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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA UFPBCENTRO DE EDUCAOCURSO DE PEDAGOGIAJSSICA MARIA RATHGE DE OLIVEIRARENATA PEREIRA DA SILVA

FORMAO DOCENTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA EDUCAO INCLUSIVA

A FORMAO DOCENTE NA EDUCAO INCLUSIVA: UMA EXPERINCIA EM UMA ESCOLA DA REDE PRIVADA DE JOO PESSOARever no final LEMBRAR

Joo Pessoa- PB2015JSSICA MARIA RATHGE DE OLIVEIRARENATA PEREIRA DA SILVA

FORMAO DOECENTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA EDUCAO INCLUSIVA

Orientador (a): Prof. Alsia Santos Ramos do Nascimento

Joo Pessoa PB
2015FORMAO DOECENTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA EDUCAO INCLUSIVA

Projeto apresentado na Disciplina de Trabalho de Concluso de Curso como requisito bsico para a apresentao do Trabalho de Concluso de Curso do Curso de Pedagogia.TCC N MAIS PROJETO

Orientador (a): Prof. Alsia Ramos

BANCA EXAMINADORA

____________________________________Prof. Dra Alsia Santos Ramos do Nascimento(Orientador)

Prof.. _____________________________________ Msc. Santuza(Convidado)

Prof.. _____________________________________Dr Norma Maria Lima(Convidado)

APROVADO COM A NOTA:______

Joo Pessoa, DEDICATRIA (NO OBRIGATRIO)

AGRADECIMENTOS (NO OBRIGATRIO)

EPGRAFE (NO OBRIGATRIO)

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE:

ABSTRACT

KEY-WORDS:

LISTA DE SIGLASUNESCO falta fazerUFPBLAESCELDBECAABNTDCNPPC

SUMRIO

1 INTRODUO2 DIAGNSTICO CONTEPORNEO DA FORMAO DOCENTE DO CURSO DE PEDAGOGIA2.1 DISCURSO DOS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS E NACIONAIS2.2 DOCUMENTOS INTERNACIONAIS2.2.1 ONO/UNESCO2.2.2 SALAMANCA 2.3 DOCUMENTOS NACIONAIS2.3.1 CONSTITUIO DE 882.3.2 LDB 962.3.3 ECA 98 2.3.4 DCN 20062.3.5 PPC DO CURSO UFPB3 UMA ESPERINCIA DE INCLUSO ESCOLAR NO SETOR PRIVADO DE JOO PESSOA3.1 DESCRIO DA ESCOLA3.1.1 PPC DA ESCOLA3.1.2 EXPERINCIAS - NA PRTICA DOCENTE CATEGORIAS TERICAS (TIRAR DO QUESTIONRIO)

3.2 CATEGORIAS TERICAS- ED. INCLUISVA- CONCEITO ELEMENTOS3.2.1 Criao de novas metodologias3.2.2 Adequao das metodologias s necessidades de incluso dos alunos3.2.3 Articulao entre sentir, pensar e fazer a incluso.3.2.4 Plano de aula e incluso3.2.5 Dificuldades dos alunos e recursos utilizados3.2.6 Valores humanos e incluso

INTRODUO

Com a premissa de que a educao inclusiva requer um convvio de todos os integrantes de um determinado local, em uma determinada realidade, buscamos com esta investigao enxergar algumas questes que desmistificam a educao inclusiva, a participao democrtica dos inseridos no processo, a postura do professor e a prtica na sua relao com a teoria.Este trabalho ir assumir uma perspectiva de que a educao inclusiva um processo em construo, no existindo um conceito acabado do que viria a ser a sociedade includente. De fato, o que existe so pessoas comprometidas com a incluso e que esto trabalhando para que ela acontea. Nesse sentido, o presente estudo dirige seu olhar para os entraves que so enfrentados para a efetivao de uma sociedade inclusiva, sobretudo no que diz respeito ao mbito escolar, como o preconceito, a falta de informao da sociedade e a incipincia na formao dos profissionais da rea da educao. Vale ressaltar que ainda no existe um consenso, tampouco uma ideia acabada do que viria a ser uma sociedade inclusiva. Diante desta constatao, neste trabalho defenderemos que a educao inclusiva uma prtica que ainda est sendo construda, e que o caminho a ser percorrido para chegarmos incluso ainda no foi encontrado.Diferentemente do princpio da nomenclatura regular, utilizada nas escolas, em que h uma seleo de indivduos com deficincia na classe comum, onde o professor na realidade, no recebe uma formao eficiente na rea de educao especial, o processo de incluso se refere basicamente a um processo educacional que visa estender ao mximo a capacitao ao aluno com deficincia na escola e na classe regular.Reescrever. Est truncado.

Com base nisso, pretende-se responder, objetivamente, a algumas inquietaes, que sero norteadoras da pesquisa, tais como: Quais as dificuldades prticas no dia a dia experimentadas pelos docentes?; Diante do desafio da incluso, utilizam quais estratgias?; A aula tem a mesma formatao e encaminhamentos avaliativos e metodolgicos?; Quais as teorias que os orientam?; Essas estratgias mudam de acordo com as deficincias e o ritmo de aprendizagem dos alunos?.Na problematizao apresentada acima elaboramos os seguintes objetivos: Como objetivo principal investigar marcadores tericos e prticos que se referem formao de quem trabalha com alunos includos em uma escola privada de Joo Pessoa. A pesquisa conta ainda com os seguintes objetivos especficos: Mapear as teorias do campo da Educao Inclusiva na formao docente, que so tidas como fundamentos tericos do curso de Pedagogia, geralmente aplicadas pelos docentes em salas de alunos includos; Assim como verificar como os contedos apreendidos no curso de Pedagogia so aplicados nas salas de aula de alunos includos em escola privada de Joo Pessoa.Coloquem na forma de texto. Est igual ao que eu disse, falando, mas aqui a linguagem escrita, e acadmica.

Amparadas na ideia central de como o professor visualiza estes alunos, quanto os seus contedos, estratgias, mtodos e tcnicas a serem utilizadas, realizamos uma entrevista piloto inicial para coletar dados nesse sentido. Esta entrevista foi realizada com cinco docentes que em tese participaram da elaborao do PPC, distribudos entre quatro docentes e um gestor da escola. A estes docentes foram apresentadas as seguintes questes na forma de entrevista semi-estruturada. Seguimos as orientaes de Maria Virgnia de Figueiredo do Couto Rosa do livro A entrevista na pesquisa qualitativa.Segundo Manzine (1995) h trs formas de entrevista: a estruturada, a semi-estruturada e a no estruturada. As entrevistas semi-estruturadas podem ser denominadas como semidiretiva ou semi-aberta. Embora para ele todas as entrevistas se dirigem para algum lugar, pois antes da realizao da coleta temos um objetivo de pesquisa que dirige nossa busca. Dessa forma, ficaria difcil manter coerncia terica com o termo diretivo ou no diretivo. MANZINE (1995) 1 Disponvel em: http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/gt3/04.pdf Consulta em: Junho de 2015. MANZINE, Eduardo Jos. ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: ANLISE DE OBJETIVOS E DE ROTEIROS.

. Adotaremos, portanto, a entrevista como uma tcnica global de coleta de dados a fim de obter respostas de maneira mais direta, mesmo que sejam utilizadas tcnicas no diretivas. Mais a diante faremos um captulo especificamente sobre nossa viso sobre a entrevista e sua aplicao na nossa pesquisa.Torna-se evidente a necessidade da elaborao de um questionrio para os entrevistados j existem sobre a escola em questo mais que no esto sistematizadas em nenhum local, que embora viemos precisar utiliz-los na fundamentao metodolgica da pesquisa. Assim montamos uma entrevista base que venha a inferir a viso dos docentes da escola supracitada sobre a incluso em sala de aula. Assim,construLINDO! Eu ditei o texto com a condio de depois vcs passarem p linguagem escrita. E vcs no passaram!

mos as seguintes questes para os docentes refletirem e responderem:1 Quais as metodologias criadas numa situao cotidiana de incluso?Como que voc, docente, usa sua metodologia de forma que se adeque as mltiplas deficincias?

At que ponto os professores podem chegar com um aluno includo? O que voc sente, pensa e faz?

Pergunta invisvel: Limitao docente X deficincia / Deficincia X docncia2 Conceituao de pergunta invisvel: criamos esta conceituao para esclarecer ao leitor sobre o contexto da entrevista, que no caso se refere a uma pergunta embutida na questo principal e falada ao entrevistado se caso necessrio.

.Quais so as adaptaes feitas em um plano de aula para o aluno includo?

Voc sente alguma dificuldade? Quais so e como so utilizados os recursos pedaggicos para pessoas com deficincia?

