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Prezados professores, bem-vindos ao Módulo III!
Nos módulos anteriores, vocês conheceram os princípiosorientadores e as metas do Projeto UCA, exploraram algunsdos softwares oferecidos no laptop educacional eexperimentaram recursos disponíveis na Web 2.0. Além disso,tiveram oportunidade de conhecer alguns exemplos esugestões de ações pedagógicas que se valem desses recursosno trabalho com os alunos.Agora, estamos prontos para desenvolver esta etapa,especialmente pensada para quem é regente de classe.Vamos trabalhar juntos por 40 horas, distribuídas em 12 horaspresenciais e 28 horas a distância.Neste módulo, temos como objetivos:
desenvolver atividades que visam oferecer subsídios para planejar e desenvolver práticas
pedagógicas inovadoras, com o uso das TIC, em sala de aula;
favorecer a estruturação e dinâmica em redes de apoio e cooperação entre alunos, entre alunos e
professores e entre professores.
Os trabalhos se desenvolverão em quatro momentos diferenciados:
Exploração e análise de diferentes experiênciaspedagógicas, que se valem de tecnologias de informação ecomunicação (TIC) para trabalhar de forma inovadora;
Proposição e planejamento de uma ação pedagógica comos alunos na escola, usando os recursos do laptop e daweb 2.0;
Implementação e acompanhamento das ações planejadaspara desafiar, orientar e reajustar os processosdesenvolvidos com e pelos alunos e identificar aspectosfacilitadores e restritores dos processos desenvolvidos;
Socialização dos resultados das práticas desenvolvidas, buscando soluções compartilhadas para as
dificuldades encontradas.
Para saber mais sobre a navegação neste módulo, clique emFio de Ariadne, à esquerda, ou siga a flecha.
Bom trabalho a todos!
UCA: Um Computador por Aluno
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Ideias
Experiências
Ações naEscola
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/index.html
1 of 1 02/06/2011 12:47
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Fios e Subfios
Nesse módulo os tópicos oferecidos estão distribuidos e organizadostendo como essência o conceito REDE. Isso significa que eles nãoprecisam ser consultados linearmente, pois um não servenecessariamente de pré-requisito para a outro. Dessa forma,podemos entrar nos diferentes espaços por vários caminhos,traçados conforme os interesses e as necessidades de cada um. Para facilitar a navegação no labirinto de redes do nosso módulo,nos inspiramos no mito de Ariadne. Assim, adotamos linhas-guia (fio esubfios), como uma estratégia para facilitar a navegaçãohipertextual e possibilitar a passagem de um conteúdo a outro. É importante ressaltar que isso só é possível porque estamos usandouma mídia que possibilita o trabalho reticular, embora não impeçauma navegação linear. Assim, se alguém quiser acompanhar omódulo desta forma, isto também é possível, bastando seguir ocaminho das flechas. O fio que está no lado esquerdo da tela é o fio principal, no qualestão identificados diferentes momentos do módulo. Ao clicarmossobre uma deles aparece um subfio, na parte superior da tela, comos subitens que contém as atividades e informações que compõemaquele tópico e orienta a navegação, nesta pequena rede.Chamamos a atenção para os itens "Para Saber Mais" e "VocêSabia?". Eles conterão material diferenciado em cada uma daspropostas ou, se não forem necessários, desaparecerão do subfio. Relembramos que para uma navegação linear, você encontrará nabase de cada página duas flechas: uma que aponta para a próximapágina e a outra para a anterior. Na parte inferior da tela, apresentamos entradas fixas quepossibilitam o acesso para grandes grupos de informações,separados por categorias. Por exemplo, a entrada Referênciasmostra todas as referências usadas neste módulo, em ordemalfabética e independente do momento em que foi usada.
UCA: Um Computador por Aluno
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1 of 1 02/06/2011 12:50
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"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazesde fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outrasgerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,descobridores". Jean Piaget
"Um dos desafios é a questão da dúvida, a dúvida como princípiodo conhecimento, o que abre espaço para a incerteza e o desafio."Sandra Pesavento
"Quando o aprendiz é desafiado a questionar, (...) quando lhe épermitido formular questões que tenham significação para ele,(...) passa a desenvolver a competência para formular eequacionar problemas". Léa Fagundes
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me inserena busca, não aprendo nem ensino". Paulo Freire
"Aceitar, ou se fazer, uma pergunta significa mergulhar em buscade respostas". Maturana e Varela
"A educação deve favorecer a aptidão natural da mente emformular e resolver problemas essenciais e, de forma correlata,estimular o uso total da inteligência geral. Este uso total pede olivre exercício da curiosidade, a faculdade expandida e a mais vivadurante a infância e a adolescência, que com freqüência ainstrução extingue (...) ". Edgar Morin
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PalavrasAtividade II Para Saber
MaisVocê Sabia?
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São as perguntas que nos fazemos que determinamnossa atividade mental em uma certa direção. Sóbuscamos respostas quando temos uma pergunta, sóprocuramos alguma coisa quando sentimosnecessidade e temos uma ideia acerca do quequeremos encontrar. É a natureza da questão quelevantamos que determina o que precisamos buscar,investigar ou aprender.
É isto o que acontece na sala de aula atual? Vocêsacham que os professores costumam ouvir osquestionamentos dos alunos? Acham que osprofessores problematizam as situações que elestrazem para a sala de aula?
Por outro lado, quando novos assuntos ou conteúdosserão estudados em sala de aula, os professoresprocuram perguntar o que os alunos já conhecemsobre eles? Vários estudos categorizam os tipos de perguntasmais comuns, em sala de aula. Vamos ver sereconhecemos alguns?
Que tal brincar de Boca de Forno?
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PalavrasAtividade II Para Saber
MaisVocê Sabia?
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(MAGDALENA e COSTA, 2003)
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Categorias Exemplos de Perguntas
Perguntasorganizacionais
Quem conseguiu fazer os exercícios? Quem fez otema? Fulano, por que não sentas? Quem querbuscar os livros na biblioteca?
Perguntas queapelam para amemória
Quem lembra quem foi Mendel? Qual é a figuraque tem 3 lados? De qual região faz parte o estadodo Pará?
Perguntas pararecordarem fatos
Como foi a proclamação da Independência?
Perguntas sempausa pararespostas
Vocês compreenderam? Então, vamos seguir. Tudobem até agora? Abram o livro na página 35.
Perguntasdisciplinares
Fulano, por que chegastes tarde? Quem estáconversando? Quem quer ir para o recreio?
Perguntas parachamar a atençãode alunosdistraídos
Fulano, sobre o que estou falando? Qual é tuaopinião sobre isso que acabei de citar?
Perguntas queexigem um sim ounão
Quem tem subnutrição precisa de uma dietaalimentar mais rica? O golfinho é um mamífero?
Perguntasindividualizadas
Pedro, achaste a resposta? Maria, quanto é 15mais 33?
Perguntasdesafiadoras
Afirmaste que o prédio desabou porque era antigo.As pirâmides foram construídas há quase 5000anos. Então, por que não desabaram?
Perguntas exploratóriasO que pensas sobre isso? Podes me explicar comoachas que isso acontece?
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PalavrasAtividade II Para Saber
MaisVocê Sabia?
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Atribuir sentido e buscar explicações é uma característica humana. Tanto ascrianças quanto nós, adultos, tentamos entender e estruturar o que está anossa volta e o fazemos baseados no que temos à disposição: nossoconhecimento atual, construído a partir de nossas experiências (o quevivemos e ouvimos). Diante de um fato ou dado novo, por exemplo, nãoesperamos que alguém nos diga o que pensar, mas atribuímos um sentidopara ele e criamos explicações que nos satisfazem, até que novos fatos ounovas informações nos contradigam e nos levem a rever o que pensamos.
Estas ideias, explicações ou teorias informais são o que chamamos de "sensocomum", quando formuladas por adultos, ou crenças infantis quando formuladaspor crianças. Senso comum ou crenças infantis, são concepções ingênuas quenão condizem com o que é conhecido e aceito pela ciência.
Resumindo, podemos dizer que estas "teorias" não se constroem ao acaso,mas são baseadas em evidências e na experiência e são, antes de tudo, umesforço na busca de sentidos que resultam em concepções laboriosamenteformuladas e que devem ser consideradas quando as crianças chegam à escola ou quando os adultos iniciam uma formação, como é nosso caso.
E por que estas ideias devem nos interessar? Por que devem serconsideradas?
Porque mudanças conceituais sempre são muito difíceis. Adultos e crianças,como vimos no relato, resistem em abrir mão de conceitos intuitivamenteelaborados, ainda que tenham aulas sobre o assunto que contradigamcompletamente estas ideias e pré-conceitos.
Sendo papel da escola aproximar os alunos dos conhecimentoscientificamente construídos, é fundamental desequilibrar (no sentidopiagetiano) estas ideias pré-concebidas, pois só assim os alunos começam ater dúvidas sobre elas e estas dúvidas é que podem abrir espaço para arevisão, para a escuta real e para uma reconstrução conceitual.
Tendo estas informações em mente, convidamos vocês a:
explorarem algumas experiências que partem do pressuposto de que éimportante para a aprendizagem auxiliar os alunos a questionar,investigar, enfim, a operar sobre dados, fatos, informações;
analisarem como as tecnologias digitais foram usadas nestasexperiências e como vocês poderiam vir a usá-las.
Leia este diálogo que mostra como uma criança busca coordenar asinformações que recebe da ciência e da religião.
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Palavras
Atividade II Para SaberMais
Você Sabia?
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Esperamos que a parte inicial deste módulo tenha deixado clara a importânciada questão, como um fio condutor para ações pedagógicas, e a importância deprovocarmos os alunos, fazendo perguntas exploratórias e/ou desafiadoras, paraque pensem sobre como pensam, para que também se sintam encorajados aperguntar ou a responder, trazendo à luz os seus conhecimentos prévios.
Por outro lado, também esperamos que vocês tenham percebido que trabalharem grupo gera movimentos mais dinâmicos do que os trabalhos individuais. Issoporque a interação traz à baila vivências e conhecimentos diferenciados queaumentam as possibilidades de resolução de determinados problemas, pordiferentes caminhos. Nessa perspectiva, as tecnologias digitais são elementos que aumentam aschances de interação entre alunos, professores e professores e alunos e com osobjetos em estudo. Nesse item, vamos explorar juntos diferentes experiências pedagógicas,desenvolvidas com o uso de tecnologias que potencializam as trocas, analisando:as ações dos alunos, as intenções do professor, o ferramental tecnológicoutilizado, os resultados obtidos e as possíveis dificuldades em se desenvolveralguma dessas propostas na sala de aula.Em todas as propostas, que vamos examinar, são valorizados os seguinteselementos:
AutonomiaCooperaçãoInteração intensaAutoriaFlexibilidadeAtitude investigativaPossibilidade de escolha por interessesBusca de integração de campos diferenciados de conhecimentoTrabalho em rede
É bom lembrar que, nesse módulo, professores e gestores trabalham emseparado para poderem tratar especificamente dos temas próprios de seucampo de atuação para que depois, ao se encontrarem no próximo módulo, asespecificidades de cada grupo se aliem para formar um projeto de escola, com aintenção de utilizar de forma produtiva e inovadora o laptop. Vamos, então, à exploração?
