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TUTORIAL SOBRE
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS E
CITAÇÕES
Secção de História do DCSG
Resumo
20-09-2012 Universidade Aberta
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O tutorial destina-se aos estudantes da graduação e pós-graduação em História e pretende apresentar as regras básicas para elaborar referências bibliográficas e citações no âmbito dos trabalhos académicos nos cursos da área de História.
Seguiu-se, para o efeito, a Norma Portuguesa 405 do Instituto Português da Qualidade, de forma simplificada e adaptada às necessidades de um público académico.
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade – Norma Portuguesa: NP 405-1. S.l: IPQ, 1995
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade – Norma Portuguesa: NP 405-2. Monte de Caparica: IPQ, 1998
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade – Norma Portuguesa: NP 405-3. Caparica: IPQ, 2002
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade – Norma Portuguesa: NP 405-4. Caparica: IPQ, 2003
Conceitos básicos
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Bibliografia – lista de referências bibliográficas segundo uma ordem específica que
contém os elementos descritivos dos documentos, de modo a poderem ser
identificados.
Referência bibliográfica – conjunto ordenado dos elementos que permitem a
correta identificação de um documento, o qual varia consoante a norma adotada e o
tipo de documento.
Monografia – é uma dissertação, em sentido lato, sobre um tema estudado por um
ou vários autores que se traduz numa publicação escrita em forma de livro.
Publicação em série – é editada em fascículos ou volumes sucessivos, ordenados
geralmente de forma numérica ou cronológica, cuja duração e periodicidade são
variáveis; inclui revistas, jornais, boletins, anuários, séries monográficas, etc.
Editor literário – é a pessoa ou pessoas responsáveis pelo conteúdo intelectual de
uma obra, o que pode assumir várias figuras: ed. – editor; coord. – coordenador;
org. – organizador; comp. – compilador; dir. – diretor.
Conceitos básicos
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Citação – menção de uma ideia ou informação extraída de uma fonte.
Direta ou textual – consiste na reprodução textual do conteúdo, que se coloca entre aspas.
Indireta – transcrição da ideia ou da informação de uma fonte por palavras próprias ou de modo
parafraseado.
Citação de citação – é a transcrição direta ou indireta de uma ideia ou informação a que se teve acesso
por via de outro autor.
Regras da citação
Uma citação tem de ser sempre acompanhada de uma referência bibliográfica precisa que identifique a
fonte.
Uma citação textual até 3 linhas deve ser inserida no corpo do texto, no mesmo tipo de letra e entre
aspas.
Uma citação superior a 3 linhas deve ser colocada em texto destacado, num corpo de letra distinto e
num parágrafo avançado em relação à margem esquerda do texto.
Excesso de citação – deve ser evitado, porque o que se pretende nos trabalhos académicos é
que o estudante revele capacidade de apresentar ideias próprias e de construir uma
argumentação original.
Princípios gerais: identificar a autoria
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1. Pessoas
O nome do autor (pessoa) deve ser dado como aparece no documento, mas de forma invertida,
referindo em primeiro lugar o último apelido ou o penúltimo no caso de apelidos compostos ou
com relações familiares.
Ex.: GODINHO, Vitorino Magalhães
CASTELO BRANCO, Fernando
ROCHA-TRINDADE, Maria Beatriz
PORTELA FILHO, Artur
Os nomes espanhóis devem ser referenciados pelo apelido que aparece a seguir ao nome próprio.
Ex.: FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, Manuel
2. Entidades coletivas
As entidades coletivas ou instituições autoras seguem várias regras de que apresentamos alguns
exemplos.
PORTUGAL. Instituto Nacional de Estatística
FRANÇA. Centre National de la Recherche Scientifique
PORTUGAL. Ministério dos Negócios Estrangeiros
UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Faculdade de Letras. Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX.
Princípios gerais: identificar a autoria
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3. Autor desconhecido
Se o nome do autor não aparece no documento, o título será o primeiro elemento da referência
bibliográfica.
Ex.: HISTÓRIAS para crianças
4. Editores literários
Podem figurar como autores se aparecerem destacados na página de título. Nestes casos deverão
acrescentar-se ao nome as abreviaturas correspondentes à função desempenhada.
Ex.: MATTOSO, José dir.
MAGALHÃES, Joaquim Romero coord.
Princípios gerais: identificar a autoria
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5. Até três autores
Quando o documento tem vários autores, até três, todos deverão ser mencionados pela
ordem que aparecem. Se algum aparecer de forma destacada, deverá ser mencionado
em primeiro lugar.
