tipo 1 (hsv-1) - associado ao herpes labial tipo 2 (hsv-2...
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Herpes LabialHerpes Labial
Fevereiro 2013
Este mês falamos de ...
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Curiosidade
Outros Vírus da família Herpesviridae
A família Herpesviridae compreende uma
série de vírus como se pode visualizar no
quadro abaixo:
VÍRUS /PATOLOGIA ASSOCIADA
Herpesvírus humano simplex ou simples
Tipo 1 (HSV-1) - Associado ao Herpes Labial Tipo 2 (HSV-2) - Associado ao Herpes Genital
Herpesvírus Humano tipo 3 (HHV-3)
Vírus da Varicela Zoster (VZV) Associado à Varicela e à Zona
Herpesvírus Humano tipo 4 (HHV-4)
Vírus Epstein-Barr (EBV) Associado à Mononucleose Infecciosa (Doença do beijo)
Herpesvírus Humano tipo 5 (HHV-5)
Citomegalovírus (CMV)
Herpesvírus Humano tipo 6 (HHV-6)
Associado ao Exantema súbito
Herpesvírus Humano tipo7 (HHV-7)
Também associado ao Exantema súbito
Herpesvírus Humano tipo 8 (HHV-8)
Associado ao Sarcoma de Kaposi, Linfoma de Efusão Primária e Doença Multifocal de Castleman
O que é o Herpes Labial? Sintomas Manifestações
O herpes labial é uma infecção herpética muito
comum, que afecta uma grande percentagem da população portuguesa.
A infecção é causado pelo vírus Herpes Simplex 1 (HSV-1) ou, menos frequentemente, pelo vírus Herpes Simplex 2 (HSV-2) (mais associado ao Herpes Genital) que pertencem à família Herpesviridae.
A infecção por herpes oral primário (estomatite herpética primária) é uma infecção primária originada pelo HSV-1, associada a feridas dolorosas de desenvolvimento rápido nas gengivas e outras partes da boca.
O herpes secundário (herpes labial recidivante) é uma reactivação local do vírus que produz uma úlcera nos lábios. O vírus transmite-se pelo contacto directo
com as lesões das mucosas labial e bucal de
uma pessoa infectada.
A infecção herpética caracteriza-se por ser do
tipo recorrente, isto é, apesar da aparente
resolução espontânea, o vírus mantém-se
latente no organismo podendo os sinais
reaparecer com uma frequência de 1-2 vezes
por ano a 1-2 vezes por mês, normalmente
com a mesma localização.
Como se manifesta a infecção?
Quando uma pessoa é inicialmente infectada, a
resposta imunitária não está completamente
desenvolvida, podendo o vírus multiplicar-se
mais rapidamente e em mais locais do que no
futuro.
No primeiro episódio da doença, os sinais e
sintomas podem portanto ser bastante
acentuados, manifestando-se geralmente nas
duas semanas seguintes à transmissão. Por
outro lado, algumas pessoas têm um primeiro
episódio tão ligeiro que nem se apercebem, só
reconhecendo que estão infectados aquando de
um episódio posterior ou "reactivação", que
pode ocorrer meses ou anos mais tarde.
A manifestação mais típica, ocorre cerca de dois
dias após o contágio, por uma sensação de
queimadura local, seguida da formação de
pequenas vesículas dolorosas, de localização
principalmente labial, as quais secam e
desaparecem cerca de uma semana depois.
Estas vesículas podem surgir noutras zonas da
face e na cavidade bucal;
Ocasionalmente, o olho e a região periorbital
podem ser também afectados. Em simultâneo,
poderá ocorrer febre e mal-estar geral.
Vírus da família Herpesviridae
Herpes simples
perioral
Numa fase inicial, poderão surgir sintomas gerais, como febre elevada, mal-estar e dor generalizada,
surgindo depois lesões locais que se caracterizam por:
Fase de prurido:
sensação de comichão e ardor no local que virá a ser afectado.
Fase de vesícula: após um período de edema (inchaço) da p e l e , f o r ma m - se pequenas vesículas
muito dolorosas.
Fase exsudativa: as vesículas rompem, juntam-se e formam uma ferida que liberta um líquido muito infeccioso. Fase de crosta:
as vesículas começam a secar, originando crostas que se libertam sem deixar qualquer cicatriz.
Ultrapassada a fase de crosta, o vírus aloja-se no
gânglio nervoso mais próximo e aí permanece
num estado latente, sem se manifestarem
quaisquer sinais e/ou sintomas.
Periodicamente e por influência de vários factores
como, por exemplo:
doenças febris,
exposição solar,
fadiga,
“stress” emocional,
período menstrual,
há reactivação do vírus, desenvolvendo-se
lesões com características e localização seme-
lhantes (recorrência).
É possível saber se já se teve infecção pelo vírus Herpes Simplex 1 através de análise ao sangue para detecção e quantificação dos anticorpos
anti HSV 1.