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v ;1/,,. 15 'SSfM': '¦'*' fl f Anno III y.,y. ¦""Sy*í.i;.i:. fteoifé,—Terça-feira 12 de Maio de 1874 ASSIGNATURAS (Recife) trimestre....:.... 4$000| Anno;.... 16$0Ò0lm A . (Interior e Provincias) Trimestre 4$500 } Anno....... 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho .Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS. ..., [¦,]'-,,-. ..-:'." ,,•.- ', ' >>; «Tr²:'..¦:-• ,,'.... SI ^¦,i:í..'.'...; yy>.i . ,;-. j .' 5 ' ' , ", "' ;..: -''¦,''• V" .Ofktüií ,\\r:-i?.<>bi%y.i' ,...'•'"'- •:'i.,;'%A j ' y,i SyMSpf?-¦'¦¦'¦ 7'S- <& ; '•' _' , .'.'-¦ ifl ¦ 7Uí. "..''ièiúiíiiA .'.vã ysyyy.i ik'ia-1 ••*«<>-¦ ,, n.; ¦"• :¦¦•'., Wf í ¦ -' <i%jí •-' ,•¦ PROVTNPJA ...•,.,/ "?><','',:. '-: ' ' '"¦ iíí"-/ hi ¦ ¦; V ÓRGÃO DO PARTItiO' ÉÍtí#Íl •"¦'*..¦ ' . ^""«V íi' "' .' í ¦" ''-;''A- .i";-?J.tfíd'¦:'¦') ;•'£ vjitMMiW. Vejoporíodaa parteum ^vmptoina, q»e me assustfc p.elalibeMade das nações e da J^reja: úcentralisaÇão. Uni dia os povos despeitarão «limando :--OndenoB- sas liberdades? i -¦'-' ¦¦• •" '• -• '• p. felix -I)i8C. n* ,Çongr. ãe j .-• . Waív|íÉS,;18t?4. .... .. ..>;...'. nf-1 MÜI iMrfliiiiiiir" HÍÍM PROVÍNCIA i i V "'' ¦ - ¦"" ¦ _BJ» TReeife, lide Maíd|é -1874. A falfia presidencial "0 tristíssimo e perigoso estado, a que Ú -partido conservador tem levado as finanças provinciaes, tornou-se à todas às-vistas pa- tenfe mais que nunca pela publicação de do- cumentos officiaes, presentes á assembléa provincial em sua actual sessão. Na falia presidencial encontra-se resumi- ¦ damente o trausumpto dos dados fornecidos . a respeito pelas repartições competentes. 0 Sr. Lucena expoz o deplorável estado da provincia n'esta parte, procurando quan- to foi possivel descarregar as cores do quadro: « ...evidencia-se que não é lisongeiio o es « tado dos cofres provinciaes, com quanto « não nos dpvamos considerar fallidos, por- « qne cs 'nossos recursos são vastos e cada dia •« tendem a desenvolver-se mais». Eis as textuaes palavras de S. Exc. Entretanto a divida passiva da provincia sobe a muitos mil contos epara u futuro exer- -cició de 1874 a 1875 está orçado um déficit de 509 contos. Entretanto o credito da provincia chegou a estado tal que tratando-se . de contrahir um empréstimo, autorisado, na importância de 4:000:000$000 contos, o Banco do Bra- zil, as casas bancarias e capitalistas do Eio de Janeiro apresentaram condições tão onero- sas que não poderam ser aceitos, pelo que deixou de ser relizado o mesmo empréstimo, conforme confessa o Sr. Lucena. Entretanto o inspector da thesouraria provincial julga necessário ou indispensável para oceorrer ás gravíssimas,difficuldades da situação, o augmento de difierentes impostos e a creação de novos! Nada, porém, tão pequeuino, tão insignifi- cante, como a estatura administrativa do Sr. Lucena diante d'e'ssa situação. Transcrevendo textualmente a proposta do inspector da thesouraria, o Sr. Lucena nada disse de seu, nada suggerio em sua falia que revelasse ter idéas próprias e as- sentadas ou um plano feito acerca do modo porque será possivel salvar a provincia. Traçando a linha de condueta, que, em seu parecer, cumpre que observe o poder le- gislativo cia provincia, disse S. Exc. « Cortar por todas as verbas supérfluas e FOLHETIM Zig-àsags v Recife, 11 de Maio de 1873 Dou-vos o bom dia, leitor da Provincial _ Satisfeito o comprimento, obrigo-vos a lèr com pa- •ciência os factos da semana passada, que poderam ter entrada solemne n'nm folhetim politico. O espirito publico vogou n'um mar de incertezas. Foi eloqüente o silencio do tio submarino! Ter-se-hiain aberto as câmaras? eis a interpellação que todos faziam, sofiregos pela grande nova, como se a abertura do parlamento, dizia o Oliveira de Andrade com os seus botões, retirasse o Janjão Alfredo da pasta do império O João, primo do capuchinho HistoriaB, meu Quincas! Avante, com o teu porte de sultão, a esfre- gar as orelhas dos seus visires! Desvendou-se o roysteri». A assembléa teve a sua sessão imperial. Não mentio o follietinista... O Sr. Parauhos foi preza do mais sympathico dos faniqui- tos! Cada üm sabe onde lhe apertam qs sapatos, se os ca- los doem ou niío. Provou-o o insigue Pinto Dormi- nJtoco. Accordar uma pobre creatura, representante do povo, às nove e tantos minutos da manhã, vestir-se, metter-so em cothurnos, pentear-se, almoçar,quq sacrifício! depois ir á assembléa,' conversar, discutir, arriscar-se a ticar affectado dus pulmões, e um magro subsidio des cofres, como paga de tão bons serviços! O Sr. Writo que ha muito estava disposto a acabar por uma ve» coui semelhante absurdo, cortou o górdioi com mna einondà a um dos artigos da lei do orça- mento.I « \ior todas'áquellas' çfue, embora reclama- « das pelo serviço publico, possam ser ad- « diadas sem grandes inconvenientes e pòr «outro lado abrir novas fontes de renda, « sem prejuízo das existentes, tal deve ser, « segundo me parece, o ybsso proceder». 0r»; quem, ainda o mais ^eneyolo, deixa- íá de qualiüciU" de mera banalidacu? ° Pai'ecer de S. Exc ? certo, as palavras que acftb.2,mos cte transcrever constituem á todae as fiíítau um acervo de lugares commuus. Nada mais fácil, nada mais ao alcance de qualquer estadista oxt financeiro d'esses que se encontram as dúzias, pelas esquinas e pelos cafés, do que um semelhante parecer. Toda a difficuldade está em apontar quaes são essas verbas supérfluas, quaes essas, despezas que podem ser adiadas sem grandes inconvenientes, e quaes essas novas fontes de renda» que podem oer abertas, sem prejuízo das existentes. Desde que isto não se faz, nada se tem dito senão phrases triviaes, ficauclo-so em ocas' generalidades. Presumindo uo primeiro funecionario ad- minisfcrativo da provincia-, estudos e iliustra- ção íeitó3, foi que o acto addicional impoz-lhe o dever de relatar á assembléa legislativa da mesma, a marcha dos negócios, commu- nicando-llie informações úteis, colhidas do estudo pratico das necessidades publicas e do conhecimento directo de quanto se refere a bôa administração da provincia. E certa- mente pelo modo/porque fica exposto o Sr. Lucena não çumprio o dever que lhe era imposto por lei, ficando muito long;e- e abai- xo d'elle. Cortar por despezas supérfluas'; pois fa- zem-se taes despezas na provincia ? O Sr. Lucena n'estas palavras denuncia um grave crime.' Gastar superfluamente, isto é, sem neces- sidade, sem causa, justa, o produeto do im- posto, que qualificação terá ? Cortar por despezas supérfluas, não pode ser uma medida tendente a remediar uma situação financeira deplorável, assustadora e anormal; é um dever imperioso de todos os tempos e situações. Fallar n'ellas sem apontal-as, sem provai- as, para que sejam cortadas, é tratar levia- namente de um assumpto mui grave. Durante sua administração diz S. Exc, que tem procurado melhorar essa'estado de cousas : ¦« suspendendo a arrematação de « obras no valor de mais de 320 coutos ; Nada, meus nobres collegas; o qüe é o pequeno augmento de 50 por ecutü ao subsidio que percebe- mos ? A emenda passou em primeira discussão; morreu ein segunda; e o Sr. Gonçalves Ferreira, indignado, o*Sr. Gonçalves Ferreira, tão bom deputado, cnmo foi excel- lente delegado, pedio que o seu nome fosse lançado na acta, como tendo votado em favor do subsidio... Fica ad perpetuam rei iiwmoriam:..;. Os teus serviços em tempo serão contados / Perderam os discursadores da sàlinha, mas ganhou o asjdo do Sr. Lucena. Houve quem lembrasse, cousas do Tiburcio.' a applicação dos 50 por conto a alguma obra de caridade, como o asylo, o palácio dos doados. A rejeição da emenda do Sr. Pinto á lei do orça- mento, importa, nada mais nada menos: passou a asseiuMéa á cathegoria de ordem fráiiciscaüa. O Sr. commendador presidente, à .bem dos seus cre- ditos de litterato e publicista, não fúria nenhuma asuei- ra em-responder-nos: revio os últimos artigos que os seus suissos tèqi publicado '! As ordenauças de S. Exc. visitam toda a noute a ofti- cina do Diário. A não acreditarmos que o 8r. Figucirôa queira fazer de sua typographia quartel de cavallaria, fica-nos a liberdade de1 pensar que os ordenauças parii alli se dirigem por ordem superior, como emissários de autographes, provas, etc. Os últimos artigos da columna sãojde embasbacar.' Que belleza do estylo! Impressiona ao cidadão muis des- crente a leitura de taes documentos. Uma tal guarda do escriptores, ua academia dos sábios de Frauça... -Oo- mo não se ha de morder de ciúmes o redactor da Réptt- blique Vvancaise, Augusto Vaquerie, se cahir-lhe nas mãos aquella monstruosidade jóias dos alugados do Sr. Lucena/j Mandai, Sr. presidente commendador, recolher ao archivo da provincia, taes produetos, peças tão monu- mentaes/Y- O