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Univcrsidndc Tuiuti do Parami Wesley Wichnieski iNDICE DE MASSA CORPOREA (I.M.C) E APTJDAO DE GOLEIROS DEHANDEBOL Curitibn 2006

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Univcrsidndc Tuiuti do Parami

Wesley Wichnieski

iNDICE DE MASSA CORPOREA (I.M.C) E APTJDAO DE GOLEIROSDEHANDEBOL

Curitibn2006

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Wesley Wichnicski

iNDICE DE MASSA CORPOREA (I.M.C) E APTIDOES DEGOLElROS DE HANDEBOL

Tr.\bJlho de CQllclusao de curso deEduC2~JO Fisicl. d" F:!oculdadc deCienciu Biol6gic3S dit S:u:ide d3Univcrsi&dc Tuiuti do P3r.Ul3 comoRcgiitro Pard,,1 pltr" 3proVllI,4\O nJ.Disciplinude Tee [I.O..icnl:nlor: Proressor - MrstreHUGO SALVADOR MIR6 DEFERRANTE

Curitiba2006

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AGRADECIMENTO

Agrade90 a minha familia principalmente a minha mae e meus irmaos que nas

horas mais diffceis sempre estava do meu lado e a todos que de qualquer maneira que

contribufram na minha formayao.

Aos professores em especial 0 Professor Mestre Hugo Salvador Mira de

Ferrante, e ao Professor Ooutar Arne Krug, que com paciencia orientaram e ajudaram a

buscar meu objetivo neste curso.

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TERMO DE APROV A<;:AO

Wesley \Vichnieslti

I.M.C E APTIDOES DE GOLElROS DE HANDEBOL.

ESle trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a obtenc;ao do titulo delicenc.iatura plena em EducrHyi'iOFisica da Universidade Tuiuti do Parnl1!1.

Curitiba, 08 de novembro de 2006.

J~ Coordenador do curso de£! UCUy· 0 Ffsica Professor Dotltoran

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SUMARIO

1. INTRODU<;AO 07

1.1 Justific.1.tiva ... ..07

.. 09

.. 09

.. 09

.. 09

1.2 Problema ..

1.3 Objetivos ..

1.3.1 Objclivo Geml ..

1.3.2 ObjclivDS Especificos ..

2. REVISAo DE LITERATURA 10

2.1.1 Caracteristicas do Handebol . .. 10

.. 102.1.2 Handebolno Mundo.

2.1.3 Handebol no Brasil.

2.2 Posi,ilo e Fun,5es dos Jog.dores ..

2.2.1 Goleiro .

. 12

.. 13

..15

2.2.2 Principais Deslocamentos . .. 16

2.3 Capacidade lvlotora de FOflYa.. .. 18

2.3.1 Estrutura e Componentes . . 18

2.4 Treinamento de FOfi;:lI Rftpida Para Goleiro de Handebol.. "" 21

2.5 Trcinamento de Flexibilidade Estatica do Goleiro de Handebol.. ..22

2.6 Treinamento da Flexibilidade do Goleiro de Handebol 23

2.7 Treinamento de Flexibilidade para Goleiro de Handebol 25

2.7.1 Capacid"de Flexibilidade . ..25

3. METODOLOGIA 27

3.1 Tipo de Pesquisa 27.

..27

..27

3.2 Populn,ilo e Amostra

3.2.1 Populo,ao ..

3.2.2 Amostra .. .. 27

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3.3 lnstrumentos ................................................................................... 28

.............................................. 283.4 Procedimentos e Coleta de Dados ...

3.5 Material 28

3.6 Analise dos Dados ........................................................................ 29

3.7 Limita9~es.. . 29

4. APRESENTA<;:OES 30

4.1 Antropometria e I.M.C .... . 30

4.3 Teste de Abdominal ..

4.4 Teste de Agilidade .

4.2 Teste de Flexibilidade 33

. 34

..35

5 Conclusao 36

6 Referenciais 37

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RESUMO

I.M.C E APTIDOES DE GOLEIROS DE HANDEBOL.

Academico: Wesley WichnieskiOrientador: Professor Mestre I-fuga SuivadorMiro De FerranteUniversidade Tuiuti do ParanaFaeuldade de Ci~ncias Biologieas e da SaudeCurso de Educa9ao Flsica.

o Trabalho buseou analisar aptidOes fisieas dos goleiros de handebol,verificando as testes com base nos principais fundamentos de urn goleiro ende foicalcular 0 indice de massa corp6rea dos goleiro de handebol e as aptidOes de 90leiro5profissionais e amadores.

as resultados analisados seguem a seguir:Colher testes com base nas aptidOes dos goleiros com que explorem a amplitude, eresistencia muscular. No inicio a resistencia contra perturbaC;€lo a capacidade de auto-correc;:ao e de estabiliz8C;ao e automatizac;:ao progressivas em adaptayao e condilfOesvariaveis e fix8c;:aO da tecnica em situa96es extremas de estresse.

A evolu9ao das aptidOes dos goleiros, novas tecnicas poem em eria9M dacondic;:ao fisiea com a treinamento e considerando com a individualidade do atleta.Sempre foeando a importancias do treinamento para 0 goleiro de handebol e suasevolu90es.

Palavras Chave : Goleiro , aptidoes , fisica , Handebol .

Endere~o : Rua Vicente Greboge, 178Fone: 32873949/99250741E-mail: [email protected]

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1. INTRODUGAO

HNDlCE DE MASSA CORPOREA E APTIDAo DE GOLEIROS DE

HANDEBOL

1.1JUSTIFICA TIVA

o Handebol tem como objetivo de mostrar como 0 trcinamento de Golciro de

Handebol deve ser bem trabalhado, pais 0 lreinamento de goleiro sempre foi umas dus

tarefas mais dificeis de sercm descnvolvidas pelos profcssores e treinadores na sessao

de treinamento, pais muitas vezes as goieiros sao "deixados de lado" nas suas

fUllcoes, s50 colacados como observadores de lreina, como defensores, como

passadorcs de bola au simpiesment.e como "pastes" como dcmarcando espaC;os dos

atacantes cnquanto 0 resto da equipe treina em plena ritmo com 0 comando do

professor au do treinador. As vezes seu treino se resume em apenas em defc-nder

iany.:1l11cntos de bolas apos r{lpida aquccimento do grupo, ou dos pl'oprios goieiros,

antes que os jogadores "titulares e suplentes" treinem juntos.

