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São an mesmas sempre, variando, iipé- nas, alguns daquejlea comedian- tes, pançudos uns, cyiiii-os quusi todos, qup, levando a vida, a "co- mer" o a gosar, arrotam; pátrio* tismo c querem fulminar a todo»- os que diíicordniu com essa pala- '•vra que. julgam mágica,', potente, . "tranebant".: patriotismo. Elles o têm. Mas quem vive a «ceber propinas, a empregar to- 'da a família em bella.s «inceuras, '•¦a, "mammar,, subsídios c gordas ; gorgetns, com passeios á Europa e outras "comidas"', quem nunca I O Sr.' Miguel de Carvalho este apfirté: NYis sabemos que nem todo o ouro do -mundo faria do.V. Ex. um traidor da 1'utíiú. -baridutUs rus-sus: homens «erra- dos ao meio c outras coisas tetri- cas. O Sr. Barbosa Lima pede que não lembre rasas coisas, pois- a llovolução fruncezu também pra- ticoii lioi-roi-es iv entretanto, a data que a recorda c-stú incluída icntre os nossos feriados. E1 quês- tão de tempo e uma sorriso «a- taüicò...•'-'•' ²Nós temos a Clevelandia, apartoia, o Sr. Irlneu Machado. ²V. Ex. não conhece u Cie- volandla, diz o, pahdbgo- do Sr. Arlstides Rocha. B.! uma região Indn, de clima agradável, onde trabalham patricios nossos. Agora o Sr. Barbosa Lima: M^tt---i-w-i-i-----ãiitJ-----fci-M-^ gem na missão Montagu. Ao ouro de Moscou, o ouro da City 6' uma exclamação do orador. E pur si inuovel E digo, por ultimo decla- rá' o Sr. Barbosa Lima —"com a -mais ardente fé, que se dará, em relação aos republicanos, cuja voz procura .sutfoear, o que se ditu com o egrégio astrônomo Gallileu Galilei, depois da senten- ça que o fulminou: E pur -si. muovet Ainda quo lhe tenham arran- ca._Q a confissão de que a terra jazia immovel no centro do mun- do á sua convicção scientlfiea, Inabalável, fez com que exçlnmas- se aquelle: 13 pnr. si muovet Essa lei astronômica, não se comporta- va dentro dos pronunciamentos officiaes, dentro do despotismo. Também essa lei social que eli- mina a Republica não so coaduna com o despotismo.; Quando o Sr. Barbosa Uma terminou a palavra foi dada ao Sr. Antônio Moniz. Nessa occasifiQ, a maioria, que não quiz ouvir uma formosa ora- ção, veiu toda para o recinto, na espectativa de um golpe do for- (Continua ?ia 7a. pagina) Um 'Muni" 0 0 0 COS r ovou A sublevação em Sergipe ^m :fl| ?r ^"- f '^'¦¦'fi-^ ém<*i •*¦•<'¦¦{-. '"¦>. it:-">. íííííííív'¦;:¦ '¦'¦¦¦: '¦':¦:•¦: ::'.'• "':¦ í:'í:-.:.':•¥¦¦:¦:• ¦:¦:>.-¦-.¦•:«.¦ :¥:'¦' yé-''¦',"¦¦¦¦' ':^>:MVm^V:- ¦'•:.'.'H->-. Coisas interessantes oue podem acontecer a quem dorme no Rio ou em Paris Uma sessão espirita na cadeia General Miguel Costa, Quando as hostes reVoluciona- rias sob o, mando dos valorosos generaes Prestes o Miguel Costa estavam operando no Nordeste, um grupo de officiaes tentou sublevar o batalhão do Exercito aquartellado em Aracaju', no Es- tado de Sergipe. Não tendo vingado o movimen- to foram presos o embarcados para esta capital e agora vão regrossar a Arac.aju' afim de se- rem julgados. A partida esta marcada para o próximo dia 20,'já-tendo o nil- nistro da Guerra providenciado para o respectivo embarque. Quando-aquelle carrinho preto, com dois buracos, —a "marmo- ta" para na' porta da cadeia o despeja um condemnado, a esto so descerra um mundo novo, que so agita, turblllionante, por traz daquelle muro cinzento, alto, pon- tilhado de lâmpadas, numa Irra- diação mtac-abra, ao olhar de quem passa, a. pá,; de bondo, ou refestellado nas almofadas do um auto, pela Avenida Salvador de Sá. dentro, uma figura de sem- blante fechado, mantém a ordem naquellas almas umas ferozes, algumas tristes, muitas allucina- das pela visão do Além... . E' o coronel. Meira Lima. Nasceu nomeado para o cargo quo oxerec. Não se surprehende nem se exalta. O seu olhar redondo o frio, através dos seus óculos de aros de tartaruga, semelha um facho de hollophote: da janella do seu gabinete ello inspecciona o edifi- cio o páteo, as enfermarias o as galerias isto ha perto de 30 annos, prazo máximo que a lei estatuo para os crimes previstos no Código Penal. "i" A actriz Luiza Fonseca Quando o olhar do direetor sur- go na janella, os presos rnur- muram: Olha o hollophote! Quando o coronel vira o busto o olha em linha recta, o corredor/ , •- -.' ... 1 Irincu Machado, o tribuno do povo, que iniciou no Senado a campanha contra a Jei "sec- lerada" Gs^po^aSí civilizados se levantam. num protesto formidável contra a execução de Sacco e Vanzetti! Em Portugal, a dictadura prphibiu que a imprensa publique noticias referentes á tragédia de Massachussets 100.000 pessoas percorreram as ruas de Stokolmo fez um sacrifício, quem 6 incapaz dc um pensamento nlheindq do in- terésse, quem procede assim 6 "pu. ti-iota"? Jlas senadores e deputados, que sc fazem capachos dos iiomens de governo, que comniettcm todas as iKiiomias de rosto alegre e sutis- fritos, podem estar inçrepnntlo outros de falta de patriotismo? Patriotismo 6 "comer" muito, 6 roubar muito? Aqui, parece que é. Miguel de Carvalho fala em pa- ti-iotismo. Miguel de Carvalho que enriquece na Santa Cnsn, numa obra de crovo, insensível ás mise- rias humanas e frio ante a expio- ração dc túmulos', na industria lu- subro dos enterros, Miguel de Carvalho, que além desse servii.-n funerário 6 o eugulidor de snbsi- <lios. sem nada fuzer, Miguel de Carvalho c patriota? Tem o direito de enchei- a bpeca para verberar falta de patriotis- mo? Que faz elle nesse sentido? Entretanto, são os que mais fu- Iam cm patriotismo. Depois <lc explicações do Sr. Antônio Moniz o Sr. Aristides Iludia requer urgcnCiu para a discussão do projecto, que estava na ordem do dia. Para que isto? Âos protestos da minoria, começou o berreiro de, alguns da maioria. O requerimento dc urgência foi npnrovndo. O Sr. Irincu Machado reque- reu, então, que se transformasse a sessão publica em sessão seere- Ia, para exlühição dos famosos c tão falados documentos. "Cadê,, elles? O Senado não concedeu a sessão secreta, alie jçando quo não se tornava preciso cxhihii- documentos. 13' que não existe documento algum ou.si exis. te 6. qualquer "pinoia,,. que nem pôde ser mostrada; Documento que ninguém vê, é o documento desconhecido') que merece um mo- aumento, igual ao do soldado du mesma espécie.s, Xeni a honra e os méliridrcs dp ura membro do Senado essa "alta.,, •'anuíra preza oil defende. O Sr- Annibal dc Toledo uffir.nou nu Cn- ma-;, quo o Sr. Hurtmsii Lima cs- tava corrompido pelo ouro do Mos- '"ii. o senador atacado Kcqiiercu que lhe mostrassem os docimien- tos. onde i-.ssu grave rfccuèàcjíó se continha. N'<míi «e concedo a exlii- l>i';ão, nem nada... Toca o bonde. !l que ó piweiso é votar a lei dc ¦iiialqiiKr maneira e o mais dc- pressa possível. Adiante, allegou-se que o Sr. Barbpsá|Liiria estava desaggra- vado i-om este aparte, -- O representante do Amazouas r.óspoiideü dizendo qii.è não era dessa '-ficlm de consolação,,''',qup precisava. Mus, desde que o Sc- nado uão zelava a sua dignidade, dle 6 que não mais se eneommo- daria com isso. Do documento i|iie não c mostrado, ifgpi-a posso duvidar. Klle.s não exultem; diz o Sr. Bar- bosa Limii. O. Sr. Irincu Machado npai-teia dizendo: ¦w»»M_«nt«_MjT**«Bg!»t«-«mri-imammt Si', ifcufbòsà Lima Como uiiia hoiheuagem a V. Í3x., dccláruin que esses do- fuincntos não têm valor; mun têm valor pura o Seriado votar a me- dida, na ignorância do que elles contem. Bonita lógica! J)c Matlo Grosso; exclama' o Sr, íiiirbosii I.liiii". nos vem todos os avisos. Vem. pelo Sr. Annibal tle Toledo, o aviso do perigo sl.-i- vo. JO pela voz de D. Aquino, du- pláinenbe autorizada, pelo bueiiln e pníii. espada, arcebispo e governa- dor, nos vo:n » aviso de outro pe- i-lgo: o perigo -'yankee,,-, o iiipe- riulisuio ".vuiilu-e". Sr. Aaeredo, numa solidarie- dade maior ao Sr. Annibal, do que an bispo, que íiã-i & mui* gó-, verno, cpniccii n pinlnr scenus lior- íoroius (|iic leu a respeito dus bar. ²V. Ex. não conhece a Cleve- landiç, mas póilo vir a conhccel-a. ²Está lei ó bolçhcvlque. E passa o Sr, Barbosa.Lima a explicai- porque a considera tal. L6 disposições referentes íi. cen- sura da imprensa nu. Rússia e afflrma que é contra, tanto aos processos de lá, quanto aos pro- cessos de cá. O Sr. Gilberto Amado, excia- ma: -— Hoje não ha logar para os liberae». Ou se 6 conservador, ou se e communista. V. Exi está passando um máo quarto de ho- ra, como todos os libe_aes. Fazendo sentir que não espe- ram pelos actos para punir, pu- nem logo pela (propaganda, escrl- pta e combatem idéas e pensa- mentos, o que determina, precisa- mente, as revoluções, o Sr. Bar- bosa Lima illustra esta parto da sua oração com eloqüentes exemplos da historia, mostrando como a humanidade tem proce- dido ás cêgas> nesse partioolsvr. Punindo idéas reativas á cren- ça em Deus. ou á fjlt». de cre.n- ça em uma divindade, conside- rando erro hoje o que aicunhã passa a ser ^ v_rda.de,. sallet/a quão insensata" é a humanidade. NTio r-.dmltte, de modo ál&iitiii a imposição da "verdiide" pela es- : pada, pois os governantes não podem decretai- a " verdad'-;'», pois ! não têm força siquer para _ de- cretar uma tabeliã de preços de gêneros e comestíveis. v5i:.-inõo tenta fazer, vom ¦ o inc.ocrcivel das leis econômicas e desmòraU- sa qtialqunr tabeliã, assim orga- i.;5.ada. Adiante, declara o Sr. Barbo- sa Lima: Pôde o governo enrolar a bandeira que á revolução de 15 rle novembro de S9 deu no Bra- sil. Ella se desfraldará um dia para a realizarão da sua iricoin- paravel previsão: ordem e pro- iTi-esso. Os velhos republicanos conipreliendein a Republicai con- òiitònelò-se a ordem com o pro- grosso. Nem é possjvel progre- dir; se a pretexto da segurança pública sc fica Impedido de estu- dar os problemas que cada mo- mento suscita e de examinar a solução que elle comporta, mercê da liberdade de critica, da lilier- dade do exposição, cia liberdade do tribuna. r . Este prPjçsto teve sua ori- Mais algumas lioras e a Uu- man^dade assistirá, confrangi- da de horror c de indignação, ao epílogo sinistro da mais cs- tupida fárça judiciaria dos tempos modernos: a execução da sentença que condemna á morte Sacêo e Vanzetti. Não lia maiYpara onde nem para quem appellar. A justiça "yankee" mantém- se inalterada.' Os dois proletários italianos vão ser, daqui ha pouco, fulmi- nados pela cadeira electrica construída pela civilização ti- tanica de uni paiz que quer servir de paradigma ás outras civilisações!... Os Estados Unidos pela sen- lença iniqua e duvidosa do juiz Thayer, não vae executar dciu criminoso?: vae consciente- mente commetter dois crimes, pelos quaes responderão pta- rante a consciência jurídica universal. O mundo inteiro que tem acompanhado, desde o inicio, esto miserável processo, cor- rendo os tramites da justiça norte-americana ha sete lon- gos annos, o mundo inteiro está convicto de que Saeco c Vanzetti não vão responder pelo drama sangrento de Bri- ggewatter: mas pelo ódio e pe- los preconceitos de uma casta plulocratica, que não tolera outros ideaes que não sejam os seus; outro pensamenfo quo não afine pelo seu; outra li- herdade que não seja a qua, concede como uma dádiva ge- nerosa: a liherdade de agir conforme os seus interesses. lAjra disto é a barbárie, é a heresia dos infiéis que deve ser esmagada, indo, para isso, ate aondo seja preciso: A. men- tira, á falsidade, á mystifica- ção. Sacro c Vanzetti não são dois assassinos: são dois sonhado- rés, dois ideólogos que vão ser assassinados pela raiva se-j ciliar uma classe domina- dora, que não admitte, não to-l lera a espansão de doutrinas J contrarias ás suas., Tombem, pois, os dois niar-j tyrés da ideai para que a idéa assim possa melhor fruolifi- car. seja ella qual fòr. Niís não encapamos as idéas de Sacco e Vanzcüi. Mas o sangue dessas duas viçtinias da insania de Fullér, o ratificudor odiento du sen- Webstei' Tliayer, o niáo juiz longo da enfermaria, um preso, mais humorista, diz para outro: Agora, o hollophote está in- speccionando Vlllogalgnon... E não para o olhar lampejanta. do direetor. Sua -figura vae ficar na histoi ria da cidade. tem. sido pintado como uni homem feroz. Ha, entretanto, sentenciados que o proclamam homem do lar- go coração. Sobro a sua, alma eo terri tentado estudos vagos. A verdade, porém, è que todoS os seus biographos ficam do-lado., de íôra da sua alma. Elle é impenetrável.. Esse seu feitlo devo tor sido oriundo do mysterlo o do irapee- visto daquella prisão. As creaturas que os destinos máos assignalam, antes do Ih- forno previsto nos livros santos, vão para ali. Assassinos hediondos quo mata- rain na calada da noite; sangui- narios das grandes lutas do "bas iond"; gatunos audaciosos; mn- lheres que beboram o rolaram en- tro o oscarneo da sociedade jul- gadora c ré; políticos allucinados; homens da lei que mataram pro- vando a inutilidade da lei; parla- montares,- intcllcctuacs, sodueto- res, contrabandistas, estellionata- rios emfim, todo' o labyrintho' da vida é a Detenção. tença de' Thayer, . abrolhará dos seus scpulchros numa vin- dieta tcrrivel, porque o "hoje, eu ;amanhã tu'", ainda é uma profunda verdade que a His- toria das Civilizações não se cansa de provar. Sacco e Vanzetti, conforme o demonstraram exhausfiva- mente seus defensores, não são culpados de nenhum crime. O processo exhubera em provas. E, quando fossem estas de- ficientes, ahi está a declara- ção feita pelo agente consular italiano em Boston de que, ao prestar seu'depoimento, ju- rara perante a embaixada ame- rieana, affirmando que. um dos accusadòs se achava presente, no dia e na hora do crime de Briggewatcr. ao consulado da mesma cidade de Boston. Nada-disto, porém, constituo; para Fuller prova da innocen- cia dos dois anarchistas. Elles são anarchistas, e pro- fessar tal religião social é um crime itinominavel para os "cliristãos" da cadeira elcctri- ca! Continuem, pois, esses "chrislãos" a matar, a massa- crar, a tripudiar sobre os seus inimigos! Continuem: porque elle-; J não fazem outra coisa que ca- var a sua própria sepultura. A justiça dos Fuller e dos | Thayer quer .afogar eni san- gue uma corrente de idéas. Essa -justiça, porém, se ns- j quécc rie que as coisas inipóri- Ideravciã, mas que entretanto -são mais poderosas que todas as esquadras e exércitos do mundo, escapam á sua' fúria mortifera. Ella. essa justiça, apenas trabalha a favor espansão da "onda perigosa"; apenas realisa a propaganda -do sabor inédito desse fruto proliibi- do...' . Seja como fòr, a Humanida- dc não assistirá á morte dos dois grandes e heróicos mar- (yres da Idéu, dc braços cruza- dos. Ella está de pé, num profes- fo solenne, jurando que esse crime que vão praticar os Es- fados Unidos da America do Norte, não ficará impune. Esse crime é um insulto e uma nodoa que poderão ficar, eternos, na consciência livre dos povos. Mas a consciência, ímivcr- sal saberá responder ao insul- fo, apagando a nodoa, elevan- do mais alto ainda o seu pro- testo formidável e esfentorico, que se ergue dos quatro con- linenfes, contra a infâmia que se projecla! O juiz Thayer indeferiu o pe- dido de revogação da sentença de morte que condemnou Sacco b Vanzetti. O prazo do "sursis,, concedido pura execução du pena expira quarta-feira á meia noite. Os jornaes romanos pro- testam contra as noti- cias espalhadas pelo "New York Times" sobre maus tratos soffridos pelos americanos na Itália- ROMA. f) (Hiivas) -- Os-jpv.-; nnes desta capital protestam indi- gnudos contra a noticia do "Nova York Times., de qiíç na Itália ti- nliam sido maltratados cidadãos norte-ainei-icnnos (lòviitp á questão Sacco e Vanzetti. Qualificam a in- formação jornal riqya-yprlíinp de rematado falsidade ü acci-cécentaiii que -,e:n uniu nação dirigida por um homem como Mussolini são absolu- taniente impossíveis manifestações desordenajlus óü disparatadas e inferoniissõcí- em negócios dc ou- tros piiizen. Continua nu 7" Pagina^ ... -<immsWm mWmWm^-'- 'ÊÊKttjí ; -: _22?^'_ri_j_i__É O Sv. Oliveira Itibciro Vivendo cm tal scenark), Tia tanto tempo, aquelle homem fi- cou petrificado. Jsão se podo dizer que seja áspero. Será talvez um "gentlemarr"V Um "gentleman" de pedra. Elle, falando, gela o intorlo- cutor. Um indiano descobriria nelle, um propheta, So ello fala, ouve-se-lhe-a vou, mas a sua voz não se guarda. São monoayllabos claros que 03 órgãos auditivos não gravam. ' Se elle sorri... Mas, elle não sorri. Apenas annuncia um sorriso, como a impor a ausência dfjssa manifestação. Desde o direetor, a cadeia. 6 n grande pagina da cidade, qua guarda naquelle casarão a sua historia viya, porque o cemitério 6 apenas o índice silencioso da uma outra vida que, na opinião de muitos, ê a nossa vida da amanhã. ¦ íí-: ²Eu não vou nisso... Falou assim Getulio Kmiliano-, gatuno, pardo, de 3S annos, sol- teiro, e quo no livro de registo do cárcere fez a declaração de ser, pintor. ²Eu não vou nisso... E elle dizia assim num cubi- culo, com outros lunfas que aguardam remoção para a Colo- nia Corrcccional. Dizia que não acreditava nas manifestações do além', contestando-lhe um outro, o Januário Liborio, preto, dc 4G annos, com uma perna recta # a outra com a tíbia torta. ., Um K. Apcrfeiçoando-lhe o typo cxõ- tico, Januário Liborio ostenta uni cavaiongà uma vassourinha do lavar pias. .(Con(.Ma nci V moina)

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Vepara-se um novo comicio-monstro para sexta-feiraVale a pena, a cada projecto'federado que se vota no Senado,

pintar as scenas indignou que láBe passamV Certo, que não. Sãoan mesmas sempre, variando, iipé-nas, alguns daquejlea comedian-tes, pançudos uns, cyiiii-os quusitodos, qup, levando a vida, a "co-mer" o a gosar, arrotam; pátrio*tismo c querem fulminar a todo»-os que diíicordniu com essa pala-'•vra

que. julgam mágica,', potente,. "tranebant".: patriotismo.

Elles o têm. Mas quem vive a«ceber propinas, a empregar to-'da a família em bella.s «inceuras,'•¦a, "mammar,, subsídios c gordas

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O Sr.' Miguel de Carvalho dáeste apfirté:

— NYis sabemos que nem todoo ouro do -mundo faria do.V. Ex.um traidor da 1'utíiú.

-baridutUs rus-sus: homens «erra-dos ao meio c outras coisas tetri-cas.

O Sr. Barbosa Lima pede quenão lembre rasas coisas, pois- allovolução fruncezu também pra-ticoii lioi-roi-es iv entretanto, adata que a recorda c-stú incluídaicntre os nossos feriados. E1 quês-tão de tempo e dá uma sorriso «a-taüicò... •'-'•'

Nós temos a Clevelandia,apartoia, o Sr. Irlneu Machado.

V. Ex. não conhece u Cie-volandla, diz o, pahdbgo- do Sr.Arlstides Rocha. B.! uma regiãoIndn, de clima agradável, onde

trabalham patricios nossos.Agora o Sr. Barbosa Lima:

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gem na missão Montagu. Aoouro de Moscou, o ouro da City— 6' uma exclamação do orador.

E pur si inuovel— E digo, por ultimo — decla-

rá' o Sr. Barbosa Lima —"coma -mais ardente fé, que se dará,em relação aos republicanos, cujavoz sé procura .sutfoear, o que seditu com o egrégio astrônomoGallileu Galilei, depois da senten-ça que o fulminou: E pur -si.muovet

Ainda quo lhe tenham arran-ca._Q a confissão de que a terrajazia immovel no centro do mun-do á sua convicção scientlfiea,Inabalável, fez com que exçlnmas-se aquelle: 13 pnr. si muovet Essalei astronômica, não se comporta-va dentro dos pronunciamentosofficiaes, dentro do despotismo.

Também essa lei social que eli-mina a Republica não so coadunacom o despotismo. ;

Quando o Sr. Barbosa Umaterminou a palavra foi dada aoSr. Antônio Moniz.

Nessa occasifiQ, a maioria, quenão quiz ouvir uma formosa ora-ção, veiu toda para o recinto, naespectativa de um golpe do for-

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Coisas interessantes oue podem acontecer aquem dorme no Rio ou em Paris

Uma sessão espirita na cadeia

General Miguel Costa,

Quando as hostes reVoluciona-rias sob o, mando dos valorososgeneraes Prestes o Miguel Costaestavam operando no Nordeste,um grupo de officiaes tentousublevar o batalhão do Exercitoaquartellado em Aracaju', no Es-tado de Sergipe.

Não tendo vingado o movimen-to foram presos o embarcadospara esta capital e agora vãoregrossar a Arac.aju' afim de se-rem julgados.

A partida esta marcada parao próximo dia 20,'já-tendo o nil-nistro da Guerra providenciadopara o respectivo embarque. •

Quando-aquelle carrinho preto,com dois buracos, —a "marmo-

ta" — para na' porta da cadeiao despeja um condemnado, a estoso descerra um mundo novo, queso agita, turblllionante, por trazdaquelle muro cinzento, alto, pon-tilhado de lâmpadas, numa Irra-diação mtac-abra, ao olhar dequem passa, a. pá,; de bondo, ourefestellado nas almofadas do umauto, pela Avenida Salvadorde Sá.

Lá dentro, uma figura de sem-blante fechado, mantém a ordemnaquellas almas — umas ferozes,algumas tristes, muitas allucina-das pela visão do Além.... E' o coronel. Meira Lima.

Nasceu nomeado para o cargoquo oxerec.

Não se surprehende nem seexalta.

O seu olhar redondo o frio,através dos seus óculos de arosde tartaruga, semelha um fachode hollophote: da janella do seugabinete ello inspecciona o edifi-cio — o páteo, as enfermarias oas galerias — isto ha perto de 30

annos, prazo máximo que a leiestatuo para os crimes previstosno Código Penal.

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A actriz Luiza Fonseca

Quando o olhar do direetor sur-go na janella, os presos rnur-muram:

— Olha o hollophote!Quando o coronel vira o busto

o olha em linha recta, o corredor/

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Irincu Machado, o tribuno do povo, que iniciou no Senado a campanha contra a Jei "sec-lerada"

Gs^po^aSí civilizados se levantam. numprotesto formidável contra a execução

de Sacco e Vanzetti!Em Portugal, a dictadura prphibiu quea imprensa publique noticias referentes

á tragédia de Massachussets100.000 pessoas percorreram as ruas de Stokolmo

fez um sacrifício, quem 6 incapazdc um pensamento nlheindq do in-terésse, quem procede assim 6 "pu.ti-iota"?

Jlas senadores e deputados, quesc fazem capachos dos iiomens degoverno, que comniettcm todas asiKiiomias de rosto alegre e sutis-fritos, podem estar inçrepnntlooutros de falta de patriotismo?Patriotismo 6 "comer" muito, 6roubar muito? Aqui, parece que é.

Miguel de Carvalho fala em pa-ti-iotismo. Miguel de Carvalho queenriquece na Santa Cnsn, numaobra de crovo, insensível ás mise-rias humanas e frio ante a expio-ração dc túmulos', na industria lu-subro dos enterros, Miguel deCarvalho, que além desse servii.-nfunerário 6 o eugulidor de snbsi-<lios. sem nada fuzer, Miguel deCarvalho c patriota?

Tem o direito de enchei- a bpecapara verberar falta de patriotis-mo? Que faz elle nesse sentido?

Entretanto, são os que mais fu-Iam cm patriotismo.

Depois <lc explicações do Sr.Antônio Moniz o Sr. AristidesIludia requer urgcnCiu paraa discussão do projecto, que jáestava na ordem do dia. Para queisto? Âos protestos da minoria,começou o berreiro de, alguns damaioria.

O requerimento dc urgência foinpnrovndo.

O Sr. Irincu Machado reque-reu, então, que se transformassea sessão publica em sessão seere-Ia, para exlühição dos famosos ctão falados documentos."Cadê,, elles? O Senado nãoconcedeu a sessão secreta, aliejçando quo não se tornava precisocxhihii- documentos. 13' que nãoexiste documento algum ou.si exis.te 6. qualquer "pinoia,,. que nempôde ser mostrada; Documentoque ninguém vê, é o documentodesconhecido') que merece um mo-aumento, igual ao do soldado dumesma espécie. s,

Xeni a honra e os méliridrcs dpura membro do Senado essa "alta.,,•'anuíra preza oil defende. O Sr-Annibal dc Toledo uffir.nou nu Cn-ma-;, quo o Sr. Hurtmsii Lima cs-tava corrompido pelo ouro do Mos-'"ii. o senador atacado Kcqiiercuque lhe mostrassem os docimien-tos. onde i-.ssu grave rfccuèàcjíó secontinha. N'<míi «e concedo a exlii-l>i';ão, nem nada... Toca o bonde.!l que ó piweiso é votar a lei dc¦iiialqiiKr maneira e o mais dc-pressa possível.

Adiante, allegou-se que o Sr.Barbpsá|Liiria já estava desaggra-vado i-om este aparte,-- O representante do Amazouasr.óspoiideü dizendo qii.è não eradessa '-ficlm de consolação,,''',qupprecisava. Mus, desde que o Sc-nado uão zelava a sua dignidade,dle 6 que não mais se eneommo-daria com isso.

Do documento i|iie não cmostrado, já ifgpi-a posso duvidar.Klle.s não exultem; diz o Sr. Bar-bosa Limii.

O. Sr. Irincu Machado npai-teiadizendo:

¦w»»M_«nt«_MjT**«Bg!»t«-«mri-imammt

Si', ifcufbòsà Lima

— Como uiiia hoiheuagem aV. Í3x., dccláruin que esses do-fuincntos não têm valor; mun têmvalor pura o Seriado votar a me-dida, na ignorância do que ellescontem.

Bonita lógica!

J)c Matlo Grosso; exclama' oSr, íiiirbosii I.liiii". nos vem todosos avisos. Vem. pelo Sr. Annibaltle Toledo, o aviso do perigo sl.-i-vo. JO pela voz de D. Aquino, du-pláinenbe autorizada, pelo bueiiln epníii. espada, arcebispo e governa-dor, nos vo:n » aviso de outro pe-i-lgo: o perigo -'yankee,,-, o iiipe-riulisuio ".vuiilu-e".