Ex.: TORGAL, Luís Reis; MENDES, José Amado; CATROGA, Fernando
6. Mais de três autores
Quando a responsabilidade é partilhada por mais de três autores, só o primeiro ou o que
aparece destacado deve ser mencionado, seguido da expressão et al. (abreviatura da
expressão latina "et alii" que significa "e outros") .
Ex.: BLANCHARD, Pascal [et al.].
Princípios gerais: discriminar o título
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1. Apresentação
Os títulos são reproduzidos tal como aparecem no documento, respeitando as regras de uso de abreviaturas, de maiúsculas ou outras.
Ex.: O poder simbólico
2. Complemento do título (subtítulo)
Pode ser referido desde que se considere de interesse para melhor compreensão ou identificação da obra.
Ex.: A história cultural: entre práticas e representações
3. Supressões
Se o título ou o complemento do título forem longos podem ser abreviados, usando para o efeito (…) que indica a truncagem.
Ex.: Descripção da Solemnidade da Acclamação de Sua Magestade El-Rei de Portugal o Senhor D. Pedro V (…)
Princípios gerais: indicar nº de edição
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O número da edição deverá ser sempre referido desde que não seja a primeira . Esses dados podem ser abreviados e indicam--se como aparecem no documento.
Ex.: New enl. Ed.
5e éd. rev. par l’auteur
4th rev. ed.
Nuova ed.
5ª ed. actual.
1st ed. repr. With correct.
3. Aufl.
2ª ed. rev.
Ed. Canadiana
Princípios gerais: numeração de
publicações em série
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Numa referência que identifica uma parte ou o conjunto de uma publicação
em série, indicam-se sempre a numeração e/ou data do primeiro e último
fascículos.
Ex.: vol. 1 (1956) ─ vol. 8 (1963)
Vol. 2, nº1 (Jan. 1976) – vol. 16, nº4 (Apr. 1981)
Se a publicação em série continua a ser publicada sob o mesmo título
indica-se apenas a numeração e/ou data do primeiro número seguida de
hífen e um espaço.
Ex.: vol. 1, nº 1 (Jan./Mar. 1974) −
Princípios gerais: local de publicação
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O nome da localidade onde foi publicado é transcrito como aparece na fonte.
Local desconhecido
Se o local de publicação não for referido no documento deve usar-se a expressão latina "sine loco" (sem local) abreviada e entre parênteses retos [S. l.]
Vários locais
Se no documento forem referidos vários locais de publicação mas com o mesmo editor, basta referir o primeiro seguido de [etc.] .
Ex.: Paris [etc.]
Se a cada local corresponderem editoras diferentes podem transcrever-se até três.
Ex.: Paris: Masson; London: Pergamon; Madrid: Interamericana
Princípios gerais: referir o editor
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O nome do editor é transcrito como aparece no documento ou de forma abreviada, desde que
não suscite dúvidas.
Ex.: Iniciativas Editoriais
Istmo (Ediciones Istmo)
MacMillan (MacMillan and Co. Limited)
Almedina (Livraria Almedina)
Vários editores
Existindo vários editores transcreve-se o que estiver em maior evidência, seguido de [etc.]. Em
caso de igual relevo tipográfico, só o primeiro seguido de [etc.], podendo transcrever-se até três
quando associados a locais de publicação diferentes.
Ex. London: Evans [etc.]
Bucarest: Editura Tehnica; Paris: Eyrolles
Editor desconhecido
No caso do editor não ser mencionado no documento, utiliza-se a expressão latina “sine
nomine” abreviada e entre parênteses retos [s.n.].
Ex. Paris:[s.n.], 1980
Princípios gerais: a data da publicação
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O ano em que a publicação foi editada é transcrito em algarismos árabes. No
caso de certos tipos de documentos, como jornais, patentes, documentos
legislativos, etc. indica-se a data completa ou em números (ano-mês-dia), ou
como figura no documento com o mês por extenso ou abreviado (dia-mês-
ano).
Ex.: 1960-04-12
1986 10 15
12 Abril 1987
7 Ag. 1989
Princípios gerais: a data da publicação
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Publicação abrangendo vários anos
No caso de uma publicação, em várias partes, que abrange vários anos, indicam-se as datas de
início e fim ou só a primeira seguida de hífen de um espaço correspondente a quatro caracteres,
se a publicação não estiver concluída.
Ex.: 1973-1975
1982-
Ano de publicação desconhecido
Se o ano de publicação não vier mencionado no documento indicam-se as datas de impressão,
copyright, depósito legal ou a presumível. Neste último caso deverá ser apresentada entre
parênteses retos. Na impossibilidade de se datar, coloca-se s/d. (sem data).
