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onio Pinheiro Pto Quim'
'Orton() n• 046/CFM/99
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Química
ESTUDO ESPECTOSCÓPICO DE RESÍDUOS NOS COMPRESSORES, VIA ANALISE NO INFRAVERMELHO E
APLICAÇÃO DE ANALISES TER MICAS PARA COMPRESSORES.
Orientador: Friederich Georg Estagiária: Adaiane Spinelli
Florianópolis 1999.
TCC UFSC QMC 0069
BSCFM
010 r-N Sumário
Resumo CB
1. lntrodução 04
1.1. Refrigeração 04
1.1.1 Fluidos Refrigerantes
1.2. Condensador-
1.3. Evaporador 07
1.4. Tubo Capilar-
1.5. Definição de Compressor C8
1.5.1. Compressor Hermético 03
1.5.2. Função dos Compressores- CB
1.6. Resíduos Incompativeis
1.6.1. Resíduos Reativos Ce
1.6.2. Resíduos C9
1.7. Teste de Vida- G)
1.8. Teste de Miscibilidade 10
1.9. Identificação de Compostos Químicos 10
1.10. Análise Termogravimétrica 11
1.11. Histórico da Embraco- 11
1.11.1. Atividades Relacionadas ao Meio Ambiente -11
1.11.2. Estação de Tratamento de Efluentes 12
1.1 1.2.1. Estação de Tratamento De Efluentes Domésticos 12
1.11.3. Eliminação de Materias Primas 12
1.11.4. Compressor Ecológico- 13
2. Objetivo 14
3. Informação Referência para Pesquisa 14
3.1. Materiais Investigados- 15
4. Procedimento Experimental- 18
4.1. Materiais 18
4.2. Reagentes 18
4.3. Teste de Miscibilidade -19
4.4. Análise Espectroscopica na Região do Infravermelho 21
4.5. Análise Termogravimétrica 21
2
5. Resultados e Discussão 25
5.1. Análise Espectroscopica na Região do Infravermelho 25
5.2. Análise Termogravimétrica 33
6. Conclusão ..4D
7. Bibliografia -41
8. Anexos- -42
9. Apêndice
Resumo
Em um sistema de refrigeração temos um evaporador onde ocorre a
evaporação de um liquido (que é o refrigerante), o qual circula pelo compressor
através de uma unidade de refrigeração. Sendo o compressor o coração do sistema
de compressão de vapor. Com o uso do gás refrigerante 134a, alguns resíduos
depositam-se no interior do tubo capilar devido à problemas de solubilidade com o
gás. 0 objetivo da pesquisa foi rastrear os possíveis contaminantes de resíduos, via
teste de miscibilidade e pós análise espectroscópica na região do Infravermelho.
Propôs-se em estudo a utilização de análises termicas(TGA e DSC) para
compressores.
0 teste de miscibilidade compunha de um dispositivo que permite a
decantação do gás R134a sobre o composto a ser estudado, recuperando o
precipitado com uma membrana filtrante. 0 instrumento de espectroscopia e
termogravimetria usados foram, espectofotômetro 1000 da Perkim Elmer e TGA
2050 da TA Instrumentos respectivamente.
Dentre os compostos investigados propõe-se a hipótese de que os
compostos óleo HLP46, CLP 220, CLP 150, cleartex B. protetivo pistomatic 165V e
HLP68, resíduos de estator, fluxo para solda, e resíduo de junta de tampa do
cilindro, poderiam ser os responsáveis pela presença das bandas nos resíduos de
capilares, a maioria delas na região de 816 cm -I . A análise de termogravimetrla
permitiu-nos avaliar a perda de massa de óleos, polimeros. resíduos de
compressores, verificando que o óleo Aquamicro 5011D3 perde massa na faixa da
temperatura interna do compressor.
Estudos posteriores com termogravimetria e DSC serão realizados.
4
Tr, troduçg
0 compressor produzido pela Embraco é o elemento de maior interesse, é
onde se deposita todos os esforços para o controle e garantia da qualidade.
controle do processo de produção de seus componentes é a tarefa mais ardua,
porque este encontra-se repleto de substâncias conhecidas como incompatíveis
com o sistema de refrigeração e os processos de limpeza (desengraxe) destes
componentes tem que estar sempre funcionando perfeitamente. Uma busca nos
processos de fabricação e nos componentes produzidos internamente e por
terceiros para identificação da origem de um composto contaminante encontrado em
tubos capilares de testes internos seria necessário. Tal composto contaminante é
caracterizado por uma banda na região de 816 cm -1 . Este contaminante é um
resíduo que deposita-se no interior do capilar geralmente próximo ao evaporador
devido à problemas de solubilidade com o gás refrigerante. Estes resíduos são
solubilizados pelo óleo do compressor nas regiões quentes do sistema de
refrigeração e são arrastados junto no bombeamento do gás refrigerante.
1.1. Refrigeração
Até as primeiras décadas do século 20, a produção artificial de gelo
demandava grandes instalações, verdadeiras usinas de gelo. A compressão dos
gases era feita por motores movidos a vapor au a combustíveis como óleo e
querosene
A utilização da eletricidade como força impulsionadora do mecanismo de
compressão possibilitou o desenvolvimento de novas tecnologias, capazes de
produzir o gelo em pequena escala. Chegava a era da refrigeração doméstica.
No interior de um congelador (evaporador) ocorre a evaporação de um I iquido
(que é o refrigerante), o qual circula pelo compressor através de uma unidade de
refrigeração. Este fenômeno é o mesmo que ocorre quando fervemos água. Quando
a água ferve ela começa a se transformar em vapor, e a sua temperatura
permanece constante até que toda a água tenha evaporado. No entanto, esta
temperatura depende da pressão em que a água se encontra.
No refrigerador, o calor necessário para evaporar o Refrigerante na forma
liquida é retirado do ar e dos produtos que são colocados no interior do mesmo,
obtendo assim o efeito da refrigeração. Isto acontece porque o refrigerante usado
tem a propriedade de se evaporar em temperaturas bem mais baixas que a água,
sendo iguais a -30 °C na pressão atmosférica.
Os quatro componentes básicos de um sistema de refrigeração são
compressor, condensador, elemento de controle e evaporador.
Um sistema de refrigeração trabalha da seguinte maneira:
0 compressor admite refrigerante na forma gasosa sob baixa pressão do
evaporador e o descarrega no condensador, ainda na forma de gás, mas sob uma
pressão bem mais alta. Logo a seguir, no condensador, o refrigerante é condensado
liberando o calor absorvido no evaporador e o calor da compressão. 0 refrigerante
liquido passa para o elemento de controle (tubo capilar), que tem a função de
descomprimir o liquido da pressão de condensação para a pressão de evaporação.
Esta redução de pressão provoca a evaporação do refrigerante, absorvendo calor
ambiente a ser refrigerado.
A Figura 1 demonstra um esquema de sistema de refrigeração.
Figura 1 Sistema de Refrigeração com Controle por Tubo Capilar.
