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O E VANGELHO E A VID A P RODUTIVA MANUAL DO ALUNO ReligiĂŁo 150

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O EVANGELHOE A

VIDAPRODUTIVA

MANUAL DO ALUNOReligiĂŁo 150

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O EVANGELHO E A VIDA PRODUTIVAMANUAL DO ALUNO

ReligiĂŁo 150

Preparado peloSistema Educacional da Igreja

Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos DiasSalt Lake City, Utah

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Enviar comentårio e correçÔes, inclusive erros tipogråficos, paraCES Curriculum, 50 E. North Temple Street, Floor 8, Salt Lake City, UT 84150-2722 USA.

E-mail: [email protected]

© 2005 Intellectual Reserve, Inc.Todos os direitos reservados.Impresso no Brasil

Aprovação do inglĂȘs: 8/03Aprovação da tradução: 8/03.

Translation of The Gospel and the Productive Life Student Manual

Portuguese

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SUMÁRIO

Introdução do Manual do Aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv

Capítulo 1 O Plano de Salvação para os Filhos do Pai Celestial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Capítulo 2 A Orientação do Espírito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

CapĂ­tulo 3 Estabelecer Metas e Administrar o Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

CapĂ­tulo 4 Administrar os Recursos Financeiros com Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

CapĂ­tulo 5 A FĂ© em Jesus Cristo DĂĄ-nos a Capacidade de Prover o Nosso Sustentoe o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

CapĂ­tulo 6 Prover o Sustento Individual, o da FamĂ­lia e o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

CapĂ­tulo 7 Reconhecer e Desenvolver Talentos e Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

CapĂ­tulo 8 Cada um de NĂłs Pode Ajudar a Edificar o Reino de Deus na Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

CapĂ­tulo 9 Tornar-se Auto-Suficiente Ă  Maneira do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

CapĂ­tulo 10 Buscar Conhecimento pelo Estudo e pela FĂ© . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

CapĂ­tulo 11 Escolher e Tornar-se uma Companheira ou Companheiro Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

CapĂ­tulo 12 Observar as Leis de SaĂșde FĂ­sica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

CapĂ­tulo 13 “Essas Coisas Te ServirĂŁo de ExperiĂȘncia” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

CapĂ­tulo 14 Honrar os ConvĂȘnios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

CapĂ­tulo 15 Servir Uns aos Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

A Família: Proclamação ao Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

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INTRODUÇÃO DOMANUAL DO ALUNOSe aplicarmos os princípios do evangelho em nossavida, poderemos tornar-nos mais produtivos tanto

espiritual quanto materialmente. O evangelho nosensina a fazer o mĂĄximo que pudermos a fim de nospreparar para um futuro bem-sucedido, ao mesmotempo em que desfrutamos o presente. Ele nosensina a buscarmos a ajuda do Pai Celestial paradesenvolvermos nosso potencial a fim de podermosbeneficiar a vida de outras pessoas e ser um exemplocomo fiĂ©is santos dos Ășltimos dias. Isso exige fĂ© emDeus e muito esforço de nossa parte.

O Salvador ensinou que Ele Ă© o Bom Pastor econhece Suas ovelhas. Ele testificou: “Eu vim paraque tenham vida, e a tenham com abundĂąncia”.(JoĂŁo 10:10) A plenitude da vida “abundante” Ă© avida eterna, que significa viver para sempre comofamĂ­lia na presença de Deus. (Ver D&C 132:19–20,24, 55) A vida eterna se tornou possĂ­vel por meioda Expiação.

A Expiação do Salvador tambĂ©m pode tornarnossa vida mortal mais abundante. O Élder Joseph B. Wirthlin, membro do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos, explicou: “A Expiação de JesusCristo deu ao Salvador o poder de ajudĂĄ-los acrescer atĂ© que se tornem [a pessoa] que Ele sabe

que podem ser”. ( A Liahona, janeiro de 2000, pp.47–48) Nosso crescimento espiritual precisa sercomplementado pelo nosso progresso material.É importante que vocĂȘ se instrua e adquira treina-mento para melhor prover o sustento de sua famĂ­-lia e servir no lar, na Igreja e na comunidade.

O curso O Evangelho e a Vida Produtiva visa ajudå-lo a compreender a relação que existe entre a parteespiritual e a material. O evangelho restaurado

nĂŁo lida apenas com verdades espirituais. MuitosprincĂ­pios espirituais tĂȘm aplicação material, enossa vida material freqĂŒentemente influencianossa capacidade de crescer espiritualmente. OPresidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia,ensinou: “Devemos tentar viver de maneira pruden-te em relação a nosso estilo de vida pessoal. Viverde maneira prudente significa viver dentro de nos-sos meios e estar preparados para as necessidadese acontecimentos futuros. (
) Devemos procuraradministrar nossa vida de maneira a estarmos maisaptos a aceitar os chamados que possam surgiragora, bem como no futuro”. ( A Liahona, julho de1997, p. 49)

O propĂłsito deste manual Ă© ajudĂĄ-lo a compreen-der e aplicar os princĂ­pios ensinados no curso O

 Evangelho e a Vida Produtiva. Cada capĂ­tulo come-

ça com uma “Introdução”, seguida de uma seçãointitulada “PrincĂ­pios a Serem Compreendidos”,que relaciona todos os princĂ­pios ensinados nocapĂ­tulo. Depois disso, seguem-se “DeclaraçÔes eEscrituras de Apoio” para cada um dos princĂ­piosda lição. As declaraçÔes sĂŁo tiradas de ensinamen-tos dos profetas e apĂłstolos modernos e outroslĂ­deres da Igreja. Ao ler e ponderar esses ensina-mentos inspirados, vocĂȘ aprenderĂĄ a aplicarmelhor os princĂ­pios do evangelho em sua vida.

A seção seguinte, intitulada “Aplicação eExemplos”, apresenta situaçÔes hipotĂ©ticas e per-

guntas relacionadas a essas situaçÔes. A seção“Pontos a Ponderar” inclui outras perguntas paraajudĂĄ-lo a compreender e aplicar os princĂ­pios estu-dados. A seção “AnotaçÔes e ImpressĂ”es”, no finalde cada capĂ­tulo, Ă© onde vocĂȘ deve registrar seusprĂłprios pontos de vista e responder Ă s perguntasdeixadas como designação para a classe.

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CAPÍTULO 1

O PLANO DE SALVAÇÃOPARA OS FILHOS DO PAI

CELESTIALINTRODUÇÃO

O Pai Celestial tem a plenitude da alegria. Ele amaSeus filhos e quer que nos tornemos semelhantesa Ele. Ele preparou o plano de salvação, tambĂ©mconhecido como plano de felicidade, para quepudĂ©ssemos ter essa mesma alegria. À medida queaumentamos nosso entendimento do plano do PaiCelestial e cumprimos Seus mandamentos, torna-mo-nos mais semelhantes a Ele.

PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS‱ O Pai Celestial preparou um plano de salvação.

Ele nos ensina de onde viemos, por que estamosaqui e para onde iremos depois da mortalidade.

‱ A compreensĂŁo de nosso lugar no plano de salva-ção ajuda-nos a desenvolver fĂ© e a ter alegrianum mundo cheio de desigualdades.

‱ Podemos usar nosso conhecimento do plano desalvação para ajudar-nos em nossos desafiosterrenos.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O Pai Celestial preparou um plano desalvação. Ele nos ensina de onde viemos,

 por que estamos aqui e para onde iremosdepois da mortalidade.

“(...) tomaremos destes materiais e faremos umaterra onde estes possam habitar;

E assim os provaremos para ver sefarĂŁo todas as coisas que o Senhor seuDeus lhes ordenar;

E os que guardarem seu primeiro esta-do receberĂŁo um acrĂ©scimo; e os quenĂŁo guardarem seu primeiro estadonĂŁo terĂŁo glĂłria no mesmo reino queaqueles que guardarem seu primeiro estado; e osque guardarem seu segundo estado terĂŁo um acrĂ©s-cimo de glĂłria sobre sua cabeça para todo o sem-pre.” (AbraĂŁo 3:24–26)

O Pai Celestial explica o plano de salvação.

“(
) Deus conversou com os homens e revelou-lhes o plano de redenção que havia sido preparadodesde a fundação do mundo; e isso lhes revelousegundo sua fĂ© e arrependimento e suas obras san-tas.” (Ver Alma 12:30.)

“Pois eis que esta Ă© minha obra e minha glĂłria:Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem.” (MoisĂ©s 1:39) (Conhecimento de Escrituras)

Élder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Embora nĂŁo nos lembremos, antes devirmos a esta Terra, vivĂ­amos na presença de Deus,nosso Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo.Exultamos de alegria quando recebemos o privilĂ©giode vir a este mundo para ganhar um corpo e pro-gredir no plano de Deus para nossa felicidade.SabĂ­amos que serĂ­amos testados aqui. EstĂĄvamos

decididos a viver obedientemente para podermosvoltar a habitar na presença do Pai para sempre.Parte do teste consiste em encontrarmos tantas coi-sas aparentemente interessantes para fazer, queseremos capazes de esquecer os propĂłsitos principaisde nossa passagem pela Terra. SatanĂĄs trabalhaarduamente para que as coisas essenciais nĂŁo acon-teçam”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 66)

Élder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “No conselho prĂ©-mortal, do qual parti-

cipamos, [Jesus Cristo] aceitou o gran-de plano do Pai para a felicidade deSeus filhos e foi escolhido por Elepara executå-lo. Liderou as forçasdo bem contra as de Satanås e seusseguidores, numa batalha pela almados homens que teve início antes dacriação deste mundo. Esse conflito

prossegue nos dias atuais. Naquela ocasiĂŁo, estĂĄva-mos do lado de Jesus. E continuamos do Seu lado”.( A Liahona, janeiro de 1997, p. 75)

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“A mortalidade Ă© breve, porĂ©m de

uma importĂąnciaimensurĂĄvel.” 

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A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: “A famĂ­lia foi ordenada por Deus. Ocasamento entre o homem e a mulher Ă© essencialpara Seu plano eterno. (“A FamĂ­lia: Proclamação aoMundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Sabemos que iremos viver uma vidapĂłs-mortal de duração infinita e quenossos pensamentos e açÔes durante amortalidade irĂŁo determinar o tipo devida que lĂĄ teremos. A mortalidade Ă©breve, porĂ©m de uma importĂąnciaimensurĂĄvel. (
)

Sabemos que a morte é uma transiçãonecessåria. Virå para cada um de nós,mais cedo ou mais tarde. Nosso corpomortal voltarå para a Terra e nossoespírito, para o mundo espiritual.Devido ao sacrifício expiatório doSalvador, ressuscitaremos. Cada um de nós se apre-sentarå no tribunal do grande Jeovå e seremos,então, recompensados de acordo com os nossosatos na mortalidade.

Se tomarmos todas as decisĂ”es aqui na Terra tendoem mente esse julgamento, teremos usado nossoperĂ­odo de provação mortal de maneira sĂĄbia eteremos paz neste mundo e vida eterna no mundovindouro”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 14, 16)

Élder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “O Senhor proveu uma Expiação porintermĂ©dio de Jesus Cristo para vencer os efeitosda Queda. A Expiação Ă© o meio pelo qual o homemimperfeito se reconcilia com um Deus perfeito. AExpiação proporciona a ressurreição para todos osque viveram na mortalidade e os devolve Ă  presen-ça de Deus para serem julgados. AlĂ©m disso, aque-les que aceitam e aplicam os princĂ­pios doevangelho e confiam nos mĂ©ritos e na misericĂłrdiade Cristo vencem permanentemente a morte espiri-tual e recebem a exaltação no reino celestial”.

(“Give Heed unto the Word of the Lord”, Ensign,junho de 2000, p. 25)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interinodo QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:

“Quando morremos, somos enviados ao mundoespiritual. [Ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,pp. 302–303.] Ele Ă© um lugar de felicidade, um paraĂ­-so, para os justos. É um lugar de sofrimento para osinĂ­quos. (Ver 2 NĂ©fi 9:10–16; Alma 40:7–14.) Em

qualquer das condiçÔes, continuamos a aprender esomos responsĂĄveis por nossas açÔes. (Ver D&C138:10–22.)

Depois de tudo ter sido resolvido com imparcialidade,um julgamento serĂĄ efetuado. (Ver Mosias 3:18;

ver tambĂ©m Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 213.) Todos serĂŁo res-suscitados em sua prĂłpria ordem. (VerI CorĂ­ntios 15:21–23.) A glĂłria quecada um receberĂĄ, porĂ©m, dependerĂĄde sua obediĂȘncia Ă s leis e ordenançasdo plano de nosso Pai. (VerI CorĂ­ntios 15:40–42.)

Aqueles que se tornaram puros pormeio do arrependimento alcançarãoa vida eterna e voltarão à presençade Deus. Eles serão exaltados como

‘herdeiros de Deus, e co-herdeiros deCristo’. (Romanos 8:17; ver tambĂ©m

D&C 76:94-95; 84:35; 132:19-20; ver tambĂ©m Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 366-367.)”(The Play and the Plan, serĂŁo do SEI para jovensadultos, 7 de maio de 1995, p. 3)

 A compreensĂŁo de nosso lugar no planode salvação ajuda-nos a desenvolver fĂ© ea sentir alegria num mundo cheio dedesigualdades.

“E Eva, sua mulher, ouviu todas essas coisase alegrou-se, dizendo: Se nĂŁo fosse por nossa trans-gressĂŁo, jamais terĂ­amos tido semente e jamaisterĂ­amos conhecido o bem e o mal e a alegria denossa redenção e a vida eterna que Deus concedea todos os obedientes.” (MoisĂ©s 5:11)

“AdĂŁo caiu para que os homens existissem; e oshomens existem para que tenham alegria.” (2 NĂ©fi2:25) (Conhecimento de Escritura)

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“Compreender o evangelho de Jesus Cristo e

segui-Lo como nossoSalvador e Redentor influenciarĂĄ cadaaspecto de nossavida, inclusivenossas escolhas

individuais.” 

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Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Compreender o evangelho de JesusCristo e segui-Lo como nosso Salvador e RedentorinfluenciarĂĄ cada aspecto de nossa vida, inclusivenossas escolhas individuais. Os que vivem de acordocom o plano eterno do Pai Celestial nĂŁo terĂŁo odesejo de absorver quaisquer informaçÔes ilĂ­citasou imprĂłprias, nem destruirĂŁo sua sensibilidadeespiritual com atos imorais ou pelo consumo desubstĂąncias nocivas. Tampouco buscarĂŁo brechasdoutrinĂĄrias a fim de encontrar motivos para desafiara liderança ordenada da Igreja, como tambĂ©m nĂŁodeturparĂŁo as simples verdades do evangelho. NĂŁotentarĂŁo justificar qualquer estilo de vida contrĂĄrioao plano de felicidade. Caso façam qualquer umadessas coisas, jamais encontrarĂŁo a paz interior e aalegria de viver o evangelho. Todos os filhos de nossoPai podem aprender a saber sinceramente quem sĂŁoe podem encontrar a felicidade real, se obedeceremaos mandamentos de Deus e perseverarem atĂ© ofim”. ( A Liahona, julho de 1995, p. 25)

Presidente Boyd K. Packer: “Por algum motivo,achamos que a Expiação de Cristo sĂł Ă© aplicada nofinal da vida mortal para a redenção da Queda e damorte espiritual. Ela Ă© muito mais que isso. É umpoder sempre presente, para ser invocado a cada diada vida. Quando estamos atormentados pela culpaou sobrecarregados pela dor, Ele pode curar-nos.Embora nĂŁo compreendamos plenamente como foirealizada a Expiação de Cristo, podemos sentir ‘apaz de Deus, que excede todo o entendimento’.[Filipenses 4:7]”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 26)

Élder Richard G. Scott: “Prometo que, por meiode sua obediĂȘncia, sua fĂ© constante em Jesus Cristoe a compreensĂŁo de todo o plano de felicidade,ainda que partes importantes dele nĂŁo se cumpramem sua vida, vocĂȘ as terĂĄ na Ă©poca determinadapelo Senhor. TambĂ©m prometo que vocĂȘ pode obtercrescimento e felicidade significativos agora mesmo,na sua situação atual. Como filha ou filho de Deus,cumpra as partes do plano que puder, da melhor

maneira possĂ­vel”. ( A Liahona, janeiro de 1997,pp. 79–80)

 Podemos usar nosso conhecimento do plano de salvação para ajudar-nos emnossos desafios terrenos.

“(
) E dou a fraqueza aos homens a fim de quesejam humildes; e minha graça basta a todos os

que se humilham perante mim; porque caso sehumilhem perante mim e tenham fĂ© em mim, entĂŁofarei com que as coisas fracas se tornem fortes paraeles”. (Éter 12:27) (Conhecimento de Escritura)

“Vinde a mim, todos osque estais cansados e opri-midos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meujugo, e aprendei de mim,que sou manso e humildede coração; e encontrareis

descanso para as vossasalmas.

Porque o meu jugo Ă© suave e o meu fardo Ă© leve.”(Mateus 11:28–30)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Confiando sempre no Senhor, precisamos tornar-nos independentes do mundo. Precisamos ser auto-suficientes. Usando o arbítrio que Deus nos deu,precisamos solucionar todos os nossos problemasfinanceiros e materiais.

Estamos aqui na Terra para trabalhar — trabalharlongas, ĂĄrduas e extenuantes horas, trabalhar atĂ©que nos doam as costas e nossos mĂșsculos esgotadosse distendam, trabalhar todos os nossos dias. Estaprovação mortal nos destina a comer o pĂŁo como suor de nosso rosto, atĂ© que retornemos ao pĂłde onde viemos.

Trabalhar Ă© a lei da vida; Ă© o princĂ­pio governantede vida dos santos. NĂŁo podemos, enquanto formos

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fisicamente capazes, transferir o fardo de nossosustento para outras pessoas. As esmolas são umgrande mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito são essenciais para a salvação.

Precisamos cuidar de nossa saĂșde, cultivar nossas

próprias hortas, armazenar nosso próprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diårio. Ninguém mais poderåefetuar nossa salvação, seja no ùmbito material ouespiritual.

Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidadesdos membros de nossa famĂ­lia. A esposa tem odireito de exigir do marido o seu sustento; os filhos,dos pais; os pais, dos filhos; os irmĂŁos, mutuamente;e os parentes, de outros familiares.” (ConferenceReport, março–abril de 1979, p. 132; ou  Ensign,maio de 1979, p. 93)

Élder Richard G. Scott: “Desejo fortemente incen-tivĂĄ-lo a plantar no fundo de sua alma a compreen-sĂŁo de que sua vida atual Ă© apenas uma parte deum plano muito maior que o Senhor tem paravocĂȘ. VocĂȘ viveu parte desse plano na prĂ©-existĂȘn-cia. Foi valente lĂĄ e veio para cĂĄ porque quis cres-cer e desfrutar maior felicidade. O que decidir fazeraqui influenciarĂĄ a maneira como vocĂȘ cumprirĂĄesse plano divino e pessoal que Ele tem para vocĂȘ”.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 105)

Élder Richard G. Scott: “Seu Pai Celestial designou

vocĂȘ para nascer especificamente na linhagem daqual recebeu sua herança de raça, cultura e tradiçÔes.Essa linhagem pode proporcionar uma rica herançae ser grande motivo de jĂșbilo. No entanto, vocĂȘtem a responsabilidade de determinar se existealguma parte dessa herança que deva ser descartadapor contrariar o plano de felicidade do Senhor”.( A Liahona, julho de 1998, p. 96)

Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “VocĂȘs tĂȘm grandes desafios Ă frente. EstĂŁo entrando num mundo extremamentecompetitivo. Devem procurar educar-se o mĂĄximo.

O Senhor instruiu-nos a respeito da importĂąnciados estudos. Eles irĂŁo qualificĂĄ-los para melhoresempregos e preparĂĄ-los para o grande mundo deoportunidades que vocĂȘs tĂȘm pela frente. Se pudereme quiserem entrar em uma faculdade, façam-no. SenĂŁo tiverem o desejo de entrar em uma faculdade,entĂŁo procurem uma escola tĂ©cnica para aprimorarsuas habilidades e aumentar sua capacidade”.( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia disse: “HĂĄ alguns meses, num aviĂŁo,sentei-me ao lado de um homem do ExtremoOriente. Depois de trocarmos algumas amabilidades,

ele, respondendo a uma indagação minha, falou-mede seus negĂłcios. A seguir, quis saber dos meus.Isso, naturalmente, levou-nos a conversar sobre oevangelho. Ele nĂŁo tinha religiĂŁo, embora dissesseque sua mĂŁe era cristĂŁ. NĂŁo fazia nenhum conceitode Deus, nenhuma idĂ©ia se tivera uma existĂȘnciaprĂ©-terrena ou se continuaria a viver apĂłs a morte.NĂŁo tinha propĂłsito algum na vida, exceto trabalhararduamente para conseguir um ‘razoĂĄvel padrĂŁo devida’. Depois de discutirmos umas poucas verdadesfundamentais do evangelho, ele disse: ‘Tais conceitoscertamente nos dariam um objetivo pelo qual

viver’ ”. (Conference Report, abril de 1976, p. 117;ou Ensign, maio de 1976, p. 79)

‱ Como o conhecimento do plano de salvação doPai Celestial dá propósito e perspectiva para osdesafios da mortalidade?

A vida Ă© difĂ­cil para muitas pessoas da comunidadeonde Carlos mora. Como recĂ©m-converso da Igreja,ele estĂĄ entusiasmado com sua nova religiĂŁo.Muitas dĂșvidas que ele tinha sobre a vida tinhamsido respondidas. Mas uma pequena coisa ainda operturbava. Muitas pessoas do mundo e atĂ© de seuprĂłprio paĂ­s tinham mais bens materiais do que aspessoas que ele conhecia. Ele perguntava-se porque as coisas eram assim. Por que Deus permitiaque tantas pessoas boas passassem necessidades navida, mesmo tendo escolhido o plano Dele antesde virem para a Terra?

‱ Como vocĂȘ responderia Ă  pergunta de Carlos?

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‱ Que conselho daria a Carlos?

PONTOS A PONDERAR

‱ De que modo a descrição de quem somos dadapelo plano de salvação difere da de outras religiĂ”esou filosofias?

‱ De que maneiras o conhecimento do plano de

salvação nos ajuda a lidar com as provaçÔes einjustiças?

‱ O que mudaria no mundo se todos compreen-dessem que somos filhos e filhas do Pai Celestial?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 2

A ORIENTAÇÃO DOESPÍRITO

INTRODUÇÃO

Durante toda a vida, tomamos decisÔes importantes.Algumas decisÔes se referem a assuntos do dia-a-dianos quais talvez não precisemos da orientação do

Senhor em cada detalhe. Mas o Senhor prometeuque podemos buscar a Sua ajuda e orientação. OEspírito Santo desempenha no plano de salvação amissão especial de abençoar e inspirar os filhos doPai Celestial. Foi-nos prometido que “pelo poderdo Espírito Santo podeis saber a verdade de todasas coisas”. (Morîni 10:5)

O Presidente Ezra Taft Benson, o dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja, explicou: “O EspĂ­rito Santo Ă©um dom do Pai Celestial. O EspĂ­rito Santo ajuda-nos a escolher o certo e protege-nos

do mal. Ele sussurra-nos com uma vozmansa e suave para que façamos o queĂ© certo. Quando fazemos o que Ă© bom,sentimo-nos bem, e esse Ă© o EspĂ­ritoSanto que nos fala. O EspĂ­rito Santo Ă©um companheiro maravilhoso. Elesempre estarĂĄ pronto a ajudar-nos”.(Conference Report, abril de 1989, p.103; ou Ensign, maio de 1989, p. 82)

A orientação espiritual estå disponívelem todos os aspectos de nossa vida,inclusive nos estudos, no emprego e

no casamento.

PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS

‱ O Espírito Santo pode proporcionar consolo, paze orientação em nossa vida.

‱ A orientação do Espírito Santo está ao alcance detodos os membros dignos da Igreja.

‱ A oração Ă© um meio de recebermos a orientaçãodo EspĂ­rito.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

O EspĂ­rito Santo pode proporcionar consolo, paz e orientação em nossa vida.

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, (
),esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrarde tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26)

“(
) foste iluminado pelo Espírito da verdade (
).

Não dei paz a tua mente (
)? Que maior testemu-nho podes ter que o de Deus?” (D&C 6:15, 23)

“Pois eis que vos digo novamente que, se entrardespelo caminho e receberdes o EspĂ­rito Santo, elevos mostrarĂĄ todas as coisas que deveis fazer.”(2 NĂ©fi 32:5)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Precisamos do Espírito Santo comonosso companheiro constante para ajudar-nos a

fazer escolhas melhores nas decisÔescom que nos deparamos no dia-a-dia.

Nossos rapazes e moças são bombar-deados com as coisas vis do mundo.A companhia do Espírito lhes darå for-ças para resistir ao mal, quando neces-sårio, para arrependerem-se evoltarem ao caminho estreito e aper-tado. Nenhum de nós estå imune àstentaçÔes do adversårio. Todos preci-samos do fortalecimento proporciona-do pelo Espírito Santo. As mães e ospais devem, em espírito de oração,convidar o Espírito Santo a habitar

em seu lar dedicado. Com o auxĂ­lio do EspĂ­ritoSanto, os membros da famĂ­lia poderĂŁo fazer esco-lhas sĂĄbias, escolhas que os ajudarĂŁo a regressarjuntos para a presença do Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo para viverem com Eles eternamente”.( A Liahona, janeiro de 2001, p. 8)

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“Precisamos do EspĂ­rito Santo comonosso companheiro

constante paraajudar-nos a fazer 

as melhores escolhasnas decisĂ”es quetemos de tomar 

a cada dia”.

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Élder James E. Faust, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: “O EspĂ­rito Santo Ă© a maiorgarantia de paz interior em nosso mundo instĂĄvel.Ele pode ampliar mais a nossa mente e dar-nos ummelhor sentimento de bem-estar do que qualquer

produto quĂ­mico ou qualquer outra substĂąncia ter-rena. Ele acalma os nervos; instila paz em nossaalma. Esse Consolador pode estar conosco ao pro-curarmos melhorar. Pode agir como fonte de reve-lação para alertar-nos de um perigo iminentee tambĂ©m ajuda a impedir que cometamos erros.Ele pode ampliar nossos sentidos naturais paraque vejamos mais claramente, ouçamos melhor elembremos o que devemos lembrar. Ele Ă© um meiode aumentar ao mĂĄximo a nossa felicidade”.(Conference Report, abril de 1989, p. 41; ou  Ensign,maio de 1989, pp. 32–33)

Presidente James E. Faust,da Primeira PresidĂȘncia:“Se forem dignos, os quepossuem esse dom espiritualpoderĂŁo usufruir de maiscompreensĂŁo, luz e orienta-ção em tudo o que fizeremna vida, tanto material

como espiritualmente. O EspĂ­rito Santo presta teste-munho da verdade e grava em nossa alma um teste-munho da realidade de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo, de maneira tĂŁo inequĂ­voca que

nenhum poder ou autoridade terrena pode tirar-nostal conhecimento. Na verdade, nĂŁo ter o EspĂ­ritoSanto Ă© como ter um corpo sem um sistema imuno-lĂłgico.” ( A Liahona, julho de 2001, p. 70)

 A orientação do EspĂ­rito Santo estĂĄao alcance de todos os membros dignosda Igreja.

“Àquele que for batizado em meu nome o Pai darĂĄo EspĂ­rito Santo.” (2 NĂ©fi 31:12)

“Deus confere [o Espírito Santo] àqueles que oamam e se purificam perante ele.” (D&C 76:116)

Élder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Para ter o EspĂ­rito Santo como seucompanheiro, vocĂȘ precisa ser digno, purificado

pela Expiação de Jesus Cristo. Portanto, sua obe-diĂȘncia aos mandamentos, sua disposição e suasperguntas determinarĂŁo com que clareza o MestrepoderĂĄ guiĂĄ-lo”. ( A Liahona, novembro de 2002,p. 76)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O Espírito Santo pode ajudá-los em tudo o quefizerem, inclusive na escola e quando estiveremcom seus amigos.

No entanto, a princi-

pal missĂŁodo EspĂ­rito Santo Ă©prestar testemunhode nosso Pai Celestiale Seu Amado Filho Jesus Cristo. Seforem cuidadososno cumprimento dosmandamentos, oEspĂ­rito Santo irĂĄajudĂĄ-los a aprender mais a respeito do Pai Celestiale Jesus Cristo. Ele irĂĄ iluminar sua mente quando

ponderarem e estudarem as escrituras a cada dia.Os sussurros do EspĂ­rito Santo podem chegar atĂ©vocĂȘs como aquela voz mansa e delicada. VocĂȘs nĂŁopoderĂŁo crescer e tornar-se [a pessoa] que devemser a menos que antes se elevem acima do mundoque clama por sua atenção. Por exemplo: Algumasdas mĂșsicas do mundo sĂŁo degradantes, vulgarese inadequadas e irĂŁo impossibilitĂĄ-los de ouvir ossussurros do EspĂ­rito Santo. Introduzir em seucorpo substĂąncias que foram proibidas pelo Senhorna Palavra de Sabedoria irĂĄ impedi-los de sentire reconhecer os sussurros do EspĂ­rito Santo.

Deixar de viver uma vida limpa e casta Ă© algoque abafa os sussurros do EspĂ­rito. Elevem seuspensamentos acima daquilo que Ă© vulgar e imoral.NĂŁo assistam a programas de televisĂŁo e filmesquestionĂĄveis, nĂŁo entrem em sites da Internetpecaminosos e afastem-se de toda forma de entre-tenimento que mostre ou incentive a imoralidadee a violĂȘncia. Fujam da pornografia como se fosseuma doença mortal e contagiosa. VocĂȘs nĂŁo podem

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permitir que se tornem escravos e cativos dessevĂ­cio. Isso irĂĄ afastar o EspĂ­rito Santo e Sua influĂȘn-cia de sua vida.” ( A Liahona, janeiro de 2000, p. 48)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Tornamo-nos receptivos à inspiração

e revelação pela obediĂȘncia aos mandamentos deDeus, pela oração e pela atenção que damos aosensinamentos dos profetas vivos”. (“ScriptureReading and Revelation”, Ensign, janeiro de1995, p. 7)

 A oração Ă© um meio de recebermos aorientação do EspĂ­rito.

“Pedi ao Pai, em meu nome, com fĂ©, acreditandoque recebereis, e tereis o EspĂ­rito Santo, que mani-festa todas as coisas que sĂŁo convenientes aosfilhos dos homens.” (D&C 18:18)

“Recebereis o Espírito por meio de oração.”(D&C 63:64)

Presidente James E. Faust: “Para recebermos reve-lação e inspiração, Ă© preciso que obedeçamos a certasregras e diretrizes: Elas incluem (1) Procurar honestae sinceramente obedecer aos mandamentos de Deus;(2) estar espiritualmente sintonizado para recebera mensagem divina; (3) orar [a Deus] humilde efervorosamente, e (4) buscar resposta com fĂ© ina-balĂĄvel”. (“ComunhĂŁo com o Santo EspĂ­rito”,

 A Liahona, março de 2002, p. 7)

Élder Henry B. Eyring: “JĂĄ recebi resposta a minhasoraçÔes. Essas respostas eram muito claras quandominha vontade era subjugada pela insuperĂĄvelnecessidade de conhecer o desejo do Senhor. Édesse modo que a resposta do amoroso Pai Celestialpode ser falada Ă  mente, por meio da voz mansae delicada, e escrita no coração”. ( A Liahona, janei-ro de 2001, p. 100)

Élder Dallin H. Oaks:

“Nem sempre recebemos inspiraçãoou revelação quando a pedimos. Às

vezes, o recebimento da revelação Ă©adiado, e Ă s vezes se espera que tome-mos nossa prĂłpria decisĂŁo com base no estudo eraciocĂ­nio. NĂŁo podemos forçar as coisas espiri-tuais. É preciso que seja assim. O propĂłsito denossa vida de obter experiĂȘncia e desenvolver fĂ©,esse propĂłsito seria frustrado se nosso Pai Celestialnos esclarecesse imediatamente todas as dĂșvidasou nos guiasse em todos os atos. Precisamos tomar

decisĂ”es e sentir as conseqĂŒĂȘncias delas paradesenvolver auto-suficiĂȘncia e fĂ©.

Até nas decisÔes que consideramos muito impor-tantes, às vezes não recebemos resposta a nossasoraçÔes. Isso não significa que nossas oraçÔes nãoforam ouvidas. Significa apenas que oramos sobreuma decisão que, por um motivo ou outro, deve-mos tomar sem sermos guiados pela revelação.

Talvez estejamos pedindo orientação para escolher

uma dentre as alternativas que sejam igualmenteaceitåveis ou igualmente inaceitåveis. Não existeuma resposta certa e uma resposta errada para todasas perguntas. Para muitas questÔes, hå apenas duasrespostas erradas ou duas respostas certas. (
)

Não é provåvel que uma pessoa que procure orien-tação para escolher entre duas alternativas igual-

mente aceitåveis ao Senhor recebaresposta a suas oraçÔes. Portanto, håocasiÔes em que podemos servir demodo produtivo em dois campos dife-

rentes de trabalho. Qualquer uma dasrespostas Ă© correta. De modo seme-lhante, nĂŁo Ă© provĂĄvel que o EspĂ­rito do Senhor nosdĂȘ revelaçÔes sobre assuntos triviais. (
) Creio queo Senhor espera que tomemos a maior parte denossas decisĂ”es usando a inteligĂȘncia e a experiĂȘnciaque Ele nos deu. Quando alguĂ©m pediu ao Profeta Joseph Smith um conselho sobre determinadoassunto, o Profeta declarou: ‘Perguntar a Deus, ouvir Ă  Sua presença Ă© algo muito sĂ©rio; e tememos

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“NĂŁo podemos forçar as coisas

espirituais.” 

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consultĂĄ-Lo sobre assuntos de pouca ou nenhumaimportĂąncia’. [ Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,p. 24]” (The Lord’s Way , 1991, pp. 36–38)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

1. Quando Deus responderĂĄ a nossas oraçÔes? 

“Diante de mim, sentava-se uma senhora chorosa.Com olhos marejados, contou-me que nĂŁo sabiamais em que acreditava. Disse que se havia debatidoe orado por muitos dias para saber como tomaruma decisĂŁo vitalmente importante em sua vida,mas sem sucesso. Disse angustiada: ‘NĂŁo sei o quefazer. Se me disser o que devo fazer, eu o farei’.Com as mĂŁos sobre as escrituras, continuou: ‘Deusdisse que nos ajudaria. Ele responde Ă s oraçÔes detodos. Por que nĂŁo atende Ă s minhas?’

Quando se estå preso no turbilhão da emoção, ficadifícil libertar-se sozinho. Oro para poder ajudaraqueles que abrigam esse tipo de sentimentos.

Quando oraçÔes insistentes parecem não obter res-posta, talvez seja porque não entendemos certasverdades acerca da oração, ou nãoreconhecemos as respostas quando asrecebemos.

Nosso Pai Celestial nĂŁo nos colocouna Terra para fracassarmos, mas paraque tenhamos um sucesso glorioso.

Pode parecer paradoxal, mas Ă© por issoque, Ă s vezes, pode ser muito difĂ­cilreconhecer as respostas Ă  oração.Alguns procuram enfrentar a vida exclusivamentecom sua prĂłpria experiĂȘncia e capacidade de aju-dar-se. Outros procuram inspiração divina na ora-ção, para saberem o que fazer. Quando necessĂĄrio,essas pessoas se qualificam a receber um podermuito superior Ă  sua capacidade pessoal.

A comunicação com nosso Pai nos CĂ©us nĂŁo Ă© umassunto trivial. É um privilĂ©gio sagrado, fundamen-tado em princĂ­pios imutĂĄveis. Quando recebemos

ajuda de nosso Pai Celestial, isso acontece emresposta Ă  fĂ©, Ă  obediĂȘncia e ao emprego adequadodo arbĂ­trio.

É um equĂ­voco supor que toda oração que fizermosserĂĄ respondida imediatamente. Certas oraçÔes exi-gem considerĂĄvel esforço de nossa parte. É verdadeque, Ă s vezes, temos impressĂ”es nĂŁo decorrentes deum pedido especĂ­fico. Geralmente dizem respeito a

algo que precisamos saber e nĂŁo temos outrosmeios de descobrir.

Estamos aqui na Terra para ganhar a experiĂȘnciaque nĂŁo poderĂ­amos obter de outra maneira.Temos a oportunidade de crescer, desenvolver-nos

e adquirir maturidade espiritual. Para isso, temosde aprender a aplicar a verdade. A maneira comoenfrentamos os desafios e resolvemos problemasdifĂ­ceis Ă© decisivamente importante para nossafelicidade.

2. Como devemos orar? 

A fim de compreender melhor a oração, tenhoescutado conselhos, ponderado as escrituras eestudado a vida de profetas e outras pessoas.O que me pareceu mais proveitoso, contudo, foiimaginar uma criança recorrendo confiante ao

Pai amoroso, bondoso, sĂĄbio e compreensivo quedeseja o nosso sucesso.

Não se preocupe por não saber expressar bem seussentimentos. Simplesmente converse com o Pai.Ele ouve toda oração e responderå à Sua própriamaneira.

Quando Lhe expomos um problemae uma possível solução, Ele às vezes res-ponde ‘sim’, e às vezes, ‘não’. Muitasvezes, Ele retarda uma resposta, nãopor falta de interesse, mas por amar-nos perfeitamente. Ele quer que apli-quemos as verdades que nosconcedeu. A fim de progredirmos,

precisamos confiar em nossa capacidade de tomardecisÔes corretas. Precisamos fazer o que achamos

ser certo. No devido tempo, Ele responderĂĄ. ElenĂŁo nos abandona.