Ex.: imp. 1985 cop. 1987 D.L. 1978
[1983?] [198-?] s/d.
Exemplos de referências bibliográficas
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LIVRO/MONOGRAFIA
APELIDO, primeiros nomes - Título (itálico). Edição. Local de publicação: Editor,
Ano de publicação.
Ex.: BOURDIEU, Pierre - O poder simbólico. 2ª ed. Lisboa: Difel, 1989.
CARDOSO, João Luís – Pré História de Portugal. Lisboa: Universidade Aberta, 2007.
VOLUME E CONTRIBUIÇÕES EM MONOGRAFIAS (CAPÍTULOS)
APELIDO, primeiros nomes - Título do volume ou parte. In Apelido (do autor da monografia), primeiros
nomes (do autor da monografia) - Título da monografia (itálico). Edição. Local de publicação : Editor, Ano de publicação.
Ex.: DUVIGNAUD, Jean - La fête civique. In DUMUR, Guy dir., Histoire des spectacles. Paris: Gallimard, 1980, p. 239-263.
CAETANO, António; VALA, Jorge – Socialização organizacional. In VALA, Jorge [et al.] – Psicologia social das organizações. Oeiras: Celta. 1994. p. 51-59.
MATTOSO, José – A monarquia feudal (1096-1480). In História de Portugal. S.l: Editorial Estampa, D.L. 1993. vol. 2.
(Neste exemplo não é indicado o nome de José Mattoso como diretor da série monográfica por ser o mesmo do volume.)
Exemplos de referências bibliográficas
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PUBLICAÇÃO EM SÉRIE
Título: Complemento do título. Numeração. Local de Publicação: Editor, Ano
Ex.: Discursos: Língua, Cultura e Sociedade. 3ª série, nº 6 ( Outubro 2005). Lisboa: Universidade Aberta,
2005.
ARTIGOS DE REVISTAS
APELIDO, primeiros nomes - Título do artigo. Título da publicação em série (itálico). Local de Publicação:
Editor, Localização do artigo (numeração, data, páginas)
Ex.: GRAÇA, João Carlos - Acerca da instabilidade da condição da sociologia económica. Análise Social.
Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, vol. 47, nº 202 (2012) p. 4-27
COELHO, Paula Mendes – A cidade “interior” de Georges Rodenbach ou a procura do centro
perdido. Discursos: Língua, Cultura e Sociedade. Lisboa: Universidade Aberta, 3ª série, nº 6
(Outubro 2005) p. 153-164.
Exemplos de referências bibliográficas
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ARTIGOS DE JORNAIS
Assinados:
Ex.: RODRIGUES, Maria João. Há outra solução. Público. Lisboa (16 Set. 2012) 6
Não assinados:
Ex.: Uma solidão colossal. Editorial. Público. Lisboa (16 Set. 2012) 2
TESE OU OUTRA PROVA ACADÉMICA
APELIDO, primeiros nomes - Título (itálico). Local de publicação : Editor, Ano de publicação.
Nota suplementar (Tipo de prova).
Ex.: JACOB, Berta Maria Oliveira – A toponímia de Luanda. Das memórias coloniais às pós-coloniais.
Lisboa: Universidade Aberta, 2011. Dissertação de mestrado.
(No caso de doutoramento, coloca-se tese de doutoramento. Noutros casos, adota-se a
designação que estiver no documento, por ex.: Provas de Aptidão Científica e
Pedagógica.)
Exemplos de referências bibliográficas
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ACTAS DE CONGRESSOS (PROCEEDINGS)
A ordem e os elementos da referência bibliográfica são os mesmos das monografias.
Ex.: Colóquio construção e ensino da História de África: Actas das Sessões realizadas na Fundação Calouste Gulbenkian nos dias 7, 8 e 9 de Junho de 1994. Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1995
MIRANDA, Joana; JOÃO, Maria Isabel orgs. Identidades Nacionais em Debate. Lisboa: Celta, 2006
RELATÓRIOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS
Podem apresentar-se sob a forma de monografias, publicações em série ou parte de monografias devendo, em cada caso, ser referenciados de acordo com o tipo de publicação.
Ex.: UNIÃO EUROPEIA. Investir no futuro da Europa: Quinto relatório sobre a coesão económica, social e territorial. Luxemburgo: Serviço de Publicações da União Europeia, 2010
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Estratégia para as Regiões Ultraperiféricas: Progressos alcançados e perspectivas futuras: Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões. Bruxelas: Comissão das Comunidades Europeias, 2007 (COM(2007) 507 Final)
Exemplos de referências bibliográficas
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DOCUMENTOS LEGISLATIVOS E JUDICIAIS (Leis, Decretos, Regulamentos, Portarias, Contratos, Convenções, Códigos, Constituições, Sentenças, Decisões, Relatórios de Tribunais, Tratados, etc.)
