theosophia - iapsop.com

23
THEOSOPHIA REVISTA DE SINTESIS ESPIRITUAL CONTINUACION DE "EL LOTO B LANCO" Y "SOPH IA" APARECE EL 15 DE CADA MES FRANCISCO BRUALLA - EDITOR PRECIO DE SUBSCRIPCION: DOCE pesetas por año DIRECCION Y ADMl N i STRAC I O N : Pl. de S. Miguel, 3 - Barcelona - España Diríjase correspondencia al APARTADO 5 4 3, Barcelona Yol. III FEBRERO, 1934 NÚm. 2 PRINCIPIOS DE FILOSOFIA por Jacob Bonggren PREAMBULO 1. - FILOSOFIA es, traduciendo correctamente del griego, no la Sabiduria misma, sino el amor a ella. Cuando los primitivos pensadores griegos jactanciosamente se califi- caban a s i mismos como 11 SOPEOS1’, o sabios, Pitágoras de Samos se titulaba a sí mismo simplemente "filósofo”, amante de la Sabiduría* Desde entonces la ciencia de pensar se ha llamado filosofía, 2. - SABIDURIA es el nombre de la Verdad inmutable y eterna; a la que, siendo un m isterio para nuestra comprensión, amamos como a un problema que nos intriga, pero que no podemos resolver por faltarnos datos sobre muchos de los elementos que lo componen, podemos llegar a la Verdad inmutable y eterna como suma total, sumando entre si las relatividades cambiantes y tran- sitorias del mundo del que somos conscientes, Sabiduria no es solo el conocimiento de algunas verdades, sino la comprensión de toda la verdad. Obtenemos vislumbres de la Verdad pensando lógicamente, hablando con verdad y sinceridad y por la cooperación con otros, 3,- CONOCIMIENTO es el nombre que damos a las percepciones recibidas y tabuladas por nuestra mente en la esfera de lo siempre cambianta ó inaons-

Upload: others

Post on 22-Nov-2021

13 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I AR E V I S T A D E S I N T E S I S E S P I R I T U A L

C O N T I N U A C I O N DE

"EL L O T O B L A N C O " Y " S O P H IA"A P A R E C E EL 15 DE C A D A MES

F R A N C I S C O B R U A L L A - E D I T O R

PRECIO DE SUBSCRIPC IO N :

D O C E pesetas por año

D I R E C C I O N Y A D M l N i S T R A C I O N :

Pl. de S. Miguel, 3 - Barcelona - España

D i r í j a s e c o r r e s p o n d e n c i a al A P A R T A D O 5 4 3, B a r c e l o n a

Y ol. I I I F E B R E R O , 1 9 3 4 NÚm. 2

PRINCIPIOS DE FILOSOFIA

po r Jacob Bonggren

PREAMBULO

1 . - FILOSOFIA e s , tra d u c ie n d o c o rre c ta m e n te d e l g r ie g o , no l a S a b id u r ia misma, s in o e l amor a e l l a .

Cuando lo s p r im it iv o s p en sad o re s g r ie g o s ja c ta n c io sa m e n te se c a l i f i ­caban a s i mismos como 11 SOPEOS1’ , o s a b io s , P i tá g o ra s de Samos se t i t u l a b a a s í mismo sim plem ente " f i l ó s o f o ” , am ante de l a S a b id u ría * Desde en to n ces l a c ie n c ia de p e n sa r se ha llam ado f i l o s o f í a ,

2 . - SABIDURIA e s e l nombre de l a V erdad in m u tab le y e t e r n a ; a l a que , s ien d o un m is te r io p a ra n u e s tr a com prensión , amamos como a un problem a que nos i n t r i g a , p e ro que no podemos r e s o lv e r p o r f a l t a r n o s d a to s so b re muchos de lo s e lem en tos que lo componen, podemos l l e g a r a l a V erdad in m u tab le y e te r n a como suma t o t a l , sumando e n t r e s i l a s r e l a t i v i d a d e s cam b ian tes y t r a n ­s i t o r i a s d e l mundo d e l que somos c o n s c ie n te s ,

S a b id u r ia no es so lo e l co nocim ien to de a lg u n a s v e rd a d e s , s in o l a com prensión de to d a l a v e rd a d . Obtenemos v is lu m b re s de l a V erdad pensando ló g ic a m e n te , h ab lando con v e rd ad y s in c e r id a d y p o r l a co o p e ra c ió n con o t r o s ,

3 , - CONOCIMIENTO es e l nombre que damos a l a s p e rc e p c io n e s r e c ib id a s y ta b u la d a s po r n u e s t r a mente en l a e s f e r a de lo s iem pre cam bian ta ó in a o n s -

Page 2: THEOSOPHIA - iapsop.com

F e b r e r o ,1934 T H E O S O F H I A pr> ít e £!)

t a n t e ; de c o n s ig u ie n te e l co nocim ien to es tam b ién de l a misma natu ra le r;a .cd lo que p e rc ib e y no t i e n e e s t a b i l i d a d n i perm anencia .

Es un e r r o r p e n sa r que podemos com prenderlo todo^ poseyendo e l co ­n o c im ien to de a lg o , Pero cu an to mas aprendem os a c e rc a d e l mundo te m p o ra l y f i n i t o m ejo r podemos a p r e c ia r e l v a lo r de l a S a b id u r ía e te rn a e i n f i n i t a r

I . PRIMEROS PRINCIPIOS

1 . - En to d a p e rc e p c ió n EL PERCEPTOR es p ro m in e n te ; os o ! c e n t r e d e l i n d i ­v id u o que p e r c ib e , f u e r a d e l cu a l nada es p e r c ib id o . Por t a n t o , e l P e rc e p to r es e l p r in c ip io y f i n de l a PERCEPCION, que os e l in s tru m e n to por medio d o l c u a l l a s co sa s son p e r c ib id a s .

En g ra m á tic a e l s u je to t i e n e l a misma p ro m in en c ia que o l P e rc e p to r en f i l o s o f í a ; lo p e rc ib id o co rre sp o n d e a l o b je to , " Hombre, co n ó ce te a t i m ism o," es un co n se jo dado p o r lo s p e n sa d o re s g r ie g o s . Aquí e l S u je to v ie n e a s e r su p ro p io O b je to , " S e r ,e s s e r p e r c ib id o " , d i j o e l f i l ó s o f o Sueco,C .JL B ostrbm , " S e r , e s p e r c i b i r " , e s ig u a lm en te v e rd a d . En f i l o s o f í a hay un pun­to o b je t iv o y tam b ién un pun to s u b je t iv o ,

2 . - Hay dos modos d i s t i n t o s de p e rc e p c ió n ; e l uno e s a t r a v é s de lo s s e n ­t i d o s y ¿¡i o t r o p # r medio de l a m ente . Con lo s s e n t id o s p e rc ib im o s c o sa s a - p a ren tem en te f u e r a d e l P e rc e p to r ; p o r m edio de l a m ente l a s co sa s p e r c ib id a s se reco g en de to d a s d i r e c c io n e s , se c o n v ie r te n Gn a lim e n to m e n ta l; sen f i g u ­radam ente d ig e r id a s y a s im ila d a s y v ie n e n a fo rm ar p a r te d o l cuerpo m en ta l.Lo que asim ilam os y re tenem os lo llamamos Memoria.

N u e s tra p e rc e p c ió n de lo s s e n tid o s nos da im p re s io n e s do lo que con­sideram os como r e a l id a d e s en un mundo e x te rn o ; p e ro todo lo que n u e s tro s s e n ­t i d o s re c o g e n y p r e s e n ta n a l P e rc e p to r se c o n v ie r to on una r e a l id a d en n u e s ­t r o mundo in te r n o , on n u e s t r a M emoria. Al mismo d e p ó s ito t r a n s f e r im o s n u e s ­t r a s id e a s so b re lo que n u e s tro s s e n t id o s t r a e n a l P e rc e p to r ,

3 . - E l P e rc e p to r se r e p r e s e n ta en p a la b ra s p o r e l pronom bre p e rs o n a l " yo " a l a p e rc e p c ió n l a llamam os " mi p e r c e p c ió n 1 como c u a l id a d y a t r i b u t o , r e l a ­c ionado con e l P e rc e p to r p o r medio d e l pronom bre p o s e s iv o . Á io s o b je to s p e r ­c ib id o s se l e s da d i s t i n t o s nombres a f i n de d i s t i n g u i r l o s uno de o t r o .

Los n iñ o s no em plean e l pronom bre cuando em piezan a hab'Lar6 E l lo s d i ­cen , "Nene v e ," "Nene q u ie r e ," "Nene so d ; " e t c . De c o n s ig u ie n te se p r o c la ­man a sí mismos in s tru m e n to s de que o l P e rc e p to r no ha consegu ido to d a v ía o l p len o u so .

4 . - E l P e rc e p to r no puede s e r p e rc ib id o p o r n inguno do lo s s e n t id o s : p ero su e x i s t e n c i a e s t á c l a r a y d is t in ta m e n te in d ic a d a p o r o l hecho de que. puede h a c e r o b se rv a c io n e s p e r medio de lo s s e n tid o s y que puede r e la c io n a r ,o o o r l i - * n a r y d i g e r i r m enta lm ente to d o cuan to a p e rc ib o .

" P ie n s o , luego soy" (Cogito,, e rg e sum). Con e s ta f r a s e e l f i l ó s o f o f r a n c é s Rene D e sc a r te s ( R enatus C a r th e s iu s ) fundó su s is u e n a . Una e x p re s ió n to d a v ía mas d i r e c t a s e r i a : " P e n sa r es una c u a l id a d d e l P e r c e p to r " * E l p ro ­ceso de p e n sa r e s ta n i n v i s i b l e como e l p e n sa d o r; p e ro io s r e s u l t a d o s de p en -

Page 3: THEOSOPHIA - iapsop.com

F eb re ro , 1934; T H E O S O P H I A P a g . 26

s a r , ex p resad o s en p a la b r a s 5 in d ic a n que e l p en sad o r e x i s t e lo mismo que e l p en sa r . " Yo p e rc ib o * lu e g o scy ,: ( P e r c ip io , e rg o sum) es ig u a lm en te v e rd ad .E l E fec to in d ic a que e x i s t e u ra Causa.

5 . - E l P e rc e p to r , e l nyon , e s t a seg u ro de su e x i s t e n c ia po r su p ro p ia p e r ­cepc ión . S i a uno se l e d ic e que no e x i s t e , no se . puede h a c e r que lo c r e a . La p e rc e p c ió n p o r s e r un in s tru m e n to y un .a tr ib u to es r e a l con re s p e c to a l P e rc e p to r , como in s tru m e n to y a t r ib u to ; ; p e ro no en n in g ú n o tro s e n t id o , Lo que se p e rc ib e por lo s s e n t id o s es r o a l como p e rc e p c ió n de lo que cam bia por p a r te de lo que e s in m u ta b le .

P e rc e p c ió n es l a im p res ió n que p o r conducto de lo s s e n t id o s l l e g a a l P e rc e p to r . Es s u b je t iv a porque puede e x p re s a rs e en p a la b ra s y l l e g a r a s e r o b je t iv a . La t r a s m is ió n de l a s p e rc e p c io n e s de lo s s e n t id o s es im p e rc e p t ib le para e s to s , como l a tr a s m in ió n de p en sam ien to s ; y se puede h a c e r o b je t iv a de la misma m anera.

6 . - La fó rm u la d e l P e rc e p to r es l a a f irm a c ió n : nY0 SOY.1' Al p a r e c e r hay un d i f e r e n te P e rc e p to r en cada in d iv id u o que p e r c ib e ; po ro l a d i f e r e n c i a en­t r e e l lo s e s t á ún icam ente en que em plean cu e rp o s d i f e r e n t e s como in s tru m e n ­to s . De l a misma m anera que lo que llam am os V ida os l a misma co sa en to d a s p a r te s ; p e ro se e x p re sa p o r medio de d i f e r e n t e s v e h íc u lo s .

E l P e rc e p to r s u b je t iv o e i n v i s i b l e se dá cu en ta de s í mismo y e x p re ­sa e s to p o r medio de l a p ro p ia a f irm a c ió n . La fó rm u la de id e n t id a d dada en n u e s tra s in s t r u c c io n e s so b re ló g ic a , e s : "A e s ig u a l a ^ k ,” y n o , "_A os lo mismo que A*" Porque l a A_ en un lu g a r no es l a misma A en o t r o lu g a r s in o que es l a misma l e t r a . Lo s u b je t iv o e i n v i s i b l e se e x p re sa como o b je t iv o y ap a ­re n te a lo s s e n t id o s p o r sus a c c io n e s ; p e ro , en s í mismo, perm anece siem pre s u b je tiv o e in a c c e s ib le p a ra lo s s e n t id o s ,

7 . - E l P e rc e p to r es perm an en te , e te rn o ; l a p e rc e p c ió n y lo p e r c ib id o son t r a n s i t o r i o s , te m p o ra le s . La M ente, po r s e r e l e s la b ó n de u n ió n e n t r e l a p e r ­cepción y lo s o b je to s -p e rc ib id o s , hace p o s ib le l a com prensión de l a r e a l id a d e s e n c ia l de lo perm an en te , lo e te r n o ; a s i como tam b ién l a a p a re n te i r r e a l i ­dad ¿e todo lo t r a n s i t o r i o , desd e e l pun to de v i s t a de lo perm anen te .

Lo s u b je t iv o nunca se puede tr a n s fo rm a r ©n o b je t iv o ; n i tampoco d e s a ­parece en a lg u n a o t r a c o sa ; s in o que perm anece s u b je t iv o . Tampoco lo o b j e t i ­vo puede l l e g a r a s e r s u b je t iv o y d e sa p a re c e r como o b je t iv o . Ambos son co e ­x is te n te s en sus e s f e r a s p ro p ia s como o c u rre con e s p í r i t u y m a te r ia .

