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Universidade Católica de GoiásDepartamento de Biologia
BIO2040
Genética Clássica Aspectos Históricos
Leis Mendelianas
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
Quais são os mecanismos biológicos que fazem com que os filhos se
pareçam com os pais?
As semelhanças que existem entre pais e filhos, no homem e nos animais,
indicam que são transmitidas de geração em geração. Quais são as regras
da hereditariedade?
Hereditariedade = Fenômeno que explica as semelhanças observadas
entre pais e filhos ou entre indivíduos de uma mesma linhagem.
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Históricos
Teoria da Pré-formação (Progênese) - Aristóteles (384-322 aC)
“Os gametas apresentam um organismo em miniatura
(indivíduos pré-formados) que se desenvolvem após a
fecudação.”
Espermistas
Ovistas
Homúnculo
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Históricos
Teoria das Gêmulas (Pangenes)
“Produção de diminutas cópias dos órgãos (gêmulas ou pagenes) que
seriam levadas pelo sangue até as gônodas, onde se reuniam para
formarem os gametas.”
Lei da Herança Ancestral (Herança pelo Sangue)
“Os caracteres hereditários são transmitidos aos filhos pelo sangue.
O sangue de cada indivíduo seria uma mistura do sangue paterno e do
sangue materno numa proporção de meio a meio.”
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Históricos
Teoria do Plasma Germinativo
“Durante o desenvolvimento embrionário, as células dividir-se-iam em
duas linhagens: Germinativa e Somática. Apenas a linhagem
germinativa apresentaria estruturas transmissíveis aos
descendentes.”
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Históricos
Hipótese da Epigênese
“Os gametas não apresentam nenhuma estrutura do novo ser.
Traziam, sim, a potencialidade para fazer com que uma intensa
reprodução celular levasse a termo a formação do embrião.”
Leis Mendelianas
“A análise de um caracter hereditário individualmente, permitiu a
elaboração das Leis Mendelianas – Lei da Pureza dos Gametas (1a Lei)
e Lei da Segragação Independente (2a Lei)”
Simplificou o enfoque experimental, selecionando caracteres
contrastantes
Utilizou-se de uma base estatística capaz de explicar os fenômenos
encontrados
Sugeriu interpretação biológica correta para os resultados
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
1859 - C. Darwin publica o livro A Origem das Espécies, em que estabelece que as espécies se modificam pela ação seletiva do ambiente sobre as variações existentes na população.
1865 - G. Mendel, formula as Leis da Transmissão dos Caracteres Hereditários.
1866 - J. Down publica um artigo intitulado "Observações acerca de uma classificação étnica dos idiotas", onde afirma que o traços mongolóides presentes em indivíduos com Síndrome de Down eram produto de uma degeneração que determinava o surgimento de características típicas de raças inferiores.
1871 - J.F. Miescher descobre a nucleína (em espermatozóide de salmão), substância que compõe o núcleo das células. Era na realidade o DNA, não visto ainda como portador da informação genética.
1879 - W. Flemming denomina cromatina o material corável do núcleo da célula. É composta em grande parte de DNA, mas não se conhece sua estrutura química. A cromatina de Flemming e a nucleína de Miescher são, na realidade, a mesma estrutura.
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
1883 - F. Galton se dedica ao estudo da hereditariedade biológica e cria o termo eugenia. Weissman demonstra a separação entre plasma somático e germinativo.
1892 - A. Weismann, primeiro no núcleo, e posteriormente T. Boveri e W. Sutton (1903) no cromossomo, individualizam os elementos responsáveis pela transmissão hereditária, que em 1909, W. Johansen chamará gene.
1899 - International Conference of Hybridization and on Cross-Breeding of Varieties, Londres, é o primeiro congresso internacional de genética.
1900 - H. de Vries, botânico holandês, publica seus trabalhos onde menciona os resultados de Mendel. Landsteiner descreve o primeiro polimorfismo genético em humanos, os tipos sangüíneos A, B e O.
1902 - A. Garrod publica "The Incidence of Alkaptonuria", primeiro relato de um erro inato do metabolismo e primeira vez em que o conceito mendeliano de gene é aplicado a uma característica humana.
1906 - W. Bateson propõe o uso do termo genética.
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
“Ervilhas amarelas cruzadas com ervilhas verdes produziam
ervilhas amarelas, em vez de ervilhas verde-amareladas.”
Johann Mendel (Áustria) – 22/Jul/1822
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
Plantas Altas - Dom(TT ou Tt)
Plantas Baixas - Rec(tt)
PG = 1:2:1
PF = 3:1
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
Característica Dominância Recessividade
Tipo de inflorescência axilar terminal
Forma da casca da semente lisa rugosa
Cor dos cotilédones amarelos verdes
Cor da casca da semente cinza branco
Forma da vagem normal sulcada
Cor da vagem verde amarela
Altura da planta alta anã
1a. Lei Mendeliana: “Cada característica é condicionada por um par de fatores
(gens) que se separam durante a formação dos gametas.”
Cláudio C. Silva, M.Sc.UCG/BIO
Genética Clássica: Aspectos Mendelianos
1. Capacidade Gustativa para o PTC (feniltiocarbamida):- Sensível Dom
- Insensível Rec
2. Forma do lobo da orelha:- Lobo solto Dom
- Lobo aderente Rec
3. Capacidade de enrolar a língua:- Capaz Dom
- Incapaz Rec
4. Furo no queixo:- Ausência Dom
- Presença Rec
5. Implantação do cabelo:- Alta Dom
- Baixa Rec
Características humanas normais que obedecem a 1a. lei mendeliana