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UNIVERSIDADE BLUMENAU DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE
TELECOMUNICAÇÕES
METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM
FIO
LEONARDO LONGHI
BLUMENAU 2011
LEONARDO LONGHI
METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM
FIO
Trabalho de conclusão de curso
apresentado para avaliação no curso de
Engenharia de Telecomunicações,
Departamento de Engenharia Elétrica e
Telecomunicações, Centro de Ciências
Tecnológicas da Universidade Regional
de Blumenau. Professor Francisco Adell
Péricas, Ms – Orientador.
BLUMENAU 2010
LEONARDO LONGHI
METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE REDE SEM
FIO
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado, como exigência parcial para
obtenção de titulo de Graduação do curso de
engenharia de telecomunicações do centro
de ciências tecnológicas, da Universidade
Regional de Blumenau, pela banca
examinadora formada por:
Aprovado em: __/__/___. _________________________________________________ Presidente: Prof. Doutor Marcelo Grafulha Vanti, FURB _________________________________________________ Membro: Prof. Mestre Francisco Adell Péricas, Orientador, FURB _________________________________________________ Membro: Prof. Hermínio Ulrich, FURB
Dedico este trabalho a todos os
meus familiares, em especial meus
pais que sempre me incentivaram a
aprimorar meus estudos e a minha
namorada que me apoiou em todos
os meus momentos.
AGRADECIMENTO
Primeiramente aos meus familiares e minha namorada, que sempre
acreditaram em meu potencial e me apoiaram nesse período universitário.
Agradeço ao professor Francisco Adell Péricas, pela ajuda técnica e incentivo
ao decorrer do trabalho.
“Você vai longe na vida na medida
em que for afetuoso com os jovens,
piedoso com os idosos, solidário
com os perseverantes e tolerante
com os fracos e com os fortes.
Porque, em algum momento de sua
vida, você terá sido todos eles.”
George W. Carver
RESUMO
Este trabalho apresenta uma metodologia de projeto para redes sem fio,
dentro das normas brasileiras exigidas pela ANATEL. O planejamento foi realizado
com base em cabeamento estruturado e com ajuda de softwares com os quais
realizam-se a análise do local onde se deseja implantar a rede sem fio. Com esse
planejamento busca-se a melhor distribuição possível dos pontos de acesso visando
otimizar o uso dos recursos de rede sem fio e evitar interferências geradas por
equipamentos que estejam nas mesmas frequências do canal utilizado em pontos de
acesso, possibilitando a rede sem fio um funcionamento adequado.
ABSTRACT
This paper presents a design methodology for wireless networks within the
Brazilian standards required by the ANATEL. The planning was based on structured
cabling and with the help of software with which to perform analysis of where they
want to deploy the wireless network. With this plan seeks the best possible
distribution of access points to optimize the use of network resources and avoid
wireless interference generated by equipment that is in the same channel
frequencies used in access points, enabling wireless operation appropriate.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AP = Access Point – Ponto de Acesso.
ANATEL = Agência Nacional de Telecomunicações.
BSS = Basic Service Set.
DSSS = Direct Sequence Spread Spectrum.
ESS = Extended Service Set.
FDM = Frequency Division Multiplexing.
FHSS = Frequency Hopping Spread Sectrum.
FURB = Fundação Universidade Regional de Blumenau
IEEE = Institute of Electrical and Electronics Engineers.
ISM = Industrial, Scientific and Medical.
ITU-T = Internacional Telecommunicaction Union
LAN = Local Area Network.
MAC = Media Access Control.
MIMO = Multiple Input and Multiple Output.
OFDM = Orthogonal Frequency-Division Multiplexing.
PDA = Personal Digital Assistant – Assistente Pessoal Digital.
RJ45 = Registered Jack 45
STP = Shielded Twisted Pairs.
SNR = Signal To Noise Ratio.
UTP = Unshielded Twisted Pairs.
VOIP = Voice Over Internet Protocol.
WI FI = Wireless Fidelity.
WLAN = Wireless Local Area Network.
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Cores do cabo UTP e ligações nas tomadas padrões EIA/TIA-568A e
EIA/TIA-568B: [3] ...................................................................................................... 16
Figura 2.2 Esquemático dos principais elementos de uma rede estruturada: [3] ...... 18
Figura 2.3 Subportadoras de um sinal OFDM. Fonte: [5] .......................................... 21
Figura 2.4 Subportadora no domínio do tempo. Fonte: [5] ........................................ 22
Figura 2.5 Processo de Frequency Hopping. Fonte: [7] ............................................ 22
Figura 2.6 Canais de Padrão DSSS. Fonte: [7] ......................................................... 23
Figura 2.7 (a) Rede sem fio com um a estação base (b) Rede ad hoc. Fonte: [2] .. 24
Figura 2.8 Access Point. [11] ..................................................................................... 26
Figura 2.9 Wireless Switch. [12] ................................................................................ 27
Figura 3.1 InssiDer 2.0 Analisando sinal de 2,4 GHz. ............................................... 29
Figura 3.2 InssiDer 2.0 Analisando sinal em relação ao tempo. ................................ 29
Figura 3.3 AP D-Link dwl 8500AP. [11] ..................................................................... 30
Figura 3.4 Planta baixa pav. térreo ( AP 3 e AP 4 ). .................................................. 33
Figura 3.5 Planta baixa pav. superior ( AP 1 e AP 2 ). .............................................. 34
Figura 3.6 Corte com vista do térreo e pavimento superior. ...................................... 34
Figura 3.7 Primeira análise intensidade do sinal medido com o software inSSIDer 2.0
.................................................................................................................................. 35
Figura 3.8 Segunda análise de intensidade do sinal medido com o software inSSIDer
2.0 ............................................................................................................................. 36
Figura 3.9 Local da primeira análise. ........................................................................ 37
Figura 3.10 Local da segunda análise. ...................................................................... 38
Figura 3.11 Planta baixa pavimento térreo com as eletrocalhas para a passagem do
cabeamento UTP. ..................................................................................................... 39
Figura 3.12 Planta baixa pavimento superior com as eletrocalhas para a passagem
do cabeamento UTP. ................................................................................................ 40
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ...................................................................... 14
2.1 REDES DE INFORMATICA .......................................................................... 14
2.1.1 EVOLUÇÃO DA REDE ................................................................................. 14
2.1.2 REDES LOCAIS ........................................................................................... 15
2.1.3 MEIO FÍSICO DE TRANSMISSÃO ............................................................... 15
2.1.4 CABEAMENTO ESTRUTURADO ................................................................ 17
2.1.5 SALA DE EQUIPAMENTOS ......................................................................... 19
2.1.6 BACKBONE ................................................................................................. 19
2.1.7 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES ............................................................... 20
2.2 REDE SEM FIO ............................................................................................ 20
2.2.1 O QUE É UMA REDE SEM FIO .................................................................... 20
2.2.2 WLAN ........................................................................................................... 21
2.2.3 TIPO DE TRANSMISSÃO ............................................................................ 21
2.2.3.1 OFDM ....................................................................................................... 21
2.2.3.2 FHSS ........................................................................................................ 22
2.2.3.3 DSSS ........................................................................................................ 23
2.2.4 PADRONIZAÇÃO DA REDE SEM FIO ......................................................... 23
2.2.5 PADRÕES DA IEEE 802.11 ......................................................................... 24
2.2.5.1 IEEE 802.11A ............................................................................................ 24