I I . LA LEY OTICA.

1 . - E x is te en to d a s p a r te s una R e a lid a d e te rn a ., e v id e n te p a ra l a Mente l ó ­g ica ; pero no p a ra lo s s e n t id o s i l ó g i c o s ; y e x i s t e u n a re a l id a d te m p o ra l en todas p a r te s a p a re n te a lo s s e n t id o s ; p e ro a menudo re c h a z a d a p o r l a mente co ­mo i r r e a l , porque cam bia s iem p re , La R e a lid a d e s ; p e ro l a I r r e a l i d a d no . Na­da e x is te mas que l a R ealidad,- La nada no e s t á en p a r t e a lg u n a .

2 , - Se conoce a l a R e a lid a d con d i f e r e n te s nombres t a l e s como: E s p í r i t u , Vida, Luz, C a lo r , Amor,, S i se h a b la de l a I r r e a l id a d * o Nada, s e l a p o s tu la como opuesto f ic c io s o a l a R e a lid a d a c t u a l , como tr a s fo n d o p a ra que l a R o a l i -

Page 4: THEOSOPHIA - iapsop.com

F e b re ro ,1934 T H E O S O P H I A P ¿ g . 27

dad r e s a l t e y l e damos nombres t a l e s como; M a te r ia , M uerte , T in ie b la s , F r ío , Odio. No o b s ta n te , lo que llamamos M a te r ia es p e r i f é r i c o y , a cau sa de sus cam bios, l e jo s d e l c e n t r o , es E s p í r i t u menos a c t i v o / M uerte es p e r i f é r i c a y Vida d e b i l i t a d a ; T in ie b la s es un grado d ism in u id o de L uz; F r ío es un grado in f e r i o r de C a lo r: Odio os un grado muy b a jo d e l Amor, No puedoi e x i s t i r dos opuestos re a lm e n te a b s o lu to s ; p e ro s í dos o p u e s to s a p a re n te s y r e l a t iv o s ,S o n grados d i f e r e n te s do l a misma c o sa ,

3 , - La C irc u n fe re n c ia es a p a re n te , e l C en tro n o . I n v i s i b l e , i n a u d i b l e , i n ­ta n g ib le , o c u l ta a lo s s e n t id o s , l a s o p e ra o io n e s do lo in m u tab le R e a lid a d en l a N a tu ra le z a s iem pre cam bian te ponen de m a n if ie s to su e x i s t e n c ia p o r d o q u ie ­ra .

4 . - La R e a lid a d so e x p re sa de dos m aneras, o m o d a lid ad e s , do acoión;oom o fu e rz a C e n t r íp e ta y C e n tr í fu g a ; como A tra c c ió n y R e p u ls ió n ; como C rec im ien to y D ecadencia; como A cepción y R eohazo; como F e l i c id a d o I n f e l i c i d a d . E l la s son c o e x i s t e n te s , cooperan y no se ex c lu y en una a l a o t r a . Su d i f e r e n c i a es g rad u a l no a b s o lu ta ; e s te m p o ra l no e t e r n a . Son una fu e rz a ex p resán d o se a l ­te rn a tiv a m e n te .

5 . - E l a sp e c to mas e lev ad o de l a A tra c c ió n lo llamamos Amor, e l poder creado r que in t e l i g e n t e y gozosam ente o rd e n a , y l a s co sas d e v ie n e n . En e l mundo de cambios y a p a r ie n c ia s p roceden d e l in m u tab le R eal no a p a re n to a lo s s e n tid o s . Todo en ese mundo se re n u e v a . La o m n ip o ten c ia d e l Amor p roclam a su e te rn id a d . Como l a p rim av e ra que es su c o rre sp o n d e n c ia en l a n a tu r a le z a , da f e l i c id a d a lo s átomos y m o lé c u la s ; a to d o s lo s s e r e s , en to d o s lo s mundos,

6 . - La A tra c c ió n y l a R e p u ls ió n a l t e r n a n creando c o o p e ra c io n e s y l i m i t a ­c io n e s , d isp o n ie n d o P e r ih e l io s y A f e l io s . La a l te r n a c ió n m an tien e a lo s e l e c ­tro n e s , á tom os, p la n e ta s y s o le s a c o n v e n ie n te d i s t a n c i a unos de o t r o s y en co o p erac ió n c o n s ta n te . La A tra c c ió n y l a R ep u ls ió n no son dos f u e r z a s a b so ­lu tam en te o p u e s ta s que ,se an u le n una a o t r a ; s in o dos e x p re s io n e s r e l a t i v a s de l a misma fu e rz a de Armonía E te rn a .

7 . - Por l a A tra c c ió n l a Armonía E te rn a une lo q u e , por l a c o o p e ra c ió n , c rea c re c im ie n to y f e l i c i d a d ; p o r l a R e p u ls ió n s e p a ra y re c h a z a lo i n ú t i l , l o incapaz de c o o p e ra r , lo que no da l o s r e s u l t a d o s d e se a d o s ; lo que no e x p re sa la id e a c o r r e c t a . AMOR, ETERNA ARMONIA, es l a Ley d o l U n iv e rso .

I I I . LO ABSOLUTO Y LO RELATIVO

1 . - Lo a b s o lu to es lo In m u tab le , lo I n d iv i s o , l a U nidad I n d i v i s i b l e , Lo Cam biante, lo D iv id id o , l a M u lti tu d D iv is ib le es l o R e la t iv o .

2 , - E l hecho de que so den nombres d iv e rs o s a lo A b so lu to no q u ie re d e c i r que cam bie, n i que e s té d iv id id o o se a d i v i s i b l e . Los nombres d i f e r o n to s e x ­p resan a lg u n a s de sus c a r a c t e r í s t i c a s , h a s ta donde podemos com pren d erlas con n u e s tra monte l i m i t a d a , SABIDURIA, com prensión a b s o lu ta do lo R e a l , os su ex p re s ió n en e l mundo m e n ta l; VIDA, a b s o lu ta a c t iv id a d , os S U s ig n o a t r a ­vés do to d a l a n a tu r a le z a ; AMOR, o Armonía e t e r n a a b s o lu ta , os su le y , t a l como so e x p re sa en to d a s p a r t e s ; ESPIRITU, o S o r D iv in o , os su nombro como E x is te n c ia E te rn a , O m nipresente y O m n isc ien te ,

Page 5: THEOSOPHIA - iapsop.com

Febrero, 1934 T H E 0 S 0 P H I A__ __ _ Pag . 28

3 . - A lo R e la tiv o p e r te n e c e n to d o s lo s nom bres, a t r i b u to s y e p í t e to s que no s ig n if ic a n lo A b so lu to , lo C on ju n to , lo P e r f e c to , lo In m u ta b le , lo I n d iv i ­s ib le , lo E s p i r i t u a l , lo E te rn o , s in o a lg o d i f e r e n t e , un c o n t r a s te de a lg u n a especie y en a lg ú n s e n t id o .

4 . - A lo R e la tiv o se le, llam a a s í por e s t a r r e la c io n a d o con e l A bso lu to como la C irc u n fe re n c ia e s ta r e la c io n a d a con e l C en tro ; como l a l l a n t a de una rueda lo e s tá con su maza; como un c o n t r a s te lo e s ta con o t r o ; como lo a p a ­ren te lo e s tá con lo no a p a re n te ; como lo v i s i b l e con lo in v i s ib le ^

5 . - Lo R e la tiv o a p a re c e como im p e rfe c to , porque es una p o rc ió n s i tu a d a en alguna p a r te en E sp ac io y en Tiempo; m ie n tra s que lo A b so lu to ex clu y e a e s to s com pletam ente,

6 . - Lo A bso lu to es e l o r ig e n de lo R e la t iv o , como lo C onjunto es e l o r i ­gen de to d a s su s p a r t e s ; l a s co sas que a p a re c e n en E sp ac io y en Tiempo son expresiones c o n t ra s ta d a s y c o n t r a d i c t o r i a s de su fu e n te c o n s ta n te y perm anen­te que nunca se e x p re sa de n ing u n a o t r a m anera.

Y .- S in lo A bso lu to lo R e la t iv o no p o d r ía e x i s t i r ,

IV, SABIDURIA, CONOCIMIENTO Y FILOSOFIA ...

1 . - La SABIDURIA os i n f i n i t a , porque e l l a e x p re sa lo A b so lu to , e l CONO­CIMIENTO es f in i to ,p o r q u e e x p re sa lo R e la t iv o ,

2 . - La S a b id u r ía nunca puedo s e r com pletam ente r e v e la d a , excep to en sím ­bolos y form as a b s t r a c t a s ; e l C onocim iento puede s e r ex p resad o com pletam ente por medio de p a la b ra s c o n c re ta s , porque se r e f i e r o a co sas c o n c re ta s ,

3 . - E l C onocim iento se reco g o con lo s s e n t id o s y so d i g i e r e , a s im ila y ordena on s is te m a s , por l a m onte. Como p e r te n e c e a lo s iem pre cam biante en Espacio y Tiempo, e s en s í mismo in c o n s ta n te y cam b iab le ,

4 . - E x is te S a b id u r ía p erm anen te ; p ero no e x is to C onocim iento p erm anen te .

5 . - La F i l o s o f í a , po r s e r amor a l a S a b id u r ía y u t i l i z a n d o lo s m étodos del C onocim iento , es un s is te m a do v e rd a d e s a x io m á tic a s ló g ic a m e n te r e l a c i o ­nadas y fundam entadas en h echos.

6 . - La F i l o s o f í a , como c ie n c ia y u t i l i z a n d o e l le n g u a je como v e h íc u lo ,e x - prosa l a fo rm u la de l a lé g ic a d e l le n g u a je . Cuando e l le n g u a je c a re c e de l ó ­g ica c o n ju n tiv a no t i e n e v a lo r a lg u n o ,

7 . - La ló g ic a e x t r i c t a es e l h i l o que une l a s P e r la s de l a V erdad; e l r e ­f l e j o p ro y ec tad o en e l mundo r e l a t i v o y f i n i t o de lo A rq u e t ip ic o , lo A b so lu to , lo I n f in i t o ,

- 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - - e - o -

0

(

Page 6: THEOSOPHIA - iapsop.com

REGLAS DE CONDUCTA MORAL

Por E i i s a b e th E. Dowden

I - CON RESPECTO AL PENSAMIENTO.

1 , - C o n tro la t u m onte.

2 , - P u r i f ic a tu s p en sam ien to s .

3 , - Convéncete de que l a m ente es e l poder mas grande que p o sees y p ie nsa de acuerdo con e s te co n v en c im ien to ,

I I “ CON RESPECTO ALJ M R.

1 , - Guarda a b s o lu ta f i d e l id a d a t u Luz I n te r n a y a l M aestro .

2 , - Se u n iv e r s a l en t u Amor.

3 , - Ama s in deseo de so r c o rre sp o n d id o .

4 , - P ro cu ra com prender l o quo v erd ad e ram en te os e l Amor.

I I I - CON RESPECTO A LA VERDAD*

1 . - Crea y c u l t i v a un deseo genuino por l a V erdad, a l a que h as de amarpor s í misma.

2 , - Busca h a b i tu a lm e n te l a v e rd ad en t í mismo, en l a s p e r s o n a s , en l a sc i r c u n s ta n c ia s y en lo s h ech o s .

3 . - Aprende a asum ir r e s p o n s a b i l id a d ; E s to e x ig e :

a ) V a lo r ,

b) La máxima s in c e r id a d c o n tig o mismo.

4 , - P ro c u ra :

a ) S er v e ra z en to d o ;b ) O brar de acuerdo con la v e rd a d ;c) V iv ir l a v e rd a d ,

Obrando a s í . l l e g a r á s con e l tiem po a e n c a rn a r l a V erdad,

IV - CON RESPECTOLA LA PALABRA..

1 , - Cuida de t u le n g u a je ; pues es e l in s tru m e n to c re a d o rn á s e le v a d o queposees*

2 . - Ten siem pre p r e s e n te l a r e la c ió n d e l le n g u a je con l a s t r o s máximasp re c e d e n te s , en r e l a c ió n con l a v e rd a d .

- ¿9 -

Page 7: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I A P ag . 30F eb re ro ,1934

V - CON RESPECTO A LA ACCION,

1 . - Sé in o fe n s iv o , en e l s ig n i f ic a d o más am plio de l a e x p re s ió n .

2 . - Sé im p e rso n a l.

3 . - Sé concienzudo .

4 . - Obra en to d o s lo s caso s de acu e rd o con lo s más e le v a d o s p r in c ip io sque se a s capaz de d i s c e r n i r .

5 . - P ro cu ra a d q u i r i r " h a b i l id a d en l a a c c ió n " .

6 . - R enuncia s iem pre a lo s f r u to s de l a a c c ió n .

VI - CON RESPECTO A LA VIDA PERSONAL.

L .- P ro cu ra conocer l a le y que r i g e t u v id a p e r s o n a l .

1»- E sto d e s a r r o l l a r á :

a ) P a c ie n te p e r s i s t e n c i a ;

b ) V erdadera hum ildad ;

c ) E lim in a c ió n d e l r e s e n t im ie n to .

5 . - t a s t r e s c u a lid a d e s a n t e r io r e s son e x ig id a s a to d o d i s c íp u lo .

VII - Rinde t u p e rs o n a lid a d a l Yo S u p e r io r .

VIII - E lev a , a m edida que a v a n z a s ; a s í como t u tam b ién e r e s e le v a d o . S irv econ a b s o lu ta ab n eg a c ió n ; no o b s ta n te , pon en e l l o to d a l a fu e rz a de t u p e rs o n a lid a d i n t e g r a l .

