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A MISSÃO DO PRECILAB É PROMOVER A SAÚDE

Dupla certificação: Normas para o Laboratório Clínico Norma NP EN ISO 9001:2008

Herpes LabialHerpes Labial

Fevereiro 2013

Este mês falamos de ...

Precilab, Laboratório Análises Clínicas S.A.

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Curiosidade

Outros Vírus da família Herpesviridae

A família Herpesviridae compreende uma

série de vírus como se pode visualizar no

quadro abaixo:

VÍRUS /PATOLOGIA ASSOCIADA

Herpesvírus humano simplex ou simples

Tipo 1 (HSV-1) - Associado ao Herpes Labial Tipo 2 (HSV-2) - Associado ao Herpes Genital

Herpesvírus Humano tipo 3 (HHV-3)

Vírus da Varicela Zoster (VZV) Associado à Varicela e à Zona

Herpesvírus Humano tipo 4 (HHV-4)

Vírus Epstein-Barr (EBV) Associado à Mononucleose Infecciosa (Doença do beijo)

Herpesvírus Humano tipo 5 (HHV-5)

Citomegalovírus (CMV)

Herpesvírus Humano tipo 6 (HHV-6)

Associado ao Exantema súbito

Herpesvírus Humano tipo7 (HHV-7)

Também associado ao Exantema súbito

Herpesvírus Humano tipo 8 (HHV-8)

Associado ao Sarcoma de Kaposi, Linfoma de Efusão Primária e Doença Multifocal de Castleman

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O que é o Herpes Labial? Sintomas Manifestações

O herpes labial é uma infecção herpética muito

comum, que afecta uma grande percentagem da população portuguesa.

A infecção é causado pelo vírus Herpes Simplex 1 (HSV-1) ou, menos frequentemente, pelo vírus Herpes Simplex 2 (HSV-2) (mais associado ao Herpes Genital) que pertencem à família Herpesviridae.

A infecção por herpes oral primário (estomatite herpética primária) é uma infecção primária originada pelo HSV-1, associada a feridas dolorosas de desenvolvimento rápido nas gengivas e outras partes da boca.

O herpes secundário (herpes labial recidivante) é uma reactivação local do vírus que produz uma úlcera nos lábios. O vírus transmite-se pelo contacto directo

com as lesões das mucosas labial e bucal de

uma pessoa infectada.

A infecção herpética caracteriza-se por ser do

tipo recorrente, isto é, apesar da aparente

resolução espontânea, o vírus mantém-se

latente no organismo podendo os sinais

reaparecer com uma frequência de 1-2 vezes

por ano a 1-2 vezes por mês, normalmente

com a mesma localização.

Como se manifesta a infecção?

Quando uma pessoa é inicialmente infectada, a

resposta imunitária não está completamente

desenvolvida, podendo o vírus multiplicar-se

mais rapidamente e em mais locais do que no

futuro.

No primeiro episódio da doença, os sinais e

sintomas podem portanto ser bastante

acentuados, manifestando-se geralmente nas

duas semanas seguintes à transmissão. Por

outro lado, algumas pessoas têm um primeiro

episódio tão ligeiro que nem se apercebem, só

reconhecendo que estão infectados aquando de

um episódio posterior ou "reactivação", que

pode ocorrer meses ou anos mais tarde.

A manifestação mais típica, ocorre cerca de dois

dias após o contágio, por uma sensação de

queimadura local, seguida da formação de

pequenas vesículas dolorosas, de localização

principalmente labial, as quais secam e

desaparecem cerca de uma semana depois.

Estas vesículas podem surgir noutras zonas da

face e na cavidade bucal;

Ocasionalmente, o olho e a região periorbital

podem ser também afectados. Em simultâneo,

poderá ocorrer febre e mal-estar geral.

Vírus da família Herpesviridae

Herpes simples

perioral

Numa fase inicial, poderão surgir sintomas gerais, como febre elevada, mal-estar e dor generalizada,

surgindo depois lesões locais que se caracterizam por:

Fase de prurido:

sensação de comichão e ardor no local que virá a ser afectado.

Fase de vesícula: após um período de edema (inchaço) da p e l e , f o r ma m - se pequenas vesículas

muito dolorosas.

Fase exsudativa: as vesículas rompem, juntam-se e formam uma ferida que liberta um líquido muito infeccioso. Fase de crosta:

as vesículas começam a secar, originando crostas que se libertam sem deixar qualquer cicatriz.

Ultrapassada a fase de crosta, o vírus aloja-se no

gânglio nervoso mais próximo e aí permanece

num estado latente, sem se manifestarem

quaisquer sinais e/ou sintomas.

Periodicamente e por influência de vários factores

como, por exemplo:

doenças febris,

exposição solar,

fadiga,

“stress” emocional,

período menstrual,

há reactivação do vírus, desenvolvendo-se

lesões com características e localização seme-

lhantes (recorrência).

É possível saber se já se teve infecção pelo vírus Herpes Simplex 1 através de análise ao sangue para detecção e quantificação dos anticorpos

anti HSV 1.