistemas en zonas cercanas

    A. Situacin sin medidas de mitigacin

    4.1.Planteo del problema. Padrones potencialmente afectados por particuladoen el aire

    1. Las partculas suspendidas en el aire emitidas por actividades del proyecto queinteresa medir, en especial por sus efectos probables sobre la salud humana, sonaquellas de menos de 10 micras de dimetro, PM10 (Particulate Matter 10). Laconcentracin de PM10, se mide en microgramos (ug) por m3, el peso de las

    partculas suspendidas en un metro cbico de aire. Se establecen medidas yestndares para valores diarios, mximos y promedio anual. Las partculas demenor tamao, PM2,5, son las ms peligrosas por su mayor capacidad de

    penetrar en el sistema respiratorio hasta los alvolos pulmonares, pero las PM10tambin pueden producir consecuencias importantes para la salud.

    2. El proyecto incluye como una de la actividades normales el regado de lasfuentes de emisin de polvo o material particulado, entre ellas las pilas deestriles, zonas de trituracin de rocas y calles por donde se van a desplazar los

    vehculos. Por lo tanto las acciones previstas como normales dentro de laactividad minera impediran el 95% de las emisiones, segn se explica en AnexoE del EIA, elaborado por el Ing. Cataldo para CSI Ingenieros. A solicitud deDINAMA, corresponde analizar y valorizar la situacin hipottica si no secumpliera con esas medidas. Para ello, se realizaron por parte de los mismosconsultores de ingeniera, segn modelizacin que incluye un conjunto ampliode supuestos a partir del estudio climtico, de vientos y topografa de la zona,los clculos de potenciales emisiones de polvo y donde se concentrara ladepositacin de las mismas.

    3. En el mapa siguiente, que nos fue entregado por MA, se identifican las zonaspotencialmente afectadas por depositacin de PM10, de acuerdo a laconcentracin promedio anual de PM10 correspondiente, en curvas de igualconcentracin, de acuerdo al modelo del Anexo E.1, pero sin medidas demitigacin. La primera observacin de inters es que los padrones afectados nose encuentran dentro del complejo minero. Las dos zonas donde los efectosseran mayores (desde donde inicia el color amarillo hacia el centro en rojo)quedan claramente al oeste del rea donde se realizarn las tareas mineras,marcada en el mapa con color marrn. Por lo tanto en el centro (rojo) se

    producira la mxima inhabilitacin de produccin o de funcionesecosistmicas.

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    Figura 1Mapa concentracin particulado

    4. En Uruguay no existe legislacin aprobada sobre el tema, pero la normativapropuesta por GESTA AIRE 20055menciona 50 ug/Nm3 como promedio anualcomo lmite superior, adems con mximo un da al ao de 150 ug/m3, como

    lmite para una presencia tolerable de PM10 en el aire, desde el punto de vista dela salud humana. La legislacin europea de 2008 considera 40 ug/m3 promedioanual como el tope tolerable. El mapa siguiente muestra los padrones queestaran afectados por un particulado de 40 ug/Nm3 o ms.

    5PROPUESTA ESTANDARES DE CALI DAD DE A IRE, GRUPO GESTA A IRE 2005

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    Figura 2Mapa Padrones afectados por particulado

    5. Desde datos ordenados en un SIG, algunos de ellos provistos por MA,extrajimos alguna informacin relevante acerca de los padrones que estaranafectados por 40 ug/Nm3 o ms. Formaran un rea total de unas 25.000 has, con

    distribucin segn actividad principal del establecimiento (columnas) ycategora de ecosistema (filas). Es clara la predominancia de la ganadera y de la

    pradera, aunque en la zona afectada de Florida, el rea agrcola estara cerca delcentro de las reas afectadas. Dada su escasa extensin, apenas superior a las100 has, consideraremos a efectos de simplificar los clculos que toda el reaafectada se destina a ganadera bovina.

