vale tudo pelas audiencias critica
DESCRIPTION
relatorio critico relativo ao debate de figuras publicas.TRANSCRIPT
ÍndiceÍndice de Ilustrações............................................................................................................. 2
Introdução.............................................................................................................................3
O que são Mupis................................................................................................................... 4
JCDecaux - Crítica..................................................................................................................5
Conclusão............................................................................................................................14
Webgrafia............................................................................................................................15
Bibliografia..........................................................................................................................15
Videografia..........................................................................................................................15
1
Índice de IlustraçõesIlustração 1 – Samsung GALAXY Note 10.1........................................................................................7
Ilustração 2 – Jornais e Revistas Vodafone RED...............................................................................10
Ilustração 3 – Mupi vinilado Vodafone RED……………………………………………………………………….…………11
Ilustração 4 - Mupi vinilado Vodafone RED......................................................................................11
Ilustração 5 –SporTV outdoor Matraquilhos………………………………………………………………………………12
Ilustração 6 – SporTV abrigo de autocarro.......................................................................................12
Ilustração 7 – Nivea Body Milk Duche outdoor................................................................................13
2
IntroduçãoNo âmbito do curso de Publicidade e Marketing da Escola Superior de Comunicação Social,
elaborou-se a seguinte recensão crítica referente ao tema “Vale Tudo pelas Audiências” com os
conhecidos apresentadores da televisão portuguesa no âmbito da disciplina de Seminário de
Publicidade e Marketing III, cujo debate se realizou no dia 25 de Março de 2014, pelas 18h30, no
auditório Vítor Macieira com a iniciativa Encontros Notícias TV.
A conferência teve como oradores Júlio Isidro, Teresa Guilherme e Daniel Oliveira, onde foi
possível partilhar de opiniões sobre a televisão de hoje e o fenómeno de audiências de quem tem
experiência no campo e vivenciam ou vivenciaram na primeira pessoa.
O principal objectivo é:…..
Ao longo do trabalho será feita uma crítica em conjunto com a informação recolhida revelando a
opinião do grupo em relação à informação e aos conteúdos apreendidos.
3
O que são MupisHá quem afirme que MUPI é sinónimo de visibilidade no lugar certo da cidade.
Os mupis ou Mobiliário Urbano e Publicidade surgem inicialmente com intuito meramente
informativo, contendo mapas da cidade, horários de transportes, ou informações sobre o
comércio e serviços locais ou sobre os eventos culturais nas imediações. Posteriormente surgiram
no ramo da publicidade em paragens de autocarro, até cobrirem todos os locais da via pública
onde há maior passagem de pessoas. Actualmente há vários formatos e cada um com uma função
distinta. Nomeadamente na era actual, está-se perante um interesse enorme para a Interacção e
formatos digitais, acabando por vir a substituir o painel de cartaz físico.
Não é portanto apenas o dinamismo que se pode imprimir a uma campanha baseada em meios
digitais, é também a facilidade de gestão que toda esta tecnologia vem trazer a uma rede urbana
de informação e/ou de publicidade. Mupi é também significado de elegância e cumplicidade
estabelecendo uma ligação da marca ao consumidor. Seja em suporte impresso ou digital é
sinónimo de vida, cor e ritmo, narrativas visuais na paisagem urbana e de grande proximidade com
o público-alvo.
Outra definição apresentada de forma muito sucinta é que são os expositores de publicidade, com
dimensões médias, em formato de cartaz, geralmente protegidos por um vidro, distribuídos pelas
cidades, por vezes iluminados, e ou também giratórios, providos de um motor que faz rodar vários
anúncios, permitindo o aproveitamento do mesmo dispositivo por várias campanhas de várias
marcas.
