utilizaÇÃo de animais nÃo humanos pid152 · probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: levine, d....

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Este trabalho pode ser visualizado através do endereço www.pgodonto.ufpr.br UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS NÃO HUMANOS NA PESQUISA ODONTOLÓGICA Bohn JC , Lyko KF, Vieira I, Topolski F, Fernandes A, Machado MAN, Lima AAS Departamento de Estomatologia Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPR Curitiba/PR INTRODUÇÃO Nos últimos trinta anos, o comportamento social em relação aos animais modificou-se consideravelmente. As mudanças decorrentes desse fenômeno refletiram-se como críticas ao uso de animais em pesquisas e no ensino. O controle sobre tais experimentos induziu à formulação de normas legais voltadas à experimentação animal em ciências biomédicas. Os defensores do bem-estar animal acreditam que cada criatura individual tem um valor intrínseco que deve ser respeitada e protegida. No Brasil, não há registros oficiais do número e dos grupos taxonômicos dos animais utilizados em pesquisa pela Odontologia. OBJETIVO Este trabalho investigou o uso de animais em experimentação nos resumos publicados nos Anais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) dos três últimos anos segundo a origem geográfica dos trabalhos, os grupos taxonômicos dos animais e o grau de invasividade dos procedimentos. METODOLOGIA Foram selecionados e analisados os resumos dos Anais da 25ª a 27ª reuniões da SBPqO (2008 2010). As seguintes variáveis foram avaliadas: quantidades e tipos de animais utilizados, o grau de invasividade dos procedimentos empregados e o estado da federação onde cada trabalho foi desenvolvido. A manipulação dos animais foi classificada segundo o grau de invasividade proposto pelo Conselho Canadense de Cuidados aos Animais. Os dados obtidos foram anotados numa ficha específica, tabulados em planilha eletrônica e em seguida submetidos a análise estatística descritiva. RESULTADOS CONCLUSÃO Os resultados demonstraram que as pesquisas brasileiras realizadas com animais, na sua maioria, usam ratos, sacrificam os animais ao final do experimento e são oriundas principalmente de IES localizadas no sudeste do país. [email protected] PId152 FIGURA 1. TIPOS DE ANIMAIS UTILIZADOS NAS PESQUISAS. Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,63, isto é, existe diferença significativa entre os animais considerados, com probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.) FIGURA 2. QUANTIDADES DE ANIMAIS UTILIZADOS NAS PESQUISAS. Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,63, isto é, existe diferença significativa entre os animais considerados, com probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.) FIGURA 3. DISTRIBUIÇÃO PELO GRAU DE INVASIVIDADE DO PROCEDIMENTO. Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,145, isto é, existe diferença significativa entre os graus de invasividade com probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.) FIGURA 4. ESTADOS DE ORIGEM DAS PESQUISAS. Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 7,96, isto é, existe diferença significativa entre os estados de procedência, com probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.)

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Este trabalho pode ser visualizado através do endereço www.pgodonto.ufpr.br

UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS NÃO HUMANOSNA PESQUISA ODONTOLÓGICA

Bohn JC, Lyko KF, Vieira I, Topolski F, Fernandes A, Machado MAN, Lima AAS Departamento de Estomatologia

Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPR – Curitiba/PR

INTRODUÇÃONos últimos trinta anos, o comportamento social em relação aos animais modificou-se consideravelmente. As mudançasdecorrentes desse fenômeno refletiram-se como críticas ao uso de animais em pesquisas e no ensino. O controle sobre taisexperimentos induziu à formulação de normas legais voltadas à experimentação animal em ciências biomédicas. Osdefensores do bem-estar animal acreditam que cada criatura individual tem um valor intrínseco que deve ser respeitada eprotegida. No Brasil, não há registros oficiais do número e dos grupos taxonômicos dos animais utilizados em pesquisa pelaOdontologia.

OBJETIVOEste trabalho investigou o uso de animais em experimentação nos resumos publicados nos Anais da Sociedade Brasileira dePesquisa Odontológica (SBPqO) dos três últimos anos segundo a origem geográfica dos trabalhos, os grupos taxonômicosdos animais e o grau de invasividade dos procedimentos.

METODOLOGIAForam selecionados e analisados os resumos dos Anais da 25ª a 27ª reuniões da SBPqO (2008 – 2010). As seguintesvariáveis foram avaliadas: quantidades e tipos de animais utilizados, o grau de invasividade dos procedimentos empregadose o estado da federação onde cada trabalho foi desenvolvido. A manipulação dos animais foi classificada segundo o grau deinvasividade proposto pelo Conselho Canadense de Cuidados aos Animais. Os dados obtidos foram anotados numa fichaespecífica, tabulados em planilha eletrônica e em seguida submetidos a análise estatística descritiva.

RESULTADOS

CONCLUSÃOOs resultados demonstraram que as pesquisas brasileiras realizadas com animais, na sua maioria, usam ratos, sacrificam osanimais ao final do experimento e são oriundas principalmente de IES localizadas no sudeste do país.

[email protected]

PId152

FIGURA 1. TIPOS DE ANIMAIS UTILIZADOS NAS PESQUISAS.Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,63, isto é, existe diferença significativa entre os animais considerados, com

probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.)

FIGURA 2. QUANTIDADES DE ANIMAIS UTILIZADOS NAS PESQUISAS.Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,63, isto é, existe diferença significativa entre os animais considerados, com

probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.)

FIGURA 3. DISTRIBUIÇÃO PELO GRAU DE INVASIVIDADE DO PROCEDIMENTO.Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 1,145, isto é, existe diferença significativa entre os graus de invasividade com

probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.)

FIGURA 4. ESTADOS DE ORIGEM DAS PESQUISAS.Nota: Pela tábua C indica que Qui quadrado é maior que 7,96, isto é, existe diferença significativa entre os estados de procedência, com

probabilidade de erro igual a 5%. (fonte: Levine, D. M. et al. Estatística - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p.776.)