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    Tabla 11Superficie ecosistemas afectados por particulado

    Categora de ecosistam AGRICO-LA

    FORES-TAL

    GANADE-RO

    Totalgeneral

    Canteras, Areneras, Minas a Cielo Abierto 7 7Lagos, Embalses y Tajamares 2 2Monte de Abrigo y sombra < 5 ha. 2 4 112 118Monte Nativo de Galera. 5 117 663 785Monte Nativo Serrano y de Quebrada 73 73Plantacion de Eucaliptus > 5 ha. 2.081 147 2.227Plantacion Forestal > 5 ha. 48 3 51Pradera Natural 151 1.253 18.102 19.506Pradera natural con Afloramiento Rocoso 87 938 1.025Pradera natural o mejorada o cultivoherbceo de secano 106 17 1.155 1.278Suelo Desnudo asociado a agricultura oplantacion forestal. 101 49 149Total general 263 3.708 21.251 25.221

    4.2 Riesgos para salud humana en la zona

    6. Como ya se mencion, el estndar utilizado para Uruguay (propuesta de GESTAAIRE, 2005), coloca un lmite doble para PM10: 50 ug/m3 diario cuando seconsidera el promedio anual, junto a un mximo diario de 150 permitido unasola vez en el ao. Este lmite va en lnea con las propuestas de la OrganizacinMundial de la Salud (OMS) que tambin pone nfasis en la medida promedio

    anual, aunque considera que es deseable establecer metas que lleven ese estndara medidas menores a la que se est utilizando para Uruguay, segn se observa enel cuadro siguiente extrado de OMS 2006. El problema para la salud humana esms complicado con las partculas ms chicas, PM2,5 que son las que puedenllegar hasta los alvolos pulmonares y de all pasar directamente a la sangre. Engeneral las PM2,5 provienen de cenizas o de polvo generado en combustin, porejemplo de vehculos, no necesariamente seran este tipo de partculas las que elfuncionamiento de la mina emitira de manera masiva sin medidas demitigacin. Para stas el estndar que propone la OMS es menor como lmitesuperior para considerar aire de calidad es de 25 ug/m3.

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    Tabla 12Guas de calidad de aire para material particulado

    7. Por su parte, los estndares de EUA (Environmental Protection Agency, EPA)dejaron de considerar el promedio anual6y utiliza solamente el mximo diariode 150 ug/m3, bsicamente porque no encuentran evidencia de que la exposicinde largo plazo sea problema para la salud, mientras que menciona evidencia deque la exposicin aguda en corto plazo genera problemas serios con variasenfermedades asociadas al fenmeno7.

    8. Segn los mapas de concentracin de particulado, habra dos concentraciones depoblacin que quedan muy cerca del lugar de mayor concentracin con ms de80 mg/m3 al ao: Las Caas en Durazno y Arroyo Monzn en Florida. Estos

    poblados aparecen en los mapas de los departamentos, pero observados porGoogle Earth y por inspeccin visual realizada por MA, no se observaconcentracin alguna de poblacin, no ms de un par de casas aisladas.

    9. Las ciudades habitualmente muestran niveles medios de PM10 mayores que enlas zonas rurales. Para mostrar algunos ejemplos, varias ciudades en Navarraentre 2005 y 2010 mostraron concentraciones entre 34 y 28 ug/m3 anuales,

    6USEPA (2011) dice: The EPA reasonably decided that an annual coarse PM standard is not necessarybecause, as the Criteria Document and the Staff Paper make clear, the latest scientific data do not indicatethat long-term exposure to coarse particles poses a health risk. The CASAC also agreed that an annualcoarse PM standard is unnecessary.7USEPA (2011): () the standard is met when a 24-hour average PM10 concentration of 150 ug/m3 is

    not exceeded more than one day per year, on average over a three-year period . Esto se fundamenta en

    que: New evidence supporting an association between PM10-2.5 and mortality and morbidity has

    becomeavailable since the last review of the PM NAAQS. The available evidence was judged in the ISAto be suggestive of a causal relationship between short-term PM10-2.5 exposures and mortality,cardiovascular effects, and respiratory effects while the evidence was judged inadequate to infer a causal

    relationship with long-term PM10-2.5 exposures for these same broad health effect categories as well asother effects considered in the ISA

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    zonas rurales la mitad. En el otro extremo, mediciones de Lima en marzo yfebrero de 2009 mostraron valores entre 67 y 110 ug/m3, mientras que el ao2009 localidades de Valdivia, Osorno y Coyhaique, mostraron valores de 49, 61y 75 respectivamente, segn Sistema de vigilancia de calidad del aire (SIVICA),Gobierno de Chile.

