universidade anhanguera fhtm iii para entregar 25-03-2015

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Universidade Anhanguera – UNIDERP Disciplina: Serviço social/ FHTMSS III Tutor Presencial: Alinne Simões Tutor a distancia: Ma. Elaine Cristina Vaz Vazes

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RELATÓRIO ARTIGO CIENTIFICO:ASSISTENTE SOCIAL NO MERCADO DE TRABALHO

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Page 1: Universidade Anhanguera Fhtm III Para Entregar 25-03-2015

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Disciplina: Serviço social/ FHTMSS III

Tutor Presencial: Alinne Simões

Tutor a distancia: Ma. Elaine Cristina Vaz Vazes

MANAUS- AM

2014

Page 2: Universidade Anhanguera Fhtm III Para Entregar 25-03-2015

FABIENE DA SILVA OLIVEIRA, 432079

MARIA ALICE F. DE LIMA, 406939

RAIMUNDO ARAGUACY S. FERREIRA, 431783

RELATÓRIO ARTIGO CIENTIFICO:

ASSISTENTE SOCIAL NO MERCADO DE TRABALHO

MANAUS- AM

2014

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SUMARIO

1. INTRODUÇAO

2. A IMPORTANCIA DO SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS ATUAIS

3. SERVIÇO SOCIAL E A FILANTROPIA

4. MERCADO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

4.1 SETOR EMPRESARIAL

4.2 AREA PESQUISADA EDUCAÇAO

5. CONCLUSÃO

6. REFERENCIAS

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste texto é contribuir para o debate acerca da responsabilidade social

das empresas dentro do Serviço Social. Por trás de projetos sociais, fundações

sociais e patrocínios, tem um nítido interesse de classe — é uma estratégia de

hegemonia. Nossa pesquisa foi motivada pelo fato de que a área de

"responsabilidade social das empresas" mostra-se como um novo campo de atuação

para os assistentes sociais e faz-se necessários conhecer quais são seus reais

objetivos.

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2. A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS DIAS ATUAIS.

O Assistente Social que é o executor desta profissão, nos dias de hoje, é evidente

que depois de muitos anos de lutas por mudanças e adaptações a vários modos de

trabalho, se tornou uma dentre as mais fundamentais profissões quando se leva em

consideração a questão da organização e cuidado com a população, do

assistencialismo e porque não da manutenção da sociedade e de sua população.

Quando se fala de políticas sociais ou de uma comunidade não há como excluir o

assistente social, ou a profissão do pensamento, pois estão totalmente ligadas.

Desde que a igreja católica começou a executar esse serviço, percebeu-se que não

há forma de não prestar essa ação à comunidade tanto que se tornou uma

ferramenta de grande valia para o atendimento e amparo de toda a comunidade

independente de sua posição social.

Mas no inicio os profissionais desta área encontraram vários tipos de dificuldades,

nos dias de hoje ainda não encontramos total liberdade e autonomia para

executarmos o trabalho com total satisfação, mas já aconteceu um grande progresso

desde seu inicio, e um árduo caminho foi percorrido até chegarmos onde estamos,

ao ponto de sermos reconhecidos como profissionais de fundamental atuação ao

lado de vários outros profissionais no atendimento em vários órgãos, principalmente

os públicos com atendimento a comunidade. Mesmo não tendo essa total liberdade,

para o parecer final, sabemos que cada relatório produzido é de suma importância

para aqueles que são atendidos pelo Assistente Social, as parcerias reforçam ainda

mais este trabalho que é tão importante na vida da comunidade.

Com o tempo além do reconhecimento o serviço social e o profissional foram

inseridos cada vez mais em diversos segmentos empregatícios onde sua função e

sua importância eram necessárias. Sendo assim o profissional Assistente Social nos

dias de hoje é visto com bons olhos tanto pela sociedade, como por outros

profissionais e órgãos que regem e supervisionam a saúde, qualidade de vida e a

organização da sociedade em sua totalidade, sem discriminação de classe social.

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3. SERVIÇO SOCIAL E A FILANTROPIA.

A Filantropia e o Serviço Social estão fortemente ligados no sentido sentimental,

afinal a definição da palavra é um sentimento que faz com que indivíduos ajudem

outras pessoas sem esperar nada em troca, mais pelo simples fato de poder

melhorar a vida do próximo.