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Resoluçãode
Problemas
Problematização Desafios Trilhas EscritaColetiva
Projetos deAprendizagem
Para SaberMais
Você Sabia?
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Ações na Escola
Agora que vocês já optaram pelo tipo de ação que gostariam de desenvolver com seus alunos, vamosiniciar o planejamento desta ação para depois colocá-la em prática?
Lembrem que a intenção que sustenta essa atividade é o desenvolvimento de experiências e evidênciasque podem ajudar a balizar a elaboração do plano estratégico que resultará na construção do ProGITec,de sua escola.
Portanto, nesta etapa final do módulo 3, o planejamento e a implementação de ações pedagógicas com osalunos na escola, usando os recursos do laptop e da web 2.0, aliados a estratégias que provoquem anecessidade de buscar soluções compartilhadas, tem um papel muito importante na direção da inovação.Aliar-se a colegas da escola, para planejamentos e trabalhos conjuntos pode ser excelente. Vocês podemcombinar e juntar horários, dividir o trabalho de mediação dos grupos de alunos e, principalmente, discutiros dados e acontecimentos que forem surgindo para fazerem, continuamente, o reajuste dos trabalhos.Esses reajustes são, por exemplo, desafiar os alunos com questões que abrem novas janelas deaprendizagem, oferecer sugestões e informações que podem desbloquear o ato de aprender, assim comointroduzir novos elementos para que a aprendizagem dos componentes do grupo alcance patamares maiselevados.
Nesta etapa, vocês terão um formador como parceiro. Com ele, vocês poderão combinar quais serão osmeios e estratégias que usarão para que a troca de informações entre vocês seja rápida e produtiva: umfórum no ambiente e-proinfo, lista de discussão, mail, blog, wiki, registro em diário ou a forma que for maisacessível, tendo em vista as condições presentes.
Para ajudar no planejamento da ação selecionada, apresentamos alguns aspectos fundamentais, quedevem ser levados em conta, para que as condições de partida oportunizem o êxito do desenvolvimentoda proposta:
Minha turma: Com que série vou trabalhar? Que idades eles têm? Quantos são? Que características aturma apresenta que podem ser facilitadoras ou restritoras do trabalho a ser desenvolvido?
Parceiros: Tenho colegas de turma que poderiam ser meus parceiros? Como apresentar a propostapara que eles fiquem entusiasmados e aceitem? Como vamos trabalhar juntos? Que estratégiasvamos usar para trabalharmos juntos com o nosso formador?
Minhas condições: Quanto tempo posso dispor para essa experiência? Tenho tempo para ler eparticipar de reuniões de planejamento, sejam elas virtuais ou presenciais? Posso solicitar um tempode estudo para a equipe gestora? Com que tipo de equipamentos e recursos posso contar? Possotrabalhar em casa?
Condições da escola: Posso trabalhar com os alunos em diferentes espaços da escola, utilizando-osao mesmo tempo, se necessário (um grupo no pátio, outro na sala, outro vendo um filme..)? Tenhocondições de sair com os alunos para atividades fora do espaço físico da escola (museu, cinema,praça, casas do bairro ...) ? Com que espaços físicos posso contar? Quais os equipamentos erecursos tecnológicos que a escola oferece e que posso associar ao trabalho com laptop?
Condições dos alunos: A que outros equipamentos os alunos têm acesso e podem ajudar notrabalho? Os pais atendem às solicitações e os autorizariam a sairem da escola comigo e colegas? Osalunos são habituados a utilizar a Internet? O que fazem?
Ao longo do planejamento e execução da ação, é fundamental que você seja um companheiro do trabalhodos alunos:
desafiando, orientando e reajustando os processos desenvolvidos com e por eles;
identificando, durante as práticas pedagógicas, os aspectos facilitadores e restritores dos processosdesenvolvidos;
analisando e socializando os resultados promissores;
buscando soluções compartilhadas para as dificuldades.
Isso significa que, durante todo o trajeto, é essencial o registro dos fatos em um diário. Cabe a vocêse seus formadores decidirem qual é a melhor forma de fazerem esse registro. Da mesma maneira,cabe aos grupos a decisão de como distribuir as 35h previstas para planejar, executar e socializar osresultados com os colegas que fazem parte do Piloto UCA, na sua região.
Desejamos a todos um bom trabalho!!
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A aprendizagem baseada na Resolução de Problemas é uma estratégia interessante quandoqueremos trabalhar determinados conteúdos e, ao mesmo tempo, estimular a autonomia e acriatividade dos alunos. Nesta abordagem, o professor ou professores criam e apresentam situações-problema aos alunos eestes, em pequenos grupos, buscam resolvê-las de forma autônoma, embora acompanhados eapoiados por um professor que assume o papel de tutor, que orienta a aprendizagem mais do quefornece informações. Esta metodologia envolve algumas fases:
Análise inicial do problema pelo grupo - Nesta fase os alunos identificam o que já sabem e oque não sabem sobre a situação-problema apresentada, lançam hipóteses sobre suas causas eas possíveis soluções e, neste processo, podem ter opiniões diversificadas que desencadeiamcontrovérsias. Estas discussões sobre o problema ativam e trazem à luz o conhecimento préviodos alunos. Lembram do que já lemos sobre conhecimento prévio?Sistematização da discussão - É a elaboração, ainda em grupo, de um relatório detalhando ashipóteses levantadas acerca das possíveis causas e soluções para o problema. Este registro doestado atual do conhecimento dos alunos, acerca das questões envolvidas no problema, ajuda aidentificar dúvidas e pontos obscuros, que precisam ser melhor estudados.Estudos individuais - Nesta etapa os alunos trabalham individualmente, buscando novasinformações e dados que podem ajudar a corroborar, aprofundar e/ou refutar suas hipóteses,auxiliando-os a compreenderem as questões envolvidas no problema, com maior profundidade.Professores e especialistas podem ser consultados nesta fase.Resolução do problema - Os alunos retornam ao grupo para novas discussões objetivando aresolução do problema. Nesta etapa os alunos trazem para discussão novas informações econhecimentos, que podem contribuir para o alcance da(s) resposta(s). Se necessário, novarodada de fases pode ser realizada.
Com este trabalho, busca-se oportunizar uma aprendizagem contextualizada que leve àreestruturação do conhecimento do aluno e o capacite, gradativamente, a procurar informaçõespertinentes quando se deparar com outras situações problema. Uma característica importante do trabalho com Resolução de Problemas é que a situação-problemaapresentada sempre precede a apresentação dos conceitos necessários para sua solução. Em outraspalavras, são os problemas que dão início, enfocam e motivam a aprendizagem de conteúdosespecíficos e promovem o desenvolvimento de competências. Vamos saber um pouco mais? Parte II Parte III
UCA: Um Computador por AlunoResolução de
Problemas
P roblematização Desafios T rilhas Escrita coletiva P rojetos deA prendizagem
V ocê Sabia? Saiba Mais
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O Problema e seu lançamento
Quando trabalhamos com esta metodologia é importante encontrarmosproblemas que catalisem a atenção dos alunos. Os problemas mais interessantessão os que abarcam mais de um campo de conhecimento, têm múltiplas causas enão se limitam a uma única solução ou resposta.
As manchetes de jornais, os sites informativos, assim como as informaçõesveiculadas em programas de TV, relacionadas a situações e fenômenos queaconteceram ou podem acontecer, são fontes de problemas reais beminteressantes. Além disso, conceitos e conteúdos, que fazem parte da basecurricular da escola, também são excelentes pontos de apoio para a criação elançamento de problemas provocativos.
Problema extraído da realidade, que pode ser lançado para alunos do EnsinoFundamental.Problema com maior amplitude, próprio para alunos com maior escolarização.
Conforme já dissemos, para resolver qualquer um dos problemas o grupo precisaanalisá-lo e chegar a um consenso sobre as possíveis causas e soluções,procurando fazer uma lista de razões que sustentam suas conclusões. Alémdisso, é interessante classificarem estas razões, segundo a força dos seusargumentos.Feito isto, o grupo pode listar o que é necessário rever e estudar para ajudá-lo asentir-se mais seguro quanto às suas conclusões. O primeiro problema aqui apresentado pode ser utilizado para introduzir aaprendizagem de conceitos importantes envolvidos, por exemplo, no estudo deaves, correntes marinhas, clima, mudanças climáticas, ecossistemas,temperatura corporal, dentre outros. Já o segundo problema envolve, também,conceitos de Geografia e Biologia tais como cadeias alimentares, equilíbriopopulacional, extinção de espécies, relação presa/predador, dentre outros. Nesse tipo de atividade, em que a cooperação e a junção de diferentesconhecimentos é fundamental, a presença do laptop, conectado à internet,potencializa a possibilidade dos alunos entrarem em contato síncrono (bate-papo, skype, msn, pidgin) ou assíncrono (mail, fóruns) com especialistas; compessoas de outras localidades, que eventualmente podem conhecer as razões dofenômeno; além de terem amplo acesso a informações ou base de dados, quepodem ajudá-los a compreender as questões envolvidas no problema. Parte I Parte III
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Resoluçãode
Problemas
Problematização Desafios Trilhas Escritacoletiva
Projetos deAprendizagem
Você Sabia? Saiba Mais
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Papéis do Professor
No trabalho com Resolução de Problemas é importante que os professoresassumam diferentes papéis:
o de provocadores, para que novas facetas do problema apareçam,questionando os alunos e sugerindo novas frentes de estudo;o de especialistas em seus campos de conhecimento, oferecendo suportepara momentos em que os alunos estão travados pela falta de compreensãode um fato mais complexo ou auxiliando-os a estabelecer relações entre asinformações coletadas;o de orientadores de processos investigativos, no sentido de abrir espaçopara o aparecimento de novas estratégias e alternativas criativas e originaisde soluções;o de mediadores entre os alunos e os recursos das TI para potencializar aspossibilidades de cooperação entre o grupos de alunos, o grupo deprofessores e outros grupos que têm algo a ver com o problema e estudo;o de articuladores de grupos e parcerias, no sentido de promover situaçõesde trocas e socialização dos resultados obtidos e das dificuldadesencontradas e superadas.
Possíveis Dificuldades
O uso desta metodologia pode colocar o professor frente a campos deconhecimento que envolvem várias áreas de especialização. Por isso, éinteressante que busque estabelecer parcerias com outros professores/colegas deturma, da escola e até mesmo com professores de outras escolas. Éinteressante, também, buscar apoio em redes de professores e em escolas em rede ondesão compartilhadas informações, metodologias, sucessos e dificuldades natestagem do novo. Os alunos, por sua vez, podem perder o foco no problema e ter dificuldadesgeradas por discussões em grupo, ao longo do processo. Ajudar os alunos a observar, recolher e analisar criticamente as informações,buscando seu significado, sua pertinência e sua relevância, no âmbito do que foiproposto, é outro desafio para os professores. Os alunos, pelas experiênciaspassadas, tendem a pensar que um problema, tal qual uma questão tradicional,tem, em algum lugar, uma resposta concreta e correta, que o professorfacilmente poderia apontar. A tendência é tentar extrair a resposta do professore, se o professor não der a resposta, buscar copiá-la de algum lugar. Parte I Parte II
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Problemas
Problematização Desafios Trilhas Escritacoletiva
Projetos deAprendizagem
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Ações na
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A aprendizagem baseada na Problematização ou PedagogiaProblematizadora é uma estratégia mais aberta e com resultadosmenos previsíveis do que o trabalho com Resolução de Problemas,apresentando-se como uma excelente maneira de trabalhar realidadessociais e ambientais com os nossos alunos.