    10.Por su parte, debe sealarse que en el caso de MA la mayor concentracin diariano coincide con la mayor concentracin anual. Efectivamente, estimaciones conel mismo modelo ubican las mayores concentraciones diarias de PM10 hacia elnoreste del complejo minero, probablemente asociado a que los vientos msintensos llegan desde el sur y suroeste, aunque los ms frecuentes llegan desdela direccin este y noreste.

    11.Por lo tanto, en vista de que no existe un estndar nico en el mundo, y queUSEPA recomienda fijar el estndar diario, se vuelve de especial importancia larecomendacin de monitoreo y seguimiento de la aplicacin de las medidas de

    mitigacin previstas en el proyecto: en caso de que no se realicenadecuadamente el humedecimiento de la zona de actividad, existen riesgosserios de afectacin de la salud humana en amplias zonas del entorno de la mina.

    4.3 Cambios en la capacidad productiva del suelo afectado por emisin de materialparticulado

    12.Prdidas posibles de productividad asociadas a ciertos niveles de particulado enel aire (niveles en hiptesis de ausencia de medidas de mitigacin). Cul es elnivel de particulado que puede afectar seriamente la productividad? Bajo ciertossupuestos, las reas potencialmente afectadas se describen ms adelante. Deacuerdo a esas caractersticas, nos interesan especialmente las posibles prdidasen ganadera bovina extensiva (particularmente crianza, pero puede ser tambinciclo completo, aunque son menos los establecimientos de la zona de este tipo).Los efectos en este caso pueden ser por menor desarrollo de la pradera natural,efectos directos sobre salud del ganado, etc.

    13.Se supone solamente prdida asociada a ganadera bovina de crianza, dado queganadera son 21 de las 25 mil has de extensin de los padrones afectados por unconcentracin cercana a 40 ug/m3 anual, segn valor agregado por ha estimado en

    punto 1.

    14.Se realiz una consulta a expertos agropecuarios acerca de cul puede ser la menguade productividad y en que secuencia dentro del ciclo de vida del proyecto Valentinessi no hubiera medidas de mitigacin. En rigor, no existen estudios biolgicos que

    permitan estimar con precisin estas prdidas, porque no se sabe en qu medidacantidades de MP10 en el aire, durante cunto tiempo, limitarn el crecimiento delas plantas. De modo arbitrario, esperando que sean supuestos que con alta

    probabilidad superen el efecto hipottico que ocurrira en la realidad, y solamente aefectos de poner una cota superior a la magnitud del valor de este impacto,asignamos una prdida de productividad de 40% cuando existe ms de 80 ug/m3 a

    partir del ao 9 del proyecto (luego de pasados los picos de emisin de la mina,

    planteados para aos 6, 7 y 8, Anexo E.1), 30 % con ms de 50 ug/m3 y 10% conms de 40 ug/m3. Ello configura una prdida total anual de 424 mil dlares.

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    15.Con una tasa de descuento intertemporal anual de 5% el VPN con 15 aos luego delao 9 alcanza a 2.98 millones de dlares

    Tabla 13Impacto del particulado en capacidad productiva

    has % prdida s/valor VA criadores102 U$S por ao prdida total anualluego del ao 9Durazno rea mayor a 80 707 40% 40,8 28.846

    rea entre 50 y 80 2361 30% 30,6 72.247rea entre 40 y 50 10740 10% 10,2 109.548

    Florida rea mayor a 80 707 40% 40,8 28.846rea entre 50 y 80 3711 30% 30,6 113.557rea entre 40 y 50 6994 10% 10,2 71.339total anual 424.381

    VPN 15 aos 2.981.431

    4.4 Prdidas de servicios ecosistmicos asociados a la afectacin de la vegetacinpor el particulado.

    16.En este caso nos interesa especialmente el efecto que niveles de materialparticulado en el aire (PM10), mayores o iguales a 40 ug/Nm3 promedio anual,pueda tener sobre las funciones o servicios que prestan los principalesecosistemas que seran afectados, en la hiptesis sin medidas de mitigacin.