Sr. .4. de A., em vista de uma tropa de'conside- raudos artilheiros uscriptos no velho Diário, em defeza do privilegio fúnebre de Agra & C. e. do asylo dos alie- « promovendo o augmento da arrecadação « das rendas com a creação de collectorias e « agentes fiscaes em vários municípios,, qüe « trouxeram logo em Resultado a.cobrança « de alguns impostos; ajté então cop.fciderados « íucobraveis e deiniijuiçáo '$£, cerca de 30 « contos aunuaes' no- tocaríe a verba—con- I servacão de estradai?,—»'. ' Eis tudo quanto tem feito 0 Si", fjmw em uma administração relativamente das min lou^as,, (de cerca de anno e.meio; se não nôg ôBgaiiftlrias) yelo que se refere á sal- vação das :finançaá-provinciaes! Nada menos, nada mais, segundo sua própria confissão. U*'. . De certo não se faz preciso ser um grande estadista, para mandar suspender a arrema- tação de obras, quando não ha "--dinheiro para pagal-as, nem pára fazer face a débitos ja contrahidos e nem para realizar uma eco- nomia de 30 contos ahnuaes em uma verba de-despezàs—como a de conservação de es- .tradas^ tanto mais deixando-se muito proble- niatico se a economia não redundará em prejuízo d'aquella conservação. ' Nu mesmo caso se acha a fallada medida da creação d.e collectorias e agencias fiscaes; e, emquanto dados ¦ positivos não nos con- vencerem, ser-nos-ha licito duvidar de que sejam cousa digna de nota os resultados á colher-se de taes creações, que talvez pos- sam melhor explicar-se como meioá de ter mais alguns empregos provinciaes para dis- tribuir pelos amigos politicos. Eis aqui está, pois.v co^mo setfesenhape- quenina, insignificante, conforme dissemos, a estatura presidencialj diante ^e uma grá- vissima situação financeira queameáça abys- mar-nos. . Durante toda sua administração tem-se esforçado o Sr. Lucena para melhorar esse estado de cousas, como declara; vai muito mais de anno que anda S. Exc. n'esta faina e no futuro exercicio financeiro annun- cia-se assustador um,enorme déficit! O que nos prometterá o exercicio seguinte? Nada nos é licito esperar da parte do poder legislativo da provincia, que venha remediar ou supprir a falta de aelo ou inca- pacidade presidencial. çaioiici .'iben*íiEi'a «Io i»ai'Ssiiiieiito- mulos, conelue airosamente, como lógico que é:," o Exm. Sr. commendador Lucena merece as beuçãos do céu e dos seus comproviiiciunos, que lho síio reconheci- do* pelo infatigayel zelo de que tem dado exhuberautés provas. " O Sr. A. de A. está fazendo jus a. algum pin- gue lugar, gordo de vencimentos, e de matar de iuveja ao mais feliz tilho da fortuna .' Mas, por Deus / muis decência..... O subdito portuguez Magalhães fez figura- Se fez/B.y-'"':'-':' A.cofumna,<sm meio do um soberbo e portentoso arti- go'de fundo, em que punha amostra a calva do com- mendado'r com tendências de cobrador de impostos, o seu geito para a arrecadação das rendas, ehdeosando o idolo, como indios que são, adoradores do sol, contem- plavain o Sr.Magalhães que vai a Portugal tratar de sua saúde, com a devida indicação dos seus procuradores e mestres de ceremouias para as transações commer- ciaes. Cuidado,meu bom Lucena! Se aquillo não foi pilhéria do incógnito publicista, concordaes qacopatjihádòr'inéí rece as honras de uma denuncia do vosso Gomes Pa- rente? Providencias para o caso... Amendit honorablel Pois o conego Pinto de- Campos, prelado doméstico de S. Santidade, não 6* uni padre ás direitas ? O Monsenhor, não ha duvida; entendeu de si para si debicar a imprensa da Italiu e de Portugal. 9 Fechados as câmaras, não tendo de passar as férias como presidente ou como bispo interino de alguma dio- cese, dirigiu-se ao Visconde do Rio Branco, cahiu aos pés do monarcha, e offereceu-se em missão espontânea pelo Sul da Europa. Esgueireu-se o conego... Eil-o na pátria de Mazzini. Os periódicos clericaes gemeram ao jieso de artigos, em que o pernomijem mijs- teriono, fazendo a sua profissão de fé, tevo a habilidade de accender velas a Deus e aBeelzebuth; A Unitá Ca- tolica arrependeu-se.... bem tarde, talvez!! Ohe- róe dc Panellas contou umas bruxarias ao Sant» Padre, c escondeu na sua inala de viagem a mais celelre ency- clica, que ha de firmar os seus créditos de diplomata, i 0 conego, depois... lembrou-se do Reino Fidelissimo! ' ¦ , 7'fS '¦: N. 291 i ¦ | COEEÈSPÒNDENCIÜ .A Eedacçãr acceita e agradece a collaboracão. í ('Yíiíim -—; ¦ ¦¦•'• "J.. í Acorrespondencia politio será dirigida á rue Duque ,dt Caxias n.5C V* andar: ¦¦¦"/ _.,:y^, Toda a demais correspon- dencia,annuncioE ereclama- ' ções serão dirigidòç perito és-v criptoríôíUtypegraiilll? fâí Paulino Cfamaran.ü§ PAGAMENTOS ADIANTADOS? pj|p9l||g 4ft 'Bftbift, ftfite-hontem receba \ «ág, gôübèmoè que fora aberto o parlamento üo dia 5 do corrente. i!.'tW. if»5l lif. _ Segundo, o,.,telegramma alli retíèbkto no dia 7, dando noticia deste facto, eis o que de mais notável se contem na falia do throno: Noticia da gravidez da Princeza Imperial. Pedido do apoio parlamentar contra os excessos da autoridade eeclesiastica. Creação ;de- estabelecimentos de credito pára a lavoura. Eeformadas leis eleitoral e do recruta- Nmento. Desenvolvimento da educação ponuiar. Esperanças de que as questões entre a ve.- < publica ai-gentina e o Paraguay se resolvam pacificamente, Porto de Feriiamhuc»—Cons- tanos que os trabalhos para o melhoramen- to do nosso porto vão ser brevemente em- prehendidos, vindo ao Império o grande, en- genheird de Londres Hauksliaw para exa- minar e construil-o. Antes de vir mandará ojfilhoe o sócio fazer os estudospreliminares.-. O melhoramento do nosso porto e uma necessidade imprescindível, que não pôde ' mais ser adiada. Se, com effeito, os trabalhos forem confia- ¦ dos ao grande Hauksliaw poderemos esperar : alguma cou^af segura e útil. Instrucçao publica— Consta- nos que trabalha na Corte, sob a présiden- ' cia do ministro do imperio, uma commissão revisora dos projectos de reforma da instruo^ ção primariaj secundaria e superior. E' com- posta dos Srs. conselheiro Celso, consèlhei- ro Liberato, conselheiro Correia, ;Dr. Buar- que, Dr. Homem do Mello, Dr. CjjÉia Lei-1 tão. Nada adiantando a reppeiií>7e espe-' rando o resultado dos trabalhos, acredita- mos que muito fará a illustrada eommissab, em assumpto difficilimo, e complexo como este, que desde muito devia ser larga e se- riamente meditado.\ ÇotÈTite—Os moradores da rua do Principe, vieram em commissão ao nosso es- criptorio pedir-nos para convidar por nosso órgão aos Srs. da Illma. para assistirem a uma pescaria, que vão fazer no grande lago, que as chuvas nessa rua formaram; pois tanto tem- po faz que os peixes crearam-se, cresceram e engordaram bastante ptÜÉ desafiar o nosso apetite. Ao menos compareçam os golosos da Illma., que os tem alguns. AgDiiro* ministcrlaes—Lé-se na Reforma : i kl Bomaria ú pátria de Camões! Bateu íi porta do Castello Branco, deu-se a conhecer, e zás ! um-passeio á Braga! O n. 49 do Brazil, periódico de Lisboa, vindo pelo "Erymauthe,, na—Revista do Porto, escreve o se- guinte : " Esteve nesta cidade e d'aqui seguiu para Braga, em companliia do nosso erudito Camillo Castello Branco, o reverendo monsenhor Pinto de Campos, que não co-' nheço pessoalmente, mas que as folhas diárias apresen- taram como orador distincto no parlamento brazileiro, o primeiro pregador do império, e, sem contestação, o es- criptor mais portuguez,mais correcto, erudito e elegante do Brazil.,, O correspondente e as folhas do Porto foram ilia- queadas. Esta hoje ò conego um non phis ultra! Como -não deveria ficar anclio de si, couMnplando aquelle arreganho de linguagem! Remettemos os escriptores portuenses para os nossos archivos: Monsenhor Pinto de Campos, "orador distincto no parlamento do seu paiz „—Consultem-se os respectivos anuaes. O mesmo, " 1. pregador do império „—Folhêe-se os sermões do padre, não havendo esquecimento de ler as producções de Lacordaire, Bourduloue, Bossuet, Féné- lou.e outras .glorias do púlpito. Ainda o mesmo, " sem contestação, o escriptor mais portuguez, mais correcto, erudito e eleganíe do Brazil Attente-se para tudo o que tem produzido a cachola do reverendo, não esquecendo-se as discussões em que se empenhou o finado Abreu e Lima. E depois da analyse, mais justiça com este pobro- paiz... Não admira que , os jornalistas do Porto tenham de nós tão noticia, empavonando a gralha, quando Lu- ciano Cordeiro, litterato e critico eminente de Portugal, provou ignorância crassa uo movimento litterario o scientifico do Brazil, chamando para o grêmio lusitano o nosso poeta Gonçalves Dias! Por ahi anda o dedo do Sr. Camillo Castello Branco.. < Cidadãos conservadores ! Perdoai-me a onzadia. Te- nho somno.e espero nüo sonhar com as vossas figuras... y -fis ''\fc «D 4 a m m