Quando o assunto e o serviço social não há como não falar sobre a filantropia, e

diferente do que se imagina nos dias de hoje, essa ajuda que chega aonde o

governo não chega através de ONG’s, de igrejas, de grupos voluntários, sem visar o

beneficio próprio, mais com objetivo central é a ajuda ao próximo, alcançar os mais

carentes, que muitas vezes por falta de acesso a informação não tem acesso aos

seus direitos básicos.

Muitos desses atos, se pensados e bem planejados e praticados sem segundas

intenções, sem o interesse de algo em troca, e adicionar ainda medidas para que se

evite a situação em questão que pode ser de fome, doença, falta de moradia e

muitas outras, seriam imensamente mais eficazes e apreciados pela população,

diminuindo assim a agravante situação dos mais necessitados.

Analisando então os conceitos de filantropia e de assistencialismo, podemos

perceber que o primeiro é bem mais empregado da forma correta, sendo que o

segundo é bem deturpado e usado como pretexto de benefícios próprios, por

políticos por exemplo. Trazendo para o campo do A.S. a filantropia é bem útil logo se

empregada com sabedoria e visando o problema como um todo, e unindo forças

com órgãos públicos maiores para a melhor eficácia da pratica, e total atendimento a

população que é a maior beneficiada e necessitada dessas ações.

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4. MERCADO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

Esse texto visa um conjunto da dinâmica do mercado de atuação do profissional de

serviço social nos dias atuais, problematizando as condições de atuação em todos

os setores como: privado, publico e terceiro setor com o objetivo de uma

aproximação dos futuros profissionais. Visto que o tema atrai os docentes por sua

importante explanação na pratica do exercício da profissão, ampliando nossa visão

para as possíveis e fortes contradições negativas e positivas através das histórias de

lutas e conquistas pelo reconhecimento e valorização do profissional, com base nas

informações pesquisadas, essa profissão vem assumindo novas configurações

desde a eclosão da crise mundial do capitalismo em 1979, com base no fordismo

pela estreita relação no mundo do trabalho, nas formas de organização,

regulamentação e gestão no âmbito principalmente do estado e das politicas

publicas.

Faremos uma rápida introdução para chegarmos às possíveis áreas de atuação,

principalmente nos setores publico privado e terceiro setor na atualidade. O Serviço

Social tem sua marca na história da evolução da sociedade capitalista.

Citaremos algumas definições do serviço social segundo alguns escritores:

Montaño (2007, p. 136) define “... o Serviço Social não possui um objeto de

conhecimento próprio” outros debatem dizendo que o Serviço Social possui um

objeto especifico, como afirma.

Também, nessa direção a questão social é afirmada como posto por Yasbeck (1999,

p. 91) “é a matéria – prima e a justificativa da constituição do espaço do Serviço

Social na divisão sócio técnica do trabalho e na construção/ atribuição da identidade

da profissão”. Também essa defesa é apresentada por Guerra ( 2000) destaca que

o aparecimento do serviço social como profissão surge com o agravamento das

questões econômicas; mais recentemente, José Paulo Netto, apresentando o livro

de Ana Elizabete Mota afirmou: Nos últimos anos, na produção intelectual do

Serviço Social, vem se afirmando um movimento significativo: o surgimento de

elaborações que, rompendo definitivamente com as velhas preocupações acerca da

“especificidade profissional”, priorizam a construção de conhecimentos sobre objetos

da ação do assistente social. (Netto in Mota, 1995) Nesse movimento de profundas

transformações do trabalho e da vida social, consolidou-se "o binômio

flexibilização/precarização e a perda da razão social do trabalho, com a reafirmação

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o do lucro e da competitividade como estruturadores do mundo do trabalho a

despeito do discurso e de programas de responsabilidade social" (Franco, Druck e

Seligman-Silva, 2010, p. 233).

Com base nas informações da assessora do CFESS, Ana Cristina Abreu, o mercado

de trabalho do Serviço Social vem sendo gradativamente ampliado nos últimos cinco

anos, com um reflexo direto das politicas publicas. Como exemplo a criação da

SUAS (Sistema Único Assistência Social), na criação de postos municipais, como

CRAS, NAF, CAPS... Fazendo assim criações de vagas de trabalho apontado a

contratação de 1,6 mil Assistentes Sociais, onde através de concursos públicos, só

foram contratados 886 profissionais, ou seja mesmo com os avanços, a

precarização ainda grita.