A ordem dos elementos da referência bibliográfica das publicações de carácter legislativo e judicial é a mesma das monografias, volumes e contribuições em monografias (capítulos), publicações em série e artigos de publicações em série.
Ex.: REIS, José Alberto dos, anot. – Código do processo civil anotado. 3ª ed. reimp.
Coimbra: Coimbra Editora, 1980.
Constituição da República Portuguesa: Sétima revisão. Lisboa: Assembleia da República, s/d.
LEI CONSTITUCIONAL nº 1/2005: Sétima revisão constitucional. Diário da República. I-A Série. 155 (12-08-2005) 4642
DECRETO-LEI nº 205/2009 de 31 de Agosto. Diário da República. I-Série. 168 (31-08-2009) 5729
Regimento da Assembleia da República. Lisboa: Assembleia da República, 2007
Exemplos de referências bibliográficas
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DOCUMENTO VÍDEO (FILME, DOCUMENTÁRIO, ETC.)
APELIDO, primeiros nomes - Título. [Registo vídeo]. Realização de… Edição. Local de publicação : Editor,
Ano de publicação. Designação do suporte material. Extensão. Caraterísticas (preto&branco (p&b), colorido
(color.), sonoro (son.) …)
Ex.: SARDINHA, João; SARAIVA, António João – Regressa Urgente. [Registo vídeo]. Lisboa:
CEMRI/UAb, 2011. 1 DVD (42 m.): color., son.
DOCUMENTO ELETRÓNICO
Livro/Monografia
APELIDO, primeiros nomes – Título: Complemento do Título [em linha]. Local de publicação: Editor, Ano de
publicação. Nota suplementar (se for necessário). Atualização [Consultado]. Disponível na internet: URL:
Ex.: SILVA, Sandra Cristina Gonçalves da - A exposição de Belém : novos elementos para a construção de
uma "memória" [em linha]. Lisboa: Universidade Aberta, 2009. Dissertação de mestrado. Atual. 27-04-
2009. [Consult. 18-09-2012]. Disponível na Internet: URL: http://hdl.handle.net/10400.2/1340
Exemplos de referências bibliográficas
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ARTIGOS EM DOCUMENTOS ELETRÓNICOS (REVISTAS, JORNAIS, ETC.)
APELIDO, primeiros nomes - Título. Título da publicação [em linha], Numeração (Ano), Páginas. Data de atualização ou revisão. Data de consulta (entre parêntesis retos). Disponível na Internet: URL:
Ex.: SOUSA, Paulo Silveira e - Burguesia, classes médias e elites locais nos Açores: Um estudo de caso sobre o distrito de Angra do Heroísmo. Penélope [em linha]. Nº 30&31 (2004), p. 135-159. atual. s/d. [consult. 20 set. 2012]. Disponível na internet: <URL: http://www.penelope.ics.ul.pt/pages/todo.htm
WEBSITE
Nome do responsável pelo site – Nome do site [em linha]. Local: Nome do autor do site, data de atualização do site. Data da consulta. (entre parêntesis retos). Disponível na Internet: URL:
Ex.: MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY – MIT Open C ourse Ware: History [em linha]. Massachusetts, USA: MIT OCW, atual. 2002-2012 [consult. 20 set. 2012]. Disponível na Internet <URL: http://ocw.mit.edu/courses/history/
COURSERA. Santa Clara County, California: Coursera . Atual. s/d. [consult. 20 set. 2012]. Disponível na Internet URL: https://www.coursera.org/
Exemplos de referências bibliográficas
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BASES DE DADOS EM LINHA
Autor - Título [em linha]. Local: Editor, data. [Data da consulta]. Disponível na Internet: URL:
Ex.: PORTUGAL. Biblioteca Nacional – Porbase [em linha]. Lisboa: BN, 1988- . [Consult. 18 de set.
2012]. Disponível na Internet <URL http://www.bn.pt/
DOCUMENTOS DAS AULAS DE UM DOCENTE
Diapositivos
APELIDO, primeiros nomes – Título. [projecção visual]. [Ano]. N.º diapositivos: color ou p&b. Série. Nota
suplementar.
Ex.: João, Maria Isabel - Introdução à problemática do saber histórico: A História como ciência [projeção
visual]. [2010]. 25 diapositivos: color. Material de apoio do Seminário de Metodologia - I do Mestrado
em Estudos sobre as Mulheres. Acessível na Plataforma de E-Learning da Universidade Aberta.