Paulo Freire foi um dos defensores deste tipo de proposta pedagógica,pois acreditava ser este um caminho para o desenvolvimento doraciocínio crítico do aluno, para a conscientização dos seus direitos edeveres e, consequentemente, para a sua emancipação. Nesta proposta,a busca por soluções é voltada para a transformação da realidade.
A Pedagogia da Problematização parte do pressuposto de que éimportante desenvolver nos alunos a capacidade de detectar problemasreais e de atuar como agentes de transformação social, buscandosoluções originais e criativas para os problemas. Assim, é fundamentalaprender a fazer perguntas relevantes, para entender as situaçõesanalisadas e ser capaz de resolvê-las adequadamente.
Esta metodologia envolve algumas etapas, aqui representadas no :
Parte II Parte
III
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Resolução deProblemas
ProblematizaçãoDesafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
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Ações na
Escola
Arco de
Maguerez
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1 of 1 02/06/2011 14:55
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Etapas do trabalho baseado na Pedagogia Problematizadora
Observação da Realidade: Tendo como ponto de partida uma unidade ou tema em estudo, osalunos são orientados a observar e a registrar detalhadamente o que percebem em determinadasituação social ou ambiental, de modo a construírem uma imagem desta realidade. Os primeirosregistros do observado expressam as percepções pessoais, a "leitura ingênua" ou sincrética que osalunos fazem da realidade observada A realidade deveria ser observada in loco, no entanto, quando isso é impossível, podemos recorrera videos, filmes, imagens ou a simulações que ajudam a trazer a realidade até os alunos. Nessesentido, os recursos digitais abrem possibilidades de trabalhar com elementos que não estariamdisponíveis em sala de aula. Por exemplo, observar em aula como uma comunidade biológica influino crescimento de outra com a qual nutre relações de alimentação (coelhos e gramas) só épossível via simulação, onde podemos aumentar a velocidade de crescimento da grama ou doscoelhos e ver no que isso resulta.Ainda nesta etapa os alunos são desafiados a identificar, na situação observada, peculiaridades,dificuldades, carências, necessidades em diferentes áreas ou âmbitos. Os aspectos identificados eregistrados são então problematizados, ou seja, são transformados em problemas pelos alunos-observadores com a colaboração do(s) professor(es). A redação dos problemas é a síntese destaetapa e deve ser a baliza para as etapas posteriores. Os problemas redigidos podem serdistribuídos e estudados em pequenos grupos ou um deles pode ser eleito para ser estudado portoda a turma.
Pontos-Chave: Esta etapa é muito importante para a compreensão do problema, pois énecessário que os próprios alunos analisem reflexivamente a realidade buscando identificar ospontos essenciais e determinantes da situação observada, separando-os do que é superficial ouapenas contingente. Mais uma vez é fundamental saber fazer perguntas para buscar as possíveiscausas do problema em estudo: Por que este problema existe? O que pode ter contribuido paraseu surgimento? Quando o problema surgiu? Quais foram os primeiros indícios de seu surgimento?O que já foi tentado para solucioná-lo? Como ele afeta X ou Y? ...A síntese desta etapa é o registro dos pontos essenciais a serem estudados e das perguntas quenecessitam de respostas, para compreender o problema mais a fundo.
Teorização: É a etapa do estudo e da investigação propriamente dita. Partindo dos pontos-chaveidentificados, os alunos buscam as informações necessárias para explicar o porquê das coisasobservadas. As informações necessárias podem estar em livros, sites, banco de dados (IBAMA,IBGE), atas (da camara municipal, por exemplo)
Hipóteses de solução – Os alunos usam a realidade para aprender com ela, ao mesmo tempoem que se preparam para transformá-la propondo ações que podem modificá-la. Nesta etapa, éimportante que os alunos deixem sua imaginação livre, buscando pensar de maneira inovadora,original e criativa. Além disso, os aprendizes devem 'levar a termo provas de viabilidade,confrontando suas hipóteses de solução com os condicionamentos e limitações da própriarealidade. A situação de grupo ajuda a esta confrontação “ideal-real”.'
Aplicação à realidade – As soluções viáveis são selecionadas e aplicadas à realidade.
Parte I Parte III
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Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Você Sabia? Saiba Mais
Apresentação
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Experiências
Ações na
Escola
(GRANDI, 1983).
(BERBEL, 1998).
(IDEM, 1998).
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1 of 1 02/06/2011 14:59
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Aplicações
Esta metodologia, como já dissemos, é especialmente apropriada quando pretendemostrabalhar questões de ordem social com nossos alunos e pode ser uma alternativa maisinteressante para ajudá-los a compreenderem problemas que envolvem relações sociais,culturais e éticas complexas do que propor diretamente o estudo a partir de umplanejamento já estruturado. Observar a realidade pode ajudá-los, por exemplo, atomarem consciência e tentarem verdadeiramente compreender o que o acúmulo de lixocausa nos espaços urbanos, quais são as consequências da poluição ambiental, visual ouauditiva, a identificarem o stress causado pelo bulling na escola, dentre outraspossibilidades.
O Projeto Rio Jaguaribe- CE e o projeto Fragmentos da História do Ribeirão da Ilha- SC exemplificam projetos quepoderiam ter sido desenvolvidos a partir desta metodologia.A observação e os registros da realidade com fotos e entrevistas com a populaçãoribeirinha poderiam ter sido feitos com o uso da câmera disponível no laptop e deprogramas como o KolourPaint e o Krita que são editores de imagens disponíveis nolaptop. O resultado poderia ser então publicado na web 2.0, em blogs ou wikis.
Este documentário foi feito por alunos da Escola Básica Municipal Batista Pereira, de Florianópolis - SC, ea descrição das etapas do projeto está registrada em blog.
Você já teve oportunidade de explorar alguma simulação? Aqui apresentamos doisexemplos que você pode testar junto com seus colegas:
EvaporaçãoAquário
Parte I Parte II
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Resolução de Problemas Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Você Sabia? Saiba Mais
Apresentação
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Experiências
Ações na
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1 of 1 02/06/2011 15:04
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Desafios Lógicos Digitais
Propor este tipo de atividade, para ser realizada em conjunto por três ou quatro alunos, significa ter a
intencionalidade de fortalecer o raciocínio lógico, importante para todas as áreas do conhecimento, e, ao
mesmo tempo, favorecer a construção de competências necessárias para que os alunos possam trabalhar
de forma autonôma, respeitosa e produtiva, em grupo.
Este tipo específico de desafios instiga a curiosidade dos alunos, possibilita fazer inferências, pensar em
estratégias para solucioná-los e colocá-las à prova. Estas possibilidades existem porque o meio digital
oferece desafios que contém objetos virtuais que reagem às ações exercidas sobre eles, ou seja, objetos
que respondem, com determinados comportamentos, aos comandos que lhes damos.
Quando as antecipações feitas pelos alunos não se cumprem e a solução para o desafio demora a ser
encontrada, é interessante incentivá-los a registrarem os caminhos já percorridos e as estratégias
usadas, para favorecer a descoberta da lógica envolvida no problema.
Neste trabalho, aos poucos, as respostas dadas pelo jogo às diferentes tentativas de solução dos alunos;
as discussões e argumentações no grupo que tenta solucioná-lo; tornam evidente que as fórmulas
conhecidas nem sempre levam "ao tesouro" ou à solução desejada, que o "já sei como fazer", muitas
vezes, pode nos impedir de ver novos caminhos e alternativas e também ajudam a evidenciar que um
grupo, quando constitui um espaço de trocas produtivo, produz mais e melhor, do que um único aluno
trabalhando sozinho.
Na internet já existe um enorme acervo de desafios lógicos que podemos usar com nossos alunos, mas,
antes disso, vamos tentar resolver alguns, em pequenos grupos, e ver como nos saímos? Que tal
registrar as tentativas e as estratégias usadas?Sigam a seta...
Parte I Parte III Parte IV
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Para Saber mais Você Sabia?
Apresentação
Ideias
Experiências
Ações naEscola
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/desafios_ii.html
1 of 1 02/06/2011 15:34
Material de apoio | Mídias | Referências | Créditos
Desafios Lógicos Digitais
Para acessar os desafios, clique nas imagens.
Dona Lesminha espera pela chegada de seu
marido que retorna do fundo do poço. Durante
o dia ele sobe 4 decímetros, mas,
curiosamente, durante a noite ele cai 3
decímetros. Ajude Dona Lesminha dizendo
quanto tempo ela ainda deve esperar.
Seu José pesa 100kg e seus filhos, Zezinho eLuizinho, pesam 50kg cada um. Como todos
eles conseguirão chegar à outra margem do
rio, em um barco que só aguenta 100kg?
O Tangran pode ser útil para trabalhar que
noções?
Escolha uma das figuras e depois preencha-a
com as sete formas geométricas. Quando
sentir necessidade de girar, basta clicar no
ângulo (vértice) das figuras e para fazer umarotação, clique na forma geométrica e depois
na seta vermelha.
Quando você clica em um bonequinho
agachado, ele levanta. Cuidado, os
bonequinhos também tendem a imitar uns
aos outros.
Nesta atividade, o que é necessárioobservar? Existe uma lógica a ser
descoberta ou o êxito só pode ser
alcançado via cliques aleatórios?
Que tal experimentar também desafios matemáticos? A proposta é outra, mas o espírito lúdico é
semelhante.
Parte I Parte II Parte IV
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
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UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/desafios_iii.html
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Material de apoio | Mídias | Referências | Créditos
Escrita
A escola deve permitir umacesso inteligente àscondições de enunciaçãopróprias da escrita: é precisoaprender a solicitar,argumentar, contar, darinstruções, perguntar,responder, informar,comentar e dialogar porescrito.
A escrita é uma tecnologia de comunicação, ou seja, é uma tecnologia essencialmente ligada à troca, àinteração e tem por finalidade o registro de ideias, emoções ou informações, em suportes capazes defixá-las, para serem lidas em situações e momentos diferenciados e distantes, no tempo e no espaço.
Construímos nossa linguagem oral de forma natural, em função do desejo e da necessidade de entender enos fazermos entender pelas pessoas com as quais convivemos. Na origem e na motivação paracompreender e usar a escrita também estão a necessidade e o desejo de compreender, informar, encantare/ou convencer os outros. Logo, para fazer sentido, a escrita precisa de um contexto de comunicaçãoverdadeiro.
Vamos aprofundar estas ideias?
Sabemos que apesar de existirem inúmeros suportes (livros, revistas, placas informativas, outdoors, bulas,manuais, ...) criados para a escrita, principalmente nas zonas urbanas, nem sempre isso fica evidente e éconsiderado no espaço escolar. Algumas vezes por força das circunstâncias, outras por desconhecimento, aescola limita estes suportes ao quadro negro e ao caderno e reduz a função comunicativa da escrita àrelação professor / aluno. O aluno escreve, mais para expor seu entendimento da gramática e da ortografiado que para comunicar, argumentar ou informar e o professor lê, mais para corrigir do que paracompreender o que ou como o autor do texto pensa.