4
JCDecaux - CríticaA JCDecaux é uma empresa internacional de Mobiliário Urbano e Publicidade (MUPIS). Está
presente em Portugal e é líder de mercado, pelo que detêm cerca de 70% do mercado português
nesta indústria da publicidade exterior. Recentemente, segundo os dados da Omnicom Media
Group (OMG), a JCDecaux possuía cerca de 50% de quota a nível nacional, sendo que agora após a
compra da Cemusa um dos grandes players concorrênciais de Mupis, fica a deter na totalidade
cerca de 70% do mercado, o que significa aproximadamente um total de 7.750 mil habitantes em
contacto. Passa agora a disputar terreno apenas com a MOP, cuja percentagem reside nos 22% do
mercado. Já no que respeita ao formato outdoor, a JCDecaux mantém uma quota de 50%,
enquanto a Cemusa detém 35% das posições e a MOP 15%.
A JCDecaux a nível mundial lidera também na comunicação exterior, estando presente em 5
continentes e em mais de 50 países. Esta sua posição advém da constante inovação e valores
altíssimos de qualidade no desenvolvimento de suportes de comunicação exterior, sendo que um
dos pilares mais sólidos é a criatividade e funcionalidade e também paralelamente a isto a sua
envolvência com os clientes e parceiros.
Uma das preocupações maiores é a localização estratégica, sendo que o equipamento está
localizado nos centros e hipercentro das cidades, e em locais privilegiados que permitem obter
redes publicitárias de grande impacto, garantindo a visibilidade da comunicação das marcas nos
principais eixos de circulação, conseguindo aumentar os awareness e good will dos consumidores
perante a marca. O triunfo das redes JCDecaux são acreditadas pelo testemunho dos seus clientes
que tem obtido um elevado índice de sucesso nas suas campanhas, muitas das vezes, alcançando e
superando os objectivos de comunicação. A oradora Vera Paulino referiu que muitas vezes a nível
nacional há uma discrepância de acções publicitárias, como exemplo ilustrou o facto de se
realizarem muito mais acções em Lisboa que no Porto. A questão que explica esse facto é o preço,
sendo que a Câmara Municipal do Porto cobra um valor 10 vezes superior ao que é cobrado em
Lisboa. Se em Lisboa se paga 1000 euros por decoração exterior de uma paragem de autocarro, no
Porto esse valor passa a ser de 10000 euros.
5
Já tinha reparado pessoalmente nesta empresa mesmo sem me aperceber, visto que todos os dias
apanho transportes para a escola e na paragem de autocarro localizada nas Mercês, da qual faço
uso, os Mupis lá existente são da JCDecaux.
É importante reter que como foi dito no seminário por vezes não é necessário um grande número
de mupis para se obter o resultado pretendido por uma determinada marca, mas sim, uma
colocação estratégica ou diferenciadora. Actualmente as empresas pretendem despender o menor
orçamento possível e por isso a JCDecaux depara-se constantemente com a tentativa de fazer o
dinheiro render. Mais uma vez está presente o pensamento out of the box e o planeamento
estratégico. Foi apresentado no seminário vários exemplos de grande sucesso. Saliento a
campanha da Samsung ao anunciar o novo produto GALAXY Note 10.1 em Outubro de 2013
através de um mupi interactivo. A oradora Vera Paulino questionou os presentes de saberíamos
quantos mupis interactivos dessa campanha tinham sido realizado a nível nacional, pelo que a
resposta era um. Um dos aspectos muito positivos deste seminário foi a interacção que a oradora
fazia com a plateia, questionando com base na nossa opinião e não em conhecimentos implícitos
que deveríamos ou não possuir.
