trabalho motivacao
DESCRIPTION
Trabalho do curso de psicologia sobre motivação e emoção.TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS SULACAP – PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO
PROFESSORA NINA ROSA
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO
RAQUEL PESSANHA DE OLIVEIRA GARCIA
MATRÍCULA: 201308058691
RIO DE JANEIRO
2014
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos e com o passar de diversas teorias, a conceituação para Motivação por vezes seguiu caminhos contraditórios, incoerentes e inexpressivos. Alguns autores buscavam até uma sistematização para o comportamento motivado, mas nenhum deles pareceu compreender, de fato, o que incitava e/ou despertava a motivação em alguém. Utilizando a leitura disponibilizada por TODOROV, João Cláudio; MOREIRA, Márcio Borges. O conceito de motivação na psicologia. Rev. bras. ter. comport. cogn., São Paulo , v. 7, n. 1, jun. 2005., é possível chegar a algum tipo de definição ou compreensão satisfatória do assunto.
CONCEITUAÇÃO
A palavra motivação deriva do latim motivus, que significa deslocar-se, mover-se. Motivação em seu conceito mais abrangente é a força que direciona o indivíduo ao comportamento de busca à satisfação de determinadas necessidades. Sejam elas fisiológicas ou não. Não podemos considera-la como apenas uma carga de energia esporádica já que os motivos não são apenas de cunho externo, mas também as internas. Sendo estas conscientemente ou não.
Dá-se, também, a vasta possibilidade de argumentações teóricas sobre o assunto graças à maleabilidade e aplicabilidade a diversas áreas humanas, sendo esta de Recursos, Relações, Cognitivas, entre outras. Existem três teorias básicas relativas à motivação: a “pirâmide de necessidades” de Maslow, a “teoria dos dois fatores” de Herzberg, e a “teoria da expectativa” de Vroom.
AS TEORIAS
A primeira teoria, “pirâmide de necessidades”, foi criada por Abraham Maslow, um psicólogo americano. Segundo ele, todo indivíduo possui necessidades que obedecem a uma hierarquia de importância dividida em cinco níveis:
1. Necessidades fisiológicas;
2. Necessidades de segurança;
3. Necessidades sociais;
4. Necessidades de autoestima;
5. Necessidades de auto-realização.
Maslow afirma que cada indivíduo trabalha para satisfazer suas necessidades de acordo com esta hierarquia de importância. Desta forma, um indivíduo só se sentirá motivado a trabalhar para atingir auto-realização se tiver atingido todos os outros níveis de necessidade.
A segunda teoria foi criada por Frederick Herzberg, onde teoriza que existem dois tipos de fatores que influenciam na motivação dos indivíduos. O primeiro grupo de fatores chamados de “fatores de higiene” não necessariamente motivam ou estimulam as pessoas, mas se estes não forem atingidos podem ser a causa da desmotivação e, então, de nada adiantará trabalhar o segundo grupo de fatores, denominado de “motivadores”. Este grupo sim age impulsionando as pessoas, mas desde que o primeiro grupo esteja satisfatoriamente atendido.
A terceira teoria formulada por V. H. Vroom nos sugere que a motivação é composta por dois fatores:
1. Os desejos individuais e
2. As expectativas de alcançá-los.
Os desejos individuais podem ser classificados em nível de importância, representando o quanto aquele desejo pode ou não influir na motivação da pessoa de acordo com a importância que aquilo tem para ela. Mas, esse fator é limitado pelo segundo, a expectativa de alcançá-lo, pois, para que a pessoa trabalhe com o fim de satisfazer aquele desejo que tem um alto grau de importância para ela, ela precisa acreditar que aquilo é possível. Senão, o desejo pode surtir o efeito contrário.
MOTIVAÇÃO E O COTIDIANO
Com o intuito de organizar um conceito onde se encaixe no modelo atual (sem qualquer vínculo com a data de postagem), selecionei uma das definições exposta na Revista supracitada a fim de correlacionar com a rotina e a realidade de nosso cotidiano. Sendo esta, de acordo com meus parâmetros e o conteúdo estudado, a mais fidedigna:
“... a motivação é o conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que possibilitam o desencadear da ação, da orientação (para uma meta ou, ao contrário, para se afastar dela) e, enfim, da intensidade e da persistência: quanto mais motivada a pessoa está, mais persistente e maior é a atividade”. (Lieury & Fenouillet, 2000, p. 9).”