trabalho alisante

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Centro universitrio do norte-uninorte Tecnologia em esttica e cosmtica Terapia capilar

Prof. Elizandro Priscila da costa Souza

Manaus 2012

Introduo - alisamento O cabelo a moldura do rosto, mulheres passam um bom tempo de sua vida decidindo como ser essa moldura. Mulher s no grande parte dos homens tambm. E se o estilo e decidido no corte, textura dessa moldura por sua vez, uma questo crucial. E a entram em campo os alisamentos, enrolamentos e permanentes. Tanto produtos para alisamentos quanto para permanentes so fabricados a base de cido tiogliclico, uma substancia derivada do acido gliclico, liquida, de odor intenso e desagradvel que abre as cutculas do cabelo e altera a estrutura do fio. A origem dos alisantes Originou-se do desejo de pacientes de raa negra de esticar o cabelo com o objetivo de torn-los liso,semelhantes aos da raa branca. Podem-se usar solues alcalinas fortes de hidrxido de sdio, carbonato de sdio ou tioglicolatos, que se aplicam com o pente estirando vigorosamente o cabelo. Eles transformam a ceratina alfa em ceratina beta( forma estirada) esta ao dura mais ou menos 30 dias. Depois progressivamente, a umidade e a presso restabelecem o cabelo a sua forma anterior. ( KEDE, 2004). A saga das brasileiras por cabelos lisos tinha como aliado, nos anos 1930, um aparato chamado cabelisador. Parente distante da chapinha, o instrumento era uma espcie de haste de metal, que era levada brasa ou ao fogo e depois usada para alisar os cabelos. Dos anos 1940 em diante, tornou-se bastante utilizado o pente de metal, que (tambm aquecido no fogo) cumpria a mesma tarefa do cabelisador. Esse pente de metal, popularmente conhecido como pente quente, ainda era popular entre mulheres de baixa renda nos anos 1980. A partir da dcada de 50, comearam a ser usados os primeiros alisadores qumicos, feitos a partir de soda custica (hidrxido de sdio). Nesse perodo e durante muito tempo, havia quem passasse os cabelos a ferro, literalmente, entortando o pescoo na tbua de passar roupas. Nos anos 1980, foram criados vrios produtos para amenizar os efeitos danosos causados por processos de alisamento, muitos deles base de queratina. Os sales passaram a oferecer a tcnica de relaxamento que ganharia mais fora nos anos 1990. (KOHLER,2011). Estrura do cabelo

O cabelo composto por trs camadas: a cutcula, crtex e medula. A parte mais externa a cutcula que se constitui de clulas mortas achatadas, sobrepostas umas as outras como se fossem telhas de um telhado. Tais clulas denominadas escamas e formam de cinco a dez camadas, cada clula revestida de por uma membrana externa denominada epicutcula, rica em cistina. Mais internamente vem o crtex que constitui a rea de maior massa da fibra capilar. As clulas do crtex contem no seu interior estruturas alongadas denominadas macro e microfibrilas de queratina. As macrofibrilas contem as microfibrilas, que por sua vez, contem as protofibrilas. Estas ltimas so compostas por cadeias polipeptdicas em formato de - hlice cuja estrutura e forma qumicas so mantidas por ligaes entre os tomos de diferentes cadeias. E a ultima, a medula que serve como deposito de resduos. (ABRAHAM; MOREIRA; MOURA; REIS;DIAS,2009)