Ouvimos scmpre dizer que uma equipe de futebol come9a sempre por um

grande goleiro. Acreditamos e afirmo que lima grande equipe de handcbol t3mbem.

o goleiro, e a seguram;a maior de uma equipe de handebol. Num esporte em

que gols acontcce em profustlo, placares dilatados denotam esta importancia desta

participa9ao do goleiro no joga, nito s6 como a jogador pade canter as fl.iTemeSSOSda

equipe advers{lria, mas como orientador do jogo de defesa da equipe. um lider que

tem sua impartiincia nn reposiy50 de bola, respons3vei, em boa parte, pelo sucesso do

jogo de contra ataqlles, lima das fonnas mnis imporLantes para se vencer lim jogo no

handebol Illoderno.

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Com a goleiro. t\ equipe, ganha respeito dos adversarios, causa uma

preocupayao constante·s nos ntaeantes. que tem de criaf cSlrlltegias pnra ultrapassar

esta ultima barreira para a gal.

No aspecto pessoal, um bam goleiro tem de sel' bem dedicado, treinar anneo

maior que tad as, ser atento aos detalhes de cada defensor e de cada alacante

adversririo, tee coragem, dinamismo, lideram;a e sobretudo personalidade,

Tomar urn gol e se recllperar. orienta sua defesa, "'Iigar" com perfeic;J:o um

contra atnque, levar uma bolada no rosto e, ninda assim, continuar jogando com

coragem no gol sao habilidndes fUTldamC"Tltaisde tim goleiro.

No aspecto ultico, tem de ser um eSlrategisla. saber lidar com situa'1oes de

cmergencia, saber utilizal' a sistema de defesa da equipe a seu favor, utilizar

estrategias diferentes para cada tipo de arremessador, etc.

No flspecto fisico, tem de ter agilidade, flexibilidade. forc;.a, velocidadc de

reac;ao, coordcnac;ao motora, c noc;oes de espac;o e tempo perfeito.

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1.2 PROBLEMA

Qual e 0 indice de Massa Corporea e as aptidoes em goieiros de handebol?

1.30BJETIVOS

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Verificar 0 indice de massa corp6reel (l.M.C) e fiS aptidoes nos aspectos

fisicos (agilidnde, Flexibilidade, For,a).

1.3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

1. Determinar 0 Perm dos Goleiros masculinos de Handebol amador e

profissional, verificnr <:\spectos tisico dos goieiros, calcular 0 indice de

l11:1ssa corp6rea e avaliar as aptidOes.

2. Aplicn,ao de testes de agilidnde, flexibilidnde c fon;a.

3. Comparacyao e avaliac;-fto de goieiros amadores x profissionais

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2. REVISAO DE LlTERATURA

2.1 HISTORTCO DO HANDEBOL

2.1.1 C"l"actcl"isticas do Handebol

o Handcbol e lim esporte coletivo de atividade motom compicta, que se

altemam em periodos varii.i.veis de trabalha e pausa. No Brasil, 0 Handebol nila esta

muito na midia nacional c nunea obtcve resultados expressivQs a nivel mundial nas

categorins aduitns, mas e um esporle muito praticado por crian'Yas em idade escolar.

o allcta de Handebol tem que ter um excelente preparo de suas capacidadcs flsicas,

psicol6gicas e lecnicas pam a slin pril.tica.

Com a evollH;ao ttknic.a e tMica da defesa, que cada vez mais procurn foryar

o erro adversario, pelas constantes saidas c pressao nos alacantes, hoje eimprcscindivei 0 bom dominic das tecnic,ns de atuque e defesa, pais vence 0 jogo

quem cometer menos erros tec.nicos (passe e recep~iJo errada, duplo drible. falta de

alaque, I11<1isque tre.s passos, arremesso, etc.).

2.1.2 Hundebol no Mundo

A bola e sem dllvida lim dos auto instrumentos ciesportivos mais antigos do

mundo e vem eativando 0 homem hit milenios. 0 jogo de "Uninian• praticado llil

antiga Orceia com uma bola do tamanho de uma marra, usando as maos, mas scm

10

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bali~lS. e citada par l-Iamero nil Odisseia. Tmnbem as Romanos, segundo Claudio

Galena (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mnos, a "l-Iarpastum".

Mesmo durante a idade media, cram as jogos com bola praticados como lazer par

rapazes e ll1oyns. Na Franya, Rabelais (1494-1533) citflvll uma especie de hnndcbol

(espresjouaiant ala balle, a la pnumc).

Em meados do secllio passado (1848). 0 professor dinamarques Holger Nielsen

CriOtI,no Instituto de Ortrup, lim jogo denominado "Handbold", determinando suas

rcgras. Na mesma cpoea, os Tcheeos conheciam jogo semelhante dcnominado

"I-Iazena". Fala-se tambcm de llln jogo similar na lrianda e no "El Balon" do uruguaio

Gualberto Vaietta, como precursores do handeboi.

Todavia a Handebol, como se jog:., hoje, foi introduzido nn ultima decada do

secuio passado, na Alemanha. como "Raftball". Quem a levou pam 0 campo, em

1912, foi a alemao Hirschmann, entaa Secretario da federayao Intcmacional de

FUlebol. 0 periodo da 1 Grunde Guerra (1915-1918) foi decisive para 0

desenvolvimcnto do jogo, quando um professor de ginastica, a berlinense Max Heiser,

criou um jogo ao ar livre para as oper{uias da F{lbrica Siemens, derivado do "Torball",

c quando os homens come~armn a pratica-Io, 0 campo foi aumentado para as medidas

do fUlebo!.

Em 1919. 0 professor alemao Karl Schelenz reformulou a "Torball",

alterando sell nomc para "Handball" com as rcgrns publicadas pela feder(1yao Alemfi

de Gimlstica para 0 jogo com 11 jogadores. Schelenz levou a jogo como competitivo

para a Austria, Suic;a, alclTIda Alemanha. Em 1920,0 Diretor da Escola de Educa'Yao

fisica da Alemanha tornOll a jogo desporto oHcia!.