Descrevi a absoluta realidade de nosso relaciona-mento com o Pai. Não hå nada que Ele desconhe-ça. Ele estå a par de cada uma de nossasnecessidades e poderia dar-nos todas as respostas.No entanto, sendo Seu propósito a nossa felicidade

eterna, Ele nos incentiva a tomar decisÔes corretas.Como uma criança, às vezes nos comportamos mal,agimos insensatamente e sentimos que não podemosabordar nosso Pai com um problema. Quando acomunicação estå tensa, como é maravilhoso con-tarmos com um Mediador que resolve as coisas seobedecermos aos Seus conselhos e nos arrepender-mos. Esse é o nosso Irmão mais velho, o Salvador.

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“Nosso PaiCelestial não

nos colocou naTerra para

 fracassarmos.” 

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3. Como podemos reconhecer quando nossasoraçÔes sĂŁo respondidas? 

Talvez as experiĂȘncias de Oliver Cowdery tenhamsido registradas para aprendermos como orar ereconhecer as respostas Ă  oração. Foi dito a Oliver:

‘(
) tĂŁo certamente quanto vive o Senhor,(
) tĂŁocertamente receberĂĄs conhecimento de todas ascoisas que pedires com fĂ©, com um coração honesto,

crendo que receberás (
)

Eis que eu te falarei em tua mente e em teu coração,pelo Espírito Santo’. (D&C 8:1–2; grifo do autor)

Ao receber uma impressão em nosso coração, pode-mos usar nossa mente para refutå-la, racionalizan-do, ou para aceitå-la. Tenha cuidado com o que fazcom uma impressão que receber do Senhor.

4. Que papel desempenha a fĂ© no recebimentode respostas a nossas oraçÔes? 

Oliver aprendeu ainda: ‘Lembra-te de que sem fĂ© 

nada podes fazer; portanto pede com fĂ© . NĂŁo tratesessas coisas levianamente; nĂŁo peças o que nĂŁodeves (
)

E ser-te-ĂĄ feito segundo a tua fĂ© â€™. (D&C 8:10–11;grifo do autor)

‘Pedir com fé’ significa pedir com confiança emnosso santo Pai. Como acontece a muitos de nĂłs,Oliver nĂŁo reconhecia a evidĂȘncia das respostas jĂĄconcedidas pelo Senhor Ă s oraçÔes. A fim de abrir

os olhos dele e os nossos, foi dada esta revelaçãopor intermédio de Joseph Smith:

‘Bem-aventurado Ă©s pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,

recebeste instruçÔes de meu Espírito. Se assim nãofora, não terias chegado ao lugar onde agora estås.

Eis que tu sabes que me inquiriste e que te iluminei

a mente; e agora te digo estas coisas para que saibasque foste iluminado pelo Espírito da verdade’. (D&C6:14–15; grifo do autor)

Se achar que Deus nĂŁo respondeu Ă s suas oraçÔes,pondere essas escrituras; depois procure cuidadosa-mente em sua vida evidĂȘncias de respostas jĂĄ rece-bidas Dele.

5. Como as respostas chegam ao coração e Ă mente? 

Para ajudar-nos a reconhecer as respostas dadas,o Senhor disse:

‘Se desejas mais um testemunho, volve tua mentepara a noite em que clamaste a mim em teu coraçãoa fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas.

NĂŁo dei paz a tua mente quanto ao assunto?’ (D&C6:22–23; grifo do autor)

O Senhor esclarece mais, aconselhando-nos a pon-derar o problema em nossa mente e depois pergun-tar-Lhe se estĂĄ certo:

‘Se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito;portanto sentirás que está certo.

Mas se nĂŁo estiver certo, nĂŁo terĂĄs tais sentimentos;terĂĄs, porĂ©m, um estupor de pensamento’. (D&C9:8–9; grifo do autor)

6. E se a resposta que buscamos demorar para chegar? 

É de importñncia vital reconhecermos que o Senhorresponde ainda de uma terceira maneira, retardando

a resposta quando oramos. Por que Ele faria isso?

Ele Ă© nosso Pai perfeito. Ama-nos mais do que con-seguimos imaginar. Ele sabe o que Ă© melhor paranĂłs. Quer que ajamos para adquirirmos a necessĂĄ-ria experiĂȘncia.

Quando Ele nos responde sim, é para dar-nosconfiança.

Quando responde nĂŁo, Ă© para impedir o erro.

Quando retarda a resposta, é para que cresçamos

por meio da fĂ© Nele, da obediĂȘncia aos Seusmandamentos e da disposição de agir de acordo

com a verdade. Espera-se que assumamos a

responsabilidade pela decisĂŁo tomada de acordo

com Seus ensinamentos, sem prévia confirmação.

NĂŁo devemos ficar passivamente sentados ou

reclamando porque o Senhor nĂŁo Se manifestou.

Devemos agir.

Geralmente, o que decidimos fazer estå certo. E Eleconfirmarå o acerto de nossa opção à Sua própriamaneira. Essa confirmação geralmente acontece pormeio de auxílios recebidos ao longo do caminho.Nós os descobriremos se formos espiritualmentesensíveis. São como que bilhetes de um Pai amoro-so manifestando Sua aprovação. Se, confiantes,começarmos algo não acertado, Ele nos impedirå,avisando-nos antes de termos avançado demais.Perceberemos essa ajuda reconhecendo uma sensa-ção perturbadora ou desassossego.

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7. Como podemos ser mais espiritualmentesensĂ­veis aos sussurros do EspĂ­rito? 

O empenho de NĂ©fi em conseguir as placas de latĂŁomostra como os princĂ­pios funcionam. Quando foipedido aos irmĂŁos mais velhos que fossem, eles

reclamaram e nĂŁo receberam ajuda. NĂ©fi recebeuesta certeza: ‘SerĂĄs abençoado pelo Senhor, porquenĂŁo murmuraste’. (1 NĂ©fi 3:6) As palavras de NĂ©fi‘Eu irei e cumprirei’ revelam um compromissopositivo de agir e de ter sucesso usando uma leiespiritual. (1 NĂ©fi 3:7)

NĂ©fi continuou confiante apesar de duas tentativasmalogradas. Entrou sorrateiramente na cidade, diri-gindo-se Ă  casa de LabĂŁo sem dispor de todasas respostas. Diz ele: ‘Fui conduzido pelo EspĂ­rito,nĂŁo sabendo de antemĂŁo o que deveria fazer’.E acrescenta significativamente: ‘NĂŁo obstante,

segui em frente’. (1 NĂ©fi 4:6-7; grifo do autor)NĂ©fi estava disposto a tentar sempre de novo, como mĂĄximo empenho. Externou sua fĂ© sabendoque seria ajudado. Recusou-se a desanimar. E, poragir com confiança no Senhor, serobediente e fazer o uso devido de seuarbĂ­trio, recebeu orientação. Foi sendoinspirado passo a passo atĂ© obtersucesso, e segundo as palavras de suamĂŁe, foi-lhe dado ‘(
) o poder de[executar] o que o Senhor [lhe] haviaordenado’. (1 NĂ©fi 5:8; grifo do autor)

Néfi sabia que precisava confiar emDeus, exercer fé e agir de forma a serajudado passo a passo. Ele não res-mungou nem exigiu explicação plena. Observebem, contudo, que ele não esperou passivamentepor ajuda. Ele agiu! De acordo com a lei espiritual,ele foi inspirado e recebeu poder para agir.

8. Como podemos impedir que nossos desejos pessoais interfiram na influĂȘncia do EspĂ­rito? 

Às vezes nĂŁo reconhecemos as respostas Ă  oraçãopor estarmos demasiadamente desejosos de recebera confirmação de nossos prĂłprios desejos. EntĂŁo nĂŁopercebemos que o Senhor gostaria que fizĂ©ssemoscoisa diferente. Tenha o cuidado de buscar a vonta-de Dele.

Confesso não saber como tomar uma decisão corretaexceto quando hå retidão e confiança no PaiCelestial. O princípio simplesmente não funcionaquando usamos o arbítrio intencionalmente em

oposição à vontade de Deus. Havendo um pecadode que não nos arrependemos, somos deixados ànossa própria sorte, tropeçando e lutando sozinhos.

 Podemos, porĂ©m, ser resgatados pelo arrependimentopessoal.

9. Qual a maneira mais freqĂŒente de rece-bermos respostas? 

Ao buscar inspiração para ajudar-nos a decidir, oSenhor sussurra-nos suavemente. Esses sussurrosexigem que reflitamos, exerçamos fé, trabalhemos,lutemos às vezes e ajamos. Raramente recebemosde imediato uma resposta completa para um assun-to decisivamente importante ou problema comple-xo. Quase sempre ela vem aos poucos, sem que ofim esteja à vista.

10. Que papel tem a gratidĂŁo ao Senhor em

nossas oraçÔes? Reservei o mais importante sobre a oração parao final. É a gratidĂŁo! Nosso sincero empenho emagradecer ao nosso Pai amado gera maravilhosos

sentimentos de paz, auto-estimae amor. Não importa quão difíceissejam nossas condiçÔes, o sinceroreconhecimento e apreço fazem nossamente transbordar de gratidão.

Por que os mais pobres sabem melhorcomo agradecer ao Senhor? Nas regiĂ”esserranas da Guatemala, os membrosmal conseguem subsistir. Ir ao temploexige grande sacrifĂ­cio. Uma visitarequer um ano de preparativos. É

preciso trabalhar arduamente, sacrificar-se paraeconomizar dinheiro e mantimentos, além danecessidade de fiar, tingir e tecer pano para roupasnovas. Segue-se a longa caminhada, descalços,descendo as montanhas, a travessia do Lago Isabele a viagem de Înibus, dispondo de pouco alimento.Cansados e exaustos, eles chegam ao templo.Esfregam-se até brilhar de limpos, vestem a roupanova e entram na Casa do Senhor.

Depois de vestirem roupas brancas, sĂŁo ensinadospelo EspĂ­rito, recebem as ordenanças e fazem con-vĂȘnios. Certa irmĂŁ montanhesa foi fortementetocada pelo espĂ­rito e significado da investidura.Ao entrar na sala celestial, encontrou ali outrossentados com a cabeça curvada em reverĂȘncia.Ajoelhou-se inocentemente na entrada da sala,esquecida dos outros. De cabeça inclinada, solu-çando, ficou vinte minutos derramando o que lhe ia

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“Quando buscamosinspiração para

ajudar-nos a tomar decisĂ”es, o Senhor 

sussurra-nosmansamente para

ajudar-nos.” 

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no coração ao Pai Celestial. Finalmente, com o ves-tido molhado de lĂĄgrimas, ergueu a cabeça. A com-preensiva diretora do templo perguntou-lhe: ‘PossoajudĂĄ-la?’ Ao que ela respondeu: ‘Oh, faria isso?Este Ă© o meu problema: Tenho procurado agradecerao Pai nos cĂ©us por todas minhas bĂȘnçãos, masacho que nĂŁo consigo comunicar-Lhe o que sinto.Quer ajudar-me a dizer-Lhe quĂŁo grata sou?’

O conselho sobre a oração é verdadeiro. Tenho-ocomprovado exaustivamente no laboratório deminha própria vida. Descobri que, às vezes, o queparece ser uma barreira impenetråvel à comunicaçãoé um passo gigantesco a ser dado com confiança.

Se buscar a ajuda do Senhor, certifique-se de quesua vida seja limpa, seus motivos, justos, e que estĂĄdisposto a fazer o que Ele disser, pois Ele responderĂĄ

Ă s suas oraçÔes. Ele Ă© seu Pai e ama vocĂȘ. VocĂ© Ă©

Seu filho amado. Ele ama vocĂȘ com perfeito amore quer ajudĂĄ-lo.

Em nome de Jesus Cristo. AmĂ©m.” (ConferenceReport, setembro–outubro de 1989, pp. 38–41; ou

 Ensign, novembro de 1989, pp. 30–32)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Oliver Cowdery era professor em Palmyra, Nova York,na Ă©poca em que o Profeta Joseph Smith estavatraduzindo o Livro de MĂłrmon em Harmony,PensilvĂąnia. Oliver ficou sabendo do trabalho do

Profeta e sentiu que devia ajudar. Ele viajou para aPensilvĂąnia e começou a trabalhar como escreventepara Joseph Smith. Alguns dias depois, Oliver pediua Joseph que perguntasse ao Senhor se Oliver estavafazendo a coisa certa. Em resposta, o Senhor disse:“Bem-aventurado Ă©s pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,recebeste instruçÔes de meu EspĂ­rito. Se assim nĂŁofora, nĂŁo terias chegado ao lugar onde agora estĂĄs”.(D&C 6:14) O Senhor elogiou Oliver Cowdery porsuas oraçÔes pessoais e explicou que ele jĂĄ haviarecebido respostas a suas oraçÔes por meio do

Espírito.‱ Por que às vezes não reconhecemos a orientação

do EspĂ­rito Santo?

‱ De acordo com Doutrina e ConvĂȘnios 6:15, 23,quais sĂŁo as duas maneiras pelas quais podemosreceber revelação sem nos dar conta disso?

‱ Descreva como vocĂȘ poderia desenvolver mais

sensibilidade ao EspĂ­rito ao orar sobre sua escolaou trabalho.

Faltava apenas um mĂȘs para que Emeka terminasse

o curso mĂ©dio. Ele nunca tinha pensado muito noque faria depois de formatura. Sua atenção estiveravoltada aos estudos, esportes e amigos. A famĂ­liade Emeka tinha poucos recursos financeiros e nĂŁopoderia sustentĂĄ-lo se ele quisesse ir para a faculdadeou para uma escola tĂ©cnica. Ele sentiu que estavanum momento difĂ­cil e que a decisĂŁo que tomasseteria conseqĂŒĂȘncias drĂĄsticas para o resto de suavida. Ele sempre acreditara que se trabalhassearduamente e tivesse uma atitude positiva teriasucesso em qualquer coisa que fizesse. Estava entĂŁodiante de vĂĄrias decisĂ”es que mudariam sua vida e

eram mais importantes do que tudo que ele tinhafeito até aquele momento.

‱ Onde Emeka poderia buscar ajuda?

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‱ O que ele pode fazer espiritualmente antes detomar essas decisĂ”es?

‱ Depois que Emeka se esforçar para fazer tudo queestiver ao seu alcance, como o Espírito Santopode ajudá-lo?

PONTOS A PONDERAR

‱ Que verdades o EspĂ­rito Santo testificou a vocĂȘ?

‱ Como vocĂȘ pode saber que estĂĄ sendo influenciadopelo EspĂ­rito?

‱ O que vocĂȘ pode fazer a cada dia para aumentara influĂȘncia do EspĂ­rito Santo em sua vida?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 3

ESTABELECER METAS EADMINISTRAR O TEMPO

INTRODUÇÃOAs metas podem ajudar-nos a estabelecer um cursoadequado em nossa vida e concentrar-nos em causasdignas para que nĂŁo sejamos “levados em roda portodo o vento de doutrina”. (EfĂ©sios 4:14) O ÉlderMarvin J. Ashton, que foi membro do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos, disse: “A direção em que esta-mos nos movendo Ă© mais importante do quea posição em que nos encontramos no momento.O estabelecimento de metas faz com que nos esfor-cemos ao mĂĄximo ao progredirmos em nosso cami-

nho”. (Conference Report, outubro de 1983, p. 87;ou Ensign, novembro de 1983, p. 61)

Com nossas metas estabelecidas, Ă© importante queusemos nosso tempo com sabedoria. Conforme dizo hino:

Veloz nos foge o tempoNĂŁo hĂĄ como o reterEterno em seu avanço,Quem o farĂĄ volver?Se alertas nĂŁo estamosNossa vez se perderĂĄ;A vida logo passaUm dia sĂł serĂĄ![“Prolongue os Bons Momentos”, Hinos, no 152]

Se planejarmos nossa vida e usarmosnosso tempo com sabedoria, o Senhorirå abençoar-nos e magnificar-nospara servirmos em Seu reino.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ O estabelecimento de metas dignas dá direçãoa nossa vida.

‱ Devemos estabelecer metas em diversas áreas.

‱ A administração de nosso tempo nos dá controlede nossa vida para que possamos servir mais efi-cazmente.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O estabelecimento de metas dignas dådireção a nossa vida.

“(
) Não desperdiçarás teu tempo nem enterrarásteu talento, de modo que não seja conhecido.”(D&C 60:13)

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre,não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos,para ver se tem com que a acabar? ” (Lucas 14:28)

Bispo John H. Vandenberg, que na Ă©poca era BispoPresidente da Igreja: “Sinto que o estabelecimentode metas Ă© algo absolutamente necessĂĄrio para umavida feliz. Mas a meta Ă© apenas parte do procedi-

mento desejado. Precisamos saber que caminhotomar para alcançar a meta. Em muitos casos, esta-

belecemos metas de longo prazo, masnegligenciamos as de curto prazo.Com esses planos de curto prazo, pre-cisamos disciplinar nossas açÔes —estudar na hora de estudar, dormir nahora de dormir, ler na hora de ler,

etc. — nĂŁo permitindo um acĂșmulo de tarefasindesejĂĄveis, mas recebendo a plena medida dasrecompensas e bĂȘnçãos do tempo que investimosem determinada atividade”. (Conference Report,

abril de 1966, p. 94) Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Em primeiro lugar, pensem em sua vida e estabele-çam suas prioridades. Reservem regularmente umhorĂĄrio tranqĂŒilo para pensar profundamente nadireção que estĂŁo seguindo e do que precisam parachegar lĂĄ. Jesus, nosso exemplo, freqĂŒentemente‘retirava-se para os desertos, e ali orava’. (Lucas 5:16)

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“Estabeleça metasequilibradas.” 

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Precisamos fazer o mesmo de vez em quando pararenovar-nos espiritualmente, como fez o Salvador.Escrevam as tarefas que gostariam de cumprir acada dia. Tenham principalmente em mente ossagrados convĂȘnios que fizeram com o Senhor,ao escreverem suas tarefas diĂĄrias.

Em segundo lugar, estabeleçam metas de curtoprazo que possam alcançar. Estabeleçam metasequilibradas — nem demais nem de menos, nemmuito elevadas nem muito fáceis. Escrevam suasmetas atingíveis e trabalhem nelas de acordo coma importñncia que elas tiverem. Orem para terorientação divina no estabelecimento de suas metas.”(Conference Report, abril de 1987, pp. 15–16; ou

 Ensign, maio de 1987, p. 14)

O Élder Ben B. Banks, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta, falou de uma viagem de

bicicleta que ele fez com a famĂ­lia:“No terceiro dia de nossa jornada,aprendi que, embora tenhamos algu-mas grandes dificuldades em nossavida, Ă© nossa atitude que determinacomo iremos enfrentĂĄ-las. Naqueledia, atravessamos as MontanhasRochosas trĂȘs vezes e passamos deuma altura de quase 1500 metros para2500 metros. Subir desfiladeirosĂ­ngremes de bicicleta requer a atitude certa paraalcançar a altitude certa. Assim acontece na vida.

Estabelecendo metas dignas e mantendo os olhosfitos nelas, vocĂȘs aprenderĂŁo autodisciplina ealcançarĂŁo muitas coisas. É claro que houvemomentos em que subir aquelas escarpas Ă­ngre-mes foi muito mais do que podia suportar, masnĂŁo desisti, porque eu tinha um propĂłsitofirme”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 47)

Presidente Ezra Taft Benson, dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja: “Todo filho responsĂĄvel deDeus precisa estabelecer metas de curto prazo e delongo prazo. O homem que estĂĄ se esforçando paracumprir metas dignas pode rapidamente deixar oorgulho de lado, e assim que a meta for cumprida,outras podem ser estabelecidas. Algumas metasserĂŁo contĂ­nuas. Toda semana, quando tomamoso sacramento, comprometemo-nos a cumprir asmetas de tomar sobre nĂłs o nome de Cristo, semprelembrar-nos Dele e guardar Seus mandamentos.A respeito da preparação de Jesus para Sua missĂŁo,as escrituras declaram: ‘E crescia Jesus em sabedoria,e em estatura, e em graça para com Deus e os

homens’. (Lucas 2:52) Isso abrange quatro ĂĄreasprincipais para as metas: espiritual, mental, fĂ­sicae social. O Mestre perguntou: ‘Portanto, que tipode homens devereis ser? Em verdade vos digo quedevereis ser como eu sou’. (3 NĂ©fi 27:27) Eis entĂŁouma meta para toda a vida: Seguir Seus passos,aperfeiçoar-nos em todas as virtudes como Ele fez,buscar Sua face e trabalhar para tornar nosso cha-mado e eleição seguros”. (“Do Not Despair”,

 Ensign, outubro de 1986, p. 5)

Élder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Os corredores de maratona estabelecemmetas especĂ­ficas. VocĂȘ deve pensar no futuro agorae decidir o que deseja fazer na vida. Fixe com clarezana mente o que deseja se tornar daqui a um ano,cinco anos, dez anos e depois disso. Receba suabĂȘnção patriarcal e esforce-se para viver de modo

a ser digno das promessas nela contidas. A bĂȘnçãopatriarcal Ă© um dos guias maisimportantes que os membros daIgreja tĂȘm na vida. Escreva suasmetas e analise-as regularmente.Mantenha suas metas sempre Ă  suafrente, registre seu progresso e altere-as, de acordo com as circunstĂąncias.Sua meta final deve ser a vida eterna— o tipo de vida que Deus tem, a

maior de todas as dádivas de Deus”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1989, p. 92; ou

 Ensign, novembro de 1989 p. 73) Élder Marvin J. Ashton: “Que possamos estabele-cer metas especĂ­ficas e diretas baseadas no evange-lho, sabendo que se usarmos os talentos querecebemos — que se ajudarmos os outros, esfor-çarmo-nos para manter a paz, nĂŁo formos excessi-vamente sensĂ­veis ou crĂ­ticos — receberemos cadavez mais forças e nossas habilidades serĂŁo desen-volvidas gradativamente, e progrediremos rumo aum maior crescimento, felicidade e alegria eterna”.(Conference Report, abril de 1983, p. 44; ou Ensign,maio de 1983, p. 32)

Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “Comecem hoje a estabelecermetas que lhes trarĂŁo felicidade, como: estudos naĂĄrea profissional ou ramo do saber que escolheremsejam quais forem; uma missĂŁo na qual renunciema si mesmos, entregando-se inteiramente ao Senhorpara fazer Seu trabalho; um futuro casamento nacasa do Senhor com uma adorĂĄvel e maravilhosa

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“VocĂȘ deve pensar no futuro agora e

decidir o quedeseja fazer na

vida.” 

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companheira de quem sejam dignos, graças a seumodo de viver”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

 Devemos estabelecer metas em diversasĂĄreas.

“(
) [Sede] instruĂ­dos mais perfeitamente (
)em todas (
) as coisas do cĂ©u como da Terra e dedebaixo da Terra; coisas que foram, coisas que sĂŁo,coisas que logo hĂŁo de suceder; coisas que estĂŁo emcasa, coisas que estĂŁo no estrangeiro; as guerras ecomplexidades das naçÔes e os julgamentos queestĂŁo sobre a terra; e tambĂ©m um conhecimento depaĂ­ses e reinos”. (D&C 88:78–79)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Atingir metas pessoais em cada umadas quatro categorias (
) : desenvolvimento espiri-

tual; desenvolvimento fĂ­sico; desenvolvimentoeducacional, pessoal e profissional; desen-volvimento social e de cidadania”. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 44)

Élder G. Homer Durham, dos Setenta:

“No dia 2 de janeiro de 1891, um imigrante norue-guĂȘs de 19 anos sentou-se em sua casa na cidade deLogan, Condado de Cache, TerritĂłrio de Utah, eescreveu as seguintes linhas, em papel pautado:

‘Quando compreendi plenamente que sou tĂŁo fracoquanto todos os outros mortais — talvez atĂ© mais

fraco do que muitos; e entendi que a felicidade navida sĂł se consegue por meio de um coração puro,uma consciĂȘncia limpa e de temer ao Senhor ecumprir Seus mandamentos; ao compreender tam-bĂ©m que a felicidade na velhice consiste em serecordar de uma vida livre de grandes pecados e asatisfação dos desejos nobres postos em prĂĄtica demaneira varonil, e verificando que minha vida atĂ©esta Ă©poca nĂŁo tem sido como eu gostaria quetivesse sido; estabeleço os seguintes regulamentos

pelos quais procurarei dirigir minha vida daqui pordiante, e que o Senhor Todo-Poderoso, meu Criador,possa ajudar-me a consegui-lo.’

Ele escreveu 17 resoluçÔes. Aproximadamente oitomeses mais tarde, numa terça-feira, 25 de agosto

de 1891, copiou-as em um diårio de capa dura. Aídeveria registrar seus anos de luta como estudanteproveniente do Território de Utah, na Universidadede Harvard, em Cambridge, Massachusetts, EUA.Iniciou seu diårio transcrevendo as 17 resoluçÔesque deveriam orientar sua vida.

‘Resolvi que:

1. A religiĂŁo, ciĂȘncia das ciĂȘncias, se tornarĂĄ meuprincipal interesse durante a vida.

2. Orarei diariamente ao Senhor, em segredo.

3. Refletirei diariamente sobre Deus e Seus atributos,

tentando tornar-me como Ele.4. Receberei Luz, Sabedoria ou Conhecimento ondequer que eu esteja ou como quer que isso possa seroferecido.

5. Nunca me envergonharei de admitir meus prin-cípios, crenças e religião, quando me tornar plena-mente convencido de sua correção.

6. NĂŁo perderei um minuto de meu tempo, mas ousarei sabiamente.

7. Manterei rigorosa temperança no comer e beber.

8. Nunca farei qualquer coisa que nĂŁo faria se esti-vesse na Ășltima hora de minha vida.

9. Lerei diariamente a palavra de Deus, para quepossa aprender Sua vontade e ser confortado, forta-lecido e encorajado.

10. Em quaisquer narraçÔes que fizer, nada direialém da pura e simples verdade.

11. Sempre farei aquilo que achar ser meu dever eo que for melhor para meus semelhantes.

12. Viverei com todo meu poder para que nĂŁo sejacomo morto, em vida.

13. Nunca, por meio de palavras ou atos, tentareiimpingir minhas opiniÔes aos outros, mas simples-mente lhes declararei e oferecerei meus argumentosem contraposição a outros!

14. Procurarei sobrepujar o hĂĄbito de exaltar-memuito rapidamente, de falar alto, de ter atitudesimpacientes, e o que quer que possa ofender omeu semelhante e prejudicar-me.

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15. Nunca, nem por um momento, esquecerei meudever para com minha mãe, aquela que me tornouo que sou e que me farå o que me tornarei, aquelaque despendeu a melhor parte da vida em meufavor e a quem devo toda a honra, respeito e afeiçãoque possa dar; e também me lembrarei sempre dosdeveres para com meu irmão e para com todos osamigos e conhecidos.

16. Completarei toda tarefa que iniciar; tambémconsiderarei cuidadosamente meu propósito e seusresultados antes de tomar sobre mim quaisquer res-ponsabilidades.

17. Sempre me lembrarei de que os homens emulheres que eu conhecer são meus irmãos e irmãse olharei a trave que se encontra em meu próprioolho antes de tentar remover o argueiro do olho demeu próximo.’

Seria bom se cada rapaz e moça de nossos dias ava-liasse, de modo semelhante, sua posição na vida. (
)

O jovem que escreveu essas linhas (
) era JohnAndreas Widtsoe. (
)

Em março de 1921, ele foi chamado para o apos-tolado, pelo Presidente Heber J. Grant e conti-nuou nessa posição durante toda uma vida longae cheia de acontecimentos.” (“FĂ©, oConhecimento Maior”, A Liahona, setembro de1979, pp. 21–24)

 A administração de nosso tempo nos dĂĄcontrole de nossa vida para que possamosservir mais eficazmente.

“E vede que todas estas coisas sejam feitas comsabedoria e ordem; porque nĂŁo se exige que ohomem corra mais rapidamente do que suas forçaso permitam. E, novamente, Ă© necessĂĄrio que eleseja diligente, para que assim possaganhar o galardĂŁo; portanto todas ascoisas devem ser feitas em ordem.”(Mosias 4:27)

“Cessai de ser ociosos; cessai de serimpuros; cessai de achar faltas uns nosoutros; cessai de dormir mais do que onecessário; recolhei-vos cedo, para quenão vos canseis; levantai-vos cedo, paraque vosso corpo e vossa mente sejamfortalecidos.” [D&C 88:124 (Conhecimento deEscritura, D&C 88:123–124)]

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia:

“Nossa casa deve ser uma casa de ordem. (
)Reservemos um tempo para a família, um tempopara o trabalho, um tempo para o estudo, um

tempo para o serviço ao próximo, um tempo paraa recreação, um tempo para nós mesmos — masacima de tudo, um tempo para Cristo.

EntĂŁo, nossa casa serĂĄ uma casa de ordem.” ( A Liahona, outubro de 1999, p. 6)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“Cada um de nós tem quatro responsabilidades.Primeiro, somos responsáveis por nossa família.Segundo, temos uma responsabilidade para com onosso emprego. Terceiro, temos a responsabilidadede fazer o trabalho do Senhor. Quarto, temos uma

responsabilidade em relação a nĂłs mesmos.Primeiro, Ă© fundamental que nĂŁo negligenciem suafamĂ­lia. Nada que vocĂȘs possuem Ă© mais precioso.Sua esposa e filhos merecem a atenção de seu mari-do e pai. No final de tudo, Ă© o relacionamentofamiliar que levaremos para alĂ©m desta vida.Parafraseando as escrituras: ‘Pois que aproveitariaao homem servir fielmente na Igreja e perder suaprĂłpria famĂ­lia?’ (Ver Marcos 8:36.)

Determinem junto com eles quanto tempo vocĂȘspassarĂŁo com eles e quando. E depois cumpram ocombinado. NĂŁo deixem que nada interfira nisso.Considerem-no algo sagrado. Considerem-no umcompromisso a ser cumprido. Considerem-no ummerecido momento a ser desfrutado.

Considerem a noite de segunda-feira sagrada para areunião familiar. Reservem uma noite para estaremsozinhos com sua esposa. Programem umas fériascom toda a família.

Em segundo lugar, seu empregoou seu patrĂŁo. VocĂȘs tĂȘm uma obri-gação. Sejam honestos com seuempregador. NĂŁo façam o trabalho

da Igreja no horĂĄrio de serviço.Sejam leais a ele. Ele os remunera eespera resultados de vocĂȘs. VocĂȘsprecisam de seu emprego para cui-darem de sua famĂ­lia. Sem ele, nĂŁo

poderĂŁo trabalhar eficazmente na Igreja.

Terceiro, o Senhor e Sua obra. Programem seuhorårio para poderem cuidar de suas responsabi-lidades na Igreja. Reconheçam em primeiro lugar

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“Deve haver tempo para o

desenvolvimentomental e espiritual,

bem como parao relaxamento.” 

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que todo lĂ­der tem muitos ajudantes, como lhes foilembrado hoje. O presidente da estaca tem doisconselheiros muito capazes. A presidĂȘncia tem umsumo conselho e homens dedicados e capazes. Elescontam com secretĂĄrios sempre que for necessĂĄrio.Todo bispo tem conselheiros. Eles estĂŁo ali para ali-viar o fardo de seu cargo. Ele tem um conselho deala, alĂ©m de outras pessoas a quem ele pode e devedelegar responsabilidades. Ele tem os membros desua ala, e quanto mais delegar a eles, mais leve fica-rĂĄ seu fardo e mais forte ficarĂĄ a fĂ© dos membros.

Todo presidente de quĂłrum do sacerdĂłcio tem con-selheiros e os membros de seu quĂłrum. O mesmoacontece na Sociedade de Socorro. Nenhum bispopode tomar o lugar da presidente da Sociedade deSocorro ao atender as necessidades dos membrosde sua ala.

Quarto, todo lĂ­der da Igreja tem uma obrigação paraconsigo mesmo. Ele precisa de repouso e exercĂ­cios.Precisa de um pouco de recreação. Precisa ter tempopara estudar. Todo lĂ­der da Igreja precisa ler asescrituras. Precisa de tempo para ponderar, meditare pensar sozinho. Sempre que possĂ­vel, ele precisair com sua esposa ao templo, sempre que houveroportunidade.” (“Regozijar-nos pelo PrivilĂ©gio deServir”, ReuniĂŁo Mundial de Treinamento de Liderança,junho de 2003, pp. 22–23)

Élder Neal A. Maxwell, que na Ă©poca eraAssistente dos Doze: “Agradeço a Jesus por nĂŁo terSe importado em ser popular e por ter suportadonĂŁo apenas a falta de gratidĂŁo mas tambĂ©m porfalar a verdade, sabendo de antemĂŁo que seriaincompreendido e mal-interpretado. Agradeço porSua maravilhosa administração do tempo, por jamaisfazer mau uso de um momento, inclusive Seusmomentos de meditação. AtĂ© Seus segundos mos-travam Sua mordomia”. (Conference Report, abrilde 1976, p. 41; ou Ensign, maio de 1976, p. 27)

Élder John Longden, Assistente dos Doze: “Osimples fato de estarmos ‘atarefados’ não significa

que fazemos uso sábio do tempo. Deve haver tempopara o desenvolvimento mental e espiritual, bemcomo para o relaxamento: Tempo para adorar etempo para expressar gratidão por nossa capacidadede trabalhar, e para pensar, orar, ler, ajudar, sonhar,rir, planejar e aprender”. (Conference Report, abrilde 1966, p. 38)

Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: “Jesus (
) ensinou como Ă©

importante usarmos nosso tempo com sabedoria.Isso nĂŁo significa que jamais devemos nos divertir,porque Ă© preciso haver tempo para contemplação epara renovação, mas nĂŁo deve haver desperdĂ­cio detempo. (
) A administração sĂĄbia do tempo Ă© aadministração sĂĄbia de nĂłs mesmos”. (The Teachings

of Spencer W. Kimball, org. Edward L. Kimball,1982, p. 482)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

SugestÔes para planejamento do dia:

1. Reserve um horĂĄrio tranqĂŒilo todas as manhĂŁspara planejar em espĂ­rito de oração.

2. Concentre-se no que precisa fazer no dia.

3. Escreva o que precisa fazer numa lista de tarefas.

4. Coloque prioridades em sua lista.

5. Use seu tempo com sabedoria para realizar ascoisas mais importantes.

PONTOS A PONDERAR

‱ Quais são as 10 maiores prioridades de sua vida?

‱ De que maneiras as metas dignas são importantespara alcançarmos a vida eterna?

‱ De que maneiras vocĂȘ pode administrar melhoro seu tempo?

‱ Quais são algumas atividades menos importantes

que consomem tempo excessivo em sua vida?

‱ Por que o uso sĂĄbio do tempo Ă© uma preocupa-ção de natureza eterna?

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CAPÍTULO 4

ADMINISTRAR OSRECURSOS FINANCEIROS

COM SABEDORIAINTRODUÇÃO

O Senhor deu-nos muitos recursos e abençoa-nosquando os usamos com sabedoria. Devemos tersensatez ao administrarmos e renovarmos os recursoscom os quais o Senhor nos abençoou. (Ver D&C104:13–18.) O pagamento de um dĂ­zimo honesto ea honestidade nas transaçÔes financeiras sĂŁo coisasque nos proporcionarĂŁo constantemente as bĂȘn-çãos do Senhor.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ O pagamento do dĂ­zimo e das ofertas proporcio-na-nos bĂȘnçãos.

‱ Evitar dívidas desnecessárias e economizar para ofuturo são coisas que nos libertarão da escravidãofinanceira.

‱ A honestidade em nossos negócios financeirosdemonstra nossa integridade pessoal.

‱ Um conselho de família ajuda-nos a decidir como

os recursos devem ser usados.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

O pagamento do dĂ­zimo e das ofertas proporciona-nos bĂȘnçãos.

“Trazei todos os dĂ­zimos Ă  casa do tesouro, paraque haja mantimento na minha casa, e depois fazeiprova de mim nisto, diz o Senhor dosExĂ©rcitos, se eu nĂŁo vos abrir as janelas

do cĂ©u, e nĂŁo derramar sobre vĂłs umabĂȘnção tal atĂ© que nĂŁo haja lugar sufi-ciente para a recolherdes.

E por causa de vós repreenderei odevorador, e ele não destruirå os frutosda vossa terra; e a vossa vide no camponão serå estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

E todas as naçÔes vos chamarão bem-aventurados;porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor

dos ExĂ©rcitos.” [Malaquias 3:10–12 (Conhecimentode Escritura, Malaquias 3:8–10)]

“Eis que o tempo presente se chama hoje atĂ© avinda do Filho do Homem e, em verdade, Ă© um diade sacrifĂ­cio e um dia para o dĂ­zimo de meu povo;

pois aquele que paga o dízimo não será queimadona sua vinda.” [D&C 64:23 (Conhecimento deEscritura)]

 Acerto do DĂ­zimo

Presidente Gordon B. Hinckley, quando eraSegundo Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:“O fato Ă© que o dĂ­zimo Ă© a lei financeira do Senhor.Foi-nos dado por revelação de Deus. É uma lei divinacom uma grande e bela promessa. Ela se aplica atodo membro da Igreja que tem rendas. Ela se apli-ca Ă  viĂșva em sua pobreza, bem como ao homem

rico em sua riqueza”. (“The Widow’s Mite”, BrighamYoung University 1985–1986 Devotional and Fireside

Speeches, 1986, p. 9)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Para aqueles que vivem a lei do dĂ­zimo fiel ehonestamente, o Senhor promete bĂȘnçãos emabundĂąncia. Algumas dessas bĂȘnçãos sĂŁo materiais,assim como o dĂ­zimo Ă© material. Mas do mesmo

modo que as ordenanças do batismoe do sacramento tĂȘm aparĂȘncia fĂ­sica,o mandamento de pagar o dĂ­zimoexige sacrifĂ­cio material, o que acabapor produzir grandes bĂȘnçãos espiri-tuais. (
)

As bĂȘnçãos materiais e espirituais dodĂ­zimo sĂŁo especificamente adaptadasa nĂłs e a nossa famĂ­lia, de acordo com

a vontade do Senhor. Mas para recebĂȘ-las, precisamosobedecer `a lei na qual elas se baseiam. [ver D&C130:20–21].” ( A Liahona, novembro de 2002, p. 27)

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“Precisamos ser 

honestos como Senhor ao

 pagarmos nossodĂ­zimo.” 

