vale & biodiversidade · 2020. 7. 6. · a reserva natural vale (rnv) é uma das principais...

Vale &Biodiversidade

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A Reserva Natural Vale: Contribuindo para Conservação de um Hotspot de Biodiversidade | 06

Áreas Protegidas Vale: Formação de Corredores Ecológicos e Conservação de Espécies Ameaçadas no Quadrilátero Ferrífero | 09

Espécies da Flora de Interesse para Conservação nas Áreas Protegidas da Vale no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil | 12

A Flora de Carajás e suas Espécies Especiais: Implicações para Licenciamento, Mitigação, Compensação e Conservação | 15

Instituto Tecnológico Vale: Uma Iniciativa de Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação em Desenvolvimento Sustentável | 28

DNA Barcodes e Genômica: Base Para Licenciamento e Conservação da Biodiversidade | 31

Mudanças Climáticas: Impacto Potencial nos Prestadores de Serviços Ecossistêmicos em Carajás | 34

Genética Evolutiva para a Gestão da Conservação | 36

Abelhas Nativas de Carajás: Diversidade, Biomonitoramento e Apoio à Renda para a População Local | 38

Valoração dos Serviços de Polinização em Áreas Protegidas: O Caso da Serra da Bocaina e da Reserva Mata do Jambreiro no Brasil | 40

Reconciliando a Mineração com a Conservação da Biodiversidade de Cavernas | 42

Vale & Biodiversidade 4

Conservando a Natureza em Áreas Protegidas 5

Fundo Vale: Desenvolvimento Sustentável Aliado à Conservação da Biodiversidade | 19

Pesca Sustentável na Costa Amazônica | 23

Amigos da Jubarte: Relacionamento com Comunidades, Conservação e Fomento ao Desenvolvimento Local | 25

Natureza e Pessoas 18

Pesquisa e Desenvolvimento 27

Prefácio 3


A Vale tem como um de seus pilares estratégicos incorporar a

sustentabilidade aos negócios, a partir da construção de legados econômicos, sociais e ambientais e da mitigação dos impactos de suas operações. Nossa atuação segue na busca pela excelência neste pilar e segue cada vez mais alinhada à agenda global de sustentabilidade, buscando integrar e contribuir com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Nosso compromisso está selado em nossa missão: transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável.

Nesse contexto, reconhecemos a importância da biodiversidade para os nossos negócios, para as pessoas e para

o planeta. Desenvolvemos iniciativas voltadas ao contínuo aprimoramento do desempenho ambiental das nossas atividades, aplicando procedimentos para análise e gestão de riscos, prevenção, controle, mitigação e compensação de impactos sobre a biodiversidade, antes mesmo que esses venham a constituir exigências legais.

A seguir são apresentados highlights da nossa atuação em biodiversidade. Essas iniciativas reforçam o nosso compromisso e confirmam que é possível integrar a biodiversidade à mineração.

Alberto NinioDiretor de Sustentabilidade

Prefácio


A biodiversidade e os serviços ecossistêmicos são temas essenciais

e intrínsecos ao nosso negócio. Com base em nossa Política de Sustentabilidade, estamos comprometidos em:

• Conhecer e monitorar as regiões em que atuamos;

• Gerenciar riscos e impactos, com adoção de medidas de prevenção, mitigação, compensação e monitoramento;

• Agir de forma transparente em relação às práticas e ao desempenho da empresa junto à sociedade.

Temos como objetivo de longo prazo No Net Loss sobre a biodiversidade nos territórios onde atuamos, ou seja, nossa

atuação é pautada na busca pelo impacto neutro ou obtenção de ganhos em biodiversidade. Para atingir esse objetivo, a estratégia da empresa se baseia em gestão de riscos e impactos, gestão de atributos ambientais importantes do território e melhoria contínua do desempenho em biodiversidade, com auxílio de ferramentas de análise de riscos e gestão da informação, aplicando a hierarquia de mitigação de impactos.

Visando a gestão de riscos e impactos, a Vale desenvolve estudos específicos desde o planejamento da entrada em novos territórios até a concepção final de seus projetos, buscando avaliar áreas, habitats e espécies sensíveis, tendo como prioridade evitar e mitigar impactos sobre

a biodiversidade. Além disso, desenvolve pesquisas com foco na ampliação do conhecimento sobre os territórios em que atua, bem como em inovação e desenvolvimento de tecnologias que permitam o uso cada vez mais sustentável dos recursos naturais.

As iniciativas de pesquisa e gestão de impactos também envolvem a recuperação de áreas degradadas, buscando a recuperação de habitats nativos previamente existentes na região, avaliando e planejando a recuperação de serviços ecossistêmicos importantes. A Vale também trabalha na compensação de impactos, investindo em unidades de conservação, planejando e mantendo áreas protegidas que constituem importantes

remanescentes dos biomas em que atua. Os elementos resultantes dessas abordagens, em conjunto com iniciativas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), constituem a base da gestão do tema na Vale.

Algumas dessas iniciativas são destacadas a seguir com um breve descritivo e alinhamentos estratégicos a metas globais.

Vale & BiodiversidadeNós estamos comprometidos com uma meta de longo prazo relacionada ao impacto líquido neutro à biodiversidade, gerindo riscos e impactos dentro de nossas atividades.


Conservando a Natureza em Áreas Protegidas


Resumo da Ação

A Reserva Natural Vale (RNV) é uma das principais áreas protegidas mantidas pela Vale. Localizada em Linhares, norte do Espírito Santo, a RNV possui aproximadamente 23 mil hectares que, agregados à Reserva Biológica de Sooretama com 27 mil hectares, formam o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica de Tabuleiros do Sudeste do país, sendo destaque no Corredor Central da Mata Atlântica. Reconhecida no ano de 2008 como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do Programa Man and Biosphera da Unesco, constitui-se em uma importante área destinada à conservação da flora e fauna do bioma.

A Reserva Natural Vale:Contribuindo para Conservação de um Hotspot de Biodiversidade

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Essa área desempenha importante papel na conservação da biodiversidade, abrigando 3.000 espécies da flora, 1,5 mil morfoespécies de insetos, 27 espécies de peixes, 56 de anfíbios, 64 de répteis, 395 de aves e 102 de mamíferos, entre espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Desempenhando importante papel na conservação ex situ, a Reserva conta com um herbário composto por mais de 14

mil amostras de espécies da Mata Atlântica. Reforçando esse papel, a RNV possui um dos maiores viveiros de mudas do Brasil, referência no cultivo de espécies da Mata Atlântica, com capacidade de produção de até três milhões de mudas/ano, atuando em projetos de recuperação ambiental no Estado. A área também conta com parcerias para desenvolvimento de pesquisa científica e uma

área de uso público que recebe mais de 30 mil visitantes por ano. Por meio da aproximação da sociedade com a RNV e suas atividades de uso público, é possível beneficiar a população local e, ao mesmo tempo, sensibilizá-la acerca da importância de conservar a rica biodiversidade da Mata Atlântica.