A divu1ga'Yuona Europa deste novo desporto nao foi dificil, visto que Karl

Schelenz era professor nil entfio fmnosa Universidade de Berlim onde seus ,tlunos,

principaimcnte os estrangeiros, difundiram ns regms entJo propostas para varios

paises.

II

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Por sua vez, existia na Tchecoslovilqllia desdc 1892 um jogo praticado num

campo de 45x30m e com 7 jogadores que tmnb6n era jogado com as maos e 0 gal era

feito em b31il;;'1s de 3x2m. Este jogo, 0 "Hazenn", segundo os livros, foi

regulamcntado pelo Professor Kristof Antonin, parem, somente em 1921 suas regras

foram publicad.s e divulgadas por loda fl Europa. Mas, foi 0 Handebol jogado no

campo de rute.bol, que cham amos de "Handebol de Campo". que teve maior

populariza~ao, tanto que foi incillido nos logos Olimpicos realizados em Berlim em

1936.

Com 0 grande crescimento do futebol com quem dividia 0 espwyo de jogo,

com as difkllidades clo rigoroso invemo. Il1uitos meses de frio e neve, 0 I-landebol de

Campo roi pUlIlatinamente sendo substituido pelo Hazena que passol! a ser 0

"Handebol a 7", chamaclo de "I-Iandebol de SalHo", que mostrou-se mais veloz e

atrativo. Em 1972~ nos Jogos Olimpicos realizados em Munique-Alemanha, a

Handebol (nao mais era necessaria a complemcnto "de salao") [oi incillido na

categoria masclliina, reafinnoll-se em Montreal-Canada em 1976 (masculino e

feminino) e nao mais p3roU de c.rescer.

2.1.3 - 0 Handcbolno Bmsil

Ap6s a I Grande GUC"tTaMundial. um grande numero de imigrantes alemaes

vieram para 0 Brasil estabelecendo-se na regiilo sui par conta dos sel11elhan~as

ciim{lticas.

Dessa forma os brnsileiros passnrmn a ter tlln maior contata com a cultum,

tradiyao folcl6rica e par extensao as atividades recreativas e dcsportivas par eles

praticadas, dentre as quais 0 entaa Handebol de Campo. Foi em Suo Pnuio que ele

teve seu maior dcsenvolvimcnto. principaimente quando em 26 de feverciro de 1940

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roi fundada a Fcderayao Paulistn de Handebol, tendo como seu I 0 Presidenta OUo

Schemel ling.

o Hnndebol de Salna somente rai oficializado em 1954 quando a Federa~ilo

Paulista de HnndeboI instituiu 0 I Torneio Aberto de Handebol que roi jogado em

campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporto Clube Pinheiros, campo

esse dcmarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m).

Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um esp.u;o menor agradoll de

tal m3ncira que a Confederayao Brasileira de Dcsportos - CSD orgao que congregava

os Desp0l1os Amadorcs a niveI nacional, eriou UIll departamento de Hnndebol

possibilitando assim a organizac;:ao de torneios e c3mpeonatos brasileiros nas vacins

categorias masculina e feminina.

Contudo, a grande difusi"io do Handebol C111 lodos as Estados adveio com a

sua inc\usJo nos III Jogos Esttldantis Brasileiros realizado em Bela Horizonte-MG em

julho de 1971 como tambcm nos logos Universitarios Brasi1eiros realiz.1.do em

Fortalcza-CE cm julho de 1972. Como ilustmc;:l'lo.nos JEB's/?2 0 Handebol teve n

participa9ao de aproximadamente 10 equipes lemininas e 12 masculinas, ja em 1973

nos IV lEB's em Macci6-AL tivemos cerca de 16 equipes fcmininas e 20 masculinas.

A atual Confedern~iio Brasileira de Handebol - CBHb foi fund.da em lOde

junho de 1979, tendo como primeira sede Sao Paulo e 0 primeiro Presidente roi 0

professor lnmil Andre.

2.2 Posi~iioe fun~~oesdos Jogadorcs

Pont~l

Os pontns Jognm pelns pontns da formaj(Jo de sell time. A fun9ao do jogador

na ponta se caracteriza - se pclo alto nivcl de exigt:l1cias determinadas capacidades

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fisicas (forya. explosao, velocidade, coordenaC;ao entre outms e tecnicas (variabilidadc

e precisao de lanc;amento). Para que um jogador nessa flillyaO tenha sucesso, sao

necessaria alguns pre-requisitos biotipol6gicos, em geral lim poueo menor que as

pivos e annadores. bem como Illostrar grande habilidnde t<.~cnica(para exec1I9i1odos

mais variados tipos de lan<;:amentos,com fin;:tiiz.1YOcSde efejtos, com queda, corrid;1s

em curvas, com alongamento c encurtamcnto dos saltos para lanc;amentos). As

fllOyoes tnticas caractcrizarn-se pela saida no contru-ataquc. principalmente quando

nao estiverem participando dire.tamente da ay50 defensiva, com velocidades e piques

que varia entre 25 a 35 metros, no momentos certo, como saber "cntrar" de segundo

piv6 no timing certo. suo alguns das flm<;:oesdestc jogador.

Pivu

Sua posiyao e situacla bem no centro do fonna<;:Jo do time. PivQ geralmente e a

maior jogador da equipe, pel a fato de ficar entre n defesa da equipc adversflria na hora

do ataque, fazendo a abeftura da defesa fazendo com que nigul1ljogador de sua cquipe

se infiltre com facilidadc, mas como tumbem de recepcionancio a bola e fazendo 0

giro no arrcmesso pegando a goieiro de surpresn. A fUllyao do piv6 e caracterizada

peln sua for~a e precisao no arremesso e bloqueio.

Arlllfidor

o armador se situa na parte central ao lado do pivb no seu time. Scm duvida ~ a

posic;ao que exige lim nivel de habilidade maior entre as mums, po is e ele 0

respons~'ivel por armar jogadas, distribui<;:ao de bola, e caracterizado pela sua forya

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explosiva, agilidade. tempo de rca~ao, tempo de voo, precis;lo nos lan~amentos e

nrrcmcssos.

