tribuna revista 171

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A revista dos municípios da Paraíba

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Page 3: Tribuna revista 171

FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoSandro Galvão

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Editor de PolíticaNonato Guedes

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente ComercialWaldeban Medeiros

Gerente de Circulação para o interiorCícero Henrique

ColaboradoresDes. Serpa, Dr. Klécius Leite

Fernandes, Assis Camelo Júnior, Assis Cordeiro, Waldeban Medeiros Nonato Guedes, Thereza Madalena

Ilka Cristina e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban Medeiros

Assis CordeiroThereza Madalena

Josinato GomesSandro Galvão

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstampa PB - (83) 3042-0806

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

_____________

Esta revista circula em todoEstado da Paraíba.

É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade

MR Comunicações Ltda.CNPJ: 07.175.974/0001-55

[email protected] João Vieira Carneiro, 516

Bairro Pedro GondimJoão Pessoa - PB

Fones: (83) 3243-7150 8741-2184 / 9619-7538

EDITORIAL

Construção do Parque Casa da Pólvora é aposta da PMJP para atrair turistas

Casal Braga dá adeus à políticaBrasilapós intensa militância

Apostando no nosso potencial turístico a prefeitura de João Pessoa está revitalizando um famoso cartão postal encravado no Centro Histórico da cidade, localizado na artéria que é considerada como a primeira rua da ca-pital, a ladeira de São Francisco: trata-se da Casa da Pólvora, construída no ano de 1710 com o objetivo de defender a cidade como posto de observação privilegiado, além de servir como depósito de armas e munições (pólvora e outros apetrechos), daí advindo a origem do seu nome.

A obra, que se encontra em fase de conclusão, prevê a recuperação da Casa da Pólvora, além da criação de um parque ecológico no seu entorno, com espaço para café cultural, teatro de arena e sede administrativa, possi-bilitando ao pessoense e ao turista a oportunidade de apreciar o famoso pôr do sol sobre o Rio Sanhauá com segurança e perfeita infraestrutura, ao custo de R$ 1,3 milhões.

Só à guisa de curiosidade, João Pessoa possuiu três Casas da Pólvora: uma na rua Nova, atual General Osório, nº 21; outra, rua Rodrigues Chaves, antigo Passeio Geral: e a terceira, localizada na São Francisco, que é a que está sendo objeto de revitalização e reconstrução, cujas obras serão entre-gues à população no próximo mês de setembro. Com exceção desta última, as demais foram completamente destruídas pela ação do tempo.

Este é o tema da reportagem de capa da sua revista Tribuna na sua edi-ção de agosto de 2014, dentro do seu 15º ano de circulação, além de trazer assuntos diversos sobre política, música sociedade e humor. Uma boa leitura!

14 09

CNEC completa 71 anos de existência |10

A nova ameaça à Lei da Ficha Limpa |19

Cem anos de Laureano |20

Municípios: Picuí, Alhandra e Gurjão |30

Thereza Madalena |36

Page 4: Tribuna revista 171

NO “FRONT” POLÍTICO

Campos e a parceria com Ricardo

4 | ago 2014

O governador Ricardo Coutinho não escondeu ter ficado profundamen-te abalado com a morte do ex-candida-to do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Além de ter sido decisivo para o prestigiamento a Ricar-do na condução da legenda na Paraí-ba, Campos foi um excelente parceiro do gestor local quando administrou Pernambuco. “Eduardo operou coi-sas muito importantes para a Paraíba, como a vinda da Fiat para a fronteira dos dois Estados. A Fiat não veio para a fronteira porque quisesse vir, mas porque eu e Eduardo conversamos, si-gilosamente, sobre as perspectivas de sua implantação na região”, confessou Coutinho, destacando a visão ampla que ele tinha sobre os problemas de in-teresse público. “Só um estadista sabe como é importante juntar coisas, ao invés de dispersá-las”, frisou RC no de-poimento.

E prosseguiu: “O Brasil não per-deu apenas um candidato. Eduardo talvez seja o mais importante talento da nova geração da política brasilei-ra, não só pela sua trajetória muito recente, mas também pela sua capaci-dade transformadora. Ele juntava mu-dança com gestão, ideias com prática e isso é raro na política. Tinha muita coragem, também, para promover as mudanças necessárias. O Brasil fica muito mais pobre, a política fica mui-to mais pobre, não apenas por esta eleição presidencial, mas em função da própria política”. O chefe do Exe-cutivo foi inteirado da notícia da mor-te de Eduardo quando se reunia com os prefeitos de municípios paraibanos dentro do ritmo de sua campanha.

Campos, que faleceu em acidente aéreo em Santos (São Paulo), simboli-zava, no entender de Ricardo Couti-nho, “uma porta de esperança quanto

A última visita de Eduardo Campos à Paraíba ocorreu no dia nove de agosto, um sábado, vés-pera do Dia dos Pais. Ele cumpriu agenda de campanha em João Pessoa e em Patos. O primeiro compromisso ocorreu na Capital paraibana, onde conheceu o con-domínio Cidade Madura, no bair-ro de Mangabeira, onde 40 idosos estão radicados. Salientou que se tratava de uma experiência exem-plar e que pretendia incorporá-la

Última visita à Paraíba

ao debate qualificado das questões nacionais”. O governador decretou luto na Paraíba e interrompeu sua peregrinação eleitoreira, como o fizeram outros postulantes ao Palá-cio da Redenção. Mas deixou claro que, apesar da admiração por Edu-ardo Campos, não acredita que o desfalque da sua morte venha a ter reflexos na disputa eleitoral no Es-tado. O candidato do PSDB, Cás-sio Cunha Lima, também cancelou compromissos e o do PMDB, Vital do Rêgo, fez o mesmo. O presiden-ciável Aécio Neves viria à Paraíba um dia após a morte de Eduardo Campos. Chegou a ir até o Rio Grande do Norte, onde tomou conhecimento da morte do socia-lista, e decidiu, então, interromper sua programação.

como bandeira do seu programa de governo à Presidência da Repú-blica. Ele chegou ao condomínio acompanhado da então candidata a vice, Marina Silva. Na entrevista, defendeu a necessidade de valori-zação e respeito ao idoso. “Inicia-tivas como esta, desenvolvida pelo Governo da Paraíba, garantindo moradia de qualidade para idosos, devem ser levadas a todos os mu-nicípios brasileiros”, enfatizou o di-rigente socialista, lembrando que o país conta com 15 milhões de ido-sos sem dar-lhes a devida atenção.

Ele explicou que sua estratégia de campanha consistiria em mos-trar ao eleitorado brasileiro que há alternativa para o país mudar. Acu-sou falhas no governo de Dilma Rousseff que, a seu ver, paralisou investimentos essenciais, na mes-ma proporção em que a inflação voltou e o desemprego está batendo na porta. Disse que o Nordeste não tinha tido atenção efetiva, as obras estavam paralisadas, havia um sub--financiamento da Federação, e municípios em situação de muita dificuldade. “Estamos vivendo um tempo de reconstrução sem polí-ticas públicas”, frisou, garantindo que, se eleito, daria continuidade a conquistas que reconheceu como o Bolsa Família, o Prouni, o Minha Casa, Minha Vida. “Mas a gente quer mais. Quer que o Brasil vol-te a crescer, quer escola em tempo integral. Os estudantes querem o passe livre. E a única candidatura que está se comprometendo com a manutenção das conquistas, dentro da ótica de reversão das falhas, é a nossa. Representamos a possibi-lidade do Brasil mudar para me-lhor, mudar para o futuro, mudar com conquistas como a escola em tempo integral, mais recursos para o SUS, projetos para os idosos e o passe livre”, afiançou Eduardo.

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Nonato Guedes

[email protected]

ago 2014 | 5

O ex-governador de Pernam-buco, Eduardo Campos, fez ges-tões insistentes junto ao senador tucano Cássio Cunha Lima para que ele mantivesse abertos os ace-nos de pacificação com o governa-dor Ricardo Coutinho, em apoio à candidatura deste à reeleição no Estado. Campos preocupou-se com os desentendimentos que cul-minaram no afastamento de Cás-sio da parceria com os socialistas locais e também no lançamento da candidatura dele ao governo. Dizia que a realidade havia demonstra-do a importância da união entre as forças políticas tucanas e socia-listas no Estado, como aconteceu no pleito de 2010. E ponderou pe-

rante Cássio para que fizesse uma reflexão acurada em torno das questões conjunturais no Estado e reavaliasse posicionamento.

O senador tucano confessou--se profundamente consternado com a morte de Eduardo Campos, admitindo que ele era um líder ta-lentoso e um “interlocutor privile-giado no cenário político nacional”, pelo conhecimento que passou a exibir a respeito da realidade das mais diferentes localidades tão logo foi oficializado como candidato do PSB a presidente da República. Cássio observou, porém, que o re-conhecimento à liderança de Cam-pos e o trânsito que mantinha com ele não seriam capazes de interferir

na decisão já tomada de concorrer ao Governo do Estado. A questão local, para ele, passou a adquirir outra con-figuração com atitudes tomadas pelo governador Ricardo Coutinho, que supostamente teriam destoado do pac-to de convivência celebrado durante a composição de 2010. “O lançamento de candidatura própria pelo PSDB foi uma decisão amadurecida pelos filia-dos ao partido”, declarou.

Com Cássio, acenos de pacificação

Lucélio costura apoios no interior

ta com o ex-governador José Targino Maranhão (PMDB) e com o ex-sena-dor Wilson Santiago (PTB), este em dobradinha com o senador Cássio Cunha Lima. Maranhão sempre apa-receu em pesquisas divulgadas pelo “Jornal da Paraíba” e pelo “Correio da Paraíba” em posição de vantagem ou liderança na corrida. Adeptos de Wilson Santiago, por sua vez, asse-guram que ele poderá surpreender com o poder de mobilização junto a prefeitos municipais e lideranças políticas interioranas. É um páreo que os analistas consideram equili-brado em princípio, até mesmo em relação às chances de Lucélio Carta-xo, que é estreante e, portanto, não teria maior rejeição, teoricamente. Os acordos que estão sendo feitos nos bastidores não levam em conta fatores partidários. O “liberou ge-ral” é a moeda corrente entre todos os que se habilitam à vaga, revelam lideranças políticas.