Segundo a escrita feita na escola e para a escola acaba levando os alunos a produzirem textosque atendem ao que ela chama de “padrão escola”, ou seja, textos que buscam prioritariamente atender àsexpectativas dos avaliadores e que têm por finalidade uma nota. A autoria ainda afirma que: ter estaperspectiva em mente, faz com que os alunos não arrisquem, não ousem na construção de seus textos eisso resulta em produções pouco criativas e muito parecidas entre si (reprodução).
Como podemos reverter este quadro?
Parte II Parte III Parte IV Parte V
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
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Apresentação
Ideias
Experiências
Ações na
Escola
(FERREIRO, 2001)
Dutra (s/d)
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/escrita.html
1 of 1 02/06/2011 15:58
Material de apoio | Mídias | Referências | Créditos
Escrita
Para evitarmos estas situações que empobrecem o uso e o interesse pela linguagem escrita, é
importante propor aos nossos alunos atividades de produção textual coerentes com um contexto no qual
a escrita resultante cumpre sua função comunicativa e vai além da usual relação aluno/produtor voltadopara o professor/receptor/revisor.
Neste sentido, as tecnologias digitais podem ser grandes aliadas. Os editores de texto, por exemplo,trazem novos elementos que facilitam o ato de escrever.
Estes editores, quando estão com a função de correção ortográfica ativada, assinalam automaticamente
todas as palavras que os alunos escrevem e que não constam de seu dicionário. Com isso, possibilitam
que os próprios alunos comecem a assumir o papel de revisores de seus escritos. Além disso, estes
programas facilitam apagar, substituir, rapidamente reformular partes do texto, transladar ou sumir com
parágrafos inteiros, tudo isso sem deixar marcas negativas ou obrigar o aluno a recomeçar, como
aconteceria se o suporte da escrita fosse o papel. Estas facilidades favorecem o interesse dos alunos em
revisarem seus textos, agora não mais do ponto de vista ortográfico, mas no sentido de buscar torná-los
mais claros, mais coerentes e mais eficazes.
Quando a escola tem conexão com a internet e possibilita aos alunos publicarem textos em blogs, wikis
ou outros espaços públicos, oportuniza a escrita em um suporte e contexto de comunicação real.Publicar algo na internet; ter a consciência de que o que foi publicado pode ter leitores reais, diversos e
desconhecidos; receber comentários desta audiência, como pode acontecer em blogs e wikis; manter
conversações escritas com pessoas que, eventualmente, sequer conhecemos; instaura outra relação dos
alunos com os textos que produzem.
Sabemos que ideias, publicadas em espaço público, podem resultar em desajustes entre as intenções do
escritor e as interpretações do(s) leitor(es), em função da diferença de valores, de influências de
conjuntos diferenciados de conhecimentos e de aspectos socioculturais que repercutem na expressão e
na compreensão. Estes desajustes podem ser extremamente propícios para o enriquecimento do ato de
escrever, à medida que ajudam os alunos/autores a se darem conta de que, ao escreverem, éimportante ter em mente os possíveis leitores e verificar se o escrito contempla todos os aspectos e as
informações, supostamente necessários, para que a mensagem seja clara, lógica e/ou possa ser aceita.
As conversações online, em tempo real ou não; a possibilidade de participar de espaços virtuais, em
diferentes contextos locais e globais; vem constituindo novas maneiras de enxergar o mundo: um
mundo não linear, um mundo em rede. Aos poucos, começamos a compreender também que a internet
favorece a socialização, a troca e o trabalho conjunto, em redes de coautoria e cooperação como é, por
exemplo, a Wikipédia.
As crianças e os adolescentes parecem muito à vontade nesse novo mundo. Elas criam blogs, escrevemno twiter, abrem wikis, publicam vídeos no youtube, baixam programas e arquivos da rede, participam
intensamente de redes sociais e se comunicam, via mensagens instantâneas.
E nós professores?
Nós precisamos nos sentir à vontade neste mundo, para podermos aproveitá-lo, favoravelmente, em
sala de aula. Precisamos aprender a fazer parte desse mundo em que as inter-relações e as cooperações
estão muito mais presentes.
Vamos explorar algumas possibilidades, nesta direção?
Parte I Parte III Parte IV Parte V
UCA: Um Computador por Aluno
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Apresentação
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1 of 1 02/06/2011 16:00
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Material de apoio | Mídias | Referências | Créditos
Escrita Coletiva
Nestes exemplos, trazemos histórias produzidas por alunas de um curso de pedagogia:
História policial ou de investigação - Início do texto: A familia Alves está vivendo um drama.
Silvia, a sobrinha predileta, desapareceu desde a noite anterior!
História Infantil - Início: Frog era um sapinho muito esperto. Um dia
História centrada no dia a dia da escola - Início: Marina, professora da 4 ª série, chegou afobada
na escola.
Caso queiram saber um pouco mais sobre o processo desenvolvido por estas alunas, cada uma das
histórias, armazena o histórico da página. Para vê-lo, é necessário clicar em , situado naparte superior, à direita. Ali, é possivel ver o número de revisões, ou seja, o número de interferências
feitas no texto e pode-se comparar o que havia na página, em determinada data, com o que foi incluído
ou modificado, em data posterior ou anterior.
Nesta atividade, cabe ao professor o papel de desafiador. Dependendo da motivação do grupo, o
professor pode interferir na história para introduzir um personagem, uma mudança de rumo ou uma
situação que dá novo tempero ao enredo. Cabe ao professor reorientar o grupo, quando a história
começa a se tornar confusa e os alunos não conseguem reverter a situação. Momentos de discussão oral
sobre o andamento das histórias, na sala de aula, são muito interessantes para que os outros grupos
sugiram novos rumos ou identifiquem incoerências, nas histórias dos colegas. Nesses momentos, pode
ser necessário que o professor sugira, aos autores, que façam um roteiro do que já foi escrito e do que
ainda teriam que acrescentar para que a história volte a ter coerência e lógica.
Uma possibilidade um pouco mais simples, mas igualmente interessante para assegurar o sentido
comunicativo da escrita, é mostrada nas propostas de escrita colaborativa, realizadas entre alunos de
Portugal e do Brasil.
O Lugar onde eu Moro
Os Nossos Natais
Os Nossos Carnavais
E o que mais podemos fazer?
Parte I Parte II Parte III Parte V
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Para Saber mais Você Sabia?
Apresentação
Ideias
Experiências
Ações naEscola
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/escrita_iv.html
1 of 1 02/06/2011 16:10
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Projetos de Aprendizagem
Esta proposta metodológica trabalha essencialmente com as questões formuladas pelos alunos, ou seja, com asperguntas genuínas, que brotam das curiosidades que eles têm.
Assim, trabalhar com Projetos de Aprendizagem (PA) implica em instigá-los a pensarem naquilo que lhesinteressa, nas curiosidades que têm e nos aspectos da realidade que os intrigam, desafiam ou confundem; em nutrir,e em alguns casos resgatar, a curiosidade e o espírito investigativo que existe em cada um deles e, ainda mais,implica em aproveitar estas curiosidades como fios condutores do trabalho em sala de aula e dos projetos que elesdesenvolverão.
Conforme essa mudança de perspectiva, pode ser muito significativa porque
Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressarsuas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindode sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, ele passa a desenvolvera competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza umproblema a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade.
Nas metodologias anteriormente apresentadas, a preocupação em atender as necessidades curriculares, em umaordem pré-estabelecida, está bem mais presente do que no trabalho com PA. Nesta última proposta, evidentemente,existe a preocupação com a construção de conhecimentos, mas ela atende mais às necessidades e interesses atuaisdos alunos do que à necessidade de abordar conteúdos previamente planejados, para esta ou aquela série ou ano.Os PAs configuram, por isso, uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não sãopré-determinados e nem mesmo conhecidos de antemão pelos docentes.
Nesta proposta pedagógica, os alunos trabalham, em pequenos grupos formados por interesses comuns, em tornode um fenômeno que querem entender.O trabalho é desenvolvido em etapas, nas quais os alunos:
socializam, na turma, questões que traduzem suas curiosidades;
junto com o(s) professor(es), analisam e agrupam as questões que tratam de fenômenos ou temas
afins, formando conjuntos;
aderem ao conjunto de questões que melhor traduzem suas curiosidades, formando grupos com
interesses comuns. Nesta etapa um aluno pode aderir, por exemplo, a um grupo de questões que não
engloba a sua, em função de ter se dado conta de que as questões dos colegas lhes interessam mais
do que a que teve a capacidade de trazer, na primeira etapa. Além disso, se, em uma sala de aula,
muitos alunos aderem ao mesmo conjunto de questões, não há problema em formar dois ou trêsgrupos, em torno do mesmo ponto de partida. Vale ressaltar que os trabalhos fluem e se distribuem
melhor em grupos formados por até 5 alunos;
em grupos elegem, dentre as diferentes questões do conjunto a que aderiram, a questão principal ou
central do seu projeto. Essa questão guarda-chuva será o fio condutor do trabalho;
elencam criteriosamente o que acreditam saber sobre a área ou fenômeno ligado à questão principal,
constituindo o que chamamos de Certezas Provisórias;
elencam o que pensam ser necessário saber, buscar ou aprofundar, para poderem chegar à resposta
da questão principal, constituindo as Dúvidas Temporárias do grupo;
colocam-se em ação buscando informações em meios diversos, entrevistam especialistas, fazem
experimentos, enquetes e/ou podem inclusive solicitar aulas sobre determinados assuntos queprecisam entender melhor para desenvolver o trabalho
registram, elaboram e publicam seus achados, socializando tanto o processo em desenvolvimento,
quanto os resultados alcançados, na medida em que o trabalho se desenvolve, culminando com a
resposta ou respostas à questão principal e a revisão das certezas que tinham, no início dos
trabalhos.
Resumindo, podemos dizer que o processo de investigação que se instala em um PA parte do tripé -
questão principal, certezas provisórias e dúvidas temporárias - derivado do conhecimento prévio dosalunos e os encaminha ou para a refutação ou para validação e aprofundamento destes conhecimentos.
Assim, um PA adequadamente conduzido pelos alunos e acompanhado pelo(s) professor(es) resulta no
aprimoramento dos conhecimentos que tinham no início dos trabalhos no sentido de sua sistematização
e formalização ou, em outras palavras, resulta em conhecimentos que se afastam do senso comum e se
aproximam dos conhecimentos cientificamente validados. Trabalhar desta forma é, também, ajudar os alunosa trilhar um caminho na direção do que, mais adiante, será chamado “trabalho científico” ou pesquisa científica.
Vamos saber um pouco mais?
Parte II Parte III
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Você Sabia? Saiba Mais
Apresentação
Ideias
Experiências
Ações naEscola
Fagundes (1999),
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/projetos.html
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Material de apoio | Mídias | Referências | Créditos
Projetos de Aprendizagem
Nos exemplos abaixo, o recurso usado para desenvolver os projetos, foi o pbworks, que possibilita abrir com muitafacilidade um site voltado para fins educacionais. Isso significa que este serviço, apesar de gratuito, não colocapropagandas nas páginas que produzimos e publicamos em seu servidor.
Apresentamos projetos realizados tanto por professores-alunos quanto por alunos do ensino fundamental.
Salientamos que os projetos de aprendizagem dos alunos do ensino fundamental, foram orientados por professoresem formações, sendo estes os resultados de suas primeiras incursões neste tipo de trabalho.
Para acessar os projetos é necessário estar conectado à internet.