Quais os valores humanos que voc acredite serem atribudos prtica cotidiana da incluso?

Pergunta invisvel: Professor Aluno Gestor.Reler para reescrever. Igual fala.

So essas as questes que envolvem nossa problematizao a respeito da incluso; o que tm a ver basicamente com a criao de novas metodologias; as adequaes das mesmas; como os docentes se sentem em relao articulao entre sentir, pensar e fazer acontecer a incluso; como os docentes fazem a correspondncia entre seus planos de aula e o dia a dia da incluso; quais as dificuldade existentes nos usos e recursos pedaggicos e por fim o que que de maneira geral os docentes podem apreender em termos de valores humanos a partir do momento que experimentam a incluso.Pargrafo final, apresentando o objetivo de cada captulo.

DIAGNSTICO CONTEPORNEO DA FORMAO DOCENTE DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB

Verificamos, a partir de uma busca superficial no PPC referncia

do curso de Pedagogia da UFPB que no h propostas consistentes concretas sobre incluso, a no ser como um componente disciplinar idntico Educao Especial. Se no h projetos elaborados em termos polticos, sequer conseguimos materializ-los em termos prticos.E?O sentimento inicial como alunas de que no nos encontramos preparadas suficientemente para lidar na prtica com as pessoas com deficincia. Vemos isto por uma breve anlise da grade curricular, em que oficialmente h dois componentes curriculares de carga horria de 60 horas/aula, contabilizando quatro crditos cada. Tendo o PPC contendo componentes curriculares indiretos sobre Educao Especial que so:Sem sentido.

DisciplinasCarga horriaCrditosPr-requisitos

Educao Especial604

Estgio Supervisionado V604

rea de aprofundamento604Didtica

Dentro da rea de aprofundamento, existem Contedos Complementares Flexveis com carga horria de 60 horas, contabilizando 4 crditos cada. Esses contedos so constitudos por componentes curriculares livres como seminrios,congressos, colquios, oficinas, ou em forma de projetos de ensino, de pesquisa e de extenso, desenvolvidos ao longo do curso em reas especficas de interesse dos alunos, regulamentados pelo Colegiado do Curso. PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA- UFPB. (2006, p. 7)

DisciplinasCarga horriacrditosPr-requisitos

Teoria do Desenvolvimento I604

Teoria do Desenvolvimento II604

Avaliao de Procedimentos de Interveno604

Resumindo, queremos demonstrar que o simples fato de haver oficialmente componentes curriculares ligados direta ou indiretamente Educao Especial no garantem aos alunos o conhecimento da prxis da incluso. Prxis esta s vivenciada por um estgio supervisionado com uma carga horria mais ampla. Levando em conta os rituais disciplinares obrigatrios da disciplina de estgio V em Educao Especial, que pode possuir configuraes diversas, a depender do docente, pode tornar-se garantia ou no de aproximao com a vivncia da Educao Especial ou da Incluso. Esta vivncia exige do docente ensino superior, conhecimento profundo e mltiplo sobre incluso, o que observamos que no prerrogativa usual dos docentes.QUE SANDRA SANTIAGO DIZ SOBRE A EDUCAO ESPECIAL E A INCLUSO: O QUE AS DIFERENCIA? E O QUE APROXIMA?Cad?

Apesar do tema ser constante no meio educacional, a discusso sobre incluso ainda carece de alguns esclarecimentos, principalmente quando a desordem persiste entre os professores ainda pouco informados sobre o assunto ou entre os estudiososQuem?

e pesquisadores que jamais ousaram entrar numa sala de aula para experimentar e conhecer as possibilidades efetivas da incluso. No h inteno em desmerecer o trabalho de pesquisa, mas apenas alertar para que a Academia se aproxime da realidade de nossas escolas e ajude os professores a pesquisarem suas prticas. Certamente teramos contribuies mais efetivas para os problemas que atacam a Escola brasileira. Menos discursos e mais ao concreta, pois disso que a Escola precisa.Aqui falta mais embasamento terico pra no ficar falando toa e correndo o risco de incorrees.Diante do exposto, percebe-se que, para alguns, falar de incluso ampliar os problemas da Escola, na medida em que os alunos-problema Explicar em nota de rodap que assim que pensa o srnso comum.

invadiro os espaos dos ditos normais, os alunos regulares; para outros, uma proposta no mnimo indecente para os professores do ensino regular que no se vem com condies para atender s especificidades desses alunos. Ainda, para um grupo minoritrio, a soluo mgica para todos os problemas enfrentados pela Escola ao longo de sua histria. Onde sabemos que na realidade o processo educativo para esses alunos no se procede com facilidade, em apenas inclu-lo em uma sala de aula.Releia. Veja como est sem sentido.

PRECISO INCLUIR CITAES QUE CONFIRMEM O QUE VCS ESTO DIZENDO. relevante demonstrar o significado de Incluso de acordo com Sandra Alves da Silva Santiago,Nome acadmico SANTIAGO, ANO.

na qual um termo que exige uma explicitao clara de seu significado, contorno e limite dentro do campo do conhecimento social. O uso desse conceito cada vez mais frequente e diferenciado de acordo com o contexto em que se insere, de forma que se faz necessrio pontuar a partir de que enfoque est sendo utilizada essa expresso.Na literatura contempornea, a palavrainclusoaparece sob os mais diversos enfoques e vinculada s mais variadas teorias. Desde o mbito das formulaes atinentes categoria de classes sociais at as concepes de etnia, fcil encontrar esse conceito subjacente ao debate e, algumas vezes, desvelando o carter contraditrio das interaes humanas. Esse termo, bem como as concepes que consegue expressar, tambm se faz presente no debate sobre o pluralismo cultural e a diversidade na educao e aparece como referncia de inmeras pesquisas que focalizam desde o preconceito racial at a discriminao das pessoas com deficincias, passando, sem dvida, por outras formas de discriminao e de preconceito. (SANTIAGO, Sandra.,2003). UMA CITAO DIRETA OU INDIRETA? CAD A PGINA?

Para o nosso objetivo , ???

ser utilizado o conceito de incluso diretamente vinculado ao contexto das pessoas com deficincia, ou, mais precisamente, das pessoas com necessidades educacionais especiais. E justamente nesse contexto que emergem os equvocos sobre o que significainclusosob o ponto de vista da prtica cotidiana das escolas.Relaciona-se incluso ao ingresso do aluno com deficincia no ensino regular, e s E?. Talvez esse equvoco encontre justificativa na prpria histria educacional brasileira, nas lutas travadas pelos diversos grupos de pessoas com deficincia em busca do direito educao, pois, nessa busca, essas pessoas conquistaram a garantia de democratizao do acesso e a universalizao do ensino, o que significa os princpios da incluso educacional.No caso brasileiro, embora haja uma legislao que defenda a educao para todos e que, portanto, defende a incluso, o atendimento s pessoas com necessidades educacionais especiais ainda limitado e insuficiente. Tal limitao tem origem nas concepes equivocadas do direito educao, o que, por sua vez, origina atitudes negativas dos professores e gestores educacionais, especialmente no que diz respeito incluso de pessoas com necessidades especiais nas classes regulares de ensino.(Autor, ano)Destacando a questo do direito e, sobretudo, do direito educao, que todos os brasileiros possuem, Telles (1994, p. 91) chama a ateno para o fato de que Os direitos no dizem respeito apenas s garantias inscritas na lei e nas instituies. (...) os direitos dizem respeito, antes de mais nada, ao modo como as relaes sociais se estruturam. exatamente nesse ponto que se faz necessrio analisar como andam as relaes entre professores, alunos, gestores, comunidade e sociedade de modo geral. Como anda a relao entre os que necessitam da Escola e os que fazem a Escola?

? Cad a referncia? Vai ficar nessa formatao ? Todo mundo sabe que da internet. Dem os crditos ao autor

Incluso escolar, portanto, mais do que colocar alunos com deficincia nas escolas, situa-se muito alm da atitude de acabar com o atendimento especializado em ambientes segregados, no se limita formulao de leis e decretos. No entanto, acreditamos que de muitos outros pesquisadores e professores,incluso um instrumento importante para assegurar a construo de um modelo educacional que venha a atender todos, e no somente os alunos com deficincia. No apenas uma oportunidade para alguns alunos, mas sim, promover justia social no Brasil. A incluso sintetiza, assim, o to aclamado ideal de educao de qualidade para todos os alunos, mas no ser alcanada num toque de mgica. oportuno lembrar que se vive um momento de emergentes transformaes e que a agenda brasileira contempla prioridades que apontam para o reconhecimento da educao enquanto elemento instituinte da cidadania, contando com a participao da sociedade em busca de uma real democratizao dos direitos sociais.Apesar das evidentes contradies do sistema educacional, h mudanas de mentalidade, de posturas, de atitudes, de organizao dos espaos e de prticas pedaggicas em diversos pontos do Pas, principalmente porque o Brasil tem uma realidade dinmica e complexa. Nesse sentido, essa complexidade e essa diversidade presentes no cenrio nacional so os fatores que possibilitam que algumas prticas escapem, por vezes, s proposies da poltica institucional e burocracia delas resultantes. E justamente nessa direo que preciso focalizar nosso olhar: no dia-a-dia de nossas escolas, no fazer pedaggico que cada professor ou grupo de professores vem desenvolvendo, nos caminhos que esto sendo trilhados e que precisam ser socializados. Cada professor um pesquisador porque, em sua sala de aula, formula hipteses, busca respostas, investiga, descobre, enfim, constri e reconstri sua prtica, faz a verdadeira Cincia. evidente que esse texto de outro. Por favor, citem o autor, parafraseiem, citando, mas copiar do jeito que est na net e color aqui, coisa q qualquer pessoa percebe.