IX ~ Ten c o n f ia n z a .

X - Gabina en l a Luz, s in tem or a l a s t i n i e b l a s .

- o - o —o - o - o —o— - o - o - o -

o -o

Page 8: THEOSOPHIA - iapsop.com

LAS SIETE SUBDIVISIONES DE LA CONCIENCIA

Por M, H,

(V éase e l a r t í c u l o : "S obre La C o n c ien c ia" en e l número de E n e ro ,1 9 3 4 .)

Una t r i a d a , como sabem os, p roduce n a tu ra lm e n te un s e p te n a r io , p e r sus p rop ias r e la c io n e s i n t e r n a s , p u e s to que su s t r e s com ponentes se pueden a g ru ­par de s i e t e modos, y de n inguno más» La v id a d e l L ogos, a m edida que s e i n ­funde y d inam iza a l a m a te r ia , se m a n if ie s ta en s i e t e c o r r i e n t e s o ra y o s . E s­to s s u r ja n de lo s t r e s a sp e c to s de c o n c ie n c ia a que nos hornos r e f e r i d o , y que es tán siem pre p r e s e n te s s im u ltán eam en te on e l L ogos, Solo n e c e s ita m o s r e c o r ­dar, que la s t r e s c u a l id a d e s do: i n e r c i a , m o v ilid a d y r i tm o , pueden cada una e s ta r más fu e r te m e n te acu sad a en un grupo dado do átom os, quo l a s o t r a s dos, a f in de e x p re sa r una d i f o r o n te c u a l id a d p red o m in an te , según se a l a p ro p o rc ió n do la s c u a l id a d e s , en cada t i p o . O tro modo de e x p l i c a r l o ,e s quo l a s s i e t e co ­r r ie n t e s de v id a d iv in a , so ex p resan como s i e t e m o dalidades do c o n c ie n c ia ; y on cada uno do e s t a s , so e n c u e n tra n l a s s i e t e c l a s e s do com binaciones de ma­t a r l a , También podemos d e c i r , que l a m a te r ia d i f e r e n c ia d a e x i s t e on s i e t e e s ­ta d o s; quo l a cap ac id ad do p e rc e p c ió n e x i s to on s i e t e a s p e c to s ; y q u e , p o r lo ta n to , cuando so c o n s id e ra n on co n ju n to l a s dos p r o p o s ic io n e s , t i e n e que h a ­ber s i e t e e s ta d o s de c o n c ie n c ia que r o s u l t a n do su mutua r e l a c ió n .

En to d a d u a l id a d , a medida que ee d e se n v u e lv e , s iem pre hay una d u a l id a d , una t r i p l i c i d a d y un s e p te n a r io ; a s í : La d u a l id a d es E s p í r i t u M a te r ia , e l Yo, e l Conocedor, y e l No-Yo o campo de c o n o c im ie n to . La t r i p l i c i d a d se puede ex ­p re s a r ; e l Yo, o C onocedor, e l No-Yo, o campo d e l c o n o c im ie n to , y l a r e l a c ió n e n tre lo s dos» E l s e p te n a r io se form a como a n te s d ij im o s . Como i l u s t r a c i ó n , podemos p r e s e n ta r a lo s s i e t e ra y o s que dan cuerpo a l a c o n c ie n c ia d e l Gran Hombre C e le s te . E l modo de m a n if e s ta r s e lo s s i e t e ra y o s , puede ex ponerse me­jo r r e f i r ié n d o n o s a l o s v a r io s r e in o s de l a n a tu r a le z a , empezando p o r e l i n ­f e r io r y p ro ced ien d o h a c ia a r r i b a .

I - E l R eino Miner a l .

Es^o r e in o m u e stra f a c u l ta d s e l e c t i v a , e l a s t i c i d a d y a c t iv id a d i n t e l i g e n ­t e , O btiene l a e s t a b i l i d a d de l a fo rm a. La p e n e t r a c ió n de l a v id a en e s te r e i ­no, es nuy l im i ta d a . La monada se a b re paso a q u í , por e l rom pim iento de sus form as, p a ra l a p ro d u cc ió n y s o s té n do l a s p l a n t a s . Las fo rm as m in e ra le s p erecen , p a ra que l a s form as de l a s p la n ta s puedan d e s a r r o l l a r s e , con lo c u a l l a le y d e l s a c r i f i c i o queda estam pada on l a form a i n f e r i o r do l a v id a , como loy de l a e v o lu c ió n de l a v id a y de l a fo rm a. Una tra n s fo rm a c ió n c o r re s p o n d ie n ­t e ; t io n o lu g a r en to d o s lo s p la n o s .

Las r e s p u e s ta s de la c o n c ie n c ia a lo s e s tím u lo s e x te rn o s , on e l ro in o m i­n e ra l , son m ayores de l a s quo se supone g e n e ra lm e n te , y son s u f i c i e n t e s p a ra m o stra r un a lb o re a r do l a c o n c ie n c ia . Poro e sa c o n c ie n c ia , e s t á t a n p ro fu n d a ­mente dorm ida en e s t a fo rm a, que la mayor pa r t e de n o s o tro s somos in c a p a c e s de a p r e c ia r n inguna o p e ra c ió n p e r c e p t ib l e , desde lo a s t r a l a lo f í s i c o . La morada d e l a lm a-g rupo e s t á en su e n v o ltu ra más d en sa , en lo f í s i c o ; p ero cu an ­do l a v id a p asa a l r e in o v e g e t a l , se t r a n s f i e r e a l a s t r a l .

31

Page 9: THEOSOPHIA - iapsop.com

F ebrero , 19 34 T E E O S O P H I A ? á r . Zc

R especto a l ú n ico pun to de sem ejanza oon l a c o n c ie n c ia humana que puede s e r afirm ado con c e r t id u m b re , e s t á e l hecho de que arribas resp o n d en a lo s con­ta c to s de l a s u n id ad es im p lic a d a s , d u ra n te sus c i c lo s r e s p e c t iv o s .

2, E l R eino Vege t a l .

E s te re in o m u estra en una form a r u d im e n ta r ia , l a s e n s a c ió n ,q u e es e l co ­mienzo de l a em oción d e l amor. Hay p re s e n te a c t iv id a d i n t e l i g e n t e y además se n sa c ió n ,o s e n tim ie n to e m b rio n a rio . La morada d e l a lm a-g ru p o , so t r a n s f i e ­re g rad u a lm en te , desde lo f í s i c o a lo a s t r a l . La mayor a c t iv id a d en e l p l a ­no a s t r a l , p r o n o s t ic a e l p r in c ip io de un s is te m a n e rv io s o .

M ien tras e l p re c e d e n te re in o m in e ra l re sp o n d e a l a m odalidad de e n e rg ía que e s e l a sp e c to i n f e r i o r d e l fu e g o , e l r e in o v eg e ta l, resp o n d e a l fenóm e­no d e l agua o l a humedad. Por l a s í n t e s i s de 'e s ta s dos form as de e n e r g i a , ( f u e ­go y a g u a ) ,s e p roducen nuevos t i p o s v e g e ta le s . A si como en e l r e in o m in e ra l se e x p re sa e l sexo en l a form a de a f in id a d q u ím ic a , en o l v e g e ta l se t r a n s ­forma en l a s e m illa ,q u e da l a v id a a l a s p l a n t a s ,y en sus p ro c e so s de f e r t i ­l i z a c ió n . H ep tu n o ,o l d io s de l a s a g u a s , t i e n e una r e l a c ió n e s p e c ia l con l a en tid ad que es l a Vida que anim a a l a form a d e l segundo r e i n o ,o l v e g e ta l .

3,. E l Reino A nim al,

E s te r o i n o , e l te r c e r o ,m u e s t r a e l em brión de l a m en te , o sea e l i n s t i n t o . Tiene a c t iv id a d i n t e l i g e n t e y s e n s a c ió n , más e l i n s t i n t o , o mente em briona­r i a .

La p r in c ip a l d i f e r e n c ia e n t r e e l r e in o humano y lo s t r o s r e in o s i n f e r i o ­res o sub-hum anos, c o n s is te en que e s to s no c o o rd in a n y deducen , o reconocen la e n tid a d s e p a ra d a ,m ie n tra s que e l hom bre, s í . Hay mucha mayor a c t iv id a d de co n c ien c ia en e l p lan o a s t r a l , y e s to promueve l a c o n s tru c c ió n d e l s is te m a n e rv io so , P ero l a c o n c ie n c ia no puede c o n s t r u i r g ran c o s a en a l p lan o a s t r a l , puesto que o p e ra en una e n v o ltu ra no o rg a n iz a d a . La p r in c i p a l o b ra de o rg a ­n iz a c ió n ,e s tá en e l p lan o f í s i c o . En e s te p lano se l l e v a c a s i a l a p e r f e c ­c ión l a o b ra de c o n s t r u i r e l c e re b ro y o l s is te m a n e rv io s o .

E l re in o an im al guarda con e l humano, l a misma r e la c ió n quo o l cuerpo f í s i c o guarda con lo s s i e t e p r in c ip io s ,E s o l a sp e c to m a d re ,p re lim in a r a l co b ijam ien to p o r e l E s p í r i t u S a n to , que p rod u ce l a in d iv id u a l iz a c ió n # e l aspecto Monte,

E l t i p o de e n e rg ía a l c u a l re sp o n d e e l r e in o a n im a l,n o e s n i e l fu eg o n i e l agua, s in o una com binación de lo s d o s . Es e l p rim ero de lo'S r e in o s ,e n e l plano f í s i c o ,q u e resp o n d e a lo que se llam a r u i d o , ( a l s o n id o ) .E l género hu­m ano ,está llam ado a a d q u i r i r una com prensión m ejo r do su r e s p o n s a b i l id a d h a ­c ia e l r e in o an im a l.

4 . E l R eino Humano.

La c o n c ie n c ia norm al en e s ta d o do v i g i l i a de e s t e p la n o , es l a f a c u l ta d de conocer d e l hombre en e l p lan o f í s i c o ; y lo que va d esp leg an d o p r o g r e s iv a ­mente a l mismo tie m p o ,e s l a f a c u l t a d de conocer en lo s '.p la n o s em otivo y men­t a l ,E l hombre es un macrocosmos p a ra lo s t r e s ro in o s i n f e r i o r e s ; se en cu en ­t r a en o l pun to m edio ,que es l a a u to -c o n c ie n c ia , y l a f i n a l i d a d que ha de u l -

Page 10: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I A ó cFGbroro,1934 Pag

c a n sa r , os l a c o n c io n c ia g ru p a l , c o l e c t i v a , amor, o p e r f e c to se n tim ie n to o r e a l i z a c ió n ,te .

D e sp lie g a i n t e l i g e n t e a c t iv id a d , y v o lu n ta d o d e s ig n io i n t e l i g e n -

En lo s dos p rim ero s r e in o s , e l m in e ra l y e l v e g e t a l , s o lo t i e n e n c o n c ie n ­c ia de lo s cam bios que o c u rre n en s í m ism os; con e l ad v en im ien to d e l t e r c e r o , o re in o an im a l, s u r jo l a c o n c ie n c ia de l a s co sas e x t e r io r e s a l que p erc ib e*El mundo e x te rn o se hace r e a l i d a d , a m edida que l a c o n c io n c ia , sep a rán d o se do é l , reconoce su p ro p ia s o p a ra t iv id a d y cam bia de un vago "soy" a un d e f i ­nido "yo so y ". E l r e in o m in e ra l , d e s a r r o l l a l a c o n c ie n c ia de l a fo rm a; o l re in o v e g e ta l , l a c o n c ie n c ia de l a s e n s a c ió n ; y e l r e in o a n im a l, e l comienzo de l a v o lu n ta d y d e l d e s ig n io , (o i n s t i n t o ) . En e l hom bre, e s to s e s tá n s i n ­te t iz a d o s ; p ero no l l e g a a s e r c o n s c ie n te .do s i mismo, h a s ta que so i n d i v i ­d u a l iz a , pues se n e c e s i t a p a ra o l io un p ro c e so e s p e c i a l . L lev a e l l o con sig o la t r a n s f e r e n c ia do su f a c u l t a d de conocer desde lo s t r o s r e in o s i n f e r i o r e s do l a n a tu r a le z a , a lo s t r o s mundos do l a p e rs o n a lid a d en d e se n v o lv im ie n to .Con su p ro g re so u l t e r i o r , so t r a n s f e r i r á do nuevo a l p la n e ta , a l s is te m a so ­l a r , y f in a lm e n te , so h ará u n iv e r s a l .

Le su b c o n sc ie n te p e r te n e c e a l p a sad o , y lo su p o rc o n s c io n te , a l f u tu r o .La co n c io n c ia f í s i c a , t a l como l a poseen lo s r e in o s sub-hum anos, so h a 'sumer­gido grandem ente en o l hombro, "p o r d eb a jo d e l um bral de l a co n c ie n c ia " ., So m uestra como l a memoria de l a c é l u la , l a a c c ió n s e l e c t i v a do l a s g lá n d u la s , la s p a p i la s o te . Es la form a i n f e r i o r do m a n ife s ta c ió n de l a c o n c ie n c ia s y a modida quo e l hombre so d e s a r r o l l a y y a no a t r a e n su a te n c ió n l a s o p e ra c io ­nes i n f e r i o r e s do l a c o n c ie n c ia , t a n to más do e l l a s se c o n v e r t i r á , en lo que llamamos a u to m á tic o .