2.2.5.2 IEEE 802.11B ............................................................................................ 24
2.2.5.3 IEEE 802.11G ............................................................................................ 25
2.2.5.4 IEEE 802.11N ............................................................................................ 25
2.2.6 ROAMING 802.11 ........................................................................................ 25
2.2.7 EQUIPAMENTOS DE REDE SEM FIO ......................................................... 26
2.2.7.1 PONTO DE ACESSO ................................................................................ 26
2.2.7.2 WIRELESS SWITCH ................................................................................ 26
3. METODOLOGIA ............................................................................................. 28
3.1 SITE SURVEY .............................................................................................. 28
3.1.1 MATERIAS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO SITE SURVEY: ......... 28
3.2 DISTRIBUIÇÃO DOS ACCESS POINT NA PLANTA .................................... 30
3.2.1 INTERFERÊNCIAS NOS SINAIS DO WIRELESS ........................................ 31
3.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS ACCESS POINTS ........................... 32
3.3 PROJETO DA REDE CABEADA .................................................................. 38
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5. CONCLUSÃO ................................................................................................. 41
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................... 43
A APÊNDICE - MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................. 44
A.1 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO .............................................. 44
A.1.1 OBJETIVOS .................................................................................................. 44
A.1.2 CABEMANTO ESTRUTURADO ................................................................... 44
A.1.3 INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 45
A.1.4 IDENTIFICAÇÕES ........................................................................................ 47
A.1.5 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 47
A.1.6 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .... 48
A.1.7 NORMAS TÉCNICAS ................................................................................... 54
A.2 REDE SEM FIO ................................................................................................ 55
A.2.1 OBJETIVO .................................................................................................... 55
A.2.2 INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 55
A.2.3 IDENTIFICAÇÕES ........................................................................................ 56
A.2.4 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .... 57
A.2.5 NORMAS TÉCNICAS ................................................................................... 62
13
1. INTRODUÇÃO
Entre tantas tecnologias de conectividade surgindo, a rede sem fio vem
crescendo cada vez mais. Com a popularização de notebooks, PDAs e outros
dispositivos portáteis a rede wireless se torna essencial para conexão a uma rede,
sendo ela local ou até mesmo à internet.
Tanta demanda traz um grande desafio que é projetar uma rede sem fio
corretamente e dentro das normas. A instalação de uma rede sem fio envolve várias
etapas, algumas delas são: sala de equipamentos também conhecido como Data
Center, cabeamento estruturado e a localização dos pontos de acesso que são os
equipamentos de transmissão de dados sem fio. Os pontos de acesso devem estar
distribuídos pelo ambiente no qual será disponibilizada rede sem fio.
Um grande problema muito comum é com outros equipamentos que possam
estar atuando na mesma frequência dos pontos de acesso, tendo assim que fazer
um bom planejamento para que não haja interferência, ocasionando o mau
funcionamento da rede.
14
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1 REDES DE INFORMATICA
2.1.1 EVOLUÇÃO DA REDE
Nos anos 50 os computadores eram máquinas complexas e para operá-las
tinham que ser pessoas altamente especializadas. Não havia interação direta entre a
máquina e o usuário. Os resultados eram extremamente lentos de ser obtidos e o
que era processado tinha que ser um a um para obter seus resultados. [1]
Já nos anos 60 foi desenvolvido o primeiro terminal interativo, permitindo aos
usuários acesso a um computador de uma linha de comunicação. Isso possibilitava
os usuários a terem uma interação com os computadores e também estimulou o
avanço nas técnicas de processamento que davam origem a sistemas
compartilhados, que permitiam várias tarefas de diferentes usuários a serem
processadas pelo computador central. [1]
Na década de 70 aconteceram grandes mudanças nos sistemas de
computadores. Ao invés de ter um único sistema centralizado foi criada a
distribuição de processamento e o armazenamento computacional. Com o
desenvolvimento de minis e microcomputadores, eles permitiam a instalação
distribuída em várias locais nas empresas. [1]
Mesmo com toda essa modernização os equipamentos continuavam com
custos elevados. No caso de dados que podiam ser associados a um sistema de
pequeno porte, e economizando espaço físico, porém, para que tudo isso fosse
possível era imprescindível que parte dos dados estivessem associados a um
sistema de grande capacidade centralizada. Pela mesma razão de custo, era
justificada a utilização de compartilhamento de periféricos especializados, tais como
uma impressora rápida e de qualidade. Por isso a conexão entre vários sistemas
para o uso de compartilhamento de periféricos tornou-se essencial. [1]
A troca de informações foi um fator muito importante para a interconexão. Os
usuários individuais não trabalham isolados dos sistemas e podem utilizar-se de
alguns benefícios oferecidos por um sistema centralizado, tais como a capacidade
de troca de mensagens entre usuários, a facilidade de acessar dados e programas
de várias fontes, fazer backup de documentos em outros locais evitando perca de
informações e muitas outras vantagens. [1]
15
2.1.2 REDES LOCAIS
Redes locais (LANs) são redes privadas contidas em residências ou locais
corporativos que podem chegar a ter alguns quilômetros. Essas redes são
implantadas principalmente com a intenção de compartilhamento de recursos ou
troca de informações. Ela tem três características que diferenciam das demais: a
distância, a tecnologia de transmissão e a topologia. [2]
Os tamanhos das LANs são restritos e limitados, porém o conhecimento
dessas limitações permite que sejam elaborados projetos para viabilizar e facilitar o
gerenciamento dessa rede. [2]
2.1.3 MEIO FÍSICO DE TRANSMISSÃO
Meios de transmissão diferem com relação ao potencial para conexão ponto a
ponto ou multiponto, limitação geográfica devido à atenuação característica do meio,
imunidade a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade. A
escolha do meio de transmissão adequado às aplicações é extremamente
importante não só pelos motivos mencionados, mas também pelo fato de que ele
influencia diretamente no custo das interfaces com a rede. [1]
Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas é
passível de ser usado em redes de computadores. Os mais utilizados comumente
são, par trançado, cabo coaxial e a fibra óptica. [1]
No par trançado, dois fios de cobre isolados são enrolados em espiral de
forma a reduzir o ruído e manter constantes as propriedades elétricas do meio
através de todo o seu comprimento. Este também é o meio de transmissão de
menor custo por comprimento e a ligação de nós ao cabo também é extremamente
simples. Em informática o cabo utilizado é o UTP, e o STP. Estes cabos são
formados por 4 pares de fios de cobre isolados trançados entre si e é o cabo mais
utilizados nas redes locais de computadores.
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17
através de fibras ópticas, deve-se relembrar alguns fenômenos físicos observados e
definidos no estudo de óptica elementar. [1]
Uma das características mais importantes dos materiais no estudo da óptica é
seu índice de refração, que é definido como a razão entre a velocidade da luz nesse
material e a velocidade da luz no vácuo. Como a velocidade da luz em qualquer
meio é menor do que a velocidade da luz no vácuo, o índice de refração de qualquer
meio é sempre menor de que 1. Na prática, porém, é comum utilizar-se como base o
índice de refração do ar (pois este é bem próximo de 1). Dessa forma, considera-se
o índice de refração do ar como sendo igual a 1 e pode-se obter índices para
qualquer outro material através da razão entre as velocidades de propagação da luz
no ar e naquele meio. Toda vez que um feixe de luz atravessa um material e passa
para outro material com índice de refração diferente, ocorre o fenômeno da refração.
