trabalho de sociologia

25
CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS COLEGIADO DO CURSO DE HISTÓRIA CLARICE PORTO SANTIAGO ELIANA SOUZA SILVA GIDELCIO FERREIRA DOS SANTOS ATIVIDADE

Upload: gidelcio-ferreira

Post on 14-Jun-2015

70 views

Category:

Education


6 download

DESCRIPTION

Este trabalho tem o objetivo de relacionar a matéria Sociologia com as demais matérias do Curso de História da UFRB. Através de análise comparativa de suas especificidades e conflitos, empatias ou críticas acirradas

TRANSCRIPT

Page 1: Trabalho de sociologia

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRASCOLEGIADO DO CURSO DE HISTÓRIA

CLARICE PORTO SANTIAGO

ELIANA SOUZA SILVA

GIDELCIO FERREIRA DOS SANTOS

ATIVIDADE

Cachoeira, outubro de 2013

Page 2: Trabalho de sociologia

CLARICE PORTO SANTIAGO

ELIANA SOUZA SILVA

GIDELCIO FERREIRA DOS SANTOS

ATIVIDADE – Sociologia

Atividade apresentada a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB para obtenção de créditos na Disciplina Sociologia ministrada pelo professor Dr. Maurício F. Silva

Cachoeira, outubro de 2013

Page 3: Trabalho de sociologia

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4

2. APRESENTAÇÃO.................................................................................................52.1 Diálogo entre o conteúdo do Curso e outra Disciplina do semestre..........62.2 Análise comparativa......................................................................................7

2.3 Aproveitamento de outros Trabalhos e interlocução livre........................8 2.4 Diálogo entre um dos Autores (Durkheim; Weber; Max) e a realidadeatual - Em qualquer aspecto.................................................................................10

2.5 Basear-se em matéria jornalística (anexar)...............................................122.6 Interlocução livre.........................................................................................13

2.7 Anexos...........................................................................................................15

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................18

Page 4: Trabalho de sociologia

1. Introdução

Este trabalho tem o objetivo de relacionar a matéria Sociologia com as demais matérias do

Curso de História da UFRB. Através de análise comparativa de suas especificidades e

conflitos, empatias ou críticas acirradas.

O trabalho apresenta os principais enfoques e motivos utilizados no conteúdo do curso de

sociologia. O cotidiano da Sociedade, sua formação e seus diversos aspectos nossa atividade

políticas econômicas e sociais uma ruptura com a dicotomia pública privado. Nossas atitudes

na vida cotidianas pessoais têm muitas a ver com nossa consciência e o que discutimos e

propomos nas nossas organizações.

Page 5: Trabalho de sociologia

2. Apresentação

O tema abordado neste trabalho é o Diálogo Interdisciplinar entre Matérias cursadas no 1º

Período 2013.1. Através da análise comparativa.

Analise comparativa:

Contrapor duas teses, colocando em evidência suas diferenças e semelhanças.

Page 6: Trabalho de sociologia

1.1. Diálogo entre o conteúdo do Curso e outra Disciplina do semestre

Introdução ao Estudo de História

A História é estudada com objetivos práticos ou em nome de seu valor intrínseco, muito do

que os estudantes de história encontram diz respeito aos eventos políticos, mas isto está muito

aquém do limite dos interesses ou preocupações dos historiadores. Praticamente todos os

historiadores aceitam um rótulo definidor; os historiadores por um largo período de tempo

identificaram-se pelo período que estudaram e na prática, o período no qual eles têm um

conhecimento especializado reconhecido é provavelmente limitado. Períodos particulares são

geralmente estudados somente em relação a um País ou região.

Sociologia

A ênfase de Marx (a história além da elite) foi aplicada de forma rigorosa à pesquisa histórica

no Ocidente. Seu postulado na significância histórica dos meios de produção e as relações

entre as classes, o efeito da ascensão do trabalhismo organizado e dos partidos socialistas de

massa impulsionaram as reformas econômicas e sociais. Na verdade, toda a ambição da

história não se tornou imediatamente aparente. Primeiro surgiu à história dos problemas

sociais, tais como; pobreza; ignorância; insanidade e doença. Os historiadores focaram menos

a experiência de pessoas afetadas por estas condições do que no “problema”.