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Élder Ronald E. Poelman, dos Setenta: “DeverĂ­amosconsiderar o dĂ­zimo como um sacrifĂ­cio? Sim, espe-cialmente se compreendemos o significado dasduas palavras do latim que originaram a palavra‘sacrifĂ­cio’: sacer e facere. Essas duas palavras, sacer efacer , juntas significam ‘tornar sagrado’. Realmenteaquilo que devolvemos ao Senhor quando pagamoso dĂ­zimo se torna sagrado e edifica ao que obedeceuĂ  lei”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 88)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:“NĂŁo estou dizendo que se vocĂȘ pagar o dĂ­zimoconcretizarĂĄ seus sonhos de uma mansĂŁo bonita,um carro de luxo e uma casa de veraneio no HavaĂ­.O Senhor abrirĂĄ as janelas do cĂ©u de acordo com nossas

necessidades, não de acordo com nossa cobiça. Sepagamos o dízimo para ficar ricos, estamos agindo

pelo motivo errado. O propĂłsito fundamental dodĂ­zimo Ă© proporcionar Ă  Igreja os meios necessĂĄriospara levar avante a obra do Senhor. A bĂȘnção aopagador Ă© uma conseqĂŒĂȘncia secundĂĄria e nemsempre, necessariamente, em forma de benefĂ­ciofinanceiro ou material”. (“The Sacred Law of Tithing”, Ensign, dezembro de 1989, p. 4)

Élder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Precisamos ser honestos com o Senhor aopagarmos nosso dĂ­zimo. Os santos fiĂ©is aprenderamque Ele irĂĄ “abrir as janelas do cĂ©u, e (
) derramar(
) uma bĂȘnção tal atĂ© que nĂŁo haja lugar suficiente

para a [recolher]”. (Malaquias 3:10) O pagamentodo dĂ­zimo tem menos a ver com dinheiro e mais aver com fĂ©. Devolvamos um dĂ©cimo de nossas rendasao Senhor (ver D&C 119:4) e nunca nos sentiremosculpados de roubĂĄ-Lo por nĂŁo termos pago o dĂ­zimo.Depois disso, lembremo-nos daqueles que estĂŁonecessitados e contribuamos generosamente comas ofertas de jejum, para ajudĂĄ-los”. (ConferenceReport, março–abril de 1990, p. 41; ou Ensign, maiode 1990, p. 32)

Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:“A lei do dĂ­zimo Ă© simples: pagamos a dĂ©cima partede nossa renda anual. [Ver D&C 119:4.] A PrimeiraPresidĂȘncia interpreta isso como nossos rendimentos.Decidir o que vem a ser esses dez por cento de nossarenda individual Ă© uma questĂŁo entre cada um denĂłs e o Criador. NĂŁo hĂĄ regras minuciosas. Umconverso da CorĂ©ia certa vez afirmou: ‘Em relaçãoao dĂ­zimo, nĂŁo faz diferença se somos ricos oupobres. Pagamos 10 por cento e nĂŁo precisamosficar envergonhados se nosso salĂĄrio nĂŁo for tĂŁo

alto. Se ganhamos bem, pagamos 10 por cento.Se ganhamos pouco, ainda assim pagamos 10 porcento. O Pai Celestial nos amarĂĄ por isso, e podere-mos andar de cabeça erguida’.” ( A Liahona, janeirode 1999, p. 67)

 Evitar dĂ­vidas desnecessĂĄrias e economizar  para o futuro sĂŁo coisas que nos libertarĂŁoda escravidĂŁo financeira.

“Paga a dívida contraída com o impressor. Livra-teda servidão.” (D&C 19:35)

“E tambĂ©m, em verdade vos digo com respeito avossas dĂ­vidas: Eis que Ă© minha vontade que pagueistodas as vossas dĂ­vidas.” (D&C 104:78)

Presidente J. Reuben Clark, da Primeira PresidĂȘncia:“Quando vocĂȘ faz uma dĂ­vida, o juro Ă© seu com-panheiro a cada minuto do dia e da noite; vocĂȘnĂŁo pode fugir nem escapar dele; nĂŁo podemandĂĄ-lo embora; ele nĂŁo cede a sĂșplicas, exi-gĂȘncias ou ordens; e sempre que vocĂȘ ficar em seucaminho, ou cruzar a frente dele ou deixar de cum-prir suas exigĂȘncias, ele o esmaga”. (ConferenceReport, abril de 1938, p. 103)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Estamos proclamando a mensagem de auto-sufi-

ciĂȘncia por toda a Igreja. A auto-suficiĂȘncia nĂŁopode ser alcançada se grandes dĂ­vidas pesaremsobre a famĂ­lia. Nunca teremos independĂȘncia nemliberdade se estivermos devendo alguma coisa aalguĂ©m. (
)

O Presidente Faust provavelmente nĂŁo lhes contariao que vou relatar, pode ser que fique bravo comigodepois. Ele tinha uma dĂ­vida do financiamento desua casa que lhe cobrava 4 por cento de juros.

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As pessoas diziam-lhe que seria tolo saldar a dĂ­vida,jĂĄ que os juros eram tĂŁo baixos. Mas na primeiraoportunidade que teve de conseguir algum dinheiro,ele e a esposa decidiram quitĂĄ-la. Desde aquelaĂ©poca, ficou livre de dĂ­vidas. É por isso que elesempre tem um sorriso no rosto e assobia enquantotrabalha.

Rogo-lhes (
) que analisem sua situa-ção financeira. Rogo-lhes que sejamcomedidos em suas despesas, contro-lem-se no que se refere a compras,que evitem ao máximo as dívidas,que as paguem assim que possível e selivrem da servidão. (
)

Se jĂĄ pagaram suas dĂ­vidas, se tĂȘmuma reserva, mesmo que seja peque-na, mesmo que chegue a tempestade,

terĂŁo abrigo para sua esposa e filhos e paz no cora-ção. NĂŁo tenho mais nada a dizer quanto a esseassunto, mas saliento ao mĂĄximo o que disse.”( A Liahona, janeiro de 1999, p. 66)

Élder James E. Faust, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: “Fazer compras em prestaçÔesfacilitadas Ă© uma armadilha que jĂĄ deixou muitaspessoas bem-intencionadas numa situação que elasnĂŁo previam nem desejavam. Os cartĂ”es de crĂ©dito,cartĂ”es de dĂ©bito e os sistemas de crĂ©dito ao consu-midor precisam ser usados com muita moderação esabedoria. O pagamento Ă  vista em dinheiro aindaĂ© o procedimento mais sensato, em tempo de fartu-ra ou escassez, porque as prestaçÔes sĂŁo acompa-nhadas de altas taxas de juros”. (“Doing the BestThings in the Worst Times”, Ensign, agosto de1984, p. 43)

Élder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Evite dĂ­vidas excessivas. Contrair dĂ­vidasnecessĂĄrias, sĂł mesmo depois de cuidadosa e sĂ©riaoração, e apĂłs receber a melhor orientação possĂ­vel.Precisamos ter autodisciplina para permanecer den-tro de nossas possibilidades. Sabiamente fomos acon-

selhados a evitar as dívidas como evitaríamos umapraga. O Presidente J. Reuben Clark aconselhou des-temida e repetidamente os membros da Igrejaa agirem de acordo: ‘Vivam dentro de suas possi-bilidades. Libertem-se das dívidas. Evitem-nas.Economizem para os dias difíceis que sempreexistiram e que voltarão. Pratiquem e desenvolvam ohábito de economizar, de trabalhar, de ser frugais.’ ”[Conference Report, outubro de 1937, p. 107]

( Living with Enthusiasm, 1996, p. 24; ver “SeEstiverdes Preparados NĂŁo Temereis”, A Liahona,janeiro de 1996, p. 39)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Um calendário de eliminação de dívidas poderáajudá-lo a reduzir ou eliminar dívidas desnecessárias.

Trace vĂĄrias colunas em uma folha depapel. Na coluna mais Ă  esquerda,escreva os meses do ano, começandopelo mĂȘs seguinte. No topo da colunaseguinte, anote o credor que vocĂȘquer pagar antes. Pode ser o quecobra os maiores juros, ou o quevocĂȘ vai quitar antes. Relacione ospagamentos a este credor atĂ© que oemprĂ©stimo esteja pago, como mostra

a ilustração. No topo da coluna seguinte, coloqueo nome do segundo credor que vocĂȘ deseja pagar,juntamente com os pagamentos mensais. ApĂłs pagarintegralmente o primeiro credor, adicione o valordesse pagamento ao pagamento do segundo.Prossiga dessa forma atĂ© que todas as dĂ­vidas estejampagas.” (“Guia de Finanças da FamĂ­lia”, A Liahona,abril de 2000, p. 45)

CALENDÁRIO DE ELIMINAÇÃO DE DÍVIDAS

Abril

Maio

 Junho

 Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

DĂ­vida1

DĂ­vida2

DĂ­vida3

DĂ­vida4

 Total dePagamentos

10

10

10

10

20

20

20

20

30

30

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

40

40

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“Precisamos ter a autodisciplinade manter nossos gastos dentro denossa capacidade

de pagar.” 

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 A honestidade em nossos negĂłcios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.

“A ninguĂ©m torneis mal por mal; procurai as coisashonestas, perante todos os homens.” (Romanos

12:17) “(
) E tambĂ©m se distinguiram por seu zelo paracom Deus, assim como para com os homens, porqueeram perfeitamente honestos e justos em todas ascoisas; e conservaram-se firmes na sua fĂ© em CristoatĂ© o fim.” (Alma 27:27)

Élder Thomas S. Monson, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Numa edição darevista Nation’s Business, foi publicado um artigobem extenso intitulado ‘O Que É Preciso para TerSucesso’. O artigo foi escrito pelos redatores da revista

depois de amplas pesquisas para determinar quaisos traços de carĂĄter adquiridos e colocados em prĂĄ-tica que assegurariam o sucesso de um lĂ­der. LĂ­deresnas ĂĄreas de comĂ©rcio, educação e consultoria avalia-ram quais seriam as qualidades de que um lĂ­dermais necessitaria. E a conclusĂŁo final revelou quepraticamente todos os entrevistados colocaram aintegridade e suas variaçÔes, como honestidade ouretidĂŁo moral, em primeiro lugar. O lĂ­der que pos-sui integridade, que lidera pelo exemplo, jamaisserĂĄ alvo da zombaria de um jovem desapontadoque diga: ‘As pessoas sempre nos dizem para fazer

o que elas prĂłprias nĂŁo estĂŁo fazendo’”. ( Be Your  Best Self , 1979, p. 116)

Élder Joseph B. Wirthlin:

“Meu pai (
) era totalmente honesto. Ele foi umgrande exemplo para toda a família.

Certa vez, quando eu tinha por volta de seteanos de idade, meu pai mandou que eu fosse atéa loja de ferragens. Deu-me cinco dólares, quenaquela época era muito dinheiro. Quando volteipara casa e mostrei o que tinha comprado, ele con-tou o troco e descobriu que o funcionårio tinha

cometido um erro e me dado um dĂłlar a mais. Aloja ficava a mais de um quilĂŽmetrode nossa casa, mas ele insistiu que eucaminhasse toda aquela distĂąncia devolta e devolvesse o dinheiro.

Foi uma boa lição (
). Essa era tipica-mente uma das liçÔes de honestidadeque ele costumava ensinar para nĂłs, seus filhos,durante nossa infĂąncia e adolescĂȘncia.” ( Finding 

 Peace in Our Lives, 1995, pp. 141–142)

Um conselho de famĂ­lia ajuda-nos adecidir como os recursos devem ser usados.

“E tambĂ©m, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua prĂłpriafamĂ­lia, que a mantenha; e de modo algum perderĂĄ

sua coroa; e que trabalhe na igreja.” (D&C 75:28) Élder James E. Faust:“Fazer o orçamento juntosĂ© algo que criarĂĄ uma uniĂŁomuito especial, assim comoos conselhos de famĂ­lia.Devemos trabalhar juntosno intuito de armazenar umsuprimento de alimento,roupas e outras necessidadespara um ano. Nos momen-tos de pouco dinheiro,alguns atos de bondade a

mais sĂŁo particularmente necessĂĄrios e apreciados.Se houver pouco dinheiro disponĂ­vel, serĂĄ mais fĂĄcilensinar as crianças a usĂĄ-lo sabiamente, inclusive anecessidade de economizar para o futuro. A famĂ­liapode ser ensinada a manter uma perspectiva eter-na, em vez de concentrar-se nas posses materiais ena riqueza deste mundo. A organização da famĂ­liaĂ© muito Ăștil para prestar auxĂ­lio individualquando necessĂĄrio. TambĂ©m Ă© importante apren-dermos a aceitar de boa vontade a ajuda da famĂ­-lia”. (Conference Report, outubro de 1982, p. 130;ou Ensign, novembro de 1982, p. 90)

Élder Gene R. Cook, dos Setenta: “Nos conselhosde famĂ­lia costumamos analisar parte do orçamentoda famĂ­lia sobre o qual os filhos tĂȘm algum controle,como as contas de serviços pĂșblicos, a alimentação,as aulas de mĂșsica, as despesas de escola, etc. Issotem ajudado nossos filhos a perceber que eles nĂŁopodem simplesmente ter tudo que desejam navida, mas precisam viver dentro de um orçamento.Ao verem a famĂ­lia fazer isso todos os meses, elesnaturalmente sentem o desejo fazer o mesmo.

Desse modo, serĂĄ muito mais fĂĄcil que o façamquando tiverem sua prĂłpria vida ouforem casados”. ( Raising Up a Family 

to the Lord , 1993, p. 252)

Presidente Spencer W. Kimball,dĂ©cimo segundo Presidente da Igreja:“Para o casal fazer com que seu casa-

mento funcione, eles precisam trabalhar juntos,como marido e mulher, na elaboração de um orça-mento e depois segui-lo cuidadosamente. Muitos

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“Toda famĂ­liadeve fazer umorçamento.” 

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casamentos fracassam no mercado quando sĂŁo fei-tas compras nĂŁo programadas. Lembrem-se de queo casamento Ă© uma sociedade e provavelmente nĂŁoterĂĄ sucesso de outra forma. O casal deve planejarjunto e disciplinar junto a famĂ­lia”. (ConferenceReport, outubro de 1975, p. 6; ou Ensign, novem-bro de 1975, p. 6)

Presidente Spencer W. Kimball: “Toda famĂ­lia deveter um orçamento. NĂŁo poderĂ­amos passar um diasequer sem um orçamento nesta Igreja ou em nossosnegĂłcios. Temos que saber aproximadamente o quevamos receber e sem dĂșvida precisamos saber oque iremos gastar. E uma das maneiras de esta Igrejater sucesso Ă© fazer com que as Autoridades Geraissupervisionem essas coisas muito cuidadosamente,e nunca gastarmos mais do que temos”. (ConferenceReport, abril de 1975, p. 167)

Élder L. Tom Perry: “Quando pagarem regular-mente seu dízimo, separem a quantia necessáriapara as necessidades futuras da família”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1995, p. 46; ou

 Ensign, novembro de 1995, p. 36)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O custo para a compra de uma casa, comparadoà media dos salários, parece estar subindo, e estáficando cada vez mais difícil manter o emprego.Mas há outras maneiras pelas quais o rapaz e a

moça podem pensar (
) na preparação necessĂĄriapara sustentar sua futura famĂ­lia. A renda Ă© somenteparte da questĂŁo. JĂĄ notaram que existem casaisque se sentem apertados pela falta de dinheiro,entĂŁo procuram maneiras de fazer com que arenda da famĂ­lia aumente, e depois descobrem queo aperto continua, seja qual for a renda que pos-suam? HĂĄ uma antiga fĂłrmula bem conhecida,que vocĂȘs jĂĄ devem ter ouvido: uma renda decinco dĂłlares com seis dĂłlares de despesas: misĂ©ria.Uma renda de quatro dĂłlares com trĂȘs dĂłlares dedespesas: felicidade.

A capacidade de um jovem prover o sustento eainda estar em casa e a capacidade de uma jovempermanecer no lar para criar os filhos dependetanto do fato de terem aprendido a gastar quantode terem aprendido a ganhar dinheiro. (
)

Pensem cuidadosamente em quais sĂŁo realmentesuas necessidades em termos de carros, roupas,recreação, casa e fĂ©rias, ou qualquer outra coisaque venham a procurar oferecer a seus filhos. (
)

A diferença entre os gastos que o mundo diz seremnecessĂĄrios e as coisas de que seus filhos realmentenecessitam poderia permitir que vocĂȘs tivessema margem de tempo que um pai e uma mĂŁe preci-sariam passar com os filhos para levĂĄ-los de voltaao seu Pai Celestial.

AtĂ© os hĂĄbitos de despesa mais frugais e o mais cui-dadoso planejamento de emprego podem nĂŁo ser osuficiente para garantir o sucesso, mas podem ser osuficiente para permitir que tenham a paz queadvĂ©m de terem feito o melhor possĂ­vel para provero sustento da famĂ­lia e criar os filhos.” (The Family ,serĂŁo do SEI para jovens adultos universitĂĄrios,5 de novembro de 1995, pp. 4–5)

Élder Marvin J. Ashton:

“Toda famĂ­lia precisa ter a compreensĂŁo prĂ©via dequanto dinheiro terĂĄ disponĂ­vel a cada mĂȘs e o valora ser gasto em cada categoria do orçamento dafamĂ­lia. Os talĂ”es de cheque facilitam o gerencia-mento do dinheiro e a manutenção de registros.Registre cuidadosamente cada cheque emitido ecompare o talĂŁo de cheque com o extrato recebidodo banco a cada mĂȘs.

Com a exceção da compra da casa, as despesaspara educação ou outros investimentos essenciais,evitem dívidas e as obrigaçÔes financeiras resultantes.Façam suas compras e paguem suas férias à vista.Evitem fazer despesas a crédito que serão pagas em

prestaçÔes e tenham cuidado ao usarem o cartão decrédito. Os cartÔes de crédito são principalmentepara comodidade e identificação e não devem serusados de modo descuidado ou negligente. A uti-lização de vårios cartÔes de crédito aumentasignificativamente o risco de fazer dívidasexcessivas. Comprem artigos usados até teremeconomizado o suficiente para comprar artigosnovos de boa qualidade. A compra de mercadoriasde må qualidade quase sempre acaba saindomuito caro.

Economizem (
) uma porcentagem específica de

suas rendas.” (One for the Money: Guide to Family  Finance, folheto, 1992, p. 6)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder Marvin J. Ashton disse:

“Tive recentemente a oportunidade de entrevistarum jovem casal muito especial. Eles iriam casar-se naquela semana. Seus olhos brilhavam naexpectativa daquele importante evento, demons-

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trando o amor que sentiam um pelo outro. Osdois tiveram o privilĂ©gio de terem cursado afaculdade, nascido em um bom lar e adquiridoexperiĂȘncias culturais. Fiquei encantado emconhecer a personalidade deles, seus planos epotencial. Seu namoro jĂĄ parecia estar devida-mente fundamentado numa base eterna.

Durante nossa entrevista, apenas a resposta quederam a uma pergunta me deixou preocupado.Espero que minha preocupação e minhas sugestÔestenham feito com que reavaliassem seu futurocasamento.

Quando perguntei: ‘Quem vai administrar odinheiro em seu casamento?’ Ela respondeu: ‘É ele,eu acho’. Ele respondeu: ‘Ainda não conversamos aesse respeito’. Esses comentários me surpreenderame chocaram.

Qual a importĂąncia da administração do dinheiro edas finanças no casamento e nos assuntos de famĂ­lia?Deixem-me responder: ‘É imensamente grande’. ”(One for the Money, p. 1; ou Ensign, julho de 1975,p. 72)

‱ Por que vocĂȘ acha que o Élder Ashton ficoumuito preocupado ao ver que o casal nĂŁo haviaconversado sobre a administração do dinheiro?

‱ Anteriormente, neste capĂ­tulo, o PresidenteSpencer W. Kimball explicou que a Igreja nĂŁo passaum dia sequer sem orçamento. De que modo aadministração das finanças pessoais e da famĂ­liaĂ© tĂŁo importante quanto a administração dosassuntos financeiros da Igreja?

‱ Por que a administração do dinheiro Ă© tĂŁoimportante no casamento e nos assuntos defamĂ­lia?

Élder Joe J. Christensen, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta, disse:

“Durante muitos anos, meu pai teve o costume detrocar de carro anualmente. Então, pouco depoisda Segunda Guerra Mundial, quando o preço doscereais subiu, ficamos surpresos, um dia, quando

meu pai voltou para casa com um carro mais caro.Numa certa manhã, minha mãe perguntou: ‘Quantoo carro novo custou a mais do que o outro?’

Quando meu pai lhe contou quanto tinha sido,minha mĂŁe disse: ‘Bem, o outro carro sempre melevou para onde eu precisava ir. Acho que devĂ­amosdar essa diferença para alguĂ©m que precise delamais do que nĂłs’.

E foi o que aconteceu. No ano seguinte, meu paivoltou a comprar um modelo de carro mais barato,e eles continuaram a ser generosos daĂ­ por diante.

Se nĂŁo tomarmos cuidado, Ă© fĂĄcil fazer com quenossos desejos se tornem necessidades.” ( A Liahona,julho de 1999, p. 10)

‱ Que liçÔes financeiras o Élder Christensen apren-deu com os pais por meio dessa experiĂȘncia?

‱ Que diferença existe entre desejos e necessidades?

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‱ O que pode ajudar-nos a descobrir a diferença?

SĂ©rgio e NĂĄdia esperaram muito tempo para secasarem. Terminaram seus estudos e os dois conse-guiram um emprego de nĂ­vel salarial mĂ©dio.Estavam acostumados a viver com um orçamentoapertado. Agora que eles tĂȘm mais dinheiro, cadaum deles compra o que acha necessĂĄrio e que sem-pre desejou. Eles perceberam que suas compras fre-qĂŒentemente sĂŁo mais caras do que imaginavam.FreqĂŒentemente, quando um deles compra algo, ooutro se sente na obrigação de comprar outra coisa.Gradualmente, eles começaram a acumular dĂ­vidas.Na semana passada, NĂĄdia ficou sabendo que esta-va grĂĄvida. Ela sempre tinha planejado dedicar-seintegralmente ao papel de mĂŁe.

‱ Que conselho vocĂȘ daria a esse casal?

‱ O que eles precisam fazer para enfrentar os desa-fios que virão?

PONTOS A PONDERAR

‱ De que maneira o pagamento do dízimo e ofertasnos abençoa espiritualmente? E materialmente?

‱ Como o fato de evitarmos dĂ­vidas desnecessĂĄriasnos proporciona paz e tranqĂŒilidade?

‱ Por que Ă© importante sermos honestos em nossosnegĂłcios financeiros?

‱ Como a administração do dinheiro em famíliaaumenta a união?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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O orçamento ajuda vocĂȘ a planejar e avaliar suas despesas.

Faça um orçamento para um período específico (semanal, quinzenal, mensal), de acordo com seucronograma de rendimentos.

Compare sua renda com suas despesas e gaste menos do que ganha.

ORÇAMENTO PARA 20

RENDA

SalĂĄrio (descontadosimpostos)

Outras rendas

Renda total

 Total de despesas

Renda menosdespesas

Planejada Real

Planejada RealDESPESAS

DoaçÔes para a Igreja

Poupança

Alimentação

Aluguel ou prestaçãoda casa própria

Água, Luz, Gås e Telefone

 Transporte

Pagamento de dĂ­vidas

Seguro

Seguro de saĂșde

Roupas

Outros

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CAPÍTULO 5

A FÉ EM JESUS CRISTODÁ-NOS A CAPACIDADE

DE PROVER O NOSSOSUSTENTO E O DEOUTRAS PESSOAS

INTRODUÇÃO

FĂ© no Senhor Jesus Cristo Ă©o primeiro princĂ­pio doevangelho (ver QuartaRegra de FĂ©). Se confiarmosno Senhor e buscarmos Sua

ajuda tanto nas questĂ”esespirituais quanto nasmateriais, receberemos SeuauxĂ­lio e bĂȘnçãos.

AlĂ©m de termos fĂ© em Jesus Cristo, precisamosfazer todo o possĂ­vel para

realizar nossos desejos justos. Às vezes, isso exige umlongo perĂ­odo de uma vida fiel e muito esforço denossa parte. MorĂŽni ensinou que “nĂŁo [receberemos]testemunho senĂŁo depois da prova de [nossa] fĂ©â€.(Éter 12:6) Se trabalharmos, orarmos, perseverarmos

com fé em Jesus Cristo para melhorar nossa situação,o Senhor nos ajudarå.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ A fĂ© no Senhor Jesus Cristo dĂĄ-nos a capacidadede crescer espiritualmente e cuidar de nossosassuntos materiais.

‱ O Senhor prometeu que nos ajudará a provernosso sustento.

‱ O Senhor não nos mandará em todas as coisas.

Precisamos estar diligentemente empenhados emfazer muitas coisas boas.

‱ Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nos ajudaráa saber como podemos melhorar nossa vida eajudar outras pessoas.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A fĂ© no Senhor Jesus Cristo dĂĄ-nos acapacidade de crescer espiritualmente

e cuidar de nossos assuntos materiais. “E por causa de vosso esforço e de vossa fĂ© e devossa paciĂȘncia em cultivar a palavra (
) pouco apouco colhereis o seu fruto, que Ă© sumamente pre-cioso.” (Alma 32:42)

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e nãote estribes no teu próprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitarĂĄ as tuas veredas.” [ProvĂ©rbios 3:5–6(Conhecimento de Escrituras)]

Élder Henry D. Taylor, Assistente dos Doze:“Meus amados irmĂŁos e irmĂŁs, o Senhor semprecumpre Suas promessas. Ele realmente abre as jane-las do cĂ©u e derrama Suas bĂȘnçãos sobre aqueles quesĂŁo fiĂ©is e que obedecem a Seus mandamentos,mas isso serĂĄ feito Ă  Sua prĂłpria maneira. EssasbĂȘnçãos podem vir de forma material ou financeira,ou podem ser realizadas por uma manifestaçãoespiritual, dando-nos forças, paz e consolo. SuasbĂȘnçãos podem vir de maneira incomum e inespe-rada, de modo que nem as reconheçamos comobĂȘnçãos no momento em que as recebermos;mas as promessas do Senhor serĂŁo cumpridas.”(Conference Report, abril de 1974, p. 158; ou

 Ensign, maio de 1974, p. 108)

Élder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “É preciso grande fĂ© e coragem para orarao Pai Celestial, dizendo: ‘NĂŁo seja como eu quero,mas como tu queres’. A fĂ© para crer no Senhor eperseverar proporciona grande força. Algumas pes-soas dizem que se tivermos fĂ© suficiente muitasvezes poderemos mudar as circunstĂąncias que estĂŁocausando nossas provaçÔes e tribulaçÔes. SerĂĄ quedevemos usar nossa fĂ© para mudar a situação ou

para suportĂĄ-la? Podemos fazer oraçÔes sinceras paramudar ou amenizar os acontecimentos da vida,mas sempre devemos lembrar-nos de que ao concluircada oração deve haver o sentimento de ‘Faça-se atua vontade’. (Mateus 26:42) A fĂ© no Senhor implicaem confiarmos no Senhor. A fĂ© para perseverarbem Ă© aquela baseada na aceitação da vontade doSenhor e das liçÔes aprendidas nos acontecimentosque sobrevierem”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 86)

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Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: “Ao que se sente fraco demais paraalterar o curso de sua vida ou ao quenĂŁo tem determinação para superaro maior dos medos de quem busca

melhorar, que Ă© o medo do fracasso,nĂŁo hĂĄ palavras mais consoladoras doque as palavras do Senhor: ‘(
) minhagraça basta a todos os que se humilhamperante mim; porque caso se humilhem perantemim e tenham fĂ© em mim, entĂŁo farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para eles’. [Éter 12:27]”( A Liahona, julho de 2000, pp. 58–59)

Presidente Spencer W. Kimball, que na Ă©poca eraPresidente do QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “É precisofĂ© — fĂ© invisĂ­vel — para que os jovens assumam

imediatamente suas responsabilidades familiares aose depararem com incertezas financeiras. É precisofĂ© para que uma jovem cuide de sua famĂ­lia em vezde aceitar um emprego, particularmente quando ojovem marido ainda precisa terminar seus estudos.É preciso fĂ© para guardar o Dia do Senhor quandose pode fazer hora extra, quando hĂĄ a possibilidadede lucros, quando mercadorias podem ser vendidas.É preciso grande fĂ© para pagar o dĂ­zimo quando hĂĄpouco dinheiro e muitas obrigaçÔes. É preciso fĂ©para jejuar, fazer as oraçÔes em famĂ­lia e cumprir aPalavra de Sabedoria. É preciso fĂ© para fazer as visitasde mestre familiar, o trabalho de missionĂĄrio deestaca e outros serviços, quando isso exige sacrifĂ­cio.É preciso fĂ© para cumprir uma missĂŁo de tempointegral. Mas saibam disso: todas essas coisas sĂŁo oplantio, ao passo que uma famĂ­lia fiel e dedicada, asegurança espiritual, a paz e a vida eterna sĂŁo acolheita”. ( Faith Precedes Miracle, 1972, p. 11; verConference Report, outubro de 1952, pp. 50–51)

Élder Howard W. Hunter, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Precisamos estudar

os princĂ­pios simples e fundamentais das verdadesensinadas pelo Mestre e eliminar as controvĂ©rsias.Nossa fĂ© em Deus precisa ser real e nĂŁo especulativa.O evangelho restaurado de Jesus Cristo pode ser umainfluĂȘncia dinĂąmica e motivadora. (
) Um dosgrandes pontos fortes da religiĂŁo mĂłrmon Ă© trans-formar a crença em conduta e pensamento diĂĄrios”.(Conference Report, outubro de 1970, pp. 131–132)

O Senhor prometeu que nos ajudarĂĄa prover nosso sustento.

“(...) eu, o Senhor, decretei para suprir meussantos (
),

Pois a Terra está repleta e há bastante e de sobra.”(D&C 104:16–17)

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, eencontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.”(Mateus 7:7)

Presidente Brigham Young, segundoPresidente da Igreja: “Minha fĂ© nĂŁo meleva a pensar que o Senhor nos darĂĄ

porcos assados, pão jå com manteiga, etc. Ele nosdarå a habilidade para cultivar os cereais, obter osfrutos da terra, construir moradias, conseguir algu-mas tåbuas para fazer uma caixa e, quando chegaro tempo da colheita dos cereais, Ele nos darå oscereais para que os preservemos e ajuntemos otrigo até termos provisÔes suficientes para um,

dois, cinco ou sete anos. Desse modo, teremos oesteio da vida em quantidade suficiente, armazena-do pelo povo com o objetivo de [prover] pĂŁo [para]si prĂłprio e para os que aqui vierem em busca desegurança”. ( Discourses of Brigham Young , sel. John A.Widtsoe, 1941, pp. 291–292)

Élder Richard G. Scott,do Quórum dos DozeApóstolos: “Testificoque dentro de sua pró-pria esfera individual deatividades e no ñmbito

de suas responsabili-dades, o Senhor lhe pro-porcionarĂĄ (
) ajuda.Quando precisar e merecer, vocĂȘ poderĂĄ desfrutara inspiração divina para saber o que fazer e, senecessĂĄrio, o poder ou a capacidade para realizĂĄ-lo. Joseph Smith aprendeu a aperfeiçoar sua capacidadede seguir a orientação do Senhor exercendo sua auto-disciplina. Ele nĂŁo permitiu que seus prĂłpriosdesejos, conveniĂȘncia ou a persuasĂŁo dos homens

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“A fĂ© para

acreditar no Senhor e perseverar propor-ciona grande força.” 

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interferissem em sua obediĂȘncia enquanto ele sedesenvolvia e aprendia com o Senhor a cumprir astarefas que lhe foram dadas. Sigamos seu exemplo”.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 107)

O Senhor nĂŁo nos mandarĂĄ em todas ascoisas. Precisamos estar diligentementeempenhados em fazer muitas coisas boas.

“Pois eis que nĂŁo Ă© conveniente que em todas ascoisas eu mande; pois o que Ă© compelido em todasas coisas Ă© servo indolente e nĂŁo sĂĄbio; portantonĂŁo recebe recompensa.

Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontĂąnea vontade e realizar muitaretidĂŁo.

Pois neles está o poder e nisso são seus própriosárbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderão sua recompensa.” [D&C 58:26–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Temos diante de nĂłs duas proposiçÔes. Uma Ă© a deque devemos ser guiados pelo espĂ­rito de inspiração,o espĂ­rito de revelação. A outra Ă© a deque estamos aqui [na Terra] com omandamento de usarmos nosso arbĂ­triopara decidir o que devemos fazer porconta prĂłpria; e precisamos encontrarum bom equilĂ­brio entre essas duas coisas. (
)

Quando somos instruĂ­dos a pedir com fĂ©, isso incluiimplicitamente a exigĂȘncia prĂ©via de fazermos

tudo a nosso alcance para atingir a meta que busca-mos. Usamos o arbítrio que nos foi concedido.Usamos todas as faculdades, capacidades e habili-dades que possuímos para fazer acontecer o resulta-do desejado. (
)

Espera-se que façamos tudo a nosso alcance, entãobusquemos uma resposta do Senhor, um selo con-firmador de que chegamos à conclusão correta.”(“Agency or Inspiration — Which?” Speeches of the

Year: BYU Devotional Addresses, 1972–1973, 1973,pp. 109–110, 113)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos: “Todo Presidente da Igreja, munido dacompanhia constante do Espírito Santo, recebeuma enorme quantidade de trabalho numa idadeem que a maioria dos homens estaria aposentado.O Presidente Hinckley dá-nos um exemplo sem

precedentes. (
) Sua programação exaustiva Ă©motivada pela determinação de ‘ocupar-se zelosa-mente’ na construção do reino de Deus.FreqĂŒentemente o ouço dizer: ‘A Ășnica maneirapela qual consigo fazer com que as coisas sejam fei-tas Ă© ajoelhando-me e pedindo ajuda, depois melevantando e saindo para trabalhar’. FĂ© inabalĂĄvel,trabalho ĂĄrduo e otimismo contagioso descrevemnosso profeta”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 17)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Não podemos ser indecisos em nosso

relacionamento com nosso marido ou mulher,com nossos pais ou filhos. SerĂĄ que teremosprazer com nossos filhos quando eles forem umpouco mais crescidos e nĂłs nĂŁo estivermos tĂŁoocupados? E que tal as amizades que se acabamporque nunca terminamos de escrever aquelascartas longas e atenciosas e nunca as colocamosno correio? Demonstramos nossa fidelidade aofreqĂŒentar o templo regularmente? E os livrosque Ă­amos ler, e as inspiraçÔes para ajudar alguĂ©mque nunca sĂŁo seguidas e as boas causas a queirĂ­amos nos afiliar. SerĂĄ que estamos sempre pla-

nejando as coisas mais importantes de nossa vidamas nunca as colocando em prĂĄtica? Sempre dei-xamos para o amanhĂŁ? Tomemos aresolução de viver hoje e nĂŁo ama-nhĂŁ, mas, sim, hoje — agora, enquan-to temos tempo”. ( A Liahona, julhode 1998, p. 16)

Presidente James E. Faust, da PrimeiraPresidĂȘncia: “Acreditar exige ação. Se vocĂȘs se pre-pararem para trilhar o caminho da vida, serĂŁo

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“A crençaexige ação.” 

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recompensados muito alĂ©m de seus sonhos eexpectativas. PorĂ©m, para conseguir isso, Ă© necessĂĄriotrabalhar muito, economizar, ser sĂĄbio e estar alerta.VocĂȘs precisam aprender a rejeitar os prazeres domundo. Precisam ser fiĂ©is ao pagamento do dĂ­zimo,guardar a Palavra de Sabedoria e estar livres de outrosvĂ­cios. Precisam ser castos e moralmente limpos emtodos os sentidos. Devem aceitar todos os cargospara os quais sĂŁo chamados e dedicarem-se a eles.A constĂąncia e o trabalho ĂĄrduo serĂŁo mais provei-tosos do que o brilhantismo intelectual”.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 49)

Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nosajudarĂĄ a saber como podemos melhorar nossa vida e ajudar outras pessoas.