2.2.1 Golciro

o goieiro e vital nn defesa. Um bam goleiro pode representar mais de 50% da

performance de um time.

No nivel de elite do Handebol. sao fisicamente grandes, muito fortes. rapidos

e com l11uiti.lconcentf09:'io. Esses jogadores ainda possllcm a habiiidade de deteclar a

foco do ataque e se adaptnr as mudanyas IlilS jogadas. Defcnsores situados no mcio

precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivQs.

Quando a defesa e penetrada, 0 goieiro e a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter

lim reflexo ropido, boa antecipavrio de onde a atncante pretende arremcssar e

habilidade de ajustar for9a, retlexos e total concentra9uo (eliminado qualqucr coisa

que nilo seja rcferenle ao jogo) focando seu objctivo final, a defesa. 0 goleiro tambem

deve se cOll1unicar com seu time, (po is possui maior visllo de jogo por estar fora dos

i:mces de atnque) incentivando e alertnndo a defcsa; e auxiliando e orientando sellS

companheiros 110ataque.

o goleiro 0;:10e apenas lim jogador de dcfesa, mas tim importanle armador de

contra-3taques.

o goieiro tem como principal flll1yJOimpedir que a bola entre peln balizn

caracteriz.lndo assim 0 gal advers{trio. Para realizar tal fUl1yHO,como os jogadores de

iinha, os goieiros tambem necessitam de tccnicas especiais de posicionamento e

desiocamento assim como qualidades fisicas especificas. HAalgum tempo sua fun~10

dentro do jogo tem se estendido a iniciar atnques tambem.

No que se refere a posiyrlo dos bravos: Pode scr de dois tipos. Posi911.0em

"W" ou em '\y:l. As pcrnas ligeiramente afastadas (na Iinha dos quadris), joelhos com

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pequena flexao, bru~os estendidos acima da cabe~n fonnando um "V" ou tlcxionados

ao lado da cabec;:a formando um ·'W·'. Em ambas as posiyOes as maos devem estar

voltndas para frente, em direC;ilo3 bola.

Obs.: E importanle que os pes nao fiqucm fixos no solo, pais pam umn

melhor movimentac;ao, de maior vclocidade. a manuten~ao dos pes cm ponta deixa 0

goleiro em estado de alerta e apto a qunlquer Illovimcntay;lO de pemas.

Defesns: Existem varios tipos de defesas. Mas as mais comuns durante os

jogos sao as defesas em "Y", em "X", cmbaixo e it meia-nltura.

A defesa em "Y" e quando 0 goleiro mantem uma perna de apoio no solo e

lanc;na outra pe.rnajllnto aos bra90s na dire.;no da bola.

A defesa em "X", COl11l1mcnleutilizada em lances oode 0 ntacante estn cam-

a-caro com 0 goieiro. Este salta com os dois pes juntos aFastando as pernas no ar

Fazcndo a mesmo com os bra~os, formando a figura de lim "X".

J,} a mcia altura e feita saltando laternll1'lcntc com uma perna c lanc;nndo os

brac;os em direc;ilo ft bola.

A defcsa embaixo pode ser feita com as pernas afasladas, flexionando 0

joelho, posicionando uma dLlSmuos ao lado da perna e a outra mao por entre as pemas

e tambcm pode ser realiz.1da fl~xionando 0 tronco e juntando as pemus rapidamente,

com os braC(os estendidos ao longo das pemus evitando com que a bola passe por

entre as pernas.

2.2.2 Principais Deslocamentos

Sao tr~s os tipos de deslocamentos do goleiro.

o deslocamcnto semidrculo e feito acompanhando a troca de passes da

equipe atacante pelns posi~iles. 0 nome se d" pclo semicirculo farmada de urn das

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postes da bnliza ate 0 outro. Pmtindo da posi9aO basica em desloc.amcnto lateral,

mantendo scm pre 0 corpo voltado para a bola.

o dcslocamcnto de ataque ~1bola c feito para frente no momenta de lim

at:lqllc cara-a-cam em que a goieiro geraimente executa a defesa em "X". Procura

diminuir a angulo de ataqllc do advcrsario.

o desiocamento da defesa de ponta c feito no momenta de um alaque pela

ponta em que 0 goleiro estn fcchando seu canto com 0 corpo e 0 outro corn a muo e a

perna. Caracteriza-se par um passo dado a frente pelo goleiro no momenta do ataque.

Ultimo e primeiro defensor

o golciro, pelo seu local de atu39uo.j,\ se camcteriza como 0 liitimo defensor

de SIlOequipe, tendo mais seis jogadorcs it sua frente. Ele 56 passanl a se tornar °primeiro defensor em lim contra-ataque adversario, 01.1 abandonando a area pam

intercepta9ao de lanyamento, etc.

Primeiro C l'iltimo atacantc

Tornllr-se-~\ 0 goleiro 0 primeiro atacante, quando da tentativa de pllxar lim

conlra-ataque, quando ele e 0 inicio de um contrn-ataque e sera 0 ultimo atncante

quando abandonar sua {Irea para jogar na linha, seja ajudando ° alaque au em uma

SitU3'1.[iOde infcrioridade au superioridade numerica.

Contra-ataque

o goieiro, na tentativa de iniciar lim contra-ataque, deven1 deslocar-se pora 0

lade contrario it ponta pam ~\qual ira desferir 0 lan9amento.

Sete Metros

No momento dn cobran93 de lim tiro de sete metros, ° goleiro podcrii.

rnovirnentnr-se da fanna que descjar. nno podcndo porem, ultrapassar a linha de 4

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metros que limita seu deslocamento nessn situa~ao. A escolha de como tentnr realizar

a defesa e pessoal de cada goleiro, nao tendo lima forma especifica para sua

realiz.'1yfio.

