tiago -ensino para uma vida cristã autêntica - lições bíblicas cpad 3t2014
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"Fé e obras: Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica" é o tema deste trimestre! Portanto, estudaremos a Epístola de Tiago. O comentarista é o pastor Eliezer de Lira e Silva, conferencista de Escolas Bíblicas e diretor do projeto missionário Ide Ensinai em Moçambique, África. Ao ler a Epístola Universal de Tiagochegamos á conclusão de queo Evangelho não admite uma vidacristã acompanhada de um discursodesassociado da prática. A nossafé deve ser confirmada através dasobras. Caro professor, de maneiraprofunda, estude esta epístola, pois,temos um grande desafio: convenceros nossos alunos de que vale a penalevar estes ensinamentos até as últimas consequências.TRANSCRIPT
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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J O V E N S
U L T O S
Fé
e Obras
Ensinos de Tiago
para
uma
Vida ristã utêntica
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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O
SEGREDO
DA
SUA
VITÓRIA
AOSEUAECANCE
J O H N
C
M X W L L
\
V E Z E S
V O H
G A N H A
À S V R Z S
V O C Ê
Treinador de líderes
Stan Toler e Larry ilbert
Este l ivro com parti lha informaçõe s
que o a judarão a estimu lar sua
congregação
para
o ministério
ativo
e
você aprenderá
a
fi losofia
do ministério das equ ipes de ação
que revolucionará sua igreja local.
Aprenda
a ver
você mesmo não
só como jogador mas também
como treinador
que
pode
revelar os dons de seus
companheiros de equipe.
Às vezes você ganha
vezes você aprende
John Ma xwell
Em Às vezes
você ganha
às
vezes
você aprende
Dr.
Maxwel l
explora
as
mais
com uns lições
que nós podemos aprender com
a experiência da perda. Aprender
não é fác il em m om entos difíceis.
Isto exige disciplina para fazer
coisa certa quanto
tudo
está
errado. Este livro oferece o mapa
para
fazermos exatame nte isto.
N A S
M E L H O R E S L I V R A R I A S
8 2 1 7 3 7 3
w w w c p a d c o m b r
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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L ÇÕ S
Í L I C S
Comentário: ELIEZER
DE
LIR
E
SILV
Lições
do ° Trimestre de 2 14
Disponível
também em
VERSÃO DIGIT L
V
RS O DICilT L
www cpaa com br/escoladominical
Lição
Tiago — F é Q ue S e Mostra P elas Obras
O Propósi to d a Tentação
Lição 3
Importância
da
S abed or ia Hu mi lde
Lição
4
Gerados
Pela
Palavra da Verdade
Lição 5
O Cuidado ao Falar e a Rel ig ião Pu ra
Lição
6
Verdadei ra Fé Não Faz cepção de Pessoas
Lição 7
Fé se
Manifesta
em
Obras
Lição
8
O Cuidado
com a
Língua
Lição
9
Verdadeira Sabedoria
se
Manifesta
na
P rática
O Per igo da Busca pela utorreal ização Hum ana
Lição
O Julgamento e a S oberania P ertencem a De u s
Lição 2
Os Pecados
de
Omissão
e de
Opressão
Lição 3
tualidade
dos
Últimos Conselhos
de
Tiago
3
8
6
33
4
8
56
6
69
76
83
9
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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LIVRARIAS CPAD
Publicação
Trimestral
da Casa Publicadora
das Assembleias de Deus
Presidente da
Convenção
Geral
das Assembleias de Deus no Brasil
José
Wellington
Bezerra da Costa
Presidente do
Conselho
Administrativo
José Wellington Costajúnior
Díretor Executivo
Ronaldo
Rodr igues de Souza
Gerente de
Publicações
Alexandre Cíaudino
Coelho
Consultoria
Doutrinária
e Teológica
António Gilberto e
Claudionor
de Andrade
Gerente
Financeiro
Josafá Frankl in
Santos Bomfim
Gerente
de
Produção
Jarbas Ramires
Silva
Gerente Comercial
Cícero
da
Silva
Gerente
da Rede de Lojas
João
Bat ista Gui lherme da Si lva
Chefe de Arte
Design
Wagner
de
Almeida
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Setor
de Educação Cristã
César Moisés
Carvalho
Redatores
Marcelo de Oliveira e
Telm a
Bueno
Designer Gráfico
Marlon
Soares
Capa
Flamir
Ambrósio
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Brasil,
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- Bangu
Rio de
Janeiro
- RJ - Cep 21852/002
Tel . : <21> 2406-7373
Fax: 21)2406-7326
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A M A Z O N A S ;
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6 9 0 1 0 - 0 5 0
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M a n a u s
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2 1 2 6 - 6 9 5 0
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E - m a i l : m a n a u s @ c p a d . co r n . b r
C t ; — - 1 Ricardo dos Santos Silva
: B A H I A : Av. António Carlos Magalhães,
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c l ientes ramal 4
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(Serviço
de Atendim ento ao Consum ido r} - ramal 5
LIV
Ouvidor ia: ouvidoría@>cpad.com.br
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6 de Julho de 2 14
T I O
— F É Q U E S E
M O S T R P E L S O B R S
Assim também
a fé, se não
t/Vt
as
obras, é
mona
em s i m esma
<Tg2.17 .
VERDADE PRATICA
A
nossa
fé tem de produzir frutos
verdadeiros de amor do contrário
ela se apresenta falsa.
HINOS
SUGERIDOS 18 47 93
LEITURA
DIÁRIA
Segunda-Hb
10.24
A s
boas obras
devem
ser
est imuladas
D O I S T M
Terça-
l
Tm 6.
7-19
As
boas obras e as r iquezas do mundo
Quarta
Tg 2.14-17
É possível haver
fé sem as
obras
Quinta-
Ef
2.8,9
Não
somos salvos pelas boas obras
Sexta-Ef
2.10
Salvos praticam boas obras
Sábado- Rm 12.9,10
Amor cord ia l e fraterno
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LEITURA BÍBLICA
EM CL SSE
Tiago 2.14 26
14 - Meus
irmãos
que aprove ita
se alguém disser que tem fé e não
tiver
as
obras?
Porventura a fé
pode salvá-lo?
1 5 -
E se o
irmão
ou a
Irmã
estiverem nus e tiverem falta de
mantimento cotídiano,
16 - e algum de vós lhes disser:
Ide em paz, aque ntai-vos e fartaí-
-vos; e lhes não derdes as coisas
necessárias
para
o corpo, que
proveito
virá
dai?
17 Assim também
a fé, se nã o
tiver
as
obras
é
morta
em si
mesma.
8 M as
dirá
alguém: Tu tens a
fé, e eu tenho as obras; mostra-
-me a tua fé sem as tuas obras, e
eu
te
mos trarei
a
minha
fé
pelas
minhas obras.
19 - Tu crês
que há um só
Deus?
Fazes bem; também
os
demónios
o
crêem
e
estremecem.
20 - Mas, ó homem vão, queres
tu
laber
que a fé sem as obras
é morta?
2 Porventura Abraão
o
nos-
so pai, não foi justificado pelas
obras, quando ofereceu sobre o
altar
o seu
f ilho Isaq ue?
22 - Bem vês que a fé
cooperou
com as
suas obras
e
que, pelasobras, a fé foi aperfeiçoada,
23- e cum priu-se a Escritura, que
diz:
E
creu A braão
em
D eus,
e
foi-
-Ihe isso imputado como justiça
e fo i chamado o amigo de Deus.
24 - Vedes, então,
que o
homem
é
justificado
pelas obras e não
somente pela
fé .
2
5
- E de gual modo Raabe,
a
me-
retriz
não foi
também
justificada
pelas
obras
quando recolheu
os emissários
e os
despediu
por
outro
caminho?
26-
Porque, assim como o corpo
sem o espírito está morto, assim
também
a fé sem
obras
é
morta.
INTER ÇÃO
"Fé e
obras: Ensinos
de
Tiago
para uma
Vida Cristã Autêntica" é o tema deste
trimestre
Portanto
estudaremos
a
Epístola de Tiago. O comentarista é o
pastor Eliezer
de
Lira
e
Silva, confe-
rencista de Escolas Bíblicas e
diretor
do
projeto missionário Ide Ensinai
em
Moçambique, África.
Ao
ler a
Epistola Universal
de
Tia-
go chegamos á conclusão de que
o Evangelho
não
admite
uma
vida
cristã
acompanhada
de um
discurso
desassociado da
prática.
A nossa
fé
deve ser confirmada através das
obras.
Caro professor, de maneira
profunda
estude esta epístola, pois
temos
um grande desafio: convencer
os nossos alunos de que vale a pena
levar estes ensinamentos até as últi-
mas consequências.
OBJETIVOS
Após
a
aula,
o
a luno deverá estar
apto a:
Descrever as
questões
de
autoria
local, data e des t inatár io da epístola.
Entender
o propós i to da epís tola.
Destacar
a atualídade da epístola.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado pr ofes so r, para in ic iar o
es tu -
do da Carta d e Tiago
suger imos
que
reproduza o e s q u em a da página seguinte
na
lousa,
ou em
cóp ias , con fo rm e
as
suas possibilidades.
O esquema é um
esboço da
epísto la
a ser es tudada . E le vai
aux i liar na anál ise pano râm ica da carta.
Neste esquema a inda constam infor-
mações c o m o : a es t ru tu ra da epís to la ,
autoria, tema, data e uma cons ideração
prel iminar. Tenha
uma boa
aula
4
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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INTRODUÇÃO
Neste t r im e s t r e , es tudaremos
a mensagem
de
Deus en t r egue
aos
san tos i rmãos
do
primeiro
sécu lo por
in te rmédio
de
Tiago,
o
irmão
do
Senhor . Ass im pode
se r resumida a Epís to-
la
un ive rsa l de
Tiago:
uma carta de c o n s e -
lhos prát icos para uma
v ida be m-suc ed ida e de
acordo
com a
Pa lavra
d e D e u s . A e s p i r i t u -
a l i d a d e s u p e r f i c i a l , a
ausênc ia de in tegr ida-
de, a
ca rênc ia
de per-
s e v e r a n ç a
e a i n su f i c i ênc ia da
compaixão para
com o
próximo
PALAVRA CHAVE
Fé: Confiança ab
soluta em alguém.
A primeira das três
vinudes
teologais:
fé
esperança
e
são carac te r ís t icas que permeiam
o caminho de
muitos
c r e n t e s
d o s d i a s m o d e r n o s . O e s t u d o
d e s s a
epístola é re levante para
os
n o s s o s d ias , pois
contempla a
oportunidade de
a pe r fe i ço a rm o s
o
no sso re lac ionamento
com
Deus
e
com o
próximo,
l e vando -nos
a c o m p r e e n d e r que a fé sem as
obras é morta (Tg 2.17).
l AUTORIA,
LOCAL, DATA
E DESTINATÁRIOS
Tg
1.1)
1.
Autoria. Em pri-
meiro lugar , é prec iso
des tacar
o fato de que
há, em o Novo
Tes ta -
mento, a
menção
de
quatro pes-
soas com o
nome
de Tiago: Tiago,
ESBOÇO
DA
CARTA
DE
TIAGO
IV.
v.
Saudações
l .1)
As
provaçõ es e seu Benef íc io ( l .2-1 8)
Aceitá- las
corno Meio
de
C r e s c im e n t o
(l
.2-4)
Orar por S abe doria ao Lidar com
Elas {l
.5-8 )
Regozijar-se
pelo
seu
Efe ito N ive lador
nas
Pessoas
(l
.9-1
2)
Reconhecer
a
D i fe renç a ent re Provação
e
Tentação
(l .1 3-1 S )
Ouvira Palavra e Prat icá-la l.l 9-27)
Se r
Imparcial
e
De mons t rá- lo
(2 .1 -13)
Professar a Fé e
Comprová- la
(2.14-26)
Reconhecer
Ard is
e
Evitá-los
(3.1—5.6)
A
Língua De se nfreada (3.1 - l 2)
A
Sabe dor ia Terrena (3 .1 3-1 8)
A
Conduta
Pecaminosa (4.1-10)
Falar
Mal de um Irmão (4 .11 ,12)
O Mal da Presunção
(4.13-17)
A Riqueza Egoísta
(5.1-6)
Vi r tudes
Cr is tãs
e sua
Prát ica (5.7-20 )
Paciência
e C ons t ânc i a
(5.7-1
1)
Genuína
Hone s t idade (5 .1
2)
A Oração Eficaz pe los Enfermo s (5.1 3-1 8)
Res taurando os
Des v iados (5 .19,20)
Considerações
Preliminares:
T iago é c lass i ficada como
'epís to la universa l '
porque
fo i
or ig ina lmente
escr i ta para uma comunidade maior que uma igreja local . A
sauda-
ção: Às
doze t r ibos
que
andam
d ispersas (1.1),
jun tamen te corn out ras re ferências
(2.1
9,21) , indicam que a
epís to la
fo i escr i ta
inicialmente
a cr is tãos
j ude us
que
viviam
fora
da
Palest ina.
É
poss íve l
que os dest inatár ios
fossem
o s
p r ime i ros conve r t idos
em
Jerusalém,
que ,
após a
mor te
de
Estêvão, foram d ispe rsos pe la
pe rsegu ição (A í
8.1)
a té
a Fenícia,
Chipre,
Ant ioquia da Síria e
além
(A t 11 .1 9).
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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pai de Judas, não o Iscariotes, (Lc
6.16); Tiago, filho de Zebedeu
e
irmão de João (Mt 4.21; 10.2;
Mc
1.19,
1 0 .35 ;
Lc
5.10; 6.14;
At.
1.13; 12.2) ; Tiago, filho de Alfeu,
um dos doze discípulos
{M t
10.3;
Mc 3 .18 ; 15.40; Lc 6.15; At
1.13)
e,
finalmente, Tiago,
o
autor
da epís-
tola, que era
filho
de J o s é e Maria
e
meio-irmão
do nosso Se nhor (M t
1.18,20). Após firmar o s passo s na
fé e testemunhar a ress ur re ição do
Fi lho
de Deus, o irmão do Senhor
liderou a Igreja em J e r u s a lé m (At
15.13-21)
e, mais tarde, foi con-
siderado apóstolo (C l 1.19). Pela
riqueza doutrinária
da
carta,
o
autor não poderia ser outro Tiago,
s e n ã o , o irmão do Senhor e líder
da
Igreja
em
Jerusalém.
2. Local e data.
Embora a
maioria dos biblistas veja a Pa-
lestina,
e
mais especificamente
Jerusalém, como local mais in-
dicado de
produção
da
epístola,
tal
informação
é
desconhecida.
Sobre
a
data,
tratando-se do
período
antigo
da era cr istã,
sempre será aproximada. Por
e s s a razão,
a Bíblia
de Estudo
Pentecostal
data a produção da
carta de Tiago entre os anos 45
a
49
d.C.,
aproximadamente.
3.
Destinatário.
Às doze
tribos que andam d i spe rsas (Tg
1.1).
Há
muito
a
estrutura política
de Israel perdera a configuração
de divisão em tribos. Assim, em
o Novo Testamento, a expressão
doze tribos
é um
recurso linguís-
tico
que faz
alusão,
de
forma figu-
rativa,
à
nação inteira
de
Israel
(Mt
19.28;
At
26.7;
Ap
21.12). Todavia,
ao usar a
fórmula
doze tribos ,
na verdade, Tiago
re fere -se
aos
cr i s tãos
dispersos na Palestina e
variadas
igrejas estabelecidas em
outras regiões, isto
é ,
todo o povo
de Deus espalhado pelo mundo.
SINOPSE
DO TÓPICO 1)
O autor
da
epístola
é
Tiago,
o
meio-irmão
de
Jesus .
A
carta
foi
escr i ta provavelmente em J e r us a -
lém, entre o s anos 45 e 49
d.C.
e
dirigida aos cristãos dispersos da
Palest ina bem como as igrejas de
outras
regiões.
RESPONDA
/.
Quem é o
autor
da
Epístola de
Tiago?
2 Quem são os destinatários da
Epístola de Tiago
II
O
PROPÓSITO
DA EPÍSTOLA DE
TIAGO
Orientar. Em um tempo
marcado pela falsa espiritualidade
e egoísmo,
as
orientações
de
Tia-
go são relevantes e pertinentes.
Isso
porque
a
Escritura
nos
revela
o serviço a Deus como a prática
concreta
de
atitudes
e
comunhão:
guardar-se do sistema mundano
{engano, falsidade, egoísmo,
etc.) e amar o próximo. Assim,
através de orientações práticas,
Tiago almeja fortalecer e consolar
o s cristãos, exortando-os acerca
da profundidade da verdadeira,
pura e imaculada religião para
co m Deus a qual é: a) visitar o s
órfãos
e as viúvas nas tribulações;
b) não fazer acepção de
p e s s o a s
e
c)
guardar-se
da
corrupção
do
mundo (Tg 1.27).
2. Consolar. Numa cultu-
ra onde não se dobrar a César,
honrando-o como divindade, signi-
ficava rebelião à autoridade maior,
o s
crentes
antigos foram
impiedo-
samente perseguidos, humilhados
L I ÇÕE S
B Í B L I C S
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e mortos. Entre tanto, a despe i to
de pe rder e mp reg o, pais, f ilhos e
sofrer
martírios e m praças públi-
cas,
e l es se mant iveram f ié is ao
S e nhor. Por isso, a e písto la é, ainda
hoje, um bálsamo para as igrejas
e crentes
persegu idos espa lhados
pelo mundo
Tg 1.17,18; 5.7-11).
3 . Fortalecer.
A l é m
d a s
pe rsegu i ções c rué i s , os c r e n te s
e r a m e x p l o r a d o s p e l o s r i c o s e
d e f r a u d a d o s e
a f l i g i d o s p e l o s
p a t r õ e s T g 5 . 4 ) . A p e s a r de a
Palavra de D e u s c o n d e n a r c om
veemênc i a
essa
prática mund ana,
in f e l i zm en t e ,
e la
a inda
é muito
atuaKMI 3 .5 ; c
10.19;
l Ts 4.6).
A Ep ístola
de
Tiago
não
foge
à
t ra-
dição
profét ica
de
condenar ta is
abusos,
p ois, além
de
e x p o r o j u í -
zo
d iv ino cont ra os e xp loradore s,
o
me io-i rmã o
do
Se nhor e xo r ta
os
santos
a não de san im a rem na fé,
pois
há um
D e u s
que
con temp la
as más a t i tudes do
injusto
e ce r -
tamen te cobra rá muito caro por
isso. A
q u e d a
de
quem e xp lo ra
o
trabalhador não
tardará
Tg 5.1-3).
SINOPSE
DO
TÓPICO
(2)
O
p ropós i to
ge ra l da
e p ís to la
de T iago e ra
o r ien tar ,
conso la r e
fo r ta l ece r a
Igre ja
de Cr is to que
estava s e n d o p e r s e g u i d a .
RESPONDA
3. Segundo a lição, quais são os
propósitos
da
Epístola
de
Tiago?
Ill-ATUALIDADE
DA
EPÍSTOLA
1. Num tempo de superfi
cialidade
espiritual. O ut ro pro-
pósi to da
e p ís to la
é
levar
o
le i tor
a
um
re lac ionamento mais ínt imo
com D e u s e com o p róx im o . A
REFLEXÃO
epístola de Tiago é um
bálsamo p r
as
igrejas
e crentes perseguidos
espalhados pelo mundo.
El iezer de
Lira
c a r t a t raz d i ve rsas c i t açõ e s d o
S e r m ã o
do
Monte como prova
de
que o autor e stá e m plena conco r-
dância com o
e ns ino
de Jesus
Cris-
to . T iago cha ma a atençã o para a
verdade
de que se as
o r ie n taçõ e s
de
Jesus
não
fo rem pra t icadas,
o
le i tor e stará fora da boa, pe r fe i ta
e
ag radáve l
v o n t a d e de
D e u s .
Portanto,
a
Igreja
do
S e n h o r
não
p o d e a b a n d o n a r o s c o n s e l h o s
d i v i n o s p a r a d e s e n v o l v e r u m a
espir i tua l idade sadia
e
profunda.
2. Num tempo de
confu-
são
entre
salvação
pela fé
ou
salvação pelas obras . O
le i tor d e savisado pode pe nsar que
a
Epísto la de T iago contradiz o
após to lo Paulo quanto à dou tr ina
da salvaç ão me diante a fé. Nos
tem pos apostó licos, fa lsos me s-
t r es to rce ram a doutrina da sal-
vação pe la graça proclamada
peio
apóstolo
dos
ge nt ios
2
é
3.14-16
cf. Rm 5 .20—6.4) . Entretanto, a
Epístola
de T iago ev idenc ia que
não se pode faze r se paração e ntre
a fé e as
obras. Ape sar
de as
obras
não
garant i rem
a
sa lvação,
a sua
manifestação
dá
testemunho
da
exp e r i ên c i a
salvíf ica
do c ren te E f
2.10; cf . Tg 2.24 ).
3. Uma fé posta em práti-
ca . Mu i tos d izem se r d i s c í p u l o s
de
C r is to ,
m as
e s t ã o d i s ta n t e s
d a s v i r t u d e s b í b l i c a s . E s t e s
não
ev idenc iam sua f é po r i n -
t e r m é d i o
de
suas a t i t udes .
O s
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p s e u d o d i s c í p u l o s
v i s a m
o s s e u s
i n t e r e s s e s
p a r t i c u l a r e s
e n ã o
a g l ó r i a d e D e u s . P r e c i s a m o s
u r g e n t e m e n t e
p r i o r i z a r o R e i n o
d e
D e u s
e a
s u a j u s t iç a
(M t 6 . 3 3 ) .
T i a g o
n o s
e n s i n a , a s s i m c o m o
J o ã o
B a t is t a
(L c
3 . 8 - 1 4 ) ,
q u e
p r e -
c i s a m o s
p r o d u z i r
f r u t o s
d i g n o s
d e
a r r e p e n d i m e n t o .
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
N um t e m p o de
s upe r f ic ia l ida-
d e e s p i r i t u a l e de
c o n f u s ã o e n t re
s a l v a ç ã o
p e l a
fé e s a l v a ç ã o
pe las
o b r as ,
a
ep í s t o l a
d e
Tiago
é um a m e n s a ge m a t u a l s o b re a fé
p o s t a e m p rá t i ca .
RESPON
4. O
que provam
as várias
citações
do Sermão da
Montanha
na Espí-
tola de Tiago?
5.
Por que não podemos fazer
separação
entre a fé e as obras?
CONCLUSÃO
C o m o e m
toda
a E s c r i t u ra S a -
grada , a Epís to la de Tiago é um farol
a c e s s o
e p e r m a n e n t e m e n t e
atua .
Ela no s
a le r ta con t ra
a
med ioc r i da de
d a
vida s u p o s t a m e n t e c r is t ã
e n o s
exo r t a a faze r d a s Esc r i t u ras o n o s s o
p ã o
diário. J e s u s
C r i s t o s e m p r e fo i
ze los o pe lo b e m es t a r d o s e u reba -
nho GO 10.10). Em t o d a s as é p o c a s
Ele
é o b om pa s t o r q ue c u i da da s
suas
ov e lha s
(Jo
10.11).
É do
i n t e -
r esse d o
M e s t r e
q u e o s
d i sc ípu los
vivam
em ha rm on ia e amor mútuo,
a fim d e n ão
t r a ze re m es c ânda lo
ao s
d e
d e n t r o e , muito m e n o s , a o s d e
fora ( l Co 10.32) . E n ã o n o s e s q u e -
ç a m o s :
A religião pu ra e imaculada é
a fé que se
m os t ra a t ravés
d e
n o s s a s
p rá t i cas e o b r a s .
REFLEXÃO
rel ig ião pura e imacu lada é a fé que se
mostra através d e nossas prát icas e obras.
Eliezer Lira
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VOCABULÁRIO
Compatriota:
Que se
origina
da
mesma terra.
Dispersa:
Espalhada, separada .
Imaculada: Pura, sem
qualquer
mancha.
Pseudodiscípulos:
Falsos dis-
cípulos.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RICHARDS,
Lawrence
O.
Comen
tário Histórico
Cultural d<
Novo
Testamento l .ed.
Rio d
Janeiro: CPAD, 2007.
STAMPS,
Donald
C (Ed.).
Bíblia
de Estudo Pentecostal: Amigo
e
Novo Testamento. Rio de
Janei-
ro: CPAD, 1995.
STRONSTAD,
Roger; AR RINGTON ,
Bíblico
Pentecostal
Novo
Tes
tamento. 2.ed.
Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD,
n° 59,
p.36.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
\ filho de José e Maria e meio
- i rmão
do
nosso Senhor.
2,Os cr is tãos d isperso s na Palest ina
e variadas igrejas
estabelecidas
em
outras reg iões, isto é, todo o povo de
Deus
espalhado pelo mundo.
3.
Orientar, consolar e fortalecer a
Igreja
de Cristo.
4.Que
o
autor está
em
p lena concor-
dância com o ens ino
de j es us C r is to ,
g. Porque apesar de as obras não ga-
rantirem a
salvação,
a sua
manifestação
dá testemunh o da exp eriência sa lvífica
do
crente
(E f 2.10; cf. Tg
2.24).
CATIVOS
^AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliológico
D eve
ser
observado
que
ex i s -
tem
resu l tados mais abençoados
e
reais
quando
um indivíduo realmen-
te
confia
no
S e n h o r j es u s
C r is to . H á
não apenas uma mudança de pos i -
ção diante
de Deus (justificação),
mas
há o
início
da
obra redentora
e sant i f icadora de Deus. Embora a
transformação da vida não
seja
a
base
da salvação, ela é a ev idênc ia
da sa l vação . E sem ta l ev idê nc ia
(em
maior ou menor grau) deve ser
levantada
um a
ques tão quan to
à
utent ic idade da fé do
indivíduo.
[...]
A s
boas obras
de um cristão
ao o resu l tado e a ev idênc ia da
utent ic idade da sua fé. É o enten-
dimento deste
fato
que reso lverá o
prob lema
de
a lguns
quanto
a uma
alegada d iscrepância ent re Paulo e
Tiago. Paulo certamente relaciona
as
boas obras com a fé (Ef 2.8-10).
Fica claro que T iago está falando da
justificação diante dos homens (Tg
2 . 1 8
-
'mos t ra -me ' , 'te most rare i ' ;
v .22
- bem v ê s ' ;
v .24
-
' vedes ' ;
v.26),
e que a fé é
provada
pelas
£
obras
(v.22)
(PFEIFFER, Char les F.;
VOS, Howard , F. Dicionário Bíbli-
co
Wycliffe.
Rio de Janeiro:
CPAD,
2009, pp.779,80).
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Lição
2
13 de
Julho de 2 14
P R O P Ó S I T O
D T E N T Ç Ã O
TEXTO
ÁUREO
Meus
i rmãos , tende grande gozo quando
cairdes em
várias tentações, sabe ndo
que
a
prova
da vossa fé
produz
a
pac iência
Tg 1.2,3)-
Segunda
- Pv
1.10
Tentado, não ced as
Terça - Hb
2.18
Jesus foi provado assim como nós
Quarta l Pé 1.7
Tentação,
a
provação
da fé
Quinta
- Dt
8.2 3
Conheça
a ti mesmo
Sexta-Mt
26.41
Vigi lância e
oração
Sábado - 1
Pé
5.9
Identif icação através das provações
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LEITUR BÍBLIC
EM
CLASSE
Tiago
1 .2 -4 12-15
2-
Meus
irmãos, tende grande
gozo
quando cairdes
em
várias
tentações,
3 -
sabendo que a prova da
vossa fé produz a paciência.
4-
Tenha,
porém, a paciência
a
sua obra
perfeita, para
que
sejais perfeitos e completos,
sem faltar em coisa alguma.
12- Bem-aventurado
o varão
que sofre a tentação; porque,
quando
for
provado, receberá
a
coroa
da
vida,
a
qual
o Se-
nhor tem prometido aos que
o amam.
13- Ninguém, sendo tentado,
diga:
De
Deus
s ou
tentado; por-
que
Deus
não
pode
ser
tentado
pelo
mal e a
ninguém tenta,
14- Mas cada um é tentado,
quando atraído e engodado pela
sua própria concupiscência.
l 5
Depois
havendo a concu-
piscência concebido dá à luz
o
pecado;
e o
pecado sendo
consumado gera a morte.
INTER Ç O
"Pare de s ofrer ", "É tempo de vitória ",
"Você
vai conquistar "
Estas
são
frases
de
efeitos bem conhecidas no meio
evangélico. Nelas, está presente a
ideia do não sofrimento. A lição desta
semana
é um resgate do ensino
bíbli-
co
quanto ao valor do sofrimento por
Cristo
e da sua
importância para
o
nosso
crescimento espiritual. A epístola
de
Tiago
nos
mostra
que
devemos
nos
alegrar na tentação, pois a partir desta
reconhecemos
a nossa inteira depen-
dência
de
Deus.
O
sofrimento
é uma
realidade e não podemos fugir dele. Em
Cristo, temos o privilégio de sofrermos
para a honra do seu nome. A cruz de
Cristo é a alaria do Evanaelho
OBJETIVOS
A pós a aula, o aluno deverá es ta r
apto
a:
Conceituar a tentação.
Pontuar
a origem da tentação.
Compreender o propósito da tentação.
ORIENT ÇÃO PED GÓGIC
Pela tentação
de Jesus
Cristo,
a
tentação
de
Adão chegou ao
fim.
Tal como na
tentação
de
Adão caiu toda
a
carne, assim
toda a carne foi libertada do poder de
Sata-
nás na tentação
de Jesus
Cristo,
pois
Jesus
Cristo
carregou
nossa
carne,
e le
sofreu
nossa tentação e obteve triunfo (Dietrich
Bonhoeffer).
Prezado professor, reproduza
este
fragmento textual conforme
as
suas
possibilidades
e distribua-o aos alunos.
Conclua a lição refletindo, juntamente com
a
classe,
sobre o texto do teólogo alemão.
Afirme
que há um
Sumo Sacerdote
que em
tudo foi tentado, mas sem pecado:
Jesus
Cristo.
Este
é a mediação entre
Deus
e o
homem e, por isso, podemos ir ao Pai com
confiança
(Hb 4.1 5,16).
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INTRODUÇÃO
D e f i n i t i v a m e n t e , o h o m e m
m o d e r n o
n ã o
e s t á p r e p a r a d o
para sofrer. O s m e m b r os de mui-
tas ig re jas eva ngé l icas ,
a t ravés
da Teolog ia da
P r o s p e r i d a d e , t ê m s e
iludido
co m a
f i losof ia
e n g a n o s a
do não so-
f r imen to " . O resu l tado
é
que quando o i l ud i -
d o
sofre
o
i n fo r tún io ,
perde a fé em "Deus" .
Mas, que se entenda bem, num
" d e u s "
q u e n a d a t e m c o m a s
Escr i tu ras
A l ição
dessa
semana
tem o ob je t ivo de
resga ta r esse
ens inamento evangé l i co (Tg l .2).
Ap rende remos
acerca da tentação,
do so f r im ento e da p rovação, não
como consequênc i a de um a v ida
de
pecado ou de falta de fé, mas
c o m o
o
caminho de l i neado
p o r
Deus
para o nosso aper fe içoame n-
to . N inguém me lhor do que
Jesus
Cr is to , com seu exem plo de v ida ,
para
nos
ens inar
ta l
l ição
{H b
5.8) .
O conv i te do M est re é um cham a-
do ao so f r im en to por amor do seu
n o m e O
1 6 . 3 3 ; M t 5 . 1 0 - 1 2 ) .
l O
FORTALECIMENTO
PRODUZIDO
PELAS
TENTAÇÕES
Tg 1.2,12)
1. O que é
tentação.
O
t e rmo em preg ado na B íb l i a tan to
no hebra i co ,
massah
quan to
no
g rego , peirasmos para ten tação ,
s ign i f i ca "prova" , "provação"
ou
" tes te" . A e x p r e s s ã o p o de e s t a r
re lac ionada também ao conf l i to
m ora l , i s to é , a um a inc i tação ao
pecado .
D e fa to , c o m o m o s t r a m
as E s c r i t u r a s ,
a
t en tação
é uma
P L VR CH VE
Tentação:
Impulso para a
práti de algum a
coisa censurável ou
não recomendável.
provação, um a espéc ie de t es te .
O pecado, por sua vez , já se t ra ta
d e
u m a t o i m o r a l c o n s u m a d o .
P or
i s so , a ten tação não é, em s i
m e s m a ,
peca do , po i s n i nguém
peca quando pas sa pe lo proc ess o
"probatór io" .
A
p rópr ia v ida
ter-
rena do S e n h o r
J e s u s
d e m o n s t r a , c o m cla-
reza, a d is t inção ent re
ten tação
e
p e c a d o .
A
E p í s t o l a ao s
H e b r e u s
a f i r m a
q u e
J e s u s ,
o
nosso
Senh or , em tudo
fo i
t en tado .
E le fo i
p ro-
vado e t e s t a d o em to-
das as co isas . Todav ia , o M e s t re
não
pecou (Hb
4 . 1 4 - 1
6). Po rtanto,
conf iantes de que Jesus C r i s to é
o n o s s o S u m o
Sacerdote
per fe i to ,
d e v e m o s nos ap rox imar , com fé ,
do trono da
g raça sabendo
que
E ie
c o n h e c e
as
nossas t en tações
e pode
nos dar a
f o rça nec essá r ia
para res i s t irm os (l
Co
0 .1 3).
2. Fortalecimento após a
tentação v.2). D o
mesm o modo
que o ouro
precisa
do
fogo
para ser
refinado
ou
pur i f icado,
o
c r i s tão
passa
pelas tentaçõe s para
se
aper-
feiçoar no Reino de Deus (l
P é
l .7).
Quando tentado,
o
c rente
é
posto
à
prova para mostrar-se aprovado
ta l como Cr i s to , que fo i condu-
z ido ao deserto para ser tentado
por Satanás e embora debi l i tado
e
p rovado
esp i r i t ua lmente , sa iu
do
d ese rto v i tor ioso
e
for ta lec ido,
t endo em segu ida i n i c i ado seu
min is tér io ter reno
de
p regação
a
respeito do
Reino
de
Deus
(Lc 4 . 1 -
13) .
À luz do exemplo de Cr is to ,
compreendemos bem o que Tiago
q u e r d i z e r q u a n d o e x o r t a - n o s
a
t e rmos "g rande gozo quando
[ca i rm os] em vár ias tentaçõ es". Tal
conse lho
aponta para a ce r teza de
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que ao passar pela tentação, além
de paciente e maduro, o crente se
sentirá ainda mais fortalecido pela
graça
de Deus.
3. Felicidade
pela
tentação
v.12). Quando o cristão é subme-
tido
às
tentações
há uma
tendên-
cia de ete entregar-se à tristeza e
à
angústia.
Mas atentemos para
esta expressão:
"Bem-aventurado
o varão que
sofre
a
tentação".
Em outras palavras, como é feliz,
realizado ou atingiu a
felicidade
aquele crente
que é
provado,
não
em
uma, mas em várias tentações
(v.2). Ser
participantes
dos sofri-
mentos
de
Cristo
e ao
mesmo
tempo felizes parece paradoxal.
A Bíblia,
porém, orienta-nos
a que
nos alegremos em Deus porque
a tribulação produz a paciência,
e esta, a experiência que, final-
mente, culmina
na
esperança
(Rm
5.3-5) .