Dobo te n e r s e p r e s e n te , quo e l organism o humano c o n t ie n e , no moramente ó r ­ganos a t r o f i a d o s , como v e s t i g io s d e l pasado en a l p la n o f í s i c o , s in o tam b ién r e l i q u ia s , t r a n s m i t id a s por l a c o n c ie n c ia a s t r a l y m e n ta l, r e g i s t r a d a s , v id a t r a s v id a , en lo s r in c o n e s d e l s is te m a n e rv io s o . Por c t r a p a r t e , l a v id a , o monada, humana, es una a g re g a c ió n de m ir ía d a s de v id a s , o m ónadas, más peque­ñas.

SI p lan o f í s i c o ocupa e l p rim er lu g a r en l a e v o lu c ió n , y d u ra n te la rg o tiempo c o n tin u a rá s ien d o a s í . En e l p la n o f í s i c o es donde la c o n c ie n c ia sa abre prim ero-, como a u to -c o n c ie n c ia . En to d o , l a c o n c ie n c ia p recede a l a a u to - co n c ien c ia ; y l a e v o lu c ió n de é s t a en lo s p la n o s s u p e r io r e s , p rocedo p a r a l e ­lam ente a l a e v o lu c ió n de l a a u to -c o n c ie n c ia , en lo f í s i c o .

Una c o r ta c i t a tom ada d e l " E s tu d io so b re l a c o n c ie n c ia " , de l a L ra .B o sa n t, se ra ú t i l :

"A sí como o l yo r e e n c a rn a n te toma un v e h íc u lo t r a s o t r o de m a te r i a , s u .poder de g anar con o c im ien to so c i r c u n s c r ib o más y más con cad a v e h íc u lo a d i ­c io n a l ; p o ro , a l a v o z , más d e f in id o . L leg ad a a l p la n o f í s i c o , l a con­c ie n c ia se c o n tra e a l a s e x p e r ie n c ia s que puodon r e c i b i r s e p o r medio d e l cuerpo f í s i c o , y p r in c ip a lm e n te p o r m edio do l a s a b e r tu r a s quo llamamos órganos de lo s s e n t id o s . Son o s ta s , como cauces p o r l a s c u a le s o l co­n ocim ien to puc-do H o g a r a l yo a p r is io n a d o , aunque con f r e c u e n c ia d e c i ­mos do o l io s que o b s tru y e n o l co n o c im ie n to , cuando pensam os on l a s c a ­p ac id ad es do lo s v e h íc u lo s mas s u t i l e s . E l c e re b ro f í s i c o nos da una

Page 11: THEOSOPHIA - iapsop.com

F ebrero , 1934 T H E O S O P H I A Pag o 4

p e rc e p c ió n d e f in id a y c l a r a ; a lg o a s í como e l pequeño o r i f i c i o en una p a n t a l l a , p e rm ite que una f ig u r a d e l mundo e x t e r io r a p a re z c a sob ro la pared o p u e s ta q u e , do o tro m odo ,m ostrará una s u p e r f i c i e en b la n c o . Los ray o s de l u z , v e rd ad e ra m en te , no l l e g a n a l a p a re d ; p e ro p o r lo mismo lo s que e n tra n pueden fo rm ar una im agen c la ra m e n te d e f in i d a " .

E l próxim o o b je t iv o de l a e v o lu c ió n d e l r e in o humano, es l a c o n c ie n c ia o s p ir ic u a l , o c o n c ie n c ia Super-Humana. Sobro e s to , no os ah o ra e l momento áe e x te n d e rse . Los que te n g a n en e l l o i n t e r é s , deben l e e r l i b r o s t a l o s como la " In tro d u c c ió n a l Yoga" de l a S ra . B e sa n t, " E l sen d ero d o l d is c ip u la d o " ote,. También pueden c o n s u l ta r s e l a s o b ras de l a S ra . B a i le y , so b re la. "M e d ita c ió n Oculta" y "La I n ic i a c ió n , humana y s o l a r " .

5. El R eino E s p i r i t u a l ,

L leg a r a o s te r e in o , im p lic a e l d e s a r r o l lo de l a a u to -c o n c ie n c ia n .strc.1,El c e n tro o foco de l a c o n c ie n c ia , cam bia de lo f í s i c o a lo a s t r a l ,

No hoy muchas p e rso n a s que hayan a lc a n z a d o l a c o n c ie n c ia do lo s p la n o s a s t r a l y m e n ta l. En e s to s p la n o s l a s f a c u l ta d e s e s tá n v u e l ta s h a c ia d e n tro y ocupadas con lo s p ro c e so s m e n ta le s y con l a s em ociones;de modo que son in c a ­paces de o b se rv a r lo s fenómenos e x te rn o s de d ic h o s p la n o s . Reconocen o l l a s cambios en s í m ism as; p ero no d is t in g u e n e n t r e lo s in ic ia d o s por s í y a q u e ­l lo s p ro d u c id o s por im p re s io n e s e x te rn a s , so b re sus v e h íc u lo s a s t r o le s y món­ta le s . T a le s c o sa s , l e s p a rec en to d a v ía tam b ién cam bies d e n tro de o í mismos.

Cuando l a c o n c ie n c ia es capaz de fu n c io n a r l ib re m e n te en e l p lan o a s t r a l . , e l in v id íd u o puede v e r mucho de lo "pasado" en e l p la n o f í s i c o ; a s í como mu­cho que, p a ra n o s o tr o s , p e r te n e c e a l f u tu r o . Tan p ro n to como e l cuerpo c a u sa l se c o n v ie r te en in s tru m e n to do l a c o n c ie n c ia , se puede r e c o b ra r l a ''momoria de la s v id a s p a s a d a s " .

El mundo a s t r a l es e l p lan o con o l que re la c io n a m o s to d a s n u e s t r a s s e n sa ­c iones. Los c e n tro s d e l s e n tim ie n to , e s tá n lo c a l iz a d o s en e l cuerpo a s t r a l j y la re a c c ió n do e s to s c e n tro s a l a s im p re s io n e s , da o r ig o n a l a s s e n s a c io n e s , o s e n tim ie n to s , de p la c e r o d o lo r , en l a c o n c ie n c ia . Se r e c o rd a rá que lu s e x p e rie n c ia s que causan ex p an s ió n , dan place*", y que l a s que causan c o n t ra c ­ción , dan d o lo r . Se ha d ich o que e l p la c e r , es o l s e n tim ie n to de s o r , o t e ­no r, mas; y e l d o lo r , e l do d ism in u c ió n , do s e r monos. A sí os l le v a d o o l hom­bro a b u s c a r a q u e l la s e x p e r ie n c ia s que promueven l a e v o lu c ió n ; on o t r a s p a l a ­b ra s , busca l a ex p an sió n porque produce p l a c e r ; y a s í se d e s a r r o l l a le n tam e n ­te , como r e s u l ta d o de un im pulso desde a d e n t ro , s i no de un d e l ib e r a d o d e s ig ­nio do s i mismo. O tra m anera do e x p l ic a r o l a s u n to , es que do l a v o lu n ta d de v iv i r s u r jo o l an h e lo de e x p e r ie n c ia ; y e s te a n h e lo , ap a re co on lo s 'veh ícu ­lo s in f e r i o r e s en form a de d eseo ; deseo de e x p e r ie n c ia s , quo haco la v id a mas v iv id a , y que se a p a r ta de todo lo que d e b i l i t a y dep rim e.

Cuando l a v o lu n ta d , en su p ro ceso h a c ia a b a jo ,a lc a n z o , a l mundo a s t r a l - a l l í apar rice como d eseo . E l deseo os la v o lu n ta d p r iv a d a dn su corono, y re d u ­cida a s e r c a u t iv a o e s c la v a de l a m a te r ia . Ya no es d i r i g i d a po r s í m ie ra , sino por l a s a t r a c c io n e s que l a ro d e a n . La n a tu r a le z a e s e n c ia l de l a vo.1 untad y del deseo e s , p o r lo t a n to , l a misma. Son, en v erd ad , una s o la d e te rm in ac io r.

Page 12: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I Ao b r e r o ,1934

011 d i f e r e n te s p la n o s ; Cuando e l Yo, d e te rm in a l a a c t iv id a d , s in e s t a r i n f l u i ­do po r l a a t r a c c ió n o r e p u ls ió n de lo s o b je to s que l e ro d e a n ,e n to n c e s se ma­n i f i e s t a l a v o lu n ta d ; p e ro cuando l a s a t r a c c io n e s o r e p u ls io n e s d i r i g e n sus a c t iv id a d e s , en to n ces a p a re c e e l deseo y e l hombre os a r r a s t r a d o aq u í y a l l í p o r t a l o s a t ra c c io n o s o x te rn a s , so rdo a l a vos d o l Yo, c in c o n s c ie n te d e l Guia in to r n o . E l deseo e s , on una p a la b r a , l a v o lu n ta d e n v u e l ta en m a te r ia l a s t r a l .

Las s u b d iv is io n e s a n te s m e n c io n ad a s ,cu b ren e l campo de l a e v o lu c ió n huma­n a no rm al; a l a lc a n z a r l a q u i n t a ,e l hombre e n t r a en l a e v o lu c ió n super-hum ana. En cu an to a l a s dos re s ta n te s ,m u y poco es lo que puede d e c i r s e . P e r te n e c e n e l l a s a l esquena de a c t iv id a d e s có sm icas , no a l d e s p lie g u e de lo humano o lo p la n e ta r io , ,

6 , La C o n c ien c ia Atmi'ca.

E s ta e s l a c o n c ie n c ia d e l Hombre C e le s te , o u n idad d e l s is te m a s o la r se p ­t e n a r i o . En e l l a tom a cuerpo l a s u p o r -c o n c ie n c ia . Su c a r a c t e r í s t i c a e s l a au ­to c o n c ie n c ia en e l p lan o m e n ta l.

E l a s p e c to de l a v o lu n ta d p u ra , s u r j e como poder d e l E s p í r i t u , e sp o tan o c au to -g o b e rn a d o y e s t a on com ple ta harm onía con l a v o lu n ta d d iv in a . Sólo enuen­ees so rompen to d o s lo s la z o s , y e l E s p í r i t u ya no e s t á aprem iado p o r n ad a , a p a r te de S í mutismo.

Y. La C o n c ien c ia de D ios,

Es una s í n t e s i s de lo s s e i s r e in o s i n f e r i o r e s , y lo s in c lu y e a to d o s . Es l a c o n c ie n c ia ló g i c a , que d e s p l ie g a l a s s u c e s iv a s e ta p a s de r e a l i z a c ió n ,d e n ­t r o de l a e s f e r a s o l a r .

Una de l a s mas i n t e r e s a n t e s a f irm a c io n e s que pueden h a c e r s e , r e s p e c to Ce e s te re in o o e s f e r a , e s que in c lu y e l a c o n c ie n c ia com ple ta de todo l e que na s id o , es o ha de s e r , d e n tro de lo s l ím i t e s de su esq u en a . Todo lo que temía form a en e l u n iv e rs o , e s t á re p re s e n ta d o p o r cam bios en l a c o n c ie n c ia d o l Logos Los a c o n te c im ie n to s p o r que pasam os, no son n u e s t ro s t a n s o lo , s in o que form an p a r to de l a c o n c ie n c ia d e l Logos. En l a m edida que podemos p e n e t r a r en e sa c o n c ie n c ia , t a n to más somos cap aces de r e c o r d a r , l a p o rc ió n c o rro sp o n d io n te de a q u e l lo s a c o n te c im ie n to s en que hemos p a r t i c ip a d o ; y e s to es lo que lla m a ­mos mem oria. E l r e c o b ra r a lg u n a cosa p o r medio de l a m e m o ria ,e s ,p o r lo ta n to , deb ido a su e x i s t e n c i a c o n t in u a , on l a c o n c ie n c ia d e l Logos. 3o nos han in pues to l im i ta c io n e s do tiem po y de e s p a c io , a f i n de que aprendam os, po r l a p r á c ­t i c a , a re sp o n d e r ráp id a m en te , p o r cam bios do c o n c ie n c ia , a v ib r a c io n e s p ro o o - d en to s do o tro s mee io s ; y poder a s í a p re n d e r a 'd i s t i n g u i r c la ra m e n te ; e n t r a n ­do en c o n ta c to con l a s co sas ce un modo s u c e s iv o ,e s d e c i r , en e l tiem po ; en ­tra n d o on con tacvo con e l l a s en d ir e c c io n e s r e l a t i v a s a n o s o tro s m ism os, y c a ­da una con re s p e c to a l a s demás, o s e a en e l e s p a c io ; h a s ta que alcancem os e l pun to en quo podamos c o n o c e rla s a to d a s s im u ltán eam en te .y on to d a s p a r te s ,c . s e a f u e r a d e l tiem po y d e l e sp a c io .

Aunque pensamos que o l Yo o s tá sep a rad o con r e s p e c to a o t r o s yoes,debem os te n o r p re s e n to quo es in s e p a ra b le con r e s p e c to a l Yo Uno, e l Logos. Su v id a nc e s t á A partada de n ing u n a p a r te d e l u n iv e rs o , n i t a n s iq u ie r a de la s más

Page 13: THEOSOPHIA - iapsop.com

ttobroro,1934 T H E O S O P H I A p : 36

ín tim as p ro fu n d id ad e s de n u e s tro s pequeños y o e s .

Según P i tá g o r a s , to d o a p re n d e r es r e c o r d a r . La memoria no es una f a c u l t a d . Todo a c o n te c im ie n to , es un hecho p re s e n te en l a c o n c ie n c ia u n iv e r s a l d e l Le­gos. Su " e te rn o ah o ra " .E n aq u e l u n iv e rso de l a s id e a s , to d a s l a s memorias se pueden r e c o b r a r , p re c isa m e n te porque evstán d e n tro de Su c o n c ie n c ia . La idea de l a memoria in d iv id u a l , e s una i l u s i ó n ; no hay m em oria, s a lv o en l a co n c ien c ia , siem pre p r e s e n to , d o l Logos.