Candidato ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores em co-ligação com o PSB avalizada pela Justiça Eleitoral no Estado, Lucé-lio Cartaxo, ex-superintendente da CBTU e irmão gêmeo do pre-feito da Capital, Luciano, procura costurar apoios estratégicos à sua campanha em cidades do interior que estão catalogadas entre os po-los de decisão do eleitorado médio. Ele caiu em campo para compen-sar as dificuldades comuns a um neófito na disputa de cargos eleti-vos. O postulante petista ganhou o reforço logístico do irmão-prefeito e procura se cercar de orientações de outras lideranças políticas, al-

gumas do staff do governador Ricardo Coutinho, para

‘profissionalizar’ a campanha.

Ele tem cons-ciência da dureza do páreo, que con-

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BASTIDORES

6 | dezmbro de 2013 dezembro de 2013 | 6

O Ovo de SuméNo município de Sumé, loca-

lizado no Cariri paraibano, existe uma serra não muito distante da cidade, onde no seu cume existe uma pedra sobre outras pedras no formato de um OVO. O inte-ressante é que não se tem notícia de como esta pedra foi posta ali e nem como ela se segura diante dos ventos e tempestades que vez por outra assolam a região. Quem se detiver a observá-la de perto chega à conclusão de que de fato DEUS existe e somente Ele, com seus po-deres, é capaz de mudar a natureza. A conclusão a que se chega é que o OVO de Sumé é, de fato, uma obra da natureza, através do Senhor de Todas as Coisas!

Paraíba deve menosDe acordo com dados do Tesouro Nacional, a Paraíba, que em 2010 com-

prometia 36% de sua receita com pagamentos de empréstimos, reduziu em 2014 o comprometimento para 27%. O nível de endividamento de um Estado é cal-culado na comparação com a receita corrente liquida. É uma conta similar a de qualquer cidadão: se você tem uma renda de 1.000 reais e paga 300 por mês dessa dívida, compromete 30% do seu orçamento e estará mais endividado do que ou-tro que ganhe 2.000 e paga 500 mensais, comprometendo apenas 25%, explicou o economista Alexandre Manoel do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA). Ainda de acordo com a matéria do portal Uol, os dados também apon-tam que nove dos 27 Estados deverão chegar ao final de 2014 com dívidas. A Paraiba também registrou o maior índice de crescimento do ICMS (16,12%) en-tre todos os Estados brasileiros, com arrecadação de R$ 3,8 bilhões e diminuiu a dependência dos recursos transferidos pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE). Com o aumento da renda e crédito ampliado, os investimentos em rela-ção a receita líquida estadual também subiram de 11,59% em 2012, para 15,18% em 2013. Um montante de investimentos superior a R$ 933 milhões foram apli-

cados em diversos programas de saneamento, moradia, saúde, edu-cação, segurança pública, recursos hídricos e recuperação de estradas, bem como em contrapartidas para ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em todas as regiões do Estado. (fonte portal Uol, com redação da Tribuna).

E o salário?Nas entrevistas e debates dos

candidatos a governador, todos eles falam da melhoria da educa-ção, da saúde, etc., mas nenhum

deles fala na melhoria do salário do Professor. Como poderá haver melhoria da educação sem se falar ou até priorizar o aspecto salarial da classe? É intei-ramente impossível. O danado é que nem mesmo a categoria dos professores esboça qualquer movimento para arrancar de algum candidato o compromisso relativo à melhoria do seu salário.

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Manoel [email protected]

Jornalista Manoel [email protected]

Falta de pudor?Nunca se viu em tempo algum, tanta falta de ca-

ráter dos chamados “líderes políticos” com relação aos apoios aos candidatos a governador na presente eleição. Basta uma pesquisa revelar alguma tendência favorável a algum candidato para o “líder” rever sua posição com relação ao apoio anteriormente acertado. Será que o povo vai seguir essas lideranças que brin-cam com as suas consciências? Só o tempo dirá.

Sub Secretaria de Turismo em Passagem?

O Ministério Público da Comarca de Patos, que tem atuação no município de Passagem, abriu dois inquéri-tos civis públicos para apurar denúncias de nepotismo e contratação de servidores sem concurso público naquele município. Até aí tudo bem! No entanto, o Ministério Pú-blico deixou de abrir outro processo, este da maior impor-tância para a moralização do serviço público. O inquérito sugerido pela coluna é para acabar com a existência de uma Secretaria-Adjunta de TURISMO, que foi instalada naquele município. Aí sim, merece um processo.

O município encravado ao pé da Serra da Viração não tem necessidade de Secretaria de Turismo, nem mui-to menos uma Secretaria-Adjunta com a mesma finali-dade. A não ser que o prefeito justifique a existência de grande movimentação turística em Passagem!

Santa RitaRecentemente, uma das emissoras de rádio da

grande João Pessoa noticiou que a gestão do atual prefeito começa a dar “n’água.” Salários atrasados, bu-racos nas ruas, saúde sem médicos, são algumas das denúncias levadas ao ar na referida emissora. Um re-pórter conhecido da política de Santa Rita avisou ser muito difícil se administrar o município sem dividir com os vereadores. Reginaldo que o diga.

Políticos sem prestígio Um agricultor na Paraíba resolveu colocar uma faixa

na entrada de seu sítio proibindo a entrada de políticos no local até o fim das Eleições de 2014. Acima da porteira do sítio Zé Velho, na zona rural de Queimadas, no Agreste do estado, a frase “Proibida a entrada de político” foi a forma encontrada pelo cidadão para protestar contra promessas não cumpridas durante campanhas eleitorais anteriores.

Segundo Arnaldo Genoíno, 62 anos, a ideia foi dele e conta com a concordância dos sete familiares que mo-ram no sítio. “Desde muito tempo entendi que o político não é aquele tipo de gente que a gente deve confiar 100%, que só aparece em ano de eleição, inclusive agora. No mo-mento está proibido, agora depois da eleição pode entrar”, explicou o agricultor.

ago 2014 | 7

PesarCom profundo pesar, registro o

falecimento do meu amigo e com-panheiro, Milton Nóbrega, Mituca, como nós o chamávamos carinhosa-mente, era conhecido e respeitado nos círculos políticos, sociais e jornalísti-cos, pela sua competência e pela hu-

mildade com que tratava a todos.Um dos fundadores da empresa GCA, (Mituca)

deixa saudades não somente no seio da sua família, mas junto a grande legião de amigos e admiradores que deixou na terra.

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8 | ago 2014

Por Nonato Guedes

POLÍTICA

Depois do ex-governador Wilson Braga, foi a vez, agora, da sua mulher, Lúcia, oficializar desis-

tência à candidatura de deputada estadual. Lúcia argumentou que está desestimulada com a atividade polí-tica que é praticada no país e confi-denciou a alguns interlocutores mais próximos que as eleições deste ano demandariam mais recursos finan-ceiros que propostas para a popula-ção. Wilson já havia anunciado que não mais concorreria a mandatos públicos, por causa da idade e de problemas de saúde. Ambos regis-tram em seus currículos, sobretudo Wilson, intensa militância na vida pública paraibana.

O chefe do clã foi deputado es-tadual, deputado federal, governador, prefeito e vereador em João Pessoa. Ficou faltando na biografia o cargo de senador. Ele chegou a concorrer, em 86, e na década de 90, mas não logrou êxito. Na Câmara, Wilson destacou--se por ocupar funções importantes na estrutura de poder, a exemplo da primeira secretaria da Casa e presi-dir comissões como a de Legislação Social. Lúcia, por sua vez, participou da Assembléia Nacional Constituinte que promulgou o que Ulysses Gui-marães chamou de “Constituição Ci-dadã”, após o fim do regime militar. Embora não tenha tido condições de garantir assiduidade a sessões e vota-ções, em face de ter que acompanhar problemas de saúde da filha Patrícia, vítima de acidente automobilístico e que acabou falecendo, Lúcia marcou posição no enfrentamento a integran-tes do chamado “Centrão”, um bloco conservador que lutou para impedir reformas sociais no novo texto consti-tucional. “Foi uma experiência grati-ficante ter estado naquela Constituin-te”, recorda ainda hoje a ex-deputada.

Ultimamente, a ex-primeira-

-dama do Estado estava filiada ao Partido Verde. A reclamação quanto aos altos custos da campanha eleito-ral vem se tornando constante a cada disputa, não só na Paraíba como em outras unidades da Federação. Um colunista do “Jornal da Paraíba”, La-erte Cerqueira, chegou a registrar que os deputados federais estão com receio de pedir apoio aos prefeitos e vereadores pelas diferentes regiões paraibanas. O motivo? As lideranças municipalistas estariam cobrando cada vez mais caro pela ajuda. “É hi-perinflação”, comparou o jornalista. A versão confere com depoimentos de alguns dos próprios prefeitos e vereadores, que justificam os encar-gos onerosos das campanhas para reivindicar uma quota maior de re-cursos a fim de manter a estrutura dos postulantes ao Legislativo.

O ex-governador Wilson Braga foi o político que disputou o maior número de eleições partidárias na Paraíba. Sertanejo de Conceição, experimentou sua mais retumbante vitória no pleito direto ao governo em 1982, quando, concorrendo pelo PDS, derrotou o deputado Antônio Mariz, que, egresso da Arena, foi ado-tado pelo PMDB. A diferença girou em torno de 151 mil votos e a avalan-che de sufrágios trucidou, também, o advogado Derly Pereira, primeiro candidato lançado pelo Partido dos Trabalhadores a uma disputa majori-tária no Estado. De linhagem popu-lista, com carreira iniciada em 1954 como deputado estadual e exercendo influência na Casa do Estudante de João Pessoa, Braga, que flertara com o PSB e passou pela UDN, vinha em processo de ascensão.

A escalada – Em 1978, Wil-son conseguiu 84.168 votos para deputado federal, contra 77.274 al-cançados por Antônio Mariz. Além disso, assenhoreou-se do controle da Arena e conquistou, em con-venção, mais de 80% dos votos do

diretório que presidia para ser un-gido candidato a governador. Esta-va infiltrado, também, na máquina oficial, com um séquito de correli-gionários em cargos estratégicos da administração. Wilson praticamen-te vivenciou uma revanche em 82, pois, até então, havia sido vetado por cúpulas militares para exercer o governo por via indireta. Teve como companheiro de chapa na disputa de 82 o empresário José Carlos da Silva Júnior, atual proprietário do Sistema Paraíba de Comunicação e dono das indústrias São Braz, que ingressou como representante de Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral.