Isto mesmo Vivemos
sob a
esperança de
receber diretamente
de Jesus
a
coroa
da
vida.
Uma re-
compensa
preparada
de antemão
pelo nosso Senhor para os que
o amam. Você ama ao Senhor? É
discípulo
dEle? Então, não tema
passar pela tentação. Há uma pro-
messa: Você
"receberá
a
coroa
da
vida,
a
qual
o
Senhor
tem
prome-
tido aos que o amam". A legre -se
e regoz i je -se em ser participante
das aflições
de
Cristo,
pois é
j u s ta me n te
nessa
condição — de
felicidade verdadeira —,
que Ele
nos deixará p or toda a eternidade
quando
d a
revelação
da sua
glória
(l
P e 4 . 1 2 . 1 3 )
S NOPS
DO
TÓPICO
1)
A tentação é uma espéc ie de
prova ou teste, que uma vez ven-
cido,
fortalece a vida do crente.
REFLEXÃO
Jesus Cristo conhece
as
nossas tentações e pode
nos
dar a força necessária
para
resistirmos.
El iezer
de
Lira
RESPONDA
/.
Segundo as Escrituras o que é
tentação?
II - A
ORIGEM
DAS
TENTAÇÕES
Tg
1.13-15)
1. A tentação é
huma-
na. Embora
a
tentação objetive
provar
o crente, as Escrituras
afirmam que ela não vem da
parte
de
Deus,
mas da
fragilidade
humana (Tg l .1 3). O ser humano
é atraído
por
aquilo
que
deseja.
A
história
de Adão e Eva nos
mostra o primeiro casal sendo
tentado por aquilo que lhe atraía
(Gn
3.2-6). Mesmo sabendo que
não poderiam tocar na árvore no
centro do Jardim do Éden, depois
de atraídos pelo desejo, Adão e
E va
entregaram-se ao pecado (Cn
3.6-9). A
Epístola
de
Tiago aplica
o termo
"gerar", utilizado no
versículo l 5, à ideia de que nin-
guém peca
sem
desejar
o
pecado.
A s s i m , antes
de ser
efetivamente ^
consumada, a tr ansg ressã o
passa
j
por
um
processo
de
gestação in |
terior
no ser
humano. Portanto,
a
origem
da
tentação
está nos
d e s e j o s
humanos eamais no l
A l t í s s i m o , "porque Deus [...] a
ninguém
tenta".
2.
Atração pela própria
concupiscência.
O texto bíblico é
claro
ao
dizer
que
"cada
um é
ten-
tado, quando atraído
e
engodado
LIÇÕES
B Í B L I C S 3
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REFLEXÃO
Não dê
vazão às pulsões
Interiores antes
procure
imitar Jesus fazendo
o bem a
todos.
Eliezer
de Lira
pela
sua
própria concupiscência"
(v. 14). A tentação exterioriza o
vício,
os
desejos,
a
malignidade
da
natureza humana, isto
é, a concu-
piscência. Ser tentado é
sentir-se
aliciado
pela
própria
malícia ou
os sentimentos mais reclusos de
nossa natureza má. Você tem ou-
vido o ressoar das suas malícias?
Elas te
atraem? Ouça
a
Epístola
de
Tiago
Não dê
vazão
às
pulsões
in -
teriores,
antes
procure
imitarjesus
afas tando-se
do pecado. Assim,
não
darás
luz ao
pecado
e
viverás.
3.
Deus
nos
fortalece
na
tentação. Embora a tentação
seja fruto da fragilidade humana,
quando ouvimos o E spír i to Santo,
Deus nos dá o escape em tempo
oportuno: "Não veio sobre vós
tentação,
senão
humana; mas fiel
é Deus,
que vos não
deixará
tentar
acima
do que
podeis, antes
com a
tentação dará também o escape,
para
que a
possais suportar"
l
C o
10 .13 ) .
O Santo
Espírito
nos
fará
lembrar a Palavra de Deus
para
não
pecarmos contra
o
nos-
so
Senhor
Altíssimo (Is 30.21; Jo
14.26),
Todavia, para
que isso
seja
uma realidade em
nossa
vida,
pre-
c isamos cultivar
a
Palavra
de Deus
em nossos corações SI 11 9 .11) .
S NOPS DO TÓPICO 2)
A
origem das
ten tações
é a
fragilidade humana, a
atração pela
própria concupiscência. Todavia,
Deus
é a
fonte
do
nosso fortale-
cimento na tentação.
RESPON
2. Quais são as origens das
ten-
tações?
Ill O
PROPÓSITO
DAS
TENTAÇÕES Tg 1.3,4,12)
1.
Para provar
a
nossa
fé
v.3). Na época de
Tiago,
os
cristãos
estavam desanimados
por
passarem duras provas
de
perseguição.
N o
versículo três,
o meio-irmão do Senhor utiliza
então o termo "sabendo", o qual
se
deriva do verbo grego
ginosko
e
significa
saber,
reconhecer
ou
compreender , para encorajá-los a
compreenderem o propósito das
lutas
enfrentadas na lida
cristã:
Deus
prova
a
nossa
fé Tg
1 .12) .
À
semelhança
do aluno que
estu-
da e
pesquisa
para submeter-se
a
uma prova e, em seguida, ser
aprovado e diplomado, os filhos
de Deus são testados para ama-
durecer a fé uma vez dada aos
santos
O l
6.33;
Jd 3). O
capítulo
í
l da
epístola
aos
Hebreus
lista
inúmeras pessoas q ue tiveram sua
fé
provada, porém, terminaram
vitoriosas e aprovadas. Por isso o
referido texto bíblico é conhecido
como a "galeria dos heróis da fé".
2.
Produzir
a paciência
vv.3,4).
No
grego, "paciência"
deriva
de
hupomone
e
denota
a
capacidade
de
perseverar,
ser
constante, ser firme, suportar as
c i rcunstânc ias difíceis. A palavra
aparece
em o Novo Testamento
ao
lado
de "tribulações" (Rm 5.3),
afl ições 2 Co 6.4) e perseguições
2 Ts
l .4).
Mas
também está ligada
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à
esperança
(R m
5 . 3 - 5 ;
15 .4 ,5 ; ] Ts
l .3), à
alegria
Cl .1
1)
e
frequen-
temente, à vida eterna (Lc
2 1 . 1 9 ;
Rm
2.7;
Hb 10.3 6) . O
termo ilustra
a capacidade de uma pessoa per-
manecer firme
em meio à alguma
pressão ,
pois quem
é
portador
da paciência bíblica não desiste
facilmente, mesmo sob as
cir-
cunstâncias das provas extremas
G ó 1.1 3-22;
2 .10 ) . Tiago
encoraja-
nos
então
a a legrarmo-n os
diante
do enfrentamento das várias
ten tações (v. 1),
pois
a
paciência
é
resultado
da
prova
da
nossa
fé.
3.
Chegar
à
perfeição.
A
habilidade
de
perseverar
ou de-
senvolver a paciência não acon-
tece da
noite
para
o
dia. Envolve
tempo, experiência e maturidade.
O
meio-irmão
do S enh o r
destaca
na epístola a paciência para que
o leitor
seja
estimulado
a chegar
à
perfeição
e,
consequentemente,
à
completude da
vida
cr is tã, que
se
dará
na
eternidade.
A expres -
são "obra perfeita" traz a ideia
de algo gradual,
em desenvolvi-
mento constante,
com
vistas
à
maturidade
espiritual.
O motivo
pelo qual o cristão é
provado
não
é
outro senão para que persevere
na vida cristã e
atinja
o modelo de
perfeição
segundo
C r is to Jesus
(S I
119 .67 ; Hb
5.8;
Ef 4 . 1 3 ) .
SINOPS
DO TÓPICO 3)
O propósito
das tentações
é amadurecer o crente, para que
este
desenvolva
a
paciência
e
chegue à
perfeição.
RESPOND
3. Qual é a ideia que a expressão
obra perfeito
traz?
4
Qual
é o
motivo pelo qual
o
cristão
é
provado
5. O que
significa
cada
tent ção
vencida pelo crente?
ON LUSÃO
Sabemos que
todo cristão pas-
sa
por
aflições
e
tentações
ao
longo
da vida.
Talvez você esteja vivendo
tal
situação. Lembre-se
de que o
n o s s o
Senhor J e s u s passou
po r
inúmeras tribulações
e
tentações,
mas
venceu
todas,
tornando-se
o
maior exemplo
de
vida para
o s .
seus
seguidores. Cada tentação
vencida
pelo crente, significa um
avanço rumo ao amadurecimento:
espiritual. Um dia ele
atingirá a',
estatura
de
varão perfeito
à
medida
da
estatura de Cristo
Ef
4. 3).
s t e »
é
o nosso objetivo najornada cristã
Deus
nos
recompensará
Estejamos
firmes
no
Senhor
Jesus, pois
Ele jái
venceu por nós e por
isso s o m o s
mais que
vencedores.
R L XÃO
Cada tentação vencida pelo crente
significa
um
avanço
rumo ao
amadurecimento
espiritual. Um dia ele atingirá a estatura de
varão
pe rfeito
à
medida
da
estatura
de
Cristo
Eliezer
de
Lira
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l
Subsídio Teológico
A Tragédia do Desejo Con-
sumado
1.15)
N o v e r s í c u l o 1 4 , c o n c u p i s -
c ê n c i a provavelmente r e fe re -se
a
q u a l q u e r a t ração para o
mal.
A l i nguagem, no
en tan to ,
é mais
c o m u m e n t e
a s s oc ia d a
à i n d u ç ã o
ao
pecado
sexua l . Tiago usa essa
figura
no
versículo
15
para traçar
o cu rso d o
mal, in ic iando
com um
pen samento er rado ,
q ue resu l ta em
um ato pecaminoso e
t e rm ina
com
0 julgamento de Deus. Um pensa-
mento
errado dá à luz quando lhe
damos o consent imento d a
vontade.
Segue-se então
o ato em si . S en d o
' consum ado
não se refere tan to ao
ato com p le tado d o
pecado,
mas sim
ao
acúmulo
de
atos maus
que
cons-
titui um a vida
pecaminosa.
Phi l ips
associa
este
ve rs ícu lo ao
ve rs ícu lo
1 6 e o interpreta da seguinte forma:
'E
o
pecado
com o
tempo significa
m o r t e — não se e n g a n e m , meus
i rmão s ' (TAYLOR, S . R ichard .
Co-
mentário Bíblico Bacon: Hebreus
Apocalipse.
Vol.
2. l
.ed.
Rio de
a n e i r o :CPAD, 2006, p . 60).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
P F E I F F E R ,
Charles F .; VOS,
H o w a r d ,
F . Dicionário Bíbli-
co
Wycliffe.
R io de Jane i ro :
CPAD,
2009,
R I C H A R D S ,
L a w r e n c e O . Co-
mentário Histórico-Cultural
do Novo Testamento, l.ed.
R io de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA
MAIS
Revista E ns inador Cr istão
CPAD, n°59, p.37.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
1 termo empregado
na
Bíblia tan-
to no hebraico, massah quanto no
grego, peirasmos para tentação, sig-
nifica
prova ,
provação ou teste .
2. Os desejos humanos. O ser
humano é atraído por aquilo que
deseja.
3.A
e x p r e s s ã o obra perfeita traz
a ideia
d e
algo gradual,
em
d e s e n -
volvimento constante,
com
vistas
à
maturidade
espiritual.
4 motivo pelo qual o cristão é
provado
não é
outro senão para
que
pe rs ev e re na vida
cristã
e atinja o
modelo de perfeição segundo
C r is -
to Jesus
(S I 11
9.67;
Hb
5.8;
E f 4.1 3).
5. Cada
tentação vencida pelo
crente,
significa um avanço rumo
ao
amadurecimento espiritual.
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
II
Subsídio
Teológico
A Tentação Vem de
Dentro 1.14)
Tiago conh ec ia os pod eres so bre na tura is do mal que ag iam no
mundo (c f . 3 .6) ,
m as
aqu i
e le
p rocura ressa l tar
o
env o l v i men to
e a
responsabi l idade pessoa l
do
homem
ao
c ome te r pec ados .
O
e n g o d o
do ma l
es tá
em
n oss a própr ia na tureza.
E le
es tá
de
a lguma fo rma
entrelaçado
com a
nossa liberdade.
A
questão
é:
Será
que eu
prefe-
r i ria ser l iv re, tentado e ter a poss ib i l ida de d e v itór ia ou ser um b o m
robô?
O robô es tá l iv re de tentaçã o, m as ele também não conh ece a
dignidade da l i berdade ou o de saf io do
conflito
e não conh ece nada
acerca
da
imensa a legr ia quando vence m os
um a
batalha.
Tiago diz que cad a um é atraído e engoda do pela sua própr ia
concup iscênc ia . Essa palavra epithumi ( desejo , RSV) pod e ter um
signi f icado neutro, nem bom nem ma l . Ass im, H . Orton W i ley
escre-
ve: Todo
apet i te nunca
se
co nt ro la ,
m as
está su jei to
ao
cont ro le .
P or
isso
o apó stolo Paulo diz : Antes , subjug o o me u co rpo e o r eduzo
à serv idão, para que, pregando aos out ros , eu m esm o não venha de
alguma manei ra a f icar reprova do ( l Co 9.27) . Este ta lvez seja o
sent ido
que
T iago emprega
aqui.
N o
entanto,
na
m aior ia
dos
casos
no
Novo Testamento, epithumi
tem
impl icações maléf icas.
Se for o
caso aqui
quando
um
homem
é
seduzido
para longe do caminho reto isso ocorre por causa de um
dese jo e r rado. Ta sker escrev e: Este vers ícu lo , na verdad e, conf i rma
a doutr ina do pecado or ig inal . Tiago certamente ter ia concordado
com a dec laração de que a ima ginação do coração do hom em é má
desde
a sua me nin ice (G n
8 .21) . De sejos con cupisce ntes , como nosso
Senhor
ens inou de m anei ra tão
c lara (M t
5 .28) , são pec am inos os m es -
m o quando a inda não se concret izaram em ações lasc ivas . Se
essa
in terpretação fo r verdadei ra , há aqui m ais um a d i m e n s ã o na or igem
da tentação. Dese jos er rados podem ser er rados não som ente porque
são i ncont ro lados, mas porque, à parte da prese nça sant i f icad ora do
Espír i to,
e les
são carnais (TAYLOR, S . R ichard. Comentário Bíblico
Beacon
Hebreus a
Apocalipse Vol. 2. l.ed. R io de Janei ro:
CPAD,
20 0 6 , pp.l 59-60) .
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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20 de
Julho
de 2014
I M P O R T Â N C I
D
S B E D O R I
H U M I L D E
ã o
desampares a sab edoria,
e
ela te
guardará; am a-a
e ela
te conservará
Pv
4.6).
RD DE PR TIC
oria
que
procede
de
Deus
é
humilde,
por
isso equilibra
o
crente
em todas as c i rcuns tânc ias da vida.
HINOS SUGERIDOS
423,
482 592
LEITURA DIÁRIA
l Segunda Tg 4.3
Oração
com
p ropós i to sáb io
Terça Pv 3.35
A sabed or ia resu l ta em honra
Quarta Pv 16.16
A sabedor ia é a maior r iqueza
Quinta Cl
4.5
A
sabedor ia
com os
não -c ren tes
Sexta Pv 3.21 b
A
sabedoria
inclui
a
prudência
Sábado 2
Cr
1.10
Deus dá sa bed or ia a quem o pede
L I ÇÕ E S
B Í B L I C S
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Tiago 1.5; 3.13 18
Tiago
5
-
E, se
algum
de vós tem
falta
de
sabedoria, peça-a
a
Deus, que a todos dá liberal
mente e não o
lança
em rostí
e
ser-lhe-á
dada.
Tiago
3
3 Quem dentre vós é sábic
e inteligente? Mostre, pelo
sei
bom
trato,
as
suas obras
et
mansidão de sabedoria.
4 Mas, se tendes amargt
inveja e sentimento facciosc
em vosso
coração,
não vos
glorieis,
nem
mintais contra
a verdade.
5
Essa
não é a sabedoria
que vem do alto, mas é
terre-
na,
animal
e diabólica.
16
-
Porque, onde
há
inveja
e
espirito faccioso, a í há pertur-
bação
e toda obra perversa.
7
Mas a
sabedoria
que
vem do
alto
é, primeiramente,
pura, depois, pacífica,
mode-
rada, tratável, cheia
de mise-
ricórdia
e de
bons frutos,
sem
parcialidade
e sem
hipocrisia.
18
-
Ora, o fruto da
justiça
semeia-se
na paz, para os que
exercitam
a
paz.
INTERAÇÃO
A
sabedoria do alto gera amor, bon-
dade, benignidade
e
humildade. E la
não
estimula
o crente a tornar-se
soberbo ou
arrogante
em
relação
ao
próximo, mas nos dá limites.
Faz-nos
elevemos
a nossa cultura, a língua e
tantos outros conhecimentos,
nós não
temos
o direito de nos
mostrarmos
altivos,
os
donos
da
verdade, pois
de
fato não o somos. A sabedoria do alto
nos dá bom senso
Quantos
cheios de
sabedoria não mais a demonstram
no
relacionamento
com o
outro?
Teo
ricamente são sábios, mas relacional-
mente
imaturos. A sabedoria do alto
coração
humilde
OBJETIVOS
Í1
Após
a
aula
o
aluno deverá
estar
apto a:
Descrever a
sabedoria
que vem de
Deus.
Demonstrar na prática a sabedoria
humilde.
Compreender a
distinção
entre a
verdadeira
sabedoria
e a
arrogante.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Prezado
p r o f e s s o r
r e p r o d u z a o
quad ro
da página
segu in te
con fo rme as suas
poss ib i l i dades .
Para in ic ia r o p r im e i ro
tópico
da l ição j u n t a m e n t e co m o s seus
a lunos comp le te as duas co lunas do es -
quema suge r ido pe d indo - lhes que c it em
as ca rac te r í s t icas de cada co luna respec-
t i vamente . E m segu ida d iscu ta com
e les
as c o n s e q u ê n c ia s des t as s a b e d o r i a s no
a m b ie n te da igreja local da família da
es c o l a
d a
e m pres a onde t raba lham etc.
Conc lua a
lição de s ta sem ana d i ze nd o
que
D e u s
é bom e dá a sua
sabedo r ia
a
quem
lhe
pede .
L I ÇÕE S
B Í B L I C S
9
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INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos os
ensinamentos da
Palavra
de
Deus
acerca da importância da sabe-
doria
divina
para o nosso
viver
diário.
Tiago inicia a temática em
tom de exortação, enfatizando a
necessidade da s a b e -
doria divina como con-
dição básica
de
levar
igreja a viver a Palavra
de Deus com alegria,
coerência, segurança
e responsabilidade. E
isso tudo sem precisar
fugir das tribulações ou negar
que o crente passa por problemas.
A nossa expectativa
é que
você
abrace
o
estilo
de
vida proposto
pelo Santo Espírito nesta carta.
Não
fugindo da realidade da
vida,
mas
enfrentando-a com sabedoria do
alto
e na
força
do
Espírito Santo.
l A
NECESSIDADE DE
PEDIRMOS SABEDORIA
A DEUS<Tg 1.5
A sabedoria que vem de
Deus.
Tiago fala da sabedoria que
vem do alto para distingui-la da hu-
PALAVRAS-CHAVE
Sabedoria Humilde:
Nesta
lição,
um tipo
sabedoria que só
pode vir de
Deus.
mana, de origem má Tg 3.1 3-1 7).
Irrefutavelmente, a sabedoria que
vem de Deus é o meio pelo qual o
homem
alcança o discernimento da
boa, agradável
e
perfeita vontade
divina Pv 2.10-19; 3 . 1 - 8 , 1 3 - 1 5 ;
9.1-6;
Rm 12.1 ,2 . Sem
esta
sabe-
doria, o ser humano vive à mercê de
suas próprias iniciativas, dominado
por
suas emoções, sujeitando-se
aos
mais drásticos efei-
tos das su as reações.
Enfim, a Palavra de Deus
nos orienta a vivermos
com prudência. Todavia,
quando nos achamos
em
meio
às
aflições
é
possível que nos
falte
sabedoria.
Por
isso,
o
texto
de
Tia-
go revela ainda a
necessidade
de o
crente desenvolver-se, adquirindo
maturidade espiritual.
2.
Deus
é o doador da
sabedoria.
O texto bíblico não
detalha a maneira
pela
qual
Deus
concede sabedoria. Tiago ape-
nas
afirma que o Altíssimo a dá.
Juntamente com a súplica peia
sabedoria que
fazemos
ao Pai em
oração, a epístola fornece riquíssi-
mos ensinamentos v.5):
a O Senhor é que dá sabedo-
ria. Jesus ensina que o Pai atende
SABEDORIA DO
ALTO
.-
1.
Humildade
2.
3.
4
l
SABEDORIA TERRENA
1.
Arrogância
2.
3
4
5
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às orações daqueles
que o
pedi-
rem
(Mt 7.7,8).
b) O Senhor dá todas as coi-
sas. Neste sentido, dizem as
Sagradas Escrituras: "Aquele que
nem
mesmo a seu próprio Filho
poupou, antes,
o
entregou
por
todos
nós, como nos não dará
também com Ele
todas
as coisas?
( R m 8 . 3 2
c f .J ó 2 . 1 0 ) .
c) O Senhor dá a todos os
homens. Ele não faz
acepção
de
pessoas (A t 10.34; Rm
2 . 1 1 ;
E f
6.9;
Tg
2 .1 ,9) .
d)
O
Senhor
dá
liberalmente.
É
de graça Nosso
Deus
não vende
bênçãos
apesar
de pessoas , em
seu
nome, "comercializá-las".
e)
O Senhor dá sem lançar em
rosto.
A
expressão
é
sinónima
do
adágio
popular "jogar na cara". O
Pai Celeste
não age
dessa forma.
3.
Peça
a Deus
sabedoria.
Ainda
no
versículo
cinco,
Tiago
es-
timula-nos a fazermos as
seguintes
perguntas: Falta-nos sabedoria
es-
piritual? Sentimental? Emocional?
Nos
relacionamentos? Caso ache
em
s i falta de sabedoria em alguma
área, não desanime
Peça-a
a Deus,
pois é Ele
quem
dá liberalmente. E
mais:
não
lança
em rosto
Ouça
as
Escrituras e ponha em prática
este
ensinamento. Fazendo assim, terás
sabedor ia do
alto.
S NOPS
DO TÓPICO
1)
A s a b e d o r i a v e m
de
Deus.
Nós
temos a necessidade de
pedirmos
a Ele,
pois
o Altíssimo é o doador.
RESPONDA
/.
Qual
é o meio pelo qual o
homem alcança o
discernimento
da
boa, agradável
e
perfeita
vontade divina?
R L XÃO
Caso ache em si falta de
sabedoria
em
alguma área,
não
desanime
Peça-a a
Deus, pois
é Ele
quem
dá
liberalmente.
E mais: não
lança em rosto "
El iezer
de Lira
2. Sem sabedoria do alto,
divina,
como
viveria o ser humano?
II A
DEMONSTRAÇÃO
PRÁTICA DA SABEDORIA
HUMILDE Tg 3.13)
1.
A
sabedoria
colocada
em
prática.
Tiago conclama
os
servos
de
Deus, mais notadamen-
te aqueles que exercem alguma
liderança
na igreja
local,
a
demons-
trarem sabedoria divina através de
ações
concretas (Dt 1 .13,15; 4.6;
Dn
5.12).
A
sabedoria
é a
virtude
que
devemos buscar
e
cultivar
em
nossos
relacionamentos neste
mundo
(Mt
5 .13-16) .
O
tempo
do
verbo mostrar , utilizado por
Tiago
ern 3 .1 3 ,
indica
uma
ação
contínua
em
torno
da
finalidade
ou do resultado de uma obra.
Desta maneira, a Bíblia está de-
terminando uma atuação cristã
que promova as
boas obras
no
relacionamento humano.
2. A
humildade
como
práti-
ca cristã. Instruída pela Palavra
de
Deus,
a
humildade
cristã promove
as boas obras na vida do crente (Tg
l .1
7-20;
cf. Mt
11.29; 5.5). Quem
é
portador
dessa
humildade revela a
verdadeira sabedor ia, produzindo
para s i alegria e edificação (M t
5.16). Afim
de
redundar
em
honra
e
glória
ao
nome
do Senh or Jesus ,
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 2
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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REFLEXÃO
Amor,
cordialidade
e
solidariedade
são valores
éticos
absolutos
reclamados
no Evangelho.
El iezer
de
Lira
a
humildade deve
ser uma virtude
contínua. Isso a torna igualmente
uma porta fechada para o crente
não retornar às velhas práticas.
O homem natural, dominado pelo
pecado,
não tem o
temor
de
Deus
nem o com promisso de viver para
a honra e glória dEle. Porém, o
que nasceu de novo e, portanto,
r e s s u s c i t o u
com
Cristo", b u s c a
ajuda do alto para viver em plena
comunhão
e
humildade
com o seu
semelhante (C l
3 . 1 -17 ) .
3, Obras em mansidão de
sabedoria. Vivemos em um
tem-
pó onde as pessoas se aborrecem
por pouca coisa, onde tudo é mo-
tivo
para desejar o mal ao
outro.
Vemos descontrole
no
trânsito,
o
destempera na
fila,
a pouca cordia-
lidade com o colega de trabalho e
coisas afins. Parece
que as pessoas
não convivem espontaneamente
com as outras. Apenas s e tole-
ram
Ne sse
contexto,
o
ensino
e
Tiago é de sobremodo relevante:
"Mostre, pelo seu bom
trato
as
suas
obras em mansidão de sabe-
doria" (v.13). Amor, cordialidade
e
solidariedade são valores éticos
absolutos
reclamados
no
Evange-
lho. Ouçamos
a sua
voz
SINOPSE DO TÓPICO 2)
A sabedoria deve
ser
colocada
em
prática como
uma
ação concre-
ta
através
da
humildade.
RESPONDA
3. Quem Tiago
conclama
a de-
monstrar sabedoria divina através
de ções concretas?
4 O que indica o verbo mostrar
utilizado
por
Tiago
em
3 13?
Ill O
VALOR
DA
VERDADEIRA
SABEDORIA
E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
g 3 .14-18
1. Administrando a sabe-
doria.
A sabedoria mencionada
po r
Tiago
ass ina la
a
vontade
de
Deus para
a
vida
do
crente.
Uma
vez dada
por
Deus ,
tal
sabedoria
constituí-se
parte
da
natureza
do
crente. É resultado do novo caráter
lapidado pelo Espírito Santo.
É um
novo pensar, um novo sentir, um
novo agir. Deus
dá ao
homem essa
sabedoria
para
que ele
administre
as
bênçãos,
os
dons
e
todas
as
e s f e r a s
de relacionamentos da
vida humana. Quando J esu s de
Nazaré expressou "assim brilhe a
vo ssa
luz
diante
dos
homens"
(Mt
5.16),
Ele estava refletindo
sobre
o
propósito divino de o crente
viver
a
inteireza
do
Reino
de
Deus
diante
dos homens.
2. Sabedoria verdadeira
e a
arrogância
do
saber.
Há
pessoas
orgulhosas que,
por se
julgarem
sábias,
não admitem s e-
rem
aconselhadas
ou advertidas.
Sobre tais pessoas as Escr i turas
são
ciaras
G r
9.23). Entre
os
filhos
de
Deus
não há uma
pessoa
que
seja
tão
sábia
que
p ossa abrir
mão
da
necessidade
de
aconselhar-se
com alguém. O livro de Provérbios
descreve que há sabedoria e segu-
rança
na multidão de conselheiros,
pois
do
contrário:
o povo
perece
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(l l
.14).
O rei Salomão orou a Deus
pedindo-lhe sabedoria para entrar
e sair perante
o
povo judeu
(2 Cr
.1 0).
Disto podemos concluirque
lidar
com o
povo
sem
depender
dos sábios conselhos de D eus é um
pedantismo trágico para
a
saúde
espiritual da
igreja. Portanto, leve
em conta a sabedoria divina É um
be m
indispensável para
os filhos
de
Deus.
Para
quem sen te
falta d e
sabedor ia,
Tiago continua a acon-
se lhar: "peça-a a
Deus".
3.
Atitudes a
serem evi-
tadas.
"Onde há inveja e espírito
faccioso,
aí há
perturbação
e
toda
obra perversa"
(v.l 6).
Aqui
o autor
da
epístola descreve
o
resultado
de
um a "sabedoria" soberba e terrena.
Classi f icando
tal sabedoria, Tiago
utiliza dois termos fortíssimos,
afirmando
que ela é
"animal"
e
"dia-
bólica". Animal, porque
é
acom-
panhada
por
emoções oriundas
de
um instinto natural, primitivo,
irracional e
carnal, sendo
p or
isso
destituída de qualquer preocupa-
ção
espiritual. Diabólica, porque
o
nosso
adversário inspira pessoas
a
transbordarem desejos
que em
nada
se assemelham aos que são
oriundos
do
fruto
do
Espírito,
an-
tes , são
sentimentos egoísticos,
que se identificam com as obras
da
carne
(2 Tm 4 .1-3; Cl
5 . 19 -21 ) .
Atitudes
que
trazem contenda,
facções, divisão, gritarias e irrita-
bilidade devem ser evitadas em
nossa família, em nossa
igreja
ou
e m
quaisquer lugares onde
nos re-
lacionarmos
com o outro. O Senhor
nos
chamou
para
paz e não
para
confusão.
Vivamos,
pois
uma
vida
cristã sábia
e em paz com
Deus
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
O
valor
da
verdadeira sabedo-
ria
reflete
a
humildade;
a
arrogân-
cia, o orgulho, a soberba e a altivez
à sabedor ia
terrena e diabólica.
RESPONDA
5
Segundo
a lição, qual é o
pro-
pósito
de Deus ao dar sabedoria
ao homem?
CONCLUSÃO
Após estudarmos
o
tema
"sabedoria humilde"
é
impossível
ao crente admitir a possibilidade
de vivermos a
vida
cristã em
qualquer
esfera humana sem
depender da sabedoria do alto. A
sabedoria
divina
não só garante a
saúde
espiritual entre
os
irmãos,
m as
da mesma maneira, a emo-
cional e psíquica. E la
e s tabe lece
parâmetros para
o
convívio
social
sad io
ao
mesmo
tempo
em que
nos
previne para que não caia-
mos nos
escândalos
e
pecados
que entristecem o Espírito Santo.
Ouçamos
o
conselho
de
Deus.
Que
possamos viver
de forma sóbria,
justa
e piamente (Tt
2.12).
REFLEXÃO
A sabedoria divina
não só garante a
saúde espiritual entre os
irmãos,
mas da
mesma maneira,
a
emocional
e
psíquica.
El iezer
de Lira
L Ç Õ S
B Í B L I C A
3
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l
Subsídio Teológico
Embora Paulo não tenha pre-
gado
de
acordo
com a
sabedoria
do
mundo,
todavia
ele
pregou
a
sabedoria oculta de Deus que só
pode ser discernida quando Deus
dá ao homem a direção e a ajuda
do Espírito Santo (l Co 2.7-14).
Deus deseja
que o
homem
tenha e
conheça sua
sabedoria
Tg
1.5).
Ela
é espiritual
e
consiste
no
conheci-
mento
de sua
vontade
(Cl 1.9; Ef
l
.8,9). Ela
é
'do
alto' e é contrastada
com a
sabedoria terrena
e
humana
deste mundo, que pode até ser
inspirada pelos demónios (Tg 3.13-
17;
cf. Cl 2.23; l Co 3.19,20; 2 Co
1.12).
sabedoria de Deus deve ser
revelada ou 'dada' aos homens Rm
H.33,34;
2
Pé
3.15;
Lc 21 .15 ) .
Isto
pode ser conferido pela Palavra de
Deus
e pelo ensino humano dela (Cl
3.16; 1 .28 ;
Ap
13.18; 17.9). Como
no
caso da sabedoria (heb.
hokma
do
livro de Provérbios, ela permite que
o crente saiba como agir em relação
às outras pessoas,
e
aproveitar
ao
máximo as
s u a s
oportunidades
espirituais
C l
4.5)
PFEIFFER,
Char-
les F.;
V O S ,
Howard, F .
Dicionário
Bíblico
Wycliffe. Rio de
Janeiro:
CPAD,
2009,
p.1712).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SWINDOOL, Charles R.
Vivendo
Provérbios: Sabedoria divina
para
os
des fios
da
vida moderna.
l
.ed. Rio de Janeiro:
CPAD,
20l3.
S T R ON S T A D ,
Roger;
A R R I N C -
TON, French L. (Eds.) Comen
tário Bíblico
Pentecostal
Novo Testamento. 2.ed. Rio
de janeiro: CPAD,
2004.
S IB MAIS
Revista
Ensinador Cristão
CPAD, n°59,
p.37.
RESPOST S DOS EXERCÍCIOS
1.A sabedor ia que vem de Deus.
2.Sem esta sabedo r ia, o ser huma-
no
viveria
à
mercê
d e
suas
próprias
i n i c ia t i vas ,
dominado
p o r suas
emoções, sujei tando-se
aos
mais
drás t icos efeitos das suas
reações.
3. Tiago
conc lama
os servos d e
Deus,
mais
notadamente aqueles
que
exercem
aíguma l iderança na
igreja local, a demon strarem a
sabe-
dor ia
d iv ina através
de
ações con-
cretas Dt 1 . 1 3 , 1 5 ; 4.6; Dn
5 . 12 ) .
4.
Ind ica
uma
ação con t ínua
em
to r no da
f inal idade
ou do resul-
tado
de uma obra.
5. De o
crente viver
a
intei reza
do
Reino
d e
Deus
d iante
d os
homens .
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO11̂
Subsídio Exegético
As
Ações
Revelam as
Origens
da
Sabedoria
(3.13-18).
O retrato
que
Tiago
nos
o fe rece daquilo
que é
considerado como
' sabedor ia '
pela maioria
das
pessoas
é
bastante perturbador,
m as
prec isamos
ser
cuidadosos para
não
entendermos erroneamente. E le
não
está
sugerindo que não exista qualquer co isa boa na humanidade
( l embremos
de seu
aviso
de que
fomos feitos
à
semelhança
de
Deu s',
3.9). O
problema
com essa
sabedoria
terrena,
animal
e
diabólica
é
que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, participa dos de-
sejos divididos
dos
inconstantes ;
é
capaz
de
fazer
o bem
( bendizer
a Deus e Pai', 3.9), m as também de muitas vezes levar a
toda
obra
perversa ' .
Quando
nossa
sabedoria
é
simbolizada pela mansidão
(v.l 3), que reconhece que sua principal origem está em Deus ( 1 . 5 , 2 1 )
e não em nós
mesmos (como resultado
de
nossa egoísta ambição ,
14, l 6) então os bons dese jos existentes dentro de nós, por termos
sido criados
à
semelhança
de
Deus, unem-se
à Sua
vontade
em uma
vida correta, e de bom
trato
(v.1 3).
Tiago se
volta
às qualidades que simbolizam o bom
trato
nos
versos
1 7 e
18.
A lista de características e virtudes que Tiago nos
oferece aqui é semelhante à descrição que Paulo faz do
fruto
do
Espír i to ' (Cl
5 . 2 2 , 2 3 ;
cf. Tg 3.1 7).