(» Sr. Aaeredo, numa solidarie-dade maior ao Sr. Annibal, do quean bispo, que já íiã-i & mui* gó-,verno, cpniccii n pinlnr scenus lior-íoroius (|iic leu a respeito dus bar.

V. Ex. não conhece a Cleve-landiç, mas póilo vir a conhccel-a.

Está lei ó bolçhcvlque.E passa o Sr, Barbosa.Lima a

explicai- porque a considera tal.L6 disposições referentes íi. cen-sura da imprensa nu. Rússia eafflrma que é contra, tanto aosprocessos de lá, quanto aos pro-cessos de cá.

O Sr. Gilberto Amado, excia-ma:

-— Hoje não ha logar para osliberae». Ou se 6 conservador, ouse e communista. V. Exi estápassando um máo quarto de ho-ra, como todos os libe_aes.

Fazendo sentir que não espe-ram pelos actos para punir, pu-nem logo pela (propaganda, escrl-pta e combatem idéas e pensa-mentos, o que determina, precisa-mente, as revoluções, o Sr. Bar-bosa Lima illustra esta parto dasua oração com eloqüentesexemplos da historia, mostrandocomo a humanidade tem proce-dido ás cêgas> nesse partioolsvr.Punindo idéas reativas á cren-ça em Deus. ou á fjlt». de cre.n-ça em uma divindade, conside-rando erro hoje o que aicunhãpassa a ser ^ v_rda.de,. sallet/aquão insensata" é a humanidade.NTio r-.dmltte, de modo ál&iitiii aimposição da "verdiide" pela es-

: pada, pois os governantes nãopodem decretai- a " verdad'-;'», pois

! não têm força siquer para _ de-cretar uma tabeliã de preços degêneros e comestíveis. v5i:.-inõotenta fazer, vom ¦ o inc.ocrciveldas leis econômicas e desmòraU-sa qtialqunr tabeliã, assim orga-i.;5.ada.

Adiante, declara o Sr. Barbo-sa Lima:

— Pôde o governo enrolar abandeira que á revolução de 15rle novembro de S9 deu no Bra-sil. Ella se desfraldará um diapara a realizarão da sua iricoin-paravel previsão: ordem e pro-iTi-esso. Os velhos republicanos sôconipreliendein a Republicai con-òiitònelò-se a ordem com o pro-grosso. Nem é possjvel progre-dir; se a pretexto da segurançapública sc fica Impedido de estu-dar os problemas que cada mo-mento suscita e de examinar asolução que elle comporta, mercêda liberdade de critica, da lilier-dade do exposição, cia liberdadedo tribuna.

r . Este prPjçsto teve sua ori-

Mais algumas lioras e a Uu-man^dade assistirá, confrangi-da de horror c de indignação,ao epílogo sinistro da mais cs-tupida fárça judiciaria dostempos modernos: a execuçãoda sentença que condemna ámorte Sacêo e Vanzetti.

Não lia maiYpara onde nempara quem appellar.

A justiça "yankee" mantém-se inalterada. '

Os dois proletários italianosvão ser, daqui ha pouco, fulmi-nados pela cadeira electricaconstruída pela civilização ti-tanica de uni paiz que querservir de paradigma ás outrascivilisações!...

Os Estados Unidos pela sen-lença iniqua e duvidosa do juizThayer, não vae executar dciucriminoso?: vae consciente-mente commetter dois crimes,pelos quaes responderão pta-rante a consciência jurídicauniversal.

O mundo inteiro que temacompanhado, desde o inicio,esto miserável processo, cor-rendo os tramites da justiçanorte-americana ha sete lon-gos annos, o mundo inteiroestá convicto de que Saeco cVanzetti não vão responderpelo drama sangrento de Bri-ggewatter: mas pelo ódio e pe-los preconceitos de uma castaplulocratica, que não toleraoutros ideaes que não sejamos seus; outro pensamenfo quonão afine pelo seu; outra li-herdade que não seja a qua,concede como uma dádiva ge-nerosa: a liherdade de agirconforme os seus interesses.

lAjra disto é a barbárie, é aheresia dos infiéis que deveser esmagada, indo, para isso,ate aondo seja preciso: A. men-tira, á falsidade, á mystifica-ção.

Sacro c Vanzetti não são doisassassinos: são dois sonhado-rés, dois ideólogos que vão serassassinados pela raiva se-jciliar dé uma classe domina-dora, que não admitte, não to-llera a espansão de doutrinas Jcontrarias ás suas. ,

Tombem, pois, os dois niar-jtyrés da ideai para que a idéaassim possa melhor fruolifi-car. seja ella qual fòr.

Niís não encapamos as idéasde Sacco e Vanzcüi.

Mas o sangue dessas duasviçtinias da insania de Fullér,o ratificudor odiento du sen-

Webstei' Tliayer, o niáo juiz

longo da enfermaria, um preso,mais humorista, diz para outro:

— Agora, o hollophote está in-speccionando Vlllogalgnon...

E não para o olhar lampejanta.do direetor.

Sua -figura vae ficar na histoiria da cidade.

Já tem. sido pintado como unihomem feroz.

Ha, entretanto, sentenciadosque o proclamam homem do lar-go coração.

Sobro a sua, alma já eo territentado estudos vagos.

A verdade, porém, è que todoSos seus biographos ficam do-lado.,de íôra da sua alma.

Elle é impenetrável..Esse seu feitlo devo tor sido

oriundo do mysterlo o do irapee-visto daquella prisão.

As creaturas que os destinosmáos assignalam, antes do Ih-forno previsto nos livros santos,vão para ali.

Assassinos hediondos quo mata-rain na calada da noite; sangui-narios das grandes lutas do "bas

iond"; gatunos audaciosos; mn-lheres que beboram o rolaram en-tro o oscarneo da sociedade jul-gadora c ré; políticos allucinados;homens da lei que mataram pro-vando a inutilidade da lei; parla-montares,- intcllcctuacs, sodueto-res, contrabandistas, estellionata-rios — emfim, todo' o labyrintho'da vida é a Detenção.

tença de' Thayer, . abrolharádos seus scpulchros numa vin-dieta tcrrivel, porque o "hoje,eu ;amanhã tu'", ainda é umaprofunda verdade que a His-toria das Civilizações não secansa de provar.

Sacco e Vanzetti, conformeo demonstraram exhausfiva-mente seus defensores, não sãoculpados de nenhum crime.

O processo exhubera emprovas.

E, quando fossem estas de-ficientes, ahi está a declara-ção feita pelo agente consularitaliano em Boston de que, aoprestar seu'depoimento, ju-rara perante a embaixada ame-rieana, affirmando que. um dosaccusadòs se achava presente,no dia e na hora do crime de

Briggewatcr. ao consulado damesma cidade de Boston.

Nada-disto, porém, constituo;para Fuller prova da innocen-cia dos dois anarchistas.

Elles são anarchistas, e pro-fessar tal religião social é umcrime itinominavel para os"cliristãos" da cadeira elcctri-ca!

Continuem, pois, esses"chrislãos" a matar, a massa-crar, a tripudiar sobre os seusinimigos!

Continuem: porque elle-;J não fazem outra coisa que ca-var a sua própria sepultura.

A justiça dos Fuller e dos| Thayer quer .afogar eni san-gue uma corrente de idéas.

Essa -justiça, porém, se ns-j quécc rie que as coisas inipóri-Ideravciã, mas que entretanto

-são mais poderosas que todasas esquadras e exércitos domundo, escapam á sua' fúriamortifera.

Ella. essa justiça, apenastrabalha a favor dá espansãoda "onda perigosa"; apenasrealisa a propaganda -do saborinédito desse fruto proliibi-do... ' .

Seja como fòr, a Humanida-dc não assistirá á morte dosdois grandes e heróicos mar-(yres da Idéu, dc braços cruza-dos.

Ella está de pé, num profes-fo solenne, jurando que essecrime que vão praticar os Es-fados Unidos da America doNorte, não ficará impune.

Esse crime é um insulto euma nodoa que poderão ficar,eternos, na consciência livredos povos. • '¦

Mas a consciência, ímivcr-sal saberá responder ao insul-fo, apagando a nodoa, elevan-do mais alto ainda o seu pro-testo formidável e esfentorico,que se ergue dos quatro con-linenfes, contra a infâmia quese projecla!

O juiz Thayer indeferiu o pe-dido de revogação da sentença demorte que condemnou Sacco bVanzetti.

O prazo do "sursis,, concedidopura execução du pena expiraquarta-feira á meia noite.

Os jornaes romanos pro-testam contra as noti-

cias espalhadas pelo"New York Times"sobre maus tratos

soffridos pelosamericanos na

Itália-

ROMA. f) (Hiivas) -- Os-jpv.-;nnes desta capital protestam indi-gnudos contra a noticia do "NovaYork Times., de qiíç na Itália ti-nliam sido maltratados cidadãosnorte-ainei-icnnos (lòviitp á questãoSacco e Vanzetti. Qualificam a in-formação dò jornal riqya-yprlíinp derematado falsidade ü acci-cécentaiiique -,e:n uniu nação dirigida por umhomem como Mussolini são absolu-taniente impossíveis manifestaçõesdesordenajlus óü disparatadas einferoniissõcí- em negócios dc ou-tros piiizen.

Continua nu 7" Pagina^ ...

-¦ -<immsWm mWmWm^-'-'ÊÊKttjí ; -: _22?^'_ri_j_i__É

O Sv. Oliveira Itibciro

Vivendo cm tal scenark), Tiatanto tempo, aquelle homem fi-cou petrificado.

Jsão se podo dizer que sejaáspero.

Será talvez um "gentlemarr"V

Um "gentleman" de pedra.Elle, falando, gela o intorlo-

cutor.Um indiano descobriria nelle,

um propheta,So ello fala, ouve-se-lhe-a vou,

mas a sua voz não se guarda.São monoayllabos claros que 03

órgãos auditivos não gravam. '

Se elle sorri...Mas, elle não sorri.Apenas annuncia um sorriso,

como a impor a ausência dfjssamanifestação.

Desde o direetor, a cadeia. 6 ngrande pagina da cidade, quaguarda naquelle casarão a suahistoria viya, porque o cemitério6 apenas o índice silencioso dauma outra vida que, na opiniãode muitos, ê a nossa vida daamanhã.

¦ íí-:

Eu não vou nisso...Falou assim Getulio Kmiliano-,

gatuno, pardo, de 3S annos, sol-teiro, e quo no livro de registodo cárcere fez a declaração de ser,

pintor.Eu não vou nisso...

E elle dizia assim num cubi-culo, com outros lunfas queaguardam remoção para a Colo-nia Corrcccional. Dizia que não

acreditava nas manifestações do

além', contestando-lhe um outro,o Januário Liborio, preto, dc 4G

annos, com uma perna recta # aoutra com a tíbia torta. .,

Um K.

Apcrfeiçoando-lhe o typo cxõ-tico, Januário Liborio ostenta unicavaiongà — uma vassourinha dolavar pias.

.(Con(.Ma nci V moina)

Page 2: *TLmW *^ ^r-V -i9& ^ i^F -i-i-l -H ^ l H l-l ^ ^ l -i-H l ' -i-i-l i i i i H ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00507.pdf · 2012-05-21 · ^" ^BmmmwmWmaj^ mmâ \^nA ^m %

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•A MANHA — Quarta-feira, 10 dc Ajjosto tle 1927

"A Manhã"Director — MARIO RODRIGUES.

Dircctor-HiitiHtltiito — Osórioliorlin.

Rcilnutor-c-licfc — 'Milton Ro-«lrl(í«n--«.

Si-crctiirlo — Danton Jobln.Gerente .— Mnrlo RiidrlgiicM Fl-lho. *

Assii-;nnt«irns:PARA O RRASItl

Anno . .. ., ., .. . . ., i.i 38$000SemeHtrc ......... 201(000

PARA O HSTRANGIi-IROíAnno . .. .., i.i . i., . . .., ..: 00$000Scmentre :., ... ,., . ,.| lu . 359000

Toiln a corrcaponitcncln com-nierilnl deverá «cr dirigida & ge-rençlii.

A<lniInl*trn<*flo, ri-ilncçflo e offi.cliiiiN, rua 13 d* Maio, 41.

Tclnpliones — Director, Cen-trai G5D4 — Corente, "596 — Se-cretaVio, 5505 o Official,

Endereço toloeraphico AmnnliK.

JOAO PEREIRA SDeixou «le fu/.cr pnrte «le noAgn

rnrpo ile iigi-nj.--. de nnnnncloa oSr. Joflo Pereira. *•*.

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital e Nictheroy, 100 rs.-^ INTERIOR 200 RÉIS

0 íoníraíosseE' de effeito sensacional

Tem milhares de attestados!•••--•••¦•l|<>|-l».*«.«<>l«l|M|»'fl|«l|H|«l<|«.|llf«l|.«ll<}l-*lI marcha dos orçamenos?

. O que fez, hontem, a;,Cammissão de

FinançasNa reunião do hotntem, da com-

¦ missão de Finanças da Câmara,Icomcçou-iiQ por discutir o caso,daa subvenções no orçamento doInterior. Excopto a Liga de Hy-giene Mental, que o Sr. Mauri-cio de Medeiros sempre conse-guiu garantir, acenas as insti-tuições que já o eram conti-nuarão a sf>1' subvencionadas.

O Sr. Cardoso de Almeida leu.depois, o «eu parecer 8obre asemenda-s apresentadas ao projo-cto extinguindo as isenções e re-ducfiôes de direitos. Acceitavaapenas a do n. 5, do Sr. Borga-mini, regulando o pagamentodai) taxas judiciarias, e o dispo-Hitlvo IV da emonda n. 8, do'Sr. Sá Filho. As outras todasnão mereceram o apoio do rela-tor, inclusive a relativa á impor-tação do papel para a imprensa,

•apesar das muitas ponderações,dos Srs. Maurício de Medeiros ePessoa de Queiroz.

A ultima parte da sessão foi•oceupada pelo substanciosissimoparecer do Sr. José Bonifáciosobre a 2* discussão, ao orca--«.monto do Ministério da Viação.

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E' a um brilhante talento o aum caracter dos mais austeros que

\ confiamos os nossos serviços ali,•cortos di) tornar-se em breve damaior importância e repercussão

ta'propaganda dos interesses e das..coisas paulistas, feita aqui desdefco inicio desta folha.

O D»-. Carlos Castex Filho vaefíR-sumir o sou posto ainda esta•semana.

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¦ ii

A embaixada a Mòntevidéoe a eleição de dois reare-

senianles de ioroaesO "POLVO,, SE MEXENDO E A

ATTITUDE DO SR. PACHEDE FARIA

Na ordem do dia, de hontem,do Conselho figurou, cm prime-ira discussão, um projecto dandoa dois particulares o direito (lcexplorar a industria de_ transpor-tes em Guaratiba <— projecto quevem do anno passado c tem a as-signatura do então intendeutie.Sul-les Filho. I

. O Concelho deve regeital-o, por-que as concessões, por qualquerprazo, são medidas odiosas, o iouigeraj prejudiciaes ao interesse dapopulação.

A Light í um exemplo que nãodeixa duvidas no espirito de nin-guem,

O POLVO SE MEXENDOCorria hontem no Couselho quc

a Light vai tentar novo golpe re-lativameute ao •augmento de paa-sagens.

Além do Mauricio de Lacerda,outros intendentes offcreccrão íortoopRpeição ao ~*olvo.

, 'Tratá-ae-.doinajor' médico doExercito, Sr. Pu che de Fariu,cujas attitudes dn intolerância po-litica 6 licito combater, mas emquem os adversários recoiilioce nuin parlamentar infenso a nego-datas-, >,

O combate a qualquer pretençãoda Light será decisivo, e tudoquanto oceorrer sení detalhada-mente narrado na A MANHÃ.

A EMBAIXADA DOS INTEN-DENTES E A BANCADA

DE IMPRENSA

Uma sugDestão liberal

Iteune-ee boje tia sala dc im*prensa do Conselho os represen-tantes dos jornaes, afim de stif-fragar o nome de dois collegas queirão a Mòntevidéo na embaixadade intendentes, que vão ao Um-guay retribuir uniu visita cordeal.

Tiendo a_ mesa do Conselho dele-gado aos jornalistas os poderes ãeescolher livremente os dois re-presentantes, o nosso redactor, nareunião dc liojic, subaietterá a vo-tos a preliminar abaixo, que com-bate o critério do credos politicose outras particularidades cxclusi-vistas e auto-liberaes:

Bis a preliminar:'"J*eiido a mesa confiado ao cri.terio doe jornalistas que fazem achronica do Conselho, a livre es*colha dc dois representantes nasmbaixada, parece-me que essa es-colha não deve obedecer ao crite-rio dos credos politicos dos jornaesdesta cidade, nem ú hora das sua.»-circulaçõics.

Os- representantes da imprensano Conselho devem escolher, lio-menageando, livremente, o noniicde dois collegas, levando am contaunicamente o brilho de suas iutel-ligencias e n lestima quc aos mes-mos devotamos.

Seria odioso que se suffrngas-sem, com outros fundamentos, onome de dois collegas que devemrepnesentar junto ii embaixada deintendentes a bancada da imprensacarioca no Conselho Municipal,,.tod

São estos os jornalistas que fa-zem parte da bancada de imprensano Conselho: íinlachio Diuiü, Vn-lerio Guerra, Otto Paulino, Nes-'tor Guimarães, Azevedo Galvtlo,Raul Ferreira, Carlos Massenu,Povoas de Siqueira, Eduardo Tou-rinho e Orestes üarbosa, d' AMANHA.

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Ev.-in-

Eêlico. Telephone. Villa 2261

wm en toa», («hei e acha)poi preços modkn. c adomicilio. Tclcphouei Si*1948 c B. M. I3ÍS

A:¦? -

eiíos de uma uííf instituiçãodesordem e a sujeira reinantes nos

da Fundação Galírée-GuinleAmbulatorios

De jogador de foót-ball a hygienista notávelMuito embora constitua uma

organização de :>. caracter phl-lantroplco partlou?«,ar, a funda-Sao Gaffre-Guiule está me-recendo um corftetlvo, em va-rias faces do serviço, que affo-ctam i), população.

Os seus dispensários são omaior testemunho do desassio, defalta do hygiene, quo é possívelesperar num instituto de propliy-laxla do moléstias contagiosas.Os médicos trabalham de aventalde cOr pouco reconimondavol, osInternos ainda peior.

As toalhas communs nos sor-vlços de sala de consulta são decstopllha grosseira, utilisadasmais do três dias, os moveis,geralmente perdem o esmaltoprimitivo o pontas de cigarrose charutos entopem or escarra-dores, dando uma impressão domal .estar Undlfinivcl, a quein;lhe transpõo os humbraes.

Os empregados, por mal pagos,nem sempre são attenciosos e,mais das vezes, o serviço C rea-llzado na mais completa bul-bürdla.

Muitas jã tinham sido as quei-xas feitas a A MANHA, relatan-do esse estado de coisas.

l*omos vôr, discretamente, co-mo doente matriculado, . no am-bulatorlo central, o que haviade verdade sus denuncias trazl-das á redacção.

O que é o AmbulatórioCentral

Esso Departamento e o postoprincipal da FUndacção. Princi-pai pelo movimento, pela antl-guldade, pois foi o primeiro air.augurar-so, principal pelo cor-po clinico que helle dedicada-mente trabalha.

Fomos lã, como doente discre-to, achacado para um canto. Ti-ramos a ficha, uma senhorinha,duas, aliás, nos receboram.

Dissemos o nome, fomos at-tendido. Voltamos outra vez.Comoçamos a examinar. Tudodeficiente, material de inferiorqualidade.

Um dia, próximos a uma mesaonde uma senhora gorda traba-lhava, ouvlmol-a dizer á col-lega.

Esso niatta-ljorrao suja aescrlpta, não chupa a tinta, do-pois querem reclamar,..

Ao que, a outru, uma loura,respondeu:

Mas so ate o álcool para aslnjecções acabou,..•Ficamos de soslaio.A declaração • era grave. Fl-zémos que nada percebíamos,continuamos a pesqulziir.

O dia da nossa inspecçãoChega o dia de inieinr o tra-

tamento. Fomos dos primeiros achegar, mas já não encontrámosbanco desoecupado para des-cansar.

Ficamos de pê, a um canto,osporando a nossa vez.

»íw*i*jmmmWtBmVÊÊÊÊÊBimMmmmmwm*m»*mmm-*i*m-

Sr. GicincnUno Fraga, director; do D. N. S. P.

O njcdlco «*! solicito.Vab attender a todos.O movimento cada vez mais

crescente. Doentes adiantados,slphylltlcos de primeiro gráo,gente com cara boa, gente comcara ruim.¦ Approxima-se a nossa vez. So-mos chamados lá de dentro, lin-pressão desagradável, sujòira,falta de asselo. O interno convl-da-me' a entrar. Approxlmo-mereceioso. A agulha 6 grande,amodronta.

Vae fazer-so a anesthezla lo-cal. Nâo ha ethor. Quero rc-cusar a polpa preciosa do meubraço. Allego que é dolorida aInjecçio sem o ether. O medi-co 'exlplloa, .interessado, que éuma illúsão; pois o álcool fazo mesmo effeito do ether, semnenhum prejuízo deixar...

Quero resistir, mas o ambien-to me vence. Dou o braço.

— Fu-u-uE* uma agulhada que através-

sa a carne. Estremeço. Mus jáo estudante solicito chega umtampão com álcool ao buracoque a agulha abriu. Sorrio, saiu.agradeço.

Mas voltando outros dias e no-vas'observações vou colhendo.

O homem importante danoite

Certa noite, já ás 20 horas, oambulatório regorgita. Multagente cá fora, multa gente queespera lá dentro. O medico, af-fllo.to, sozinho, já não sabe quefazer, para attender tantas pes-sous.Tem uma lembrança feliz.

Manda quo os funecionarios; sus-

""fí penda provisoriamente a chama-da até que chegue mais alguém.

Nisto, de surpreza apparecoum cavalheiro, alto e gordo. E"bem apessoado e tem o traço dohomem que deve mandar. Che-ga, vê aquella gente ali fora eindaga da empregada o motivo.

Tltubiantc, a moça responde,medrosa:

Dr. Gilberto, o Dr. CastroMendonça mandou suster a on-trada porque se encontra sozi-nho. Não tem ninguém para aju-dal-o. «

O Dr. Gilberto Moura Costa,quo é elle o Implantador da de»sordem, atravessa a sallnha, emdirecção 6. sala de consultas.Afasta a porta, irrompe comoum furacão, e ali mesmo, na pre-sença dos doentes,' passa tro-menda recrlminaçáo ao medidoafflleto, de serviço, cm presen-ça de toda -quella gente.

E' uma desolação!O medico, ferido no -seu amor

próprio, protesta o dá em vozíorto, razoáveis explicações:

Eslava sozinho, gente demais, nem o chefe do ambulato-rio chegara. A hora regulainen-tar tinha dado, para todos, mé-nos para o Dr, Ruysinho, comoo chefe do Ambulatório é trata-do. Mandara, pois, suspender aentrada, por medida de boa ordem e disciplina...

Á exploração do serviçodos empregados

Mas já agora estamos muitoconhecidos, como boa pessoa, nacasa. E aproveitamos, a sympa-thln, para

'colher Informações.Vejamos o que Interessa maisvivamente aos empregados. Sãoestes diversos, rios dois turnos,na maioria moças e senhoras.

Discretamente, indagamos dosordenados.

Uma miséria! A chefe do ser-viço, com a responsabilidade detodo o ambulatório, n^indandomais do que o Dr. Ttuy, ganhaSliOfOOO! Uma outra moça quepareço escrlpturarla, trabalhapela manhã, á tarde, á noite, at-tende a milhares de indlviduosrabujentos, ganha, — corampopulo! — 150$000 mensaes! In-dagamos dos outros ordenados,todos na mesma bitola, dahlpara baixo. Áquelles são os or-denados padrões. E as moçasque ganham 150$000 por maisde oilo horas do trabalho estãosujeitas a descontos, por minu-tos de atrazo na entrada...

Em outro dia, pegamos umempregado, cá fora,

E as condições de trabalhode vocês?

Ah! As peiores possíveis.O Dr. Gilberto, que jnstallou orelógio de entrada, não quer horapara a salda.

O relógio' do americano, naKundaeçíio, o sô para entrar;paru sair o do director serve...

A salda 6 quando acaba o ser-viço. As moças saem famintas,mui alimentadas, mal humora-

das. E' uma tristeza, meu sonhor! E ainda no pagamento somos descontodas nesse Irrlso-rio ordenado! •

Agora, oilça Isto. Outro diaentrou-nos por aqui o Dr. Gil-berto c foi oliamahdo umfi auma das moças que aqui se sa-criflcam para ganhar o pão, di-zendo:

As senhoras, de agora pordiante, vlrfto fazor plantão nosdomingos, uma cada dia. E' ne-cessario que nenhuma se recuse,mesmo porque a Fundacçâo émagnânima: Mandarei dar a ca-da uma dus senhoras, uma gra>tlflcaçâo.

Faço-lhes o augmento de cincomil réis (5$000) por mez!

immi' Tablcau!E o responsável por tudo

Isso?Será o Guinle?

Qual "seu" moço, seu "dou-tA". Guinle nem sabe disto. Elleé um homem multo bom. Quemanarohiza tudo Isto aqui, des-manchando o trabalho do outroe annullando os intuitos da Fundacção, é o medico seu director,o Dr. CJllberto Moura Costia.Este sim é a alma damnada, sementranhas, o uni máo, um pessimo administrador.

Quer saber uma coisa, moço?Todo Material da Fundacção

ê de quarta ordem, ordinário,sabe, porém, quem o fornece,quem tudo compra o apresentaos documentos como bem enten-de, para o conselho directorpagar? ' .

E' o mesmo Dr. Gilberto Mou-ra Costa, que o sinhô viu entrari.uquelle dia...

Detalhes comprobatoriosAssim Informados, procedemos

a outras informações, por ondetiramos a limpo a segurança

i com nquellas que nos tinhamsido dadas,

Tudo na Fundacção anda ámiitroca e o culpado desta situação é exclusivamente o dou-tor Gilberto Moura Costa. Osempregados são pagos míseravelmente, da base estipuladaacima para quantias inferiores;emquanto o Dr. Gilberto com afuneção de director, se arroga ado comprador do material lndlspensavel para o andamento daFundacção...

E sabem que (-. esso importante Gilberto de Moura Costa?

Um antigo jogador do Flu-mlnense F. Club.

Com a sciencia de dar pontapes em bola fez carreira navida, mas levará o rüslituto dosSrs. Guinle por água abaixo, soesses não o despacharem emtempo.

As nossas informações são emabsoluto verdadeiras. Mande oSr. Guilherme Guinlo abrir uminquérito, se o qulzer, que as ve-rificará, Inteiramente...

E a tudo Isto quo diz aSaudo Pljblica?O Dr. Clementino Fraga ex-

pllcará...««-t»t*-«.>t»t---|l-««--t-«~i*ti<«*««««iHflH|. ifYt-t- «••*«i-.t..#..»-^.^i«*,^.^„t»»«.i•«•'¦•<.•..•..#..#..•.«#..•.-•..#..#*?..#..•.».•«•»•..#..#..¦»«.«..#..««-h.t»*,, ?«#«<•««•. •••«..•.«•..t»t..«..«.,CH<,.ti„ "•¦•t»«'-*«#.<•..•..§..#.,#„ t«,|,,(|,.t,(ê,^„(WAs iníQuldíides da policio!

temente de prisão e de ser expulsado. território nacional simplesmente por ler caio na

anlipalhia de um investigadorrela, ordem dio "liabcas-cor-

pus" quc .publicamos abaixo, bemse poderá vêr como a Policia aih-du continua a possuir em «jeu seioos elementos fontourescos, arbitra-•rios e perigosos, que, armados daprepotência que lhes facilita ocargo que oecupam, serve:ii-se des-sa situação para perseguir impu-nemente os acua desaffectos, pra-ticundo as maiores o as mnis ne-fastas arbitrariedades c injusti-ças.

M. M. Presidente e demais Mi-nistros do Egrégio Supremo Tri-bunal Federal.

•MANOEL TELLES DE OLI-V-EIRA, cidadão brasileiro e ad-vogado criminal, vem impetrar,perante esee Egrégio Tribunal,unia ordem de habea^-cospnspreventiva em favor de FRAN-CISCO MARTINS BERMUDEZ,residente á rua José Clementen. 29, baseado este pedido na dis-posição do paragrapho 22 do art.72 üa Constituição da Re-publica.

O paciente está illegalmentcameaçado de prisão e prejudl-cado no seu direito de livre lo-comoção, como passará a de-monstrar.

