universidade regional integrada do alto uruguai e das missões

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Misses Campus de Frederico WestphalenCurso de PsicologiaIII semestre

Acadmica : ALINE MOREIRA

No filme formado por 12 homens, que fazem parte deum jri popular, onde tero que decidir sobre a condenao ou no de um rapaz de 18 anos acusado de ter matado o prprio pai. A deciso do jri precisa ser unnime, e por esse motivo a necessidade de cautela na deciso, pois se trata de decidir se uma pessoa deve ou no ser morta para pagar por um determinado crime , onde existia Doze jurados um juiz, advogado de defesa e advogado de acusao, e ouvintes, duas testemunhas que afirmaram ter visto o homicdio, culpando o jovem de t-lo cometido. O veredito seria dado somente depois que os jurados fossem para uma sala retirada analisar o caso. Sala est que ficou trancada por fora e os Doze homens l dentro analisando o caso e votando sobre ser inocente ou culpado o jovem, o veredito teria que ser unanime, pois s assim seria aceito pelo juiz. A sala disponibilizava de mesas e cadeiras e tinha pouca ventilao, sendo vero deixou os homens muito irritados, a sala no era confortvel, tinha banheiro mas nada de ventilao, sendo que para um grupo ter condies de analisar algo tem que se proporcionar um local adequado para seu bom funcionamento e esse jri j est assistindo o julgamento h trsdias nesse ambiente .Os homens tinha a tarefa de ser unanimes na deciso de acusar ou inocentar o jovem, segundo Pichon-Riviere, os grupos operativos definem- se como grupos centrados na tarefa, usando o tipo de tcnica centrado no grupo e considerando o mesmo uma totalidade. Para ns a tarefa essencial do processo grupal. Grupos operativos a relao que seus integrantes mantm coma tarefa e esta tarefa poder ser a obteno da cura ou aquisio de conhecimento. A Pr tarefa foi identificada quando o numero oito comeou a discordar na hora da votao, inocentando o jovem do assassinato, com isso teve toda uma explicao sobre seu voto, alegando o porqu ele acreditava na inocncia do acusado. Comeando concepo operativa superar e resolver situaes fixas e estereotipadas, as quais denomina dilemticas, possibilitando sua transformao em situaes flexveis, as quais permitem questionamentos ou seja, dialticas.Com est mudana na votao os homens comearam a estudar a cena do crime, os fatos acontecidos, como o vizinho que disse ter escutado um corpo cair no cho e ter visto o menino correndo no corredor, e a vizinha do outro lado da rua, a qual tambm viu o crime acontecer, ao comear analisar os fatos o numero 8 trouxe o conflito para o grupo, onde importante esta mudana e compreenso dos fatos para se chegar ao veredito. Com este conflito no grupo comeou a pedir- se novas votaes e aos poucos mais pessoas foram mudando a opinio, conforme iam se compreendendo melhor os fatos do crime. Tudo que est vivo est em constante movimento e se alterando continuamente. Segundo Melaine Klein analisando o porqu da resistncia mudana e o que significa a mudana para cada um podemos ver que existiam em realidade dois medos bsicos em toda a patologia e frente a toda a tarefa a iniciar. So os dois medos bsicos com o que trabalhamos permanentemente, o medo da perda e o medo do ataque. O medo da perda ansiedades depressivas, e o medo do ataque ansiedades paranoides. ento uma dialtica entre o grupo. Segundo Pichon-Riviere o Fulcro da tarefa grupal .