Principais Conquistas

Este ano a Reserva comemora 40 anos de dedicação a conservação e pesquisa da biodiversidade. Nesses 40 anos foram mais de 241 projetos de pesquisas desenvolvidos, 117 novas espécies da flora descritas, projetos de educação ambiental com pesquisadores parceiros da Reserva, descoberta e acompanhamento de novos ninhos da espécie Gavião-real que se encontra criticamente ameaçada de extinção.

A Reserva protege cerca de cinco mil espécies de plantas e animais da Mata Atlântica, entre elas mais de 160 espécies ameaçadas de extinção e 64 espécies endêmicas. Conservar esse patrimônio único e cuidar de sua manutenção, diminuindo ameaças que oferecem pressão sobre a RNV, tem sido o objetivo da Vale na manutenção da área.

Parceiros Envolvidos

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Instituto de Botânica de São Paulo, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre outras universidades e instituições de pesquisa.

Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do Programa Homem e Biosfera da UNESCO, a Reserva é uma área importante para a conservação da flora e fauna desse bioma.

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Alinhamento Estratégicos

Ao garantir a conservação de uma área tão rica em biodiversidade, integrando e conscientizando comunidades vizinhas, a RNV colabora com a melhoria ambiental do bioma como um todo. Além disso, estimula o avanço da pesquisa na área da Ecologia e a geração de uma economia local, que proporcionam melhoria da vida

Para Mais Informações:

Marcio Santos Ferreira ([email protected])

http://www.vale.com/brasil/pt/initiatives/environmental-social/natural-reserve

www.vale.com/rs2017

das pessoas, vinculada ao desenvolvimento sustentável, por meio de suas atividades.

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Resumo da Ação

Uma das principais iniciativas da Vale para favorecer o equilíbrio ambiental e garantir a conservação dos recursos naturais e serviços ecossistêmicos é a proteção de áreas naturais. Ao todo, são 8,5 mil km² de áreas protegidas, aproximadamente 5,6 vezes maior do que o total da área ocupada pelas unidades operacionais da empresa, sendo que 92,6% das áreas estão incluídas em regiões classificadas como wilderness areas e 7,4%, em hotspots. Do total de áreas que a empresa ajuda a proteger, 4,5% são próprias, constituídas por áreas de reserva legal, Reservas Particulares do Patrimônio

Áreas Protegidas Vale: Formação de Corredores Ecológicos e Conservação de Espécies Ameaçadas no Quadrilátero Ferrífero

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Natural (RPPN) e propriedades destinadas a conservação e futuras compensações. Essas áreas representam importantes áreas testemunho da biodiversidade regional, constituindo remanescentes para a conservação de hábitats sensíveis e espécies ameaçadas e endêmicas da flora e fauna. Além disso conformam, em conjunto com unidades de conservação de terceiros, importantes corredores que suportam espécies ameaçadas e endêmicas.

A Vale ajuda a proteger 8,5 mil Km2, remanescentes que conservam habitats sensíveis e espécies ameaçadas e endêmicas da flora e fauna.

Operational Sites

Vale Properties

Vale Protected Areas

Iron Quadrangle



Atualmente a Vale mantém RPPNs em Minas Gerais, na região do Quadrillátero Ferrífero, protegendo mais de 12.800 ha de formações típicas da Mata Atlântica e transição com o Cerrado. De acordo com dados compilados em 2017, essas áreas assumem importante papel na conservação de mais de 70 espécies ameaçadas da flora e fauna, como a onça parda (Puma concolor), a águia-cinzenta (Urubitinga coronata), a jaguatirica (Leopardus pardalis), a canela-sassafras (Ocotea odorifera), e o gavião pega-macaco (Spizaetus tyrannus).

Alinhamentos Estratégicos

Maiores Informações

Genilton Santos ([email protected])

Giovana Knierim ([email protected])

www.vale.com/rs2017

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http://www.vale.com/rs2017


Espécies da Flora de Interesse para Conservaçãonas Áreas Protegidas da Vale no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil

Resumo da Ação

A região do Quadrilátero Ferrífero está localizada ao sul da Serra do Espinhaço e na porção central de Minas Gerais, apresenta um complexo mosaico de ambientes naturais que ocorrem entre 800 e 2000m, estruturados em litotipos distintos e sítios geomorfológicos, colonizados por afloramentos, floresta estacional semidecidual, cerrado lato sensu, florestas ribeirinhas e zonas húmidas,

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onde ocorrerem espécies de plantas fundamentais para a conservação.

Diferentes formas de pressão antrópica provenientes das atividades industriais - como mineração, agricultura e expansão urbana - geram perdas na extensão e na qualidade dos habitats. Neste cenário, as áreas protegidas são potenciais refúgios para a conservação da biodiversidade.

A Vale mantém 21 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) nesta região, contribuindo para a conservação de vários habitats. Desde 2015 vem desenvolvendo estudos sobre a flora das RPPNs, com foco na distribuição de espécies raras, endêmicas

e ameaçadas, buscando compreender o papel de suas áreas protegidas na conservação das mesmas.


Foram obtidas 1706 amostras, cadastradas no acervo do Herbário BHCB (Universidade Federal de Minas Gerais) e identificadas 102 famílias, sendo 331 gêneros e 483 espécies. 15 espécies foram identificadas como ameaçadas de extinção, 11 da “Lista Nacional Oficial de Espécies Ameaçadas de Flora”, com efeito, 14 espécies de acordo com o “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, bem como três espécies segundo a Lista

A Vale mantém 21 Reservas Privadas do Patrimônio Natural (RPPN) nessa região, contribuindo para a conservação de habitats naturais. Essas áreas protegem 483 espécies de planta, 15 ameaçadas.

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Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Além disso, 17 espécies são endêmicas do Quadrilátero Ferrífero, 28 endêmicas da Serra do Espinhaço, 27 endêmicas da Mata Atlântica e sete são consideradas raras. Duas espécies endêmicas da região do Quadrilátero Ferrífero podem ser destacadas: Heterocoma albida, criticamente ameaçada, e Eriocnema fulva, vulnerável e rara.

Estes resultados indicam que as RPPNs amostradas estão desempenhando um papel importante na conservação de espécies da flora nativa regional.

