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UTILIZAÇÃO DA URINA DE VACA EM APLICAÇÃO VIA FOLIAR E SUBSTRATO NO DE- SENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO FEIJÃO-CAUPI (Vigna unguiculata) Jovailson Rodrigues de Sousa (PIBIC/CNPQ) Francisco Reinaldo Rodrigues Leal (Orientador) O trabalho foi realizado na Universidade Estadual do Piauí – Campus de Picos/PI, no periodo de 15 de março a 30 de junho de 2010, com o objetivo de avaliar o efeito da utilização da urina de vaca em aplicação via foliar e no substrato durante o desenvolvimento e produção do feijão- caupi (Vigna unguiculata), em NEOSSOLO flúvico (50%) mais esterco bovino curtido (50%). Os tratamentos consistiram de: aplicação de urina de vaca via foliar na concentração (0,5%) e via substrato na concentração (1,2%). O delineamento experimental realizado foi inteiramente ca- sualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os parâmetros avaliados foram número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e o número médio de grãos por planta. Em relação variável do número de vargens, o tratamento 3, que consistia em irrigação da solu- ção de urina de vaca via substrato, mostrou-se mais eficiente do que os outros tratementos com uma média de 1,44 vagens por planta. O tratamento 2 foi o mais eficiente na variável grãos/vargem, com média de 6,17 grãos/vargem, o tratamento tinha irrigação com água e apli- cação da urina via foliar a cada 7 dias (diluição de 5%). O tratamento dois, também apresentou resultados mais positivos que os outros tratamentos, em relação ao número de grãos por plan- ta, que teve como rendimento médio 7,4 grãos/planta. Em relação a variável do peso de 100 grãos, foi observado que nos tratamentos utilizando a urina de vaca, via substrato e/ou via fo- liar, o rendimento do peso dos grãos foi menor do que os resultados da testemunha (Tratamen- to 1), que obteve média de 0,02 gramas, enquanto que os tratamentos T2, T3 e T4, tiveram médias de peso equivalentes a 0,018; 0,016 e 0,016 gramas respectivamente, havendo um de- créscimo de rendimento do T1 ao T4. O tratamento 2 foi o mais eficiente nas variáveis grãs/var- gem e grãos/planta, só que em relação ao número de vargens por planta os resultados foram menores. PALAVRAS-CHAVE: Vignia unguiculata, biofertilizante, urina de vaca ÁREA DO TRABALHO: CIÊNCIAS AGRÁRIAS FORMA DE PARTICIPAÇÃO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA MODALIDADE DE APRESENTAÇÃOI: PAINEL TIPO DE ALUNO UESPI

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Page 1: UTILIZAÇÃO DA URINA DE VACA EM APLICAÇÃO …...de 15 de março a 30 de junho de 2010, com o objetivo de avaliar o efeito da utilização da urina de vaca em aplicação via foliar

UTILIZAÇÃO DA URINA DE VACA EM APLICAÇÃO VIA FOLIAR E SUBSTRATO NO DE-SENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO FEIJÃO-CAUPI (Vigna unguiculata)

Jovailson Rodrigues de Sousa (PIBIC/CNPQ)

Francisco Reinaldo Rodrigues Leal (Orientador)

O trabalho foi realizado na Universidade Estadual do Piauí – Campus de Picos/PI, no periodo de 15 de março a 30 de junho de 2010, com o objetivo de avaliar o efeito da utilização da urina de vaca em aplicação via foliar e no substrato durante o desenvolvimento e produção do feijão-caupi (Vigna unguiculata), em NEOSSOLO flúvico (50%) mais esterco bovino curtido (50%). Os tratamentos consistiram de: aplicação de urina de vaca via foliar na concentração (0,5%) e via substrato na concentração (1,2%). O delineamento experimental realizado foi inteiramente ca-sualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os parâmetros avaliados foram número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e o número médio de grãos por planta. Em relação variável do número de vargens, o tratamento 3, que consistia em irrigação da solu-ção de urina de vaca via substrato, mostrou-se mais eficiente do que os outros tratementos com uma média de 1,44 vagens por planta. O tratamento 2 foi o mais eficiente na variável grãos/vargem, com média de 6,17 grãos/vargem, o tratamento tinha irrigação com água e apli-cação da urina via foliar a cada 7 dias (diluição de 5%). O tratamento dois, também apresentou resultados mais positivos que os outros tratamentos, em relação ao número de grãos por plan-ta, que teve como rendimento médio 7,4 grãos/planta. Em relação a variável do peso de 100 grãos, foi observado que nos tratamentos utilizando a urina de vaca, via substrato e/ou via fo-liar, o rendimento do peso dos grãos foi menor do que os resultados da testemunha (Tratamen-to 1), que obteve média de 0,02 gramas, enquanto que os tratamentos T2, T3 e T4, tiveram médias de peso equivalentes a 0,018; 0,016 e 0,016 gramas respectivamente, havendo um de-créscimo de rendimento do T1 ao T4. O tratamento 2 foi o mais eficiente nas variáveis grãs/var-gem e grãos/planta, só que em relação ao número de vargens por planta os resultados foram menores.