Casal Braga dá adeus à política

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ago 2014 | 9

A campanha de 1982 foi bas-tante acirrada e pontuada por erros de estratégia do PMDB, que lançou como candidato a vice de Mariz o ex-deputado estadual cassado Mário Silveira. O slogan “PMDB Neles!”, adotado ostensivamente pelos parti-dários de Mariz, assustou setores da classe média, como identificou, em análises, o historiador José Octávio de Arruda Melo. Por outro lado, a estrutura montada a serviço de Wil-son Braga cobria quase todos os 171 municípios do Estado, enquanto o PMDB mostrava-se inferiorizado e até ausente em pequenas localida-des. O pleito foi regido pela vincula-ção total de votos, o que “amarrava”

o voto do eleitor nas siglas partidá-rias e foi interpretada como “casu-ísmo” pelos líderes oposicionistas. Mariz atribuiu sua derrota ao que qualificou de “máquina de corrup-ção do governo” nos planos federal, estadual e municipais, lembrando que o Palácio do Planalto tinha sido pródigo na liberação de recursos a fundo perdido através de programas como o Finsocial. O triunfalismo de Wilson acabou exercendo efeito colateral na disputa por cadeiras na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal, bem como no Senado, com maioria e vitórias do esquema situ-acionista. Lançado ao Senado após deixar o MDB-PMDB, onde inte-grou o grupo autêntico que deu tra-balho ao regime militar, Marcondes Gadelha venceu, como principal ad-versário, um mito da política estadu-al, o ex-governador Pedro Moreno Gondim, cujo centenário de nasci-mento foi assinalado este ano.

A campanha majoritária go-vernista foi favorecida pela arregi-mentação eleitoral das mulheres, atraídas para o Movimento de Ação Feminina comandado por Lúcia e operando junto a camadas carentes da população da capital. A platafor-ma principal do candidato vitorioso foi calcada em promessas de benes-ses para a população, incluindo o funcionalismo público, e na execu-ção de programas sociais de impac-to. O carro-chefe da pregação do vitorioso era a implantação do Pro-jeto Canaã na região do semi-árido, e é certo que houve avanços signifi-cativos na irrigação e perfuração de poços em paralelo com a titulação/redistribuição de terras a agricul-tores. O cinturão social foi amplia-do com o trabalho da Funsat, uma Fundação dirigida por Lúcia Braga e cuja filosofia era a melhoria da qualidade de vida das populações mais carentes. A Funsat tornou-se uma super-secretaria, agregando

infinidade de projetos, do apoio a favelados à promoção ao artesanato. O programa Mutirão, por sua vez, tinha como foco abrigar contingen-tes populacionais de áreas faveladas da Grande João Pessoa.

Ao avaliar a militância política na Paraíba, o ex-governador Wil-son Braga ressaltou que deve ter cometido erros, inclusive, de ava-liação, ao superestimar a lealdade ou competência de algumas figuras que recrutou para a composição do seu secretariado. Observou que se sentiu recompensado, entretanto, com a possibilidade de contribuir para algumas mudanças em favor do povo pobre, “com quem sempre me identifiquei”, a despeito das di-ficuldades conjunturais refletidas na recessão econômica que torna-va os Estados cada vez mais depen-dentes da centralizadora União. A maratona partidária de Wilson foi vasta, passando por UDN, Arena, PDS, PFL, PDT e PMDB. Também vinculou-se a políticos de matizes diferentes, tendo apoiado Paulo Maluf na disputa ao colégio eleito-ral para a Presidência da República em 1985, no que terá sido um dos erros de cálculo de Braga. Mesmo assim, Wilson teve oportunida-de de se reconciliar com a então Nova República, que se instalava mediante a ascensão de José Sar-ney, substituindo a Tancredo Ne-ves, que faleceu e não pôde assu-mir a presidência. Cumprida toda essa maratona, Wilson parte para o “repouso do guerreiro”. Já Lúcia Braga admite que a atividade po-lítica sempre exerceu um fascínio sobre ela. E admite, também, que a influência de Wilson foi decisiva para que ela resolvesse mergulhar na vida pública. “Infelizmente, não raro, é uma atividade muito ingra-ta, de pouco reconhecimento e de muitos aborrecimentos”, pontuou a ex-deputada.

Casal Braga dá adeus à política

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10 | ago 2014

Centro Educacional Cenecista Prof. Felipe Tiago Gomes

Escola Cenecista Ministro João Agripino Filho

Escola Cenecista João Régis Amorim

Escola Cenecista Conego Pedro Serrão

71 ANOSCNEC

Rede de escolas da comunidade fundada pelo professor de Picuí, Thiago Gomes, ultrapassa sete décadas de atuação consolidada em todo o território nacional

Em 29 de julho de 1943, um dos grandes visionários da educação bra-sileira, professor Felipe Tiago Gomes, natural da cidade de Picuí/PB, diante de inúmeros desafios fundou a Cam-panha Nacional de Escolas da Comu-nidade (CNEC) e iniciou aquela que hoje é uma das mais respeitadas redes educacionais do país.

Neste aniversário de 71 anos da Instituição, as Unidades Escolares co-memoraram a data homenageando o professor Felipe Tiago (in memo-riam), com a participação dos alunos, colaboradores administrativos, do-centes, autoridades locais e familiares dos alunos.

A culminância destas comemo-rações ocorreu no Centro Educacio-nal Cenecista Professor Felipe Tiago Gomes, CNEC-Portal do Sol, com apresentações da Banda de Música da escola e inauguração de uma passare-la que interliga o bloco A ao Bloco B, proporcionando comodidade aos Ce-necistas. Foi oferecido um coquetel aos presentes. A CNEC tem a missão de promover a formação integral das pessoas, oferecendo-lhes educação de excelência com compromisso social.

Homenagens ilustresA rede de escolas fundada pelo

professor Felipe Tiago é hoje a maior iniciativa de Educação Comunitária do Brasil e um dos maiores grupos educacionais do país. O fato foi abor-dado pelas palestras apresentadas no seminário denominado “CNEC a Bordo,” realizado no período de 1 a 9 de fevereiro do corrente ano, no

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ago 2014 | 11

CNEC NA PARAÍBAAtualmente existem quatro unidades escolares no Estado da Paraíba, ofe-recendo a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio:- Escola Cenecista João Régis Amorim – Rua Adauto Toledo, s/n - Ernesto Geisel – João Pessoa/PBDiretora: Francisca Arruda Ramalho- Centro Educacional Cenecista Prof. Felipe Tiago Gomes – Av. Hilton Souto Maior, nº 4181 – Portal do Sol – João Pessoa/PBDiretora: Francisca Arruda Ramalho- Escola Cenecista Ministro João Agri-pino Filho – Rua Patos, snº - Bairro dos Municípios – Santa Rita/PBDiretora: Maria Josélia Fernandes Gouveia- Escola Cenecista Cônego Pedro Serrão – Rua Padre Pedro Serrão, snº - Liberdade - Campina Grande/PB.Diretora: Maria Aparecida de Morais Aires

São escolas com excelentes estruturas físicas que oferecem ferramentas para práticas de uma educação de qualida-de: quadra poliesportivas, bibliotecas, salas de multimídias com lousas digi-tais entre outras. A coordenadora da CNEC na Paraíba, professora Francisca Ramalho, desta-cou a importância da data para os que integram a rede no Estado. “Ao longo dessa caminhada de sucesso, a CNEC cumpre a sua Missão, graças às pes-soas extraordinárias que fizeram e/ou fazem parte da Grande Família Cene-cista. Obrigada, saudoso Mestre Felipe Tiago Gomes. Abraço Fraterno aos(as) nossos(as) alunos, familiares e cola-boradores da REDE CNEC/PB”. Ser Cenecista é enxergar sempre no hori-zonte uma Luz que brilha, reluzindo a esperança. Preparando e construindo novos caminhos”, destacou.

Francisca Arruda Ramalho na solenidade de homenagem a CNEC

navio MSC Orchestra. Na programa-ção deste evento houve palestras com pessoas de renome internacional, tal como Augusto Cury e Daniel Godri. Participaram deste Seminário auto-ridades publicas, civis, eclesiásticas e profissionais de rducação (CNEC) de todo o Brasil. Da Paraíba participa-ram autoridades – amigas da CNEC, Colaboradores Cenecistas e 20 alu-nos do Grupo Folclórico Nossa Terra das Unidades CNEC-Geisel e CNEC--Portal do Sol, que abrilhantaram o evento com apresentações de músicas folclóricas e danças regionais.

Além do lazer e do enriqueci-mento na área educacional todos os 2600 participantes do evento tiveram oportunidade de conhecer Buenos Aires (Argentina), Uruguai (Cos-ta De Leste) e Ilha Bela (São Paulo), com desembarque na cidade do Rio de Janeiro.

O professor Tarcísio Tomazoni destacou a importância da filosofia educacional cenecista. “A CNEC nos ensina: adaptar-se, aprender a apren-der sempre, trabalhar em equipe, acompanhar indicadores de desem-penho, avaliar e ser avaliado. Tudo que pregamos aos nossos alunos é cada vez mais premente em nos-so dia a dia”, destacou. A CNEC, ao

longo de sua existência, tem honrado seus princípios e reafirmado a ética, o compromisso social e a valorização do ser humano. A rede promove for-mação de excelência aos seus alunos através da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Supe-rior, Pós-Graduação e Formação Pro-fissional. Também oferece a moda-lidade EAD para os cursos Superior, Pós-Graduação, Formação e Atuali-zação Profissional.

Proposta pedagógicaA atuação educacional cenecista

é alicerçada nos quatro pilares da edu-cação. A instituição desenvolve em suas unidades uma proposta pedagó-gica que visa o pleno desenvolvimen-to do educando para o exercício da cidadania e a qualificação para o tra-balho. Anualmente os alunos da Rede CNEC são avaliados por meio de pro-vas temáticas. É uma avaliação insti-tucional denominada ENEC – Exame Nacional de Escolas Cenecistas, uma prática que exige inovação. O ENEC, por seu caráter de avaliação e contro-le de gestão pedagógica institucional tem estimulado os educadores a uma análise crítica dos resultados revendo procedimentos, modificando postu-ras, buscando novos paradigmas.

A equipe de colaboradores técni-co-pedagógicos e docentes também é submetida a uma avaliação diagnósti-ca institucional, com foco na prática do cotidiano da sala de aula, gestão administrativa e pedagógica balizado no Modelo Governança Coorporati-va, implantado nos últimos anos na Rede CNEC.

O Material Didático da CNEC, centrado nos parâmetros curriculares nacionais, segue as modernas tendên-cias de inter e multidisciplinaridade e da significação dos conteúdos didáti-cos, favorecendo uma prática peda-gógica que leva ao desenvolvimento das habilidades e competências ne-cessárias ao aluno do século XXI. Todo material didático é elaborado por professores da Rede e produzido no Parque Gráfico de Uberaba/MG (CNECEDIGRAF).