Mas como resposta à questão que nos colocou foi que apenas um serviu para criar o impacto
pretendido, gerando um buzz muito positivo (word of mouth) e chegando aos consumidores por
um preço reduzido. Esta campanha conseguia através de um mupi fazer uma ligação directa ao
consumidor ultrapassando o valor absoluto relativamente ao que se espera de um Mupi. Este
mupi interactivo consistia numa acção em que à medida que o consumidor se aproximava do
mupi, por via de um artista, no interior do ecrã, se prontificava a desenhar um retrato em formato
de caricatura do consumidor. Passo a passo, o retrato surgia no mupi em tamanho real. Após
finalizado era enviado para uma galeria online, através da qual o utilizador poderia fazer o upload
da sua imagem para a página de Facebook e facilmente partilhar. Este exemplo mostra que através
de um único mupi se pode fazer um mix de conexão e comunicação com o consumidor
prolongando essa ligação via Intenet e gerando buzz em torno desta campanha, promovendo o
produto de uma forma incomum e de sucesso. A oradora reforçou a ideia que apesar do sucesso
desta campanha, por vezes, o querer inovar a nível tecnológico pode não ser o mais funcional.
Neste caso acima mencionado da campanha da Samsung, foi dito que se demorou muito mais
tempo previsto para colocar o Mupi a funcionar, e sendo que os trabalhadores o estavam a
6
montar à luz do dia, isso acabaria por desvendar um pouco o factor surpresa que era pretendido
nesta campanha, conduzindo a possíveis insucessos. Acabou por não acontecer, mas é um dos
aspectos que se deve sempre ponderar e planear muito bem previamente.
Ilustração 1 – Samsung GALAXY Note 10.1
A JCDecaux Innovate, sendo um dos departamentos da JCDecaux, dedica-se a criar soluções de
comunicação exterior impactantes, dinâmicas, audiovisuais e interactivas, pensadas à medida dos
objectivos de cada cliente. Nomeadamente no seminário a DrªVera Paulino ressaltou a ideia que
no futuro e cada vez mais os Mupis digitais são um trunfo de sucesso nas marcas. Estes projectam
uma maior interactividade, dinamismo e flexibilidade o que cativa o cliente e evita gastos e
desperdícios monetários em grandes impressões e colocações dos formatos impressos.
Nomeadamente no seminário foi referido e enfatizado várias vezes que as marcas não devem ter
“medo de matar”. As marcas desafiam-se constantemente umas às outras. A orada Vera Paulino
deu como exemplo uma vez que a JCDecaux colocou cartazes publicitários da marca Pingo Doce à
saída dos postos de venda do seu principal concorrente Continente. Referente às vantagens dos
mupis em formato digital, salienta-se o facto de ser possível mudar a cada hora o mupi digital,
enquanto que o mupi fixo, em regra geral só se altera a cada sete dias.
No entanto, referido também pela oradora, registando um apontamento de consciência social foi
o facto de esta nova forma de Mupi não gerar uma necessidade de colocar trabalhadores
empregados em campo. Evita sem dúvida maiores contracções de recursos humanos, mas ajuda a
criar desemprego e por isso a empresa considera que também é importante permanecer com os
meios mais tradicionais, por esta e outras razões. No seminário foi nos possível compreender que
o essencial é acompanhar as tendências de mercado e estar permanentemente atento a um novo
7
consumidor que vai surgindo. Nomeadamente foi referido que o tempo dedicado ao lazer duplicou
nos últimos 40 anos, e sendo que este é um apenas nos muitos hábitos do consumidor, mas um
dos mais relevantes uma vez que é nesse tempo de lazer que se poderá estar predisposto e mais
receptível a algum tipo de publicidade, as marcas tem obrigatoriedade de se debruçar sobre estas
questões. E de salientar todas as questões que envolvem o consumidor, desde a ligação emocional
à marca ou a algum produto à forma de como se capta a atenção de um tipo especifico de
consumidor que posteriormente traduza essa atenção conquistada em memorização. A oradora
Vera Paulino deu como exemplo uma marca X que queria fazer uma campanha para a aquisição de
um produto vendido em farmácias. Esse produto era exclusivamente para uma necessidade do
consumidor após as saídas nocturnas em que considerava a má disposição, quer pela ingestão de
bebidas alcoólicas entre outros. Foi referido que este produto, sob regra geral devia ser adquirido
antes do problema do consumidor surgir, no entanto, este não se lembra desse problema até ele
aparecer. Com isso pretende-se antecipar uma necessidade através da comunicação do produto.