Tanto Paulo como Tiago enfatizam
que
essas características devem
ser a
consequência natural
de uma
vida renovada por Deus.
O que há de particular interesse nessa lista de Tiago é o número
de termos
que
expressam diretamente
ações ao
invés
de
s imp les
qualidades. Aqueles que têm em si mesmos a
sabedoria
que vem
da Palavra que foi
ne les
enxertada (l .21), não são
apenas
amantes
da paz , mas
também
pacificadores . São atenciosos com os seus
seme lhan tes e não procuram apenas satisfazer sua ambição egoísta.
São submissos à vontade de Deus ao invés de serem
atraídos
e en-
godados pela
sua
própria
concup iscênc ia '
(veja
1 .14 ) . Seus
atos
são
misericordiosos (cf. 2.12,13), são
imparciais
e sinceros e não como
aque les
que
demonstram favoritismo (2.1,9).
O
resultado
de
viver
de
acordo
com a sabedoria que vem do alto é uma safra de
virtudes (cf.
2 . 2 1 - 2 3 )
(STRONSTAD,
Roger;
ARRINGTON ,
French
L.
(Eds.)
Comen-
tário Bíblico Pentecostal
Novo
Testamento. 2.Gd. Rio de
janeiro:
CPAD, 2004, p.1680).
LIÇÕES
B Í B L I C S
5
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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Lição 4
27 de Julho de 2014
G E R D O S P E L
P L V R D V E R D D E
TEXTO ÁUREO
Sendo
de no vo gerados, nã o de semente
corruptível, mós da
incorruptível,
pela palavra
de Deus,
viva
e que
permanece para
sempre l
Pé
1.23).
VERD DE PRÁTIC
Somente aqueles
que for m
gerados
pela Palavra da Verdade são guiado s
pelo Espírito Santo.
URA DIÁRIA
Segunda-
l
Pé
4.12,13
Alegrai vos com a provação
Terça
- Lm 5.21
Nossa oração pelo perdão
Quarta
-
Jo
3.3
Novo nasc imento e Reino de Deus
Quinta
l
Jo 5.4
A
vitóri sobre o mundo
ext
2 Co 6.2
Hoje é dia de salvação
Sábado l Tm 2.4
Deus
todos quer
s lv r
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LEITURA BÍBLICA
EM
CLASSE
Tiago 1.9-11 16
18
9
Mas glorie-se o irmão aba-
tido
na sua
exaltação
10 e o rico
em
seu abati-
mento
porque
ele passará
como a
flor
da erva.
11 Porque sai o sol com ar-
dor, e a
erva
seca, e a sua flor
cai, e a formosa aparência do
seu aspecto perece; assim
se
murchará também
o
rico
em
seus
caminhos.
6Não erreis, meu s amado s
irmãos.
7
Toda boa dádiva e todo
dom
perfeito vêm do
alto
descendo do P ai das luzes, em
quem
não há
mudança
nem
sombra de variação.
18 Segundo a sua vontade, ele
nos gerou pela palavra
da
ver-
dade,
para
que fôssemos com o
primícias
das
suas
criaturas.
INTER ÇÃO
Deus pode fazer
o
mal?
O
contexto
da
epístola
de
T iago mostra
que E le é bom
e,
portanto
a sua sabedoria só pode
fazer o bem, jamais o mal. Nele, não
há
variação
de
bondade
e
malignidade;
de
luz ou
trevas.
O
nosso
Pai
C elestial
decidiu de uma vez por todas, em Jesus,
consigo mesmo. Por isso, a sabedoria de
Deus
é pura, bondosa, benigna, humilde,
cordata,
temperante
etc. Porque Ele é
bom Prezado professor,
que a bondade
de
Deus inunde a sua vida e a dos seus
alunos.
Que
eles
decidam am ar
o
próxi-
mo como o nosso Pai o ama.
O JETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar
apto a:
nalisar
a relação entre os pobres
e
os
ricos
da
igreja.
Defender a
verdade
que
Deus
só
faz o bem.
Compreender
que os filhos de
Deus
são
as primícias dentre as criaturas.
ORIENT ÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para
concluir
o
primeiro tópico da lição sugerimos
mais
uma eitura dos versículos 9 -1 l
do primeiro
capítulo
de
Tiago.
Logo
em
seg uida,
expl ique aos alunos que
à
luz das
Escrituras,
apesar de o pobre
ser ma rginal izado pela
sociedade
cuja
cultura predom inante é a de ter e não
de ser , ele é
convidado
a g loriar-se em
Cristo pela sua
nova
posição de
filho
de
Deus,
Enquanto o rico, no encontro com
o
Evangelho
de C r isto, é convidado por
Cristo a se hum ilhar para
compreender
a natureza
passageira da sua
rique za.
Sabendo
assim
acerca
da sua
missão
de
suprir o pobre necessitado. Conclua o
tópico afirmando que Deus é o S enhor
dos
pobres
e dos ricos.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S 7
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M̂l N* ARl
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje vamos estu-
dar acerca da
qualidade
relacional
da
igreja
nos
diversos níveis
de
interação entre pessoas geradas
pela Palavra. Veremos a Epístola
de Tiago
apontando as
distorções sociais que
podem existir em um
ambiente
eclesiástico
ou de convivência entre
irmãos.
A
nossa
perspec-
tiva
é a de que possamos
nos relacionar com o
outro
independente
da
sua
condição económica
e
social.
Ligados,
sobretudo, pelo Evangelho.
l - A RELAÇÃO ENTRE
OS
POBRES
E OS RICOS
DAIGREJA(Tg
1.9-11)
1 Os pobres na
Igreja
do
primeiro século. Do ponto de
vista social, a pobreza exclui o ser
humano
dos direitos básicos ne-
cessár ios à sua subsistência. Não
é difícil reconhecer
que a
Igreja
do
primeiro século
era constituída por
duas
classes
sociais:
a dos
pobres
e
a dos ricos, tendo evidentemente
mais
pobres em sua composição.
Uma
vez que não
podemos fazer
acepção de pessoas Rm 2.11; Cl
3.11), os pobres daquela época,
que
foram
gerados pela Palavra e
inseridos no corpo de Cristo — a
Igreja — tinham motivos
de
alegrar-
-se
no Senhor, pois além do novo
nascimento, eles
eram acolhidos
pela igreja
local Cl 2.10).
2. Os ricos na Igreja Antiga.
Por vezes,
os
ricos
são
identificados
na
Bíblia como judeus proprietários
de muitos bens e que negligencia-
PALAVRA CHAVE
Verdade:
ropriedade
de
estar
conforme
fotos ou a
realidade
vam as obrigações que pesam sobre
os que desfrutam de tal condição Lv
19.10; 23.22,35-55 ; Dt 15.1-18; Is 1.15-
17; Mq 6.9-16;
l Tm
6.9,17-19).
Por
cuja razão, e pelas suas atitudes, eles
eram frequentemente repreendidos
pelas
Escrituras
Am
3.10;
Pv
11.28;
l Tm 6.17-19; Lc
6.24;
18.24,25). Os
ricos e
abastados
têm a
tendência
a
desenvolverem
a
arro-
gância, a autossuficiência
e
a postura de senhores
poderosos, que pensam
poder comprar
as
pes-
soas
a qualquer preço.
As Escrituras são claras
em
afirmar
que o
Reino
de
Deus
não
pode
ser
comprado por dinheiro algum. É
possível o irmão rico ser gerado
pela Palavra
e
tornar-se
um
filho
de
Deus? Sim, claro L c 18.25-26).
Porém,
ele
pode encontrar
maior
dificuldade para desprender-se
de suas
riquezas
Mt
19.23-26, cf.
v.ll .
É imprescindível que os mais
abastados
compreendam
que
após
entregarem-se
a Cristo, obedece-
rão ao mesmo Evangelho a que os
irmãos pobres
submetem-se.
Aqui,
torna-se ainda mais clara a verdade
bíblica: para
Deus
não há acepção
de pessoas Rm
2.11;
Cl
3.11).
3.
Perante
Deus, pobres e
ricos são
iguais. A
igreja local
deve receber a
todos
no
espírito
do
Evangelho, isto é, como membros
da
família
de Deus, pois através da
salvação em
Cristo,
independen-
temente da condição social, todos
têm a Deus
como
Pai Rm
8.14),
e a
Jesus
como irmão
Lc
8.21). Somos
coerdeiros,
juntamente
com
Cristo,
de um a herança eterna l Pé 1.4 ,
pertencentes à santa
família
de
Deus Ef 2.J9) e
cidadãos
de um
reino imutável Hb
12.28).
Na
famí-
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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lia de Deus há lugar para todo ser
humano justificado por Cristo. Por-
tanto, o irmão pobre e o irmão rico
não
devem
se
envergonhar
de
suas
condições
sociais. Se o
Evangelho
alcançou
seus
corações, o rico sa-
berá
biblicamente o que fazer com
a sua riqueza. E o pobre, de igual
forma, como
viverá
sua pobreza.
O importante
é que
Cristo
em tudo
seja exaltado
SINOPSE DO TÓPICO 1)
N a
igreja
do
p r imeiro
sé culo,
pob res
e r icos e ram aco lh idos
em amor.
RESPONDA
/. A
igreja
do
primeiro século
era
constituída
por duas classes sociais
Quais
eram elas?
2
Quem eram
os
ricos identificados
na Bíblia?
II - DEUS SÓ FAZ O BEM
Tg
1.16,17)
1.
Não
erreis v.16).
Com
essa advertência o meio-irmão
do Senhor não está afirmando a
doutrina da "santidade plena" ou
perfeccionista: a de que o homem,
uma vez remido, não mais pecará.
Tal palavra tem corno propósito
conclamar
o
crente
a não dar ou-
vidos à "voz" da concupiscência
carnal.
Recapitulando
a
mensagem
dos
versículos
12 a 15, que
tratam
do
tema
da tentação, os versículos
9 a 11
formam
uma
introdução
ao
tema da tentação, ao passo o que
versículo 16 é uma advertência
para
os
crentes
não se
curvarem
aos desejos imorais
e
infames
do
mundo, pois Deus é a fonte de tudo
o que é bom. Logo, não podemos
dar
crédito àquilo
que é
mau.
2. Todo dom e boa dádiva
vêm de
Deus. Um dom de Deus,
como a sabedoria que
torna
uma
p e s s o a espiritualmente madura
(v.4), não pode ser recebido pelo
crente através
de
esforço humano.
Quem o distribui é
Deus. Este
dom
é fruto da graça do Pai para nós.
Num tempo onde o ascetismo rel i-
gioso tende
a
tirar
o
foco
da
glória
de
Deus e da sua benignidade,
tornando o ser humano "digno"
do
céu, precisamos lembrar
que a
nossa vida espiritual
não
depende
de disciplinas humanas para
receber
dádivas de Deus. Depende de um
relacionamento livre, espontâneo
e sincero com o Pai das Luzes me-
diante o seu Filhojesus Cristo, e na
força do Espírito Santo.
3. A origem de tudo o que
é bom está no Pai das Luzes.
Ao
escrever
que "toda boa dádiva
e
todo
dom perfeito vêm do alto",
Tiago declara
que
apenas
as
boas
virtudes
vêm de
Deus.
Não há
som-
bra de variação no Pai das Luzes,
isto
é,
nEle
não há
momentos
de
trevas
e
outros
de
luzes.
Só há
luz.
Ele
não muda e é bom Não faz o
mal aos
seus
filhos
(Lc
11.11-13 .
Infelizmente, muitos têm umavisão
turva de
Deus como
se Ele
fosse
um
carrasco pronto a castigar-nos na
primeira oportunidade. Não
deve-
mos
falar sobre
o Pai
desta maneira,
lembremo-nos
do ensinamento
joanino
que fala sobre sermos de-
fendidos
e
advogados
por
Jesus,
o
Filho de Deus (l Jo2 .1 ,2 .
SINOfc
>E DO
TÓPICO
2)
Tudo o que é bom vem de
Deus , pois nEle não há momento
de
bondade
e
maldade.
Ele é
sem-
pre bom
J Ç Õ E S
B Í B L I C A ^ 9
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RESPONDA
3
Quem pode distribuir o dom da
sabedoria?
Ill PRIMÍCIAS DE
DEUS
ENTRE
AS CRIATURAS
Tg
1.18)
1. Algo
que somente Deus
faz. A
regeneração
é um
milagre
proveniente do Pai das Luzes,
segundo a sua vontade
(v.17).
Foi
Ele
que nos gerou pela Palavra da
Verdade. Ser gerado de
novo
é uma
ação realizada exclusivamente pelo
Pai
das
Luzes através
do
Santo
Es-
pírito. Ele
limpa
o
homem
dos seus
pecados (Is 1.18), dando-lhe perdão
e implantando-lhe
um
novo cará-
ter. Aqui, acontece
o que o
nosso
Senhor falou aos seus discípulos:
Se alguém me ama, guardará a
minha palavra, e meu Pai o amará,
e
viremos
para
ele e
faremos
nele
morada" (Jo
14.23).
O Pai é a
fonte
de
nossa vida espiritual
Q o
1.12,13).
2. A Palavra da verdade.
N a q u e l e s dias, parte da igreja
estava dispersa, sofrendo muitas
tribulações. Para superá-las e ra
preciso uma
inabalável
convicção
de
que, apesar
das
lutas,
ela não
havia
deixado
de ser as
primícias
do
Senhor
entre as criaturas. Por esse
motivo, Tiago
enfatiza
a expressão
Palavra
da
Verdade". Fomos gera-
dos e enxertados peia Palavra que
salva
a
nossa alma (v.21). Assim,
a
despeito de todas a s circunstâncias
difíceis
da
vida,
podemos aplicar
essa
verdade
afirmando
que somos
filhos
de Deus, as primícias entre as
criaturas
do
Senhor.
3. O propósito de Deus. A
salvação é a maior bênção de
Deus
para
a
humanidade.
O
propósito
divino não é
primeiramente aben-
çoar o crente com bênçãos mate-
riais, mas fazer dele primícias de
suas
criaturas:
os
salvos pela graça
mediante
a fé (Ef 2.8). No
Antigo
Testamento,
as primícias
eram
a
colheita
do
melhor
fruto (Lv 23.10,11
cf.
Êx
23.19;
Dt
18.4).
Ao
referir-se
às
primícias, Tiago dizia
aos
primeiros
irmãos, notadamente judeus,
que
eles foram escolhidos como pri-
mícias do Evangelho. Os primeiros
de
muitos outros
que
Deus
havia
começado
a colher.
Alegre-se
no
Senhor
Você
faz parte das primícias
da sua
geração. Escolhido
por
Deus
e
nomeado
por Ele para proclamar
as virtudes do Senhor neste
mundo.
SINOPSE DO TÓPICO <3)
A
partir
da
promessa
da
salva-
ção, Deus
colhe
as suas
primícias
(os salvos) dentre
as
criaturas.
RESPONDA
4 Ser
gerado
de
novo
é uma
ação
realizada
exclusivamente
por
quem?
5
Qual
é a
maior bênção
de
Deus
para
a
humanidade
CONCLUSÃO
Inseridos
no
processo
de
aper-
feiçoamento espiritual, sofremos os
mais diversos tipos de provações,
independentemente de nossa po-
sição
social, económica e
cultural.
Tais
situações aperfeiçoam-nos
e
amadurecem-nos como pessoas.
Quando alguém
é
gerado
pela
Palavra da
Verdade,
e le é
chama-
do pelo Pai a
viver
o Evangelho
em fidelidade. Não podemos nos
esquecer do nosso maior desafio:
fazer
o
Evangelho falar
num
mundo
dominado
por
relacionamentos dis-
torcidos. Somo o Corpo de Cristo, a
Igreja de Deus: a coluna e
firmeza
da
verdade
(l Tm 3.15).
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VOCABULÁRIO
Ascetismo: Doutr ina de pen-
samento ou de fé que
cons idera
a
ascese,
isto
é, a
disciplina
e o
autocontrole estr i tos do co rpo e
do espír ito, um cam inho impres-
cindível em direção a Deus, à
verdade
ou à
virtude.
Joanino: Referente ao Evangelho
de João.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
P F E I F F E R ,
Charles
F .;
V O
Howard , F. Dicionário Bíbli
co
Wycliffe.
Rio de
Janei ro
CPAD, 2009.
RICHARDS,
Lawrence
O .
mentário
Histórico-Cultur
do
Novo
Testamento,
l
. e <
Rio de
Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Crist
C PAD,
n° 59, p.38.
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS
A
dos
pobres
e a dos
r icos , tendo
ev identemente mais pobres em sua
c om pos i ç ão .
O s
r i c o s s ã o identificados n a
Bíbiia
como judeus
proprietários de
m ui tos bens
e que
negligenciavam
as
obr igações q ue
pesam sob re
os que
desfrutam
de ta
c ond i ç ão
(Lv
19 . 10 ;
2 3 . 2 2 , 3 5 - 5 5 ; D t 1 5 . 1 - 1 8 ; I s 1 . 1 5 - 1 7 ;
Mq 6 .9-16 ;
l Tm
6 . 9 ,17 -19 ) .
3. Deus .
4.
S er gerado
de
novo
é uma
ação
rea l i z ada ex c lus i v am en t e pelo
P a i
das
Luzes at ravés
do
Santo Espí r i to .
5. A
salvação.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l
Subsídio Histórico-Cultural
Mas glorie-se
o irmão
aba-
tido na sua exaltação e o
rico,
em seu
abatimento
1.9,10).
A
primeira palavra
é
hypsos
'exa l -
tação .
A s e g u n d a é
tapeinosis
humildade/humilhação .
O pe r igo
da pobreza é que um a pesso a pode
invejar os r icos e sent i r -se infer ior ,
ao p ass o que o per igo da r iqueza
é
que uma
p esso a pode tornar -se
org ulho sa e arrogante. C ada per igo
é
equi l ibrado pela perspect iva
da
vida, que é mo delad a pela fé . O po-
bre enco nt ra confor to e ident idade
na pe r ce pção de que em C r i s to ele
fo i exa l tado até a pos ição de um
filho de Deus . O r i co recupera a
humi ldade
ao
con t e m p la r
o
fato
de
que a
r iquez a m ateria l
é
pass age i ra ,
e
que para vir até o Se nhor ele aban-
d onou
a
d e p e n d ê n c i a
de
suas p o s -
s e s a p r o x i m a n d o - s e de Deus com o
um homem necess i tado , p rocuran-
do a sa lvação que es tá enra izada
na
graça" (R ICHA RDS, Lawre nce
O .
Comentário Histórico-Cultural
do
Novo
Testamento,
.ed. Rio de
Jane i ro : CP A D , 2007, p.513).
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
II
Subsídio
Teológico
O
Nascimento através da
Palavra
1 .1 7-18).
N e s s e cap ítu lo de abe rtura, ao ins i s t i r que 'Toda boa dádiva e todo
dom
pe r f e i to
vêm do
alto'
(v.
7),
Tiago
e s t á
rea lçando do is pontos
cruciais
d e s e u
a rgume nto .
De ixa c laro que um 'dom per fe i to ' , tal como a s abed o ria , n e c e s s á -
rio para tornar uma p e s s o a 'madura ' ( 'ma dura1 e m 1.4 e
'per fe i ta '
e m
1 .1 7 s ão
t r adu çõ e s
d a
me s ma palavra grega, teleios ,
não
pode
s e r
rece b ido at ravés do e s forço humano, pois e s te ve m s o m e n te de D e u s .
A o af i rmar q ue todos e s s e s do n s t êm sua o r ig e m e m D e us ,
T iago e s tá também d e c la rando s ua co n v i cçã o d e q ue somente bons
dons
vêm de
D e u s .
Quando
diz que
D e u s
é o
'Pai
das
l u z e s ,
e m
quem não há mudança, nem sombra de var iação ' , e s t á p rovave l -
men t e
f a zen do
um a
a lusão
a
f enóm e nos as t ronóm icos , tais como
e c l i p s e s lunares
ou
s o l a r e s ,
ou às
f as e s
da lua. P o d e - s e confiar que
cada dom de
Deus
s e rá bom e não r e s u l t a r á e m qua lque r t en tação
ou provação (1.13 e comentários).
A
vontade de Deus d i f e r e da humana não só em sua per fe i ta
bondade, mas também e m s e u s e fe i tos . Enquanto a vontade humana,
pela s ua incl inaçã o ao mal, originária de
n os s a
na tu re za pe caminosa ,
leva a
açõe s
que irão ao f inal resultar e m mor te , a vontade de
Deus
leva à vida. N a verdade , Tiago e s tabe l ece o contras te d e s s e s d if e r e n te s
re su l tados por
me io
de
parale los entre
os p r oc e s sos de
t rê s e s tág io s
que s e
iniciam
com a
vontade humana
e a
divina
(STRONSTAD,
R oge r;
A R R I N C T O N ,
French L . (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal
Novo
Testamento.
2 .e d .
Rio de Jane iro : CPAD, 2004 , p. l 666).
v ^
32
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Lição
5
3 de Agosto de
2014
O
C U I D D O
O
F L R
R E L I G I Ã O P U R
TEXTO ÁUREO
[— ]
Mas todo o homem seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio
para se irar Tg 1.19).
VERDADE PRÁTICA
A s
nossas palavras podem
ou
não
evidenciar
a
sabedoria
de Deus
HINOS SUGERIDOS / O / í85 376
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Êx
19.5
O u ç a m o s
a voz do
Senhor
Terça -
Ec
3.7
Tempo de
falar
e de
calar
Quarta
-
Ef 4.26 29
A i ra é uma
porta para
o
pecado
Quinta-
Pé
1.23-25
Gerados
em amor
pelo
poder da
Palavra
Sexta-SI 68.5
Deus é Pai dos
órfãos
e juiz das
viúvas
Sábado-Ef 1.3-6
Santos
e irrepreensíveis em
amor
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LEITUR BÍBLIC
EM CL SSE
Tiago 1.19 27
19 - Sabeis
isto meus amados
irmãos; mas todo o homem
seja pronto
para ouvir
tardk
para
falar tardio para se ira
20 - Porque a ira do homet
não
opera a justiça de Deus.
21 -
Pelo
que rejeitando todc
imundícia
e
acúmulo
de malí
cia recebei com mansidão
palavra em vós enxertada
qual pode salvar a vossa almc
22 - E sede cumpridores dt
palavra
e não somente ouvii
tes enganando-vos
com
falsos
discursos.
23
-
Porque se alguém é
ouvinte da
palavra
e não cum-
pridor é
semelhante
ao
varão
que contempla ao espelho o seu
rosto
natural;
24 - porque se contempla a
si
mesmo
e
foi-se
e
logo
se
esqueceu de como era.
25 -Aquele
porém
que
atenta
bem para a lei perfeita da li-
berdade e nisso persevera não
sendo ouvinte esquecido mas
fazedor da obra
este
tal será
bem-aventurado
no seu
feito.
26 - Se
alguém entre
vós
cuida
ser religioso e não refreia a sua
língua antes engana o seu
coração
a
religião desse
é vã.
27 - A religião
pura
e ima-
culada para com Deus o Pai
é esta: visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações e
guardar-se
da corrupção do
mundo.
INTER ÇÃO
Ouvir não é uma atitude fácil. Deman-
da
tempo paciência perseverança
e
concentração. O ato de ouvir é uma
obra doadora. Quem ouve
uma
pes-
soa doa o seu
tempo
e a sua
atenção.
tar uma atitude passiva mas na ver-
dade
esta pessoa realiza uma intensa
atividade de pensar e de raciocinar.
tratando-se da Palavra de Deus
a atividade
intensa
de alimentar a
própria alma. Então quando
o
crente
abrir a sua
boca para
falar
falará
de
maneira sábia e poderosa. Portanto
as
Escrituras nos aconselham a ouvir
mais
e a falar menos; para quando
articularmos as palavras o fazermos
com
autoridade
e
coerência.
OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar
apto a:
prender
sobre estar
"pronto
para
ouvir" e "tardio para falar".
Compreender a importância de ser
praticante,
e não só ouvinte.
Saber
qual é a religião pura e ver-
dadeira.
ORIENT ÇÃO PED GÓGIC
Prezado p ro fesso r ,
para
conc lu i r a
l ição
des ta s e m a n a ,
r e p r o d u z a a s e g u i n te
per-
gunta na lousa: O que é re l ig ião?
Peça
aos a lunos para
r e s p o n d e r e m
à pe r gu n -
ta . Ouça-os com a tenção . Em
s e g u i d a ,
de
a c o r d o
c om o
a uxí l io
da
pa lav ra -chave ,
def ina para
a
c lasse
o
t e r m o r e l ig i ã o .
Logo d e p o i s , le ia com os a lunos
Tiago
l .27 e exp l ique o va lo r da v e r dade i ra
rel ig ião de aco rdo com o e n s in a m e n t o
de
Tiago,
o
m e io -i rm ão
do
Senhor . Con-
clua a
l ição afirmando
q u e a v e r da de i ra
re l ig ião em
Deus
não cons i s te em
ritual
e regra h u m a n a , mas em
vida
de a m o r a
Deus e ao nosso próximo. Boa aula
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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INTRODUÇÃO
N a lição d e s s a
s e m a n a
vamos
e s t u d a r
a maneira adequada d e
o crente usar um instrumento
maravilhoso, mas ao mesmo
tempo, potencialmente
p er i g o so :
a
fala. Este
a s-
sunto está interligado
à
temática da verdadeira
religião
que
agrada
a
D e u s . O fenómeno d a
fala
é u m a d a s
fontes
de expressão do pen-
s a m e n t o
humano, como
também
é
responsável
pe lo p r o c e s s o
d e
comu-
n icação
e d e formação
da identidade cultural
d e u m a sociedade. A s
p e s s o a s querem falarás
o u t ra s
àquilo que pen-
s a m . O crente, todavia,
tem o compromisso de não ape-
nas falar o que pensa, mas agir
c o m o
propõe o Evangelho.
l
PRONTO PARA
OUVIR
E TARDIO PARA FALAR
Tg
1.19,20)
1.
Pronto para ouvir. Para
a l gun s crentes, a pessoa sábia é
a
que
sempre
tem
algo
a
falar.
Ouvir é um empreendimento
trabalhoso e, por
i s s o , ignorado
por muitos. Diferentemente, as
E s c r i tu r a s admoestam-nos a s e r
prontos para
ouvir.
No versículo
19,
Tiago
introduz o seu ensino
s o b r e
o
ouvir
e o faiar
des-
tacando a expressão sabei isto.
C om e s s a expressão,
e le
demons-
t ra a sua preocupação pastoral
c o m o s
s e u s leitores. Outro ter-
m o n o versículo 19 chama-nos
PALAVRA CHAVE
Religião:
Geralmente
caracteriza-se pela
crença na
existên
cia de um poder
ou
princípio supe-
rior sobrenatural
do
qual depende
o
destino
do ser
humano e ao qual
se deve respeito e
obediência.
a atenção:
pronto.
No grego, a
palavra signif ica rápido , ligei-
ro e veloz . Ali, o escritor sacro
i n c e n t i v a - n o s a estar disponíveis
a ouvir. É uma atitude que depen-
de de uma disposição e também
da
decisão
em
ouvir
o
outro.
A
exemplo do profeta Samuel, que
desde
a sua infância
foi ensinado a ouvir a
voz divina (l Sm 3.10;
1 6 . 6 - 1 3 ) ,
o
povo
de
D e u s deve persistir e m
escutar o s desígnios
d o
Pai, pois
n e s s e s
últimos dias têm Ele
falado através do seu
Filho, o Verbo Vivo de
D e u s H b
l. l ;cf.Jo 1.1).
2. Tardio
para
falar.
Quem ouve
com
a t e n ç ã o
adquire a rara
c a p a c i d a d e d e opinar
a c e r c a
d e
qua lquer
assunto. É justamente
p o r
i s s o
que a
Carta
d e
Tiago
e x o r t a - n o s a ser tardios
para
fa
lar (v.19). Uma palavra dita sem
pensar, fora de tempo, e sem
conhecimento
dos
fatos, pode
provocar verdadeiras tragédias.
Quem nunca se arrependeu
de ter
falado
antes de pensar?
Diante de Faraó, o imperador
do
Egito Antigo,
o
patriarcajosé
aproveitou sabiamente
um mo-
mento ímpar
em sua
vida. Antes
de responder às perguntas sobre
os sonhos do monarca, José as
ouviu
e
refletiu
sobre
e l a s .
E m
seguida, orientado pelo Senhor,
respondeu sabiamente Faraó
G n 41.16). Temos d e aprender a
refletir sobre o que vamos dizer
e falar no tempo
certo.
P e s e bem
a s palavras, e ore como o re i
Davi: Põe, ó S E N H O R um a guarda
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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REFLEXÃO
religião
puro,
santa e
imaculada é
suprir
a necessi-
dade
do próximo : Visitar os
órfãos
e as
viúvas
rias
suas
tribulações .
E l i eze r d e
Lira
à minha b o c a ; g u a r d a
a
p o r t a
d o s
m e u s l á b i o s "
(S I
1 4 1 . 3 ) .
3.
Controle
a sua
ira.
Um a
t e r c e i r a
a d m o e s t a ç ã o e nc o n tr a d a
no vers ícu lo
19
da
ca r ta
de
T iago
e x p r e s s a
o s e g u i n te : tardios para
se
irar. A i ra é um
p r o f u nd o s e n -
t ime nto de ód io e rancor cont ra a
ou t ra
p e s s o a . Uma vez
d e s c o n t ro -
lada , e l a não p ro duz a j us t i ça de
D e u s , mas uma
j u s t i ç a s e g u n d o
o c r i t é r i o d a p e s s o a q u e s o f r e u
o
d a n o :
a v i n g a n ç a . A P a l a v r a
de Deus não p ro íbe o c ren te de
f i ca r
ind ignado cont ra
a in jus t i ça
(Is 58 .1 ,7 ;
Lc
1 9 . 4 5 ). C o n tu d o ,
ao
mes mo tempo , a B íb l ia e s t a b e l e c e
l i m i t e s p a r a o n o s s o t e m p e r a -
m e n t o não se a c h a r
i r r e f l e t i d o ,
d e s c o n t r o l a d o , d e i x a n d o - n o s
impu ls ivamente i rados
(E f 4.26;
Pv
1 7 . 2 7 ) .
O
c r i s t ã o , t e m p l o
d o
Espí r i t o Santo , tem de l evar a sua
mente
ca t i va
a
C r i s t o
(2 Co
10 .5 )
e
man i f es ta r o f r u to d o S a n t o E s -
p í r i to : o d omín io p ró p r i o (C l 5 .2 2
—
A R A ) . Fuja
d a
apa rênc ia
do
mal.
Tenha au tocont ro l e .
SINOPSE
DO
TÓPICO
1)
À
l u z d a P a l a v r a d e D e u s
a p r e n d e m o s
q u e o
c r e n t e d e v e
se r
ta rd io pa ra fa lar e p ronto para
ouvir.
Por isso, a i ra é um sent i -
mento
qu e de ve s e r cont ro lado
p e lo c r e n te .
RESPONDA
/. Tiago introduz o seu ensino
sobre o ouvir e o falar desta-
cando a expressão sabe i isto . O
que ele deseja demonstrar com
essa
expressão?
2. S egundo a lição, o que é ira?
II PRATICANTE E
NÃO
APENAS
OUVINTE DA
P A L A V R A < T g
1.21-25)
1.
Enxertai-vos da Palavra
(21) . A Pa lavra de D e u s é o gu ia
m a i o r d o c r e n t e . E p a r a q u e a
P a l a v r a
a t i n j a
e f e t i v a m e n t e
o
coração
d o
s e r v o
d e
Deus, es te
p r e c i s a
a c o l h ê - l a
co m
p u r e z a
e
s i n c e r i d a d e .
Is to é , f i rmar u ma
p o s i ç ã o
r a d i c a l r e j e i t a nd o t o d a
a
imundíc ia
e a
ma l íc ia mundana
( v . 1 9 ) ; r e c e b e n d o o E v a n g e lh o
c o m m a n s i d ã o e s o b r i e d a d e .
Leia
os
E v a n g e l h o s P e r s i g a
e m
c o n h e c e r
a m e ns a g e m d i v ina d e
C r i s t o
J e s u s , mas,
ig u a l m e n t e ,
abra o co ração pa ra ouv i r a voz
d o
S e nho r .
2.
Prat icai
a Palavra
22-
24 .
O
e s c r i t o r s a c r o
n ã o t e m
i n t e r e s s e e m q u e o l e i t o r d a
e p í s t o l a
a p e n a s a c o l h a
a
P a l a v r a
no
c o r a ç ã o , a n te s d e s e ja
q u e
o c r e n t e
a
p r a t i q u e ( v . 2 2 ) .
N ão
p o d e h a v e r i n c o e r ê n c i a e n t r e
o qu e se
diz
e o qu e se
faz
p a r a q u e m é d i s c í p u lo d e
J e s u s .
a m a r a D e u s e ao p r ó x i m o
são os
ma io res
d os
m a n d a m e n -
t o s , e n t ã o , d e v e m o s p o r f i a r e m
v i v ê - l o s . Q u e m a c o l h e
a
Pa lav ra
r e j e i t a t u d o o q u e é i m u n d o ,
m a l i g no , p e r v e r s o , i n j u s t o , dis-
s i m u l a d o , i ns i n c e r o . N ã o a p e n a s
i s s o , m a s i g u a l m e n t e a b r e a
porta
do coração para tudo o
que é
v e r d a d e ir o , t u d o
o que é
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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h o n e s t o , t udo
o que
é ju s t o ,
t udo
o que é
pu ro , t udo
o que é
a m á -
ve l , t udo
o que
é
de boa
f a m a "
(F p
4 .8 ). D o c o n t r á r i o , s e r e m o s
iden t i f i c ados
c o m o
h o m e m
que
c o n t e m p l a a p r ó p r i a im a g e m
n o
e s p e l h o
e
d e p o i s
s e
r e t i r a
e s q u e c e n d o - s e
c o m p l e t a m e n t e
d e l a . H á p e s s o a s q u e
o l h a m
para
o
E v a n g e l h o
e
o u v e m ,
m as
se m
m e m ó r i a
e
p e r s e v e r a n ç a ,
n ã o
dã o n e n h u m a r e s p o s t a o u
s e q u ê n c i a ao
c h a m a d o
de
J e s u s
C r i s t o ( v v . 23 , 24 ) .
Deus nos l i v re
de sse
e n g o d o
3. Persevere ouvindo e
agindo v.25).
T i a g o c o n c l u i
este pon to da ep ís to la da
seg u in -
te m a n e i r a : Quem é c u i d a d o s o
para com a le i , ne la pe rseve ra ;
nã o
apenas ouv indo -a neg l i gen -
t e m e n t e , m a s
p r a t i c a n d o - a
z e -
l o s a m e n t e . Fe l i c idade p lena em
t udo é a p r o m e s s a p a r a q u e m
ousa
v iv e r o E vange lho côn sc i o
das
imp l i c ações esp i r i t ua i s
e das
consequênc ias
m a te r ia i s . A lguém ,
um d ia , d i sse que os ev an gé l i co s
são p o d e r o s o s
no
d i s c u r s o ,
m as
f racos
na p rá t i ca do m esm o d is -
cu rso .