[1]
O cabo óptico consiste em um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita
a transmissão da luz. Ao redor do filamento existem outras substâncias de menor
índice de refração, que fazem com que os raios sejam refletidos internamente,
minimizando assim as perdas de transmissão. Fibras óticas são imunes a
interferências eletromagnéticas e a ruídos. Estas são mais finas e mais leves que os
cabos coaxiais, o que facilita muito a sua instalação. Algumas limitações, porém,
ainda são encontradas. A junção de duas fibras é uma tarefa ainda delicada. A
instalação de fibras óticas em determinados ambientes podem exigir curvas muito
acentuadas, tornando o ângulo de incidência dos feixes em relação a normal muito
pequeno provocando o escape desses feixes da fibra. [1]
Atualmente as fibras óticas são mais utilizadas em Backbones (Interligação
entre armários de telecomunicações) e em áreas de trabalho que apresentem
distâncias maiores que 100 metros. [1]
2.1.4 CABEAMENTO ESTRUTURADO
É a escolha adequada da infraestrutura para cada ambiente o método de
instalação e identificação. Além dos cabeamentos de alta qualidade, devem ser
definidos criteriosamente os armários de telecomunicações de onde vai ser
distribuído o cabeamento, tomadas de comunicações, canaletas, eletrocalhas,
identificações de cabo, conectores e vários outros materiais a serem utilizados. [4]
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19
A Deve ser compatível com qualquer sistema de telefonia e informática.
B O projeto deve ter flexibilidade para alterações de layout, simples e rápidas.
C A rede deve ter uma vida útil no mínimo de 10 anos, de acordo com normas.
A maioria das empresas passam por mudanças de layout ao decorrer do tempo.
Essas mudanças podem ser de usuários que necessitam alterar as mesas de
lugares, porém o número do ramal telefônico e o ponto de rede tem que permanecer
o mesmo. O cabeamento estruturado possibilita que a mudança ocorra de maneira
bastante simples sendo que o conector que é utilizado para o telefone e para o
computador são do mesmo padrão, RJ 45. Sendo possível também implantar
câmeras de segurança na mesma rede tendo em vista que esse equipamento aceita
o conector padrão da rede. [4]
2.1.5 SALA DE EQUIPAMENTOS
Na Sala de Equipamentos estão localizados os equipamentos primários, de
onde partem os sinais de telecomunicações. Nesta sala são instalados a central
telefônica, os servidores e um armário de telecomunicações onde estão os switches
principais, modens e roteadores, que fazem as conexões com o meio externo. Da
central telefônica parte um cabo telefônico de tantos pares quantos forem
necessários na empresa, até o armário de telecomunicações, que é espelhado em
equipamentos específicos para ser distribuído no Backbone. [2]
2.1.6 BACKBONE
O backbone ou cabeamento vertical é o cabeamento de interligação entre a
sala de equipamentos e a sala de telecomunicações. Em ambientes com distâncias
menores que 100 metros entre as salas, pode-se utilizar para transmissão de dados
um cabo UTP ou STP como Backbone, porém, devido aos limites de largura de
banda e taxa de transmissão, o mais adequado, mesmo que o custo seja maior, é a
instalação de fibra ótica. Sabe-se que o tráfego de informações em um Backbone é
muito grande e na fibra óptica pois os limites são muito maiores, o que possibilita
também expansão futura do sistema. [1]
Para transmissão de telefonia deve ser instalado um cabo telefônico, partindo
da Sala de Equipamentos, de tantos pares quantos forem necessários na sala de
telecomunicações. [1]
20
Todos estes cabos, UTP, STP ou fibra óptica, partem de equipamentos
específicos (Painel de Voz, Painel de Manobra) dentro de um armário de
telecomunicações até os equipamentos específicos em outro armário de
telecomunicações. [1]
2.1.7 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES
A Sala de Telecomunicações é o local de onde parte o cabeamento horizontal
e onde são instalados o armário de telecomunicações e os equipamentos
secundários de telecomunicações. Em ambientes pequenos ou com poucos
usuários, a sala de telecomunicações pode ser substituída por um único armário de
telecomunicações localizado naquele ambiente.
2.2 REDE SEM FIO
2.2.1 O QUE É UMA REDE SEM FIO
Conhecida como wireless (wire = cabo; less = sem), trata da transmissão de
dados sem a utilização do cabo, onde há uma conexão entre dois dispositivos de
comunicações ou mais. Existem várias formas para efetuar a transmissão de dados
e uma das mais populares na rede sem fio é por rádio frequência, onde a
comunicação ocorre através das ondas eletromagnética.
Com o crescimento das empresas e sua modernização, as redes
wireless vêm se inovando, não só com os computadores portáteis mas também com
telefones sem fio utilizando a comunicação via VoIP, leitoras de código de barra em
muito utilizadas na área de produção das fábricas, dentre outros equipamentos, etc.
Os primeiros notebooks também conhecidos como computadores portáteis,
não tinham a capacidade de se conectar a outros computadores, eles tinham que
ser conectados a uma tomada telefônica para estabelecerem comunicação. Essa
conexão física com a rede significava que os notebooks eram portáteis mais não
móveis. Para obter a mobilidade, os notebooks precisam utilizar sinais de rádio ou
infravermelho para as comunicações. Com isso os usuários podem ter trocas de
informações com outros usuários enquanto estão se deslocando a outros locais
como, por exemplo em uma viagem. As WLANs (LAN’s sem fio) têm algumas
propriedades diferentes do que das LANs cabeadas, e exigem o uso de protocolos
especiais na subcamada MAC. [2]
2.