No entanto a eficácia da comunicação coloca-se no momento em que o consumidor precisa do
produto e aí irá estar receptivo à mensagem a comunicar. Para este caso, a marca que publicitava
o produto queria realizar uma campanha numa rede de mupis em que obtivesse sucesso mas que
despendesse o menor valor monetário possível. Como solução a JCDeqaux decidiu que os mupis
estariam posicionados em lugares estratégicos, e que fossem visíveis após os locais de consumo
nocturno conjugando o facto de se encontrarem em proximidade das farmácias. Arrisco-me a
dizer que se este caso traduzisse uma fórmula, propunha que essa fosse a conjunção de uma
necessidade consequente predisposição do consumidor (receptividade) + proximidade do local de
aquisição (facilitação de compra) = gerar maior compra.
No seminário foi referido também o esquema “OOH o meio da convergência” em que eram
apresentados vários meios – pontos de contacto com o cliente: offline, online, mobile, social,
conteúdos e comércio, sendo que todos eles apontavam para o mais focal de todos, a tecnologia.
O consumidor actual é diferente do passado, e no futuro modificar-se-á. A JCDecaux Innovate tem
presente esta realidade e debruça-se na análise da fonte BBMG 2011 que explica este fenómeno.
Em análise ao consumidor passado e actual, foram apontadas as seguintes diferenças:
O consumidor antigo:
8
Procura Preço Baixo
Espera por soluções
Questiona: O que há aí para mim?
Procura mais informação
Confia na informação de Marketing na frente da embalagem
É um receptor passivo na comunicação das marcas
Tradicional: funcional e emocional - unique value propostion
O novo consumidor:
Procura Valor Total
Cria as suas próprias soluções
Questiona: “O que há de novo para mim?”
Procura experiências significativas
Procura os ingredientes na parte de trás da embalagem
Co-criador activo de conteúdos, produtos e experiências
Actual: prático, social, tribal - triple value proposition
A empresa JCDecaux está em constante inovação, sendo que os seus três departamentos estão
assentes em pilares e respectivos valores.
9
Inovar - JCDecaux digital
Maior Flexibilidade
Maior dinamismo
Maior interactividade
Avaliar - Indigo
Avaliar posicionamento junto a pontos de interesse
Construir circuitos na área de influência de pontos de venda
Construir circuitos por estilos de vida
Impactar - JCDecaux Innovate
Conectividade
Interacção
Engagement
Disrupção
O termo disrupção1 não é mais uma novidade. Nomeadamente neste ano lectivo, nas aulas de
Ateliê de Planeamento Estratégico, este termo tem sido constantemente referido e reforçado. A
importância da disrupção2, sendo sinónimo de descontinuidade ou inovação é um dos caminhos
1 JEAN-MARIE DRU «A Disrupção é um método de encontrar um conceito que quebre uma convenção existente no mercado, tornando assim possível criar uma nova visão sobre a marca ou dar outra dimensão à visão já existente»2 Disrupção na Arte: até ao séc. XIX a pintura era figurativa representando a realidade o melhor possível. Autores: Da Vinci; Miguel Ângelo; Boucher; A partir do séc. XIX quebram-se as convenções estéticas (disrupções) para uma pintura que representar uma nova forma de expressar a realidade. Autores: Van Gogh – Pós Impressionismo; Picasso – Cubismo; Dali – Surrealismo; Kandinsky – Expressionismo; Warhol –
10
para o sucesso. O consumidor actual está saturado e com pouca predisposição para qualquer tipo
de publicidade. Tudo o que não trouxer algo de inédito e que siga os parâmetros da normalidade
não o consegue atingir. O consumidor nem sequer reage a algo que é mais do mesmo. A disrupção
vai quebrar o protocolo esperado e por isso irá captar a atenção. Quando usada com sabedoria é
sem dúvida um potencializador do sucesso da campanha publicitária.