Consideram os como o b je t iv o s , l a s c o sa s que vemos u olm os, y que son tam ­b ién v i s t a s y o id a s p o r lo s demás; p e ro s i vemos u olmos c o sa s que o t r o s no p e rc ib en , consideram os e sa s cosas como s u b je t iv a s . S i una p e rso n a a c tú a en e l cuerpo f í s i c o y o t r a en e l a s t r a l o m e n ta l , e n to n ces l a s c o sa s que a f e c ­ta n a q u ie n es c o n s c ie n te en lo s p la n o s s u p e r io r e s , no a f e c ta n a l a que t a n solo es c o n sc ie n te en lo f í s i c o ; y es e x p l ic a b le que c o n s id e ro e s t a que lo que le d ic e l a o t r a , t a n so lo son a lu c in a c io n e s s u b je t iv a s .

El " s e n t id o común" s o lo puede o p e ra r en cu erp o s s im i la r e s y d a r s im i la ­res r e s u l ta d o s . E s te " s e n t id o común" e s t á form ado m eram ente p o r l a s form as do pensam iento d e l Logos en cada p la n o , que c o n d ic io n a n a to d a c o n c ie n c ia que toma cu e rp o , y l a c a p a c i ta n p a ra re sp o n d e r a c i e r t o s cam bios en sus v e ­h íc u lo s . La humanidad c o r r ie n te de hoy, no ha d e s a r r o l la d o lo s u f io io n te l a co n c ien c ia en e l l a r e s id e n t e , p a ra que se a capaz de e j e r c i t a r e l " s e n t id o común" en lo s p la n o s a s t r a l y m e n ta l; y mucho menos en lo s s u p e r io r e s . En cuanto a l a s co sas que nos ro d ean en e l p la n o f í s i c o , que vemos d e l mismo modo, podemos v e r la s de ig u a l m anera po rque hemos d e s a r r o l la d o l a c o n c ie n ­c ia com pleta de n o s o tro s mismos en eso p la n o . P ero no podríam os h a c e r e s to , s i no f u e r a porque n u e s t r a s c o n c ie n c ia s , a p a re n tem e n te s e p a ra d a s , to d a s son en r e a l id a d p a r te s de l a C o n c ien c ia ú n ic a , que anima a to d a s l a s fo rm as.

— 0 —0 —0 — 0 —0 —o —

E l e s tu d ia n te de lo s M is te r io s ha de ap re n d e r a s e r p a c i e n te . Ha de e s t a r d is p u e s to a la b o ra r d u ra n te edades s in recom pensa; s in o t r o e s tim u lo que la s a t i s f a c c ió n de una v id a de la b o r b ie n h e ­c h a . E l p o d er d e l v e rd a d e ro m ís t ic o y l a p e rc e p ­c ió n d e l o c u l t i s t a no son f i c t i c i o s , s in o que han s id o d e s a r ro l la d o s m ed ian te añ o s , mas b ie n v id a s , de s e r v ic io abnegado y de p ro p io m e jo ram ien to . En n inguna p a r t e d e l Sendero B lanco se e n c o n tra ra n ex cep c io n es a e s t a r e g l a .

o O o

Page 14: THEOSOPHIA - iapsop.com

EL TRIUNFO DEL ESPIRITUALISMO

Por F , R o lt - Tfiihaaler.

E l s u p e r io r p ensam ien to moderno posee un o a r a o te r to ta lm e n te d i s t i n t o d e l que p rep o n d erab a hace d ie s años y e l hombre que q u ie r a com prender lo s m ovi­m ien tos s o c io ló g ic o s de n u e s tro s d ia s debo p o se e r de antem ano un c i e r t o cono­c im ien to de l a moderna p s ic o lo g ía . E l n o ta b le d i s t in g o e n t r e l a p s ic o lo g ía do hoy y l a de a y e r c o n s i s te en que en to d o s lo s ó rd en es de l a a c t iv id a d in ­t e l e c t u a l se adm ite ya l a c o r r i e n t e p s íq u ic a como f u e r z a p o d e ro sa y re g e n e ­ra d o ra .

La c ie n c ia moderna ha dado un paso g ig a n te s c o desde 1926. Desde e l i n s ­t a n t e en que abandonó -la ' 'm a te r ia l m a te r ia " p o r l a " m a te r ia a tó m ica " se l a n ­zó a a l t u r a s a n te s in so sp e c h a d a s .

E l E s p ir i t i s m o y l a s In v e s t ig a c io n e s P s íq u ic a s s ig u e n dos sen d as l l e n a s de p rom esas. E l O cultism o le v a n ta un frag m en to d e l v e lo d e l M is te r io y nos dem uestra que l a s R e l ig io n e s pueden s e r v i r p a ra com prender cada una a su ma­n e r a , l a R e l ig ió n i n t e r i o r , Del mismo modo l a S o c io lo g ía de n u e s tro s d ia s se m uestre menos o rg u l lo s a y más h u m a n ita r ia que a n te s po rque em pieza a compren­den que e l la z o que uno a l a s c la s e s y a l a s n a c io n e s no es n i s o c io ló g ic o n i p o l í t i c o , s in o p s íq u ic o . Es una b ase más s u t i l , p ero más c i e r t a .

En l a C ie n c ia l a c o r r i e n te p s íq u ic a se m u e stra p len am en te . La f u e r z a a t ó ­m ica , como hemos d ic h o , es una c o r r i e n te p s íq u ic a . E l t o r b e l l i n o do lo s e l e c ­tro n e s en to rn o do un p ro tó n on e l átomo y l a s a tu rd id o r a s p ro y e c c io n e s do io n e s han animado l a " m a te r ia i n e r t e " . Hemos lle g a d o ya a una f í s i c a p s íq u ic a .

En B io lo g ía e l p r in c ip io de v i t a l i d a d v u e lv e de nuevo y l a misma p lasm o- g a n e s is no b a s ta a s o s t e n e r . e l p r in c ip io c a s i abandonado de l a g e n e ra c ió n e s ­p o n tá n e a . E l pedagogo, aún e l que mora en lo s p u eb lo s mas a t r a s a d o s sabe a t o ­r a que l a v id a es un m is te r io d e v e la d o . Hemos lle g a d o pues a una B io lo g ía p s í ­q u ic a .

En A stronom ía e l re c o n o c im ie n to de l a c u rb a tu r a d e l E sp a c io , de lo s i n f i ­n i to s c i c lo s cósm icos y de l a V ia l á c t e a nos in d ic a un U n iverso in f in i ta m e n te mas v iv o . Hemos lle g a d o y a a una A stronom ía p s íq u ic a .

Un d esen v o lv im ien to p a r a le lo se m u e stra en .S o c io lo g ía , l a c ie n c ia mas ab - ■ so rv e n te de n u e s tro s d ia s , aunque l a menos com prendida. Se ve p a te n te que la s

n ac io n es y aún l a s c i v i l i z a c i o n e s y l a s r a z a s t i e n e n sus c i c l o s de n ac im ie n to y m uerte y que e s tá n b a jo l a in f lu e n c ia de l a s le y e s de h e r e n c ia é tn ic a y so ­c i a l . Podemos t r a z a r l a l í n e a p s íq u ic a en l a v id a de B a b i lo n ia , T iro , ' M onfis, H o l io p o l is , A te n a s , A le ja n d r ía , Roma, P a r í s , L ondres y aún Hueva York, Las t r i b u s , lo s p r in c ip a d o s , lo s r e in o s , lo s im p e rio s y l a s a l ia n z a s r e p u b l i c a ­nas no pueden v i v i r a i s l a d a s . E l la z o que lo s une no puedo s e r un nexo p o l í ­t i c o s in o una in v i s i b l e tram a p s íq u ic a .

En l a " g u e r ra de c la s e s " lo s p a ro s y l a s h u e lg a s son in d i c io s de un o s - fu e rz o común p a ra 's a n a r una enferm edad i n d u s t r i a l , a tacan d o lo s s ín tom as y no e l mal en s i mismo. P r e c is a e s tu d ia r l a s honduras do l a p s ic o lo g ía de l a s Tria­

b a s p a ra h a l l a r l a norma do l a h a rm o n ía p s íq u ic a . En o'Gras p a la b r a s : se ha e l i -- 3 7 -

Page 15: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I AF o b ro ro ,1 9 3 4 P a g . 38

minado e l l á t i g o en p r i s io n e s y en e s c u e la s y s e t r a t a p o r to d o s lo s m edios de c o r r e g i r y de c u l t i v a r m ed ian te s is te m a s menos b r u t a l e s . En C rim in o lo g ía hornos l le g a d o a un p ro c e d im ie n to em inentem ente p s íq u ic o .

En F i l o s o f í a y en R e l ig ió n , l a c o r r i e n t e p s íq u ic a se m u e s tra p redom inan­t e . Mas que nunca h a llam o s a l d e s p e r ta r d e l i n t e r e s h a c ia l a F i l o s o f í a O rie n ­t a l y l a s in v e s t ig a c io n e s o c c id e n ta le s . Tomemos l a T e o s o f ía y e l Yoguismo,La p r im e ra o f re c e a l mundo o c c id e n ta l e s t e co n cep to de u n iv e r s a l do j u s t i c i a , que emana n a tu ra lm e n te do l a c r e e n c ia en e l Karrna y en l a R e e n c a rn a c ió n , Los Y oguis nos han d em o strad o , s in lu g a r a d u d as , que e l e s p í r i t u puede dom inar o l cu e rp o . Las I n v e s t ig a c io n e s P s íq u ic a s prueban, lo s p o d eres s u p r a n o m a le s ,s in que hayan to d a v ía d e l im ita d o ne tam en te l a s f r o n t e r a s de t a l e s p o d e ro s . Las p ru eb as d e l E s p ir i t i s m o han f o r t a l e c i d o l a s c o n v ic c io n e s d o l mundo en l a r e a ­l i d a d do l a s u p e rv iv e n c ia d o l alm a y oso de jan d o de la d o 'l a c o n t r o v e r s i a re la s- t i v a a l v a lo r de Das com unicac iones con lo s d e se n c a rg a d o s .

En e l dom inio de l a r e l i g i ó n lo s dogmas s'e d e b i l i t a n ; p e ro l a e s p i r i t u a ­l i d a d se a f irm a y e l m is t ic ism o se a c r e c ie n t a . Los r i t o s t i e n e n menos p rep o n ­d e ra n c ia ; peno se han in c rem en tad o l a s in v e s t ig a c io n e s co n d u cen tes a una v e r ­d a d e ra f i l o s o f í a r e l i g i o s a . E l a n t i c l e r i c a l y e l i r ó n ic o e s c é p t ic o s i to d a v ía e x i s t e n e n t r e hombres a je n o s a l moderno d e se n v o lv im ie n to i n t e l e c t u a l , han dave­n id o una m in o ría i n s i g n i f i c a n t e .

Los L ib re p e n sa d o re s t r a t a n de c o n v e r t i r s e en e lem en to s c o n s t r u c t iv o s , en vez de e x c lu s iv a m e n te d e s t r u c t iv o s y lo s Francm asones la b o ra n firm em en te p a ­r a d e s v e la r e l v a lo r de lo s p r in c ip ó o s e s o té r i c o s y o c u l to s de sus herm osos r i t u a l e s . Hemos lle g a d o a una F i l o s o f í a r e l i g i o s a p s íq u ic a .

P r e c is a p o se e r un c la r o con cep to da l a l í n e a de pensam ien to que debemos s o g u ir y e s ig u a lm en te n e c e s a r io que é s t a lin e e , no se a p a r te d e l mo’̂ im ienho contem poráneo que nos im p o s i b i l i t a r í a do ayudar a n u e s tro s s e m e ja n te s . Es p r e ­c is o a v a n z a r , p ero no dem asiado p re c ip ita d a m e n te . M ejor es s a b e r f r e n a r que o b s t r u i r .

A l b u s c a r y e l e g i r lo s m e jo res m edios p a ra com prender l a c o r r i e n t e p s í q u i ­c a en to d a s l a s l í n e a s d e l moderno p ensam ien to y ad ap tán d o n o s a lo s mas b e l lo s v is lu m b re s ,c a d a uno do n o s o tro s se e le v a a l a a l t u r a de su época y su v id a se co n sag ra a l p ro g re so s o c ia l y e s p i r i t u a l .

(T rad . de "ASTROSOPHIE" p o r P .M ,)

Page 16: THEOSOPHIA - iapsop.com

NOTAS SOBRE LOS ROSACRUCES

Por E. B.

J.a Orden R osacruz ha s id o c l a s i f i c a d a como una S o ciedad in t e r e s a n t e ; p e ­ro en te ram en te f a b u lo s a . Es c i e r t o que po r la rg o tiem po y e n t r e l a s c la s e s más educadas de l a Europa o c c id e n ta l d ic h a S o c ied ad d e s p e r tó en un o s, e l más g rande in t e r e s y en tu s ia sm o ; y en o t r o s g ra n an tagonism o y c r í t i c a h o s t i l ; p e ro e s sumamente d i f í c i l l l e g a r a un co n o c im ien to p r e c is o a c e rc a de e s ta F ra te rn id a d s e c r e t a ; aunque se ha pod ido o b te n e r a lg u n o s d a to s de d i f e r e n te s fu e n te s que p ro y e c ta n un poco de lu z so b re e l l a .