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25
2.2.5.3 IEEE 802.11G
O padrão 802.11g opera com a frequência de 2,4GHz e uma taxa de
transmissão de 54 Mbps, utiliza a mesma modulação do 802.11a, OFDM. A
qualidade do 802.11g é a compatibilidade com o 802.11b, pois ele pode operar a
DSSS quando a taxa for de até 11 Mbps, e nas demais velocidades o 802.11g opera
em OFDM. [9]
Apesar do 802.11g ter uma taxa de 54 Mbps ele tem uma grande
desvantagem quando serve um grande número de usuários. O OFDM atinge
maiores velocidades, porém a frequência em que trabalha continua a mesma de 2,4
GHz. O 802.11g está restrito a 3 canais de 2,4 GHz enquanto os 5 GHz do 802.11a
disponibiliza 8 canais. [9]
2.2.5.4 IEEE 802.11N
O 802.11n teve inicio em 2003 com o intuito de ter uma taxa de transmissão
de pelo menos 100 Mbps de serviço de dados. Seu desenvolvimento foi a partir de
três propostas em conjunto, sendo elas: MIMO é o uso de múltiplas antenas no
transmissor e receptor para melhorar o desempenho de comunicação e atingir a taxa
desejada do transceptor em que permite atingir os requisitos disponíveis do sistema,
OFDM onde já foi citado nos padrões anteriores, com a utilização dos canais de 20 e
40 MHz e a técnica de agregação de pacote. [10]
2.2.6 ROAMING 802.11
Roaming é poder se mover entre células da WLAN (BBS) sem a necessidade
de modificação dos serviços de rede. A topologia utilizada para o Roaming entre
APs é a ESS, que é uma porção essencial do padrão 802.11. Essa topologia é a
capacidade de um cliente determinar a qualidade do sinal de qualquer AP em sua
área, e o usuário se conectar ao que tiver melhor sinal. Para determinar esse sinal
os clientes utilizam o SNR, que nada mais é do que a relação entre a potência do
sinal transmitido e o ruído. O AP envia beacons esporadicamente, e através desses
beacons o sinal é medido. Basicamente Roaming é o processo em que o cliente se
move entre células BSS sem perder a conectividade. [10]
É bom lembrar que uma estação não sai de um BSS (entrar em roaming) a não
ser que o sinal atual atinja uma marca pré-definida. O padrão 802.11 não define
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3. METODOLOGIA
Este trabalho tem como o objetivo apresentar uma metodologia de
desenvolvimento de projetos de uma rede sem fio, e para tanto apresenta um estudo
de caso em uma planta real de uma empresa de dois pavimentos com um total de
188 usuários e uma área de 1070 m² em cada pavimento.
3.1 SITE SURVEY
Site survey é a realização de inspeção técnica nos locais onde serão instalados
os equipamentos de rádio frequência da rede sem fio. Este levantamento tem a
finalidade de dimensionar a área e identificar o local mais apropriado para a
instalação do(s) AP(s), a quantidade de células e de pontos de acesso necessários
para que as estações clientes tenham qualidade de sinal aceitável de recepção,
acesso à rede e utilização de aplicações e recursos de modo compartilhado. [13]
3.1.1 MATERIAS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO SITE SURVEY:
Computador portátil – para analisar o sinal da rede;
InSSIDer 2 – software gratuito que analisa o sinal da rede indicando sua
intensidade, analisando o sinal transmitido de 2,4 GHz e 5GHz e em que
canal o access point está;
Access Point – equipamento a ser instalado no local para simular a
transferência de dados onde ele possivelmente ficará.
Com o software InSSIDER 2 fez-se uma avaliação sobre as frequências já
utilizadas no local concluindo-se que canais estão disponíveis para configurar pontos
de acesso.
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31
3.2.1 INTERFERÊNCIAS NOS SINAIS DO WIRELESS
Ao verificar o local, deve-se ter cuidado com as possíveis interferências como:
PAREDES - A densidade das paredes, que usam tijolos e cimento, diminui a
potência das ondas irradiadas. Quando a espessura grande ou existe uma série de
obstáculos a vencer, o sinal simplesmente fica sem força em um determinado ponto,
impossibilitando a conexão. [14]
ÁGUA - Um dos grandes problemas da rede sem fio são as grandes concentrações
de água, como aquários e caixas d’água. Em alguns materiais as ondas de radio
podem ser absorvidas, transmitidas ou refletidas, com a água ela transmite as
radiações visíveis, porem as ondas de radio são absorvidas. Essa absorção ocorre
devido a ressonância. A frequência de vibração das moléculas da água é a mesma
das ondas de radio, por isso essas ondas fazem as moléculas vibrarem, sendo
assim a sua energia é absorvida pela água. [14]
RESISTÊNCIAS – Equipamentos eletrônicos que geram calor usando a eletricidade
como chuveiros, fornos elétricos, torradeiras, ferros de passar, criam uma barreira de
interferência eletromagnética, que é subproduto da geração de calor. Essa
interferência interrompe e chega do sinal no local desejado. [14]
ELEVADOR – O fosso é feito com paredes bastante expeças que pode obstruir a
passagem do sinal de radio frequência. Eles contam com uma série de circuitos
elétricos e os freios eletromagnéticos que o ajudam a parar corretamente no andar
porem esses equipamentos interferem diretamente no sinal. [14]
APARELHOS ELETRÔNICOS - Telefones sem fio, radio comunicador, aparelhos de
som, reatores de lâmpadas fluorescentes e até televisores de plasma ou LCD geram
um sinal com uma frequência que podem sobrepor o sinal da rede sem fio, com isso
perdendo qualidade ou até mesmo anulando o sinal transmitido pelo access point.
[14]
OUTROS ACCESS POINTS - Muitos access points são utilizados com a
configuração de fábrica, podendo assim trabalhar em um canal saturado tendo a
mesma frequência de transmissão, isso pode sobrepor os sinais e gerar ruído,
consequentemente tendo perca de pacotes da rede e acarretando em mal
funcionamento. [14]
32
3.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS ACCESS POINTS
A quantidade de access point tem relação com a quantidade de usuários e a
área em que atuam. A quantidade máxima recomendada de usuários por AP é em
torno de 20 usuários por estação para que tenha uma qualidade mínima na taxa de
transferência, isso sem visar a largura de banda em que estão ligados os APs.
Alguns equipamentos têm em seu manual que a quantidade de usuários é ilimitado,
porém não estão visando a taxa de transferência. Para o projeto pesquisado, a
quantidade de usuários que estarão conectados a rede sem fio simultaneamente
não deve superar a 15 usuários por ponto de acesso.
Já a área em que o AP fornece o sinal depende muito do equipamento e da
antena que será utilizado. Alguns fabricantes falam de 30 a 300 metros na horizontal
e de 4 a 6 metros na vertical em ambiente fechado, isso depende da potência do
sinal irradiado pelo access point e a potência da antena, tendo também que
considerar se aberto sem obstrução ou fechado com paredes e lajes, tendo assim
muitas interferências e dificultando a transmissão do sinal. O equipamento que está
sendo utilizado no projeto tem uma antena com potência de 5 dBi e consegue atingir
um raio de 40 m aproximadamente.
33
Figura 3.4 Planta baixa pav. térreo ( AP 3 e AP 4 ).
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37
Figura 3.9 Local da primeira análise.
38
Figura 3.10 Local da segunda análise.
3.3 PROJETO DA REDE CABEADA
Definidos os locais onde estarão os APs, deve ser projetada a rede cabeada
que vai fazer a comunicação entre os servidores e switches da sala de
equipamentos para os Access Point.
O projeto mostrado nas figura 3.11 e 3.12 apresenta as eletrocalhas, onde
estarão passando a rede lógica ( cabeamento para os usuários onde vai um
conjunto com dados e telefone, e o cabeamentos para os APs ), e a rede elétrica
estabilizada.
39
Figura 3.11 Planta baixa pavimento térreo com as eletrocalhas para a passagem do cabeamento
UTP.
40
Figura 3.12 Planta baixa pavimento superior com as eletrocalhas para a passagem do cabeamento
UTP.
41
4. CONCLUSÃO
Este trabalho propôs uma metodologia para criação e implantação de projeto
de redes sem fio.
A metodologia proposta mostrou-se eficaz já que foi utilizado em um projeto
real de uma planta com dois pavimentos e o resultado foi excelente atendendo os
requisitos do cliente.