PALAVRAS-CHAVE: Vignia unguiculata, biofertilizante, urina de vaca

ÁREA DO TRABALHO: CIÊNCIAS AGRÁRIAS

FORMA DE PARTICIPAÇÃO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MODALIDADE DE APRESENTAÇÃOI: PAINEL

TIPO DE ALUNO UESPI

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AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS ORGÂNICAS NO MUNICÍPIO DE CORRENTE

Suse Alves Ribeiro¹ (PIBIC – UESPI), Jildemar Oliveira dos Santos Júnior¹ e Adriano da Silva Almeida² (ORIENTADOR)

Este trabalho teve como objetivo realizar pesquisas na cadeia produtiva de hortaliças orgânicas produzidas no município de Corrente-PI, bem como identificar as dificuldades enfrentadas pelos produtores em relação ao manejo das culturas nos módulos de produção. O trabalho de pesquisa foi realizado no Bairro Nova Corrente, localizado em Corrente, PI, segundo um modelo de produção de hortaliças orgânicas já utilizado organizado pelo PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) em parceria com o Instituto Cooperforte (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários das Instituições Financeiras Públicas Federais), com o apoio da Prefeitura Municipal de Corrente. A cada mês eram realizadas visitas nas propriedades para realização de entrevistas com aplicação de questionários e observações dos problemas enfrentados pelos produtores em relação às dificuldades na condução do processo produtivo, além de registro fotográfico das áreas de plantio. A região apresenta quatro unidades de produção orgânica com a permanência de uma família por unidade. As principais olerícolas cultivadas apontadas pelos entrevistados foram a cultura da alface (lisa, crespa e americana), beterraba, brócolis, cebolinha, cenoura, coentro e couve. Há também a produção em menor escala de berinjela, jiló, pimentão, tomate, repolho, rabanete e rúcula, essas produzidas em períodos de seca. A área de produção é a mesma para cada família que é de 125 m2, ficando a critério de cada produtor, de acordo com a preferência de consumo da população, a quantidade produzida de cada cultura nas glebas de plantio. Todos os produtores entrevistados não realizam controle químico de pragas, respeitando o modelo de Sistema Pais de Produção Orgânica. A maioria dos produtores utiliza cinza, urina de vaca e água de pimenta como controle de pragas e doenças nas culturas. A principal praga que ataca as culturas folhosas é a lagarta e o combate é feito com cinza ainda na fase inicial da incidência. O controle de ervas daninhas é realizado manualmente e com o uso da enxada quando do preparo da área para o plantio e após o estabelecimento da cultura. A colheita é sempre realizada pela manhã e todos os produtos são comercializados no município. Após a colheita as hortaliças são lavadas e colocadas em bacias e posteriormente levadas para comercialização que acontece em feiras livres onde representa a maioria do consumo. A maioria dos produtores possui apenas o ensino fundamental e trabalham de forma bem rudimentar, com pouca orientação técnica e sem nenhum conhecimento sobre técnicas de cultivo orgânico em hortaliças, utilizando apenas da experiência de campo que já possui. Soma-se a isso o desconhecimento de Normas Técnicas, Certificação e Manejo de culturas orgânicas. Alguns produtores também possuem outras atividades como forma de complementar a renda da família, não havendo dedicação total a atividade agrícola, ocasionando produções baixas e produtos fora do padrão comercial.

PALAVRAS-CHAVE: orgânico, hortaliças.

__________________________________¹ Alunos do Curso de Agronomia da UESPI de Corrente.² Professor Dr. em Fitotecnia do Curso de Agronomia da UESPI

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AVALIAÇÃO TÉCNICA DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ

Francisco José Pereira Gomes Júnior1 (PIBIC-CNPQ)Luís Gonzaga M. Figueredo Júnior² (ORIENTADOR)

Objetivando avaliar o desempenho técnico de sistemas de irrigação por microaspersão, relacionando o desempenho dos sistemas com as perdas de água e energia, conduziu-se um experimento, no período de setembro/2009 a agosto/2010, no perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí (2°55' S, 41°50' W e 40 m de altitude). Os testes de uniformidade basearam-se no método proposto por KELLER E KARMELI (1975), em que se mediu a vazão de quatro emissores ao longo de quatro linhas laterais, totalizando 16 pontos no sistema, com três repetições de coleta, calculando-se em seguida a vazão média para cada ponto. As perdas de água e energia foram calculadas com base na lâmina de irrigação média aplicada, considerando-se a diferença entre a uniformidade de distribuição de água observada e a uniformidade de 100%. O consumo de energia com irrigação considerou a vazão do sistema e o tempo médio de funcionamento do sistema para o período de um mês. Com base no custo da energia para o produtor, calcularam-se as perdas a partir da diferença entre o consumo efetivo atual e o consumo teórico do sistema com 100% de uniformidade de distribuição. O coeficiente de uniformidade de distribuição da água em sistemas de irrigação localizada deve situar-se acima de 90% para maximizar a eficiência de aplicação e minimizar perdas econômicas e danos ambientais. Os coeficientes de uniformidade obtidos indicam que os sistemas de irrigação estão funcionando adequadamente para obter uma boa produtividade e baixo desperdício de água.

PALAVRAS-CHAVE: microirrigação; eficiência de irrigação; uniformidade.

1Aluno de graduação em Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí-Parnaíba, bolsista PIBIC/CNPQ. E-mail: [email protected]

2 Orientador, Prof. Dr. da Universidade Estadual do Piuaí - Parnaíba. E-mail: [email protected]

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DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NO MUNICÍPIO DE CORRENTE

Jildemar Oliveira dos Santos Júnior1 (PIBIC-CNPQ), Suse Alves Ribeiro1, Adriano da Silva Almeida2