Refletindo um pouco sobre a Educao Especial no Brasil. A qual impossvel no pensar sobre as mudanas que o modelo de educao inclusiva impe aos Estados e a prpria sociedade, principalmente, quando se trata da sociedade brasileira, que ainda discute e luta por direitos bsicos moradia, sade, transporte, saneamento bsico, etc., e, tratando-se das pessoas portadoras Que isto??????????????

de deficincia, o direito educao. A histria da educao das pessoas portadoras de deficincia pode ser visualizada em dois momentos distintos: um primeiro, caracterizado por iniciativas isoladas (oficiais e particulares), e um segundo, em que se configuram iniciativas oficiais de mbito nacional.Em relao Educao Especial, os momentos que evidenciaram as aes diretas do Estado, se iniciaram com a promoo de vrias Campanhas de Educao e Reabilitao, em nvel nacional. Com a promulgao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 4.024/61, os princpios da integrao permaneceram praticamente inalterados e a desobrigao ou pouca obrigao do Estado para com os excepcionais tambm. Essa Lei determinou que a educao de excepcionais, deve, no que for possvel, enquadrar-se no sistema geral de ensino, a fim de integr-los na sociedade.O processo de Integrao no Brasil procurou inserir as pessoas portadoras de deficincia nos sistemas sociais gerais, como a educao, o trabalho, a famlia e o lazer. Mainstream ????

consiste numa tentativa de integrao dos alunos portadores de deficincia em classes regulares, em momentos especficos.De forma geral, notrio que as pessoas deficientes continuavam alijadas do processo de definio das polticas sociais no Brasil, mas buscavam, por sua vez, novas formas de organizao e mobilizao em torno do direito educacional, influenciados, sobretudo, pelos movimentos internacionais que culminaram com a assinatura da Declarao dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficincia (1975). Ao invs de vcs lerem Sandra, optaram por buscar na INTERNET, qe est cheia de informaes imprecisas.No Brasil, foi organizado, em So Paulo, em l977, o Plano Nacional de Educao Especial (1977-1979), com o objetivo de Assegurar aos excepcionais o direito a um atendimento educacional que responda s suas necessidades especiais, condio bsica e indispensvel para sua realizao pessoal e integrao social. O Plano Nacional de Educao Especial salientava, ainda, a importncia dos investimentos na rea e os efeitos resultantes dessas aes quando definiu que: O atendimento aos excepcionais representa investimento compensador, pois, a educao dos deficientes, embora de custo elevado, permitir que a maioria dos casos venha a ter condies de incorporar-se fora de trabalho e de participar ativamente da sociedade (PLANO NACIONAL DE EDUCAO ESPECIAL, 1977, p. 9). 64 Tal colocao veio reafirmar os princpio e metas postas no Plano Setorial de Educao e no Plano de Desenvolvimento para esse perodo, j mencionados neste trabalho, expressando de forma bastante clara o quanto o interesse poltico e econmico determina os caminhos da educao brasileira. Por outro lado, um ano depois (1978) foi votada a Emenda Constitucional n 12, do parlamentar Talles de Ramalho, portador de deficincia, que Assegura a portadores de deficincia ensino gratuito (...) e seu acesso e admisso no servio pblico (...) (NERY, 1996, p. 61). A referida emenda contribuiu para uma srie de medidas judiciais requeridas pelos portadores de deficincia (ARAJO apud NERY, 1996). Cresceu, de alguma forma, a luta pelo reconhecimento dos direitos das pessoas portadoras de deficincia no Brasil.Nesse sentido, as pessoas portadoras de deficincia dispem do Art. 208, pargrafo III, onde se proclama o atendimento educacional especializado (...), oferecido preferencialmente na rede regular de ensino. Os estudos em educao especial abrem o debate em relao prtica de integrao da pessoa portadora de deficincia na rede regular de ensino conforme previsto na Constituio Federal de 1988. As discusses se voltaram, especificamente, para os princpios subjacentes ao modelo integrador que tem por base a construo de um espao educacional especfico para os indivduos considerados deficientes, no mbito da rede regular de ensino. Em termos prticos seria a criao e proliferao das salas especiais nas escolas comuns, para os alunos que apresentam as condies necessrias situao. Com a Lei Federal n 7.853/89, no item relativo Educao, a oferta obrigatria e gratuita de atendimento dos alunos portadores de deficincia em estabelecimentos pblicos de ensino, alm de punio (com recluso de um a quatro anos) e multa para os dirigentes que recusassem ou suspendessem a matrcula de um aluno sem justa causa so algumas das aes desenvolvidas na rea.Esta parte toda realada corresponde ao que vcs copiaram no sei de onde e colaram aqui, sem nem ler Santiago, pq no vi textos dela. Eu vim descobrir gora que vcs tsvam falando da legislao, pq nem abriram um tpico acima dizendo. preciso dizer ao leitor do que se est falando. Aqui est um texto corrido sem sentido e sem objetivo algum. TODO CAPTULO INICIADO COM UM OBJETIVO.

nesse esprito de reconhecimento de direitos e respeito s diferenas entre os seres humanos que foi elaborada, em junho de 1994, na Conferncia Mundial sobre Educao para Necessidades Especiais, na Espanha, a Declarao de Salamanca. Nesse encontro participaram vrios especialistas e pesquisadores brasileiros, mas, nenhum representante oficial do nosso governo foi Espanha. Apesar disso, o Brasil reitera as prioridades definidas nessa Declarao, basicamente em todos os documentos relativos Educao Especial, organizados aps o ano de sua realizao. Esse documento significou, tambm no mbito nacional, a retomada de discusses sobre a proposta de Educao para Todos e o encaminhamento de diretrizes bsicas para a formulao e a reforma do sistema de ensino, definindo princpios, poltica e, inclusive, a prtica da educao para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais.A partir de ento se retomou, ainda, o conceito de necessidades educacionais especiais, em detrimento de deficiente e deu-se impulso proposta de Educao Inclusiva, apresentando e ratificando a origem desse conceito e suas implicaes tericas e prticas, o que significou um novo pensar em Educao Especial no Brasil e no mundo.Com a promulgao da atual Lei de Diretrizes e Bases para a Educao Nacional, Lei n 9.394/96, que define a Educao Especial como uma modalidade de educao escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, ganha um captulo especfico, o captulo V, que vai do art. 58 ao art. 60. Nesse captulo, define-se o que se entende por Educao Especial, seus tipos de atendimento, as garantias que os sistemas de ensino tm obrigao de oferecer aos alunos portadores de necessidades especiais, alm da opo pelo atendimento prioritariamente na Rede pblica, tendo estabelecido os critrios para a caracterizao das instituies privadas de ensino em Educao Especial. A partir da nova LDB, a Educao Especial perpassa transversalmente todos os nveis de ensino, desde a educao infantil at o ensino superior, e considerada, ainda, como um conjunto de recursos educacionais e estratgias de apoio que estejam disposio de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento (MEC, 2001). Em 1997, o Ministrio da Educao e do Desporto aprovou o Regimento Interno da Secretaria de Educao Especial, definindo, assim, as finalidades bsicas dessa Secretaria, indo desde o planejamento das polticas de atendimento aos portadores de deficincia at o acompanhamento e avaliao do seu cumprimento, nas diversas esferas: municipal, estadual e federal. Dentro de uma histria de oscilaes e proposies polticas to adversas, constitui um desafio investigar como a trajetria do portador de necessidades educacionais especiais concebida hoje no cenrio nacional brasileiro, principalmente pelas relaes dicotmicas que marcaram a trajetria educacional do pas, em vrios nveis e, conseqentemente, na educao dos alunos portadores de necessidades especiais.