Texto de apoio
Ex.: JOÃO, Maria Isabel - O Cinquentenário dos Tratados de Roma: a Europa na encruzilhada [ s/d.].
Documento pdf. Texto de apoio de História da Construção Europeia. 1º ciclo de Estudos Europeus.
Acessível na Plataforma de E-Learning da Universidade Aberta.
Identificação das citações: sistema de nota
de rodapé
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Primeira citação: faz-se a referência bibliográfica completa, na nota.
Assim, quando olhamos para a iniciativa e a organização dos grandes centenários oitocentistas, sobretudo
aqueles que se prendem com o “ciclo nacionalista-imperialista” (1), verificamos que estas pertenceram ao
que hoje se designa por sociedade civil. O jubileu de Camões partiu das propostas de intelectuais distintos
da época, acabando por se distinguir para a posteridade Teófilo Braga pela intervenção na imprensa e pela
teorização sobre as comemorações como “síntese afectiva nas sociedades modernas”(2).
_______________________________
(1) CATROGA, Fernando, - Ritualizações da História. TORGAL, Luís Reis; MENDES, José Amado;
CATROGA, Fernando - História da História em Portugal, sécs. XIX-XX. Lisboa: Círculo de Leitores,
imp. 1996, p. 551.
(2) BRAGA, Teófilo - Os centenários como síntese afectiva nas sociedades modernas. Porto: Tip. A. T. da
Silva Teixeira,1884
Observação: geralmente, utiliza-se o número em expoente, o que torna desnecessário o parêntesis. Para fazer
notas recorre-se à funcionalidade automática dos processadores de texto.
Identificação das citações: sistema de nota
de rodapé
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Segunda citação e seguintes: faz-se uma referência abreviada com apelido(s) do autor(es) e
o título pode ser truncado (…), se for extenso, ou remeter para nota anterior.
As peripécias sucederam-se, como sabemos, e o rei limitava-se a seguir o seu curso, sem força
para intervir: “O rei tremia das cortes, e as cortes tremiam não do rei que bem lhe conheciam a
fraqueza, mas dos realistas cuja força se manifestava a cada instante” (5). Com razão, visto que
se deu a Vila-Francada e foi restabelecido o absolutismo, como já referimos. D. João VI voltou a
acomodar-se ao rumo que as coisas tomavam:
“(…) aceitou de novo a realeza absoluta, mas com a firme intenção de outhorgar espontaneamente ao
paiz uma Carta que lhe deixasse a ele uns direitos magestaticos, ao povo as liberdades necessarias, que
lhe tirasse a elle os cuidados e as perturbações do governo, e onde estivessem consignadas a sua querida
irresponsabilidade e a sua querida inviolabilidade.”(6)
________________________________
(5) CHAGAS, M. P. [et al.] - Historia de Portugal. vol. VI. Lisboa: Empreza Litteraria de Lisboa, s/d, p. 190.
(6) CHAGAS [et al.] - Historia de Portugal, p. 197. Ou: CHAGAS [et al.] – cit. 5, p. 197.
Referências bibliográficas
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As referências bibliográficas são organizadas em listagem por ordem alfabética, com a segunda linha recolhida em relação à primeira de cada uma delas.
BIBLIOGRAFIA
CHAGAS, Manuel Pinheiro [et al.] - Historia de Portugal. vol. VI. Lisboa: Empreza Litteraria de Lisboa, s/d.
LENORMAND - Histoire de Jean VI, roi de Portugal, depuis sa naissance jusqu'à sa mort en 1826 avec des particularités sur sa vie privée et sur les principales circonstances de son règne. Paris: Ponthieu et Cie, 1827.
NEVES, José Acúrsio das - Historia geral da invasão dos francezes em Portugal e da restauração deste reino. Lisboa: Off. de Simão Thaddeo Ferreira, 1810-1811, 5 v.
MARTINS, Oliveira - História de Portugal, 20ª ed. Lisboa, Guimarães Editores, 1991 (1ª ed., 1879).
MARTINS, Oliveira - Portugal Contemporâneo. 8ª ed. Lisboa: Guimarães & Cª Editores, 1976 (1ª ed., 1881).
PEDREIRA, Jorge e COSTA, F. Dores - D. - João VI. S.l.: Círculo de Leitores, 2006.
SORIANO, Luz - História da Guerra Civil e do estabelecimento do governo parlamentar em Portugal comprehendendo a história diplomática militar e política d'este reino desde 1777 até 1834. Lisboa: Imprensa Nacional,1866-1890, 19 v.