“E se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei

sua fraqueza. (
) Porque caso se humilhem perantemim e tenham fĂ© em mim, entĂŁo farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para eles.” [Éter 12:27(Conhecimento de Escritura)]

“Portanto sĂȘ fiel; (
) socorre os fracos, ergueas mĂŁos que pendem e fortalece os joelhos enfra-quecidos.” (D&C 81:5)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Com boa capacitação profissional, (
) esses rapazese moças sairĂŁo da pobreza que eles e as geraçÔes que

os precederam viveram. PoderĂŁo dar melhor sustentoĂ  famĂ­lia. ServirĂŁo na Igreja e suas responsabilidadese liderança crescerĂŁo. (
) Como membros fiĂ©is daIgreja, pagarĂŁo seus dĂ­zimos e ofertas e a Igreja setornarĂĄ muito mais forte devido Ă  presença delesna ĂĄrea onde residirem. (
)

A probabilidade de permaneceremfiĂ©is e ativos durante sua vida serĂĄmuito elevada.” ( A Liahona, julho de2001, p. 62)

Élder Marvin J. Ashton, do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: “Precisamossaber como, o quĂȘ, onde e por quĂȘmudar. O evangelho de Jesus Cristopode ajudar-nos a estabelecer metasde curto, mĂ©dio e longo prazo ensi-nando-nos quem somos, de onde viemos, porqueestamos aqui e para onde iremos. Com esse conhe-cimento, a pessoa terĂĄ mais forças para melhorar”.(Conference Report, outubro de 1979, p. 89; ou

 Ensign, novembro de 1979, p. 62)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“É nosso dever solene, Ă© nossa responsabilidadeindiscutĂ­vel, meus irmĂŁos, ‘[socorrer] os fracos,[erguer] as mĂŁos que pendem e [fortalecer] os joe-lhos enfraquecidos”. (D&C 81:5) Precisamos ajudĂĄ-

los para que se tornem auto-suficientes ebem-sucedidos.

Acredito que o Senhornão queira ver Seu povocondenado a viver napobreza. Creio que Eledeseje que o fiel desfruteas boas coisas da Terra.Ele quer que façamosessas coisas para auxi-liå-los. E irå abençoar-nos se agirmos assim.

Oro humildementepelo sucesso desse empreendimento, pedindo suaparticipação, sua fĂ©, suas oraçÔes e atenção paratal.” ( A Liahona, julho de 2001, p. 67)

Élder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “É o amor que precisa motivar os pasto-res de Israel. Isso pode parecer difĂ­cil, a princĂ­pio,porque talvez nem conheçamos o Senhor muitobem. Contudo, se começarmos ainda que com umgrĂŁozinho de fĂ© Nele, nosso serviço Ă s ovelhas farĂĄaumentar nosso amor por Ele e por elas. Isso virĂĄdas coisas simples que todo pastor precisa fazer.Oremos pelas ovelhas, por todas que estĂŁo sobnossa responsabilidade. Quando perguntarmos:‘Diz-me, Senhor, quem precisa de mim?’ teremosrespostas. Uma face ou nome virĂĄ Ă  nossa mente. Outalvez encontraremos alguĂ©m e sentiremos que nĂŁo

foi por acaso. Nesses momentos, sen-tiremos o amor do Salvador por essaspessoas e por nĂłs. Ao cuidarmos deSuas ovelhas, nosso amor por Ele cres-cerĂĄ. E isso aumentarĂĄ nossa confiançae coragem”. ( A Liahona, julho de2001, p. 47)

Presidente Harold B. Lee, dĂ©cimoprimeiro Presidente da Igreja: “NĂŁopodemos elevar outra alma a menosque estejamos em um nĂ­vel acima da

outra pessoa. Para resgatar um homem, Ă© precisocertificar-nos de que nĂłs mesmos estejamos dandoo exemplo daquilo que queremos que ele se torne.VocĂȘ nĂŁo pode acender uma chama em outra almaa menos que ela esteja brilhando dentro de sua

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“VocĂȘ nĂŁo podeacender uma

chama em outraalma a menos que

ela esteja brilhandodentro de sua

 prĂłpria alma.” 

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prĂłpria alma. (
) Quem de nĂłs, seja qual for a nossasituação atual, nunca precisou ser fortalecido?”(Conference Report, abril de 1973, pp. 178–179;ou Ensign, julho de 1973, p. 123)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

A família de Fernando morou na mesma cidade pormuitos anos. A vida mudou bem pouco ao longode muitas geraçÔes. Quando Fernando tinha dezes-sete anos, a família conheceu o evangelho e filiou-se à Igreja. Fernando quer saber o que ele podefazer para preparar-se melhor para o futuro.

‱ Que conselho vocĂȘ daria ao Fernando?

‱ Que papel a fĂ© pode desempenhar em nossa pre-paração para o futuro?

‱ Como o estudo diário das escrituras, uma missãoe os estudos podem ajudar o Fernando a crescerespiritual e materialmente?

Maria foi ativa na Igreja a vida inteira. Ela tem umforte testemunho do evangelho e sentiu que suasoraçÔes foram respondidas muitas vezes. Ela tem

muita confiança e fĂ© no Senhor. Nos Ășltimos doisanos, ela tem orado sobre o emprego que deveriaprocurar. Ela continua a fazer cada vez mais dĂ­vidas,enquanto espera pela resposta.

‱ Como Maria pode ser abençoada colocando em

prĂĄtica a admoestação do Senhor de que “nĂŁo Ă©conveniente que em todas as coisas eu mande”(D&C 58:26) e que “os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa”? (v. 27)

‱ Que conselho vocĂȘ daria a Maria?

PONTOS A PONDERAR

‱ De que modo o conhecimento do serviço prestadopelo Salvador a outras pessoas influencia sua fĂ©no fato de que Ele tambĂ©m o ajudarĂĄ?

‱ A respeito de que necessidades especĂ­ficas vocĂȘdeve buscar ajuda em suas oraçÔes?

‱ Como vocĂȘ pode saber que o Senhor o estĂĄ inspi-rando a ajudar outras pessoas?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 6

PROVER O SUSTENTOINDIVIDUAL, O DA FAMÍLIA

E O DE OUTRAS PESSOASINTRODUÇÃO

Prover o sustento material para nĂłs mesmos, paranossa famĂ­lia e outras pessoas Ă© importante paranosso crescimento e felicidade no evangelho. É umaparte importante de nossa missĂŁo achegar-nos aCristo e levar outras pessoas a Ele. (Ver I TimĂłteo 5:8;D&C 75:28.)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS‱ As coisas materiais e as coisas espirituais estão

relacionadas entre si.

‱ Nossas prioridades devem estar baseadas emprincípios do evangelho.

‱ O pai tem a responsabilidade de prover as neces-sidades da vida e a proteção para sua famĂ­lia. Aresponsabilidade primordial da mĂŁe Ă© cuidar dosfilhos.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 As coisas materiais e as coisas espirituaisestĂŁo relacionadas entre si.

“Pois pelo poder de meu Espírito criei-as; sim,todas as coisas, tanto espirituais como físicas—

Primeiro as espirituais, depois as fĂ­sicas, o que Ă©o começo de minha obra; e tambĂ©m, primeiro asfĂ­sicas e depois as espirituais, o que Ă© o fim deminha obra. (
)

Portanto em verdade vos digo que todas as coisas

são espirituais para mim e em tempo algum vos deiuma lei que fosse terrena; nem a homem algumnem aos filhos dos homens nem a Adão, vosso pai,a quem criei.” (D&C 29:31–32, 34)

“E eis que todas ascoisas tĂȘm sua seme-lhança e todas as coisassĂŁo criadas e feitas paraprestar testemunho demim, tanto as coisasmateriais como as coisasque sĂŁo espirituais; coisas

que estĂŁo acima nos cĂ©us e coisas que estĂŁo na Terrae coisas que estĂŁo dentro da terra e coisas que estĂŁoembaixo da terra, tanto acima como abaixo: todas ascoisas prestam testemunho de mim.” (MoisĂ©s 6:63)

Élder Howard W. Hunter, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:

“O homem diferencia o material do espiritual pro-vavelmente porque, vivendo na mortalidade, entrea prĂ©-existĂȘncia espiritual e a vida espiritual futura,ele deixa de perceber o pleno significado de suasatividades durante o perĂ­odo que passa aqui na

Terra. Para o Senhor todas as coisas sĂŁo tanto espi-rituais quanto materiais, e as leis que Ele nos dĂĄsĂŁo conseqĂŒentemente espirituais, porque se refe-rem a seres espirituais.

A Igreja, portanto, preocupa-se com todas as fasesde nossa vida. O grande programa de bem-estarda Igreja demonstra esse princĂ­pio. A Igreja estĂĄinteressada em nossas necessidades sociais e recrea-tivas, educacionais, nossa vida familiar, nossosassuntos financeiros e tudo o que fazemos.

NĂŁo hĂĄ como separarmos as atividades de adoraçãodo Dia do Senhor das muitas coisas que fazemosnos dias da semana chamando uma de religiosa ea outra de material. Ambas sĂŁo espirituais. Deus asordenou assim, porque elas consistem de nossospensamentos e açÔes Ă  medida que prosseguimosem nossa jornada durante esta parte da eternidade.Portanto, nossas transaçÔes comerciais, nosso tra-balho diĂĄrio, nossa profissĂŁo ou tudo o que faze-mos faz parte de viver o evangelho.” (ConferenceReport, outubro de 1961, p. 109)

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Élder Joseph B. Wirthlin,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “O que Ă© fĂ­sicoe o que Ă© espiritual estĂŁoinseparavelmente ligados.Quando doamos denosso tempo, talentose bens para atender Ă snecessidades dos doentes,dar comida aos famintose ensinar quem sejadependente a andarcom as prĂłprias pernas,passamos por um enriquecimento espiritual queultrapassa o nosso entendimento”. ( A Liahona, julhode 1999, pp. 89–90)

Presidente Spencer W.

Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja:“Lidamos com muitascoisas que nĂŁo sĂŁo con-sideradas espirituais;mas todas as coisas sĂŁoespirituais para o Senhor,e Ele espera que ouçamose sigamos os manda-mentos e obedeçamos

a eles”. (Conference Report, abril de 1977, p. 8; ou Ensign, maio de 1977, p. 7)

 Joe J. Christensen, posteriormente dos Setenta:“Descobri grande inspiração numa aula de fĂ­sica eadquiri mais reverĂȘncia pela criação num curso degeologia. Nunca me esquecerei do que considerouma experiĂȘncia educacional religiosa ao estudargramĂĄtica, redação e literatura espanhola com umdos mais eficazes e exigentes professores que jĂĄconheci na Universidade Brigham Young. Ao con-trĂĄrio de destruirem minha fĂ©, descobri que minhasexperiĂȘncias com a psicologia e a filosofia se torna-ram uma fonte de forças para minha fĂ©. E, semqualquer embaraço, confesso que de vez em quan-

do fiquei com os olhos marejados com o que euchamaria de experiĂȘncia espiritual ao ver a belezade certos trechos de poesia, literatura e mĂșsica cria-das pelos mestres”. (“True Education—TrueReligion”, Ensign, janeiro de 1980, p. 74)

Nossas prioridades devem estar baseadasem princĂ­pios do evangelho.

“NĂŁo busques riquezas, mas sabedoria; e eis queos mistĂ©rios de Deus te serĂŁo revelados e entĂŁo

serĂĄs enriquecido. Eis que Ă© rico aquele que tema vida eterna.” (D&C 11:7)

“E um deles, (
) interrogou-o (
), dizendo:

Mestre, qual Ă© o grande mandamento na lei?

E Jesus disse-lhe: Amarås o Senhor teu Deus detodo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todoo teu pensamento.

Este Ă© o primeiro e grande mandamento.

E o segundo, semelhante a este, Ă©: AmarĂĄs o teuprĂłximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:35–39)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Jesus ensinou a respeito de prioridades quando disse:‘Não busqueis as coisas deste mundo, mas procuraiprimeiro edificar o reino de Deus e estabelecer sua

justiça e todas essas coisas vos serĂŁo acrescentadas’.(Tradução de Joseph Smith, Mateus 6:38; Mateus6:33, nota de rodapĂ© a)

‘Procurai primeiro edificar o reino de Deus’ significacolocar Deus e Sua obra como prioridade principal.O trabalho de Deus Ă© levar a efeito a vida eterna deSeus filhos (ver MoisĂ©s 1:39), bem como tudo o queisso implica com respeito ao nascimento, criação,ensino e selamento dos filhos de nosso Pai Celestial.Tudo o mais tem menor prioridade. (
) ComoalguĂ©m disse: se nĂŁo escolhermos o Reino de Deusem primeiro lugar, a longo prazo nĂŁo farĂĄ diferença

o que tivermos escolhido em lugar dele. (
)Nossas prioridades evidenciam-se na maneira comousamos nosso tempo. AlguĂ©m disse: ‘TrĂȘs coisasjamais voltam: a flecha arremessada, a palavra pro-ferida e a oportunidade perdida’. NĂŁo podemosreciclar nem armazenar o tempo que nos Ă© conce-dido a cada dia. Em relação ao tempo, temos ape-nas uma oportunidade de escolha, e depois ela sevai para sempre. (
)

Em relação Ă s prioridades de cada decisĂŁo importante(como os estudos, o emprego, o local de residĂȘncia,

o companheiro de matrimĂŽnio ou os filhos), deve-mos perguntar a nĂłs mesmos qual serĂĄ o impacto

eterno dessa decisĂŁo. Algumas decisĂ”es que talvezpareçam desejĂĄveis para a mortalidade carregamconsigo um risco inaceitĂĄvel em termos de eterni-dade. Em todas essas escolhas precisamos ter priori-dades inspiradas e aplicĂĄ-las de modo queproporcionem bĂȘnçãos eternas para nĂłs e nossosfamiliares.” ( A Liahona, julho de 2001, pp. 101–102)

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Élder Richard G. Scott,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Em momentosserenos de reflexĂŁo, avalieo que nosso Pai Celestiale Seu Filho amado identi-ficaram como sendo asprincipais prioridades davida. Reavalie sua prĂłpriavida para certificar-se deque em todos os aspectosela esteja em harmoniacom essas prioridades.(
) Ao viajar por meuprĂłprio paĂ­s e por outras partes do mundo, vejo osmaravilhosos benefĂ­cios decorrentes das diversasculturas que existem. No entanto, Ă s vezes essesbenefĂ­cios sĂŁo eclipsados pelas influĂȘncias negativasresultantes de tradiçÔes que estĂŁo em conflito comos ensinamentos do Mestre”. ( A Liahona, julho de1998, p. 97)

Élder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Quando estabelecemos as prioridadescertas, nossa capacidade de perseverar aumenta. Eassim que essas prioridades se tornam parte de nĂłs,elas ajudam-nos a nĂŁo ‘sair do barco’. Elas irĂŁo pro-teger-nos da deslealdade no casamento, na Igreja ena vida”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 82)

O pai tem a responsabilidade de prover as necessidades da vida e a proteção parasua famĂ­lia. A responsabilidade primordialda mĂŁe Ă© cuidar dos filhos.

“Mas, se alguĂ©m nĂŁo tem cuidado dos seus, eprincipalmente dos da sua famĂ­lia, negou a fĂ©, e Ă©pior do que o infiel.” (I TimĂłteo 5:8)

“E tambĂ©m, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua prĂłpriafamĂ­lia, que a mantenha; e de modo algum perderĂĄsua coroa; e que trabalhe na igreja.” (D&C 75:28)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©poca eraPrimeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:

“HĂĄ muitos anos, o PresidenteStephen L. Richards, na Ă©poca um dosconselheiros na Primeira PresidĂȘncia,falando deste pĂșlpito, fez um eloqĂŒenteapelo para que se colocasse novamenteo pai Ă  cabeça da famĂ­lia. (Ver Conference Report,abril de 1958, p. 94.) Repito seu apelo a todos os

pais. VocĂȘs tĂȘm a responsabilidade fundamental einevitĂĄvel de estar Ă  cabeça da famĂ­lia. Isso nĂŁoimplica em ditadura ou domĂ­nio injusto. Isso trazconsigo o mandamento de que o pai seja o provedordas necessidades da famĂ­lia. Essas necessidades sĂŁomais do que alimento, roupa e teto. Incluem aorientação justa e o ensino, pelo exemplo e precei-to, dos princĂ­pios bĂĄsicos da honestidade, integri-dade, serviço ao prĂłximo, respeito pelos direitosdas outras pessoas e a compreensĂŁo de que teremosde prestar contas de tudo que fazemos nesta vida,nĂŁo apenas uns para com os outros, mas peranteDeus, nosso Pai Eterno.

Que toda mĂŁe se dĂȘ conta de que nĂŁo existe bĂȘnçãomaior do que os filhos, que sĂŁo uma dĂĄdiva doTodo-Poderoso; que ela nĂŁo tem missĂŁo maior doque criĂĄ-los em luz e verdade, em compreensĂŁo e

amor; que ela nĂŁo terĂĄ maior felicidade do quevĂȘ-los crescer para se tornarem rapazes e moças querespeitam os princĂ­pios da virtude, que caminhamlivres das manchas da imoralidade e da vergonha dadelinqĂŒĂȘncia.” (Conference Report, outubro de 1993,pp. 78–79; ou Ensign, novembro de 1993, pp. 59–60)

A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: “Segundo o modelo divino, o pai devepresidir a famĂ­lia com amor e retidĂŁo, tendo a res-ponsabilidade de atender Ă s necessidades deseus familiares e de protegĂȘ-los. A responsabilidade

primordial da mĂŁe Ă© cuidar dos filhos.Nessas atribuiçÔes sagradas, o pai ea mĂŁe tĂȘm a obrigação de ajudar-semutuamente como parceiros iguais.Enfermidades, falecimentos ou outras

circunstùncias podem exigir adaptaçÔes específicas.Outros parentes devem oferecer ajuda quando

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“Trabalhar Ă© a leida vida.” 

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necessĂĄrio”. (“A FamĂ­lia: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)

Presidente Spencer W. Kimball: “Nosso PaiCelestial colocou sobre os pais a responsabilidadede cuidar para que seus filhos sejam bem alimenta-

dos, cuidados, vestidos, instruĂ­dos e ensinados. Amaioria dos pais protege os filhos com um teto, tra-tam e cuidam de suas doenças, provĂȘem roupaspara sua segurança e conforto, e provĂȘem alimentopara sua saĂșde e crescimento. Mas o que fazempela alma dos filhos?” (The Teachings of Spencer W.

 Kimball, org. Edward L. Kimball, 1982, p. 332; ver“Train Up a Child”, Ensign, abril de 1978, p. 2)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Trabalhar Ă© a lei da vida; Ă© o princĂ­pio governantede vida dos santos. NĂŁo podemos, enquanto formosfisicamente capazes, transferir o fardo de nosso sus-tento para outras pessoas. As esmolas sĂŁo um gran-de mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito sĂŁo essenciais para a salvação.

Precisamos cuidar de nossa saĂșde, cultivar nossasprĂłprias hortas, armazenar nosso prĂłprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diĂĄrio. NinguĂ©m mais poderĂĄefetuar nossa salvação, seja no Ăąmbito material ouespiritual.

Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidades

dos membros de nossa famĂ­lia. A mulher temo direito de exigir do marido que ele a sustente;os filhos, dos pais; os pais, dos filhos; os irmĂŁos,de uns dos outros; e os parentes, dos familiares.

O objetivo da Igreja Ă© ajudar os santos a cuidarem-se de si mesmos e, quando necessĂĄrio, fazerem seualimento, roupas e outras necessidades disponĂ­veis,para que os santos nĂŁo recorram Ă s esmolas eaos males da BabilĂŽnia.” (Conference Report,março–abril de 1979, p. 132; ou Ensign, maio de1979, p. 93)

APLICAÇÃO E EXEMPLOSQuando estava servindo em uma missĂŁo, HĂ©lio sen-tiu-se mais perto do EspĂ­rito do que jamais sentirana vida. Ele trabalhou arduamente e realizou coisasque nunca imaginara serem possĂ­veis antes da mis-sĂŁo. Ele agora voltou da missĂŁo para casa, e nĂŁoestĂĄ mais estabelecendo metas e estĂĄ inseguro sobreo que deve fazer a seguir.

‱ Que conselho vocĂȘ daria a HĂ©lio?

Alguns vizinhos seus começaram a criticar a Igrejaporque acham que ela restringe demais os seusmembros e espera muito deles. Eles acham que areligião deve ser um evento dominical e que nãoé importante durante a semana. Afinal de contas,as pessoas precisam viver no mundo durante asemana e não devem ter que se preocupar com

coisas espirituais.‱ O que vocĂȘ poderia dizer a seus vizinhos sobre

a relação entre as coisas “do mundo” e as coisas“espirituais”?

PONTOS A PONDERAR

‱ Quais são as cinco prioridades mais importantesem sua vida?

‱ Quais dessas prioridades parecem ser materiais?De que maneiras podemos vĂȘ-las como espirituais?

‱ De que modo o fato de considerá-las espirituaiso ajuda a cumpri-las?

‱ Por que prover o sustento material para vocĂȘmesmo, para sua famĂ­lia e para outras pessoasĂ© importante para Deus?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 7

RECONHECER EDESENVOLVER TALENTOS

E HABILIDADESINTRODUÇÃO

O Senhor incentiva-nosa desenvolvermosnossos talentos e habili-dades. Isso freqĂŒente-mente exige paciĂȘncia,autodisciplina e esforçodiligente. À medidaque progredimos, perce-bemos mais plenamen-te nosso potencial e nos

tornamos mais capazes de ajudar outras pessoas.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Devido a nosso desenvolvimento na vida prĂ©-mortal, todos nĂłs viemos para a Terra com umacombinação Ășnica de talentos e habilidades.

‱ Se confiarmos no Espírito, o Senhor nos ajudaráa reconhecer e desenvolver nossos talentos ehabilidades.

‱ O Senhor nos ajudarĂĄ a sobrepujar nossasdĂșvidas e temores, se buscarmos Sua ajudapara desenvolver nossos talentos e habilidades.

‱ O desenvolvimento de talentos e habilidades exigetrabalho individual.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

 Devido a nosso desenvolvi-mento na vida prĂ©-mortal,

todos nĂłs viemos para a Terracom uma combinação Ășnica detalentos e habilidades.

“E este Ă© o modo pelo qual foramordenados—sendo chamados e preparados desdea fundação do mundo, segundo a presciĂȘncia deDeus, por causa de sua grande fĂ© e suas boas obras,sendo primeiramente livres para escolherem o bemou o mal; portanto, tendo escolhido o bem e exer-

cendo uma fĂ© muito grande, sĂŁo chamados com umasanta vocação, sim, com aquela santa vocação quelhes foi preparada com uma redenção preparatĂłria ede conformidade com ela.” (Alma 13:3)

“Observei que tambĂ©m estavam entre os grandese nobres que foram escolhidos no princĂ­pio paraserem governantes na Igreja de Deus.

Mesmo antes de nascerem, eles, com muitos outros,receberam suas primeiras liçÔes no mundo dosespĂ­ritos e foram preparados para nascer no devidotempo do Senhor, a fim de trabalharem em suavinha para a salvação da alma dos homens.” (D&C138:55–56)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O espĂ­rito de todos os homens, enquanto estavana Presença Eterna, desenvolveu aptidĂ”es, talentos,capacidade e habilidades de toda espĂ©cie, tipo egrau. Durante o longo tempo de vida que passamoslĂĄ, surgiu uma infinita variedade de talentos e habi-lidades. À medida que as eras se passaram, nunca

houve dois espĂ­ritos iguais. Mozarttornou-se mĂșsico; Einstein concentrouseu interesse na matemĂĄtica;MichelĂąngelo voltou sua atenção paraa pintura. (
) AbraĂŁo e MoisĂ©s e todosos profetas buscaram e adquiriram

talento para a espiritualidade. (
)Quando passamos da prĂ©-existĂȘnciapara a mortalidade, trouxemos conoscoos traços de carĂĄter e talentos quedesenvolvemos lĂĄ. É verdade que

esquecemos o que aconteceu antes porque estamossendo testados aqui, mas as capacidades e habilida-des que possuĂ­amos ainda residem dentro de nĂłs.Mozart ainda Ă© mĂșsico; Einstein mantĂ©m suas

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“Quando passamosda prĂ©-existĂȘncia

 para a mortalidade,trouxemos conosco

os traços de carĂĄter e talentos que

desenvolvemos lĂĄ.” 

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habilidades matemĂĄticas; MichelĂąngelo, seu talentoartĂ­stico; AbraĂŁo, MoisĂ©s e os profetas, seu talento ehabilidade espirituais. (
) E todos os homens, comsua infinita variedade de talentos e personalidades,escolhem o curso de progresso que terĂŁo a partir deonde pararam quando deixaram a esfera celeste.” (The

 Mortal Messiah, 4 vols., 1979–1981, vol. 1, pp. 23, 25)

Élder Bruce R. McConkie, que na Ă©poca era dosSetenta: “Nessa vida anterior, essa existĂȘncia prĂ©-mortal, essa prĂ©-existĂȘncia, desenvolvemos diversascapacidades e talentos. Alguns se desenvolveramem determinado campo, e outros em outro. O maisimportante de todos os campos foi o campo daespiritualidade: A capacidade, o talento, a habilidadede reconhecer a verdade”. ( Making Our Calling and 

 Election Sure, Brigham Young University Speechesof the Year, 25 de março de 1969, pp. 5–6)

Élder Joseph Fielding Smith, que na Ă©poca erado QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Nas eras emque vivemos no estado prĂ©-mortal, nĂŁo apenasdesenvolvemos nossas diversas caracterĂ­sticas emostramos nossa dignidade e capacidade, ou a faltadessas coisas, mas tambĂ©m estĂĄvamos num lugar emque esse progresso podia ser observado. (
) NessascondiçÔes, era natural que nosso Pai discernisse eescolhesse aqueles que foram mais dignos e avaliasseos talentos de cada indivĂ­duo”. (The Way to

 Perfection, 1970, pp. 50–51)

Élder L. Tom Perry, do Quórum

dos Doze ApĂłstolos: “No mundoprĂ©-mortal, aprendemos o plano deredenção do Pai e desfrutamos doarbĂ­trio moral. Por meio da utilizaçãodesse arbĂ­trio, os homens e as mulhe-res desenvolveram diversos apetites, talentos ecapacidades, ao longo do tempo, e nenhum espĂ­-rito permaneceu igual ao que era”. (Give Heed unto

the Word of the Lord , serĂŁo do SEI para jovens adul-tos, 2 de maio de 1999, p. 2)

Se confiarmos no EspĂ­rito, o Senhor nos

ajudarĂĄ a reconhecer e desenvolver nossos talentos e habilidades.

“Pois a todos nĂŁo sĂŁodados todos os dons;pois hĂĄ muitos dons e acada homem Ă© dado umdom pelo EspĂ­rito deDeus.

A alguns Ă© dado um, aoutros Ă© dado outro, para

que desse modo todos sejam beneficiados.” (D&C46:11–12)

“E novamente vosexorto, meus irmãos,a não negardes os dons

de Deus, pois eles sĂŁomuitos; e eles vĂȘm domesmo Deus. E dediversas maneiras sĂŁoesses dons administrados;mas Ă© o mesmo Deusque opera tudo em tudo;e eles sĂŁo dados pelasmanifestaçÔes do EspĂ­ritode Deus aos homens,para beneficiĂĄ-los.”(MorĂŽni 10:8)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Uma das grandes tragĂ©dias da vida, em minhaopiniĂŁo, Ă© quando uma pessoa se classifica comoalguĂ©m que nĂŁo possui nenhum talento ou dom.Quando, desanimada e desencorajada, a pessoa sepermite atingir um nĂ­vel depressivo de desesperopor causa de sua auto-avaliação negativa, esse Ă© umdia muito triste para todos nĂłs e para Deus.

Concluirmos que nĂŁo temos nenhumdom ao nos julgar por nossa estatura,inteligĂȘncia, mĂ©dia de notas, riqueza,poder, posição ou aparĂȘncia externa Ă©algo nĂŁo apenas injusto mas tambĂ©mtotalmente sem sentido. (
)

Deus concedeu a cada um de nós umou mais talentos especiais. (
) Cabe a cada um denós procurar e desenvolver os dons que Deus nosdeu. Precisamos lembrar que todos nós fomos fei-tos à imagem de Deus, e que não há nenhuma pes-soa sem importñncia. Todos são importantes paraDeus e para seus semelhantes. (
)

Gostaria de mencionar alguns dons que nem sempre

são evidentes ou dignos de nota, mas que são muitoimportantes (
):

O dom de pedir; o dom de ouvir; o dom de darouvidos e seguir a voz mansa e delicada; o dom deser capaz de chorar; o dom de evitar contendas; odom de ser agradåvel; o dom de evitar vãs repetiçÔes;o dom de buscar o que é justo; o dom de não julgar;o dom de procurar a orientação de Deus; o dom deser um discípulo; o dom de preocupar-se com osoutros; o dom de ser capaz de ponderar; o dom de

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“Deus concedeu

a cada um denĂłs um ou mais

talentos especiais.” 

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fazer oração; o dom de prestar um testemunhovigoroso; e o dom de receber o Espírito Santo.

Precisamos lembrar que a todo homem Ă© dado umdom pelo EspĂ­rito de Deus. É nosso direito e res-ponsabilidade aceitar nossos dons e compartilhĂĄ-los.”

(Conference Report, outubro de 1987, p. 23; ou Ensign, novembro de 1987, p. 20)

Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:“Precisamos reconhecer que nossos dons e habilida-des naturais sĂŁo limitados, mas quando fortalecidospela inspiração e orientação do EspĂ­rito, nossopotencial cresce imensamente. VocĂȘs precisam daajuda de um poder alĂ©m do seu prĂłprio para fazeralgo extraordinariamente Ăștil. VocĂȘs, [jovens],podem ter oportunidades e receber bĂȘnçãos maioresdo que as que jamais imaginaram. Seu futuro talveznĂŁo traga fama nem fortuna, mas pode ser algo

mais duradouro e recompensador. Lembrem-se deque o que fazemos na vida reflete na eternidade.”( A Liahona, julho de 2002, p. 53)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Coloque o Salvador, Seus ensinamentos e Sua Igreja

no centro de sua vida. Certifique-se de que todas as suas

decisÔes sejam condizentes com esse padrão.

Esse princípio o sustentarå nosperíodos de provação e crescimento.O crescimento para o alto ocorre em

ciclos que sĂŁo edificados uns sobre osoutros, numa espiral ascendente decapacidade e entendimento. Nemsempre sĂŁo fĂĄceis, mas sĂŁo eternamen-te benĂ©ficos. Ao trilhar o caminho da retidĂŁo, vocĂȘcrescerĂĄ em força, compreensĂŁo e auto-estima.DescobrirĂĄ talentos ocultos e capacidades desconhe-cidas. Todo o curso de sua vida poderĂĄ ser alteradopara sua alegria e para os desĂ­gnios do Senhor.”(Conference Report, abril de 1991, p. 43; ou Ensign,

maio de 1991, p. 34)

O Senhor nos ajudarĂĄ a sobrepujar nossas dĂșvidas e temores, se buscarmosSua ajuda para desenvolver nossostalentos e habilidades.

“Não temas, porque eu sou contigo; não te

assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço,e te ajudo, e te sustento com a destra da minhajustiça.” (Isaías 41:10)

“Confia no Senhor detodo o teu coração, e nĂŁote estribes no teu prĂłprioentendimento.”[ProvĂ©rbios 3:5(Conhecimento deEscritura, ProvĂ©rbios3:5–6)]

Élder Richard G. Scott:“Em muitos sentidos, o mundo parece uma selvarepleta de perigos capazes de mutilar-lhe o corpo,escravizar ou destruir-lhe a mente ou dizimar suamoralidade. A vida Ă© intencionalmente um desafio,nĂŁo para que vocĂȘ fracasse, mas para que tenhasucesso, vencendo-o. VocĂȘ encontra decisĂ”es difĂ­-ceis mas fundamentalmente importantes por todolado. HĂĄ uma sĂ©rie de tentaçÔes, influĂȘncias des-

truidoras e perigos camuflados, comonenhuma geração passada conheceu.

Estou convencido de que hoje nin-guém, por mais dotado, forte ou inte-ligente que seja, conseguirå evitarsérios problemas sem buscar o auxíliodo Senhor.

Repito: NĂŁo enfrente o mundo sozinho. Confie noSenhor.” (Conference Report, abril de 1989, p. 47;ou Ensign, maio de 1989, p. 36)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Muitíssimo tempo atrás eu tinha a sua idade. (
)

Preocupava-me com os estudos e o futuro que elesme proporcionariam. Era o período da terríveldepressão econîmica. Preocupava-me com a formade ganhar a vida. (
)

Agora vocĂȘs estĂŁo no limiar da maturidade. VocĂȘstambĂ©m se preocupam com os estudos. Preocupam-se com o casamento. Preocupam-se com muitascoisas. Prometo-lhes que Deus nĂŁo os abandonarĂĄ

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“Não enfrente omundo sozinho.

Confie no Senhor.” 

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caso andem nos caminhos Dele, guiados por Seusmandamentos.

Esta Ă© uma Ă©poca degrandiosas oportunida-des. VocĂȘs tĂȘm muita

sorte de estarem vivoshoje. Nunca na histĂłriada humanidade a vidaapresentou tantas opor-tunidades e desafios.”(“Conselhos e Oraçãodo Profeta para os Jovens”, A Liahona, abril de2001, pp. 30–31)

Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Peça a seu Pai Celestial que o abençoecom fĂ© e coragem, e Ele o ajudarĂĄ a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudarĂĄ a vencer

a solidĂŁo, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e atĂ© espirituais; ou o fortalecerĂĄ quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigĂȘncias em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe darĂĄ a capacidade de servir fiel-mente em toda designação que receber de seuslĂ­deres locais da Igreja. Sua fĂ© e seu conhecimentoda restauração do evangelho lhe darĂĄ forças paraser fiel e leal aos convĂȘnios que fez com o Senhor,e para compartilhar seus pontos fortes e talentospara a edificação do Reino de Deus aqui na Terra!

IrmĂŁos e irmĂŁs, seu testemunho de Jesus Cristo Ă© aĂąncora mais importante que vocĂȘs podem ter paraajudĂĄ-los a manterem-se firmes e inabalĂĄveis nosprincĂ­pios da retidĂŁo, a despeito dos desafios e ten-taçÔes que venham a enfrentar no futuro”. ( Anchor 

to the Soul, Serão do SEI para jovens adultos, 6 desetembro de 1992, p. 4; ver “Steadfast in Christ”,

 Ensign, dezembro de 1993, pp. 51–52)

O desenvolvimento de talentos ehabilidades exige trabalho individual.

“Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa efazer muitas coisas de sua livre eespontñnea vontade e realizar muitaretidão.

Pois neles está o poder e nisso sãoseus próprios árbitros. E se os homensfizerem o bem, de modo algum perde-rão sua recompensa.” [D&C 58:27–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

O Profeta Joseph Smith:“Na parábola dos talentos,o Senhor chamou Seus ser-vos e entregou-lhes diver-sos talentos que deveriamser aumentados, enquantoEle Se ausentava por algumtempo, e que, ao voltar,deveriam prestar-Lhe con-tas. Assim acontece atual-

mente — nosso Salvador ausentou-Se apenas porpouco tempo e, em Seu regresso, cada um de nĂłsterĂĄ de prestar contas do que lhe foi dado; e ondeforam dados cinco talentos, serĂŁo exigidos dez; eaquele que nĂŁo aumentou seu dote, serĂĄ jogadofora como servo inĂștil, enquanto os fiĂ©is gozarĂŁode honras eternas.” ( Ensinamentos do Profeta Joseph

Smith, p. 67)

Presidente James E. Faust: “Alguns de vocĂȘspodem achar que descobrirĂŁo sua força e capacida-de vivendo no limite. Talvez pensem que seja umaforma de descobrir sua identidade ou masculinida-de. No entanto, a identidade nĂŁo pode ser encon-trada na procura de emoçÔes, expondo-seintencional e desnecessariamente a vida ou a almaa qualquer tipo de perigo, seja fĂ­sico ou moral.Sempre haverĂĄ grande nĂșmero de riscos que surgi-rĂŁo naturalmente, sem que tenham de procurĂĄ-los.

VocĂȘs desenvolverĂŁo sua força e iden-tidade respeitando o sacerdĂłcio, apli-cando seus talentos e servindo aoSenhor. Cada um de vocĂȘs terĂĄ que seesforçar muito a fim de qualificar-separa seu potencial eterno. NĂŁo serĂĄfĂĄcil. A descoberta de sua verdadeiraidentidade exigirĂĄ de vocĂȘs muito

mais capacidade do que a exigida paraescalar um perigoso despenhadeiro ou corrervelozmente em um carro ou motocicleta. ExigirĂĄ

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“O que fazemosnesta vida temrepercussĂ”es por 

toda a eternidade.” 

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toda sua força, resistĂȘncia, inteligĂȘncia e cora-gem”. ( A Liahona, janeiro de 1996, p. 50)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Leia a parĂĄbola dos talentos encontrada em Mateus

25:14–30. Explique o que aconteceu a cada um dosservos e o motivo.

‱ O que pode acontecer com nossos talentos senão os desenvolvermos continuamente e os com-partilharmos?

Luís teve uma semana difícil. Não estava indo bemnos estudos. Sua família não estava feliz por ele ter-se filiado à Igreja alguns meses antes. Seus amigosno trabalho o evitavam desde que ele se filiara àIgreja e porque ele havia parado de acompanhå-losem coisas que não eram condizentes com os padrÔesque ele seguia. Estava pensando em mudar deemprego, mas achava que suas qualificaçÔes nãoeram suficientemente boas. Estava com medo dofuturo.

‱ Como vocĂȘ poderia ajudar e encorajar LuĂ­s a atin-

gir o potencial dele?

PONTOS A PONDERAR

‱ Como o desenvolvimento de seus talentos ecapacidades ajuda vocĂȘ a ter confiança?

‱ Como vocĂȘ pode usar seus talentos em seuemprego?

‱ Que aptidĂ”es ou habilidades vocĂȘ nĂŁo tem egostaria de desenvolver?