SEPARAR AS EMENTAS DAS DISCIPLINAS

DISCURSO DOS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS E NACIONAIS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS

3. UNO/UNESCOO documento trabalha no sentido de tornar a educao bsica de qualidade e acessvel. Avana o movimento da Educao Para Todos com a finalidade de encontrar formas de tornar as escolas capazes de servirem a todas as crianas nas suas comunidades, como parte de um sistema educacional inclusivoOs Estados asseguraro a toda criana sob sua jurisdio os direitos previstos nesta Conveno sem discriminao de qualquer tipo, independentemente de raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio poltica ou outra, origem nacional, tnica ou social, posio econmica, impedimentos fsicos, nascimento ou qualquer outra condio da criana, de seus pais ou de seus representantes legais. (ONU 1989, Art. 2)

enquanto escolas inclusivas fornecem o contexto favor-vel para atingir oportunidades iguais e participao total, no processo de ensino e aprendizagem, seu sucesso requer um esforo articulado no somente entre professores e o pessoal da escola, mas tambm entre colegas, pais, fam- lias e voluntrios. A reforma das instituies sociais no constitui somente uma tarefa tcnica; ela depende, sobretudo, da convico, compromisso e boa vontade dos indivduos que constituem a sociedade. (UNESCO, 1994, p.11)

3.1.2 SALAMANCA A Declarao de Salamanca recomenda que a formao inicial deveria incutir em todos os professores uma orientao positiva sobre a deficincia, de forma que permitisse entender o que as escolas poderiam conseguir avanar com a ajuda dos servios locais de apoio.Cad o objetivo do captulo? Reescrever esse incio, ligando como segundo captulo e explicando sua importncia dentro do trabalho.

Fala sobre as Necessidades Educacionais Especiais referenda o princpio da integrao e pauta-se no reconhecimento das necessidades de ao para conseguir que as escolas sejam para todos, isto , que as escolas incluam todo mundo, reconheam as diferenas, promovam a aprendizagem e atendam as necessidades de cada um.3.2 DOCUMENTOS NACIONAIS3.2.1 CONSTITUIO DE 88A CF/88 se refere particularmente aos portadores No d gente. Qdo tive assim, vc explica antes ou abre uma nota de rodap.

de deficincia, onde reserva vrios dispositivos garantidores de direitos e esta populao. O artigo 208, inciso III, o mais divulgado por estabelecer o direito ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Este dispositivo tem conferido novo vigor s propostas de oferecer iguais oportunidades de educao s pessoas com necessidades educacionais especiais e legalidade constitucional aos discursos que enfatizam o ensino regular como a melhor opo para essa populao.Nesse sentido, cabe ressaltar alguns aspectos, mesmo que discretos sobre a educao das pessoas deficientesAt pra copiar, preciso saber: atualizar: atualizar os termos. Embora, um autor que ainda usa esta nomenclatura s deve ser usado quando o vis histrico.

. Primeiro, no tocante afirmao da educao como direito de todos os brasileiros, possvel compreender que isto posso se realizar independentemente das diferenas individuais, sociais, lingsticos, fsicas, sensoriais, etc., de que os indivduos so portadores e no apenas as pessoas com deficincia.Na CF/88 so encontrados vrios princpios jurdicos fundamentais e que garantem direitos contemplados nos portadores de deficincia, assim como a igualdade de direitos no trabalho, assistncia social especial, adaptaes materiais, fsicas e sociais, visamos lhes proporcionar condies adequadas de acesso aos bens sociais e locomoo o mais independente possvel, alm do direito do ensino especializado. No podendo desconhecer, portanto, este avano no plano legal, mas imprescindvel.3.2.2 LDB 96A Educao Especial na LDB configurada como uma modalidade de ensino. No art.59, inciso III, encontramos a referncia a professores com especializao adequada a nvel mdio ou superior ao atendimento especializado, bem como professores do ensino regular, capacitados para a integrao desses educandos nas salas comuns.A Educao Especial deve ser oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.A denominao encontrada no documento educando portador de necessidades especiais, esta abarca outros alunos para alm das deficincias.3.2.3 ECA 98 A Conveno estabelece que... nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punindo na forma da lei qualquer atentado por ao ou omisso aos seus direitos fundamentais (Art. 5 p. 05) dever de todos velar pela dignidade da criana e do adolescente, colocando-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatrio ou constrangedor (Art. 18, p.08)3.2.4 DCN 2006A Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB/1996, Art.59) refere-se a dois perfis de professores que devero ser formados para atuar com alunos com necessidades educacionais especiais:

a) Professor de classe comum capacitado - comprove em sua formao contedos ou disciplinas sobre Educao Especial e desenvolvidas competncias para:I - perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos;II - flexibilizar a ao pedaggica nas diferentes reas do conhecimento;III - avaliar continuamente a eficcia do processo educativo;IV - atuar em equipe e em conjunto com o professor especializado.b) Professor especializado em Educao Especial - Formao em cursos de licenciatura em Educao Especial ou complementao de estudos ou ps-graduao para:

- Identificar as necessidades educacionais especiais;- Definir e implementar respostas educativas;- Apoiar o professor da classe comum;- Atuar no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos;- Desenvolver estratgias de flexibilizao, adaptao curricular e prticas alternativas... Passei esse copiar e colar. Aqui era pra comentar os documentos e no jogar

4. UMA EXPERINCIA DE INCLUSO ESCOLAR NO SETOR PRIVADO DE JOO PESSOA4.1 DESCRIO DA ESCOLA4.1.1 PPC DA ESCOLA4.2 EXPERINCIAS - NA PRTICA DOCENTE CATEGORIAS TERICAS (TIRAR DO QUESTIONRIO)

5. CATEGORIAS TERICAS- ED. INCLUISVA- CONCEITO ELEMENTOS AUTOR MUITO BOM6. CAPTULO METODOLGICO 6.1 Criaa de novas metodologias6.2 Adequao das metodologias s necessidades de incluso dos alunos6.3 Articulaao entre sentir, pensar e fazer a incluso.6.4 Plano de aula e incluso6.5 Dificuldades dos alunos e recursos utilizados6.6 Valores humanos e incluso

A entrevistada X1, tem 25 anos de sala de aula. Aos 16 anos ela comeou a trabalhar em uma escola privada de Joo Pessoa. Nesta poca ela fazia o pedaggico e a cada dia se apaixonava mais pela sala de aula, mesmo sentindo que nunca foi tarefa fcil e sabendo tambm da responsabilidade que um professor carrega nas costas. Depois que terminou o pedaggico teve que iniciar o Curso de Pedagogia porque comeou a ser uma exigncia da poltica educacional brasileira. Um dos maiores desafios para ela foi o de estar em sala de aula e ter que lidar com a educao inclusiva, sendo a partir do surgimento desse desafio que comeou a comprar vrios livros sobre o assunto para que pudesse se apropriar mais, principalmente quando recebeu o primeiro aluno includo, que, segundo ela, era um doce de criana. Onde esta experincia um dos seus maiores desafios, pois nunca tinha lidado com uma criana autista, passando a se sentir despreparada. Porm, sempre buscou encontrar respostas para entender o que se passava na cabea dos alunos includos e tentar fazer com que a aprendizagem deles acontecesse.Trabalhou em escolas de grande porte e de estrutura fsica excelente, mas, que no conseguiram ainda transformar a postura, as atitudes e as mentalidades dos educadores e da comunidade escolar em geral para aprender a lidar e conviver naturalmente com as diferenas.A entrevistada acredita que hoje preciso fazer o impossvel em plano para identificar os projetos inovadores. Onde preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar o conformismo e no desistir. Assim, os profissionais necessitam rever a ao pedaggica, produzir e assimilar novos conhecimentos para fazer frente s exigncias.X1 crer que a incluso parte do princpio de que a escola e a sociedade em geral deve ser transformadas para adaptar-se s necessidades de todos e de cada um. E que a escola deve responder s necessidades especficas dessas crianas. Pois em sua perspectiva uma pessoa surda sabe comunicar-se por meio de LIBRAS e fica condicionada a comunicar-se somente com seus pares surdos ou com os profissionais e familiares que conhecem a LIBRAS. No entanto se a escola no prepara os profissionais para lidar com essas crianas, como fica a relao do professor com esta criana?Relata que o tema da incluso por sua vezes, tratado de forma simplista e artificial e por outro lado, uma prtica difcil e trabalhosa, o que justifica a resistncia por parte de alguns. Geralmente, isto ocorre com todo conhecimento ou teoria nova que, ao serem difundidos, costumam ser banalizados e descartados.A professora dissertada acredita na incluso, na qual relata ser boa para com as outras crianas que tambm convivem com os includos. Pois os outros discentes tero a oportunidade de vivenciar um conflito, de confrontar valores, praticar a cooperao e solidariedade. Vai crescer sabendo que existem pessoas de todo o tipo no mundo e que estas pessoas tm necessidades, condies e habilidades diferentes das suas.Por fim a mesma conclui que nenhum professor est preparado. Onde o que mais ver acontecendo mais a excluso que a incluso, como se todos estivessem aprendido desta forma. Sendo imposto um certo tipo de preconceito na formao acadmica, diz isso pelas conversas que teve com suas colegas. Por isso, fala que ningum pode ficar esperando que os professores estejam preparados e sim que sejam preparados no exerccio de suas atividades.