O termo Sociologia foi cunhado por Auguste Comte, que esperava unificar todos os estudos

relativos ao homem — inclusive a História, a Psicologia e a Economia. Seu esquema

sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no século XIX), e ele

acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases históricas distintas e

que, se a pessoa pudesse compreender este progresso, poderia prescrever os remédios para os

problemas de ordem social.

Page 7: Trabalho de sociologia

1.1 . Análise comparativa:

Uma análise do Escopo de ambas as matérias, chega-se à conclusão óbvia que as mesmas

estão inseridas na Área de Humanas. Segundo SANTOS:

Em nosso País, nos acostumamos a admitir que só os acontecimentos políticos decisivos são fatos históricos e que só os “grandes homens” são personagens históricas.

A verdade é outra “Qualquer acontecimento, de qualquer natureza em qualquer tempo, pode Ser um fato histórico”. Basta que interesse a um Grupo Social

qualquer e o seu conhecimento seja importante para compreendermos outros fatos Sociais (SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasil.1979, p 3).

Para a História o conceito de modernidade, com o qual se procura definir esse novo corte na

identidade universal, revela a nova representação da temporalidade histórica. A fragmentação

da identidade ocidental começou como os gregos, que tinham uma cultura anti-histórica e

inventaram a história, oscilavam entre o sagrado e o profano. A racionalização da cultura

repercute na vida cotidiana, que passou a manter uma relação reflexiva com a tradição,

perdendo sua espontaneidade natural. As tensões das esferas; razão e sentimento. Constituem

o espírito do mundo capitalista.

O surgimento da sociologia ocorreu num momento de grande expansão do capitalismo,

desencadeado pelas dupla revoluções industrial e francesa. O triunfo da indústria capitalista

na revolução industrial desencadeou uma crescente industrialização e urbanização, o que

provocou radicais modificações nas condições de existência e nas formas habituais de vida de

milhões de seres humanos. Estas situações sociais radicalmente novas, impostas pela

sociedade capitalista, fizeram com que a sociedade passasse a se constituir em "problema".

Diante disso, pensadores ingleses da época procuraram extrair dessas novas situações temas

para a análise e a reflexão, no objetivo de agir, tanto para manter como para reformar ou

modificar radicalmente a sociedade de seu tempo. Isto foi fundamental para a formação e a

constituição de um saber sobre a sociedade. Outra circunstância que também influenciou e

contribui para a formação da sociologia se deve às transformações ocorridas nas formas de

pensamento, originadas pelo Iluminismo. As chamadas Ciências Sociais lidam com entidades

auto reflexivas (pessoas) trocando informações, produzindo um feedback. O comportamento

humano é complexo, porque a capacidade de autorreflexão cria a possibilidade de reagir a

circunstâncias semelhantes de formas muito diversas. As Ciências Sociais foram certamente

planejadas para lidar com essas comparações.

Page 8: Trabalho de sociologia

1.2 . Aproveitamento de outros Trabalhos e interlocução livre:

Atividade apresentada a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB para obtenção

de créditos na Disciplina: Introdução ao Estudo de História ministrada pelo professor

Dr.Fabrício Lyrio

GADDIS, John Lewis. Paisagens da História: Como os Historiadores mapeiam o

passado/ John Lewis Gaddis; Tradução de Marisa Rocha Matta– Rio de Janeiro. Campus,

2003.

Cap. 4. A Interdependência de Variáveis. (pp. 70-88).

Resumo:

Diferente dos Cientistas políticos e sociais, os historiadores trabalham com a interdependência

de variáveis e interconexões temporais, o autor opina sobre duas visões:

1. Reducionista; é a crença pela qual podemos entender melhor a realidade,

fragmentando-a em várias partes. O reducionismo implica, portanto, que existem

variáveis independentes e que podemos identificar.

2. Ecológica; Ciências como Astronomia Geologia e Paleontologia, trabalham em

resumo com uma visão ecológica da realidade, como sobrevivência de espécies,

movimento de continentes [...].

As ciências sociais têm um problema frequente; a negação da existência dos fatos

envolvendo passado presente e futuro realiza suas atividades com a convicção de que a

consciência e ou comportamento resultantes são efetivos em termos gerais, regras, leis as

quais podem detectar e cujos efeitos podem descrever. Os historiadores, portanto são

menos solicitados do que os cientistas sociais, para fazer recomendações de projeções no

campo político. Porém é capaz de uma maior margem de acerto, nestas projeções.