Fa l amos , mas não v iv em os
P r e c i s a m o s a n a l i s a r
n o s s a
v i da
em
a m o r
e
s i n ce r i dade . En t remos
na
p r e s e n ç a
de
Deus
com o
ros to
d e s c o b e r t o ,
c o r a ç ã o r a s g a d o
e a l m a d e s p i d a .
N o t e m p o em
que
v i vemos
não dá
pa ra passa r
d e s p e r c e b i d o s n a
d i s s i m u l a ç ã o ,
ou
seja,
f ing i ndo
se r
a lgo
que na
verdade n ã o s o m o s .
SINOPSE
DO
TÓPICO
2)
O
c rente deve
enche r - se da
Palavra, p ra t icar a
Pa lav ra
e
per -
severar na
Pa lav ra .
RESPONDA
3 Qual é o gu ia
maior
do
crente?
III - A RELIGIÃO PURA E
VER DA DEI R A Tg 1 , 2 <
1 .
A
falsa religiosidade.
A p e s a r
de
a l g u m a s p e s s o a s
s e
c o n s i d e r a r e m r e l i g i o s a s
p o r
f r e q u e n t a r e m
u m
t e m p l o ,
a s
E s c r i t u r a s
r e v e l a m
o
s i g n i f ic a d o
d a v e r d a d e i r a
r e l i g i ã o .
E la
re -
p r o v a t o d o
o
a t iv i s m o r e l i g i o s o
f e i t o e m " n o m e de D e u s " , m a s
e rn d e t r i m e n t o
d o
p r ó x i m o .
A q u i ,
a l í n g u a do
c r e n t e
t em um
p a p e l i m p o r t a n t e . T i a g o d i z que
é p o s s í v e l e n g a n a r
o
p r ó p r i o
c o r a ç ã o q u a n do d e i x a m o s
d e
r e f r ea r a n os sa l íngua . O ra , o
c o r a ç ã o
é a
s e d e
dos
d e s e j o s ,
dos
s e n t im e n t o s
e das v o n t a d e s .
a
b o c a
só
fa la da q u i l o
que o
c o r a ç ã o e s t á c h e i o ( M t
1 2 . 34 ) .
i n c o m p a t í v e l
c om o E v a n g e -
l h o , v i v e r a g raç a de D eus sem
m e r g u l h a r
n o
R e i n o
dE l e .
Q u e m
não se
e n t r e g a i n t e i r a m e n t e
a o
S e n h o r p ra t i c a um a re l i g i ão vã e
f a l s a .
N ã o
p o d e m o s
s e r
c o m o
a
p e s s o a
c a p a z d e f a z e r u m a b e -
l í s s i m a
o r a ç ã o
p o r u m
f a m i n t o ,
e d e p o i s d e s p e d i - l o s e m l h e da r
um ú n i c o g r ã o de a r r o z .
2 . A verdadeira religião
v.27).
A
re l ig ião pura , san ta
e
imaculada,
de
acordo
c o m o
autor
sacro , é
sup r i r
a
n e c e s s i d a d e
do
próx imo : "V is i ta r
o s
ó r f ã o s
e as
v i ú v a s na s s u a s t r i b u l a ç õ e s " . O
prob lema ho je
é que a
nossa a ten -
ção, quase sem p re , e s tá vo l tada
para o p raze r pessoa l . T e m o s o s
o lhos fecha dos pa ra os ne ce ss i -
t ados
que na
ma io r ia
das
vezes
cu l tuam
a
D e u s , a s s e n t a d o s ,
ao
n o s s o
l a do . L e m b r e m o - n o s d
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S 7
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vida
de J e s u s
Cristo
Ele não
ape-
nas olhou
para os marginalizados,
mas foi até
e l e s
e os
acolheu
e m
amor (Mt 2 5 . 3 5 - 4 5 ) . A religião que
agrada
a
Deus
é
aquela cujos dis-
c í pu l o s professam
e
bendizem
o
s e u
nome, visitando
e
acolhendo
os
necessitados nas aflições.
3.
Guardando-se
da cor-
rupção
v.27).
Além
de
r e c o -
mendar
a
obrigatoriedade
de
visitarmos
os
órfãos
e as
viúvas,
a Epístola de Tiago menciona
outro aspecto da verdadeira re-
ligião:
guardar-se
da corrupção
do
mundo.
A religião falsa está
mergulhada no egoísmo, na cor-
rupção e nos i n te r e s s e s maléficos
do sistema pecaminoso. A igreja
deve
manter-se
longe da corrup-
ção. Estamos no mundo, mas não
fazemos parte do seu sistema O
Evangelho nada
tem com os
s e u s
valores
e
preceitos. Portanto,
não
flerte com o modo corrupto de
viver
no mundo (Tg
4.4). Amemos
e desejemos o Evangelho de todo
nosso coração
SINOPSE DO TÓPICO 3)
A verdadeira
religião
está
e m
olharmos para
o
necessitado,
irmos até e le e acolhê-lo.
RESPONDA
4. O que
ocorre quando
não nos en-
tregamos inteiramente ao Senhor?
5
Segundo
a
lição qual
é a reli-
gião que agrada a Deus?
CONCLUSÃO
N e s s a semana aprendemos
sobre o cuidado que devemos ter
com o
ouvir
e o
falar. Estudamos
também acerca
da
religião pura
e
imaculada
qu e
alegra
a
Deus:
visitar
os
órfãos
e as
viúvas
nas
tribulações e guardarmo-nos da
corrupção
do
mundo.
Que os
nos-
sos
ouvidos estejam prontos para
ouvir, a n o s s a
língua para
falar
sabiamente
e a
nossa
vida
para pra-
ticar tudo quanto aprendemos
do
Evangelho. Embora estejamos
em
um mundo
turbulento, devemos
exalar o bom perfume de Cristo por
onde formos
2 Co 2.15).
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RíCHARDS, Lawrence O. Comen-
tário Histórico Cultural
do
Novo
Testamento.
1
.ecl .
Rio
de
Janeiro:
CPAD,
2007.
STRONSTAD, R o g e r ; AR-
RINCTON, French
L
(Eds.) Co-
mentário Bíblico
Pentecostal
Novo
Testamento.
2.ed.
Rio de
Janeiro: CPAD, 2004.
SAIBA
MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD,
n°
59, p.38.
RESPOST S DOS EXERCÍCIOS
1.
Com essa
exp r essã o ,
e le demons-
tra a sua
p reocupação
pastora l com
os
seus
le i tores.
2. A ira é um profundo sent im ento de
ódio
e
rancor con t ra
a
out ra pessoa.
3. A Palavra de Deus.
4. Quem não se en trega inteirame nte
ao Se nho r p rat ica um a
re l ig ião
vã
e f a l s a
5. A re l ig ião que
agrada
a
Deus
é
aquela cu jos d i sc ípu los p ro f e ssam
e bend i zem o seu n o m e , v is i tando
e
a c o l h e n d o
os ne ce ss i t ados nas
suas
af l ições.
Subsídio Histórico-Cultural
Se alguém
é ouvinte da
pala-
vra e não cumpridor, é semelhante
ao varão que
contempla
ao
e s p e -
lho o seu rosto natural; porque se
contempla a si mesmo, e foi-se,
e logo se esqueceu de como era
(l .23,24). O verbo traduzido como
contempla é
katanoounti
que
indica um escrutínio atento .
Esta
pequena alegoria descreve
uma
p e s s o a
que
encontra
um
espelho
e
olha intensamente para si mesma.
A
alegoria depende de uma
questão simples. Por que as pes -
soas
olham-se
no
espelho? Embora
alguns possam simplesmente de-
sejar admirar-se, na maioria dos
casos nós olhamos no espelho para
guiar
nossos atos. Como devo pen-
tear o meu cabelo? Meu rosto está
sujo?
E nós
agimos
com
base
no
que vemos. Mas o que acontece se
olharmos com atenção, e nos
afas-
tarmos, simplesmente esquecendo
a
sujeira em nosso
rosto,
ou aquela
mecha
que
fica
em pé de maneira
tão
selvagem? Então
o
espelho terá
provado
se r
totaímente irrelevante
e nosso exame completamente
se m significado. Da mesma manei-
ra, Tiago argumenta que olhar para a
Palavra de Deus e não agir de acordo
com o que vemos ali significa que
o que encontramos nas
Escrituras
não tem significado para nós. Não
é
a
pessoa
que
conhece
o que diz
a
Bíblia que é abençoada, mas sim
a
pessoa que faz o que a Bíblia diz
(RÍCHARDS, Lawrence O, Comentá-
rio Histórico-Cultural do Novo
Testamento
l.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2007, p.514).
L I ÇÕE S
B Í B L I C S 39
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
A Religião Pura e Imaculada (1.26,27). Fazendo eco com
seu
conselho
anterior
de ser 'tardio no falar'
(1.19),
e
antecipando
d i s c u s s õ e s mais detalhadas do discurso humano que aparecerão
posteriormente
3 .2 -1
2;
411-l
6), Tiago revela, nesse ponto, que um
dos sinais para se saber se o comportamento religioso de alguém
é
ou não agradável a Deus, é a capacidade de
'manter
a língua sob
rédeas curtas'.
Nesse
conselho
ele
inclui
a
proibição contra
d i s c u r s o s
vulgares
ou mal intencionados, porém os dois exemplos de discurso im-
próprio,
colocados imediatamente após
essa
declaração, ilustram
outras ofensas da
linguagem
humana que devem ser refreadas
pelos cristãos.
Os crentes devem estar seguros
de que
suas palavras
e
suas
ações
sejam consistentes umas com as outras. Tiago ilustra esse
problema, ao lembrar a seus leitores que já ofenderam a honra das
pessoas
que estão a seu lado, e que também acreditam que Deus
está espec ia lmente preocupado com o uso de uma linguagem que
mostre favoritismo dentro da comunidade da fé, o que destrói a
unidade da vontade de Deus
2 .1 -5 ) .
O discurso humano
tanto
pode ser usado como sina dos cui-
dados de uma piedade religiosa como serve até de pretexto para a
falta
da prática daqueles atos que
Deus
poderia desejar (2.1
5 ,16 ) .
Assim, os
crentes deveriam falar
apenas
daquilo
que
estão desejosos
de colocar em
prática:
devem
'praticar
o que
pregam',
e não cair
em Vazios religiosos'. Uma pessoa que não controla sua língua, seu
modo
de
falar, engana
a si
próprio,
e sua
religião
não
serve
para
nada
(v.26).
[...]
Aos
olhos
de
Deus,
uma religião
pura
e imaculada tem tanto
a ver com o que
fazemos como
com o que
deixamos
de
fazer.
Em
parte por ter suas
raízes
nos movimentos de renovação da santidade,
em parte por causa de sua rejeição ao
'movimento
do evangelho
social'
do início do sé cu lo vinte, os
pentecostais foram rápidos
em
realçar
a
santidade
d a s
p esso as
e
lentos
ao se
pronunciar
a
respeito
da responsabilidade
soc ia í .
Tiago
nos
lembra
que
isso
não é uma
questão
de
'fazer
isto
ou aquilo'
mas de fazer
'tanto
isto
omo
aqui-
lo"1 STRONSTAD, Roger; A R R I N G T O N , French L Eds.)
Comentário
Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. 4.cd. Rio de
janeiro: CPAD,
2004,
pp.
669,70).
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Lição
de
Agosto
de
2 14
V E R D D E I R
F É N Ã O
F Z
C E P Ç Ã O
D E
P E S S O S
TEXTO
ÁUREO
Todavia,
se
cum prirdes, conforme
a
Escritura,
a lei
real: Am arás
a teu
próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
a s se fazeis ace pção de pessoas, co-
meteis
pecado
e
sois
redarguidos
pela
le i como t ransgresso res Tg
2.8,9 .
VERDADE PRATICA
Não podemo s fazer acepção
d e
pes -
soas
pois
o
Senhor
não fez
conosco.
HINOS
SUGERIDOS / í,
}7 23
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Dt 1.17
Diante
de
Deus somos iguais
Terça At 2.44
U m a igreja sol idár ia
Quarta - Jó 5.16
Esperança para o pobre
Quinta-
l Co
1.28
O
paradoxo d iv ino
Sexta
- Fp
2.5-8
Nosso re ferenc ia l d e humi ldade
Sábado- l Pé 2.9
Das
t revas para a luz
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LEITURA
BÍBLICA
EM CLASSE
Tiago
2.1 13
1
- Meus
irmãos
não
tenhais
a fé de
nosso Senhor
Jesus
Cristo, Senhor da
glória
em
acepção
de
pessoas.
2 - Porque se no vosso ajuntamento
entrar algum homem com anel de
ouro no dedo com vestes preciosas
e
entrar também algum pobre
com
sórdida vestimenta
3 - e atentardes para o que traz a
veste
preciosa
e lhe disserdes: Assen-
ta-te
tu aqui num lugar de honra e
disserdes
ao pobre: Tu, fica
a
em pé
ou
assenta-te
abaixo do me u estrado,
4
-
porventura
não f izestes
distinção
dentro de vós mesmos e não vos f i-
zestes
uizes de maus pensamentos?
5 - Ouvi meus amados irmãos.
Porventura não escolheu Deus aos
pobres deste mundo
para
serem
ricos na fé e herdeiros do
Reino
que
prometeu aos que o amam?
6 - Mas
vós
desonrastes o
pobre. Por-
ventura não vos oprimem os ricos
e não vos arrastam aos tribunais?
7 - Porventura não
blasfemam
eles o bom nome q ue sobre vós fo i
invocado?
8 - Todavia se cumprirdes confor-
me a Escritura a lei real: Amarás
a teu próximo como a ti mesmo
bem fazeis.
9 -
Mas se fazeis acepção de pes-
soas, cometeis pecado
e sois
redar-
guidos pela le i como transgressores.
10
-
Porque
qualquer que guardar
toda a lei e tropeçar em um só ponto
tornou-se culpado de todos.
T l
- Porque
aquele
que disse: Não
cometerás adultério também
disse:
Não matarás. Se tu, pois não come-
teres adultério mas matares
estás
feito transgressor da lei.
12 - Assim falai e assim procedei
como devendo
se r
julgados pela
le i
da liberdade.
13
- Porque o
uízo será
sem
mise-
ricórdia sobre aquele
que não fez
mise ricórdia , e a misericórdia triunfa
sobre ajuízo.
INTERAÇÃO
Quem
é o pobre deste mundo? Esta é uma
pergunta
que
exige uma resposta complexa.
Naturalmente
não
poderemos
respondê-la
satisfatoriamente neste espaço. Entretanto
nos temos a tendência de enxergar o pobre
apenas sob a perspectiva tconómica. Este
roo deixa de ser
u/r> olhar
verdadeiro e
ccrreto. Por outro lado precisamos levar
em conta que o conceito de pobre não se
aplica
apenas
à
perspectiva
económica
mas igualmente a perspec^a educativa
psicológica
ou
de outras áreas.
Em
tese
o
pobre
é o
desprotegido.
O
analfabeto
por
exemplo pode ter dinheiro mas encontra-
se
vulnerável podendo
ser
ludibriado.
Ape-
sar de o
texto
d e
Tiago
se
referir
ao
aspecto
económico da sua época é importante
repetirmos sobre outros tipos
de
injustiças
e
pobrezas
no
mundo contemporâneo.
OBJETIVOS
Após a
aula
o
aluno deverá estar
apto a:
Destacar
o ensino de Tiago de que
a fé não faz acepção.
Apontar a escolha de D e u s pelos
pobres aos
olhos
do
mundo.
Distinguir
a Lei
Mosaica
das Leis
Real
e da
Liberdade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor leve para
a
sala
de
aula recortes
de
revistas ou jornais sobre temas que re-
velem
as
diversas c lasses sociais
no Brasil.
Divida a turma em grupos. Em seguida
peça
aos
grupos para escolherem
uma
reportagem
e identificarem a
c lasse
social
por ela representada. Dê um tempo para
que os
alunos leiam
e
debatam
a
matéria
em
grupo.
Encerrado
o tempo de discussão
faça as
perguntas para
os
grupos
de
acordo
com o e squema da página seguinte. Ouça
as
respostas e conclua dizendo que no Bra-
si l há diversas c lasses
sociais
— hoje c las-
sificadas
em A B C D e E.
Isso significa
que o nosso
país
é
plural. Afirme
que as
Escri turas
são taxativas quanto ao pecado
de
discriminação
de pessoas
socialmente
menos
abastadas.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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NTRO UÇÃO
A d i s c r i m i n a ç ã o c o n t r a
as
pessoas
de
classe social inferior
é
vergonhosa
e
ultrajante,
principal-
mente ,
quando prat icada
no
âmbito
de
uma igreja local . Nesta l ição
es tudaremos
sobre a fé que não faz
acepção
de pe ssoas. Ve-
remos
que e r ramos — e
mu i to
—
q u a n d o j u l -
gamos
as
pessoas
sob
perspect ivas
su bjet ivas
tais c o m o a ap arênc ia
f í s ica , pos ição soc ia l ,
status, a bagagem inte-
lectual , etc.
Isso
porque
tais caracte ríst icas
não determinam
o
caráter
(Lc 2.1 5).
A s s i m ,
a
lição
dessa s e m a n a tem o objetivo de
mostrar,
pe las Escr i turas,
que a
ver-
dadeira
f
é
e a
acepção
de
pessoas
são atitudes incompatíveis entre s i
e,
justame nte por isso, não podem
coexist i r na v ida de quem acei tou
ao Evangelho (D t 10 .17 ; Rm 2 . 1 1 ) .
l A FÉ NÃO PODE FAZER
ACEPÇÃO DE
PESSOAS
<Tg 2 . 1 4
1.
Em Cristo a f é é impar
cial.
O
pr imeiro conselho
d e
Tiago
para a igreja é o de não te rm os um a
fé
que
faz acep ção de pessoas v.l).
M as
é
possível haver favor i t ismo
PALAVRA CH AVE
Acepção:
Predi leção
por al-
guém; tendência em
favor de pessoa s)
por sua
classe s ocial.
socia l onde
as pessoas
d i zem-s e
geradas
pe la Palavra
da V erdade? A s
Escrituras mostram que s im. A con-
teceu na igreja de Corinto quando
da celebração da Ce ia do Se nhor (l
Co 11 .1 7-34). Hoje,
não são
poucos
os
relatos
de
pessoas discriminadas
dev ido a sua cond ição
socia l
na
igre ja. Ora, re ce be m os uma nova
natureza
em
C risto
(C l 3.10),
pois
Ele
der rubou
o
muro
que fa-
zia a sep aração entre o s
homens
(Ef 2.1 4,1 5) tor-
nando possível a igual-
dade
entre
e les ,
ou
seja,
estando em Jesus,
não
há g r e g o
n e m
j u d e u ,
c i r cunc isão nem
incir-
cuncísão, bárbaro, c i ta,
servo ou livre; m as Cr is to é tudo
em todos (Cl 3 .11 ) . É, portanto,
inaceitável e
inadm issível
que
e x is ta
ta l
com po rtam en to discr im inatór io
e pre concei tuoso entre nós.
2. O amor de Deus tem de
ser manifesto
na igreja local.
Havia na congregação , do t e m p o
de Tiago, a acepção de p e s s o a s.
Se g undo
as
c ond i ç ões ec onómi -
cas, um homem com ane l de ouro
no
d e d o ,
com t r a j es p r ec i os os
e ra
convidado
a
assentar-se
e m
lugar de honra, enquanto o pobre
com sórd ido t ra je e ra receb ido
com ind i fe rença, f i cando e m p é ,
aba ixo do púlpito (vv.2,3). Tudo
i sso
ac on tec ia num cul to
s o l ene
PERGUNTAS PARA DEBATE
• Qual a c lasse soc ia l representada na matér ia?
• Em sua
op in ião
há des igualdade soc ia l no Brasi l?
• Você
p e r c e b e
esta des igualdade em sua igre ja loca l?
• Como você
lida
com ta l rea l idade?
• Você acha
certo haver discriminação
social na
igreja
local? Por quê?
L I ÇÕE S
B Í B L I C S
4
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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a D e u s
A
Igre ja
de
C r i s t o
tem
como p r i nc íp io e te r no p r oduz i r
um
amb ien te regado
de
a m o r
e
a c o l h i m e n t o ,
e
para is to "não
há
judeu
nem g rego ; não há s e r v o
nem
l i v re ;
não há
m a c h o
nem
f ê m e a ;
po r que todo s
vós
so is
um
em Cr is to Jesus" (C l 3 .28) .
3. Não sejamos
perversos
v.4). A
e x p r e s s ã o
" ju i z e s d e
m a u s p e n s a m e n t o s " a p l ic a d a no
tex to b íb l i co para qua l i f i ca r os
que
d i s c r i m i n a v a m
o pobre nas
r e u n iõe s s o l e n e s , não se re fere
à s
a u to r ida des j ud i c i a i s ,
m as aos
m e m b ro s d a igre ja que, de acordo
com a
c o n d i ç ã o soc ia l ,
se
faz iam
ju lgado r es d o s p rópr ios i rmãos.
O
s ímbo lo
da
j us t i ç a
é u m a m u -
lher de
o l h o s v e n d a d o s , t e n d o
no
b r aço e s q u e r d o
a
ba l ança
e, no
braço direito,
a
espada.
Ta l
ima-
ge m
s imbo l i za
a
imparc ia l i dade
da
j u s t i ç a
em
re lação
a
quem es tá
s e n d o
ju l g a d o . Por tanto , a e x em -
p lo do
s í m b o l o
d a
j u s t i ç a ,
n ã o
f o m o s c h a m a d o s
a se r
p e r v e rs o s
" ju izes" ,
m a s p e s s o a s que
v i vam
s e g u n d o a ve r dade do Evangelho.
Este nos
desa f ia
a
a m a r
o
p róx imo
c o m o
a nós
mesmos
(Mc 1
2 .31 ) .
SINOPSE
DO
TÓPICO 1)
Em C r is to,
o
crente
não
pode
se
most rar parc ia l
e, por isso, o
a m o r de
Deus
deve ser m ani fes tado
na
igreja locai atravé s dele.
O
crente
não pode ter um coração perverso,
RESPONDA
I
/. Segundo a l ição qual é o pr imei-
ro conselho de Tiago para a igreja?
2 É possível haver favoritismo
£
social onde as pessoas d izem-se
geradas pela Palavra da Verdade?
II -
DEUS ESCOLHEU
OS
POBRES AOS OLHOS
DO
MUNDO
Tg 2.5-7)
1 A
soberana
escolha de
Deus
É bem
verdade
que
mui tas
pessoas
r icas
têm
s ido a lcançad as
pelo
Evangelho.
M as
ouçam os
com
clareza
o que a
B íblia
diz acerca dos
pobres.
Deus
é
soberano
em suas
escolhas. E de acordo com a sua
soberana
vontade
E le
esco lheu
os
pobres
des te mundo.
De
manei ra
retórica, Tiago afirma:
"Porventura
não
escolheu
Deus
a os
pobres de s-
te
mundo para
serem r icos na fé, e
herdeiros do
Reino
que
p rometeu
aos que o am am ?" (v.5). É poss íve l
que as
igrejas
às
qu ais Tiago
dirigiu
a E pístola talvez t ivess em se esque-
cido de que é
pecado fazer a cepção
de
pessoas.
A inda ho je
não
pode-
m os negl igenciar esse
ensino
O
Senhor
Jesus
falou
dos
pobres
nos
Evangelhos
Lc 4. l 8; Mt l l
.4,5) e,
mais
tarde,
no
Sermão
da
Montanha
repetiu:
"Bem-aventurados
vós ,
os
pobres,
porque vos so
é o
reino
de
Deus" (L c 6.20).
2 A principal razão para
não desonrar o
pobre
v.6).
A p e s a r
de
Deus
te r
esco lh ido
os
pobres , a igreja d o tempo de T iago
fez a
opção contrár ia . En t re tanto ,
o meio- i rmão do
S e n h o r tr a z
à m e -
mór ia da igreja que quem a opri-
m ia
e r a j u s ta m e n t e
os
r icos .
Estes
os
a r ras tara m
aos
t r ibun a is . Como
pod iam
eles
d e s o n r a r
os
pobres ,
esco lh idos
por
Deus ,
e
f avorecer
os r icos que os o p r im ia m ? É t r is te
q u a n d o e s c o l h e m o s o cont rár io
da
e s c o l h a
d e
Deus .
A s
Pa lav ras
de
Jesus
a inda con t inuam
a
falar
hoje:
"O Espírito do Senhor é so-
bre
m i m ,
po is que m e ung iu para
e v a n g e l i z a r o s
p o b r e s , e n v í o u -
L IÇÕES
BÍBLICA S
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-m e a cu ra r os quebran tados do
coração ,
a ap rego ar liberdade aos
cat ivos , a dar
v is ta
aos
ceg os ,
a
pôr em l iberdade os op r im idos ,
a a n u n c i a r o a n o a c e i t á v e l d o
Senhor "
(L c
4 . 1 8 , 1 9 ) .
S o m o s o s
seus
d isc ípu los ? Então para ser -
m os coe ren tes com o Evange lho
t e rmos
de
encarnar
a
m i s s ã o
de
Jesus. D es on ra r
o
pobre
é
pecado
3. Desonraram o
Senhor.
Após lem brar a ig re ja da es co lha
de
Deus
em
re lação
aos
pobres
des te mundo, Tiago exorta os
i rm ãos a
reconhe cerem
o
favo r i tis -
m o que há dentro da com unidade
cristã:
"Mas vó s desonrastes o po-
bre"
(v.6).
Já os r icos , são receb idos
com toda
a
pompa.
No
ve rs ícu lo
7,
o meio-irmão do
Senhor pergunta:
"Porventura, não b las femam
e les
[os r icos] o bom
n ome
que
sobre
vós
fo i
invocado?"
v.7).
Estamos
f rente a
algo reprovável diante
de
Deus :
a d i s c r im in aç ão s oc ia l na
igreja. P or isso é que o favoritismo,
a parcial idade e qua isquer t ipos
de
d isc rim inaçã o devem
se r
c o m -
batidos
com
r igor
na
igreja local,
pr incipalmente
pela l ide rança .
Esta
deve dar o ma io r dos e x e m p l o s .
Quem d iscr imina
não
c o m p re e n -
deu o que é o Evangelho
SINOPSE
DO
TÓPICO
2)
A s
E s c r i t u r a s
mostram
a
principal
razão para
o crente não
desonrares pobres : Deus
os esco-
lheu aos
o lhos
do
mundo.
RESPONDA
3. Por que o favoritismo a
par
cialidade e
quaisquer
tipos de
discriminação
devem ser
comba
tidos com
rigor
na
igreja
local
principalmente
pela
liderança?
Ill - A LEI
REAL
A LEI
MOSAICA
E A LEI DA
LIBERDADE
Tg 2.8-13)
1. A Lei Real. A lei real é
esta: "Am arás o teu próximo c o m o
a t i mesmo" (v.8).
Essa
é a
concla-
mação de T iago a que os
c rentes
obedeçam
a
verdadeira le i .
O
ter-
m o "real" , no versículo 8,
refere-se
aqui lo que é o m ais im portante da
lei,
a sua
própria
essênc ia .
P ortan-
to , quem faz acepçã o de
pessoas
está
quebrando a essênc ia da lei .
O
a m o r
a o
p róx im o
é o
co raç ão
de
toda lei: "A n inguém deva is
co isa
alguma, a não ser
o a m o r
com que
vos
a m e i s
uns ao s
ou t ros ; porque
quem am a aos ou t ros cum pr iu a
lei. [...] O amor não faz mal ao pró-
x im o; de sor te que o cum pr im en to
da
lei
é
o
am or" Rm
l
3 .8 ,10) .
Só o
amor
é capaz de impedir quaisquer
t ipos de d iscr im inação . Quem am a,
não
p rec isa
da lei (Cl
5 .23 ) .
2. A Lei
Mosaica.
Na
época
em que a Epístola de Tiago fo i escri-
ta os
judeus faz iam dist inçã o entre
as
leis religiosas m ais
importantes
e
as m enos impo r tantes , segundo os
critérios estabelecidos
por
eles m e s -
mos. Os judeus
julgavam
que o não
cumpr imento de um só mandamen-
to
acarretaria
a
culpa somente
da-
quele mandamento desobedecido.
Mas quando
a
Bíblia afirm a "P orque
aquele
que d i sse : Não
com e t e rá s
adultério, também
d isse:
Não ma-
tarás",
es tá asseverando o aspecto
coletivo
da
le i. Isto
é,
quem
desobe-
dece um
único preceito, quebra,
a o
me s mo tem po, toda a lei. Em bora os
crentes
da igreja não adu l terassem ,
faziam acepção
de
pessoas. Eles
não
atendiam a
necessidade
dos ór fãos
e das
viúvas
e, por
isso, tornaram -se
" t ransgressores
de toda a lei". No
L ÇÕ S
B Í B L IC A
5
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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Sermão
da
Montanha, nosso Senhor
ensinou sobre
a necessidade de se
cumprir
toda
a lei (Mt 5.1 7-1 9; cf. C l
5 . 2 3 ; Tg 2.10) .
3. A Lei da
Liberdade.
A
Lei da Liberdade é o Evangelho.
*Por ele o
homem torna-se
livre.
Liberto
do
pecado,
dos
precon-
ceitos e da maneira mundana de
pensar R m 6.18). Quem
é
ver-
dadeiramente discípulo d e J e s u s
desfruta, abundantemente, de tal
'
liberdade O 8.36;
Cl
5 . 1 , 1
3), En-
tretanto, como orienta Tiago, tal
liberdade deve vir acompanhada
da
coerência: Assim falai,
e
assim
procedei v. 12). O crente pode
falar, pode
ensinar
e até
escrever
sobre
o pecado de fazer acepção
- •de pessoas M a s n a v e r d a d e é
a su a
c o n d u t a
e m
r e l a ç ã o
a o s
'
irmãos
que
demonstrará
se ele é,
^de fato, um liberto em Cristo ou
um escravo deste pecado.
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
A Lei Mosaica des taca -se da
Real e da Liberdade.
Estas
repre-
sentam
a
nova aliança
de Deus
com a
humanidade; enquanto
aquela, a antiga.
RESPONDA
4. A que se
refere
o
termo
real ,
no
versículo
?
5 De
acordo
com a
lição
o que é
a Lei
áa Liberdade?
CONCLUSÃO
O
segundo capítulo da
Epís-
tola de
Tiago
é uma voz do
Evan-
gelho a ecoar através dos tempos.
Ele
rotula a acepção de pessoas
como pecado lembrando-nos
de
que Deus
escolheu
os
pobres des-
te mundo para
serem
ricos na fé e
herde i ros do
Re ino
que prometeu
aos que o amam . Assim, se a nos-
sa vontade estiver de acordo com
a vontade
de D e u s ,
amaremos
os
pobres como
a nós
mesmos.
E
conscientizar-nos-emos
de que
esse amor exige de n ós
ações
ver-
dade i r as ,
sinceras,
e não
apenas
de
vãs palavras religiosas que até
mesmo o vento se encarrega d e
levar (cf.
Tg
2 . 1 5 -1 7 ) .
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VOCABULÁRIO
Sórdido:
Que é ou
está
sujo, que
tem
sujeira
no
corpo
e na
roupa.
Retórica:
A arte de bem
argu-
mentar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
EDREDEC,
John.
Um Mestre
Fora da Lei: Conhecendo a
surpreendente,
perturbadora
extravagante
personalidade
de
Jesus, l .ed. Rio de Janeiro;
CPAD, 2013.
HENRY,
Matthew.
Comenta..
Bíblico Novo Testamento:
Atos a Apocalipse, l .ed. Rio de
Janeiro: CPAD,
2010.
SAIBA
Revista
Ensinador Cristã
CPAD,
n°59,
p.39.
RESPOST S
DOS E XERCÍCIOS
1.
O
primeiro conselho
de
Tiago
para a igreja é o de não termos uma
fé gue faz acepção de pessoas (v.l).
2. As
Escrituras
mostram
gue
sim.
Aconteceu
na igreja de
Corinto
guando
da celebração da
Ceia
do
Senhor
(l Co
1 1 . 1 7 - 3 4 ) .
3 .
Estamos frente
a algo
reprovável
diante
de
Deus :
a d isc r im inação
social
na
igreja.
4 . O termo real , no
versícu lo
8,
refere-se
aquilo
gue é o
mais impor-
tante
da
lei,
a su a
própria
essência.
5. A Lei da Liberdade é o Evangelho.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Teológico
' Mas
vós
desonrastes
o pobre'
(v.6).
A acepção de pessoas, no
sentido
desta passagem, por conta
das suas
riquezas
e da
aparência
exterior,
é
apresentada como
um
pecado muito
grave,
em
virtude
dos
prejuízos
devidos à
riqueza
e gran-
deza
mundanas,
e
atolice
que há no
fato
de
cristãos
prestarem conside-
ração indevida por aqueles que não
têm
consideração
alguma
nem por
seu
Deus
nem por
eles:
'Porventura,
não vos
oprimem
os
ricos
e não vos
arrastam
aos tribunais?
Porven-
tura,
não blasfemam
eles
o bom
nome que o sobre vós foi invocado?
(vv.6,7).
Considerai como
é
comum
que as
riquezas sejam incentivos
aos
vícios
e ao
dano
da
blasfémia
e da
perseguição. Pensai
nas
mui-
tas calamidades que vós mesmos
tolerais, e
nas grandes afrontas
que são
lançadas
sobre
vossa
fé e
vosso Deus por homens de posses,
poder e grandeza mundanos, c
'.sso
vai
fazer vossos pecados
pareceram
extremamente
pecaminosos
e
tolos,
ao
construirdes
aquilo que
tende
a
vos
destruir,
e a
destruir tudo
que
estais
edificando,
e a
desonrar
esse
nome pelo qual
sois
chamados.' O
nome de Cristo é um nome
digno;
ele
reflete honra,
e dá
dignidade
aos
que o
usam
(HENRY,
Matthew.
Comentário
Bíblico Novo Testa
mento: Atos
a
Apocalipse.
Rio de
Janeiro: CPAD, 2010, p.833).
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Lição 7
17 de Agosto
de 2014
F É S E
M N I F E S T
E M O B R S
TEXTO ÁUREO
Assim
resplandeça
a
vossa
luz
diante
dos
hom ens,
para
que
vejam
as
vossas
boas obras e glorifiquem o
vosso
Pai
que está nos céw5 (Mt
5.16 .
VERDADE
PRÁTICA
Uma vez salvos em
C r is to,
o
am or,
ma-
terializado
por
meio
das
boas obras,
torna-se
a
r ?C S s a
identidade~c N$tã-
• •
HINOS SUGERIDOS
17 . 75, 79
LEITURA DIÁRIA
Segunda- l Ts 1.3
A
fé e as
obras
são
i nsep aráve is
Terça-2
Ts 1 1 1
A
oração precede
a
ação
Quarta - Hb 1 1 1 7
A s obras da fé abrangem a ação
Quinta -Ap 2.19
O
S enhor conhece
as
nos sas obras
Sexta - 2 Tm 4.6-8
A esperança
forta lec ida
pelas obras
Sábado
At
7.60
Uma fé a tod prov
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Tiago 2.14 26
14 - Meus i f mãos que aproveita
se
alguém disser
que tem fé e não
tiver as obras? Porventura a fé
pode
salvá-lo?