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ASSIGNATURAS(Recife)

trimestre....:.... 4$000 |Anno ;.... 16$0Ò0 lmA

. (Interior e Provincias)Trimestre 4$500 }Anno ....... 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho .Setembro eDezembro. Publica-setodos os dias.

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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Vejoporíodaa parteum ^vmptoina, q»e me assustfcp.elalibeMade das nações e da J^reja: úcentralisaÇão.Uni dia os povos despeitarão «limando :--OndenoB-sas liberdades? i • -¦'-' ¦¦• •" '• -• '•

p. felix -I)i8C. n* ,Çongr. ãe j.-• . Waív|íÉS,;18t?4.

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PROVÍNCIA ii V

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TReeife, lide Maíd|é -1874.

A falfia presidencial"0 tristíssimo e perigoso estado, a que Ú

-partido conservador tem levado as finançasprovinciaes, tornou-se à todas às-vistas pa-tenfe mais que nunca pela publicação de do-cumentos officiaes, presentes á assembléaprovincial em sua actual sessão.

Na falia presidencial encontra-se resumi-¦ damente o trausumpto dos dados fornecidos. a respeito pelas repartições competentes.

0 Sr. Lucena expoz o deplorável estadoda provincia n'esta parte, procurando quan-to foi possivel descarregar as cores do quadro:

« ...evidencia-se que não é lisongeiio o es« tado dos cofres provinciaes, com quanto« não nos dpvamos considerar fallidos, por-« qne cs 'nossos recursos são vastos e cada dia

•« tendem a desenvolver-se mais». Eis astextuaes palavras de S. Exc.

Entretanto a divida passiva da provinciasobe a muitos mil contos epara u futuro exer-

-cició de 1874 a 1875 está orçado um déficit de509 contos.

Entretanto o credito da provincia chegoua estado tal que tratando-se . de contrahirum empréstimo, autorisado, na importânciade 4:000:000$000 contos, o Banco do Bra-zil, as casas bancarias e capitalistas do Eio deJaneiro apresentaram condições tão onero-sas que não poderam ser aceitos, pelo quedeixou de ser relizado o mesmo empréstimo,conforme confessa o Sr. Lucena.

Entretanto o inspector da thesourariaprovincial julga necessário ou indispensávelpara oceorrer ás gravíssimas,difficuldades dasituação, o augmento de difierentes impostose a creação de novos!

Nada, porém, tão pequeuino, tão insignifi-cante, como a estatura administrativa doSr. Lucena diante d'e'ssa situação.

Transcrevendo textualmente a propostado inspector da thesouraria, o Sr. Lucenanada disse de seu, nada suggerio em suafalia que revelasse ter idéas próprias e as-sentadas ou um plano feito acerca do modoporque será possivel salvar a provincia.

Traçando a linha de condueta, que, emseu parecer, cumpre que observe o poder le-gislativo cia provincia, disse S. Exc.

« Cortar por todas as verbas supérfluas e

FOLHETIM

Zig-àsagsv

Recife, 11 de Maio de 1873

Dou-vos o bom dia, leitor da Provincial_ Satisfeito o comprimento, obrigo-vos a lèr com pa-•ciência os factos da semana passada, que poderam ter

entrada solemne n'nm folhetim politico.O espirito publico vogou n'um mar de incertezas. Foi

eloqüente o silencio do tio submarino! •Ter-se-hiain aberto as câmaras? eis a interpellação

que todos faziam, sofiregos pela grande nova, como se aabertura do parlamento, dizia o Oliveira de Andradecom os seus botões, retirasse o Janjão Alfredo da pastado império

O João, primo do capuchinho HistoriaB, meuQuincas! Avante, com o teu porte de sultão, a esfre-gar as orelhas dos seus visires!

Desvendou-se o roysteri». A assembléa teve a suasessão imperial. Não mentio o follietinista... O Sr.Parauhos foi preza do mais sympathico dos faniqui-tos!

Cada üm sabe onde lhe apertam qs sapatos, se os ca-los doem ou niío. Provou-o o insigue Pinto Dormi-nJtoco.

Accordar uma pobre creatura, representante do povo,às nove e tantos minutos da manhã, vestir-se, metter-soem cothurnos, pentear-se, almoçar,quq sacrifício! depoisir á assembléa,' là conversar, discutir, arriscar-se a ticaraffectado dus pulmões, e um magro subsidio des cofres,como paga de tão bons serviços!

O Sr. Writo que ha muito estava disposto a acabar poruma ve» coui semelhante absurdo, cortou o uó górdioicom mna einondà a um dos artigos da lei do orça-mento. I

« \ior todas'áquellas' çfue, embora reclama-« das pelo serviço publico, possam ser ad-« diadas sem grandes inconvenientes e pòr«outro lado abrir novas fontes de renda,« sem prejuízo das existentes, tal deve ser,« segundo me parece, o ybsso proceder».

0r»; quem, ainda o mais ^eneyolo, deixa-íá de qualiüciU" de mera banalidacu? ° Pai'ecerde S. Exc ? certo, as palavras que acftb.2,moscte transcrever constituem á todae as fiíítauum acervo de lugares commuus.

Nada mais fácil, nada mais ao alcance dequalquer estadista oxt financeiro d'esses quese encontram as dúzias, pelas esquinas epelos cafés, do que um semelhante parecer.Toda a difficuldade só está em apontarquaes são essas verbas supérfluas, quaesessas, despezas que podem ser adiadas semgrandes inconvenientes, e quaes essas novasfontes de renda» que podem oer abertas, semprejuízo das existentes.

Desde que isto não se faz, nada se temdito senão phrases triviaes, ficauclo-so emocas' generalidades.

Presumindo uo primeiro funecionario ad-minisfcrativo da provincia-, estudos e iliustra-ção íeitó3, foi que o acto addicional impoz-lheo dever de relatar á assembléa legislativada mesma, a marcha dos negócios, commu-nicando-llie informações úteis, colhidas doestudo pratico das necessidades publicas edo conhecimento directo de quanto se referea bôa administração da provincia. E certa-mente pelo modo/porque fica exposto o Sr.Lucena não çumprio o dever que lhe eraimposto por lei, ficando muito long;e- e abai-xo d'elle.

Cortar por despezas supérfluas'; pois fa-zem-se taes despezas na provincia ?

O Sr. Lucena n'estas palavras denunciaum grave crime.'

Gastar superfluamente, isto é, sem neces-sidade, sem causa, justa, o produeto do im-posto, que qualificação terá ?

Cortar por despezas supérfluas, não podeser uma medida tendente a remediar umasituação financeira deplorável, assustadorae anormal; é um dever imperioso de todosos tempos e situações.

Fallar n'ellas sem apontal-as, sem provai-as, para que sejam cortadas, é tratar levia-namente de um assumpto mui grave.

Durante sua administração diz S. Exc,que tem procurado melhorar essa'estado decousas : ¦« já suspendendo a arrematação de« obras no valor de mais de 320 coutos ; já

— Nada, meus nobres collegas; o qüe é o pequenoaugmento de 50 por ecutü ao subsidio que percebe-mos ?A emenda passou em primeira discussão; morreu ein

segunda; e o Sr. Gonçalves Ferreira, indignado, o*Sr.Gonçalves Ferreira, tão bom deputado, cnmo foi excel-lente delegado, pedio que o seu nome fosse lançado naacta, como tendo votado em favor do subsidio... Ficaad perpetuam rei iiwmoriam:..;. Os teus serviços emtempo serão contados /

Perderam os discursadores da sàlinha, mas ganhou oasjdo do Sr. Lucena. Houve quem lembrasse, cousas doTiburcio.' a applicação dos 50 por conto a alguma obrade caridade, como o asylo, o palácio dos doados.

A rejeição da emenda do Sr. Pinto á lei do orça-mento, importa, nada mais nada menos: passou aasseiuMéa á cathegoria de ordem fráiiciscaüa.

O Sr. commendador presidente, à .bem dos seus cre-ditos de litterato e publicista, não fúria nenhuma asuei-ra em-responder-nos: revio os últimos artigos que osseus suissos tèqi publicado

'!As ordenauças de S. Exc. visitam toda a noute a ofti-

cina do Diário. A não acreditarmos que o 8r. Figucirôaqueira fazer de sua typographia quartel de cavallaria,fica-nos a liberdade de1 pensar que os ordenauças pariialli se dirigem por ordem superior, como emissários deautographes, provas, etc.

Os últimos artigos da columna sãojde embasbacar.' Quebelleza do estylo! Impressiona ao cidadão muis des-crente a leitura de taes documentos. Uma tal guarda doescriptores, só ua academia dos sábios de Frauça... -Oo-mo não se ha de morder de ciúmes o redactor da Réptt-blique Vvancaise, Augusto Vaquerie, se cahir-lhe nasmãos aquella monstruosidade dé jóias dos alugados doSr. Lucena/ j

Mandai, Sr. presidente commendador, recolher aoarchivo da provincia, taes produetos, peças tão monu-mentaes/ • -

O Sr. .4. de A., em vista de uma tropa de'conside-raudos artilheiros uscriptos no velho Diário, em defezado privilegio fúnebre de Agra & C. e. do asylo dos alie-

« promovendo o augmento da arrecadação« das rendas com a creação de collectorias e« agentes fiscaes em vários municípios,, qüe« trouxeram logo em Resultado a.cobrança« de alguns impostos; ajté então cop.fciderados« íucobraveis e deiniijuiçáo

'$£, cerca de 30« contos aunuaes' no- tocaríe a verba—con-

I servacão de estradai?,—»'. 'Eis tudo quanto tem feito 0 Si", fjmwem uma administração relativamente das

min lou^as,, (de cerca de anno e.meio; senão nôg ôBgaiiftlrias) yelo que se refere á sal-vação das :finançaá-provinciaes!