A realização desta pesquisa objetivou-se pela necessidade de se obter um diagnóstico da produção de hortaliças na região de Corrente, PI identificando os principais fatores envolvidos no processo produtivo. Assim como dispor de dados de produção de hortaliças no município. Foi realizado um levantamento com relação à área ocupada com hortaliças e outras culturas, assim como registro fotográfico dos sistemas de produção e atividades desenvolvidas no processo produtivo. A coleta dos dados foi realizada através do método de observação direta e extensiva através da aplicação de questionários aos produtores de hortaliças do município de Corrente das seguintes localidades: Bairro Nova Corrente e comunidades do Calumbí e do Simplício. O questionário abordava questões abertas relacionados com aspectos de cultivo, manejo do solo, água, tipo de irrigação, controle fitossanitário, adubos químicos e suas sugestões para a melhoria na qualidade das hortaliças e aumento da produção. As hortaliças mais produzidas são alface, coentro, cebolinha e tomate, distribuídos no interior do Simplício, região mais produtora, assim também como no Calumbí e Nova Corrente. O pico de produção acontece nos meses de menor precipitação pluviométrica, ou seja, de junho a novembro. Percebemos que no período chuvoso a maior produção concentra-se nas culturas folhosas devido a inundações dos rios que acometem as hortas ribeirinhas. As sementes são adquiridas nos comércios agropecuários locais sem utilizar critérios de seleção da empresa que as fornece assim também como poder germinativo, produção, ciclo vegetativo etc. Quanto ao solo, nenhum produtor faz análise ou correção do mesmo, realizando a adubação de maneira inadequada. A adubação utilizada é obtida de esterco de gado e de galinha e da aplicação de NPK. Alguns produtores dependem da produção de hortaliças para o sustento da família, o que resulta em uma maior atividade no campo e investimento, através de financiamentos em bancos para a aquisição de equipamentos e insumos destinados ao aumento da produção e o maior problema enfrentado para estes produtores está na contratação de pessoal de campo.

PALAVRAS-CHAVE: diagnóstico, hortaliças

22 Professor Dr. em Fitotecnia do Curso de Agronomia da UESPI

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PRODUTIVIDADE DE CAPIM-MARANDU EM SISTEMA AGROPASTORIL

Jandson Vieira Costa (PIBIC-CNPQ)1, Danielle Maria Machado Ribeiro Azevedo3, Gynna Silva Azar4 e Luis Gonzaga Medeiros de Figueredo Júnior (ORIENTADOR)2

Avaliou-se a produtividade e as características morfológicas do capim Brachiaria brizantha cv. Marandu em sistema de monocultivo, formado apenas pelo capim e agropastoril, formado por coqueiros (Cocos nucifera) e capim, pastejados por vacas leiteiras da raça Girolando. O trabalho foi desenvolvido no campo experimental da Embrapa Meio-Norte, no município de Parnaíba-PI, no período de agosto a novembro de 2009, caracterizando o período seco. Foram utilizados aproximadamente 1,5 ha de pastagem de capim brachiaria (Brachiaria brizanta cv. Marandu) em monocultivo e 1,5 ha do mesmo capim em consórcio com o coco (Cocos nucifera), formando o sistema agropastoril e caracterizando os dois tratamentos. As áreas foram divididas em dez piquetes, sendo utilizado em sistema rotacionado, com três e 27 dias de pastejo e descanso, respectivamente, com taxa de lotação de 3UA/ ha. Realizou-se a adubação de acordo com a análise do solo e coletados dados de pluviosidade, umidade relativa e temperatura do ar através da estação meteorológica da Embrapa. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente ao acaso com dois tratamentos e seis repetições. Foram avaliadas a produtividade, a composição morfológica e a altura do capim-marandu em condições de pré e pós-pastejo. Não houve diferença de rendimento entre as condições de pré e pós-pastejo, sendo observados maiores rendimentos no sistema de monocultivo. Os rendimentos de material vivo e morto foram superiores nas condições de pré e pós-pastejo, respectivamente, nos dois sistemas. Maiores rendimentos de colmo e de lâmina foliar foram observadas nas condições de pós e pré-pastejo nos dois sistemas, respectivamente. O sistema de monocultivo foi superior ao sistema agropastoril em relação à produtividade, sendo recomendadas mais pesquisas para comprovar a sua superioridade em relação aos componentes morfológicos desejáveis (material vivo e lâmina foliar). O sistema agropastoril apresentou maiores alturas de pasto formado por capim-marandu.

PALAVRAS-CHAVE: Características morfológicas, Pré e Pós-pastejo, Rendimento.

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UTILIZAÇÃO DA URINA DE VACA EM APLICAÇÃO VIA FOLIAR E SUBSTRATO NO DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DA ALFACE (LACTUTA SATIVA)

Girlan Elton Costa Silva (PIBIC- VOLUNTÁRIO); Jovailson Rodrigues de Sousa; Francisco Reinaldo Rodrigues Leal (ORIENTADOR)

A alface trata-se de uma hortaliça geralmente folhosa de enorme aceitação para consumo. A aplicação de fertilizantes via foliar tem sido uma prática crescente, nos últimos anos, no que diz respeito à produção de hortaliças. Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da utilização da urina de vaca em aplicação via foliar e substrato, no desenvolvimento e produção da alface (Lactuta sativa). O experimento foi realizado na Universidade Estadual do Piauí, campus de Picos - PI. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 6 repetições, sendo: Tratamento 1 (Testemunha) - Irrigação apenas com, água; Tratamento 2 - Irrigação com água e aplicação foliar (0,5%); Tratamento 3 - Irrigação com solução de urina de vaca (1,2%); e Tratamento 4 - Irrigação com de urina de vaca e aplicação foliar. A alface cultivada foi a variedade Black-seeded Simpson em bandeja de germinação com substrato composto por Neossolo Flúvico (50%) e esterco bovino (50%). Somente após o transplante as plantas começarão a ser irrigadas com água e solução de urina de vaca diluída (para alguns tratamentos). Alguns tratamentos receberão aplicação via foliar e serão mantidos por vaso apenas 2 plantas. A análise estatística será feita com o teste de variância e médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