Principais Parceiros

Bioma Meio Ambiente LTDA


Mais Informações

Gerência de Licenciamento Ambiental de Ferrosos

Ana Cristina Amoroso ([email protected])

Bioma Meio Ambiente

Lidia dos Santos ([email protected]), Marco Otávio Dias Pivari, Júlia Andrada de Paiva, Sérgio Tomich

http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/vale-lanca-livro-sobre-flora-reservas-particulares-patrimonio-natural-vale.aspx

www.vale.com/brasil/pt/aboutvale/news/paginas/rota-das-flores-livro-apresenta-especies-do-quadrilatero-ferrifero.aspx

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http://www.vale.com/brasil/pt/aboutvale/news/paginas/rota-das-flores-livro-apresenta-especies-do-quadrilatero-ferrifero.aspx


A Flora de Carajás e suas Espécies Especiais:Implicações para Licenciamento, Mitigação, Compensação e Conservação

Resumo da ação

As diretrizes de boas práticas do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM) consideram que a biodiversidade deve ser integrada às operações e que as empresas devem desempenhar um papel positivo em sua proteção. Entre as razões para engajamento com o setor privado, o Wildlife Habitat Council sugere a criação do “Impacto Líquido Positivo” por meio da conservação da biodiversidade.

Nesse contexto, foi firmada uma parceria público-privada em dezembro de 2014

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entre o Museu Paraense Emílio Goeldi e o Instituto Tecnológico Vale, para fortalecer a base botânica com foco na atuação sustentável da mineração na Floresta Nacional de Carajás de Carajás (FLONA).

Concluída em tempo recorde, a Flora da canga de Carajás aumentou muito o número estimado de espécies e produziu monografias de famílias de plantas, que contaram com a colaboração de 145 pesquisadores do Brasil e de outras partes do mundo. O conhecimento gerado por este projeto foi desdobrado em estudos avançados da biota local, permitindo

a confirmação de endemismos, pesquisa na biologia floral, na raridade e a avaliação do grau de ameaça a que estão sujeitas atualmente as espécies da canga.

Principais conquistas

A Flora das cangas da FLONA de Carajás e o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (PNCF) apresentaram um total de 1094 espécies de plantas, que foram descritas em 164 monografias e em quatro fascículos da revista Rodriguésia.

Os resultados incluíram descrições taxonômicas, ilustrações e ferramentas de distinção de espécies, como chaves de identificação, comentários sobre distribuição, morfologia e fenologia. A informação foi organizada usando modelagem de distribuição para localizar áreas similares onde as espécies endêmicas poderiam ser registradas. Como resultado do banco de dados autenticado pelos especialistas, destaca-se um alinhamento a requisitos legais relacionados a espécies ameaçadas, endêmicas, raras e invasoras encontradas dentro da FLONA. Os principais resultados são apresentados a seguir:

Uma extensiva amostragem das plantas vasculares nas cangas de Carajás revelou que apenas 4% do total de 856 são endêmicas.

• Lista de espécies ameaçadas preparada com base na portaria 443, consistindo de 25 espécies (8 da canga), seguindo os critérios de distribuição geográfica definidos pela IUCN;

• Busca das plantas endêmicas resultando em 8 espécies exclusivas para a FLONA, e outras 9 espécies de ocorrência na FLONA e no PNCF;

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• Guia de espécies invasoras que precisam ser gerenciadas;

• Seleção de espécies de plantas promissoras para uso em recuperação de áreas degradadas (RAD);

• Busca de áreas potenciais para compensação;

• Divulgação pública no livro Paisagens e Plantas de Carajás;

• Estudos moleculares envolvendo a genética da paisagem de Ipomoea spp. foram publicados e em desenvolvimento estão Brasilianthus e Monogerion.

Destaque na página 16: “Um extenso levantamento de todas as plantas vasculares que ocorrem nas Cangas de Carajas Flona revelou que apenas 4% de um total de 856 espécies são endêmicas.


Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)

Herbário Carajás – VALE S/A (HCJS)

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)


Jaborandi (Pilocarpus microphyllus) – the harvest of this medicinal plant is important for the local people

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Instituto Tecnológico Vale

Daniela Cristina Zappi ([email protected])

Museu Paraense Emilio Goeldi

Pedro Lage Viana ([email protected])

Flora de Carajas – Vol. 1


Landscape and Plants of Carajas



Sustainability of Jaborandi in the eastern Brazilian Amazon




Natureza e Pessoas


Fundo Vale: Desenvolvimento Sustentável Aliado à Conservação da Biodiversidade

Resumo da Ação

O Fundo Vale é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) criada pela Vale em 2009. Tem por missão Promover o desenvolvimento sustentável ao induzir, conectar ou multiplicar soluções transformadoras para as sociedades, mercados e meio ambiente. Ao longo de 9 anos de atuação, apoiou 54 inciativas de conservação e uso sustentável da Amazônia, aportando cerca de R$ 120 milhões, em três programas de trabalho: Monitoramento Estratégico, Áreas Protegidas e Biodiversidade, e Municípios Verdes. O Fundo foi reconhecido entre os TOP 10 financiadores de ações de conservação da Amazônia, em estudo da

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Fundação Moore. Além disso, o projeto trabalha numa lógica de cooperação com organizações da sociedade civil, muitas delas referências nacionais e internacionais em sustentabilidade, com destaque para sua reputação, presença de campo e resultados efetivos na agenda socioambiental brasileira.


• Contribuição para a implementação e consolidação de mais de 279 mil quilômetros quadrados de Unidades de Conservação, em seis estados da Amazônia.

• Melhoria da gestão ambiental e implementação de áreas protegidas em municípios da Calha Norte Paraense, maior contínuo de florestas tropicais do planeta. Resultou na entrada desses municípios no Programa de Municípios Verdes (PA) e cumprimento de compromissos de combate ao desmatamento, além da elaboração e implementação de planos de manejo das reservas extrativistas da região.

• Consolidação de um sistema de monitoramento da Amazônia, com produção e ampla disseminação de informação sobre desmatamento e degradação florestal no Bioma, como ferramenta de transparência, de tomada de decisão e de

controle social de informações públicas (SAD-3D Imazon).

• Construção do primeiro protocolo comunitário do país para repartição justa e equitativa dos benefícios advindos do uso da biodiversidade,

o Protocolo Comunitário do Bailique (Amapá) que está servindo de modelo para a futura construção de políticas públicas no escopo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), com empoderamento da comunidade local, apoio ao ordenamento territorial

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e fortalecimento de cadeias produtivas locais para melhoria de renda. Tiveram a primeira produção de açaí com certificação FSC.

• Estudo de viabilidade de reaplicação da metodologia de monitoramento florestal brasileira em regiões pan-amazônicas, resultando em processo de criação de políticas de monitoramento em outros países.

• Ajudou na expansão do modelo de municípios verdes pautado na gestão ambiental eficiente e no estímulo à economia de base sustentável pela Amazônia, resultando na consolidação do Programa Municípios Verdes (PMV) no Pará, onde Fundo Vale ainda é membro do Conselho Gestor.

• Contribuição no desenvolvimento de modelos diferenciados de gestão territorial indígena no Acre, Rondônia-Mato Grosso e Corredor Xingu (PA), valorizando os recursos naturais e a sustentabilidade dos povos na Amazônia.