    Como puede observarse en el cuadro anterior, dentro de dicha rea, segn laimportancia relativa de esas funciones y su valoracin econmica, podramosvalorar efectos sobre la pradera, los cursos de agua y los montes nativos. Vistoel carcter fuertemente especulativo y puramente ilustrativo de la presenteestimacin, no tiene mayor sentido sofisticar el estudio ms all de los efectos

    potenciales sobre la pradera, que por otra parte, constituye el ambientepredominante.

    17.No es posible valorizar el efecto del material particulado sobre las plantas apartir de los estudios disponibles hasta el momento. US EPA 2010, basado enISA 2009, seala que no es posible identificar un lmite a partir del cul, concarcter general, se vean afectadas las especies vegetales. En particular, esoslmites o cotas, son independientes de los que han sido estudiados para la saludhumana, que son los que constituyen los valores que constan en las legislacionesy sobre los que se estudia el fenmeno. Se sabe que el PM afecta la fotosntesisde las plantas individualmente consideradas, pero tambin la reproduccin delecosistema a travs de su efecto sobre los microorganismosbacterias y hongos-que estn en el suelo y en la rizsfera, donde se alimentan las races (Grantz,Garner y Johnson 2003). La nica hiptesis razonable es que habr un lmite a

    partir del cual la existencia de PM10 en el aire dificultar el crecimiento de lasplantas, y desde all, afectar la cantidad y calidad de servicios ecosistmicos

    que las mismas proveen. A diferencia de la salud humana, se seala que losefectos sern acumulativos, es decir que con el correr del tiempo podr ocurrir

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    efectos posiblemente irreparables, o de magnitud significativa, pero no tanto porimpactos agudos, es decir de alta magnitud pero poca duracin.

    18.Por estas razones tomamos solamente efectos posibles sobre los serviciosecosistmicos de praderas, tomando como valor de referencia por ha el promedio

    del valor asignado en el punto 4 entre los aos 9 y 24 del proyecto (2022 a2037), que da 364 dlares por ha ao. Asumimos (reiteramos, con alta dosis dearbitrariedad) que cuando se recibe ms de 80 ug/m3 durante ese perodo se

    puede perder 40% de esos servicios, sea porque sus cualidades recreativasdisminuyen al perder atractivo como paisaje, la polinizacin se realiza condificultades, su efecto sobre calidad del agua, reciclado de nutrientes y residuoses menor, o porque deja parcialmente de cumplir con su colaboracin con la

    biodiversidad como hbitat o refugio de especies. Al recibir entre 50 y 80ug/m3, siendo estos valores ms tolerables (aunque crticos) para la saludhumana, asumimos que las praderas pierden 30% de su capacidad para proveerestos mismos servicios. Entre 40 y 50 suponemos una prdida de 10%.

    19.Con estos supuestos, la prdida total anual de servicios ecosistmicos puedeestimarse en algo ms de 1 milln y medio de dlares por ao. El valor presenteneto de la ocurrencia de esa prdida entre los aos 2022 a 2037 alcanza una cifracercana a 15,4 millones de dlares. La mayor parte de estos costos ocurre fuerade los predios en los que MA dispone de permisos, y la mayor parte de losrestantes costos ocurre en las zonas de amortiguamiento, por lo que estosclculos no presentan duplicaciones significativas respecto a lo estimado en

    puntos anteriores.