2.3 CAPACIOADE MOTORA DE FOR<;:A

2.3.1 Estrutura e Componentcs

Partindo do pressuposto que as 3yoes 11101'orasde alta intensidade e curta

durayilo caracterizam 0 comportamcnto motor do goleiro de handebol, tanlo nas 390eS

ofensivas quanta nas defcllsivHS, e que n l:apacidade 1110tora de fOf\:a pode ser

considernda como tim importante fatal' para a :llcance de um alto nivel de realiznyfio

dessas ilyOesitecnicas, torna-se evide.nte a necessidade de se disclItir 0 significado da

forc;amuscular para 0 goleiro de handebol.

o entendimcnto das possivcis relayoes entre 0 perfil da exigencia 1110tomdo

goleiro e a cnpacidade motam FOR9A pode ser facilitado ntraves dn analise da sua

eslrutura e dos sellS componenles. SCHMIDTBLEICHER, (1997) cntcndc que a copll.cidade

motom FOR(:A apresciltn duns formas demttnifcslll'Y-'lo:fo~1t r.ipida e resi-slencia de foro;:n.(Fi~ I).

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FOJ'iIlln\'J,oiJl'

M;mifefa-;:1o

~----~~For,,;! Rapid:! I IResistclIci:t de

forc;:n

J

Capucidac1e Moton

Fort;fl Explosivn

For"a Mtixim:t II C:tpacidade de r(")i~t(:nchl II Fndig:t

For-;a de Purtidn

Fis. I Estruturn e Componentcs dtl C:tp.1cid!lde motor" de fonta (SCHMIDTBLEICHER, 1997: 5).

A vantagem de ter 0 impulso como referencia e que esse procedimento

possibilita discutir a estrutUl1l9tio det capacidade motora de FOR(:A e seus

componentes dentco de um ponto de vista da fisiologia e da fisica. Segundo KASSAT

(1993), 0 impulso pode ser entendido, por urn bdo, como n atmw50 de ron;a (F) em

detemlinado tempo (t), e, por outro, como produto da massa (m) pcln a1tcrn~ao da suu

velocidade (tJ.V) (I=F X t = 111 X tJ.V). A grondeza de urn impulso pode ser fucilmente

mcdidn. por exemplo, atraves de lima curva fOn;:Hcmpo.

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Fo'l'. (N)

3000

2500

2000

1500Fex F Max

10 00

500

500 100050

Tempo (illS)

Fig. 2: Compo/lclIlC'!J dajorr;a rcipida: FIT/ax ""fo~tl mti:t:illltl, Fex "" Fon;a Exp/o.rim, Fp= Fol'fo dt!

Partida, (Adaplado dc BOHRLE. 1985: 18).

Sendo 0 impulso reprcsentndo pelo caiculo dn area de lima curva fOfl(O:1-

tempo. Quanta maior for esta ~Irea. maior sen! 0 impulso, como [oi apresentado

anteriofmente, a gralldeza do impulso detemlinara a acelern~ao c a velocidade

resultante de um carpo (aparelho, carpo do atleta au pillte do mesmo).

A forya rapida pode 5cr definida como ,1 cnpacidadc do sistema neure muscular de

produzir a Ill"ior impulso possivc\ no tempo disponivcl (SCHMIDT - BLEICHER, 1984:

1792).

o valor da for~a nip ida (impulso) Depende da atlla~ao da dura~ao da for~a, do

taxa de produ~ao de for~a (fon;a expJosiva) e da [o1"9am;hima realizada. A dura~ao

da !19iioda forcra e determinada pela trnjetoria disponfvel para a aeeleracrao, pelo

decUl'Sodessa trajetoria. e pela forma da aeeleracrao. Como a duracrao da atuacrao da

for9a e pOlleo altermivel, isso signii1cu que a forcra cxplosiva e a forcra maxima sao

dcterminantes nn respostn da forya r{lpida. 0 descl11penho da forc;a rapida pode

"00

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tambem ser analisndo dentro do cicio de alongamento e encurtamento, 0 qual pode ser

entcildido como n capacidadc neuromuscular de poder rcalizar maior fon;a

concentrica possivel, preccdida de uma forya excentrica. A fon;8 n'lpida

camcterizada por 3 componentes: for~a de partida, fon;n explosiv<l, fon;a maximo.

A Forya maxima '~representa 0 maior valor de for~a, 0 qual e alcanyado par

meio de lima contrayao voluntilria maxima contra lima resistencin insuper~lvel"

(SCHMIDTBLEICHER. 1984: 1792).

Alem da For~a rapida, lima outm forma de manifestayao da capacidade

motam forya e 3 resish~ncia de forY:l. Resistencia de fon;:3 caracteriza a "cnpacidade

do sistema neuromuscular de produzir a maior somatoria de impulsos possiveis, sob

condi!;Oes 111ctab61icapredominantemente anaer6bias e condi~Oes de fadiga (FRICK,

1993: 14). A resistencia de for~a compocm-se dll grandeza de cada impulso que sent

repetido varias vezes, assim como 0 da capacidadc de manter 0 !livel desse impulso

durante urn deterrninado tempo (capacidade de resistir n fadiga).

2.4 TREINAMENTO DE FOR<;:A RAPIDA PARA GOLEIRO DE HANDEBOL

Podclllos c1assificar a forya n:ipidn como n manifestayiiO especifica de fon;a

para as ac;.~esdos goleiros. Essa capacidades de for~a seria exigida primordialmente

dentro de urn cicio de alongamcnto-encurtamento.

Se 110 planejamento do treinamento, a aprimoramento de forc;.ar<ipida aparece

com UI11objetivo especifico dentro da progrnmayao de treinamcnto de forya, deve-se

levar em considerat;:lo, que a organiza~ao tempornl de diferentes metodos de

treinamento, representa uma conciiyiio prcvia para 0 aproveitamcnto adcquado dos

efeitos especificos de cada metoda. Portanto, 0 trcinamento de for~a espccifica para 0

goieiro devc scr desenvolvido ap6s lima rase de preparac;.ao bftsica. Esta fase de

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prcparac;ao basica tem como objctivo oumentar 0 potenci::tl muscular (FLECK!

KRAEMER, 1999). 0 desenvolvimento desse potencial e caracterizado pelo aumento

geral da fon;a m{l:xima e da faryn explosiva. Urn potencial muscular geral elevado eurn pre~requisita para um nprimommcnto posterior da cupacidade de fo1'9a especffica.