FRANCISCO MARTINS BER-MiUiDEZ tevo a infelicidade decahir na antipathia de um invés-tigador de nome CANUTO. Foipreso pela primeira vez pelo ditoinvestigador o desde essa datanunca mais pôde ter descanso,sendo constantemente preso, atal ponto quo so viu forçado asalilr desta Capital, indo residire so estabelecendo com'casa com-mercial na Bahia.

Em 1924, tendo tido conheci-mento de aue o seu algoz — oagente CANUTO — havia sabidoda Policia desta Capital, voltoupara esta cidade, julgando poderviver tranquillamente. Comprouum varejo de cigarros á AvenidaRio Branco li; 137. Negociavalivre de perseguição do seu im-placavcl inimigo, quando o ditoinvestigador consegui ser read-mittido no unico serviço que 6capaz do fazor: o de policia. Im-mediatamente recomeçou a per-seguiçâo no paciente, perseguiçãotão intensa e pertinaz que foiobrigado a vender o sou nego-cio, transferindo a sua residen-cia para Nictheroy.

Pois nem assim o paciente es-

1

capou ao cerco do sou inimigo.Pessoa conhecedora do que sepassa na Policia, informou aopaciente de quo ora intenção doinvestigador CANUTO promovero processo de expulsão -do mes-mo., sob o velho o estafado pre-texto de ser ollo "perigoso á or-dem publica c nocivo a0 inte-resso da Republica". Graças aesse chavão Inventado para os-rnagar 0s desaffectos da uuetori-dade prepotente, FRANCISCOMARTINS BERMUDEZ estáameaçado em sua liberdade dolocomoção c nos seus -direitos decidadão brasileiro.

Dispõe o art. 09 da CONSTI-TUICÃO DA REPUBLICA:"Art. 61) — São cidadãos

brasileiros:

5.° — Os estrangeirosquo possuírem bens imtno-veis no Brasil e forem ca-sados com brasileiras outivorem filhos (brasileiros,contanto quc residam noBrasil, salvo si manifesta-rem a intenção dc não mu-dar de nacionalidade".

O paciente era hespanhol. Veiopara 0 Brasil com tros (3' . an-nos do edade © já conta 32 denascido.

Vive, portanto, ha trinta an-nos nesta terra, que já S real-mente a sua Pátria.

O Art. 69, n. 5, da Constituiçãoexige três condições para que uniestrangeiro seia considerado bra-silelro, sem necessidade de áctode nnturalisação:

Possuir bens immoveis noBrasil, ser casado com brasileirao residir no Brasil;

ouPossuir bens immoveis no

Brasil, ter filhos brasileiros e re-sidir no Brasil.

Ora, o impetrante prova ser opaciente brasileiro:

a) Porque tem. ibens irrimo-veis no Brasil (does. ns. 1 e 2—pagamento dè imposto territorial,na Recebedoria do Estado cioRio dc Janeiro, nos '.

annos du1926 c 1927;

b) Por sor casado com brasi-loira (doo. ft. 3 — certidão de soucasamento, na qual figura a na-clonaltdade da sua consorte);

c) Por ter filho brasileiro (doe

n. >1 — certidão de nascimentode seu filho);

d) Residir no Brasil (does. ns.5 o 6 — recibos da casa em quomora); 4

e) Ser eleitor — P portaiTtobrasileiro, assim julgado por umJuiz, quo examinou o processode seu alistamento (doe. n. 7 —Certidão pela qual prova ser elei-tor da S* secção de Santa Rita,não tendo sido excluído do ciei-torado); ' ' <

f) Ter vida limpa (doe. n. 8 —folha corrida, das Varas Crimi-naes do Districto Federal);

E) Ter sido negociante (doe.ns. 9 o 10 -— reciljo pelo qualprova ter comprado, em 16 deagosto de 1924, a charutaria —varejo de cigarros — da AvenidaRio Branco, 137).

Dos documentos que vení domencionar, verificará essa Egre-gia COrtc de Justiça que o paci-ente 6 brasileiro. Incontestável-mento brasileiro, porque exigin-do o ri". 5 do art. 69 da CONSTI-TUIQAO apenas três condições,o paciento apresenta quatro çoh-dições, pois quo alem de casado,tem filhos brasileiros, tem bensimmoveis no paiz e finalmente,reside-no território nacional.

•Sendo brasileiro oomo 6, nãolhe 6 absolutamente appllcavel odispositivo anti-liberal da Retor-mu Constitucional recente:"E' permittido ao Poder Exe-cutivo expulsar do território nn-cional OS SUBD1TOS ESTRAN-GEIROS perigosos á ordem pu-blica ou nocivos aos interessesda Republica".

Não pode, pois, o paciente serexpulso do território nacionalDESDE QUE E' BRASILEIRO,PROVADAMENTE BRASILEI-

RO. E como esteja ameaçadod&ssa violência, ê caso do ha-beaít-corpus ¦ preventivo que lheIsente dessa ordem humilhante evíóladôra da Cor«stitulção.

Poderá a Policia, fértil em es-capatorlas, dizer quc nunca, pen-sou em expulsar o paciente. Oscriminosos usam de recursosidênticos. Mesmo quando presosno local de um roubo, ou de umfurto, ou de um assassinato, di-zem naturalmente não só quenão roubaram, nem furtaram,nem mataram, como que jamaistiveram tal pensamento'.

Mas o que é incontestável, éque o paciente é perseguido peloinvestigador CANUTO, que gosade tal prestigio que, dispensadoda Policia por actos indefensii-veis, voltou ao logar, cheio deforça o a uctorldade, redobrandoas vinganças o nmeaças. O pa-ciente, quando portanto, não es-toja ameaçado cie expulsão («jestá) estará, todavia, e lnnegave'.-mento ameaçado de prisões cons-tantes.

Ora, a Constituição dispõe noparagrapho 13 do art. 72:"A' excepçáo do fia-

rante delicto, a prisão não

poderá executar-se senão4, depois de pronuncia do in-

diciado, salvo os casos de-terminados em lei o mé-diante ordem escrlpta da

. autoridade competente."O povo, Exms. Sre. Ministros,

ja se copyenceu da improficui-dado daa leia nas mãos de aueto-ridades arbitrarias o prepotentes.Mas ha ainda o Grande Refugiodo Opprlmidos, que é esso Egre-gio Tribunal. Nesse Tribunal aviolência não encontra guarjda.A Constltulflão, manuseada pelosseus Eminentes Interpretes nãopode. deixar de ter a • efficienciaque o seu texto assegura aos cl-dadãos. E, nestas condições, oimpetrante espera que seja rece-nhecido ao paciente, por um ladoa sua qualidade do brasileiro, epor outro, a ameaça em que estáde prisão., existindo já o cons-trangimento resultante de nãose poder locomover, insultado,perseguido e ameaqado semprepor motivos inconfessáveis.

Expostos assim ns factos quederam motivo á impetração destenabeas-corpus, estribado n0 pa-ragrapho 22 do art. 72, combi-nado com o art 69, ft. Sf daCONSTITUIÇÃO DA REPUBL1CA, requer seja inimediatament"expedido salv0 condueto em fa-vor do paciento FRANCISCOMARTINS BERMUDEZ? afimdo que o mesmo possa transitarlivremente, até o julgamento fi-nal da ordem de hajieas-corpiisora impetrada,-de modo a qu«não possa ser o mesmo presosalvo caso do flagrante delictonem expulso do território nacio-nal por deliberação violenta daautoriSadc policial, e nestes ter-mos pede o espera

JUSTIÇA.Janeiro. 5 de AgostoRio de

de 1927.Mandei Tcftes de Oliveira.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSItnnnrln. JO-.'. aob.—Tel. tVorte 3!H13

uI üpy"Aviador Barros-Las Palmas."io desmonte apparelho. Providra-"ciaremos todo contianação "raid", custe"o p custar. A paralpção do "raid']

"seri om fracasso. A's azas do teo apua*"reliio represeotaio a bandeira brasileira!-"Responda oriente se per piloto aniM"Abraços a Braga e Cimniini e beoçiesr"de tua mãe.a)

O telegramma supra, transmíltido a Las Palmatvonde se achava o hwlro-avião Jahú, quando, por moii-;.vos sobejamente conltecidos, Ribeiro de Barros resol-:veu suspender o raid Genova-Santos, é uma das mais-eloqiíenlles lições de civismo que regista a Historia.iTal foi o prestigio desse SURSUM CORDA que as"energias abatidas logo se restauraram no cora^o dojjoven piloto e a Vpntade resurgiu imperativa, rtealKzando o prodígio que a todos maravilhou». i

O que, além da abnegação da inspiradòra subli-Jme, torna o commettimento digno de memória, é oiousio do joven que, obedecendo á voz materna, tudo'arrostou para que as azas do seu apparelho, "que re-|-íresentavam a Bandeira Brasileira", não ficássemíabatidas, mas, rompendo triumphalmente.. o fespço,"viessem pousar no coração da Pátria. i

Tal feito deve, por bem, impor-se á- Mocidade, cn-|sin ando-a a vencer: poupando as forcas para as horasjopportunas, educando a Vontade para a acção e man-ftendo-a firme na Perseverança, esteiada na Fe. I

Em tal episódio tudo se manifesta grande — des-jde a disciplina na obediência até a abnegação levadaíao sacrifício da fortuna, e, quiçá, da própria vida,;pela gloria áo Brasil; \

Para realce tíe tão nobre lance #. estimulo provei-*,toso á Mocidade, resolveu o "LAR BRASILEIRO";pôl-o em "jogos floráes", offerecendo-o como thema.de composição heróica — uma poética, outra em pro-ísa, com o máximo: a primeira de 300 versos rimados;(metro livre) e na prosa o mesmo numero de linhas .i

Para -Atai ceiHamen instituíe o "LAR BRASILEI-'RO" 2 prêmios de 4:000$000 (quatro contos de r«2Ís)|cada um para as composições de cada uni dos generoslclassificados em primeiro Jogar e de 1:000$000 (um;conto de réis) para as que obtiverem a segunda collo-;cação, reservando-se todos os direitos sobres as mes-,'mas. j

As composições devem sec remettidas para a Se-1'cretaria do "Lar Brasileiro", até 30 de Outubro pro-í"ximo, datjlylo-.Vaphadas e assignadas com pseudony-;mo, que será reproduzido no envolucro fechado, no'qual deverá vir o nome dp respectivo autor.

Serão abertos apenas os íenvolúcros ionrespon-identes aos pseudonymos dos prêmios, ficando os de-fmais intactos, á disposição dos seus remettentes, que.os poderão tfeólamar na Secretaria do "LAR BRASI-ÍLEIRO", com o recibo que lhes fôr dado na occasiâojda entrega dos originaes. \

Um Jury idôneo procederá *ao julgamento, do|çjual publicará o resultado a. 15 de Novembro, paralque se effectue, com solemnidade, a entrega dos pre-!mios a 19 do mesmo mez, data consagrada ao culto*-da Bandeira.-

Rio de Janeiro, 9 de Agosto de 1927.,\m\ "LAR BRASILEIRO"Associação de Credito Hypothecario para fomen-ílar o espirito de Associação, estimular a previsão e aleconomia, facilitando a acquisição tía casa propriiuí

OUVIDOR, ESQUINA DE QUITANDAEdifício da " Sul America''

RIO DE JANEIRO

Paiis-NovaYorliDronhin adiou a partida

PARIS, 9 (Havas) — O aviadorDronhin declarou aos rieprcsentau-tes da impreusa (pie devido ás nníscondições atmosplicricas em altomar foi forcado a adiar a partidaparu a travessia acreu Paris-NovaYork.

Siibe-se também que os aviado-res allemães não sairão, pelo r.nes-mo motivo, antes de sabbado pro-•cimo.

\ semana do livro Poríoiez!Sim, (-. unia exposição do todos os livros Portuguezos, classl-cos, antigos, modernos e uonteporaneos, na

LIVRARIA LEITE RIBEIROB* uma exposição dii todas as vistas plttoresdas do Douro, Mi-nho, Coimbra, das Margens dò Mondego e das florestas do Bussaco,das praias do Espinho o das thennas da Cúria.Todo o Pòrtuguez patriota, intolligento e de espirito deve visitara

LIVRARIA LEITE RIBEIRORUA 13 DE MAIO (defronte da Imprensa Official)

hontem, nn mmips ei

lecieoO primreiro orador da tarde, M-í

o Sr. João Lisboa. Ia justificar-,um projecto seu negulando o oom-mereio «Je águas mineraes c~o.sta«'belecenao a distineção netre aa*"nmturaes,, e ais ganefiçadas arti-'ficialmcntc.

Fechou o expediente oecupando.o^ resto do tempp o Sr. Pereira (ieCarvalho, quc dissertou Iongatnnn-'.tfõ sobre o ensino technico- profis-sional.

Nu ordem do dia foram votadas-diversas matérias do avulso.

O chefe da Nação nãofoi, hontem, ao Cattete

O Sr. presidente da Republi-ea não compareceu hontem aoPalácio do Cattete, tendo perma»necldo no Guanaraba.

As manobras do ExercitoO Sr. presidente da Republi™.

partirá, esta semana, para SãoPaulo, afim do assistir ás mano-bras do quadro do Exercito, na,reglfto de Itú.

O presidente do Estado do SSoPaulo acompanhará o chefe danação. ,

"*^W™'"*"^"^^^*r ***'*^***m*mm*aa**m**mma*m*m*m*m*-*aa ¦ ii in ¦ i ¦¦•¦«¦^»^---iwiiyMi>iii>»».»»»--t«>»M I

Tendo se esgotado, inteiramente, no Rio e nos Estados, a primeira edição de

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será posta á venda hoje a segunda edição

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A MANHA—friartâ-felra, 10 dc Agosto dc 1927

âs usHHeu

HeterogêneasMl

Quando se improvisou oPartido Democrático, forma-do de um pouco de caliça des-aggregada á ultima . hora • doP. R. P., este jornal soubedar o arpreço devido, o valorexacto, a essa iniciativa. Nun-ca nos seduziu aquella paro-lagera precária, tecida de rhe-torica de segunda ordem emtorno de dois ou tres logares-¦rommuns, com que o P. D. (oPartido * dos Descontentes ?)queria armar uma fachada deidealismo sobre á armadurasuspeita de interesses e ambi-fões. Congregaram-se nas hos-tes renovadoras velhices doprimeiro império, argentariosmais oU menos feudaes, men-talidades mal expurgadas depreconceitos seculares, e, so-bretudo — oh renovadores I¦— saudosistas confessos danionarchia... Era o avançopara traz, na melhor hypothe-•e, na hypothese de ter o ex-tranho "belchior" político«mia ideologia, um corpo co-iieso de doutrinas, um pro-gramma definido.

A verdade palpável, a ver-idade que se podia ver no va-fio, no apressado, no impre-dso do» manifestos era ape-nas uma indigencia dolorosade idéas. Revelava-se naquel-Uns arengas o sentido precárioWesse partido de emergência,improvisado rias vésperas deum pleito federal, com uma<:aixa opulenta para a conquis-ia do algumas cadeiras dedeputado...

Mas o P. D. procurou es-praiar-se e armou na metro-pole o seu acampamento elei-toral. Na metrópole, centromais adeantado da cultura po-lítica do paiz, com um ambi-ente mais vlbratil á projecçãodas idéas, mais propicio ásgrandes campanhas de opi-nião, o Democrático teria oseu campo decisivo de expe-riencia.

A primeira opportunidadejá_ surgiu para uma aggrcmia-«.•ao que trouxesse ura pro-gramma de catechese civica ede renovação ideológica. Umagrande opportunidade, a amea-ça feudal das leis liberticidascom que o poder subverte nnossa democracia. Pois oPartido Democrático, o puri-ficador do regimen, o reinte-grador das instituições repu-Micanas, aproveitou essa gran-do opportunidade para abrirfallencia, a fallencia maisfraudulenta e mais cynica, doceu programma.

§

mI

O Núcleo Defensor das Li-berdades Çonstitucionaes, fru-cto de um movimento irrepri-mivcl de opinião, coordenan-do, sem a mais vaga idéa deseita, o mais remoto precon-ceifo faccioso, todas as ener-Rias livres da nacionalidade,todas as expressões legitimasda opinião, para o combatefranco, enérgico, decisivo con-tra a legislação inquisitorialem transito no Congresso, te-ve a promessa de collabora-Ção do Democrático. Mem-bros do partido participaramdos trabalhos preparatórios doNúcleo. Outros se inscreve-ram entre os oradores dos co-inícios de protesto contra ainfâmia legislativa.

Hontem, entretanto, o Dire-ciorio da coisa repudiou pu-Wicamente, em algumas li-«has de evasiva mofina, oprogramma de luta do Núcleo.

Vale a pena ler o que o"• D. mandou publicar emjornaes governistas:"Ó Directorio, hoje reunido,approvou por unanimidade, aseguinte moção: — 0 Parti-do Democrático do DistrictoFederal, dentro do seu pro-grainma, declara-se contraqualquer medida coercitivadas liberdades individuaes,mas não collabora nas assem-Weas populares heterogêneas,onde são pregados princípiosradicaes e extremados".

Attenção. E' o Partido De-«nocratico quem fala. Decla-ra-se — o grande gesto ! —contra as medidas coercitivasdas liberdades individuaes.Msa não collabora nas assem-bléas populares heterogêneas.Attenção para isto: os demo-craticps fogem das assembléaspopulares. ,Os apóstolos daLiberdade, Igualdade e Fra-1ternidade, não supportara as Inssembléas heterogêneas. Os jaristocratas do Democrático jreclamam para os seus "mee-1tings" — se algum dia os fi-:zerem — um ambiente de Aca- jdcniia de Letras, uma mul-ltidâo feita de millionarios,'sábios, elegantes e senhorasdecoladas...

Abaixo do ukase do P. D.saiu nas folhas do governo ou-'ro aviso precioso: o Sr. Fer-nando Magalhães, não tomounom tomará parle nos "mce-tings" annunciados contra oprojecto Annibal de Toledo.Perfcilamente, sympathico par-teiro 1 O.s sacrifícios, os abor-rocimentos, as mortifiçaçõés<ius lutas desiguacs da colle-

etividade inerme contra osgovernos não são para ospríncipes, ós victoriosos davida, os immortaes, os homcfpsde salão e de Academia.

Mas, voltando á nota doP. D. Aquella allusão a prin-cipios radicaes e extremistascheira a verbiagem governis-ta, e é uma deslealdade dignasó dos diffamadores officiaes.

Nos comícios do Núcleo, to-dos os oradores, quaesquer quefossem as suas idéas ou ineli-nações, deixaram patente, cia-ríssimo ò objectivo do formi-davcl movimento de opinião:o combate á lei violadora dasliberdades individuaes e col-lectivas e attentatoria da Cons-tituição democrática nos seusfundamentos liberaes. Si uinou outro orador pregou "prin-cipios radicaes e extremistas",si ura ou outro — o demo-cratico Marrey Júnior porexemplo — combateu essesprincípios, á collossal assem-bléa popular, heterogênea edemocrática, não interessaramessas attitudes individuaes,porque somente a finalidadedo movimento a interessava.A grande massa, "popular cheterogênea", onde cabem,senhores democráticos, todasas classes, todas as tendências,todos os princípios liberaes,a grande collectividade cujaheterogeneidade repugna aosfidalgos do Democrático, de-fende o seu direito de reacçãocontra prepotencias e iniqui-dades, o seu direito de reu-nião, de associação, de pen-samento. São direitos que nãoprecisamos dc conquistar pormeio de medidas "radicaes eextremistas" porque já estãoconsignados na Constituiçãoque a autocracia vae violentar.

Os Democráticos desmasca--ram definitivamente o seu si-mulacro de opposição, decombate aos governos mysti-ficadores e prepotentes.

Renegando o programma domovimento de opinião contraa ignomínia Toledo, o P. D.não se limitou a esse tristerecuo. Fez mais: subscreveu,com aquellas dez linhas deinépcia ou dc perfídia, atorpeza dos serviçaes do go-verno, quc se serviram doprotexto cynlco do bolshcvis-mo, para supprimir as liber-dades democráticas, republi-canas, çonstitucionaes, quê opovo reclama.

Os mystificadores serviram,com aquella insinuação, entreidiota e pérfida, á causa_in-digna, ignominiosa, obscena,dos Toledos e Aristides.

Bom proveito ! Ao menos,uma vantagem teve o episo-dio: revelou os propósitos eos processos do finado P. D.O povo brasileiro, o povo das" assembléas heterogêneas ",¦agradeee aquelle "declara-se"e toma nota do resto, amigosdemocráticos...'-m—"——+".•*•¦*¦.¦¦.".¦¦..+¦¦,..m.m....m.m-m.m-,

guma, som o mais leve resquíciode direito do íazol-o, o governoestá exercendo censura sobro ascommunloaçOes tolegraphlcas. Pa-ra o estrangeiro, pelo monos, nãopassa um unlco telcgramma doImprensa, noticiando m oceorren-cias em tomo da lei scelerada, deSacco e Vanzetti, do communls-mo, etc. Os telegráphos estão to*dos controlados. Com quo direi-to ? Como explicar semelh&nttabuso ? Desafiamos o governo oJustificar isto. Roptamol-o, tam*bem, a nos desmentir. Não o fa-rã. Silenciará, se não quizer men-tir 'elle próprio. Silencie. Escon-da essa vergonha. Mas que, pelomenos, suspenda a intolerável me.dida.

A execnçio do» wauttyttal...Sacco o Vanzetti, as duas gran-

des victimas da justiça amerlea-na, vão ser executados amanhft.

Da "Casa da Morte", onde seacham, esses ideólogos serão con-duzldos á cadeira olectrlca. Uniapequena distancia separa esta docubículo cm que se encontram,padecendo a maior das angustias,os dois condemnados.

E emquanto so approxlma ahora em que Sacco e Vanzettivão dar a vida em holocausto aoideal proletário, a consciência ju-ridica do mundo protesta contraa sentença do governador FuMer,e protesta ainda contra a recusadeste ao appello universal em fa-vor de um novo processo, noqual, afastados os "ficelles" apon-tados neste e o animo pre-venldo dos juizes, que todosreconhecem, pudessem resaltar asprovas da innocencia do Sacco eVanzetti.

Sente-se diante da impugnação,que anterior a sentença existiaum plano -sinistro da vingançacontra os dois martyres, cujosnomes figurarão para sempre nahistoria como symbolos de umagrande causa...

E' possível que a mentalidadedos Fullers americanos estejaconvencida de que a electrocuçãode Sacco © Vanzetti proscrevemo direito universal da greve.

Cedo, porém, elles reconhecerãoo engano, porque a tragédia queso vae consummar amanhã seráum incentivo & luta do proleta-riado pela sua liberdade, « seráuma manoha na civillsagâo amo-ricana. B ê o sufflclento...

Sim & liLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com uniprogramma de absoluto, radical li-beralismo, afflrmou aos seus col-laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se mani-testarem em suas columnas. As-sim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Hilda franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que nio se dêem mal en-tendidos.

Mal* nm «bmo intolerável!Attrlbue-se ao Sr. Washington

Luis, no começo do sou governo,uma phraso contraria á decreta-ção do sitio, que, á primeira vista,parocia merecedora dos mais am-pios louvores.

— "O chefe de Estado que dc-creta o sitio, — toria doclaradoS. Ex. — deveria, antes, ronun-ciar".

Commentamol-a em tempo, re-cobendo-a com a sympathia queuma interpretação desprevenlda,deveria, por força, despertar emquem conhece as infâmias do re-gimen adoptado no quadrlennloprecedente. Mas só agora com»prehendemos a razão desse modode pensar do áctual detentor doCattete. Emittlndo daquella fôr-ma a sua opinião, elle não que-ria, em absoluto, dizer que pre-ferisse ao arrOcho que so oceul-ta sob o sitio, a liberdade ampla,o governo ãs claras. Como osseus antecessores o Sr. Washln-gton sente-so, tambem, incapazdo dirigir sob as vistas do paiz.A. imprensa, os órgãos represen-tatlvos da opinião independente,não merecem de S. Ex. maiorapreço do que dos Epitaclos e dosBernardes. O seu methodo 6 queô mais affrontoso.

O presidente faz c desfaz, semsitio, sem coisa alguma. Nãoprocura cohonestar com sophls-mas, as suas attitudes arbitrarias.Atropela a lei som dar a satis-facão do suspendel-a com o si-tio. Já não precisamos exempli-ficar, em abono dessas afflrmatl-vas, com a torpeza do substltu-tlvo Toledo. Ha outros casos tal)vez, mais flagrantes. Sem sitio,sem aütÒrisaçSó do especio ai-

Jft nflo ae AlteramQuando se estudava, hontem,

na còmmissão do Finanças, daCâmara, o orçamento da Despe-sa para o exercício vindouro, umdos relatores, o Sr. Tavares Ca-valcanti, propoz que se cortassea verba destinada ao serviçocontra a tuberculose, na Bahia,e explicou:

-— Esso Estado não tem cum-prido o accordo que fez com aUnião, mediante o qual se obrl-gou a contribuir com importan-cia equivalente para a manuten-ção dos serviços de prophylaxla,

Houve um movimento de sur-preza. Estavam presentes os doisdeputados bahianos que, fazemparte da còmmissão, Srs. VitalSoares e Wanderlèy de Pinho, ealguém dirigindo-se a este ultl-mo, que ô genro do governador,indagou, em tom ingênuo:

V. Ex. pOdo dizer-nos ai-guma coisa a esso respeito?

O jovon Sr. Wanderley não seperturbou. Respondeu muito na-turalmente:

Não tenho Informação ne-nhuma.

Se ao menos soubéssemosquo o contrato será cumprido noexercido próximo... aventurou,com certa malícia, um outromembro da còmmissão, fixandoo Sr. Vital, que é, como se sabe,o candidato ao cargo do gover-nador o quo deverá estar emexercício, logo cm começo de 1928.

O Sr. Vital Soares, por sua¦vez, fingiu não tor escutado. Fezouvido do mercador, emquanto né.seus collegas, vexados, se entre-olhavam.

Foi quando o presidente dacpmmissão, apercebendo-so domal estar que o episódio sô nãocausara aos dois deputados cal-monistas, atalhou:

Bem, deixemos esso casopara a 3" discussão...

Para qne o povo vae v*-grar mal*O povo costuma dizer quo quan-

do a esmola 6 multa ojiobre des-confia.

O Sr. Washington Luis vemproclamando,' desde que entrouno Cattete, quo não crearlá nemaugmentaria impostos. Logo emcomeço de seu governb, ahi pordezembro do anno passado, a ga-zolina, os pnoumaticos o outrosproduetos semelhantes, eram ma-jorados por uma taxa addicional,no projecto, hoje convertido emloi, quo creou o fundo para es*tradas de rodagem.

Agora, acontece o mesmo comas tarifas. Muitas mercadoriasvão subir sensivelmente de preçoquando ffir approyada a propostaCardoso de Almeida e estiveremom vigor as novas taxas tele-graphlca.*» o ferroviárias.

E' ni maneira indlrccta de elo-var Impostos, embora, na techni-ca orçamentaria, as duas coisasnão se equlvalham. Praticamen-te, porém, o resultado 6 o mesmoo ao povo, ao consumidor, o quoimporta não são os nomes, masque a vida lhe esteja ao alcanceda bolsa.

O projecto Cardoso de Almeidarepresenta um augmento de 20 aSO **|° no preço de grando nume-

ro de utilidades. O tempo mos-trará so temos ou não razão.

Mas o pelor 6 quo não so expll-ca, razoavelmente, para que quero governo tanto dinheiro a mais.Os serviços públicos estão oadivez pelores e o funccionalismo-rasteja pela miséria mais do*gradanto.

Não ha duvida. As tnajoraçUossõ têm uma justificativa, o esta6, com segurança, a que nos of*ferece o ministro Vianna do Cas*tello: o augmento pedido para averba secreta, a mesma por ondes&o pagos os slcarios que espan-cam o povo.

Seabra, eleito unanimementepela terra carioca — guardaavançada dos nobres ideaes •—deve tomar posse amanhã.

Esta folha regista o facto comjúbilo, pois aqui se fez a maisintensa campanha em prol da suaeleição.

Quando, apCs um longo exílio,o puder transvlado rasgou-lhe odiploma de senador bahlano, paraservir ao Calmonismo devorador,O Rio, num gesto que ninguémesquecerá, redimiu o republica-no lmpoüuto, fazendo-o trlum-phador num pleito que foi umaconsagração.

Na hora amarga em que vivo*mos, o facto merece especial des*taque o vale como um consolo atanta violência e tanta degra-dação.