No ar e no mar
Qualidade do vinho
Psicotrópicos eDependência
Cigarro e vício
Notação Musical
Arrepio
De onde vem a cera que as
abelhas produzem?
Como e por que o avião voa?
Como surgiram os números?
Como criar História em Quadrinhosno computador?
Por que os peixes não fecham os
olhos e vivem só embaixo da água?
Quais os costumes das pessoas na
Idade da Pedra?
Como é formada a areia?
Até aqui você explorou vários tipos de ações pedagógicas e, com certeza, alguma delas chamou sua
atenção por uma série de diferentes motivos, entre os quais pode estar, provavelmente, o de sentir-se
mais confiante para experimentá-la com seus alunos. Além disso, imaginamos que, ao explorá-las,
novas ideias foram surgindo e até experiências já realizadas com resultados promissores foram
relembradas.
Assim, para terminarmos essa etapa, selecionem uma ação pedagógica, entre as sugeridas ou não, que
gostariam de colocar em prática com seus alunos.
Não percam de vista:
as características de sua turma, a possibilidade de estabelecer parceria com colegas da sua
escola, os recursos materiais disponíveis, o acesso à internet e aos recursos da web 2.0 que
poderia usar (blog, wiki, google docs, etc.), a necessidade de implementar algumas mudanças
no tempo e espaço das aulas;
a importância de testar o NOVO, e trabalhar de forma desafiadora;
a necessidade de fortalecer os laços de parceria com seus formadores, para buscar um trabalho
cooperativo, no qual haja movimentos conjuntos para resolver de forma cada vez mais criativa
os problemas ou novidades que forem aparecendo no processo de implementação da ação.
Depois de tomada a decisão, registre sua opção no Fórum de orientações, disponível no espaço da tua
turma, no ambiente virtual e-proinfo.
Parte I Parte II
UCA: Um Computador por Aluno
Resolução deProblemas
Problematização Desafios Trilhas Escrita coletiva Projetos deAprendizagem
Você Sabia? Saiba Mais
Apresentação
Ideias
Experiências
Ações naEscola
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/projetos_iii.html
1 of 1 02/06/2011 17:01
Ações na Escola
Agora que vocês já optaram pelo tipo de ação que gostariam de desenvolver com seus alunos, vamos iniciar oplanejamento desta ação para depois colocá-la em prática?
Lembrem que a intenção que sustenta essa atividade é o desenvolvimento de experiências e
evidências que podem ajudar a balizar a elaboração do plano estratégico que resultará na construção
do ProGITec, de sua escola.
Portanto, nesta etapa final do módulo 3, o planejamento e a implementação de ações pedagógicas com
os alunos na escola, usando os recursos do laptop e da web 2.0, aliados a estratégias que provoquem
a necessidade de buscar soluções compartilhadas, tem um papel muito importante na direção da
inovação. Aliar-se a colegas da escola, para planejamentos e trabalhos conjuntos pode ser excelente.
Vocês podem combinar e juntar horários, dividir o trabalho de mediação dos grupos de alunos e,
principalmente, discutir os dados e acontecimentos que forem surgindo para fazerem, continuamente, oreajuste dos trabalhos. Esses reajustes são, por exemplo, desafiar os alunos com questões que abrem
novas janelas de aprendizagem, oferecer sugestões e informações que podem desbloquear o ato de
aprender, assim como introduzir novos elementos para que a aprendizagem dos componentes do grupo
alcance patamares mais elevados.
Nesta etapa, vocês terão um formador como parceiro. Com ele, vocês poderão combinar quais serão osmeios e estratégias que usarão para que a troca de informações entre vocês seja rápida e produtiva: um
fórum no ambiente e-proinfo, lista de discussão, mail, blog, wiki, registro em diário ou a forma que for
mais acessível, tendo em vista as condições presentes.
Para ajudar no planejamento da ação selecionada, apresentamos alguns aspectos fundamentais, que
devem ser levados em conta, para que as condições de partida oportunizem o êxito do desenvolvimento
da proposta:
Minha turma: Com que série vou trabalhar? Que idades eles têm? Quantos são? Quecaracterísticas a turma apresenta que podem ser facilitadoras ou restritoras do trabalho a ser
desenvolvido?
Parceiros: Tenho colegas de turma que poderiam ser meus parceiros? Como apresentar a proposta
para que eles fiquem entusiasmados e aceitem? Como vamos trabalhar juntos? Que estratégias
vamos usar para trabalharmos juntos com o nosso formador?
Minhas condições: Quanto tempo posso dispor para essa experiência? Tenho tempo para ler e
participar de reuniões de planejamento, sejam elas virtuais ou presenciais? Posso solicitar um
tempo de estudo para a equipe gestora? Com que tipo de equipamentos e recursos posso contar?
Posso trabalhar em casa?
Condições da escola: Posso trabalhar com os alunos em diferentes espaços da escola, utilizando-osao mesmo tempo, se necessário (um grupo no pátio, outro na sala, outro vendo um filme..)?
Tenho condições de sair com os alunos para atividades fora do espaço físico da escola (museu,
cinema, praça, casas do bairro ...) ? Com que espaços físicos posso contar? Quais os equipamentos
e recursos tecnológicos que a escola oferece e que posso associar ao trabalho com laptop?
Condições dos alunos: A que outros equipamentos os alunos têm acesso e podem ajudar no
trabalho? Os pais atendem às solicitações e os autorizariam a sairem da escola comigo e colegas?Os alunos são habituados a utilizar a Internet? O que fazem?
Ao longo do planejamento e execução da ação, é fundamental que você seja um companheiro do
trabalho dos alunos:
desafiando, orientando e reajustando os processos desenvolvidos com e por eles;
identificando, durante as práticas pedagógicas, os aspectos facilitadores e restritores dos
processos desenvolvidos;
analisando e socializando os resultados promissores;
buscando soluções compartilhadas para as dificuldades.
Isso significa que, durante todo o trajeto, é essencial o registro dos fatos em um diário. Cabe a
vocês e seus formadores decidirem qual é a melhor forma de fazerem esse registro. Da mesma
maneira, cabe aos grupos a decisão de como distribuir as 35h previstas para planejar, executar e
socializar os resultados com os colegas que fazem parte do Piloto UCA, na sua região.
Desejamos a todos um bom trabalho!!
UCA: Um Computador por Aluno
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Ideias
Experiências
Ações naEscola
UCA http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/acoes.html
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virtual.ufc.br http://w w w .virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3b_gestores/intro.html
Modulo de GestoresCaros gestores,
No momento em que iniciamos o módulo voltado ao trabalho com as especificidades da gestão escolar naescola que incorpora as tecnologias aos processos de ensino e aprendizagem e ao seu desenvolvimento,queremos dar as boas vindas a todos.
Esperamos que as suas necessidades sejam tratadas neste módulo de acordo com aquilo que emerge narealidade da sua escola que vem incorporando o laptop educacional ao seu fazer pedagógico, bem comotratar de questões que emergem na própria ação da gestão escolar.
Para isto, o módulo enfatiza tanto a gestão das tecnologias existentes na escola como a integração dessastecnologias e suas contribuições ao ensino e à aprendizagem e, especialmente, ao fazer da gestão escolare ao seu papel de gestor enquanto liderança de um processo de mudança na escola e de criação dacultura digital.
Desejamos a todos um ótimo curso.
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Apresentação A proposta do Módulo Formação de Gestores na Escola é a de propiciar à equipe gestora da escola e das várias instâncias de secretarias de educação que reflitam sobre as questões relacionadas à gestão da escola com tecnologias, analisando as implicações envolvidas no âmbito do gerenciamento administrativo, econômico, pedagógico, tecnológico e de pessoas no contexto da escola.
O caminho que escolhemos para o desenvolvimento desse módulo é o diálogo que se desenvolve entre pessoas que buscam potencializar o desenvolvimento de novas estratégias que permitam a comunidade escolar apropriar-se dos recursos tecnológicos, mais especificamente do laptop educacional numa perspectiva de favorecer a inclusão digital e social do aluno de escolas públicas das várias regiões do país.
Objetivos Em consonância com as diretrizes e os objetivos do Projeto Formação Brasil - UCA, o módulo Formação de Gestores na Escola (40h) tem como foco desenvolver atividades que integrem as dimensões teóricas, metodológicas e práticas, para que os gestores da escola e das secretarias de educação possam:
• Identificar as tecnologias disponíveis na escola e respectivos usos; • Analisar as contribuições das tecnologias para a gestão; • Reconhecer as tecnologias usadas nos experimentos do Projeto UCA – Fase 1 e como foram utilizadas
com educadores das escolas, bem como conhecer outras experiências do Brasil e de outros países; • Analisar os principais problemas e respectivas estratégias evidenciados nos experimentos do projeto
UCA; • Levantar avanços, dificuldades/problemas enfrentados nas ações em realização na própria escola e
buscar possíveis soluções; • Elaborar um plano estratégico para desenvolver um processo colaborativo voltado para a construção do
(ProGITec) no coletivo da escola (ação integrada com a formação dos professores, de forma articulada com o Projeto Político Pedagógico da Escola).
Temas
O módulo está estruturado em quatro temas conceituais e um quinto tema com as
referências bibliográficas e anexos. Os quatro temas conceituas são: Gestão da escola
com tecnologias, Gestão das tecnologias na escola, Análise de problemas e estratégias
de solução e Plano Estratégico para a construção do Projeto de Gestão Integrada de
Tecnologias - ProGITec, Eles se articulam entre si formando uma espiral ascendente da
formação, a qual se desenvolve integrada com a prática concreta dos cursistas na
reflexão sobre o uso de tecnologias no contexto escolar.
Tema 01 Gestão da escola com tecnologias
Este tema tem como foco conhecer o uso das tecnologias na educação e no contexto da escola, bem como o Projeto UCA em relação à gestão, a participação da Secretaria de Educação, a comunidade interna e externa, bem como a infraestrutura física e de rede. Conteúdos abordados:
• Conceitos de gestão; • A visão da gestão democrática e participativa na educação; • Trabalho coletivo na construção do projeto político pedagógico; • O papel da escola e as tecnologias; • Planejamento e diagnóstico
Tema 02 Gestão das tecnologias na escola
Este tema tem como foco desenvolver estudo de caso com base nos experimentos – Fase 1 do projeto 1 – e de outras experiências realizadas em escolas com o uso do laptop educacional, destacando suas principais características e o papel da gestão durante o processo de implantação do laptop no contexto escolar.
• Integração de mídias e tecnologias • Parcerias e o envolvimento da comunidade • Gestão da sala de aula com a presença de tecnologias • Gestão de espaços e tempos
Tema 03 Análise de problemas e estratégias de solução
Este tema tem como foco analisar os avanços, problemas e soluções em documentos sobre os experimentos, bem como, aqueles vivenciados na prática cotidiana da gestão escolar com o uso do laptop educacional.