Em sistemas de refrigeração doméstica existe ainda um componente
chamado de filtro secador, que é montado na saida do condensador e que tem a
()
finalidade de reter a umidade e partículas solidas que podem danificar os
componentes internos do compressor. A umidade é retida no dessecante, que pode
ser silica-gel, e as partículas solidas são retidas em uma tela montada no interior do
filtro.
Ao circular por um sistema, o refrigerante passa por varies mudanças de
estado, cada uma das quais recebe o nome de processo. Os processos são
constituídos por: Expansão, Vaporização, Compressão e Condensação.
1.1.1. Fluidos Refrigerantes
São as substâncias utilizadas em sistemas de compressão de vapor que
escoam de um componente para outro por ação da diferença de pressão, executam
as trocas térmicas com os diferentes ambientes. Um bom refrigerante deve:
condensar-se a pressões moderadas, evaporar-se a pressões acima da
atmosférica, ter pequeno volume especi fico.
Os refrigeradores mais comuns são: hidrocarbonetos halogenados,
hidrocarbonetos puros, compostos inorgânicos, misturas.
A Tabela 1 mostra alguns exemplos de refrigerantes usados na indústria.
Tabela Refrigerantes usados na indústria.
Designação Industrial do
Refrigerante
Designação Química do
Refrigerante
R170 etano
R12 Diclorofluormetano
R134 Tetrafluoretano
R717 Amônia
R744 dióxido de carbono
R764 dióxido de enxofre
R718 Agua
R13B1 Bromo
R114B2 Bromo
R134a 1,1,1,2 tetrafluoretano
Fonte: EMBRACO- Sistema de Refrigeração
7
Em 1929 em Ohio 100 pacientes de um hospital faleceram por causa do
vazamento de fluido refrigerante. Criou-se a partir dai, um refrigerante não tóxico, os
CFC'S. Mais tarde, descobriu-se que o mesmo afetava a camada de ozônio, e
portanto surgiu os CFH'S.
1.2. Condensador
A finalidade do mesmo é liberar o calor do refrigerante, absorvido no
evaporador e o acrescentado na compressão.
Na entrada do condensador, os vapores de refrigerante estão super
aquecidos, pois sua temperatura é superior a temperatura de condensação
pressão em que se encontram. A medida que o refrigerante percorre a tubulação do
condensador, transfere calor para o ambiente que se encontra mais frio; diminuindo
assim sua temperatura. Por essa razão em determinada região do condensador os
vapores tornam-se saturados, ocorrendo o fenômeno de condensação.
0 Condensador possui as funções de:
• Resfriar o refrigerante da temperatura de descarga até a saturação
• Condensar o refrigerante
• Sub-resfriar o refrigerante no estado liquido.
1.3. Evaporadores
O evaporador é um trocador de calor, que transfere este do meio ambiente
para o interior do refrigerante. Os refrigeradores modernos usam evaporadores de
alumínio.
1.4. Tubo Capilar
É um elemento de expansão que possui a finalidade de reduzir a pressão do
liquido refrigerante e de controlar a vazão deste para o evaporador. A quantidade de
refrigerante que atravessa o tubo capilar é maior quando o refrigerante internamente
ao tubo capilar se encontra no estado liquido. A vazão aumenta proporcionalmente
ao resfriamento de liquido. Para que haja equilibria entre o compressor e o tubo
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capilar é preciso que o último permita a passagem da mesma quantidade de
refrigerante
1.5. Definição de Compressor
0 compressor é o coração do sistema de compressão do vapor.
desempenhando duas funções no ciclo de refrigeração:
• Remove o vapor refrigerante do evaporador e reduz a pressão até o ponto
em que possa ser mantida a temperatura de vaporização desejada.
• Aumenta a pressão do vapor do refrigerante até um nível suficiente elevado
para que a temperatura de saturação seja superior a temperatura do meio de
condensação disponível para a conden ,ação do vapor.
1.5.1. Compressor Hermético
0 compressor hermético tem motor e compressor montados num mesmo
eixo, os quais são instalados dentro de um corpo de ago, cuja tampa é soldada
herméticamente após a montagem do conjunto. A Figura 2 demonstra um exemplo
de compressor hermético.
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I -- _
Figura 2 Compressor hermético
9
1.5.2. Função dos compressores
Retirar vapor do evaporador,comprimir e condensar, descarregar vapor para
um condensador.
1.6. Resíduos Incompatíveis:
Se subdividem em:
1.6.1. Reativos
São aqueles que de alguma forma podem prejudicar o desempenho do
sistema de refrigeração. Como exemplo podemos citar: agua, produtos alcalinos.
compostos clorados. Quando estes reagem aumentam a acidez do óleo, que reagirá
com os componentes metálicos formando sais, com riscos para o sistema de
refrigeração. Uma provável obstrução do tubo capilar e degradação de materiais
isolantes do motor, levam à queima do mesmo.
1.6.2. Resíduos Insolúveis
Em temperaturas maiores que - 35°C não se dissolvem na mistura óleo ester
+ R 134a. Como exemplos podemos citar: Ceras, parafinas, graxas, silicone, graxas
de proteção.
Estes produtos quando submetidos a altas temperaturas como aquelas no
compressor e condensador, podem dissolver-se na mistura e circular pelo cicuito de
refrigeração. Nos pontos de baixa temperatura como no evaporador e na saída do
tubo capilar, ocorre uma solidificação destas substâncias, ocasionando a obstrução
do tubo capilar.
1.7. Teste de Vida
É um teste de simulação acelerada do envelhecimento dos materiais do
compressor, por meio de temperaturas extremas de trabalho. Tem como objetivo de
fornecer subsídios para a seleção de materiais, pela indicação de problemas de
I(1
compatibilidade entre os materiais do compressor, que tendem a sofrer
decomposições térmicas e interações químicas por ação do calor.
1.8. Teste de Miscibilidade
Permite avaliar a solubilidade de substâncias com gases refrigerantes
utilizados em sistema de refrigeração.
Para HFC urn produto é considerado aprovado quando o ponto de formação
do precipitado é menor ou igual a -36°C.
0 sistema de filtração de resíduos do teste de miscibilidade é um teste de
miscibilidade com dimensões maiores que o teste realizado no dia a dia , e possui
um dispositivo acoplado que permite a filtração e recuperação do precipitado no
oleo. 0 dispositivo permite ainda a lavação do precepitado com o próprio R 134a,
eliminando contaminações do óleo, que geralmente são fortes interferentes na
análise de infravermelho. Este dispositivo permite a análise do precipitado para
possibilitar o rastreamento da fonte de contaminação.
1.9. Identificação de Compostos Químicos
A contaminação de componentes, originada pelo processo de fabricação e
limpeza insuficiente do mesmo, podem ser identificadas por vários métodos
analíticos. A espectroscopia há muitos anos vem sendo utilizada na identificação de
compostos, pois cada composto possui uma estrutura individual.