• Apoio à capacitação para gestão dos territórios e uma visão de negócios para produtos da sociobiodiversidade em Reservas Extrativistas no Pará, estimulando o uso sustentável dos recursos naturais, com melhoria da renda das populações locais. Foco em cestas de produtos da floresta e na criação de um selo com rastreabilidade para comercialização (Origens Brasil), impulsionando a economia local e a conservação do bioma.

A experiência acumulada pelo Fundo Vale tem mostrado que a conservação da floresta amazônica e sua rica biodiversidade passa por uma economia de sucesso que valorize a manutenção da floresta.

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• Apoio ao projeto da Forest Trends de mapeamento de mais de 2.000 experiências no Brasil de Pagamento por Serviços Ambientais. Além de capacitações com indígenas do Acre e Mato Grosso para formação no tema, marco referencial para o estabelecimento de estratégias públicas de compensações às comunidades pela manutenção dos serviços ambientais nas Terras indígenas.

A experiência acumulada pelo Fundo Vale mostrou que a conservação da Amazônia, e de sua rica biodiversidade, passa pelo sucesso de uma economia que valorize a floresta em pé. Assim, o Fundo redirecionou sua estratégia para focar na criação de um ambiente de negócios sustentáveis na Região, bem como instrumentos financeiros que potencializem as cadeias de base florestal e baixo carbono. Que valorizem os produtos da sociobiodiversidade e tragam

melhoria nas condições de vida dos povos e pessoas que protegem a floresta. Para isso, está implementando o Programa de Negócios Sustentáveis, que inclui a criação de uma plataforma de financiamento para negócios verdes.

Parceiros Envolvidos

Unesco, Recam - Rede de Capacitação da Amazônia, FIIMP - Fundações e Institutos de Impacto, Sitawi, Kaeté Investimentos, Fundação Certi, Conexsus - Conexões Sustentáveis, Fundação Mitsui Bussan do Brasil, Instituto Ventura, BID-Fomin, Fundação Avina, Saúde e Alegria, Idesam - Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, ISA - Instituto Socioambiental, Imaflora, IFT - Instituto Floresta Tropical, IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil, ICV - Instituto Centro de Vida, GTA - Grupo de Trabalho Amazônico, FVA - Fundação Vitória Amazônica, Forest Trends, ECAM - Equipe de Conservação da Amazônia, CSF - Conservation Strategy Fund, ARA – Articulação Regional Amazônica.

Further information

Fundo Vale

Marcia Soares ([email protected])

www.fundovale.org

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http://www.fundovale.org


Pesca Sustentável na Costa Amazônica

Summary of Action

Os habitantes do litoral amazônico exploram e utilizam diferentes ecossistemas – o mar, os rios e igarapés e os manguezais – dos quais tiram a principal fonte de subsistência e renda. Nesta região, o Fundo Vale mantém uma importante parceria com a Unesco, com foco na articulação para o desenvolvimento e fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis da pesca artesanal.

O projeto Pesca Sustentável na Costa Amazônica visa a melhorar a renda e a qualidade de vida dos pescadores do litoral dos estados do Pará, Maranhão e Amapá, além de garantir que a cadeia produtiva dos recursos pesqueiros locais seja sustentável ecologicamente, economicamente e

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socialmente. O projeto apoia as cadeias produtivas do caranguejo-uçá e dos camarões dos tipos regional-da-Amazônia, piticaia e branco, com o objetivo de

proporcionar aos pescadores artesanais de pequena escala um acesso justo a mercados e uso sustentável dos recursos marinhos.

Entre os beneficiados pelo projeto estão: 30 comunidades em 10 municípios da Costa Amazônica, beneficiando quase 9 mil famílias.


• Dois estudos diagnósticos (Diagnóstico sociocultural, econômico e ambiental e Diagnóstico das cadeias de valor) com pesquisas qualitativas e quantitativas para nortear as linhas de ação do

projeto, e apoiar as cadeias produtivas de pesca e as comunidades.

• Oficinas em todas as comunidades atendidas pelo projeto, para compartilhar e validar os resultados apresentados pelos diagnósticos.

• 271 oficinas de protagonismo juvenil, promovendo a formação continuada para envolvendo cerca de 300 jovens nos 3 três estados.

• 22 oficinas para de capacitação técnica, fortalecimento comunitário e aplicação de tecnologias sociais de baixo custo, beneficiando direta e indiretamente mais de 800 pessoas, entre pescadores, famílias e comunidades.

• Articulação de parcerias institucionais (44 parceiros incluindo entidades do setor público e iniciativa privada, universidades, instituições de ensino e pesquisa, ONGs e associações comunitárias).

Com os diagnósticos realizados no projeto, pretende-se contribuir com o preenchimento da lacuna existente no campo das informações e dados estatísticos a respeito da pesca artesanal no Brasil.

Áreas de Atuação do Projeto

Mais informações

http://www.unesco.org/brasilia

http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002604/260495POR.pdf

http://bitly.com/canal_PeSCA (Youtube)

O Projeto da Pesca Sustentável na Costa da Amazônia tem como objetivo melhorar a renda e a qualidade de vida dos pescadores.

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http://www.unesco.org/brasilia



http://bitly.com/canal_PeSCA


Amigos da Jubarte: Relacionamento com Comunidades, Conservação e Fomento ao Desenvolvimento Local

Resumo da Ação

O relacionamento com as comunidades das áreas onde a Vale atua é fundamental para a sustentabilidade de seus negócios. Por isso, a empresa investe em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento social e ambiental das localidades onde está presente, a exemplo do Projeto Amigos da Jubarte, apoiado por meio da Gerência de Relações com Comunidade do Espírito Santo, site de atuação da Unidade de Tubarão. O litoral capixaba apresenta uma das maiores concentrações de baleias Jubarte do Brasil, entretanto, a

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ausência de um diagnóstico da viabilidade do ecoturismo de observação de baleias apresentava-se como entrave para o fomento desta vocação local. Nesse contexto, o projeto foi idealizado por um “coletivo ambiental” com o intuito de promover uma aproximação da sociedade capixaba com as baleias por meio de ações de caráter científico, de educação ambiental e cultural, além de influenciar políticas públicas.


Para tanto, realizou-se o mapeamento, capacitação e certificação de mestres de embarcação e operadoras de turismo da capital. Foi estabelecido um ciclo de educação ambiental, abrangendo professores e alunos da rede pública municipal. Como destaque cultural, foi realizado pela primeira vez o “Festival da Baleia Jubarte”, evento que marca o início da temporada de avistamento. Criou-se a plataforma Jubart.Lab, laboratório

científico inédito no estado que agrega os dados científicos, acervo de fotos e vídeos produzidos nas expedições científicas, e cujos conteúdos também foram utilizados para divulgação em campanhas nas redes sociais e mídias espontâneas (imprensa). Todo o trabalho envolvido resultou na publicação do primeiro diagnóstico da observação de baleias no Espírito Santo, e na produção de uma cartilha educativa. As ações engajaram mais de 6.000 pessoas e demonstram a relevância da iniciativa na sensibilização para a conservação dos cetáceos, do ambiente marinho e como alternativa sustentável de geração de emprego e renda.