A entrevistada X2, tem 8 anos de sala de aula. Se formou em So Paulo e logo em seguida se casou, onde seu esposo teve que vir morar em Joo Pessoa por ter conquistado uma boa proposta de emprego. A mesma relata que no inicio no foi fcil porque toda e qualquer adaptao gera insegurana, ento inicialmente ela comeou a trabalhar em Joo Pessoa, onde se sentia diferente pois se encontrava em outro estado e as pessoas lhe olham de forma diferente. Ento, a partir da ela comeou a se sentir excluda. Na primeira escola que trabalhou, j se sentir escanteada no tinha recurso e a infraestrutura e no atendia as necessidades dos alunos com deficincia. Colocando-a em uma turma com duas crianas que ainda no tinham laudo, de acordo com suas observaes acreditava que a menina era autista e o menino tinha Asperge. No que se refere a desafios, este foi um dos primeiros que a professora X2 passou.Se sentindo sozinha por no ter nenhum apoio pedaggico na escola. Acreditava que para se trabalhar com alunos includos as adaptaes curriculares devem atender as necessidades individuais dos alunos com deficincia. Ento, ela tinha que fazer isso por fora. Com o tempo, ela foi percebendo que no devesse tratar algumas pessoas de forma diferente. Acreditando que a incluso justamente a compreenso de que a diferena o que lhe constitui, no a igualdade. Afirma ainda que, um grande erro pensar que a incluso a incluso da criana com deficincia, porm, conclui veio de outro estado e passa pelo mesmo processo de incluso.Neste caso, conclusse as observaes da entrevistada X2, Onde a escola que tem que se modificar para atender as crianas, e no as crianas que tm de se modificar para atender a escola. Sendo assim, preparada uma nova estrutura na qual pode-se trabalhar a partir de um referencial de ensino e aprendizagem que no o mesmo que a escola utiliza para dar conta do processo educativo das crianas. No entanto, deve-se pensar em atividades que gerem melhorias. preciso mudar a mentalidade de que somente os alunos com deficincia so diferentes, cada um pode evoluir de acordo com o meio onde vivem, com a capacidade que tem para ser desenvolvida.

A entrevistada X3, tem 16 anos de sala de aula, licenciada em Pedagogia e matemtica e atua na rede privada e na rede pblica de Joo Pessoa. apaixonada pela educao e acha que a nica que no fala que doida quando afirma que professora. Ama o que faz e f de carteirinha pela profisso.A Pedagoga relata que em todos esses anos j passou por muitas situaes. Onde se encontra em duas realidades distintas fazendo-se perceber o quanto um professor tem que ter garra e tem que se identificar com o que faz pra poder suportar um peso que um professor carrega. Acreditando assim, no equivoco das pessoas quando pensam que o ato de incluir, o esforo de socializar-se, est restrito as pessoas com deficincia. Afirmando que se avaliarem o processo de vida, desde o ventre materno velhice, pode-se enxergar que esto sempre em constante movimento de incluso.A entrevistada desmistifica que desde o nascimento, passam a ser includos, desde do primeiro momento, em famlia. Aos poucos, todos ao redor tero que se adaptar chegada de mais um, que, diga-se de passagem, muda toda uma rotina. Depois, nos grupos com os quais desejamos interagir. Temos assim que ser includos no mundo.X3 disserta que de incluso que vivemos. Paulo Freire diz que assim que o homens aprende, em comunho. O homem se define pela capacidade e qualidade das trocas que estabelece e isso no seria diferente com as pessoas com deficincia. Portanto, a mesma acredita que o professor tem um papel decisivo de uma grande responsabilidade nesse processo.Relata tambm que no basta que haja numa escola a proposta de incluso, no uma infraestrutura moderna. claro que estes so fatores importantes, mas no fundamentais. preciso que o corao do educador esteja aberto para socializar-se e permitir-se interagir. Acredita ser mais uma questo, onde se ver em processo de incluso permanente.Por sua vez, a entrevistada X3 afirma que precisasse criar e recriar oportunidades de convivncia, provocar desafios de interao e aproximao, estabelecer contatos com os diversos e distintos saberes, planejando de forma flexvel, mas objetiva, entendendo que a comunho, a busca do semelhante e o reconhecimento de que ningum detm um saber, favorecem a troca, a parceria e a segurana de uma incluso com qualidade. Conclui ainda, que se o professor acreditar que incluir destruir barreiras e que ultrapassar as fronteiras viabilizar a troca no processo de construo do saber e do sentir, ele exercer seu papel, fundamental, para assegurar a educao inclusiva que todos desejam, semeando assim, um futuro que sugerir menos discriminao e mais comunho de esforos na proposta de integrar e incluir.

Educador X1Educador X2Educadora X3

INOVAES METODOLGICAS

Antes de ter iniciativa de fazer alguma coisa n? Eu acho que voc precisa assim... envolver a criana pra conhecer um pouquinho dela, como que voc vai planejar n? Ento assim, inicialmente de fato isso acontece ... o que devo fazer nesse momento? uma criana que chega com esse diagnstico? investir. Voc tem que investir. E se voc desconhece a dificuldade da criana, o transtorno n? ou algo parecido, ento voc precisa investir em leituras a melhor resposta que a gente encontra para lidar com as dificuldades pesquisando e transformar a pesquisa em prtica n? ... se assegurar, ter auto confiana, saber que o que voc est fazendo no s a verdade que o livro traz e sim a sua prpria verdade. A verdade do livro verdade que eles acreditam que pode acontecer, mas a verdade que voc leva para a sala de aula a tua segurana, voc apostar que aquilo que voc est se utilizando vai dar certo. E caso no der, voc tenta outra vez de uma outra forma. Ento leitura, modifica muito a percepo, a transformao, a construo de conhecimento. E s favorece o desenvolvimento integral da criana, como num todo. (QUESTO 9)

... Eu compreendo que... o processo de ensino aprendizagem do aluno com deficincia includo em turma comum deve ser de alguma forma condizente com do restante da Classe, A qual ele faz parte porm sempre com flexibilidade n? no currculo e no ensino, individual, eu acho que assim ... o contedo sempre no meu caso adaptado para possibilitar sua melhor compreenso, mas nunca... completamente modificado e desassociado das atividades dos restantes da turma. ... Outro ponto que pra mim relevante, o contato constante entre ele entre ele e eu, a professora com esse alunos, no claro limitando algumas interaes da criana includa, ... principalmente em atividades que envolve o social n?... o recreio Em sala tambm pois o aluno includo tambm deve sempre tentar qualquer situao por si mesmo n? tentando de alguma forma ser independente. ... Eu entendo que assim eu posso t favorecendo n? uma aquisio de independncia necessria para o desenvolvimento dessa criana desse aluno (QUESTO 5)Essas metodologias vo de atividades diferenciadas, no sentido do desenvolvimento de habilidades para a criana. Podem ser cruzadas, caa-palavras, depende. Como tambm o uso dos recursos que as escolas dispem para que voc possa desenvolver outros tipos de atividades com eles em sala, atividades onde eles vo trabalhar o real, como o alfabeto mvel, nmeros, domin de slabas, tudo que voc possa adequar para essas atividades de incluso. (QUESTO 2)

La tem uma sala de atendimento especializada, o EE, onde l existem pessoas que so capacitadas para trabalhar com esses recursos metodolgicos no contra turno que a criana vai para a aula regular, ento se ela estuda pela manh, tarde ela vai para a sala do EE, ento ela faz todo o estudo do desenvolvimento das habilidades com pessoas especializadas. Com relao s aulas regulares, que juntamente onde acontece a incluso, necessrio que voc tenha intrprete para surdos, intrprete para cegos, no caso, a necessidade visual e voc tenha um cuidador. Tudo isso a lei lhe d como direito e respaldo para que voc possa desenvolver as suas aulas, o problema que poucos municpios e poucas escolas adotam e fazem cumprir essa lei. (QUESTO 9)