A espectroscopia na região do Infravermelho é muito usada para identificar
grupos funcionais, e por comparação identificar estruturas. Perguntas podem
aparecer, e ser esclarecidas por espectroscopia de massas, de NMR. e na região do
Uv-Visivel. A região do Infravermelho abrange toda faixa de 4000 a 400 cm -1 , e foi a
técnica analítica aplicada para o desenvolvimento da pesquisa.
1.10. Análise Termogravimétrica (TGA)
É a técnica que permite acompanhar a variação de massa de urna amostra,
segundo a variação da temperatura. Esta analise permite acompanhar as transições
de fase ou reações químicas observadas por absorção ou liberação de calor.
II1Seq üê ncial
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7 5
r-r-
2. Objetivo
Determinar através de análise de espectroscopia na região do
infravermelho compostos identificados como incompativeis (insolúveis) em testes de
vida com R 134a, para proceder sua eliminação do processo produtivo. Foram
usadas como referência bandas de IV em regiões especificas, as quais não
puderam ser associadas a compostos normalmente presentes no compressor.
2—› Análise Termogravimétrica
3. Informação Referência para a pesquisa
REGIÃO DO INFRAVERMELHO OCUPADA POR RESÍDUOS DE
CAPILARES
I ■ e 5 ` 5 01/4 ` 5
<, a r? ,6, „a'
a a <6,' e e ,e e' q;6- q,"
REGIÃO DO INFRAVERMELHO (CM -1)
Gráfico Regiões no Infravermelho de resíduos de capilares.
Fonte: EMBRACO- Testes de Miscibilidade e Etanol.
80 _
70 _
60 _
50 _ 0 0 1
40
30 _
20 _ 52,37
10. 2923,66
0,0
4000,0 3000 2000
100.0
1500 1000 400.0 cm-1
1465.50
815,89 1378,65 1011,45
1261,46 1162,7.
1096.40
29,76
1741,91
As Figuras 3 e 4 demonstram os espectros infravermelho de resíduo no capilar e
óleo éster respectivamente.
12
Figura 3: Espectro Infravermelho do Resíduo no Capilar, realizado em janela de
KBr.
90
80 2858,29
1417,51 70
1347,46
60 _
50 _ 225,80 %T 3143.91
3357,91 40 .
1467,54
30
20 2951.96 1161,68 2930,44 1380,14
10 _ 1742,41
00
4000.0 3000 2000 1500 cm-
100,0
725.97
1028.45
753.91
1106.39
1000 400.0
13
Figura 4: Espectro Infravermelho de óleo ester, realizado em janela de KBr.
14
3.1. Materiais Investigados
Tabela Identificação dos materiais investigados.
Produto Identificação
Amina graxa etoxilida Processo de engraxe das peças
Sabão de potássio de ácidos graxos de
arroz
Usado para limpeza das pegas do
compressor
Alquil linear benzeno sulfonato de
potássio
Usado para limpeza das pegas do
compressor
Propileno glicol Solvente
Nonilfenol etoxilado com 6 mols de óxido
de eteno
Solvente
Quaternário de amôneo Solvente
Butilglicol Solvente
Monoetileno glicol Solvente
Butildiglicol Solvente
Non ilfenol com 9,5 e 4 mols de óxido de
eteno
Solvente
Hexileno glicol Solvente
Glicerina Engraxe das peças
MC 765, 204, 408, 409, 530, 223 Usinagem de pegas do compressor
Pasta PA 11 Pintura das pegas do compressor
Antiséptico 16,19 Desenfecção das pegas do processo de
fabricação de compressores
Fungicida DV592 Desenfecção das peças do processo de
fabricação de compressores
Upsilon DT 418 Solvente
Tinta branca, wolfracote, preta Pintura das pegas do compressor
Ecocool Solvente
Desmoldante Utilizado na desmoldagem de peças
I 5
Oleo HLP 32 Oleo lubrificante do motor
Fluxo de solda Utilizado na soldagem das peças
Sidersol 408 Solvente de lavagem
Detergente alcalino Usado para lavagem de pegas do
compressor
Oleo CLP 150 Oleo lubrificante do motor
Oleo HLP 68,46,32 Oleo lubrificante do motor
Óleo CLP 220, 150 Oleo lubrificante do motor
Oleo Lubrificante cleartex B Oleo lubrificante do motor
Oleo pistomatic 165 v Oleo protetivo
Antifoam WS2 Solvente
Aquamicro AQ5011D3 Oleo protetivo
Levicida Usinagem
Diatomita Usinagem
Estator Componente do motor do compressor
Batente Componente do compressor
Corpo F/EG Corpo do compressor F/EG
Desengraxante Usado para desengraxe das peças
Estação 3865 Comppressor de estação 3865
Tampa de cilindro Tampa do cilindro do compressor
Pistão Componente do compressor
Junta Componente do compressor usado para
separação de pegas metálicas.
Estação L3 Compressor de estação L3
Fita de teflon Fita de uso em equipamento de
laboratório
Bloco Componente do compressor
Compressor FEG 2, 3, 4, 5 Compressor
Mangueira Mangueira usada em equipamento de
laboratório
Pacote do estator Componente do compressor
Câmera de sucção EM, FEG Componente polimérico do compressor
Cordonel Componente polimérico do compressor
Resíduo de solvente usado em lavagem
do capilar e evaporador antes do teste de
vida
Solvente/ hexano
Corpo e tampa FEG Componentes do compressor FEG
Procedimen to Experimental
4.1. Material
• Dispositivo para teste de miscibilidade
• Banho de Gelo
• Bomba para vacúo
• Espectrofotômetro 1000 da Perkim Elmer
• janela de KBr
• Equipamento para análise termogravimétrica (TGA 2050 da TA Instrumentos)
4.2. Reagentes
• Clorofórmio da Quimex
• Etanol da Synth
• gás R134a
• gelo seco
• óleo éster RL 10H da SHARP
• Filme polimérico da Expandra
• Resíduo de Capilar
• Oleo éster RL 22H da SHARP
• Oleo a 22 da SHARP
• Oleo protetivo aquamicro 5011D3 da SHARP
17
cgistro de controle do tubo auxiliar (41
Registro de controle do vácuo (31
cgistro de controle do tubo nrincinal (21
Filtrante
Anel de Vedadio
iihn Prinrinal
Disnositivo dc filtracão
Registro de controle do ads refriecrante (11
4.3. Teste de miscibilidade
A Figura 5 descreve o sistema utilizado.
Fiqura 5 Dispositivo usado para teste de miscibilidade
• 1.--› Preparou-se o dispositivo de filtração colocando uma membrana filtrante do tipo
regenerada sobre a cavidade suporte, em seguida rosqueando a parte de fixação do
filtro. 0 fechamento do dispositivo se deu com leve pressão no final do
rosqueamento.(vide fi gura anexa)
18
1 9
2-> Carregou-se o tubo principal com aproximadamente 5 a 10 ml de
clorofórmio ou etanol, dependendo da solubilidade da amostra.(vide figura anexa)
3-> Mantendo-se o tubo na vertical, abriu-se o registro de controle do vácuo
(número 3 da figura),do tubo principal (número 2 da figura), auxiliar (número 4 da
figura), e fechou-se a seguir o registro de controle de gas refrigerante (número 1 da
figura).