‱ Como sua bĂȘnção patriarcal pode ajudĂĄ-loa identificar seus talentos?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 8

CADA UM DE NÓS PODEAJUDAR A EDIFICAR O

REINO DE DEUS NA TERRAINTRODUÇÃO

O estabelecimento do reino de Deus na Terra foio propĂłsito de toda dispensação do evangelho. AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos DiasĂ© o reino de Deus na Terra. O reino existe em todolugar em que haja membros da Igreja. Ajudamos aestabelecer o reino quando procuramos tornar-nospuros de coração (ver D&C 97:21), obedecemos aosmandamentos de Deus e servimos com dedicação.O Senhor aconselhou: “NĂŁo busqueis as coisas destemundo, mas procurai primeiro edificar o reino deDeus e estabelecer sua justiça e todas essas coisasvos serĂŁo acrescentadas”. (TJS, Mateus 6:38)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Ajudamos a edificar o reino de Deus vivendo emretidão.

‱ Os indivíduos e as famílias são for-talecidos pela atividade na Igreja.

‱ Devemos servir de boa vontadeonde quer que estejamos.

‱ Recebemos bĂȘnçãos quando servimos no reinode Deus.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Ajudamos a edificar o reino de Deusvivendo em retidĂŁo.

“Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”(Mateus 6:33)

“Guarda meus mandamentos e procura trazer àluz e estabelecer a causa de Sião.

Eis que falo a ti e tambĂ©m a todos os que tĂȘm odesejo de trazer Ă  luz e estabelecer esta obra.”(D&C 12:6–7)

Élder Ezra Taft Benson, que na Ă©poca erado QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Meus irmĂŁos,preparemo-nos, como Élderes em Israel, para ajudara ampliar e fortalecer as fronteiras de SiĂŁo, aumentarsuas estacas e edificar o reino. Deus espera que nosergamos e brilhemos porque somos o sal da Terra,a luz do mundo e creio que tambĂ©m a esperançado mundo, porque somos os portadores da verdade

revelada de Deus”. (Conference Report,abril de 1955, p. 49)

Élder Bruce D. Porter, dos Setenta:“A oração pessoal, o estudo e a medi-

tação são fundamentais para a edifica-ção do reino em nossa alma. É nos

momentos calmos de reflexĂŁo e comunhĂŁo com oTodo-Poderoso que O conhecemos e amamos comonosso Pai”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 98)

Élder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Quando compreendermos nosso con-vĂȘnio batismal e o dom do EspĂ­rito Santo, nossobatismo modificarĂĄ nossa vida e estabelecerĂĄ nossatotal fidelidade ao reino de Deus. Quando as tenta-çÔes nos confrontarem, se abrirmos os ouvidos, oEspĂ­rito Santo nos farĂĄ lembrar que prometemosrecordar nosso Salvador e guardar Seus mandamen-tos” ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 7)

Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “O testemunho pessoal Ă© o fatorque transforma a vida das pessoas que se filiam Ă Igreja. Esse Ă© o elemento que motiva os membrosa esquecerem todas as outras coisas para servir oSenhor. É a voz suave e motivadora que amparaconstantemente aqueles que caminham pela fĂ©,

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“Deus esperaque nos ergamos

e brilhemos.” 

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durante todos os dias de sua vida”. ( A Liahona,julho de 1998, p. 77)

Os indivĂ­duos e as famĂ­lias sĂŁo fortalecidos pela atividade na Igreja.

“E a Igreja reunia-se freqĂŒentemente para jejuare orar e para falar a respeito do bem-estar de suasalmas.

E reuniam-se freqĂŒentemente para partilhar o pĂŁoe o vinho, em lembrança do Senhor Jesus.

E eram muito cuidadosos de que nĂŁo houvesse ini-qĂŒidade entre eles.” (MorĂŽni 6:5–7)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Ao longo dos anos, minha participaçãoativa na Igreja proporcionou-me acesso a conselhose inspiração dos líderes da Igreja nas coisas que eu

deveria fazer como marido, pai e lĂ­derem minha famĂ­lia. Repetidas vezes,nas conferĂȘncias gerais e de estaca,nos quĂłruns do sacerdĂłcio e nas aulasda Escola Dominical, fui ensinado einspirado por pais, mĂŁes e avĂłs mara-vilhosos e experientes.

Procurei seguir esses ensinamentos para melhorarminha participação nesses relacionamentos que terĂŁocontinuidade por toda a eternidade”. ( A Liahona,julho de 2002, p. 38)

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: “HĂĄ muitos anos, Joseph Lyon, de SaltLake City, compartilhou comigo a mensagem deuma palestra dada por um ministro de outra igreja.(
) [Ele contou] o que eu chamo de ‘a histĂłria dasbrasas’. Era sobre uma fogueira cujos pedaços depau haviam-se tornado brasas incandescentes queainda emanavam calor. Em seguida, disse que comuma pinça de cobre poderia remover uma das brasas.Depois disso, aquela brasa se apagaria lentamentee nĂŁo brilharia mais, nĂŁo produziria mais calor.Logo apĂłs, salientou que recolocando o pedaço decarvĂŁo junto das outras brasas incandescentes, estevoltaria a brilhar e produzir calor. Concluindo, disse:‘As pessoas sĂŁo um tanto parecidas com o carvĂŁode uma fogueira. Se elas ficarem longe do calor eespiritualidade dos membros ativos da Igreja, nĂŁocontribuirĂŁo para o todo, mas isoladas, tornar-se-ĂŁodiferentes. Como a brasa retirada da fogueira,ao distanciarem-se do vigoroso espĂ­rito produzidopela atividade na Igreja, eles perderĂŁo seu calor eespiritualidade’”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 59)

O Élder Robert L. Backman, dos Setenta, aconse-lhou-nos a estabelecer a meta de sempre permane-cermos ativos na Igreja:

“Mais do que qualquer outra coisa no mundo,[a atividade na Igreja] serĂĄ uma Ăąncora para vocĂȘ,

porque lhe darĂĄ a oportunidade de descobrir porsi mesmo o verdadeiro significado da felicidade.Ela lhe darĂĄ a certeza de que, onde quer que este-ja, estarĂĄ cercado de irmĂŁos e irmĂŁs que o amame o apoiam. ConhecerĂĄ a fraternidade do evange-lho de Jesus Cristo: PassarĂĄ a conhecĂȘ-Lo como oseu Salvador; e manterĂĄ acesa a chama de seutestemunho.

Pense no que essa [meta] farĂĄ por vocĂȘ. Quandochegar a tentação, como sem dĂșvida hĂĄ de aconte-cer, vocĂȘ estarĂĄ preparado. JĂĄ terĂĄ feito sua escolha.

(
) ‘Sempre serei ativo na Igreja de

Deus!’ (
) Se vocĂȘ tomar essa [deci-sĂŁo fundamental] previamente, penseem quanto outras decisĂ”es jĂĄ terĂĄtomado: Viver a Palavra de Sabedoria,manter-se moralmente limpo, assistirĂ s reuniĂ”es, pagar o dĂ­zimo, estudar oevangelho, etc. NĂŁo negligenciarĂĄ

nenhum princípio importante. Terá o controle desua vida e desfrutará da paz e serenidade decorren-tes do cumprimento dos mandamentos de Deus.”(Conference Report, outubro de 1980, p. 62; ou

 Ensign, novembro de 1980, p. 42)

Presidente Ezra TaftBenson, dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja:“Seja um exemplo emsua atividade na Igreja:Santifique o Dia do Senhor,assista Ă s reuniĂ”es, cumpraa Palavra de Sabedoria,

pague seu dĂ­zimo e ofertas, apoie seus lĂ­deres eobedeça a todos os outros mandamentos. Sirva comalegria e gratidĂŁo em todo chamado que receber.Viva de modo a ser digno de possuir uma recomen-dação para o templo e desfrute o agradĂĄvel e sagra-do espĂ­rito que sentirĂĄ indo freqĂŒentemente aotemplo”. (Conference Report, abril de 1988, p. 57;ou Ensign, maio de 1988, p. 51)

Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja: “Na Igreja, uma participação maiornas atividades, indica o desejo de termos espiri-tualidade, a mais elevada aquisição da alma, e os

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“Sirva com alegriae gratidão em todo

chamado quereceber.” 

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jovens desejam isso”. (Conference Report, abrilde 1961, p. 7)

 Devemos servir de boa vontade onde quer que estejamos.

“E eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso próximo, estais somente a serviçode vosso Deus.” [Mosias 2:17 (Conhecimento deEscritura)]

Élder Russell M. Nelson,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Parabenizoo trabalho dos santos dosĂșltimos dias do mundointeiro que estĂŁo servindode boa vontade na edifica-

ção do reino de Deus. Damesma forma, respeitoaqueles que silenciosamente

cumprem seu dever, a despeito das provaçÔes queenfrentam na vida”. (Conference Report, abril de1988, p. 37; ou Ensign, maio de 1988, p. 33)

Élder Marvin J. Ashton, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Alguns chamados e designaçÔes na Igrejatalvez pareçam insignificantes e pouco importantesna Ă©poca em que os recebemos, mas a cada desig-nação que for cumprida de boa vontade, nossoamor pelo Senhor aumentarĂĄ. Aprendemos a amara Deus ao servi-Lo e conhecĂȘ-Lo”. (ConferenceReport, abril de 1981, p. 31; ou Ensign, maio de1981, p. 24)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Vejo dois tipos deserviço: um Ă© o serviço que prestamos quando somoschamados a servir na Igreja; o outro Ă© o serviço queprestamos voluntariamente Ă queles que nos cercampor termos sido ensinados a nos importar com eles”.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 6)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze

ApĂłstolos: “Todo membro pode doar liberalmenteseu tempo e talentos para a edificação do reino deDeus na Terra. Nenhum membro da Igreja deveperder essa oportunidade de exercer sua fĂ© e sentiro espĂ­rito que advĂ©m do sacrifĂ­cio humilde. Ao veras coisas boas e grandiosas que os santos da AmĂ©ricado Sul fazem com seus escassos recursos financeiros,dou-me conta de que muitos de nĂłs, de outras partesdo mundo, poderĂ­amos fazer muito mais do quefazemos. Jamais devemos esquecer o ensinamento

do Salvador: ‘A qualquer que muito for dado, muitose lhe pedirá’. (Lucas 12:48) E Ele nos abençoouabundantemente”. (Conference Report, outubro de1987, p. 99; ou Ensign, novembro de 1987, p. 81)

 Recebemos bĂȘnçãos quando servimos noreino de Deus. “Portanto, se tendes desejo de servir a Deus, soischamados ao trabalho;

Porque eis que o campo já está branco para a ceifa;e eis que aquele que lança a sua foice com vigor fazreserva, de modo que não perece, mas traz salvaçãoa sua alma.” (D&C 4:3–4)

“Pois assim diz o Senhor: Eu, o Senhor, soumisericordioso e benigno para com aqueles queme temem e deleito-me em honrar aqueles queme servem em retidĂŁo e em verdade atĂ© o fim.

Grande será sua recompensa e eterna sua glória.”(D&C 76:5–6)

Élder Dale E. Miller, dos Setenta: “Ao investirmosnosso tempo, talentos e recursos para edificarSiĂŁo, purifica-se nosso coração, nossa sabedoriaaumenta, formam-se hĂĄbitos que nos ajudam aprepararmo-nos para o reino celestial e o EspĂ­ritoSanto prepara-nos para estarmos na presença doPai e do Filho. Lançando nossa foice, ceifamos emdobro: para nĂłs mesmos e para o Reino”. ( A Liahona,julho de 1998, p. 32)

Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia: “Recordo que hĂĄ muito tempo, na ver-dade hĂĄ mais de sessenta anos, quando o ÉlderMelvin J. Ballard colocou suas mĂŁos sobre a minhacabeça e me designou para servir em uma missĂŁo,ele disse em sua bĂȘnção que uma pessoa nĂŁo podedar uma migalha para o Senhor sem receber umpĂŁo inteiro de volta. Foi isso que aprendi por expe-riĂȘncia prĂłpria”. (“The Blessings of the Fast”,

 Ensign, julho de 1982, p. 2)

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Élder Derek A. Cuthbert, dos Setenta:

“O servir muda as pessoas. Refina, purifica e dá umaperspectiva mais ampla, fazendo vir à tona o quehá de melhor em nós. Faz com que olhemos aonosso redor, e não só para dentro de nós mesmos.

Incentiva-nos a pensar nas necessidades alheias,antes mesmo das nossas. O serviço prestado comretidĂŁo Ă© a expressĂŁo da verdadeira caridade, con-forme demonstrou o Salvador. (
)

O serviço ajuda-nos a estabelecer valores reaise prioridades, fazendo-nos distinguir as coisas pas-sageiras, de valor material, das coisas de valor dura-douro, eterno. (
)

O serviço ajuda-nos a estabelecer uma tradição deretidão. (
)

O serviço ajuda-nos a sobrepujar o egoísmo e o

pecado. (
)O serviço ajuda-nos a gerar amor e apreço. Quandoservimos as pessoas, passamos a conhecĂȘ-las — ascircunstĂąncias nas quais vivem, seus desafios, suasesperanças e aspiraçÔes. (
)

Servir Ă© a forma principal de demons-trar gratidĂŁo ao Salvador. (
)

Servir canaliza nossos desejos e energiaspara atividades edificantes. (
)

Servir ajuda a limpar o nosso interior,a purificar-nos e santificar-nos. (
)

O serviço abnegado aproxima-nos de Cristo,aumenta nossa espiritualidade e faz o mesmo pelosoutros. Esse serviço estĂĄ ajudando a preparar umpovo digno para, no devido tempo do Senhor, redi-mir SiĂŁo.” ( A Liahona, julho de 1990, pp. 11–13)

Élder Dale E. Miller:

“IrmĂŁos e irmĂŁs, o ato de lançar nossa foice paraajudar a edificação do reino do Senhor deve tera maior prioridade em nossa vida. Temos bonsmotivos para supor que todos concordamos comisso na vida prĂ©-mortal. As decisĂ”es vitais referentes

aos estudos, carreira, casamento e a própria utiliza-ção de nosso tempo, talentos e recursos devemlevar fervorosamente em consideração a melhorforma de servirmos o Mestre, edificarmos Seu reinoe sermos aperfeiçoados Nele.

Nosso trabalho de edificar Sião assume diversas for-mas. Em certo contexto, Sião é uma årea geogråficaque tem um centro, mas que expande suas frontei-ras até finalmente abranger toda a Terra.

Expandimos as fronteiras de SiĂŁo quando compar-tilhamos o evangelho com outras pessoas. Isso fazparte de nosso trabalho aqui.

Outro contexto define Sião como uma organização,na qual trabalhamos para fortalecer suas estacas

por meio do serviço em nossos chamados. Cadaestaca, por sua vez, estĂĄ profundamente enraizadano solo do evangelho, tornando-se uma proteçãoe um refĂșgio, para que os seguidores de Cristopermaneçam firmes contra as armadilhas doadversĂĄrio. As estacas criam o ambiente fundamentalpara o aperfeiçoamento do povo de Deus na Terra.”(Conference Report, abril de 1998, p. 37; ou  Ensign,

maio de 1998, p. 29)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

FĂĄbio trabalhou arduamente em sua missĂŁo e sentiu

que foi um bom representante do Senhor em todoserviço que prestou e em sua dedicação no cumpri-mento das regras da missão. Depois de haver termi-nado a missão, não estå mais tão motivado a

guardar os mandamentos e jĂĄ nĂŁosente o EspĂ­rito do Senhor hĂĄ algumtempo. Ele se pergunta por que ainfluĂȘncia do Senhor era tĂŁo forte emsua missĂŁo, mas parece tĂŁo distanteagora. Afinal de contas, ele ajudoua edificar o reino do Senhor com o

trabalho que realizou em sua missĂŁo. Sente que

agora Ă© a vez de outras pessoas servirem, e que eledeve apenas se casar e seguir adiante com sua vida.

‱ Quais são alguns problemas que Fábio pode vira enfrentar devido a essa atitude?

‱ O que vocĂȘ recomendaria que ele fizesse para ternovamente a influĂȘncia do EspĂ­rito em sua vida?

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“O servir (
)traz Ă  tona o quehĂĄ de melhor emcada um de nĂłs.” 

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Celso sentou-se na congregação, certo domingo,

e olhou para o bispo no pĂșlpito. Ele vem servindodiligentemente hĂĄ vĂĄrios anos. Celso ficou se per-guntando por que ele tem tamanha disposição paradoar tanto de sua vida nesse serviço.

‱ Por que vocĂȘ acha que o bispo de Celso faz oque faz?

‱ O que a sua boa vontade em servir mostra às pes-soas a respeito de nossa religião?

PONTOS A PONDERAR

‱ Qual vocĂȘ acha ser o seu papel mais importantena edificação do reino de Deus?

‱ De que maneiras vocĂȘ estĂĄ colocando seus talen-tos Ă  disposição do Senhor para a edificação deSeu reino?

‱ Quais sĂŁo algumas das bĂȘnçãos que vocĂȘ recebeu

por ser ativo na Igreja?

‱ Como vocĂȘ pode desenvolver e manter seu amorpelo serviço no reino?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 9

 TORNAR-SE AUTO-SUFICIENTE À MANEIRA

DO SENHORINTRODUÇÃO

“Como discĂ­pulos de Cristo, devemos dar de nĂłsmesmos — nosso tempo, talentos e recursos —para cuidar dos necessitados. Seremos mais capazesde cumprir essa responsabilidade se fizermos umesforço para nos tornarmos auto-suficientes, poisnĂŁo podemos dar o que nĂŁo temos. Quando usamossabiamente as coisas que o Senhor nos dĂĄ, somosmais capazes de realizar Sua obra ecuidar dos outros.” ( Prover Ă  Maneira

do Senhor: Um Guia de Bem-Estar para

 LĂ­deres, 1990, p. 3)

Com a ajuda do Pai Celestial, podemosenfrentar os desafios de nossa vidamortal com confiança e paz na cons-ciĂȘncia e tornar-nos auto-suficientes Ă  maneira doSenhor. Isso inclui o reconhecimento de que preci-samos da ajuda do Senhor em todas as coisas.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ A auto-suficiĂȘncia digna inclui a fĂ© e a confiançano Senhor.

‱ O evangelho ensina-nos a tornar-nos auto-sufi-cientes tanto material quanto espiritualmente e aajudar as pessoas a fazerem o mesmo.

‱ Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.

‱ A auto-suficiĂȘncia implica o desenvolvimento dehabilidades e capacidades em diversas ĂĄreas.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A auto-suficiĂȘncia digna inclui a fĂ© e aconfiança no Senhor.

“Ó Senhor, confiei em ti e em ti confiareisempre. (
)

Sim, sei que Deus darĂĄ com liberalidade ao quepedir.” (2 NĂ©fi 4:34–35)

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e nãote estribes no teu próprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitarĂĄ as tuas veredas.” [ProvĂ©rbios 3:5(Conhecimento de Escritura)]

Élder Bruce R. McConkie, que na Ă©poca era dosSetenta:

“Se for devidamente compreendida e praticada, aauto-suficiĂȘncia Ă© uma virtude desejada e santa; noentanto, se deixarmos o Senhor de fora, ela setornarĂĄ um vĂ­cio que conduz os homens para longedo caminho da retidĂŁo. Os santos, por exemplo,devem ter confiança em suas prĂłprias habilidades,esforços e raciocĂ­nio para conseguir seu sustento,aumentar sua fĂ© e os atributos divinos, trabalhar

por sua própria salvação, passar emtodos os testes desta provação mortal.Eles devem saber que o Senhor nãocolocou Seus filhos em situaçÔes queestejam acima de sua capacidade delidar, que as provaçÔes e tribulaçÔesnormais da vida fazem parte do sistema

eterno. Os membros da Igreja devem tomar suaspróprias decisÔes, usando o arbítrio que o Todo-Poderoso lhes concedeu, sem correrem para o bispoou outras pessoas para receber orientação.

Mas em todas essas coisas, o homem por si prĂłprionĂŁo Ă© inteiramente auto-suficiente. Ele nĂŁo deve

confiar apenas em sua prĂłpria força, nem no braçoda carne. O Senhor Ă© seu Conselheiro e Salvador,a Quem o homem precisa recorrer para receberorientação, direção e inspiração. Se o grande CriadornĂŁo tivesse Se oferecido para redimir as criaturasque criou, todo o plano de salvação seria inĂștil, ea mais perfeita manifestação de auto-suficiĂȘncia nĂŁoteria valor algum.” ( Mormon Doctrine, 2a ed., 1966,pp. 701–702)

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“Faça tudo oque puder e deixeo restante para

o Senhor.” 

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Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Peça a seu Pai Celestial que o abençoecom fĂ© e coragem, e Ele o ajudarĂĄ a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudarĂĄ a vencera solidĂŁo, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e atĂ© espirituais; ou o fortalecerĂĄ quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigĂȘncias em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe darĂĄ a capacidade de servir fielmenteem toda designação que receber de seus lĂ­dereslocais da Igreja. Sua fĂ© e seu conhecimento darestauração do evangelho lhe darĂĄ forças para serfiel e leal aos convĂȘnios que fez com o Senhor, epara compartilhar seus pontos fortes e talentos paraa edificação do Reino de Deus aqui na Terra! IrmĂŁose irmĂŁs, seu testemunho de Jesus Cristo Ă© a maisimportante Ăąncora que vocĂȘs podem ter para mantĂȘ-los inabalĂĄvel e imutavelmente fundamentadosnos princĂ­pios da retidĂŁo, independentemente dosdesafios e tentaçÔes que venham a enfrentar nofuturo”. [ Anchor to the Soul, SerĂŁo do SEI para jovensadultos, 6 de setembro de 1992, p. 4)

Élder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Use sua perspicĂĄcia, força e poder paravencer suas dificuldades. Façam tudo a seu alcancee depois deixem que o Senhor cuide do restante.O Presidente Howard W. Hunter ensinou: ‘Se nossavida e nossa fĂ© estiverem centradas em Jesus Cristo

e Seu evangelho restaurado, nada poderá dar erradopermanentemente. Por outro lado, se nossa vida nãoestiver centrada no Salvador e Seus ensinamentos,nenhum outro sucesso poderá ser per-manentemente certo’”. (The Teachings

of Howard W. Hunter, ed. Clyde J.Williams, 1997, p. 40) ( A Liahona,julho de 2000, p. 73)

Élder L. Tom Perry, do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos: “A independĂȘncia ea auto-suficiĂȘncia sĂŁo essenciais aocrescimento espiritual e material. Sempre que nos

colocarmos em situaçÔes que ameacem nossa auto-suficiĂȘncia, descobriremos que nossa liberdadetambĂ©m estĂĄ ameaçada. Se aumentarmos nossadependĂȘncia de algo ou alguĂ©m que nĂŁo seja oSenhor, verificaremos um decrĂ©scimo imediato naliberdade de agir. Como disse o Presidente Heber J.Grant: ‘Nada destrĂłi mais a individualidade de umhomem, mulher ou criança do que o fracasso em serauto-suficiente”. (‘Address’, Relief Society Magazine,outubro de 1937, p. 627.) (Conference Report,

outubro de 1991, p. 88; ou Ensign, novembro de1991, pp. 64–65)

O evangelho ensina-nos a tornar-nosauto-suficientes tanto material quantoespiritualmente e a ajudar as pessoas a

 fazerem o mesmo.

“consagrarei das riquezas daqueles que abraçammeu evangelho entre os gentios aos pobres de meupovo, que são da casa de Israel.” (D&C 42:39)

Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: “O trabalho proporciona feli-cidade, auto-estima e prosperidade. É o meiode alcançar todas as realizaçÔes; Ă© o oposto da ocio-sidade. Recebemos o mandamento de trabalhar.(Ver GĂȘnesis 3:19.) A tentativa de conseguir o bem-

estar material, social, emocional ou espiritual pormeio de esmolas viola o mandamento divino de

que devemos trabalhar pelo que rece-bemos. O trabalho deve ser o princí-pio governante na vida dos membrosde nossa Igreja”. (Ver D&C 42:42;75:29; 68:30–32; 56:87.) (ConferenceReport, outubro de 1977, p. 124; ou

 Ensign, novembro de 1977, p. 77; ver“The Lord Called His People Zion”,

 Ensign, agosto de 1984, p. 4)

Presidente Spencer W. Kimball:

“A responsabilidade pelo bem-estar social, emocio-nal, espiritual, físico ou econîmico de cada pessoadepende em primeiro lugar dela mesma, em segun-do lugar de sua família e em terceiro lugar daIgreja, se ela for um membro fiel.

Nenhum santo dos Ășltimos dias que seja fĂ­sica ouemocionalmente capaz transferirĂĄ voluntariamenteo encargo de prover o bem-estar prĂłprio ou de suafamĂ­lia para outra pessoa. Enquanto puder, sob a

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“A independĂȘnciae a auto-suficiĂȘncia

sĂŁo essenciais aocrescimento espiri-tual e material.” 

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inspiração do Senhor e com seu prĂłprio trabalho,ele deve prover a si mesmo e Ă  sua famĂ­lia as neces-sidades espirituais e materiais da vida” (verI TimĂłteo 5:8). Conference Report, outubro de1977, p. 124; ou Ensign, novembro de 1977,pp. 77–78)

Élder Harold B. Lee, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos:

“Se desejar uma bĂȘnção, nĂŁo Ă© suficiente apenasse ajoelhar e orar por ela. Prepare-se de todas asmaneiras concebĂ­veis para tornar-se digno de recebera bĂȘnção que procura.

Brigham Young ilustrou isso ao dizer: ‘Ao procuraralgumas pessoas e perguntar o que as afligia, elasdisseram: “NĂŁo sei, mas tenho uma sensaçãohorrĂ­vel no estĂŽmago e nas costas, e nĂŁo estou mesentindo bem, e quero que coloque as mĂŁos sobremim e me abençoe”.’ Ele disse Ă quelas pessoas:‘VocĂȘ jĂĄ tomou algum remĂ©dio?’ referindo-se Ă servas e os remĂ©dios que os pioneiros conheciam.‘NĂŁo’, disseram elas, ‘queremos que os Ă©lderesimponham as mĂŁos sobre nĂłs; acreditamos comfĂ© que seremos curados’. O Presidente Young disse:‘Ora, isso Ă© muito incoerente de acordo com aminha fĂ©. Se estivermos enfermos e pedirmos aoSenhor que nos cure e que faça por nĂłs tudo quenecessitamos, de acordo com meu entendimentodo evangelho de salvação, eu poderia da mesmaforma pedir ao Senhor que fizesse o trigo e o milhocrescerem em meus campos, sem que eu arasse aterra e lançasse as sementes. Parece-me mais razoĂĄvelusar todos os remĂ©dios que estiverem ao alcance demeu conhecimento e pedir a meu Pai Celestial, emnome de Jesus Cristo, que santifique o medicamentopara a cura de meu corpo.

‘Contudo’, prosseguiu ele, ‘suponho que se estivĂ©s-semos viajando pelas montanhas, e a nossa Ășnicafonte de alimentos fosse a caça miĂșda, e um oudois de nĂłs ficĂĄssemos doentes, sem nada nomundo que se assemelhasse a um remĂ©dio para

curar-nos a nosso alcance, entĂŁo o que deverĂ­amosfazer? De acordo com minha fĂ©, deverĂ­amos pedirao Senhor Todo-Poderoso que enviasse um anjopara curar o doente. Temos esse privilĂ©gio.’

Quando estamos numa situação em que nĂŁo pode-mos conseguir nada para ajudar-nos, entĂŁo pode-mos pedir ajuda ao Senhor e Seus servos, quepodem fazer tudo. Mas Ă© nosso dever fazer tudoque pudermos, dentro de nossas possibilidades.”

(“How to Receive a Blessing from God”, Improvement 

 Era, outubro de 1966, p. 896)

Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “Estamos proclamando a men-sagem de auto-suficiĂȘncia por toda a Igreja. A auto-

suficiĂȘncia nĂŁo pode ser alcançada se grandesdĂ­vidas pesarem sobre a famĂ­lia. Nunca teremosindependĂȘncia nem liberdade se estivermos devendoalguma coisa a alguĂ©m”. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 66)

Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Parece que estamos criando uma epidemia de‘conselhite’ que drena a força espiritual da Igreja,muito semelhante ao resfriado comum, que retiramais força da humanidade do que qualquer outradoença.

Alguns podem achar que isso nĂŁo Ă© tĂŁo sĂ©rio.É muito sĂ©rio!

Por um lado, aconselhamos os bispos a evitar abusosno tocante à ajuda de bem-estar. Por outro lado,alguns bispos despejam conselhos e admoestaçÔes,sem levar em consideração que o membro deveresolver o problema sozinho.

HĂĄ muitos casos crĂŽnicos — pessoas que vivembuscando conselhos a vida inteira, e nunca ospĂ”em em prĂĄtica.

Algumas vezes, tenho incluĂ­do em minhas entrevistasesta pergunta:

‘VocĂȘ veio atĂ© aqui para buscar um conselho. ApĂłshavermos considerado seu problema, Ă© sua intençãoseguir o conselho que eu lhe der?’

Essa pergunta causa às pessoas uma considerávelsurpresa. Jamais haviam pensado nisso. Geralmentese comprometem a seguir o conselho. (
)

Estamos ficando preo-cupados a respeito daquantidade de conse-

lhos que parecem sernecessĂĄrios na Igreja.Nossos membros estĂŁoficando dependentes.

NĂŁo devemos estabeleceruma rede de serviços deaconselhamento sem aomesmo tempo ressaltaro princĂ­pio da auto-suficiĂȘncia emocional e

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da independĂȘncia individual.” (ConferenceReport, abril de 1978, p. 137; ou Ensign, maio de1978, pp. 91–92)

Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.

“Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontñnea vontade e realizar muitaretidão.

Pois neles está o poder e nisso são seus própriosárbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderão sua recompensa.” [D&C 58:27–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

O Profeta Joseph Smith: “Cremosque Deus fez o homem mentalmentecapaz de receber ensinamentos e comuma capacidade que pode ser ampliadaem proporção Ă  atenção e ao cuidadodedicados Ă  luz transmitida do cĂ©u aointelecto; e que, quanto mais o homemse aproxima da perfeição, mais clarosse tornam os seus pensamentos e maior Ă© a sua ale-gria, atĂ© conseguir superar todas as coisas ruins davida e perder toda a vontade de pecar; e como osantigos, atĂ© a sua fĂ© chegar ao ponto em que sejaenvolto pelo poder e glĂłria de seu Criador e arreba-tado para morar com Ele. Contudo, acreditamosque esse Ă© um estado que ninguĂ©m jamais alcançouem um instante”. [Ensinamentos do Profeta Joseph

Smith, sel. Joseph Fielding Smith, p. 50)

Bispo Robert D. Hales, que na Ă©poca era BispoPresidente da Igreja: “Somos hoje instruĂ­dos a ensinare praticar a doutrina do trabalho, da auto-suficiĂȘncia,do viver previdente, doando para os pobres e cui-dando deles; a aumentar nossas generosas doaçÔesde oferta de jejum para ajudar os necessitados;a aumentar nosso serviço caridoso, envolvendo afamĂ­lia em atos de caridade e serviço ao prĂłximo”.(Conference Report, abril de 1986, p. 38; ou  Ensign,

maio de 1986, p. 30) Élder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Façamos o melhor possĂ­vel e procuremosaperfeiçoar-nos a cada dia. Quando surgiremimperfeiçÔes, devemos continuar tentando corrigi-las. Podemos ser mais tolerantes com nossos prĂłprioserros e com os erros daqueles que amamos.Podemos ser consolados e pacientes. O Senhorensinou: ‘NĂŁo podeis suportar a presença de Deus

agora (
); portanto continuai pacientemente atĂ©que sejais aperfeiçoados’. (D&C 67:13)” ( A Liahona,janeiro de 1996, p. 97)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Ao orar, façam ocasional-

mente uma auto-avaliação,para ver até que pontovai a sua retidão em seguiros padrÔes do evangelhode Jesus Cristo. Podemossaber por nós mesmos,como o Senhor sabe, onde

precisamos melhorar. Precisamos manter ospadrÔes. Se jå progredimos nas coisas materiais

e externas, como estamos indo inte-riormente? Nossa vida Ă© aceitĂĄvel aoSenhor? Estamos dispostos a reconhe-

cer nossos pecados e fazer o esforçode nĂŁo mais cometĂȘ-los, de arrepen-der-nos e corrigir o curso que noslevarĂĄ de volta ao caminho estreito eapertado?” (Conference Report, outu-bro de 1990, p. 83; ou Ensign, novem-

bro de 1990, p. 66)

 A auto-suficiĂȘncia implica odesenvolvimento de habilidadese capacidades em diversas ĂĄreas.

“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e emgraça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52)

 Educação

“Quando temos conhecimento e sabedoria,somos capazes de discernir a verdade do erro efazer escolhas melhores. Estamos mais aptos acompreender a Deus e ao próximo, e ter umamor profundo a eles. O Senhor ordenou-nosque adquiríssemos conhecimento. (Ver D&C

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“Façamos omelhor possívele procuremos

aperfeiçoar-nosa cada dia.” 

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88:77–80, 118; 93:53; 130:18–19; 131:6.) Paranos tornarmos auto-suficientes, devemos:

‱ Melhorar nossa capacidade de ler, escrever e ternoçÔes bĂĄsicas de matemĂĄtica.

‱ Estudar as escrituras e outros bons livros.

‱ Aprender a comunicar-nos eficazmente com aspessoas.

‱ Aproveitar oportunidades que nos levam aadquirir mais conhecimento.”

( Prover Ă  Maneira do Senhor: Um Guia de Bem-Estar 

 para LĂ­deres, p. 6)

SaĂșde

“Uma das razĂ”es pelas quais viemos Ă  Terra foiganhar um corpo, um passo necessĂĄrio para nostornarmos iguais ao Pai Celestial. O Senhor

ordenou que mantivĂ©ssemos o corpo e a mentesaudĂĄveis. (Ver I CorĂ­ntios 3:16–17; D&C 88:124;89.) Assim fazendo, somos mais capazes de cuidarde nossas prĂłprias necessidades e de servir aosoutros. Para sermos auto-suficientes, devemos:

‱ Obedecer à Palavra de Sabedoria.

‱ Fazer exercícios regularmente.

‱ Providenciar cuidados mĂ©dicos e dentĂĄrios ade-quados, inclusive seguro-saĂșde, se possĂ­vel.

‱ Conservar nossa casa e vizinhança limpas e emboas condiçÔes de higiene.

‱ Evitar substñncias ou práticas que prejudiquemo corpo ou a mente.”

( Prover Ă  Maneira do Senhor, p. 6)

 Emprego

“Quando temos um emprego honrado, somoscapazes de nos sustentar, sustentar nossa famĂ­lia eoutros, com o trabalho, como o Senhor ordenou.Um emprego adequado tambĂ©m nos dĂĄ a oportu-nidade de aperfeiçoar nossos talentos e desenvolveros atributos divinos que temos dentro de nĂłs.

Sentimo-nos mais felizes quando nosso empregose ajusta aos nossos interesses e habilidades eatende Ă s nossas necessidades. O Senhor mandouque trabalhĂĄssemos e atendĂȘssemos Ă s nossasnecessidades e Ă s de nossa famĂ­lia. (Ver GĂȘnesis3:17–19; I TimĂłteo 5:8; D&C 42:42; 56:17). A fimde nos tornarmos auto-suficientes devemos:

‱ Selecionar cuidadosamente uma ocupação ade-quada, para a qual nos tenhamos preparado.

‱ Especializar-nos num trabalho, por meio detreinamento e experiĂȘncia.

‱ Trabalhar com empenho, ser diligentes e dignosde confiança.

‱ Retribuir honestamente, com nosso trabalho,

o pagamento e os benefĂ­cio que recebemos.”( Prover Ă  Maneira do Senhor, pp. 6–7)

Presidente Gordon B. Hinckley: “O indivĂ­duo,conforme ensinamos, deve fazer tudo que puderpor si mesmo. Quando tiver exaurido seus recur-sos, deve voltar-se para sua famĂ­lia a fim de que elao ajude. Quando a famĂ­lia nĂŁo puder fazĂȘ-lo, aIgreja assumirĂĄ a responsabilidade. E quando aIgreja assume, nosso grande desejo Ă© cuidar primei-ramente de suas necessidades imediatas e, a seguir,ajudĂĄ-lo pelo tempo necessĂĄrio, mas, ao mesmo

tempo, ajudĂĄ-lo a ser treinado, conseguir emprego,encontrar uma forma de caminhar sozinho nova-mente. Esse Ă© o objetivo deste grande programa debem-estar”. ( A Liahona, janeiro de 1997, p. 58)

 Administração dos Recursos

“Devemos ser mordomos sĂĄbios e tomar decisĂ”esacertadas ao administrar os recursos com os quaiso Senhor nos abençoou. (Ver Mateus 25:14–30;2 NĂ©fi 9:51; D&C 59:16–21; 104:11–18, 78–79;119.) Para sermos auto-suficientes devemos:

‱ Pagar o dízimo e as ofertas.

‱ Evitar dĂ©bitos desnecessĂĄrios e economizar parao futuro.

‱ Cumprir todas as obrigaçÔes assumidas.

‱ Usar nossas reservas moderadamente e evitardesperdiçá-las.

‱ Utilizar sabiamente o tempo.

‱ Estar dispostos a servir aos necessitados repartin-do nosso tempo, talentos e recursos com eles.”