Idealizadores/Parceiros

Instituto O Canal, Prefeitura Municipal de Vitória, Universidade Federal do Espírito Santo

Para Mais Informações

Roberta Atherton ([email protected])

http://www.vale.com/brasil/pt/aboutvale/news/paginas/vale-e-amigos-da-jubarte-apresentam-resultados-de-um-ano-de-parceria-do-projeto.aspx

www.amigosdajubarte.com

www.queroverbaleia.com

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http://www.amigosdajubarte.com

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Pesquisa e Desenvolvimento


Instituto Tecnológico Vale: Uma Iniciativa de Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação em Desenvolvimento Sustentável

Resumo da Ação

Em 2009, a Vale criou o Instituto Tecnológico Vale (ITV) com a missão de desenvolver e organizar o conhecimento para o uso responsável dos recursos naturais. Em Belém, no estado do Pará, este instituto de pesquisa científica gera conhecimento sobre tópicos relevantes para a manutenção da diversidade biológica e suas interações com aspectos econômicos e sociais. Assim como a pesquisa, o ITV também tem como foco a capacitação a partir

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do curso de mestrado profissionalizante intitulado “Uso sustentável dos recursos naturais nas regiões tropicais”, que visa ampliar a competência de estudantes em temas relevantes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

O ITV conta com uma equipe de cerca de 100 pesquisadores que atuam no desenvolvimento de conhecimento e soluções para o desafio do uso sustentável dos recursos naturais no setor de mineração. Os temas prioritários do estudo são biodiversidade, impactos da mudança global na biodiversidade, serviços ecossistêmicos, recursos hídricos, socioeconomia, ocupação e uso do solo, mudanças climáticas, genômica da paisagem, entre outros. Uma extensa rede de parceiros (institutos de ciência e tecnologia e universidades) fortalece o papel da ITV na produção de pesquisas científicas altamente renomadas em suas principais áreas. O conhecimento e a inovação gerados pelo instituto são disponibilizados para o público por meio de publicações científicas em periódicos especializados indexados.

Um eixo importante do trabalho no ITV é mapear a biodiversidade e seu papel nos serviços ecossistêmicos. Os estudos concentram-se na flora e fauna das áreas de canga da Floresta Nacional de Carajás, regiões com vegetação rochosa no meio da floresta amazônica. O entendimento molecular dessas espécies é usado para rápida identificação e compreensão de sua funcionalidade dentro do ecossistema. A identificação de plantas e espécies animais usa cada vez mais estudos de DNA e genômica. Os mecanismos evolutivos e a diversidade genética das espécies, assim como o estudo dos microrganismos do solo como parte importante do meio ambiente, são avaliados através da metagenômica e do isolamento de espécies com funções de interesse.

O ITV representa um exemplo inovador de como a mineração pode empregar esforços para reduzir a lacuna de conhecimento sobre a biodiversidade na região amazônica, um modelo a ser aplicado em outros lugares. Ampliando a pesquisa multidisciplinar para as funções dos ecossistemas e seus serviços, é possível

planejar estratégias para o uso de recursos naturais e conservação, de acordo com os princípios estabelecidos pela ICMM.

A pesquisa multidisciplinar do ITV está trabalhando para colocar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos cada vez mais integrados nas atividades da mineração, para subsidiar com o conhecimento científico as decisões da Vale relacionadas a um de seus principais objetivos, “A vida em primeiro lugar”.


O ITV está localizado no estado do Pará e foca sua pesquisa na Floresta Nacional de Carajás, que pode ser parcialmente utilizada nas atividades de mineração, além da proteção ambiental. A operação da mineração ocorre nos afloramentos a céu aberto em áreas com uma vegetação típica chamada canga ferruginosa. A pesquisa tem muitas abordagens aplicadas à vegetação de canga, fauna e serviços ecossistêmicos. Para destacar o impacto da mineração no uso e conservação da região, um estudo

Mudanças na cobertura e uso da terra para a bacia do Itacaiunas (Souza-Filho et al, 2016).


cuidadoso foi feito para comparar o uso da terra da bacia do Rio Itacaiúnas nas quatro últimas décadas, através de imagens de satélite. Metade das florestas foi convertida em pastagens. As áreas preservadas são encontradas em reservas indígenas, reservas ou em parques.

Nos últimos quatro anos foi realizada e publicada uma Flora completa das Cangas em Carajás; estudados os serviços ecossistêmicos relacionados à biodiversidade, focando polinizadores e dispersores de sementes; a paisagem foi analisada para projetar e avaliar as melhores soluções para novos corredores, para conectarem áreas naturais no futuro próximo. Bases de dados e modelagem de nicho foram ferramentas essenciais também utilizadas para avaliar a distribuição

mineração, o ITV também cuida do legado educacional ambiental e da sustentabilidade regional. Com o apoio do curso de mestrado, que concentra as atividades de mineração e os impulsos de mudança que vêm com esta atividade, também tem um compromisso com o apoio científico para a restauração. Nosso objetivo para este legado em relação à integração da biodiversidade é trabalhar com instituições locais de pesquisa e educação para, com essa parceria, melhorar o conhecimento, que nos permitirá estabelecer juntos as prioridades de pesquisa em mineração e biodiversidade. Nós também consideramos aplicações do conhecimento da biodiversidade nas comunidades locais, para melhorar seu padrão de vida principalmente nas próximas gerações, para um futuro sustentável.


Vale Institute of Technology

[email protected]

[email protected]

www.itv.org

O ITV trabalha para criar opções para o futuro, através de pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias, para expandir o conhecimento e as fronteiras dos negócios da Vale de modo sustentável.

atual de plantas e animais estudados e sua distribuição futura, considerando os diversos cenários previstos nas análises relativas a mudanças climáticas.

As cavernas foram estudadas e o conhecimento sobre sua importância aumentou muito com a pesquisa colaborativa entre vários setores da Vale e outras parcerias.

Uma conquista notável foi o uso de ferramentas genéticas para avaliar populações e comunidades. Um grande banco de código de barras de DNA foi formado, e as aplicações já estão resultando em boas publicações.

Como uma instituição privada de pesquisa e desenvolvimento para melhorar a sustentabilidade das atividades de


mailto:josiane.martins%40itv.org?subject=

mailto:sandoval.carneiro%40vale.com?subject=

http://www.itv.org


DNA Barcodes e Genômica: Base para Licenciamento e Conservação da Biodiversidade

Resumo da Ação

A avaliação da biodiversidade das espécies é geralmente baseada em suas características morfológicas específicas. A taxonomia convencional, no entanto, requer especialistas altamente treinados para conduzir uma análise meticulosa e demorada, resultando em aumento de tempo e custos financeiros.