• Liderança • Trabalho compartilhado • Problemas e estratégias de solução
Tema 04Plano Estratégico para a construção do Projeto de Gestão Integrada de
Tecnologias da ProGITecEste tema tem como foco propiciar à equipe gestora da escola a elaborar um plano estratégico para desenvolver um processo colaborativo voltado para a construção do ProGITec no coletivo da escola. Conteúdos abordados:
• Estratégias de produção coletiva• Elaboração de um plano estratégico
ContextualizaçãoO tema Gestão da escola com tecnologias aborda o conceito de gestão no contexto da escola com tecnologia e alguns aspectos relacionados a este momento em que os laptops educacionais passam a constituírem um novo cenário na educação básica do nosso país. O que se entende por gestão na perspectiva democrática da educação? O conceito básico de gestão envolve concepções diversas de caráter técnico, político e humano.Gestão origina-se da palavra latina gestione e se refere ao ato de gerir, administrar, gerenciar; a democracia origina-se da palavra grega demokratia que significa governo do povo, pelo povo e para o povo. A gestão democrática se pauta no diálogo entre as pessoas para garantir e efetivar a qualidade social da educação, atentando para a dimensão ética do conhecimento coletivo, para os aspectos afetivos das relações interpessoais, o respeito a individualidades, a autonomia, o comprometimento e a cooperação entre os diferentes atores da comunidade escolar.Seu foco está voltado para o desenvolvimento integral dos educandos e na construção da cidadania plural, da capacidade de conviver com o novo e de seus desafios decorrentes.
*autonomia: é um conceito relacional (somos sempre autônomos de alguém ou de alguma coisa) pelo que a sua ação se exerce sempre num contexto de interdependências e num sistema de relações. A autonomia é, também, um conceito que exprime um certo grau de relatividade: somos, mais ou menos, autônomos; podemos ser autônomos em relação a umas coisas e não o ser em relação a outras. A autonomia é, por isso, uma maneira de gerir, orientar, as diversas dependências em que os indivíduos se encontram no seu meio biológico e social, de acordo com as suas próprias leis e os grupos (Barroso, 1998, p.16).
Visão democrática e participativaA gestão democrática da educação e seus mecanismos para a participação dos vários atores da comunidade escolar propiciam que os envolvidos tenham acesso às informações, debatem e reflitam a luz de suas experiências construindo novos conhecimentos, enquanto vivenciam o aprendizado da democracia e a prática da cidadania.Como ponto de partida é necessário respeitar o conhecimento e a cultura do educando para que seja desenvolvida uma prática pedagógica inclusiva. Uma escola fechada, autoritária e não participativa torna-se insensível para lidar com a diversidade sócio-étnica e cultural da comunidade de seu entorno.A gestão escolar deve enfocar a mobilização e a articulação das condições materiais e humanas para garantir o avanço dos processos socioeducacionais, priorizando o acesso ao conhecimento, as tecnologias e o aperfeiçoamento das relações internas e externas da escola. Isto é fundamental para que a escola seja tratada como um espaço de aprendizagem para todos protagonistas."A idéia de gestão contém a concepção de coordenação e de participação. A participação constitui um dos componentes indispensáveis da gestão, particularmente quando ela é fruto do quadro de valores dos atores da instituição e da sua atuação responsável. A diversidade de formas de participação e a intensidade com que ela é exercida correspondem ao grau de identificação e de comprometimento dos integrantes com a missão e o projeto da instituição. A solidariedade, a reciprocidade e o compromisso são valores que justificam a participação no processo de gestão" (Pazeto, 2000, p.166).
Para Saber MaisLeia o artigo Participação: exigências para a qualificação do gestor e processo permanente de atualização de Antonio Elizio Pazeto.
A escola tem um papel fundamental para promover a participação da comunidade escolar na identificação de suas fragilidades e fortalezas, na discussão de temas de interesse e necessidade da escola e na possibilidade da construção coletiva do projeto político pedagógico. A construção de uma sociedade democrática, mais justa e humanitária, requer a participação e o exercício democrático na definição de seus projetos. As escolas têm a responsabilidade de produzir e desenvolver seus projetos, sem perder de vista as diretrizes políticas dos sistemas educacionais, mas criando um espaço de autonomia, cuja configuração e funcionamentos têm como elemento decisivo a ação e interação dos diferentes atores sociais (Almeida, 2005).Dessa forma a comunidade escolar tem oportunidade da construção de conhecimento, do aprendizado da democracia e de fazer emergir atitudes colaborativas e de parcerias entre os envolvidos, além de viabilizar o desenvolvimento de posturas ativas, críticas e criativas necessárias para interagir na sociedade atual."...só existe espaço para o trabalho coletivo quando o ambiente é democrático e as pessoas não se sentem pressionadas ou ameaçadas ao expor as suas ideias"(Alonso, 2003, p.102).
Para Saber MaisLeia o texto O trabalho coletivo na escola da Professora Myrtes Alonso.
*participação: A participação tem como característica fundamental a força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social (de um grupo, de uma equipe) reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica, da cultura da unidade social, a partir da competência e vontade de compreender, decidir e agir em conjunto. (Lück, 1998).A participação tem como característica fundamental a força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social (de um grupo, de uma equipe) reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica, da cultura da unidade social, a partir da competência e vontade de compreender, decidir e agir em conjunto. (Lück, 1998).
*Alonso: Alonso, M. O trabalho coletivo na escola e o exercício da liderança. In: Vieira, A. T.; Almeida, M.E.B.; Alonso, M. (orgs). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2005).
A construção coletiva do projeto político pedagógico favorece a escola repensar a sua estrutura e suas relações, podendo levar a comunidade escolar a perceber tanto os próprios avanços como os equívocos e as questões que dificultaram a realização das metas previstas e planejadas.
O momento de elaboração do projeto, que ocorre no interior da escola, favorece o estabelecimento de relações de apoio mútuo entre as pessoas envolvidas, gerando uma sinergia capaz de adotar o projeto político pedagógico como um instrumento flexível e adaptativo, aglutinador de esforços de educadores, alunos e comunidade, criado para nortear as ações da escola respeitando a realidade do contexto, as intenções e suas necessidades.
O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos... Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez. Libâneo (2004, p. 152)
O projeto pode-se constituir o fio condutor da ação coletiva a partir de valores humanos e aspirações acordadas que contribuem para a construção coletiva que fazem evoluir a cultura pedagógica e de gestão. (Almeida, 2005).
O trabalho coletivo requer momentos em conjunto de reflexão sobre a própria prática educativa – considerando as especificidades de cada função dos envolvidos, o que implica saber ouvir e aprender com o outro.
*sinergia: Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, sinergia significa ação ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou operação associados; ação coordenada de vários órgãos; coesão dos membros de um grupo ou coletividade em prol de um objetivo comum.
*Libâneo: LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2004
Papel da Escola e as Tecnologias A convivência com a diversidade, a valorização da experiência, dos conhecimentos provisórios, dos questionamentos e da capacidade de lidar com a informação e a comunicação são elementos importantes a serem considerados pela escola.
Hoje a escola precisa acolher outros valores orientadores do seu trabalho educacional juntos aos educando, ampliando a visão de mundo dos alunos na expectativa de obter maior ressonância com a sociedade da informação e do uso das tecnologias digitais na perspectiva da inclusão sociocultural.
Estamos vivendo numa sociedade que aprende e se desenvolve de forma diferente de alguns tempos atrás. O conhecimento e o acesso às informações passaram a ser a mola propulsora da sociedade atual, demandando que os estudantes (crianças e jovens) aprendam mais e melhor e, ainda, de forma constante em um ritmo cada vez mais crescente.
As novas relações com o saber que as tecnologias da informação e comunicação propiciam, especialmente a Internet, potencializam a articulação da escola com outros espaços produtores de conhecimento e podem provocar mudanças em seu interior, apontando para a criação de um espaço complexo, aberto, flexível, no qual o ensino, a aprendizagem, o currículo e a gestão participativa se desenvolvem em um processo colaborativo com trocas recíprocas, respeito mútuo e liberdade responsável (Almeida, 2005c).
*informações : Atualmente as informações não se limitam apenas aquelas transmitidas pelos professores nas escolas, elas estão disponíveis de várias formas em lugares.
*Almeida: Almeida, M.E.B. Tecnologia e Gestão do conhecimento. In: Vieira, A. T.; Almeida, M.E.B.; Alonso, M. (orgs). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2005c.
Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos projetos de utilização dos computadores em escolas públicas e, para isto, os professores participam de cursos de formação continuada para que possam desenvolver novas práticas pedagógicas. Muitas pesquisas mostram que os resultados alcançados ainda caracterizam-se como experiências de uso do computador em atividades isoladas da sala de aula repercutindo timidamente na cultura da escola.Quando há envolvimento e comprometimento da equipe gestora da escola, ou seja, quando a direção assume a liderança do processo de inserção das tecnologias na escola o trabalho pedagógico tem melhores chances de ser desenvolvido de forma mais efetiva junto aos educandos.O trabalho da gestão escolar não deve se restringir aos aspectos administrativos e sim pensar e desenvolver práticas numa abordagem de gestão integrada com às questões pedagógicas e tecnológicas. Daí a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da direção na busca de condições para que o uso pedagógico das TIC ocorra na perspectiva de favorecer a qualidade dos processos de ensino, aprendizagem e de gestão.O gestor, como protagonista das ações que acontecem na escola, é um personagem central importante para definir e organizar o trabalho da escola como um todo.
*gestão escolar:fazer um esquema ilustra esta ideia - trabalho da gestão escolar
No momento em que se consegue o envolvimento de todos que atuam na escola, numa perspectiva da valorização do trabalho coletivo, tornar-se viável obter uma reformulação de sua estrutura organizacional no que se refere ao administrativo e ao pedagógico, bem como uma análise das possibilidades das TIC na prática escolar.
O trabalho coletivo na escola requer uma relação de confiança entre os profissionais que buscam soluções para atingir metas, ideais, sonhos voltados para a concretização de ações educacionais que resultem na qualidade de vida da comunidade escolar em termos de potencializar o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos vários atores.
E o caminho para atingir as metas de interesse comum de uma comunidade é por meio da construção de um projeto político pedagógico.
Para a construção de um projeto político pedagógico no contexto da escola que vivencia o processo de implantação do uso das TIC é fundamental realizar um planejamento de ação que dê condições de concretizar as metas definidas pela comunidade escolar.
"O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações" (PADILHA, 2001, p. 30).
*trabalho coletivo: A realização do trabalho coletivo não supõe apenas a existência de profissionais que atuem lado a lado numa mesma Escola, mas exige educadores que tenham pontos de partida (princípios) e pontos de chegada (objetivos) comuns (Fusari, 1993, p.70)
*PADILHA : PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
Planejamento e Diagnóstico
Planejar não é fácil. Há necessidade de envolvimento, participação, paciência, dedicação.Planejar envolve buscar novas formas de resolução de problemas e ainda responsabilizar-se pelas alterações provocadas na prática.O planejamento no contexto da gestão escolar envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição.
Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados, as informações disponíveis, buscando constantemente novos significados e compreensões.
Planejar envolve reconhecer condições reais do contexto – limitações e potencialidades – e permite elencar e argumentar as prioridades definidas.O ponto de partida do planejamento é o diagnóstico da realidade escolar, que deve ser feito com a participação da sua comunidade. É explicitando e ouvindo os diferentes olhares sobre uma mesma realidade que enriquece o trabalho coletivo na busca de estratégias e de meios que poderão orientar o planejamento das ações a serem desenvolvidas no contexto escolar.
*reflexão: A palavra reflexão vem do verbo latino 'reflectire' que significa 'voltar atrás'.
A construção de um diagnóstico implica na obtenção de dados e informações atuais da escola.