( Prover Ă  Maneira do Senhor, p. 7)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Somos sábios comnosso dinheiro?Gastamos menos doque recebemos?Evitamos gastosdesnecessários?Seguimos osconselhos dasAutoridades Gerais

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de ‘armazenar alimentos, roupas e, se possĂ­vel,combustĂ­vel para pelo menos um ano’? [Cartada Primeira PresidĂȘncia, 24 de junho de 1988].Ensinamos os filhos a dar valor ao que tĂȘm e a nĂŁodesperdiçar? SerĂĄ que os ensinamos a trabalhar?SerĂĄ que eles compreendem a importĂąncia da leisagrada do dĂ­zimo? SerĂĄ que estudamos o bastantee temos um emprego adequado? Conservamos aboa saĂșde vivendo a Palavra de Sabedoria? Estamoslivres dos efeitos de substĂąncias prejudiciais?”( A Liahona, julho de 1999, p. 91)

Vigor Espiritual, Emocional e Social

“Esforcemo-nos por viver honrosamente, desen-volver um relacionamento com os membros dafamília e com outras pessoas e nos sentirmos bemcom relação a nós mesmos. (Ver Mateus 7:1–2, 12;Lucas 10:27; D&C 64:9–10.) Para tornar-nos auto-

suficientes devemos:‱ Estudar as escrituras e os ensinamentos dos

profetas vivos.

‱ Obedecer aos mandamentos de Deus e seguiros conselhos dos líderes da Igreja.

‱ Exercitar fĂ© em Cristo e desenvolver humildade.

‱ Orar fervorosa e freqĂŒentemente.

‱ Fortalecer nossas relaçÔes com os membros dafamĂ­lia, vizinhos e amigos.

‱ Evitar atitudes moral e espiritualmente

degradantes.‱ Trabalhar para atingir metas dignas.

‱ Preparar-nos da melhor forma para nos ajustarĂ s mudanças e recuperar-nos dos infortĂșnios.”

( Prover Ă  Maneira do Senhor, p. 7)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Ygor retornou para casa recentemente, depois de terservido em uma missĂŁo honrosa. Ele estĂĄ desanimadopor nĂŁo ter emprego e precisa terminar seus estudos.

‱ Que conselho vocĂȘ daria a Ygor?

PONTOS A PONDERAR

‱ Em que ĂĄreas de sua vida vocĂȘ precisa se tornarmais auto-suficiente? O que vocĂȘ precisa fazerpara tornar-se mais auto-suficiente nessas ĂĄreas?

‱ HĂĄ alguĂ©m que pode ajudĂĄ-lo de alguma maneiraa tornar-se mais auto-suficiente? Como?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 10

BUSCAR CONHECIMENTOPELO ESTUDO E PELA FÉ

INTRODUÇÃOO Élder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos disse o seguinte a respeito da conversĂŁo:“A mudança que ocorre Ă© um desejo de tornar-nosalguĂ©m ainda melhor, de buscar mais luz e oferecermais serviço ao prĂłximo. Esses desejos sempre con-duzem ao anseio pela instrução, por aprendero que Ă© verdadeiro, o que Ă© Ăștil e o que Ă© belo.”( Education for Real Life, SerĂŁo do SEI para jovensadultos, 6 de maio de 2001, p. 1)

Devemos buscar conhecimento e sabedoria durante

toda a vida, dentro e fora da sala de aula. O apren-dizado ajuda a enriquecer a nossa vida e ajuda-nosa servir melhor a Deus e nosso prĂłximo.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Devemos buscar sabedoria e conhecimento.

‱ O conhecimento espiritual Ă© mais importante doque o secular.

‱ A instrução Ă© a chave para as oportunidades.

‱ O Senhor nos guiará para áreas de aprendizadoque nos ajudarão a servir melhor as pessoas.

‱ O aprendizado Ă© um empreendimento para todaa vida.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Devemos buscar sabedoria e conhecimento.

“(
) nos melhores livros buscaipalavras de sabedoria; procurai conhe-

cimento, sim, pelo estudo e tambĂ©mpela fĂ©.” (D&C 88:118)

“Ensinai diligentemente e minhagraça acompanhar-vos-ĂĄ, para quesejais instruĂ­dos mais perfeitamente emteoria, em princĂ­pio, em doutrina, na lei do evan-gelho, em todas as coisas pertinentes ao reino deDeus, que vos convĂ©m compreender;

Tanto as coisas do céu como da Terra e de debaixoda Terra; coisas que foram, coisas que são, coisas

que logo hĂŁo de suceder; coisas que estĂŁo em casa,coisas que estĂŁo no estrangeiro; as guerras e com-plexidades das naçÔes e os julgamentos que estĂŁosobre a terra; e tambĂ©m um conhecimento de paĂ­-ses e reinos—

Para que estejais preparados em todas as coisas,quando eu vos enviar outra vez para magnificardeso chamado com o qual vos chamei e a missão coma qual vos comissionei.” (D&C 88:78–80)

Élder Henry B. Eyring:

“O Senhor e Sua Igreja sempre incentivaram osestudos para aumentar nossa capacidade de servirao Senhor e aos filhos de nosso Pai Celestial. Eletem um serviço para cada um de nĂłs, seja qual foro nosso talento. E para cumpri-lo bem, os estudossempre estarĂŁo envolvidos, nĂŁo apenas uma Ășnica

vez ou por tempo limitado, mas continuamente. (
)Parte da tragĂ©dia que vocĂȘs precisam evitar Ă© desco-brir tarde demais que perderam a oportunidade deprepararem-se para um futuro que somente Deuspoderia prever para vocĂȘs. A chance de aprenderoutra lĂ­ngua Ă© um exemplo doloroso para mim.Meu pai nasceu no MĂ©xico. Ele foi criado falandoespanhol como sua primeira lĂ­ngua. Morei com ele

por mais de vinte anos. Infelizmente,nunca lhe pedi que me ensinasseuma Ășnica palavra em espanhol. Hojesou o primeiro contato no QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos para a Igreja noMĂ©xico, na AmĂ©rica Central, naColĂŽmbia, Venezuela e Equador. NĂŁofoi por acaso que nasci na famĂ­lia de

um pai que falava espanhol.

Mas houve outra oportunidade. Meu pai era umexcelente professor. Era químico. Ele tinha até umquadro-negro em nosso porão para os filhos dele.Estava ansioso para ensinar-me matemåtica.

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“Consideramos uma

responsabilidadereligiosa adquirir instrução.” 

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Passava horas tentando ajudar-me a resolver pro-blemas para meu curso de fĂ­sica. Implorava-me quepensasse mais freqĂŒentemente nas coisas que mepareciam tĂŁo pouco interessantes e pouco impor-tantes na Ă©poca. Anos mais tarde, fui chamado peloSenhor para o Bispado Presidente da Igreja e fiqueiencarregado dos sistemas de computação e comu-nicação. Que grande bĂȘnção teria sido se eu tivesseseguido o conselho que estou lhes dando hoje.”( Education for Real Life, pp. 2–3)

Presidente Gordon B.Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “VocĂȘstĂȘm grandes desafios Ă  frente.EstĂŁo entrando num mundoextremamente competitivo.Devem procurar educar-se o

mĂĄximo. O Senhor instruiu-nos a respeito da importĂąnciados estudos. Eles irĂŁo qualifi-

cĂĄ-los para melhores empregos e preparĂĄ-los para ogrande mundo de oportunidades que vocĂȘs tĂȘm pelafrente. Se puderem e quiserem entrar em uma facul-dade, façam-no. Se nĂŁo tiverem o desejo de entrar emuma faculdade, entĂŁo procurem uma escola tĂ©cnicapara aprimorar suas habilidades e aumentar suacapacidade”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

Élder Henry B. Eyring: “NĂŁo Ă© preciso tecnologiamoderna nem dinheiro para aproveitar a oportu-

nidade de aprender nos momentos que hoje des-perdiçamos. VocĂȘs podem ter apenas um livro,uma folha de papel e um lĂĄpis. Isso serĂĄ suficiente.Mas precisam de determinação para aproveitar osmomentos que agora desperdiçam”. ( Education for 

 Real Life, p. 4)

Élder Russell M. Nelson, do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: “Por respeitarmoscomo sagrado o intelecto de cada serhumano, consideramos a aquisiçãode instrução uma responsabilidadereligiosa. Mas as oportunidades ecapacidades diferem. Creio que nabusca de instrução, o desejo individualtem mais influĂȘncia do que a institui-ção de ensino, e a fĂ© pessoal tem mais força do queos professores”. (Conference Report, outubro de1992, p. 5; ou Ensign, novembro de 1992, p. 6)

Élder Russell M. Nelson: “Sempre Ă© necessĂĄrio quehaja energia para conseguirmos elevar algo contrauma força de oposição. Essas mesmas leis se aplicam

a nossa vida pessoal. Sempre que iniciamos umprojeto, necessitamos tanto da energia quanto dadisposição para prosseguir. O vencedor de uma cor-rida de cinco mil metros somente Ă© anunciado nofinal dos cinco quilĂŽmetros, nĂŁo depois do primeiroou segundo quilĂŽmetro. NinguĂ©m toma um ĂŽnibuspara Boston e desce em Burlington. NinguĂ©m quedeseje obter um diploma abandona o curso pelametade. Da mesma forma, ninguĂ©m paga um jantarem um restaurante de classe e sai depois do ante-pasto”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 80)

O conhecimento espiritual Ă© maisimportante do que o secular.

“É bom ser instruĂ­do, quando se dĂĄ ouvidos aosconselhos de Deus.” [2 NĂ©fi 9:29 (Conhecimentode Escritura, 2 NĂ©fi 9:28–29)]

Presidente James E.Faust, da PrimeiraPresidĂȘncia: Lembrem-se,as maravilhas da ciĂȘnciae da tecnologia modernasnĂŁo irĂŁo exaltar-nos. Naverdade, o grande desafioque enfrentamos ao pre-parar-nos para o futuroĂ© o de termos mais luzespiritual. Todos essesnovos e crescentes conhecimentos intelectuais,

sem dĂșvida, precisam ser dominados por meio degrande esforço e estudo; mas o conhecimento tĂ©c-nico nĂŁo Ă© inteiramente Ăștil, a menos que existaum propĂłsito e significado espiritual nele. Estoucerto de que o Senhor espera que o utilizemos para

o progresso de Seus desĂ­gnios e paraabençoar a humanidade, mas precisa-mos adotar esses ideais sublimescomo metas e desejos pessoais antesde podermos dirigir a tecnologia aesses propĂłsitos”. ( A Liahona, julhode 1999, p. 22)

Élder Henry B. Eyring:

“É claro que colocar o aprendizadoespiritual em primeiro lugar não nos

isenta de aprender as coisas seculares. Pelo contrårio,isso då propósito a nosso aprendizado secular emotiva-nos a trabalhar mais arduamente nele. Secolocarmos o aprendizado espiritual em seu devidolugar, teremos que tomar algumas decisÔes firmessobre como usar o nosso tempo. Geralmente

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“Colocar oaprendizadoespiritual em

 primeiro lugar nĂŁonos isenta de

aprender coisasseculares.” 

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sabemos qual o prazo de entrega de nossos trabalhos,quando as provas serão realizadas e quando os pro-jetos precisarão ser terminados. E sabemos quandoserå o Dia do Senhor. Sabemos quando as aulas doinstituto serão realizadas. Sabemos quando as ora-çÔes do início do dia e do fim do dia devem serrealizadas. Sabemos quanto tempo leva para ler asescrituras antes de começarmos a sentir o SantoEspírito. Sabemos quantas horas são necessårias parapreparar-nos para realizar nosso serviço na Igreja.

Se encararmos a vida como ela realmente é, plane-jaremos para ter um tempo e um lugar para todasessas coisas. Haverå momentos de crise em que otempo não parecerå suficiente. HaveråocasiÔes em que uma coisa atrapalha-rå a realização de outra. Mas nunca

haverĂĄ uma decisĂŁo consciente dedeixarmos o espiritual tornar-sesecundĂĄrio em nossa vida. Nunca.Isso acabarĂĄ terminando em tragĂ©dia. A tragĂ©diapode nĂŁo ser tĂŁo Ăłbvia a princĂ­pio, nem tĂŁo clarana vida mortal. Mas lembrem-se de que vocĂȘs estĂŁointeressados em instruĂ­rem-se nĂŁo para esta vida,mas para a vida eterna. Se compreenderem essarealidade claramente com visĂŁo espiritual, colocarĂŁoo aprendizado espiritual em primeiro lugar, massem negligenciar o aprendizado secular. Na verdade,trabalharĂŁo mais arduamente em seu aprendizado

secular do que o fariam sem essa visĂŁo espiritual.”( Education for Real Life, p. 3)

Élder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Se provermos um alicerce espiritual paranosso aprendizado secular, nĂŁo apenas compreende-remos melhor as leis da natureza, mas adquiriremosuma compreensĂŁo mais profunda das artes, lĂ­nguas,tecnologia, medicina, direito e comportamentohumano do que jamais imaginamos ser possĂ­vel”.( Enter to Learn—Go Forth to Serve, SerĂŁo do SEI para

jovens adultos, 5 de março de 1995, p. 4; ver“Learning to Serve”, Ensign, agosto de 1996, p. 13)

 A instrução Ă© a chave para asoportunidades.

“A glĂłria de Deus Ă© inteligĂȘncia ou, em outraspalavras, luz e verdade.” (D&C 93:36)

“Se estiverdes preparados, não temereis.” (D&C38:30)

Presidente Gordon B. Hinckley: “Adquiram todainstrução que puderem, Ă© o que desejo dizer aosjovens. Cultivem habilidades intelectuais e manuais.A instrução Ă© a chave para as oportunidades. OSenhor deu-lhes, como membros da Igreja, a res-ponsabilidade de estudar e aprender coisas espiri-tuais, sim, mas tambĂ©m as coisas seculares.Adquiram toda instrução possĂ­vel, mesmo queisso signifique fazer sacrifĂ­cios enquanto sĂŁojovens. VocĂȘs abençoarĂŁo a vida de seus filhos.E abençoarĂŁo a Igreja porque honrarĂŁo esta obra”.(Teachings of Gordon B. Hinckley, 1997, p. 172)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“VocĂȘs estĂŁo entrando na Ă©poca mais competitivaque o mundo jĂĄ conheceu. A concorrĂȘncia Ă© gene-

ralizada. VocĂȘs precisarĂŁo de todaa instrução que puderem obter.Sacrifiquem um carro ou tudo o quefor necessĂĄrio para qualificarem-se para

o trabalho profissional. O mundo, emgeral, os remunerarĂĄ de acordo como que julgar merecerem. E seu valor

aumentarĂĄ Ă  medida que vocĂȘs adquirirem maisinstrução e competĂȘncia em sua ĂĄrea de atuação.

VocĂȘs pertencem auma Igreja que prega aimportĂąncia da educação.VocĂȘs receberam o man-damento do Senhor deeducar a mente, o cora-ção e as mĂŁos. O Senhordeclarou: ‘Ensinai dili-gentemente (
) tanto ascoisas do cĂ©u como da Terra e de debaixo da Terra;coisas que foram, coisas que sĂŁo, coisas que logo hĂŁode suceder; coisas que estĂŁo em casa, coisas queestĂŁo no estrangeiro; as guerras e complexidades dasnaçÔes e os julgamentos que estĂŁo sobre a terra;e tambĂ©m um conhecimento de paĂ­ses e reinos —para que estejais preparados em todas as coisas’.(D&C 88:78–80)

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“A instrução Ă© achave para as

oportunidades.” 

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Prestem atenção, essas palavras nĂŁo sĂŁo minhas,mas do Senhor, que os ama. Ele deseja que vocĂȘstreinem a mente e as mĂŁos para que sejam umainfluĂȘncia positiva ao longo da vida. E ao fazeremisso, ao agirem com honradez e excelĂȘncia, trarĂŁohonra para a Igreja, pois serĂŁo respeitados comohomens ou mulheres de integridade, capacidadee competĂȘncia. (
)

Sejam inteligentes. O Senhor deseja que vocĂȘs edu-quem a mente e as mĂŁos, seja qual for sua ĂĄrea deatuação. Quer consertando geladeiras ou realizandocirurgias delicadas, vocĂȘs precisam receber treina-mento. Procurem a melhor instrução a seu alcance.Tornem-se trabalhadores Ă­ntegros no mundo queos aguarda. Repito, vocĂȘs trarĂŁo honra para a Igrejae serĂŁo ricamente abençoados por causa desseempenho.

NĂŁo hĂĄ dĂșvida nenhuma de que a instrução valea pena. NĂŁo se contentem com menos do que seupotencial, queridos e jovens amigos.Se fizerem isso, sofrerĂŁo as conseqĂŒĂȘn-cias no decorrer de toda a sua vida.”(“Conselhos e Oração do Profeta paraos Jovens”, A Liahona, abril de 2001,pp. 34, 35–36)

O Senhor nos guiarĂĄ para ĂĄreas deaprendizado que nos ajudarĂŁo a servir melhor as pessoas.

“O EspĂ­rito Santo, ele vos mostrarĂĄ todas as coi-sas que deveis fazer.” (2 NĂ©fi 32:5)

Presidente Howard W. Hunter, dĂ©cimo quartoPresidente da Igreja: “Quero dizer-lhes algo queconsidero muito importante. Durante toda a vida,vocĂȘs terĂŁo que tomar muitas decisĂ”es. A maneirapela qual escolherem as alternativas determinarĂĄ

seu sucesso e felicidade na vida. Algumas decisĂ”esserĂŁo absolutamente vitais e poderĂŁo afetar todoo curso de sua vida. Peço-lhes que analisem essasalternativas com base nos ensinamentos de JesusCristo. Para isso, vocĂȘs precisam conhecer e com-preender Seus ensinamentos. Se exercerem fĂ© eviverem de modo a ser dignos de receber inspiração,vocĂȘs serĂŁo orientados nas importantes decisĂ”es quetomarem”. ( Prepare Yourself, folheto, 1996, pp. 1–2)

Élder Richard G. Scott,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Causa-meassombro que o PaiCelestial e Seu FilhoAmado estejam desejosos,atĂ© mesmo ansiosos, deque aprendamos com

Eles. (
) A aquisição deconhecimento espiritualnĂŁo Ă© um processo mecĂąnico. É um privilĂ©gio sagrado

baseado em leis espirituais. Testificoque vocĂȘ pode receber auxĂ­lioinspirado. Peça humildemente aoPai Eterno. Procure a luz divina.Exerça fĂ© no Salvador. Procure ouvirSeus conselhos e obedecer a Seus

mandamentos. Ele o abençoará e conduzirá aocaminhar por este mundo muitas vezes traiçoeiro”.(Conference Report, outubro de 1993, p. 120; ou

 Ensign, novembro de 1993, p. 88)

O aprendizado Ă© um empreendimento para toda a vida.

“Qualquer princĂ­pio de inteligĂȘncia que alcançar-mos nesta vida, surgirĂĄ conosco na ressurreição.

E se nesta vida uma pessoa, por sua diligĂȘnciae obediĂȘncia, adquirir mais conhecimento e inteli-gĂȘncia do que outra, ela terĂĄ tanto mais vantagemno mundo futuro.” [D&C 130:18–19(Conhecimento de Escritura)]

Élder Henry B. Eyring:“Nenhum serviço de importñncia pode ser oferecidona vida daquele que pára de aprender. Um bomprofessor está sempre estudando. Uma enfermeiranunca pára de enfrentar o desafio de lidar comalgo novo, seja um equipamento ou procedimento.E o lugar de trabalho em toda empresa muda tãorapidamente que aquilo que sabemos hoje não serásuficiente amanhã.

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“O Senhor desejaque vocĂȘs eduquema mente e as mĂŁos.” 

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Nunca podemos parar de aprender. Se pararmos deaprender no dia da formatura, fracassaremos. E comoĂ© muito difĂ­cil discernir o que precisaremos conhecer,necessitamos da ajuda do cĂ©u parasaber qual dentre as muitas coisas quepodemos estudar seria mais sensatoaprendermos. Isso tambĂ©m significaque nĂŁo podemos desperdiçar tempocom entretenimentos quando tivermos a chance deler ou de ouvir alguma coisa que nos ajudarĂĄ aaprender algo verdadeiro e Ăștil. A curiosidade insa-ciĂĄvel serĂĄ nossa caracterĂ­stica marcante.” ( Education

for Real Life, p. 4)

Élder L. Tom Perry: “O mundo em constantemudança torna as coisas obsoletas rapidamentee exige que nos dediquemos continuamente à pre-paração para o futuro.

Podemos ficar defasados em nossa profissĂŁo se nĂŁonos atualizarmos. Imaginem quantos clientes umdentista ainda teria, se continuasse a usar os mesmosinstrumentos e tĂ©cnicas que usava hĂĄ dez anos.E um homem de negĂłcios que tentasse competirsem o uso de computadores? Ou um construtor quenĂŁo se tivesse posto a par dos materiais e mĂ©todosatuais? A instrução tornou-se, necessariamente,uma atividade permanente na vida. Precisamos,ao programarmos nosso tempo, dedicar uma partesuficiente a nos instruirmos para o momento pre-sente e para o futuro”. ( A Liahona, janeiro de

1996, p. 39) Presidente Gordon B. Hinckley:

“Todos nós temos um grande potencial para apren-der constantemente. A despeito da idade quetemos, exceto em caso de doenças graves, podemosler, estudar, desfrutar as palavras de homens emulheres maravihosos. (
)

O Senhor fez uma promessa maravilhosa a nĂłs quepertencemos a esta Igreja. Ele disse: ‘Aquilo que Ă©de Deus Ă© luz; e aquele que recebe luz e perseveraem Deus recebe mais luz; e essa luz se torna mais

e mais brilhante, atĂ© o dia perfeito’. (D&C 50:24)Que afirmação maravilhosa!Esse Ă© um dos meus versĂ­-culos favoritos. Ele fala decrescimento, de desenvol-vimento, da marcha quenos leva a ser semelhantesa Deus. Ele Ă© comparĂĄvel agrandes afirmaçÔes: ‘A glĂł-

ria de Deus Ă© inteligĂȘncia ou, em outras palavras,luz e verdade’ (D&C 93:36); ‘E se nesta vida umapessoa, por sua diligĂȘncia e obediĂȘncia, adquirir

mais conhecimento e inteligĂȘncia doque outra, ela terĂĄ tanto mais vanta-gem no mundo futuro’ (D&C130:19); e ‘Qualquer princĂ­pio deinteligĂȘncia que alcançarmos nesta

vida, surgirá conosco na ressurreição’. (D&C130:18)

Que desafio profundo essas declaraçÔes maravilhosascontĂȘm! Devemos continuar a crescer. Devemosaprender continuamente. Aumentar continuamentenosso conhecimento Ă© um mandamento dado porDeus.” (Teachings of Gordon B. Hinckley, p. 303; ver“Uma Conversa com os Adultos Solteiros”, Ensign,

novembro de 1997, p. 20)

Presidente Gordon B. Hinckley:“O processo de aprendizado nĂŁo tem fim.Precisamos ler, observar, assimilar e ponderar sobreaquilo a que expomos nossa mente. Acredito naevolução da mente, do coração e da alma da huma-nidade. Acredito no aperfeiçoamento. Acredito nocrescimento. Nada hĂĄ de mais animador do que sercapaz de avaliar e entĂŁo resolver um problema difĂ­-cil, lutar com algo que pareça quase insolĂșvele entĂŁo encontrar a solução.

Por esses motivos, e por causa da velocidade e com-

plexidade que a vida exige de nĂłs, nĂŁo podemosparar de aprender, crescer e progredir. NĂŁo podemosdescansar em nosso desenvolvimento pessoal — umdesenvolvimento que Ă© emocional, espiritual etambĂ©m mental. HĂĄ tanto para aprender e tĂŁopouco tempo para fazĂȘ-lo.” (Standing for Something,

2000, p. 62)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder Russell M. Nelson ensinou:

“Os que impulsivamente abandonam os estudos,

reduzindo sua formação acadĂȘmica, (
) frustrama realização do prĂłprio potencial.

Recordo-me de meu momento de decisĂŁo hĂĄ muitosanos quando, ainda adolescente e sem formaçãoacadĂȘmica, empreguei-me temporariamente, naĂ©poca de Natal. O trabalho era monĂłtono. Cadahora e dia passavam lentamente. Resolvi naquelemomento que deveria obter uma formação acadĂȘ-mica que me qualificasse melhor na vida. Tomeia decisĂŁo de permanecer na escola e de me

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“Nunca podemos

 parar de aprender.” 

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empenhar em terminar o curso, como se minhavida dependesse disso.

Mais tarde, como presidente de estaca, muitosjovens me perguntaram a respeito de seus prĂłpriosobjetivos acadĂȘmicos. Alguns me perguntaram

quanto tempo levou para que eu me tornassemĂ©dico. ‘O padrĂŁo geral norte-americano seria dequatro anos na universidade, seguidos de quatroanos na faculdade de medicina’, respondi-lhes.‘E, se desejarem optar por uma especialidade,isso levarĂĄ pelo menos mais cinco anos, dependendoda ĂĄrea desejada.’

Por vezes, essa afirmação provocava uma reação:‘Isso levará treze anos — talvez mais? É muitotempo para mim!’

‘Tudo depende’, respondia eu entĂŁo. ‘A preparaçãopara sua carreira profissional nĂŁo Ă© longa demais sesouber o que deseja fazer da vida. Que idade terĂĄvocĂȘ daqui a treze anos, se nĂŁo persistir em seusestudos? TerĂĄ a mesma idade, quer se torne o quedeseja ser ou nĂŁo!’

Assim, meu conselho na Ă©poca — e agora — Ă© quecontinuem a estudar, onde quer que estejam,quaisquer que sejam seus interesses e oportunidades,da maneira que acharem que melhor podem servirsua famĂ­lia e a sociedade.” (Conference Report,outubro de 1992, p. 5; ou Ensign, novembro de1992, p. 6)

‱ O que significa para vocĂȘ a declaração do ÉlderNelson de que “A preparação para sua carreiraprofissional nĂŁo Ă© longa demais se souber o quedeseja fazer da vida”?

‱ Que benefĂ­cios advĂȘm de uma melhor prepara-ção para a carreira profissional?

Tiago retornou recentemente da missĂŁo. Ele

usa muitas das habilidades aprendidas no campomissionĂĄrio em seu novo emprego. Ganha o sufi-ciente para sustentar-se, mas o emprego nĂŁo serĂĄsuficiente para sustentar uma famĂ­lia depois queele se casar. Como ele nĂŁo tem planos de se casaragora, decidiu nĂŁo continuar seus estudos porenquanto. Sem ter que estudar, ele terĂĄ mais tempolivre para desfrutar.

‱ Que conselho daria a Tiago ?

PONTOS A PONDERAR

‱ O que o aprendizado tem a ver com a felicidade?

‱ O que significa quando dizemos que não podemosparar de estudar?

‱ De que modo saber que o conhecimento queadquirirmos nesta vida surgirá conosco na vidafutura (ver D&C 130:18) afeta seu desejo deaprender?

‱ Que ĂĄreas de sua vida melhorarĂŁo se vocĂȘ adquirirmais instrução?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 11

ESCOLHER E TORNAR-SEUMA COMPANHEIRA OU

COMPANHEIRO ETERNOINTRODUÇÃO

Quando nos casamos no templo e vivemos digna-mente, nossa uniĂŁo Ă© selada para a eternidade.Portanto, a escolha de um companheiro ou compa-nheira para o casamento Ă© a escolha de alguĂ©mcom quem estaremos nĂŁo apenas na mortalidademas para sempre. Nosso relacionamento conjugalafeta nossa vida e nossa posteridade na mortalida-de e tem conseqĂŒĂȘncias eternas.

O Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja, ensinou: “Ao escolher umcompanheiro para esta vida e para a eternidade,sem dĂșvida Ă© preciso planejar cuida-dosamente, ponderar, orar e jejuarpara termos certeza de que, dentretodas as decisĂ”es que tomamos na

vida, essa nĂŁo esteja de forma algumaerrada. No verdadeiro casamento devehaver uma uniĂŁo de mente e de cora-ção. As emoçÔes nĂŁo podem determi-nar inteiramente as decisĂ”es, mas amente e o coração, fortalecidos pelo jejum e oraçãoe sĂ©ria reflexĂŁo, darĂŁo Ă  pessoa a mĂĄxima chancede ter felicidade no casamento”. (“Oneness inMarriage”, Ensign, março de 1977, p. 3)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ O casamento Ă© fortalecido quando o maridoe a mulher compartilham os mesmos valorese interesses.

‱ Devemos preparar-nos para ser o melhor compa-nheiro que podemos ser.

‱ Devemos buscar a confirmação do Senhor aoescolhermos o cînjuge.

‱ A proclamação sobre a famĂ­lia Ă© um guia paraavaliarmos nossa atitude e a de nosso futurocĂŽnjuge.

‱ O marido e a mulher tĂȘm a solene responsabilidadede amar-se mutuamente e amar os filhos, e decuidar um do outro e dos filhos.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O casamento Ă© fortalecido quandoo marido e a mulher compartilhamos mesmos valores e interesses.

“NĂŁo vos prendais a um jugo desigual com osinfiĂ©is.” (II CorĂ­ntios 6:14)

Presidente Spencer W. Kimball:

“Adverti os jovens dos muitos perigos do casamento

com pessoas de outra religiĂŁo, e com toda a forçaque tenho, adverti os jovens a evitarem o sofrimentoe desilusĂŁo resultantes de se casarem fora da Igrejae a situação infeliz que quase invariavelmente resultado casamento de uma pessoa que acredita comalguĂ©m que nĂŁo acredita. Salientei as exigĂȘnciasque a Igreja impĂ”e a seus membros em termos detempo, energia e dinheiro; a profundidade dos

laços espirituais que se tornam maisfortes depois do casamento e do nas-cimento dos filhos; o antagonismoque naturalmente resulta desse casa-

mento misto; o fato de que esses emuitos outros motivos favorecem elo-qĂŒentemente o casamento dentro daIgreja, no qual marido e mulher tĂȘma mesma formação, ideais e padrĂ”es

em comum, crenças, esperanças e objetivos emcomum, e acima de tudo, no qual o casamentopode tornar-se eterno entrando-se dignamente notemplo sagrado. (
)

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“No verdadeirocasamento deve

haver uma uniĂŁode mente e decoração.” 

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(
) Recomendamos que as pessoas se casem comalguĂ©m que (
) tenha formação econĂŽmica, sociale acadĂȘmica semelhantes (nem todas sĂŁo absoluta-mente necessĂĄrias, mas Ă© preferĂ­vel que sim) e acimade tudo, a mesma formação religiosa, sem dĂșvidaalguma.” (“Marriage and Divorce”, 1976 Devotional

Speeches of the Year, 1977, pp. 142–144)

Presidente N. Eldon Tanner, da PrimeiraPresidĂȘncia:

“Quando os jovens me procuram para pedir conse-lho sobre o namoro e casamento, geralmente sugiroque façam a si mesmos as seguintes perguntas:

Que tipo de mĂŁe ou pai quero que meus filhostenham?

Que tipo de pai ou mĂŁe estou prepa-

rado para ser?Quero unir-me a alguém somente porcausa de sua popularidade ou procuroqualidades morais e espirituais maisprofundas?

Analisei nossas semelhanças e diferen-ças em formação, cultura e intelecto?

Estou preparado para adaptar-mea essas diferenças?

Tenho consciĂȘncia de que essa adaptação precisaser feita antes do casamento?

Essas reflexĂ”es certamente ajudarĂŁo a tomar umadecisĂŁo adequada em relação ao companheirocom o qual a pessoa estĂĄ preparada para passar aeternidade. EntĂŁo, depois do casamento, hĂĄ muitasresponsabilidades que nĂŁo podem ser consideradascom leviandade; mas se cada um dos companheirosprecisa assumir a sua parte da responsabilidade,nĂŁo haverĂĄ nada na vida que lhes proporcionemaior satisfação e felicidade.” (Conference Report,abril de 1980, p. 21; ou Ensign, maio de 1980, p. 17)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

“É preciso mais do que um rostinho bonito e umporte atraente para formar o alicerce do casamentoeterno. HĂĄ outras coisas a serem consideradas alĂ©m

da popularidade ou carisma. Enquanto vocĂȘ procuraum companheiro ou companheira eterna, procurealguĂ©m que esteja desenvolvendo as qualidadesindispensĂĄveis Ă  felicidade: o amor profundo peloSenhor e Seus mandamentos, a determinação deviver de acordo com eles, a compreensĂŁo, a capacida-de de perdoar aos outros, a disposição de doar-sede si mesmo, o desejo de ter uma famĂ­lia abençoa-da com filhos e o compromisso de ensinar-lhes osprincĂ­pios da verdade no lar.

O desejo de ser esposa e mĂŁe Ă© uma prioridadeessencial na futura esposa. Ela deve estar desenvol-

vendo as qualidades sagradas que Deus deu a Suasfilhas, para ser excelente esposa e mĂŁe: a paciĂȘncia,a afabilidade, o amor aos filhos e a vontade de cui-dar deles em vez de dedicar-se Ă  carreira profissio-nal. Ela deve estar estudando a fim de preparar-separa as exigĂȘncias da maternidade.

O futuro marido deve honrar seu sacerdócio e utili-zå-lo a serviço dos outros. Procure um homem queaceite seu papel de provedor das necessidades davida, que seja capaz de desempenhå-lo e que esteja

diligentemente empenhado em prepa-rar-se para arcar com essas responsabi-lidades.

Sugiro que vocĂȘ nĂŁo ignore os muitoscandidatos possĂ­veis que ainda estejamdesenvolvendo essas qualidades, emseu anseio de encontrar um que jĂĄse tenha aperfeiçoado nelas. NĂŁo Ă©provĂĄvel que encontre essa pessoaperfeita. (
) Essas qualidades sĂŁo

melhor lapidadas em conjunto, como marido emulher.” (Conference Report, abril de 1999, p. 31;ou A Liahona, julho de 1999, p. 29)

 Devemos preparar-nos para ser o melhor companheiro que podemos ser.

“O casamento foi instituído por Deus parao homem.” (D&C 49:15)

Élder Richard G. Scott: “A dignidade de carĂĄter Ă©mais fĂĄcil de se conseguir quando, na vida, somosconstantes em fazer escolhas corretas, centralizadasnos ensinamentos do Mestre. Falarei um pouco avocĂȘ que se estĂĄ preparando para esse agradĂĄvel

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“As decisĂ”escorretas que vocĂȘ

tomar agorairĂŁo ajudĂĄ-lo a

 preparar-se para ser selado no templo.” 

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perĂ­odo de descobertas, chamado namoro, que levaao casamento eterno. Essa pode ser uma Ă©pocaexcelente de crescimento e de compartilhar expe-riĂȘncias. É uma Ă©poca em que vocĂȘ deve concentraros pensamentos, açÔes e planos em duas pessoas: ospais de seus futuros filhos. Prepare-se para ter sucessocomo pai ou mĂŁe, sendo totalmente digno emtodos os pensamentos e atos durante o namoro”.( A Liahona, julho de 1999, p. 29)

Élder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “HĂĄ outras coisas que podemos começara fazer agora mesmo. Elas tĂȘm a ver com prover asnecessidades espirituais e fĂ­sicas de uma famĂ­lia. HĂĄcoisas que podemos fazer agora para preparar-nos,muito antes de se tornarem necessĂĄrias, para queestejamos em paz sabendo que fizemos tudo a nossoalcance”. (The Family, SerĂŁo do SEI para jovens

adultos, 5 de novembro de 1995, p. 4) Élder Richard G. Scott:“Ao fazer escolhas coeren-tes com as verdades eter-nas, vocĂȘ desenvolverĂĄ umcarĂĄter reto e aumentarĂĄa força para resistir Ă  tenta-ção. A ajuda de Deus estĂĄ

garantida para que vocĂȘ consiga cumprir suasdecisĂ”es dignas. VocĂȘ tem o direito de ser guiadopelo EspĂ­rito para ajudĂĄ-lo a escolher o caminhocerto. Ele irĂĄ preveni-lo das tentaçÔes que talvez

vocĂȘ de outra forma nĂŁo reconheça de outromodo. As decisĂ”es corretas que vocĂȘ tomar agorairĂŁo ajudĂĄ-lo a preparar-se para ser selado no tem-plo a um companheiro ou companheira digna e aformar e criar sua prĂłpria famĂ­lia eterna. Todos osque se qualificarem para receber essas bĂȘnçãos irĂŁo,no tempo exato do Senhor, recebĂȘ-las, quer sejaaqui ou na prĂłxima vida”. (A Liahona, janeiro de1999, pp. 80-81)

 Devemos buscar a confirmação do Senhor ao escolhermos o cĂŽnjuge.

“Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bemem tua mente; depois me deves perguntar se estácerto e, se estiver certo, farei arder dentro de tio teu peito; portanto sentirás que está certo.

Mas se nĂŁo estiver certo, nĂŁo terĂĄs tais sentimentos;terĂĄs, porĂ©m, um estupor de pensamento que tefarĂĄ esquecer o que estiver errado (
).” (D&C 9:8–9)

Os lĂ­deres do sacerdĂłcio aconselham os missionĂĄ-rios que retornam do campo a participarem ativa-mente na Igreja, a darem continuidade a seusestudos e carreira, a pagarem seus dĂ­zimos e ofertas,a matricularem-se no instituto e prepararem-separa o casamento no templo. Eles nĂŁo sugeremum perĂ­odo de tempo especĂ­fico para que se casem.

O casamento Ă© uma decisĂŁo de tal importĂąncia queprecisa ser tomada somente apĂłs cuidadosa e fervo-rosa reflexĂŁo.