Isso não é diferente em outros setores como no judiciário, um dos maiores

empregadores e melhores salários. Vemos que a profissão tem apresentado uma

demanda muito grande, na área de atuação, porém a contração e escassa.

Pela conquista acadêmica, o assistente social esta apto a atuar de varias formas

direta nas instituições da sociedade em geral, nos campos privados, governamentais

e não governamentais nas áreas da educação, saúde, família, trabalho, habitação,

assistência, lazer, reabilitação, assistência penitenciarias e previdência social.

Dentro desse tema, apesar de existir uma gama de opções nas áreas de atuação do

profissional, não podemos deixar de falar das condições desses setores citados:

4.1 SETOR EMPRESARIAL

Segundo o assunto pesquisado e a discursão em grupo, nesta direção social, o

profissional é capaz de avançar para além do que lhe é proposto pela instituição,

ampliando os espaços de participação dos trabalhadores e luta pela garantia de

direitos trabalhistas e sociais, tendo em vista uma superação das respostas

imediatas às demandas dos trabalhadores, possibilitando a construção de respostas

sócia profissional pelo assistente social. Mais como podemos observar, a empresa

constitui-se como um espaço contraditório, uma vez que tem como função principal

a obtenção do lucro e, posteriormente, uma estratégia á oferta de serviços à

melhoria das condições de vida do homem. Desde os anos 90, o Brasil passa de

executor para provedor das ações sócias, no entanto com essa ausência de

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provedor, á um retrocesso de deveres onde o mercado privado adota de forma

solidaria e filantrópica, as obrigações afirmadas na constituição federal de!988

aumento excessivamente reservas na indústria, atuando somente quem é

qualificado, ao mesmo tempo se submetem a situações de perigos, baixos salários,

informalidades, desigualdades salariais (mulheres), entre outros. O setor empresarial

hoje se constitui como campo de trabalho para assistente social como seu trabalho

realizado junto ao corpo profissional da empresa. É neste setor empresarial, que

sofre influências neoliberais e ao mesmo tento utiliza a responsabilidade social do

terceiro setor para maquiar todos os estragos sociais, econômicos, culturais e

ambientais que têm causado na sociedade atua.

O profissional é chamado a trabalhar nas empresas com o objetivo de aumentar a

produtividade dos funcionários, controlando a convivência entre empregado e

empresa. Sempre o assistente social recebe uma orientação limitada ao

atendimento de funcionários e seus problemas ou esclarecendo suas duvidas. Como

avaliar o clima organizacional; melhorar as condições de trabalho para que haja

integração dos trabalhadores às exigências do processo produtivo; eliminar as

tensões sociais entre empregado e empregador.

Há ainda uma tendência que vem se alastrando amplamente como função de

trabalho para o assistente social nas empresas que leva o profissional a disputar o

campo de trabalho com outros profissionais como os psicólogos. Esta tendência está

na área de Recursos Humanos, que traz como atribuições o trabalho com equipe

multidisciplinar, assessoria de treinamento organizacional, admissão e demissão de

funcionários; desenvolvimento de trabalhos educativos e de políticas de benefícios

aos trabalhadores; supervisão de setores como ambulatórios restaurantes dentre

outros.

No Setor Público, o contexto chamado de neoliberal explica-se pelo fato de

ressuscitar o liberalismo econômico, em que o Estado tem um papel diminuto para

enfrentar os dilemas das questões sociais e, portanto, necessita das parcerias com

o mercado e com a sociedade civil para viabilizar programas de enfrentamento à

exclusão social. A questão social é o eixo central do trabalho do assistente social,

Apresentada por suas manifestações tais como a miséria, o trabalho escravo e

infantil, a falta de acesso à saúde, educação, a violência e suas multiformes, entre

outras mais, representa a fragilidade na legitimação política, na intervenção do

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Estado com propostas aludidas nos mínimos sociais, na ausência da sociedade civil

na efetivação de direitos e na ideologia capitalista/burguesa. É neste contexto social

de desigualdade, refrações políticas, perda dos direitos sociais, de reprodução da

rebeldia e da resistência que atua o assistente social. O processo de trabalho do

assistente social transita por todas as formas de expressões da questão social, em

todas as áreas e ou setores, e segmentos. A necessidade de concurso nas esferas

municipal, estadual e federal é elencada como uma das mais importantes.