PALAVRAS-CHAVE: Lactuta sativa, Urina de vaca, Aplicação foliar

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DIAGNÓSTICO DA PISCICULTURA NOS MUNICÍPIOS DE BOCAINA E SUSSUAPARA - PIAUÍ

Rosimeyre Araújo (PIBIC-VOLUNTÁRIO) e Antônio Júnior Nunes Moraes (ORIENTADOR)

Objetivou-se com este trabalho avaliar variáveis socioeconômicas e a realidade da piscicultura nos municípios de Bocaina - Pi, em especial piscicultores pertencentes à Cooperativa Aquícola Regional de Picos - COAP; e Sussuapara - Pi, através de um estudo de caso, pontuar as diferenças existentes entre os piscicultores entrevistados das respectivas regiões. No período de agosto de 2010 foram realizadas entrevistas com os piscicultores pertencentes à cooperativa de Bocaina e com pequenos piscicultores pertencentes à região de Sussuapara, onde aplicaram-se questionários com questões subjetivas, correspondendo um número total de trinta (30) perguntas, envolvendo toda a atividade piscícola. Como resultado da pesquisa de campo, observou-se que a assistência técnica, a mão-de-obra qualificada, a variação dos fatores ambientais, os custos com ração, o manejo, a comercialização do pescado, a falta de tecnologia com o uso de equipamentos adequados para a realização da atividade, são segundo os piscicultores, os maiores entraves para o melhor desenvolvimento da piscicultura nas regiões tanto de Bocaina como de Sussuapara. A pesquisa também mostrou que a piscicultura apesar de possuir algumas dificuldades até ser totalmente desenvolvida para a obtenção do produto final é uma satisfação e uma excelente fonte de renda para os piscicultores e sua família, além de ser uma ótima forma de lazer, ocupação e renda.

PALAVRAS-CHAVE: Atividade Piscícola; Dificuldades Encontradas; Pequenos

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FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA MOSCA-BRANCA DO CAJUEIRO

Leyla Mayara Oliveira Farias & José Evando Aguiar Beserra Jr.

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de grande importância econômica para o Nordeste brasileiro, pela diversidade de produtos proporcionados a partir do fruto e pedúnculo e pela quantidade de empregos gerados. Entretanto, a produção nacional de caju está aquém da média mundial. Muitas são as limitações para o baixo rendimento da cajucultura brasileira, as quais se destacam a ocorrência de pragas e doenças. Dentre as principais pragas pode-se destacar a mosca-branca (Aleurodicus cocois) (Curtis, 1846) (Homoptera, Aleyrodidae). As moscasbrancas são insetos sugadores de seiva, onde a sucção contínua desencadeia a manifestação de clorose foliar e redução de produtividade. É considerada a principal praga na região semi-árida do Estado do Piauí. A macrorregião de Picos-PI é conhecida pela forte produção de caju. Porém, nos últimos anos, os cajucultores vêm enfrentando séria ameaça a sua produção devido a surtos epidêmicos da mosca-branca. Medidas de controle baseadas na aplicação de óleos vegetais ou inseticidas apenas são utilizadas quando a população do inseto se encontra em níveis muito elevados. Diante da escassez de trabalhos de monitoramento da mosca-branca, este trabalho tem como objetivo avaliar a flutuação populacional da mosca-branca do cajueiro no município de Picos por meio de dois métodos de avaliação: escala de notas e armadilhas adesivas amarelas. Os resultados preliminares indicam a eficiência dasarmadilhas e sua associação positiva com os resultados obtidos na escada de notas.

PALAVRAS-CHAVE: Aleurodicus cocois, dinâmica populacional, monitoramento populacional

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FRACIONAMENTO DO FÓSFORO E AVALIAÇÃO DE EXTRATORES DO P-DISPONÍVEL NAS ÁREAS CULTIVADAS COM ACEROLA NO SISTEMA ORGÂNICO

Telma Carvalho Dourado, Francisco Cláudio de Oliveira Filho e Valdinar Bezerra Dos Santos (Orientador)

Os solos tropicais ou subtropicais apresentam baixa disponibilidade de fósforo (P), o que limita o crescimento e a produção das culturas, tornando necessária a fertilização com adubos fosfatados para a obtenção de boas produtividades. O trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes métodos de extratores para a determinação da disponibilidade de fósforo (P) em solos cultivados com acerola em sistema orgânico a fim de apontar o método mais adequado e economicamente viável para análise de rotina. Na região dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí, em Parnaíba, Piauí, alguns lotes apresentam o sistema de produção orgânico, como o cultivo da acerola, tendo como fonte de fósforo o fosfato de rocha. A presença deste adubo limita a extração de P por métodos que utilizam extratores ácidos e não são os mais recomendados para análise de rotina dos laboratórios. Dos métodos avaliados, o extrator Carbonato de sódio (NaHCO3 0,5 mol L-1 a pH 8,5) foi o que apresentou menor variabilidade entre as amostras analisadas, indicando ser um método adequado e economicamente viável para análise de rotina para áreas cultivadas sob sistema orgânico, que utilizam o fosfato natural como fonte de fósforo.

PALAVRAS-CHAVE: Extratores de fósforo, disponibilidade de fósforo, sistema orgânico.