Élder Richard G. Scott: “Caso vocĂȘ seja solteiro enĂŁo tenha uma perspectiva concreta de casamentocelestial, viva para merecĂȘ-lo. Ore pedindo isso.Espere o momento determinado pelo Senhor. NĂŁocomprometa seus padrĂ”es de nenhuma forma quevenha a privĂĄ-lo dessa bĂȘnção, seja neste ou nooutro lado do vĂ©u. O Senhor conhece o desejo deseu coração. Os profetas afirmam que vocĂȘ receberĂĄ

o que deseja, se viver sempre de modo a qualificar-separa tanto. NĂŁo sabemos se serĂĄ deste ou do outrolado do vĂ©u, mas viva para merecĂȘ-lo. Ore pedindoisso”. ( A Liahona, julho de 1999, p. 31)

Élder Gerald N. Lund, dos Setenta: “Quando eutinha 16 anos e nĂŁo sabia lĂĄ grande coisa, o EspĂ­ritotocou meu coração e percebi a importĂąncia que hĂĄna mulher com quem vocĂȘ se casa. A partir dessaĂ©poca, comecei a orar para que o Senhor me ajudassea encontrar a mulher que seria minha companheiraeterna. Essas oraçÔes foram respondidas e tudoo que desfrutamos de bom hoje em nossa famĂ­lia

com nossos filhos e netos Ă© em grande parte porcausa dela”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 96)

 A proclamação sobre a famĂ­lia Ă© um guia para avaliarmos nossa atitude e a denosso futuro cĂŽnjuge.

“O que eu, o Senhor, disse está dito e não medesculpo; (
) seja pela minha própria voz ou pela

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voz de meus servos, Ă© o mesmo.” [D&C 1:38(Conhecimento de Escritura, D&C 1:37–38)]

“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma,sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, osprofetas.” [Amós 3:7 (Conhecimento de Escritura)]

Élder Henry B. Eyring:“Por amar Seus filhos, nosso Pai Celestial nĂŁo nosdeixarĂĄ sozinhos para que tentemos adivinhar o queĂ© melhor em relação Ă s coisas maisimportantes da vida, sobre as coisasque podem trazer-nos felicidade outristeza de acordo com a atenção ouindiferença com que lidarmos comelas. Muitas vezes, Ele nos falarĂĄ dire-tamente, por inspiração. Mas alĂ©mdisso, Ele nos instruirĂĄ por meio de Seus servos. (
)Ele faz isso para que mesmo aqueles que nĂŁo con-seguem sentir a inspiração possam saber, se apenasprestarem atenção, que lhes foi ensinada a verdadee que foram advertidos.

O tĂ­tulo da proclamação Ă©: ‘A FamĂ­lia: Proclamaçãoao Mundo — A Primeira PresidĂȘncia e o Conselhodos Doze ApĂłstolos de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias’. (Ver A Liahona, janeiro de1996, p. 114.)

HĂĄ trĂȘs coisas em rela-ção ao tĂ­tulo sobre asquais vale a pena

refletirmos cuidadosa-mente. Em primeirolugar, o tema: A famĂ­-lia. Em segundo lugar,o pĂșblico-alvo, que Ă© omundo inteiro. E emterceiro lugar, aquelesque fizeram a procla-mação sĂŁo os queapoiamos como profe-tas, videntes e revela-dores. Isso significa

que a famĂ­lia tem que ser mais importante paranĂłs do que qualquer outra coisa, que a proclama-ção pode ajudar qualquer pessoa no mundo e quea proclamação se enquadra na promessa do Senhor,quando Ele disse: ‘Seja pela minha prĂłpria voz oupela voz de meus servos, Ă© o mesmo’. (D&C 1:38)”(The Family, SerĂŁo do SEI para jovens adultos, 5 denovembro de 1995, p. 1)

Élder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Para conhecer e guardar os manda-mentos, devemos conhecer e seguir o Salvadore os profetas de Deus. Recentemente, fomos todosabençoados com uma importante mensagem dosprofetas modernos intitulada ‘A FamĂ­lia: Proclamaçãoao Mundo’. (Ver A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.) Essa proclamação nos adverte sobre o queacontecerĂĄ se nĂŁo fortalecermos a unidade familiar

nos lares, comunidades e naçÔes.Todo portador do sacerdĂłcio e cida-dĂŁo deve estudar a proclamaçãominuciosamente”. ( A Liahona, julhode 1996, p. 37)

Élder L. Aldin Porter, da PresidĂȘnciados Setenta: “Gostaria de sugerir com

toda seriedade e solenidade que um cuidadoso

estudo dessa proclamação os ajudarĂĄ de diversasmaneiras importantes ao começarem a criar seu lare sua famĂ­lia. Mas quero deixar uma advertĂȘncia.Se o seu futuro cĂŽnjuge nĂŁo estiver de acordo comas doutrinas nela ensinadas, saibam que estarĂŁo secolocando em perigo ao assumirem com essa pessoaum compromisso por toda a sua vida”. (Search the

 Prophets, SerĂŁo do SEI para jovens adultos, 4 defevereiro de 2001, p. 1)

O marido e a mulher tĂȘm a soleneresponsabilidade de amar-se mutuamente

e amar os filhos, e de cuidar um do outroe dos filhos.

“O marido pague Ă  mulher a devida benevolĂȘncia,e da mesma sorte a mulher ao marido.”(I CorĂ­ntios 7:3)

“Todavia, nem o homem Ă© sem a mulher, nema mulher sem o homem, no Senhor.” (I CorĂ­ntios11:11)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:

“Como Ă© belo o casamento de jovens que começam

a vida juntos, ajoelhando-se perante o altar da casado Senhor, fazendo votos de amor e lealdade umpara com o outro, para esta vida e para toda a eter-nidade. Quando os filhos chegam a esse lar, sãocuidados, amados e abençoados com o sentimentode que seus pais se amam. Nesse ambiente encon-tram paz, apoio e segurança. Observando o pai,eles desenvolvem respeito pelas mulheres e

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“A famĂ­lia precisa ser a coisa

mais importante para nĂłs.” 

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aprendem o autocontrole e a autodisciplina, fontesde força para evitar uma futura tragédia.

Os anos passam. Os filhos acabam saindo de casa,um por um. O pai e a mĂŁe ficam novamente sĂłs.TĂȘm, porĂ©m, um ao outro para dialogar, apoiar-se,

cuidar, incentivar e abençoar. Chega o outono davida e podem olhar para trĂĄs com satisfação e alegria.Durante anos foram fiĂ©is um ao outro. Houve res-peito e cortesia. HĂĄ entĂŁo uma certa doçura, umasuavidade, resultantes de um relacionamento santi-ficado. Sabem que a morte pode chegar a qualquerhora, geralmente primeiro para um, trazendo umaseparação breve ou prolongada. Mas tambĂ©msabem que por sua uniĂŁo ter sido selada pela auto-ridade do sacerdĂłcio eterno, e por terem sido dig-nos das bĂȘnçãos, haverĂĄ um amoroso e seguroreencontro.” (Conference Report, outubro de 1991,

p. 73; ou Ensign, novembro de 1991, p. 52) Élder Neal A. Maxwell, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Obviamente, nossos valores familiaresespelham nossas prioridades. Devido Ă  gravidadedas condiçÔes atuais, estariam os pais dispostos arenunciar a apenas uma coisa externa, oferecendoesse tempo e talento Ă  famĂ­lia? Pais e avĂłs, examinemseus planos e prioridades, a fim de assegurarem-sede que os relacionamentos primordiais da vidarecebam atenção primordial! AtĂ© mesmo BrighamYoung, tĂŁo dedicado, certa vez ouviu do Senhor:‘Zeles especialmente por tua famĂ­lia’. (D&C 126:3)

Às vezes, sĂŁo os mais conscienciosos que maisnecessitam dessa mensagem!” (Conference Report,abril de 1994, p. 121; ou Ensign, maio de 1994, p. 90)

Élder M. Russell Ballard Jr., que na Ă©poca era dosSetenta: “Causa-me constante assombro pensar nagrande confiança que o Pai Celestial depositou emnĂłs ao permitir que tivĂ©ssemos o privilĂ©gio de ser o

pai e a mĂŁe mortais de Seus filhos espirituais eter-nos. Jamais devemos esquecer que Ele dedica acada um de nĂłs um grande interesse, e precisamoscompreender como Ă© importante cada alma humanano plano eterno de Deus. Se compreendermos aimportĂąncia de cada alma, poderemos buscĂĄ-Lo con-fidencialmente em oração para pedir Sua orienta-ção e instrução em nossa sagrada designação depais. Ele disse: ‘(...) esta Ă© minha obra e minha glĂł-ria: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem’. (MoisĂ©s 1:39) Parece-me ser essa a melhordefinição do importante papel que os pais mortaisdesempenham no grande plano eterno da vidapara cada membro de nossa famĂ­lia”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1978, p. 99; ou

 Ensign, novembro de 1978, p. 66)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quinto

Presidente da Igreja: “Creio que toda criança deve-ria ter a bĂȘnção de nascer num lar em que elafosse bem recebida, nutrida, amada e abençoadacom pais, um pai e uma mĂŁe, que fossem leais umpara com o outro e a seus filhos. (
) Sejam fortescontra as armadilhas do mundo. Os criadores deentretenimentos, os fornecedores de grande partede nossos livros, nĂŁo querem que vocĂȘs acreditemnisso. A sabedoria acumulada durante sĂ©culos decla-ra com clareza e certeza que a maior felicidade, amaior segurança, a maior paz de consciĂȘncia, osmaiores reservatĂłrios de amor sĂŁo desfrutados ape-

nas por aqueles que vivem de acordo com os com-provados padrĂ”es de virtude antes do casamento etotal fidelidade no casamento”. (“Stand Strongagainst the Wiles of the World”, Ensign, novembrode 1995, p. 99)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Silvia ficou muito entusiasmada quando Marcosperguntou se poderia visitå-la na casa dela. Ele eratão parecido com o pai dela: bonito, atlético epopular. Embora ele não fosse membro da Igreja,Silvia tinha certeza de que a mãe dela ficaria

impressionada. Ele era muito educado, e ela achavaque ele era muito mais interessante do que todosos jovens santos dos Ășltimos dias que ela conhecia.A mĂŁe de Silvia recordava ter sentido algo seme-lhante a respeito do marido dela, quando se conhe-ceram. Ela olhou bem para a filha e disse: “Queroque vocĂȘ saiba que a dedicação de seu pai ao evan-gelho era muito mais importante para mim do quesua aparĂȘncia fĂ­sica ou qualquer outra de suas

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características”. Silvia replicou: “Sei que o amorque Marcos sente por mim o conduzirá ao evange-lho e que ele vai se filiar à Igreja”.

‱ Que conselho vocĂȘ daria a Silvia a respeito desserelacionamento?

Roberto e Elizabete estão namorando sério hå um

ano. Os dois estão com quase trinta anos. Eles sãomissionários que retornaram do campo e são ple-namente ativos na Igreja. Eles gostam da compa-nhia um do outro e conversam sempre sobre apossibilidade de virem a casar-se. No entanto,nenhum deles sentiu o Espírito lhe dizer que deviase casar com o outro. Os dois se perguntam: “Porque o Senhor não me inspira a respeito da pessoacom quem devo casar-me? Não quero cometer umerro nessa decisão tão importante”.

‱ É possível sermos guiados pelo Espírito sem nosdar conta disso? Como podemos descobrir?

‱ Que conselho vocĂȘ daria a Roberto e Elizabete?

PONTOS A PONDERAR

‱ Quais são as prioridades mais importantes quedevemos estabelecer ao preparar-nos para o casa-mento?

‱ Que caracterĂ­sticas vocĂȘ considera importanteque vocĂȘ e seu cĂŽnjuge possuam?

‱ Que papel desempenha a fĂ© para ajudar-nosa sermos melhores cĂŽnjuges e pais?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 12

OBSERVAR AS LEIS DESAÚDE FÍSICA

INTRODUÇÃOTodos nĂłs somos filhos ou filhas espirituais de Deuse viemos para a mortalidade a fim de adquirirmosum corpo fĂ­sico. Nosso corpo fĂ­sico Ă© uma dĂĄdivade Deus e por fim se tornarĂĄ um corpo ressuscitado.

O ApĂłstolo Paulo descreveu o corpo como o templode Deus. (Ver I CorĂ­ntios 3:16–17; 6:19–20; ver tam-bĂ©m D&C 93:33–35.) Todos devemos procurarmanter nosso corpo saudĂĄvel alimentando-nos ade-quadamente, exercitando-nos regularmente, pro-curando assistĂȘncia mĂ©dica competente e cumprindo

a Palavra de Sabedoria. Isso nos ajudarå em nossotrabalho, na família e no serviço na Igreja.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Bons hĂĄbitos de saĂșde sĂŁo importantes no cum-primento do evangelho.

‱ A Palavra de Sabedoria Ă© uma parte importanteda lei de saĂșde do Senhor.

‱ Alimentação, descanso e exercĂ­cios adequadosproporcionam benefĂ­cios importantes para anossa saĂșde.

‱ Precisamos abster-nos de substñncias e práticasprejudiciais a nosso corpo e mente.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Bons hĂĄbitos de saĂșde sĂŁo importantesno cumprimento do evangelho.

“(
) o homem Ă© o tabernĂĄculo deDeus, ou melhor, templos; e qualquertemplo que for profanado, Deus des-truirĂĄ esse templo.” (D&C 93:35)

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: “O ApĂłstolo Paulo declarou: ‘NĂŁo sabeisvĂłs que sois o templo de Deus e que o EspĂ­rito deDeus habita em vĂłs? (
) O templo de Deus, que soisvĂłs, Ă© santo.’ (I CorĂ­ntios 3:16–17) RefeiçÔes nutriti-vas, exercĂ­cios regulares e um sono adequado sĂŁo

necessĂĄrios para que tenhamos um corpo forte, talcomo o estudo constante das escrituras e a oraçãofortalecem a mente e o espĂ­rito”. (Conference Report,outubro de 1990, p. 60; ou Ensign, novembro de1990, p. 46)

Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja:

“O homem saudĂĄvel,que cuida de seu fĂ­sico,tem força e vitalidade;o seu templo Ă© umlugar adequado paraque o espĂ­rito habitenele. (
)

(
) As enfermidadesfĂ­sicas privam-nos doexercĂ­cio pleno denossas faculdades eprivilĂ©gios, e Ă s vezesda prĂłpria vida. ÉnecessĂĄrio, portanto,cuidarmos de nosso

corpo fĂ­sico e observarmos as leis de saĂșde fĂ­sica efelicidade.” (“The ‘Whole’ Man”, Improvement Era,

abril de 1952, p. 221)

Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: “O corpo Ă© o templo do espĂ­rito.O corpo Ă© sagrado. Foi criado Ă  imagem de Deus.

É algo de que se deve cuidar e que se deve usar parabons propĂłsitos. Deve-se cuidar dele, e chamamosa isso de Palavra de Sabedoria, que Ă© um cĂłdigo desaĂșde muito Ăștil para esse propĂłsito”. ( A Liahona,janeiro de 1997, p. 56)

Patricia T. Holland, antiga conselheira na presi-dĂȘncia geral das Moças:

“Qualquer pessoa que leia jornais ou revistas estásendo constantemente relembrada de que uma boa

dieta, exercícios adequados e bastanterepouso aumentam nossa capacidadede enfrentar o dia-a-dia e ampliamnosso tempo de vida. Mas hå muitosque negligenciam até esses esforços

mĂ­nimos, achando que a famĂ­lia, os vizinhos e nos-sas outras muitas responsabilidades vĂȘm em primei-ro lugar. Mas fazendo isso, colocamos em riscojustamente aquilo de que essas pessoas mais preci-sam de nĂłs: Um eu mais saudĂĄvel, feliz e alegre. (
)

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“O corpo Ă© o

templo do espĂ­rito.” 

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Em minha opinião, a questão é aceitar que merece-mos todo o tempo e esforço necessårios para alcan-çarmos a medida plena de nossa criação, e creioque não estamos sendo egoístas, errados ou mauscom isso. Na verdade, isso é essencial para nossodesenvolvimento espiritual.

Meu filho mais velho tentou ensinar-me esse princĂ­-pio hĂĄ alguns anos. Eu nĂŁo estava me sentindo bemno dia que havia prometido levar meu filho de trĂȘsanos ao zoolĂłgico. Quando minhas dores aumenta-ram, acabei exclamando, irritada: ‘Matthew, nĂŁo seise devemos ir ao zoolĂłgico para dar atenção a vocĂȘou se devemos ficar em casa para dar atenção Ă mamĂŁe’. Ele me fitou com seus grandes olhos casta-nhos e entĂŁo disse enfaticamente: ‘MamĂŁe, achoque vocĂȘ deve cuidar de vocĂȘ mesma, para que entĂŁovocĂȘ possa cuidar de mim’. Ele foi sĂĄbio o suficiente,

mesmo naquela tenra idade, para saber qual seria amelhor opção para atender seus interesses. A menosque cuidemos de nós mesmas, será praticamenteimpossível cuidarmos adequadamente dos outros.”(“The Many Faces of Eve”, Jeffrey R. Holland ePatricia T. Holland, On Earth As It Is in Heaven 1989,pp. 66–67)

 A Palavra de Sabedoria Ă© uma parteimportante da lei de saĂșde do Senhor.

“Uma Palavra de Sabedoria, para o benefício (
)dos santos (
) —

manifestando a ordem e a vontade de Deus quantoĂ  salvação fĂ­sica de todos os santos nos Ășltimosdias—

Dada como princípio com promessa.” (D&C 89:1–3)

“E todos os santos que se lembra-rem de guardar e fazer estas coisas,obedecendo aos mandamentos, rece-berĂŁo saĂșde para o umbigo e medulapara os ossos;

E encontrarĂŁo sabedoria e grandestesouros de conhecimento, sim,tesouros ocultos;

E correrĂŁo e nĂŁo se cansarĂŁo; e caminharĂŁo e nĂŁodesfalecerĂŁo.

E eu, o Senhor, faço-lhes uma promessa de que oanjo destruidor passará por eles, como os filhos deIsrael, e não os matará.” [D&C 89:18–21(Conhecimento de Escritura)]

Presidente Gordon B. Hinckley: “Encarem a Palavrade Sabedoria como sendo mais do que algo trivial.Eu a considero o mais importante texto que conheçoa respeito de saĂșde. Foi dada ao Profeta JosephSmith em 1833, quando se sabia relativamentepouco a respeito de hĂĄbitos alimentares. Agora,quanto mais se fazem pesquisas cientĂ­ficas, maisincontestĂĄveis os princĂ­pios da Palavra de Sabedoriaprovam ser”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 55)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:

“A Palavra de Sabedoria estabelece restriçÔes paraos membros da Igreja. AtĂ© o dia de hoje, esses regu-lamentos se aplicam a todos os membros da Igrejae a todos os que pretendam fazer parte dela. SĂŁo detal importĂąncia que ninguĂ©m pode ser batizado na

Igreja sem antes concordar em segui-los. Ninguémserå chamado para ensinar ou liderar, a menos queos tenha aceitado. Quando desejarem ir ao templo,ser-lhes-å perguntado se guardam a Palavra deSabedoria. Caso não o façam, não poderão ir à casa

do Senhor até que se tornem dignos.

Sabemos que os jovens não gostam derestriçÔes. Acreditem ou não, jå fomosjovens e nos lembramos.

Uma certa resistĂȘncia a qualquer coisaque limite nossa liberdade de ação

quase dominou a sociedade. Toda anossa ordem social poderia tornar-seautodestrutiva com a obsessĂŁo da liberdade semresponsabilidade, imaginando-se que se pode des-vincular as escolhas das conseqĂŒĂȘncias. (
)

A Palavra de Sabedoria foi ‘dada como princĂ­piocom promessa’. (D&C 89:3) A palavra princĂ­pio, narevelação, Ă© muito importante. Um princĂ­pio Ă© umaverdade permanente, uma lei, uma regra que sepode adotar para tomar decisĂ”es. De modo geral, os

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“Um propĂłsito fundamental da

 Palavra deSabedoria tem a ver com a revelação.” 

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princĂ­pios nĂŁo sĂŁo explicados em detalhes. Esse fatonos deixa livres para descobrir por nĂłs mesmos oque Ă© adequado ou nĂŁo fazermos, tomando o prin-cĂ­pio como base.” ( A Liahona, julho de 1996, p. 18)

Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze

Apóstolos:“Aprendi (
) que um propósito fundamental daPalavra de Sabedoria tem a ver com a revelação.

Desde quando vocĂȘs eram bem pequenos, ensina-mos que deveriam abster-se de chĂĄ, cafĂ©, bebidasalcoĂłlicas, fumo, narcĂłticos e todas as coisas queprejudicassem sua saĂșde.

E vocĂȘs sabem que ficamos muito preocupadosquando descobrimos que vocĂȘs estĂŁo brincandocom essas coisas.

Se alguĂ©m que estĂĄ sob a influĂȘncia dessas coisas

mal consegue ouvir o que lhe falamos, como con-seguirĂĄ responder aos sussurros espirituais quetocam seus sentimentos mais delicados?

Por mais valiosa que seja a Palavra de Sabedoriacomo lei de saĂșde, pode ser que ela seja muitomais valiosa para vocĂȘs em termosespirituais do que fĂ­sicos.”(Conference Report, outubro de 1979,pp. 28–29; ou Ensign, novembro de1979, p. 20)

Presidente Gordon B. Hinckley, que

na Ă©poca era Primeiro Conselheiro naPrimeira PresidĂȘncia:

“A obediĂȘncia Ă  Palavra de Sabedoria Ă© necessĂĄria?As Autoridades Gerais estĂŁo convencidas hĂĄ muitode que certamente Ă©. A observĂąncia da Palavra deSabedoria diz respeito ao cuidado com o prĂłpriocorpo que, o Senhor tem assegurado, Ă© por si prĂłprioum templo, o tabernĂĄculo do espĂ­rito. Disse Ele: ‘(
)sim, o homem Ă© o tabernĂĄculo de Deus, ou melhor,templos; e qualquer templo que for profanado,Deus destruirĂĄ esse templo’. (D&C 93:35)

Lembro-me do que um bispo me contou acercade uma mulher que pretendia receber uma reco-mendação para o templo. Ao perguntar-lhese observava a Palavra de Sabedoria, ela respondeuque vez por outra tomava uma xĂ­cara de cafĂ©.Ela disse: ‘Ora, bispo, nĂŁo vai deixar que isso meimpeça de ir ao templo, nĂŁo Ă©?’ Ao que o bispo res-pondeu: ‘IrmĂŁ, certamente vocĂȘ nĂŁo vai permitirque uma xĂ­cara de cafĂ© se interponha entre vocĂȘ e acasa do Senhor’.” (Conference Report, março–abrilde 1990, p. 67; ou Ensign, maio de 1990, p. 51)

 Alimentação, descanso e exercĂ­ciosadequados proporcionam benefĂ­ciosimportantes para a nossa saĂșde.

“Cessai de ser ociosos; cessai de ser impuros; ces-sai de achar faltas uns nos outros; cessai de dormir

mais do que o necessário; recolhei-vos cedo, paraque não vos canseis; levantai-vos cedo, para quevosso corpo e vossa mente sejam fortalecidos.”[D&C 88:124 (Conhecimento de Escritura, D&C88:123–124)]

Frutas, verduras, legumes, cereais e ervas saluta-res nos fazem bem. Devemos comer carne commoderação. (Ver D&C 89:10–17.)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O condicionamento fĂ­sico adequado Ă© facilitado

pelo exercĂ­cio regular, mas deve ser adaptado Ă capacidade e preferĂȘncias individuais. (
)

Tal como acontece com muitas outras coisas boas,o exercício traz benefícios quando usado de modosåbio e com moderação. Mas quero deixar uma

palavra de advertĂȘncia a respeito dosexcessos. É tolice achar que se umpouco de alguma coisa faz bementĂŁo muito daquilo serĂĄ melhor.”(Twenty Questions, discurso para edu-cadores religiosos, 13 de setembro de1985, p. 4)

Élder Joe J. Christensen, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta:

“Escolham um esporte ou outro exercĂ­cio fĂ­sicovigoroso que seja adequado Ă  sua condição fĂ­sica erealizem-no regularmente. Faça com que seu sanguecircule e trabalhe seus mĂșsculos mais importantes.Um tempo e esforço adequados dedicados ao exer-cĂ­cio os ajudarĂŁo a serem mais eficazes em todas asoutras ĂĄreas de sua vida.

NĂŁo sei o quevocĂȘs escolherĂŁo.Pessoalmente, prefirojogar tĂȘnis de praia,caminhar ou correr.(
) É claro que vocĂȘsterĂŁo que fazer suaprĂłpria escolha, mastomem a decisĂŁo defazer alguma coisa fĂ­si-ca com regularidade.(
)

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“O condicionamento fĂ­sico adequadoĂ© facilitado pelo

exercĂ­cio regular.” 

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Alguns de vocĂȘs nĂŁo estĂŁo descansando o suficiente.Alguns estĂŁo habituados a deitar-se tarde da noite ea dormir muito mais do que o seu sistema realmenteprecisa, perdendo assim parte da inspiração pessoalque poderiam estar recebendo.

Se descansarem adequadamente, terĂŁo muitosbenefĂ­cios em acordarem cedo. HĂĄ vĂĄrios anos,foi-nos pedido que minha mulher e eu levĂĄssemoso Presidente Marion G. Romney e sua esposa, deProvo atĂ© a casa deles em Salt Lake City. No caminho,o Presidente Romney contou-nos algumas expe-riĂȘncias pessoais que teve ao ser chamado para ser-vir como Autoridade Geral, por volta de 1941. Eleestava servindo como presidente de estaca naĂ©poca e tinha ido para a ConferĂȘncia Geral, quandofoi chamado, sem aviso prĂ©vio, para tornar-seAutoridade Geral. Ele ficou muito surpreso e nervoso.

Sentiu que precisava de conselhos, por isso procurouo Élder Harold B. Lee, que acabara de ser chamadopara o Quórum dos Doze, e que tinha sido colega seucomo presidente de estaca. Pediu conselhos a elesobre como ser bem-sucedido como autoridade geral.

O Élder Lee disse:

‘Se quiser ter sucesso como Autoridade Geral, vou lhedar um conselho: Deite-se cedo e acorde cedo. Sefizer isso, seu corpo e sua mente esta-rĂŁo repousados e entĂŁo no silĂȘncio damanhĂŁ, vocĂȘ receberĂĄ mais lampejosde inspiração e visĂŁo do que em qual-quer outra hora do dia’.

O Presidente Romney disse:

‘Daquele dia em diante, coloquei emprĂĄtica o conselho, e sei que funciona.Sempre que tenho um problema sĂ©rio, ou algumadesignação de natureza criativa para a qual esperoreceber a influĂȘncia do EspĂ­rito, sempre recebomais auxĂ­lio bem cedo pela manhĂŁ do que emqualquer outra hora do dia. Seguir esse conselhofoi algo que me ajudou muito ao longo dos anos.’(Ver Joe J. Christensen, To Grow in Spirit , Salt Lake

City: Deseret Book Co., 1983, pp. 27–28.)VocĂȘs podem ter uma experiĂȘncia semelhante emsua prĂłpria vida. VocĂȘs podem mudar, mesmo quese considerem pessoas ‘noctĂ­vagas’. Estabeleçamesse hĂĄbito em 21 dias. No fundo, os pontos emquestĂŁo sĂŁo uma decisĂŁo firme e uma batalha entre‘a mente contra o colchĂŁo’.” ( Resolutions, SerĂŁo doSEI para jovens adultos universitĂĄrios, 9 de janeirode 1994, p. 5)

 Precisamos abster-nos de substĂąncias e prĂĄticas prejudiciais a nosso corpo e mente.

“Eis que, em verdade, assim vos diz o Senhor:Devido a maldades e desígnios que existem e virãoa existir no coração de homens conspiradores nos

Ășltimos dias, eu vos adverti e previno-vos, dando-vosesta palavra de sabedoria por revelação.” (D&C 89:4)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“Alguns chegam mesmo a alegar como justificativaque a Palavra de Sabedoria nĂŁo menciona as drogas.Que desculpa infeliz. NĂŁo menciona igualmente osperigos de mergulhar-se numa piscina vazia ou de sesaltar de um viaduto sobre uma rodovia. Mas quemduvidarĂĄ das conseqĂŒĂȘncias desses atos? O bomsenso por si sĂł desaconselha tal comportamento.

Independentemente da Palavra de Sabedoria, existe

uma razĂŁo de origem divina para evitar as subs-tĂąncias ilegais.

Estou convencido de que seu uso é uma afrontaa Deus. Ele é nosso Criador. Fomos feitos à Suaimagem. Este corpo maravilhoso é obra de Suas mãos.Serå que alguém acredita poder deliberadamenteferir ou prejudicar o próprio corpo sem afrontaro Criador? Foi-nos dito diversas vezes que o corpo

Ă© o tabernĂĄculo do espĂ­rito.Aprendemos que ele Ă© um templo,sagrado para o Senhor. Relata-se que,numa Ă©poca de terrĂ­vel conflito entreos nefitas e lamanitas, os nefitas, quehaviam sido pessoas fortes, tornaram-se ‘fracos como seus irmĂŁos, os lama-nitas, e que o EspĂ­rito do Senhor nĂŁomais os preservava; sim, havia-se afas-

tado deles, porque o Espírito do Senhor não habitaem templos impuros’. (Helamã 4:24)

Alma ensinou ao povo de Zaraenla: O Senhor ‘nĂŁohabita em templos impuros; nem pode a imundĂ­cieou qualquer coisa impura ser recebida no reinode Deus’. (Alma 7:21) PoderĂĄ alguĂ©m duvidar que

ingerir essas drogas prejudiciais ao corpo e Ă  menteseja um ato Ă­mpio? SerĂĄ que alguĂ©m acha que oEspĂ­rito de Deus pode habitar no templo de umcorpo profanado por esses elementos destrutivos?Se algum jovem envolvido com tais coisas estiverme ouvindo, que decida imediatamente com todaa determinação que puder exercer que nunca maisvoltarĂĄ a tocar nessas coisas.” (“A Plague on theWorld”, New Era, julho de 1990, p. 6; ver

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“Sua força devontade torna-se

 poderosa quandoaliada Ă  vontade

do Senhor.” 

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Conference Report, outubro de 1989, p. 65; ou Ensign, novembro de 1989, p. 50)

Élder Boyd K. Packer:

“A dependĂȘncia de narcĂłticos serve aos desĂ­gniosdo prĂ­ncipe das trevas, pois destrĂłi o canal de

comunicação com o Santo EspĂ­rito da Verdade. Nomomento, o adversĂĄrio leva uma vantagem injusta.A dependĂȘncia tem a capacidade de desligar a von-tade humana e anular o arbĂ­trio moral. Pode rou-bar-nos a capacidade de decidir. O arbĂ­trio Ă© umadoutrina fundamental demais para ser sujeita a talperigo. (
)

Rogo a todos vocĂȘs que orem fervorosamente paraque de alguma forma, em algum lugar, descubra-seum meio de erradicar a dependĂȘncia do corpohumano.

NĂŁo Ă© somente o sofrimento humano ou mesmoa vida humana que estĂĄ em risco; sĂŁo todas asliberdades pessoais, sociais, polĂ­ticas e espirituaispelas quais a humanidade tem lutado hĂĄ sĂ©culos.EstĂĄ em risco tudo o que conquistamos com o san-gue dos mĂĄrtires. O prĂłprio arbĂ­trio moral estĂĄ emperigo! Se todos nĂłs orarmos fervorosamente, oSenhor hĂĄ de ajudar-nos. E com todas essas oraçÔes,ensinem seus filhos a obedecerem Ă  Palavra deSabedoria. Ela Ă© a armadura deles e os protegerĂĄcontra hĂĄbitos que obstruem os canais decomunicação pessoal.” (Conference Report,

setembro–outubro de 1989, pp. 16–17; ou Ensign,novembro de 1989, p. 14)

Élder Russell M. Nelson:

“A partir de uma experiĂȘncia inicial, que pode serconsiderada sem importĂąncia, pode-se criar um cĂ­r-culo vicioso. Da experiĂȘncia vem o hĂĄbito. DohĂĄbito vem a dependĂȘncia. Da dependĂȘncia vem ovĂ­cio. É algo que prende gradativamente. Os grilhĂ”esdo hĂĄbito sĂŁo muito dĂ©beis para serem sentidos atĂ©se tornarem fortes demais para serem rompidos. Naverdade, as drogas sĂŁo o moderno ‘prato de lentilhas’pelo qual se vende a alma. Nenhuma famĂ­lia estĂĄlivre desse risco. (
)

Temos a liberdade de usar drogas ou nĂŁo.Entretanto, depois que decidimos usar uma drogaque vicia, estamos sujeitos Ă s conseqĂŒĂȘncias dessaescolha. (
)

‘O espĂ­rito e o corpo sĂŁo a alma do homem.’ (D&C88:15) Ambos tĂȘm apetites. Um dos grandes desafiosda vida Ă© desenvolver os apetites espirituais para

que tenham dominùncia sobre os apetites físicos.Sua força de vontade torna-se poderosa quandoaliada à vontade do Senhor.

A dependĂȘncia de qualquer substĂąncia escravizanĂŁo apenas o corpo fĂ­sico mas tambĂ©m o espĂ­rito.”

(Conference Report, outubro de 1988, pp. 5, 7; ou Ensign, novembro de 1988, pp. 6–8)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“HĂĄ alguns anos, um de nossos filhos perguntou-mepor que nĂŁo era uma boa idĂ©ia experimentar bebi-das alcoĂłlicas e o fumo para saber como eram essascoisas. Ele conhecia a Palavra de Sabedoria e tam-bĂ©m sabia dos efeitos dessas substĂąncias em nossasaĂșde, mas estava questionando por que nĂŁo deviaexperimentĂĄ-las para saber por si mesmo. Respondique se ele quisesse experimentar algo deveria ir atĂ©o estĂĄbulo e comer um pouco de esterco. Elerecuou, horrorizado. ‘Oh, que coisa nojenta’, foisua reação.

‘Fico feliz que pense assim’, disse eu, ‘mas por quevocĂȘ nĂŁo experimenta para saber por si mesmo? JĂĄ que estĂĄ sugerindo experimentar algo que sabenĂŁo ser bom para vocĂȘ, por que nĂŁo aplica esseprincĂ­pio a outras coisas tambĂ©m?’ Essa ilustração arespeito da insensatez de ‘experimentar algo por simesmo’ foi bastante persuasiva para aquele jovemde dezesseis anos.” (Sins, Crimes, and Atonement ,

discurso para educadores religiosos, 7 de fevereirode 1992, p. 7)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Pedro foi convidado para uma festa depois da for-matura. Parece que serĂĄ divertido, mas ele nĂŁo sabese haverĂĄ bebidas alcoĂłlicas ali. Ele deseja realmen-te estar com seus amigos naquela noite.

‱ O que Pedro deve fazer?

A irmã mais nova de Jorge perguntou-lhe: “Porque não posso experimentar bebidas alcoólicas e

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cigarro pelo menos uma vez na vida, para sabercomo são por mim mesma? Nunca mais fareide novo. Qual o problema de experimentar sóuma vez?”

‱ O que vocĂȘ sugeriria que Jorge dissesse a sua irmĂŁ?

Os familiares de JosĂ© nĂŁo sĂŁo membros da Igreja.Eles ainda nĂŁo aprovaram completamente o fato deele ter-se filiado Ă  Igreja e agora sentem que ele osconsidera inferiores. Eles estĂŁo sempre tentandofazer com que ele beba e fume. Ele fica frustrado,mas estĂĄ decidido a manter seus padrĂ”es. Ele nĂŁoquer condenar seus pais, mas deseja que eles cuidemmelhor da prĂłpria saĂșde.

‱ Que conselho vocĂȘ daria a JosĂ©?

PONTOS A PONDERAR

‱ O que vocĂȘ estĂĄ fazendo para se manter saudĂĄ-vel? Precisa melhorar algum de seus hĂĄbitos desaĂșde? Se precisa, o que terĂĄ que fazer para tersucesso nessas mudanças?

‱ De que maneiras sua saĂșde fĂ­sica pode afetar sua

saĂșde espiritual?‱ Como vocĂȘ pode determinar quanto tempo pre-

cisa de sono?

‱ De que maneiras seu corpo Ă© um templo de Deus?(Ver I CorĂ­ntios 3:16.) O que vocĂȘ pode fazer pararespeitar esse templo e cuidar dele?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 13

“ESSAS COISAS TE SERVIRÃO

DE EXPERIÊNCIA”INTRODUÇÃO

O plano do Senhor para Seus filhos inclui a vidanum ambiente mortal onde existe oposição emtodas as coisas. (Ver 2 NĂ©fi 2:11.) Sabendo que essaoposição e adversidade sĂŁo uma parte comum davida, podemos enfrentar e sobrepujar esses desafiospermanecendo fiĂ©is ao Senhor e confiando em Suaajuda. Se nos elevarmos acima das adversidades,nossas fraquezas se transformarĂŁo em pontos fortes.[Ver Éter 12:27. (Conhecimento de Escritura)]

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ A adversidade faz parte de nossa experiĂȘnciamortal.

‱ Os desafios da mortalidade podem ajudar-nosa crescer.

‱ Conservar a fĂ© em Jesus Cristo ajuda-nos a resolverproblemas e vencer a adversidade.

‱ Precisamos perseverar atĂ© o fim.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A adversidade faz parte de nossaexperiĂȘncia mortal.