Nada menos, nada mais, segundo suaprópria confissão. U* '. .

De certo não se faz preciso ser um grandeestadista, para mandar suspender a arrema-tação de obras, quando não ha "--dinheiropara pagal-as, nem pára fazer face a débitosja contrahidos e nem para realizar uma eco-nomia de 30 contos ahnuaes em uma verbade-despezàs—como a de conservação de es-.tradas^ tanto mais deixando-se muito proble-niatico se a economia não redundará emprejuízo d'aquella conservação. • '

Nu mesmo caso se acha a fallada medidada creação d.e collectorias e agencias fiscaes;e, emquanto dados ¦ positivos não nos con-vencerem, ser-nos-ha licito duvidar de quesejam cousa digna de nota os resultados ácolher-se de taes creações, que talvez pos-sam melhor explicar-se como meioá de termais alguns empregos provinciaes para dis-tribuir pelos amigos politicos.Eis aqui está, pois.v co^mo setfesenhape-quenina, insignificante, conforme dissemos,a estatura presidencialj diante ^e uma grá-vissima situação financeira queameáça abys-mar-nos. .

Durante toda sua administração tem-seesforçado o Sr. Lucena para melhorar esseestado de cousas, como declara; já lá vaimuito mais de anno que anda S. Exc. n'estafaina e no futuro exercicio financeiro annun-cia-se assustador um,enorme déficit!

O que nos prometterá o exercicio seguinte?Nada já nos é licito esperar da parte do

poder legislativo da provincia, que venharemediar ou supprir a falta de aelo ou inca-pacidade presidencial.

çaioiici.'iben*íiEi'a «Io i»ai'Ssiiiieiito-

mulos, conelue airosamente, como lógico que é:," oExm. Sr. commendador Lucena merece as beuçãos docéu e dos seus comproviiiciunos, que lho síio reconheci-do* pelo infatigayel zelo de que tem dado exhuberautésprovas.

" O Sr. A. de A. está fazendo jus a. algum pin-gue lugar, gordo de vencimentos, e de matar de iuvejaao mais feliz tilho da fortuna .'

Mas, por Deus / muis decência.....

O subdito portuguez Magalhães fez figura - Sefez/ .y-'"':'-':'

A.cofumna,<sm meio do um soberbo e portentoso arti-go'de fundo, em que punha amostra a calva do com-mendado'r com tendências de cobrador de impostos, oseu geito para a arrecadação das rendas, ehdeosando oidolo, como indios que são, adoradores do sol, contem-plavain o Sr.Magalhães que vai a Portugal tratar de suasaúde, com a devida indicação dos seus procuradores emestres de ceremouias para as transações commer-ciaes.

Cuidado,meu bom Lucena! Se aquillo não foi pilhériado incógnito publicista, concordaes qacopatjihádòr'inéírece as honras de uma denuncia do vosso Gomes Pa-rente? Providencias para o caso... Amendit honorablel

Pois o conego Pinto de- Campos, prelado domésticode S. Santidade, não 6* uni padre ás direitas ?

O Monsenhor, não ha duvida; entendeu de si para sidebicar a imprensa da Italiu e de Portugal. 9

Fechados as câmaras, não tendo de passar as fériascomo presidente ou como bispo interino de alguma dio-cese, dirigiu-se ao Visconde do Rio Branco, cahiu aospés do monarcha, e offereceu-se em missão espontâneapelo Sul da Europa. Esgueireu-se o conego...

Eil-o na pátria de Mazzini. Os periódicos clericaesgemeram ao jieso de artigos, em que o pernomijem mijs-teriono, fazendo a sua profissão de fé, tevo a habilidadede accender velas a Deus e aBeelzebuth; A Unitá Ca-tolica arrependeu-se.... bem tarde, talvez!! Ohe-róe dc Panellas contou umas bruxarias ao Sant» Padre,c escondeu na sua inala de viagem a mais celelre ency-clica, que ha de firmar os seus créditos de diplomata, i

0 conego, depois... lembrou-se do Reino Fidelissimo! '

¦ , 7'fS '¦:

N. 291i ¦

| COEEÈSPÒNDENCIÜ

.A Eedacçãr acceita eagradece a collaboracão.

í ('Yíiíim -—; ¦ ¦¦•'• "J.. íAcorrespondencia politio

será dirigida á rue Duque ,dtCaxias n.5C V* andar: ¦¦¦"/

_. ,:y^,Toda a demais correspon-

dencia,annuncioE ereclama- '

ções serão dirigidòç perito és-vcriptoríôíUtypegraiilll? fâíPaulino Cfamaran.ü§

PAGAMENTOS ADIANTADOS?

pj|p9l||g 4ft 'Bftbift,

ftfite-hontem receba \«ág, gôübèmoè que fora aberto o parlamentoüo dia 5 do corrente.

i!.'tW.

if»5l lif.

_ Segundo, o,.,telegramma alli retíèbkto nodia 7, dando noticia deste facto, eis o que demais notável se contem na falia do throno:Noticia da gravidez da Princeza Imperial.Pedido do apoio parlamentar contra osexcessos da autoridade eeclesiastica.Creação ;de- estabelecimentos de credito

pára a lavoura.Eeformadas leis eleitoral e do recruta-

Nmento.Desenvolvimento da educação ponuiar.Esperanças de que as questões entre a ve.- <

publica ai-gentina e o Paraguay se resolvampacificamente, uí

Porto de Feriiamhuc»—Cons-tanos que os trabalhos para o melhoramen-to do nosso porto vão ser brevemente em-prehendidos, vindo ao Império o grande, en-genheird de Londres Hauksliaw para exa-minar e construil-o. Antes de vir mandaráojfilhoe o sócio fazer os estudospreliminares.-.

O melhoramento do nosso porto e umanecessidade imprescindível, que não pôde 'mais ser adiada.

Se, com effeito, os trabalhos forem confia- ¦dos ao grande Hauksliaw poderemos esperar :alguma cou^af segura e útil.

Instrucçao publica— Consta-nos que trabalha na Corte, sob a présiden- 'cia do ministro do imperio, uma commissãorevisora dos projectos de reforma da instruo^ção primariaj secundaria e superior. E' com-posta dos Srs. conselheiro Celso, consèlhei-ro Liberato, conselheiro Correia, ;Dr. Buar-que, Dr. Homem do Mello, Dr. CjjÉia Lei-1tão. Nada adiantando a reppeiií>7e espe-'rando o resultado dos trabalhos, acredita-mos que muito fará a illustrada eommissab,em assumpto difficilimo, e complexo comoeste, que desde muito devia ser larga e se-riamente meditado. \

ÇotÈTite—Os moradores da rua doPrincipe, vieram em commissão ao nosso es-criptorio pedir-nos para convidar por nossoórgão aos Srs. da Illma. para assistirem a umapescaria, que vão fazer no grande lago, que aschuvas nessa rua formaram; pois tanto tem-po faz que os peixes crearam-se, crescerame engordaram bastante ptÜÉ desafiar o nossoapetite. Ao menos compareçam os golososda Illma., que os tem alguns.

AgDiiro* ministcrlaes—Lé-se naReforma :

ikl

Bomaria ú pátria de Camões! Bateu íi porta do CastelloBranco, deu-se a conhecer, e zás ! um-passeio á Braga!

O n. 49 do Brazil, periódico de Lisboa, vindo pelo"Erymauthe,, na—Revista do Porto, escreve o se-guinte :

— " Esteve nesta cidade e d'aqui seguiu para Braga,em companliia do nosso erudito Camillo Castello Branco,o reverendo monsenhor Pinto de Campos, que não co-'nheço pessoalmente, mas que as folhas diárias apresen-taram como orador distincto no parlamento brazileiro, oprimeiro pregador do império, e, sem contestação, o es-criptor mais portuguez,mais correcto, erudito e elegantedo Brazil.,,

O correspondente e as folhas do Porto foram ilia-queadas. Esta hoje ò conego um non phis ultra!Como -não deveria ficar anclio de si, couMnplandoaquelle arreganho de linguagem!

Remettemos os escriptores portuenses para os nossosarchivos:

Monsenhor Pinto de Campos, "orador distincto noparlamento do seu paiz „—Consultem-se os respectivosanuaes.

O mesmo, " 1. pregador do império „—Folhêe-se ossermões do padre, não havendo esquecimento de ler asproducções de Lacordaire, Bourduloue, Bossuet, Féné-lou.e outras .glorias do púlpito.Ainda o mesmo, " sem contestação, o escriptor maisportuguez, mais correcto, erudito e eleganíe do Brazil „Attente-se para tudo o que tem produzido a cachola doreverendo, não esquecendo-se as discussões em que seempenhou o finado Abreu e Lima.

E depois da analyse, mais justiça com este pobro-paiz...

Não admira que , os jornalistas do Porto tenham denós tão má noticia, empavonando a gralha, quando Lu-ciano Cordeiro, litterato e critico eminente de Portugal,provou ignorância crassa uo movimento litterario oscientifico do Brazil, chamando para o grêmio lusitanoo nosso poeta Gonçalves Dias!

Por ahi anda o dedo do Sr. Camillo Castello Branco..<

Cidadãos conservadores ! Perdoai-me a onzadia. Te-nho somno.e espero nüo sonhar com as vossas figuras...

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Page 2: V •,.,/ ÓRGÃO DO PARTItiO' ÉÍtí#Ílmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00291.pdf · v ;1/,,. 15 'SSfM': '¦'*' fl f Anno III y.,y. ¦""Sy*í.i;.i:. fteoifé,—Terça-feira

7-.

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fi 7- --, Wé

Á Província\___-.

«r-rí^-r.^

Teve hontem lugar a primeira sessão pre-'paratoria na câmara dos deputados.

Muitos ausentes e pouquíssimo enthusias-mo. *

O Sr. Duarte de Axavedo andou namoran-do os fàri nantes, e appellando para-ás ca-deiras vazias.