PITAZOLSABONETE

Impede a queda do oahtlto •elimina a caspa

6 perigo doa ««xlco»A nova phase da campanha

coiitr.a os entorpecentes, vae pro-duzindo êxitos inesperados. E seo delegado que a preside não ti-ver os seus movimentos obstadospelos seus superiores c collegas,como já oceorreu algumas veaeB,a, repressão ao commereio dos to-xlcos, tão intenso entre nfis, ser-virá, quando nüo seja para extin-guil-o, ao menos para attehuar esseus perigosos cffoltos. Estornosdeanto de um mal que se alastrae quo constltue uma ameaça ãSociedade. O numero dós que,por simples'"snobismo" ou pordesillusôeu da vklu, procuram oprazer ou o esquecimento na co-cairia, na morphina, no ópio eseus derivados, augmonta assus-tadoramônte. E o maior factordesse incremento tem sido a po-licia, cujos representantes, mui-tos, dolles, consentiram no fune-clonamento de "fumeries" lüxuo»sas, pára 6 prazer barato do fl-Ihotismo político.

Dahl as difficuldadrs. que a au-torldúdo encarregada da campa-nha tem defrontado. Mesmo as-sim, porém, es resultados prati-cos destes últimos dlos fazem pre-r8r o declínio dos vidos moder-nos no Rio. E e uma necessidade.

O "begnla" do governa,,.O Sr. Cardoso de Almeida do-

clarou hontem, na còmmissão doFinanças, da Cornara, ao relatarns emendas offorecldas ao proje-cto "de tarifas, qüe não havia çe-cessidade de qualquer amparo,nesse projecto, ao papel destina-do ás empresas jornalísticas, umnvez que a situação não se modl-ficara. E ajuntou, com um sor-riso cm que se trahia a. sua ir-rltaçâo:

•— Quem falou ou pretendeuprejudicar os Jornaes?! Nln-guemí

O deputado paulista tem e hãotem. razão. Tem razão, quandoaf firma, eni referenela ao papel,nue se mantém o "stato quo".Effectlvamente, o projecto aboleas Isfençôts o o papel destinado ,\imprensa o que tem ê reducçãõde taxa, não isenção.

Mus onde o Sr. Cardoso deAlmeida se engana 6 na ampll-tudo que deu.a suas palavras.Neste Instante mesmo a Impren*.sa tem majornda, com o applau-so o o voto desse deputado, ataxa de seus despachos telegra-phlcos, que de 25 passa a 100réis.

Não se lhe aggravou a situa-ção quanto ao papel, mas nãodeixa se lhe aggravar quanto

aos elementos de informação, deque ella dispõe. E' o que ão cha-ma uma no cravo outra na fer-radura? Nâo! Porque O qüe sequer fazer € sobrecarregar aaobrigações Impostas aos jornaespor serviços de interesse publico,sem que, por outro Indo, .selho de qualquer compensação.

Isso tudo, e ainda por cima a"scelerada".

Não ha negar que o actua! go-verno manifesta pela imprensaüm verdadeiro "begiiin".

A ameata 4** hiflammavciftAinda perdura no espirito pu-

blico a impresssuo causada pela.horrível catastrçpihe da ilha üoCaju*. Entretanto, nenhuma pro-videhcla se conhece até agora quoafaste dos ilhas que Circundamm Guanabara! a ameaça de umanova calamidade. Os grandes de-positos de gasolina, keroze,ne,óleo, dynamitò e outros inflam-mavels, continuam a existir nos-ses logares habitados por milha-res de famílias.

E existem sem a necessáriafiscálisação, entregues a pessoas-ignorantes, o quo torna o perigomaior ainda.

A Prefeitura, que devia fnzeralguma coisa nesse sentido, con-serva-se indiffereiite, a esporatalvez do um novo estrondo que

fl"

Misericórdia!Os que viram, com júbilo, a ascensão do senhor

Washington Luis ao governo da Republica, fiadosna sua honestidade, na sua energia, no seu caractersincero, na sua fortaleza de animo, têm graves moti-vos, agora, de estranhar que o dono de tamanhasvirtudes incida nos mesmos erros ou nos mesmosabusos, ou nos mesmos crimes pelos quaes se tomouexecrado o nome do ultimo presidente. Digno, semduvida, do posto a que o elegeram os suffragios dossyndicatos políticos, esse homem se expungiria dovicio de origem, obrigando á estima nacional, sequizesse ser, sobretudo, digno de si. Figura de inne*gável coragem, S. Ex. não precisava de qualquerdas medidas supérfluas, de luxo despotico, de covar-dia sádica, que assignalaram a mentalidade da erabernardesca, fruto do medo nos delírios do ódio...A autoridade do chefe do Estado, em nosso regimen,pouco distava do absolutismo-dos czares: o regimené que era outro. Pois, em seguida á lei de imprensa,que nos arrastará a um retrocesso de séculos, obser-vamos como a insania do poder executou a revisãoconstitucional, com o alvo exclusivo de aprimorar atyrannia dos imperadores divinos. Desde o golpe demorte Vibrado contra o instituto do "habeas-corpus",ao genio infernal que estendeu o arbítrio do executi-vo, durante o sitio, á proscripção de todos os direitos,illünitando-se, em remate, o alvedrio conferido aosmagnatas quadrienniaes, de intervir na vida dasunidades federadas — chancella do escravismo pro-vinciano á autocracia central, a reforma não esque-ceu detalhe, no plano sinistro. Parecia o supra-súmmo. Após o seu advento, só o dilúvio. Um dosmuitos códigos fragmentários, em que se multiplicaa desmoralisação de nossa consciência jurídica, en»gendrado para o combate ao lenocinio, fechouo Club Militar no consulado epitaciano. Feitadest'arte a prova de que o castigo dos "caftens" as-senta até nos soldados deste paiz, por força de umalvedrio único, imposto através de uma lei tão elas-tica, onde faltaria autoridade aos Omnipotentes, semmais decretos, no generalisar a vilta e no obstar ostransportes do nosso saudoso liberalismo? /Ahi estáa cúpula do maldito edifício: o Congresso destes diasfaca e fulmina o "crime" da,greve, estigmatisa eproscreve a associação, esfarinha e impossibilita opensamento humano — cadeia a tres por dous, ex-pulsões em grosas, a propriedade sujeita ao máofigado dos beleguins, no processo summario das por-tarias ministeriaes. Attribue-se ao Sr. WashingtonLuis a monstruosidade! Não sei por que o homemlimpo, forte, destemeroso, exalçado em tradições.Ilibadas, abandona tudo isso, larga de mão o amorpróprio e destrella na fúria das violências gratuitas.Deve haver naquelle Cattete um bando de duendes,atormentados pelo pânico que molhava as calças deBernardes ou tresvariados pelo instineto de cangaçode que ruflava a bigodeira de Epitacío. Brasileiros,entreguemos a alma a Deus! Misericórdia!

MARIO RODRIGUES.«•.t"*-**"***'*»»"***"*»*»**"**»*'**»*»**'*» ••••**• •«••* *»S»««#i. *..§»«•••-•»•.

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Agora mesmo os moradores daIlha do Governador clamam poruma providencia contra os depo-sitos de inllammaveis ali exlsten-tes. Já os technlcos do Corpo deBombeiros, ouvidos sobre o eus*),não negaram a existência do

¦perigo. E 6 lamentável que at/;hoje a Prefeitura não tenha fixa-do uma zona adequada para essesdepósitos, permittlndo quo ellesappareçam até no centro da Ci-dade. Não se diga depois que íoipor falta do advertência...»S*H»1»««l.*^.>f..«W».*H*«tw»«S.I»Hi«l.«»S.»t..t»i»>W**H#

leia D. QUIXOTESerá denta verf

Os operários da Prefeitura qu*>vivem na miséria ha quasi seismezes, clamando pelo pagamentodos salários atrazadoa, receberamhontem uma boa noticia: o se-nhor Prado Júnior assignou umdecreto abrindo um credito dequasi 15,000 contos para oceor-rei- o. diversas despesas o effe-ctuar o pagamento dos operario3.

Bravos! Resta saber, porém,se o prefeito está no propósitosincero do pagar. Porquo já deoutra vez, quando abriu outrocredito, S. Ex. prometteu prós-prover o regimen do caloto.

E o calote continuou, com auggravante do desapparecimento,para fins diversos, do dinheiro.

Por essa época o Sr. PradoJúnior estava empolgado pela.iquestões do urbanismo, o queriaser generoso com o estupendoAgoche...

E o dinheiro sumiu-se...Mas o credito de agora é maior,

é mais do dobro, e é possível que,em meio do tanto dinheiro quenão sao dó seu bolso, S. Ex. rc-solva mesmo evitar que os ope-

.,»~,~m.+„-m+-m.m

rarios morram & mingua do ali-mentos.

Esperemos,.,

sombléa Fluminense, pelo depu-tado Demetrlo Hamann. Quandoos políticos so osterillsam na dis-cussão de assumptos domosticos,vale a pena consignar a attitudedaquelle congressista. ,

VamiiH rtr..O prefeito vae reformar a In-

struecão.Anda gente assanhada por

ahi...Os ' áulicos proclamam que o

prefeito vae estabelecer medidasJustas, processos honestos, capa-zes de estimular os> que ae dedi-cam & lnstrucção... .

Mas o magistério não estft fa-zendo multa fé no boato...

Ha de vir por ahi mais umaeavoçáo daqUellas, parecida oomo credito suspeito da Laf6& Ro-drigo do Freitas, ou parecida comaquella conta do Custodio deMagalhães, quo o Sr. Prado Ju*nior pagou sem explicar. ,-m

Emfim, vamos ver...

Emb«r«ça*»*Jo * Jaatlf*A quarta dolegaola auxiliar é

mais conhecida pela delegaciados suppllckw.

Duranto o governo do lípro-bo todas as misérias imagináriasoram praticadas nos porões da*quelle departamento da Contrai,misérias que culminaram no es-pancamento e assftaslnlo do Con-rado Niemeyer. Era o chefe doascelerados, a época sinistra, oantecessor de Chagas, o faml-gerado Carlos lieis, o mesmo aquem, segundo é corrente, foientregue o controle dos temíveis"provieoriOB" com que o Sr.Borges de Medeiros satisfen avaidade miwsollnlca do Sr. Wa-shingtonf Luis. O espolio foitransferido ao Sr. Oliveira Kl-beiro, cujas tendências facinoro-sas não são inferiores ás do seuantecessor. Os processos de sup-pliclos quc o bernardismo inven-tara ainda vigoram, para satis-facão dos baixos instií.ctos doinimigo dos operários estrangel-ros. E como estes, nas raras vo-zes que conseguem escapar ft in-cemmunicabllldade, recorrem ájustiça, o quarto delegado resol-vou mentir, de accOrdo com oohefe do Policia e o titular doInterior. Aos podidos do infor-maçõe-s, que dovem instruir epiocesso dos "habeas-corpus", oSr. Oliveira Blbelro respondequo o paciento não se encontrapreso. Desse modo S. S. conse-gue, ao mesmo tempo, satisfazeros seus instinetos ferozes e em-baraçar a justiça. E' vergonhoso,mas & a verdade...

«nl I I I >rm-m,*,,.,.. f ¦m-»*-»'.!-»"..'»"'»'.

1'olleluen e bandidosO Sr. Coriolano de Gões, na

carta que publicámos, escrlpta,em julho, nn Detenção, pelo des-graçado quo foi morto por umagento da 4" auxiliar, tem maisuma prova robusta de que nâonos afervoramos aqui numa cam-panha systematica o pessoal aochefo do policia que o Sr. "VVas-

hington Luis escolheu.A verdade é que ha na policia,

oriundos do fontourismo, bandl-dos apavorantes, que negociamvidas e liberdades, nos corredoreslugubres da 4* delegacia auxiliar.

Diante dps factos que cada diamais sc avolumam, vae ficandoprovado que é o governo quemgera o ódio contra o governo,conservando como representantesda autoridade publica os slcariosmais horripilantes que se podemimaginar. ¦

\ obra de Teixeira Mende»Morto o apóstolo do posltivis-

mo no Brasil, a sua obra começoa ser exaltada pelos espíritoscultos. E nunca como agora, quenos achamos ameaçados pela tyranuiia, que so pretendo suífo-car as liberdades çonstitucionaes,essa exaltação se justifica.

Teixeira Mendes batalhou peloregimen, amou a Itepublica 6,sobretudo, era um enamoradodas liberdades. Soffria, por issomesmo, quando os syndicatos po-liticos prostituíam as institui-ções. E. para fugir á visão doespectaculo infame, elle so isoloude todos, sem que deixasse depropagar, com o sectarismo dosilluminados, a doutrina do Com-te. E' a obra plillosopliica «a so-ciologica do grande pensador, sobtodos os seus aspectos, que vaesa- amplamente estudada na As-

O SR. ANTÔNIO O AR-LOS, VEM AIll

Têm sido freqüentes, nos Ultl-mos tempos, as. visitas do Sr.Antônio Carlos a esta, capital.Num espaço *dc menos de dois me-zes, S. Ex. já estevo no Elo duasvezes, demorando-se, da primeiraviagem, mais do quinze dias, e,da segunda, uma semana comple-ta. Quor isso dizer que o presi-dento mineiro anda bem Interessa-do na realização do qualquer col-sa, quo aos mais atilados em as-sumptos políticos não tem esca»pado...

S. Ex. vem ahi, outra vez. AtéO íim do mez, deve estar nova-mento entro nós, a rever as ve-lhas amizades o a por em dia asua actlvidade partidária.

Foi o Sr. Mello Vianna quemInaugurou, om Minas, o habitodos passoios prosldenclaes; o Sr.Antônio Carlos tem seguido esseexemplo, com uma notavel desen-yoitura. Aquelle, com as suas"promenades" chegou â vlce-pre.sidência da Republica. Até on-de chegará o Sr. Antônio Car-los?.,.

FEZ UM FEIO KOSENADO

O Sonado fez utn feio, hontem,com o Sr. Barbosa Lima. Citadopelo Sr. Annibal do Toledo comosympathlsante do communlsmo, osenador amazonense pediu áquel-Ia casa a publicação dos documen-tos — os famosos documentos •—nos quaes o deputado mattogros-sense declarou se ter baseado pa-ra fazer offirmações em torno dapessoa daquelle senador. Entre-tanto, foi baldado o esforço deS. Ex. a esse respeito. O Sena-do não o attendeu, evitando, as-sim, quo um membro daquellacasa so defendesse cabalmontoda accusaçâo contra elle atirada.

E" certo que a maioria, emaparte, declarou não ter nenhumaduvida sobro o patriotismo do 11-lustre esquerdista; mas Isso nãoo satisfez. O Sr. Barbosa Limaqueria a publicação dos documen-tos, para se certificar sobre atéquo ponto iam as responsabilida-des a elle attribuldas e quo detor-minaram as referencias do Sr.Annibal.

O Senado negou-se a deferir oseu pedido, obrigando-o, om vir-tude dessa negativa lamentável,a pronunciar um discurso vehe-mento cm defesa da sua dignl-dade.

Afinal de contas, que documen-tos serão estes, que ninguém osviu?

Homem! Essa obstinação omoccultal-os não nos está parecen-do bem...

POLÍTICA PIAUHYENSEJá está marcado o dia om que

deverão cffeutuar-se, no Piauhy,as eleições para o preonchlmeh-

Sermões na MontanhaO Brasil é um paiz cm quo so

perdeu, om absoluto, o sentido daproporção. Estabeloco-so aqui pa-rallolo ontre as cousas mais dis-pares, sem a menor noção do ri-dknilo. 0$ rodactores das secçõostheatraes proclamam a oorleta quoé sut amante a maior artista na-clenal, imitando nisso o seu colle-ga ú» seoção mundana, que desoo-brs a «leganoia das mais lindasartistas ile clnoma no pescoço pa-pudo da sua namorada suburbana.Chamamos o Sr. Goulart do An-drade o nesso Rostand, o Sr. Ole-gario Mariane o nosso Mussot, oSr. Rooha Pombo o «nosso Canto, aSr. Humberto de Campos o nossoRabelals. Ninguém recua dianto daaffirmativa mais audaciosa, dopre.ciando o gue é admirável e (toda-rando aolma do talento de Homeropoemas aue, oom franqueza, nemo Sr. Lindolpho Xavlor assignaria.

Ainda hontem, tiveram os cario-om uma prava clássica da irros-ponubllldade «na orltioa. E quema forneceu foi "O Jornal,,, folhaotreumapwta a conservadora, es-tampando, "como um dos maioresda língua portugueza,,, um sonetofeito num claustro por uma Joven .freira patrícia, quo o dirigiu ao co-ração Inoonsolaval do pae.

O sentimento que «extravasa des.ses quatorze versos, é, «em duvida,respeitável, >E' profundamente fe-minlno « profundamente christáe.Dahl, porém, a dizur-so que o so-aeto é "um des maiores da línguaportugueza", vae uma grande dls-tanola, pois que o vorso, para at-tingir a perfeição, precisa tontode sentimento quanto de arte e,não raro, mais da arte que de sen-tlmente.

0 corapfo piedoso e casto, abor-to para Deus, que ditou aquelledoce recado em rimas slngollos,ditou-o para a Intimidado do umpae, e não para as alloluias dapublioidade. Quem reclamou paraelle a admiração profana, praticouuma Irreverência, um crime, um sa-crileglo. O verso é uma industrialeiga, Nio o podem moldar a con-tento do mundo as mãos quo sejuntam para a preoo, e quo pro-tendam murchar santificadas, comodois lírios num altar...

FREI SIMEÃ0

to de duas vagas existentes nabancada federal do Estado.

Os candidatos são os Srs. Po-dro Borgos e Joaquim Pires, os-te irmão do marechal Pires Fer-rcira.

No começo do próximo anno,terá logar outro pleito, o dá sue-cossão governamental, ao qualconcorrerá um único candidato,o Sr. Pires Leal, sobrinho do re-ferido brigadeiro agaloado.

Agora, o irmão; logo mais, osobrinho I

Teria sido para isso que seacabou, cojji o domínio do ex-chanccller Pípô' naquella pobreunidado foderativa ? I

O NOVO PREFEITO DEPETRÓPOLIS

Toma. posse, hojo, o novo pre-feito de Petrópolis, cuja victoriafoi assegurada pelo Tribunal deJustiça do visinho Estado, numadecisão absolutamenlo Justa. Fl-ca, assim, desbancado da chefia,daquella municipalidade, o .flr.Joaquim Moreira, quc, com assuas caduqulccs do velho, julga-va-se do ha muito dono da lln- «da cidado serrana, cujo govornèvinha oecupando, directa ou Indi-rectamente, desdo os tempos em ique exercia us íuncçQcs de me-dlco da cosa Imperial do tio Pita.

Começou o castigo contra, o"macaco electrico". Perde agoraa sua querida Prefeitura; daquia dois annos será posto fora tam-bem do Senado, sem appellaçüonom aggravo. Está em franco do-cllnio a sua estrella.

VERGONHA EM PERS-PEOT1VA

Ao que se diz, o Conselho Mu-nicipal vae mandar uma repre-sontttção ás festas commcmora-Uvas do primeiro centenário daIndependência do Uruguay.

A còmmissão escolhida para ¦ odesempenho dessa missão, está or-ganizada e deverá embarcar porestes dias para Montevidfo.

Deus nos acuda! Etrtes in-tendentes, decididamente. não to-mam tento. Que irão fazer esseshomens na capital amiga?

Novas decepções, certamente,estão reservadas para nõs. Sobraas "gaffes", quo elles praticara»»»não temos duvidas.

Os nossos desejos, já agora,são para que não sejam ellas tãograndes quanto a delegação cmcausa autorlsa pensar...

Ha pouco, quando da posse doSr. Júlio Prestes • cm S. Paulo,o legislativo citadino fez-so repre-sentar; mas do tal maneira seportaram lá os lycurgos do largoda Mãe do Eispo, quc, em verda-de, melhor fariam se lá não tives-sem Jamais ido.

Deus nos proteja, fazendo comque os edis cariocas não provo-quem, no Prata, juizos temera-rios a respeito da nossa cultura 9da nossa civllisação.

E'!eri3do nelíMii

O Sr. presidente úa Republicaassignou, hontem. o dscreto quedeclara foriado, nas escolas supe-riores officiaes e equiparadas, odia 11 de agosto corrente, data cmque so commcmora o contcnfirio dafundação dos Cursos Jurídicos noBrasil.

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A MAJVHA-- Quarta-feira, 10 do Agosto dc 1927

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O "Jahú"O dia de hontem dos

aviadoresS. PAULO. 9 (A. A.) — E' o

•eguiute o programma das lioine-ungem dc hoje aos aviadores brasi-lei ros:

14 horas — no Hotel T-èrminus,08 aviadores receberão a delega*São de Cainpiniis;

15 horas — visita á AgenciaAmericana; s

17 horas — recepção aos chro-nistas desportivos;

21 toras — espectaculo de galano TJi-eatro Municipal, peJa artistaTa ti an., Pawlovà'.A ENTREVISTA DE NEWTON

BRAGA AO "ESTADODE S. PAULO":

S. PAULO, 0 (A. A.) — Oaviador Newton Iiragu concedeurápida entrevista jio "O Estado deS. Paulo,,. Perguntado qual o mo.mento de aiaior ernoe.ão que senti-ram os "azes,, brasileiros, respon-deu:"O primeiro foi quando parti-mos de Porto oPraia, para levan*

. tar vôo' elessa ilha para Cabo Ver-• de. Constituira-se para nós umaquestão de vida ou de morte. Saireu morrer, eis o dilemnia que sanos apresentava. Graças a Deusconseguimos partir sem maioresaccidentes.

•Outro momento de intensa aemo-cão apresentou-se na balda deBclmouto, a

"Bãuiá'"Ahi, o vento

, fortíssimo lançoii-nos para o nor*.deste, depois pàra.'.suéâte, .até que,passada a temiwstade, ¦ pudemosretomar o runío,,",; •_*" ¦

O capitão SfeWtbn'Braga, mos*tramâo o diário de bordo, diz:"Passamos um momento dosmais emocionantes da nossa vida.Para cnthusinsmar meus compa-aheiros, apanhei a Bandeira Na-cional c agitei-a do meu bote,,.

O observador, relata então que,mostrando a Bandeira, dissera, emvos abafada pelo ruido dos moto-íes: "Aqui eetâ a imagem da Pa*'tria; sejamos dignos delia, meuscompanheiros,,.

\Ineragado sobre planos de vôosâteBe parecer não terem nenhum.O "Jahú*;, no estado em que seencontra, não supportaria novasprovas. K' pneciso antes pol-o aeecco e (fazel-o passar por gran-des reparações. Creio que o nos-ao commandante Ribeiro de -Bar-ros não tem ainda planos forma-los eobre os nossos "raieis,,. .

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EBaEanraKBíf

Um pouco de medicinaA formula clássica el„ trata-

mento da obesidade pude resu-niir-so muna. phrase curta: di-miiuiir a receita, uuçmentar odespesa.

Etn torno deste fundamento,vem numerosos detalhes quo va-riam segundo o caso cm apreço,pois toda a. tlieràpcüticàJ paraser racional, deve ser iiftlvidiui-lizada, isto é, eleve ser hábil-mente amoldada pelo medico acada doente cm particular.

• Todavia, em traços geraes, será¦empre preciso reduzir a ali-mentação. principalmente res-,tringindo a entrada ele subslan-cias gordurosas, assucaradas tíeculentas.

'De outro lado, pro-

vocar-se-á um maior dispendiopor meio de exercício, marcha,pratica do.sportes, ete.;.

Ha pouco tempo os physiolo-gistas descobriram que a gordu-ra não é apenas utilizada noligado, miis quo os pulmões con-semiom fâmibem uma parte.

Òra. soueío assim, foi logo apre-sentada, a 'idéa. de augmentar otrabalho

"pulmonar para obter

combustão maior de elementoadiposo. ;."E assina foi o (ianto preconi-za<lo para o tratamento da obe-sidade.

Um obeso quo quer emmagre-cor deve acerescentar um novonumero ao seu programma: can*tar, cantar muito, seis, oito ho-ras por dia.

E' ainda questão contravertl-da a do valor real desse curiosoprocesso, recentemente lançado

A quantidade de gordura queo pulmão é capaz de consumir,•tn verdade, não é grande.

O novo methodo, entretanto,não deva ser posto a margem.

; Serft, polo menos, um meio de'; espiritualizar um pouco muitos

: tjípos esclusivamente abdomi-l*aes...

E, como não ê raro ter uma¦ mesma cousa. duas vantagens, o, canto poete ser também acon-: solhado aos magros. E' um ex-

ccllente exercício pulmonar, des>eitvolve a caixa thoracica, osmúsculos thoracicos e dianhra-gmaticos, netiva a hematose..

Cantem todos. O canto embel-leza a vida e eleva o espirito.Sou sua influencia os sentimen-tos expandem-se, a intelligenciasiil>Uli<-a-se.

DRA. NISE DA SILVEIRA.

FOOTBALLCAMPEONATO DA CIDADE

Os jogos de domingo próximoA Associação Metropolitana de

Sports Athleticos . farti realizardomingo próximo, em continuarão;ao campeonato e torneio da cida-de os seguintes jogos:

FLAMENGO X BANGU'Segundos teaais. ás 13,30 e pri-

meiros ás 15,15' horas.-Campo da rua Paysandu'. Jui-

zes sorteados dó Anelarahy A. C.Representante, Hileleberto Vieirade Mello, do S. C. Brasil.BOTAFOGO X FLUMINENSE

Segundos teams, ás 13,30, e pri.meiros ás 15,15 horas.

Campo da rua General Severin-no. Juizes de. •co.minum accordodo America F. C.

. RepresVritante, Frncisco de Al-meida. ¦. impo; elo Bangu' A. C.VASCO DA GAMA X S. CHRIS-

TOVÃOSegundos teams, ás 13,30, e pri-

meiros, ás 15,15 horas.Campo da rua Abílio, cm São

Januário.Juizes sorteados, do S. C. Bra-

sil.Representante Benjamin Maga-

lhãcs, do America F. CANDARAHY X BRASIL

Segundos teams, ás 13,30 e pri-meiro, ás 15 ,15 horas.

Campo da rua Prefeito Serzcdcl-lo. Juizes sorteados do S. Chris-tivão A. C. ¦

Representante, Walelemar Co-cechiaralc, do Villa Isabel F. C.AMERICA X VILLA ISABEL

Segundos teams, ás 13,30 e pri-meiros, ás 15,15 horas.

Campo dn rua Campos Salles.Juizes de commum accordo, do

Bangu' A. C. '%'Representante, dr. Alberto Boi-

lo, do S. Christovão A. O.2- DIVISÃO

EVEREST X CARIOCASegundos teams, ás 13,30 c pri-

meiros, ás 15,15 horas.Campo do Caminho dos Pilares.

Juizes, sorteados do BomsuccessoF. C.

Representante, José da CostaMachado, do Riv,cr F. C.INDEPENDÊNCIA X BOMSUC-

CESSOSegundos teams, ás 13,30, c pri-

meiros, ás 15,15 horas.¦Campo dn rua Costa Pereira..Juizes sorteados do River F. C.Representante, Armando Ca-

nongia, do Carioca F.' O.TORNEIO DOS TERCEIROS

TEAMS ,FLUMINENSE X S. CHRIS-

TOVAOA's 0 horas da manhã sem tole-

rancia.Campo dn rua Central Scveria-

no..Iiiizes sorteados do Olaria A.

G.VASCO DA GAMMA X ANDA-

RAHY.Vs !V horas, sem tolerância.(.'u'-ipo da rua Abilio, em São

I Januário.Juízos sòrtcàéieís do Amci-ica

, V. V.LIGA METROPOLITANA

I S. FAULO E RIO X ENGENHODE DENTRO

Priliiein.s c segundos tenms.DRAMÁTICO X MAVILLIS

Primeiros e segundos teaai.s.CAMPO GRANDE X JVIODESTO

Primeiros e segundos teams.A COLLOCAÇAO DOS CLUBS

Com os resultados do jogos reá-lixados no domingo passado, fi-cou sendo «sta a collocação elosclubs concorrente* no canipeona-to « torneio da clíliíde dirigidospela Associação Metropolitana:

1- DIVISÃO1" lognr — 22 pontos — Flu-

minense.2" logar — 21 pontos — Pia-

mengo..'5o logar — 20 pontos — Ame-

rica c Vaseo.4o logar — 10 pontos — Bota-

fogo.5" logar — 17 pontos — São

Christovão.0o logar — 10 pontos — Ban-

gu\7° logar — fi pontos — Andara-

hy.S° logar — 3 pontos — Villa.0° logar — 2 pontos — Brasil.