O uso da rede sem fio é focado na praticidade e comodidade de uma área
onde há o uso frequente de equipamentos portáteis. Analisando o futuro e uma
grande demanda no uso das redes nessas áreas, tem-se exigido cada vez mais uma
boa qualidade de serviço.
O projeto de rede sem fio demonstrado neste trabalho foi elaborado de acordo
com a necessidade de um cliente visando à eficácia e o melhor desempenho
possível da rede. Isso significa que foi necessário seguir um padrão para que
ocorresse o mínimo de erros com o mínimo de decaimento da qualidade de serviço
da rede sem fio. O trabalho apresentado focou nessa padronização através da
criação de uma metodologia de projeto de uma rede sem fio visando permitir atender
a qualidade que o cliente deseja.
A metodologia utilizada com sucesso neste trabalho foi:
1 Site Survey: é preciso previamente obter a planta baixa do local e entrevistar
o cliente para saber o número de usuários que utilizarão em média a rede
sem fio. Além disso, é preciso medir a intensidade de sinal em vários pontos
analisados na planta baixa e onde possivelmente serão os mais utilizados por
usuários de dispositivos móveis.
2 Distribuição dos pontos de acesso na planta: sabendo dos requisitos do
cliente e das especificações técnicas dos equipamentos, faz-se a distribuição
dos access points buscando atender da melhor forma os seu requisitos e
analisando o resultado do site survey tendo assim, através da análise dos
sinais, a indicação dos melhores locais para instalar os APs.
3 Interferência dos sinais do wireless: através do uso de softwares de análise
tipo o InSSIDer, faz-se a verificação se a configuração proposta está
adequada e se há algum equipamento com a mesma frequência que possa
interferir no sinal de transferência.
42
4 Projeto da rede cabeada: na planta baixa do local verifica-se qual a melhor
formar de os cabos chegarem até os pontos de acesso visando as normas do
cabeamento estruturado.
Uma vez estabelecidos os locais onde serão instalados os pontos de acesso, um
projeto de implantação de uma infraestrutura de rede requer que se crie um
memorial descritivo, onde são enumeradas todas as características técnicas
necessárias e especificadas no projeto.
Como exemplo, o apêndice A deste trabalho apresenta os memorias técnicos
da rede cabeada e da rede sem fio requerida para suprir a rede de dados deste
projeto.
43
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1 SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores. Das
LANS, MANS e WANS às Redes ATM. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995.
2 TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Editora Campus,
1994.
3 Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada NBR 14565.
4 CABEAMENTO ESTRUTURADO. http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=7DQdyiAwJngC&oi=fnd&pg=PA5&dq=cabeamento+estruturado&ots=DtL
YacKYJF&sig=p4OvKKX6e4EGaintqyRuBvtj2uo#v=onepage&q&f=true.
5 IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES
802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD.
http://www2.inatel.br/revista/volume-05-n1/ artigos/ Artigo Transmissao OFDM .pdf
6 MECANISMO DE IDENTIFICAÇÃO DINÂMICA DA ATENUAÇÃO DE
OBSTÁCULOS PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES EM REDES SEM FIOS IEEE
802.11. http://guaiba.ulbra.tche.br/si/content/tcc/ tccI_2007_2/ trabalho_milton.pdf
7 PADRÃO 802.11. http://cbpfindex.cbpf.br/publication_pdfs/
NT00303.2010_09_30_16 _22 _42.pdf
8 IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES
802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD
http://ravel.ufrj.br/arquivosPublicacoes/demetrio_projfinal.pdf
9 LAN sem fio padrão IEEE802.11g. http://www.softcov.com/pt/web-
client/ieee802.11g-wireless-lan-standard-technical.html
10 IEEE 802.11N: ENHANCEMENTS FOR HIGHER THROUGHPUT IN WIRELESS
LANS. http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=1561948
11 DWL-8500AP Wireless Switching 108 G Access Point
http://www.dlink.com.br/products/?pid=DWL-8500AP
12 Wireless Switch. http://www.dlink.com/products/?pid=434
13 TUTORIAIS BANDA LARGA.
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrwlanman3/pagina_2.asp.
14 OS INIMIGOS DO WIFI.
http://www.cceinfo.com.br/adm/file/docArquivoFaq/Wifi.pdf
44
A APÊNDICE - MEMORIAL DESCRITIVO
A.1 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
A.1.1 OBJETIVOS
INSTALAÇÃO DO CABEAMENTO ESTRUTURADO, PARA REDE DE
COMUNICAÇÃO DE VOZ E DADOS, INCLUINDO O FORNECIMENTO DE TODO O
MATERIAL NECESSÁRIO.
Especificar as características técnicas mínimas dos materiais e equipamentos
a serem utilizados e orientar os profissionais responsáveis pela execução dos
serviços de instalação descritos, elaborando procedimentos, padrões e rotinas para
a execução destes trabalhos, a fim de assegurar a qualidade da execução, a
racionalidade, a economia e a segurança dos usuários do sistema, demais
funcionários e clientes, além do próprio patrimônio da instituição.
Apresentar o detalhamento técnico para a instalação de uma rede de dados
estruturada em categoria 6.
A.1.2 CABEMANTO ESTRUTURADO
O Sistema Estruturado da Rede Local será composto basicamente por 1 Rack de
Telecomunicações localizado no Pavimento Superior e por uma distribuição
horizontal realizada através de cabos UTP 04 pares categoria 6 distribuídos na
planta até as tomadas lógicas RJ45 do Pavimento superior para o Pavimento
Inferior.
A implantação do cabeamento estruturado abrangerá basicamente os itens
constantes do quadro abaixo, incluindo os serviços complementares para o perfeito
funcionamento do sistema dentro dos padrões técnicos recomendados pelas normas
vigentes.
Cada usuário terá 2 pontos lógicos, tomadas RJ-45, Cat. 6, padrão 568A,
para fornecer voz e dados, constituindo assim, o cabeamento estruturado.
Poderá ocorrer alguma alteração de posicionamento dos pontos, por motivos
diversos, mas será mantida sempre a quantidade mínima que é determinada pelos
valores acima.
45
Todos os materiais de conectividade (tomadas RJ45, patch panel, cabos UTP,
patch cords) deverão ser de um mesmo fabricante, a fim de garantir a certificação da
instalação e garantia do fabricante de no mínimo 15 anos.
A.1.3 INFRAESTRUTURA
O Rack de Telecomunicações será instalado no Pavimento Superior, na Sala
de Apoio ao TI. Do Rack onde tem piso elevado partirá uma eletrocalha de
500x50mm, desses 500x50 terá uma divisória de 200x50 para elétrica estabilizada e
300x50 para lógica. A eletrocalha subirá a cima do forro. A eletrocalha percorrerá ao
local conforme os desenhos nas figuras 3.9 e 3.10.
“Sairá das eletrocalhas para as salas mangueiras corrugadas de 1” onde ira
ser ligada em dutotecs em que estarão distribuindo os pontos de lógica e elétrica
estabilizada para os usuários.
Na Sala de equipamentos tem um shaft onde desce para o térreo para a
chegada dos cabos, e a distribuição será feita similar ao andar superior.
Os pontos a serem instalados próximo ao teto deverão subir por uma coluna
falsa e passar por cima do forro até chegar ao ponto. Em cima do forro deverá ser
instalado eletroduto de PVC rígido e o ponto deverá ser instalado em caixas de
sobrepor tipo Sistema X abaixo do forro.