4-> Aplicou-se vácuo mais ou menos por um período de 5 minutos. Em
seguida fechou-se o registro de vácuo e abriu-se os demais.
5-> Introduz-se o tubo principal em um banho refrigerante a -50 e -70('C, para
preenchimento com gas através de condensação.
6-> Concluído a transferência de gas, fechou-se o registro de controle de gas
e desconectou-se o sistema de cilindro de gas, pressionando o anel azul do engate
rápido e puxando o sistema.
7 -> Homogeneizou-se a mistura refrigerante + resíduo e procedeu-se o
abaixamento da temperatura ( se necessário), para que ocorra a precipitação das
substâncias quando insolúveis.
8-> Girou-se o dispositivo 180 °C de tal forma que o tubo auxiliar ficasse na
posição vertical normal e o tubo principal de ponta cabeça.
9-> Refrigerou-se o tubo auxiliar no banho refrigerante e abriu-se o registro
de controle do tubo principal. Transferiu-se então o refrigerante do tubo principal
para o auxiliar .
10-> Concluida a transferência, fechou-se o registro de controle do tubo
principal e esvaziou-se o tubo auxiliar abrindo o registro de controle de vacúo.
Coletou-se o refrigerante em um bequer.
11-> Lavou-se o precipitado filtrado repetindo o processo de carga de gas e
de transferência do refrigerante. Repetiu-se o processo mais duas vezes se julgava-
se necessário.
12-> Desmontou-se o dispositivo de filtragem e retirou-se o filtro com o
precipitado com cuidado.
13-> Procedeu-se as analises de infravermelho
* Para melhores esclarecimentos do dispositivo de teste de miscibilidade vide
anexos.
20
4.4. Análise de Espectrosco pia na região do Infravermelho
As análises foram realizadas com um espectofot6metro da Perkim Elmer em
janela de KB, e pastilha de KBr quando necessário.
4.5. Análise Termogravimétrica
Inicialmente faz-se a calibração do equipamento, com uso da panela vazia.
2—> Colocou-se de 2 a 10 mg de amostra na panela.
3—> Iniciou-se a análise com uso do Equipamento de TGA 2050 da TA Instrumentos.
colocando-se a amostra em panela e ativando o fechamento do forno , como
mostrado nas figuras abaixo.
vas
21
Fiqura 6, Analizador Temo gravimétrico (TGA) 2050.
'
idoed '
Fiqura 7: Colocação da amostra.
23
Fiqura 6 Fechamento do Forno do TGA 2050.
24
5. P._.71 -71tados e Ei,s- russão
5.1. Análise Espectroscópica da Região do Infravermelho de Resíduos de Capilares.
Realizou-se uma busca literária em espectros com o intuito da identificação
do composto que eventualmente comportava-se com as mesmas características
espectrais do resíduo no capilar (Figura 3), a ser identificado.
340-1 2.4-Dimethylpentane (CH3) 2CHCH2CH(CH3) 2 MAY. 100.21 ng 1.3820
3000 2500 2000 2000 1500 1100 1000
IIIIMEWEIBMIUMBENIEM
ilIMIENEONRIERINSIURN MEIN Effiff====111LINSIMMIVAIMIMMINIEM MIIMMIRMIIMIEMINIUMP FEWOMUIELMI MILENZUMMEMEMMUittilMEMORIMIIIMMlitil
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Figura 9: Espectro Infravermelho do Composto da literatura
3000
100,0
90
80
70
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50 'ivoT
40
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30
00
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729,76 908,75
815,89 1378,65 1011,45
1261,46 1162.7.
1.165.50 1096.40
1741,91
52,37
29214.66
1572.82
2000 1500 1 000 ,100.0 em-1
Ficlura 10 Espectro Infravermelho do Resíduo no Capilar, realizado em janela de
KBr. (O resíduo no capilar foi identificado via teste em etanol, segundo as normas
da ABNT).
Destaca-se nos resíduos nos capilares a banda na região de 816 cm -1 , pois
apresenta-se intensa e presente em grande parte dos resíduos nos capilares. A
banda intensa na região de 1741 cm -1 encontrada em todos os resíduos provem do
oleo éster, portanto a mesma não foi considerada para a identificação,
A Figura 9 apresenta um composto que possui características espectrais
semelhantes ao nosso resíduo problema (Figura 10). No entanto este composto
possui uma estrutura molecular a qual não se espera precipitar; mas um composto
similar à este, ou até mesmo um polimero constituído de inúmeros monômeros com
a estrutura deste poderia ser responsável pela presença de resíduos nos capilares.
Com base no teste de miscibilidade analisou-se vários materiais usados no
processo de fabricação dos compressores MID (pequeno porte, usado para
refrigeradores) além de outros materiais de uso no laboratório, que poderiam estar
contaminando os capilares. As análises dos resíduos de materiais foram feitas via
espectroscopia na região do infravermelho.
A Tabela 3 mostra os compostos identificados que demonstraram bandas nas
mesmas regiões dos resíduos nos capilares. Seus respectivos espectros
encontram-se em anexo.
)6
Tabela Características espectrais dos compostos investigados.
Composto Região do
infravermelho (cm-1)
Intensidade da
banda
Uso
óleo HLP 46 813 Baixa Oleo hidráulico
óleo CLP 220 813 Baixa Oleo hidráulico
óleo CLP 150 813, 964 Baixa Oleo hidráulico
óleo cleartex B 815 Baixa
óleo protetivo
pistomatic 165V
813 Baixa Protetivo anti
ferrugem
óleo HLP 68 813 Baixa Oleo hidráulico
Estator 1530 Alta Motor compres.
Fluxo para
solda
1422 Alta Soldagens
Junta de tampa 813 e 964 Ambas médias Selagem
Fonte: Espectros infravermelhos dos compostos.
27
A Tabela 4 lista algumas atribuições da literatura dadas és regiões do infravermelho
encontradas pelos compostos investigados.
Tabela Identificação das regiões do infravermelho dos materiais investigados,
fornecido pela literatura.
Região espectral (cm) Atribuição
1422 amidas, aromáticos substituidos, ácidos
carboxilicos, alcenos, silicones.
1530 impurezas de vapor de água, aromáticos
substituidos, hidrazinas, compostos nitrados,
amidas, silicones
813 nitritos, silicones, éteres, halogêneos, imidas.
aromáticos substituidos, alcenos, aminas,
964 ácidos carboxilicos, alcenos, aromáticos
substituidos, silicones.
Fonte: Silverstein,Roberto.M.-Identificação Espectrométrica dos compostos
orgânicos.
As Figuras a seguir demonstram os espectros na região do infravermelho dos
compostos que apresentaram bandas próximas ás regiões do resíduo no capilar.
100,0_
90.
SO 1
70 _
60
50 %T
40
30
20
10
0,0
4000,0 3000 2000 150(1 •
1000 400.0
1797,23
o,
1697,49 1603,84 454
14
883 74 86 .
964,06 1029,44 812.