No que toca à Inovate, destaco os trabalhos que achei mais marcantes, todos com base em ideias
disruptivas. Destaco o mupi interactivo da campanha Samsung para o novo produto GALAXY Note
10.1 em Outubro de 2013 já referido anteriormente. A campanha Vodafone RED em Março 2013.
Recordo esta campanha pelo facto de vários jornais e revistas nacionais terem “vestido” as suas
respectivas capa de vermelho.
Ilustração 2 – Jornais e Revistas Vodafone RED
E também pelo trabalho da JCDecaux que tinha como desafio comunicar em mupis a nova
campanha RED da Vodafone. O desafio foi-lhes colocado em cima do acontecimento em que a
campanha iria ser lançada e também com o problema mais frequente de todas as empresas que
seria o facto de não quererem desembolsar muito dinheiro. Consequentemente a empresa teve
uma ideia disruptiva e que respondesse aos objectivos do cliente Vodafone. Assim “forraram”185
Pop Arte;
11
Mupis e 36 abrigos vinilados a vermelho e integrados numa campanha com um total de 10.950
faces criando um forte impacto nas cidades de Lisboa e Porto que acordaram vestidas de
vermelho. Segundo a DrªVera Paulino a ideia inicial da Vodafone seria criar passadeiras de peões,
pintadas a vermelho, sendo que esta também seria uma ideia diruptiva. Mas dado as condições
ambientais de Inverno (em que a campanha iria ser lançada), a JCDecaux concluiu que seria pouco
viável, uma vez que seria difícil pintar o piso molhado, assim como o facto de as pessoas pisarem
tornaria a passadeira suja. Com isto pretendiam dizer que a sujidade física da passadeira iria ser
negativo para a marca Vodafone, pelo sentido que se iria formular, dando uma ideia de uma
marca menos transparente/limpa. Deste caso retira-se uma aprendizagem que nos diz que a
disrupção é sem dúvida um caminho excelente a tomar desde que sejam ponderados outros
factores como a funcionalidade, conveniência e bom senso. Mais um caso de sucesso da JCDecaux
que conseguiu solucionar muito bem o desafio com que se deparou, vinilando os espaços onde
estariam os mupis, explicando que a este método não é cobrado nenhum valor extra ao aluguer
do espaço, ficando apenas a contar os custos do vinil que são muito reduzidos em comparação a
outras alternativas.
A campanha Vodafone RED valeu à Optimum Media Direction (OMD)3, o prémio de Melhor
Lançamento ou Relançamento Internacional de Campanha na edição deste ano dos M&M Global
Awards. Com um investimento de 14 milhões de euros no mercado português, foi apresentada
como a maior campanha publicitária da Vodafone no ano em curso. Com o mote "Vodafone Red é
todas as coisas boas", visou promover a nova oferta de telecomunicações da operadora.
Ilustração 3 – Mupi vinilado Vodafone RED Ilustração 4 - Mupi vinilado Vodafone RED
3 a Omnicom Media Group Portugal OMG referida anteriormente faz parte da agência de meios OMD Optimum Media Direction
12
Ainda referente à JCDecaux Innovate, destaco a campanha da SPORTV de Agosto de 2013, que
publicitava o jogo Sporting vs Benfica. Para essa campanha realizaram um outdoor em forma de
matraquilhos muito bem concretizado como se pode observar na ilustração 5 e a modificação da
paragem de autocarro em que o abrigo foi vinilado de modo a recriar um estádio de futebol no
decorrer do jogo e os bancos e os bancos de espera na paragem foram pintados de verde e
vermelho, em que os adeptos de cada clube se sentariam especificamente – Ilustração 6. A
oradora Vera Paulino referiu que esta campanha teve custos elevados pelo facto de se “forrar” a
parte de vidro da paragem de autocarro. Este é um dos custos extra que se paga neste caso, ou
seja toda a estrutura da paragem pode ser vinilada sem custos extra desde que se mantenha o
“backgroud” do abrigo transparente. Nesta circunstância a escolha foi avançar com a campanha,
mesmo com estas condições no entanto o retorno foi muito positivo e isso compensou todas as
opções tomadas.