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CARACTERIZAÇÃO DA MACROFAUNA DO SOLO EM ÁREAS SOB O SISTEMA DE MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL DE COCO NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO

PIAUÍ

Rodrigo Alexandre de Lima (PIBIC-UESPI), Jardel Mesquita Pereira, Vicente Paulo da Costa Neto, Jenilson de Araujo Souza, Fabiano Silva Duarte e

Valdinar Bezerra dos Santos (ORIENTADOR)

Em sistemas agrícolas para caracterizar parcialmente a qualidade ambiental pode utilizar-se de Bioindicadores ligados diretamente com a Macrofauna existente no solo. Áreas com monocultura iguais, mas com manejos diferenciados existem diferenças na diversidade na macrofauna epiedáfica e euedáfica. Assim objetivamos pesquisar e relacionar o nível da macro biodiversidade do solo para demonstrar o impacto diferenciado entre o cultivo de coco no sistema convencional em relação ao cultivo orgânico tendo como referência uma área de vegetação nativa, localizada próxima aos cultivos. O experimento foi realizado no Distrito de Irrigação dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí (DITALPI) localizado no município de Parnaíba, para a coleta dos organismos epiedáficos usou-se armadilhas de queda (Pitfall) e a coleta da macrofauna euedáfica foi realizada em mini-trincheira com área de 0,25m x 0,25m e profundidades divididas em três camadas dispostas; o material contido em cada camada foi devidamente peneirado e feito uma catação, realizado a retirada dos indivíduos encontrados e avaliado na relação (individuo/m²). A área cultivada com coco no sistema orgânico apresentou um maior número de indivíduos por armadilha por dia, maiores índices de diversidade e uniformidade, como também maior densidade.

PALAVRAS-CHAVE: Coco orgânico, Diversidade epiedáfica, Macrofauna

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MANEJO DE IRRIGAÇÃO NA CULTURA DE ACEROLA ORGÂNICA NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO ESTADO DO PIAUÍ

Manoel de Jesus Nunes Da Costa Junior eProfº Dr. Luis Gonzaga Medeiros de Figueredo Junior (Orientado)

O trabalho teve como objetivo difundir informações tecnológicas para promover o uso racional dos recursos hídricos no perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí, visando o desenvolvimento sustentável da fruticultura irrigada, auxiliando os produtores de acerola no manejo da irrigação a partir de dados meteorológicos. O estudo foi conduzido no DITALPI, município de Parnaíba-PI, no período de abril a junho de 2010, sendo realizado a partir dos dados disponibilizados pela Embrapa Meio Norte para a Estação Meteorológica Automática instalada na área do estudo. Os dados referentes à evapotranspiração de referência (ETo) foram estimados pela equação de Penmam-Monteith, a qual representa o método padrão para o manejo de irrigação de acordo com a FAO (Allen et al., 1998). Constatou-se que o manejo de irrigação a partir de dados meteorológicos constitui uma ferramenta de grande aplicação prática no uso eficiente da água e, de acordo com os dados observados de temperatura, radiação solar, umidade, velocidade e direção do vento, foi possível recomendar a lâmina de irrigação diária para a cultura da acerola. Portanto, os produtores dessa região podem adotar essa tecnologia como forma de minimizar as perdas de água e energia, o que resulta em maior economia de recursos naturais na propriedade.

PALAVRAS-CHAVE: Evapotranspiração. Manejo de Irrigação. Acerola.

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OCORRÊNCIA DE Meloidogyne mayaguensis em GOIABEIRA EM PICOS-PI

Alain Denis de Sousa (PIBIC-UESPI), José Mauro da Cunha e Castro (Pesq. Embrapa Semiárido) & José Evando Aguiar Beserra Jr. (ORIENTADOR)

O cultivo da goiabeira (Psidium guajava L.) vem, nos últimos cinco anos, se apresentando como uma fonte opcional de renda para pequenos agricultores do município de Picos (PI). Entretanto, muitos produtores estão abandonando o cultivo da goiabeira, devido a uma severa doença que vem atacando os pomares da região. Em março de 2010, em visita a produtores de goiaba cv. “Paluma”, foram constatadas plantas jovens (2 a 4 meses) e adultas (cerca de seis anos) com sintomas de amarelecimento foliar e declínio. O sistema radicular exibia inúmeras galhas, e muitas vezes em estado necrosado. Amostras compostas de solo e raízes de plantas sintomáticas foram coletadas e enviadas ao Laboratório de Nematologia da Embrapa Semiárido em Petrolina (PE) para diagnose. Das raízes foram retiradas, por dissecação, fêmeas adultas de Meloidogyne sp. para análise do perfil da alfa-esterase. A análise revelou o fenótipo típico da espécie Meloidogyne mayaguensis. No Estado do Piauí, M. mayaguensis havia sido encontrado em pomares de goiabeira no município de Parnaíba, região norte do Estado. A entrada de M. mayaguensis nos municípios de Picos e Parnaíba ocorreu provavelmente por meio de mudas infectadas. Medidas de erradicação e exclusão devem ser adotadas para evitar a introdução de M. mayaguensis em áreas agrícolas do estado do Piauí, isentas do patógeno, principalmente pelo maior controle do trânsito de mudas infectadas e conscientização dos produtores para que adquiram mudas apenas em viveiros certificados.

Palavras-chave: nematóide das galhas, ocorrência, Psidium guajava.