Este grupo teve um coordenador que era o numero um o qual, consiste basicamente em criar, manter e fomentar a comunicao entre os membros do grupo. O qual tambm fez papel de porta voz, o que capaz de sentir uma situao na qual o grupo est participando e pode expressa la porque est mais prxima de sua mente do que da dos outros.Bion formulou o conceito de "pressupostos bsicos" que juntamente com o"grupo de trabalho" constituem-se como planos nos quais o grupo movimenta-se, costumando haver uma certa flutuao, interao e superposio entreeles, mesmo que geralmente o grupo passe a maior parte do tempo nos "pressupostos bsicos". Bion concluiu que nenhum grupo apresenta seufuncionamento de forma pura, havendo sempre um pouco de grupo de trabalhonos grupos de suposies bsicas e vice-versa. Ele afirma que todo grupotende ao trabalho, mas s chega a ele resolvendo seus "supostos bsicos".Estes obedecem a leis do inconsciente, correspondendo a fantasiasinconscientes de cada um e de todos e manifestam-se como defesasregressivas que acabam por opor-se ao desenvolvimento e evoluo do grupo.Bion criou a expresso "valncia" para indicar a

maior ou menor capacidade decada indivduo dentro do grupo para participar das suposies bsicas grupais.Dentro de um processo teraputico, deve-se tornar conscientes essespressupostos para aprender a manej-los e reduzir a influncia negativa queexerce em direo ao cumprimento do objetivo, cabendo ao analista a tarefa deproporcionar ao grupo o "insight" do que est acontecendo.No filme, o pressuposto de dependncia, que Zimerman(1999) refere como a busca de um lder que provenha as necessidades dosindivduos e do grupo e que o direcionar para o cumprimento da tarefa, manifestado pela figura do jurado nmero 1, j que a princpio assumeformalmente como lder pelo fato de ser o responsvel pela organizao dogrupo. O movimento de luta e fuga surge no momento em que os integrantescomeam a se enfrentar por terem idias contrrias e h um certo afastamentodo lder formal (primeiro jurado), que era a pessoa que tentava por ordem nogrupo fazendo com que cada um respeitasse a vez do outro falar. O grupomostra o afastamento quando comeam a questionar a sua liderana e outraspessoas tentam assumir essa posio. Segundo Bion (1975), luta e fuga aludea uma condio em que o inconsciente grupal est dominado por ansiedadesparanides e, por essa razo, ou a totalidade grupal mostra -se altamentedefensiva e "luta" com uma franca rejeio contra qualquer situao nova dedificuldade psicolgica, ou eles "fogem" da mesma, criando um inimigo externo,ao qual atribuem todos os males, e por isso, ficam unidos contra esse inimigo"comum". Este pressuposto tem equivalncia ao conceito de posioesquizoparanide de Melanie Klein.Inicialmente o grupo se apresenta como de supostos bsicos buscando asatisfao instantnea dos desejos de seus membros e dos seus prpriosdesejos, e esto orientados para dentro, no sentido das suas fantasiassubjetivas, e no para fora, em contato com a realidade objetiva, parecendo ter uma mentalidade grupal, pois a maioria apresenta uma coeso de pensamento(o ru culpado) e o mesmo objetivo (acabar logo com aquela situao e ir embora). Bion elaborou o conceito de "mentalidade de grupo" como aexpresso da vontade do grupo oposta aos objetivos conscientes dosindivduos que o compem, j "cultura grupal" definida como sendo oresultado da inter-relao entre a mentalidade grupal e os desejos dosindivduos. Bion (1975) afirmava que o grupo funcionava como uma tradeindivduo-mentalidade-cultura, sendo "uma ao recproca entre asnecessidades individuais, a mentalidade de grupo e a cultura".pouco a pouco o jri foi mudando o resultado da deciso de culpado para inocente. E no quandos todos chegaram a concluso de considerar todos os fatos relacionados ao processo ,e que as testemunhas estavam equifocadas acharam que realmente tinham visto o crime e na realidade, depois do grupo analisar as circunstancias, verificaram que o tempo de deslocamento de um sujeito com derrame e puxando uma perna, seria maios que o comentado pela testemunha, e que a senhora do outro lado da rua, usava culos o dia todo e que a noite provavelmente estaria sem culos ao deitar e teria dificuldade de ter visto o crime como ela tinha relatado no julgamento, depois de analisar todos os fatos minunciosamente, chegaram ao veredito de inocente.