A lre d e d o r d e l año 1375, según nos d ic e l a t r a d i c i ó n , C h r i s t i a n R osen ltreuz, . un C a b a lle ro de n o b le f a m i l i a , r e to rn ó a Europa desde o r i e n t e , después de h a - ■ b e r r e c o r r id o d i f e r e n te s p a í s e s , A su a l r e d e d o r se re u n ió g rad u a lm en te un p e ­queño c í r c u lo de e s tu d i a n te s , a n s io s o s de sab o r y de c o n se g u ir un co n o c im ien ­to de lo s m is te r io s do l a v id a y de l a m uerte mas p ro fundo que e l que se po­d ía o b te n e r en^mundo e x t e r i o r de a q u e l la época . _ ¡

R osañkreuz im p a r tió a sus t r o s com pañeros - pues a l p r in c i p io se l im i tó a e s t e numero - muchos de lo s s e c r e to s de l a n a tu r a le z a quo e l h a b ía e s tu d i a ­do en sus andanzas p o r o r i e n t e . G radualm en te , a m edida quo tu v o más c o n f ia n - ' za en su s p u p i lo s , aumentó su número a s i e t e ; e l J e fo o Cabeza de l a Orden fu e t i t u l a d o Im p e ra to r , s ien d o ocho on to d o ; y e s to s ocho c o n s t i t u í a n e l c í r c u ­lo i n t e r n o . Es muy p ro b a b le que 6n a d ic ió n a e s to ' hubo tam b ién un c í r c u lo e x - > to rn o ; p e ro con un número muy l im ita d o de m iem bros.

Las r e g la s quo s ig u e n , p e r te n e c ie n te s a l a Orden R o sac ru z , han s id o tom a­das do un a n tig u o m a n u sc rito que d a ta d e l año 1400 y quo ah o ra o s tá n p o se ­s ió n de un c a b a l le ro alemán i w Los miembros han de c u ra r a lo s enferm os s in a c e p ta r rem u n e rac ió n p o r o l i o . No h a b rá un uniform o d i s t i n t i v o p a ra use do lo s miembros de l a F ra te rn id a d como t a l e s s in o quo cada uno v e s t i r á do acu e rd o con l a s costum bres do su p a i s . En c i e r t o d ía do cada añ o , lo s Normanos p.o r e u n i ­rá n on c i e r t o e d i f i c i o , d e s tin a d o p a ra l a s re u n ió n o s de l a O rden, y s i a lguno do e l l o s no p u d ie se a to n d o r h a b rá do d a r buena ra z ó n do su a u s e n c ia . Cada uno t e n i a de e l e g i r una p e rso n a d ig n a como s u c e s o r on caso do m uerte;. Las l e t r a s R.C, h a b ía n do fo rm ar su s o l lo y c o n t r a s e ñ a . . . , . La F r a te r n id a d d e b ía porms.no- c e r s e c r e t a d u ra n to 100 a ñ o s ,"

E s ta s r e g la s como verem os fu e ro n cum plidas f ie lm e n te . Se d ic e que l a m uer- ¡ t e de R osenkreuz o c u r r ió en 1460, Su edad según l a t r a d i c i ó n e ra do 106 añ o s .

' Los r e s t a n t e s miembros de l a S ociedad se r e u n ía n re g u la rm e n te una vos a l año . E l número o r ig i n a l de ocho Hermanos no fu e aum entado y cada uno a l a c e r ­c a r s e su m uerte nombraba a su su c e so r y lo e x ig ía e l ju ram en to do s i l e n c io y de f i d e l id a d a l a O rden. A sí t r a n s c u r r i e r o n 120 añ o s .

Mas t a r d e a p a re c ió P a ra c e ls o en Is. e sc e n a , q u ie n so puso en c o n ta c to con lo s R o sac ru ces a m ediados d e l s ig lo XVI,

A f i n de com prender l a n a tu r a le z a do o s te g rande y p ro fu n d o p en sad o r hornos do e s tu d i a r lo como m edico y como f i l ó s o f o ; porque ©m v e rd ad l o s dos ven maro a meno. P a re c o lso se mantuvo on d i r e c t a o p o s ic ió n a l a c i e n c ia m ódica y ma­t e r i a l i s t a de su época . L eseaba h o je a r e l g lo r io s o l i b r o de l a n a tu ra le z a

- 39 -

Page 17: THEOSOPHIA - iapsop.com

F e b re ro ,1934 T H E O S O P H I A ...... P á g ...4 3 ....

con su p ro p ia mano y no s e g u ir l a s c o n c lu s io n e s de o t ro s hom bres; e s tu d ia n ­do con una mente l i b r e e in d e p e n d ie n te por p ro p ia o b se rv a c ió n ; porque lo que la c ie n c ia c o n s id e ra como una cu ra en una g e n e ra c ió n ; puedo c o n s id e ra r s e como un p e l ig r o en o t r a , No l e m erec ía r e s p e to a lguno e l moro e s c o l a s c i t i s - mo, D ecía é l : ,T S i q u ie re s e s tu d i a r e l l i b r o de l a n a tu r a le z a debes cam inar sobro sus h o ja s ; e s tu d i a r lo s p o d e re s d e l s o l y de l a t i e r r a , do lo s aním a­le s y de l a s p la n ta s ; ¿ De donde obtengo m is s e c re to s ? ¿ De que a u to re s ?P regunta más b ie n ; ¿ como han ap ren d id o l a s b e s t i a s sus a r to s ?, S i l a n a ­tu r a le z a puede i n s t r u i r a an im a le s i r r a c i o n a l e s , ¿ no puede i n s t r u i r mucho mejor a l hombre ? ............ U nicam ente l a lu z de l a n a tu r a le z a misma me en so ­ñará e l cam ino11.

Su p ro fu n d a in t u i c i ó n l e p r e s e n ta e l cu erpo humano solo como una e x p re ­s ión de l a V ida que lo animas l a v id a que es una con l a v id a de e s t a v i e j a Madre T ie r r a , P a ra c e ls o t e n í a inm ensa c o n f ia n z a en s í mismo. Se s e n t í a uno con l a n a tu r a le z a y com prendía que l a n a tu r a le z a e s e l a u x i l i a r d e l hombre s i e s te se a j u s t a a su s a b ia Ley, Les d e c ia a lo s d e n t i s t a s de su época , con q u ie n es e s ta b a s iem pre en d e sa c u e rd o : "Q uien busque l a V erdad cuo me s i ­ga : Venid a mi m onarqu ía ; porque yo no voy a l a v u e s t r a ; t u de M o n p elie r, tu de Sckwaben, de C o lo n ia , de V iena , v e n id a m i; mía e s l a m onarquía! " , , ,Vemos en e s t o l a p ro fu n d a c o n f ia n z a que t e n í a en s í mismo. E stuvo rea lm en ­te muy c e rc a de l a n a tu r a le z a y de l a s f u e r z a s que se o x p ro san a t r a v é s dee l l a . " O bserva a l a manzana ” , d e c ia , lo mismo que o l co raz ó n d e n tro doe l l a s i q u ie r e s com prendor su d e s a r r o l l o . S i no e s tu d ia s l a manzana y lo que la ro d ea ; nó com prenderás como puede d e s a r r o l l a r s e e l c o ra z ó n ,” Asimismo afirm aba que e l hombre, e s tu d ia d o como u n id ad f í s i c a , ú n icam en te , nunca po­drá s e r com prendido o ayudado. E l hombre he, de s e r c o n s id e ra d o como p a r te de un g ran todo ; p a r te de l a n a tu r a le z a ; p a r te de l a v id a de l a s e s t r e l l a sen e l c i e l o . P a ra c e ls o no a d m itía l a a n a to m ía , n i l a c i e n c ia m édica que noe s tu v ie ra l ig a d a a un conocim ien to de l a n a tu r a le z a , a l co n o c im ien to de l a astronom ía y a l co n o c im ien to de D ios m ism o '.

E s te os e l hombre a q u ie n lo s h i s to r i a d o r e s c a l i f i c a r o n como vagabundo ig n o ra n te . P a ra c e ls o , como hemos d ic h o , e s tu v o en ín tim o c o n ta c to con lo s R osacruces; fu e e le g id o Im p e ra to r y lo vemos tam b ién o s te n ta n d o o l t í t u l o de R eo rgan izado r. P arece que h iz o c i e r t a s a l te r a c i o n e s en l a c o n s t i tu c ió n do la Orden y , según H .P , B la v a ts k y , e s ta b a p lenam en te p rep a rad o p a ra e l l o .

Más o menos en l a misma época fu e ro n miembros de l a Orden : Adan von B odensto in , M ichas! T o x ic a to s , Jo h an H u fe r, M ichael M aior, l ío in r ic h K uhnrath todos m édicos p ro m in e n te s , Pero h a s ta 1614 no a lc a n z a ro n n o to r ie d a d lo s id e a ­le s de lo s R osacruceS a n te e l mundo. A lre d e d o r de a q u e l año fu e ro n p u b lic a d a s dos ob ras Im p o r ta n te s p o r e l b ie n conocido m edico do W urtem berg, Johann V alen - t i n A ndrea, Q uizas s e a más p ro p io d e c i r que d ic h a s o b ra s so a t r ib u y e n a e s ­to puos hay mucho m is te r io a lre d e d o r do e s to hombro y do sus o b ra s . E s ta s fueron : 11 Fama e t C o n fesa io F r a t o r n i t a t i s Rosae C ru c is ” , y 11 Chem ical M arriage of C h r is t ia n R osenkreuz11, E s to s l i b r o s c a u sa ro n g ran s e n sa c ió n y fu e ro n t r a ­ducidos a muchos id io m as . F ueron o b je to do mucha c r í t i c a h o s t i l de l e s e c l e ­s i á s t i c o s ; p e ro e s to h iz o que fu e ra n mas y mas l e i d o s , . , . Se supone tam bién que Andrea e s c r ib i ó un f o l l e t o , so b re e l que ha hab ido mucha c o n t ro v e r s ia , llamado ” Reforma G eneral y U n iv e rs a l de todo e l E x tenso Mundo.” T ra ta en forma muy s a r c á s t i c a de lo s p re te n d id o s a lq u im is ta s , a s t r ó lo g o s y a d iv in a ­do res, d isem inados en a q u e l la época p o r to d a A lem ania; p ero t r a s de mucho e s -

Page 18: THEOSOPHIA - iapsop.com

Febrero, 1934 T H E O S O P H I Á P í' k - 41

o rito jocoso y s a t í r i c o , e l a u to r d e s p e r tó l a ad m irac ió n do su s l e c to r e s por la b e l le z a de l a s id e a s que exp u so . Su o b je t iv o re a lm e n te p a re c e que fu e po­ner en r id íc u lo l a s p r e te n s io n e s ig n o ra n te s de la ' c ie n c ia dogm ática y l l e v a r a l a gente a un conwepto más id e a l do l a r e l i g i ó n , Pero l a v e rd ad a c e rc a de Andrea y de sus s e n tim ie n to s con r e s p e c to a lo s R osaerucos e s t á to d a v ía por d esu u b rir , A lgunos c re e n que in v e n tó l a f i c c i ó n d e l m i s te r io s R csacrú z como una broma.

E sto me p a re c e muy ab su rd o . En e l ano 1620, M ichael M aier v i s i t ó I n g la ­te r r a con o b je to de d i f u n d i r l a s id e a s de l a so c ie d a d en a q u e l p a í s . E stuvo on r e la c ió n con e l f i l ó s o f o R o b e rt F lu d d , e l que se in t e r e s ó mucho d e d ic á n ­dose con celo a l a F r a te r n id a d , O tros muchos in g le s e s p ro m in en tes se p u s ie ro n en r e la c ió n con l a so c ie d a d en a q u e l la época . En e fo c to , se a f irm a que l a So­ciedad Roal de I n g l a t e r r a debe su o r ig e n a lo s R o sac ru ce s ,

D esacuerdo con sus en señ an z as , t r a s de to d a s l a s fo rm as do m a n ife s ta c ió n se en cu en tra l a E se n c ia E te rn a de Fuego; e s t a com penetra y b r i l l a a t r a v é s de todas l a s c o s a s , Todo p rocede de l a v id a do e s t a E x is te n c ia - E s te E s p í r i t u . Do e s ta E sen c ia do Fuego p ro ced e lo que e l l o s llam an l a lu z mas p u ra . E s ta Luz difundo l a V ida, Las g ra d a c io n e s e n t r e e s t a Luz y lo que e l l o s llam an T in ie ­b la s son in n u m erab le s . Cada cosa en e x i s t e n c ia e s t á com puesta de c u a tro e l e ­mentos: fu e g o , a i r e , rg u a , t i e r r a . E s to s e m iten t r e s P r in c ip io s , o l a s t r a s su b s tan c ia s con l a s c u a le s se r e a l i z a to d a o b ra de a lq u im ia , a s a b e r : az .u fre , m ercurio y s a l . De e s to s p ro ced en lo s dos se x o s , macho y hem bra, o l a s fuer*» zas p o s i t iv a y n e g a t iv a en e l hom bre. E s ta s c o rre sp o n d e n a l Sol y l a Luna que, a su v ez , p roducen l a t i e r r a . E l Padre S o l y l a Madre Luna p rod u cen un h i j o , u hombre, l a T ie r r a ; y e s t e h i j o p a r t i c i p a de l a n a tu r a le z a do ambos, P adre y Madre. C a g l io s t r o , en Mayo de 1785, d io a lg u n a s e x p l ic a c io n e s in t e r e s a n te s sobre lo s sím bolos ro s a c ru c e s , cuando fu e in v i ta d o p o r l a s O rdenes M asónicas a h a b la r le s sobro s im b o lo g ía . C a g l io s tro h ab ló de l a Rosa como e l sím bolo mas p e rfec to de l a u n id a d . E s ta ro s a e s ta b a en e l c e n tro de l a C ruz, r e p r e s e n ta n ­do e l pun to donde se unen dos án g u lo s r e c to s cuyas l í n e a s pueden e x to n d e rse indefin id am en te en e l s e n t id o do a l t u r a , an ch u ra y p ro fu n d id a d . E s to s ím bo lo , doeia , e s ta b a hecho de o ro , que en c ie n c ia o c u l ta s i g n i f i c a lu z y p u re z a , y e l sab io Kermes lo llam ó l a R osa-C ruz - l a e s f e r a d e l I n f i n i t o , E s te d i s c u r ­so se e n c u e n tra on 11 H is to r io de l a Magio" p o r P, C h r i s t i a n .