Hoje espera-se reforço de Minasse. d.e S.Paulo. j^'

O Sr. Costa Pereira irá receber na.estaçãocentral da estrada de ferro, os que vem por•terra, e o Sr. João Alfredo os que chegampor mar, afim de cathequisal-os.

O governo receia muit© que a sua maioria•do anno passado seja este anno uma ex-maioria.

Insistência ministerial—Lê-r :sô aa mesma folha :

O ministério insiste na sua reforma elei-i toraL apresentada o afino passado.

O editorâal da Ar«rç«o de hontem, primeiroí artigo de «ma serio -em sustentação do pro-

jecto elitoral, faz crer que este assumptoserá este anno desenterrado da pasta dopresidente da câmara temporária.

Da voiubilidade do governo, mais do quedo desejo de seguir o voto do paiz, esperava-mos completo abandono do projecto.

Assim não .A:-o ministério, em matériaeleitoral, nada aprendeu e nada esqueceu.

E' debalde que o partido liberal pede a¦eleição directa.; é debalde a manifestação fa-voravel á essa idpa por parte de 'conservado-res tão qualificados como os da dissidência,e como os Srs. viscondes de Inhomerim e de¦Jaguary, barão de Cotegipe e outros, ami-gos do governo.

O ministério a nada attende, e cerra ouvi-dos ás variadas representações de municipa-lidades e corporações importantes, pedindoa abolição do systema das eleições de dousgrãos. 7

Acompanharemos a discussão do projectoministerial, tanto na câmara como na folhadas confidencias intimas, mas desde jádize-mos ao Sr. visconde do Rio Branco que S.íExc quer romper contra a corrente.

Repetimos a phrase de Gambetta : il est.bien difficile de gouverner unpays quand on Va

£ifontre soi. ¦Nesta opposição á eleição directa, o mi-

nisterio tem contra si a legitima anciedadevda nação. .

Instituto Jhistorico e philo-popilico—Sob a presidência do Sr. Ban-

¦deira de Mello, reunio-se ante-hontem estasociedade litteraria.

Lida e approvada a acta da sessão ante-rior, pa|kou-se ao expediente que constou dealgumaspfrqpostas do sócio Isaias Guedes,as quaes, excepto a que se referia ao Sr.Kangel de S. Paio para sociocorresponden-te, approvada, foram retiradas pelo propo-nente, depois de pequena discussão.

Seguio-se a lucidação da these jconcernen-te á hereditariedade do poder no governo monar-cívico 3 representativo. Oraram os Srs. AlbinoMeira, Guedes de Mello, Araújo Ma-ciei eMello Moraes.

Pelo sócio Frederico Borges foi lido o senparecer sobre a these—harmonia e divisão dospoder ee na ordem pQlitica.

Procedendo-se ao sorteio de theses para avindoura sessão, como é de lei, a sorte desig-n$u a seguinte—A justiça será o único fim doEstado?—assim como os sócios Fernandesde Carvalho, Pacheco Soares e Gomes Coim-bra para discutila.

Encerrou-se a sessão ás 2 1/2 horas datarde.

Craraillluns — Reproduzimos semcommentarios as noticias que nos foramtransmettidas por carta dessa localidade,abaixo transcriptas. Commente-as o Sr. Lu-cena e aprecie esse especimen do resultadoda influencia daquelle, de cujo apoio vergo-nhosamente se vale, e de quem por desasoseu, está precisando.

« O celebre promotor adrede indicado einstruído pelo homem orçamento, veio dessacapital com o Pedro Chaves, que o precedeucarca de 24 horas.

No dia seguinte ao de sua chegada aqui,estava de pé logo muito cedo o Pedro Cha-ves a manifestar nos gestes e ademanes sig-naes frenéticos de extrema alegria.

Ninguém, porém, atinava com os motivosde tão expansiva satisfação ; por quanto oprocesso corria regularmente, inquiriam-seas testemunhas; parecendo tudo indicar queo crime seria punido, cousa que perturbavaextremamente Pedro Chaves, quando partiopara essaícapitál.

Mas, afinal, a vinda do novo promotorveio dar nova fac« as cousas, e mostrar queas urdiduras do homem orçamento aindadesta vez vingaram.

Propalou-se sem demora que o attentadocommettido ás portas do juiz de direito ne-nhum effeito produzira nas regiões officiaes

da capital, onde o consideravam"r^eraamea-çá~ ou gracejo. O prooesso pa^u fogo ásmãos do vereador da, câmara, Antônio Joséda Silva, conhecido por ¦ííes^HMwcta,

por es-tar de cama o juiz mun^cipai pr. Maciel,por achar-se ausente o .tenente 'Peixoto, 2*supplente, e por ooc^pai. a vara de direitoo tenente coronel Correia Brazil, nãoque-rendo ser advogado de Vedro Chaves o Dr.Dourado, presidente da câmara.»

Destas pouoas palavras avalie o publicodo modo deplorável como corre aqui a admi-nistração da justiça.

Semelhante processo é uma verdadeirafarça, cujo desfeche será o desejado por Cha-ves..». ,...... r. . ;,,.

Uma nova constituição—Orei Chrístiano IX acaba de sanccionar umanova"coMStituição para .a* Islândia. Essaconstituição, firmada nos mesmos principiosdo projecto submetido no Althing em 1871,confere aos Islàndezes o direito de votarsuas leis e impostos por intermédio de repre-sentantes especiaes, queterão assento n'umacâmara particular, e na ilha.

Nessa oceasiâo o ^èei dirigiò uma procla-mação a esses insulares, fazendo1 sobresahiras vantagens do presente que lhes outhorga,aproveitando o motivo de seu anniversarionacional para facilitalos, e lembrando-lhesque á colonisaçao da Islândia deve a Dina-marca a conservação da lingua dos seus an-tepassados e das suas mais bellas tradicções.

Carta significativa tio papa—M. de Saint-AIbin dirigio ao papa a suaobra, intitulada Historia de Henrique V, orecebeu do vaticano a seguinte carta quo selê na União, e da qual conhece-se o juizo dePio IX a respeito dò conde de Chambord edo-sentimento pessoal donde provém essejuizo:

« O soberano pontífice Pio IX recebeuvosso livro intitulado: Historia de HenriqueV, e conforme vossa carta vio nesse presen-te a /expressão de vossa filial affei$âo. Nãopodeis duvidar de que sua santidade recebacom prazer a vossa obra, já por lembrar onome glorioso do principe ardentemente de-sejado, e ao mesmo tempo recommendavelpor sua extraordinária dedicação a santa séapostholica e por suas eminentes qualidades;já porque ao vosso presente está ligado otestemunho esplendido de „vosso amor paracom a pátria, e de vossos respeitosos senti-mentos para com o pai commum dos fieis.

. Sua santidade está persuadido que a lei-tura do vosso livro lhe proporcionará bemviva satisfação; eníretauto, me encarrega deéxprimir-vos os sentimentos de sua paternalafieição : deseja, além disso que a bençãoapostholica que solicitastes para vós e paraos membors de vossa familia s.ja um felizpresagio da protecção celeste e desliberalida-des divinas.

Transmittindo-vos estas expressões, comprazer aproveito-me da oceasiâo para-leste-munhar-vos a profunda estima, com que souCarlos Nacélla.

Secretario do papa para as cartaslatinas.»

Obltuario—A mortalidade do dia 7do corrente, foi de 9 pessoas.

As moléstias que oceasionaram os falleci-mentos foram as seguintes:Congestão cerebral 1Diarrhea 2Hydropesia.-.l .....". 1Hepatite :'.' 1Enterite chronica ..' 1Gastro hepatite 1Bronchite.. 1Tuberculos pulmonares 1A do dia 8, foi de 6 pessoas :Bexigas 1Vermes 1Enterite 1Entero colite 1Hemorrhagiacerebral 1Splenite chronica 1

t Passageiros—Vindos no vapor na-cional Cruzeiro do Sul dos portos do sul:

Heliodoro L. dos Santos, Francisco R. L.dos SantoSj-alferes Sebastião G. da !_-lva, esua senhora, coronel João de S. Fagundes,sua senhora e 3 escravos, Maria da Concei-ção; Bemvinda Maria Barbosa, Victorino, 4parapraças de exercito., missionário LuizGosuald, Charles Peruei, José A. da S. Mar-quês, Dr. Fernando A; Ferreira, major JoãoT. Cardoso,' capitão C. G. Bastos, Pedro B.da Silva Falcão, Pedro Brosthelman, sua se-nhoraf-fcténente Bento José Ribeiro, Henriqueda Cunha Rodrigues, David G. Ribejro, H.Conelly, Antonio F. Maia, Adolpho Óryfrio,Francisco I. Moreira, Manoel I. F. da Silva,Pedro Bertoline, Christiano d'Almeida, Ma-noel L. da Silva, Agrelli Antônio de Padua.

Seguem para o norte :Guiseppe Bartholomeq*; I. D. da Costa,

Maria da C. Monteiro, 2 praças e 1 mulher,

Augusto I. Marques, Guilherme A. do Lago,Cecília Ferreira e sua irmã Raymunda, Dr.Antônio Hermenelgido e sua senhora, e 1 ir-moo menor, Dr. Antônio M. Alves e sua se-nhóra, tenente Luiz G." Caldeira, alferes An-tonio I. da Silva Lobato, F. de Souza, Ma-noel I. dos Santos Galvão, José Joaquim A.Barretjjo, José C.Botelho, alferes AntonioB. R. Cardoso, Carlos, A. Copper, 2 escravosa entregar.

—Sabidos para a Europa no vapor fran-cez Henry IV:

João Kapeller sua mulher e 1 filho menor.