752,7
379,60 700,02 1222,42
578,63
890,32
967,74 812,90
721,97
1152,07 299.53
223. 3
1376,75
14;2,70
1718,3 , 156( 1. 1654,27
1542,5
715.86
28
cm-1
Fiqura 11: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade da junta de
tampa, realizado em janela de KBr. (/unta de tampa é um componente do
compressor)
100.0 _
90
70
60
50 %T
40
30
20
10
0,0
4000,0 ' ' 3000 2000 1500 1000 400,0 cm-1
Figura 12: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleo
HLP 46, realizado em janela de KBr. Oleo HLP 46 é um óleo lubrificante do motor
do compressor).
3854,00 2362,41
723,24
81-.90 3649,88 1303,22 1155,76
721,68 50 V7oT
1376,52
1162.96
40
30
20
1 0 2923.64 2853,53
00
100,0
90
80
70
60
29
4000.0
3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Fiqura 13: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleo
CLP220, realizado em janela de KBr. Oleo CLP 220 é óleo lubrificante do motor do
compressor).
13 18
I 745. 25 )60552
894.00 722.10
3000 2000 1500 10/00 400_0 cm-1
Fiqura 14: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleo
CLP 150, realizado em janela de KBr. (óleo CLP 150 é óleo lubrificante do motor do
compressor).
100,0
90
80.
70
60
50 %T
40
30
20
11)
00
4000,0
1159.44 1303.22
/ 1376.79 1162.50
964,05
1111,52
87-90
3000 2000 1500 1000 400.9
1604,85
1030,41 QQ 894 '814.18 1155,76
722,00
113.23
30
100,0
90
80
70
60
50 _ %T
40 _
30
20 _
10 _
00
4000.0 em-1
Fiqura 15: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleo
lubrfificante cleartex B, realizado em janela de KBr,
100,0 _
90 -
2715,86
1738,24 1268,92 722,12
1030,41 812,90
80
70 ..
60 _
50_ %T
40
30 _
20 _ 1376,51
4167_99 10 _
2853.37
0,0
4000,0
3000 2000 1500 1000 400,0 cm-1
Fiqura 16: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleo
pistomatic, realizado em janela de KBr.( óleo protetivo dos componentes do
compressor)
3445.87
2423
1651.23 693,98
836, 7 1002,4
937,36 801,46
1098,79 1421,08
3000 2000 1500 1()00 400.0 cm-1
80 _
70
60
50 _ "0 r
10
30
10
0,0
4000,0
3273,50
31
670,13 1741,58 949,30
1026,72
100,0
90
80
70
60
50 %T
40
30
20
10
0,0
4000,0
1265.63
3400,10 2922..13
3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Figura 17: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do estator,
realizado em janela de KBr. (estator é um componente do motor do compressor).
1607,9 1448,69
1531,98
100 .0
Fiqura 18: Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do fluxo de
solda, realizado em janela de KBr. ( fluxo de solda usado para soldagem de pesas).
3000 2000 1500 1000 •“)(1.0
100.0
32
90 _
80
70.
60 _
50 _ %T
40 _
30 _
20 _
10 _
0.0
4000.0
Figura l, Espectro Infravermelho do resíduo do teste de miscibilidade do óleoHLP
68, realizado em janela de KBr. (óleo HLP 68 é óleo lubrificante do motor do
compressor)
Dentre os compostos investigados não observou-se a banda, exatamente na
região de 816 cm -1 , e principalmente corn a intensidade relativa observada nos
resíduos dos capilares; mas uma de intensidade pequena na região de 813 e 815
cm-1 , pelos compostos demonstrados na Tabela 3.
Apesar da não coincidência exata das bandas (principalmente na intensidade
relativa destas), descartar a hipótese de clue os compostos com bandas na região
de 813 e 815 cm-1 não contribuem com a formação de resíduo seria prematuro. 0
resíduo extraído da junta da tampa do cilindro foi o que apresentou maior
coincidência, apresentando uma banda na região de 813 cm -1 e intensidade media,
além de outra banda na região de 964 cm -1
A análise de infravermelho realizada não trouxe conclusões exatas, mas sim
hipóteses. Dentre os materiais investigados, os citados na Tabela 3 apresentaram
pelo menos uma banda na mesma região do infravermelho do resíduo no capilar,
muito embora com intensidade relativa muito inferior a observada no resíduo em
Sample Oleo Ester RL1OH
Size: 2.2630 mg Method poldecom
Comment: -10/min
120
-0.5
TGA File: J:\TA\T3A\DATA\RL1OH.000 Operator: Carol/Acialare Run Date: 18-Nov-99 04 10
20
1 5
Weight ( %/°C)
1.0
200 -20
o
0 0
05 400 600 800 1000
Temperature ; ° C) Universal V1 .11A n4 Instruments
112.12 °C 98.90%
100-
80-
60 -
40-
20-
32.i2%
(0.7406mg)
217.19°C 64.38%
64.37% 1 ..t. , 7mg)
266.38 °C 112.7%
181.42 °C
41.30%
33
estudo. Uma análise de cromatografia liquida, espectro de massas, ou outra técnica
com poder de definição melhor ajudaria a identi ficar e afirmar com a devida
segurança se algum dos compostos listados na Tabela 3 é o responsável pela
banda observada no resíduo. Para tal, seria necessário efetivamente uma análise
comparativa com o resíduo em questão (com a banda em 816 cm -1 ) sendo utilizado
como padrão.
5.2. Análise Termogravimétrica
As Figuras a seguir demonstram os termogramas dos produtos pesquisados.
Fiaura 20: Termograma de óleo ROOH. (óleo lubrificante)
100-
80-
60-
40- Weight (X)
20-
1\\\
117.8%
A 288.73°C
A 117.4%
98.05% (4.490mg)
313.32 °C 0.8977%
- 20
1 5
Weight (%/°C
)
- 1 0
- 0. 5
- 00
05
200 -20--
o
22' 90 °C 98.90%
355.80 °C 101 0%
Weight
(%/°C)
- 1 5
- 1 0
- 0 0
0 -
-20- o 200 480 600
Temperature ( °C) Universal V1 .11A TA Instruments 800 1000
05
108.3% (33.39mg ;
382.63 °C 3.906%
25
20
120
100
80
x 60
40
20
Sample Oleo RL22H Size: 4.5790 mg Method: poldecom
Comment: 10/min
' 120-
TGA File: u:\TA\TGA\DATA\RL22H
Operator: Carol/Adaiane
Run Date: 18-Nov-99 19 44
34
2 5
199.31 °C 99 33%
480 600
Temperature ( °C) 800 1000
Universal V1 11A TA Instruments
Fiqura 20: Termo grama de óleo RL22H.
Fiqura 21: Termograma de óleo a22.