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12 | ago 2014

A estrela internacional de Con-ceição, Elba Maria Nunes Ramalho, dona de um verdadeiro acervo mu-sical e cultural, foi recebida no perí-odo junino deste ano em sua terra natal como a estrela que é.

Uma verdadeira Diva, cheia de gestos simples, que se identifica com o seu povo.

Elba circulou de forma simples e elegante por lugares da cidade, que a fez relembrar tempos de outrora.

Participou de uma homenagem feita pelos professores e fãs na es-cola José Leite, que teve como líderes os jovens Antônio Jerônimo, Sil-vio Darlan, Auremar Arruda e muitos ou-

tros membros de um fã clube leal e amante da arte, feita pela estrela Elba Ramalho.

Na ocasião foi realizada uma missa em ação de graças em home-nagem a visita da artista e o con-tentamento dos fiéis em presenciar a participação de Elba, juntamente

Jornalista Nena [email protected]

VALE DO PIANCÓ

Elba Ramalho em Conceição

com a sua família, na igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, lugar onde ela participou de tantas missas durante sua infância e adolescência.

Este não foi um sábado co-mum para tantos que ali estavam.

Elba cantou, rezou e fez pre-ces na presença daqueles que neste dia saíram da rotina do dia a dia (durante a realização da missa).

A Flor da Paraíba, como é chamada carinhosamente pelos seus conterrâneos, deixou sau-dades. A maioria não esconde a alegria de ter dividido com Elba instantes de descontração, vendo ela visitar sua terra de forma tão espontânea.

A vinda da cantora, se deu graças à realização do tradicional São João de Conceição e ao prefei-

to Nilson Lacerda (PSDB), que, jun-tamente com sua equipe de gover-no, decidiu ho-menagear o povo da terra com o

show de Elba Ramalho, que agra-dou a todos os gostos e ainda fez a população matar a saudade de uma filha especial.

Durante a realização do show em praça pública, o repertório foi regado a muito forró pé de serra, e não faltou um dos hinos de sua carreira , a famosa música “ De vol-ta pro aconchego”, composição de Nando Cordel, que emocionou o público de forma especial.

Elba Ramalho despediu-se com um belo sorriso e depois de dançar e transmitir uma energia invejável, deixou a certeza que muito em bre-ve retornará à sua terra, trazendo de volta a alegria demonstrada durante seu show.

Page 13: Tribuna revista 171

jun/jul 2014 | 13

Davi encanta a todos de forma especial entre sorrisos e alegrias vindos de uma criança feliz, cerca-da de amor, mimos e muita atenção.

Comemorar o aniversário de Davi foi uma forma de ver seus pas-sos sendo seguidos pelos familiares e amigos.

Davi veio na hora exata, a hora de fazer seus pais, seus avós e toda

1 º Aniversário do Príncipe Davi em Piancó

Davi, filho do casal Newton Neto (Advogado) e Karen Leite (Estudante)

sua família acreditar que para ser feliz, basta observar o sorriso de uma criança tão bela e inteligente.

A família de Davi, nesta noi-te especial, contou com a presença de familiares e amigos, que fizeram questão de apagar a velinha junto com Davi e provar as guloseimas servidas durante a comemoração, que aconteceu na AABB de Piancó.

Page 14: Tribuna revista 171

14 | ago 2014

Revitalizar um famoso cartão postal do Centro Histórico de João Pessoa e dar aos pessoenses e aos tu-ristas que visitam a capital paraibana um novo local para apreciação do famoso pôr do sol às margens do rio Sanhauá. Este é o objetivo principal da Prefeitura Municipal de João Pes-soa ao apostar na criação do “Parque Casa da Pólvora”. A obra, que come-çou em outubro de 2013 e deverá ser entregue no próximo mês, em setembro de 2014, está orçada em cerca de R$ 1,3 milhões.

Para realização do projeto fo-ram necessários investimentos que fazem parte do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC 2) Cida-de Melhor, do Ministério da Cultu-ra, do Governo Federal, via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e contrapartida da Prefeitura de João Pessoa.

De acordo com o prefeito Lucia-no Cartaxo, a intenção é fortalecer o turismo histórico da cidade, trans-formando o local em um complexo cultural e turístico e, para tanto, mais duas obras de revitalização do Cen-tro da Capital estão em curso: a do Parque Solon de Lucena e as da Pra-ça dos Três Poderes. Ainda segundo Cartaxo, o próximo passo será a Pra-ça da Independência. “Nosso maior investimento, sem dúvida, é a devo-lução do patrimônio histórico para a população”, destacou.

Segundo a diretora da Coor-denadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac), Rosangela Régis Toscano, a Prefeitura ainda

Construção do Parque Casa da Pólvora é aposta da Prefeitura de João Pessoa para atrair turistas

apostou na educação patrimonial e diagnóstico de arqueologia preven-tiva. “Dentro desta perspectiva edu-cativa, estamos trabalhando com funcionários que saberão o valor simbólico, cultural e patrimonial daquilo em que estão envolvidos. Isso é sinônimo de cidadania e este governo está comprometido com essa lógica”, completou.

Estrutura – As obras incluem a restauração do prédio, que foi tom-bado em 2009 pelo Patrimônio His-tórico Cultural Nacional, além da construção de um parque ecológico no entorno. O complexo contará com espaço para um café cultural, um teatro de arena (que funcionará como anfiteatro) e uma sede admi-nistrativa.

No prédio da Casa da Pólvora haverá espaço para exposições. Den-tro do local, o projeto prevê a revisão do telhado e instalações elétricas e a restituição do piso em lajota cerâmi-ca, além de tratamento paisagístico e de iluminação no entorno.

Cidades Históricas – O empe-nho da prefeitura para devolver o Centro Histórico totalmente revita-lizado não para por aí. Desde agos-to do ano passado, o Governo Fede-ral assegurou R$ 50.750.00,00 para o Centro Histórico de João Pessoa, recurso oriundo do PAC Cidades Históricas.

Além do “Parque Casa da Pól-vora”, esses recursos possibilitarão que a cidade tenha o Museu da Cidade, Centro de Cultura Popu-lar, Arena de Eventos e Cultura e

Cartão postal revitalizado

Page 15: Tribuna revista 171

ago 2014 | 15

Construção do Parque Casa da Pólvora é aposta da Prefeitura de João Pessoa para atrair turistas

Parque Ecológico Sanhauá, com restauração do antigo Conventinho, restauração da antiga casa dos Contos e Residência do Capitão-mor, restauração da antiga Superintendência da Al-fândega -revitalização da antiga Casa de Gelo, requalificação do antigo Cais do Porto, requa-lificação das Vias de Acesso a Arena de Eventos e Cultura, restauração da Azulejaria do Adro do Conjunto Franciscano, restauração da Igre-ja de Nossa Senhora do Carmo.

Casarios – Em outubro de 2013, o prefeito Luciano Cartaxo assinou a ordem de serviço para início da recuperação de oito casarões, localizados na Rua João Suassuna. Na oportu-nidade também foram autorizados o início das obras de recuperação da Praça da Pedra, no Varadouro, e dos projetos de revitalização do Rio Sanhauá. Juntas, as ações somam investi-mentos de R$ 1,9 milhão.

O trabalho de arqueologia foi realizado nos casarões de n° 49, 43, 35, 27, 19, 13, 09 e 1, que poderão ser utilizados tanto para habi-tação quanto para o comércio, somando uma área de 1.117 m². O trabalho, que vem sendo desenvolvido pelo Setor de Pesquisas Arqueo-lógicas e Sociais (Sepas), empresa especializa-da no setor, custará um total de R$ 113 mil.

História – A Casa da Pólvora foi cons-truída em 1710, inicialmente estabelecida para função de defender a cidade, além de ser local de armazenagem de armas e munições, servia também de ponto de observação para o Porto do Capim. De estrutura simples, tes-temunhou os tempos de lutas e invasões na Paraíba. Atualmente não desenvolve mais as antigas funções.

A Casa da Pólvora constitui um local de divulgação cultural, abrigando um Museu Fo-tográfico, que atualmente encontra-se fecha-do. Localiza-se na ladeira de São Francisco e é tombada pelo Patrimônio Histórico.

Cartão postal revitalizado

Page 16: Tribuna revista 171

Des. José Di Lorenzo SerpaPONTO DE VISTA

PONTO DE VISTA

O Vento de Sempre

O crescimento da energia eólica no mundo en-caminha outros países para esta alternativa. A

força dos ventos corresponderá a uma das principais fontes de energia para o nosso país, fato que ocorrerá nestes 05 a 10 anos, pois já registra-mos 48 usinas.

A maioria é comprada no exte-

rior e gera muitos megawatts (MW). A compra no exterior traz proble-mas de adaptação do vento ao siste-ma brasileiro. Sabemos que o norte

e o Nordeste têm um maior poten-cial energético. Segundo os

especialistas, o aquecimento global tem prejudicado a

adaptação. O Brasil

não se equi-para à Chi-na e a ou-tros países,

pois entrou tarde no páreo,

tendo como represen-tantes os estados de Minas Ge-

rais, Ceará e Rio de Janeiro.As pás são movimentadas pelo

vento, provocando um movimento de 12 a 15 rotações por minuto.

O importante é que as turbinas sejam produzidas no Brasil, com a sua tecnologia correspondente a 3 vezes mais do que a hidrelétrica (megawatts).

Constatamos que a Alemanha, os Estados Unidos e a Dinamarca disparam na frente, segundo fontes

confiáveis, substituindo-se a energia hidrelétrica pela eólica. Literatura à parte, consideramos que o vento sempre esteve ligado à imaginação do homem, lembrando-se que nas corridas da vida o cavalo mais cor-redor leva o nome de Ventania.

Na Holanda, os moinhos de ventos são antigos e oferecem con-tribuições econômicas para aquele país.

Puxando pela imaginação, en-contramos Dom Quixote a enfrentar seus moinhos, e sua atitude quixo-tesca não o fez desistir de enfrentá--los, pois na vida não cabe tal de-sistência .

Não esquecendo de dizer que as tempestades da vida às vezes se apresentam em grandes proporções, porém não intransponíveis. Verifi-camos que os apóstolos, ao sentirem a tempestade em alto mar, tiveram medo, tornando o vento mais forte ainda.

Assim, olhando para o teto da casa da esquina, digo como o can-cionário da música popular: “o vento que assovia no telhado, diga onde se escondeu meu amor”.