    Tabla 14Impacto del particulado en ecosistemas

    Has %prdida

    s/valor serv. ecosist.Prom. 364

    prdida totalanual

    Durazno rea mayor a 80 707 0,4 145,6 102.939rea entre 50 y 80 2361 0,3 109,2 257.821rea entre 40 y 50 10740 0,1 36,4 390.936

    Florida rea mayor a 80 707 0,4 145,6 102.939rea entre 50 y 80 3711 0,3 109,2 405.241

    rea entre 40 y 50 6994 0,1 36,4 254.582total anual 1.514.458VPN 15 aos 15.389.886

    B. Situacin con medidas de mitigacin

    20.El proyecto prev, como parte integral de su constitucin, un sistema dehumedecimiento de los caminos y reas de trnsito para evitar la emisin dematerial particulado en un 90%. Es decir que si se realiza las obras y las

    actividades segn lo previsto, no habra emisiones por encima de los estndares

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    propuestos tanto por GESTA AIRE como por la US-EPA y la OMS. Lasmedidas de mitigacin, por lo tanto, darn cuenta de todo el costo estimado.

    IMPACTOS DE MINERODUCTO

    5. Posibles prdidas de productividad y servicios ecosistmicos que se produzcanpor el pasaje del mineroducto

    1. De acuerdo a la metodologa que se aplicar para la construccin delmineroducto, la afectacin por algn perodo de tiempo significativo de loscursos de agua y ecosistemas, as como de establecimientos productivos parecemuy poco significativa, lo que podra implicar valores casi despreciables en sumagnitud. DINAMA manifiesta su inquietud respecto a revisar con cuidado los

    posibles efectos sobre los movimientos de agua en la zona, que puedan derivarsede eventuales cambios en la topografa; as como tomar tambin con muchaatencin la referencia de los hbitats que puedan ser afectados por elmineroducto. Para esta ltima tarea, acordamos utilizar una metodologa similara la del estudio para impactos de cambio climtico en Uruguay realizado porCarranza y Soutullo (2009).

    2. La informacin proporcionada por el Anexo C.6 del EIA presentado por MA enoctubre 2011 nos permite aproximarnos a las caractersticas de las distintas reas

    de influencia del recorrido del mineroducto para establecer una valoracineconmica asociada a las actividades productivas y los ecosistemas existentes endicha rea.

    5.1.Estudio de potenciales prdidas de productividad

    3. Observemos en primer lugar la cantidad de padrones y sus reas, pordepartamento, que son cruzados por el mineroducto. Dada la extensin delmineroducto, el nmero de padrones cruzados es elevado (204) y por lo tanto

    tambin es muy extensa su rea, en el orden de 50 mil has.

    Tabla 15Padrones afectados por mineroducto

    Departamento Cantidadpadrones

    rea total(has)

    DURAZNO 15 2.497FLORIDA 6 2.381LAVALLEJA 51 4.309ROCHA 65 25.861

    TREINTA Y TRES 69 14.337Total general 204 49.633

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    4. En segundo lugar, corresponde observar cul es el tipo de actividadesproductivas que se desempean en dichos padrones a lo largo del recorrido delmineroducto. La informacin corresponde al total de padrones que se vencruzados por el mismo, lo que no quiere decir que sean actividades afectadasdirectamente, porque pueden estar siendo desarrolladas en otra zona del padrnms o menos lejana al trazado o al buffer de 50 mts (100 ms de lado) que se veafectado durante la fase de construccin.

    Tabla 16Actividades productivas padrones cruzados por mineroducto

    Actividades realizadas por padrones cruzadospor el mineroducto

    rea depadrones

    (has)%

    ganaderia crianza 29.202 58,8%

    ganaderia y agricultura 6.936 14,0%ganaderia invernada y ciclo completo 5.038 10,1%Agricultura 3.067 6,2%Forestal 3.010 6,1%Otros 2.329 4,7%Aviacin 45 0,1%Transporte 7 0,0%Total general 49.634 100,0%

    5. Identificar cul de ellas puede ser afectada negativamente, sea por laconstruccin del ducto, por posibles problemas topogrficos derivados de algndefecto constructivo, o por algn accidente que pudiera ocurrir en algn tramode su trayectoria durante la vida del proyecto, requiere en primer lugar deidentificar las actividades que se realizan en la actualidad en el buffer. Ms allde que los establecimientos presentan cierto grado de variacin, en particular porla combinacin de ganadera con agricultura, o por la existencia de un 12% delrea de los padrones que se destina a forestacin o agricultura, la distribucin delas reas ecosistmicas que se detalla en la seccin siguiente, muestra el gran