35
TGA File: u :\TA\TGA\DATA\AQUA
Operator: Carol/Adaiare
Run Date: 18-Nov-99 21 10
ample . Oleo Aquamicro 501103
ize: 2.8880 mg
ethod: poldecom orment: 10/min
100- 38.34 °C
88.17%
80- 60.70 °C
57.60%
59.63% (1.722mg)
127.77 °C
30.70%
j83
28.49%
A 24.82% (0.7167mg)
- 0
145.65 °C 2.702%
1
200 400 600 800 1000
Temperature (°C) Unil.csal V1 11A TA Instruments
- 2
60-
40-
Weight (%/°C)
20=
-20 o
Fiqura 22: Termograma de óleo aquamicro 5011D3 1 2
120 302.15 ° C 103.2%
- 1 0 100
161 30 °C
98.47%
- 0 8 BO
98.24% (5.575mg)
438.52 °C 0.03807%
Weight (X)
60
40
- 0 6
20
- 0.4
- 0.2
-00 o
-2002
0 200 400 600 800 1000
Temperature (°C) Universal 71 11A TA Instruments
Fiqura 23: Termo grama de óleo resíduo de compressor FF4.
Weight (W
C)
36 amole: Residuo de Compressor
ize: 4.0920 mg
ethod: poldecom
amment: montagem final FF2-10/min
120 1 2
154 59°C
98.04% 286.50 °C 100.6% 100.6%
TGA File: JATA\TGA\0ATA\FF2
Operator: Caro1/4daiane
Run Date: 17-Nov-99 22:47
100
80
-e‘ 60
." 40
20
0-
-20 o
02 800 1000
Universal V1 11A TA Instruments 200 400 600
Temperature ( °C)
97.34%
(3.983mg)
- 1 0
- 0 8
- 0 6
- 04
- 02
0 0
422.87 °C 1.328%
/ 2
00
02
200 400 o00 800 1000
Temperature (°(') Universal V1 11A TA Instruments o
- 1 0
- 08
- 06
- 0.4
w o
- 02
80-
20-
0-.
-20--
120
100
161 30 °C
98.90%
311.09 °C
105.8%
A
98.41%
(7.411mg)
425.11 °C
0.4679%
Fiqura 24: Termo grama de óleo resíduo de compressor FF2.
Fiqura 25: Termograma de resíduo de compressorFF1.
Sample: filme polimerico
Size: 6.9610 mg Method: poldecom
Comment: 0.250 mm 10/min
120
TGA File . 0ATA\TG4\DATA\0.250 Operator: Carol/Adaiane
Run Date: 19-Nov-99 02:55
382.63 °C 431 81 °C 454.17 °C
99.33% 101 5% 100.4%
1 00 -J
BO-
60- m
32.28%
(2.247mg)
436.28 ° C
67.65%
49.88%
(3.472mg) 40-
20-
37
25
20
1 5 o
1 0
- 0 5 AI
- 0 0
494.41 °C'
14.97%
05
200 400 600 800 1000
Temperature ( °C) Universal V1 11A FA Instruments
Fiqura 26: Termo grama de filme de poliester 0,250 mm.
25
o o
100
80-
• 60
40
387 10°C 447.46°C 99.33% 100.1%
85 01%
(6.265mg)
120
- 2 0
-0 0 20-
498.88 °C
13.86% 05
200 400 600 800 1000
Temperature (°C) U.liversal V1 11 4 FA Instruments
o o
Fiqura 27: Termo grama de filme de poliester 0.350 mm
38
A Tabela 5 demonstra as observações relatadas nos termogramas anteriormente
citados.
Tabela 5: Descrição dos termogramas dos compostos estudados.
Amostra Perda de
massa (%)
Temperatura de
perda de massa
(°C)
Temperatura do
inicio da perda
de massa (°C)
Temperature do
término da
perda de massa
(°C)
Filme
polimérico de
85,25 449,70 382,63 498,88
0.350mm
Filme 32,28 431,81 382,36 436,28
polimérico de 49,88 454,17 436,28 494,41
0,250mm
Resíduo de 98,24 302,15 161,30 438,52
Compressor
FF4
Resíduo de 97,34 286,50 154,59 422,87
Compressor
FF2
Resíduo de 98,41 311,09 161,30 425,11
Compressor
FF1
Óleo 59,63 60,70 38,34 83,05
Aquamicro 24,82 127,77 83,05 145,65
5011D3
Óleo alfa 22 35,43 228,37 150,12 273,08
64,55 302,15 273,08 308,85
Óleo RL22H 98,05 117,8 199,31 313,32
Óleo Ester 32,72 181,42 112,12 217,19
RL1OH 64,37 266,38 217,19 280,01
Fonte: Termo gramas realizados em TGA 2050 da TA Instrumentos, na empresa
EMBRACO.
19
A temperatura máxima que o compressor adquire diariamente em um
refrigerador, é de aproximadamente 100 °C. Todo material usado no compressor
deve ser estável á esta temperatura, caso contrario estará prejudicando o sistema.
A análise termogravimétrica permite observações sobre a perda de massa de
um composto, como demonstrado na Tabela 5. Observamos pela Tabela 5 e pelos
termogra mas demonstrados anteriormente, que o Oleo Aquamicro 5011D3
apresentou perda de massa, em 60,70 ()C. A temperatura de decomposiçâo do
mesmo encontra-se dentro da faixa de temperatura interna do compressor.
Os Filmes Poliméricos e resíduos de compressores demonstraram perda de
massa fora da faixa de temperatura interna do compressor.
5. Conclusão
Através das análises feitas por espectroscopia na região do Infravermelho
propõe-se a hipótese de que os compostos oleo HLP46, CLP 220, CLP 150,
cleartex B, protetivo pistomatic 165V e HLP68, resíduos de estator, fluxo para solda,
e resíduo de junta de tampa do cilindro, poderiam ser os responsáveis pela
presença das bandas nos resíduos de capilar, a maioria delas na região de 816 cm -
, espectro com maior correlação com a banda em 816 cm -1 é o observado para
os resíduos extraiveis de juntas da tampa do cilindro.
A análise de termogravimetria permitiu-nos avaliar a perda de massa de
oleos, polímeros, resíduos de compressores, verificando que o oleo Aquamicro
5011D3 perde massa na faixa da temperatura interna do compressor.
Estudos posteriores com termogravimetria e DSC serão realizados.
41
7. Bibliografia
1-SILVERSTEIN, Robert.M, MORRIL ,C.Terence, BARSLER, Clayton. G. -
Identificação Espectrométrica dos Compostos Orqdnicos- Editora Guanabara
Dois- R.J.
2- EMBRACO — Curso de Refricieracao- 1991-
3- EMBRACO- Compressores Herméticos- 1991-
949,30 670,33
1026,72
8. Anexos
42
100.0
90
80
70 _
60
2339,48 50 ,
40 _ 1270,12
30 _ 2369,00 /612, 1449,49
20
1542,37 10
(JO
4 000,0
3000 2000 1500 1 000 400.0 cm-1
Figura 29: Espectro Infravermelho da amostra de antifoam WS2, realizado em
janela de KBr.
70
%I'
60 _
50.
40 _
30 _
20 _
3463.76
10_
100.0
90
80
70
60
50 gia
40
30
20
10
0.0
43
4000,0 3000 2000 1500 1000 400.0 cm-i
Figura 30: Espectro Infravermelho do resíduo de bloco, realizado em janela de
KBr. 100.0 _
90..