2.5 TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE ESTATICA DO GOLEIRO DE

HANDEDOL

No treinamento esportivo, i.l flexibilidade e reconhecida como uma capacidade

motora indispensJvel a pratica esportiva. Pam AMORIN (1991), 0 treinamento dess.1.

capJcid~de pode ser utilizada como uma forma de prcyen((Oes de lesOes. como a prepnrcu;i'io

pam LIm esfonyo - popularmente chamado de aquecimento -. como LIma forma de

recupcmc;:i'io ativn. p6s-esforyo. e de mode-lar as processos de repnroyilo dos te-cidos, ap6s umn

les;'io, e de influir sabre eles. Segundo a autor. a flexibilidade e uma capacidade

neuromotafa intcgmda nos mecanisIllos de organiz3yao dos movimcntos, que

influencifl, participa da pianifica9ao, da scleC;i1o, de exccw;ao e da realiza<;i'io dcsses ,

movimcntos c tmnbem da correc;iio, adaptac;ao vivencia e aprcndizado de gestos

pCl1sados e sentidos. Segundo MANNO (1991), a fnltn do desenvolvimcnto da flexibilidade

e UIll fator limitador da velocidade maxima de realizac;ao do movimcnto, da aprendizagem de

tecnic3s, que aUl11cnta 0 ~lStO encrgetico e, POt" i550 mcsmo, fac.ilita n fadiga. Por se limiu\du

por fatores :m~t6micos e neurofisiol6gicos e eonsiderndn intcmlcdiaria entre as c<1pacidades

coordenativas e comlicionnntcs.

A fl~xibilidade e definida pel a maioria dos autores como liberdade de

mavimento~ falar de flexibilidade, portanto, signifiea falar de mobilidade,

tccnicamcnte, de amplitude de ll1ovimcnto - ADM - de lima nrticuln9ao ou grupo de

articulac;:oes.

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A flexibilidade pode ser classificada de varias maneiras: em geml au

especific3, em ativ8 ou pass iva, em est{ttica ou c1in5mica. A tlexibilidade geral edeJinida pelo nivel medio de flexibilidacle dos sistemas musculares principais. Ht a

flexibilidnde especifica e 0 grnu de flexibilidadc necessaria c ideal para uma pratica

de uma determinada modalidade esportiva.

}tf!xibilidade A/iva c refcrcnte it maior amplitude do movimento possivel de

lima aTticulac;uo, a qual pode seT prodllzida scm ajuda, ou seja, por U111 rendimento

muscular ativo. Fle.xibilidade pasJiva e caractcrizada como qualquer forma de

flexibilidade em lima articula9i.io, n qU::l1pode seT a1can9,ada peln 39:10de uma for9a

extcrna: companheiro, aparelho, au peso do corpo.

Flexibilidnde eslt1lica C n que se ulilizH da ADM scm enfase na velocidade.

sendo caracterizada pel a manutenc;ao de lima determinada posic;ao da articulac;uo

sobre lim periodo de tempo. Flexibilidade Dil/{imica corresponde •.\ habilicbde de se

lItilizar a amplitude de ll1ovimento na perfonnance de uma atividade fisica, em uma

velocidade normal ou nipida.

Definimos 0 terma alongamento como lim conjunto de tecnicas utilizadas para

mantcr-se 0 aprimorar-se os graus de amplilUde de l11ovimento de Limaarticlllac;ao, OLi

conjunto de articlIlac;oes, de mnneira segura e encaz. 0 alongamento e um dos

principais recursos lItilizados para se trabalhar a flexibilidade.

2.6 Treinalllcnto da Fll'xibilidadc Dinamica do Goleiro de Handebol

o Treinamento de flexibilidade ativa dimimica representam urn aspecto

importante a scr considemdo na planifica9ao do processo de ensino aprendizagem-

t.reinamento do goleiro de handebol, com vistas a I11clhoria do seu dcsempcnho,

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principalmcnle porque as a.;oes realiwdas por este allcla, durante 0 jogo, cstfio

ciirelamenle relaeionadas com esla capacidade (MALDONADO. 1991).

A realiza~ao de mavimentos coordenados e tecnicamente mais precisos exigc

certamcnte um bam nivel de desenvolvimento de diferentes capacidades psico-!)ociais,

fisicas e coordenativas (GARCIA, 1990). Urn Treinamento inadequado dl! capacidade

flexibilidade pode se levar lima forma.;:.10e/ all lim desempenho ttknico coordenativo

deficiente, assim como pode provocar llma posterior estagmu;Jo do dcscmpenho

(WEINECK, 1999). Em contrapmtida, lima fiexibilidade adequadamenlc desenvolvida

in\ allmentar as possibilidades de execlH;Jo dos movimentos tecnicos cspecfficos

(ALCALDE, 1991). Como afinnado anteriormcnte, a tlexibilidade diniimica apresenta

llm alto gmu de especificidade em reh.l9;{o as necessidades fisicas e tecnicas do

goleiro de handebol. 0 lreinamento dessa capacidade pod era garantir uma melhor

tmnsfcn?ncia para as suas :·H;l'.iesmotoras, possibilitanda. assim, urn mclhor

descmpenho no treinamento e no jogo competitivo. Ernbora essa afinnayJo tc6rica

csteja bern fundamcntada na literatura, alraves do principia da especificidadc do

lreinamenlo esporlivo (Marlin el. aI., 1991 WEINECK, 1999), existem poucos

estudos cientiticos que tenham abordado a problcmatica do dcsenvolvimcnto de

processo mctodol6gico envolvcndo a flexibilidade dinamica e 0 tema cspecifico do

treinamento de goleiro de Handebol. Provnveis explica90es para esse fato podem estar

relacionadas, por um lado, com a afirm<Iy:'io tcarica, de que 0 treinamento da

tlexibilidade aliva - dinflInica poderia provocar lesOes, e, par outro, pel a dificuldade

metodol6gica de se medir a llexibilidade dinamica. levando a lima rcduyao dos

cstudos neSSa area. Baseando-se nas poucas informa.;oes cientificas e na obSerV3yaO

pnitica do treinmncnto do goleiro de handebol, sugere-se a seguir alguns pontos

basicos de orientayao e retlexuo sobre 0 treinamento da nexibilidade aliva dindmica

para 0 goleiro de handcbol.