As estatísticas do conselho mostram que dos 78,16% que trabalham no setor

público, 40,97% atuam nos municípios; 24% no governo estadual e 13,19% no

governo federal. A campanha nacional tem o tema Serviço Social na luta contra a

exploração do trabalho e por melhores condições e relações de trabalho. “No

Terceiro setor, a abordagem desse tema não pode ocorrer nem de forma “ufanista”

como se o terceiro setor viesse ocupar o papel que é do Estado na formulação e

execução de políticas sociais e nem de forma “ pessimista ”, negando a sua

importância e a dimensão de suas ações no enfrentamento de diferentes

manifestações da questão social brasileira. Fernandes menciona dois aspectos

constituídos do Terceiro Setor que merecem uma atenção especial: OSFL

(organizações sem fins lucrativos) e ONGs (organizações não governamentais). As

organizações sem fins lucrativos, na compreensão de Fernandes, são aquelas cujos

investimentos são maiores que os eventuais retornos financeiros em ações

dispendiosas para os mercados disponíveis. A princípio, as OSFLs sobrevivem à

custa de financiamentos de agências internacionais de fomento (cada vez menos),

empresas privadas, do Estado (nos âmbitos federal, estadual e municipal) e de

ações voluntárias. No interior das instituições do terceiro setor a atuação do

assistente social, sempre tendo como fim último o atendimento integral e de

qualidade social , trabalhará no enfoque da garantia do direito de inclusão ao

atendimento. O que se quer destacar é que, independentemente quadro econômico,

social e político que vem incentivando não só as ações filantrópicas empresariais,

mas um sem número de ações da sociedade civil (ONGs, por exemplo), Pode-se

observar, no Gráfico 1, as diversas áreas de atuação das fundações, destacando-se

educação, promoção social/desenvolvimento comunitário.

GRÁFICO

Áreas de Atuação das Entidades Associadas ao Gife

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Brasil – 1997 (1)

1 – Educação

2 – Promoção Social/Desenvolvimento comunitário e cidadania

3 – Cultura

4 – Saúde

5 – Ecologia e conservação do meio ambiente

6 – Agricultura

7 – Políticas públicas

8 – Ciência e tecnologia

9 – Defesa dos direitos da criança e do adolescente

10 – Relações internacionais

11 -_esportes

Campo de atuação - O profissional, a maioria atua no poder público. Trabalha no

meio urbano, como assalariado. Os autônomos são apenas 1,2% do total. A jornada

Vínculos Empregatícios - 11,07% têm mais de um emprego. A maioria trabalha em

instituições públicas: 40,97% municipais, 24% estaduais e 13,19% federais. Nas

instituições privadas são 13,19%, e no terceiro setor, 6,81%.

4.2 ÁREAS PESQUISADA EDUCAÇÃO

Escolhemos a área da educação no setor publico, por acreditar que é da educação

que vem o saber dos nossos direitos, e muito discutido em setores públicos e

privados, porém muito pouco é feito nessa área comparando com sua importância

na sociedade. Como surgem na sociedade as escolhas institucionais educativas?

Será pelo diferencia de produtividade entre setores publico e privado? Será pela

diferença econômica ou opcional? Pelo texto pesquisado, as escolhas das escolas

são baseadas nas características de valores preservados por elas: religiosa ou não,

grande ou pequena, traciona ou alternativas, publicas ou privadas Politicamente as

famílias optam por escolas que ofereçam maior desempenho ou produção. Por suas

avaliações consideradas ótimas, com qualidades, valores morais e entre outras o

ensino publico não é capaz de atender as preferencias dos indivíduos, a não ser por

opção. Insistindo no assunto. A diferença entre o ensino publica e privado? Pelos

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estudos, as escolas publicam de toda localidade tem funções de produção idênticas

entre si. Os mesmos pode se dizer das escolas privadas. Então pela razão, no setor

publico, existe uma rede que administra todas as escolas do estado inteiro. Nas

privadas, se admite que a tecnologia da educação possa variar de escola para

escola com diferentes gestões, maximizando o lucro, ou seja, á um referência de

ensino e lucro em ambos os setores. E agora? Porque escolher a educação publica

ou privada? Todos nós sabemos da grande desigualdade de renda, e como

resultado desse desatino econômico observou uma parcela excessiva de família

sem opção ou com uma única opção de matricularem seus filhos na rede publica de

ensino, ou seja, o grau de poder aquisitivo define em qual setor escolher: publico ou

privado. A expansão do sistema universitário foi o primeiro a ser assumido pelo

ministério da educação no Pós-guerra em 1945, passando a ser visto como direito

nos diversos Estados da Federação. Desde então os governos em todas as décadas

não priorizaram o ensino como podemos ver hoje essa criação da perversão do

sistema educacional: (educação secundaria altamente seletiva).