Em posse dos dados e das informações é que se torna possível fazer uma análise interativa com a comunidade escolar destacando os pontos frágeis e problemáticos bem como os pontos fortes potencializadores de novas perspectivas de práticas pedagógicas e de gestão escolar.
O diagnóstico permite conhecer a situação da escola e de contribuir para orientar as escolhas, definir as prioridades e o estabelecimento de metas, assim como tomar decisões estratégicas que levem a planejar as ações voltadas para as condições reais da escola com a intenção de atingir as metas do seu projeto político pedagógico.
Existe uma interdependência entre o diagnóstico, as prioridades, o planejamento, as metas e os objetivos do projeto político pedagógico.
Um planejamento ganha vida, quando é colocado em ação – no momento da sua concretização. É nesse momento da sua concretização que um planejamento deve também ser analisado cuidadosamente no sentido de identificar a sua efetividade e, caso, isto não esteja ocorrendo, as ações poderão ser re-planejadas.
Isto significa que o projeto político pedagógico deve ser vivo e dinâmico. E nessa perspectiva a escola pode e deve ser vista também como um organismo vivo que aprende e gera conhecimento interna e externamente.
*dados: Os Dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos. Num contexto escolar, os dados são descritos como registros estruturados de eventos. Quando um aluno tem sua nota de História registrada no sistema, essa informação pode ser descrita como um dado. Os dados não revelam por que ele tirou esta nota, como ele se dedicou ao estudo desta disciplina, quantos livros dessa disciplina ele retirou na biblioteca, e não conseguem dar um sentido de previsão se o aluno irá futuramente melhorar ou piorar o seu desempenho acadêmico. (VIEIRA, 2005).
*informações: A Informação é explicada como uma mensagem, geralmente na forma de documento ou uma comunicação audível ou visível. Como acontece com qualquer mensagem, ela normalmente tem um emitente e um receptor. A informação tem a finalidade de mudar como o destinatário interpreta algo, exercendo algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Porém, cabe ao seu receptor definir se a mensagem recebida é uma informação ou apenas uma divagação sem sentido enviada pelo seu emitente. (VIEIRA, 2005).
1 Contextualização
O segundo tema enfatiza a gestão das tecnologias na escola numa perspectiva integradora, abordando questões relacionadas à gestão de espaços e tempos, bem como a importância da parceria no contexto escolar considerando, principalmente, o momento em que os laptops educacionais passam a constituírem um novo cenário na educação básica do nosso país.
As TIC foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, em relação à oferta, a demanda de vagas e à vida escolar do aluno. Posteriormente, as TIC começaram a adentrar no ensino e aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula, mas como atividades adicionais: como aula de informática, ou numa perspectiva mais inovadora, como projetos * extraclasse desenvolvidos com a orientação de professores de sala de aula e apoiados por um profissional responsável pelo laboratório de informática.
O uso das TIC na escola, principalmente com a Internet foi mostrando possibilidades de ampliar o acesso á informação atualizada, facilitar a comunicação e a interação entre as pessoas, rompendo com os muros da escola e articulando-a com outros espaços produtores de conhecimento.
Criam-se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível, proporcionando novas formas de interação que podem contribuir para a gestão participativa, o ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, no qual a gestores, professores e estudantes trocam informações e experiências entre eles e com as outras pessoas que atuam no tanto interior como no exterior do contexto escolar (Almeida, 2005a **).
Para Saber MaisAssista o vídeo da entrevista de Ladislau Dowbor sobre Tecnologia e Educação.
* Projetos:Existem experiências em escolas públicas de trabalho com projetos bastante inovadores e de grande relevância, mas que a sua integração no cotidiano da sala de aula ainda tem sido restrita. Para saber mais: Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações de Maria Elisabette B.B. Prado. In: Almeida, M.E.B.; Moran, J.M. Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Brasília:SEED-MEC, 2005. http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/livros.asp
* Almeida:ALMEIDA. M.E.B. Gestão de tecnologias na escola. IN: Scholze, L. (coord). Escola de Gestores da Educação Básica – Manual do Curso. Brasília: INP, 2005a.
Visão IntegradoraO uso dos recursos tecnológicos requer novas maneiras de fazer a gestão decorrente de suas implicações tanto no âmbito administrativo quanto no pedagógico.Quando os educadores não compreendem as possíveis contribuições das tecnologias existentes na escola, tendem a rejeitá-las e geralmente não as colocam à disposição da comunidade para construção coletiva de significados e sentidos no seu contexto escolar. Daí que surgem várias situações em que a escola não se apropriou dos artefatos tecnológicos desde os mais convencionais (retroprojetor, microscópio, máquina fotográfica, etc) até os computadores, e não faz a gestão desses recursos, os quais muitas vezes se encontram ignorados em algum depósito, numa atitude incoerente com a concepção de gestão democrática e compartilhada.“A gestão de tecnologias na escola implica compreender e articular duas concepções essenciais e esse processo: gestão e tecnologia, cuja conexão se viabiliza nas práticas escolares com o uso de tecnologias” (Almeida, 2005c, p. 19).
Para Saber Mais:Leia o texto Tecnologias para gestão democrática – Gestão de tecnologias na escola: Possibilidades de uma prática democrática de Maria Elizabeth B. e Almeida.
As TIC podem ser incorporadas nas escolas como suporte para:
• a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações;
• criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões;
• a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade;
• o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica;
• a representação do conhecimento em construção pelos estudantes e respectiva aprendizagem;
• criação de comunidades e culturas de aprendizagem viabilizando a formação continuada e em serviço do educador;
• construção redes de conhecimentos, cuja trama contribui o desenvolvimento de uma sociedade solidária e mais humanitária.
O uso das TIC na gestão escolar permite:
• Registrar e atualizar constantemente sua documentação;
• Divulgar eventos e as produções geradas pela comunidade escolar em sites, portais, blogs;
• Acompanhar e participar da comunidade interna e externa à escola por meio de portais, e ambientes virtuais de aprendizagem;
• Trocar informações e experiências com a comunidade, identificando possibilidades de parcerias na busca de soluções de problemas existentes no contexto escolar;
• Selecionar e articular informações disponibilizadas na rede que tragam subsídios à tomada de decisões;
• Acompanhar em nível macro ações administrativas e pedagógicas de modo a adquirir uma visão geral da escola.
ContextualizaçãoNeste tema, Análise de problemas e estratégias de solução, vamos estudar os conceitos de Liderança, Trabalho compartilhado e Resolução de problemas integrado com a análise dos experimentos do Projeto UCA (Fase 1) e das práticas com o uso do laptop educacional em desenvolvimento nas escolas. Vamos assim trabalhar com problemas e estratégias de soluções. Mas, o que é um problema?Na vida cotidiana nos referimos a problemas quando temos dificuldade de resolver alguma coisa. No senso comum podemos dizer que um problema é uma dificuldade em atingir determinado objetivo.Um problema também pode ser definido como uma questão que precisa de solução. São várias as soluções possíveis para um problema, e para escolher a melhor alternativa é preciso analisar o problema, conhecer as causas e os recursos disponíveis para empregar na solução, aos quais devem ser identificados pelas pessoas que participam da vida escolar.Para alguns problemas já conhecemos a solução e resolvê-lo constitui em um exercício de aplicação de procedimentos conhecidos. Porém, existem problemas para os quais desconhecemos a solução e assim é preciso descobrir ou inventar alternativas de solução adequadas para determinada realidade. Os problemas estão em todas as áreas de conhecimento e segmentos de atividades.*problemas: Os problemas podem ser encontrados em todas as áreas de conhecimento e em diferentes atividades. Ainda que os problemas tenham natureza diferente, há uma característica comum a todos: os problemas representam uma dificuldade que deve ser superada ou pelo menos contornadaO problema pode ser de origem organizacional, burocrática, funcional, social, política, cultural, tecnológica, também pode ser interno ou externo à escola. Dependendo do problema, caminhos e estratégias de ações diferentes podem ser levantados para solucioná-lo ou contorná-lo.Nas ciências o objetivo é conhecer, explicar, interpretar e compreender a realidade. Mas, cada área de conhecimento resolve os problemas de maneira distinta, embora muitas vezes as soluções de diferentes áreas possam se complementar.
Na agitação da sociedade atual, em contínuo processo de mudança, as escolas enfrentam inúmeros problemas e desafios, cujas soluções muitas vezes são complexas.Na escola, a busca de solução para um problema impulsiona a busca de informações significativas em diferentes fontes, novas aprendizagens e conhecimentos, favorecendo criação de uma cultura de aprendizagem (POZO, 2004). De acordo com Pozo (1998), a resolução de problemas exige a mobilização de conhecimentos de diversos tipos, além de diferentes procedimentos, atitudes, motivações e conceitos..
Para Saber MaisPara aprofundar o conceito de problema, leia:POZO, Juan Ignácio. A Solução de Problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
*cultura de aprendizagem : Pozo, J. I. “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento”, 2004. Disponível no site: http://www.udemo.org.br/A%20Sociedade.pdf
virtual.ufc.br http://w w w .virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3b_gestores/tema_03/atividade_02/atividade_02_pag01.html
Formação de GestoresDiante da análise dos experimentos do Projeto UCA (Fase 1) e das práticas em desenvolvimento em suaescola, vamos debater em fórum sobre as questões técnicas e de infraestrutura que emergem nocotidiano de sua escola em relação ao uso do laptop e quais foram as estratégias adotadas para resolvê-las.
1. Acessar o Fórum "O uso do laptop na escola – questões técnicas e de infraestrutura" erelatar uma boa prática observada em sua escola, bem como analisar o que foi feito pela equipegestora para enfrentar as questões técnicas e de infraestrutura.
2. Retornar ao Fórum para ler as contribuições dos colegas e registrar seus novos posicionamentossobre a questão, para enriquecer este espaço de aprendizado colaborativo da turma.
Liderança
O projeto UCA oportuniza a escola a criação de uma cultura digital por meio do uso de
laptop, o que pode representar uma nova abertura para o espaço, tempo e contexto
educativo com a integração da escola ao mundo digital conectado da informação
instantânea, da mobilidade, do uso de múltiplas linguagens de comunicação e expressão
do pensamento e trazer efetivos impactos na aprendizagem e na prática pedagógica.
Para chegar, de fato, a concretizar mudanças educacionais, é preciso reconhecer o papel
das lideranças em cada escola
equipe de professores e demais membros da comunidade para que juntos possam gestar
e gerar ações que propiciam a criação
O projeto UCA oportuniza a escola a criação de uma cultura digital por meio do uso de
e pode representar uma nova abertura para o espaço, tempo e contexto
educativo com a integração da escola ao mundo digital conectado da informação
instantânea, da mobilidade, do uso de múltiplas linguagens de comunicação e expressão
efetivos impactos na aprendizagem e na prática pedagógica.
Para chegar, de fato, a concretizar mudanças educacionais, é preciso reconhecer o papel
em cada escola - pessoas que saibam identificar as potencialidades de sua
equipe de professores e demais membros da comunidade para que juntos possam gestar
e gerar ações que propiciam a criação da cultura digital na escola.
Para refletir:
O que significa ser líder de uma escola?
Quem assume a liderança na escola?
Como age o diretor líder?
O projeto UCA oportuniza a escola a criação de uma cultura digital por meio do uso de
e pode representar uma nova abertura para o espaço, tempo e contexto
educativo com a integração da escola ao mundo digital conectado da informação
instantânea, da mobilidade, do uso de múltiplas linguagens de comunicação e expressão
efetivos impactos na aprendizagem e na prática pedagógica.