15 f
se o irmão ou Irmã
estiverem nus e tiverem falta de
m ntimento cotidiano
16 - e
algum
de vós
lhes disser:
Ide em
paz
aquentai-vos e
fartai-
-vos; e lhes não derdes as coisas
necessárias
para o corpo que
proveito virá dai?
-
Assim também
a fé se não
tiver
as
obras
é
morta
em si
mesma.
18 -
Mas dirá alguém: Tu
tens
a
fé e eu
tenho
as
obras;
mostra-
-me
a tua fé sem as
tuas obras
e
eu te mostrarei a minha fé pelas
minhas obras.
19
-
Ti/
crês
que
há um só
Deus?
Fszes bem; também os demónios
o crêem
e
estremecem.
20 - Mas
ó
homem vão queres
tu
saber
que a fé sem as
obras
é
morta?
21 -
Porventura Abraão
o
nos-
so
pai não foi justificado pelas
obras quando ofereceu sobre
o
altar o seu
filho Isaque?
22
- Bem vês que a fé
cooperou
com as
suas obras
e
que pelas
obras
a fé foi
aperfeiçoada
23
-e cumpriu-se
a
Escritura
que
diz: E creu Abraão em Deus e foi-
-Ihe isso imputado
como
justiça
e foi chamado o
amigo
de Deus.
24 - Vedes, então
que o
homem
é
justificado
pelas obras e não
somente
pela
fé.
25
- E
de
igual modo Raabe
a me-
retriz não foi
também
justificada
pelas
obras
quando recolheu
os
emissários e o s
despediu
por
outro
caminho?
26 -
Porque assim como
o
corpo
sem
o espírito está morto assim
também
a fé sem
obras
é
morta.
INTERAÇÃO
Imagine um presidente que não go-
verna?
Um juiz que não
julga?
Um
advogado que não advoga? Um médico
que não clinica? Um policial que não
protege?
Um
professor
que não ensina?
Um
cientista que não pesquisa? Um
arquiteto que não desenha? Um filósofo
que não filosofa?
Imaginou? Assim
é o
crente
que não
produz boas obras.
Que
não ama E como estudamos na epístola
de Tiago, as boas
obras
são obras de
misericórdia, isto é, ações encharcadas
no amor. A carta de
Paulo
aos R omanos
nos
diz que
"quem
ama aos
outros
cum-
priu
a lei", pois "o amor não faz mal ao
próximo; de sorte que o cumprimento
da lei
é
o amor" (13.8,10).
OBJETIVOS
A p ó s a aula, o aluno deverá es ta r
apto a:
Destacar
que a fé e as obras são
re/acionais.
Apontar os exemplos de fé com
obras no Antigo Testamento.
Compreender a
metáfora
do
corpo
sem
e spí r ito propos ta por Tiago.
ORIENT ÇÃO
PED GÓGIC
Prezado pro fess or , para concluir a aula
des ta
semana sugerimos
que
você repro-
duza
o
esquema
da página seguinte de
acordo com as suas possibilidades.
Peça
aos alunos
que dê
exemplos
de
atitudes
que retraíam a Fé sem as
obras"
e a Fé
com as obras", de acordo com a coluna
sugerida. Em
seguida releia
com a c lasse
Tiago
2 . 1 4 -1 7 ;
leia também Romanos
13 .8 -10 e Marcos 12.30,31. Então, afirme
que o
ensino
de Tiago está em harmo-
nia com o de
Paulo
em
Romanos
e no
Evangelho
de
Marcos.
Nas
Escrituras,
subentende-se que
amar
é agir pelo bem
do
próximo.
Conclua
a
lição
dizendo
que a
fé sem as
obras
demonstram que o
crente
não conhece o Evangelho. Tal fé é morta
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INTRODUÇÃO
A
l ição de hoje t rata da fé
m a n i f e s t a d a a t r a v é s
d a s
o b r a s
T g 2 .14-26) . A lém de ta l assu nto
ser imp resc i nd í ve l
à
v ida c r i s tã
— ,
p o i s ,
sem fé é
i m p o s s í v e l
agradar a D e u s H b 11.6) — , é
prec iso
reaf i rmar
que o
c ren te
é
sa l vo pe l a g raça ,
p o r
meio da fé Ef 2.8,9).
D e ve nd o o
c r i s tão
an-
dar por ela 2 Co
5.7),
tendo em v i s ta de que
tudo
aquilo
que não
é
de fé ,
c u l m i n a
e m
PALAVRA-CHAVE
Manifestação:
to de
d r
G
expressão
pecado
R m
14.23). En-
t re tan to ,
a fé não é uma
fuga
da
real idade.
P or
isso,
Jesus
ens i nou
que a fé deve ser pra t icada
Mt
5.22-48) .
N esta l ição, igualme nte,
Tiago
most ra
que um a fé
v iva
é
a u t e n t i c a d a p e l a p r o d u ç ã o d e
boas
ob ras , pois não há
antago-
n ismo a lgum en t re am bas
— f é e
obras .
Conform e aprenderemos,
na
v ida
cr is tã , fé e ob ras não são
dis t in tas,
m as
c o m p le m e n t a re s .
l DIANTE DO NECESSI
TADO, A
NOSSA
FÉ SEM
OBRAS
É
MORTA
Tg 2.14-17)
1. Fé e obras. Ao ler desa-
v isadamente a
Epístola
de
T iago
o
le i to r p o d e a f i r m a r
q u e e l a
c o n t r a d i z
o s
e n s i n a m e n t o s
d o
apósto lo
Paulo
quanto à
dou t r ina
da
salvação pela
fé R m 4.1-6).
T o d a v i a , a o e s t u d a r -
m o s cu idadosamente
o
t e m a
e m
q u e s t ã o ,
veremos que os ensinos
paul inos
e os de
Tiago
em hipótese
alguma se
c o n t r a d i z e m . Q u a n d o
P a u l o
e s c r e v e
s o b r e
as
obras ,
ele se
refere
à Lei — o
orgulho nos r itua is juda ico s e na
obediênc ia a um s i s tem a de regras
re l ig iosas —
equan to
que
Tiago,
às
obras
de
misericórdia
ao
pró-
x imo necess i tado .
O meio- i rmão
do
Senhor
não se opôs ao
após-
tolo
dos
ge nt ios. Enquanto Pa ulo
anunciava
a o
pecador
a
salvação
pela
g raça me d ian te
a fé
Ef. 2.8),
Tiago doutr inava
os
crentes sobre
FÉ
SEM AS
OBRAS FÉ
COM AS
OBRAS
2
3
4
5
2
3
4
5
50
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a impossibilidade de vivermos a fé
de Cristo sem manifestar os
fru-
tos de arrependimento (Mt 3.8).
O
primeiro preocupou-se com a
causa
da
salvação
e o
segundo,
com
o efeito dela.
2. O cristão e a caridade.
"A fé não acompanhada de ação
é morta , declara Tiago. Fazer ,
" rea l i za r " e agir são atitudes que
integram a religião pura e imacu-
lada: ajudar os necess i t ados na s
suas
necess idades . A fé ,
quando
não produz tais frutos, é
morta.
A
fim de
ilustrar
tal
verdade,
Tiago inquire retoricamente os
servos
de Deus dizendo que se
o f e r e c e r m o s ,
a um irmão ou a
um a
irmã, que estejam padecendo
necess idade , apenas u m a palavra
de incentivo e não lhes dermos
as co isas d ;, que
eles necessitam,
i sso
não
resolverá
o
problema.
Diante de alguém
n e c e s s i t a d o ,
o que precisa se r feito? Orar e
despedi-lo
sem
nada?
Se
assim
p roc ede rmos , n ossa oração não
s e r v i r á
para nada. Aliás, como
ens ina João, a pessoa que não
se compadece
dos
necessitados
não
tem o amor de Deus em sua
vida (l Jo 3.17,18). Tal
aspecto
já
havia sido ensinado por Jesus a o
iz r
que, no socorro àqueles que
prec isam de ajuda, acolhemos o
próprio Senhor (Mt 25.40).
3. A
morte
da fé.
A con-
c e p ç ã o de fé apresentada na
Epístola de Tiago é a confiança
em Deus: Tu crês que há um
só Deus?
(v.19). Logo, as
obras
de
que Tiago fala, consistem na
expressão
da vontade de Deus,
ou
seja, amar
o
próximo, visitar
os
enfermos, defender
os
direitos
dos pobres, praticar
a
justiça, etc.
Esta é a fé viva em Deus A epístola
nos
ensina que se amamos o outro,
não
amamos segundo
a s nossas
concup iscênc ias , m a s segundo o
amor
de
Deus
por
nós.
Este
amor
nos
estimula a amar o ser humano
independentemente de quem e le
seja.
Ame o próximo e mostrará
uma fé viva. Não ame, e se confir-
mará: a tua é fé
está
morta.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Tiago
nos
mostra
que
diante
de
uma necessidade do próximo, o
crente não pode
espiritualizar
a sua
necessidade material, antes deve
supri-la.
Do
contrário,
não há fé.
RESPONDA
/. O que
ocorre
com a fé se não
for
acompanhada
de ação?
2
Como
é a
concepção
de fé
apre
sentada na
Epístola
de Tiago?
II
EXEMPLOS
VETEROTES
TAMENTÁRIOS
DE FÉ COM
OBRAS (Tg
2.18-25)
Não basta crer . Tiago
afirma que a crença teórica em
Deus não
significa
muita coisa.
O s demónios, igualmente, crêem
e estremecem diante do Altíssimo
(Lc 8.26-33;
M c
5 .1-10) .
Em
outras
palavras,
eles
crêem , ou sabem,
quejesus
é o Filho de Deus. Entre-
tanto,
a
confissão
dos
demónios
não implica um compromisso de
obediência a Deus. A verdadeira
fé,
porém, manifesta-se
na
prática
coeren te
do servo de Deus com
tudo aquilo em que ele diz crer O
autor
da
epístola demonstra
que
a
fé não consiste em um d iscur -
so, mas em
convicção autêntica,
seguida
da
prática
de
obras
de
amor, pois éjustamente isso que
Jesus fez e ainda faz (At 10.38; Hb
51
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13.8) . Exemplificando e s s e ensino
da fé
compromissada
com a
ação,
Tiago
utiliza dois ricos exemplos
do
Antigo Testamento.
2. Abraão. O patr iarca
Abraão,
conhecido
como
"pai da
fé", obedeceu a Deus
quando
o
S e n h o r lhe pediu seu amado fi-
lho, Isaque. O patriarca de
I s rae l
já
havia demonstrado confiança
em
Deus quando decidiu,
por
um ato de fé e
obediência, partir
para uma terra desconhecida (Hb
11.8,9). Agora, Abraão estava
diante
de uma prova de fé ainda
mais dura: imolar o seu filho
amado e oferecê-lo e m
sacrifício
a
Deus.
Uma fé
levada
até as úl-
timas consequências A obra de
Abraão demonstrou a sua confian-
ça e m D e u s independente da s cir-
cunstâncias.
E
nós, como estamos
diante
de
Deus?
Cremos quando
vai tudo bem, e e s t á tudo certo ou
c r e m o s
apesar
da s
circunstâncias?
3.
Raabe. Outro exemplo
apresentado por Tiago é o de
R a a b e ,
um a
muiher gentia
e
pros-
tituta que
vivia
em J e r i có durante
a conquista da terra de Canaã pe-
lo s judeus. Quando J o s u é enviou
o s e s p i a s
para olharem a
terra,
R a a b e os e s c o n d e u e , mais tarde,
os ajudou a escapar d os guardas
de Jericó.
A
atitude
de
Raabe
le-
vou os e s p i a s a prometerem que
nenhum mal aconteceria a ela
quando os israelitas tomassem a
cidade
(Js
2 .1-24) . Raabe teve
fé
no
Deus
de
Israel
Na
certeza
de
que Deus daria aquela cidade a o
s e u povo, ela
agiu para proteger
o s e s p i a s enviados
porjosué.
P or
i s s o , Raabe,
a
prostituta
de
Jericó,
foi justificada e constituída na
finhagem do nosso Salvador, Je-
sus
Cristo (Mt
1.5).
É uma grande
mulher
que
consta como
a
heroína
da
fé (Hb
11.31).
SINOPSE DO
TÓPICO
2)
A s a ç õ e s de
Abraão
e Raabe
s ão
dois
grandes exemplos do
Antigo Testamento quanto
à fé
compromissada com as
obras.
RESPONDA
3. Segundo a lição, como se mani-
festa
a verdadeira fé?
4. Quais os
dois
ricos exemplos de
fé
do
Antigo
Testamento utilizados
por
Tiago?
Ill A METÁFORA DO COR-
PO SEM O ESPÍRITO
PARA
EXEMPLIFICAR A FÉ SEM
OBRAS
Tg
2.26)
1. Uma analogia do corpo
sem
espírito.
Para os que conhe-
cem a Palavra de D e u s , é incon-
ce b í v e l a ideia de um
corpo
vivo
s e m o espírito e a a í m a ( A t 20.9,10;
l Ts 5 . 2 3 ) . O teólogo britânico,
J o h n Stott,
e s c r e v e u :
"O nosso
próximo
é u ma p e s s o a , u m s e r
humano, criado
por
D e u s .
E
D e u s
não
o
criou como
uma
alma
sem
corpo (para
que
pudéssemos
amar
s o m e n t e
s u a
alma), nemcomoum
corpo
s e m alma (para que p u d é s -
semos preocupar-nos exclusiva-
m e n t e c o m s e u bem-estar físico),
ne m
tampouco
um c o r p o - a lma em
isolamento (para que pudéssemos
p r e o c u p a r - n o s co m e l e somente
como um indivíduo, sem nos pre-
ocupar com a so c ie da de em que
e le
vive). Não
Deus
fez o homem
u m s e r espiritual, físico e social.
Como ser humano, o nosso pró-
ximo pode ser definido como
'um
corpo-alma
em
sociedade' Cris-
tianismo Equilibrado,
CPAD). Se m
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o
espírito,
o
fôlego
de vida, o ser
humano
não é
nada.
Só
podemos
ser
considerados humanos quando
as es fe ras espiritual, física e social
estão
inseparáveis. Qual
a
relação
desse
assunto
com a fé?
2. Da
mesma
maneira:
fé sem obras é
morta.
"Assim
como o corpo sem o espírito está
morto, assim também a fé sem
o b r as
é morta"
(v.26).
Tiago nos
e ns i na
que não faz
sentido
ex-
p r e s s a r mos uma fé
verbalmente
se
ela não tem ação concreta.
Como as pessoas
constatarão
que eu
creio
de
todo coração
em
D e u s ? À
medida
que os
meus atos
em
relação
a e l a s
revelarem
o
amor
do
Criador.
Se não
houver
o b ras
de
misericórdia, amor,
ho-
nes t idad e e
carinho
ao
próximo,
a
nossa fé
estará
morta, sepultada.
Po d emo s
citar
de cor e
salteado
o
C r e d o
Apostólico,
o
credo
da
n o ssa
demominação e milhares
de
vers ícu los
da
Bíblia.
Mas se não
houver ação, tudo não passará de
argumentos
sem vida.
Deus
nos
livre
d e s s a
ignomínia
SINOPSE DO TÓPICO 3)
v
A s s i m
como
o
corpo
sem o
e s p í r i t o não ter
vida,
a fé sem as
-
o b r a s
_
— 5
RESPON
5.
Segundo
a
lição, como
as
pessoas
poderão
constatar
que
cremos
em
Deus
de
todo coração?
CONCLUSÃO
S a b e m o s
que o ser humano
es tá vivo
porque
ele tem
atividade
cerebral
intacta,
os
pulmões fun-
cionam rotineiramente, o coração
bombeia
o
sangue, irrigando todo
o
corpo. Isto
é, o
corpo humano
e s t á
s e movimentando natural-
mente.
Da
mesma forma
é a fé.
Uma fé viva em
D e u s
através do
seu
Filho,
J e s u s
Cristo,
justifica
o homem de
todo
o pecado
Rm
5 . 1 ; Tg 2 .18-25) . Mas uma fé sem
obras está morta É como um
corpo humano
que não tem
vida.
Não respira mais. Que possamos
viver todas as implicações
rea is
d e n o s s a
crença
em
Deus.
REFLEXÃO
"
e não
houver obras de misericórdia,
amor, honestidade
e
carinho
ao
próximo,
a nossa fé
estará
morta,
sepultada.
Eliezer
de Lira
LIÇÕHS
B Í B L I C A S 5
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Teológico
Somos ensinados
a considerar
a fé constituída de mera
especula-
ção
e
conhecimento como sendo
de
demónios: Tu crês que há um só
Deus? Fazes
bem; também
os
demó-
nios
o
crêem
e estremecem (v. 9).
O exemplo de fé que o apóstolo
aqui escolhe mencionar
é o
primeiro
princípio de toda religião: TH
crês
que há um só
Deus,
contra
os
ateus;
e que há
somente
um
Deus, contra
os idólatras; fazes bem: até
aqui está
tudo bem.
Mas se descansares
aqui,
e
assumires
uma boa
opinião
de ti
mesmo,
ou do teu
estado diante
de
Deus, meramente por conta do teu
crer nele,
isso
vai te tornar miserável
no final: os
demónios
o
crêem
e
estre-
mecem.
Se tu te contentas com um
mero
consentimento
com os
artigos
de fé, e
algumas
especulações
sobre
eles,
até
esse ponto
os demónios
vão.
E
como
a
f
é
e o
conhecimento
que
eles
têm só
serve para excitar
o horror,
assim
em
pouco
tempo o
fará
a tua
fé'.
A palavra estremecer é
geralmente considerada como tendo
um bom efeito sobre a fé; mas aqui
deve ser entendida como um efeito
negativo, quando é aplicada à fé dos
demónios. Eles estremecem, não por
reverência,
mas por
ódio
e
oposição
àquele Deus em quem
e les
crêem.
Recitar aquele artigo
da
confissão
de
fé:
Creio
no
Deus
Pai e
Todo-Poderoso
não vai nos
distinguir
dos demónios
no final,
a não ser que nos entregue-
mos a
Deus
agora como
o
evangelho
nos orienta, e o
amemos,
e
tenhamos
prazer nele,
e o
sirvamos,
o que os
demónios
não
fazem
e não
podem
fazer
(HENRY, Matthew.
Comentário
Bíblico Novo
Testamento:
Aios
a Apocalipse.
2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD,
2010, p.836).
VOCABULÁRIO
Antagonismo: Princípio ou
tendência contrária; oposição.
Distinta: Que não é igual; di-
ferente
Imolar:
Matar
em
sacrifício
a
Deus.
Ignomínia: Grande
desonra in-
fligida
por um ulgamento públi-
co;
degradação social; opróbrio.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
STRONSTAD, Roger; ARRINCTON,
French L.
(Eds.) Comentário Bí
blico
Pentecostal
Novo Tes
tamento. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
STOTT, John. Cristianismo
Equilibrado. Rio de Janeiro:
CPAD,
2009.
S I MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, n°59, p.39.
RESPOST S
DOS
EXERCÍCIOS
1.
Ela se achará
morta.
2. A concepção de fé apresentada
na Epístola de
Tiago
é a conf iança
em
Deus:
Tu
crês
que há um só
Deus? (v. 19),
3. A verdadeira fé , porém , m anifes-
ta-se na
prática coerente
do
servo
de Deus com tudo aquilo em que
ele
diz
crer,
4. A d ispos ição de
Abraão
em en-
tregar
o seu
filho
a
Deus
e de
Raabe
em esconder e
proteger
os espias.
5.
À med ida que os
m eus
atos em
relação a elas revelarem o amor
do
Criador.
5 L I ÇÕE S B Í B L I C S
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
II
Subsídio
Bibliológico
"Nes te s e rmão
[do
Monte ]
- que
Lord Acto n definiu como
a
verda-
de ira reve lação de uma soc iedade mora lme nte
nova
- o Senho r J esus
cont ras ta ide ias esp i ri tua is qu e sus ten tam a
conduta
mora adequada,
com as ex igênc ias meramente ex ter iores da lei. E le ens ina que a ira
qu e traz como fruto o assass ina to é errada; que a reco nci liação com
u m i rmã o é m a is es senc ia l do que o d e s e m p e n h o de a tos e x te r iores de
adoração; que o cultivo de pensamentos lasc ivos tornam as pessoas
tão
culpadas quanto
à
prática
do
próprio adu ltér io;
qu e seus
segu idores
devem se r ex t rem ame nte comp romet idos com a verdade, a ponto de
os ju ramentos tornarem -se desne cessár ios ; que a
vingança
é maligna;
que os in imigos , ass im como os am igos e benfe i tores , de vem recebe r
nosso
amor;
qu e
des tacar
os
defe i tos
da
vida
dos ou t ros , e
tentar
remodelar
a
vida des tes
de
form a intrometida
e
tudo is to através
d e
u m a a t i tu de de cen su ra, são rep ree ns íve is ; que o e xerc íc io da piedade
como a doação de esmolas , as orações , e o
jejum
devem se r de s t itu ídos
de
os ten tação; que o c r is tão só pode te r um Senhor .
Mu itas pas sag en s no táve is podem s e r de s tacadas n es te se rmão .
Exis tem
as parábolas qu e
falam
da
lu z
in ter ior (M t 6 . 2 2 , 2 3 ) , e das
duas
casas (Mt 7 .2 4-27 ) . A oração do Sen hor , c itada por Ma teu s , em
su a pr ime i ra
seção
trata dos d eve res para com Deu s , e , na sua se gu n-
da, trata dos deveres para com o p róx imo. O S e n h o r J e s u s preparou
es te
mode lo
a
partir
de um
con tex to j uda ico , dando
u m
e x e m p lo
de
c o m o a a lma, m esm o com pou cas pa lavras , pode falar com D e u s [...].
A ' regra
áu rea '
(M t 7.1 2) foi
ass im chamada
no
sécu lo
XV I II por
Richard Codf rey e Isaac W at ts . W i ll ian Dean Ho we l ls em seu romance
Silas
apham
( 1 9 8 5 )
usou es ta f rase qu e agora nos é
familiar.
Este
pr inc íp io de rec iproc idade, que de acordo com W es ley é recom endado
pela p rópria co ns c iên c ia humana, to rnou -se
a
base
do
s i s tem a é t ico
de J ohn S tua r t Mill. Este pr incípio também é refletido na af i rmação
de Kant
de que a
pess oa deve
agir
como
se sua
regra
de
condu ta
es t i vesse des t inada
-
pela
força de sua
vontade
- a se
to rnar
uma lei
u niversa l da natureza. A d i fe ren ça ent re a ordem cate gó r ica de Kant
e
a
' regra
áu rea ' de C r is to é que a ordem de Kant não tem
con teúdo ,
enquan to Cr i s to resume o con teúdo da s e g u n d a t áb u a da le i moral de
D e u s .
O S e n h o r je s u s C r i s to exempl i f i cou a ' regra áu rea 'na
parábola
d o B o m S a m a r i t a n o ( L c
l
0 . 2 5 s s . )" (PFEIFFER,
Cha r le s F ; V OS, Howard ,
Dicionário Bíblico
Wycliffe
1. ed. Rio de Jane i ro : CPAD, 2 0 0 9 ,
p .180 3 - 0 4 ) .
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Lição 8
24 de Agosto de
2 14
C U I D D O
C O M L Í N G U
Porque todos tropeçamos em munas
coisas. Se
alguém
não
tropeça
em
pala-
vra, o tal varã o é perfeito e poderoso para
também refrear todo
o
corpo Tg
3.2).
VERD DE PRÁTIC
A
n oss a l íngua pode des trui r v idas
portanto se jamos cu idadosos
com
o que
falamos.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda-SI
12.3
A
soberba
da
l íngua
Terça
- Pv
6.16-19
A língua me nt i rosa
Quarta
SI 15.3
A l íngua di famadora
Quinta SI
34.13
Guarde
a l íngua do mal
Sexta-SI
66.16,17
Exal temos a
Deus
com a nossa
língua
Sábado-SI
119.172
Anunc iando
a
Palavra
de
D eus
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LEITURA
BÍBLICA
EM
CLASSE
Tiago 3 .1 12
1 -
Meus irmãos muitos de vós
não
sejam mestres, sabendo que
receberemos
mais
duro
juízo.
2
-
Porque todos tropeçamos
em
muitas
coisas.
Se alguém não
tropeça em palavra o tal varão é
perfeito e poderoso para também
refrear todo o corpo.
3-
Ora,
nós
pomos freio
nas
bocas
dos
cavalos, para que nos obede-
çam;
e
conseguimos
dirigir
todo
o
seu
corpo.
4 - Vede também as naus que,
sendo tão grandes e levadas de im-
petuosos
ventos, s e viram com um
bem peque no leme
para
onde quer
a vontade daquele que as governa.
5 - Assim também a língua é um
pequeno membro e gloria-se de
grandes coisas.
Vede
quão grande
bosque u m pequ eno fogo incendeia.
6 - A
l íngua também
é um
fogo;
como mundo de iniquidade, a língua
está posta entre
os
nossos mem-
bros, e contamina todo o corpo, e
inflama
o
curso
da
natureza,
e é
inflamada
pelo inferno.
7
Porque toda a nature za, tanto
de bestas-feras como
de
aves , tanto
de répteis com o
d e
animais do mar,
se amansa e foi domada pela natu-
reza
humana ,
8-
mas nenhum homem pode do-
mar a
l íngua.
É um mal que não se
pode refrear; es tá che ia
de
peçonha
mortal.
g -
Com ela
bendizemos
a
Deus
e
Pai, e com ela
amaldiçoamos
os ho-
mens,
feitos à seme lhança de Deus :
1 de uma mesma boca procede
bênção e
maldição. Meus irmãos,
não convém que isto se faça assim.
11 - Porventura, deita algum a fonte
de u m mesm o manancial água
doce
e
água amargosa?
12
Meus irmãos, pode também a
figueira produzir azeitonas ou a vi-
deira, figos? Ass im, tampouco pode
uma fonte dar água salgada e doce.
INTERAÇÃO
Prezado professor, dando
prossegu imento
ao
estudo da Epístola de Tiago,
hoje
aprende-
remos
um
tema atual
e bem
relevante —
o
cuidado qu e devem os ter com a nossa língua.
Tiago
faz dos
prime iros versículos
do
capí-
tulo três um verdadeiro tratado a respeito
da disciplina da
língua.
Porém, este assunto
é
destaque em toda a epístola. Observe
os seguintes textos da
epístola:
1.19, 26;
4.}] ]2;
5.12. Sabemos que a língua é um
pequeno
membro do nosso corpo, todavia
seu
poder
é
sem pre ambíguo. Sim,
a
língua
te m
poder para construir
e
para de struir,
por
isso, e la precisa se r controlada pelo Espírito
Santo. Sozinhos não conse guiremos refrear
nossa
l íngua
e
some nte utilizá-la para glória
de
Deus. Precisamos
da
ajuda
do
Criador.
Segundo Tiago, o homem que domina esse
pequeno órgão é um homem perfeito, com
a capacidade de também refrearas demais
partes do seu corpo.
OBJETIVOS
A p ó s
a aula o aluno deverá
estar
apto a:
Analisar
a r e s p o n s a b i l i d a d e dos
mestres
na
igreja.
Conscientizar se
a
resp e i to
da ca-
pacidade da nossa língua.
Rejeitar a
poss ib i l idade
de
alguém
utilizar a língua de m odo am bíguo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor reproduza o e s q u e m a da
pág ina segu in te no quadro. D e p o i s
utilizando-o
r e ssa l t e
as
c a ra c te r í s t i c a s
de quando a nos sa fa la é motivada pe lo
Diabo.
Em segu ida ressa l te as ca rac te -
r ís t icas
da
língua
quando
ela é
con t ro la -
da por Deus. Enfat ize os danos te r r íve is
que uma l íngua descon t ro lada pode
causar
na família na igreja e no
ambien-
te
corporativo.
Conclua expl icando que
no
dia do Juízo
t e remos
que dar
conta
ao
nosso Senhor de
toda
pa lavra oc io sa pro-
ferida pela por nós. Leia com os a lunos o
texto
de
Mateus
1
2.36.
L IÇÕES
B Í B L I C S
7
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INTRODUÇÃO
Nessa
lição veremos o quan-
to o crente deve ser cuidadoso
na
maneira
de
falar
com os ou-
tros. Tema do terceiro
capítulo
da
epístola,
o meio-irmão do Se-
nhor
escreve
sobre
um
pequeno membro
do
nosso
corpo:
a
língua.
Este
acanhado,
mas po-
deroso órgão humano,
pode destruir ou edifi-
car a vida das
pessoas .
Por isso,
a
nossa
língua
deve
ser
controlada
pelo Espírito Santo a
fim de sermos canais de bênçãos
para aqueles que nos ouve.
l A
SERIEDADE
DOS
MESTRES
Tg 3.1,2)
l. O
rigor
com os mestres.
A palavra hebraica para mestre é
rabbi
cujo significado
é
meu mês-
PALAVRA CHAVE
Língua:
situado no
boca
e na faringe
responsável pelo
paladar e
auxiliar
na
mastigação
na deglutição e na
produção
e
sons.
tre .
Os
mestres eram
honrados em
toda a comunidade udaica, gozan-
do de grande respeito e prestígio.
Na
realidade,
o
ofício rabínico
era
uma das posições mais almejadas
pelos judeus, pois era
notória
a
influência
dos
mestres sobre
as
pessoas
(Mt
23 .1 -7 .
D aí
o
porquê
de
muitos
am-
bicionarem
tal
posição. E
é exatamente alarmado
por isso que Tiago inicia
então o capítulo três,
referindo-se aos que aca-
ientavam
essa
aspiração,
visando obter prestígio,
privilégio e fama, a que
tivessem cuidado v.l).
Antes de almejarmos
o ministério da Palavra
devemos
estar cônsc ios de nossa
responsabilidade e de que um dia o
Alt íss imo
nos
pedirá conta
dos
atos
e
dos
talentos
a nós
dispensados.
2. A seriedade com os mes-
tres
na igreja v.l).
Em Mateus
5 . 1 9
lemos sobre a advertência
de Jesus
quanto à seriedade e a
NOSSA
FALA
Está
cheia de:
Quando
a fala é
motivada
por
Satanás
Amargo c iúme;
Amb ição egoísta;
Preocupação e
desejos ter renos;
Pensamentos e ideias nã o
e spi r ituais;
Desordem;
Males.
Está
cheia
de:
Quando
a fala é
motivada
por
Deus
Pureza;
Paz;
Consideração pelos
outros;
Submissão;
Miser icórd ia;
Sincer idade.
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fidelidade
dos
d iscípulos
no en-
sino
do Evangelho. Devido a sua
impor tância, Jesus estabeleceu
o
ensino como um meio de propa-
gar o Evangelho a toda criatura e,
ass im, ordenou a sua Igreja que
f izesse
seguidores
do
Cam inho pelo
mundo (Mt 28.19,20). É interessante
notarmos o paralelo que Tiago faz
em relação à
advertência proferida
por J esus em tem po anter ior : Quem
foi
vocacionado
para ser m estre não
pode ter o "espírito" dos fariseus,
mas o de Cristo (Mc 1 2.38-40).
3.
Perfeição
que domina
o corpo (v.2). Quem domina ou
contro la
a sua
língu a,
sem
com eter
del i tos ( e x c es s o s , d e s c o n t r o le s ,
ju lgamentos precip i tados, di fama-
ções,
etc.), sem dúvida, é "perfei-
to".
O
con tro le
da
l íngua signif ica
que a
pessoa
tem a capacidade de
controlar
as
demais áreas
da
vida,
pois a
língu a
é
po dero sa "para tam -
bé m refrear todo o corpo". Quem
tem domínio sobre a língua, tem
igualmente o coração preservado,
pois a boca fala do que o coração
está cheio. Discipl ine-se Faça um
p r o p ó s i t o co m De u s e c o n s i g o
m e s m o :
n ã o
e m p r e s t e
o s
seus
lábios para fazer
o
mal.
SINOPSE
DO
TÓPICO l)
A l íngua
é um
pequeno órgã o
do nos so corpo , porém seu poder
é com parado a um fogo destruidor.
RESPONDA
/ .
Qua l
é a p l vr
hebraica uti
l izada p r mestre? Qual
é o seu
significado?
2. Devido a sua importância
como Jesus estabeleceu
o ensino?
3 O que significa o controle da
língua?
II - A
CAPACIDADE
DA LÍNGUA (Tg
3.3-9)
1. As
pequenas
coisas no
governo do todo (vv.3-5). Tiago
faz um a analogia acerca da n o s s a
capacidade
de
u s a r m o s
a
l íngua.
Ele r e m e t e - n o s ao e x e m p l o do
leme
dos
navios
e do
freio
dos
cava los .
A p e s a r de ta is ob jetos
serem p equ enos , p o r é m , são fun-
damentais para controlar e dirigir
t r a n s p o r t e s g r andes
e
p es ados .
A s s i m ,
o apóstolo n o s m o s t r a
que, apesar
de
pequena,
a
l íngua
é
capaz de realizar grandes em -
preend imentos
—
edi f icantes
ou
dest ru t ivos . Com o um pequeno
membro é capaz de "acender um
bosque inteiro"?
2. A língua também é um
fogo
(vv.6,7). Q uantas pessoas
não f requ entam m ais as
nossas
r e u n i õ e s
p o r q u e f o r am fer idas
com palavras? Você já se fez essa
pergunta? É p rec i so usar nossa
língua sabiamen te, pois "a m or te
e
a
v ida estão
no
poder
da
l íngua
[...]
(Pv
18.21). Grande par te
dos
incêndios nas f lorestas inicia
através
de um a
pequena
fagulha.
Todavia,
e s s a
f a í s ca a l as t r a - s e
podendo destru i r grandes áreas
de vegetação.
D a
mesma fo rma,
são
as palavras por nós pronun-
ciadas. S e não forem proclamadas
c o m b o m
sen so , m ui tas t ragé dias
podem acontecer.
3. Para dominar a língua.
Ainda
no v ersículo
sete,
Tiago
faz
o u t r a i l us t ração
em
re lação
ao
tema do uso da l íngua. E le m ostra
que a natureza hum ana co nseg uiu
domar e
adestrar
as bestas-feras,
as aves, os rép te is e os anim ais do
mar.
Mas a língua do ser
humano
até hoje não houve quem fosse
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
9
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capaz
de
dominar.
Por esforço
próprio o homem não
terá
forças
para
domar
o seu
desejo
e as
suas
vontades. Mas quando Deus passa
a nos
governar,
a
língua
do
crente
deixa de ser um órgão de destrui-
ção e
passa
a ser um
instrumento
poderoso
e
abençoador, usado
para
o
louvor
da
glória
do
Eterno.
A fim de
dominar
a
nossa língua,
devemos entregar
o
nosso coração
inteiramente
ao
Senhor, "Pois
do
que há em
abundância
no
coração,
disso fala a boca" (Mt 1 2.34).
SINOPSE
DO TÓPICO (2)
A p r e n d e m o s com o
meio-
-irmão
do
Senhor
que
embora
a
língua seja
um
pequeno órgão
do nosso corpo, ela tem poder
para edificar e destruir pessoas e
instituições.
Precisamos
submeter
este pequeno órgão
ao
Criador.
RESPONDA
A. Segundo a lição o que
deve-
mos fazer a fim de dominar a
nossa língua?
Ill
NÃO
PODEMOS AGIR
DE
DUPLA
MANEIRA
Tg
3.10-12)
1.
Bênção
e
maldição
v.