A conexão entre os cabos UTP do cabeamento horizontal e os equipamentos
ativos deve ser feita mediante o uso de painéis distribuidores fixados no Rack, onde
serão conectados os cabos da distribuição horizontal. Tais cabos serão amarrados,
formando um feixe, o qual deve ser fixado à estrutura de suporte presente no Rack.
Os painéis de distribuição serão constituídos de Patch Panels, numa
quantidade que atenda toda a instalação. Os cabos vindos dos usuários deverão ser
conectados na parte traseira dos Patch Panels.
A distribuição interna deverá contemplar guias de cabos entre os Patch
Panels e equipamentos. O sistema de Racks deverá ser instalado da forma mais
prática possível devido às suas dimensões, com uma distribuição do espaço
disponível que permita futuras manutenções e ampliações.
As crimpagens dos cabos aos conectores e Patch Panels, serão feitas
conforme norma EIA/TIA-568B (04 pares), no padrão T 568A. Toda a infra-estrutura
do cabeamento estruturado, quando nada for solicitado ou indicado, deve seguir a
norma EIA/TIA 569.
46
Todo o cabeamento estruturado deverá ser instalado a uma distância mínima
de qualquer instalação que possa causar interferência eletromagnética conforme a
norma EIA/TIA 569.
Todos os cabos deverão ficar acomodados dentro de eletrodutos e
eletrocalhas, não sendo permitido em hipótese alguma, que estes fiquem aparentes.
Todo o sistema de eletrocalhas, Racks, enfim, todas as estruturas metálicas
deverão ser aterradas, conectadas diretamente ao terminal de aterramento do
quadro de distribuição ou quadro geral de distribuição.
Todos os cabos dispostos em Rack’s serão amarrados, formando feixes,
conforme norma EIA/TIA 606. Todos os Patch Cords que irão conectar um
distribuidor a outro ficarão acomodados em guias de cabos, enfim, todo o Rack
deverá estar completamente organizado.
A conexão de cada terminal (estação) à tomada RJ-45 fêmea deverá ser feita
com a utilização de Patch Cords de 2,5 metros, com RJ-45 macho nas
extremidades. Todos os Patch Cords categoria 6 fornecidos terão necessariamente
de ser montados em fábrica.
Serão executados testes de desempenho de todo o cabeamento
(certificação), comprovando a sua conformidade com a norma EIA/TIA 568B
Enhanced – Standard Proposal Nº. 4195 ou superior, no que tange a: Continuidade,
polaridade, identificação, curto-circuito, atenuação de sinal, Wire-map, Indutância,
Capacitância, Nível de ruídos induzidos, Paradiafonia, Frequência suportada, Cross-
Talk, power Sum (PS NEXT), ELFEXT, PS ELFEXT, Return Loss, ACR, Potência de
transmissão. Para efetuar estes testes, deverá ser utilizado um testador de cabos
UTP que atenda a norma EIA/TIA 568B para categoria 6. Os relatórios, gerados pelo
aparelho, deverão ser datados (data de realização dos testes) e rubricados pelo
responsável. Os testes terão como ponto de referência os Racks. Os testes deverão
ser efetuados em condições reais de trabalho. Os Patch Cords também deverão ser
testados em fábrica. Nos testes deverá constar que tipos de rede de dados que este
cabeamento suporta. Observação: O equipamento que realizará os testes acima
deverá possuir menos de um ano de uso, ou então ter sido calibrado/aferido
conforme normas do fabricante num período não superior a um ano (apresentar
documentação comprobatória na proposta).
47
A.1.4 IDENTIFICAÇÕES
As extremidades de todos os cabos terão que ser identificadas
sequencialmente, com etiquetas específicas para identificação, que permitam a clara
e inequívoca identificação dos pontos na origem e destino, em conformidade com o
projeto básico. Todos os cabos deverão ser certificados e identificados.
O ponto lógico também deverá receber identificação, colada no espelho, em
local apropriado para tal.
Os Patch Cords a serem utilizados no Rack deverão ser identificados de
forma sequencial, em ambas as extremidades e seus tamanhos e cores deverão ser
apropriados ao uso a que se destinam.
A.1.5 DISPOSIÇÕES GERAIS
O projeto básico para instalação da infraestrutura para abrigar o sistema de
cabeamento estruturado foi baseado em informações obtidas no local, considerando
os layout existentes.
Os serviços deverão ser executados por empresa com mão-de-obra
qualificada devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA) e deverão obedecer rigorosamente as instruções
contidas nestas especificações, bem como as contidas nas normas técnicas e
métodos da ABNT, especialmente a NBR 14.565. Para garantir que o projeto a ser
implantado, tenha as características desejadas pelo cliente, a empresa contratada
para execução da instalação deverá possuir capacidade técnica para executar rede
de cabeamento estruturado, comprovando através de atestados de capacidade
técnica compatíveis com o objeto deste e devidamente certificados pelo CREA.
A empresa deverá fornecer garantia mínima de toda a instalação de
cabeamento estruturado, de no mínimo 12 meses. Esta garantia deverá ser validada
com o fornecimento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente
registrada no CREA. Todos os materiais de conectividade (tomadas RJ45, patch
panel, cabos UTP, patch cords) deverão ser de um mesmo fabricante, a fim de
garantir a certificação da instalação e garantia do fabricante de no mínimo 15 anos.
A presença da fiscalização no local dos serviços não diminuirá a
responsabilidade da empresa contratada em qualquer ocorrência, atos, erros e/ou
omissões verificadas no desenvolvimento dos trabalhos ou a eles relacionadas.
48
Quando se fizer necessária mudança nas especificações ou substituição de
algum material por seu equivalente por iniciativa da contratada, esta deverá
apresentar solicitação por escrito, minuciosamente justificada, além de catálogos e
ensaios técnicos emitidos por laboratórios qualificados. Entende-se por equivalente
o material ou equipamento que tem a mesma função e o mesmo desempenho
técnico. As solicitações deverão ser feitas em tempo hábil para que não venha
prejudicar o andamento dos serviços e não dará causa a possível prorrogação de
prazo. À fiscalização, compete decidir a respeito da substituição.
A contratada deverá ter a frente dos serviços, um profissional diplomado de
responsável técnico, devidamente habilitado (registrado no CREA), além de ter um
encarregado que deverá permanecer no local durante todas as horas do trabalho e
pessoal especializado de comprovada competência. A substituição de qualquer
elemento da contratada por solicitação da fiscalização deverá ser atendida com
presteza e eficiência.
Caberá à contratada a responsabilidade pelo cumprimento das prescrições
referentes às leis trabalhistas, de previdência social e de segurança do trabalho.
O uso de equipamentos de segurança é obrigatório e deverá atender aos
preceitos da NR 6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho) que rege o
assunto. Todos os EPIs e EPCs devem ser fornecidos pela contratada.