80.
669.12
1509,5
725,76
1379,39
1030.41
80.84
r 1462,13
1167,30
0.0
•
4000.0 3000 2000 cm- 1
1500 1000 400.0
Figura 31: Espectro Infravermelho do resíduo do corpo de compressor FEG,
realizado em janela de KB.
930.87
1609,74
1310. 9 1088,50
1380,01 1015,67
59,09 12_ .*, 19 755,44
1499.51
1500 400,0 1000 3000 2000 4000.0
100.0
90
80 2088.56
70
cm-1
/236,16
2362,35
1734,37
4 3366,61
21 17 .97
3629,82
60
50 °AA '
40
30
20
10
00
100,0
90
80
70
60
50
40
30
20
10
00
4000.0
1702, 7 1279,10
2931,19 1654,41
3000 2000 1500 cm-1
3422,15
1375,98 1449.77
844,14 625.71
1079.40
1000
400.0
44
Fiqura 32: Espectro Infravermelho do resíduo de junta, realizado em janela de KBr.
Figura 33: Espectro Infravermelho da amostra de tinta branca, realizado em janela
de KBr.
1603,63 10
1261,82 1159
111 1377,15
1460,58
2361,13 7/1,68 801,8 ,f
1736,14 1023,04 89
2853.27
757,60
1118,89 1376,95
835,0272423
2369,00
3398,08 1743,77
2z50,93 2921,38
1000 3000 2000
100,0
90
80 _
70 _
60
50 _
40
30
20
10
0 . 0
4000,0
1463.76 1158.73
1500
100,0 _
90 _
80 _
70 _
60 _
50 _
375117
40 .
30
20
45
2923,73
10
00
3000 2000 1500 1000 • 400.0
cm-1
Figura 34: Espectro Infraverrmelho do resíduo de tampa, realizado em janela de
KBr.
4000.0
cm-1
Figura 35: Espectro Infravermelho do resíduo de cam -6ra de sucção, realizado em
janela de KBr.
400.0
100.0
90
80.
70
60
50 cvr
373
30. 37 36i 29 367 20
20 365,01 3629,93
2339,48
725,87 1560,11
934,56 2369,00
1343,77
419,93
026,95
1466,67 1379,83 06,56
46
1225 10
1161,74
2930,34
4000,0 30100 2000 1500 1000 401,0 cm-1
Fiqura 36: Espectro Infravermelho da amostra de cordonel, realizado em janela de
KBr.
Or'
2
3421.94
3000 2000 1500 1000
2923,98
256,08
2363.47
1654,10 1458,27
1185,25
1299.53
1250,30 1102,86
100,0 _
90 _
80 ,
70
60 ,
50.
40.
30.
20.
10.
0 0
4000.0 400,0 cm- I
Fiqura 37: Espectro Infravermelho da amostra de desmoldante, realizado em janela
de KBr.
50 %.r
40
30
20
10
100,0 1
90 _
81).
70
7943.7 643,3 864,51 594,02
725,79
60 _
00
375
373 371 d 369 .‘o 367.21 365(,)3 3629,p6 3567,99 57 -8
2 31
3802 A462.51
2369,00
30,62
1862 1560,
150 30
19
f 17 e 15 1467,18
1379,63
37.86
1026,97 78
725,85 1351,15
00 1.167,66
1379,77 1 106,70
1500 1(100 400.0 cm -1
609.29
19
1161,5 1026,93
1225
937,83
4000,0
3000 2000 1500 1000 cm-1
Fiqura 38: Espectro Infravermelho da amostra de detergente, realizado em janela
de KBr.
47
400.0
100,0
90
80 2730,62
70
60 3463,62
50
40
30
20
10 27,
5 8.39 5 1?
0.0
4000,0
3000 2000
Fiqura 39: Espectro Infravermelho da amostra de diatom/ta, realizado em janela de
KBr.
2(100 1500 1 000 400.0
660.21
1399,07
90.75 720,73
1697,69 2560.1 4 1458,41
1266,35
1072.66
2361,08
3389.50
c m - 3000
882,94
100,0
90.
80
70
60
50 %T
40
30 _
20 _
10 _
00
4000,0 3000 2000 1;00 1000 400.0
912.44
591.50
3461,66
806.9 730.11
30.87 746.54
1093,08
1463,00
48
100,0
90
80
70
60
50
40
30
20 _
10 _
00
4000.0
FiqUira 40: Espectro infravermelho da amostra de Ecocool, realizado em janela de
KBr.
em-i
Figura 41: Espectro Infravermelho do resíduo de compressor EG2, realizado em
janela de KBr.
80 _
7(1
38 I,
60 , 3854
375 373
50_ 371 2 36 I 1 367 17
40 _ 3640.95
3629.83
30 _ 3567,88
20 _
723.24 2362.94
100.0 _
90 _
80
70
728.59
49
2929,60 1740,94
3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Figura 42: Espectro Infravermelho do resíduo de compressor EG3, realizado em
janela de KBr.
100.0 .
90 _
908.75
0,0
4000.0
,04 1165.37
li
2000 1500 1000 400,0 cm-1
10 _
00
4000,0
157,38
2928,69
3000
17 ,
250 00,39
1 .93 764. 7
51,61 029,90 727,27
1380,30
1459,37
1225.
Figura 43: Espectro Infravermelho do resíduo de compressor EG5, realizado em
janela de KBr.
1026,72
1744,15
1500 1000 400.0
90 _
80
70
6(L
50 _
1742,80
40
55.58
30 29S'l,59
2926,31
20 _
'O,
0"
100.0
1380.64
860.2 698,61
1260.22 1096.1% 802,58 1021,92
1458,25
50
100,0 _
90
80.
70 _
60,
50 _ 3462,54
40
30 _
20
54,53
10 2925.70
00
4000,0 3000 2000 cm -1
Figura 44: Espectro Infravermelho da amostra de fio linha 4, realizado em janela de
KBr.
4000,0 3000 2000 1500 1000 cm-1
Figura 45: Espectro Infravermelho de resíduo do solvente (hexano) usado para
lavagem de capilar antes do teste de vida, realizado em janela de KBr.
4000,0 3000 2000 1500 1000 400.0
864,51 694,93
803,07
367,18 3649,99
50 3421,88
40
30
20
10
00
1) 11 55,20
2926,00
1026.20
1233. 1466.13 111108.41
1160,60
382,94 930,87 726,73
1746,20
cm-1
100.0
90
80
70
60
2t 0 3368,23
3881 3854
375 373 372 3691. 5
367 . 3649, 1
51
Fiqura 46: Espectro Infravermelho de resíduo do solvente (hexano) usado para
lavagem de evaporador antes do teste de vida, realizado em janela de KBr.
100.0
90
80
70 7
750.23
81
1351,4
829,96
1293
1111 458,26
1$6.$2
1512,25
3000 2000 1500 10.00 400.0 cm-1
60
50 %T
40
30
20
10
0 . 0
1 1741.10
1 79,09 1654, 9
1609,82
4000,0
Fiqura 47: Espectro Infravermelho da amostra MC 223, realizado com janela de
KBr.