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AVALIAÇÃO DE CONSUMO ENTRE OS SEXOS DE ECÓTIPOS DE GALINHAS NATURALIZADAS DA REGIÃO MEIO-NORTE DO BRASIL

Viviany de Sousa Rodrigues(voluntário)3, Vicente Ibiapina Neto², Felipe Mendes Silva³, Marcelo Richelly Alves de Oliveira4, Alyne Rocha Sousa5,

Andrescia Ferreira de Carvalho5, Maria da Conceição Gomes de Sousa5, Adriana Márcia Ferreira de Carvalho6 e José Firmino Vieira Barbosa7 (orientador)

O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o consumo de ração considerando o efeito do sexo de galinhas naturalizadas (gallus gallus domesticus) confinados durante dez dias, e a correlacionar com características morfométricas separadamente para os sexos. Foram utilizados 48 animais no total, sendo 24 machos e 24 fêmeas pertencentes a quatro ecótipos, Graúna dourada, Brejeira, Teresina, Nordestina de onde foram escolhidos aleatoriamente três machos e três fêmeas e colocados em gaiola individuais totalizando seis repetições, trocados após cinco dias com animais dos módulos respectivos. Foram fornecidos 300 g diárias de ração de postura composta de milho (67%), soja (22%), calcário (8%), farinha de osso (2 %), sal (1%), e a quantidade oferecida era ajustada em função das sobras. Avaliou-se características de natureza qualitativa como cor de plumagem (preta, marrom, vermelho, etc.), tipo de crista (simples, ervilha, noz, rosa), cor das patas (clara, escura, amarelada, etc.), e quantitativamente foram avaliadas as de características perímetro torácico e abdominal; comprimento dorsal; ventral; da perna, onde foi feito com a somatória do comprimento da cocha, sobrecoxa e metatarso e falanges; da asa e do pescoço. É importante mencionar que os dados coletados foram escolhidos com base em trabalhos científicos com metodologias sugeridas pela FAO (1981) para a caracterização dos recursos de aves nativas. Observou-se todas as aves pertencentes ao ecótipo Graúna Dourada com plumagem preta, os ecótipos Brejeira e Teresina apresentaram 50% dos machos com plumagem vermelha e 66,67% das fêmeas marrons e no ecótipo Nordestina os machos somaram 66,67% de plumagens brancas e cinzas e as fêmeas apresentaram 66,67% de plumagem preta. Todos os ecótipos apresentaram maiores proporções de crista simples, sendo 83,33; 58,33; 75 e 91,67% nos ecótipos Graúna, Brejeira, Teresina e Nordestina, respectivamente. Quanto à cor do metatarso os machos apresentaram maiores proporções de metatarso amarelo-rosado, sendo 83,33; 66,67; 83,33 e 100% e as fêmeas apresentaram 66,67% de metatarso escuro, 50% de metatarso amarelado, 66,67% e 50% de metatarso claro, respectivamente, nos ecótipos já citados. Constataram-se diferenças significativas no consumo em percentual de peso vivo e no peso vivo entre os sexos, sendo que os machos têm quantitativamente maior média de peso vivo (2314 gramas) em relação às fêmeas (1719 gramas) e contrariamente, os machos consomem menos em percentual de peso vivo (3,92%) se comparados com as fêmeas (6,26%). Entretanto não houve diferenças entre os ecótipos no consumo e em relação ao peso vivo dentro de cada sexo. Quanto às correlações entre as características estudadas, nos machos houve correlação significativa apenas entre o perímetro torácico e o comprimento da perna (0,58) e entre o perímetro abdominal e o comprimento da asa (0,43). Nas fêmeas, ocorreram correlações significativas entre o perímetro abdominal e torácico (0,57), entre o perímetro abdominal e o comprimento ventral (0,56) e entre o comprimento do pescoço e da asa (0,47). Os ecótipos de galinhas naturalizadas da região Meio-Norte do Brasil, apresentam características distintas entre os sexos tanto quanto a características qualitativas como também quando relacionados com características quantitativas.

Palavras chaves: galinhas caipiras, características morfológicas e consumo de ração.

31 Acadêmica de Medicina Veterinária- UFPI/ Teresina ² Acadêmico de Engenharia Agronômica – UFPI/Teresina³ Acadêmico de Engenharia Agronômica – UESPI /União4 Acadêmico de Zootecnia – IESM / Timon- MA5 Acadêmicas de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas – UESPI/Teresina6 Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas – UESPI/Teresina7 Professor da Universidade Estadual do Piauí, Biotecnologia e Ciência Animal

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QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE PIMENTÃO COMERCIALIZADO EM PICOS – PI

Luana Maria Alves da Silva (PIBIC - voluntário)Beatriz Meireles Barguil (orientadora)

O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma hortaliça de grande importância, estando entre as dez mais cultivadas em todas as regiões do Brasil. Contudo, há ocorrência de perdas na pós-colheita, por haver falhas no sistema de produção, que começam ainda no campo até seu destino final, acarretando a desvalorização do produto por falta de qualidade. De maio a outubro de 2010 foi conduzido um levantamento mensal para avaliar a qualidade pós-colheita do pimentão em um supermercado de Picos - PI. Foram analisados 150 frutos/mês, retirados aleatoriamente da gôndola e avaliados quanto à presença de amassados, cortes, deformações e podridões. O percentual de frutos amassados foi de 21,3; 40,6; 16,6; 3,3; 0,6 e 16,6% nos meses avaliados. Em relação à presença de cortes na superfície dos frutos observaram-se percentuais de 3,3; 4,0; 4,6; 12,6; 8,6 e 4,0%. A presença de deformações nos frutos foi observada em 6,6; 13,3; 10,0; 8,0; 8,0 e 20,6%. Podridões causadas por bactéria foram identificadas em 5,3; 4,6; 1,3; 6,6; 2,0 e 2,0% dos frutos analisados. É importante ressaltar que dependendo da intensidade do amassado ou do corte nos frutos, sua comercialização não é prejudicada, porém esses percentuais seriam bem menores com a melhoria dos cuidados durante o transporte e manuseio dos frutos.