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18 | ago 201418 | abril 2014

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Sessão marca retorno dos trabalhos na Câmara Municipal de Lucena

No último dia 8, foi re-alizada sessão de reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Lucena. A ses-são foi presidida pelo verea-dor Antônio Francisco Ave-lar, presidente da Casa, e pelo vice-presidente, vereador Janduir Dornelas, além do vereador Toca do Sindicato. Participaram da sessão os vereadores Keninho, Paulo de Marica, Sandro Toscano, Maciel e as vereadoras Lica e Maina. Na oportunidade, os vereadores fizeram uso da palavra para reivindicar ao governo municipal melho-rias em suas áreas de atuação parlamentar.

Sindifisco realiza entrevistas com candidatos ao governo

Objetivando discutir os problemas do Estado, a di-retoria do Sindifisco-PB realizou uma série de entrevis-tas com todos os candidatos a governador nas eleições deste ano. Além das entrevistas, haverá um debate com os candidatos organizado pelo Fórum dos Servidores no dia 26 de agosto, que será realizado na sede da Caixa Beneficente da Polícia Militar, em João Pessoa.

Durval reúne vereadores e pede serenidade no período eleitoral

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Durval Ferreira (PP), reuniu todos os parlamen-tares no último dia 12 para pedir a colaboração dos pa-res quanto à postura na Casa durante o período eleitoral. A intenção de Durval Ferreira é resguardar o legislativo municipal e não permitir que o plenário da Câmara não se transforme numa tribuna para quaisquer candidatos.

Liberalino Ferreira é reeleito na Fetag-PB

O presidente da Fetag-PB, Liberalino Ferreira, foi recon-duzido ao comando da instituição para mais um mandato de quatro anos. O sin-dicalista agradeceu a confiança dos traba-lhadores rurais e renovou o compromisso de represen-tar a categoria com altivez e vigilância.

Curso preparatório para o ENEM beneficia jovens em João Pessoa

A Associação Paraibana de Assistência e Desen-volvimento Social (APADES) está oferecendo curso preparatório para o ENEM com material didático to-talmente gratuito e beneficiando cerca de 400 jovens em João Pessoa. O presidente de honra da ONG, vereador Eduardo Carneiro (SD), comemorou o su-cesso da iniciativa, que disponibilizará todo o apoio necessário aos estudantes até a data da realização do exame.

José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected]

Alexandre [email protected]

PARLAMENTO

Todos os Sábados a partir das 8h. às 9h. da manhã na Rádio Sanhauá.

Apresentação: Manoelito Freire e Alexandre FreireNotícias - Sociedade - Agenda Cultural - Entrevistados - Comentários

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maio 2014 | 19

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INFORME

Todos os Sábados a partir das 8h. às 9h. da manhã na Rádio Sanhauá.

Apresentação: Manoelito Freire e Alexandre FreireNotícias - Sociedade - Agenda Cultural - Entrevistados - Comentários

Daqui alguns meses, teremos mais um período de eleições na-cionais E, como não podia deixar de ser, mais uma vez as atenções se voltam para os efeitos da Lei da Fi-cha Limpa.

Um dos dispositivos da Lei que mais barra políticos que tentam re-eleição é ter as contas recusadas pe-los tribunais de contas. A ideia por trás desta regulamentação é bem clara: como pode um político tentar cargos públicos se já demonstrou não ter o devido cuidado com o di-nheiro dos cidadãos quando eleito?

Mas a classe política nunca “engoliu” muito bem a Lei da Ficha Limpa e volta e meia recorre à Justi-ça para acabar ou pelo menos tentar diminuir os seus efeitos. E nestas eleições de 2014 a situação não po-dia ser diferente. Duas entidades de servidores dos tribunais de contas, a ANTC, dos analistas dos tribu-nais de contas, e a AMPCON, dos procuradores de contas, acabam de divulgar uma nota pública na qual alertam para o mais novo risco que corre a chamada probidade admi-nistrativa. Para elas, há um grande risco de que chefes de Executivo prefeitos, governadores e presidente

A nova ameaça à Lei da Ficha Limpa

da República “escapem” dos efeitos da lei.

Segundo algumas notas na im-prensa, pelo menos um ministro do Supremo Tribunal Federal já se posicionou a favor da exclusão dos chefes do Executivo da lista dos que estão regulados pelos preceitos da Lei da Ficha Limpa no caso de con-tas julgadas irregulares. O entendi-mento seria o de que os chefes do Executivo não são os que “assinam” os cheques de pagamentos irregu-lares e, por isso, não poderiam ser responsabilizados por qualquer ato ilegal.

Mas os nobres magistrados não se atentaram de que, muitas vezes, são sim os próprios chefes do Exe-cutivo que “usam a caneta”, ou seja, são os ordenadores diretos daquela despesa. Como afirma a auditora de controle externo, Lucieni Pe-reira, “se até mesmo a presidente da República ordenar diretamente alguma despesa irregular, deve ser responsabilizada pelo Tribunal de Contas da União”.

Instituir exceções deste tipo é preocupante e merece atenção dos cidadãos mais conscientes e atuan-tes. Afinal, o que está em jogo não

é apenas a aplicação da Lei da Ficha Limpa, mas todo um arcabouço constitucional previsto para garan-tir a probidade administrativa rela-tiva aos gastos públicos.

Os tribunais de contas pos-suem posição de destaque nesse processo. Quaisquer irregularida-des em atos de gestão praticados diretamente por chefes do poder Executivo não pode nem deve ser objeto de apreciação política. Ao contrário; devem estar sujeitas ao julgamento técnico e isento de in-terferências partidárias, razão pela qual somente podem ser julgadas pelos tribunais de contas.

E aqui fica uma dica para todos os cidadãos eleitores. Não se esque-çam. Se vocês tiverem a chance de conversar com um candidato neste período pré-eleições, não deixem de avisar a ele que a sociedade bra-sileira já não admite mais o com-portamento irresponsável de polí-ticos e gestores públicos no que se refere ao dinheiro público. E, claro, cobre dele um posicionamento fir-me sobre esse tema.

Por Jorge Maranhão,

Congresso em Foco

Page 20: Tribuna revista 171

CMJP

20 |ago 2014

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) co-memorou, na tarde do último dia 21 de agosto,

o Centenário de Nascimento do seu patrono, o cidadão, médico e polí-tico Napoleão Rodrigues Laureano.

Autoridades e população prestigiam homenagem da Câmara Municipal de João Pessoa ao centenário de nascimento de Napoleão Laureano

Durante a sessão solene, houve a abertura da Exposição “Memória de uma vida a serviço do semelhan-te” e o lançamento do documentá-rio “Laureano”, produzido pela TV Câmara JP. Na ocasião, também foi outorgado o Diploma de Honra

ao Mérito ao diretor presidente da Fundação Laureano, o médico An-tônio Carneiro Arnaud. As home-nagens foram propostas pelo pre-sidente da CMJP, vereador Durval Ferreira (PP).

Além do propositor das home-nagens e do homenageado, Carnei-ro Arnaud, a mesa da solenidade foi composta pelo vereador Fuba (PT), que secretariou os trabalhos; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – 13ª Região, Carlos Coelho de Miranda Frei-re; o diretor do Hospital Napoleão Laureano, Péricles Serafim; a repre-sentante do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Débora Eugênia Cavalcanti; o re-presentante da família de Napoleão Laureano, Antônio Nunes; o irmão do laureado, Rafael Carneiro Ar-naud e a diretora de Departamento da Fundação Casa de José Américo, Irene Fernandes.

“Hoje é um marco importan-

Cem anos de Laureano

Page 21: Tribuna revista 171

ago 2014 | 21

te para toda a sociedade pessoense, porque estamos aqui para prestar esta justa homenagem a um cidadão inspirador, patrono da CMJP, que lutou pelos acometidos pelo câncer em todo o Brasil e fundou o Hospi-tal Napoleão Laureano, referência no tratamento de câncer. Também homenageamos o médico Carneiro Arnaud pelo trabalho de extremo al-cance social na Saúde desenvolvido na presidência da Fundação Laurea-no”, justificou Durval Ferreira.

Na ocasião, o presidente da CMJP fez uma breve retrospectiva das vidas dos homenageados, des-tacando a abnegação deles na luta contra o câncer em todo o país. O parlamentar também convidou a população a prestigiar a exposição que se encontra no hall da CMJP. Em seguida foi exibido o documen-tário sobre Napoleão Laureano que

vai estar disponível na página da CMJP do YouTube.

Carneiro Arnaud agradeceu a homenagem e exaltou os trabalhos do Legislativo Municipal, destacan-do o poder de transformar a cidade que os vereadores exercem ao aten-der as demandas da população. O médico fez uma explanação sobre os trabalhos realizados no Hospital Napoleão Laureano elencando as conquistas e os desafios diários da Instituição. “Esta Casa merece todo

respeito da sociedade pessoense e esta homenagem não é só para a minha pessoa, mas pertence a todos que trabalham no Hospital Laurea-no”, comentou o homenageado.

Também prestigiaram a soleni-dade o vereador Bosquinho (DEM), servidores da CMJP, amigos e fami-liares dos homenageados, médicos, profissionais da área de saúde e diver-sas autoridades da capital paraibana.

Sob a regência da maestrina Socorro Estrela, o Coral Antônio Leite da CMJP marcou a solenida-de com a execução do Hino Nacio-nal; do Hino Oficial de João Pessoa, da música Maringá, de autoria dos compositores Joubert de Carvalho e Olegário Mariano, e finalizou com a música “A Morte do Doutor Lau-reano”, composta por Tônico e Ado Benatti em homenagem ao médico paraibano.

Page 22: Tribuna revista 171

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Ronnie Von

Ronnie Von nasceu no dia 17 de julho de 1944, em Niterói e foi batizado com o extenso nome de Ronaldo Lindenberg Von Schilgen Cintra Nogueira, representante de tradicional família carioca. Seu pai teria reservado para ele a carrei-ra de economista, muito embora logo cedo ele tenha demonstrado paixão em ser piloto, tendo inclu-sive prestado exame para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar de Barbacena. Aos 17 anos, fez seu pri-meiro voo solo pilotando um Folker T-21, fato que considera como um dos mais emocionantes de sua vida. Mas Ronaldo Lindenberg, ou Ron-nie Von logo foi forçado a assumir os negócios da família e a estudar Economia.

Contudo, o destino havia tra-çado para ele outro caminho: o da música, abraçando uma carreira como compositor e intérprete que sofreu todo o desprezo possível e imaginável, tanto por parte da fa-mília, quanto por parte dos colegas de profissão, por conta do radicalis-mo da vanguarda da MPB, e até das autoridades militares responsáveis pelo golpe de 64, simplesmente por-que possuía formação acadêmica.