    predominio de las praderas y la casi inexistencia de zonas de labranza durante el

    recorrido del mineroducto. Por lo tanto, lo anterior nos permite diferenciar endos tipos de ganadera que se realizan a lo largo del mineroducto y que se

    pueden considerar prdida productiva por el perodo de duracin del proyecto:un 58.8 % del rea que se destina a ganadera de cra, y un 24, 1% que puedeconsiderarse ganadera de ciclo completo o invernada. De las 2.122 has queconforman el buffer (ver seccin siguiente) ms del 85%, unas 1.815 has son de

    pradera. Tomando los valores agregados por ha segn tipo de establecimientoganadero, y como referimos exclusivamente a costos de oportunidad por prdidaen reas productivas, utilizaremos una tasa del 5%, apoyado en una tasa

    aproximada a la que el pas paga por su deuda soberana en dlares, lo que nos daun valor actualizado por 25 aos de proyecto de 2.7 millones de dlares. Debe

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    destacarse que esta estimacin supone que el rea ocupada por el mineroductono se utiliza productivamente durante todo el ciclo de vida del proyecto, lo queresulta un supuesto excesivo respecto a cualquier probabilidad de ocurrencia deestos costos. En particular, es posible que la recuperacin de la pradera, segn elsistema constructivo previsto para el mineroducto, sea casi inmediata en toda suextensin. De hecho, el supuesto implica que no se cumple con tales condicionesconstructivas.

    Tabla 17Valoracin costo oportunidad ganadera mineroducto

    VA por ha Costo anualPradera ganadera de cra 1.288 107,5 138.420Pradera ganadera de invernada o ciclo completo 527 102 53.792total pradera 1815 192.212

    Valor actualizado neto 25 aos, tasa desc. 5% (2.709.025)

    5.2.Estudio de potenciales prdidas de servicios ecosistmicos

    6. La afectacin de una determinada zona estar determinada por el efecto que sesuponga sobre ella. En primera instancia, segn lo acordado con DINAMA sehar el supuesto de mxima afectacin sobre la zona, lo que implica que no

    podr recuperarse el ambiente natural precedente durante toda la vida delproyecto. En segundo lugar, debemos establecer un supuesto acerca el ancho del

    rea que eventualmente podra afectarse, segn la o las partes del recorrido delmineroducto que potencialmente pudieran tener impactos ms negativos en casode abandono o imprevista afectacin de la topografa. Partimos de un supuesto(conservador) donde la afectacin est dada para los 100 metros de ancho entodo el recorrido del mineroducto (ver lminas 16A a 16D el anexo C.8 quesuponen una afectacin mxima de 100 metros durante el periodo deconstruccin). De esta manera tenemos los kilmetros cuadrados de ecosistemasafectados directamente y utilizando las valoraciones seleccionadas de Troy yBagstad 2008 y Costanza et al 2006 (segn orden sugerido por Soutullo et al

    2012) nos acercamos una clasificacin para la valoracin econmica.

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    Tabla 18Superficie ecosistemas en mineroducto y valores seleccionados

    Tipo de ecosistema LCCS hasValor seleccionadoUS$ de 2011 por ha

    aoFuente

    Pradera Natural 1.598 378 Troy y Bagstad 2008

    Pradera nat.con Palmares Dispersos(1-15%) 134 2.699 Troy y Bagstad 2008Pradera natural o mejorada o cultivoherbceo de secano 83 378 Troy y Bagstad 2008Monte Nativo de Galera 50 4.714 Troy y Bagstad 2008Herbceo Estacionalmente Inundado 44 16.254 Troy y Bagstad 2008Monte Nativo Serrano y de Quebrada 41 4.714 Troy y Bagstad 2008Herbceo Permanentemente Inundado(Pajonal) 37 33.484 Costanza et al 2006Plantacin Forestal > 5 ha. 30 1.729 Costanza et al 2006Plantacin Forestal Pino > 5ha. 22 1.729 Costanza et al 2006