PALAVRAS-CHAVE: avaria, Capsicum annum L., perda

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ESTUDO DESCRITIVO E COMPARATIVO DO HILO EM FEIJÃO-CAUPI DE TEGUMENTO BRANCO

Rosana Mendes de Moura (PIBIC-CNPq), Andréa Barros Silva, Felipe Bandeira Rocha, Valdenir Queiroz Ribeiro, Francisco Rodrigues Freire Filho, Francisco Soares Santos Filho

(ORIENTADOR)

O feijão-caupi é uma das principais leguminosas cultivadas no Brasil, predominantemente nas regiões Norte e Nordeste, onde é usado para fins alimentares. Apresenta todos os aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e minerais, além de possuir grande quantidade de fibras dietéticas, baixa quantidade de gordura e não conter colesterol. O apelo visual do feijão-caupi, tanto na prateleira quanto na mesa, constitui juntamente com outros caracteres culinários, um fator eminente para a aceitação do produto. O hilo e anel do hilo têm papel fundamental na aparência visual do feijão-caupi, havendo fortes evidências de que quanto menor esses caracteres, melhor é o aspecto visual do produto tanto na prateleira quanto na mesa. O objetivo deste trabalho foi caracterizar grãos de feijão-caupi de diferentes variedades, quanto ao tamanho do grão, do anel do hilo e do hilo, além de avaliar o tamanho, forma e tipo de tegumento dos grãos. Foram caracterizados 70 genótipos de tegumento branco. De cada genótipo foram amostradas, ao acaso, 15 sementes, distribuídas em três repetições de cinco sementes. Os caracteres avaliados foram: largura, altura e comprimento do grão; largura e comprimento do anel do hilo e do hilo, e o peso dos grãos. As medidas dos grãos foram feitas com um paquímetro digital marca DIGIMESS. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado. A linhagem MNC05-829C-13-7-1 apresentou as maiores médias para os caracteres largura, comprimento, altura e peso de cinco grãos; com relação aos caracteres tamanho do anel do hilo e hilo, as variedades IT98K-503-1 e BRS-Xiquexique, respectivamente, apresentaram as menores médias. Nenhum genótipo apresentou todas as características desejadas, desse modo, há necessidade que sejam feitos cruzamentos para que se obtenha essas combinações.

PALAVRAS-CHAVE: Vigna unguiculata, características do hilo, qualidade comercial

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INFLUÊNCIA DO SILICATO DE CÁLCIO NOS COMPONENTES MORFOLÓGICOS DA CULTURA DO MILHO

Maria Geane Fontes (PIBIC - voluntária), Beatriz M. Barguil Mariléia B. Furtado (orientadora)

O milho (Zea mays L.) é um cereal muito importante por constituir a base da alimentação humana e da alimentação animal. A produção vegetal é dependente do suprimento adequado de nutrientes e a produção na cultura do milho pode ser otimizada com a aplicação do silício. Este elemento atua na diminuição do auto-sombreamento; no decréscimo da susceptibilidade ao acamamento; na proteção contra estresses abióticos; na diminuição na incidência de patógenos e aumento na proteção contra herbívoros. Com o objetivo de verificar a influência de doses de silício nos componentes morfológicos de milho cultivado nas condições do semi-árido brasileiro, foi conduzido um experimento de junho a setembro de 2010. Os tratamentos foram T1 – 0,0 Kg/ha; T2 – 600 Kg/ha; T3 – 800; T4 – 1000Kg/ha; T5 – 1200Kg/ha. As aplicações de silicato foram feitas a lanço e incorporadas ao solo, por meio de grade aradora, realizando-se o plantio após 10 dias e adubação com NPK (300 kg/ha) 15 dias depois do plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições, onde cada parcela media 5x7m. De acordo com os resultados obtidos, a aplicação das doses de silicato de cálcio não influenciou a altura da planta, o diâmetro do colmo e a altura de inserção da primeira espiga na planta, nas condições utilizadas neste experimento.

PALAVRAS-CHAVE: silício, diâmetro do colmo, altura da planta.

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QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE GOIABA COMERCIALIZADA EM PICOS – PIJofferson de Almeida Carvalho (PIBIC - voluntário)

Beatriz Meireles Barguil (orientadora)

A goiaba (Psidium guajava L.) é um fruto tropical bastante apreciado para consumo in natura ou industrializado. A região Nordeste é responsável por 30% da produção nacional, com uma área cultivada de 4 mil hectares. Contudo, há ocorrência de perdas na pós-colheita, por haver falhas no sistema de produção, que começam ainda no campo até seu destino final, acarretando a desvalorização do produto. De maio a outubro de 2010 foi conduzido um levantamento mensal para avaliar a qualidade pós-colheita de goiaba em um supermercado de Picos - PI. Foram analisados 150 frutos/mês, retirados aleatoriamente da gôndola e avaliados quanto à presença de amassados ou de cortes. O percentual de frutos amassados foi de 32,0; 13,3; 16,0; 28,0; 38,6 e 44,0% nos meses avaliados. Em relação à presença de cortes na superfície dos frutos observaram-se percentuais de 36,6; 36,0; 46,6; 35,3; 67,3 e 46,0%. Os cortes existentes nas cascas dos frutos facilitam a entrada de microrganismos, o que reduz a vida de prateleira e a qualidade do fruto oferecido ao consumidor. É importante ressaltar que dependendo da intensidade do amassado ou do corte nos frutos, sua comercialização no mercado local não é prejudicada, porém esses percentuais seriam bem menores com a melhoria dos cuidados durante a colheita, o transporte e manuseio dos frutos durante a venda.

PALAVRAS-CHAVE: avaria, perda, Psidium guajava L.