A.1.6 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
CABO PAR TRANÇADO: Cabo para aplicações em sistemas de Cabeamento
Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de
distribuição (Patch Panel) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras. Descrição das principais características:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
Possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL, conforme
especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 bem como
certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL impressos
na capa externa;
49
Impedância característica de 100 (Ohms);
Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não
propagante à chama;
Possuir fácil identificação dos pares;
Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto,
gravação de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote;
Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica
decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa,
do comprimento de cabo residual dentro da caixa;
O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;
Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de
catálogo e/ou folders do fabricante;
Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais
características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos)
de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB),
para frequências de 100, 200 e 350Mhz;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
A embalagem utilizada pode ser do tipo “Reel in a Box – RIB”, que garante que
o desempenho elétrico do cabo não será diminuído após instalação;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH PANEL: Deverá obedecer as principais características abaixo:
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte
frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar
melhor desempenho elétrico);
50
Estes (circuitos impressos) devem ser totalmente protegidos (tampados) por
um módulo em material termoplástico de alto impacto, não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), para proteção contra sujeira e
curto circuito;
Atender ou exceder a ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5
(Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não
propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir
vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de
níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão
traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG;
Identificação do fabricante no corpo do produto;
Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação),
conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-606-A;
Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto
impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando
segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de
amarração);
Possuir identificação sequencial das portas na parte traseira do Patch Panel,
correspondente a identificação das portas na parte frontal (facilitando
manutenção e instalação);
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que
eliminem o risco de torção do corpo do Patch Panel;
Ser compatível com conectores RJ11;
Ser fornecido em módulos de 8 posições;
51
Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico, dispositivos do
tipo trava de Patch Cord;
Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-
568-B.2, sem a necessidade de trocas de etiqueta;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES RJ-45: Principais Características:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência
Eletromagnética);
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
Possuir preferencialmente protetores traseiros para as conexões e tampa de
proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na
própria tampa), de ícones de identificação;
O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B,
segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;
Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) em material bronze
fosforoso e estanhado para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo,
em até 180 graus;
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
Suportar ciclos de inserções, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
Possibilitar o perfeito acoplamento com a tomada para conexão do RJ – 45
fêmea, uma e duas posições, e com os espelhos para conexão do RJ – 45
fêmea de duas, quatro e seis posições;
Fornecido com instruções de montagem na língua portuguesa;
52
Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do
conector;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH CORD RJ 45/RJ 45: Confeccionado de fábrica com cabo par trançado
flexível Categoria 6, quatro pares, devendo obedecer as principais características
abaixo:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
Características elétricas e desempenho testado em frequências de até 100
MHz;
O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001 e ISO 14001;
Possuir certificação UL LISTED;
Deverão ser montados e testados em fábrica, com garantia de desempenho;
O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP , 24 AWG x 4
pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em
poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à
RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45
macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que
atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas
em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro,
para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação
elétrica com as veias do cabo;
Possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente
número de registro (file number) da entidade certificadora (UL);
O Cabo utilizado deve possuir Certificação ETL em conformidade com a norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 (stranded cable);
Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os
equipamentos;
Possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
53
GUIA DE CABOS: Deverá ser do tipo fechado, confeccionado em aço com pintura
em epóxi na cor preta, com tampa metálica removível. Altura mínima de 1U e
máxima de 2U.
RÉGUA DE TOMADAS: Calha elétrica com tomadas bipolares com terra (2P+T, 15
A/ 250V) universais para fixação no interior do Rack.
RACK DE TELECOMUNICAÇÕES: Principais características mínimas a serem
atendidas:
Padrão Aberto 19”, 40U de altura alto índice de ventilação e pintura micro epóxi
na cor preta, grau de proteção IP20;
Totalmente desmontável;
Guias de cabos verticais;
Guias de cabos horizontais aberto de alta densidade;
Pés niveladores e rodas (sendo duas com travas);
Entrada e saída de cabos pelo teto ou pela base do rack;
SWITCH KVM: que permita o controle de acesso a 08 computadores, podendo ser
por meio de cabos de comunicação ps/2 ou USB para teclado, vídeo e mouse.
Integração com LCD 17” com teclado e mouse touchpad com uma altura em uma
habitação deslizante de 1 U de altura em descanso para um rack. Principais
características mínimas a serem atendidas:
Interface Dupla – suportar computadores e console com PS/2 ou USB teclados
e mouses;
Modulo LCD deverá poder girar até 115 graus para um ângulo de visão mais
confortável;
Suportar Multiplataforma – Windows 2000/XP/Vista, Linux, MAC e Sun;
Suportar teclados USB para PC, MAC e SUN;
Auto detecção para PS/2 ou interface USB;
Emulação de teclado e mouse(PS/2 e USB) para comutação suave e
inicialização simultânea de vários computadores, mesmo quando o foco estiver
em outra parte do console;
Suportar mouse USB externo;
Suportar de qualidade de vídeo até 75 1280 x 1024 Hz;
Seleção conveniente dos computadores via botões no painel frontal, menus
multilíngue na tela;
54
Possuir dois níveis de segurança por senha – somente usuários autorizados
podem visualizar e controlar os computadores;
Suportar 01 Administrador e 04 contas de usuários com perfis distintos;
Modo Auto Scan deve permitir o monitoramento continuo dos computadores
selecionados pelo usuário;
A.1.7 NORMAS TÉCNICAS
NBR 14.565 da ABNT;
ANSI/TIA/EIA-568B;
ANSI/TIA/EIA-569;
ANSI/TIA/EIA-606;
Boletins técnicos.
55
A.2 REDE SEM FIO
A.2.1 OBJETIVO
INSTALAÇÃO DE ACCESS POINTS PARA REDE SEM FIO, INCLUSIVE O
FORNECIMENTO DOS MATERIAS NECESSÁRIO.
Especificar as características técnicas mínimas dos materiais e equipamentos
a serem utilizados e orientar os profissionais responsáveis pela execução dos
serviços de instalação, elaborando procedimentos, padrões e rotinas para a
execução destes trabalhos, a fim de assegurar a qualidade da execução, a
racionalidade, a economia e a segurança dos usuários do sistema, demais
funcionários e clientes, além do próprio patrimônio da instituição.
A.2.2 INFRAESTRUTURA
Os pontos de acessos serão instalados no térreo e no pavimento superior
próximo ao teto. Suas posições foram definidas através do site survey. A chegada
dos cabos nos AP será através das eletrocalhas desenhada nas figuras 3.9 e 3.10.
Das eletrocalhas irão sair mangueira corrugada para ligar ao dutotec que vai descer
até as tomadas aonde irá os APs. Esses cabos estarão saindo do rack da sala de
equipamentos.
Os painéis de distribuição serão constituídos de Patch Panels, numa
quantidade que atenda toda a instalação. Os cabos vindos dos usuários deverão ser
conectados na parte traseira dos Patch Panels.
A distribuição interna deverá contemplar guias de cabos entre os Patch
Panels e equipamentos. O sistema de Racks deverá ser instalado da forma mais
prática possível devido às suas dimensões, com uma distribuição do espaço
disponível que permita futuras manutenções e ampliações.
As crimpagens dos cabos aos conectores e Patch Panels, serão feitas
conforme norma EIA/TIA-568B (04 pares), no padrão T 568A. Toda a infraestrutura
do cabeamento estruturado, quando nada for solicitado ou indicado, deve seguir a
norma EIA/TIA 569.