Teve seus discos quebrados pu-blicamente, foi taxado de alienado! Segundo ele, apanhou muito, não da Jovem Guarda, que não entendia

nada daquilo que pretendia dizer com sua música e sim do pessoal da MPB, simplesmente porque usava guitarra elétrica, baixo e teclado. “Havia uma radicalização entre a Frente única da MPB e a Jovem Guarda e eu no meio desse fogo cruzado”. – completou.

Hoje, aos 70 anos de idade, Ron-nie Von ganhou de presente o livro O príncipe que podia ser rei (Ed. Plane-ta, 192 pp., R$ 34,90), escrito pelos jor-nalistas Antônio Guerreiro e Luiz Ce-sar Pimentel. O livro conta momentos distintos de sucessos e dramas da sua vida. Amigo de estrelas como Rita Lee – foi ele quem batizou a ban-da de Mutantes –, o moço da alta sociedade carioca usou toda sua inteligência para criar hits psicodélicos e românticos. Ele seria o avô da Tropicália, pai do psicodelismo, um revolucionário a dar dimensão e profundi-dade ao rock sessentista seguindo as lições do experimentalismo be-atleniano dos anos 60 não fosse um detalhe: ninguém entendeu abso-lutamente nada. E pior: Ronnie Von não soube se explicar. O

que Ronnie não queria era ser Ro-berto Carlos. Nada contra o “rei”, mas cantar baladas ingênuas da Jovem Guarda em troca de uma exposição de sucesso estava fora de seus planos.

Afora a versão que ele mesmo fez para a música Girl, dos Bea-tles, a partir de 1968, Ronnie Von lançou três discos considerados psicodélicos, que só começaram a ganhar seu verdadeiro valor a partir dos anos 2000, quando os sebos co-locaram seus preços nas alturas. Afi-nal, moreno, olhos verdes, educado nas altas esferas da sociedade cario-ca, Ronnie tinha tudo para querer o

trono de Roberto se não fosse um porém:

seu cérebro tinha vida própria.

Um deta-lhe: nunca participou do progra-ma Jovem Guarda que era coman-

dado por Roberto Car-los, Wanderléa,

Erasmo e com-panhia limitada!

Uma carreira incompreendida

22 |ago 2014

Page 23: Tribuna revista 171

ago 2014 | 23

Page 24: Tribuna revista 171

SAÚDE

24 | jun/jul 2014

Nossa missão é operar esses pacientes sofridos que têm esses pés, não por falta de cuidados, mas porque passam o dia inteiro numa roça para garantir o sustento de muitos.

Nossa missão é receber bem as pessoas que chegam com uma ca-misa sem botão e mostra as cicatri-zes em seu peito do duro trabalho, realizado com honestidade.

Nossa missão é acolher bem es-sas pessoas que chegam com as ves-tes desproporcionais a seu tamanho e muitas vezes com um buraco nas calças.

Suas vestes não têm a cor da moda e da impressão humana, mas, sem dúvida alguma, é a melhor que se encontra no torno da rede!

Suas mãos são mais grossas e parecem ser um terreno pedregoso. Uma lixa...

Mas de perto, bem perto se avista um campo de flores sentido no aperto de mão e de repente, logo um impulso nervoso transmite sin-ceridade em nosso coração.

Essas flores tem maior perfu-me do mundo... Flores de todas as cores, tulipas, rosas, margaridas... A primeira impressão era um de-serto... Mas, de perto, ele era um jardim.

Nossa missão é ajudar a colo-car a sandália que saiu dos trilhos por falta de um arame que caiu e sustentava seu pilar... E foi aí que vi, pela primeira vez, os pés rachados e pensei:

Apesar do corpo cheio de ci-catrizes provocado pelo trabalho árduo, eles têm uma voz mansa e humilde.

Apesar do sofrimento imposto pela doença, que consome sua bre-ve vida, eles falam com respeito e carinho a “autoridade a sua frente”. Muitas vezes, com um cheiro difí-cil de tragar pelos mais requintados olfatos... Muitas vezes, atribuídos à falta de higiene. Mas, que, na ver-

dade, seu cheiro é o cheiro da lida.Reclamamos de condições de

trabalho, não que não a mereçamos, mas observem “o pé rachado”. Ele não tem o que comer, o que vestir... Não tem as letras... Recebe uma hu-milhação a cada final do mês... Uma esmola que tem deixado muita gen-te morto de vergonha e alguns mal acostumados.

Apesar do mundo humano com suas leis esquecer-se de vocês,

Pé RachadoA missão de um médico

Page 25: Tribuna revista 171

Doutor Klécius Leite Fernandes Médico e Professor de Medicina

[email protected]

Colaborador: Dr. Humberto BritoCirurgião Oncológico especialista na

cirurgia do Câncer de pele

jun/jul 2014 | 25

www.facebook.com/projetosementedemostarda

em meu consultório nunca deixei de notar as lágrimas dos familiares e preocupação com o homem anal-fabeto das letras e livre docente nos ensinamentos mais puros da vida transmitidos há dois mil anos por alguém que tinha os mesmos pés rachados, a mesma mão calejada, as mesmas vestes simples, o mes-mo cheiro, o mesmo olhar doce e o mesmo respeito à vida e, sobretudo, ao ser humano....Respeito visto nos olhos de quem o via e/ou escutava...Eram lágrimas de amor, de sinceri-dade , de saudade do cheiro, sauda-des de ver e ouvir ou sentir que o “pé rachado” estava perto. Essa lá-grimas saiam toda vez que a sauda-de atingia seu ponto máximo, a dor!

O caminho escolhido por mim foi o caminho do pé rachado... E se não há letras em sua boca, há pureza em seu coração que faz doer meu co-

ração, traduzido em lágrimas... Nes-sa sala de cirurgia, tenho a oportu-nidade de lavar seus pés e diminuir suas cicatrizes... Minhas lágrimas se juntam com as lágrimas dos que es-tão fora, aflitos e se forma um gran-de lago de esperança, profundo nos sentimentos mais puros da alma e é nesse lago de esperança que a luz em forma de homem caminhará e segu-rará na mão do ignorante, do arro-gante, do invejoso, nas mãos finas e requintadas, sem cicatrizes e unhas quebradiças... Segura meu Deus!.. Segura na minha mão, pois um dia quero ter os meus pés rachados... Um dia quero ter seu cheiro, um dia quero ter o coração puro, igual àque-les que entram em meu consultório.

Nesse dia, cumprirei minha missão como médico e chorarei não mais de dor, mas de alegria...Pois serei um pé rachado também.

Page 26: Tribuna revista 171

26 | ago 201426 | ago 2014

José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected]

Sandro Galvã[email protected]

SOCIAL

maio 2014 | 26

A empresária Larissa Raposo comemorando seu aniversário ao lado do esposo Lindenberg e dos filhos Victor Manoel, Isadora e Lindenberg Filho.

O ex-deputado e atual procurador do Estado, Assis Camelo, comemorou seu aniversário ao lado de Tiago Camelo, Maria Eliane Lima, Georgia Camelo e esposa Mercês Camelo

Foi bem prestigiado o lançamento do livro ‘A Catolé que eu vivi’, de autoria do advogado e ex-deputado Francisco Evangelista de Freitas, realizado no Hotel Atlântico Cabo Branco, em João Pessoa. Com apresentação do jornalista Walter Galvão, saudação de Kubitschek Pinheiro e palavras de carinho do deputado Janduhy Carneiro, além do colunista Abelardo Jurema, que conduziu o cerimonial.

A advogada campi-nense Carminha Lins com os amigos Ale-xandre Tan Barros e Dinária Pinto em Is Risto, na Rainha da Borborema

A equipe da USF unidade Jardins vem prestando excelentes

serviços à comunidade, tendo à frente a

enfermeira Jailma Abrantes, que não mede

esforços no intuito de atender bem os

pacientes.

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ago 2014 | 27ago 2014 | 27

Page 28: Tribuna revista 171

28 | ago 201428 | ago 2014

O presidente da Famup – Fede-ração das Associações dos Municí-pios – Tota Guedes (foto), revelou que os municípios brasileiros, sobretudo os paraibanos, estão passando por séria crise financeira em virtude da atitude da presidenta Dilma em ofe-recer incentivos aos grandes grupos econômicos, retirando, justamente da parcela geradora do FPM – Fun-dos de Participação dos Municípios, bem como em função da grave crise econômica que o País atravessa. Tota Guedes considera que os municípios passam, atualmente, pelo pior círculo dos últimos 50 anos.

Segundo a entidadem cerca de 90% dos 223 municípios da Paraíba dependem única e exclusivamente do repasse do FPM para a manutenção dos seus serviços essenciais, como educação, saúde e infraestrutura, ra-zão pela qual qualquer retirada do seu coeficiente gera profunda crise financeira nos cofres municipais.

Uma proposta de emenda à Constituição que tramita no Congres-so Nacional irá minorar a crise que os municípios atravessam, porque, segundo a CNM, uma vez aprovada o repasse do FPM destinado a cada município será aumentado em 1%, aliviando assim parte do problema.

Os maiores municípios do Es-tado, como Patos, Sousa, Campina Grande, Cabedelo, Guarabira, Ca-jazeiras e Bayeux, com esse aumen-to de 1% passarão a receber de R$ 3,3 milhões a R$ 2 milhões/mês, enquanto os menores, como Pedra Branca, Aparecida, Boaventura,

‘‘A luta dos prefeitos por mais recursos junto ao Congresso Nacional deve continuar’’

Cubati e outros do mesmo nível, passarão a receber algo em torno de R$ 500 mil a mais.

Tota Guedes afirmou ainda que a luta dos prefeitos por mais recursos junto ao Congresso Na-cional deve continuar pois, na sua visão, só com alguma pressão dos congressistas poderá sensibilizar a presidente Dilma que, ultimamen-te, vem se mostrando indiferente à crise por que passam todos os mu-nicípios brasileiros.

MP vai atuar contra prefeituras

O Ministério Público estadual vai atuar contra prefeituras que não adotarem medidas contra os lixões existentes nas cidades. Na verdade, a existência de lixões sem qualquer tipo de tratamento nos arredores das cidades causa sérios problemas para a população. No entanto, o Mi-nistério Público devia entender que nem todas as prefeituras dispõem de recursos financeiros para resol-

ver o problema em pouco tempo. Além do mais o Ministério Publico deve saber que uma prefeitura para resolver um problema dessa magni-tude terá que ter no seu orçamento dotação especifica para tal finalida-de. Mesmo que o município dispo-nha de dinheiro em caixa deverá ter, também, dotação orçamentá-ria. Muitas vezes os promotores determinam que o prefeito resolva este ou aquele problema em prazos exíguos sem que para tal haja no momento qualquer dotação orça-mentária. Isto é impossível de se re-solver como querem os promotores.