10), Tiago
até
reconhece
a
possibilidade de alguém usara lín-
gua de
modo ambíguo. Entretanto,
deve a mesma língua que expressa
o amor a Deus, deixar-se usar
para destruir pessoas? Apesar de
o
meio-irmão
do
Senhor dizer
que
tudo que existe obedece sua pró-
pria natureza,
se
experimentamos
o novo
nascimento, tornamo-nos
uma
nova criação, isto
é,
adquiri-
mos
outra natureza. Esta tem de
•>ser
manifesta
em nosso
falar
e
agir.
Portanto, se você foi transformado
pela
graça de Deus mediante a fé
de
Cristo,
a sua
língua
não
pode
ser
um instrumento
maligno.
A
fofoca,
a
mentira,
a
calúnia
e a
difamação
são
obras carnais
e n ão
podem
ter
lugar
em
nossa
vida.
2. Exemplos da natureza
vv.11,12). O líder da
igreja
de
Jerusalém
usa
dois exemplos
da
natureza
para apontar
a
incoerência
de
agirmos duplamente. Tiago ques-
tiona a possibilidade de a fonte que
jorra
água
doce jorrar igualmente
água
salgada.
Para
provar
a
impos-
sibilidade natural deste fenómeno, o
meio-irmão
do
Senhor pergunta,
de
maneira retórica,
se uma
figueira
po-
deria produzir azeitonas,
e a
videira,
figos. Naturalmente,
a
resposta
é
um
sonoro não Portanto,
a
pessoa
que bendiz ao Senhor não maldiz
o
próximo.
Se
Deus
é
amor, como
podemos odiar alguém?
3. Uma
única fonte.
Aquele
que bebe da água da
vida
não
pode
fazer
jorrar
água para morte.
Quem bebe da água limpa do Cris-
to de
Deus
não pode transbordar
água suja. Portanto, a palavra pro-
ferida
por um
discípulo
de
Cristo
deve
edificar os irmãos, dar graça
aos que ouvem e sarar quem se
encontra ferido.
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
Como
se rvos
de Deus não
podemos utilizar
nossa
língua
para
expressar
palavras de adora-
ção
ao
Senhor
e em
seguida utiliza-
-Ia para destruir
o
nossc próximo.
RESPONDA
5. De acordo com Salomão o
que são as
palavras
da boca do
homem Pv
18.4)?
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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CONCLUSÃO
Um a vez Salomão disse que
a boca do justo é manancial de
vida (Pv
0.1
1 ), e que as palavras
da boca do homem são águas
profundas
(Pv
18.4). Tomemos
o devido cuidado com a maneira
como usamos a n o s s a língua. Não
esqueç am os que,
no dia do
juízo,
daremos conta
a
Deus
de
toda
pa-
lavra ociosa proferida pela nossa
boca(Mt
12.36).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARR1NGTON,
French L; STRON-
S TD ( E d s . ) . Comentário B í
blico
Pentecostal
Novo
Tes
tamento
Vol.
2. 4.ed. Rio de
Janeiro, CPAD, 2009.
SAIBA
MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, n°
59, p.39.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
1.
A palavra hebraica para mes-
tre é rabbi
cujo significado
é
meu mestre .
2. Jesus
estabeleceu
o
ensino como
um
meio
de
propagar
o
Evangelho
a toda criatura e,
ass im,
ordenou a
sua
Igreja
que
fizesse
segu ido res d o
caminho
pelo mundo
(Mt
28 .19,20) .
3. O
controle
da
língua significa
que
a pessoa tem a
capacidade
d e
con-
trolar as demais áreas d a vida, pois
a língua é poderosa para também
refrear
todo o corpo .
4.
Afim
de
dominar
a
nossa língua,
devemos entregar
o
nosso coração
inteiramente ao Senhor, pois do que
há
em
abundância
no
coração, disso
fala
a
boca
(M t
1 2 .34 ) .
5. As
palavras
da
boca
do
homem
são
águas profundas
(Pv
8.4).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
Tiago emprega duas metáfo-
ras para descrever a habilidade da
língua em 'refrear todo o corpo' —
o
freio
nas
bocas
dos
cavalos
e o
leme no navio. Nos dois exemplos,
qualquer uma das menores partes
é capaz
de
controlar
a
direção
e as
ações de todo
conjunto.
No entanto,
a relação entre a
língua
e o resto do
corpo é diferente daquela de um
freio com o
cavalo
ou de um
leme
com o navio; ela não
controla dire-
tamente
as
ações
de uma
pessoa.
Devido
à
imperfeita adaptação dessa
analogia, alguns comentaristas su-
geriram que Tiago está estendendo
sua discussão ao papel d os profes-
sores
d a
Igreja.
É a 'língua' d o
mestre
que controla todo
o
'corpo'
da
Igreja.
Porém,
a
principal preocupação
d e
Tiago n e s s a
seção da
carta
está
dirigida
às
atitudes individuais
d o s
c ren tes , e não à
vida
coletiva da
Igreja (uma questão que ele analisa
em 5 .1
3-20). Assim sendo, [...j pode
ainda estar fazendo uma ilustração
d a ideia d os ensinamentos d e
Jesus
quando
diz que'do que há em abun-
dância no coração, disso fala a boca
(Mt
1 2 . 3 4 ;
Tg
3.10), onde
o
desejo
do indeciso coração humano profere
tanto a
bênção
quanto a
maldição)
(ARRINGTON,
French
L; STRONSTD,
Roger. (E ds.). Comentário Bíblico
Pentecostal
Novo
Testamento
Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD,
2009,
pp. 873-74).
61
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Lição
9
31 de Agosto de 2 14
j
V E R D D E I R S B E D O R I
S E M N I F E S T N P R Á T I C
Quem
dentre
vos é
sábio
e
inteligente?
Mostre,
pelo seu bom
trato,
as suas obras
em
m ansidão de sabedoria
(T g 3.13 .
TU
R A DIÁRIA
Segunda-2 Cr 9.22
O
re i ma is sáb io do
mund o
Terça
Jo 28.28
Sabedor ia
e
inte l igência
Quarta-SI 111.10; Pv 9.10
O
pr incípio da sabedor ia
Quinta
Dn
2.20,21
Deus
é o
dono
da
sabedoria
Sexta Lc
2.52
Je s us c resceu em sabedor ia
Sábado-Cl 4.5
Sabedor ia
para com os de fora
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LEITURA BÍBLICA
EM
CLASSE
Tiago
3.13 18
13 - Quem dentre vós é
sábio
e
inteligente? Mostre pelo
seu
bom
trato
as suas obras em
mansidão
de sabedoria.
14 - Mas, se tendes
amarga
inveja e
sentimento
faccioso
em
vosso coração não vos
glorieis nem mintais contra
a
verdade.
l 5 Essa não é
sabedoria
que
vem do
alto
mas é
terre-
na animai e diabólica.
l6
-
Porque onde
há inveja e
espírito faccioso aí há
pertur-
bação e
toda obra perversa.
1
7 - Mas a
sabedoria
que
vem
do
alto
é
primeiramente
pura depois
pacífica
mode-
rada tratável
cheia de
mise-
ricórdia e de
bons
frutos sem
parcialidade
e sem
hipocrisia.
18 -
Ora,
o fruto da ustiça
semeia-se
na paz, para os que
exercitam
a paz.
INTERAÇÃO
Na
l ição de hoje estudarem os a respeito das
duas
sabedoria
s
apresentadas
por Tiago
— a que vem do alto e a terrena. O me io-
-irmão do Senhor dá início a este tem a com
a seguinte indagação: Que m dentre vós é
sábio e
intelige nte? Atualm ente
vivemos na
sociedade
da
informação,
do conhecime nto,
mas seria e ste t ipo de conhecime nto a que
Tiago
se refere? Ce rtam ente que não.
Tiago
estava querendo mostrar
que o ve rdadeiro
sábio é reconhecido p or suas obras, ações.
Parece que os leitores do
meío-irmão
do
Senhor
estavam contaminados p elo orgulho
do conhecimento. A alt ivez destes deu lugar
à
inveja
amargurada
a
ambição
egoísta
e a sentimentos facciosos. Que venhamos
buscar
a
verdadeira sabedoria
que nos
ajuda a produzir
frutos
de justiça para
Deus
e que promove a unidade da Igreja.
OBJETIVOS
Após a aula o
aluno deverá
estar
apto a:
Conscientizar se de que a n o s s a
conduta pessoal
demonstra se a
nossa
sabedoria é
humilde
ou
demoníaca.
Mostrar
que
onde prevalecem
a in-
veja e
sentimento
faccioso
prevalece
também
o
mal.
Analisar
as
qualidades
da
verdadei-
ra sabedoria.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Pro fesso r ,
p rov idenc ie cóp ias
do
quadro
da página seguinte para os a lunos. Dis -
t r ibua as cóp ias e in t roduza a í ição com
a segu in te indagação: Quem dentre vós
é sábio
e
inteligente? Ouça
os
a lunos
com
a tenção .
E m
segu ida exp l ique
que
de
acordo
com os
en s i n o s
de
Tiago,
sábio é aque le que apre se nta bom t ra to
com os ou t ros e obras de mansidão .
Após , uti l ize
o
quadro para mostrar
o que é a
ve rdade ira sabedo r ia
e os
benefícios que ela traz para nossas vidas
e para a Igreja. Conc lua mos t rando os
resu l tados ne fas tos
da
sa be dor ia d iaból i-
ca
para
a
igreja
e
para seus memb ro s .
L I Ç Õ E S B Í B L Í C A S
6
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INTRODUÇÃO
N e s s a
lição aprenderemos
que obter informação, ou conheci-
mento intelectual, não significa ad-
quirir
sabedoria. Algumas pessoas
são bem inteligentes,
mas ao
mesmo tempo
inaptas para relacio-
n a r e m - s e
com
outras
p e s s o a s . Hoje estudare-
mos a sabedoria como
a
habilidade de exercer
uma
ética correta
com
vistas a praticar o que é
certo. Veremos a pessoa
sábia como
alguém que
se mostra madura em
todas as circunstâncias da
vida,
pois
é no cotidiano que a
sabedoria
do
crente deve
se
mostrar.
l A
CONDUTA
PESSOAL
DEMONSTRA
SE A
NOSSA
SABEDORIA
É
DIVINA
OU
DEMONÍACA Tg 3.1 3-1 5)
Sabedoria
não se
mostra
com
discurso v.l
3).
Segundo as
Escrituras,
quem
é
sábio?
De acor-
do com o que nos ensina Tiago, é
PALAVRAS-CHAVE
Nesta
lição este tipo
e
sabedoria carac-
dade e conviver e
forma íntegra ética
e respeitosa para
com
todos.
aquela pessoa que apresenta bom
trato com os
outros
e
obras
de
mansidão . Note
que os
conceitos
de sabedoria, conforme expostos
no
texto, apenas podem ser provados
peia prática. Quem se
ulga
sábio e
inteligente,
para fazer jus aos ter-
mos,
deve demonstrar sabedoria
e
habilidade
na
vida diária,
tanto para com os de
dentro da igreja, quanto
para com os de fora.
2. Inveja e fac-
ção v. 14).
Se
para ocu-
par a
posição
de
mestre
a
pessoa for
motivada
pela inveja, ou por um
sentimento faccioso,
de nada valerá o ensino
por ela
ministrado.
O
que Tiago apresenta na passagem
em estudo não diz respeito ao
conteúdo ministrado pelo mestre,
mas
à
postura soberba
e
arrogante
adotada por ele ao ministrá-lo. As
informações podem
até ser
cor-
retas
e
ortodoxas,
mas a
postura
adotada pelo mestre lançará por
terra, ou não, o discurso por ele
proferido. O mestre, por vocação,
compreende a sua
posição
de
servo.
Ele gosta de estar com as
A VERDADEIRA
SABEDORIA
X A
SABEDORIA TERRENA
E DIABÓLICA
pessoa que tem sabedoria do
alto
Benefícios da sabedoria do alto
amorosa
É fiel
Coloca
Deus
em
primeiro lugar
Sabe
discernir
o certo e o
errado
Ouve
e
aprende
Faz o que é
certo
Vida longa e
próspera
Tem o favor de Deus e das
pessoas
Boa
reputação
B om ulgamento
Sucesso
Riqueza, honra, prazer e paz
Resultados
da sabedoria terrena,
animal
e
diabólica
Orgulho • Inveja • Espírito faccioso • Perturbação • Ciúme • Obras perversas
o da
«M« r EM«pN«T
ft(*»»*í,
CPAD,
p.
838.
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p e s s o a s .
A s s i m ,
naturalmente,
e le
ens inará
o aluno com eficiência,
m as
principalmente, c o m o s e u
e x e m p l o
e
respeito
M t
2 3 . 1 - 3 9 ) .
3. Sabedoria do alto e
sabedoria
diabólica
v.
15).
A
fonte
da
verdadeira sabedoria
é o
temor
ao
Senhor
S I
51.6;
1 1 1 . 1 0 ;
P v 9 . 10 ) .
Mediante
a
n o s s a reve-
rência e
confiança depositada
no
Al t í ss imo , o
próprio
Deus concede-
- n o s
sabedoria para vivermos.
Mas
não
podemos
nos e s q u e c e r
da falsa
sabedoria.
Esta, afirma-
-nos
Tiago,
é
"terrena",
"animal"
e
"diabólica", pois não edifica, mas
destró í ; não
une,
m as
divide;
não é
humilde,
m as
soberba.
É na
arena
da prática que a nossa conduta
pessoa l
demonstrará o
tipo
de sa-
bedoria que obtemos — se do alto
ou se
terrena. Deus
nos
guarde
da
falsa
e
diabólica sabedoria
SINOPSE
DO
TÓPICO
1)
A
sabedoria do
alto,
divina,
é evidenciada
por
no s s a s ações .
RESPONDA
/. Segundo as
Escrituras
quem
sábio?
2.
Qual é a fonte da
verdadeira
sabedoria?
II - ONDE
PREVALECEM
A INVEJA
E
SENTIMENTO
FACCIOSO, PREVALECE
TAMBÉM
O MAL Tg 3.16)
1. A
maldade
do coração
humano. "Quem quiser
ser re-
almente
o maior
deve tornar-se
o menor de todos, e aquele que
desejar o lugar de governo tem de
se
apresentar como servo".
É o que
ens ina
o Senhor
Jesus
nos Evange-
lhos (Mt
20.25-28;
Mc
10.42-45;
Lc
2 2 . 2 4 - 2 7 ) .
Apesar
de a
vaidade
e
a
ambição serem sentimentos
que
despertam desejos latentes
no ser
humano
P v 17.20), o s
discípulos
de
Cristo não podem permitir que
tais
dese jos
o s
dominem.
2. A
inveja
e a facção instau-
ram a desordem. e s u s de Nazaré
sabia
desde antemão
que a
vaidade
dominaria
o
coração
de
muitos
dos
seus seguidores.
Por isso Ele ensi -
nava
tal realidade nos Evange lhos .
A
Epístola
de
Tiago relata exata-
mente
os problemas anteriormente
abordados
por
Jesus.
Nos
dias
do
meio-irmão
do Senhor, a "inveja" e
o
"espírito faccioso"
asso lavam as
igrejas
locais
(Tg 3.16) .
Atualmente,
muitos s ão o s problemas
d e s s a
natureza em
no s s a s
igrejas. Injus-
t iças
e
perseguições ocorrem
em
n ossas
comunidades
a té
mesmo
e m
nome
de
Deus, quando
sabe-
mos que o Senhor nada tem com
tais
atitudes
Jr 23.30-40).
3,
Obras perversas.
Como
é do
conhecimento
de
cada salvo
e m Cristo, onde há "inveja" e "es-
pírito faccioso", o mal
impera.
Em
um ambiente onde a perversidade
e
a
malignidade estão presentes,
muitas
p e s s o a s
"adoecem"
e a té
"morrem" espiritualmente (l Jo
3 . 1 5 ) .
Maldades contra o irmão,
m e n t i r a s contra o
próximo,
me-
xericos
e falatórios,
enfim,
são
atitudes
que as p e s s o a s que
p a s s a m
a
frequentar
uma
igreja
local, naturalmente, esperam
não
encontrar. Tais problemas lista-
do s acima
podem facilmente
ser
evitados
R m 2 . 1 7 - 2 4 ) .
Depende
apenas de cada um
olhar
para
J e s u s , depois para. s i mesmo e
iniciar
um
processo
de
correção
de suas imperfeições e más ten-
dências. Agindo assim, o
Senhor
L I Ç Õ E S
B Í B L I C
6
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cer tam ente d isp en sa rá sabedor ia
para
o
nosso
bem
viver
(Tg 1.5-8).
SINOPSE DO TÓPICO 2)
Onde
a
sabedor ia te r rena
e
diaból ica impera, há inveja,
espí-
r i to faccioso, perturbação
e
toda
obra maligna.
tf —
RESPONDA
3. O que
impera onde
há
inveja
e
espírito faccioso ?
Ml
- AS
QUALIDADES
DA
VERDADEIRA
SABEDORIA
Tg 3.17,18)
1. Características
da
ver
dadeira
sabedoria. O
objetivo
de
Tiago em c lassi f icar as d i ferença s
entre a sabed oria que vem do alto,
e da t e r rena e demon íaca , é mos -
tr r
que
am bas podem fac ilmente
ser identificadas através
da
prática
co t id iana . A p r ime i ra qua l i dade
da "sa be do r ia que vem do a l to" ,
ressal tada pe lo l íder de Jerusalém ,
é a pureza. O t e rm o é um adjet ivo
grego, hagnós,
que se
refere àquilo
que é " sagrado" , " cas to " e " s e m
mancha". A sabedoria que vem do
alto
é
pura,
não no
sen t ido hum a-
no da palavra, m as a lgo que vem
exc lus ivamen te
de
Deus para nós .
2. Mais sete característi
cas. A p ó s assegura r a p r i m e i r a
c a rac te r í s t i c a d a s a b e d o r i a q u e
procede
de Deus , a p ureza, Tiago
e lenca ou t ras
sete:
pac iênc ia ,
m o-
deração,
conc i l iação, m iser icórd ia ,
bons f rutos, imparcia l idade e ver-
dade. Note que ,
de
a lguma form a,
todas têm re lação com o autodo-
mínio, ou com o "domínio própr io"
(C l 5 . 2 2 , 2 3 - ARA) . O E vangelho
adverte-nos a ser mais humanos
e parec idos com Jesus , ou se ja,
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
não au toritários, inflex íveis, colé-
r icos,
sem m isericórdia, parciais
com as pessoas e m u i to m enos
ment i rosos.
Isso
porque tais m ás
qua l idades são proven ientes da
sabedor ia demon íaca , an ima l e
te r rena (C l 5 . 1 9 - 2 1 ) . O S e n h o r
nos chamou para
o
bern
(E f
2 .10).
Procuremos fazer o bem com
mor
e verdade (C l 6.9).
3 fruto da
justiça
v.18).
"B e
m-aventurado
quem tem fome
e sede
de
jus t iça"
(M t
5.6).
Já
ima-
ginou essa verdade com preend ida
e
assumida
por
cada crente onde
quer que
este esteja?
Já imaginou
o
t ipo
de
mundo
que
te r íamo s
se
c o m p r e e n d ê s s e m o s as imp l i ca -
ções reais
dos t e rmos " f ome" e
"sede de just iça "? Tiago diz que o
fruto da jus t iça na v ida do cren te
deve
ser sem ead o na paz de Deu s.
Ele,
p o r é m ,
ac rescenta
que
essa
realidade
é para os que, sabiam en-
te, "exe rc i tam a paz". Em ou t ras
palavras, é p rec iso t rabalhar pela
paz.
Seja sáb io ,
semeie ,
portanto,
o f ru to da jus t i ça e tenh a paz
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
A
sabedor ia
que vem do alto
é pura, moderada, misericordiosa,
imparc ia l e
repleta
d e
bons f rutos
e
obras
de
just iça.
RESPONDA
4. Qua l é a primeir qu lid de
da sabedoria
que vem do
alto ,
ressaltada por
Tiago?
5. Quais são as sete características
da sabedoria que procede de Deus,
elencadas por Tiago?
CONCLUSÃO
A n o s s a
condut p e s s o a l
demonst rará se
t emos
a "sabedo-
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ria do alto", que é pura, pacífica,
moderada, tratável, cheia de mi-
ser icórd ia, de bons f ru tos , sem
parcialidade e sem hipocris ia; ou
se
somos
portadores
da
terrena,
animal
e
d iabó l ica ,
que
p roduz
inveja, espíri to faccioso, pertur-
bação
e obras perversas. Qual o
tipo de sabe doria está presente em
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
R i C H A R D S ,
L a w re n ce O .
C o
mentário Histórico-Cultural
do Novo
Testamento.
1 ed.
R io de Janeiro,
CPAD,
2007.
A RRING T ON, French L; STRON-
STD
(Eds.). Comentário Bí
blico Pentecostal Novo Tes
tamento.
Vol. 2. 4. ed. R io de
Janeiro,
CPAD, 2009.
SAIBA
MAIS
Revista Ensinador C r is tão
CPAD, n° 59, p.40.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1.
De acordo com o que nos ensina
Tiago, é aquela pessoa que apre-
senta "bom trato
com os
out ros"
e
"obras
de
mansidão .
2. O
temor
ao Senhor.
3, O
mal.
4, A
pureza.
5,
Pac iênc ia , mod eraçã o , con c i -
liação,
misericórdia, bons
frutos,
imparcialidade e verdade.
sua vida?
Fomos
chamados
a não
tomar
a
form a
deste
presente
sé-
culo, mas para isso p rec isam os da
sabedoria do alto. S ó ass im produ-
ziremos frutos
que se
coadunam
com a sabedoria que vem do
alto.
Busque a verdadeira sab edoria no
Senhor com fé e você será um tes-
temunho vivo
do
poder
de
D eus
£ JM
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliológico
Sabedoria
diabólica
Essa
falsa
'sabedoria'
é, princi-
palmente, 'diabólica' (no grego áal-
moniodes literalmente 'demoníaca'.
Utilizando
este
termo, Tiago não está
dizendo
que ela
seja 'do
demónio', no
sentindo de ter se originado dele, mas
que é
'demoníaca'
em sua qualidade.
Essa assim chamada 'sabedoria1
tem
sua
verdadeira natureza exp osta pelo
fato de
resultarem
'perturbação e toda
obra perversa' (v.
16).
A o invés de ser
uma
'sabedoria'
genuína, é
simples-
mente igual
à
mesma
concupiscência'
que
'dá à luz o pecado' {Tg 1.14, l
5),
a
respeito do qual Tiago ante riormente
já preveniu
seus
leitores. O retrato
que
Tiago
nos
oferece
daquilo
que
é considerado como
'sabedoria' pela
maioria das pessoas é bastante pertur-
bador, mas precisamos ser cuidadosos
para
não entendermos sua linguagem
erroneamente.
Ele não
está sugerindo
que não e xista qualquer coisa boa na
humanidade. O problema com
essa
sabedoria 'terrena, anim al e diabólica
é
que tem sua
origem
na
alma
huma
na. S endo assim, participa dos desejos
divididos dos
'inconstantes';
é capaz
de fazer o bem, mas também de mui-
tas
vezes
levar a
'toda
ob ra perversa
(ARRINGTON, French L.; STRONSTAD.
Comentário Bíblico Pentecostal
Novo Testamento.
Vol.
2. 4. ed.,
CPAD, 2009, p. 876).
L I Õ E S
B Í B L I C S
7
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio ibliológico
J As Ações Revelam as Origens da Sabedoria (3.1 3-18)
E s s e
capítu lo com e ça com Tiago preve nindo cont ra a sobe rba
de
s e r m os e ns i nado r e s ,
e
pode es tar ampl iando e s s e conce i to
nos
v e r s o s \ 3 e 1 4 . A m ane i ra mais adequada de de mons t ra r que aJguém
é ' sáb io e in t e l igen te ' não é s i m p l e s m e n t e
colocar-se
à frente dos
s e m e l h a n t e s
e d i scu r s a r sob re
s eus
c onhe c i m e n t os , m as através de
mostrar
'pelo
s eu bom
trato
as
suas
obras de mans idão de
sabe doria '.
A ve rdade i ra s abe dor ia e sp i ritua l s om e nte poderá se r de mons t rada
através da cons i s tên c ia en t re pa lav ras e obras , um a cons i s t ênc ia que
não só
e x p re s s a
a
vontade
de
D e u s ,
mas que
também prat ica
e s s a
vontade no mundo. Se a m ot ivação que leva a lguém a ser um e n s i-
nador for 'amarga inve ja e sent imento facc ioso ' , most rará que s eus
d e s e j o s inter iores, e m s e u coração, ainda estão div ididos e que e ia
ainda não ace i tou a 's abe dor ia ' como um dom de De us .
G abar-se
de
s ua 'sa be dor ia ', como s e ndo um a conqu i s ta pe ss oa l, é o m e s m o q ue
iludir a si próprio e
'm e nt ir
contra a ve rdade '
(ARRINGTON,
French L;
STRONSTD,
Roger.
(Eds.). Comentário
Bíblico
Pentecostal Novo
Testamento.
Vol.
2. 4 . e d. R io de Jane iro,
CPAD,
200 9, p. 875 ) .
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Lição
1
7 de
Setembro
de 2 14
O
P E R I G O
D
B U S C
P E L
U T O R R E L I Z Ç Ã O H U M N
Humilhai-vos perante
o
Senhor,
e
ele vos exaltará (Ta
4.10 .
TURA DIÁRIA
Segunda
- Jo 30.15
A
fe l ic idad e pa ssa ge i ra
Terça-Cl 2.20 23
A
frustração advinda dos precei tos
humanos
Quarta
- 2 Tm
3.1-5
A diss imulação humana
Quinta-
Lc
12.13-21
A
inse nsa tez do m ater ia l is ta
Sexta- l m6.17
A
esperança
na
ince r teza
d as
r iquezas
Sábado-Ap 3 .17
A
t ragéd ia
da
au tocon f iança hum ana
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
9
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LEITURA
BÍBLICA
EM CLASSE
Tiago
4.1 10
1 - Donde
vêm as
guerras
e
pelejas
entre
vós?
Porventura
não vêm disto a
saber
dos
vossos deleites que nos vossos
membros guerreiam?
2
-
Cobiçais
e
nada tendes;
sois
invejosos
e cobiçosos e não
podeis alcançar; combateis e
guerreais
e
nada tendes por-
que não
pedis.
3
-
Pedis e não recebeis por-
que
pedis
mal
para o gastar-
des em
vossos
deleites.
4 Adúlteros
e adúlteras
não
sabeis
vós que a
amizade
do
mundo é inimizade contra
Deus? Portanto qualquer que
quiser
ser
amigo
do
mundo
constitui-se inimigo
de
Deus.
ií
- Ou cuidais vós que em vão
diz
a
Escritura:
O
Espírito
que
em
nós
habita
tem
ciúmes?
6
Antes á
maior
graça.
Portanto diz:
Deus
resiste aos
soberbos
dá porém graça
aos
humildes.
y - Sujeitai-vos pois a Deus;
resisti
ao
diabo
e ele fugirá
de
vós.
Í
- Chegai-vos a Deus e ele
se chegará
a
vós. Limpai
as
mãos
pecadores; e vós de du-
plo
ânimo
purificai
o
coração.
9-
Senti
as
vossas
misérias e
lamentai
e
chorai; converta-
-se
o
vosso riso
em
pranto
e o
vosso
gozo em tristeza.
10 Humilhai-vos perante
o
Senhor
e ele vos
exaltará.
INTERAÇÃO
Todo ser humano almeja se realizar pro-
fissionalmente,
no
ministério
em
família
e nas
diversas áreas
da
vida.
Esta
busca
e
normal
e legitima. E la faz com que
venha-
mos
a
trabalhar
estudar, casar, ter filhos,
nos
leva a correr em busca dos nossos
sonhos
e
projetos. T odavia,
a
realização
pessoal
se torna pecado quando ela é co-
locada acima
de
Deus.
A
Palavra
de Deus
é bem clara quanto a isto: Mas buscai
o
Reino
de
Deus,
e a sua justiça e
todas
essas coisas vos serão acrescentadas (Mt
6.33).
Deus
deseja
que
venhamos
ter uma
vida abundante, de realizações, mas não
podemos
deixar
de
levar
e
apresentar
a E le
todos
os
nossos
projetos. Se
nossos
alvos
são alcançados, não é por merecimento
próprio
mas porque Deus assim permitiu
pela sua graça e bondade infinitas. Não
seja
arrogante
ou autossuficiente, mas se
humilhe
perante
o
Senhor
e Ele o
exaltará.
OBJETIVOS
A p ó s
a aula o aluno deverá
es ta r
apto a:
Analisar
qual é a origem dos con-
flitos
e
discórdias
na
vida
do crente
e
da igreja.
Mostrar que o
crente
não pode flertar
com o
sistema
do
mundo.
Compreender
que a autorealização
não pode vir em primeiro lugar em
nossas
vidas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para iniciar o primeiro tópico
da lição
escreva
no quadro a primeira
parte
do versículo um do capítulo quatro
de Tiago: Donde vêm as guerras e pelejas
entre
vós?
Peça
que os alunos
d iscutam
e respondam
esta
indagação.
Em
segu ida
explique
que as
d isputas entre crentes
são
sempre
prejudiciais.
Nestas
contendas não
exis tem
vencedores.
Toda
a
igreja sofre,
pois
em
geral
a s d iscussõe s e
disputas
são
iresultado
de desejos
egoístas
e
perversos.
Explique
que a
cura para
os desejos ego-
ístas
e
malignos
é a humildade.
E ncerre
lendo
com os alunos 1 Pedro
5.5,6.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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INTRODUÇÃO
Real ização profissional, pes-
soa l e o desejo de uma melhor
qualidade de vida são anseios
legítimos
do ser humano.
Entre-
tanto, o problema existe quando
e s s e anseio torna-se
uma obsessão, um de-
sejo cego, colocando
o
Senhor nosso Deus
à
margem da vida
para eleger
um
ídolo:
o sonho pessoal. Ao
concluirmos o estudo
dessa
semana veremos
que não se pode abrir mão de
Deus para realizarmos os nossos
sonhos, pois os
dEle
devem estar
em
primeiro lugar
l - A
ORIGEM
DOS
CONFLITOS
E DAS
DISCÓRDIAS Tg 4.1-3)
1. Que
sentimentos
são
esses?
Tiago abre o capítulo
4 perguntando:
"Donde
vêm as
guerras e
pelejas entre vós?".
Em
seguida, responde retoricamente:
"Porventura,
não
vêm
disto,
a
saber
dos
vossos deleites,
que
nos vos s os membros guerreiam?"
(v.l). Aqui, o líder da igreja de
Jerusalém denuncia o tipo de sa-
bedoria que estava predominando
na igreja:
a
terrena, animal
e
dia-
bólica. Por quê? Ora, entre aqueles
crentes
havia
"guerras
e
pelejas"
e
in teresses dos próprios deleites",
enquanto os menos favorecidos
estavam à margem dessas ambi-
ções . Estava
nítido que
eles
não
semeavam a paz
2. A
origem
dos males
Tg 4.2).
"Combateis
e
guer-
PALAVRA-CHAVE
Autorrealização:
Ato ou efeito
de
realizar
a si
próprio.
reais" (v.2), é a afirmação do .
meio-irmão do Senhor em rela-
ção àquelas igrejas,
Tiago não
mascara o que está no coração
humano: a cobiça e a inveja. Es-
tas são as
predisposições
bás icas
da nossa natureza para desen-
volver uma atitude combativa e
de guerra contra as p e s s o a s , até
mesmo
em
nome
de
Deus (Jo l
6.2). Quem
procede assim
ainda
não entendeu o Evan-
gelho
e nem
mesmo
atina
para
a
verdade
de que Deus não tem
compromisso algum
com os desejos egoístas, mas
atenta à pureza e a verdadeira
motivação do coração (l Sm
16.7; Lc
18.9-14).
3. O
porquê
de não rece-
bermos
bênçãos Tg
1.3).
O
texto sagrado mostra o porquê de
as pessoas que agem assim não
receberem
as
bênçãos
de
Deus,
apesar de muitas vezes apare-
cerem "profetas" profetizando
o
contrário.
Em
primeiro lugar,
Deus
não é um garçom que es tá
diuturnamente ao nosso serviço.
Segundo,
como
vimos, Ele não
têm compromisso com os nossos
in teresses mundanos. E, finalmen-
te, quando pedimos, o pedimos
mal, pois
não é a
vontade divina
que está em nosso coração, mas
o
desejo egoístico da natureza
humana
pedindo
a
Deus para
chancelá-lo.
SINOPSE DO TÓPICO
T)
As
guerras e pelejas entre
os
crentes são frutos dos desejos
egoís tas e carnais que carregamos
em nosso interior.
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R FL XÃO
Humilhai-vos perante
o
Senhor, e ele vos exaltará.
Tiago
4
l
RESPONDA
7 . Tiago
abre
o
capítulo
4 fazendo
qual
pergunta?
II -A BUSCA
EGOÍSTA
Tg 4.4,5)
1.
Adúlteros
e
amigos
do
sistema mundano (Tg 4.4).
Tiago
chama de
adúlteros
e adúl-
te ras os c ren tes que flertaram
com o s i s tem a do
mundo.
Mas a
qual s is tema mundano
o
esc r i to r
da
ep ís to l a
se
re fere? Olhando
para
o
contex to anter ior
da
pas-
sagem em apreço, veremos que
Tiago se refere às más at i tudes (a
inveja, a cobiça, o delei te carnal ,
as pelejas e as guerras , i s to é , o
egoísmo do coração
humano)
que
carac ter izam o s is tema presente
des te mundo. Os que f lertaram
com tal s is te m a f izeram -se in imi-
gos de
Deus .
2.
Inimigos
de Deus O
l íder
da
igreja
de
Je rusa l ém
faz
esta afirmação baseado
nas
duas
imagens l inguís t icas usadas por
ele para conf igurar a am izade dos
crentes com o s istema
mundano:
adú l teros
e
adúl tera s . Quando
Tiago usa essas duas imagens, ele
quer mostrar que da mesma forma
que
Israel procurou e s t a b e l e c e r
acordos
não só com o
Deus
de
Abraão, ma s també m com Baal,
Asera e outras divindades de Ca-
naã, os leitores de Tiago
também
procuraram es tabelecer tanto
a
amizade
com o
mundo,
quanto
com D eus . Todavia, Tiago mo stra
que a amizade com Deus e com o
mundo, transformará as pessoas
em in imigas de D eus .
3. O
Espírito
tem
ciú-
mes
(Tg
4.5).
O
Espír i to Santo
que em nós habita é ze l oso . Ele é
o se lo que marca-nos como pro-
pr iedade e x c l u s i v a de D e u s (2 C o
1 . 2 1 , 2 2 ;
l
Pé 2.9).
No vers ícu lo
c inco
do
capí tu lo quat ro,
os
ei-
tores de
Tiago
ap arecem como o
objeto
dos c iúmes do Esp írito .
P or i sso , o
autor
sagrado os
con-
fronta cham ando-os de adúl teros
e a d ú l t e r a s . Tal adve r tênc i a é
a admoes tação de Deus para o
seu povo. Aqu i , também cabe
l e m b r a r - n o s
d e u m a p r o m e s s a
registrada
na Primeira Epístola
Universa l de João: temos um ad-
vogado à des t ra de Deus ( 2 . 1 , 2 ) .