Para chegar, de fato, a concretizar mudanças educacionais, é preciso reconhecer o papel
pessoas que saibam identificar as potencialidades de sua
equipe de professores e demais membros da comunidade para que juntos possam gestar
É através das ações das lideranças da escola é que se desenvolvem projetos que podem gerar inovação nas práticas escolares, pois diretores e coordenadores líderes podem apoiar o trabalho pedagógico, auxiliar os professores na busca de solução para os problemas da sala de aula e participar ativamente da criação da cultura digital na escola.
Saiba Mais
O texto Organizações escolares: cultura, missão, mudança, estratégia, equipe e liderançao papel do gestor como líder do processo de mudança na escola.
É através das ações das lideranças da escola é que se desenvolvem projetos que podem gerar inovação nas práticas escolares, pois diretores e coordenadores líderes podem apoiar o trabalho pedagógico, auxiliar os professores na busca de solução para os
emas da sala de aula e participar ativamente da criação da cultura digital na escola.
Saiba Mais
Organizações escolares: cultura, missão, mudança, estratégia, equipe e liderança, de Boudewijn A. M. van Velzen, ajuda a refletir sobre o papel do gestor como líder do processo de mudança na escola.
É através das ações das lideranças da escola é que se desenvolvem projetos que podem gerar inovação nas práticas escolares, pois diretores e coordenadores líderes podem apoiar o trabalho pedagógico, auxiliar os professores na busca de solução para os
emas da sala de aula e participar ativamente da criação da cultura digital na escola.
Organizações escolares: cultura, missão, mudança, estratégia, n, ajuda a refletir sobre
o papel do gestor como líder do processo de mudança na escola.
virtual.ufc.br http://w w w .virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3b_gestores/tema_03/lideranca/lideranca_pag03.html
Formação de GestoresAs contribuições que o desenvolvimento de um projeto inovador pode trazer aos processos educativos serelacionam com a criação na escola de um ambiente de trabalho compartilhado com o envolvimento e aparticipação de todos na gestão por meio do diálogo, da descentralização do trabalho e da tomada dedecisões em conjunto.
Todas as pessoas que fazem parte da comunidade escolar (gestores, professores, alunos, funcionários epais) são participantes de um mesmo processo, que respeita as funções específicas e, ao mesmo tempo,impulsiona a participação e o compartilhar de responsabilidades visando à construção da escola comoambiente educativo democrático.
No processo de incorporação de tecnologias na escola, o primeiro passo é reconhecer que toda acomunidade escolar tem papel fundamental. A par disso, devemos analisar os projetos de uso detecnologias em desenvolvimento na escola, quem são os envolvidos, como se caracterizam, quem sebeneficia ao participar de suas ações, assim como identificar como esses projetos se integram e comointegrar as diferentes tecnologias disponíveis (Prata,2010).
Nesse sentido, para que a escola possa incorporar o Projeto UCA às suas práticas cabe à
gestão escolar mobilizar a comunidade e orientá
compartilhado por representantes de todos os segmentos que atuam na escola.
A equipe gestora tem papel fundamental na identificação e organização de recursos
disponíveis, estratégias e procedimentos desempenhando seu papel social de formação e
criação de condições para propiciar práticas com o uso de instrumentos culturais e
linguagens que fazem parte da cultura atual, em especial, das tecnologias digitais.
Desse modo, a meta é a construção de uma escola viva, na qual as inovações não sejam
prescritas, mas assumidas pela sua comunidade, planejadas, implementadas, avaliadas
pela equipe escolar (Oliveira, 2003) que a contextualiza para sua realidade. As
propostas de políticas educativas são analisadas e assumidas criticamente no que podem
trazer de ganhos e dificuldades para a escola!
Para Saber Mais
CARDOSO VIEIRA OLIVEIRA, L. Gestão do trabalho pedagógico,
novas tecnologias e inovações na cultura escolar: uma intersecção a ser
estudada. In BARIAN PER
Tecnologias no contexto educacional: reflexões e relatos de experiências.
São Bernardo do Campo, SP: Unesp, 2003. Disponível
em:http://www.metodista.br/atualiza/conteudo/material
apoio/livros/novas
(acesso em 20/01/10).
Nesse sentido, para que a escola possa incorporar o Projeto UCA às suas práticas cabe à
gestão escolar mobilizar a comunidade e orientá-la para a realização de um trabalho
compartilhado por representantes de todos os segmentos que atuam na escola.
A equipe gestora tem papel fundamental na identificação e organização de recursos
disponíveis, estratégias e procedimentos desempenhando seu papel social de formação e
criação de condições para propiciar práticas com o uso de instrumentos culturais e
agens que fazem parte da cultura atual, em especial, das tecnologias digitais.
Desse modo, a meta é a construção de uma escola viva, na qual as inovações não sejam
prescritas, mas assumidas pela sua comunidade, planejadas, implementadas, avaliadas
ipe escolar (Oliveira, 2003) que a contextualiza para sua realidade. As
propostas de políticas educativas são analisadas e assumidas criticamente no que podem
trazer de ganhos e dificuldades para a escola!
Para Saber Mais
CARDOSO VIEIRA OLIVEIRA, L. Gestão do trabalho pedagógico,
novas tecnologias e inovações na cultura escolar: uma intersecção a ser
estudada. In BARIAN PERROTTI, E. M.; VIGNERON, J. Novas
Tecnologias no contexto educacional: reflexões e relatos de experiências.
São Bernardo do Campo, SP: Unesp, 2003. Disponível
http://www.metodista.br/atualiza/conteudo/material-de-
apoio/livros/novas-tecnologias-no-contexto-educacional/lindamir.pdf
(acesso em 20/01/10).
Nesse sentido, para que a escola possa incorporar o Projeto UCA às suas práticas cabe à
la para a realização de um trabalho
compartilhado por representantes de todos os segmentos que atuam na escola.
A equipe gestora tem papel fundamental na identificação e organização de recursos
disponíveis, estratégias e procedimentos desempenhando seu papel social de formação e
criação de condições para propiciar práticas com o uso de instrumentos culturais e
agens que fazem parte da cultura atual, em especial, das tecnologias digitais.
Desse modo, a meta é a construção de uma escola viva, na qual as inovações não sejam
prescritas, mas assumidas pela sua comunidade, planejadas, implementadas, avaliadas
ipe escolar (Oliveira, 2003) que a contextualiza para sua realidade. As
propostas de políticas educativas são analisadas e assumidas criticamente no que podem
CARDOSO VIEIRA OLIVEIRA, L. Gestão do trabalho pedagógico,
novas tecnologias e inovações na cultura escolar: uma intersecção a ser
ROTTI, E. M.; VIGNERON, J. Novas
Tecnologias no contexto educacional: reflexões e relatos de experiências.
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educacional/lindamir.pdf
virtual.ufc.br http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3b_gestores/tema_04/contexto/contexto_pag0
“Pensar que a esperança sozinha transforma o mundo e atuar movido por tal ingenuidade é um
modo excelente de tombar na desesperança, no pessimismo, no fatalismo. Mas, prescindir da
esperança na luta para melhorar o mundo, como se a luta se pudesse reduzir a atos calculados
apenas, à pura cientificidade, é frívola ilusão. Prescindir da esperança que se funda também na
verdade como na qualidade ética da luta é negar a ela um dos seus suportes fundamentais. O
essencial como digo mais adiante no corpo desta Pedagogia da esperança, é que ela, enquanto
necessidade ontológica, precisa de ancorar-se na prática. Enquanto necessidade ontológica a
esperança precisa da prática.”Paulo Freire (1992)
O uso do laptop educacional pode favorecer o desenvolvimento do trabalho coletivo na escola, ocompartilhamento de experiências e a colaboração... Mas para isto é preciso ir além dasintenções, colocar as mãos na massa e agir na realidade da escola.
Formação de Gestores http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3b_gestores/tema_04/conte...
1 of 1 02/06/2011 19:23
No tema anterior tivemos a oportunidade de identificar a relevância do envolvimento e participação da equipe gestora na implantação do Projeto UCA nas escolas participantes da Fase 1. Foi possível perceber que existem aproximações e diferenças nas ações realizadas em cada escola, nos problemas e nas soluções encontradas. No final do tema 3, vocês apresentaram aos professores e representantes de outros segmentos da escola (alunos, funcionários e pais) os principais problemas identificados tanto em relação à infraestrutura e às questões técnicas de apoio ao uso do laptop na escola e na sala de aula e como a outros problemas enfrentados pela gestão devido à chegada do laptop na escola. Nessa apresentação, foi possível identificar se existiam outros problemas e estabelecer em conjunto as prioridades de solução, isto é, escolhemos uma prioridade que podemos resolver em curto prazo por meio do trabalho conjunto para resolver o problema selecionado em conjunto.Agora precisamos planejar como podemos desencadear esse trabalho, isto é, vamos elaborar um plano estratégico para desenvolver um processo voltado para a construção do Projeto de Gestão Integrada de Tecnologias da Escola – ProGITec - no coletivo da escola.
É possível que na elaboração desse plano ocorra confronto de opiniões, mas por meio do diálogo e do compartilhamento de ideias é possível fazer a gestão dos conflitos, a negociação de significados, a busca do consenso... Desse modo, é fundamental criar um clima de confiança, respeito mítuo e diálogo com os colegas para que juntos, vocês possam liderar o processo de construção colaborativa do ProGITec.A construção do trabalho que propomos desenvolver tem como foco o trabalho coletivo e colaborativo. Entender ideias de pensadores que defendem o trabalho coletivo nas escolas, tais como Paulo Freire e Anton Makarenko, é importante para compreender as atividades propostas neste tema e nos próximos módulos do curso.
Para Saber MaisConheça as ideias de Paulo Freire e Makarenko e reflita sobre as contribuições que esses pensadores podem trazer para a escola pública que queremos hoje!
FREIRE, Paulo. O mentor da educação para a consciência. Revista Nova Escola. Julho de 2008. PP. 70-72. Disponível em: http://www.pucsp.br/paulofreire/paulo_freire[1].pdf (acesso em 15/01/10).PARO, Vitor Henrique. Estrutura da escola e prática educacional democrática. In: 30ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu - MG, 2007. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT05-2780--Int.pdf (acesso em 15/01/10).
É por meio do trabalho coletivo que a escola pode se transformar num espaço privilegiado de aprendizagem e formação, colaboração e respeito às diferenças, tanto para os alunos como para os professores, gestores e para a comunidade de seu entorno. O trabalho coletivo não significa que todos devam fazer a mesma coisa, e sim que serão articuladas as competências específicas das pessoas envolvidas, quer seja nas atividades da gestão escolar, quer seja no ensino de modo que os alunos aprendam e aprendam melhor.A constituição do trabalho em equipe favorece e aumenta a natureza reflexiva do trabalho na escola.
A construção colaborativa do Projeto de Gestão Integrada de Tecnologias da Escola – ProGITec precisa ser planejada, organizada. Para isto o Plano Estratégico da equipe gestora da escola tem importante papel no sentido de definir os passos necessários a serem feitos para viabilizar esta construção, ou seja, do ProGITec que deverá acontecer de no coletivo da escola durante o desenvolvimento do Módulo 5 do curso.