A cutcula o envelope externo da fibra do cabelo . As clulas que a formam se chamam escamas e so extremamente pequenas e incolores. Elas so unidas por um cimento intercelular rico em lipdios, sobrepondo-se umas s outras como telhas,formando camadas de 3 a 10 clulas. Como as extremidades livres das clulas esto orientadas para a ponta do cabelo, elas podem exercer seu papel principal que proteger o crtex. A cutcula a parte do cabelo sujeita aos ataques dirios e as propriedades cosmticas dos produtos para cabelo dependem de seu estado. O crtex o corpo real da fibra. Representando 90% de seu peso total,ele formado por clulas preenchidas por queratina e esta organizao que d fibra suas propriedades marcantes. Ao longo da maturao do cabelo, estas clulas corticais se tornam alongadas e chegam a atingir cerca de 100 micrmetros. Arranjadas ao longo do cabelo, elas so mantidas por uma substncia intercelular composta por queratina flexvel, rica em lipdios. E tambm no crtex que os gros de melanina que do cor ao cabelo so encontrados. A sua nica forma de proteo uma fina camada de sebo e a cutcula. A medula, ou canal medular, est situado no centro da fibra e sua presena ao longo do cabelo, geralmente, descontnua ou at ausente (Figura 3.3). Parece que as clulas que a compem rapidamente degeneram, deixando espao para bolhas de ar. Em humanos, o seu papel ainda desconhecido, porm, em alguns animais, esta estrutura alveolar parece possuir um papel essencial na termorregulao. (bioqumica da beleza, 2005).

Por que alisar os cabelos

o cabelo liso, para a maioria das mulheres de cabelo com muito volume, uma ddiva, e vale tudo para obter esse resultado mesmo que ele dure somente alguns meses .Vale ate recorrer a mtodos radicais e duvidosos. Mais ningum parece se importar com as consequncias nem mesmo os cabeleireiros. Os resultados que as escovas tradicionais proporcionam por poucas horas s vezes por minutos, dependendo de uma eventual chuva ou da umidade do ar.depois apareceu o alisamento japoneis e suas variaes que iriam garantir definitivamente o liso dos fios. (BIONDO, 2009) Existe uma infinidade de produtos para alisar os cabelos, independente do tipo, textura e comprimento dos fios. A indstria cosmtica evoluiu e se adaptou s necessidades de suas clientes que desejam fios cada vez mais lisos, mas com aspecto natural e saudvel. Nos ltimos anos, percebe-se que as madeixas chapadas so preferncia nacional. Mas preciso alguns cuidados com o fio para que o processo ou retoque tenha o efeito desejado, evitando a agresso fibra capilar e consequncias ruins. Os tipos mais comuns de alisamentos so os temporrios (brushing ao molhar sai), os progressivos (escovas progressivas, francesas, relaxamento etc ,com durao de at trs meses) e os definitivos (escova definitiva com durao de at um ano). Todos com ativos prprios para cada necessidade. (PREITE,2008)

Alisantes permitidos pela ANVISA

Hidrxido de sdio Hidrxido de potssio Hidrxido de clcio Hidrxido de ltio Hidrxido de guanidina Tioglicolato de amnio

Como ocorre o alisamento O tioglicolato de amnio possui ph entre 9 e 9,5 proporciona um alisamento mais brando do que com os alisantes com hidrxidos. O mecanismo de ao o mesmo das ondulaes permanentes que ocorrem em duas fases: 1 o produto deve interagir durante o tempo de pausa variando entre 10-45 minutos. Nesse momento ocorrem as quebras das ligaes pelos tomos de enxofre entre as fibras capilares. 2 aps o alisamento deve-se aplicar neutralizante,