Page 9: Trabalho de sociologia

Questionamento:

A História é uma ciência? Ou apenas uma matéria de ensino fundamental ministrada nas

escolas. As Ciências sociais são (as únicas) capacitadas para a definição de fatos e eventos

com maior exatidão.

Interlocução livre:

A história do homem é portanto, a história do desenvolvimento e do colapso de diferentes

modos de produção. Analisando a história, Marx identificou alguns modos de produção

específicos: sistema comunal primitivo, asiático, antigo, germânico, feudal e modo de

produção capitalista. Cada qual representa passos sucessivos no desenvolvimento da

propriedade privada e do advento da exploração do homem pelo homem.

Em cada modo de produção, a desigualdade de propriedade, como fundamento das relações

de produção, cria contradições básicas com o desenvolvimento das forças produtivas. Ao se

desenvolverem, as forças produtivas da sociedade entram em conflito com as relações de

produção existentes. Estas relações tornam-se, então, obstáculos para as forças produtivas,

nascendo, nesse momento uma época de revolução social. A mudança da base econômica,

gerada pela transformação material das condições econômicas de produção, provocam

revoluções jurídicas, políticas, religiosas, artísticas e filosóficas, que são as formas

ideológicas que servem aos homens não só para tomar consciência deste conflito, como

também para explicá-lo.

“Entretanto, por algum motivo durante os debates inconscientemente ergui a mão e perguntei. “como, a parte Deus, se ele ou ela existe, pode haver uma variável independente”?” (p 70).

“O reducionismo, portanto, não é o único modo de pesquisa cientifica.” (p 72).“É certamente possível saber o movimento das galáxias ou dos continentes, ou como as espécies

estão evoluindo.” (p 78).

“Qualquer que seja a explicação, os temas abordados neste capitulo tocam o cerne do que consideramos como “cientifico.”.” (p 88).

Page 10: Trabalho de sociologia

2.4 Diálogo entre um dos Autores (Durkheim; Weber; Max) e a realidade atual –

Em qualquer aspecto:

Maximilian Karl Emil Weber (1864 – 1920)

Dr. em Direito, sociólogo e economista. Max Weber é considerado um dos fundadores da

sociologia moderna, ao lado de Conte, Marx e Durkheim. Suas obras principais são

“Economia e Sociedade” e “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.

Ação Social e Realidade

Weber afirma que a sociedade não seria algo exterior e superior aos indivíduos. Para ele, a

sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais reciprocamente

referidas. Por isso, Weber define como objeto da sociologia a ação social. O que é ação

social? Para Weber ação social é qualquer ação que o indivíduo faz orientando-se pela ação de

outros. Por exemplo um eleitor. Ele define seu voto orientando-se pela ação dos demais

eleitores. Ou seja, temos a ação de um indivíduo, mas essa ação só é compreensível se

percebemos que a escolha feita por ele tem como referência o conjunto dos demais eleitores.

Toda vez que se estabelecer uma relação significativa, isto é, algum tipo de sentido entre

várias ações sociais, teremos então relações sociais. A ação social, é a conduta humana dotada

de sentido. O sentido motiva a ação individual. Para Weber, cada sujeito age levado por um

motivo que se orienta pela tradição, por interesses racionais ou pela emotividade.

O objetivo que transparece na ação social permite desvendar o seu sentido, que é social na

medida em que cada indivíduo age levando em conta a resposta ou reação de outros

indivíduos.

A ação social gera efeitos sobre a realidade em que ocorre. É o indivíduo que através dos

valores sociais e de sua motivação, produz o sentido da ação social. A transmissão destes

valores comuns de uma geração para outra é chamada socialização, que é uma forma

inconsciente de coerção social. Ex. de valores sociais: respeito, virgindade, honestidade,

solidariedade. Só existe ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de

comunicação, a partir de suas ações, com os demais.

Page 11: Trabalho de sociologia

Para Weber a Ciência Social é uma “Ciência da Realidade”, voltada para a compreensão da

significação cultural atual dos fenômenos e para o entendimento de sua origem histórica.