Ferramentas moleculares podem ser usadas para auxiliar na caracterização de espécies. Os códigos de barras do DNA contêm uma sequência curta de DNA que foi implementada para identificação de espécies.

As amostras de DNA são coletadas de plantas de procedência conhecida

e com vouchers dos espécimes depositados

em herbário.

João

M. R

osa


A criação de uma biblioteca de referência para a flora dos campos ferruginosos da região de Carajás, assim como para invertebrados de cavernas, fornece a oportunidade para a implantação de

ferramentas moleculares para avaliar e monitorar a biodiversidade. O código de barras DNA encapsula o conhecimento do taxonomista e fornece uma plataforma digital para identificação de espécies.

Marcadores de cloroplasto e nuclear foram utilizados para o banco de dados de referência de plantas e um marcador mitocondrial para invertebrados. Para espécies de difícil identificação, são produzidas informações mais detalhadas sobre o nível genômico. Os genomas acessórios (cloroplasto para plantas e mitocôndrias para invertebrados) fornecem mais poder analítico e têm sido utilizados para determinar as fronteiras das espécies e avaliar o perfil genético das mesmas. Dados de nível de genoma nuclear, substancialmente mais ricos, fornecem informações adicionais.

A linha de produção atual gera códigos de barras de DNA para todos os espécimes, dados de cloroplasto ou dados mitocondriais para aqueles que requerem maior resolução, e informações sobre o nível do genoma nuclear para espécies selecionadas. Outros desenvolvimentos incluem o uso de DNA ambiental (eDNA) acoplado com sequenciamento profundo de DNA para avaliação da biodiversidade usando o substrato local (ou seja, solo) ao invés de amostrar a espécie diretamente. A implantação da próxima geração de tecnologias reduzirá significativamente os custos e aumentará a velocidade do processo.

As tecnologias moleculares promovem o monitoramento da biodiversidade para a era digital: o uso de evidências de DNA para identificação de espécies e avaliação ambiental

Gui

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Até hoje, foram produzidos mais de 10.000 códigos de barras de DNA para aproximadamente 5.000 espécimes. Todas as plantas e a maioria dos espécimes de invertebrados têm vouchers em museus.

A região dos campos ferruginosos de Carajás é a única flora no Brasil que tem sido totalmente caracterizado por códigos de barras de DNA. Um pipeline computacional completo para a produção de códigos de barras de DNA em tempo real foi implementado. As informações da sequência de DNA, juntamente com os dados do espécime, são carregadas regularmente para o ITVBioBase, que fornece uma análise instantânea e automatizada dos resultados. A informação é rotineiramente compartilhada com bancos de dados de DNA públicos.

Várias espécies foram resolvidas usando dados de genoma acessório e nuclear. O eDNA foi testado e está atualmente sendo validado como uma alternativa e uma metodologia de suporte para taxonomia convencional baseada em morfologia.


Museu Paraense Emílio Goeldi




Guilherme Oliveira ([email protected])



Mudanças Climáticas:Impacto Potencial nos Prestadores de Serviços Ecossistêmicos em Carajás

Resumo da Ação

A mudança climática antropogênica é uma das principais ameaças atuais à biodiversidade porque os regimes de chuvas e as temperaturas (os principais determinantes da distribuição de espécies) mudaram em um ritmo muito mais rápido comparado ao que as espécies podem se adaptar. Nesse contexto, certas espécies merecem destaque, pois, devido aos seus diferentes hábitos alimentares, desempenham diferentes funções na natureza, atuando como polinizadores (nectarívoros), dispersores de sementes (frugívoros) e controladores de pragas (insetívoros). Sturnira lilium

E. Geoffroy

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Os efeitos das mudanças climáticas na distribuição de morcegos, aves e abelhas com ocorrência na Floresta Nacional de Carajás (Leste da Amazônia, sudeste do estado do Pará) foram examinados. Um total de 590 espécies de aves, 210 de abelhas e 80 de morcegos foram analisados. Consideramos as projeções para diferentes cenários futuros para responder: (i) Quais espécies são mais sensíveis às mudanças climáticas e podem não encontrar áreas adequadas em Carajás no futuro? (ii) Quais são as áreas prioritárias no estado do Pará que protegem o maior número de espécies da mudança climática?


Morcegos e aves frugívoras (dispersores de sementes) serão os potencialmente mais afetados, assim como as abelhas de pequeno e grande porte. Áreas potencialmente mais adequadas estão localizadas no norte e oeste do Pará e estão sob variados graus de conservação, desde áreas protegidas bem preservadas até áreas degradadas por diferentes impactos antropogênicos, especialmente agricultura e pecuária.

Potencialmente, Carajás será um lugar climaticamente inadequado para abelhas

e morcegos, protegendo algumas espécies no futuro. No entanto, para as aves, será um local essencial, protegendo muitas espécies. Os próximos passos consistem em analisar as espécies da flora.

Este trabalho enfatiza que a localização de áreas de proteção de espécies precisa ser analisada em conjunto com o potencial efeito das mudanças climáticas para assegurar que as áreas que atuam como refúgios no futuro estarão protegidas. Além disso, pode orientar projetos de compensação, indicando áreas prioritárias para proteger as espécies das mudanças climáticas em andamento.


Escola Politécnica da Universidade de São Paulo




Tereza Cristina Giannini ([email protected])

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Antonio Mauro Saraiva ([email protected])

O impacto potencial da mudança climática foi estimado em três grupos principais de provedores de serviços ecossistêmicos (polinização e dispersão de sementes) em Carajás: morcegos, pássaros e abelhas. Os mapas acima mostram a ocorrência potencial de espécies de morcegos no cenário atual (i), 2050 (ii) e (iii) 2070. Áreas com cores mais quentes (vermelho) são áreas adequadas para a maioria das espécies (Costa, W.F. et al., 2017).




Genética Evolutiva para a Gestão da Conservação

Resumo da Ação

O processo de seleção natural atua na variação fenotípica permanente das espécies, aumentando sua aptidão darwiniana em ambientes que evoluem no espaço e tempo. A sobrevivência de espécies por adaptação a ambientes mutáveis depende criticamente da variação fenotípica que pode ser gerada por mutações e hibridização interespecífica tanto em plantas, animais como em microorganismos. A seleção natural em combinação com os estabelecimentos de barreiras reprodutivas resulta na origem de novas espécies, o processo de especiação. Assim, considerando (i) reduzir as taxas de extinção de espécies e (ii) conservar a capacidade de evolução das espécies

Estudos sobre a genética da

endêmica Flor-de-Carajás (Ipomoea

cavalcantei) estão sendo executados.

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sob a mudança climática, o objetivo geral de nossa pesquisa é incorporar os princípios da teoria evolutiva na gestão da conservação da biodiversidade. Nossa espécie foco é a Ipomoea cavalcantei, conhecida como Flor de Carajás.