____VTSOSTheatro — No Santo Antonio, ama-

nhfi, primeira representação do drama em5 actos e 6 quadros, original francez de De-nery e Edmond, traducção do Dr. João Cli-maço Lobato: A Avô.-—Principiará ás 8 lj2horas da noite.-

Na Phenix Dramática, no mesmo dia,recita em favor da festa de'Santo Antonioda Madre de Deus, o drama em 5 actos : D.César de Bazan, ca scena cômica pelo actorPenante: Ferro e Fogo. — Principiará às 81*[2 horas da noite.

_LellOes — Terão lugar hoje os seguin-tes : • 7Do vapor Parahyba, pelo agente PinhoBorges, em frente ao edificio da CompanhiaPernambucana, as 11 horas da manhã.

Do resto das dividas da massa fallidade Bastos Lemos, pelo agente Pinto, ás 101(2 horas da manhã.

De mobílias, apáradores, espelhos, ca-mas, secretarias, carteiras, cadeiras, diver-sos moveis, objectos de ouro e prata, relo-gios e diversos objectos de uso doméstico,pelo agente Martins, no armazém da FeiraSemanal, á rua do Imperador n. 16, ás 11horas da manhã.

Do grande sobrada amarello de 3 an*dares e sótão da rua da Imperatriz, em fron-te á Matriz da Bôa Vista, pelo agente Pinto,no seu escriptorio á rua do Bom Jesus n.43, l- andar, ás 11 1[2 horas da manhã.

Do sobrado e sitio da Capunga, á ruadas Crioulas n. 28, pelo agente Pinto, iioseú escriptorio á rua do Bom Jesus n. 43 1*andar, ás 11 horas da manhã em ponto.De um predio e sitio murado em SantoAmaro das Salinas, no pateo da igreja, cujositio foi do fallecido commendador José Can-dido de Barros, pelo agente Dias, no sobra-do da rua do Marquea de Olinda n. 37, ás11 horas da manhã.

De prédios, pelo agente Dias, no so-brado da rua do Marquez de Olinda n. 37 ás11 horas da manha.

De moveis; louças, vidros, chystaes,miudesas, perfumarias, um bilhar inglez euma machina para cortar fumo, pelo pi o-posto do agente Pestana, no 1. andar do„so-brado da rua do Vigário Tenorio n.ll, ás11 horas da manhã.

Protesto «le lettras —Está desemana, o escrivão dos protestos, José Ma-riano, no seu cartório á rua Bella n. 37,loja.

O Brazil Illustrado — Conti-nua a sahir dos prelos d'esta officina o perio-dico illustrado sob este titulo. Os quadrosdo crime assombroso — Pontes Visgueiro,praticado na cidade de S. Luiz, ainda vêmgravados, como se começara.

Recebe-se assignaturas n'esta typogra-phia, na razão de 8$000 por trimestre.

A Livraria Franeeza — Rece-beu pelo Douro, as principaes çovidadâs lit-terarias publicadas na Europa no mez deMarço próximo passado, apontaremos:

Verne—Obras completas.Balsac—Obras completas.Sandeau—Obras completas.Castelar—O progresso.Causes celebres—Processo do marechal Ba-

saine.Darwin—Expression des émotions.Gaboriau—Argent des autres—mariages

d'aventure.Haeclcel—Històire de Ia création. xHoefer—Hiatoiree de 1'astronomie.Merimeé—Lettras á une inconnue.Mirecourt—Confessions de Marion Delor-

me.Naville—La question éleitorale.O Ensino Publico—Obra desti-

nada a mostrar o estado, em que se acha eas reformas que exige a instrucção publicano Brazil por A. de Almeida Oliveira.; Vende-se esta importante obra na Livra-ria Industrial e Acadêmica pelo preço de5$000 rs.

Movo Órgão Republicano—O cidadão Numa Pompilio morador á ruado Barão da Victoria u. 58 Io. andar,está en-carregado de receber assignaturas para o novo

> ¦

órgão republicano.que o «ílifebtório do parti*do pretende publicar, na corte.

América Illustra-tia—A redac-ção deste jornal mudou o seu escriptorioparais, rua do Bom Jesus n. 19, 1* andar.

Éfvros novos—A lirraria B.,L. Gar.niér, ,no Rio de Janeiro, acaba do publicaros livros seguintes;

í-.O MA-EIRO OU OS BANDEIRANTES—'RomailCr-per G. Ferry, traduzido do francez por Sal*vador de Mendonça. Tomo II. 1 v. in 8,ene. 8$000 br. 2$Ó00. -

Historia de um booadinho de pão—Cartasacerca da vida do homem e dos animaes porJoão Macé. Obra adoptada pela commissãode premios,traduzida da 82* edição franeeza.1 v. in. 8* ene. 4$000 br. 8$000.

LueiA—Historia de uma mulher perdida, porArsóne Houssaye, versão do francez. 2 v.iu-12 ene. 8$000 br. 2$000.

Rolande—Estudo Parisiense, por Fervacquês e Buohaumont, traduzido do francez2. v. in-12 ene. 8$000 br. 2$000.

l_0teria—A que se acha a venda é a 96*â beneficio da Igreja de Nossa Senhora daHora, de Olinda, a qual corre no dia 18 docorrente.

TlàllClirClIS(A REFORMA)

Rio, 5 de abril de 1874.Crarantia <le.juro® a estradas

<ie ferroIX ,

No mesmo dia em que o Sr. Costa Perei:-ra promulgava o regulamento sobre estradas--de ferro, proferia o seu eollega da justiçauma decisão, que plenamenie confirma o-juizo por nós emittido, acerca da pouca sin.-ceridade do gabinete em promover o desen-volvimento da viação férrea no paiz*.... Referimos-nos ao modo .como solveu o Sr.Duarte de Azevedo ó conflicto dejurisdic-ção, levantado pelo presidente de S. Paulo,,á respeito de uma questão em qne era partea Companhia Sorocabaha.

Por uma significativa coincidenoia temesse acto do governo a mesma data do regu-lamento: 28 de fevereiro.

Em que pese. aos illustres redactores daNação, que á propósito d'aquolle juizo edic-taram pela millesima vez o panegyríco doministério, esta decisão é de natureza áde-silhidir ainda aos mais crédulos, tão clara-mente revela que é meramente apparente ointeresse, que ora se alardeia om prol dasestradas de ferro.

Eis o caso: o contrato celebrado pela pre-sidencia de S. Paulo com a referida compa-nhia Sorocabaua dispõe—«que todas as quês-toes relativas aos direitos, obrigações e inferes-ses das duas partes contratantes serão decidi-das pelo juizo arbitrai.»

Recusando a presidência contemplar nó*capital garantido á companhia uma certadespeza, appellou esta para o juizo arbitrai*e iniciou a acção respectiva no dos feitos dafazenda provincial.

E' intuitivo, qüe de outra sorte não podiaser decidida a questão, visto como tratava-sesenão, de um direito da ooinpanhia e umaobrigação da proviucia, pelo menos questio-nava-a do interesse de ambas as partes, hy-pothese para que fora expressamente insti-tuido o juizo arbitrai. < *

Corria o processo seus tramites regulares,quando o presidente da provincia suscitou oconflioto, submettendo-o ao governo geral,que oxpedio o seguinte aviso :

« 2* secção—Ministério doa negócios dajustiça,—Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de1874.

« Illm. e Exm. Sr.—Foram presentes asua magestade o imperador* o officio de V-Exo. n. 99 de 19 de julho do anno passado e imais papeis relativos ao conflicto de júris-dicção, que V. Exc. declarou ao juiz dos fei-tos da fazenda, por admittir este a compa-nhia sorocabana de estrada de ferro a no- *mear e approvar árbitros que julgassem apretenção, que sustentava de haver garantiade juros da quantia de 150:000$, despendida,pelo presidente da directoria em distribuiçãode" acções.

« Consta dos referidos papeis, que V. Exc.e seu antecessor náo attenderam á reclama-ção da companhia sorocabana, por não estaraquella despeza incluída no capital espècifi-cado na condição 16 § 1* do contracto Outre% companhia e o governo da provincia, vistoque não podia ser reputada necessária paraa construcção da estradai e recusaram-se aconvir no juizo arbitrai para a decisão daquestão por ser esta da esphera da jurisdic-

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j'*^^-;.

A Provincia'cão' administrativa, em razão de versar sobrea fixação dos'limites do «apitai, garantido,referir-se á execução de um$ empreza dotrabalhos publicos, éter por objecto direitose interesses derivados immediatamente, uãodo contrato, si não da lei provincial que de-terminou o capital e estabeleceu ti garantiade juros para a mencionada empreza.

« E o mesmo Augusto Senhor, tendo on-vido o seu conselho de cfla* ido; com cujo pa-recer se conforma, manda declarar a V. Exc .que procedeu regularmente, obstando ao iprocesso arbitrai, que ee instaurava no jtii:*o |dós feitos da-fazenda, e resolvendo c]uè"a Icontrovérsia è da competência da jurisdição |administrativa. j

« Deliberando que .não fosse levado **in iconta do capital garantido á empreza a quan- «tia despendida em, emissão dc acções, expii-miram V. Exc. e seu antecessor'osenti.<lt> \obvio da condição 10 § 1* do contrato feito jcom a companhia, que não nutorisa a sus-•citada duvida. \

« Mas quando ella so pudesse sugerir,não seria a controvérsia da esphera da júris-dicção civil, por que V. Exc. tratava de dará lei a precisointellvjcnciá frfktrci sua execuçãointerpretando as cláusulas legaes do contractocelebrado coma companhia dé fixar os limitasdo capital que lhe era garantido, o de deter-minar as condições^ geraes de existência deuma empreza de trabalhos publicos, assump-tos que escapam a competência do poder judicia-rio.—Excluir da contestação em tal caso ajurisdicção administrativa, fôra transferir aexecução da lei das mãos do presidente da pro-vincia a qitem incumbe esse dever, para o poderjudiciário, quando nào se trata de taat-p.riaprópria do direito privado.

« Por estes fundamentos houve por bemsua magestade o imperador reeolver, que aV. Exc. compete decidir a questão suscitadapela companhia sorocabana da estrada deferro, e que deu lugar ao conflicto de júris*dicção. *'« Deus guarde a V. Exc—Manoel AntônioDuarte de Azevedo.—Sr. presidente da pro*vincia de 8. Paulo.