La Oruz de o ro , p ie d ra de to q u e de l a f e , e s e l sím bolo de in m o r ta l id a d y re p re s e n ta l a v id a e s p i r i t u a l , ilu m in a d a p o r l a s a b id u r ía . E l b ra z o p e rp e n ­d ic u la r r e p r e s e n ta e l e s p í r i t u ; e l b ra z o h o r iz o n ta l , e l p r in c ip io t i e r r a , p en e ­trado por e l E s p í r i t u D iv in o .

E l hombre e r a co n s id e ra d o como un poder e s p i r i t u a l i n v i s i b l e , que en su m a n ife s ta c ió n e x te rn a a p a re c e como s e r humano; un ray o que emana d e l g ran Sol E s p i r i t u a l , o Fuego d e l U n iv e rso .

La " T in c tu ra " d e l R o sac ru z , e ra una s u b s ta n c ia e t é r e j i , o e s p i r i t u a l ; la cual a l im pregnar o t r a s u b s ta n c ia d o ta b a a é s t a con sus p ro p ia s p ro p ie d a ­des. E s ta 11 T in c tu ra lt e ra e l te s o r o mas v a l io s o que e l hombre p o d ía p o se e r . Porque, q u ie n comprende un poco de l a Verdad D iv in a no n e c e s i t a o t r a c o sa .La fama mundana, l a f e l i c i d a d , l a r iq u e z a , r e s u l t a n i n s i g n i f i c a n t e s cuando se p e rc ib e l a v id a más g rande y más p ro fu n d a . La enseñanza e r a de que l a n a tu ra le z a (cuyo p e d e r p ro v ie n e so lam en te de que se a j u s t a a l a V o lun tad Di­v in a ) , d e c r e ta que lo s c u a tro e lem en to s ya r e f e r i d o s han de a c tu a r in c e s a n te -

Page 19: THEOSOPHIA - iapsop.com

P o b re ro ,1934 T H 3 0 S G P E I A

monte e l uno so b re e l o tro * Asi* e l fu e g o , a c tu an d o so b ro o l a i r e produce a z u fre ; e l a i re » ac tuando sob ro e l agua., p roduce m e rc u rio : o l agua a c tu a n ­do sobro l a t i e r r a , p roduce s a le s . La t i e r r a no tierno nada so b ro que a c tu a r y produce n ad a ; p ero so c o n v ie r to en e l hog ar do lo s t r o s p r in c ip io s * Es muy c ie r to qua e s to s sím bolos r e p re s e n ta n una enseñanza o1ovada o id e a l* como ocurro con lo s sím bolos m asón icos , R osenkreuz ( y P a ra c e j so d espués de é l ) afirm a que obtuvo e s to s co n o c im ien to s de lo s s a b io s o rié n ta lo s» , Dospv.es do la m uerte do P a ra c e Iso p a re c e que e l ín tim o c o n ta c to con o l O rie n te se p e r ­dió po r a lg ú n tiem po* Do to d a s m aneras l a O rden s e r e t i r o d e l mundo e x te rn o durante muchos añ o s . E l ad v en im ien to d e l Conde, do S. Gormain y do C a g l io s t ro , la h izo s a l i r o t r a v e z a l a lu z d o l d ía en e l s ig lo XVII1, Fue er. lo s años 1756 y 1768 que se e s t a b le c ió un nuevo grado en l a m aso n ería llam ado de lo s C aballe ro s R o sa c ru c e s , o C a b a lle ro s d e l A g u ila y e l P e l íc a n o , Nunca se ha t e ­nido n ingún conocim ien to v e rd ad e ro de l a form a e x te rn a de e s t e g rado y ha s i ­do siem pre un cuerpo puram ente s e c t a r i o , P ero a h o ra , nuevam ente y en n u e s tro tiem po, e l m ovim iento co-m asónico e s t á t r a ta n d o de r e s u c i t a r 'a lgunos de lo s an tig u o s id e a le s que han perm anecido dorm idos p o r ta n to s añ o s , lo c u a l es una gran o p o rtu n id ad p a ra lo s o b re ro s do e s ta s L o g ia s . E l tra b a ,io c o n s is to en p rep a ra r o l campo. La s e m i l l a , lea v e rd a d e ra s e m i l la p l é to r a do v id a ; s e r á sem­brada por una mano más e le v a d a .

Por p re p a ra r e l campo se q u ie re d e c i r s l a c re a c ió n d© una v e rd a d e ra a r ­monía y buena cam arad ería y de una r e v e r e n te m ente a b ie r ta » Es mucho más f á ­c i l a d q u i r i r con o c im ien to que s e r a rm ón ico . La a n t ig u a F r a te r n id a d h iz o e s p e ­c ia l h in c a p ié en l a p u r i f i c a c ió n de la n a tu r a lo z a in te r n a . E l c o ra se n y l a mente se han de d e s a r r o l l a r sa n o s , f u e r t e s y o s p i r i t u a l e s , Un a n tig u o masón aloman d e l u ltim o s i g l o , P o la c k , c i ta n d o a H orac io en una o x o r ta c ió n a sus hermanos , d oo ia : 11 C onqu istad v u e s t r a p ro p ia n a tu ra le z a ., p o rq u e , r i no l a ensoñáis a o b e d e c e ro s , os fo rz a ré , a o b e d e c e r la a o l l a . ” Y más a d e la n to , p r e ­guntaba: n ¿ E s tá i s l i b r e s de em oción, do tem or, do i r a , do l a m uerte y dos u p e r s t ic ió n ? ¿ C o n tá is lo s años de v u e s t r a v id a con a g ra d e c im ie n to ? Es más f á c i l p o rd o n a r a m edida que uno so hace v i e j o ; p o rq u e ; ¿do que to s i r v e , estando t u cuerpo a tra v e s a d o do p a r to a p a r te con e s p in a s , s i so lo a r ra n c a s una d e p i la s ? ”

SI b u r i l y o l m a llo to so han do u t i l i z a r muy f re c u e n te m e n te en l a p ie d ra b ru ta a n te s de c o n v e r t i r l a en e l s i l l a r p e rfe c to - , Pero debemos m ira r n u e s t r a s p ro p ias p ie d ra s b r u ta s y no d e te n e rn o s on l a s de n u e s tro s herm anos. C atón d ec ía ; "perdono to d a s l a s f a l t a s ; l a s ú n ic a s que no perdono son l a s m ía s ."

La s ig u ie n te t r a d u c c ió n de a lg u n o s de lo s a fo r ism o s R o sacru cas nos d a rá una id e a más am p lia de sus en señ an z as;

" E s te mundo e s t á c o b ija d a p o r l a más e le v a d a Alma U n iv e rs a l , l a c u a l contienen s i misma l a s r e p r e s e n ta c io n e s , o m a tr ic e s , do to d a s I e s form as que han do s o r . E s ta s r e p re s e n ta c io n e s son l a cadena do oro que uno lo e s p i r i t u a l con lo f í s i c o . Cuando un ray o d e l Alma U n iv e rsa l e n c u e n tra un fo c o , o r e s i s ­te n c ia , d esen v u e lv e un cu e rp o . Lodos lo s cuo rpos dependen p a ra su v id a do ¿a S u p er-A lm ."

” E l o b je to d e l Alma es e le v a r lo to d o a su p ro p io e s ta d o ,

11 El E s p í r i t u es l a e s e n c ia d e l p r in c i p i e do v i d a . ”

ti

Page 20: THEOSOPHIA - iapsop.com

P obrero , 1934 T H E O S O F H I A P '¿ . 43

11 E l Alma d o l hombro no e s t á l im i ta d a po r su cuerpo f í s i c o , s in o que so ensancha on to d a s d i r e c c io n e s ; en e f e c to , o l Alma no e s tá s u je t a por n in ­gún cuorpo f í s ic o * Cada cuerpo emana pequeñas p a r t í c u l a s quo a r r a s t r a n con o lio s l a in f lu e n c ia d e l A lm a.”

En 1801, K arl Ton E c k a r tsh a u se n , un b ie n conocido m ís t ic o Aleroáñ, r e c i ­b ió c i e r t a s c a r t a s de un Hermano R o sao ruz , de lo s que co p io lo s ig u ie n te s 11 N uestra Comunidad ha e x i s t id o siem pre? desde e l p rim e r d ia de l a c re a c ió n y c o n tin u a rá e x is t ie n d o h a s ta e l u lt im o . Es l a S o ciedad de H ijo s de l a Luz; y cus miembros son a q u e l lo s que conocen l a Luz que b r i l l a d e n tro y f u e r a de l a o b sc u rid a d ; e n t r e sus miembros hay h a b i ta n te s no so lo do e s t e g lobo s in o tam bién de o t ro s mundos* N u e s tra S ociedad e s t á form ada po r lo s que b u scan l a lu z y son cap aces de r e c i b i r l a , N uestro pun to de re u n ió n lo conoce i n t u i t i ­vamente cada miembro y to d o s pueden l l e g a r a é l f á c i lm e n te no im p o rta donde re s id a n . E s tá muy c e rc a y , s i n em bargo,' e s t á o c u l to do lo s o jo s d o l mundo* Nadie quo no se a in ic ia d o lo e n c o n t r a r á . N u e s tra Orden t i e n e t r e s g ra d o s . E l prim ero so a lc a n z a por e l pod er de l a in s p i r a c ió n d iv in a ; o l segundo po r l a ilu m in ac ió n in t e r n a ; e l t e r c e r o , e l más e le v a d o , p o r l a co n tem p lac ió n y ado­ra c ió n e s p i r i t u a l . Estam os en p o se s ió n de lo s mas g ran d es m i s t e r i o r s , y no o b s ta n te , no somos una so c ie d a d s e c r e t a ; po rque n u e s tro s s e c r e to s e s tá n a b i e r ­to s p a ra to d o s lo s que se a n cap aces de l e e r l o s . E l s e c r e to no se debo a n u es­t r a n e g a tiv a de i n s t r u i r , s in o a l a d e b i l id a d de lo s que p id e n in s t r u c c ió n . N uestros s e c r e to s no se pueden v en d e r p o r d in e ro , n i se pueden d em o stra r p u b li cam ente; son co m p ren sib les só lo p a ra aquellos cuyos co razo n es son ca p a c e s de r e c ib i r s a b id u r ía y amor f r a t e r n a l y no p a ra q u ie n e s am bicionan d e s p e r ta r pode­re s , E x is te una s o la R e l ig ió n fu n d am en ta l y una s o la F r a te r n id a d U n iv e rs a l . Las form as e x te rn a s , lo s s is te m a s r e l i g i o s o s , son c é lu la s en l a s c u a le s e s t á o c u lta una p o rc ió n de l a V erdad y e s ta s c o sa s e x te rn a s son v e rd a d e ra s ú n ic a - mente en e l g rado que r e p r e s e n ta n v e rd a d e s in t e r n a s e x i s t e n t e s . En e l s ig lo XIX, que acaba de em pezar, a p a re c e rá l a l u z . Cosas o c u l ta s d u ran te edades serán c o n o c id a s ; se le v a n ta r á n v e lo s y l a v e rd ad que e x i s to t r a s l a s form as se rá r e v e l a d a .1'

n ¿ D eseá is s e r miembro de n u e s t r a S ociedad ? S i es a s i , p e n e tra d en v u es tro p ro p io co raz ó n , ¿D eseáis conocer a lo s Hermanos ? S iendo a s i . a p re n ­ded a conocer l a D iv in id ad que se m a n if ie s ta en v u e s t r a p ro p ia Alma. Buscad en -vosotros mismos lo que os p e r f e c to , in m o r ta l y no s u je to a cam bio; cuando lo h a y a ls en co n trad o h a b ré is e n tra d o en n u e s t r a S o c ied ad y nos c o n o c e ré is .¿ P re g u n tá is donde e s tá n n u e s t r a s d o c t r in a s ? No tenem os n inguna que p r o c la ­mar; porque c u a lq u ie r d o c t r in a que p re se n tá ra m o s no s e r í a mas que una o p in ió n dudosa p a ra v o so tro s? m ie n tra s no p o s e á is e l co n o c im ien to d e l Yo. E s te cono­cim iento no se o b tie n e p o r medio de in s t r u c c ió n e x te r n a ; lo h a b é is do d e s a ­r r o l l a r d e n tro de v o s o tro s mism os. P reg u n tad a l E s p í r i t u D iv ino en v o s o tro s ; ab rid v u e s tro s s e n t id o s in te r n o s a l a com prensión de lo que E l os d ic e . E sto c o n te s ta rá v u e s t r a p re g u n ta . Todo lo que podemos h a c e r e s so m eter a lg u n a s t e o ­r ía s p a ra v u e s t r a c o n s id e ra c ió n . E l a s p e c to e x te rn o de l a c o n s t i tu c ió n d e l hombre se puede e s tu d i a r p o r m étodos e x te rn o s ; p ero e l co nocim ien to do su o r ­ganismo in v i s i b l e só lo se a lo a n z a por medio de l a in t r o s p e c c ió n y e l examen de uno mismo. De c o n s ig u ie n te o l c o n se jo más im p o rta n te quo. podemos d a r o s ;I Aprended a co n o ce r v u e s tro p ro p io Yo i n

Vemos pues que p a ra o l v e rd a d e ro R o sa c ru z , su S o ciedad e ra una un idad ' e s p i r i t u a l ; un c o n ju n to arm ón ico , in d e p e n d ie n te de to d a o rg a n iz a c ió n e x te r n a .