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2.7 Trcinamcnto de Flexibilidadc pnra Goleiro de Handcbol

o rendimento esportivo e determinado pel a desenvolvimento de diferentes

eomponentes, tuis como: prepara<;:ilotisicn, psicologica e tecnico Hitiea. assim como

pela possiveis inter-rela~Oes entre os mesmos (GRECO e CHAGAS, 1992). 0

desempenho do goleiro de hnndebol. assim como os demais jogadores. resulta LIm

desenvolvimento 6timo desses componcntes que de1erminam a rendimento esportivo.

A importancia dess3s capacidades para 0 desempenho do goleiro pode ser

elaramente identificada atraves da exigencia motam que ere e 5ubmc[ido durante 0

jogo. Segundo REI·IUNG (1981), 0 perfil motor do goleiro de hondebol pode ser

caracterizado peln capacidadc de re·alizar diferentes formas de sultos. pelo nlto nivel de

coordena~ao e capac ida de de rea~ilo, pela cxecue;;'io de movimentos rilpidos dos memhros

superiores e inferiores. assim como pelo bom equilibria e nivcis elevados de Oexibilidadc.

A flexibilidnde 1em lll11 papel muito impOt1ante em numerosas a<;Oesmotoras

do goleiro de handebol. principal mente Jquelas que exigem a rc~llizayao de

Illovimentos cnvolvcndo grandes amplitudes. Essa camcteristica aprescnta-se mais

frequenlcmente em ByOesdefensivas. as quais pod em ser dccisivas para 0 rcsultado de

uma partida.

2.7.1 Cnpncidndc Flcxibilidndc

A flexibilidnde pode ser delinida dentro do conceito da Cic?ncia do Esporte

ntraves de duns abordagens distilltas: senti do restrito e amplo.

Scntido Restrito: Flcxibilidade e a "capacidade de 0 scr humano pode

executar movimcntos com lima grande amplitude" (HARRE, 1982:180). Neste mesmo

comexto, HOLLMANN e HETTINGER (1990:171), det1niram a "flexibilidade como a

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maior amplitude de movimento possivel em lima OU mais articula'Yoes alcanyadas

voluntariamente". Embora os dois conceitos aprcsentem um panlmetro comum, que eamplitude do movimento (ADM), na defini,ao de HOLLMANN e HETTINGER, a

inclusiio da condiyao "que a amplitude de movimento scja alcanyada de forma

vollintaria" aproximoll 0 entendimenlo <ia capacidade f1exibili<iade dn rcalidade das

manifesta<;:oesesporliv:1s.

Sentido Amplo: A capacidade da flexibilidade, no senlido amplo, pode ser

entendida como 0 resultndo de lima manifestac;ao conjunta de diversos fatores. Desta

forma, a nnalise dn capncidade flexibilidade, nssim como da fon;:a, resistencia, etc.,

deve scr realizadil sob n aceitnyao de que cle representa UI11 fcnomeno complexo

(CHAGAS. 2001).

o termo do niongamento. quando roi introduzido no contexto dn CiEncins do

Esporte~ estava relacionado com lima atividade OLI exercfcio que era cxccutado para

Il1clhorar a capncidade de realizar 0 movimcnlos nas diversas articulm;:oes

SOLVEBORN, 1983). Outro significado para a expressiio alongamcnto roi

apresentnndo por DANTAS (1986). 0 Olutor enlcnde 0 n.longamento COIlIO UIlUt

intensidade submaximn de treinamcnto.

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3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa chissicn com lima pesquisa descritiva, (Thomas c Nelson, 21802).

3.2 POPULA<;:Ao / AMOSTRA

3.2.1 Popul.~iio

Goleiros de handebol profissionais e amadores dOl cidade de Curitiba c regiilo

metropolitanu.

3.2.2 Amostr.

roi eolel.do 8 (Oito) goieiros de h.ndeboi. Fomm escoihido de formn

intencional que alUam siSlcrnaticamcnte em Curitiba e regiao.

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3.3INSTRUMENTOS

Como Instrumento utilizou-se as Testes Banco de Wells, teste de abdominal de

minuto, Corrieia do Vai c Vem 36.56 metros - Shuttle Run, c foi realizado a

antropometria dos goleiros, e a tbnnula do I.M.C.

3.4 Procedimcntos e Coletn de Dudos

Os testes fOf'am aplicado 110 haroria de treino dos times de handebol, nn regii'io

de Curitiba e regiJo metropolitana.

o Objetivo do teste foi ver 0 nivel de fle.xibilidadc. agilidade, e indice de mass a

corporal dos goieiros de Handebol.

3.5 Materia'

• FHa metric!}

• Bahlllf;n

• Banco de Wells

• Cones

• Cron6grafos

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3.6 Analise Dos Dndos

Forum realizado 8traves de testes durante os treillos de handebol. onde ntraves

destes testes foram obtidos resultados dos goleiros.

3.7 Limitacyoes

• Dificuldade de rcunir todas os pcsquisados, org:mizoll que a coleta fosse

feita em varias sessOes de trcillamento.

• Limita90cs Bibliograficas

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4 APRESENTA<;:Ao E ANALISE DE RESULTADOS

4.1 Alltropolllctria e I.M.e

Foi realizado teste de antropomctria para em ter como csta a media dos

goieiros de Curitiba e regifia metropolitana, ap6s colctados esse dados calculamos 0

indiee de Massa Corporal (I.M.C). Dos 08 (OiIO)goleiros pesquisados livemos com a

media de altunl 1.81. com limn medin de 76 kilos, media de I.M.C de 23.0. onde 0

goieiro que teve 0 I.M.C maior entre cles foi 0 goleiro 4, e 0 I.M,e mellor foi 0 do

goleiro 3.