100,0 _
90
80
70
60 _ 36
50 385 382 3802
40. 375H7 2819,18 1410,13
37 30 3712,
5 3390.00 1651.81 20.
1458.06 1332.11233.00 884.98
1072, 1030,41
10 _ 588_50
00
2952.
2885.60
100,0 _
90 _
80 _
70
60
50 q'oT
40
30
20
10
00
4000.0
1030.41 2332,10
2361,62 1742,82
3392,50 2925,55 1071,75
3000 2000 1500 1000 400.0
2863,46
3649,8
1458,27 1273.71
1159,44
4000.0 3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Figura 48: Espectro Infravermelho da amostra MC 408, realizado com janela de
KBr.
52
cm-1
Figura 49: Espectro Infravermelho da amostra MC409, realizado com janela de
KBr.
720,73
%T 50
40.
30.
20
10 _
100.0 _
1509, 1463,00 1248,90
1377,73 11600°06
t 2153,43
2924.51
768,66
1742,63
90 _
80 _
70 _
60 -44$019 -\
3366,50
100.0 _
90
80 _
70
2917,63
53
4010,0
00
4000.0 3000 2000 1500 1000 cm-I
Figura 50: Espectro Infravermelho da amostra de Pasta PAI I, realizado com
janela de KBr.
4000.0
3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Figura 51: Espectro Infra vemrelho de resíduo do rotor, realizado com janela de KBr
100.0 _
90
80 _
724.42
2925,02
10
3000 2000 1500 1000 400.0
cm-1
00
4000.0
.83 1377,14258,98
1458,46 11
1560.08
1034.10 3851, 3821. 375
373
171 A 36 24 367 19 364 ,97 3629,84
1218,43
2362.00
1713,87
4,70
70 _
60 _
50 _
40 _
30
20
60,43 772,35
100.0
90
3000 2000 1500 1000 41110,0
cm-1
Figura 52: Espectro Infravermelho da amostra de sidersol 408, realizado com
janela de KBr.
798.15
54
(f"
2664.20 30,62
19
027.98
1167.02
1379.61
06,37
57,75
80
70
60
50 P .or
40
30
20
10 _
0,0
4000.0
Figura 53 Espectro Infra vermelho da amostra de fita de teflon, realizado com janela
de KBr.
2926.10
1746,33 3650, 3422,13
1543,33 1159,5
1096,25
1019,35
800,84 669,76
1458,50
1261,04
55
100,0 _
90.
SO _
71) _
60
40
30 _
20 _
lo _
0 0 4000,0
2361.62
3000 2000 1500 1000 400.0 cm-1
Figura 54: Espectro Infravermelho da amostra de tinta wolfracote, realizado com
janela de KBr
Aft;
Figura 55: Sistema para teste de miscibilidade.
Figura 56 Preenchimento com gás 134 a.
Liggiarl
is
Figura 57: Montando o sistema de Miscibilidade.
59
Figura 58: Sistema de Miscibilidade sem tubo coletor de amostra.
60
9. Apêndice
9.1. Histórico da Embraco
Decididos a romper com a indepêndencia da importação do compressor,
consagrados empressários da indústria brasileira de refrigeração ( Wittich Freitag,
da Consul, Sergio Marcos Prosdocimo, da Refripar, e Paulo D' Velinho. da
Springer), uniram-se para criar em 10 de março de 1971 em Joenvile, a Empresa
Brasileira de Compressores- EMBRACO-.
Na década de 80 mais quatro milhões de compressores estavam fabricados ,
e em 1981 a EMBRACO firmou o primeiro convênio de cooperação com a
Universidade Federal de Santa Catarina, criando dois anos depois a área de
Pesquisa e Desenvolvimento.
Em 1958, já com sua própria marca de refrigeradores (Brastemp), o grupo
Brasmotor iniciou parceria com a Whirpool Corporation, dos Estados Unidos:
atuando com mais intensidade no setor eletrodoméstico. Em 1976, adquiriu a
EMBRACO.
Em 1987 a empresa colova no mercado os primeiros compressores com
tecnologia 100 %. Tinham como diferencial a redução do número de peças e a
simplificação no processo de produção.
Em 1992 a EMBRACO recebe a certi fi cação pela norma ISO 9001, tendo
desde já iniciado a implantação do Programa de Qualidade Total, abrangendo todos
os setores da indústria. Em 1994 teve inicio a exportação para o Japão.
Em 1997 após passar pela marca dos 1,5 milhões de compressores
produzidos, inicia as exportações para a America Latina, já exportando desde 1978
para Canadá e Estados Unidos.
9.2. Atividades Relacionadas ao Meio Ambiente
Os esgotos e efluentes são tratados, produz compressores que não agridem
o meio ambiente, e no campo da Educação Ambiental criou em 1993 o Prêmio
Embraco de Ecologia. Este tem por objetivo incentivar a prática da Educação
Ambiental junto á nova geração e despertar o respeito pelo ambiente.
6 1
Em 1982, o prêmio da FATMA foi atribuido à instalação de centrais de fluidos
de usinagens que, além da descontaminação dos óleos, passaram a melhorar a
limpeza do local de trabalho.
9.2. Estação de Tratamemto de Efluentes
Possui capacidade de tratar cerca de 500 m 3 de efluentes industriais/dia. Os
efluentes constituem-se de aguas com presença de cromo, materiais alcalinos,
ácidos e lubrificantes; sendo tratados quimicamente, neutralizados e filtrados. A
parte sólida (resíduo de oleo e lodo) é destinada a utilização como insumo
enérgetico por indústrias cimenteiras.
9.2.1. Estação de Tratamento de Efluentes Domésticos
Trata os efluentes originários nos banheiros e vestiários, nas pias das areas
fabris e administrativas, nas cozinhas de refertório e restaurantes.
Tem capacidade para tratar até cerca de 35 m 3/hora de dejetos. Utilizando-se
de tecnologia, trabalha com o processo de lodo ativado do tipo batelada, feito por
tanques paralelos de aeração, que quando atinge seu nível máximo passam
automaticamente para outro. Posteriormente ocorre a decantação, que separa os
microorganismos da agua, seguida da descarga da agua tratada, de acordo com os
padrões estabelecidos pela legislação ambiental.
9.3. Eliminação de Mate rias Primas
Existia cerca de três mil quilos/mês de solventes clorados, usados
principalmente em limpeza e hoje substituidos por jato de agua quente a alta
pressão.
0 oleo mineral utilizado no rubrimento de componentes dos compressores. foi
substituido por óleo sintético solúvel em agua.
9.4 Compressor Ecológico
As primeiras 1.040 unidades de compressores usava como gas refrigerante o
CFC (clorofluorcarbono).
Em 25 de outubro de 1994 foi montado o primeiro lote de compressores
adpatados para o uso do gás refrigerante isobutano(HC600a), que não agride o
meio ambiente