A espécie é endêmica restrita e que pode ser considerada criticamente ameaçada em Carajás, que habita as áreas de canga, coletivamente medindo 20 quilômetros quadrados na Floresta Nacional de Carajás, no Pará. Para desenvolver estratégias de conservação, abordamos questões como: Qual é o papel de Ipomoea cavalcantei nos ecossistemas de canga? Quais são os mecanismos que impedem a disseminação da espécie para outras Cangas? Quais são as fontes de variação fenotípica? Como podemos priorizar traços observados em relação ao futuro sucesso evolutivo das espécies? Como aplicar esse conhecimento para preservar Ipomoea cavalcantei ?

Principais ConquistasNossa pesquisa mostrou que I. cavalcantei é uma espécie auto-incompatível, ou seja, alogâmica, que depende de interações com polinizadores para reprodução. A espécie produz grandes quantidades de néctar para

recompensar os polinizadores, entre 30 a 80 μl por flor, uma das maiores quantidades entre todas as plantas brasileiras. Mostramos que esta disponibilidade de néctar suporta numerosas espécies de animais, entre os quais beija-flores e abelhas. Abelhas solitárias são mais prováveis polinizadores da espécie I. cavalcantei que prontamente hibridiza com um I. marabaensis intimamente relacionado na natureza. Além disso, os híbridos interespecíficos são férteis, produzem descendentes viáveis e, de algum modo inesperadamente, pólen funcional.

Estudos moleculares do genoma nuclear sugerem fortemente que a hibridação interespecífica contribui significantemente para a geração de variação na forma e cor das flores e na morfologia foliar das Flores de Carajás, aumentando assim a plasticidade e adaptabilidade das espécies às mudanças ambientais. Propomos que a variação molecular evolutivamente significativa é mais relevante para a gestão da conservação, é mais fácil de medir, oferecendo soluções de monitoramento de ecossistemas economicamente mais viáveis.

Principais ParceirosMuseu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

Distribuição de Ipomoea cavalcantei (flor vermelha) e I. marabaensis (flor azul) nas cangas de Carajás

Evolução da canga em ação. O que deve ser encontrado, identificado, preservado e compreendido?



Elena Babiitchouk ([email protected])

Departamento de Ferrosos Corredor Norte, Gerência de Meio Ambiente

Alexandre Castilho ([email protected])

Babiychuk, E. et al. 2017. Natural history of the narrow endemics Ipomoea cavalcantei and I. marabaensis from Amazon Canga savannahs. Scientific Reports 7: 7493, DOI:10.1038/s41598-017-07398-z

Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução”Theodosius Dobzhansky




Abelhas Nativas de Carajás: Diversidade, Biomonitoramento e Apoio à Renda para a População Local

Resumo da Ação

A Amazônia é muito rica em espécies de abelhas nativas, ainda pouco estudadas. Entretanto, essas abelhas são vitais para a manutenção da floresta, através da polinização da maioria das plantas de importância econômica, como açaí, castanha do brasil, guaraná, cupuaçu e outras. Até o momento, 215 espécies de abelhas foram coletadas e identificadas em Carajás. Algumas dessas espécies de abelhas sociais, as abelhas sem ferrão, também conhecidas como Meliponini, produzem mel delicioso que tem grande utilidade como remédio e como alimento excepcional, uma fonte natural açucarada.

Melipona seminigra

Luci

ano

Cost

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A maioria das plantas de canga tem abelhas como seus principais polinizadores. O valor deste serviço foi estimado utilizando o INVEST, para a Serra da Bocaina. Algumas espécies têm o potencial já valorizado como polinizadores importantes, e também uma grande capacidade de explorar uma ampla área no meio em que vivem.

O trabalho com as abelhas de Carajás envolveu levantamentos anuais de flores visitadas, redes de interação entre abelhas e cangas, análise dos alimentos coletados pelas abelhas para identificar o recurso floral utilizado por eles como fonte de alimento, análise da distribuição geográfica das espécies e o impacto das mudanças climáticas nesta distribuição no futuro, o uso de abelhas para monitoramento ambiental com identificação de rótulos de freqüência de rádio, avaliação mais precisa do alcance de vôo de algumas espécies e o estudo das possibilidades de criar estas abelhas em larga escala para uso na agricultura e nas comunidades para apoio ao rendimento.

Com a lista das espécies de abelhas que ocorrem em Carajás e o mapa de sua distribuição geográfica, foi possível priorizar as atividades futuras e separar as melhores opções para iniciar um processo de geração de renda para as comunidades e outras

iniciativas empreendedoras, com base no conhecimento acumulado nestes anos.

Principais ConquistasComo resultados relevantes temos o biomonitoramento com etiquetas de radiofrequência (RFID) nas abelhas nativas de Carajás (Melipona fasciculata e Melipona seminigra), com ninhos dispostos em apiários, o que evidenciou a alta capacidade de monitoramento do ambiente em distâncias nunca antes sugeridas (10.000 m para M. fasciculata) e retorno ao ninho, onde o néctar das flores amostradas pelas abelhas e pelo pólen coletado é armazenado. Apicultores têm gerenciado essas espécies de abelhas nas proximidades de Carajás, assim, um projeto de treinamento em meliponicultura e seleção de qualidade e sanidade de seus ninhos será implantado em breve.

Vários projetos de meliponicultura foram implementados no Brasil, mas ainda não existe um modelo com suporte para a realização de negócios, desenvolvimento da cadeia de produção e certificação de saneamento.

Principais ParceirosDepartamento de Ferrosos Corredor Norte, Gerencia de Meio AmbienteEmbrapa



Vera Lucia Imperatriz Fonseca ([email protected])

Luciano Costa ([email protected])

Departamento de Ferrosos Corredor Norte, Gerência de Meio Ambiente

Alexandre Castilho ([email protected])

A polinização animal tem um papel vital na regulação de serviços de ecossistemas na natureza e na produção de alimentos.

Luci

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Valoração dos Serviços de Polinização em Áreas Protegidas:O Caso da Serra da Bocaina e da Reserva Mata do Jambreiro no Brasil

Resumo da Ação

A valoração dos serviços ecossistêmicos é uma estratégia importante para os tomadores de decisão, dada a necessidade crescente de conciliar a biodiversidade com as medidas de conservação. Para analisar os serviços de polinização em duas áreas protegidas, foram combinadas duas metodologias de avaliação, uma monetária e outra não monetária. As áreas protegidas estão localizadas nas regiões norte (Serra da Bocaina, no Parque Nacional dos Campos

Flores de castanha-do-pará precisam de polinização por grandes abelhas para produzir frutas

M. M

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Ferruginosos de Carajás, Pará) e sudeste (Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata do Jambreiro, Minas Gerais), em áreas florestais, respectivamente nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

Para a avaliação monetária foi utilizada uma metodologia que considera a contribuição da polinização nas culturas produzidas nas vizinhanças da área protegida. Para a avaliação não monetária, utilizou-se

o software InVEST (Avaliação Integrada de Serviços Ambientais e Tradeoffs), que considera o contexto espacial da ocorrência de polinizadores, as plantas visitadas por eles e os locais disponíveis para nidificação.