Peso

Caleulo I.M.C ~ --------------- ~ I.M.C

Altura2

ANTROPOMETRIA DOS GOLEIROS

Profinioll:ll Am:uJor l)rofissiol1ul Amndor rrolinional Amltdor Amador Pmfiuiotl:tl

Gol1 Go12 Gal 3 Got4 Gol5 Gol6 Gal 7 Gal 8

Alt: 180 Alt: 1.78 Alt: 1.93 Alt: 1.77 Alt: 1.86 Alt: 1.82 Alt: 1.71 Alt: 1.86

Peso: 73 Peso: 82 Peso: 77 Peso: 79 Peso: 72 Peso: 75 Peso: 69 Peso: 82

IMC: 22.5 IMC:25.8 IMC: 20.6 IMC:25.2 IMC: 20.8 IMC:22.6 IMC:23.5 IMC: 23.7

Idade: 23 Idade: 19 Idade: 25 Idade: 21 Idade: 28 Idade: 23 Idade: 20 Idade: 22

30

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MEDIA DA EsTATURA DOS GOLEIROs DEHANDEBOL

1.68 '==:::::::=:-======11,86 1-1.841.821.8

1.781,761,74L1•72

PROFISSIONAIS AMADORES

Peso dos Goleiros

:~u-~ Il:~--- - ~ ~,~,20- --- I10 --------. --

o PROFISS10~ AMADORES _ _

INDICE DE MASSA CORPORAL

25 r- ~l_L _

24.524

23.5 1------------23 ~-----~~--~_---

22.522

21.5

LO~~PROFISSIONAIS AMADORES

l

J31

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Pr-ofissionuis:

Media de altum dos Goleiros Profissionais: 1.86 emMedia de Peso Entre os Goleiros Profissionais: 76 Kg

Media do indice de Massa Corporal: 21.9

Amador:

Media de allUra dos Golciros Amaclores: l. 77 emMedia de Peso Entre os Golciros Amaclores: 76 Kg

Media do indiee de Massa Corporal: 24.7

Nota-se que a divisilo entre goleiros profissionais e amadores, 111051ra que em

relrt~l'ioa altura os goleiros profissionais a media mostra um diferenya de 9 CIll. Em

rcla~ao ao peso estao igualado nu media, oms em relaC;:fioa altura os profissionais silo

maiores e scndo maiores saO mais magros, e os amadores de acordo com os dados sao

mais pesados em rclayao a sua altura. 0 I.M.C estilo de-l1troda media.

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4.2 Teste de Flexibilid.de

o teste de flexibilidade entre as dados atingiu uma media de 41 em sua

flexibilidade, feita a divisao entre goleiros profissionnis e mnadorcs, na tabela os

goleiros profissionais atingiram lima media de 44 e as goieiros amadores 43 no indice

de flexibilidade onde 0 a maior flexibilidade entre cles foi 0 goleiro 5 e 0 mellor

llexibilidade foi 0 goleiro 2.

Banco de Wells

Prolission:ll I Am:ulor ! Profission:tl I Amador I Profiuional I Amador I Amador I Profissionltl

Gol1 I Gol2 I Gol3 I Gol4 I Gol5 I GolS I Gol7 I Gol8

Flex: 42 I Flex: 31 J Flex: 47 \ Flex: 43 J Flex: 49 _! Flex: 40 1_ Flex: 38 .J Flex: 41

I~50 r-----7.r----------~~----,

1

4540353025201510

FLEXIBILIDADE

PROFISSIONAIS AMADORES

33

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4.3 Teste de Abdominal

o teste de abdominlll de 1 'minuto onde mcdia entre as profissionais roi

41abdominais em I minuto, e os amadorcs 40 em I minuto, prnticamente entre os

dados 0 goleiro que atingill 0 maior numero de abdominais [oi 0 goieiro i e 0 que

atingiu mCllor roi 0 goieiro 7.

Teste Abdominal de 1 minuto (Pollock Et ai, 1978)

Profinion:tl Am:tdor Profiuioll:ll Am:tdor rrofi~,ioll:tl Amador Am:tdor Profiuional

Goll Gol2 Gol3 Gol4 Gol5 Gol6 Gol7 GolS

45 abdo 42 Abda 37 Abdo 43 abda 42 Abela 40 Abda 35 Abdo 43 Abda

Born Media Media Born Born Medic Regular Born

1

0PROFISSIONAisl

OAMADORES j- --

TESTE DE ABDOMINAL DE 1 MINUTO

PROFISSIONAIS AMADORES

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4.4 Teste de Agilidade

De acordo com os dados os goieiros profissionais atingiram uma media de

6" 14'" num3 distancia de 36 metros, e os goleiros amadores atingiram uma media

6"96''', uma diferenc;a 0.82 miiesiIl1os. 0 goieiro com maior agilidade foram os

goi~iro I e 5, e com 0 menor indice de.:: agilidade foi 0 goleiro 2.

Corrida do Vai a Vam 9 metros (36 metros) - Shuttle Run (AAHPER -1976)

Profinion=-I I Amador I Profission;tl I Amador I Profinional I Amndor I Am:ulor I ProfiuionnlGol1

1Gol2

1Gol3

1Gol4

1GolS

1Gol6

1Go17

1Gol8

6.23 17.52 \5.87 16.38 J6.23 J6.88 17.06 16.26

SHUTTLE RUN

7,2,-------------"'6"',00-,:----'

6,81------------6,61----------.--

---- loseri~-

6,4 ------------1'6,21-_---:==6=14:'::::=- ~

5,: ==[11:-----,5,6f----'----"- __ --..L-----'-----j

PROFISSIONAIS AMADORES

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5CONCLUSAO

o trnbalho lI10strn a importiincia das aptidues dos goieiro de Handebol,

Illostrnndo a sua evoluyi1o durante a pass~udo ana.

Tendo como objetivo gem I • InvesLigrlr a prepara'Y-ao fisica dos goleiros de

handebol de Curitiba e rcgiao mctropolitana. Durante os Testes buscando sempre .

Observar as aptidl'Ses dos goleiros amadores c profissionais .Quantificando a

prepara'tao tecnica e 3naiisJf s:io os principais fundamcntos de um golciro.

Me.smo tendo como limitayOes diticuldade para conseguir rcalizar 0 tmbalho

foi realizados as Leste durante uma scmana intcnsamcnte em goieiro profissionais e

umaciores, com 0 intuito de ver a comparac;no entre esse goieiros.

Para goieiros de handebol. evidenciando suas qualidades fisicas, tecnica 0

goiciro deve dominar com perfei~uo lodos os fundamenlos carncterislicos de sua

posi~ffo. para que elc possa exer 'cr suas atividades com tranqUilidadc.

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