ADEQUAO DE METODOLOGIA

De fato, precisa se ver algumas adaptaes sim... a nvel de maturidade, a nvel de histria de vida da criana, a nvel de... conceito de conhecimento prvio do que a criana j consegue socializar n? Ver se de fato isso esta implicando ou no a maturidade dela, saber se de fato ela se encontra s diante de uma face de capacidade, ou se a maturidade j permitia ela correlacionar e contribuir com isso. (QUESTO 5) No espao da sala de aula a convivncia se torna mais harmoniosa quando a professora consegue estabelecer n?... no seu grupo um ambiente no qual a criana se sente segura, respeitada, acolhida e percebe assim o reconhecimento do outro sobre suas aes n? ento pra isso o que que eu fao eu busco e acho que devo ser sempre uma referncia de segurana sobre a qual a criana pode se apoiar n?... estabelecendo sempre uma rotina de trabalho cotidiano da sala de aula, assegurando a ela participao e aos outros claro n?... assegurando Essa participao que todos, iro, estar presente durante alguma forma participar das atividades . Ainda nesse contexto da classe, eu acho importante reconhecer que a criana fonte de um saber n?... e de uma cultura que logo ela participe dessa construo de um saber coletivo de modo que... a participao de cada alunos nas atividades da classe reconhecido pelos demais colegas, sempre. Pra mim, o acolhimento garantido quando... eu fao acompanhamento das estratgias utilizadas pelas crianas em suas aprendizagens, sendo capaz de ouvi-las, manifestando interesse e afetividade por elas, pelo seu sucesso, suas dificuldades, suas preocu... (QUESTO 4)

As metodologias so direcionadas a cada deficincia, com relao incluso, a uma situao inclusiva, procura-se adequar de uma forma que voc consiga envolver tantos os tipos normais, quanto os que apresentam deficincia, se no voc acaba excluindo ao invs de incluir. E no uma coisa fcil, at mesmo porque se o professor no tiver uma capacitao direcionada para trabalhar dessa forma, ele vai sentir imensas dificuldades para poder fazer o aluno que est sendo includo, vivenciar aquilo junto com os outros alunos da sala. (QUESTO 1)

O Pedaggicos que as escolas dispem so bons, no vou dizer que eles no so de qualidade, eles so bons, mas nem todas as escolas dispem desses recursos e tambm no adianta voc t-los numa prateleira, o professor tem que ser preparado para trabalhar com ele, porque se no, tambm no sai do papel, quer dizer, a teoria bem frutfera, ela coloca vrios leques, disponibilidades de atividades, s que s vezes o professor no est preparado para trabalhar com aquele material, ento se torna invivel, voc no consegue desenvolver nem colocar em prtica o que a teoria dispe voc. (QUESTO 3)

COTIDIANO E INCLUSO

Jssica se for diante da proposta construtivista sociointeracionista voc precisa considerar ... e tambm diria no tradicional todo o contexto da criana, todo o histrico dela, que diagnstico esse que permite uma criana ser inclusa dentro de um contexto social considerada dita normal. Ento de fato preciso assim... o docente se encontrar assim... preparado n? o professor de fato ele precisa se encontrar preparado, mas considerando que nem todos os professores esto abertos aceitao das dificuldades e uma criana inclusiva ao entrar em sala de aula desestrutura at o professor se ele no souber lidar com a prpria fundamentao correlacionada a prtica n? E isso complica um pouquinho, primeiro voc precisa aceitar a dificuldade e saber de que forma voc poder trabalhar com a criana para que ela sinta-se de fato uma criana como as outra n? para isso voc precisa acolher como voc acolhe os outros, voc precisa se utilizar de recursos igual aos de todas as crianas, Caso a Criana no consiga sobressair diante dos recursos utilizado com as outras no de forma alguma que voc v mostrar pra ela que ela vai precisar de aprender de outra forma e sim utilizar recursos diferenciados para que serve ela se encaixa, porque nem todas as crianas principalmente as ditas normais elas consegue aprender de mesma forma n?... (QUESTO 3)

Iniciar um bom trabalho com mltiplas deficincias me faz perceber a falta de treinamento na minha formao e a falta de treinamento de conhecimentos especficos. Assim, pelo fato de ter que d um jeito na sala de aula exige de mim novas capacidades. Existe um modo de pensar dessa maneira, alm da formao continuada, fundamental que o professor conte com uma rede de apoio na escola pra assegurar o desenvolvimento desse trabalho, o que facilita tambm o acesso e a permanncia de ser trabalhada a deficincia na escola regular. Mas, vamos acreditar em um futuro melhor que vir diante de tantas incluses necessrias. (QUESTO 1)Eu estava lendo uns artigos que falam da urgncia de ser includo nos cursos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que tem contato com os alunos portadores de necessidades especiais,um currculo que os prepare para lhe dar com essas crianas. Os pais tambm devem estar atentos as propostas pedaggicas que algumas escolas oferecem, pois acredito que muitas no esto preparadas para receber crianas com deficincias. (QUESTO 3)...O professor precisa estar preparado para essa situao porque fazer o que a gente senta o que a gente pensa no vem ao caso a ele estar incluso na nossa sala eu acredito que a gente precisa agir pensar e fazer com o que a incluso acontea da melhor forma possvel de maneira responsvel e fazer com que aquele aluno consiga desenvolver habilidades , desenvolver a aprendizagens e o convvio social com os demais alunos de forma amorosa amigvel e produtiva. (QUESTO 4)

Professores que trabalham corretamente fazendo educao inclusiva muitos como eu j falei no esto preparados e os que esto poucos tem compromisso as escolas que trabalham com atendimento especializado no buscam faze-la de forma correta, j passei por escolas que tem atendimento especializados e as atividades que so preparadas pelos professores, so atividades que so feitas em uma sala regular eles trazem um contueudo para aplicar com os alunos pra desenvolver no aquele compromisso que deveria j que esta li no tem um compromisso como tbm no h um planejamento prvio pra que a coisa funcione como tbm no ha uma fiscalizao ne deixam rolar deixam fazer um enrolamento vc faz do jeito que quiser, o importante eh vc estar ali o professor ta cansado de dizer eu venho e recebo meu dinheiro e tchu ento h uma falta de compromisso pq a gente no ver resultado ne o aluno ele passa porque a lei garanteq que ele no eh pra ser retido ele pode receber a certificao ao final do tempo escolar normal mais no diesenvolve fora o convvio social que ele tem com os alunos pelo menos isso a gente ver que funciona pq os alunos eles passam a no ter medo das crianas que tem necessidades educativas especiais e que apresentam algum tipo de deficiencia ento o convivivo social entre eles ele acontece isso ai a gente no pode negar pq ele acontece ento a criana que tem a necessidade especial ele cria uma dependncia nos tempo crianas que no voltam sozinhas para casa e os filhos que tem que so especializados pra isso mesmo ne que com a funade joao pessoa a api so as nicas escolas qe so as nicas instituies que fazem com que a educao inclusiva funcione de verdade que fazem acontecer. (QUESTO 6)