Os redactores da folha confidencial sãohábeis jurisconsultos ; digam-nos, .-pois, emsua consciência, si esta d<*.(j§são está de oc*cordo com os principios elisiD-onumentos danossa legislação. .-•' „, ' ^

Não inquirimos aqu. si a companhia soro-cabana tinha ou nãò .razão, quando preten-dia que se computa_8e &0- capital garantido•:¦.¦.*despeza em questão.

Nada temos que ver com isso, e sim comos novos principios que acerca decompeten-cia íu-aba de fixar o Sr. ministro da justiça,lente cía uma cadeira de direito.

Até hoje ora doutrina corrente, que a ju-risdicção administrativa recaída exclusiva-mente sobre os, actos da administração gra-ciosa ou contenciosa. E' isto o que estabe-lece a doutrina e consagra a legislação detodos os paizes cultos.

, D'ora em diante, porém, fica entendido,que abrange ella tambem a interpretação eapplicação das leis, que se reservara para umdos poderes supremos do estado—o poderjudiciário! •.¦

Ainda mais: a administração, que quandocontractava, era considerada até aqui sim-pies parte, em perfeita igualdade de direitose obrigações com o particular, que com ellaestipulasse, passa á ser juiz dos seus con*ti actos, com autoridade plena para inierpro-tal os e executal-os como lhe approuver, semque os demais interessados tenham recursocontra qualquer oftensa de seu direito, poisque lhes é vedado o apello para o poder ju-dicial!

Não carecemos acerescentar uma palavra

para que comprehendam todos, qúe sob oregimen de taes principios ninguém, quecontrate com o governo, pôde esl.ar tranquil-1c sobre a segurança e a effectividacle dosseus direitos.

Juiz e parte á um tompo não ha luta possivel; cumpre abaixar a cabeça e pedir áDeus resignação.

Ora, é forçoso convir que semelhanteperspectiva não é de molde a auimar a ini-ciativa individual, nem á fomentar á encor-poração de companhias", que venham con*1 ractar com um governo, armado de tão dis-criciouario poder, a construcção de nossasestradas de ferro.

Os grandes interesses, òs capitães immèn-sós, que taes emprezas representam estãosujeitos áliôa ou má vontade, ao eaprichoepleno arbítrio da administração, contra eu*jas decisões não ha appellação nem aggravo!

E é diante de factos. d'esta ordem, que seproclama aos quatro ventos, que o ministe*rio tenta rasgar corajosamente uni brilhan-te futuro á viaçâo férrea, e que, por meio deobjecções infundadas, procuramos embara-calo, incutindo a desconfiança e lançando aperturbação nos espíritos ?

O paiz quo no,** julgue.Afonso Celso.

COMMERCIOA.LFANDEGADE PERNAMBUCO 11 DE

MAIO DE 1874. •iEendimento dO dia 1 a 9 docorrente 211:467$043

Idemdodiall 85;885$489

829:184^246

Navios a descarga para o dia 12 de Maio •Patacho allemã Nicolaus, mercadorias

para alfande4a.Brigue portuguez Soberano, mercadorias

para o trapiche conceição para despachar.Patacho americano Water Witch, farinha

fa despachada para o, 5 Ponto.Patacho allemão Elise, farinha já. despa-

cliado para o Oaes d'Apollo.¦.,. . -. i,

— ¦*

OAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia 1 a 9 do

FilCipilfflMlima* a>a_avritrt ao Gtoveriio

Imperial eiu rosBiosta aminlia ile____*f_áo

Para servir ao Goveriío Imperial, com apolitica actual só devem presi-ar individuos,prevaricador como o Lucena, iunocente comoo Emilio Bobreira e cocado como o Lacerda.

Fui demittido, embora com o nome tro-cado, e pensar o contrario de semelhanteacto seria duvidar dos rectos actos de Justiçado Governo Imperial,

Não me atemorisou'. nem tão pouco sobre-saltou-me o animo o deparar com a minhademissão; recebo-a com p riso nos lábioscomo se tivesse acceitado um pouco de doce.

O -pergaminho que me foi dado para servircomo parasit o do estado, com a politicaactual, já o vento espargio sobre o lodo osseus fragmentes, porquanto já havia á muitotempo, dedicado-me ao commercio.

Lanço ao desprezo e olho com escorneopara semelhaute fôrma dc Justiça.

O Governo Imperial injusto como foi naminha questão, para ser o contrario, deviamandar proceder (como requeri) um inque-rito no pessoal da Recebedoria e veria que asuspensão que me foi lançada pelo respectivoadministrador, objecto da minha demissão,foi um acto d« supina ignorância, um actoinjusto.

A respeito do meu comportamento appelloo testemunho de todos os meus ex-compa-nheiros, sem excepção, e fora de todos aquel-les que me conhecerem.

Poderei ou não dizer que a nossa justiça écega e que a nossa lei é um papel sujo ?

O Governo Imperial abra os olhos e pres-te attençi?o para o processo de respousabili-dade que requeri ao Presidente da Provincia,por se achar dito administrador incurso naspenas dos §§, 1,2 e 6 dò art. 129, de combi-nação com o art. 145 do cod. crim. por_cri-me de prevaricação revestido de violência.

Mande o Governo Imperial publicar todasas peças da minha questão, uma vc_ que menegaram ellas por .Certidão, para o povo bra-zileiro e mesmo para. o estrangeiro, aosquaes presto severa obediência, como Juiz,

corrente . . .Idera do dia 11

6.793í$2681:010$549

7:808$817

VOLUMES SAHIDOS

No dia 1 a8 do corrente...Dia 11.:

1*.porta2*.dita.. . . '. ,.«. ,•8-.dita.. . . . v . . .Trapiche Conceição. . .

9,801

18274

124227

10,408

Serviço marítimoAlvarengasdescarregadasnos

trapiches d'alfandega dodiala9 21

Dia 11:Trapiche d'Alfândega, . .

« Conceição

melhor apreciarem mais um acto de injustiçado Governo Brasileiro. |ú

Rio-me do contente com a tal demissão,se venho á itnprousa e tão sómente.pa.á jus*tifiear- me -perante o publico é responder aoGoverno Imperial, acerca de seu ííctq, fazen-do-lhe vei*. que Manool Carneiro de Souza La-cerda, administrador da Recebedoria de Per-nambuco, na competente cadeira dentro darepartição, ôui pleno dia, diante de todos osseus -.subordinados, debaixo da coroa de S.M. o Imperador, por causa de malc.eações jáíoi cortado com um bacalhau ou vergalhode boi por José Lopes Machado.

Se o Governo Imperial duvida do que digoposso transcrever n'este jornal as peças ctoprocesso quo a tal respeito houve.

Finalizo aconselhando aos meus compa-nheiros que cada um faça justiça por suasmãos já que o Governo Imperial assim oquer.

Será melhor que o Governo Imperial man-de a Thesouraria de Fazenda da mesmaProvíncia, á vista do disposto na Ordem doThesouro n. 324 de 10 de Novembro de 1868.pagar-me o meu ordenado, desde a suspen-são arbitraria que me foi imposta pelo pre*sidente da mesma Provincia, o espaldeiradordo povo pernambucano este individuo quecalca com os pés o lugar onde correu o san*gue de seu pai em favor d'aquelles que as-sim o fizerão, a qual foi á 9, de Janeiro docorrente anuo, até q dia em que fui demitti-•do, em 2 do corrente mez.

Pôde ser qne esse dinheiro o Governo Im*perial mande pagar-me-o porém considero-operdido, porquanto o Governo Imperial nãocumpre a lei, e a3 siías promessas parecem-me que são illusorias.

Posso assim qualificar o Governo Imperial,pois prestei relevantes serviços ao recensea-mento e do governo uão recebi dinheiro al-gura, porque confiei-me no regulamento com-petente.á espera da remuneração honorofica.

Porém parece-me que aquillo foi tão so-mente para illudir os que n'elle trabalhas-sem; ou então o Governo Imperial está aespera de descobrir algum território ouaterrar o lugar mais fundo do már paTa plan-tar algodão, depois de colhido, fiar-se, te-cer-se,.desfazer-se, preparar-se o papel,, ou-tro processo igual para a tinta e eto., eto.para então distribuir os; diplomas.

Infeliz d'aquelles que se se metterem emnegócios com o Governo Brazilèiro e qne nãolhe empalmar os cobros, pois- se Iforem atrazdo promessas ficarão bem servidos.

Veja o Governo Imperial o trabalho queapresentei findo o recenseamento da popula-ção da freguezia de Santo Antônio, o pri-meiro trabalho que sahio da provin ;ia dePernambuco, tenho o garbo de dizer que foimeu, todos os mappas foram de minha íexe-cução, elles ahi estão na corte, e nesta Pro-vincia de Pernambuco, na Secretaria da Pre-sidoncia o relatório com alguns mappas quetambem foram e são do minha experiência enada recebi do Governo confiado em suaspromessas.

Qual foi o pagamento que recebi ? Agorauma demissão por defender o meu direito,procurando a justiça, se acaso eu agarrassenm cipópau c uma faca de ponta e commet-tesse um desacato talvez o Governo Impe-rial concordasse como provavelmente devia;porém deixo este meio de defesa para o Go-verno do Brazil, como fez o Presidente daProvincia de Pernambnco,Henrique Pereirade Lucena que mandou espaldeirai* o povopernambucano n'uma praça publica, o povoinerme, e o Governo Imperial concordouporque calou-se e elle nada soffreu, aindaestá ahi na presidência commettendo quantainjustiça ha.

Saiba mais o Governo Imperial que umpresidente de provincia de um paiz estran-geiro, suspendeu um empregado do consu-lado por trinta dias, e rebaixando-o paraporteiro, por não ter elle deixado passar umcontrabando de um individuo que tem muitodinheiro porque provavelmente comproueste presidente estrangeiro.