Ilustração 5 –SporTV outdoor Matraquilhos Ilustração 6 – SporTV abrigo de autocarro
Por fim apresenta-se a campanha da Nivea de Junho de 2013 que promovia uma nova loção
corporal sendo que esta era também um gel de banho. No seminário foi dito que o problema
deste produto é que a marca não estava a conseguir comunicar para que servia realmente o
produto. Ou seja este produto servia para responder a uma nova necessidade anteriormente não
explorada, o facto de as pessoas não terem tempo nem vontade de aplicar loções após o banho e
também porque ao aplicar uma loção corporal não se podem vestir logo de seguida sem manchar
a roupa, pois é necessário tempo para absorção do produto. Para explicarem a sua oferta, criaram
13
então a campanha em outdoor 8x3 com um mecanismo eléctrico que permitia o movimento de
uma simulação de cortina de duche, e aí era revelada uma senhora a tomar duche a aplicar a
loção/gel de banho – Ilustração 7
Juntamente nesta campanha criaram uma simulação no centro comercial Colombo de uma
senhora a tomar duche de costas a aplicar o produto. Sendo que esta acção causaria uma captação
imediata do consumidor uma vez que vai contra todas as suas expectativas tendo em conta o
espaço em que se encontra.
Ilustração 7 – Nivea Body Milk Duche outdoor
Em suma este seminário foi muito produtivo e esteve bem organizado e coerente. Apenas gostaria
de dizer que como ponto fraco foi o facto de ter tido um ritmo muito acelerado, e por isso ser
muito difícil fazer apontamentos no seu decorrer. Isso resultou que na hora de realizar o relatório
foi necessário fazer um esforço mental do que ficou retido e não tanto recorrer a apontamentos
pessoais. No entanto este ponto fraco pode ser visto como um ponto forte também nos colocou à
prova a memorização do que realmente foi importante no Seminário. A mensagem foi bem
transmitida e assimilada uma vez que o relatório foi concluído apenas com informações atribuídas
pela oradora nos seus suportes escrito de power point e vídeos, uma pesquisa extra e
memorização pessoal.
14
ConclusãoEm suma, pode-se afirmar que o debate, pela sua dinâmica e interactividade quer entre os
oradores entre si, ou com o público da plateia, foi deveras interessante revelando-nos pontos de
vista sobre a realidade televisiva distintos despertando assim um olhar crítico para o papel da
televisão.
Compreender como se processam os conteúdos televisivos, as preocupações, encargos, face à
audiência televisiva, foi bastante útil para nós alunos de publicidade e marketing que iremos lutar
todos os dias para cativar, agradar e seduzir o nosso público alvo.
15
Webgrafiawww.jcdecaux.pt
www.mediajornalismo.com
www.dreamfeel.wordpress.com/2009/10/14/o-que-sao-mupis/
www.www.publiradio.pt/servicos/pexterior/mupis/mupis.html
www.www.briefing.pt/publicidade/vodafone-red-da-premio-internacional-a-omd.html
www.economico.sapo.pt/noticias/compra-da-cemusa-pela-jcdecaux-concentra-70-do-mercado-
portugues_181442.html
BibliografiaVERÍSSIMO, Jorge (2001), Editora Minerva Coimbra – A publicidade da Benetton: um discurso
sobre o real.
MARTÍN, Juan (1996), Editora Fondo de Cultura Económica – Teoria general de la publicidade
JEWLER, A. Jerome (1989), Editora Wadsworth Publishing Company – Creative Strategy in
Adverstising
LAMPREIA, J. Martins (1983), Editora Editorial Presença – A Publicidade Moderna
VideografiaMadmen
16