1 INOVAES METODOLGICAS

Inovar no tem necessariamente o sentido do inusitar. As grandes inovaes esto, muitas vezes na concretizao do bvio, do simples, do que possvel fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistncias, seno aquelas que do brilho e vigor ao debate das novidades.O objetivo deste capitulo desmistificar a concepo comum que as pessoas tm em geral sobre incluso, como inovao, tornando-o compreensvel, aos que se interessam pela educao como um direito de todos, que precisa ser respeitado. Pretendemos, tambm demonstrar a viabilidade da incluso pela conscientizao das escolas e dos educadores, visando atender aos princpios deste novo paradigma educacional.A incluso pode ser considerada como uma inovao educacional, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com deficits de toda ordem, permanentes ou temporrios, mais graves ou menos severos no ensino regular, nada mais do que garantir o direito de todos educao.No entanto, conclui-se que a incluso no prev a utilizao de mtodos e tcnicas de ensino especficos para esta ou aquela deficincia. Os alunos aprendem at o limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto , se o professor considera o nvel de possibilidades de desenvolvimento de cada um e explora essas possibilidades, por meio de atividades abertas, nas quais cada aluno se enquadra por si mesmo, na medida de seus interesses e necessidades, seja para construir uma ideia ou resolver um problema, at mesmo realizar uma tarefa. Eis a um grande desafio a ser enfrentado pelas escolas regulares tradicionais, cujo paradigma condutista e baseado na transmisso dos conhecimentos. (MANTOAN, 2015) necessrio num contexto de incluso, um investimento nesta empreitada que consistui o fato da inovao. A entrevistada X1 fala que o professor para envolver a criana, para conhecer um pouquinho dela, e ento, planejar. O professor deve se preparar para receber uma criana includa. Investir no planejamento fundamental, pois uma forma de lidar com a criana, de conhecer suas dificuldades. A partir do momento em que o professor consegue identificar o que se passa com a criana, preciso investir em leituras para que o mesmo possa encontrar respostas e para que consiga desenvolver estratgias que possam contribuir com o desenvolvimento do aluno. atravs da leitura que o educador desenvolve auto confiana e, assim, passa a transformar e a construir conhecimentos; o que favorece o desenvolvimento integral da criana, como um todo.Segundo SANTIAGO (2003) afirma que com a prtica inclusiva, o professor no se torna refm de nenhum tipo de instrumento que rotula e marginaliza os alunos. Ele livre para descobrir seus alunos no cotidiano da escola. Os professores sabem que, para ensinar, faz-se necessrio conhecer cada aluno, aproximar-se dele, descobrir com ele os melhores caminhos, seu estilo de aprendizagem, seu ritmo, suas necessidades, suas possibilidades. Sabem, ainda, que nenhum atendimento clnico, diagnstico ou exame, realizado num ambiente estranho e impessoal, ser capaz de fornecer informaes reais, significativas e permanentes sobre uma criana ou um jovem.De acordo com SANTIAGO (2003), todos tem um compromisso com o processo educacional. Se o professor muda a sua atuao em sala de aula, a instituio precisa oferecer as condies para isso, sendo a mesma compelida a repensar sua organizao. De modo que o docente desfrute das condies para efetuar uma proposta inovadora.No tocante, a entrevistada X2 argumenta sobre a flexibilidade do plano de aula, ao passo que relata compreender que o processo de ensino aprendizagem do aluno com deficincia includo em turma comum deve ser de alguma forma condizente com o restante da sala de aula qual ele faz parte, porm sempre com flexibilidade. No currculo e no ensino individual, o contedo adaptado para possibilitar sua melhor compreenso, mas nunca completamente modificado e desassociado das atividades dos restantes da turma.O professor deve tentar fazer com que o aluno includo participe de toda e qualquer atividade, sabendo que tudo deve acontecer de maneira natural. Sendo assim, entendemos que deve-se contribuir para que o aluno que desenvolva sua autonomia e independncia para que o mesmo venha a se desenvolver.SANTIAGO (2003) considera que no h nenhuma receita milagrosa que venha salvar os professores dos desafios e obstculos que precisaro enfrentar, essencial encoraj-los ao debate, que minimiza angstias e cria possibilidades de reflexo e construo, diante disto, entendemos que o professor deve refletir como anda sua prtica e a de sua escola. O docente deve refletir sua conduta, pois de grande importncia que seja feita uma auto-avaliao e, em segunda, a observao da instituio para que as mesmas participem de forma igualitria e plena, pois a escola um instrumento que deve ser utilizado, para a prtica inclusiva, de maneira que venha a contribuir e no dificultar. A entrevistada X3 que, em suas contribuies, fala que na rede pblica, existem salas de atendimento especializado, para alunos includos. Nessas salas, so desenvolvidos trabalhos com pessoas especializadas em trabalhar com recursos metodolgicos que possam contribuir com o desenvolvimento das habilidades dos alunos.De acordo com o Decreto Federal n 5626, de 22 de dezembro de 2005, foi estabelecido que alunos com deficincia auditiva tenham o direito a uma educao bilngue nas classes regulares. Partindo disto, torna-se necessria a presena de intrprete para deficientes auditivos e visuais, porm, mesmo havendo determinao da lei percebemos que nem todas as escolas cumprem. Podemos observar que existe uma realidade bem oposta entre a rede privada e pblica, porm bastante rica em recursos. O que diverge as realidades a afetividade dos profissionais em trabalhar com a incluso, independente de suas instituies virem a propor apoio/capacitao.SANTIAGO (2003) nos consolida em suas palavras a este respeito, onde justamente nessa direo que preciso focalizar nosso olhar: no dia-a-dia de nossas escolas, no fazer pedaggico que cada professor ou grupo de professores vem desenvolvendo, nos caminhos que esto sendo trilhados e que precisam ser socializados. Cada professor um pesquisador porque, em sua sala de aula, formula hipteses, busca respostas, investiga, descobre, enfim, constri e reconstri sua prtica, faz a verdadeira Cincia.

2 ADEQUAES METODOLGICA

Como vimos nas inovaes metodolgicas, preciso que o profissional da educao se autoanalise, bem como a instituio, para que assim possam investir no aluno includo. No entanto, nesta linha de pensamento que tem que se adequar as metodologias a serem trabalhadas.De acordo com SANTIAGO (2012), o uso de recursos depende de um trabalho adaptativo, realizado por profissionais especializados e, quando apropriados, proporcionar grande conforto e melhorias no desempenho da pessoa com deficincia. sabido que exitem resistncias de todos quando falamos na incluso, pois os prprios integrantes da comunidade escolar - professores, pais, alunos, profissionais liberais e funcionrios - temem que seus filhos com deficincia estudem em escolas comuns, como tambm, existem pais que temem a convivncia de seus filhos normais com alunos includos e assim por diante. Conforme SANTIAGO (2007), a nova escola aquela que todos aprendem a conviver com as diferenas e passam a respeitar uns aos outros; que constroem juntos uma nova maneira de pensar e de viver a educao. A incluso deve comear na escola, pois a escola quem vai construir na sociedade uma conscincia inclusiva. Sendo assim, podemos entender que a criana includa no deve estar apenas dentro da sala de aula, mas sim, fazer com que esse aluno permanea no ambiente escolar. Para que a incluso acontea, preciso fazer da escola um ambiente acessvel, no apenas em adaptaes fsicas, mas principalmente em adaptaes metodolgicas.A partir dos depoimentos das entrevistadas, podemos compreender que a prtica pedaggica tradicional insuficiente para ensinar grande parte dos alunos. Segundo BLANCO (2004), o mtodo tradicional foca apenas em satisfazer as necessidades comuns de cada aluno e, isso no o que precisamos para a incluso, pois em vez de incluir, estaramos excluindo cada vez mais os alunos. Assim, compreendemos que considerar as especificidades de cada aluno fundamental para garantir a qualidade de ensino para todos os alunos, e no apenas para aqueles que apresentam dificuldades mais evidentes.Nesta linha de pensamento, a entrevistada X3 relata que as metodologias so direcionadas a cada deficincia; devem ser adequadas de maneira que seja possvel envolver tantos os tipos normais, quanto os que apresentam deficincia, se no acabamos excluindo ao invs de incluir.Em conformidade com PERRENOUD (2001), grande parte das estratgias de ensino utilizadas pelo professor deve ser adaptada s caractersticas dos alunos, composio da classe e a histria das relaes entre os educandos e entre eles e o professor. Consequentemente, fica clara a importncia das adaptaes metodolgicas para pessoas com deficincia.A LDB 9394/1996 e o Plano Nacional de Educao determinam que a escola quem deve estruturar um conjunto de aes e providenciar os recursos necessrios para garantir o acesso e a permanncia de todos os alunos, assim sendo, deve existir uma flexibilizao no currculo escolar sempre que houver necessidade, de maneira que venha favorecer as condies necessrias para que seja efetivada a aprendizagem.A entrevistada X1, enuncia que, para que serem feitas adaptaes metodolgicas no planejamento, se faz necessria uma avaliao da criana includa para saber quais habilidades que a criana j domina e quais ela pode desenvolver , para que assim sejam organizadas metodologias favorveis com seu ritmo individual. BLANCO (2004), alega sobre a a importncia de levantar as possibilidades de aprendizagem e as necessidades que eles apresentam. A partir de tal conhecimento, possvel ajustar e adaptar metodologias. Segundo a autora,

[...] conhecer bem os alunos implica interao e comunicao intensa com eles, uma observao constante de seus processos de aprendizagem e uma reviso da resposta educativa que lhes oferecida. Esse conhecimento um processo contnuo, que no se esgota no momento inicial de elaborar a programao anual (p. 296).