SINOPSE
DO
TÓPICO
(2)
Os c r e n t e s
que es tão d iv i -
didos
entre
a igreja e o mundo
são
denominados por Tiago de
adú l teros e adú l te ras . O crente
jam ais deve f ler tar com o s i s tem a
do mundo.
RESPONDA
2. Como Tiago
denomina
os cren
tes que flertaram com o sistema
do
mundo?
Ill - A BUSCA DA AUTOR-
REALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)
1. Humilhando-se peran-
te Deus (Tg
4.6,7). Uma vez
admoestados
pelo Esp íri to Santo,
temos a promessa de que Ele nos
dará maior graça . Tal maior graça
é
o
fato
de que
Deus
resiste aos
soberbos , mas dá, porém, graça
aos humildes . Se acolhermos a
72
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advertência do
Senhor,
a tão
alme-
jada realização humana acontecerá
de maneira completa
em
Deus,
Humilharmo-nos diante do Senhor
é
reconhecermos quem somos à luz
da sua
admoestação.
É
acolher
com
humildade
o confronto do Senhor. O
arrogante, o soberbo e o ganancioso
nunca terão esta atitude
e, por
isso,
serão abatidos. E ainda, à luz do
ensino de
Tiago, resistir
ao
Diabo
significa não desejar as mesmas
coisas que a faísa sabedoria nos
oferece: egoísmo, orgulho, soberba
etc.
É não
almejarmos
a
posição
dos mestres orgulhosos e sober-
bos, mas contentarmo-nos com a
vocação
de
servirmos
ao
Senhor,
voluntária
e
espontaneamente,
em
espírito e em verdade (jo 4.23).
2.
Convertendo
a
soberba
em
humildade
(Tg
4.8,9).
Se o
orgulhoso
e o
soberbo
decidirem-
-se por se
achegarem
a
Deus,
o
Senhor
lhes
será propício. A mão
de Deus "não está encolhida, para
que não
possa salvar;
nem o seu
ouvido, agravado, para não poder
ouvir" ( Is 5 9 . 1 ) . O que precisa
acontecer é
uni
verdadeiro arre-
pendimento
A
exortação bíblica
de
Tiago
a essas
pessoas
é que
o
"riso"
e a
"aparente felicidade"
deias,
produzidos pela amizade
do
mundo,
conver tam-se em
"choro", "lamento" e "miséria"
(v.9;
cf. 2 Co 7.1 0), assim que elas
perceberem-se como "inimigas de
Deus" .
Esta
é a atitude genuína de
um verdadeiro arrependimento.
3.
Humilhai-vos
perante
o Senhor (Tg 4.10). Ao abrir
mão de
nossa autorrealização
sob as
perspectivas mundanas
do
egoísmo, do individualismo, da
soberba e da inveja, seremos pes-
soas
satisfeitas realizadas om
o Dono da
vida.
Como poderemos
ser felizes sem a presença do Doa-
dor da vida
Q o
l 2 .25)? A exaltação
do
Senhor
ser-nos-á
dada mediante
a sua graça e bondade infinitas.
Humilhemo-nos,
portanto, debaixo
da potente mão de Deus l Pé 5.6)
SINOPSE
DO
TÓPICO
(3)
Como criaturas, precisamos
nos
humilhar diante
do nosso
Criador, reconhecendo
que sem Ele
nada somos e nada podemos fazer.
RESPONDA
3. Segundo
a
lição,
o que
signi-
fica humilharmo-nos diante
do
Senhor ?
4. De
acordo
com o
ensino
de
Tiago,
o que
significa resistir
ao
Diabo?
A exaltação do Senhor ser-nos-á
dada
mediante
a
quê?
CONCLUSÃO
A
partir dos
ensinamentos
do
Senhor J e s u s , desfrutaremos
da
verdadeira felicidade
em
Deus.
Que venhamos atentar para o
ensinamento desta lição, humi-
lhando-nos
na
presença
de
Deus
at ravés
de
Cristo
Jesus .
R L XÃO
Tiago não
mascara
o que está no
coração humano:
a
cobiça
e a
inveja.
Eliezer de Lira
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO l
Subsidio eológico
Guerras
e pelejas
Essas 'guerras e
pelejas'
dentro
do
indivíduo,
que levam à
'guerras
e
pelejas'
dentro da comunidade,
poderiam ser evitados se as pessoas
simplesmente
pedissem a Deus as
5 coisas que necessitam, particular-
mente a
sabedoria'
ou a palavra',
que
g conformaria
seus dese jos
à vontade
de Deus. Pois, mesmo quando real-
mente pedem,
seus
motivos
divinos
e
pecaminosos (manifestado aqui pelo
desejo de 'gastar em
vossos deleites')
representam a
certeza
de que não
'receberão
do Senhor alguma
coisa'.
Existem entre os comentaris-
tas uma
acentuada tendência para
interpretar a exortação de Tiago
'combateis
e guerreais1
(4.2), como
uma
simples
figura de
retórica.
De
acordo com e s t e s estudiosos, Tiago
está acompanhando
a
precedência
de J e s u s quando se referiu ao ódio
como
assassinato
(veja
Mt
5 .21 ,22 ) .
Porém,
pode existir
um
aspecto pelo
qual Tiago acredita que e s s a alega-
ção seja apropriada dentro
de um
sentido mais
literal
(Comentário
Bíblico
Pentecostal
Novo
Testa-
mento. Vol.
2. 4. ed. Rio
de
Janeiro,
CPAD, 2009, p. 877).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ICHARDS, Lawrence O.
Co-
lentário Histórico-Cultural
o Novo Testamento,
l ed.
io de
Janeiro,
CPAD,
2007.
RR1NCTON,
French
L;
STRON-
TD (Eds.). Comentário Bíbli-
o Pentecostal Novo
Testa-
mento.
Vol.
2. 4. ed. Rio de
Janeiro,
CPAD, 2009.
SAIBA MAIS
ista
Ensinador Cristão
CPAD, n°59, p.41.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1. Donde
vê as gue rras e
pelejas
entre vós? .
2. Tiago os chama de adú l te ros
e
adúlteras .
3. Hum ilharmo-nos diante do
Senhor
é
reconhecermos quem somos à luz
da sua admoestação. É
acolher
com
humildade o
confronto
do Senhor.
4.
Resist i r
ao
Diabo
signi f ica não
desejar
as
mesmas
coisas que a
falsa
sabedoria nos
oferece.
5. A
exal tação
do
Senh or ser-nos-á
dada
mediante
a sua
graça
e
bon-
dade infinitas.
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Bibliológico
A expressão
que
Tiago
usa
para chamar
a audiência de
adúlteros
e
ad últeras ' (v, 4),
provavelmente
se
originou
não só de uma
anterior
associação
com os
mandamentos
que
condenam
o
assassinato
e o
adultério ( 2 . 1 1 ) , como também
da
assoc iação usual
de
'de le i tes ' (4 .3)
com o desejo se xual. Isso lembra duas poderosas imagens do Antigo
Testamento: um a delas é a descr ição do caminho da mulher adúltera
que
'come'
(um eufemismo para as re lações sexua is ) e depois d iz,
não cometi
maldade
(Pv
30.20).
Sua declaração está de
acordo
com
aquela
at i tude de impunidade e de vulgaridade, à qual Tiago acusa
de levar seus le i to res a cometer pecados.
Outra imagem é a tradição profética que considerava Israel com o
a e s p o s a infiel de Deus G r 3 . 2 0 ; Ez 16 ; Os 2 . 2 - 5 ; 3 .1) . Da m esma for-
ma
como Israel procurou
e stabelecer
acordos
não só com o Deus de
Abraão, mas também com Baal, Ase ra e outras d iv indades de Canaã,
os
leitores de Tiago também procuraram e stabelec er
tanto
a
'amizade
com
o mundo , quanto com Deus. Mas tão cer to como o adultér io
dest ró i o re lacionam ento entre os cas ais, o desejo amb ivalente pelo
bem
e pelo mal —
amizade
com
Deus
e com o
mundo
— ao final
t ransformará as pessoas em inimigos de
Deus'
(ARR INCTON, French
L;
STRONSTD (Eds.).
Comentário
Bíblico
Pentecostal
Novo
Tes
tamento Vol. 2. 4. ed. R io de Janeiro,
CPAD,
2009, p . 877) .
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 7
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Lição 1 1
4 de Setembro de 2 14
O
J U L G M E N T O
E S O B E R N I
P E R T E N C E M D E U S
TEXTO ÁUREO
H á só um Legislador e um Juiz, que pode
salvar e des truir. Tu, porém , quem és,
que
julgas a outrem? (Tg 4.12 .
VERDADE PRÁTICA
Não
podemos
estar na posição de ju-
izes
con tra as
pessoas
pois som ente
Deus é ojustojuiz.
HINOS SUGERIDOS 225 454 578
LEITURA DIÁRIA
Segunda-SI
62.11
O
poder pertence
a
Deus
Terça - Gn 1 7.1
Deus
é o Todo -Poderoso
Quarta - Pv
2 1 3 1
A vitória vem do
Senhor
Quinta
l
Sm
2.7
A
soberania divina
Sexta-Cl
4.1
O
verdad eiro Senh or
Sábado- Mt
28.18
Todo
poder
no céu e na
terra
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LEITURA
BÍBLICA
EM CL SSE
Tiago 4.11 1
7
11
Irmãos,
não
faleis
mal
uns dos
outros.
Quem fala
mal de um irmão e julga a seu
irmão
fala
mal da lei e julga a
lei; e se tu
julgas
a lei, já não
és observador da lei, mas uiz.
12 - Há só um
Legislador
e
um
Juiz
que pode
salvar
e
destruir. Tu, porém quem é s ,
que
julgas a
ouirem?
3 Ela, agora vós que di-
zeis:
Hoje
ou amanhã iremos
a tal cidade, e lá passaremos
um ano, e contrataremos e
ganharemos.
14
Digo-vos
que não
sabeis
0
que
acontecerá amanhã.
Porque que é a
vossa vida?
É
um vapor que aparece por um
pouco e depois se desvanece.
1 5
Em
lugar
do que devíeis
dizer: Se o
Senhor quiser,
e se v i-
vermos,
faremos isto o u aquilo.
16
Mas, agora vos
gloriais
em
vossas presunções; toda
glória
tal como esta é
maligna.
1 7 Aquele, pois que sabe
fazer o bem e o não faz comete
pecado.
INTERAÇÃO
Tiago
nos ensina que falar mal do irmão e
julgá-lo nos
torna
juiz da
lei. Sabemos
que só
existe um único
juizes
e legislador — Deus.
Quem somos nós para ulgar nossos irmãos
em
Cristo? Como
seres
humanos somos
fa -
lhos
imperfeitos e
não
conhecemos o que vai
no interior de cada um. Deus é santo,
justo
e conhece
as
nossas verdadeiras intenções,
por isso, somente Ele tem como julgar as
pessoas
co m
retidão.
E m o
Novo Tes tamento,
Jesus
afirmou que a lei se
resume
em dois
mandamentos, amar a Deus acima de todas
as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Quem ama o seu irmão
não
o
ulga.
E quem
não
ama á
está descumprindo
a lei
divina.
Quais
têm sido
suas
atitudes para com seus
irmãos? Você
os
ama,
os
compreende,
ou
tem se colocado diante de cada um como
um juiz
impiedoso?
Não se
esqueça
da
advertência
do
nosso Mestre: Não
julgueis
para
que não sejais julgados [...] (M t 7. l ,2 .
OBJETIVOS
A p ó s
a
aula
o
aluno
deverá estar
apto a:
Analisar
os
perigos
de se colocar
como juiz dos irmãos.
Conscientizar se
da
brevidade
da
vida.
Mostrar que a arrogância e a autos-
suficiência
são
pecados.
ORIENT ÇÃO PED GÓGIC
Professor, inicie
o
pr imeiro tópico
da
l ição fazend o a seguinte indagação:
Qual o perigo de se julgar alguém ou
falar mal?
Ouça
os
a lunos
com
atenção.
Expl ique
que
falar
mal de um i rmão ou
ju lgá- lo
é tornar-se
juiz.
Q uando
con-
denamos um a
pessoa,
estamos conde-
nando
o
nosso p róx imo
e
aquEle
que o
cr iou,
o próprio D eus. S omente o
Todo-
-Poderoso
tem
poder para julgar
e
legis-
lar em
favor
das suas
cr iaturas. Diga
que
o Mest re nos en sinou que antes de julgar
o
nosso p róx imo devemos examinar a
nós
mesmos.
Em seguida
leia
e
d iscuta
com os alunos o
t ex to
de
Mateus
7 . 1 - 3 .
L IÇÕES
B Í B L I C S
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INTRODUÇÃO
A
lição dessa semana é a
cont inuação
dos
con selho s práti-
cos
de Tiago aos seus leitores. O s
assuntos com maior destaqu e são
a
"relação social entre
os
i rmãos"
e o "planejam ento da vida . Apren-
deremos que, uma vez nasc idos
de novo, não podemos
nos relac ionar
de ma-
neira
conflituosa com os
outros.
Ou t ro aspec to
importante q u e e s t u -
darem os é que o plane-
j amen to da
nossa vida
tem de
estar
de
acordo
com a soberan a vontade
de D eus — único legis lado r e juiz
da v ida. Ele é quem sem pre terá a
últ ima
palavra.
l O
PERIGO
DE COLOCAR-
-SE
COMO JUIZ Tg 4,11,12)
l.
A
ofensa gratuita. Não há
postura
mais problemática em uma
igreja local quanto a do "disse-me-
-disse".
Infe l izmente,
tal
compor -
tamento
parece
ser uma
questão
cultural . Algum as pessoas parecem
ter sat isfação em de st i lar palavras
que
machucam. O que ganham com
isso? U m am biente incendiado por
ins inuações maldosas, onde elas
mesmas passam a
maior parte
das
suas
v idas sofrendo e levando
out ros a sof rerem. Ass im, T iago
inicia
a
segunda seção bíbl ica
do
capítulo quatro abordando o
rela-
cionamento interpessoal entre
os
crentes
(v. 1 1 ).*
Devemos
evitar as
ofensas
e as agressões gratuitas,
pois o " irmã o ofendido é m ais difícil
de con quistar do que um a c idade
forte;
e as
c o n t e n d a s
são
como
PALAVRA-CHAVE
Julgar:
Pronunciar sentença
d e c o n d e n a ç ã o
ou de absolvição ;
sentenciar.
ferrolhos de um palácio"
{P v
18.19).
As o fensas só t razem angús t ias ,
tr istezas
e
desgraças.
2. Falar mal dos
outros
e
ser juiz
da lei Tg
4.11).
O
pe-
cado
de
falar
m al do
out ro
foi por
Tiago t ratado com c lareza a inda
no v e r s í c u lo
1 1 .
Quem empres ta
os s e u s l áb i os pa ra ca l un ia r
e
em i ti r fa lso tes tem unh o, a lém
de
es ta r p e c a n d o , co l o ca - se c o m o
o juiz d o outro, m a s
não cumpr idor
da
lei.
Nós, servos
de
Cristo,
fomos chamados para
ser d iscípulos,
não
jui-
z e s Quem busca es ta -
belecer condições para
a m a r
o
próximo
n ão
pode ser d i sc ípu lo de
Jesus de Nazaré. J á imaginou se
hoje, Deus, o nos so Pa i, t ra tásse -
m os
numa
posição de Juiz? Pro-
vave lmen te es ta r íamos pe rd i dos
3. O autêntico Legislador
e Juiz pode
salvar
e
destruir
Tg
4.12). Com o ob je t i vo de
demons t ra r
o
porquê
de não po-
d e r m o s nos co locar como ju izes
dos outros , o texto bíblico record a
do
quan to som os pecadores
e de-
clara que há apenas um Legislador
(c r iador das leis) e J uiz (apto para
ju lgar a todos) (v . 12) . Ap en as o
Cr iador tem o poder de sa lvar e
dest ru i r .
P ortanto, antes de emitir
um a palavra de j u lgam ento con-
t ra uma
pessoa,
responda a es ta
questão: "Tu, porém, qu em és, que
ju lgas a out rem ? ".
SINOPSE DO TÓPICO 1)
Falar
mal de um i rmão e julgá-
-lo é
pecado,
pois
só existe um único
Juiz e Legislador entre os crentes,
Jesus
Cr is to.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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RESPONDA
/. Quais
os
assuntos
d e
maior des
taque
nesta lição?
2.
Tiago
inicia
a
segunda
seção
b í
blica do
capítulo
quatro
abordando
qual assunto?
II A
BREVIDADE
DA VIDA
E
A
NECESSIDADE
DO
RECO-
NHECIMENTO DA
SOBERA-
NIA
DIVINA Tg 4.13-1 5)
1. Planos
meramente hu-
manos
Tg 4.1 3). É
comum algu-
mas
vezes
falarmos
daqui
tantos
anos vou
fazer isso",
"em 201 8 eu
farei
aquilo
etc.
É
verdade
que
precisamos planejar
a vida.
Entre-
tanto,
todo
planejamento deve ser
feito com a s abedor ia do alto. Isto
é
uma dádiva de Deus. Todavia,
in fe l izmente nos acostumamos à
mera rotina
e
tendemos
a
plane-
ja rmos o
futuro
sem ao menos nos
lembrarmos de que Deus, o autor
da v ida, tem de ser consul tado,
pois
tudo
o que
temos
é
fruto
da
sua
bondade
e
m iser icórd ia.
2. A incerteza e a brevidade
da vida Tg 4.14). A
vida
é um
vapor que aparece por um pouco e
depois se desvanece". Eis uma séria
advertência de
Tiago para nós
O ser
humano muitas vezes
se esquece
da sua real
condição. Fazemos
os
planos para amanhã ou dep ois, mas
ninguém
tem a
certeza
do
futuro
que lhe espera. A
nossa vida
é
breve,
passa
como
a
fumaça.
Lembre-se
de que a nossa
exis tênc ia terrena
é
passageira e
que,
por isso,
devemos
viver
a
vida segundo
a
vontade
de
Deus,
esperança nossa.
3. O modo bíblico de abor-
dar o futuro Tg 4.15).
A p ó s
compreendermos
que a
existência
humana é finita e
Deus
é o
infinito
R L XÃO
Quem
busca estabelecer
condições para
m r
o próxim o
não
pode
ser
discípulo de
Jesus
de
Nazaré.
Eliezer de Lira
Absoluto, o
versículo
1 5 nos
ensina
a ter um estilo de
vida diferente.
A consciência da nossa limitação,
bem
como
d
transitoriedade
e
brevidade
da
vida, deve
incidir
sobre
o
nosso modo
de
viver
ao
mesmo
tempo
em que deve servir como
ponto de partida para confiarmos ao
Senhor
todos
os nossos
planos.
Só
com essa
cons ciência, buscaremos
realizar
a
vontade
de
Deus
que é
boa, perfeita e agradável
(Rm 12.2).
Portanto, agiremos as sim :
"Se o Se-
nhor quiser,
e se
vivermos, faremos
isto ou não". Tal postura não é falta
de
fé, ao
contrário,
é fé na Palavra
de
Deus.
SINOPSE DO TÓPICO 2)
A vida do homem é frágil e bre-
ve, por isso, precisam os reconhecer
que som os depen dentes do Criador.
RESPONDA
3. Como
Tiago
descreve a
vida?
4.
Como deve
ser feito
todo plane
jamento
humano?
Ill
OS PECADOS
DA
ARROGÂNCIA
E DA
AUTOSSUFICIÊNCIA DO
SER HUMANO
Tg 4.16,17)
1. Gloriar-se nas
presun-
cões Tg 4.16a).
Pensar
que
podemos controlar a
nossa
vida
é
de
uma
presunção orgulhosa
que
afronta o próprio
Deus.
Nós
somos
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 9
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as criaturas e Deus, o Criador. In-
felizmente, muitos fazem
os seus
planos desprezando o Senhor como
se
fosse
possível deixá-lo fora
do
curso
da
nossa vida.
Não
sejamos
p r e s u n ç o s o s e
arrogantes
Reco-
nheçamos as nossas
fragilidades,
pois somos
pó e
cinza
Gn
18.27;
Jó 30.1
9). Ma s
Deus ,
o nosso Pai, é
tudo em
todos
por
Cristo
Jesus,
o
nosso Senhor Cl 3.1 1).
2. A
malignidade
do orgu-
lho das presunções Tg 4.16b).
A
gravidade
da
presunção
e da ar-
rogância humana pode ser compro-
vada
na
segunda parte
do
versículo
dezesse i s :
"toda
glória tal
como
esta é maligna". O livro de Ezequiel
conta-nos
a
história
do rei de
Tiro.
Ali, a malignidade, a arrogância e o
orgulho humano levaram
um
pode-
roso rei a perder tudo o que tinha.
Ele
era
poderoso
em
sabedoria
e
entendimento, acumulando para si
r iquezas e
poder.
Mas seu
coração
tornou-se arrogante, enchendo o
interior de violência, iniquidades,
in just iças
do comércio e profanação
dos santuários E z 28.4,5,16,18).
Em pouco tempo o seu fabuloso
império desmoronou.
Não há ser
humano no mundo que resista às
tentações da arrogância,
o
poder e
do
orgulho. Triste
é o final de
quem
se entrega à malignidade do orgulho
das
presunções humanas.
3.
Faça o bem v.
7). Fazer
o bem é uma
afirmação
da Epís-
tola
de Tiago que lembra as
suas
primeiras recomendações de não
sermos apenas ouvintes,
mas
pra-
_ t i c a n t e s
da Palavra (Tg
1 .22-25) .
Ora, se nós ouvimos, entendemos,
compreendemos
e
podemos fazer
o que deve ser feito, mas não o
fazemos,
estamos em
pecado. Deus
condena o
pecado
de
omissão
Não
sejamos omissos quanto àquilo
que
podemos
e
devamos
fazer Como
disc ípu los de Cr is to não
podemos
recuar.
Antes, temos
de
perseverar
em perseguir o alvo que nos foi
proposto até o fim
Fp 3.14).
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
Que amais venhamos
permitir
que a
presunção
e o
orgulho domi-
nem os nossos corações e que nos
faça acreditar qu e podemos contro-
la r
nossa vida.
5 Qual foi a
consequência
da ma-
lignidade
arrogância
e o
orgulho
do rei de
Tiro?
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição as duras
adver tênc ias de
Tiago. Infelizmen-
te, as
t r a n s g r e s s õ e s descritas
na
epístola s ão quase qu e naturais na
atualidade.
Não são
poucos
os que
difamam, caluniam
e
falam
mal do
próximo.
Comportam-se
como os
verdadeiros juizes, ignorando
que
com a mesma medida com que
medem os outros, eles mesmos
serão
medidos
(Mc
4.24). Vimos
também que ainda que façamos
os
melhores pianos para
a
nossa
vida,
devemos
nos
lembrar
de que
a vontade de Deus é sempre o me-
lhor.
Que aprendamos com Tiago
a perdoar ao outro e submetermo-
-nos
à vontade do
Pai.
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VOCABULÁRIO
estilar
Deixar
sair,
insinuar,
provocar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comen-
tário Histórico Cultural do
Novo Testamento. 1. ed. Rio
de Janeiro, CPAD, 2007.
ARRINCTON,
French
L;
STRON-
STD (Eds.) .
Comentário Bíblico
Pentecostal
Novo Testamen-
CPAD
2009.
SAIBA
MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, n°59, p.41.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
1 .Os as su nto s com ma io r des taque
são
a re lação socia l
en tre
os i rmãos
e o
p lane jamen to
da
vida .
2.Tiago
inicia
a segunda
seção
b í-
blica do capí tu lo
qua tro
ab o rdando
o
re lac iona me nto in terpessoa l en t re
os c ren tes .
3. A vida é um vapor que aparece
por um pouco e
depois
se desvanece .
4.Todo
p lanejamento
deve ser feito
co m a sabedo r ia do alto.
5.Ele perdeu tudo o que tinha.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO l
Subsídio Bibliológico
Julgar ou Submeter-se à
Lei?
Tiago inicia uma transição da
convocação dos crentes para o seu
preparo para
o
iminente julgamen-
o, exortando-os a cumprir sua
esponsabilidade perante os s e m e -
hantes que, por sua vez, também o
nfrentarão. Faz e s s a mudança de
etórica
e repetindo o aviso feito
m 3.1, que
voltará
a focalizar em
.1-9,
aconselhando a respeito da
titude que as p e s s o a s devem ter
para
com seu s
semelhantes.
Tiago é claramente
enfático
na
sua
denúncia sobre como os cren-
tes
às vezes
tratam
os outros
('não
faleis
mal uns dos outros', v.
11).
Essa
tendência de falar
julgando
e
condenando
os
outros, talvez
sem
jum verdadeiro motivo (calúnia),
certamente representa uma das ra-
zões
pelas quais ele previne contra
,0
orgulho
de
assumir
as
responsa-
bilidade* de um ensinador (3.1). O
ladequado papel de um mestre é
'convencer do erro do seu caminho
;um
pecador'
(5.20),
e não
condena-
o(cf. 7.1-5) (ARRINGTOIM, French
L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Co-
mentário
Bíblico Pentecostal
Novo Testamento. 2. ed. Rio de
aneiro, CPAD,
2004,
p. 1683).
81
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
II
u sídio Bibliológico
Tiago identifica dois problema s que se or ig inam quando as
pessoas reiv indicam
as
prerrogativas
de um julgamento que por
dire i to per tence som ente a Deus, o 'único Legislador e Juiz' (v. 12).
A o condenarmos outros, es tamos pr inc ipalmente condenando
a própria
lei. Talvez Tiago acredi tasse
que esse era o
caso porque
quando condenamos a s pessoas estam os condena ndo aqueles que
foram feitos à semelhança de Deus' (3.9), e assim, implicitamente,
estamos condenando o
próprio Deus
{cf. Rm 14.1-8).
Aque les que
julgam
os
semelhantes
es tão se pos ic ionando
como juizes acima da lei ao invés de submeterem-se a ela ('se tu
julg as a lei, já não és ob se rva do r da lei, m as juiz , Tg 4.11); isto é,
inevitaveimente
o
padrão
de
comportamento
reproduz o
desejo
do
juiz
humano
e não a
vontade
de
Deus (veja 4.13-17).
A o
invés
de nos
atermos às
omissões
dos semelhantes na obediência à lei de Deus,
deveríamos nos concentrar em nossa subm issão a Ele (4.7 ) e à sua
lei (ARR INGTON, French L; STRON STAD, Roger (Eds.). Comentário
Bíblico
Pentecostal Novo Testamento 2. ed. Rio de
Janeiro,
CPAD,
2004,
p.
1683).
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Lição
l
21
de Setembro de
2014
TEXTO ÁUREO
Aquele,
pois,
que
sabe
fazer o bem e o
não faz comete pecado Tg 4. l 7).
VERDADE PRÁTICA
O s pecados de o m i s s ã o e op ressão
são
tão
repu ls ivos d ian te
de
Deus
quanto às d e m a is t ra n s g r e s s õ e s
HINOS SUGERIDOS 5 50
55
LEITURA DIÁRIA
Segunda
Cn
3.1 24
A
queda do ser humano
Terça Is 59 2
O
pecado
nos separa de
eus
Quarta Jo
1.29
O Cordeiro de Deus que
tir
o pecado
Quinta
Hb 9.22
Remi ssão
pelo sangue de Jes us
Sexta
l Jo 1.7
O
s angue de
J e s u s
purific de
todo
pecado
Sábado l Rs 8.46
Não
há
quem
não
peque
L Ç Õ S B Í B L I C S
8
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Tiago 4.
7;
5.1 6
Tiago 4
17- Aquele, pois,
que
sabe
fazer
o bem e o não faz comete
pecado.
Tiago 5
1
-
Eia, pois, agora vós, ricos,
chorai
e
pranteai
por vossas
misérias,
que
sobre
vós hão
de vir.
2
- As vossas
r iquezas estão
apodrecidas, e as vossas ves-
tes estão com idas da traça.
3
- O
vosso ouro
e a
vossa
praia se
enferrujaram ;
e a sua
ferrugem dará testemunho
contra
vós e comerá como
fogo a
vossa
carne.
Entesou-
rastes para os
últimos
dias.
4 - Eis que o
salário
dos
traba lhadores que ceifaram
as vossas terras
e que por
vós fo i
diminuído clama;
e os
clamores dos que ceifaram en-
traram
nos
ouvidos
do
Senhor
dos
E xércitos.
S-Delic iosamente,
vivestes
so-
bre a
terra,
e vos deleitastes,
e
cevastes o vosso coração, como
num dia de
m atança .
6~ Condena stes
e
m atastes
o
[justo; ele não vos resistiu.
INTERAÇÃO
Professor,
na
lição de hoje estudaremos
a respeito dos pecados de
omissão
e
opressão.
Também
veremos
a
exortação
de Tiago em relação ao
julgamento
dos
ricos
impiedosos. O
meio-irmão
do Sen hor
adverte os ricos, não pela posse de bens
materiais, mais porque estes
não eram
bons mordomos dos seus bens. Segundo
Tiago,
estes ricos exploravam
os
pobres
(Tg
2.5,6).
Atitude
esta que Deus abomina.
O Senhor deseja
que
venhamos utilizar
nossos
recursos para
ajudar
as pessoas
necessitadas, não somente para o nosso
deleite e
prazer.
Que possamos utilizar
nossos bens
para
promover o E vangelho e
ajudar as pe ssoas, pois a fé sem obras é
morta Tiago m ostra que os r icos estavam
tã o absortos em seus deleites que nem se
deram conta
do
juízo divino
e d a
desgraça
que se abateu sobre eles: As
vossas
rique-
zas estão
apodrecidas,
e as
vossas
vestes
estão com idas da traça (5.2). Que venha-
m os
utilizar nossos bens c om sabedoria.
OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar
apto
a:
Conscientizar se
dos
per igos
do
pecado de om issão.
Mostrar que
adquir i r bens
à
custa
da
exp loração
alheia
é
pecado.
Saber
que Deus
ouve
o
c lamor
dos
trabalhadores
injustiçados.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Pro fessor ,
reproduza o quadro da página
segu in te
para
os
a luno s. Ut i l i ze-o para
m o s t r a r c o m o a Palavra de D e u s iden-
t i f ica
a
r iqueza.
Enfa t ize que a
r i queza
não é e jama is será um sinal de fé ou
do favor
divino.
E xp l i q ue q ue
Jesu s
fe z
duras
c r i ti cas a q u e l e s
q ue
amam
os
b e n s
mater ia is . O
Mest re
de c larou : Quão
dificilmente ent rarão no re ino de D eus
os que têm
r iquezas
(Lc
18.24 .
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INTRODUÇÃO
N e s t a l i ção , e s tuda remos
a
contundente reprimenda
da
Pa lavra
de
Deus à opres são dos r icos contra
os pobres .
A
de núncia
de
Tiago
é se-
melhante
a dos profetas
do An t igo Tes tamento :
de ísaías, de Eze quiel, de
Amos,
de Miqueias e de
Zacarias
( Is 3.14,15; 58.7;
Ez 16.49; Am 4.1;
5.11,12;
8.4-8; Mq
6.12;
Zc
7.10
contra
os senhores que
oprimiam os pobres. É importante
ref let i rmos sobre este a ss unto, pois
alguns
pensam que a s a dvertências
dos santos profetas f icaram restr i -
tas à época da Le i (Lv 2 5 . 3 5 ; D t 15.1-
4,7,8). Entretanto, o mesmo tema
é
alvo
do e ns inamento do próprio
Senhor jesus (Lc
6.24,25) .
Igualmen-
te, o livro de Atos nos informa que
a Igreja do p rime iro sé culo cuidava
dos pobres
(A t
2 .42-45) . Isso signifi-
ca
que o
tem a abordado nes ta l ição
é atual
e
urgente.
l O PECADO DE OMISSÃO
<Tg4.17)
1. A realidade do pecado.
U m dia o homem reso l veu vo lun-
D
;
PALAVRAS CHAVE
Pecado
de comissão:
Realizar aquilo
que é expressamente
condenado
por
Deus
t a r i a m e n t e d e s o b e d e c e r a D e u s
(G n 3 . 1 - 2 4 ) . O p e c a d o ,
então,
t o rnou-se uma rea l idade
fatal
A
partir dessa atitude rebelde, todas
a s re l ações
dos s e r e s
h u m a n o s
ent re
s i , com o
Cr i ador
e com a
c r i a ç ã o , foram d i s t o r c i d a s
(R m
1.18-32) . A s s i m , a human i dade e
a c r i ação so f rem e ge -
mem como v í t imas da
v a i d a d e h u m a n a ( R m
8 . 1 9 - 2 2 ) .
N ã o
s o m o s
c a p a z e s
de , po r nós
m e s m o s , v e n c e r m o s
o
pecado Con tudo ,
em
Jesus
toda
e s s a g rave
r e a l id a d e p o de s e r s u p e r a d a ,
pois o Pa i en viou o seu Fi lho para
que m o r r e s s e por nós e , a s s i m ,
r e sg a ta s se -n o s
da
misér ia
do pe -
cado
(Rm
8.3;
Hb 10 .1 -39) .
2. O pecado de comissão
Gn
3.17-19).
A
partir
da
rea l idade
do
pecado a lgumas fo rmas
de pe -
cados podem
s e r
ve r if icada s
na s
Escr i tu ras . U ma d e l a s é o pecado
d e c o m i s s ã o , ou s e j a , r e a l i z a r
aquilo que é e x p r e s s a m e n t e co n-
denado
por
Deus .
O s
nos s os pa i s ,
Adão e Eva, foram pro ib idos de
c o m e r
do
fruto
da
á rvore
do bem
e do mal. E nt re tan to , a inda a ss im
de la come ram . Rea l iza r consc ien -
t emen te o que Deus de an temão
R l U
E Z A S
A sua busca insac iáve l e avarenta é
idolatria.
Cl 3.5
S egundo
J e s u s
é um
obstáculo
à
sa lvação.
Mt
19.24;
l
3.22
Transmi te um f a l so senso de segura nça , enganam.
Ex igem total fidelidade do coração.
Levam a s p e s s o a s a ca í rem e m t en t ação .
O amor a
e las
é
raiz
de muitos
m a les .
Adaptado da Bíblia de Estudo Pciitccostal CPAD, p. l 5 4 7 .
Lc 12.15-21
M t
6 2 1
l Tm6 9
l Tm6l O
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condenou é um atentado à sua
santidade
e justiça (SI
106.6).
3. O pecado de
omissão
Tg 4.17 . Outra forma
muito
comum
é o
pecado
de
omissão.
Essa
forma
de
transgredir
a s
leis
divinas, muitas vezes, é ignorada
entre
o
povo
de
Deus. Porém,
as
c o n s e q u ê n c i a s do seu julgamen-
to não
serão me n o r e s diante
do
Altíssimo
(Mt 2 5 . 3 1 - 4 6 ) . Não é
apenas deixando
de
obedecera
lei
e x p r e s s a d e
Deus
que incorremos
em pecado, mas de igual
modo,
quando omitimo-nos de fazer o
bem
pecamos
contra
Deus
e a sua
justiça Lc
1 0 . 2 5 - 3 7 ; J o
15 .22,24) .
SINOPSE DO
TÓPICO
1)
Deus é
santo
e abomina tanto
o pecado de comissão como o de
omissão.