    Plantacin de Arroz >2 ha. 22 1.014 Costanza et al 2006Pradera natural con Afloramiento Rocoso 19 378 Troy y Bagstad 2008Suelo Desnudo asociado a agricultura oplantacin forestal. 12 312 Troy y Bagstad 2008Arbustos y Pradera Natural 11 378 Troy y Bagstad 2008Palmares 8 15.832 Troy y Bagstad 2008Monte de Abrigo y sombra < 5 ha. 5 4.714 Troy y Bagstad 2008Aerdromos 3 0Cursos de Agua 1 5.410 Troy y Bagstad 2008Arena de Playa 1 96.003 Troy y Bagstad 2008

    2.122

    7. Realizando el producto de las reas de cada tipo de ecosistema LCCS por suvalor, se llega los valores de costos en servicios ecosistmicos anuales, sobre elsupuesto de que se pierde totalmente el ambiente natural en los 100 metros quecubren el mineroducto y que los mismos no se recuperan durante toda la vida del

    proyecto. Las zonas de humedales son las que acumulan el mayor costoambiental, cercano a los 2 millones de dlares. La pradera, en funcin de ser elambiente dominante en extensin, es el siguiente costo superando los 600 mildlares por ao. En tercer lugar los palmares, con una prdida anual cercana alos 500 mil dlares. Los montes nativos ocupan el cuarto lugar con una perdidacercana a los 435 mil dlares por ao. Sumado a otros costos, se alcanza unos3.7 millones anual. Esta valoracin econmica durante la vida del proyectodeber utilizar tasas de descuento asociadas a la relevancia de la zona afectada.Cuando nos referimos a externalidades ambientales o ecolgicas que puedenafectar en mayor medida a las generaciones futuras, utilizaremos una tasa de2,5%, aumentando la preferencia por el bienestar futuro respecto al actual,siguiendo la propuesta de Torrijos (2007). Suponiendo los anteriores costos

    anuales por toda la vida del proyecto (25 aos), lo que sin duda implica unsupuesto exagerado, porque muchas de las superficies sern afectadas en

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    realidad por no mucho ms de un ao, alcanzamos un valor presente del costo de69 millones de dlares.

    Tabla 19Valoracin ecosistemas mineroducto

    Tipo de ecosistema LCCS afectado por mineroducto (Buffer 50 m) Total anualHerbceo Permanentemente Inundado (Pajonal) 1.241.119Herbaceo Estacionalmente Inundado 719.876Pradera Natural 604.044Pradera natural con Palmares Dispersos (1-15%) 361.965Monte Nativo de Galera 235.130Monte Nativo Serrano y de Quebrada 192.799Palmares 134.304Arena de Playa 71.810Otros (forestal, cultivos, etc) 186.899Flujo de prdida anual servicios ecosistmicos 3.747.947

    Valor presente neto 25 aos 69.053.587

    8. Atencin especial podra tener el tramo entre el KM 121 y el KM 143 delrecorrido del mineroducto, dada la cercana con un rea de exclusin para elvenado de campo (especie amenazada y monumento natural nacional). Realizaruna estimacin del rea de influencia sustancialmente mayor podra establecer

    parmetros de contingencia para esta zona.

    9. Debe destacarse que el proceso de construccin proyectado para el mineroductoprocura minimizar los impactos ambientales, por lo que cada tramo deconstruccin se ve afectado durante un lapso muy breve. Se plantea inclusive elmovimiento y replantado de palmas que no pudieran evitarse en el trayecto

    previsto, dentro de las 8 has de palmares que seran atravesadas por el mismo.Por lo tanto, la estimacin anterior supone el incumplimiento de las previsionesconstructivas. En la situacin prevista no habra impactos ambientales negativos,

    por lo tanto en el cuadro de resumen se compensa totalmente los costos que seestableceran sin medidas de mitigacin.

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    IMPACTOS DE TERMINAL PORTUARIA

    6. Valor del suelo afectado directamente por instalaciones que se pierde paraotras actividades, por ejemplo turismo.

    1. Corresponde estimar un costo asociado a una eventual utilizacin parainstalaciones tursticas, del rea que se utilizar para la planta de acopio en lacosta. Para esto se puede suponer en un escenario de mxima, con e