2' DIVISÃOIo logar — 14 pontos — Bom-

suecesso.23 logar — 10 pontos — Cario-ca. „

3° logar — 7 pontos — Olaria.4° logar — 5 pontos — Ev*rest c

River.5o logar — 3 pontos — Indepen-

dencia.

PUBLICAÇÕES"PRIMEIRA" — Esta em cir-

cúlacão o segundo numero dobém feito "magazine" d,i Compa-hhia Nacional de Artes Graphi-cas "Primeira".

O programma sportivo será oseguinte: - - •

1"! — Como, se .prepara um bo-xeur, pelo Sr. Ary dos SantosSombra. Piilò de corda, etc,

2o — E. 'Gordos x Lmirlval(amadores), luta em 2 rounds,com luvas dc 8.onças.. .-,.'.'

3o — J. Madeira (por.tugúez)x, Fausto G. do Araújo;'luta. em6 rounds, com luvas de 6 onças.

4o —- Scmi-finál:. Ary dos Son»tos. (campeão fluminense . peso*gallo) x Manoel Ferraz (campista).Esta luta será em. 6 rounds, coi»luvas de 6 onças.'Principal — Accarino-Lino x'J.dos Santos (campeão de S.Gonça-lo). Esta luta emocionante seráem 8 rounds com luvas de 4. onças,

Foi convidado para.aer juiz des-ta prova o Sr. Nelson'Dantas.

«ÍÈÍiMéíraCLUB DE NATAÇÃO E RE»

GATAS;Convooaçüli do. Conselho Deiibe»

. ratlvò ..1' CONVOCAÇÃO ,.,'¦..

Dc ordem do Sr., .presidente,convido os Srs. membros' do' Con-sel'.o Deliberativo parn ee reunirreu sexta-feira próxima; 12 òjòcorrente, para tratar da seguinteordem do dia: .,,'"¦'¦

''... ..'Parecercs. • '•',.•:Interesses geraes.(n) Antônio Gentil de Souza, se-

cretario. ,.',..'NOTA —, Tratando-se da as-

súmpto urgente, o gr. presidentepede: o •comparocimento 'dos Srs.;conselheiros para que haja nume»ro na primeira .'convocação.

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LAWN TENNIS4° CAMPEONATO BRASILEIRO

Os jogos de hojeSão estes os jogos do 4" cam-

peonato Brasileiro de La-wes Ten-nis:

HOJEDuplas

15 horas — Anesio Lara Cam-pos c P. Morais Barreto (SãoPaulo) x Alberto Bouchardet eCyro Sobral (Minas).

AMANHASimples

1" jogo — 14,30 horas — F.Moraes Barreto (São Paulo) xPaulo Mnchndo (Minas).

2o jogo — 15,30 lioras — Eduar-do Garcia (São Paulo) x Scrnphindo Vai (Minas).

Foi escolhido para arbitro daspartidas o Sr. Armanelo Cunha,delegado da Bahia.

BOXUM FESTIVAL SPORTIVO EM

S. GONÇALORealizn-se, amanhã, no Cine-

Theatro Odcon, cm S. Gonçalo,o festival em homenagem ao mun-do sportivo S. Gonçalense. Ha-verá unia cxhibição muito inter-essante: os últimos passos do"ehnrle-ston" e do "black-botton,,.

Consultório veterinário

UM CONSELHO POR DIA

(Continuação do dia. 18*8-1927)Molhado o animal,'esfregue-se-

lhe sabão com força, fazendo*se-lhe ao mesmo tempo umà ver-dadelra massagem, esfregandobem com un». esponja um bòcca-elo ele panno ou uma escova deraiz. Todo o corpo' do animaldeve «or bem esfregado no. sen-tido ele vae-vem, dusante uns dezu quinze minutos, enchaguandp-se sem demora. Depois de bemenchaguado, passe pelo pello umaespátula, para puxar o. excessode água, o a seguir, corri um pan-no sçcco, enxugue bem o animalno? ires sentidos da pasagem daraspadeira. Se o panno ficar hu-mldo, 'faça-se a substituição poroutro pánno bém sécco e prosl-ga»se na secea do pello até queelle" fique bem enxuto.-

Não está aysim completa £i hy-gieno do solipede. IDestacani-soainda órgãos cujo trato hygieni-co exige cuidados especlaes. Es-ses órgãos são os ouvidos, osolhos, as narinas, a bocea e QSdentes, os órgãos genita.es, o p'>rineo, o ânus, a cauda, os mem-bros, os cascos, topete e crina,

. (.Continua).ARMA (Rio) —.Duas vezes ao

dia, faça-lhe insuflações de calo-metano.

RINHA (Santarém) — Intro-duza-lhe uma mexa com crioll-na pura. Do dia seguinte emdiupte lavo com água de crioli-na até deslnflatnmar.

MANOEL DE CASTRO (Bar-ra do Pirahy) — Corri sabão com-mum. Nada de sabonetes;, salvoos sulforosos ou os phenicados.

IDALINA SOUTO IBello Ho-rizonte) — Quando qulzer, pôdevir. • -

A. N. I. M.'A. Ii (Victoria)— Não fi ele admirar, porquemuitas vezes os caracteres her-dados são avoengos.

ZEZINHA — (Uruguayana) —•Água chloroformada. Uma co*lher do sopa um quarto, do horaantes de cada refeição. : .

ZB* POVO (Rezende) — O nos*so consultório em, <iue vacclna-mãos cães pu gatos contra a hy-drophobia ou damnaéão, é á ruaRiacjiuelo, 205. aqui no Rio.

D. BRANCA (Goyaz) — SÔ-ro antl-ophidico polyvalente.

Professor VICTOR HUGO

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GENEZ

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O tônico mal* perfeito eftclenttflco da actnHildailr,Indicado na tnnerealone,frnaneza ttcral. Insomnin»,fadiga do cérebro, etigota-mento nervoio, falta de

nppetlte, etc.App. pelo Dep. Nae. S. P»sob o n. 4,059, de 1 de Set.

de 1*25.

Dep. F. da Silva Xuis & (nua Bueno* Aires, 273 .

RIO DB .IAMÜIHO

IMPOTÊNCIA-„-»--sem opcrnçilo e Nem dOr. Dr. Al-bnqncrnne. R. Cnrlocn, 22. De -Ah 1 dn tnrde e de 7 As 0 dnnoite.

Actos do prefeitoi'or aotos de hontem do pre-

feito foram dispensados o ama-nuense interino da Directoria deEstatística o Archivo .losé Rober-to Augusto, por ter terminado oimpefaimento do funecioiiario_ef-feoth-o; nomeada amanuense daDirectoria Geral de AssistênciaMunicipal a praticante da D. G.de Fazenda, Maria Ignez Janotde Mattos, e promovido por me-lecimento, a 2° official da D. G.ele Assistência Municipal o ama-imenso da mesma, bacharel Odi-lon Carvalho Rodrigues dos An-jos.

UM SPORT DE LANCES ATTRAHENTESE EMPOLGANTES

PERMANENTEMENTE— yo —

ELECTRO-BALLR. Visconde do Rio Branco, 51

' Eipquanto que em Geriéve trêsgrandes potências tentdm ern vãopôr-se de accôrdó sobre o limitedos armamentos nàyaes,-' a ^.ílè--manha sô sé prebecupá coiJi ""tó

suas forças aéreas. ¦. a .'' .'•'••

lia. que reconhecer que.a essopovo. nunca faltou previsãoquando se tratou de organizar oaseus preparativos dè defesa.

EIhoje, cmquanto .o? ;seus ini-migos de hontem se preoecupamcom o problema marítimo, e'\caladamonte,' pretende collpcar*eo na vanguarda das nações ae-ronauticas. ¦ t

Ha quem pretenda <jue, dentrode 15 annos, a Allemanha este-ja em- condições j de bloquear —

graças ã. sua ^rmada aérea — oImpério Brltannico;; bloqueio queos submarinos allemâes estive-ram prestes á realizar no decor-rer da ultima grande guerra.

Quando, ha relativamente pou*co tempo, se realizou a celebreconferência naval de Waehlngrton, toda a preoecupação do AI-mirantado Britannicp era im-pedir o desenvolvimento da cons*trucção submarina franceza, porsgr— na sua opinião -r a maisgrave das ameaças dirigidas con-tra, a segurança da Qrà-Brçta*nha.

Mas que pensara hoje o Almi-rantado

' Britannico em face do

desenvolvimento d.a Industria dsaviões na Allemanha?

A firma Dorniér; 'que construiuo . hydrpayiãq empregado ¦ porAmutidõen na sua viagem aopolo, por Franco, Sarmento ¦ Je",Beires e Pinedo, nas suas famo-sas' travessias do Atlântico Sul,da Africa a terras de Santa Cruz.ja tem provado a sua super*rroducçâo perante o mundo.

Em abril do anno findo, umnovo typo de avião foi construi-do, destinado a fazei* 200 -kilome*tros á Hora, com um raio deacção de 2.000 kilometros. A suaconstrucção exigiu apenas qua-.tro mezés, e rio seu primeiro vôo,realizado em. setembro, conse-gulu descollar .com 60 pessoas!

A' hora actual.um novo tyjpó,munido '.do seis motores Júpiter,do 6,20 C. V., esta em constru-cçáo, e um tal apparelho ,p6e)edescollar com carga sufflclentepara 30 horas de vôo, o que lhe6k um raio de acção de 4.000 ki-lume tros.

E' affirma-se que o typo so-nhado pela -Allemanha dum hy-dro de 30 toneladas e 4,00 C. V.estará construído antes'de quatroannos, o que permittirá a orga-nização de uma flotilha de cru-zadores aéreos capaz de realizaro bloqueio das ilhas britannicas.

A aeronáutica allemã trabalhaem silencio e faz todo o possivelpara quc hão falem de si. Todaa sua politica apôs a guerra temconsistido em eo fazer- esquecero em se reconstituir, graças aum trabalho afincado, com oqual têm patrlo.ticamente colla-borado todas as forças da nação.

Por oceasiâo do armistício, aAllemanha foi obrigada a entre-gar aos exércitos aluados 1.700aviões de bonibardeamefito.

Mas este desarmamento, naapparencia formidável, não im»pediu que até á assignatura dotratado de paz, em Versailles, aAllemanha não - intensificasse asua producção.

Os aviões "construídos duranteesses 15 mezes foram, na suamaior parto, para o estrangeiro,ou escondidos. Pois uma com-missão de controlo franceza nãodescobriu em casa de um vende-dor de metaès um Zeppelin com-pleto, com' motor e tudo, capaz

de, apôs .duas ou três semanas,necessárias para a montagem,se elevar nos ares?

¦A!partir de 1921, a aviação al*lema, livre de qualquer entrave,

'.poudé, emfim, desenvolver a sua

producção commercial. O ac*côrdp de Londres, de abril dp an-no seguinte, pretendeu limital-a,p que . fez com que o Relch

'transportasse as suas fabricaspara o estrangeiro, fundando fi-liàes mais importantes do que aprópria sfide!

Ha dois annos, porém, que, li*vi'o de quaesquer peiás, a produ-cção allemã não tem cruzado osbraços.

Os seus apparelhos multipll*cam-se, e aos seus estudos, paraa fabricação- destes, têm sidoconsagrados' enormes créditos,

B. VIANNA JÚNIOR

A Ma*" Pr#fii

Eackner chega, hoje,pelo "Werra"

Pelo paquete "Werra" q\iefundeará ,hoje, as.. 7* horas nabahla de Guanabara, chegaráde Buenos Aires, o engenhei-ro Eackner, dlrestor da fa-tnosa fabrica de Zeppellins, daAllemanha, que acaba de ultimarpom o governo argentino, as ba-ses para a linha acrea entre aHespanha e a.America do Sul.

Durante a sua permanência noRio, Eackner fará o mesmo como governo brasileiro.

.A sua permanência, aqui, seráde: duas semanas. . i

Os taés "tenentes" com-missionados...¦¦:——*——

Vão agora para a buro-cracia...

Os taes tenentes commissiona-nados, arvorados em officiaes dodia para a noite, durante o regi-men bèrnardçsco,. ,estão dando quefazer a aõtual administrae;ão daGuerra.

,B' que muitos desses officiaesuão podem exercer a difficil mis-são de quc foram invaestidos c istounicamente porque uão houve naoccaslão ò cuidado de seleccionáros avais capazes e sim dc premiarserviços... O resultado 6 que mnagrande maioria dc commissionadosvive encostados pelos corpos semque elles prestem serviços que mo.tivaram o seu oommissionti-ncnto.

Ainda hontem o ministro daGuerra nomeou delegados do ser-viço de recrutamento, das, jun-tas permanentes de alistamentomilitar elos municípios abaixo, noEstado do Rio Grande do Sul. ossegundos tenentes commissiona-dos: Caxias — Hilário Duarte dosSantos do .9° R. 1.; Lagoa Verme-lha.-— Máximo Saraiva, elo 8" R.I.; Soledade — Astrogildo Nobreda Silva, do 6" R. A. M.; SãoChaves — Olmiro Miranda Men-eles c Lpurenço Vignoles, dò 6oíoão dc Montencgro e AlfredoR. I.; Lageado— Heitor Alvesde Oliveira, do 3o G. I. A.; Uni*guayana — Alexandre Robertotíertel, do 5° C. I.; Santa Maria— João Pedro Menna Barreto, elo7o R. T.; Bento Gonçalves —An.ilibai Barbosa, do 7o B.C; Can-gussü' — E*verton Torres, do 13'R. C. T.; Jagiiarão — ManoelSatyro Caetano da Cota, do 3o R.C. D..-S. (ííibriel -^ Ivan NinaVLnhacs, do 12° R, C. I.; no mu.nicipio de Thomazina, no Paraná,José Falcão de Moura Vasconcel-los; em S. João Marcos, Estado doRio, Bernardino Souto Filho.

Assim elles deixam o« quartéisem troca da tranquillidade de umserviço burocrático...'

Brasil GeographicoE' este o titulo dé uma nova

revista que honra a arte gra-phica nacional.

Magnificamente impresso emoptimo papel assetinado, contemum texto variado, especialmentesobre assumptqs graphicos —¦livro e jornal — e • esplendidosclichês..

Dirigida pelo Sr. Perraclni,será. publicada mensalmente, es-tando installada com officinaspróprias.

CRUZWALDINADESINFECTANTE DE GRANDE PODER BACTERICIDA- INSUBSTITUÍVEL NA DESINFECÇÃO DE RALOS,PRIVADAS, ESCARRADEIRAS, SARGETAS, ETC, E NASLAVAGENS DC CASAS.— RECUSEM AS IMITAÇÕES

COMITÊ' iPRO'-SAOCO*VAN-ZETTI

A' greve geral!Trabalhadores!

Saeco e Vanzetli, trabalhadorescomo vôs, vão ser assassinadosamanhã na cadeira electrica. Con»tra os protestos dc todo o mundoa plutocracia americana desafia ostrabalhadores matando esses doisinnocentes só por serem anarcliis-.tas, isto 6, pregadores da vossaemancipação.

Éin signal dc protesto deveiscessar amanhã todo trabalho, ad-herindo á greve geral, decretadaem todo o mundo.

À' GREVE GERALCONVOCAÇÕES

SOCIEDADE B. PROTECTORADOS INQUILINOS

Sede social: rua Uruguayana, 133ÍHojé, 10do corrente, ás 19 hò-_

ras, haverá sessão ordinária doConselho.UNIÃO REGIONAL DOS OPE-RARIOS EM CONSTRUCÇÃO

CIVILSede social: rua Barão de Sio

Fcllx, 162Realizu-se amanhã, ifliunta-fei-

ra, 11. do correute, ás 19 horas,uma. assembléa, cujo assumpto éde máxima importância,ASSOCIAÇÃO DÈ RESISTEN»

CIA DOS COCHEIROS, CAR»ROCEIROS E CLASSES

ANNEXASSede social: rua Camerino, 66Hoje, 10 do corrente, ás 20 lio-

ras, haverá assembléa gerai ex-tràordinaria, para tratar do pro-jecto que pretende extinguir atracção animai.UNIÃO- DOS OPERÁRIOS EM

FABRICAS DE TECIDOSSede social: rua Aore, 19

Haverá hoje, 10 do corrente, ns19 horas, assembléa geral extraor-.ihraria. para aeclainação de umajunta governativa.SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA

DOS TRABALHADORESEM TRAPICHE E CAFÉ'

Sáde social: rua Livramento, 68Amanhã, ás 17 horas, haverá

reunião de directoria e conselho.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTEDOS SARGENTOS DO EXER»

CITOPara gerir os destinos elessa

Associae-ão no Estado da Bahia,no periodo de 1927-28. foi eleitae empossada a seguinte delegação:

Dolegatario: S. ajudante F.Olyntbo de Lima e Souza, ree-leito; secretario, Io sargento JoséCampello e tliesoureiro, 2o sar-gento Idalino Líort Lago, ree-leito.

FESTIVAESUNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

FABRICAS DE TECIDOSGRANDE FESTIVAL

Camaradas! a directoria daUnião na impossibilidade de fazerface as despezas com a defesa do.s'nossos , companheiros implicadosno movimento do Moinho Inglezem maio do anno passado vem pormeio deste appellar pnra o espiri-to de solidariedade dos trabalha-dores do Brasi, «fim ele que nosauxilie para quc esse pugilo doabnegados não sejam processadospelo crime uuico ele procuraremdefenderem o pão de seus filhos cde todos os operários- do MoinhoInglez. ."

Será um crime hediondo deixar,mos os nossos heróicos companliei-ros serem condemnados sem con-tribuirmos com alguma coisa paraque srejam libertos, visto que osmesmos estão innocentes. jComoúnico recurso a Directoria resol-veu fazer um festival que se_rca-

lizará ein lá do agosto de 1927 ecujo produeto será empregado nocusteio elas despezas que teremo..de fazer eom a defesa . daquelleacompanheiros.

Certas de quc os trabalhadoresBaberão cumprir com os seus de-veres, appellumos para os compa-nlieíros' de boa vontade para quese osforcüm o máximo possívelafim de passarem o maior numerode bilhetes.

Crentes que os uossos câmara-das não se recusarão a contsibui-rciii com a insignificante qiinntir.de 2$000 visto que não si) ceuitri-buem para a defesa, elos nossos ir-mãos de soffriinentos, como tam-beni terão opportunidade de traze-rem suas familius paqa contribui-rem gara esta obra de humanidadeconstando o programma do seguiu-te:

1" parte — Conferência pelodeputado Azevedo Lima. ,

2* parte — Um pequeno actovariado.

a* parte — Sorteio dé uma sur-preza para as damas- presentes.

4" parte — Baile familiar eomo concurso duma excelieute jazz*band.

Camaradas!Nós os trabalhadores nflo pode-

mos dé" forma alguma abandonar-más aquellcs que sacrificraam comaltivez em defcsn da nossa causa,Berá um crime hediondo repitomais uma vez, recusarmos os' nos-sos esforços em beneficio dos nos.sos irmãos dc luta e de soffrer.

Nenhum - operário desconhece oregimen de perseguições adopta-do pelo gerente Michaél Schmidte cujas violências- e.'perseguiçõestrouxe como complemento a ninea-ça constante de serem processa-dos uni grupo de operários que comdignidade c .altivez reagiram emnome dos trabalhadores.

Assim camaradas lembramos quea unien força existente entre nósé a solidariedade para o quc ap-peitamos.

Aquclles- companheiros cumpri-ram os seus deveres,'e agora (ipreciso que todos os trabalhado-res saibam também cumprir comos seus. isto é, contribuírem paraa liberdade dos nossos camaradas'

Avaute Camaradas.viva a União dos Operários cm

Fabricas de Tecidos!Viva a Federação Syndical Rc-

gional do Rio de Janeiro!Viva à solidariedade dos traba-

Ihatlores conscientes! '

A directoria

PROCLAMAÇõESAOS COCHEIROS, CARROCEI-

ROS E AJUDANTESCamaradas! Alerta!Todos vós já deveis ter conhe-

cimento, elo projecto iinmoral apre-;f(ehtado ¦ no Conselho pelo iuten-dente Padic dc Faria.

Como sábeis o intendente Pacliede Faria apresentou um preijet-tcnò Conselho Municipal, quc entreinit.ras estultiecK de protecçãò áLight, propõe o absurdo de extin-guir a tracção animal prejudicau-(io, assim, uma numerosa classede trabalhadores',' atiraudo-nos iimiséria, c iiugnientaudo mais uin-da a nossa acção já tanto afflicti*va.

Desta forma está pois, cm jogoa nossa existência.

E' necessário, que os çanuira-elas' prejudicados, que são todosos' coeheiros, carroceiros, e aju-dantes, tomem unia attitude sere-na e enérgica.

-Eu .os ooncito a compareceremá assembléa geral extraordinária"que se realizará hoje, ás 20 horas,afim de ser discutida á attitude aassumirmos erii torno do mónstren-go (Je autoria elo inteniientc Pacliede Faria, que visa. acabar com atracção animal.

Assim pois, todos a reunião dehoje para se fazer a arialyse doassumpto.

Todos á reunião!O secretario, Antônio Oliveirn

Aguiar.

Curiosidades postaes

Vimos, já ha dias, dedle;andoalgumas linhas ao péssimo ser-viço do Correio, quc vem sendoexecutado á matrona, nptadamen-te na Sub-Directoria do Trafego.

Como já dissemos, o cargo elesub-director vem sendo exerci-do, com avultado prejuízo paraos cofres públicos, interlnamen-te, pelo

'cheio' de secção — Pe-reira Dessa, que cxmsegulu doSr. Koneler o afastamento inox-pllcavel elo Sr. ,T. tf. Aelerne, quecontinu'a até hoje com verda-deira Inana.

Vamos agora explicar porqueos trabalhos elo Trafego r. suaexecução correm o mais desor-ganizaelos ,'possivíiis! Duas sãoas causas, que nos" parecem Irre-movlvels: a primeira, é a mani-testa incompetência' do sub-di-rector, interino, luja ae|ão énm verdadeiro desastre', tantoque diz-se delle ser "um maça-co em casa ele louças".

Dc nada elle entende; nadaprovidencia; não dlstribue, comoera elo seu mais elementar de-ver, nenhuma justiça. Aliás is-so lhe é impossível ele executardevido ao' grande numero de' fi-Ihotes seus.p, do Vlctor, confor-me expressáo muito sua.

Hoje, no Trafego, só ha fa-cilidades, folgas e dispensas paraos nascidos em S. Catharlna epara aquelles que são protegi-dos pelos políticos ela terra docamarão; a segunda fi a pre-oecupação doentia do chefe Los*-sa em alijar o Sr. SeverinoNeiva, pensando em substltuil-ono cargo ele director geral. Estepensamento 6 diário, constante,fixo. Leval-o-á, irrcmediavelmen-te, á pensão Juliano Moreira, cmse tratando, como se trata, deum paranóico.

Para a realização elessa idéao chefe Lessa não encontra nen-hum empecilho, nem mesmo deordem moral!

Francamente, abertamente, emseu gabinete, nos corredores elaRepartição, nas secções, nos ca-fés e theatros, em toda a cida-de, elle não esconde essa viania:muito ao contrario: annuncla-apressuroso como coisa assenta-da, porque o Vlctor prometteu.

Estamos atô seguramente in-formados, que a doença está to»maneio a'forma grave da Intriga!O Sr. Lessa, quer na Secretariaela Viação, quer com os políticosda terra do Sr. Adolpho Kondere ainda çom quaesquer outros,que lhe pareça poder ter influen-cia junto ao Sr. ministro da Via.ção, tem desenvolvido cerradacampanha ele descrédito e in-triga contra seu superior, nãopoupando-o ele nenhuma fôrma,embora continue calmamente(que desfaçatez) a apertar-lhea mãf>, a abraçal-o e a chamal-o,carinhosamente, de "amigo Se-verino"! Já é.

Fique, porém, certo o chefeLessa, que o Sr. Severino é elaterra onde canta a patativa doNorte -e, como £• sabido, lá nãoha gente paga. Ha ele ser dlf-flcil desbancnl-o, ineffavel súb-director, interino, muito difficilmesmo..

••t»r»t«i»«»l»<l»l«*«(H«»i«t->«t>l"l»l»t<|t**i<>l<*l-

Dois mezes e melo semi

Se reclamam9sao ameaçadosE' çxlreniamentè penosa, uffli-

oliva mesmo, a' situação qüe atra-vessiim os ilispectòrcs e serven-tes elo externato do Collegio Pe-dro II.

Ganhando ordenados mesquinho-'",quasi .ridículos, a que se súbinettémna falta dc oecupação melhor re-inuncrada. vêm sendo aquelles mo.destos funcciojiarios;, privados, liajá dois mezes e meio, dos mes-mos. Aggrava-sc assim ao cxfrc-mo a situação já ele si áugustiósa;com a sonegação criminosa dosparcos vencimentos penosamenteganhos. Paes de familia que sãoalguns daquelles servidores daNação, vêem soffrer'as torturashorríveis da fome. a prole querida,pela iucuria injustificável daquel*les a quèiri está entregue ó pro-cessamento das suas folhas de pa-gamento.

Mais revoltante, porém, é o queás indefézas victimas é npgado odireito ele propugnar pelos seusinteresses.

E' assim que, no que nos in-formaram, passou por sério vexa-me um dos prejudicados que levea "suprema ousadia" de procuraro Dr. Aloysio de Castro, elireetordo D. N. E., afim de pédir-lliáprovidencias. O funçcíoiiariò re-belde foi elinmado á secretaria cahi, depois de formal reprchcrisüo,ameaçado de demissão.

E' nssim que quer o Dr. Octa-cilio, o truculento secretario doPedro II. instituir, com absolutoreaceionarismo, o regimen do ca-lote.

Ao Dr. Aloysio de Castro re-cominendamos esse elespota-mirim,encaminhando ao mesmo tempo aS. S. a supplica quc nos foi tra-zida, para que sejam pagos aospequenos funecionarios do Exter-nato os seus minguados ordenadosem atrazo.

A matriz de MadureiraA "Obra do Amor Perfeito.,,

associação ultimamente organisaelnem Madureira, de que fazem parteos melhores elementos da sócio-dado local, ncabn de promoveruma subseripção destinada á con-strucção da igreja matriz doadiantado subúrbio.

Temos em nosso poder e a dis-posição dos leitores que queiramconcorrer eom alguma importan-cia para a bella iniciativa da "Obrado Amor Perfeito", a lista u. 7da referida subseripção.

-*_

li mi« era

VLTIMA CHI'.—. - '

Formn' ••CHAItXHSTOiV", eomentre-sola de ltorrnéha c riveri-n«.«¦lira, innrròn. vermeílio.' .iri—<„ i. -rara;.» «le 3(1 4g«ooon 44 • •

Forma «CHAm,EVíON'

.Superior bn.n cm.i Knupcn itapclllcn enveriiizitdn, rnnno <s»iiiHcnilrn, uluza, ele 45SO0Oa« a 44 ...'..'. *

O mcNitio nrilso com gna.|»fnde> chromo Franccx, preto nnmarron. com ¦ cnnno «le ea«r-mira fiara, «le 3.1

5Q${)00a 44 ....... .

Modela «ta "í.o.vo'', ile non«iRcreaçfiò, em pelllcn cnverntr.mtaun rhroino preto e A C 9__\l\_\marron, .le 3B n 44...

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69 - Rua de S. José - 69Pelo Correio iiiiiIh 2fO0fl

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elizer-nos se já. foi victima eleblenorrliagia. o eimiuanto esperamande examinar o saiiRiio (re-acção elo Wassermann) e exumoelo urina completo.

.-DORUjEIA; BRAGA — Uso in-terno ''Pyrâmidínai Tavares!', to*me conforme Indicação, Uso ex-terno, PhehpsaJy.1, 2,0, Glyderlna,fiO.0, uma colher elas de e:há emmeio cope. dagu.a niOfhà paiagargiirojos duns vezes ;io dia.

GALlíNO XANIIA (Koledade)— Continue., com o !H4 cm drr-r-"elo 0,30 (trinta ccíitigrammásiuma vez por seiiiaiií. c nos inter-valos use "Líicàinu' còíitpi-ineindlcuçãu na bula.

IXilíISTO fCiiinixic) — Mandeexaniiiiar siuis fezes o escarro:.conformo rõstrltiidp volte a'o Con-'sültorio .Medico.

. OAB. PKUK. AU.STKI2GES1-IjO (Rio) — Itorcbe.nVi.s ei ngra-deoéihoH ii 'gcnlilézü dc vossoniostriiat-io."