Tota Guedes determinou aos setores específicos do órgão a fazer um minucioso levantamento dos municípios que no momento não tenham condições financeiras para atender determinação do Tribunal de Contas do Estado – TCE e o Mi-nistério Público – MP no tocante ao problema do lixo, para tentar junto a esses órgãos um prazo mais longo visando a solução do impasse.

INFORME

Tota Guedes defende luta dos prefeitos

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O prefeito de Itaporanga, Au-diberg Alves, assinou a Ordem de Serviço do novo matadouro público da cidade, no dia 22 de agosto, na presença de vereadores, secretários, da sociedade itaporanguense e de vários marchantes locais.

O maior propósito é oferecer melhores condições para o abate de animais de grande porte, processa-mento de carnes e sua comercializa-ção, com profissionais capacitados e rigorosa qualidade de higienização, assim como todos os equipamentos necessários adotando um modelo de alto padrão, seguindo todas as exi-gências da Vigilância Sanitária e do Ministério da Agricultura.

Com uma estrutura moderna, o

matadouro será composto de galpão principal, bloco de administração, vestiários, currais, estação de trata-mento de efluentes, além de necro-tério e um crematório.

A obra está orçada no valor de R$ 646.321,98 e tem prazo estimado de entrega de 8 meses e dentro des-se período o anseio da população se tornará uma realidade. Este grande investimento vem de recursos pró-prios do município. A preocupação de Audiberg é de sanar os problemas encontrados na cidade, responden-do positivamente às demandas soli-citadas pelos cidadãos.

“Hoje é um momento ímpar, especial para Itaporanga. Primeiro porque eu estou aqui, juntamen-

te com a nossa vice-prefeita Thaís, dando a Ordem de Serviço daquilo que a gente tinha de mais grave de problema que era o matadouro pú-blico. Todos vocês acompanharam o problema que se vinha avassalando a nossa sociedade e imprevisivelmente nós tivemos que reabrir o antigo ma-tadouro, uma questão tão polêmica que, de repente, porque as coisas tiveram que acontecer dessa forma, mas graças ao nosso compromisso, graças ao nosso empenho, graças à nossa determinação que juntamente no período de campanha o que eu e nossa vice-prefeita Thaís promete-mos à Itaporanga e assim estamos cumprindo, o melhor de tudo que essa obra no valor de R$ 646.321,98 está sendo feita com recursos exclu-sivamente próprios do município, vocês não queriam saber a respon-sabilidade que nós temos de fazer essa obra. Saibam vocês que as di-ficuldades são grandes, mas na ver-dade, quando a gente quer, a gente consegue; e é assim que temos feito, é assim que nós temos nos dedicado para que a gente chegasse a essa obra. E aqui eu entrego hoje na presença dos nossos marchantes essa Ordem de Serviço e dentro de 8 meses nós estaremos inaugurando essa obra para vocês, o recurso nós já temos em conta. Hoje eu me sinto bastante feliz por estar iniciando a obra, agra-deço a vocês pela presença e quero aqui renovar nosso compromisso de tentar buscar melhores dias para Ita-poranga”, disse o prefeito Audiberg.

Audiberg assina Ordem de Serviço para novo matadouro de Itaporanga

MUNICÍPIO

Fonte: Diamanteonline

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O município de Picuí, berço natural do Prof. Filipe Thiago Gomes, fundador da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC –, através do seu Prefeito

Constitucional Acácio Araújo Dantas, congratula-se com todos aqueles que fazem parte dessa instituição, no momento em que a mesma comemora 71 anos de fundação, semeando conhecimento educacional para todo o País, através das

inúmeras entidades a ela ligadas.

Na Paraiba, a CNEC, sob a coordenação da professora Francisca Arruda Ramalho, comemorou a data com a realização de diversos atos, inclusive com a inauguração da passarela ligando o bloco A ao bloco B no Centro Educacional Cenecista “Professor Felipe Thiago Gomes”, localizado em João Pessoa, na rua Hilton Souto Maior, bairro

de Mangabeira.

Picuí, julho de 2014ACÁCIO ARAÚJO DANTAS

Prefeito

CAPA

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Prefeito de Alhandra anuncia pacote de investimentos, entrega obra e novos veículos

Acompanhado de todos os secretários, auxiliares, correligionários e vereadores da base aliada, o prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, anunciou, no dia da festa da padroeira da cidade, um pacote de novos in-vestimentos, durante a inauguração da primeira etapa das obras do cemitério municipal. Os investimentos anunciados abrangem as áreas de educação, transporte, infraestrutura e saúde, com a construção de mais uma escola, uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a pavi-mentação de mais 26 ruas, a construção da sede da Se-cretaria de Transportes, com uma garagem para arma-zenar os veículos da Prefeitura, e ainda da parceria com o Governo federal, que vai permitir resolver o problema das crateras. A maior parte das obras já começou.

“No dia 24 de abril, quando comemoramos o ani-versário de Alhandra, nós inauguramos obras impor-tantes, e hoje, dia 15 de agosto, dia da padroeira da nos-sa cidade, também estamos entregando investimentos que vão beneficiar os moradores e anunciando outras ações importantes para a cidade”, ressaltou o gestor ao inaugurar a primeira etapa das obras de reforma, am-pliação e modernização do cemitério municipal.

Em seguida, o prefeito, acompanhado da secretária de Saúde, Albarina Kelly, apresentou a nova frota de ve-ículos da Secretaria que vai atender às comunidades da zona urbana e rural de Alhandra. Os veículos que serão incorporados à frota são duas ambulâncias, uma cami-nhonete e um veículo Gol, todos zero quilômetro. “Essa nova frota vai agilizar os serviços e atendimentos, aper-feiçoando o trabalho de assistência ao transporte de pa-cientes que vem sendo executado pelo município, todos os dias da semana, durante 24h”, ressaltou a secretária.

MUNICÍPIO

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32 | ago 2014

A festa de Nossa Senhora da Assunção, padroeira do município de Alhan-dra, se consolida como

um dos maiores eventos do Litoral Sul do Estado. A edição deste ano reuniu milhares de pessoas durante os três dias do evento profano, reali-zado em 15,16 e 17 de agosto. Os fes-tejos foram realizados pela Prefeitu-ra de Alhandra, sob a coordenação da Secretaria de Cultura da cidade. “Alhandra nunca teve uma festa tão bonita e tranquila, com tanta gente,

Festa de Nossa Senhora da Assunção reúne milhares de pessoas em Alhandra

vinda de várias cidades”, avalia o prefeito Marcelo Rodrigues.

Na noite de sexta-feira (15), a Banda pessoense Forró Baka-na abriu a programação profana e animou milhares de pessoas que lotaram o espaço reservado para o evento no centro do município. No sábado (16), foi a vez das bandas ‘Forró Pegado’, ‘Forró Pega e Não se Apega’ e ‘Musa do Calypso’ subirem ao palco montado na Avenida Nos-sa Senhora da Assunção. Centenas de moradores da cidade e visitan-

tes dançaram ao som dos grandes sucessos do momento. No meio da festa, houve um show pirotécnico que deixou a noite ainda mais bo-nita e encantadora. A animação era tanta que nem a chuva que insistiu em cair em vários momentos foi su-ficiente para dispersar a multidão que se aglomerou por vários metros à frente do palco.

No sábado, o prefeito Mar-celo Rodrigues e o vice-prefeito Cal Lucena, junto com os secretários municipais, recepcionaram os con-

CAPAMUNICÍPIO

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Multidão acompanha procissão e missa Para celebrar a fé, centenas de pessoas acompanharam a procis-

são e missa de Nossa Senhora da Assunção, realizada no dia 15. O prefeito Marcelo Rodrigues e o vice-prefeito, Cal Lucena, prestigia-ram a procissão e realizaram o percurso, acompanhados dos muníci-pes, auxiliares e aliados políticos. Coube à banda de música da Polícia Militar da Paraíba executar as canções alusivas à padroeira da cidade durante o trajeto que começou na Rua Nossa Senhora da Assunção, seguiu por algumas ruas, até chegar em frente à Igreja Matriz, onde o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto celebrou a missa campal. À noite, depois da missa, uma multidão seguiu para a arena, no Centro da cidade, onde acontecem os shows. Lá, dando prossegui-mento ao cronograma religioso, as Bandas ‘Adoração e Vida’ e ‘Deus é 10’ impactaram o público com louvores e músicas de adoração. As atrações emocionaram os fieis com grandes sucessos da música reli-giosa. A festa religiosa aconteceu entre os dias 5 e 15 de agosto, com ações todos os dias.

vidados no camarote oficial, armado na lateral do palco. Para o último dia da festa foi reservado os shows das bandas Magníficos, Forró da Massa e Gil Duarte e os Meninos do Agreste. Depois da apresentação de Gil Duar-te, o público foi ao delírio quando a Banda Magníficos subiu ao palco. O grupo paraibano, formado na cida-de de Monteiro, no Cariri do Estado, comprovou que é sucesso por onda passa, com uma mega estrutura de apresentação, com vários cantores se revezando, e fez os participantes da festa dançarem ao som de músicas

marcantes como “Me Usa”, “Carta Branca”, “Chamego ou Xaveco”, entre outros sucessos da banda. A banda Forró da Massa encerrou os festejos já quase amanhecendo o dia.

A infraestrutura da festa foi ou-tro ponto alto do evento com barra-cas, segurança, banheiros químicos, parque de diversão. “Pessoas de vá-rias cidades prestigiaram o evento, recebemos muitos elogios, o palco principal foi montado próximo à feira livre, assim como ocorreu no ano passado, dando boa visibilidade a quem participou da festa que foi

um sucesso de público e atrações, não registramos nenhum incidente, de forma que só temos a agradecer por tudo ter dado certo e todo mudo ter gostado da festa que foi uma das mais bonitas e completas já realiza-das em Alhandra”, avalia o secretário de Cultura, José Mizael, agradecen-do o apoio e incentivo do prefeito Marcelo Rodrigues na realização do evento e a logística da Polícia Mili-tar, que foi muito eficiente tanto na entrada da cidade, com blitzen todas as noites, quanto no policiamento no local e entorno da festa.