O método compreensivo, defendido por Weber, consiste em entender o sentido que as ações

de um indivíduo contêm e não apenas o aspecto exterior dessas mesmas ações.

Se, por exemplo, uma pessoa dá a outra um pedaço de papel, esse fato, em si mesmo, é

irrelevante para o cientista social. Somente quando se sabe que a primeira pessoa deu o papel

para a outra como forma de saldar uma dívida (o pedaço de papel é um cheque) é que se está

diante de um fato propriamente humano, ou seja, de uma ação carregada de sentido. O fato em

questão não se esgota em si mesmo e aponta para todo um complexo de significações sociais,

na medida em que as duas pessoas envolvidas atribuem ao pedaço de papel a função do servir

como meio de troca ou pagamento; além disso, essa função é reconhecida por uma

comunidade maior de pessoas.

Só existe ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a

partir de suas ações, com os demais.

A partir dessa definição, Weber afirmará que podemos pensar em diferentes tipos de ação

social, agrupando-as de acordo com o modo pelo qual os indivíduos orientam suas ações.

Assim, ele estabelece tipos de ação social:

1. Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado.

2. Ação carismática: inova e inobserva tradições. Funda-se na crença de ser seu autor

dotado de poderes sobre-humanos e sobrenaturais que agem, livremente, sem fazer caso de

normas estabelecidas ou de tradições, estabelecendo novas normas e criando tradições.

3. Ação afetiva: orientada pelas emoções e sentimentos.

4. Ação social racional: determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os

meios necessários.

5. Ação política: a finalidade ideal da ação política é a instituição e a perpetuação do

poder. Para a instituição e a perpetuação do poder a ação política exerce três tipos de

dominação que precisam ser legitimados: carismática, tradicional e legal.

Page 12: Trabalho de sociologia

2.1. Basear-se em matéria jornalística (anexar)

Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano

27. (Anexos)

“Horóscopo”

A Indústria Cultural está interessada, apenas em indivíduos enquanto consumidores ou

conformados trabalhadores de tal modo que o lazer e o entretenimento convertem-se em um

prolongamento da Alienação para o Trabalho.

“Resumo das Novelas”

No mundo contemporâneo a cultura popular tende a ser substituída em favor da cultura de

massa, feita para um público genérico, como se pode comprovar nas Telenovelas.

“Nova picape Strada 2014 terá opção de carroceria com três portas”

A Indústria Cultural impõem gostos e preferências às massas, modelando suas consciências,

ao introduzir o desejo de necessidades supérfluas. Ela (indústria cultural) é tão eficaz nessa

tarefa

que os indivíduos não percebem o que ocorre.

“Vida Nova”

Vivemos em um “meio social”, onde os indivíduos são isolados psicológica e socialmente. Os

indivíduos passam por crises de identidade, os padrões veiculados pela cultura de massa são

partilhados, pela maioria dos indivíduos, independentemente do nível de renda.

Page 13: Trabalho de sociologia

2.2. Interlocução livre:

A Sociologia e sua origem

A Sociologia é uma ciência que estuda as sociedades humanas e os processos que

interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo

isolado é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando

vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no interior

desses grupos. O estudo científico dos fatos humanos somente começou a se constituir em

meados do século XIX. Nessa época, assistia-se ao triunfo dos métodos das ciências

naturais, alguns pensadores que procuravam conhecer cientificamente os fatos humanos

passaram a abordá-los segundo as coordenadas das ciências naturais. Outros, ao contrário,

afirmando a peculiaridade do fato humano e a consequente necessidade de uma

metodologia própria. Essa metodologia deveria levar em consideração o fato de que o

conhecimento dos fenômenos naturais e um conhecimento de algo externo ao próprio

homem, enquanto nas ciências sociais o que se procura conhecer é a própria experiência

humana (interna).

De acordo com a distinção entre experiência externa e experiência interna, poder-se-ia

distinguir uma série de contrastes metodológicos entre os dois grupos de ciências. As

ciências exatas partiriam da observação sensível e seriam experimentais, procurando obter

dados mensuráveis e regularidades estatísticas que conduzissem à formulação de leis de

caráter matemático. As ciências humanas, ao contrário, dizendo respeito à própria

experiência humana, seriam introspectivas, utilizando a intuição direta dos fatos, e

procurariam atingir não generalidades de caráter matemático, mas descrições qualitativas

de tipos e formas fundamentais da vida do espírito.