Page 21: THEOSOPHIA - iapsop.com

T H E O S O P H I AF eb re ro , 1934 P ag . 44

Ha e x is t id o desde e l mismo p r in c ip io d e l tiem p o ; h a b i ta en e l mismo co razón de l a n a tu r a le z a . Da l a b ie n v e n id a a to d o s lo s que , a t r a íd o s po r sus e n se ­ñanzas, e s té n d is p u e s to s a a c e p ta r sus e le v a d o s i d e a l e s . P ero e l hombre d e ­be, en n u e s tro s d i a s , como en tiem pos p a sa d o s , a b r i r un camino por s í mismo. Ningún g u ía lo puede c o n d u c ir a l co razó n de l a SABIDURIA. Lo ú n ico n e c e s a r io es que e l hombre se d e c id a con d e te rm in a c ió n que q u ie re e n t r a r en e l c o r a ­zón de l a v id a ; p e n e t r a r e l m is te r io que envu e lv e a l U n iv e rso , con f in o s a l t r u i s t a s y v e rá que l a n a tu r a le z a se l e r e v e l a r á en to d o s s e n t id o s o f r e c ié n ­dolo su ayuda; a l a vez que lo D ivino que d o rm ita en cu an to lo ro d ea i r á despertando a m edida que av an ce ; porque l a g ra n Vi*, l a E se n c ia d e l Fuego, que yaco adorm ida, c r i s t a l i z a d a , p o r a s i d e c i r l o , en to d a s l a s fo rm as , s a le a l en cu e n tro d e l hombre e v o lu c io n ad o y lo d iv in o se l e m a n if ie s ta en su v e r ­dadera b e l l e z a , r e s p la n d e c ie n te y v iv ie n te en to d a l a n a tu r a le z a

(Tradc do n The T h e o so p h is t n Y o l. XXIX)

- o 0 o -

APRENDE A SONDEAR DE UNA MANERA INTELIGENTE EL CORAZON DE LOS HOMBRES.

NOTA: Desde un p u n to de v i s t a a b so lu tam en te im p e rso n a l, pues de o tro modo v e r ía s a t r a ­vés de un p rism a f a l s o . Por t a n t o , l a im per­s o n a lid a d t i e n e p rim eram en te que s e r e n te n a . d id a .

La in t e l i g e n c i a es im parcia l,* n ingún hombre es t u enem igo; n ingún hombre es t u am igo.Todos son igua lm en te t u s i n s t r u c t o r e s . Tu enemigo es un m is te r io que hay que r e s o lv e r aun cuando se n e c e s i te n s ig lo s p a r a e l l o ; pues e l hombre ha de s e r com prendido. Tu amigo se c o n v ie r te en una p a r te de t i m is­mo, una e x te n s ió n de t i mismo, un enigm a d i ­f í c i l de d e s c i f r a r . S o lo hay una c o sa que se a más d i f í c i l de c o n o c e r; t u p ro p io c o ra ­zón. A ntes de que se hayan a f lo ja d o lo s l a ­zos de l a p e r s o n a l id a d , no puede em pezar a v e rs e e s te p ro fundo m is te r io d e l y o . H asta que no e s té s a p a r ta d o ¿e e l l a , no s e ra en modo a lguno r e v e la d a a t u e n te n d im ie n to . E n to n ces , s ó lo e n to n ces po d rás u s a r to d o s tu s p o d eres y c o n s a g ra r lo s a s e r v ic io d ig n o .

(De "Luz en e l S endero)

Page 22: THEOSOPHIA - iapsop.com

p o r L o u ise B, B row nell

E l o rg u l lo es una de l a s b a r r e r a s que e n to rp e c e n e l p ro g re so e s p i r i ­t u a l y se m a n if ie s ta de muy d i f e r e n te s fo rm as .

A lgunos se e n o rg u lle c e n ex cesiv am en te de sus p o s e s io n e s j t i e n e n l a s e n s a c ió n que e s t á n a lg o p o r encim a d e l r e s t o de l a raza-, po rque l a s c i r c u n s ­t a n c ia s l e s han colmado de b ie n e s m a te r i a l e s , E s to e s e s p e c ia lm e n te v e rd ad en a q u e l lo s que han ho red ad o , en vez de h a b e r ganado l a r iq u e z a . ' S in embargo , muchos que t r a b a ja n p o r c o n se g u ir é x i to en e l campo c o m e rc ia l , son mucho más am ables con su s em pleados, o a s o c ia d o s , m ie n tra s lu c h a n p o r c o n se g u ir é x i ­t o , que d esp u és que lo han o b te n id o s po rq u e se i n c l in a n a c r e e r que hay en e l l o s a lg o , s u p e r io r a l r e s t o d6 l a hum anidad, que l e s ha p e rm itid o a lc a n z a r l a m eta . A lgunos, h a s ta l l e g a n a c o n s id e ra r s e a lg o m e jo res y , que p o r e l l o , D ios l e s ha dado r iq u e z a s y d in e ro quG no ha co n ced id o a lo s dem ás.

E s to no os l a v e rd ad en n in g ú n s e n t id o , po rque D ios no r e s p e ta p e r s o ­n a s , y e n e l esquema de l a e v o lu c ió n a to d a c r i a t u r a do Dios s e l e concede l a misma o p o rtu n id ad ,. Todos p asan p o r to d a s l a s f a s e s y c o n d ic io n e s . E l hom­b re r i c o en e s ta e n c a rn a c ió n puedo s e r p o b re en l a p ró x im a, según e l uso que haga de lo s dones que D ios l e ha d ado ; m ie n tra s que e l hombre pobre puede s o b re p a s a r en mucho a l r i c o más ta r d e o en o t r a v id a . A lgunos que son p o b res y ap aren tem en to con poco p a ra s e r f e l i c e s en. e s t a v id a , son mucho mas r i ­c o s , en c o sa s de r e a l v a l í a , que a q u e l lo s que se e n o rg u lle c e n en s u s p o s e s io ­n e s .

Uno puede s e r r i c o y p o seed o r de c o sa s b e l l a s po rque boda su a s p i r a ­c ió n ha c o n s is t id o en am asar r iq u e z a s ; p e ro su n a tu r a le z a e s p i r i t u a l puede h a b e rse em pequeñecido en e l p ro ceso y s o r m a ldecido p o r a q u e l lo s a q u ie n e s ha d e s p re c ia d o , p e r ju d ic a d o o d e sp la z a d o en su a sc e n so po r l a e s c a la d e l o x i t o ? m ie n tra s que o t r o , a q u ie n q u iz á s e l d e s p re c ia p o r no h a b e r a lc a n z a d o é x i to m a te r i a l e s in f in i ta m e n te más r i c o en v a lo r e s e s p i r i t u a l e s y e te r n o s , como p a r t e de su v id a y c a r á c t e r . E l ú lt im o t i e n e e l amor de l a s muchas alm as a q u ie n e s h a ayudado en e l S en d ere , p a ra a l e g r a r su e s t a n c ia en e s t e mundo y co o p e ra r con é l en o tro más e le v a d o , p a ra e l b ie n go o t r o s ,

E l o rg u l lo t r a z a a su a l r e d e d o r un e s tr e c h o c í r c u lo a trav G s d e l cu a l no puede s a l i r p o r tem or de p o n e rse en c o n ta c to con a lg o i n f o r i o r a s í mismo. E l am or, en c o n t r a s t e con e l o r g u l lo , en san ch a co n tin u am en te su c í r c u l o , s i n ­t ie n d o que to d o s lo s hom bres son herm anos, con l a misma h e r e n c ia d iv in a .; p e ­ro a lg u n o s a lg o más v ie jo s y con a lg o más do e x p e r ie n c ia en lo s cam inos do l a v id a y , p o r c o n s ig u ie n te , so e s p e ra que ayuden a su s herm anos más jóvenes., más d é b i l e s , o más ig n o r a n te s . E l o rg u l lo e s ta b le c e s iem p re com paraciones en f a v o r de uno mismo. E l amor ve s im i la r i d ad , c re c im ie n to y e v o lu c ió n on to c o ; sab ien d o que D ios se o xp rosa a t r a v é s de to d o 0 E l o rg u l lo b u sca y pono de r e ­l i e v e lo s ra sg o s in d e s e a b le s y lo s e x a g e ra en e l p ró jim o . E l amor ve lo más e lev ad o y m e jo r , y l a Bondad D iv in a com penetrándo lo to d o .

A lgunos t i e n e n e l o rg u l lo ele l a i n t e l e c t u a l i d a d y m iran d e sp e c tiv a m e n ­t e a su s herm anos que q u iz a s no han te n id o l a s mismas v o n ta j& s u o p o r tu n id a ­des que é l , n i s i q u i e r a e l deseo de e d u c a rse . 0?. v i dan que e l herme.no mas ig n o r a n te , con a c to s do a l t r u is m o , bondad, calm a, s e re n id a d m e n ta l y c o n te n to

- 4 5 -

Page 23: THEOSOPHIA - iapsop.com

F eb rero , 1934 T K E O S O P H I A P ag , 46

por l a s cosa? s e n c i l l a s de l a v id a , puede e s t a r mucho mas avanzado en r e a l i ­dades e t e r n a s , y en su r e a l i z a c ió n y r e f l e j o d e l amor D iv ine y s a b id u r ía , que su hermano mas I n t e l e c t u a l .

A lgunos e s tá n o rg u llo s o s de su sa lu d y c r i t i c a n a sus herm anos que son n e rv io s o s , en ferm os, o que s u f re n a menudo p o r cau sas m e n ta le s no d i s - c e n ib le s f á c i lm e n te p a ra a q u e l lo s que e s tá n d o tad o s de una c o n s t i tu c ió n v ig o ro sa . La s a lu d , p a ra e l hombre que no ha d e sp e r ta d o e s p i r i tu a lm e n te , es mas c u e s t ió n de lo que e l ha c o n s tru id o en e l pasado y t r a í d o con sig o a e s ta e n c a rn a c ió n . Toda d e b i l id a d de c o n s t i tu c ió n , m en ta l 6 f í s i c a , apa» rece en e l horóscopo n a t a l m ostrando que e x i s to una le y que to d o lo g o b ie r ­na en l a v id a . P a ra e l hombre de m ente v ig o ro s a y s is te m a n e rv io so fu e r te ., os in c o n c e b ib le que s u hermano pueda s u f r i r de e s te modo, y lla m a a su d o le n c ia h ip o c o n d r ía , im ag in ac ió n o h is te r i s m o ; p e ro a q u e l do q u ie n é l se b u r la hoy, puede que se a más f u e r t e que 5 l mañana, cuando conozca e l pod er de l a Mente D iv in a que en e l r e s id e capas de v o lv e r a c r e a r sus c o n d ic io n e s m entales y f í s i c a s .

Todos lo s hombres e s t á n s u je to s a una le y in m u tab le que lo s m odela para determ inado f i n , h a s ta que ap ren d en l a Verdad de su S er D iv in o , que lo s e lev a p o r encim a de to d o Karma y de l a s costum bres y c o n d ic io n e s mun­danas.

E l o r g u l lo , en c u a lq u ie r form a que se m a n i f ie s te , in h ib e e l amor, l a cua lidad d iv in a , que e s e l pod er mayor d e l mundo. Aquel que tra n sm u ta e l o rg u llo en amor gana una g ra n v i c t o r i a .

- o 0 o -

L a V e r d a d y l a s v e r d a d e s

La V erdad es una o in m u ta b le . Es l a e t e r n a r a i z de to d o cu an to e x i s t e ; a q u e l la que f a l s a s a p a r ie n c ia s no o c u l ta n . Nada puede a g re g a rse a l a v e rd ad e s e n c ia l n i de nada puede d e s p o ja r s e l a . - N ingún empeño de lo s hombres n i de lo s d io s e s l a a f e c t a . - D es­de l a e te r n id a d ha s id o y s e g u irá s ie n d o . E ra a n te s de que se fo rm aran lo s mundos y c o n t in u a rá s ie n d o cuando e s to s hayan d e ­jado de s e r . P orque la V erdad es l a misma v id a de D io s .

Y con to d o , e s t a V erdad es t a n v a r i a , t a n m u l t ic o lo r como la s m entes que l a p e rc ib e n , que jamás dos p e rso n as p o d rán p e r c i b i r ­la de id é n t ic a fo rm a . - P ero a l c o n s t a t a r lo , no o lv id e s que t o ­dos e s to s frag m en to s de v e rd ad , que to d a s la s v e rd ad e s son me­ram ente a sp e c to s de l a V erdad ú n ic a . - No b u sq u es , p u e s , e s t a o a q u e l la v e rd a d , s in o t u p ro p ia v e rd a d , l a que p a l p i t a en la s p ro fu n d id a d e s de t u n a tu r a le z a , l a ú n ic a que t u puedes e n c o n tra r y cuyo h a l la z g o c o n s t i tu y e e l p ro p ó s i to de t u s e r .

Porque a s í como l a V erdad es l a v id a de D io s , t u v e rd ad es l a v id a de t u p ro p ia alm a y e sa v id a c o n s t i tu y e t u h e re n c ia y t u in m o r ta l id a d . E s ta s son la s !,aguas v ivas '* , la s 'a g u a s de l a v i ­da e t e r n a .

C ave.