A entrevistada X2 compatibiliza com BLANCO (2004), a importncia de reconhecer que a criana fonte de um saber e de uma cultura que participa; de uma construo de um saber coletivo. A participao de cada aluno nas atividades da classe, a convivncia com os demais se torna mais harmoniosa, quando a professora consegue estabelecer no seu grupo um ambiente no qual a criana se sente segura, respeitada, acolhida e percebe assim o reconhecimento do outro sobre suas aes.Trabalhando em grupo, podemos investigar competncias e habilidades que a criana j domina e tambm quais ela pode desenvolver. Dessa forma, desenvolvemos uma proposta de ensino colaborativo, em que um aluno contribui com o aprendizado do outro. No entanto, a interveno pedaggica, numa perspectiva inclusiva, dever considerar que a diversidade est presente em sala de aula e que as diferentes formas de aprender enriquecem o processo educacional. Nela o educador assume grande responsabilidade na superao de barreiras de atitudes discriminatrias em relao s diferenas dentro da escola. necessrio que haja uma organizao do tempo e do espao onde sero desenvolvidas as atividades pedaggicas, como tambm, precisam ser previstos e respeitados os estilos e ritmos de aprendizagem de cada aluno para que possa ser feito um planejamento com estratgias e recursos adequados as necessidades dos alunos.Podemos concluir que, o professor deve ter a postura de mediador na construo de conhecimentos, deve se preocupar com quem aprende, como aprende, com o porqu de estar trabalhando determinado conhecimento e, sobretudo, com a reflexo constante sobre o que est sendo discutido, dando abertura para a manifestao dos posicionamentos e ideias, contrrias ou no a sua. (LEITE,2003, p.11)

3. A PRODUO SOCIAL DA IDENTIDADE DO EDUCADOR INCLUSIVO

Na busca em compreender a forma como os professores da Educao especial constituem sua identidade profissional, a partir de histrias de vida de algumas professoras, identificamos alguns fatores que contriburam na construo de sua identidade docente, para que se posicionassem como professora da educao especial. Tomamos como referencial o terico Stuart Hall que analisa o conceito de identidade dentro da perspectiva social e cultural (HALL, 2008). Coletamos cinco entrevistas realizadas com um grupo de professoras de uma rede privada de Joo Pessoa e, dessas cinco escolhemos trs delas para o desenvolvimento do trabalho, considerando suas histrias de vida pessoal, acadmica e profissional, identificando a influncia marcante da atual estrutura de organizao de trabalho docente em seus perfis profissionais. Destacamos como foco de nosso estudo os profissionais que atuam na Educao Especial, entendida em nossa legislao de ensino como modalidade educacional responsvel pela educao de pessoas com deficincia.Segundo HALL (2008),a identidade simplesmente aquilo que se : sou brasileiro, sou negro, sou heterossexual, sou jovem, sou homem. A identidade assim concebida parece ser uma positividade (aquilo que sou), uma caracterstica independente, um fato autnomo. Nessa perspectiva a identidade s tem como referncia a si prpria, ela auto-contida e auto-suficiente. (p. 74)Nesse caso, a identidade do professor define um modo de ser no mundo, num dado momento, numa dada cultura, numa histria.HALL (2006) explica que a identidade, em muitos casos, [...] preenche o espao entre o "interior" e o "exterior" - entre o mundo pessoal e o mundo pblico (p. 11). Podemos considerar que, se envolvermos nosso eu com a sociedade, no que tange a histria de vida, observamos que a a entrevistada X1 diz que a Educao Inclusiva "[...] um desafio. Mas um desafio que faz o professor crescer cada vez mais, porque as prprias crianas que chegam com dificuldades vo trabalhando no professor uma percepo que jamais ele conhecia. [...]talvez na prtica quando se mistura a realidade com a teoria, percebemos que o que estudamos no receita. Fechar a ideia com hallA docncia uma atividade profissional que se reveste de caractersticas especficas e traz com ela elementos do cotidiano de todos os profissionais. Na docncia, a vivncia, as experincias so importantes elementos que mostram que deve ser um trabalho de relaes humanas.

A partir da relao professor-aluno que haver uma troca de saberes, dentre eles so instaurados os valores humanos que devem ser evidenciados no decorrer da vida.

[...] so os valores que vo de fato dar a base para o desenvolvimento integral da criana independente de ser incluida ou no [...]. (Entrevistada X1)

Os benefcios que os valores trazem para o desenvolvimento social, so como o alimento de todos os dias. So os valores que permitem a convivncia humana; e portanto, no podem ser considerados como opo. Portanto, esses valores dever estar sendo [...] atribudos prtica pedaggica inclusiva. O respeito, amizade e confiana; com certeza esses trs devem estar presentes para que realmente acontea a incluso, caso contrrio, invivel e at um falso testemunho se dizer que voc trabalha de forma inclusiva (Entrevistada X2).

O professor deve "[...] correlacionar todos os valores atravs das aes das crianas." (X1)

Assim, entende-se que educao o caminho necessrio para uma insero da prtica do respeito e da construo da vida de cada um, possibilitando assim sua transformao.

Nas discusses acerca da Identidade Profissional do Professor e de sua Profissionalizao, a diversidade ainda aparece como um dado pontual, registrando-se uma tendncia a tratar os professores que atuam com pessoas com deficincia como especialistas da rea de sade, desconsiderando o horizonte educacional. Esta questo se estende ao campo da cientificidade da educao, uma vez que se tenta desqualificar o trabalho do educador pela desqualificao do campo da pedagogia da educao. A medida em que o educador tratado como um especialista em outras reas, ao mesmo tempo se tende a considerar este educador como um profissional sem identidade prpria, que tem conotaes em diversos campos, inclusive os sociais. Sobre isto, HALL (2008) afirma que:

A identidade tal, como a diferena, uma relao social. Isso significa que sua definio - discursiva e lingstica - est sujeita a vetores de fora, a relaes de poder. Elas no so simplesmente definidas; elas so impostas. Elas no convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; elas so disputadas (p. 81).

Existe uma gama de possibilidades da rea da Educao que foram se aproximando da Educao Especial por elementos relevantes como o contexto scio-econmico e poltico que surge nos discursos como fatores determinantes do encaminhamento profissional adotado por algumas de nossas entrevistadas. Nem sempre a insero na rea caracterizada por elas como uma opo, o que podemos considerar um acaso. Esse acaso, termina permanecendo na vida dos professores e no envolvimento que posteriormente, ao longo da carreira profissional, se desenvolve.

Em relao a incluso no setor publico esse acaso no existe. Como acontece a inclusao no sistema publico de ensino quais so as condioes legais demandas recursos...

Outro fator que determina a entrada na rea, o desafio que envolve o enfrentamento aos limites e dificuldades da atuao profissional do docente que tem por opo a educao de pessoas com deficincia.

Podemos ento considerar que, a construo da Identificao dessas profissionais com sua rea de atuao se inicia no ato de sua aceitao do caminho profissional que lhes foi sendo apresentado, mesmo quando essa escolha no parte de uma identificao previamente entendida como vocacional. Mesmo nos casos em que o peso maior da escolha atribudo ao acaso ou s condies do contexto de formao, todas atingiram um grau de identificao com a chamada Educao Especial que parece favorecer o envolvimento com suas responsabilidades profissionais.

Como tambm que, nas histrias de vida contadas pelas professoras, o momento do ingresso na carreira docente foi destacado por todas. A primeira experincia com a docncia em Educao Especial, que em alguns casos representa tambm um dos primeiros contatos diretos com a deficincia, relatado como um momento impactante, em que sentimentos de medo e angstia misturam. Mas a fora desse incmodo parece ser o que lhes d maior impulso de superao. Portanto,

[...] nesta perspectiva a identidade a referncia, o ponto original relativamente ao qual se define a diferena (Hall, 2008, pg. 75 e 76).

10. REFERNCIASFRELLER, Cintia C.; FERRARI, Marian A. de L. D.; SEKKEL, Marie C. Educao Inclusiva: percursos na educao infantil. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2008CSEI (2000) Index para a Incluso, Centro de Estudos sobre a Educao Inclusiva. Bristol, Inglaterra.ONU (1989) Declarao Universal dos Direitos da Criana. NY. UNESCO (1990) Declarao Mundial de Educao para Todos, UNESCO: Brasil.UNESCO (1994) Declarao Mundial de Educao para Todos e Diretrizes de Ao para o Encontro das Necessidades Bsicas de Aprendizagem, UNESCO: Brasil.UNESCO (1994) Formao de professores: Necessidades especiais na Sala de Aula. UNESCO: Paris. (Traduzido pelo Instituto de Inovao Educacional do Ministrio da Educao de Portugal). UNESCO (2001) Arquivo Aberto sobre a Educao Inclusiva, UNESCO: Paris.LUNA, S. V. de. O falso conflito entre tendncias metodolgicas. Temas em Debate. So Paulo: PUC, UNICAMP, n. 66, p 70-74, ago. 1998 (Caderno de Pesquisa).ROSA, Maria Virgnia de Figueiredo Pereira do Couto. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismo para validao dos resultados. Belo Horizonte: Autntica, 2006.http://www.pro-inclusao.org.br/textos.html

11. CRONOGRAMA Este Cronograma foi elaborado para identificar o controle das datas da realizao de atividades interligadas por relaes de dependncias obrigatrias, com o objetivo de aumentar a probabilidade da entrega no prazo estipulado para o referido trabalho.ATIVIDADESMARABR

MAIJUNJULAGO

Elaborao do projetox

Entrega do projetox

Pesquisa bibliogrficax

Coleta de DadosX

Apresentao e discusso dos dadosX

Conclusoxx

Defesa da bancax