para oxidar a cistena e voltar a conformao. Esta etapa fundamental porque se refaz as pontes enxofre e o cabelo assume a nova forma. Os hidrxidos, o modo de ao desses produtos pode ser resumido em duas etapas bsicas (1) quando se aplica o creme com hidrxidos metlicos sobre os cabelos, o seu alto ph (ph 12 a 13) faz com que as ligaes inicas (salinas) se quebrem deixando o cabelo malevel e pronto para ser alisado. No entanto, com o ph to alto algumas ligaes fortes como (disslfeto) so rompidas, por isso se tornam mais agressivos. (2) aps a ao do hidrxido, um produto neutralizante acido aplicado. O neutralizante tem a funo de restabelecer o ph para a faixa acida natural dos cabelos refazendo as ligaes inicas para que assumam a nova forma. Como esse tipo de neutralizante so restabelece as ligaes inicas, e de uma forma incompleta, os cabelos tornam-se frgeis porque as ligaes de disslfetos continuam abertas. (A. VARELA,2007) Acido glioxlico O cido Glioxlico uma forma modificada de cidos que ocorrem na maioria das plantas e micro-organismos. Esse cido libera substncias (aldedos) que promovem a quebra de pontes de cistina. Por ter um pH ALTO, quando aplicado no cabelo, dilata a sua estrutura e abre a cutcula, permitindo assim a entrada do ativo alisante, para que ele possa agir no interior do fio. Ou seja no crtex. L rompe boa parte das pontes de enxofre, que ficam entre dois aminocidos chamados de Cistina, um dos 18 aminocidos que formam a fibra capilar e responsvel pela sua resistncia e forma. Com esse rompimento, o profissional d a forma desejada s madeixas.( KARLA FIGUEIRA, 2010). http://euamocabelo.blogspot.com.br/2010/12/carbocisteina-e-acidoglioxilico.html

CONCLUSAO Para KEDE (2004) A origem dos alisantes Originou-se do desejo de pacientes de raa negra de esticar o cabelo com o objetivo de torn-los liso,semelhantes aos da raa branca. A saga das brasileiras por cabelos lisos tinha como aliado, nos anos 1930, um aparato chamado cabelisador. Parente distante da chapinha, o instrumento era uma espcie de haste de metal, que era levada brasa ou ao fogo e depois usada para alisar os cabelos.( KOHLER,2011) PARA ABRAHAM; MOREIRA; MOURA; REIS;DIAS(2009). O cabelo composto por trs camadas: a cutcula, crtex e medula.

A cutcula o envelope externo da fibra do cabelo . As clulas que a formam se chamam escamas e so extremamente pequenas e incolores. O crtex o corpo real da fibra. Representando 90% de seu peso total. J a medula, ou canal medular, est situado no centro da fibra e sua presena ao longo do cabelo, geralmente, descontnua ou at ausente.( bioqumica da beleza) Segundo Biondo (2009) o cabelo liso, para a maioria das mulheres de cabelo com muito volume, uma ddiva, e vale tudo para obter esse resultado mesmo que ele dure somente alguns meses .Vale ate recorrer a mtodos radicais e duvidosos. Mais ningum parece se importar com as consequncias nem mesmo os cabeleireiros. PREITE (2008) diz que indstria cosmtica evoluiu e se adaptou s necessidades de suas clientes que desejam fios cada vez mais lisos, mas com aspecto natural e saudvel. Nos ltimos anos, percebe-se que as madeixas chapadas so preferncia nacional.

Bibliografia KEDE, M.P.V e SABATOVICH,O. Dermatologia Esttica, So Paulo,2004. KOHLER,R. Artigo cientifico, qumica da esttica capilar como temtica no ensino de qumica e na capacitao dos profissionais da beleza; rio grande do sul,2011. ABRAHAM,L.; MOREIRA, A.; MOURA,L.;REIS,M.;DIAS,G.(2009), Artigo cientifico, tratamentos estticos e cuidados dos cabelos: uma viso medica; Rio de janeiro, 2009. BIONDO,S.; DONATI,B;cabelos, cuidados bsicos e tcnicas de corte;editora SENAC, 2009. HTTP:/Cabeleireiros.com/artigos/os-tipos-de-alisamentos; por Genaro Preite, 2008. VARELA, M.E.A.; Artigo cientifico, um estudo sobre os princpios ativos dos produtos para alisamentos e relaxamentos de cabelos oferecidos no mercado brasileiro; universidade do Itaja, balnerio comburiu, 2007. http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/folder_alisantes/alisantes.htm