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UTILIZAÇÃO DA MANIPUEIRA COMO FERTILIZANTE NA PRODUÇÃO DA ALFACE (LACTUCA SATIVA L.) MEDIANTE APLICAÇÕES VIA FOLIAR E VIA SUBSTRATO

Lucimar da Rocha Moura (PIBIC -VOLUNTÁRIA) Beatriz Meireles Barguil,Francisco Reinaldo Rodrigues Leal (ORIENTADOR)

A alface (Lactuca sativa L.) é uma hortaliça anual produzida e consumida em todos os estados brasileiros, devido ao seu sabor e por ser fonte de sais minerais e vitaminas. A utilização de fertilizante é necessária para uma boa produção, entretanto acarreta aumento nos custos de produção. A manipueira é um produto gerado pelo processamento da mandioca e apresenta quantidades significativas de macro e micronutrientes essenciais, sendo um produto de fácil obtenção na propriedade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação via foliar e via substrato da manipueira na produção da alface. O experimento foi conduzido sob sombrite na Universidade Estadual do Piauí, no Campus de Picos. Os tratamentos utilizados foram: 1- testemunha irrigada apenas com água; 2- Irrigação com água e aplicação foliar da solução de manipueira; 3- Irrigação com solução de manipueira; 4- Irrigação e aplicação foliar com solução de manipueira. A concentração da solução via foliar foi de 1% e da solução via substrato foi de 2%. A cultivar utilizada foi a Crespa de verão, sendo semeada em substrato neossolo flúvico e esterco bovino 1:1 em vasos de oito litros. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo a repetição formada por um vaso contendo duas plantas. Com a análise estatística verificou-se que os parâmetros de número de folhas, o peso fresco e o peso seco não foram influenciados pelas aplicações da solução de manipueira.

PALAVRAS-CHAVE: Fertilizante natural; adubação

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UTILIZAÇÃO DA MANIPUEIRA EM APLICAÇÃO FOLIAR E SUBSTRATO NO DESENVOLVIVMENTO E PRODUÇÃO DO COENTRO (CORIANDRUM SATIVUM L)

Maria da Paz de Carvalho Leal; Francisco Reinaldo Rodrigues Leal; Beatriz Meireles Barguil

O coentro (Coriandrum sativum L) é uma olerícola herbácea, anual e de ciclo curto, sendo bastante consumida em todo o país. Produtos naturais que podem ser facilmente obtidos nas propriedades agrícolas podem ajudar no fornecimento de nutrientes e no manejo de pragas e doenças, como por exemplo, a manipueira. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da manipueira em aplicação via foliar e via substrato no desenvolvimento e produção do coentro. O experimento foi conduzido no Campus da UESPI de Picos, instalado em baldes e as sementes utilizadas foram da cultivar Verdão. Os tratamentos utilizados foram: T1 - (testemunha) Irrigação apenas com água; T2 - Irrigação com água e aplicação foliar; T3 - Irrigação com solução de manipueira; T4 Irrigação com solução de manipueira e aplicação foliar. A dosagem da solução de manipueira para aplicação foliar foi de 1% e para irrigação foide 2%. A frequência de aplicação da solução via foliar foi semanal e da solução via irrigação foi diária. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições, sendo um balde para cada repetição e quinze plantas por balde. Os dados foram analisados com auxílio do programa Assistat 7.5. Os tratamentos avaliados não influenciaram significativamente na altura das plantas aos 34 e aos 42 dias após a semeadura (DAS), bem como no número de hastes formadas, peso da matéria seca e peso da matéria seca aos 42 DAS. Palavras chave: Coriandrum sativum, manipueira, adubação.

PALAVRAS-CHAVE: Coriandrum sativum, manipueira, adubação

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INFESTAÇÃO DE GOIABEIRAS POR ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE), NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ, PARNAÍBA, PIAUÍ

Thiago Coelho Aragão4 (PIBIC - Voluntário); Ana Cláudia de Araújo1,2,3; Rosineide Candeia de Araújo1,2,4; Francisco Gomes dos Santos Neto1,2,3 (Orientador)

As moscas-das-frutas são reconhecidas como pragas da fruticultura e causam grandes prejuízos. As informações relacionadas à infestação de tefritídeos em goiabeiras ainda são escassas. O presente trabalho objetivou estudar a infestação de Anatrepha spp. no DITALPI - Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí, no período de março a novembro de 2009. Foram utilizadas 4 armadilhas tipo PET, contendo 3 aberturas (2cm X 2cm) localizadas a 10 cm de altura da base eqüidistantes entre si, contendo como atrativo alimentar melaço de cana a 7%. As inspeções das armadilhas foram realizadas semanalmente, ocasião em que as mesmas eram lavadas e o substrato alimentar renovado. A incidência das moscas foi quantificada por meio da determinação do índice de captura, de acordo com o índice MAD (mosca-armadilha-dia). No somatório dos quatro frascos instalados no pomar durante as vinte e quatro semanas de captura, foram obtidos 7733 exemplares de Anastrepha fraterculus, sendo 4343 machos e 3390 fêmeas. O pico populacional foi observado em abril/2009, com um índice máximo de 24,7 M/A/D. Os elevados valores do índice MAD observados nos meses de março e abril pode estar relacionado à disponibilidade de frutos e a fatores climáticos. No período de agosto a outubro observou-se um declínio no valor do índice MAD, que pode ser atribuído à menor disponibilidade de frutos na propriedade em decorrência de uma poda drástica realizada pelo proprietário da área.

PALAVRAS-CHAVE: Moscas-das-frutas. Psidium guajava. Fruticultura.

4 Engenheiro Agrônomo2Professor da Universidade Estadual do Piauí – Campus Alexandre Alves de Oliveira.3Pós-graduação em Zoologia pela Universidade Federal do Piauí.4Mestre em solos pela Universidade Federal da Paraíba.

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