Todo o cabeamento estruturado deverá ser instalado a uma distância mínima
de qualquer instalação que possa causar interferência eletromagnética conforme a
norma EIA/TIA 569.
56
Todos os cabos deverão ficar acomodados dentro de eletrodutos e
eletrocalhas, não sendo permitido em hipótese alguma, que estes fiquem aparentes.
Todo o sistema de eletrocalhas, Racks, enfim, todas as estruturas metálicas
deverão ser aterradas, conectadas diretamente ao terminal de aterramento do
quadro de distribuição ou quadro geral de distribuição.
Todos os cabos dispostos em Rack’s serão amarrados, formando feixes,
conforme norma EIA/TIA 606. Todos os Patch Cords que irão conectar um
distribuidor a outro ficarão acomodados em guias de cabos, enfim, todo o Rack
deverá estar completamente organizado.
A conexão de cada terminal (estação) à tomada RJ-45 fêmea deverá ser feita
com a utilização de Patch Cords de 2,5 metros, com RJ-45 macho nas
extremidades. Todos os Patch Cords categoria 6 fornecidos terão necessariamente
de ser montados em fábrica.
Serão executados testes de desempenho de todo o cabeamento
(certificação), comprovando a sua conformidade com a norma EIA/TIA 568B
Enhanced – Standard Proposal Nº. 4195 ou superior, no que tange a: Continuidade,
polaridade, identificação, curto-circuito, atenuação de sinal, Wire-map, Indutância,
Capacitância, Nível de ruídos induzidos, Paradiafonia, Frequência suportada, Cross-
Talk, power Sum (PS NEXT), ELFEXT, PS ELFEXT, Return Loss, ACR, Potência de
transmissão. Para efetuar estes testes, deverá ser utilizado um testador de cabos
UTP que atenda a norma EIA/TIA 568B (nível III no mínimo) para categoria 6. Os
relatórios, gerados pelo aparelho, deverão ser datados (data de realização dos
testes) e rubricados pelo responsável. Os testes terão como ponto de referência os
Racks. Os testes deverão ser efetuados em condições reais de trabalho. Os Patch
Cords também deverão ser testados em fábrica. Nos testes deverá constar que tipos
de rede de dados que este cabeamento suporta. Observação: O equipamento que
realizará os testes acima deverá possuir menos de um ano de uso, ou então ter sido
calibrado/aferido conforme normas do fabricante num período não superior a um ano
(apresentar documentação comprobatória na proposta).
A.2.3 IDENTIFICAÇÕES
As extremidades de todos os cabos terão que ser identificadas
sequencialmente, com etiquetas específicas para identificação, que permitam a clara
57
e inequívoca identificação dos pontos na origem e destino, em conformidade com o
projeto básico. Todos os cabos deverão ser certificados e identificados.
O ponto lógico também deverá receber identificação, colada no espelho, em
local apropriado para tal.
Os Patch Cords a serem utilizados no Rack deverão ser identificados de
forma sequencial, em ambas as extremidades e seus tamanhos e cores deverão ser
apropriados ao uso a que se destinam.
A.2.4 ESPECIFICAÇÕES DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
WIRELESS SWITCH: Devera obedecer as principais características abaixo:
Gerenciamento centralizado da rede wireless.
Arquitetura de rede escalável unificada cabeada / wireless.
Implementação de rede simplificada e resiliente.
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
Ser disponibilizado em 8, 16, 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na
parte frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos;
CABO PAR TRANÇADO: Cabo para aplicações em sistemas de Cabeamento
Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de
distribuição (Patch Panel) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras. Descrição das principais características:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
58
Possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL, conforme
especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 bem como
certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL impressos
na capa externa;
Impedância característica de 100 (Ohms);
Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não
propagante à chama;
Possuir fácil identificação dos pares;
Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto,
gravação de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote;
Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica
decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa,
do comprimento de cabo residual dentro da caixa;
O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;
Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de
catálogo e/ou folders do fabricante;
Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais
características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos)
de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB),
para frequências de 100, 200 e 350Mhz;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
A embalagem utilizada pode ser do tipo “Reel in a Box – RIB”, que garante que
o desempenho elétrico do cabo não será diminuído após instalação;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH PANEL: Deverá obedecer as principais características abaixo:
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas
impressas no produto;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
Painel frontal em material termoplástico de alto impacto, não propagante a
chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de
identificação em acrílico para proteção;
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Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5 mm e 2U’s ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;
Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte
frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar
melhor desempenho elétrico);
Estes (circuitos impressos) devem ser totalmente protegidos (tampados) por
um módulo em material termoplástico de alto impacto, não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), para proteção contra sujeira e
curto circuito;
Atender ou exceder a ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5
(Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não
propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir
vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de
níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão
traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG;
Identificação do fabricante no corpo do produto;
Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação),
conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-606-A;
Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto
impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando
segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de
amarração);
Possuir identificação sequencial das portas na parte traseira do Patch Panel,
correspondente a identificação das portas na parte frontal (facilitando
manutenção e instalação);
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
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Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que
eliminem o risco de torção do corpo do Patch Panel;
Ser compatível com conectores RJ11;
Ser fornecido em módulos de 8 posições;
Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico, dispositivos do
tipo trava de Patch Cord;
Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-
568-B.2, sem a necessidade de trocas de etiqueta;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES RJ-45: Principais Características:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência
Eletromagnética);
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO
14001;
Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
Possuir preferencialmente protetores traseiros para as conexões e tampa de
proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na
própria tampa), de ícones de identificação;
O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B,
segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;
Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) em material bronze
fosforoso e estanhado para a proteção contra oxidação e permitir inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo,
em até 180 graus;
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas e cinquenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com
RJ11;
Suportar ciclos de inserções, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
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Possibilitar o perfeito acoplamento com a tomada para conexão do RJ – 45
fêmea, uma e duas posições, e com os espelhos para conexão do RJ – 45
fêmea de duas, quatro e seis posições;
Fornecido com instruções de montagem na língua portuguesa;
Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do
conector;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
PATCH CORD RJ 45/RJ 45: Confeccionado de fábrica com cabo par trançado
flexível Categoria 6, quatro pares, devendo obedecer as principais características
abaixo:
Atender ou exceder as características elétricas contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6;
Características elétricas e desempenho testado em frequências de até 100
MHz;
O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001 e ISO 14001;
Possuir certificação UL LISTED;
Deverão ser montados e testados em fábrica, com garantia de desempenho;
O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP, 24 AWG x 4
pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em
poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à
RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45
macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568-B.2 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que
atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas
em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro,
para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação
elétrica com as veias do cabo;
Possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente
número de registro (file number) da entidade certificadora (UL);
O Cabo utilizado deve possuir Certificação ETL em conformidade com a norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 (stranded cable);
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Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os
equipamentos;
Possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa;
Possuir certificação de canal para 4 conexões por laboratório de 3a. Parte.
GUIA DE CABOS: Deverá ser do tipo fechado, confeccionado em aço com
pintura em epóxi na cor preta, com tampa metálica removível. Altura mínima de 1U e
máxima de 2U.
A.2.5 NORMAS TÉCNICAS
NBR 14.565 da ABNT;
ANSI/TIA/EIA-568B;
ANSI/TIA/EIA-569;
ANSI/TIA/EIA-606;