LABR1TA (Prloliis) — Os iu-comniiielüas ele e.ue se ejuéixa sãopróprios oiji sua idade, Jstq '"',cbnseqiibiité u. periiidos riiiit.iiràos.Tome duas vo!-es au diti uma co-lher elas de sopa ele "Cenitalia",banhos quentes o demorados;

DK. ,T0A'O MACHADO.

Rei doscollarinhossem forro

O TEMPOBOLETIM DA,DIRECTORIA DE

METEOROLOGIADistricto Fecleruj e, 'Nlêtheroy

— Tempo anieíiejueíoj', passandoa Instável: chuvas.

Tcmporiitura. — Estiívcl ele dia.Ventos — Dd sul u leste, fres-

ços por vezes.Kstaelo do lain — Tempo: arnea- >

çailor, passando a instável; chu-vas.

Temperatura — Estável de dia...Estados elo .Sul — Tempo: per-

turbado com chuvas em São Pau-lò o Paraná; melhorando einSantii. Onthurina. e bom no KioGrande cio Sul. -.

Temperatura — Estavéj, salvono Rio Grande ihj Sul, onelc sot-frerâ ascensão.

Ventos — De sul a: leste,-salvono Rio Grande do Sul, onele se-rão ele norte a leste, frescos.

-ía.-

PAGAMENTOSNO THESOURO

No Thesouro Nacional serãopagas, hoje, as seguintes folhasdo oitavo e\ja util: Pensões reu-nidas ele A a Z, Pi'nsões provi-sorias, jiraças de prot e aposelita-elos da Guarda Civil.NA PREFEITURA

Serão pagas, hoie, na Profeitii-ra, as seguintes folhas ele venci-mentos:

Pessoal administrativo c cathe-dratlco ela Escola 'Normal, mes-três e eonti-a-mestres de escolasprimarias, alugueis ele prédios oc-cupaelos por escolas, agencias edependências da Limpeza Publicae, operários ela Ia cireumseripcãode Viação e Usina de asphíiltò,referentes aos mezes ele abril,maio e junho.;—o .

A. MagalhãesCirurgião-Dentista

Cons: Ramalho Ortiüão, 9 -- t*aDdar —- S.xla 11

Tel. C. 1456 — Das 10 112 ás üft a

0 larapio loi pre.?'") eraflagrante

A policia do ft" district.,, pren-deu em ilagraíité, he)ntem, quan-do preicurava assaltai' a casa doSr. .loão Mareiues Domingos, áAvenida Salvador dc Sá li. 176,O larapio Júlio Alves, de i>7 an-nos ele idade.

Em poder elo meliante foramapprehendidas duas gazfiaa.

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CINEMAT06RAPHICASBEBE DANIELS, HOJE NO

IMPÉRIO

O film que a Paramnuut apre-senta boje, no Império, (-. mais iim.formidável suecesso «le Bebe Da-niols :nain uma comedia em quoessa artista uos favorece oppiu'-tunidade para admirai' a sua arteinegiiuluvcl c o seu espirito jo-vialisHÍ:no.

d f cn to ile não haver «liiviilu,qnnto n que "Uni beijo num Taxi.,,6 superior a qualquer .«Ias produ-CÇÕ.3S anteriores, du grande nrlis-tá «Ie. comedia*' da Parnmouut, su-perior. sem iluvidii. a '• Perdida cmParis,,, 1111• *. viiiion ultimamente e¦i "Mimi Melindrosa.,, que toi mngrande exilo de *u"5zc.s passi*/»,permitte-nos garautir que a ellaserá «latia uifia dessas consagra-ções que o nosso publico sabe fa-•ser aos tieus artiétás" pnedilectos,sempre que npparoceni eni filmüque o maravilham, pelo enredo etpéló desempenhe..

Ao lado dn Hebe Daniels traba-lham Douglas Gilmore, um gulaadmirável c Chestcr Conklín. undos maiores cômicos que tem atela,O PRÓXIMO FILM DO CAPI-

TQLIO

Na semana vindoura «leve apiiu-reeer no cartaz do Capitólio umdrama dc grande valor, de extra-ordinário interesse emotivo, timtrabalho em que os lauces (ira-motivos se sueeedem, cn-polgivndo,enredo profundamente emocional.o espectador e descnrolamici ' mi

Nesse trabalho; què 6 "O Gran-«ie Erro do Amor,,, npptvrcccrão,<»mo interpretes, Evclyu Brènt.James Hall, Josophinc Dunn eWilliam Powell, artistas de destn-que. nn scena muda .« que apresen-tam nesse novo film ercaccõcs <levalor extraordinário.

annuhciam. O maior, porem. o!"Roliin ilood", vae ser o sucees

mais grandioso vae ser dado pela: so cia próxima semana, no Ci

i^^^P^P ^ ' '

¦Barbara Ia Marr c hoje iiiiià nau dado c uma evocarão gloriosa.Más o Rialto vae iwl-a mostrar,¦ainda uma ver, y.a pu-jança invejável da sua belieza,, ein "A dansarina tleMontmartre", ao lado tle Lèpls Stonc — quando

"Bi:n-

llur-" pcrniiltir...

UM GRANDE CONCERTO IN-STRUMENTAL E VOCAL —E BAILADOS — COM O FILM"BEETHOVEN,,

Um delicioso pretexto achou oPrograuima Serrador para propor-cionar aos fréniipütádorás dóOdeon, na próxima segunda-feira,um ospcotaeulo «le gala, em com-meinonição'ao centenário do grau-dc gtuiio da "iiusieii —- Boctoven.

Pará exhibil' um film que noscouta a vida, os umores ii como

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o "pae da s.vmpluinia,. se inspiioue 1'ompoz as suas partituras tãolindas — ,<! essa ^ exliiliição seráacompaniiaiifla ile um nimlo con-digno, por uma grande orehestradc 30 professores, o ainda , porum fftro de IS vo?,es imiiseiiliiiiis,organizado por umn das nossasmnis acatadas sòeiedaVliis de eiínto-Mais nin.ihi. um .grupo, nin corpoijp liailutlo de, l"i .ii''iiriis, (Iiinsiinin "Souala-ao.-l.uiir,,, do -grande

miiestro.Com isso n esiieotiitiilo s-e tor-

nurá «voberbo. iTálnãis se obteveem uma sessão cínèníiitpgiiapllieaum coujunto tão ilaniiriivel. A bel-lenii do romance, que surge na tela,casa-se a beileza talvi"/. imiior dasharmoniiis que se evo!arão, tor-nando o especlaculo do (ideou iimvcrddueiro concerto instruiiieutal evocal.'

O espcctaciilo é (ledicãfln aos"virtiiose., da musica, bem comoás colônias que falam o allemão,em liomenagcm á pai ria do grau-de musico, c aos lugares onde elleviveu.' Temos a certeza que o pu-blieo carioca terá o niellíor dns en-siljos para passar uma hora c•riuia de pura arte o encantos.

SACHA GOUDINE — E OS SEUSBAILADOS, NO ODEON

O Odeon tem s-ve encjiido, e sibem que possamos levar ii' coutado film que está exhibindo, liamuita gente qui! cliis que tambemvae ali littrfthlflò pelos bniliulos deSaclia Goudine o sua troupe. Ue-alnientc, pelos íipplnusps que sur-gem, pelo sllécessoj immenso quevem alcançando toda a coniimnliin,explica-se bem uma das causas daenchente do (Tileon. Sncliii (loudi-ue — diz a critica mundial"— 6 qmais perfeito, o mnis bem iicnba-do bailarino mundial — e o pu-blico que dem ido ao Odeon nãosõ concorda com ess:i e.eserção,como leva a peito fazer umn novaconsagração desse artista. O sur-gir de Saeha Goudine em seus hai-lados provoca sempre uma tal tro-voada de apnl.íiisps, que bem in-dica quanto o publico o aprecia.Mas ha ainda os bailados tias de-mais figuras de sua companhia,ora dánsãndp trechos clássicos,ora modernos, o o ápplauso pilbli-co é cenipre a prova do quantoagradam todos esses números. Cen-

j.Vein nóti;a que lm ainda os.tangosJ. argentinos caiitailos'ii.H|a«ruul:í T.u-

g! cei-itó dei Plata, c us cuiltos ms-15 sus pela trouiSc dc- ll.v Kinislcy e

demais figuras ilu Companhia.

0 MAIS INTENSO DRAMA DEAMOR "RESURREIÇAO"

NO DIA 20

United Arttsts — a empresa quogòsa de maior prestigio entro opublico ' pela quantidade' de seusartistas —- t:idos verdadeiros IdO'lníi dos brasileiros o pela qualida-do de seus programmás — sem-

pre obras do arte.Para o fim do mez,. a United

vae dar a mais bejla de todas uspèlHcülás, porquo fala á alma dotodos; porque 6 a historia de cadadia — a narração dos'amores douma rapariga por um liombnr.Haverá historia mais banal '.'

Os amores de dois seres que seadoram at.Ç ti loucura, nada maisdo que mCra fascinação do du-«J-almas que mal despontam parua vida — são apresentados nosoberbo film "KesmTelçfio", quoEdwin Curewe o a Irisplrátlonproduziram para a United Artists.lista polliculá, que vem causan-do nos Estados Unidos, França,Argentina o na Jnglàterra o maisestrondoso suecesso, será dada aopublico desta cidade, no dia 2!)

"de

agosto o certamente verá repetidoo e.\-itc quo tem obtido nesses pai-zes.

Não lia, talvez, uma centena depessoas que jião tenham lido olivro sublimo df) Conde L«»o Tola-toy —¦ livro que já foi traduzidopara onzo idiomas o que agora ai-cança a sua mais formidável tra-'ducçã.o — a da linguagem mudado cinema, essa arte. que tantasobras grandiosas tom offereeidnpára gáudio dos que neila vemmaio alguma coisa do que umsimples divertimento.

"Resurreição". que a vejam oque meditem sobre rv poder for-midável c maravilhoso dessa ur-te: ê o film mais .bcllo e maishumano que .iá passou pela tela.••Resurreição" é. o drama, de to-dos ós'homens |— a historia, detodas ns miilherén — o drama duvida — da' iiiocldade.

"ResMiTeição", baseado em umnhistoria de Tolstny — difjgidfí porKdwin Curewe, posado pelos ar-listas Rod T,a. Pvocque c Dolores,Del Rio, o pertencente :m pro-grannna da United Artists serásem duvida à sensação do annn.

O elenco, que so move em mon-tngeiiíi dn luxo nababesco, cm sce-nas tle grande emoção, eni bal-lea c fostns, em acampamentosde soldados o iSmi ricos cabaretsapresenta notabllidades como:Vera Lewis, MarcDermontt, Ri-ta. Carewe, Eve Houthern, LucyBeuiiinorit b Clárisse Helwyn..

"Resurreição", convém semprerepetir, vae nn diá 29 de agosto,no Cinema, Gloria...

LEMBRA-SE DE "ROBIMROOD?

Não '

lia certamente '

ninguémque se tenha, oaquecide, do sue-essso de Douglas Fairbanks —"Rohin JTood" — que o Clne-ma. Gloria, exhiliiu este anno,obtendo atí formidáveis encheu-tes. Quem viu essa pcllicula. hade forçosamente se recordar dopapel do rei Ricardo Coração doLeão. que ova interpretado pelogrhrido' artista Wallace Tleery.Foi devido iiü éktraprdlri' I . des-empenho que esse astro di u a cs-sa parte, que prodüotores deHollywood, vsolverf.m filmar epi-soillos da vida desse rei. tão fa-moso na historia geral .pela suabravura sem limites e pela des-inédída coragem oue sempre pre?sidia. ás suas noções.

"Ricardo. Cófácão de T.eã.o",foi feito com V/allace Eeery. nopapol do protagonista e ma'" '"fiesplendido film saiu dos studiosdessa cidade cinemntographicãi"Ricardo. Coração de Leão", pro-flueção no mesmo gênero que

nema Gloria que ainda agora,com outro film da United estásempre com os seus salOes cheios.

Wallace Beery, .lohn Bowers,Margucrilfi de La Mòtte, KathleenClifford, Charles Gerrard c Cia-renco Geldart, completam o elcn-co dessa, super-producçáo quetruz a marca du United Artists,a empresa "léader". da cinema-tographia.

O ULTIMO FILM DE BARBARALA MARR

O Rialto vae exhibir "A Dansa*rina do Montmartre"

Uma dansarina, nem sempreposruie alma de ventoinha. Umamulher a quem o destino arras-tou para o "cabaret", uma mu-lher que passa as noites dansan-do rigorosamente una .determina-do numero de vezes, tantas ve-zes quantas a orchestru finiocio-nar, dansando por obrigação, comeste, com nqucllc, com aquell'ou-tro'... nem sempre fi uma mulherperdida.

Dentro do seu coração amalga-mado a muitas desillusões, poilepulsar ainda qualquer vela san-gulnea de, sinceridade. E ella, quohoje se encontra no Assyrlo, noPalace, alta madrugada, ençreuma taça'de "champagne" eumbeijo frio, meta llico, recebido oudado no primeiro noctlvago quon aperta nos braços molles, bempode conservar algum resquíciode pureza, bom pode guardar den-tro de si, o e, rnen da fidelidade,quo uma vez aproveitado cpnve-nientemente por quem a compre-henda, resulte num sentimentoforte, indomável, mais do quasincero.,. .

A theoriá .fi arriscada. Convn-nhamos que sim. Uma mulher do¦*ca.bn'ret".'i.' fi, apenas, dahl emdiante, uma mulher de "cabaret".Mats nada. Jamais poderá — oumelhor, deverá! — ser transpor-tada para um lar que pretendotornar-se respeitável! Porque ainfeliz quo atravessou a rua daaniacçurá, trilhada por todas es-sas desgraçadas — que o são,mesmo quando o Ignoram! — ja-mais ficará isenta do "virus" daalegria, falsa, da lllusão engana-dora de um amor ao acaso, ja-mais. poderá ser fiel a homemalgum...

Afinal, bem pensado, a razãoestá com ambas as opinlOes. Têm-na uquelles que crCem na redem-pçãp de uma mulher perdida.

Não deixam do a ter, os quo du-vldnm, por principio, dessa rege-neração tardia...

Restam-nos os exemplos. Es*ses, vingam, alraimas vezes. Ou-trás tantas, falham. E' da hu-mantdade! A. contradição está nnrazão dlrccta dos exemplos, eesses tanto sfío favoráveis aospessimistas, como aos dotrídos deuma. boa dose de. optlmlsmo. be-nevolente, generoso, confiado!

Táes considerações v6m-nos aocahlr da penna, a propósito deum film de grande onportuijidadoquo o Rialto annuncla para den-tro de alguns dias: "A dansarl-na de Montmartre". 12' sua pro-tagonlsta, uma das mais formo-sns e artistas mulheres que atôhoje atravessaram a scona muda.E dizemos "atravessaram", por-quo o seu cyclo luminoso, des-graçadtmente, ja terminou: essamulher é Barbara Ia Marr.

Ella «*• a protagonista de "Adansarina de Montmartre". Adansarina 6 ella mesma... Aprincipio, entrerrue nos prazeresmomentâneos dn "cabaret" pari-siensp. onde a sua belieza ton-teia as multidões que freqüentam

Montmartre, ç onde todos buscamuma ppportunidado para nri'an-cár-lhe a mascara mysteriosa,beljal-a nn. boca muito rubra, emfôrma de coração escarlato...Mais tarde, desllludida, entregueaos prazeres do campo, em plenaSevilha, onde as cerejeiras lheemprestam a sua sombra fresca,fi onde vae cncontral-a um do seusantigos admiradores...

Barbara Ia Marr! A "éstrelhi''

quo brilhou, rápida, fulminante, ebreve, desappareçeu, para nuncamais voltar...

Ella fi a protagonista do filmquexr Rialto, muito brove, sei-virá aos. seus "habitues". E tra-tando-i;e de um luxuoso film daFirst, fácil será aquilatar do sue-cesso que o espera!SUPER-DRAMA "AGONIA DO

SUBMARINO", HOJE NOPATHE*

mu & BMIN6Sl^lm ii, i i«i.«...ii....,»,.«i iiiiiii imi mmmtm^ml

—¦MwwwMwt—ww mi i —i——*.«—¦—ammtm\ m—¦wéipw*»

"Agonia do submarino". Eisum formosieslmo trabalho, unifilm de empolgante belieza quutoou. os corações mais endureci-dos, tal a

' motividadQ das suas

sconus, tocantes e de máximagrandeza mciaí. .

' .

Interpretado por dois artistasde fama: Charles Vanel e LtlianHall Davis, este soberbo dramamarítimo desperta enthusiasmo,emoção ê faz pensar na tremeu*da tragédia de um submarinoque se perde.

Ha uma linda parada, cvolu-ções da esquadra no ExtremoOriente, lagrimas de desesperode uma esposa].supplició atroz de.uma noiva, e heroísmo (le bra-vos ante a perspectiva do. uniamorte certa.'

Ni\o ha esperança de salvação,o submarino submergira, toda. atripulação reunida^', numa.' solida-riedade tíicante aguarda a"morteserenamente. O commandunto,prisioneiro', daquellas | paredes doaço, acha-se1 em frente do seuimmcdiato, riquelle òtio elle jul-ga ser o amante do sua esposa.No entanto, o immediàto temuma carta que pôde rehábiil;-tal-u. O cominandante supplica-lhe a entrega, dosi-a carta, maselle nüo pôde íazel-o. porque fium segredo que não lhe pertence.

Duplo soffrimcnto daquellasduas almas, ambas dignas, gran-diosas no smi martyrio, e no cn-tanto ê Impossível a. justificação.

Emquanto isso. em • terra sãodadas instruoções urgentes parase tentar- a salvação do Subnutri-no. O trabalho de suspensão fiformidável e prende os especta-dores ao mais incontido inte-rcsse.

"Agonia do submarino" fi,pois, um desses films de máximosuecesso.

BANDA PORTUGALA homenagoin da próxima

quinta-feira

Como vem ueontetifiudo, todasas quintas-feiras u galharda eiim-'.nissão ílois quatro, realiza festas

-diuisantes que pelo seu alto -e-

quinto minidano constituem ma-guineos» padrões de. alegria paraa historia da lliuidu Portugal.

A itnnuuciudii festa de amanhãfi em homenagem ao Sr. AntônioíjèopoldihOj membro do Conselhofiscnl diiqiiolla qiieridu c presti-giosa sociediule.

Basta, por agora, ütfiriiiar-seque os Sr«s. Adriano (!', Marga-rid. Antônio B. de Oliveira, An-tonio S. Leite e Annibal de Al-meida estão a frente da bellainiciativa.

PARASITAS DE RAMOSBailo e posse da sua nova

diroctoria

Mais um entliusiiistico tiiiilnnenliziiu-se sabhado ultimo no j"Tronco,., afiín de ser empossadaa nova direciona eleita puni di-rijir os destinos dcsle queridorancho.

O nosso representante que «seachava pnesente. foi por seus di-rigentes conviddno a presidir asessão solemue, e dar posse asua nova directoriu, o que seeffcct.uou ús 24 horas.

A diroctoria que é composta doisSra. -presidente. Krnuni de SouzaCoelho; vice. Miinoel Garido, 1"secretario, José Rodrigues; 2°secretario; Manoel V. de Olivei-ru «Tlinior; 1" lhesoureiro, JoãoMi de Souza Coelho, 2" tli.esou-reiro, Fliivio dos Santos, 1" pro-curador, Carlos José Monteiro, 2"procurador; Augusto RodriguesMattos. 1o director de sala, Do-mingos A. Fernandes, 2° directoi'de «-alu, João Silva.

Conselho, Adriano Mirandu, Mu-noel Joaquim Abreu, José \)\tw

Rrillmnte, José Marques da Sil*;va, F,i'n.esto Ahrunliosa, Munoeei.Souza Coelho 0 Ismael Aquino d« -

Almeida, foi pródiga eni gentilezas ,paru com o nosso representante.

EM ..CIMA DA HORAFestival da ala de ChrystalOs valcnt.eít foliões do "Re-

logio., não niedirum esforços paraque esta -festa tivesse o cunho dereulce, como effectivameutc acon-teceu sulibudo iiltimo.

Na adiantndii liora em que in-gressamos cm sim sede social, arua Manoel Jardim 54, que seadiava bellamente ornamentada ¦•repleta dc diétiiiçtas damas e ca-valbciros, que rodopiavam,ao somde uniu huruioniosã "jiizz,,, fo-mos reoebiilos em ns maiores gentilezus pelos componentes da "ala,,

que ó composta ' dos Srs.:-Anto-

nio MiirüiiSi João Reis Montai-vão, José Dias, Júlio Madeira.Alexandre Lopes Kereirn c Ave-lino Cunliii, tendo como paranym-pbn a senhorinha .Maria José dçCarvalho.

Dentro as- senhoriulius presentespodemos notar ás seguintes: Leo-nidiu A. M.iiu. Laurita Freitas,.lucy Alves Viunna, Daria Borba,Ódiitte Souza, Nuir e Dalila Mu-guelle, Jurnc.v Gnines. Anua deCiirviillio, Adelaide Rocha, IdalinaMeirelles n miiitns ' outras .quenão nos foi possivii:! tomar, os no-mes. ,

Foi uma licllu festa.

Km presa *VTHEATRO

YKiUIAMLYRICO

Teleplione Ccntrnl

rixiiEiito

' Os "fnníi"

ra este mèzàctividádé qu

TÓURXÉE I,R01»bl.I)0 FHO'KS-CHAnVBMPRÉaiií .TOSE' LOUREIRO

II O .1 E — AS '8 í! I — HOJE — AS S 3!-i — II O J Kro.vrixi ação no maiòh i:\ito de ca coalhadas de

TODOS OS TEMPOSA cii.TraciuÜ.vshiia eonfedl.i em :! :i!-t<isi

QABELLE1REIRO DE SENHORASSUIH-TNSO <M>lllMS;il ft*»

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I I. 7 Bilhetes 7i venda na recepção do Palace-Hotel, (fjTfjfAm e na bilheteria do theatro uma hora antes VftA "

ijljlj do começo do espectaculo fítYJt ¦

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A MANIU—ttiiarln-rcira, 10 do Agosto dc 1927

NOS THEATROS

p nn ile8. Pai, a Companhia Wlargarifla 1»

|1:;., PRIMEIRASO «ADORAVEL BARCELIiOS» —

7NO TRIANONA Companhia Jaymo Costa mu-

doli hontem o seu cartaz. Desta.,„v,cz, ao que, parece, acertou.

Trata-so do uma engraçadlssi-¦¦»• má' comedia* allema do Fraz Ar-

nold, que o Sr. Cândido do Cas-' " tró traduziu com .o pseudonymode Fernando de Lacerda.

A mlse-en-scene o o desempe-nho só morecem elogios, tal o

I gosto com qüe foi montada aoomcdla e o cuidado com quoíol representada.

-.—O trabalho da Sra. Belmlra do- Almeida, é magnífico.. A* bri-

lhante o applaudlda actriz, na*""' "Aríete", couberam as honrasda noite. lamenta Santos a de-

Jiciosa Ingênua do Trianon, cadavez se impõe mals como uma dasnossas mais completas comodlan-tes. Ismenia já é bem a perfei-ta herdeira das tradições artis-ticas de s-ta avó.

Jaymc Costa fez um bom typona Interpretação de Barcellos.

Aristóteles Penna, Lulza 011-voira, Raul Soares, .Teixeira Pin-

..to, Eugenia Brazao o Dlóla Silvacompletaram, com os sous tra-talhos, o exlto do espectaculo.

LY11A

Informações Somnumes____* ___»^__,_.— ar*-*¦' - ¦ n pi' ¦¦"" min ¦—f" —n».» — '

ta Pield, J. Leitfto e o oelobrourbanista Dr. Sagaoho que é fel-to polo actor G-eorge Bottgenquo multo so admira da íaolll-dade com que so plantam as col-sas no Brasil.

Além disso, ha a notar nessoquadrb o om toda a revista abellissima actuèuçlo do celobrebailarino Nemanoff com o soucorpo de baile, que arranca, dia-rlamente enthuslastioos applau-sos da platéa.

Tudo isso vem demonstrar quea revista "Dondoca do Cattoto"com o belllssimo desempenho detodos os seus ar'lstas> constl-tue o melhor espectaculo llgel-ro do Rio.«BONEQINIIA» E O CARTAZ DO

8. JOSÉ»

8BSjg^:-:-:-t-T->P:-^

'Arnaldo Rebelio, que va presenteestação dará recitaes de ptononesta capital. O joven art.lsta es-tá sendo esperado tombem em,Bello Horizonte. Os seus concertosno .Rio constituirão verdadeira»

horas dc arte

COMPANHIA OTTIMA AMORIMEmbarcou no Recife com dos-

tino a Bahia, a companhia Ot-tilia Amorim, quo vem do fazerlima feliz temporada na capitalpernambucana, no "Helvctiena".

NOVIDADES PALPITANTES EMA KEVISTA "O BAGE»

A circumstancla da victoriosarevista do Recreio. "O Bagé",bo haver apresentado ,em suasprimeiras representações, longademais para cspectaculoe por¦sessões, deu naquelle tüo conhe-cldo provérbio: "ha males quovêm por bem".

Bffectlvainente, esse facto d»-terminou quo os autores ua _>*. ^a,em harmonia do vistas com a'aifeéçao artística do theatro, fi-zessemi nesses dois actos, dlver-?sas alterações, ora supprlmin-do o que monos falta fazia, ora-melhor distribuindo quadros *einúmeros, e, ainda, introduzindo,aqui o além, scenas do 'grande

Vomlòidáde, innovações de effel-tos de luz o novidades outrasde marcação, impostas por es-a*-* mesmas modificações, quetfto superiormente apreciáveis¦vieram tornar os espèctjtóülospropiirclonandos pela sumptv.osae* cngraçadlssima revista "OBagé".O MAIS CONCORRIDO «TAltEL-

IiEREIRO DE SENHORAS»Desde quo lnlcjou "Cabellorol-

ro de senhoras" sua carrolra.noLyrleb. o bilhoteiro não tem tt-

. do mitos a medir, n lotação todado amplo theatro so escoa o um

'¦publico numerosíssimo 'dispostoa rir continuadamento durantetres horas, installa-so nas polt.ro-nns e camarotes e alegrementeàpplaudá a' peça o ou seus ln-tórprètes Leopoldo Fróes o Cha-by Pinheiro; impagáveis nossem; papeis, Brunllde Judice e

. Carmen de Azevedo, deliclor-nsrte feminilidade-, Manoel Durãcs,JorC. de Almeida, Jesuiná de Cha-by, Francisco Pezzi, a encanta-dora Lyglli Sarmento, Elisa Mat-tos, Arthur Costa, Rachel Morei-ra, Mario Son res. todos cinflmque tomam parto na rr-presenta-çío dn hilariante "viuuleviiie"

•de Y vetes do Mirando e MoueziRon quo tão cedo não sairá docartaz.A VESráÜAT, DO DIA 15, -NO

*,_ TniAivov• a. v-isperal que se rohllziirá nopróximo dia is, no Trianon, 'Iot!-" tlnada, a acijíiisição de üm busto-..ilo empresário. J. Tl. Stáffá, tè-r-X um programma primoroso,''qu..'* estft a carg*o do puòrldo

. KaW .Iii.ynie Costa e conta. JA, ci m up nomes dos nossos molho-

ros nrtislãs como sc-jnm: Bclml-• ra de Almeida, ítala Ferreira,Lia Binnul, Manoel Pcra, JoãoMartins; Teixeira Pinto, Arlsto-telcs -Penna, Kttimmdo André, Pa-triplo, Pernambuco; Loyihddj LesI_oiip's" Ci.éorgp Boetgen, RicardoNemanoff ,. muitos outros, cujosnomes divulgaremos opportuna-mente.

1'ara* abrir o Interessante os-peqtàculo fior.'. representada a"Ceia dos Coronéis" por JaymeCosia, Manoel Pera o Aristote-los Patinai soguindo-so o maioro máls interessante acto variadoqüe já so conseguiu organizar

y, no Rio.DEU bAnanasíim

¦ }!/.{ A revista "Dondoca do Catte-tc" quo vem alcançando um re-tumbahte oxito de gargalhadasnc, Theatro Carlos Comes, comns .suas lotações esgotadas todasAs noites, a par dos seus liilc-ressanllssinios números de fan-lusla pnssuc quadros do verda-deira prltjcdl e satyra aos nos-sos costumes e factos.