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34 | ago 2014

CAPAMUNICÍPIO

Uma alternativa viável para o enfrentamento da estiagem prolongada é a perfuração de poços artesianos e a Prefeitura de Gurjão tem se empenhado nessa tarefa instalando

cata-ventos nos poços perfurados pela administração anterior, fazendo manutenção permanente em todos os poços existentes no município em funcionamento e perfurando novos poços. Através de parceria com o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), a Prefeitura fez a perfuração de 13 poços arte-sianos nas comunidades rurais, dos quais 7 obtiveram vazão positiva e, após a regularização da documentação

Prefeitura de Gurjão instala poços, constrói cisternas e intensifica apoio à agricultura local

dos terrenos em que os poços foram perfurados, come-ça a fazer suas instalações com todos os equipamentos necessários como cata-ventos para bombear a água para a superfície.

“A instalação desses poços dará às comunidades rurais uma alternativa forte para amenizar os efeitos da seca, dentro das muitas ações desenvolvidas pela Prefei-tura durante o ano”, é o que observa o secretário muni-cipal de Agricultura, Orlando Júnior. Até o momento, a Secretaria de Agricultura de Gurjão já deu manutenção e recuperação de 11 poços, atendendo solicitações dos usuários. Os equipamentos para a instalação dos novos poços artesianos já estão à disposição da Prefeitura, que já iniciou essas instalações e, em breve, todos os poços serão completamente instalados.

37 cisternas na Zona Rural A Prefeitura Municipal de Gurjão está concluin-

do a entrega de 37 cisternas de placas construídas na zona rural do município. As 37 famílias beneficiadas recebem essas cisternas gratuitamente em uma ação da Secretaria Municipal de Agricultura em parceria com o CISCO (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Cariri Ocidental), através de convênio firmado com o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social).

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Além de garantir uma reserva de água neste perío-do conturbado de estiagem prolongada, o programa de construção de cisternas proporciona a geração de traba-lho e renda no município, desde a entrega do material feita através da Prefeitura até o emprego de mão de obra local, já que os pedreiros que trabalharam nas constru-ções dessas cisternas residem em Gurjão.

Melhoramento genético do rebanho caprino

Projeto inovador da Prefeitura de Gurjão em par-ceria com a Emepa, o Programa de Inseminação Arti-ficial em Caprinos já começa a mostrar seus resultados no melhoramento genético do rebanho do município. Até agora 25 criadores já foram beneficiados e a meta é atingir a totalidade dos caprinocultores gurjãoenses em poucos meses.

O programa faz parte do Projeto Bode na Rua, que tem por objetivo fortalecer a estruturação e orga-nização da cadeia produtiva da caprino-ovinocultura do município.

Abastecimento d’águaCom as últimas chuvas que caíram no município, a

Barragem Pública de Riacho dos Reis, recém-ampliada pela Prefeitura Municipal de Gurjão, recebeu água e já conta com mais da metade de sua atual capacidade, o que garantirá abastecimento para mais de 60 famílias durante todo o ano de 2014.

Capacitação de agricultoresEstá sendo realizado no município o curso ‘Negó-

cio Certo Rural’, uma parceria da Prefeitura com o Sin-dicato Rural e o Senar-Sebrae. O Negócio Certo Rural é um curso oferecido aos pequenos produtores rurais do município e suas famílias, com o objetivo de formar a mentalidade empreendedora desses produtores, que passam a enxergar suas propriedades mais como em-presa, obtendo delas o lucro necessário e evitando gas-tos desnecessários.

O curso é oferecido em seis etapas e a turma de Gurjão está no 2º módulo com aulas presenciais. As au-las continuarão até o 5º módulo quando, a partir daí, passarão a realizar a 6ª etapa que é a de consultoria, quando consultores e técnicos do Senar visitarão cada uma das 15 propriedades participantes do curso, ob-tendo informações necessárias de suas particularidades para assim desenvolverem um projeto personalizado.

O visitante que vem até Gurjão, chegando à noite, encontra uma recepção agradável, isso porque a Pre-feitura refez toda a iluminação da entrada da cidade. Agora vários postes iluminados fazem com que o pon-to de entrada de Gurjão ganhe mais beleza, conforto e segurança.

Gurjão tem acesso asfáltico através da rodovia PB 176 que liga a cidade à BR 412 e é exatamente no trecho entre a PB 176 e o início da zona urbana do município que dezenas de postes iluminados nos dois sentidos da rodovia dão as boas vindas de luz e com muita beleza a quem chega.

Durante muito tempo a entrada da cidade perma-neceu sem iluminação adequada, o que refletia a situa-ção encontrada nas ruas e em toda a zona rural. Graças a um plano de ação pela iluminação de qualidade a Prefeitura tem substituído lâmpadas, relés fotocélulas e suporte em todo o município, incluindo todas as co-munidades rurais, culminando na iluminação da en-trada da cidade.

Entrada da cidade ganha nova iluminação

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36 | fev 2014

SOCIAL

Ao meu leitor, todo meu carinho

Au revoir

PensamentoVossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos da ânsia da vida. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam

convosco não vos pertencem.Kalil Gilbran

Programa Thereza Madalena

TV MasterAvant-Première

Sábado: 22hDomingo: 10h e 2h Segunda-feira: 15h

NET: canal 20JET: canal 27

www.tvmaster.tv

DestaqueDalva RochaProfissional competente e um dos nomes mais respeitados da fotografia paraibana.Participativa e presente nos acontecimentos sociais da cidade e sempre atenta a todos os detalhes para poder eternizá-los através de suas lentes.Uma mulher simples e maravilhosa.É destaque por merecimento.

AniversariantesParabéns!Cícero Lucena Filho, Adélia Moreno, Ermano Targino, Elba Ramalho, Dalva Rocha, Mário Tourinho, Bianca Lacerda Carvalho, Ruth Avelino, Ana Lívia Costa, Raquel Colaço Carvalho.

Ser PaiÈ um dos maiores desafios do homem, È uma vocação que vem de longe, do infinito.O pai deve ser o exemplo, pois será o ponto de referência para os filhos.A presença do pai é importante em todas as fases da vida dos filhos.

Tal pai, tal filhoMomentos de emoção durante o programa de TV Thereza Madalena, em homenagem ao Dia dos Pais, com as presenças de pais e filhos, e as bênçãos do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.

Abraço aos paisMauro César Moreira Carvalho, Alberto Nascimento, Manoel Raposo, Wladmyr César Lira Carvalho, Fernando Figueiredo, Alberto Jorge Sales, Germano Toscano, Alex Filho, Dácio Gonçalves e Joaquim Martins.

ShowFoi um sucesso o show do ator e cantor Daniel Boaventura, no teatro do Rio Mar, em Recife, na noite de sábado, 9 de agosto.Na plateia, esta editora e o casal Fernando e Irene Figueiredo.

PrêmioO matemático brasileiro Artur Ávila recebeu a medalha Fields Nobel da Matemática, em Seul, Coreia do Sul.Talento reconhecido.

SolenidadePresidida pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, a solenidade militar em comemoração ao Dia do Patrono da Corporação, coronel Elísio Sobreira, foi realizada no Espaço Cultural, no dia 20, e prestigiada pela sociedade paraibana.

ParabénsAo São Braz, pelo prêmio Fornecedor do Ano do Grupo Nordestão.Agraciada pela 9ª vez consecutiva na categoria café torrado e moído.Leonel Freire e sua equipe recebem aplausos.

Palavra DivinaPai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino.

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Thereza [email protected] | (83) 3247-3557 / 8845-0365 / 9342-3075

Galerie - Noite de EstrelasFotos Dalva Rocha

A colunista social Hélia Botelho festejou seu aniversário na terça-feira (12), na Sonho Doce Recepções, numa noite repleta de estrelas.

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Waldeban [email protected]

CAUSOS COM “Z” E COM “S”

38 | maio 2014

Acabou-se a Copa do Mundo e o Brasil – a Paraíba inclusa – só respira política.

“Causos com Z e com S” foi atrás de temas políticos para enfocar o mo-mento e deparou-se com esse, cujos personagens são, de um lado, o jor-nalista e candidato a deputado fede-ral Josinato Gomes (PTB) e do outro, o ex-prefeito de São José de Caiana, o nosso amigo Galego de Caiana.

Conta a história que o jornalista Josinato foi, num certo sábado, à resi-dência do Galego, situada na praia de Tambaú, com a finalidade de receber um dinheiro por umas pautas escritas de interesse do ex-prefeito. Lá chegan-do, encontrou o Galego em sua aprazí-vel residência de frente pro mar, refaste-lado numa imensa rede, a balançar-se.

Convidado a entrar, Josinato sentou perto do Galego e tome con-versa. Conversaram sobre política, sobre vida alheia, enfim, sobre todos os assuntos e Josinato impaciente, já passando do meio-dia, não se conte-ve e disparou:

- Galego, na verdade eu vim aqui ver se você me paga essas faturas!

- Ô Josinato, a conversa tava tão boa! Lá vem você com esse negócio de dinheiro! Deixa esse negócio pra lá, rapaz!

RESPOSTA A ALTURA

Quando o Banco do Nordeste do Brasil se instalou na cidade de Sousa, o coquetel de inauguração oferecido aos convidados foi levado a efeito nos salões do hotel Brejo das Freiras, localizado no então muni-cípio de Antenor Navarro, hoje São João do Rio do Peixe, ricamente or-namentado para o evento.

João Agripino, recém eleito governador da Paraíba, se fazia pre-sente como convidado ilustre da di-reção do BNB. Quando adentrou ao recinto um desses correligionários chato e pegajoso tenta aparecer a todo custo. Ao avistar o governador, gritou de forma deselegante e escan-dalosa para que todos ouvissem a sua intimidade com o poder:

- João, quero que saiba que eu não votei em você nesta última eleição!

João Agripino, sem se abalar e nem perder a pose, respondeu na bucha:

- E nem por isto eu deixei de ser o governador de todos os parai-banos!

A GAIOLA E O CURIÓ

Vice-governador de Pedro Gondim, Zabilo Gadelha assume o governo da Paraíba e se muda para o Palácio da Redenção.

Metódico e conservando os hábitos simples de um bom sertanejo, Zabilo percorre cada dependência do palácio sob o olhar vigilante da jovem Chefe do Cerimonial, solícita a responder qualquer indagação do novo inquilino.

Chegando ao Salão Nobre, ele se detém diante de cada retrato de ex-governadores a ornamentar as paredes daquela imponente dependência, quando, já impaciente por não ter sido consultada sobre assunto algum, a jovem indagou:

- Governador, quer que eu lhe fale sobre algum desses personagens?

- Não, minha filha! E não se preocupe comigo. Eu estou apenas procurando um lugarzinho para fincar um prego e pendurar a gaiola do meu curió!

“Causos e a Política”

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40 | ago 2014