Os positivistas tinham suas origens sobretudo na tradição empirista inglesa Nessa linha

metodológica de abordagem dos fatos humanos se colocariam Augusto Comte (França,

1798 – 1857) e Émile Durkheim (França, 1858 – 1917), este considerado por muitos como

o fundador da sociologia como disciplina científica. Os antipositivistas, adeptos da

distinção entre ciências humanas e ciências naturais, foram sobretudo os alemães,

Page 14: Trabalho de sociologia

vinculados ao idealismo dos filósofos da época do Romantismo, principalmente Hegel

(Alemanha em Esturgarda, 1770 – 1831) e Schleiermacher (Polônia em Breslau, 1768 –

1834). Os principais representantes dessa orientação foram os neokantianos Wilhelm

Dilthey (Alemanha em Briebrich, Renânia, 1833 – 1911), Wilhelm Windelband

(Alemanha em Potsdam, 1848-1915) e Heinrich Rickert (Alemanha em Danzig, 1863 –

1936).

Dilthey estabeleceu uma distinção que fez fortuna: entre explicação (erklären) e

compreensão (verstehen). O modo explicativo seria característico das ciências naturais,

que procuram o relacionamento causal entre os fenômenos. A compreensão seria o modo

típico de proceder das ciências humanas, que não estudam fatos que possam ser

explicados propriamente, mas visam aos processos permanentemente vivos da experiência

humana e procuram extrair deles seu sentido.

Os sentidos (ou significados) são dados, segundo Dilthey, na própria experiência do

investigador, e poderiam ser empaticamente apreendidos por outros em interação com ele

conforme a vivência de cada um. Outros levaram o método da compreensão ao estudo de

fatos humanos particulares, constituindo diversas disciplinas compreensivas. Na

sociologia, a tarefa ficaria reservada a Max Weber.

A Sociologia foi o resultado da união de inúmeros pensadores, nas diversas partes do

mundo. Alguns se conheciam, muitos outros nunca se viram. Uns complementando

outros, até formar o que conhecemos como ciência sociológica ou ciência da sociedade ou

Sociologia. Destes tantos, quatro pensadores foram responsáveis por estruturar os

fundamentos da Sociologia possibilitando criar três linhas mestras explicativas, fundadas

por eles e aos quais iremos estudar com mais profundidade:

Teórico Princípios Teóricos

Auguste Comte Positivismo

Émile Durkheim Fato Social, Consciência coletiva, Anomia

Max Weber Ação Social

Karl Marx Modo de produção, mais-valia, acumulação primitiva, alienação, materialismo histórico, ideologia, luta de

Page 15: Trabalho de sociologia

classes, materialismo dialético

2.7 ANEXOS

Fonte: Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, (layout de

chamada).

Fonte: Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, p 6.

Page 16: Trabalho de sociologia

Fonte: Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, p 6.

Fonte: Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, p 6.

Page 17: Trabalho de sociologia

Fonte: Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, p 8.

Page 18: Trabalho de sociologia

3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARMO, Paulo Sérgio do. Sociologia e Sociedade pós industrial: uma introdução/ Paulo Sérgio do Carmo - São Paulo: Paulus,2007. – (coleção Ciências Sociais).

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa/, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação Marina Baiard Ferreira, Margarida dos Anjos – 4ª ed.- Curitiba: Editora Positivo 2009.

GALLINO, Luciano. Dicionário da Sociologia / dirigido por Luciano Gallino – Tradução José Maria de Almeida. São Paulo: Paulus 2005.

Jornal do Estado. Pouso Alegre, sexta –feira, 27 de setembro de 2013 Edição 2425 Ano 27, (pp 6 - 8). Disponível em < >

MILLS. Charles Wright, A elite do poder (Cap. XIII: “A sociedade de massas”.). In: FORACCH, Marialice Mencarine, MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade - Leituras de Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2008, p. 354-383.

SANTOS, Joel Rufino dos, 1941 – História do Brasil: 2º grau / Joel Rufino dos Santos – São Paulo: Marco,1979.