Para a Serra da Bocaina, o valor monetário dos serviços de polinização para a agricultura nos municípios circunvizinhos executados por espécies de abelhas foram estimados em aproximadamente US$ 3,6 milhões para o ano de 2016. Para Mata do Jambreiro, foi equivalente a US$ 1 milhão para o mesmo ano. A avaliação não monetária enfatizou as áreas em torno das áreas protegidas, especialmente as agrícolas, que podem se beneficiar da presença de polinizadores.

Assim, ambas as metodologias integram a diversidade de abelhas e a composição da vegetação natural das áreas protegidas com as características da paisagem circundante, incluindo a produção agrícola de municípios vizinhos.

Tal abordagem demonstra que a escala, resolução e uso da terra das áreas protegidas

e seus arredores influenciam os resultados, tem uma implicação direta na decisão do que fazer. Embora os estudos com o tema apresentado aqui são escassos, esse trabalho demonstra onde os esforços podem estar concentrados para futuras proposições de avaliação dos serviços de polinização e estratégias de gestão e conservação.


Gerência Executiva de Licenciamento Ambiental e Espeleologia



Tereza Cristina Giannini ([email protected])

O valor do serviço de polinização foi estimado em áreas agrícolas localizadas em torno de duas áreas protegidas. Esta figura mostra a zona de amortecimento de 40 km em torno da Serra da Bocaina, parte do Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (Pará, Amazônia Oriental, Brasil). Esta área protegida é uma compensação pela mineração ocorrendo dentro da Floresta Nacional de Carajás.




Reconciliando a Mineraçãocom a Conservação da Biodiversidade de Cavernas

Resumo da Ação

Cavernas representam desafios significativos para projetos de mineração, já que abrigam muitas espécies endêmicas e ameaçadas e devem, portanto, ser protegidas. Enquanto o processo de licenciamento é longo, complicado e burocrático, os critérios usados para atribuir a cavernas categorias de relevância de conservação são muitas vezes subjetivos, com relevância sendo principalmente determinada pela presença de espécies obrigatoriamente cavernícolas (troglóbios) e sua raridade presumida. No entanto, a raridade destas espécies troglóbias é questionável, como a maioria permanece não identificada para a nível de espécie e

João

M. R

osa


seus habitats e intervalos de distribuição são pouco conhecidos.

Usando dados de 844 cavernas de ferro recuperadas de diferentes relatórios espeleológicos para a região de Carajás (Sudeste da Amazônia, Brasil), um dos maiores depósitos de minério de ferro de alta qualidade do mundo, um dos nossos projetos de pesquisa (Jaffé et al. 2016) avaliou a influência de diferentes características das cavernas em indicadores de biodiversidade (riqueza de espécies, presença de troglóbios, presença de troglóbios raros e presença de populações de morcegos residentes), e depois examinou como o esquema de classificação de relevância atual classifica cavernas com diferentes indicadores de biodiversidade.

Em uma iniciativa posterior (Jaffé et al. 2018), foram utilizados dados abrangentes de listas referenciadas de táxons troglóbios com ocorrência em 473 cavernas de ferro de Carajás para avaliar a influência das características da caverna e a paisagem circundante em comunidades troglóbicas e quantificar como a paisagem diferente influencia a conectividade entre cavernas. Finalmente, ferramentas inovadoras de

DNA-barcoding foram usadas para ajudar a identificar as espécies de plantas que contribuem para a biomassa das cavernas de ferro, já que as raízes podem ser preditores chave da biodiversidade das cavernas.


Estes estudos revelam a importância chave da quantidade de habitat, guano, água, litologia, geomorfologia e elevação na formação de comunidades troglóbicas de cavernas de ferro. A composição, riqueza de espécies, diversidade filogenética e a ocorrência de troglóbios mostrou autocorrelação espacial, sugerindo algum nível de conectividade subterrânea.

Eles também mostram que, ao priorizar a conservação de troglóbios raros, o esquema atual de classificação de relevância está minando a biodiversidade global das cavernas e deixando cavernas ecologicamente importantes desprotegidas. A alternativa proposta para o esquema de classificação de relevância poderia ajudar a simplificar o processo de avaliação e canalizar mais recursos para a efetiva proteção da biodiversidade global das cavernas.

Em uma visão mais geral, essa linha de pesquisa ressalta a importância de um dos ecossistemas terrestres mais negligenciados, e enfatiza a necessidade de mudar os esforços de conservação de cavernas individuais para habitats subterrâneos em geral.


Gerência Executiva de Licenciamento Ambiental e Espeleologia

Xavier Prous ([email protected])


Rodolfo Jaffe ([email protected])

Ramalho AJ, Zappi DC, Nunes GL, Watanabe MT, Vasconcelos S, Dias MC, Jaffé R, Prous X, Giannini TC, Oliveira GC, Giulietti AM (2018) Blind testing: DNA barcoding sheds light upon the identity of plant fragments as a subsidy for cave conservation. Front. Plant Sci. | doi: 10.3389/fpls.2018.01052

Jaffé R, Prous X, Calux A, Gastauer M, Nicacio G, Zampaulo R, Souza-Filho PWM, Oliveira G, Brandi IV, Siqueira JO (2018). Conserving relics from ancient underground worlds: assessing the influence of cave and landscape features on obligate iron cave dwellers from the Eastern Amazon. PeerJ 6:e4531. doi: 10.7717/peerj.4531.

Jaffé R, Prous X, Zampaulo R et al. (2016) Reconciling mining with the conservation of cave biodiversity: A quantitative baseline to help establish conservation priorities. PloSOne, 11, e0168348.


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https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpls.2018.01052/abstract

https://peerj.com/articles/4531/

https://peerj.com/articles/4531/

http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0168348

http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0168348


Alberto NinioDiretor de Sustentabilidade

Gleuza JesuéGerente Executiva de Gestão Ambiental

Patrícia DarosGerente de Biodiversidade e Recuperação de Áreas

Richardson Costa FariaGerente de Recuperação de Áreas Degradadas e Fechamento de Mina

José Oswaldo SiqueiraDiretor Científico do Instituto Tecnológico Vale

Vera Lucia Imperatriz Fonseca Pesquisadora Sênior, Líder de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos

OrganizaçãoLetícia Souza Lima Guimarães (Biodiversidade e Recuperação Ambiental)

Vera Lucia Imperatriz Fonseca (Instituto Tecnológico Vale)

Créditos

TraduçãoGrupo Primacy Translations

Layout designIG+ Comunicação Integrada

Editado em outubro de 2018.

vale & biodiversidade · 2020. 7. 6. · a reserva natural vale (rnv) é uma das principais...

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