Tenho conclaido e preAÍno ao Governo daprovincia e ao Geral que não me mande re-

«çrutar porque sou Official, se porém mandardar-me uma côça de pau igual a que tomouLacerda e o povo pernambucano, pôde serque não esteja por ella.

Recife, 11 de Maio de 1874.João Pacheco de Medeiros.

21

THEATROS

PHEM BEASATIOA(ANTIGO GYMNASIO)

Eínpíeza—Lima PenanteQuarta-feira, 13 do corrente

Recita em favor da festa de Santo An**tonio da Madre de Deus.

Representar-se-ha o appiãudido dramaem 5 actos:

D. Cezar de BazanTerminará o espectaculo com a scena co-

mica pele actor Penante :FERRO U FO&O

Principiará ás 81/2 horas.

N. B. Os encarregados da festividade pe-dem aos fieis de bem poderem realisaramesma festividade.

Em um dos intervallos irá uma commis-são aos camarotes agradecer aos seus con-vidados.

O resto dos bilhetes podem ser procura-dos a rua da Moeda n. 19, e no dia do espec-taculo no eseriptorio do theatro.

Esta em ensaios o drama de grande espec,**tacule em 1 prólogo e 5 actos dodistincroescriptor portuguez Mendes Leal.

A pobreza Envergonhada

y '.

ANNUNCIOS .

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER*;...-; NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 9do corrente

Idemdodiall16:10í$5812;437$400

18:539$214

Parte marítimaENTRADAS—dia 10

Rio de Janeiro e Bahia—6 diaf, vapor in-glez Patagônia, de 1825 toneladas commandante O. 0. Brough, equip. 108, car-ga vários gêneros, Wilson Row & C.

Rio Grande do Sul—18 dias, brigue nacio-nal Sohy, de*210 toneladas capitão J. J.E. Mello, equip. 11, carga 164,820 kils.de carne, a Amorim Irmão & O.

Lisboa—30 dias, brigue portuguez Soberaao,de 240 toneladas, capitão Bugiganza,

IJoaquim Feriiamles de

AzevedoJosé Domingues do Carmo e Silva, manda

celebrar algumas missas pelo repouso éter-no d'alma do seu primo e amigo JoaquimFornandes de Azevedo no convento de San-to desta cidade, ás 7 horas do dia 13 do cor-rente para o que convida todos^ os parentesamigos do fallecido, a assistirem a este actode caridade e verdadeira religião; e com es-pecialidade a digna officialidade do corpo depolicia, como mais uma prova de amizadeao seu companheiro de armas.

equip. 11, carga diferentes gêneros, aAmorim Irmão & C.

Bio de Janeiro e Bahia—6 dias, vapor fran-cez Rio Grande, de 1593 toneladas, com-'-^-mandante Delabarne, equip. 96, cargavários gêneros, a Haresmandy & Labille.

SAHIDASPará—brigue francez Brazilèiro, capitão A.

Lemerlé, carga assucar e outros gêneros.Barcelons — polaca hespanhola Chaistina,

capitão Pedro Gonelli, carga algodão. #Ganal—patacho inglez Spring Berd, capitão

Hassel, carga assucar.Portos do Norte—vapor brazilèiro Cruzeiro

do Sul, cemmandante 1* tenente Wadding-ton, car8a deferentes gêneros.

Liverpool e por intermédios —vapsr inglezPatagônia, commandante Brough, cargaa mesma que trouxe dos portos do Sul.

Bordeaux e portos intermédios—vapor fran-cez Rio Grande, commandante Delanor-re, carga a mesma que trouxe dos portosdo Sul.

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AFLOBDEOlffiOLOJA DE JÓIAS

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bem jj^mltm: 0?OI^É,E-Ã.0- N. 24 A--Bua Larga clo.Eosario—N. 24 A

O proprietário deste elegante e bem montado estabelecimento de jóias,tem a honra de participar ao publico em geral e aos seus amigos em particu-lar, que recebeu ultimamente jóias de muito gosto e phahtasia, como sejam:Árgolões lisos de 25$ Ditos com pedras finas de 15$ á...

40|0ÒÔG0$00075$0007$000

20$00012$000

¦¦'.:

*.r.*k:

¦ ..¦-,

,,i, Vy

Brincos á Judith de. 80$. á ..Ditos de filagrana de 4$ Ditos decorai de 10$,á... ,.Ditos de um outro gosto de 9$ Abotoaduras de ouro de todas as qualidades e do ul

timo gosto de 10$ 4O$O00Caçoletas de onix e de outro gosto com lettras deÍÍ 8$000á '15$000íDitas lisas de pedra de 8$ 15.^000 'Ditas lisas de ouro de 15$000 eoíWoODitas de cnix com ramos de pérola de 85$ á ... 120$000Ditas âeplaquet de 8$ 6S000Voltas de todas as qualidades de 8$ á. 180^000Correntes de plaquet de todas as qualidades de 5$ á 15$000

Ditas de ouro a 5$000 e 6$000 a oitava

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"" r-^ ""¦'"¦"-- IT^-^^^*M"T^1^^^"1^-*-r-"^^,,^^J»"«TW»iw«wi wib n-maiMívmmmammmmfí^ttimmii^u^tammm iii ift *^SÍ?l5S!?!ÍI^2íII55IIí5

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f-?€>\üí- Continua aberto até ás 8 horas da noite SlS í

HPHARMACIA AMERICANAyy m¦y .k.kkAk ^-*%-;S':iigtS'£ m

Ferreira Maia&C.a 1"¦¦'¦'''¦'¦¦¦ .:; m

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ISieste' antigo estabelecimento, continua-se a encontrar umbom e variado sortimento de jóias de diversos gostos e qualidades,assim como relógios de ouro e prata para homens e senhoras, cu-jos preços são os mais módicos possíveis. Becebem mensalmen-te de seus correspondente fia. Europa tudo que lia de mais mo-derno e ^ artístico em ourives ária, achando-se por conseqüência.em condições de satisfazer os mais exigentes pedidos.fr£àd=^&-_^--v"« >—.-« a-^-m >~y$ L—¦ ----- - — '¦ ¦-¦--"• * •\ /> V.'.' 'iSS."1 ¦Jl>J?" ¦ —^>.hM». ^£—tgãgÉ £=

N. 57—RUA DUQUE DE CAXIAS—N. 57

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BOTICA POPÜLABDE

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3~ <h^ag-_y3.

m Nesta pharmacia se encontrará %mIf- todosos preparadose especialidades f§m pharmaceuticas dos principaes pai- Mm. zes da Europa e America. '

. J}|m A' qualquer hora da noute a M*® pharmacia será aberta para aviar Wqualquer medicamento. D§

'--• fi t§SÉ

m TT11 A^- 1: -^oja do Coração de OuroADVOGADO

6—Praça, de Pedro II, Ir andar—6 :

InglezaUma machina ingleza para pautar

papel, riscar livros, mappas e qu aes-quer trabalho neste gênero, em per-feito estado, vende-se a dinheiro ou aprazo, na rua Duque <Je Caxias n. 21,onde ensina-se ao comprador a traba-lhar nella com perfeição, se por ven-tura não souber.

Os proprietários deste estabelecimento vscientificam o publico desta cidade que continua :Ílle a func-cionar regularmente, de dia e de noite, para satisfazer os de- ]sejosdos meJicos e os interesses dos doentes, para o què facha-se completamente abastecidos dos melhores medi-camentos.

Ahi encontra-se um perfeito sortimento de especialida- |des pliiaraiaceutícase productos chimicos, tanto do estran- Igeiro como preparados da mesma botica, e todas as moder- \nas invenções da arte therapeutica.

| 69 e 71--Rua da Imperatriz--69 e 71

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FILIAL EM PERNAMBUCO

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EKKK

ADVOGADO

Dr. Franeisca de Paula Sales. 37—DUQUE DE CAXIAS—37

reciza-se alugar uma escrava quesirva para vender pelas ruas ;-na rua^do CorOiiel Suassuna n. 12

Ernesto & Leopoldo estabelecidos comloja de jóias á rua do Cabogá n. 2 D, scienti-ücam ao publico em geral que nada devemnesta praça nem fora delia, e que muito me-nos se acham compromettidos em qualquertitulode divida seja qual for a sua natureza,e desde já protestam centra qualquer docu-mente que porventura possa aparecer fir-mado não só pela respectiva firma como porqualquer dos individualmente.Becife 5 de Maio de,1874.

Ernesto José Felippe Santiago'$f* Leopoldo José Fel.ppe Sant'lago.

¦ ¦-¦-,' •

.:¦'' , r. '¦¦ '. Va Popular Fluminense

Pomar

"ASSOCIAÇÃO DE BENEFÍCIOS MUTUOS PARA CREAÇÃQ DECAPITÃES E RENDAS, SEM RISCO DE VIDA6002 súbscriptores até 31 de Janeiro de 1874

Repres<»iitaBi«lo o csig>5íal íie 19,900:00o$00^capital de Responsabilidade es. i,ooo:ooü$ooo

Fundo de reserva 72:000.1000Contractos sem risco de vida para dotações,. heranças e se dispensando

por isso certidões de vida e de idade quer no acto da inscripnão, quer no daliquidação, sendo pagas as prestações n'esta capital sem commissão de nassagem ou qualquer outra despeaa. ii .

Pés de»sapotas de todos os tamanhos, demuito boa qualidade,, pela grandeza e belle-za do fructo : vendem-se á rua do Hospicion.75.

.ãoO Sr. José Luiz Buarquo tem lima cartaá rua Velha n. 91.

Attenç

Banqueiro—Banco Commercial dc Pernambuco.Fiscal—O harão dc Bcmfica.

;,H >. Gerente—José Castcllões Filho.¦ . Humane '-'•''21-Rua do Marquez de Olinda-21

Para todas as informações.V. F. Chaves Junior.—Chefe deescriptorio.-.

•íi A'

Typographia do Commercio,