tuberculose diagnÓstico e tratamento na infÂncia e adolescencÊncia dra. lÍvia fonsÊca

23
TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

115 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

TUBERCULOSEDIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E

ADOLESCENCÊNCIA

DRA. LÍVIA FONSÊCA

Page 2: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

EPIDEMIOLOGIA

A TUBERCULOSE É UM PROBLEMA DE SAÚDE PRIORITÁRIO NO BRASIL, QUE JUNTAMENTE COM OUTROS 21 PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, ALBERGAM 80% DOS CASOS MUNDIAIS DA DOENÇA.

OS CASOS DE TB EM MENORES DE 15 ANOS REPRESENTAM 15% DA INCIDÊNCIA TOTAL.

SEM UM CONTROLE MUITO MAIS EFICAZ, CERCA DE 1.5 BILHÃO DE PESSOAS SERÃO INFECTADAS E 3.5 MILHÕES MORRERÃO DE TUBERCULOSE ATÉ 2020.

AS METAS DO MILÊNIO PACTUADAS PELA OMS, VISAM REDUZIR AS TAXAS DE INCIDÊNCIA E DE MORTALIDADE EM 50% ATÉ 2015.

WHO, 2009

Page 3: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE NA CRIANÇA

Quadro Clínico

História de

Contágio

Radiografia de Tórax

PPD

Page 4: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

1.Pulmonar

2.Gânglionar

3.Pleural

4.Meniningoencefálica

5.Osteoarticular - Articulação coxofemural                                           

FORMAS MAIS COMUNS DE TUBERCULOSE

NA INFÂNCIA

Page 5: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

A CRIANÇA COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE

AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SUGESTIVAS DE TUBERCULOSE NA CRIANÇA E ADOLESCENTE PODEM SER VARIADAS: Febre moderada, freqüentemente vespertina, por

mais de 15 dias, irritabilidade, tosse, perda de peso e sudorese noturna;

Pneumonia de evolução lenta sem melhora com o uso de antibióticos;

Linfadenopatia cervical ou axilar, após excluir adenite infecciosa aguda com evidentes sinais flogísticos.

VALORIZAR: História de contágio com adulto com tuberculose pulmonar bacilífera.

Page 6: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

EXAMES COMPLEMENTARES

EXAME DO ESCARRO (BACILOSCOPIA) RADIOGRAFIA DO TÓRAX

CULTURA DE ESCARRO

PPD

Page 7: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

PESQUISA DE ENZIMAS EM LÍQUIDOS ORGÂNICOSADA (adenosina deaminase)Enzima que catalisa a conversão de adenosina em inosina,é produzida e liberada por linfócitos e macrófagos durante aresposta imune celular. Pode ser utilizada, como método auxiliar, em líquidos pleura,ascítico e pericárdico e em líquido cefalorraquidiano.

Valores > 40 U/L (líquidos pleural, ascítico e pericárdico) Valores > 9 U/L em líquor

MÉTODOS BASEADOS EM AMPLIFICAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS PCR DE M. tuberculosisSOROLOGIA PARA TUBERCULOSEMetodologia ELISA (Sua sensibilidade tem se revelado variável, boa especificidade em crianças)BACTEC - Fundamenta-se na detecção radiométrica de CO2 produzido pela atividade metabólica das micobactérias, a partir de meio de cultura específico, marcado com C14.Outros: Igras, Amplificação de bacteriófagos, Testes moleculares

OUTROS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

Page 8: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

EXAMES DE IMAGEM - RX DE TÓRAX

CONDENSAÇÃO OU INFILTRADO (COM OU SEM ESCAVAÇÃO) > 2 SEMANAS SEM MELHORA COM ANTIBIÓTICOS PARA GERMES COMUNS

Sant’Anna CC

Adenomegalia hilar ou mediastinal Padrão miliar

Page 9: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

O PPD torna-se positivo nas 4-6 semanas após a infecção ou a BCG.

PPD (derivado proteico purificado) Rt23TESTE TUBERCULÍNICO POSITIVO

Page 10: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

• 40 pontos – permite iniciar o tratamento do paciente;

• 30 pontos – pode ser considerado como indicativo de tuberculose e orienta o inicio de tratamento da criança a critério clinico;

• < 30 pontos – a criança devera continuar a ser investigada. Devera ser feito diagnostico diferencial com outras doenças pulmonares

CRITÉRIO CLÍNICO RADIOLÓGICO

Page 11: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

J.S.B, 7anos, com tosse há 4 semanas; BCG +;PPD=11mm; Sem história de contágio; Rx com padrão miliar. Pontuação: 15 + 15 + 0 + 15 = 45

Page 12: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

Esquema para falência (Esquema III:3SZEEt/9EEt)

Recidiva após cura com o esquema básico; Retorno após abandono do esquema básico (Esquema IR: 2RHZE/4RHE)

Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS, 2009

TRATAMENTO

Page 13: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

ESQUEMA BÁSICO PARA O TRATAMENTO DA TB

EM CRIANÇAS (< 10 ANOS)

Page 14: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA
Page 15: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS, 2009

Para todos os casos de retratamento será solicitada cultura, identificação e teste de sensibilidade, iniciando-se o tratamento com o Esquema

Básico, até o resultado desses exames.

Page 16: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS, 2009

Page 17: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

O tratamento será desenvolvido sob regime ambulatorial, de preferência diretamente observado.

A hospitalização é recomendada em casos especiais:

Meningoencefalite tuberculosa;

Intolerância aos medicamentos anti TB incontrolável em ambulatório;

Estado geral que não permita tratamento em ambulatório;

Intercorrências clinicas e/ou cirúrgicas relacionadas ou não a TB que necessitem de tratamento e/ou procedimento em unidade hospitalar;

Casos em situação de vulnerabilidade social.

TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO))

REGIMES DE TRATAMENTO

Page 18: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

Consiste na administração de Isoniazida de acordo com indicações específicas baseadas na leitura do Teste Tuberculínico, idade e risco de adoecimento, na dose de 5-10 mg/kg de peso até 300 mg/dia por um período de 6 meses.

TRATAMENTO DATUBERCULOSE LATENTE (TTL)

Page 19: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA
Page 20: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

QUIMIOPROFILAXIA

Page 21: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

AVALIAÇÃO DE CONTATOS

Page 22: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

• Recém-nascidos ao nascer, ainda na maternidade, recém-nascidos com peso maior ou igual a 2kg ou na primeira visita a unidade de saúde.

• Lactentes que foram vacinados e não apresentem cicatriz vacinal após seis meses devem ser revacinados apenas mais uma vez.

• Crianças, incluindo as indígenas, de 0 a 4 anos de idade, preferencialmente emmenores de um ano de idade.

Contatos de doentes com hanseníaseEsta indicada a vacina BCG-ID para os contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, sem presença de sinais e sintomas da doença, independentemente de serem contatos de casos paucibacilares ou multibacilares

OBS: Contatos intradomiciliares de hanseníase com menos de um ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG.A vacina BCG deverá ser adiada até três meses após o tratamento com imunodepressores ou corticosteroides em doses elevadas.

PREVENÇÃO - BCG

Page 23: TUBERCULOSE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA INFÂNCIA E ADOLESCENCÊNCIA DRA. LÍVIA FONSÊCA

OBRIGADA!