Assim, uni dos quadros quemnls se destaca é o "Dou Bana-

i, nas", onde "o homem" convidatodo ii mundo para assistir aplantação do Cruzeiro; lança asomente nn prospera terra domd'. e no fim, ao em vez do cru-zelr.ó'..... deu bananas.

Nesse quadro apparecem fa-. gerido rir gostosamente toda a

plátéa os queridos artistas Ma-nuellno Teixeira, Sylvia. Bprtl-no, Pnschoal Américo, ítala Fer-ri Ira, Glna Blanchi, Luiz Bar-reira, Georgina Teixeira, Màrlot-

Intitula-se "Bonoqulnha" a no-va "revuetto" com que, na pro-xlma semana, a companhia Zlg-Zag, dirigida pelo actor PintoPilho, renovará o seu cartaz.

Essa producção, musicada pelomaestro Assis Pacheco, é assi-gnada por André Rolando, no-mos (}uo disfarçam a personalí-dade de um de nossos escrlpto-res mais om evidencia, cuja es-trêa nas letras theatraes dar-se-áassim, o da maneira mals auspl-ciosa possível, na acena do thoa-tro São José, que tantos autorestem lançado uos galarlns dafama."Bonoqulnha", além da graçaesfuslanto que reponta om todosos seus quadros, recommenda-sopela leveza encantadora o pelaextrema finura com quo foramconcebidas e icstão realizadas,principalmente suas- scenas decortinas e do bailados, tudo cons-tltulndo um espectaculo origina-lissimo.

Ensaia-o cuidadosamente oprofessor Eduardo Vieira.OS PRIMEIROS ESPECTACIIIjOS

DA COMPANHIA LYRICADO MUNICIPAL

E' no sabbado a estréa da com.panhia de operas do emprosarioOttavlo Scotto no nosso Munici-pai, com "O Trovador", cantadopelos grandes cantores soguin-tes: Cláudio Muzlo, Laurl Volpl,Luiza Bertana, Francl, Paâero,nos papeis principaes.

Por isso )& amanhã, ás 17 ho-ras, encerram-se as assignaturaspara as 12 recitas nocturnas o6, venda aocumulatlva de bllho-tes para as tres vesperaes, con-vldando-se * os asslgnantcs a re-tirar os seus cartões definitivos,até aquello dia e hora.

Hojo, ás 10 horas, Inicia-se iivenda acoumulativa das galeriaspara na tros "matiaées", sendodepois de amanhã, postos á ven-da avulsa, os bilhetes para o es-pectaculo da estréa.

A primeira "matinêe", domln-go próximo, serã com "Rigole-to", cantado pelos seguintes ar-tistas de nomeada universal:protagonista, o celebre barytonoCario Gabelli; "Gilda", a insignesopifano ligeiro Sra. Toti DalMonta; "Ducca de Mantua", oconsagrado tenor Miguel Fleta,quo ha alguns annos não nosvisita, depois de ter sido onthu-siasticamento applaudido pelanossa platéa.

O terceiro espectaculo da tem-porada de opera será com "Or-phec", de -Gluck, cantado pela il-lustre Sra. Garlella LosannaulLirge, contralto de nomeada mun-dial, a qual cantará por obse-qúiosa deferencia para com osseus admiradores o assistentespedidos de pessoas de destaquesocial. Ao seu lado, apresentarse-á pela primeira vez ao nossopublico a soprano de bella more-na no papel de "Eurydices",trata-se de uma joven actrizcantora argentina, do origemitaliana, que se impõe pela pureza da sua voz, bem timbrada,e pela sua maneira gentil nascena.

Esse terceiro espectaculo, queserá também a segunda recitada assignatura, devo ser levadoa effeito na segunda ou terça-feira da próxima semana.

São estas as tres primeirasoperas a ser cantadas pela com.panhia lyrlca que nos vae dareste. anno uma das mais extra-ordinárias estações de operas quetemos tido ultimamente.

CAMBIOO mercado de cambio abriu c

funecionou hontem em boas con-dições de estabilidade, com osbancos operando mais accessl-vois. O do Brasil eacou a 5 29|32d. o os outros a B B7|04 d., comdinheiro para a compra de letrasparticulares a 5 15|16 d. Assimfoi que permaneceu o mercadobem, collocado, mas een» maio-res negócios.

¦Cotarairi-sè os soberanos de42$500 a 42*800 e aa libras papelde 42$200 a 42*600.

O dollar rej?ulôu á vista de8$460 a 8Í500 e a praso de 8*390a 8*400.

Os bancos affixaram as se-guintes taxas:

A 90 d|v — Londres, 5 718 a5 29|32 (libra 40*851 a 40*700);Paris, $329 a *333; Nova York,8*390 a 8*400; Canadfi, 8*390;Allemanha, 2*000.

A3' div — Londres. 5 13|1G aG 27132 (libra 41*290 o 41*070).;Paris, ?332 a $335: Itália, *469 e$466; Portugal, *422 a *435; pri»-vindas, $426 a $445; Nova York,8*460 a 8*500; Canada, 8*470;Hespanha, 1*430 a 1*44B; pro-vlncitw, 1*440 a 1*455; Suissa,1*630 a 1*650; Buenos Aires, pa-pel, 3*610 a 3*650; ouro,.8*230 o8*280; Montevidéo, 8*600 a 8*540;Japão, 4*036 a 4*040; Suécia.2*276' a 2*280; Noruega, 2*195 a2*206; Dinamarca, 2*278 a 2*286;Hollanda. 3*397 a 3*430; Syrla,$332: Bélgica, ouro. 1*175 o1*190; papel, 0236 a $238; Slova-quia, $251 a $253; Rumania, $053a $060; Chile, 1*050; Áustria.1*200 a 1*205; Allemanha, 2*014a 2$025; vales-café, $334 a $335nor franco.SAQUES POR CABOGRAMMA

A' vista — Londres. 5 51.64 a6 13|16 d ; Paris, $334 a $337;Nova York, 8$490 a 8$550; I.talla,$464 a $466; Portugal, $424 a$427; Hespanha, 1$439 a 1$445:Suissa, 1$638 a 1$640; Bélgica,papel, $23? a ?239; ouro, 1$19Q_;Hpllanda. 3*420; Canadá, 8$490;Janâõ, 4*046 * a 4*060; Suécia.2*290: Noruega, 2$220; Dinamar-ca, 2$290.

O CAMBIO NO EXTERIORO mercado de cambio em Lon-

dres abriu hontem com as se-guintej» cotações:

S|Nova York,. 4,86.06; Paria,124,00; Itália. 89,30; Bélgica, ou-ro, 34.93; Hespanha, 28,78; Suis-sa, 25,50 e Buenos Aires, 48,00.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem o. Banco do Brasil co-

tou a libra papel a 42.200, dollarpapel a 8*600, idem ouro a 8$830,pego uruguayo ouro a 8$790, pesoargentino papel a 3$620, peseta a1$452, escudo a $445 e lira a $377.

VALES OUROO Banco do Brasil, cotando o

dollar á vista a 8$460 o a prasoa 8$390, emittlu os chequee-ouropara pagamento de direitos na Al-fandega á razão de 4$620 papelpor 1$000 ouro.

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IMPOTÊNCIATrntnmi-nlr. rnpliln e tnofler-no. Por procèiiNo nlmln nflopm tirado no Ilrnnll. I)r. II tl»PKKT PEIlElhA, UoilrigoSllvn, 43, 4» nml.iT (elevn-

dor) — 8 úa 11 e 2 fis 0

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada polo me-

bodo Maragliano), Syphllls,noi. de senhoras, venereas, (go-íorrhéa aguda ou ehronica, os-roltamcnt.o da urothra, cystlte,

moléstias da Pollo, Impotoncin.Irav. S. Francisco, 9 (Io ar.d,,sa.as 14 e 15). Das 9 As il « 4em diante — Ph. C; 509.

Regulou o mercado do café,hontem, sem maior actividade ocom os possuidores bastante ac-cessiveis, por isso que as cota-ções desceram sensivelmente. Aprocura foi moderada e as ven-das, por esse motivo, Ue poucaimportância. Pesceu o typo 7 íibase de 33$500 por arroba, limiteao qual o mercado se conservouem posição frouxa.

Foram negociadas, na abertu-ra, 5.590 saccas e A* tarde mais3.902 no total de 9.492 ditas.

Fechou mal collocado. As en-tradas foram de 9.858 saccas,sendo 7.207 pela Léopoldina,2.401 pela Central o 250 por ca-botagem.

Os embarques foram de 4.986saccas, sendo 4.615 para a Euro-pa e 280 por cabotagem.

COTAÇÕESPor arroba

35S900. . .' . 3S$300

34*70084S1003SS50032?í)00

Pauta semanal . . 2S320Havia em stock. hoje. 266.171

saccas, contra 244.S28 ditas, noanno passado.

O mercado a termo funecio-nou frouxo, com vendas de 2.">00saccas a prazo na 1* Bolsa.VIGORARAM AS SEQ.UINTES

OPÇÕESMezes: •— Agosto, pnr 10 kilos,

22S475 vendedores e 22$30O com-prndores; setembro, 22$2!M e22$150; outubro, 22$100 e 21$950;novembro, 21*725 c 21*400; réis21*300 e 20$7OO, respectivamente

Em Sjjntos o mercado re-guiou firme, dando o typo 4 flbaso de 24S5H0 por 10 kilos, con-tra a de J4$300, no anno pas-sado.

Entraram, npsse mercçdo, ...34.518 saccas, saíram 35.-123 e fi-enram em stock 81)6.677, contrn1.175.197 ditas no anno pas-sado.

ASSUCARFunecionou o merendo de as

suenr. Bjtida', hontem, paralysadoo frouxo, com os compradoresstn.shTln.icnt*.. retnildos e com osprootjs Inalterado*:.

O movimento constou á». 11.339st-ipos do entradas, 3.R45 de sal-das o ficaram em stock 165.585ditos.

O mercado fechou com tenden-cias para uma nova baixa.

-— O mercado a termo reguloufirmo, com vendas de 3.000 sac-cos a prazo na 1* Bo'_n.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES.Mezes: — Agosto. 58*800 ven-

dedores e 38*»300 compradores;setembro, 55$!Í00 e 55S300; outu-bro. 54$ o 53$; novembro, 32$ e51*500; dezembro, 52$400 e réis51$500, e janeiro, s]v., e 51$500,respectivamente.

BOLSATivemos o • mercado dc titulos

hontim com um movimento acti-vo'de. ti*sbalh'os, tendo-sc regis-tado negócios bastante desenvbl-vidos sobro todos os* papois emjogo na Bolsa.

A« apólices geraes. <_ ae muni-clpaes re&utaram estáveis, não.tendo os outros papeis em evi-descia aceusado interesse digno deapreço.

A Bolsa fechou com «s seguin-tea offertas:

Apólices geraes —-• Vendedorese compradores; Unif., de 5 •|° réis038$ e 636$; diversão emissões,nom., 617$ e 616$; portador, 621$e 620$; obrigações do Thesouro,900$; obrigações ferroviárias, 822$c 820|; obras do Porto, 630$.

Estadoaes — Rio. de 4 »K 100$è 99$ e Parahyba, 82*500 e 21Ç500.

Municipaes — Empréstimos:1906, port., 143$ -e 142$; 1014,port, 142$; decretos: 1923. 8 "l6,180$ c 178*600; 1535, 7 •[• 150$e 158$; 2093, 8 °\° 174$; Nicthe-roy, 1' série, 75*000.

Acções — Banco do Brasil, 391*e 390*; Mercantil, 405$ c 195$;Funecionarios, 48* « 47*500;Tecidos America Fabril, 215* eProgiveeeo, 260$000.

Debentures — Docas de Santos,170*500 e 170; Dõeas da Bahia,96$ e 95$; Cervejaria Brah.-na,1:030$ e 1.-015*; Tecidos Allian-ça, 175* e 165$ e Prorresso, 170$e 166*000,

NOVOS TÍTULOSA Câmara Syndical dos Corre-

tores de Fundos Públicos da Ca-pitai Federal, eia sessio de hon-tem resolveu admittir á negocia-cão e respectiva ootaçSo officialda Bolsa, as acções nominativas eao portador, do Banco Boavistá,em numero de 30.000, do valornominal de 500*000 cada uma, in-tegradas, representativas do seucapital social de 15.000:000*000.

CONCORRÊNCIASANNUNCIAfcAS

Dia 10 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o fome-cimento, á 4» divisão, dos artigosda concorrência n. 133.

Dia 12 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o forneci-mento á 4* divisão de diversosantigos, concorrência n. 147.

Dia 13 — Diretoria de Metco-rologia, para o fornecimento dearmário e nraiações no almoxari-fado da Directoria de Meteorolo-gia.

Dia 16 — Directoria de Meteo-rologia, para o íorneemiento demoveis á Directoria dc Meteoro-logia. '-+ .¦ Dia 23 — Departamento Nacio-nal de Saude Publica, para a con-strucção do pavilhão (cozinha e la-venderia), das enfermarias de tn-bereuloflos do Hospital de SãoSebastião.

Dia 26 — Directoria do Patn-monio Nacional, para aforamentodo terreno lote n. 5 A, ú ruaPaysandu',. áa. Fazenda, de SantaCruz, 4* seOcào do Foro.

Dia 29 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o fome-cimento, á 5' divisão, de super-strueturas metallicas, constantesda concorrência n. 149.

fandega da Parahyba, rometten-do o processo relativo 6. impor-tancia de 2:362*000, devida pelocommandante do vapor hollandez"Poeldyok", entrado neste portoeni 20 de Junho ultimo, pelo ex-travlo de mercadorias baldeadasde bordo do me_!mo vapor.

, 1)1,. 14Ó7 — Ao director geral doThesouro restltülndo o processorelativo ao pedido de permuta quefazem o 1? escripturario da Reco-bedorla do Dlstricto Federal, ba-charel Paulo Martins o o Io es-crlpturarlo da Alfândega, JoãoAntônio Nepomuceno, e informan-db que a Inspeetoria nada tem aoppOr & pretensão dos requerèn-tes, visto tratar-se de funcclona-rios do lgüal categoria o que es-tão om condições d© exercer oscargos em questão.

Foram baixadas aa seguintesportarias: *:

N. 448 — 'Autorlsando o gerentedo traplcho .Pereira Carneiro &Cia., Limitada a entregar ao "OPaiz", 20 bobinas de J>apel commarca'dágua, do 1,20'centimo-tros.

N. 449 —• Recommendando aoSr. Guarda-môr, que reprehendao guarda aduaneiro Victor Pan*volld de Carvalho, em virtude deter sido o mesmo encontrado nodia 8 do corrente, a bordo do va-por "Weser", sentado a uma me-sa, fardado servlildo-Bé __.de behl-das, procedimento eSse Irregular.

. N. 540 —, Autorlsando o ge-rente d3 traplcho Pereira Car-neiro & Cia.. Limitada, a ontre-gar a "A Noticia", 20 bòbltfasde papel com marca dágua.

N. 451 — Determinando qtiepassa a servir a disposição dogabinete da Inspectoria, o 3o os-crlpturario Stenlo Guará do Bar-ros.

N. 452 — AutoriSando o admi-nistrador da Mesa db Rendas Al-fandegada de Macahé, a fornecerfi. ílrma Belllngrodt & Cia., 100.000estampllhas rectangulares, da ta-xa dc $030, destinadas fi, sellagemdo phosphoro produzido em suafabrica -denominado "Veado" na-queila cldde.DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-

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Funecionou frouso o mercadodisponível, cujos negócios conti-hüáram pequenos.

Não houve entradas o saíram9S9 fardos, Rendo o stock de24 .'489 ditos.

ACTOS DA INSPECTORIAO inspector expediu hontem, os

seguintes officios:N. 1399 — Ao director dn. Re-

ceita Publica, encaminhando oroquerimento em que o padr-sJorge Lubbers, vigário da Matrizde São José, do, Bello Horizonte,solicita isenção de direitos e de-mals taxas para um tabernaculodo ferro para guardar o SS. Sa-cramento, obra de arto destinadafi queila matriz.

N. 1400 — Ao director.geral doThesouro, encaminhando o requo-rimento cm que o despachanteaduaneiro Álvaro Teixeira pede aoSr. ministro da Fazenda a suaexoneração, em virtude do encon-trar-so em precário estado desaude.

Para preenchimento da vagaquo. assim, fica aberta propoz aInspectoria a nomeação do Sr.Ayres Rodrigues.

N. 1401 — Reservado.N. 1402 —- Ao director da Des-

pesa Publica, Informando quo oex-l° escripturario Alfredo Pintode Araújo Corrêa, contribuiu parao Montepio durante todo o tem-po em que exerceu as funeçõesdaquelle cargo, tendo pago de ja-neiro a setembro de 1926 a con-tribiiiç&o de 171777, e de outubroa dezembro a de 2O?000, em vir-tudo da incorporação da tabeliãLyra. .

Tí. 14H3 — Ao Secretario do go-verno

"do ÍBstadp do Espirito -San-

to, yoUcUimd.') providencias nosentido dc- atr recolhida, aos co-fros da iVlfendèpá a impírtanciade 5;206$ffl0, ..indo: 3;2HíJCon emouro o l:9Bv4fÍ80 em papel rrfatl-va aos direitos de um automóvelde linha pnra a Estrada de Eer-ro, no valor de 10:263$000, despa-chado pela Usina Painelras (Es-trnda de Forro Itapemerlm), me-diante termo do . responsabilidadecom o praso de 60 dias, termo es-se quo. até á presente data, soacha em aborto na primeira se-cção, motivo por que a Commis-são Revlsora do Despachos ex-traiu a nota de revisão que foirèmetttdà aquelle secretario.

N. 1404 — Ao director geraldo Thesouro, encaminhando oprocesso relativo ao pedido de pa-gamento da differença da gratlfl-cação provisória (Tabeliã Lyra).recebida a menos nos annos de1923 o 1924, e a que sc julga comdireito o pessoal subalterno dàMesa de Rendas da Alfândega deMacahé.

N. 1405 — Aa cônsul da Ita-Ha, communlcando que existe noarmazém n. 18, do Cães do Por-to, relacionado para consumo, umengradado da marca "Consuladoda Itália", contendo uma taboapautada com os seguintes dize-res: — "Instituto Idrographicodelia R. Marina", — com a co-rôà da Itália, vindo pelo vapor"Giulio Cesare", entrado om 27de abril de 192*1. e pedindo providenclas no sentido de ser infor-mado â Alfândega o que o mes-mo cônsul julgai' conveniente re-solver sobro o assumpto.

N, 1406 — Ao inspector da Al-

N. 1334 — Vapor norueguez"Salta", de Oslo — Vários gene-ros ~ Consignado a F. Enge-Ihart, ao escripturario Renato Ro-chá.

N. 1835 — Vapor nacional"Ubã", de Londres — Carvão —Consignado ao Lloyd Brasileiro,ao essripturario Ferreira.EM DESCARGA NO CÃES DO

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Armazém 3.Chatas diversas ele do "Taor-

mina" — Desc. do batatas — Pa-teo S|A.

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Vapor nacional "Bag6" — Des-carrega no armazém 1 — Arma-zem 5, externo B.

Vapor americano "ChickasanCity" — Emb. de minério •— Ar-mazem 6.

Vapor inglez "Kimbahead" —Desc. do carvão — Armazém 7.

Chatas diversas c|c do "El-leorn" — Armazém 8, externo B.

Vapor allemão "Santa Fé" —Desc. Armazém 1 — Armazém 8.

Vapor francez "Dupleix" —Desc. armazém 1 — Armazém 9,externo A.

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Chatos diversas c|c do "Taor-mina" — Pateo '16, externo A.

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os pessoas que privam das rola.c3es da. venysranda scnliorn niDflbel Herdy ^.lves, o dia d,., hojo6 niotiro para ^sinceras ma.ihVsta.C8es de júbilo.

'W o do seu mini.versario. Possiiidora do bollaaqualidades de esplíJto c coração, ,*,squáes JustUicam fi cowiiderm-aude que todos a cercam, D. IshIipIHerdy Alves devora, receber li,,]*.Innuuieras homenageitp.

Faa annos,. hoje, a Sra. I,m.rinda Abrunhosa Cal, esposa „iSr. Manoel Arruty Cal.,

* — Completa nesta dfí-ta uni-vérwrio natalicio o Sr. * Iloliviu-SSanetti da Silvo, escriptiirsvin ,|agerencia da The Léopoldina^ linil.way Co. Ltd.

Faz annos hoje o Sr. Alta-myro Ponce, do nosso alto ivuii-mercio. Cavalheiro fino e edi^n-do, pertencente ú nossa molliüi-sociedade, rocebferíi elle hojf, s*.*jnduvida, innumcros cumprimento*,.NOIVADOS

Com a senhorinha Maria daConceiçSo Delia Rocque Mn,-.Dówell, filha do professor Affun-so Mac-Dowell, acaba de contrn-tar casamento o iengenliciriiiidoClirlstovão 'Leite de Castro, filhodo Dr. J. D. Leite dc Castro.,

Acha-se contratado o e$v>.mento da senhorinha Rcbídii Cin-tro, filha do St. Alarico Cintr.i.nlto funcclonario do Ministério doaNegócios dà Fazàuda, com o Ur.Oscar Corrêa dos". Santos, promo-tor da Justiça Militar e filho doür. Pedro dos Sa»tos, ministr»do Supremo Tribunai Federal.

CASAMENTOSRealizou-se o casamento do Sr.,

Astolpho Fernandes Piiíjieiro, donosso alto commercio, fillit- do Sr.Arthur Fernandes Pinlieiro, con-tador da E. F. Victoria MinniCom a senhorinha Durvalina Frei-re de Andrade, filha dei Sr. JoãoFreire dc Andrade c de D. Yeo*-linda Hyppolita de Andrade. .

O acto civil foi realizado nn í*pretoria, servindo -de padrinhos oSr. Maurilio Santos.NASCIMENTOS

Nasceu a menina Edyr, fillin do2^ tenente Emiliano Pereira deAlmeida e de sua esposa D. Lu-cinda Pereira do Almeida.RECITAES

Realizou-se, a 4. do corrente ¦penúltima vesperal de arte, estu«nno, do Centro de Cultura Bra-sileira, sob a direcção do escri-ptor Adeliuo Magalhães. Como -,\%duas anteriores, esta se revestiudc grauüc brilho, comparecendo aC-lite (lo nossa soeiedade, que eu-cheu literalmente o salão nobre doCentro Paulista. Tomaram partana vesperal, nomes conhecidos eranosso meio intéllcctual. proferiu-do os jornalistas Corintho da Fon-seca, M. Paulo Filho i c Alo.vnii-dro Passos, interessantes alio-cuções. A parte musical correubrilhantemente, e na de declama-ção as so"1* "irinhas alumnns d.>Curso Angela "Vargas BarbosaVianna conquistaram merecido.appiausos. A surpreza do tnnlt-,porém, consistiu na estréa da pne-tisn, senhorinha Marina CoelhoCintra, como cantora, revelandonotáveis dotes vocaes e fina esco-la, na "Lontana", romanza e"Salvator Kosa", ambos do Carlos Gomes.CHÁS

O Sr. e Sra. Mora y Arnnjoofferocom, hoje, um chá intimo, naembaixada, a um grupo de argen-tinos que se encontra no Kio.FESTIVAES^

No Theatro Joí« Caetano, ret-tiza-se hoje mais um interesunntefestival para a "Pro-Matre". promovido pela Sra. Stella GuerraDuval.INAUGURAÇÕES

Com -a presença dc grande nn-mero de médicos, amigos e repre-sentantes da imprensa, foi hon--tem, inaugurado, á rua da Assem-bléa, 74, sobrado, o novo cônsul-torio do Dr. Octavio de Spüzs,prestigioso clinico, livre-docenteda Facuídnde dc Medicina e che-

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QUE BEZERRASegunda e ultima assemblea d«

fundaçãoOb fundadores 'do Centro Espi-

rlta Henrique Bezerra, convocama, segunda -o ulitma assemblea dofundaçüo, deste Centro, para hoje.lõ, ás 10 1|2 horas, na sfide '-.<"•Contro Espirita "íris", á rua EU-Ka de Albuquerque n. 36, estaçãode Todos oa Santos, convidandoespocialmcnto os confrades cinepossuem listas de admissão de so-cios, bem como a todos os espiri-tas em geral quo desejam tomarparte nesto emprehendimento.

Deverão sêr ultimados os tro-balhos Iniciados, assim como so-bre o local provisório da sede qu*?.dentro em breve estará no edifíciopróprio, segundo os animadorestrabalhos nesso sentido jfi, obtl--dos.UNIÃO ESPIRITA TRABKLHA-

DORES DE JESUS10' Conferência

. Hoje, quarta-feira, fts 20 1|2 bo-ràs, reallzar-se-fii a décima con-íe»'ertçia da série.

íjerfi. conferencisla o llluliirecortírade Dr. Cândido DamanioPllliv. quo desenvolverá, o sos-***0"to tl^ma:n'OiReIno~de Jesus".

A etntrada é franca.SGdei social: Rua do Riáohuelo

n. ÍIS^

Page 7: *TLmW *^ ^r-V -i9& ^ i^F -i-i-l -H ^ l H l-l ^ ^ l -i-H l ' -i-i-l i i i i H ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00507.pdf · 2012-05-21 · ^" ^BmmmwmWmaj^ mmâ \^nA ^m %

»í;J$l$S^^ ymmi* j i j>'« _i mw-~**"*~

PARIS, 9 (Havas) — O Sr. Henry de Jouvenel,exonerou-se do cargo de delegado da França junto daSociedade das Nações e explica pelo "Matin" as ra-aoes que o levaram a renunciar o posto.

»>¦?*LONDRES, 9 (Havas) - Acaba de afrcOr uma [

bomba numa estação do Metro em um dos quartel .

SdJlTSpHalÍA multidão> t„mada, de rani» *«-

xou o local em alvoroço. Nao houve victamas.

£1vmil

ni^rinr^ronmtario MARIO RODRIGUES

f|K ¦ 9 Mio Democrático jyÉJ^^B]K^^!E' nor isso pseneêa a tomar

parte nos meetinís contraa "sceleratla"

Toti dal Monte está no Rio Seabra tomara •'•

Peío "Àlmeda" chegaram alguns artistaslyricos do-elenco Ottavio Scotto. -

— V

p^a5twçM^^pp9?f5|?!5sswf

Os pendoresaristocráticos

do *

Sr. Fernando

de Magalhães' Dr. Fernando de Magalhães ,

f A imprensa vespertina publicou, hontem, a seguin-t<e nota, que commentamos na 3* pagina data edição:1 «Ò Directorio, hoje reunido, approvou por unam-

Widade a seguinte moção: - O Partido Democrático do

Srido mm dentro do seu P«famma, dec lara-secontra qualquer medida coercitiva das liberdades ndi-vWuaeg?mal não collabora nas assembleas populares

{.heterogêneas, onde são prégalâos princípios radicaes e.extremados :ntermedio da secretaria, o Dr. FernandoWgalhães declara que não tomou nem. ^maiá parte1 nos mectsings annunciados contra-o pròjecto Annibai deí Toledo". '¦'.

posse amanhã!O illustre republicano vae optar

pelo redueto onde o ber-nardismo perdeu

- o Conselho Municipal recebe-

râ amanha, com os applausos da

população, o novo intendente,Jose Joaquim Seabra, ex-minls-

tro da Justiça e da Viação; ex-

governador "da

Bahia e ex-sena-

dor íedcral, suffragado, ha pou-co, pela sua terra natal, onde

foi esbulhado pelo calmonismocorruptor.

O Rio, a capital brasileira, cie-

geu Seabra intendente, pelosdois districtos, num pleito sena-

torial, deu ao impolluto 'repúbli-

cano a prova de estima que lhe

ora possivcl, no momento em quediploma

No Conselho, ao lado de Mau-

rido do Lacerda, ello dignificará

a terra carioca que o sagrou no

momento em que, apõe um exillo

dolorosío, o grande vulto íol alvo

da política deshonesta que tanto

ílagella o pai'*5*

Falando pelo povo "carioca,

Irineu Machado, Mauriclo de

Lacerda o Cândido Pessoa íoram

os ardoroso» pioneiros do pleito

de que Seabra venceu.

A MANHÃ regista com júbilo

o suecesso da campanha em que

se empenhou ardorosamente, po-

ha tribunas modestas

Pelo paquete inglez " Al meda ,chegaram, hontem, de Buenos Al-res; alguns cantores lyricos daempresa Ottavio Scotto, arrenda-taria do Theatro Municipal do Ktoüe Janeiro e, do Theatro Colon,do Buenos Aires.