Nos últimos vinte anos, o Brasil assistiu a um notável processo de crescimento de

seu ensino superior. No começo dos anos noventa do século passado, somavam-se

1.540.080 estudantes matriculados no ensino superior no Brasil. Esse número saltou

para 2.694.245 de estudantes em 2000 e para 6.379.299 em 2011. Como se deu

esse crescimento? Como se apresenta a oferta de vagas? Qual o nível de

atendimento da demanda? Quem financia o ensino superior no Brasil? Qual a

eficiência do sistema (relação entre formados e ingressantes)? Quais as

perspectivas e os desafios presentes do ensino superior no Brasil? Essas são

questões centrais na discussão sobre democratização do ensino superior no Brasil.

A persistência de enormes desigualdades sociais no tocante ao acesso e à

permanência no nível de ensino superior, segue um desafio a ser enfrentado. A taxa

líquida de matrícula no ensino superior no Brasil de apenas 14,9 % da faixa etária de

jovens entre 18 a 24 anos e a bruta de 28,12 % revela uma situação crítica mesmo

para os padrões da América Latina. Essa é a realidade mesmo depois do intenso

crescimento da matrícula ocorrido nos últimos quinze anos. Os grandes e

recorrentes desafios são o da expansão da matrícula com democratização do

acesso e da diferenciação da oferta de modo a garantir o atendimento das

demandas da economia e da sociedade, a excelência da formação oferecida e uma

equação adequada de financiamento da expansão. Até aqui temos falado da

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questão ensino, mais agora queremos ampliar nossa pesquisa a atuação do

assistente social na educação, onde já posso dizer que não é um assunto tão

comum de falar. Porque será que ninguém questiona ou exige tão atuação, nem os

próprios profissionais questionam como direito? Já temos visto e ouvido falar dos

inúmeros campos do assistente social, num entanto já mi fiz essa pergunta por

muitas vezes, e até agora não encontrei respostas. Nas pesquisas só encontramos

interrogações a respeito do assunto. Só sabemos que a demanda é das maiores

visto que os problemas sociais estão dentro das instituições educativas, e não só

nas publicas mais também nas privadas, as dificuldades são as mais visíveis

possíveis principalmente na inserção dos profissionais nas escolas, realização de

concursos públicos nesse setor, acumulando um grande espaço de trabalho nesse

setor. Nosso maior desafio é exatamente a unificação da categoria em executar um

plano estratégico para abrir esse espaço, exigindo assim nossos direitos trabalhistas

e somando na questão social de nossos alunos.

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5. CONCLUSÃO

O trabalho coletivo dos assistentes sociais deve ser compreendido em todos os

aspectos, na articulação do profissional com seus usuários, com órgãos

representativos de classe, com o Estado e com classe capitalista. Superar a

intermediação e alcançar a mediação nesta relação se apresenta como desafio, pois

será a partir desta categoria mediação, que o trabalho do assistente social romperá

as amarras institucionais privadas e ou estatais, e potencializará a participação dos

usuários dos serviços sociais na construção de uma democracia participativa e

transformar, assim, a realidade.

Page 15: Universidade Anhanguera Fhtm III Para Entregar 25-03-2015

6. REFERENCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e filosofia: das origens a Araxá. 3ª ed.

São Paulo: Cortez; Piracicaba: UNIMEP, 1985.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à filosofia. 2ª ed. (rev; atualizada). São Paulo: Editora Moderna, 1995.

AZEVEDO, Damião Alves de. Por uma compreensão constitucionalmente adequada

de Assistência Social. s/data. Texto consultado pelo site:

http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?

pid=MSC0000000112010000100039&script=sci_arttext

http://www.robsonpiresxerife.com/estado/assistentes-sociais-denunciam-

precariedade-das-condicoes-de-trabalho-no-rn/

http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v7n2_selma.htm

www.medicina.ufmg.br/noticias/wp-content/.../sobre-a-expansao