RESPONDA
/. O que é o pecado de comissão?
2 O que é o pecado de omissão?
II - O PECADO DE
ADQUIRIR BENS À CUSTA
DA
EXPLORAÇÃO ALHEIA
Tg 5.1-3)
1. O
julgamento
divino
sobre
os comerciantes ricos
v.l . Não é a primeira vez que
T iago menciona
os
ricos
em sua
ipístola (Tg 1.9-11; 2.2-6). Entre-
anto,
aqui
há uma particularida-
de.
Enquanto nos outros textos o
neio-irmão do Senhor faz adver-
ências
ou denúncias
contra
os ri-
os,
o
quinto capítulo apresenta
o
uízo divino contra e les .
Da forma
que o
texto
da
epístola está
onstruído,
percebemos que não
ia
indício algum de que a senten-
tadiyina
é
exclusiva para
os que
8 LIÇÕES
B Í B L I C S
conhecem a Deus, deixando "os
r i cos
ignorantes" de fora do
juízo
divino. O alvo aqui são todos os
ricos,
crentes
ou
descrentes,
que
conduzem os seus negócios de
maneira desonesta
e
opressora
contra
os
menos favorecidos.
2.
O mal que
virá
v.2).
De
modo
geral, onde
se
encontra
a confiança dos r i cos? A B íb l i a
afirma que a confiança dos ricos
está amparada
nos
bens
que
possuem
Pv 10.15; 18.11; 28.11) .
Não
atentando para
a
brevidade
da vida e a transitoriedade dos
bens materiais, eles orgulham-
-s e e
confiam
na
quantidade
de
bens que
possuem
(Jr
9.23;
l Tm
6.9,17). Tiago
diz que as
riquezas
dos ricos desonestos e arrogan-
tes estão apodrecidas e a s s u as
roupas comidas peia traça, isto
é,
brevemente
e las
se
mostrarão
ineficazes para garantir-lhes o
futuro. Os
ricos opressores terão
uma triste surpresa em suas vidas
3. A corrosão das
riquezas
e o juízo
divino v.3).
Jesus
de
Nazaré falou do mesmo assunto
no
Sermão
da
Montanha,
ao ad-
vertir
que
"não [devemos
ajuntar]
tesouros na
terra, onde
a
traça
e a
ferrugem tudo consomem, e onde
os,
ladrões minam
e
roubam"
(Mt
6.19). Sabemos que nos dias atu-
a i s , muitos ignoram es ta admoes-
tação do Senhor, dizendo que não
é bem i s so que E le
quis dizer. Ora,
então do que se tratava o assunto
do nosso Senhor, senão do perigo
de se
acumular bens neste mundo?
A
arrogância demonstrada pelo
rico insensato revela
esse
desva-
rio do nosso tempo (Lc 12.15-21).
Olhando para
os
dois textos cita-
dos,
tanto o de
Mateus
quanto o
de Lucas, é impossível não atentar-
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m ós para
e s s s
duas perspect ivas:
a denún cia para o mal da r iqueza
e
a reve lação pro fé t i ca do ju ízo
div ino con t ra a conf iança nela (Ap
3 .17 ; 6 .15 ; 13.16).
SINOPSE DO
TÓPICO
(2)
A Palavra
de
D e u s c o n d e n a
àque les
que adqu i rirem r iqueza s
as cus ta
da
exp lo ração
d os
pob res
e necess i tados .
RESPONDA
3. O que T iago apresenta no quin
to
capítulo?
4. De modo geral onde se encon-
tra a confiança dos ricos
Ill - O ESC SSO SALÁRIO
DOS
TRABALHADORES
CLAMA
A
DEUS
Tg
5.4-6)
O clamor do
salário
dos
trabalhadores
(v.4).
O
Evange-
lh o
a l cança pessoas
de
t odos
os
t ipos e c lasses s oc ia is . M ui tos que
cons t it uem a
c lasse
a lta econó m i -
ca de nossa nação têm cr ido em
Cristo
Out ros filhos
d o n o s s o
meio têm e m e r g i d o e a lcançado
a l t o s p a t a m a r e s e c o n ó m i c o s .
D e f u n c io n á r i o s , t o rn a r a m - s e
pa trões , ju ize s, pol í ticos, etc .
P or
isso, é p rec i so
adver t i r
que a Bí-
blia
te m
conselhos divinos c laros
para a é t ica d o h o m e m c r i s t ã o
que se
t o rnou r ico
ou do
r ico
que
se
t o rnou c r i s tão . Nes te quar to
versículo, com tons graves , o l íder
da igreja de Je rusa lém ievan ta - se
como um profeta veterotestam én-
tar io bradando contra a in just iça
soc ia l (J r
2 2 . 1 3 ;
M l 3 .5 ) . Para ta l
exercíc io , T iago e voca a Le i, isto é ,
ut i l iza a E sc r i tu ra do p r im e i ro tes -
t amen t o pa ra f undamen t a r
a sua
redação ep i s t o la r (D t 2 4 . 1 4 , 1 5 ) .
O
me io - i rmão do
Senhor adver te
que o Todo -Poderoso ce r t am en t e
s e levantará c on tra toda
a
so r te
de
o p r e s s ã o
e
injust iça
2. A
regalia
dos
ricos
que
não
temem
a Deus cessará
(v.5).
O ve r s í cu lo c inco lem bra a
denúnc ia p ro fe r ida por Jesus em
Lucas 16 .19-31 ,
quando
o Senhor
fala
ace rca
do mend igo Lázaro e
do r i co op resso r : um a
v ida
rega-
lada que não se im por tava com o
futuro
e c o m o
p r ó x im o ,
v i vendo
f e s t e j o s c o m o
se o f im
n u n c a
f o s s e c h e g a r . D e l e i t a n d o - s e em
suas r iqueza s , m a l pensava o r ico
que
en tesourava para
s i juízos
de Deus .
3. O pobre não
resiste
à
opressão
do
rico (v.6).
Há
severas
c o n d e n a ç õ e s
no
A n t i g o
Testam ento cont ra a opress ão dos
menos
favorec idos
(Ê x 2 3 .6 ; D t
24.17 ) . O fato de
essa
ad ver tênc ia
aparecer
em o
Novo Tes tamento
ind ica a grav idade dessa at i tude
(l Tm
6 .17-19) . Mui tos podem
se
perguntar por que a
Bíblia
é tão
dura contra
o s
r i cos injustos
Uma vez que
e les
es tão econo-
m i c a m e n t e b e m p o s i c i o n a d o s , o
pobre, ou " jus to" , sucumbe à sua
op r e s s ã o , res tando a e les a p e n a s
D e u s p a r a d e f e n d ê - l o s . A s s i m ,
m e s m o que o pecado de op res -
são
con t inue sendo consumado,
en tendemos b ib l i camente que o
S enho r
dos
Ex érc i tos continua
a
ouv i r o c lam or dos pobres
SINOPSE
DO
TÓPICO
(3)
D e u s o u v e o c l a m o r d o s
t r aba lhado res i n j us t i çados . Ele é
j u s to
e não
ace i ta nenhum a f o rm a
de
o p re s s ã o
e
in just iça.
L I Ç Õ E S B Í B L I C A 8
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RESPONDA
5. Cite um a referência bíbl ica no
Antigo Testamento e uma em o
Novo que mostr m as severas
condenações contra a opressão
dos
menos favorecidos
CONCLUSÃO
A s
a d v e r t ê n c ia s de T iago s ã o
r e l e v a n t e s e
o p o r t u n a s p a r a
os
n o s s o s
d ias . Quanto engano tem
s i d o c o m e t i d o p o r e n s in a m e n t o s
d e t u r p a d o s
e m
n o m e
d e u m a
s u p o s t a p r o s p e r i d a d e .
T a l t e o l o -
gia tem
l evado mu i t as pessoas
a
t o r n a r e m - s e
mater ia l i s tas . T iago
n o s
e x o r t a
a
d e m o n s t r a r m o s
u m a f é v e r d a d e i r a , n ã o a p e n a s
de
pa l av ras , mas
p r i n c i p a l m e n t e
em
obras
(Tg 2 .14-26) . De igua l
m anei ra , co nfo rm e a l ição de ho je ,
o
nos so desa fio
é
v i v e rm o s
um es-
tilo de v ida s e g u n d o o E v a n g e l h o ,
onde
a
s i mp l i c i dade ,
a
m o d é s t i a
e
o c o n t e n t a m e n t o d e v e m ser as
suas
m a r ca s .
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
l
Subsidio Bibliológico
Por que contra o r ico?
5.1-6)
E m J e r u s a l é m , e r a m p o u c a s
as p e s s o a s
da c l a s s e
al ta
que se
most ravam sens í ve i s ao Evange lho .
Enquanto c resc ia
a
pe r segu i çã o con -
tra a
ig re ja p r im i ti va , m ui tos c re nte s
p e rd e ra m s u a fo n t e d e s u b s i s t ê n c i a
e
p a s s a r a m
a se r e x p l o r a d o s
pe los
p o d e r o s o s . A s i nves t i das d e T iago
con t ra
os
r icos sã o :
1
eles
anse iam
aumen ta r
a
r ique za
co m o
so f rim en -
to dos ou t ros ; 2 ) de f raudam seus
e m p r e g a d o s ; 3 ) v i vem de m a n e i r a
ex t ravagante , e amam a boa v ida ;
e, 4 ) matam os
j u s t o s .
Temos
c o n d i ç õ e s
de ser
pac ien-
te s a t é m e s m o q u a n d o p r o v o c a d o s
pe la av idez
d o s
e x p l o r a d o r e s
d a
r iqueza . Po i s , sab em os q ue Cr is to ,
o Ju iz , es tá às portas (Tg 5.7-9)
R I C H A R D S ,
Lawrence
O .
Guia
do
Leitor da
Bíblia:
Um a análise de
Génesis a Apocalipse
capítulo
por
capítulo
9 ed. R io
de jane iro ,
CPAD,
2 0 1 0 ,
p .
8 7 5 ) .
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
R I C H A R D S ,
L a w r e n c e O .
Co
mentário
Histórico-Cultural
do
Novo
Testamento.
1
ed.
R io d e j a n e i ro , CP AD ,
2 0 0 7 .
A R R I N C T O N ,
French
L; STRON-
S TD (Eds . ) . Comentário Bí
blico Pentecostal Novo Tes
tamento.
Vol.
2. 4. ed. Rio de
Janei ro , CPAD, 2 0 0 9 .
SAIBA
MAIS
Rev is ta Ens inador
Cr i s tão
CPAD, n°59
p.42.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
É r ea l i z a r aquilo que é e x p r e s s a -
mente condenado por
Deus.
2 Quando omitimo-nos de
fazer
o
bem.
3 _ O quinto
capítulo
apresenta ojuízo
divino
contra
o s r icos o p r e s s o r e s .
4 _ N o s
s e u s
b e n s
materiais.
5 _ È x o d o 23.6 e l Timóteo 6.1
7-19.
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Bibliológico
Riqueza
A
B í b li a Sa g rada traz mui tas a dv er tên c ia s para
que não
d epo s i -
temos
a
no ssa conf iança
nas
r iquezas
materiais
(S I
49.6,7 .
Também
não p o d e m o s c o l o c a r o nosso c o r aç ã o na s r i q u e z a s .
Tiago d e ix o u reg is trada s fo r tes pa lavras
d e
a d v e r t ênc ia
a os
r icos
(Tg 5 . 1 ) , que t a m b é m s e r v e m , sem
dúvida,
para o s r icos d e t o d a s
as épocas. Estes,
a
quem T iago
se
refer iu ,
não
f o ra m ju l g a d o s
po r
serem r i cos,
m a s
po r q ue
haviam feito um mau uso de
suas
r ique-
zas. O s c r is tãos tam b ém podem fazer um mau uso da r iqueza q ue
p o s s u e m ,
seja e la peq uena ou g r and e . Eles t am bém po d em , sem
dúv ida , com o vários
c rentes
nos
d i as
d e
T iago, invejar
aque les
que
p o s s u e m r i q u e z a s .
A
inveja
é um
p e c a d o
tã o
g r and e q uan t o
o mau
uso
d a
r i q uez a .
É
t am b ém mui to impor tan te
que os
m e ios u t i li za -
d os para se a l c a n ç a r a r i q uez a s e j am ad eq uad o s . E v id en t em ent e ,
aqueles aq uém T iag o se d i r ige em 5 .1 h aviam en r iq ue c id o à s custas
da e x p l o r a ç ã o dos t r a b a l h a d o r e s ( P F E I F F E R , C h a r les F ; R E A , J o h n ;
VOS, Howard
F . (Eds.) .
Dicionário Bíblico Wycliffe. l
ed. R io de
Jane i ro , CP A D ,
2 0 0 9 ,
p. l
680).
L I ÇÕ E S
B Í B L I C S 9
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Lição l
28 de Setembro de 2 14
T U L I D D E D O S Ú L T I M O S
C O N S E L H O S D E T I G O
TEXTO
ÁUREO
Confessai as
vossas
culpas
uns aos
outros
e
orai
un s
pelos
outros,
para
que
sareis;
a
oração feita
por um
justo pode
multo
em
seus efeitos
Tg
5.16).
VERDADE PRÁTICA
vivermos
os
pr incípios
da
Epístola
de Tiago terem os uma vida cristã que
agradará ao n oss o Deus
HINOS SUGERIDOS 23J
299 378
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Tg
5.7 8
Pacientes
a té a vinda do Senho r
Terça
- Tg 5.9
Não
nos ac usem os mutuamente
Quarta-Tq
5 . 1 0 1 1
O exe m plo da pac iênc ia dejó
Quinta -Tg 5 . 1 2
Ninguém seja fa lso
Sexta-Tg
5 .13 -16
A oração da fé
Sábado
- Tg 5 . 1 7 1 8
O
exem p lo
da
oração
de
Elias
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[LEITURA
B Í B L I C
l E M C L S S E
Tiago 5.7 20
7- Sede , pois, irmãos, pacientes até
a
vinda
d o
S enhor.
Eis que o
lavrador
espera
o
precioso
fruto da terra,
aguardando-o com
paciência,
até que
receba
a chuva têmpora e serôdia.
8- Sede vós também paciente s, for-
talecei o vosso coração, porque já a
vinda do
Se nhor está próxima.
9- Irmãos, não vos
que ixeis
uns con-
tra os outros, para que não
sejais
con-
denados. Eis que o juiz está à porta.
l O- Meus irmãos, tomai por exem plo
de
aflição e
paciência
os profetas que
falaram
e m
nome
d o
Se nhor.
11- E/s que temos por bem-aventu-
rados os que sofreram. Ouvistes qual
foi a paciência dejó e viste s o fim que
o Se nhor lhe d eu; porque o Se nhor é
muito misericordioso
e
pied oso.
12-
M as, sobretudo, me us i rmãos,
não jureis
nem pelo céu nem pela
terra, nem façais qualquer outro
juramento;
mas que a
vossa
palavra
seja sim,
sim e não, não,
para
que
não caiais
e m
conde nação.
13- Está alguém entre
vós aflito?
Ore. Está alguém contente? Cante
louvores.
14- Está alguém entre vós doente?
Chame
os
presbíteros
d a
igreja,
e
orem sobre ele, ungindo-o
com
azeite
e m
nome d o Senhor;
l 5 -
e
oração
d fé
salvará
o
doente , e o Se nhor o levantará; e , se
houver cometido pecados,
ser-lhe-ão
perdoados.
16- Confessai as
vossas
culpas uns
aos
outros e orai uns pelos outros,
para que sareis; a oração feita por
um usto
pode muito
e m seus
efeitos.
\ Elias era homem sujeito às mes-
mas paixões que nós e, orando, ped iu
que
nã o chovesse, e, por três anos e
seis me ses, não choveu sobre a terra.
18- E
orou
outra
vez,
e o céu deu
chuva,
e a terra
produ ziu
o seu
fruto.
19-
Irmãos, se algum de e ntre vós se
tem desviado da verdade, e alguém
o converter,
20- saiba que aquele que fizer con-
verter do erro do seu caminho um
pecador
salvará da morte uma
alma
cobrirá um a multidão d e pecados.
I N T E R A Ç Ã O
Professor,
chegamos
ao final da série de.
lições
a respeito da Epistola de Tiago. O
meio-irmão
do
Senhor
Jesus dá inicio a sua
carta
trazendo
aos cremes uma palavra de
encorajamento,
pois
ao
a,ue
tudo indica,
e les
estavam
sendo duramente
provados
1.2,3).
Sabemos que as provações não
são para nos
abater,
mas
para
nos
lapidar,
fortalecer e amadurecer. Tiago finda sua
cana, também com uma consolação. Ele
fala a
respeito
da paciência em meio às
aflições
e cita Jó
como
exemplo de vida e
paciência 5. /
1 . Este servo
de
Deus, depois
de
experimentar terríveis sofrimentos,
re-
cebe
do
Todo-Poderoso
a sua
vitória. Tiago
lembra aos irmãos que Jesus em breve
voltará
e que
toda
tribulação terá o seu
fim,
pois desfrutaremos da
misericórdia
e bondade de Deus para todo o sempre.
OBJETIVOS
A p ó s a au la, o
a luno
dev e r á e s t a r
ap to a:
Compreender
o
va l o r
da pac iênc ia
e
da proibição de ju rame nto .
Saber
a
respe i to
do
real s ign i fi cad o
da unção dos e n f e r m o s .
Conscientizar-se
d a
imp or tânc ia
da
conversão de um
i rmão.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
P r o f e s s o r , chegamos ao final do
estudo
da
Epístola
de Tiago.
Para esta última
aula,
s u g e r i m o s
que você reproduza o
esquema abaixo no
quadro. Utilize-o
para fazer um resumo geral dos últimos
c o n s e l h o s
de
Tiago.
Capítulo
5
• O mau uso dos
bens
materiais
5 .1 -6);
•
Paciênc ia
e constância nas
provações
até
a volta de J e sus
5.7-11);
• Não ao
juramento
5.12);
• A oração e
unção
em favor dos enfermos
5.13-18);
• A
restauração
dos irmãos que
s e desviaram 5 .1 9,20). y
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 9
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INTRODUÇÃO
D e p o i s
d e
e s t u d a r m o s
o s
p r i nc ipa i s as su n t o s d a Ep í s t o la
de Tiago, n es sa ú l t im a lição
do
t r i m e s t r e , c h e g a m o s
à s s e ç õ e s
f ina is
da
carta (vv.7-20).
N e s s a
o c a s i ã o , a n a l is a r e m o s
o s e n s i n o s p r á t i c o s
e
a tua is que o
m e i o -
- i r m ã o
d o S e n h o r e s -
c r e v e u p a r a
o s
s e u s
le i to res . S ão c o n s e l h o s
b í b l i c o s p r á t i c o s , p e -
renes e necessár ios ao
nosso re lacionamento com Deus
e
a uma boa
con v ivênc ia
na
igreja
loca l bem com o em soc iedade .
l O
VALOR
DA
PACIÊNCIA
E
A
PROIBIÇÃO
DO
JURA
MENTO
Tg
5.7-12)
1. O valor da paciência e
da perseverança
vv.7,8).
No
ve r s í cu l o
sete
T iago evoca uma
imagem agríco la para exempl i f i -
car o
va lo r
da
pac iênc ia
e da
per-
severança . Tal imagem é c o m u m
aos
des t ina tá r ios
de sua
época .
O l íder da
Igreja
em
J e r u s a l é m
nos en s ina que tanto a pac iênc ia
quanto a pe rseverança são va lores
que devem ser cu l t ivado s, não em
a lg uns momen t os ,
m as
durante
a
vida
toda. A fim de v e n c e r -
m os as d i f i cu ld ad es , p r i vações ,
i n q u i e t a ç õ e s e
s o f r i m e n t o s
da
ex i s t ênc i a
t e r rena , p rec isa rem os
da pac iênc ia e da pe r seve rança .
E s s a s
c a r a c t e r í s t i c a s t am b é m
es tão
re lac ionadas
à nossa
espe-
rança
na v inda do
Senhor.
Se jamos
p a c i e n t e s
e p e r s e v e r a n t e s e m
aguardá- la, pois e la, con form e nos
diz as
Es c r i tu ras , es tá p róx ima
(F p
PALAVRA-CHAVE
onselho
Ensino ou
aviso
ao
que
cabe fazer
4 . 5 ;
Hb
1 0 . 2 5 , 3 7 ;
l Jo
2 . 1 8 ;
Ap
2 2 . 1 0 , 1 2 , 2 0 ) .
2. O
valor
da
tolerância
de
u
para
com os
outros
v.9).
Mais uma vez a Pa lavra do Senho r
rei tera o cu idado com a
l íngua,
p o i s se n ã o s o u b e r m o s u s á - l a
a c a b a r e m o s p o r
come t e r f a l sos
ju lg amen t os con t ra
a s
p e s s o a s .
N o ve rsícu lo nove, Tia-
go adver te -nos acerca
do d ia do j u í zo d i v i no .
O
juiz es tá à s po r tas
Ele
s im ju lgará com re-
t idão e , u s t a m e n t e por
i sso ,
não
p o d e m o s
nos
ocupar emi t indo op in i -
õ es e comentár ios falsos contra
q u a i s q u e r p e s s o a s , quer se jam
estas par te
da
igreja, quer não.
3. Aflição, sofrimento e
juramento vv.10-12). O ens ino
desses
t rês ve rs í cu lo s , p r ime i ra -
m ente, a lude à a f lição e a pac iên-
c ia dos pro fe tas que fa laram em
nom e do Sen hor . De igua l m odo ,
pos te r io rmente , trata da pac iência
de Jó e o f im que o Senhor lhe
c o n c e d e u apó s tam anh a af lição
s o f r i m e n t o
(Ez
1 4 . 1 4 , 2 0 ;
H b
1 1 . 2 3 - 3 8 ) .
O s
c r e n t e s
a
q u e m
Tiago esc reveu sen t iam -se orgu-
lhosos por ser comparad os aos
personagens do An t igo Tes tam en-
to. Ao
expe r imen t a r
as
a f l i ções,
eles sab iam que
ass im
como Deus
conced e ra
graça
a jo
(J ó 42 . 10 -
7), da m e s m a f o rm a dar ia a
e les .
N o
vers ícu lo d oze , após
o
e x e m -
p lo do poder de De us em re lação
aos seus s e r v o s , os p ro fe tas ejó
T iag o a d m oe s t a -n os a que não
ca iamos no
erro
de
jurar pe lo
céu
ou pe la t e r r a . N o s s a s pa lav ras
não são poderosas para garant i r
o
ju ram en to. N ão Tudo depende
de
Deus
e da sua von tade. Tiago
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nos
ensina
qu não
devemos fazer
ta is juramentos, pois a palavra do
discípulo dejesus deve
se
resumir
ao
sim ou ao não
(Mt
5 . 3 3 - 3 7 .
Isto
deve
ser
suficiente
SINOPSE DO TÓPICO 1)
Como
cristãos devemos cul-
tivar a paciência e a perseverança
até
a volta dejesus.
RESPONDA
/.
No versículo nove Tiago adver-
t nos acerca do quê?
2. Como se
sentiam
os cremes a
quem Tiago escreveu?
II
UNÇÃO DE ENFER-
MOS
E
COMO
DEUS
OUVIU
A
ELIAS
Tg
5.13-18)
1. Oração
e cânticos Tg
5.13).
Diante
das
adversidades,
ou nos períodos de bonança, a
Bíblia nos recomenda a adorar
a Deus. Se estivermos tristes e
angustiados, devemos buscar o
Senhor em
oração;
se
estivermos
alegres,
devemos cantar louvores
a
Deus .
Em
ambas
as
situações,
Deus
deve
s e r
adorado Como
é
bom s e r m o s
acolhidos
pelo
Senhor .
S e
tivermos
de
chorar,
c h o r e m o s
na presença dEle ; se
tivermos de cantar, entoemos
louvores
diante dEíe. Dessa ma-
neira, se remos
maravilhosamente
conso lados pelo Criador.
2.
A
oração
da fé w.
14,15). A
orientação
de se
cha-
mar os
presbíteros,
ou
anciãos
da
comunidade cristã, para orar
por um
enfermo
e
ungi-lo
com
azei te ,
denota
a
ideia
d e
respeito
que os
c ren tes
tinham com
esses
ministros.
O s
presbíteros serviam
ao
povo
de
Deus
com
alegria.
Isso
também indica que a atitude de
ungir
o
enfermo
com o
óleo
não
deve
ser
banalizada
em
nosso
meio. Hoje,
as
p e s s o a s ungem
bens materiais, bairros
e até ci-
dades.
Isso
é
esoterismo
A
base
bíblica em o Novo Testamento fala
do acolhimento ao enfermo para
que ele
seja curado.
É a
"oração
da
fé"
que, além
de
curar
o
doente,
faz com que ele
sinta igualmente
o
perdão
dos seus
pecados.
3. Oração e confissão
v.16-18). Esse é um texto ma-
ravilhoso, mas infelizmente, des-
prezado
por
muitos.
Ele
rechaça
a
"confissão entre
os
irmãos".
É
um
incentivo
a
koinonia
ou
seja,
à
união
e ao amor
fraternal entre
o s salvos. Como todos somos
pecadores, em vez de acusarmo-
-nos uns aos outros, devemos
realizar confissões públicas para
ajudarmo-nos
mutuamente.
Uma
vez
confessada
a
nossa culpa
e
tendo orado uns pelos outros, se-
remos
sarados. Tiago lança ainda
mão do conhecido profeta
Elias,
para mostrar que até mesmo um
homem como ele,
que foi
usado
p o d e r o s a m e n t e
por Deus, era
igual
a nós e
sujeito
às
mesmas
paixões. Todavia, o profeta orou e
Deus
ouviu
o seu
clamor.
De fato,
a
oração de um justo pode muito
em
seus
efeitos.
SINOPSE DO TÓPICO 2)
P r e c i s a m o s
acolher
os en -
fermos com nossas interseções
e
orações.
RESPONDA
3.
Diante
das adversidades ou
nos
períodos de bonança o que a
Bíblia
nos
recomenda?
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 9
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4. O que
denota
a
orientação
de se
chamar os presbíteros ou anciãos
da
comunidade cristã
para orar por
um enfermo e ung i-lo com azeite?
Ill - A IMPORTÂNCIA DA
CONVERSÃO
DE UM IR-
MÃO Tg
5.19,20)
1.
O cuidado de uns para
com os
o u t r o s
< v . 19 . N o s
v e r s í c u l o s f i n a i s
da
e p í s t o l a ,
a co n ve r s ã o é i l u s t r a d a co mo
literalmente
retornar
à
verdade
original da qual alguém um dia
se
afastou.
A
me n s a g e m
é bem
ciara: s ó
podem os a lcançar quem
se desv iou da verdade se f o r mo s
em b u sc a
de tal p e s s o a . Para ir
p r e c i sa m o s
e xe r ce r um cu idado
espec ia l
e
a m o r o s o
de uns
para
com os outros (Fp 2.4) .
2. A
proximidade
do ensi-
no de
Tiago
com o de
Jesus.
É impor tan te ressa l ta rmos
que o
ens ino da Epístola de Tiago enco n-
t ra-se em p lena harmonia com o
Evangelho de Jesus (Mc
2 . 3 0 , 3 1 ) .
Com
muita
c l a r e za p e r ce b e mo s
que o fio
condutor
que
perpassa
toda a epís to la é jus ta m ente o da
Lei do Am or : Amarás o Senho r
teu
Deus
de todo o
coração
e o
o teu
próximo
como a ti mesmo .
SINOPSE DO
TÓPICO
3)
P r e c i s a m o s
b u s ca r a q u e l e s
que se des v iaram e cu idar de ste s
para
que se
r e co n c i l i e m
com o
Senhor
e
se jam res taurado s.
RESPONDA
5.
Como
a
conversão
é ilustrada
nos versículos finais da Epístola
de
Tiago?
CONCLUSÃO
Chegamos
ao fim do es tudo
panorâmico
e
co n c i s o
da
Epísto la
de Tiago. Que cada professor e,
igualmente cada aluno, não im-
portando a idade, cresça mais e
mais em Cristo, para a glór ia e o
louvor de Deus Pai. O n o s s o dese-
jo é que a Igreja do Senhor cresça
diariamente
no
temo r
de
Deus,
em
sua
sant idade, dem onstrando a fé
em
Cr is to Jesus através
das
boas
obras, pois esta é a von tade do
nos so Pa i (Tg 1 .2 2,23 ,25 ) .
REFLEXÃO
Só podemos alcançar quem
se
desviou
da
verdade
se
formos
em
busca
de tal
pessoa. Para
ir
precisamos exercer
um
cuidado especial
e
amoroso de uns para com os outros.
Eliezer de Lira
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BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
R I C H A R D S ,
L a w r e n c e
O .
Co
mentário Histórico-Cultural
do
Novo
Testamento.
1
ed.
R io
de
Janeiro,
CPAD,
2007.
ARRINGTON,
French
L; STRON-
STD
(Eds.). Comentário Bíbli-
co
Pentecostal
Novo Testa-
mento.
Vol.
2. 4. ed. R io de
Janeiro , CPAD,
2009.
SAIBA
MAIS
Revis ta
E ns inador
Cr is tão
CPAD, n°
59,
p.42.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
N o vers ículo
nove,
Tiago adverte-
-nos acerca
do dia do
juízo
divino. O
Juiz está às
portas
Os crentes a quem Tiago escreveu
sent iam-se
orgulhosos por ser
com-
parados aos p e rs o nag ens do
Antigo
Testamento.
3. A
Bíblia
nos recomenda adorar
a Deus .
4. A orientação de se
chamar
os pres-
bí teros ,
ou
anc iãos
da comunidade
cristã,
para
orar
por um
enfermo
e
ungi-lo com
azeite,
denota a ideia de
respe i to que os
c rentes tinham
com
esses
ministros.
5. Nos
ve rsículos
finais da epístola,
a conversão é
ilustrada
como literal-
m e n t e retornar
à
verdade original
da
qual alguém um dia se afastou.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsidio
Bibliológico
A paciência de Jó
(5.10,11)
Esses
v e r s o s ma rc am a t ran -
s ição dos ens i namen to s de Tiago
sobre a no ssa responsab i lidade por
aqueles
que
es tão fora
da
comuni -
dade da Igreja, para com os que es-
tã o
den t ro
dela, à luz do julgam en to
de Deus . Faz
essa
t rans içã o a t ravés
de
d o i s ex emp l o s
que os
c ren tes
devem seguir ;
'os
profetas
que
f a - j
laram
em
nome
do
Se n h o r '
(v. 10)
e a
fidelidade
de Jó em suas adve r - '
s idades (v. l 1). Nos do is exemplos ,
o
ponto que T iago
deseja enfat izar
é que devemos cons iderar aqueles
que perseveram como abençoados.
Por
saberem que 'o S enho r é m u it o
mis e r i c o rd io s o
e
p iedoso ' ,
Jó e os
profetas foram pac ientes f ren te às j
aflições que sofreram.
Os c ren tes p rec isam im i ta r o
exemplo
da
pe rseverança dejó
se m
se ' d e s v i a r e m
da
v e r d a d e ' ( 5 . 1 9 )
;
de que Deus é a
imutável fonte
de
'toda
b o a
dád iva
e de
todo
do m
per fe i to ' (1 .17 ) . P rec isam imitar o ;
e x e m p l o dos profetas fa lando
'e m
l
nome
do
Senhor ' ,
isto
é,
usando
de
seu
d i s c u rs o para most rar a d i v i - i
n a
' m i se r i có rd ia
e
p iedade '
(v.ll)
para que possamos t razer de volta
aqueles
que se
desviaram
da
ver-
dade po r a tos pecaminosos ou por
t e rem ac usa dos a De us po r suas
d i f i cu ldades
( 1 . 1 3 ) .
A q u e l e s q u e
a s s i m fi ze r e m s e r ã o a b e n ç o a d o s
com a
vida
eterna
e com o
perdão
de
seus
pecados (5 .20) (ARR INGTON ,
French L;
S T R ON S T A D ,
Ro ger (Eds. ).
Comentário Bíblico
Pentecostal
Novo Testamento.
2. ed. R io de
Janeiro , CPAD, 2004,
p.
1687).
L I ÇÕES
B Í B L I C S
95
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UXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
II
Subsidio Bibliológico
Cobrindo uma Multidão de Pecados (5.19,20)
Tiago conclui
sua
carta encorajando-nos
a
fazer,
por nossos se-
melhantes,
o
mesmo
que ele fez por
meio
de
s e u s
escritos
ao
povo
de
Deus, às doze tribos
qu e
andam
d i spe rsas (1 .1) .
Se
observarmos
uma
pessoa
'desviando-se da
verdade',
a vontade de
Deus
é que fa-
çamos
com que ela
volte
(v.
9),
porque 'o Espírito
que em nós
habita
tem ciúmes' 4.5, nota NVI),
quando
s eg un d o a sua vontade, ele nos
gerou pela palavra
da verdade' (l .1 8).
D e s sa forma,
nós
também
nos
tornamos 'servos
de
Deus
e do
Senhor Jesus Cristo' (1.1).
A Verdade', d a
qual alguns
se
'desviavam', representa
a
convicção
de
Tiago
de que
Deus
é a
fonte
de
'toda
dádiva
e de
todo
dom
perfei-
to' (l .1 7), e de
nada
que
seja
mau ou
pecaminoso. Para
Tiago,
esse
'erro' teológico
(v. 20) tem
profundas consequências éticas. Aqueles
qu e
crêem
qu e
Deus
é a fonte de
todas
as co i sas
ruins
em sua vida
(l .1 3)
duvidarão
que
Deus esteja disposto
e
dese joso
de
lhes conceder
como
dádiva
generosa,
a
sabedoria
de que
necessitam
(l
.5-8).
Seus
es fo rços frustrados de aprender essa sabedoria através das lutas da
vida, mostrarão que permanecem
'inconstantes',
desejosos de agradar
a D e u s, mas ao
mesmo
tempo
possuidores
de uma c o n c u p i s c ê n c i a
que tenta a
'pecar'
(l .1 4,1 5). Tais pessoas não podem ser trazidas de
volta para Deus através de palavras de condenação (4 .11 ,12) , somente
sendo novamente convencidas de sua misericórdia serão capazes de
confiar
nEle
e de
'receber
com mansidão a palavra nela enxertada'
( 1 . 21 ;
c f.
4 .7 -10) ARRINGTON, French
L ;
STRONSTAD, Roger Eds.).
Comentário
Bíblico
Pentecostal
Novo Testamento.
2. ed. Rio de
Janeiro,
CPAD, 2004,
p.
1689).
7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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Práti
Fundamental
Neste livro o teóiogo
Louis Berkhof investiga a
história
e o
propósito
dos
Evangelhos e Epístolas
do Novo
Testamento.
Repleto
de referências dos
mais diversos estudiosos
do Novo Testamento
incluindo os primeiros pais da
igreja é de fácil leitura e
navegação. Uma obra ideal
para
estudos bíblicos e
utilização em sala de aula.
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ELHORES
LIVR RI S
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7/21/2019 Tiago -Ensino Para Uma Vida Cristã Autêntica - Lições Bíblicas Cpad 3t2014
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oferece ao final de cad a capítulo uma sugestão de
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e equilibrado. Trata-se do recurso ind ispensável para
quem quer se aprofundar nos mistérios da Bíblia.