Na lista do "Almoda", encoa-tramoB oo nomes âo maestro Pa-nizza. da soprano Toti do^ge.

do baixo Ezlodos barytonos Ben£ c Girara,soprano Itlgnani.Plnza, e do baixo Azzolinl

CHEGOU O DIRECTOR DO«BLUE STAR L1NE"

Aportou hontem ao Rio. Pelo"Almeda", , Sir Edmund Vestey,

mrector da "Bluo Star Llne". que

Inaugurou ¦ ultimamente uma 11-

nha de paquetes de luxo para a

America do Sul.I Sir Vestey, veiu acompanhado

do "lndy" Vestey.

rn*»*—-"'"'" '"" »"""-—

fls povos Mato se talam nprotesto tormittavel ceníra a execução' " e Ml!

»«..»»«..«»•"•»•' .#«•»••••"•"•"'

Movido por dissençõesdomesticas e insuecessos

commerciaes?

%,„„,..,.*¦; ^....•..•..•..•.••-•••••••••«••••••••••••"•"'"•''•"^

llerpstal pelosias o

ESTA' NO RTO O GENERALFESTING

O general.do exercito Inglez.F.Festing, que duranto a grande

guerra. íoi um dos commandantesda divisão Ingleza do Hydro-avlOes

què operou no Mediterrâneo, re-

gressou hontem de Buenos Aires,

O "Almeda" zarpou, pela ma-drugada para Pernambuco.

..•»#..«••• •..••••¦•• »..•..•••••••

Soabra optará pela cadeira do 2'

districto, a zona mais abandona-

cia dà cidade o aonde ainda vi-

vem uns restos do bernardismo

atroz.

>

n{Continuação da 1* pagina)

; O protesto genéralisa-sepor todo o mundo

Tcheco-Slovaquiai PRAGA, 0 CA. A.) — Foi reali;í y.ada, liontem, nesta capital, gran-J. dé manifestação dc protesto cou-I tra a condemnação de Sacco e \ nn-) setti.

SuéciaSTOCOLMO, 0 (A. A.) — Os

j «mpregados da "General Motors,,J « 5c outras fabricas e empresas^norte-americanas organizaram pa-/'ia hoje uma greve de protesto< «mtra a condemnação de Sacco e.' ^fanzetti.

Allemanhalí BERLIM, 9 (A. A.) — Deram-£«e hontem manifestações de pro-«èeeto contra a condemnação de Sac-¦K/e» e Vanzetti, cm w^cT^on .VJíeipzig..

, FrançaTARIS, 9 (A\ A.) — Em Mar-

"sclha, Havre e Bordcos, realiza-ram-sc liontem, durante o dia, so-leuuies demonstrações de protestoscontra a confirmação da senteidc morte dos operários. Sueco eVanzetti, pela justiça norte-aaie-rieana.

O presidente Coolidge de-clara que não pode in-

tervir no casoRAPID CITY, 9 (A. A.) — O

presidente Coolidge, falando á im-prensa, deu a, entender, que nãopodo intervir no coso de Saccoe Vanzetti, nem para levar á Jus-tiça, os appellos <ü*o tem recebi-do, porque se trata, de uma que-Btão absolutamente entregue ámesma Justiça, a única, portan-to, que pôde resolver a respeito.

Marrocos

O suicídio, no cemitério deS. João Baptista, de um an-

tigo negocianteHontem, á hora de fecharem-se

os portões do cemitério de SuoJoão Baptista, o ecoar de um ti-ro dc revolver poz, em sobresaltoos empregados dali. Acudindo aoponto dc onde partira a detona-ção, diversos trabalhadores foram,encontrara junto no carneiro nu-mero 8B51, cuido ao sôlo,^ um an-cião trajado dc luto:presumíveis. Tendo

a tSr. Mi li-

sotesndo a

Nãopara os grandes vultos.

No parlamento da cidade, Sea.-

bra falara ao ptilz, com o seu

verbo evangelizadoi.

:.-....*.. *•' '

0 epílogo de umahistoria de lama

Dp. Coriolano de Góes ler-?¦ :

delegacia conlmíia cia ae ttHRem julho,

Sra "mediam" oriêTDil oa Detenção

(Continuação da 1* vago «_

Januário prometteu ao collegn ,

do cadela uma demonstração d» ¦

verdade, informando-lho quo no '

seu cubículo fazia, & noite. pr«-

closissítaas sessões.A noticia ospalhou-so. na pri- |

são.O cubículo do Janutrio passou •

a ter freqüência extraordinária. •

uma dessas noites, ello annunciou

quo Ia fazer uma sessão de espi-

ritos de vivos que, üquella hora.

deviam estar dormindo nesta ca-

pitai.

Uma sessão com a Invocação

de espíritos do vivos...O leitor cstfi. dormindo.1'nra o Januário não ha diffl-

cuidados:Ello chama o espirito do leitor

quo estü. resomnando no Estacio,

na Tijuca, no Meyer, om Villa

Isabel, om Guaratiba ou na Ilha

do Governador.O leitor vem mesmo falar, pel»-

madrugada, na Detonçãoc -

E' canja...

Para o

Uma carta

Woesbaden e

\Noruegal STOCOiLMO, 9 (A. A.) — No< *eceio de que sc deesem distur-) *ios, as autoridades policiaes pro-

Mbiram, nestes últimos dias, asannunciadae manifestações de .pro-testo contra a oondeimvaçno dosoperários Sacco e Vanzcttti pelajustiça doa Eetados Unidos.

•Diante da pressão da opinião pu-Micn, todavia, a policia viu-se com.çcllida a ce<.cr, autorizando a rea-lização dos comícios.

Dc posse dessa autorização, os«aniiVstaiitcs realizaram hontem

• *m comicio "monstro,, do qual par-".twipiiram cerca dc cem mil pes-

.«òas.

InglaterraLONDRES, 9 (A. A.) — Numa

vidas estações do Metropolitanoíüesía capital, explodiu esta ma--.(nhã. uma bomba dc dynamite,'«causando estragos materlacs deacerta importância.

Nada so sabia, atê a ultima ho-. ra, quanto aos moveis do atton-

•tado, dizondo-se, todavia, cm ai-,,t?uns circulo^, que o caso parecia

• ter qualquer relação com os pro--: testos contra a condemnação dosS operários Sacco e Vanzetti. pelaMustiçã norte-americana.

DinamarcaCOPENHAGUE, 0 (Havas) —

( Hontem á tarde, houve nesta ca-- pitai, grandes manifestações pq-

: pulares, a favor dos dois anar-cbistos italianos, condemnados ftmorte nos Estados Unidos.

Depois do percorrerem as ruas..mais centraes da cidade, os ma-

, nifestantes dirlgiram-so á lega-cão norte-americana e tentaramAtacar o edificio. A policia evitou,

' porém, o assalto o dispersou osmanifestantes.

O syndicato dos Profis-«ionaes da Imprensa de

, Lisboa, protesta pe-rante o presidente

CoolidgeLISBOA, 9 (A. A.)— O Syn-

dicato dc Profissionaes da Im-prensa, telegraphou ao preslden-te Coolidge, protestante contra anão revisão do processo Sacco-.Vanzetti.

A progenitora de Nun-gesser telegrapha aogovernador de Mas-

sachussettsPARIS. 9 (Havas) — A mãe

rio aviador N.urigeeàer teíegraphouno governador do Kstado do Mas-sachussetts. ftódilido cm nomo 'IaFrança, o de seu filho, o perdão<!« Sacco e VanzetU.

PARIS, 9 (A. A.) — Telegram-ma chegado a esta capital, annun-cia que também em Casablanca,o longínquo centro commercial oindustrial do Marrocos, verificou-so hontem, uma manifestação deprotesto contra a condemnaçãodos operários Sacco o Vanzetti,pela justiça dos Estados Uni-dos.

0 CRIME DA ESTRADADE VICENTE DE CAR-

VALHO

Preso por suspeitas, umguarda nocturno confes-

sou-se autor do assas-*sinio

Foi na noite dc 23 do mez fin-do que o barbeiro Domingos Al-ves Martins appnréccu assasina-do, na estrada Vicente de Car-valho.

A policia do 22" districto, dadosas circumstancias myteriosos emque oceorreu o crime, bem comoo de.sappai-cciment.0 da quantiade 3ú0$000 c também da valisecontendo ferramentas da vietima,suppoz desde logo, ter de desven-dar um bárbaro latrocínio e en-cetou syndicancias nesse sentido.

Após varias diligencias, de queresultaram diversas pistas inu-teis, o comissário Bemvindo. da-quella delegacia, acompanhado doinvestigador Juvenal, conseguiuencontrar numa vala da rua Ly-dia, a cerca dc 800 metros do lo-cal do crime, a maleta da victi-ma, tendo ao lado, Intactos, todosos objectos que encerrara.

Orientadas as vistas da poli-cia, desde então, para a possibi-lidade de tratar-se de um assas-einio, praticado com o intuito si-multanco do vingança c dc rou-bo, foram recair as suspeitas so-bre o guarda noturno n. 7, do 22*districto. Francisco Brandão daSilva, de côr parda, com 28 an-nos, morador á rua Apiá n. 34, líimesmo'em Vicente de Carvalho.

Esse indivíduo attraiu as at-tenções da policia, não sô por serdosaffecto da vietima, como aindapor ter faltado ao serviço na noi-te do crime.

Capturado ha dias, foi elle re-colhido ao xadrez do 22° districtoe ali submettido a repetidos in-terrogatorios, aos quaes opnunhasempre fornecer negativas.

Montem, porém, Francisco rn-polveu fin;.lmonte confossar-saautor do assassínio o descreveu ocrime, detalhadamente.

Disse que matou pm* vingança.Não teve o intuito de roubar onão tocou ijos valores da vietima.

'Suas declarações foram reduzi-das a termo, em cartório.

Proseguem oa diligencias<»

dc 00 auno9um ferimento

s^tenca no ouvido direito c empunhandosentença „m revolver na mão desse mes-mo Indo, o desconhecido arqueja-va, ainda com vida. Immediata-mente avisado do oceorrido, o ad-mistrador do cemitério pediu, portelephone, a presença da Assis-tencia e da policia local,

A ambulância dò Posto Centralque comparecera, de prompto, na-da mais,teve a fazer pois foi cn-contrár morto o ferido.

Chegando pouco depois, o com-missario Marinho, do 7o districto,arrecadou, no chão, além da ar-ma, varias1 bulas, deutro de umacaixa e um recibo dc venda do rc-volver, passado pela Casa Luport,na importância de 100?000. Nosbolsos das vestes do morto, foramencontrados diversos papeis c do-cumciitos, uma carteira com algumdinheiro, umu assignaturn da Cen.trai e uma corrente c relógio doouro. No fundo da caixa que con-tivera o, revolver, lia-se o seguin-te, escripto a lápis:

"Sou Domingos Ribeiro 1-rei-tas, chefe da fiunilia proprietáriadeste carneiro perpetuo. Perdi rtultima esperança dc cumprir comos meus deveres".

No mármore do túmulo cmquestão, linm-sc as seguintes indi-cações: Hudson Guimarães Frei-tas, fallecido cm 5-10-1023 — Kl-vira Guimarães de Freitas, falle-cida em 8-11-102C..

Tratava-se, evidentemente, doum suicídio. . .

A despeito dc existir essa indi-cação, com roCercncia, c certo, ilideptidade do trcsloucado ancião,o cadáver foi removido para o ne-croterio, com guin dc desconheci-do.

Entre os documentos encoutrados, havia um recibo da Light,passado em nome de DomingosFreitas, residente á rua Vinte cQuatro de Maio n. 403, no Sain-paio.

Soube-sc, então, que ali residiao joven aiurillo dc Freitas, empre.gado no commercio e filho do sui-cida. ,L

Domingos Ilihciro dc Freitas,era negociante, de 60 annos, viu-vo, poKugucz, residente ii estradaS. Pedro dc. Alcântara n. 55, noUdtlengo, onde também cra esta-beleeido com commercio de seccose molhados.

Segundo soubemos, alim dc tersentido muito a morte, no fim doanno passado da companheira dcvinte c seis annos dc lutas, o indi-toso ancião se vira ás voltas, ulti-mamente, com. serias dissençõesdc familia que o magoaram pro-fundamente, abalando-llie sobre-modo o moral. A tudo isso, veiosobrepor-se agora, segundo pare-cc, algum insuecesso eomincrcial,o que contribuiu naturalmente pa-ra o impellir á realisnção da cx-trema medida que àdoptou.

Sabedor do suecedido, aiurillofoi ú delegacia do 7o districto, únoite onde declarou quo receberadiversas cartas pela manhã e dei-xára-ns cm nina gaveta, por faltade tempo para ahril-as. Ao fazerisso st>uientc á tarde. 6 que^ cn-controu umn dellas cseripta porseu pae, na qual este lhe expunhaas idéns trágicas que resolveratornar effectivns. ; _

.Além de aiurillo, o suicida tinhaoutro filho, Paulo dc Freitas,funecionario da Central do Bra-sil.

(Continuação da 1" paii.i

ça. Para isso ella es.tá. sempreprompta.

O Sr. Antônio Moniz fazendosentir que faltavam, apenas, dezminutos para terminar a hora,pediu o adiamento da discussãopara hoje.

O Sr. Aristides, "bancando" oleader, mas tendo antes cônsul-tado o Sr. Arnolpho, concordoucom esse requerimento. 13 a ses-sao foi levantada, ficando com apalavra para hoje o Sr. AntônioMoniz.

de

Bebeu lysol e iodo

O comicio .monstrosexta-feira, ás 15 horasO Núcleo de Defesa dos Direi-

tofl Constitucionaes reuniu-sehontem no Circulo de Imprensa

ppra discutir assumptos relcvan-tes e fixou o dia do terceiro co-micio da serie que se propozriíálisári do protesto contra omonstro que o Senado estu. vo-tando de cócoras, por imposiçãodo Sr, Waslüngton% Luis. O mo-vimento de opinião que vem em-

poíguiido a metrópole, intensiíl-cundo-se cada vez mais, apresen-ta todos os característicos deuma muralha Inexpugnável op-

posta á tyrannla maldita comciue o Cattete ameaça o paiz.

A vibração civica que temagitado a multidão, na praçaMarechal Floriano, ansiosa porouvir a palavra de fé dos querepresentam o liberalismo nacio-uai, é o Índice expressivo da vi-ctoria das leis constitucionaes

quo o governo desrespeita sobreas leis bppressoras que esse mes-mo governo exige do Congresso.

•Sc o primeiro "meeting" con-stituiu o pórtico dc uma campa-nha que a historia republicanaha de recolher c fixar, o segun-do serviu para ratificar a mages-tade desse episódio civico. O en-thusiasmo crescera. Sentia-se

que o grito libertário repercutiranas consciências dos brasileiros,confederando-os em torno do

mesmo grandioso objectivo. Dahi

o retumbante suecesso do segun-

do comicio. O terceiro, que estámarcado para sexta-feira, na

mesma praça c á mesma hora,

serâ, sem duvida alguma, maior

quo os dois primeiros. E por

que? A "lei scelerada" avançacom a vertigem dos ílugcllos, e

tudo que seja resistência, quo

possa ovitar esse uítrageá Nação,esse suffocamento das nossas li-

berdades, serfi exigido do povo.¦ Eis por que o Núcleo de Defe-

sa dos Direitos Constitucionaesmarcou o terceiro "meeting"

para sexta-feira, fis 15 horas, na

certeza de que os brasileiros mio

faltarão ae.s seus deveres do ei-

vismo. Vamos vibrar mais um

golpe no código infamo, emquan-

to não chega a hora de o estran-

guiarmos...

A greve em NictheroyEM VÁRIOS PONTOS DA CL

DADE, A GREVE DE PRO-TESTO TERMINOU

Aecentmim-sc cadii vez muis astendências pára o termino dn gre-ve em Nictheroy. cujo movimento,aos poucos, volta á normalidade

ii attitude dos trabalhadores

ro marca «Olho.,, "Ypiranga" c"Orion", du Fabrica de tecidos"M. Fluminense" e algumas ou-trás.

O chefe dc policia, porém, ape-zar de esperar que hontem tcriui-liasse o movimento grevista, con-serva á policia em rigorosa prom-ptidão.

O chefe é um homem preveni-do...

GRANDE REUNIÃOO capitão Octavio Itainos fcstu

incumbido pelo Dr. Oscar Konte-nelle de convidar os directores dosdiversos estubelccüneittos indus-triaes de Nictheroy c os dc variasassociações operárias desta cnpi-tal para uma grande renuião nnChefaturn dc Policia com o intui-to dc harmonisar os interessesora em cheque, com o movimentogrevista, na visinha cidade.

Foi preso por estar ar-mado

Não houve facto policial dc im-portaucia a registar. Apenas umoperário dc umu fabrica dc phos-phoros que pretendia, por meiosviolentos, prohibir companheirosseus de comparecerem ao traba-lho x foi preso e autoado .por usode

'arma prohibidu, pois trazia cm

seu poder uma pistola "Panibel-lurn".

AccidenteA Assistência prestou soecorros

a Eduardo Ferrari, branco, com3S nnnos, brasileiro que tinha aperna direita fraturada, em cousc-quòncia de uma queda dc um ca-minlmo, quando trabalhava na ruaFcliciano Sodré, em Nictheroy.

do morto, escriptana Detenção!

offercce nesta co-Coriolano de Góesuma carta sensa-

ii despacho »»

Sueni'cada

iidia avulta

Em estado Kr.ive,liontem, íi noite noPrompto Sobcorro,de côr parda, eom

loi internadoHospital do

um homem25 annos, qin

chamàr-ãe Os-se soube apenaswaldo Alves.

Esse indivíduo, por motivo ígíior.-ido. ingeriu forte dose dc lysol; áddlolonado dc iodo, no tunnei João Ricardo. .... .

comas fabricas que sc apreao trabalho.

parede tem npcniisde um proles!»

de divçrssentaram

Aliás, asigiHflcaçãi"scelerada...

Apenas cm Barreto a situaçãonão sc modificou, pois. continuamem- parede pacifica cerca dc b.OOUoperários das fabricas dc piiosulio-

A feitiçariamais.

O delegado Augusto Mendes,em commissão com o Dr. Espo-sei Coutinho, na 3' delegacia,não dó, tréguas á cocaína, nemao candomblé. Mas as macum-bas continuam funecionando, olvontcin foi eollocado um despa-cho na Avenida Dio Branco, n<)alclicr do uma maniciirc chie,como se vae ler:

Maria Taylor, massagista, di-

jlomada cm Víoihki iVAusiria,conformo a sua reclame diz, alu-

gou um compartimento da suasala, íi. Avenida Rio Branco,. 151,2" andar, & manieure waáamcLine Guillaume, franceza, natutal dc Lyon.

Ha dias, por motivos do ciu-mes, a massagista resolveu darordem de mudança A. manieure,

quo obedeceu, contrariada, masdisse:

— Deixa estar, damnada, qupou vou fazur um despacho quetu nunca mais has de fazer mas-

sagens em ninguém;E, antes de desoecupar a sala,

a manieure metteu dentro da

bolsa um embrulho de tamanhoregular — eram pedacinhos dounhas dos íreguezes, que ella hamuito collecclona, para fazercangerê.

Hontem, quando madame Tay-

Jur chegou ao sou consultório,

l.egou cm flagrante a manieure

collocàndo o dcs/xic/io: um pe-

qüeno sacco che\o <Ie cinza

unhas" dos clientes, surgindotão um escândalo colossal.

Veiu a policia.A vietima, a aceusada e o eu»

gerè [oram levado.-, pelo com

missario Atàiiba Dias, »¦ delega

cia üo 1" districto policial«

A MANHAlumna ao Dro ao publicocional.

Lendo-a', o chefe, do policia ha

de ver quo não ha má, fé, nem

desejo de ataques á policia, quan-

do clamamos aqui, em nome do

povo, contra uma corja quo o

marechal Carneiro da Fontoura

inventou, o se estadeia nas salas

e corredores da 2í o da 4* dele-

gacius auxiíiares.Tem sido mesmo num appello

á dignidade do chefe de policia

que aqui temos sustentado gran-

des campanhas, coroadas sempre

pelas sentenças dos juizes e pelos

accordãos da Corte do Appcl-

lação.

Não se trata, pois, de um pro-

posito de injurias pessoaes ao

Sr. Coriolano de Góes.Antes, o quo resalta do que es-

cre vemos, fi a documentação dos.

factos concretos, que, na rota em

que vão, hão de arrastar a maior

autoridade da policia no lamaçal

em quo sc atolam esses clemc-.i-

tos deletérios que são autorid.a-

des, om vez de reclusos da Casa

de Detenção.Toda a gente diz quo a 4' dele-

gacia 6 uma feira-livro; que ali,

a prisão c a liberdade so objecii-

vam a tanto por cabeça, c no

caso de hoje, o quo sc verifica

6 um chefe do agentes apareci-

rado com um investigador agora

assassino, o qual perseguiu, pro-

cessou, conduziu até a lancha

Marechal Fontoura; o desgraçado

quo acabou varado pelas balas do

slcario policial.

Que esse tal Vicente foi o Vian-

na do Castcllo do processo de ex-

pulsão; que se trata do um cum-

plico do novo Mandovani, pro-

va-o a carta quo damos a seguir— o grilo dc dor do assassinado,

anlos suppüciado naquella dele-

gacia hedionda do onde se atirou

Niemeyer ao asphalto da rua da

Relação.

O Dr. redro Antônio de Olivci-

ra Ribeiro Sobrinho, cuja fama

do honestidade é um pregão con-

tinuo dos que o conhecem como

advogado o magistrado om São

Paulo, esta no dever do proporuo chefe de policia o saneamento

completo da 4" delegacia, para

que o sou nome não se confun-

da com esses salteadorcs do boi-

sas e do vida, que tanto degra-

dam a actual administração po-

licial.Eis a carta:"ía Enfermaria da Casa de De-

tençao, 0—7—27.IUmo. Dr. Oscar do Freitas.

Cumprimentos.Sr. Dr.

Cheguei hontem & Detenção e

escrevi-lho immediatamente pe-dindo-lhe fizesso a fineza de man-

dar alguém falar commigo, poisnecessito' urgentemente falar com

o senhor. fEstou recolhido á 1* Enferma-

ria da Detenção DEVIDO AO

B A R B A RO ESPANCA MENTO

QUÈ SOFFRI NA 41 AUXILIAR,FOR UM TAL VICENTE E UM

OUTRO DE NOME AGUIAR.Por caridade, venha yer-ine,

um lia-pois desejava impetrarbeas-corpus ex-ofíicio.

PELO AMOR DE SUA ESPO-

6A NAO ME ABANDONE que

estou sendo alvo da mais estu-

pida das perseguições.O Sr. Dr. Io delegado auxiliar

devo ter conhecimento dos factos

passados commigo, pois a elle me

dirigi pedindo-lho providencias

para ser-me restituida minha

roupa, O QUE FOI CAUSA DA

MINHA PRISÃO.

Estou doentíssimo, pois estive

SEIS DIAS NO CORPO DE SE-

GURANÇA, DEITADO EM Cl-

MA DA PEDRA 13 APANHAN-DO TALMATORIADAS, PARA

ME OBRIGAREM A ASSIGNAR

UM PAPEL, o que não quizfazer.

Disseram-me que irei ainda

outra vez & policia, c, franca-

mente, TENHO MEDO do quo

pretendam fazer commigo.POR CARIDADE não deixo de

vir falar-me, mas urgentemente.Peça ao DR. SANT'ANNA pa-

ra me requisitar d 1* auxiliar,

para depor no inquérito que ello

iem Ift.O medico disse-mo hoje QUB

ESTOU TUBERCULOSO.

Era, apenas, o que me faltava

PARA CUMULO DE INFELICI-

DADE.Peço-lhe, Sr. Dr., EM NOME

DE SEUS PAES, que não deixe,

de vir ver-mc, pois sois a única

pessoa a quem posso appellar. .

Espero-o, ansioso, pois dc si

dependo o continuar eu preso.Agradece-lhe, seu c.° mt.° att.»

resp.0 ob.° — José Manoel Salda-

nha dc Castro.P. S.: Faço hoje 32 annos!

Que triste dia de annos!"

Não ha necessidade: do um

commentario a esta carta queofforecemos S, apreciação do se-nhor Coriolano do G6cs.

S. S. não a conhecia, 6 certo.Diante das provas, entretanto,

vale a pena «guardar a attitudedo chefe eni relação nos bandidoscúmplices do novo sicarlo po-licial.

1

)olhos t-

0 Senador Barbosa Limaemíermo

Hontem, depois do ter saído doSenado, onde pronunciara umlongo e eloqüente discurso com-batendo a lei "scelerada", o se-nador Barbosa Lima, ao chegarcm sua residência, foi accomet-tido de uma syncope que, feliz-mente, não teve graves conse-

quencias, pois, a noite, jfi. o illus-tre representante amazonense ee

achava bem melhor da enferml-dade que o accomettera.

daaen-

Precisa de dinheiro?Na Tlnturaria Alliança, como

garantia do trabalho, todos osfreguezes podem receber, no actoda entrega da roupa, o valor damesma*.

N.» p. — Esse dinheiro nossorá restltüido quando lhe fizer-mos a entrega da roupa. Vae adomicilio. Rua da Lapa, 40 o Ave-nida Gomes Freire, 3 Tels. Cen-trai 4S4ü e 5551..

m

Vao começar a sessão.O cubículo do Januário Liborio-1.

está cheio.Tem gente que não dormiu pa-'.

ra assistir.O guarda Guilhermino Euphra-

sio de SanCAnna cstft espantado.Januário faz a invocação.São 2 horas da manhã.E, com os olhos fechados, prin*

clpia a íalar:— "As prerogativas enigmati-

cas desta douta assembléa; 4

symbolo prepotente, da analyso

que subsiste num periodo normal;

tudo isso, Sr. presidente, é o ho-

mologado no parecer que acabai

de ser posto em discussão!"Era o intendente Vieira d»

Moura.Dormia, aquella hora, c appa*

recia incarnado no preto, na De*

tençfio.Januário, voltando a si dess«

transe, entro a estupefacção ge-ral, logo fechou os olhos de novo, jpara arregalàl-os e principio*^ ^"Tâs vendo aquella lagôa^ ' -,

Daquélla baixa, acolfi.Olha, chega na rebêra,Espia que tu veráA cara da tua cara iLã no fundo a te espiã. '.

Emquanto tu tá oiando,Ella tá sempre a te olá.Mas quando tu to arretira*1Gorogotó, nem signa. :Aquillo que fez comtigo,Faz com outro que vinhí.'Oia, pois, essa lagoaE* o coração da muifil*Era o Catullo.Liborio arregalava os

dizia:— Esta cstrophc, cra a paixão*

do Ruy! O Luiz Carlos já disse

que para ouvir isto, é precisomuita attenção!

Os presos estavam arrepiados.,Catullo da Paixão Cearense

ftquella hora na Detenção!Llborlo voltou a si.Bebeu água, sentou-se na ta*

rimbá e caiu para trazErgueram-no.Agora cra um espirito m«U«

fluo.Liborio, com os olhos fechados,

esboçando uni leve sorriso ac-cendou um cigarro, tirou uma fu-maça lenta e principiou a falarmansamente, olhando para a pa-rede, como sc estivesse attenden-do alguém:

"Não ha incommunieabilida-de, mas apenas a detenção, queencontra a sua razão de ser ni>

mandato do juiz...."E como que se despedindo do

alguém invisível:— Não ha de que. Passe bem.»Era o Dr. Pedro de Oliveira

Ribeiro Sobrinho.

Liborio o invocara, quando o

4o delegado, dormindo, sonhava

quo estava sendo entrevistado.»

Quando o "médium" voltou ao

seu estado normal, para logo cair

em novo transe, foi um horror.,

Agora cra um espirito dc mu-

lher, com voz esganiçada, can-

tando um numero antigo de sèf

visla:"Apaga a luz, Maricota, NApaga a luz...Que eu não me dispoNesta luz risonha...Apaga a luz, Maricota,Apaga a luz. —.__Maricota apaga a luz..»

Que eu tenho vergonha..."Era a actriz Luiza Fonseca.

O guarda do pateo ouviu o ai*

rido.'Subiu.

Que é isto?E' sessáo.

Com á presença do guarda, «

"médium" acommodou-se.Os outros foram

nas tarimbas.Liborio, o "médium",

mesmo, dizendo:_ Vou dormir. Vou soltar mi-

nha alma qua está sendo cha-

mada em Paris...E fechando os olhos:

Ali! o Champs Elisces... o

Pctlt Casino... O Perchoir...

I'aris!... Lã vou eu!

E principiou a íoncar*

se estlranlo

fez o

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