“Porque Ă© necessĂĄrio que haja uma oposição emtodas as coisas. Se assim nĂŁo fosse, meu primogĂȘnitono deserto, nĂŁo haveria retidĂŁo nem iniqĂŒidadenem santidade nem misĂ©ria nem bem nem mal.(
)” (2 NĂ©fi 2:11)

“Meu povo deve ser provado em todas as coisasa fim de preparar-se para receber a glória que tenhopara ele (
).” (D&C 136:31)

Bispo Richard C. Edgley, do Bispado Presidente:“Acredito que todos nĂłs entendemos que, vindoĂ  Terra, estarĂ­amos expostos a todas as experiĂȘn-cias da vida terrena, incluindo as provaçÔes nĂŁotĂŁo agradĂĄveis de dor, sofrimento, desespero,

pecado e morte. Haveria oposição e adversidade.”( A Liahona, julho de 2002, p. 72)

Élder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Uma vez que estamos na mortalidadepara aprender e para desenvolver nossa fĂ©, precisa-

mos entender que hĂĄ oposição em todas as coisas.Durante um conselho familiar em casa, minhaesposa disse: ‘Caso ache que a famĂ­lia de outrapessoa Ă© perfeita, saiba que nĂŁo a conhece bem’”.(Conference Report, abril de 1999, p. 44; ou A

 Liahona, julho de de 1999, p. 34)

Élder Neal A. Maxwell,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “A mortalidadeapresenta-nos inĂșmerasoportunidades de nos tor-narmos semelhantes a

Cristo: em primeiro lugar,quando suportamos comĂȘxito as dificuldades davida que sĂŁo ‘comunsa toda a humanidade’.(I CorĂ­ntios 10:13) AlĂ©m

disso, hĂĄ tambĂ©m nossas provaçÔes individuais, taiscomo enfrentar a doença, a solidĂŁo, a perseguição,a traição, a ironia, a pobreza, o falso testemunho,o amor nĂŁo correspondido, etc”. ( A Liahona, janeirode 1998, pp. 24–25)

Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Muitas adversidades sĂŁo provocadaspelo homem. O coração do ser humano esfria e oespĂ­rito de SatanĂĄs controla suas açÔes. Predizendoa Ă©poca de sofrimento em nossos dia, o Senhordisse: ‘O amor dos homens esfriarĂĄ e a iniqĂŒidadeserĂĄ abundante’. (D&C 45:27) A violĂȘncia, a imora-lidade e outros males correm ferozes pela Terra.Muitas adversidades tiveram sua origem no princĂ­-pio do arbĂ­trio”. (Conference Report, abril de 1995,p. 30; ou Ensign, maio de 1995, p. 23)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze

ApĂłstolos: “O Senhor conhece bem as limitaçÔesda mortalidade. Ele conhece nossas fraquezas.Compreende os desafios do cotidiano, entende astentaçÔes dos apetites e paixĂ”es terrenos. O ApĂłstoloPaulo escreveu na epĂ­stola aos hebreus que oSalvador pode ‘[compadecer-se] das nossas fraquezas’porque ‘como nĂłs, em tudo foi tentado”. [Hebreus4:15–16] ( A Liahona, julho de 1996, p. 34)

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Os desafios da mortalidade podemajudar-nos a crescer.

“ Ainda que era Filho, aprendeu a obediĂȘncia,por aquilo que padeceu.” (Hebreus 5:8)

Élder John B. Dickson, dos Setenta: “Nossosdesafios podem ser fĂ­sicos, espirituais, financeiros ouemocionais, mas se os considerarmos como oportuni-dades e degraus para o progresso, enĂŁo barreiras e pedras de tropeço,nossa vida e nosso crescimento serĂŁoassombrosos. Aprendi que entre umdesafio e outro hĂĄ muita tranqĂŒilida-de, mas nunca consegui nenhumdesenvolvimento autĂȘntico semenfrentar um desafio”. (ConferenceReport, outubro de 1992, p. 63; ou Ensign, novembro de 1992, p. 45)

Élder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Justamente quando tudo parece estarindo bem, freqĂŒentemente aparecem vĂĄrios desafiosao mesmo tempo. Quando os problemas nĂŁo sĂŁoconseqĂŒĂȘncia da desobediĂȘncia, eles sĂŁo uma evi-dĂȘncia de que o Senhor sente que estamos prepara-dos para crescer. (Ver ProvĂ©rbios 3:11–12.) OSenhor nos proporciona experiĂȘncias que nos aju-dam a crescer, a compreender e a ter compaixĂŁo, eque nos aperfeiçoam para nosso benefĂ­cio eterno.Para tirar-nos de onde estamos e levar-nos para

onde Ele deseja que estejamos Ă© preciso muitoesforço, e isso geralmente causa dor e desconforto”.(Conference Report, setembro–outubro de 1995,p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, pp. 16–17)

Élder Neal A. Maxwell, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta: “As afliçÔes podem abrandar-nos e suavizar-nos, e podem ser uma influĂȘnciacorretiva. (Ver Alma 62:41.) FreqĂŒentemente pensa-mos nos corretivos como algo que recebemos parapunir-nos, como faria um tutor mortal zangado etemperamental. A correção divina, contudo, Ă© umaforma de aprendizado como o que Ă© ministrado

pelas mĂŁos de um Pai amoroso”. (HelamĂŁ 12:3) ( AllThese Things Shall Give Thee Experience, 1979, p. 39)

Élder James E. Faust, que na Ă©poca era membrodo QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:

“Na dor, agonia e herĂłicos esforços da vida, passa-mos pelo fogo refinador, e as coisas insignificantese pouco importantes de nossa vida sĂŁo derretidascomo impurezas, tornando nossa fĂ© brilhante,pura e forte. (
)

Essa mudança acontece por meio de um processode refinação que freqĂŒentemente parece cruel esevero. Desse modo, a alma pode tornar-se como aargila macia nas mĂŁos do Mestre, na construção deuma vida fiel, Ăștil, bela e forte.” (Conference Report,abril de 1979, p. 77; ou Ensign, maio de 1979, p. 53)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“A tĂŁo necessĂĄria conversĂŁo costumaalcançar-se com mais rapidez pormeio do sofrimento e da adversidadedo que pelo conforto e tranqĂŒilidade.[Ver 2 NĂ©fi 2:2; D&C 121:7–8.]

A maioria de nós passa, em maior oumenor grau, pelo que as escrituraschama de ‘fornalha da aflição’. (Isaías

48:10; 1 NĂ©fi 20:10) Alguns se dedicam integralmenteaos cuidados de um familiar com problemas sĂ©riosde saĂșde. Outros enfrentam a morte de um entequerido ou a perda ou adiamento de uma metadigna como o casamento ou a chegada de filhos.HĂĄ ainda quem precise lidar com deficiĂȘncias pes-soais ou sentimentos de rejeição, inadequação oudepressĂŁo. Por meio da justiça e misericĂłrdiado amoroso Pai Celestial, o refinamento e a santifi-cação possĂ­veis por meio de tais experiĂȘnciaspodem ajudar-nos a ser o que Deus deseja que nostornemos.” ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 42)

IrmĂŁ Mary Ellen W. Smoot, que na Ă©poca era pre-sidente geral da Sociedade de Socorro: “NĂŁo Ă©necessĂĄrio viver muito para descobrir que a vidaquase nunca nos conduz pelo caminho que plane-jamos. As adversidades e afliçÔes acontecem paratodos. VocĂȘs conhecem alguĂ©m que nĂŁo gostaria demudar algo em si mesmo ou na situação em que

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“Todo desenvolvi-mento autĂȘntico quetive na vida sempre foi acompanhado

de um desafio.” 

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vive? E mesmo assim, tenho certeza de que vocĂȘsconhecem muitas pessoas que prosseguem com fĂ©.VocĂȘs querem ficar perto dessas pessoas, sĂŁo inspi-radas por elas e mesmo fortalecidas por seu exem-plo”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 13)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Testifico que o Homem que padeceu pela humani-dade e dedicou a vida para curar os enfermos e con-solar os desconsolados tem consciĂȘncia de suasdesventuras, dĂșvidas e tristezas.

‘Então’, poderia perguntar o mundo, ‘por que Eledorme enquanto a terrível tempestade me cerca?Por que Ele não apazigua a procela ou por que per-mite tal suplício?’

Podemos encontrar a resposta ao pen-sar nas borboletas. Apertadas dentro

do casulo, as crisálidas em fase decrescimento precisam lutar com todasas forças para sair desse confinamen-to. Elas podem indagar-se: ‘Por quepreciso sofrer tanto? Por que nãoposso simplesmente, num piscar de olhos, tornar-me uma borboleta?’

Essas idĂ©ias seriam contrĂĄrias aos desĂ­gnios doCriador. Ao esforçar-se para romper o casulo, aborboleta desenvolve-se para conseguir voar. Semessa adversidade, jamais teria forças para atingirseu potencial e se tornar algo extraordinĂĄrio.”

( A Liahona, julho de 2000, p. 72) Élder Jeffrey R. Holland, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Uma vida sem problemas, limitaçÔesou desafios — uma vida sem ‘oposição em todas ascoisas’ [2 NĂ©fi 2:11], conforme LeĂ­ o expressou —seria, ainda que pareça um paradoxo, menos com-pensadora e enobrecedora do que uma vida cheiade confrontos, dificuldades, decepçÔes e tristezas.Como disse Eva, nĂŁo fossem as dificuldades enfren-tadas em um mundo decaĂ­do, nem ela nem AdĂŁonem qualquer um de nĂłs terĂ­amos conhecido ‘aalegria de nossa redenção e a vida eterna que Deusconcede a todos os obedientes.’”. [MoisĂ©s 5:11] ( A

 Liahona, janeiro de 1997, p. 90)

Conservar a fé em Jesus Cristo ajuda-nosa resolver problemas e vencer aadversidade.

“E agora, meus filhos, lembrai-vos, lembrai-vos deque Ă© sobre a rocha de nosso Redentor, que Ă© Cristo,o Filho de Deus, que deveis construir os vossos

alicerces; para que, quando o diabo lançar a fĂșriade seus ventos, sim, seus dardos no torvelinho, sim,quando todo o seu granizo e violenta tempestadevos açoitarem, isso nĂŁo tenha poder para vos arras-tar ao abismo da misĂ©ria e angĂșstia sem fim, porcausa da rocha sobre a qual estais edificados, que Ă©um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobreesse alicerce, nĂŁo cairĂŁo.” [HelamĂŁ 5:12(Conhecimento de Escritura)]

“Mas os que esperam no Senhor renovarão asforças, subirão com asas como águias; correrão, enão se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.”(Isaías 40:31)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Ainda que sopremos ventos da adversidade, nosso Pai mantĂ©m-nos

ancorados na esperança. O Senhorprometeu: ‘Não vos deixarei órfãos’

[JoĂŁo 14:18], e Ele ‘consagrarĂĄ [nossas]afliçÔes para [nosso] benefĂ­cio’ [2 NĂ©fi2:2]. Mesmo que nossas provaçÔespareçam insuportĂĄveis, podemos con-

seguir forças e esperança na promessa segura doSenhor: ‘NĂŁo temais, nem vos assusteis (
); pois apeleja nĂŁo Ă© vossa, mas de Deus’. [II CrĂŽnicas20:15]” ( A Liahona, janeiro de 1999, p. 30)

Élder M. Russell Ballard: “Ao viajar pela Igreja,vejo membros sofrendo as maiores afliçÔes; vejo-osenfrentando sĂ©rios problemas de saĂșde; maridos,mulheres e pais passando por situaçÔes dolorosasque eles nĂŁo podem mudar, em relação a seus com-panheiros ou filhos. Todos nĂłs temos ocasiĂŁo deenfrentar situaçÔes desagradĂĄveis, adversidadese afliçÔes que nĂŁo podem ser mudadas. Muitasdelas somente podem ser enfrentadas com o tempo,lĂĄgrimas, oração e fĂ©. Para nĂłs, tal como paraHyrum, a paz sĂł virĂĄ quando dissermos: ‘Mas o queposso fazer? (
) Seja feita a Tua vontade, Ăł Senhor’”.(Conference Report, setembro–outubro de 1995,p. 7; ou Ensign, novembro de 1995, p. 9)

Élder Robert D. Hales: “Passei a compreender quão

inĂștil Ă© concentrar-se em perguntas como por que?ou e se? Para as quais nĂŁo hĂĄ resposta na mortalidade.Para receber o consolo do Senhor, devemos exercerfĂ©. As perguntas ‘Por que eu?’ ‘Por que minha famĂ­-lia?’ ‘Por que agora?’ em geral nĂŁo tĂȘm resposta.Elas diminuem a espiritualidade e podem destruira fĂ©. Precisamos empregar nosso tempo e energiasedificando nossa fĂ©, voltando-nos para o Senhor epedindo-Lhe forças para vencer as dores e prova-çÔes deste mundo e perseverar atĂ© o fim para

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“Para receber oconsolo do Senhor,devemos exercer fĂ©.” 

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alcançarmos maior entendimento”. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 16)

Élder Richard G. Scott: “Quando vocĂȘ se deparacom a adversidade, pode ser levado a fazer muitasperguntas. Algumas tĂȘm propĂłsito, outras, nĂŁo.

Fazer perguntas como: ‘Por que isso tinha que acon-tecer comigo?’ ‘Por que tenho que passar por issoagora?’ ‘O que foi que fiz para causar isso?’ nĂŁo noslevarĂĄ a lugar algum. De nada ajuda fazer perguntasque expressem oposição Ă  vontade de Deus. Em vezdisso, pergunte: ‘O que devo fazer?’ ‘O que devoaprender com essa experiĂȘncia?’ ‘Em que precisomudar?’ ‘Quem devo ajudar?’ Como se lembrar dasminhas muitas bĂȘnçãos em momentos de prova-ção? É muito difĂ­cil desistir de desejos pessoais pro-fundamente arraigados para aceitar a vontade deDeus. No entanto, quando suplicamos com real

convicção: ‘Mostra-me a Tua vontade’ e ‘Seja feitaa Tua vontade’, estamos em posição favorĂĄvel parareceber a maior ajuda possĂ­vel de nosso amorosoPai”. (Conference Report, setembro–outubro de1995, p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, p. 17)

Élder Jeffrey R. Holland: “As chagas em SuasmĂŁos, pĂ©s e lado sĂŁo sinais de que coisas dolorosasacontecem na mortalidade atĂ© para o puro e perfeito,sinais de que a tribulação nĂŁo Ă© uma evidĂȘncia deque Deus nĂŁo nos ama. É um fato significativo echeio de esperança que o Cristo ferido venha nosresgatar. O portador das cicatrizes do sacrifĂ­cio, as

feridas do amor, os emblemas da humildade e perdĂŁoĂ© o CapitĂŁo de nossa Alma. Essa evidĂȘncia da dorna mortalidade sem dĂșvida visa dar coragem aoutros que tambĂ©m foram feridos e machucadospela vida, talvez atĂ© na casa de seus amigos”.(Christ and the New Covenant: The Messianic Message

of the Book of Mormon, 1997, p. 259)

Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: “Gostaria de relembrar a todosque se vivermos o evangelho e seguirmos o conselhodos lĂ­deres da Igreja, seremos abençoados de modoa evitar muitos dos problemas que assolam o mundo.O Senhor conhece os desafios que enfrentamos. Seguardarmos Seus mandamentos, teremos o direitode receber sabedoria e bĂȘnçãos do cĂ©u para resolvĂȘ-los”. (Conference Report, abril de 1980, p. 128; ou

 Ensign, maio de 1980, p. 92)

Presidente Howard W. Hunter, que na Ă©poca eraPresidente do QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: “Por quelevar os fardos da vida sozinhos, pergunta Cristo, oupor que carregĂĄ-los com um apoio material que logo

falharĂĄ? Para os que estĂŁo sobrecarregados, Ă© o jugode Cristo, Ă© o poder e a paz de estarmos ao lado deum Deus que nos proverĂĄ o apoio, o equilĂ­brio e aforça para enfrentarmos nossos desafios e tarefas,aqui no campo ĂĄrido e difĂ­cil da mortalidade.”(Conference Report, outubro de 1990, p. 20; ou

 Ensign, novembro de 1990, p. 18)

 Precisamos perseverar atĂ© o fim.

“Tua adversidade e tuas afliçÔes nĂŁo durarĂŁomais que um momento;

E então, se as suportares bem, Deus te exaltará noalto; triunfarás sobre todos os teus inimigos.”(D&C 121:7–8)

“SĂȘ paciente nas afliçÔes, pois terĂĄs muitas;suporta-as, contudo, pois eis que estou contigo atĂ©o fim dos teus dias.” (D&C 24:8)

Élder Henry B. Eyring,do Quórum dos DozeApóstolos:

“Quando ocorre uma tra-gĂ©dia ou ela paira no ar,nossa famĂ­lia tem a opor-tunidade de olhar paradentro de nosso coraçãoe descobrir se realmentesabemos o que dissemosque sabĂ­amos. Nossos

filhos observarão, sentirão o Espírito confirmarque vivemos o que pregamos, guardarão essaconfirmação na lembrança e transmitirão a históriaàs geraçÔes futuras.

Tenho uma histĂłria assim em meu legado. MinhaavĂł paterna soube no consultĂłrio do mĂ©dico queiria morrer de cĂąncer no estĂŽmago. Meu pai, o filhomais velho, acompanhara-a ao mĂ©dico e aguardavana sala de espera. Ele contou-me que, enquantovoltavam para casa, ela lhe disse: ‘Ora, Henry,vamos ficar animados. Cantemos alguns hinos’.Eles cantaram ‘Ó Meu Pai’ ( Hinos, nÂș 177) e ‘Vinde,Ăł Santos’, cuja Ășltima estrofe começa assim:‘Chegando a morte, tudo irĂĄ bem’. ( Hinos, nÂș 20)

Eu nĂŁo estava lĂĄ, mas imagino que cantaram bemalto — eles nĂŁo tinham uma voz muito melodiosa— com fĂ© e sem lĂĄgrimas. Ela passou parte de seusĂșltimos meses na casa de sua filha mais velha.Tia Camilla contou-me que minha avĂł se queixouapenas uma vez, mas nĂŁo foi realmente uma queixa.

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Disse apenas que sentia dor.” ( A Liahona, julho de1996, p. 67)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Os membros fiĂ©is daIgreja devem ser como o carvalho e enterrar suasraĂ­zes profundamente no solo fĂ©rtil dos princĂ­pios

fundamentais do evangelho. Devemos compreendere viver as verdades simples e bĂĄsicas, sem complicĂĄ-las. Nossos alicerces devem ser sĂłlidos e profundos,a fim de resistirmos aos ventos da tentação, dasfalsas doutrinas, da adversidade, e Ă s investidasdo adversĂĄrio, sem sermos balançados nem desar-raigados. Os membros cujas raĂ­zes estĂŁo apenas nasuperfĂ­cie do evangelho precisam enterrĂĄ-las maisprofundamente, atĂ© atingirem a rochafirme que se encontra abaixo da cama-da visĂ­vel do solo”. ( A Liahona, janei-ro de 1995, p. 82)

Élder Robert D. Hales: “As exigĂȘn-cias bĂĄsicas para perseverar atĂ© o fimincluem o conhecimento de quemsomos: filhos de Deus com o desejo de voltar Ă presença Dele depois da mortalidade; a compreen-sĂŁo do propĂłsito da vida; perseverar atĂ© o fim paraalcançar a vida eterna; e uma vida obediente como desejo e a determinação de suportar todas as coi-sas; ter uma visĂŁo eterna. A visĂŁo eterna permite-nos sobrepujar a oposição em nosso estadotemporal e, por fim, alcançar a prometida recom-pensa e bĂȘnçãos da vida eterna”. ( A Liahona, julho

de 1998, p. 85) Élder Joseph B. Wirthlin: “À medida que vocĂȘsedificarem sua vida na obediĂȘncia ao evangelho e seesforçarem para atingir suas metas, nĂŁo desanimemcom revezes e decepçÔes temporĂĄrias. Lembrem-sede que â€˜Ă© necessĂĄrio que haja uma oposição em todasas coisas’. [2 NĂ©fi 2:11] VocĂȘs crescerĂŁo e aprenderĂŁovencendo os obstĂĄculos. O Senhor advertiu-nos a‘[guardar Seus] mandamentos e [perseverar] atĂ© ofim’. [D&C 14:7]” (Conference Report, abril de 1994,p. 54; ou Ensign, maio de 1994, p. 40)

Élder Neal A. Maxwell: “Parte do processo de per-severar bem consiste em sermos suficientementehumildes em meio a nosso sofrimento para apren-dermos com nossas experiĂȘncias relevantes. Em vezde simplesmente passarmos por essas coisas, elasprecisam passar por nĂłs, de modo a santificar todasessas experiĂȘncias para nosso bem. Da mesmaforma, nossa empatia Ă© eternamente enriquecidaao consolarmos e auxiliarmos aqueles que estĂŁopassando por ‘todas essas coisas’ que podem dar-nos

experiĂȘncias e que sĂŁo para o nosso bem”. (D&C122:7) (The Neal A. Maxwell Quote Book, 1997, p. 101)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder James E. Talmage, do Quórum dos Doze,

contou uma experiĂȘncia que teve numa sala fechadaque ele usava freqĂŒentemente para escrever:

“Certa vez, uma abelha selvagem das montanhasda redondeza voou para dentro da sala e, mais oumenos a cada intervalo de uma hora ou mais,ouvia-se o agradável zumbido de seu vîo. A pequenacriatura percebeu que era prisioneira, já que todos

os esforços para encontrar a saída pelajanela parcialmente aberta haviamfalhado. Quando eu estava pronto parair embora, abri mais a janela e tenteiprimeiro guiar, depois forçar a abelha

a ganhar sua liberdade e segurança,sabendo que, se ela ficasse na salamorreria como outros insetos que caí-

ram nessa armadilha e não sobreviveram à atmos-fera seca do lugar. Quanto mais eu tentava forçå-laa sair, com mais determinação ela se opunha e resis-tia aos meus esforços, O zumbido suave de antes setransformou num barulho enraivecido, seu vÎo fre-nético passou a ser hostil e ameaçador.

Depois, num momento de distração minha, picou-mea mão — aquela que a teria conduzido à liberdade.

Finalmente pousou num ornamento do teto, fora domeu alcance para ajudar ou prejudicar. A dor agudada picada raivosa causou-me mais pena do que fĂșria.Eu sabia qual seria a inevitĂĄvel penalidade para suaerrĂŽnea oposição e rebeldia e tive que deixar a cria-tura entregue a seu destino. TrĂȘs dias depois, volteiĂ quela sala e encontrei o corpo seco e sem vida daabelha sobre a mesa de escrever. Ela pagou com avida pela sua teimosia.” (“TrĂȘs ParĂĄbolas — AAbelha Insensata, O Expresso CorujĂŁo e As DuasLĂąmpadas”, A Liahona, fevereiro de 2003, pp. 8–9)

‱ De que maneira a resistĂȘncia oferecida pela abelha

ao auxĂ­lio pode ser comparada Ă  maneira comomuitas vezes reagimos Ă  adversidade?

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“A visĂŁo eterna permite que

sobrepujemos aoposição.” 

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‱ Cite bĂȘnçãos que podem advir de provaçÔescomo a perda de riquezas, enfermidades, solidĂŁoe rejeição.

 JoĂŁo trabalhava numa fĂĄbrica por seis meses.Certo dia, seu supervisor anunciou que, devido adificuldades financeiras, a fĂĄbrica teria que demitirmetade de seus funcionĂĄrios. Ele informou a JoĂŁoque ele era um dos que seriam demitidos.

‱ Que dificuldades João enfrentará?

‱ O que ele deve fazer?

‱ A quem pode recorrer para pedir ajuda?

PONTOS A PONDERAR

‱ Por que a adversidade Ă© uma parte essencial denossa provação?

‱ De que maneiras os desafios da vida proporcionam

oportunidades para nosso crescimento pessoal?‱ O que significa buscarmos o Senhor nos momen-

tos de adversidade?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 14

HONRAR OS CONVÊNIOS

INTRODUÇÃO

É essencial ao plano do Pai Celestial que recebamosordenanças e cumpramos os convĂȘnios. As escriturasfreqĂŒentemente chamam o povo do Senhor de o“povo do convĂȘnio”. As bĂȘnçãos do Senhor excedemnossas expectativas mortais. Para vivermos na pre-sença de nosso Pai Celestial, precisamos recebertodas as ordenanças necessĂĄrias e guardar todos osconvĂȘnios exigidos.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Um convĂȘnio Ă© uma promessa sagrada entreDeus e Seus filhos.

‱ Honrando nossos convĂȘnios podemos alcançarnosso potencial divino.

‱ A autoridade do sacerdĂłcio Ă© necessĂĄria pararecebermos os convĂȘnios e ordenanças de salvação.

‱ Honrar nossos convĂȘnios prepara-nos para recebera vida eterna.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

Um convĂȘnio Ă© uma promessa sagradaentre Deus e Seus filhos.

“Toda pessoa que pertencer a esta igreja de Cristoesforçar-se-ĂĄ para guardar todos os mandamentose convĂȘnios da igreja.” (D&C 42:78)

“E estamos dispostos a fazer um convĂȘnio comnosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecera seus mandamentos em todas as coisas que ele nosordenar, para o resto de nossos dias”. (Mosias 5:5)

“[Um convĂȘnio Ă© um] pacto entre

Deus e o homem, embora as duaspartes nĂŁo se encontrem no mesmonĂ­vel. Deus estipula as condiçÔes doconvĂȘnio, e o homem concorda emfazer o que Ele pede. Deus, entĂŁo,promete-lhe certas bĂȘnçãos pela obe-diĂȘncia.

Os princĂ­pios e ordenanças sĂŁo recebidos medianteconvĂȘnio. Os membros da Igreja que fazem tais

convĂȘnios prometem honrĂĄ-los. Por exemplo;no batismo eles fazem convĂȘnios com o Senhore renovam-nos participando do sacramento.No templo sĂŁo feitos convĂȘnios adicionais. O povodo Senhor Ă© um povo que faz convĂȘnios e todossĂŁo grandemente abençoados ao guardarem os con-vĂȘnios que fizeram com o Senhor.” (Guia paraEstudo das Escrituras, “ConvĂȘnio”, pp. 43–44)

Élder Jack H. Goaslind Jr., que na Ă©poca era dosSetenta: “Um convĂȘnio Ă© um contrato ou acordoentre duas ou mais partes, no qual cada lado assu-me o compromisso de cumprir certo princĂ­pio ouprincĂ­pios. Na Igreja, pensamos nos convĂȘnioscomo um acordo que os membros da Igreja fazemem troca de bĂȘnçãos que o Pai Celestial prometeu a

todos que decidem de boa vontade viver de acordocom Seus mandamentos. FreqĂŒentemente nos refe-rimos aos convĂȘnios relacionados com o templo,mas cada membro da Igreja tambĂ©m realiza umconvĂȘnio no batismo, que renovamos todas assemanas ao tomarmos dignamente o sacramento”.(“Covenants”, Church News, 13 de fevereiro de1993, p. 8)

Élder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Os santos dos Ășltimos dias sĂŁo um povoque faz convĂȘnios. A partir do batismo e ao longo

de todos os marcos espirituais da vida,

fazemos promessas a Deus, e Ele faz-nos outras. O Senhor sempre cumpreas promessas feitas por intermĂ©dio deSeus servos autorizados; o teste decisi-vo de nossa vida Ă© ver se fazemos con-vĂȘnios com Ele e os cumprimos”.

( A Liahona, janeiro de 1997, p. 32)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dos DozeApóstolos: “O Pai Celestial compreendeu a

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“Os santos dosĂșltimos dias sĂŁoum povo que faz

convĂȘnios.” 

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necessidade de que Seus filhos fossem lembrados daspromessas que Ele nos fez no caso de obedecermos aSuas leis. Ao fazer esses convĂȘnios, o Senhor oferecebĂȘnçãos em troca da obediĂȘncia a determinadosmandamentos. Desde o princĂ­pio nos foi apresentadoum plano. A figura central desse plano de salvaçãoĂ© nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. ( A Liahona,julho de 1996, pp. 59–60)

Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Uma anĂĄlise periĂłdica dos convĂȘnios quefizemos com o Senhor nos ajudarĂĄcom nossas prioridades e com o equi-lĂ­brio em nossa vida. Essa anĂĄlise nosajudarĂĄ a perceber em que aspectosprecisamos nos arrepender e mudarnossa vida para assegurar-nos de quesomos dignos das promessas que

acompanham nossos convĂȘnios e ordenançassagradas. Trabalhar para nossa prĂłpria salvação Ă©algo que exige um bom planejamento e um esforçovalente e consciente”. (Conference Report, abril de1987, p. 15; ou Ensign, maio de 1987, p. 14)

 Honrando nossos convĂȘnios podemosalcançar nosso potencial divino.

“[Pela glória e virtude de Cristo] ele nos temdado grandíssimas e preciosas promessas, para quepor elas fiqueis participantes da natureza divina.”(II Pedro 1:4)

“(
) Bem-aventurado Ă©s tu por receberes meuconvĂȘnio eterno, sim, a plenitude do meu evangelho,enviado aos filhos dos homens para que tenhamvida e tornem-se participantes das glĂłrias que serĂŁoreveladas nos Ășltimos dias, como foi escrito pelosprofetas e apĂłstolos da antigĂŒidade.” (D&C 66:2)

Élder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Cada ordenança Ă© acompanhada deum convĂȘnio, ou promessa. O convĂȘnio feito comDeus nĂŁo Ă© restritivo, mas protetor. Esse conceitonĂŁo Ă© novo. Por exemplo, se nosso suprimento de

ĂĄgua nĂŁo for puro, podemos filtrar a ĂĄgua para reti-rar os elementos prejudiciais. Os convĂȘnios divinosajudam a filtrar nossa mente das impurezas quepodem prejudicar-nos. Quando escolhemos negar-nos a toda a iniqĂŒidade [ver MorĂŽni 10:32], nĂŁoperdemos nada de valor e ganhamos a glĂłria davida eterna. Os convĂȘnios nĂŁo nos prendem aochĂŁo; elevam-nos alĂ©m dos limites de nosso podere visĂŁo”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 38)

Élder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Deus Ă© verdadeiramente nosso Pai,o Pai dos espĂ­ritos de toda a humanidade. Somossua descendĂȘncia literal e fomos formados Ă  Suaimagem. Dele herdamos caracterĂ­sticas divinas.O conhecimento de nosso relacionamento com oPai Celestial ajuda-nos a compreender a naturezadivina que existe em nĂłs e tambĂ©m nosso potencial.A doutrina da paternidade de Deus edifica um sĂłli-do alicerce para a auto-estima. O hino intitulado

“Sou um Filho de Deus” ( Hinos,no 193) declara em termos simplesessa doutrina. SerĂĄ que aquele quecompreende sua filiação divina podecarecer de auto-estima? Conheci pes-soas que tinham uma certeza profun-da e permanente dessa verdade, eoutras que a compreendiam sĂł super-

ficial e intelectualmente. O contraste entre as atitu-des destas e daquelas e o efeito prĂĄtico na vidadelas sĂŁo notavelmente evidentes”. (ConferenceReport, outubro de 1991, p. 18; ou Ensign, novembrode 1991, p. 15)

Élder Jeffrey R. Holland, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “Os pesquisadores nĂŁo estĂŁo ouvindoapenas nosso testemunho de Cristo, mas escutandoecos de outros testemunhos anteriores, inclusive oque eles prĂłprios prestaram, pois eles estavam dolado dos fiĂ©is que guardaram o primeiro estado e

conquistaram o privilĂ©gio de um segundo. Devemossempre lembrar que esses pesquisadores estavamentre os valentes que outrora derrotaram SatanĂĄspelo poder de seu testemunho de Cristo! Portantoquando eles ouvem outras pessoas prestarem teste-munho da missĂŁo de salvação de Cristo, isso lhessoa familiar, trazendo um eco da verdade que elesprĂłprios jĂĄ conhecem”. (“Missionary Work and theAtonement”, Ensign, março 2001, pp. 11–12)

Élder Dallin H. Oaks,do Quórum dos DozeApóstolos: “Todos os

incontĂĄveis mortais quevieram a esta Terra esco-lheram o plano do Pai elutaram por ele. Muitosde nĂłs tambĂ©m fizemosconvĂȘnios com o Pai comrespeito a nossas açÔes namortalidade”. ( A Liahona,janeiro de 1994, p. 78)

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“O convĂȘnio feitocom Deus nĂŁo

Ă© restritivo, mas protetor.” 

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O Profeta Joseph Smith: “Todo homem que recebeo chamado para exercer seu ministĂ©rio a favor doshabitantes do mundo foi ordenado precisamentepara esse propĂłsito no grande conselho dos cĂ©us,antes que este mundo existisse. Suponho que eutenha sido ordenado a este ofĂ­cio naquele grandeconselho”. ( Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,

sel. Joseph Fielding Smith, p. 357)

Élder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “[Mas] um vĂ­nculo eterno nĂŁo se formaapenas como resultado dos convĂȘnios seladoresque fazemos no templo. Nossa condutanesta vida determinarĂĄ o que seremospor todas as eternidades futuras.A fim de recebermos as bĂȘnçãos doselamento que o Pai Celestial nosconcedeu, precisamos guardar os

mandamentos e agir de modo que nossa famĂ­liadeseje viver conosco nas eternidades”. ( A Liahona,janeiro de 1997, pp. 69–70)

Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:

“Para que vocĂȘs atinjam seu potencial, terĂŁo quehonrar estes quatro princĂ­pios sagrados em sua vida:

1. Ter reverĂȘncia pela Deidade.

2. Respeitar e honrar os relacionamentos familiares.

3. Ter reverĂȘncia pelos convĂȘnios e ordenanças dosanto sacerdĂłcio e obedecer a eles.

4. Respeitar-se a si mesmo como filho de Deus.”( A Liahona, julho de 2001, p. 53)

 A autoridade do sacerdĂłcio Ă© necessĂĄria para recebermos os convĂȘnios e ordenançasde salvação.

“Eu te darei as chaves do reino dos cĂ©us; e tudoo que ligares na terra serĂĄ ligado nos cĂ©us, e tudoo que desligares na terra serĂĄ desligado nos cĂ©us.”[Mateus 16:19 (Conhecimento de Escritura, Mateus16:15–19)]

“Esse sacerdĂłcio maior administra o evangelho econtĂ©m a chave dos mistĂ©rios do reino, sim, a chavedo conhecimento de Deus.

Portanto em suas ordenanças manifesta-se o poderda divindade.

E sem suas ordenanças e a autoridade do sacerdócio,o poder da divindade não se manifesta aos homensna carne.” (D&C 84:19–21)

Élder Robert D. Hales: “Pensem sobre isso, irmĂŁose irmĂŁs — o sacerdĂłcio foi restaurado. Ele estĂĄ aquina Terra, hoje. (
) A Primeira PresidĂȘncia e oQuĂłrum dos Doze sĂŁo ApĂłstolos modernos doSenhor Jesus Cristo. Sob a direção desses profetas,videntes e reveladores, que possuem as chavesdesta dispensação, os portadores do sacerdĂłcio daIgreja hoje tĂȘm o direito legĂ­timo de agir em nomede Deus. Como Seus representantes autorizados,eles sĂŁo comissionados para abençoarem a outrospor meio do poder e autoridade do sacerdĂłcio,

colocando todos os convĂȘnios, orde-nanças e bĂȘnçãos do sacerdĂłcio anosso alcance”. ( A Liahona, janeiro de1996, p. 36)

Presidente James E. Faust: “O sacer-dĂłcio Ă© o maior poder da Terra. Os

mundos foram criados pelo sacerdĂłcio e por meiodele. Para salvaguardar esse poder sagrado, todos osportadores do sacerdĂłcio agem sob a direção daquelesque possuem as chaves do sacerdĂłcio. Essas chavestrazem ordem a nossa vida e Ă  organização daIgreja. Para nĂłs, o poder do sacerdĂłcio Ă© o podere a autoridade delegados por Deus para agir em Seunome para a salvação de Seus filhos. Cuidar doprĂłximo Ă© a essĂȘncia da responsabilidade do sacer-dĂłcio, que Ă© o poder de abençoar, curar e adminis-trar as ordenanças de salvação do evangelho. O lugaronde o exercĂ­cio honrado da autoridade do sacer-

dĂłcio se faz mais necessĂĄrio Ă© entre as paredes denosso prĂłprio lar. Essa autoridade deve ser exercidacom grande amor. Isso se aplica a todos os portadoresdo sacerdĂłcio: diĂĄconos, mestres, sacerdotes,Ă©lderes, sumos sacerdotes, patriarcas, Setentase ApĂłstolos”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 46)

Élder David B. Haight,do Quórum dos DozeApóstolos:

“No dia 3 de abril de1836, no Templo deKirtland, os mesmos serescelestiais que apareceramao Salvador e Seus trĂȘsApĂłstolos no Monte apa-

receram e conferiram autoridade e chaves adicio-nais do sacerdócio ao Profeta Joseph Smith e OliverCowdery para a edificação da Igreja, em preparaçãopara a vinda do Senhor para governar e reinar naTerra para sempre. Moisés apareceu e conferiu aschaves da coligação de Israel. Elias restaurou os

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“O sacerdĂłcioĂ© o maior poder 

da Terra.” 

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convĂȘnios e autoridade dados a AbraĂŁo. Elias, o pro-feta, conferiu as chaves e o poder de voltar o cora-ção dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. (VerD&C 110:11–16.)

As mesmas chaves do reino possuĂ­das por Pedro,

Tiago e JoĂŁo, que serviram na Primeira PresidĂȘnciana dispensação do meridiano dos tempos, [foram]conferidas a Joseph Smith e a todos os subsequentesPresidentes da Igreja.” (Conference Report, outubrode 1980, pp. 107–108; ou Ensign, novembro de1980, p. 74)

 Honrar nossos convĂȘnios prepara-nos para receber a vida eterna.

“Sede fiĂ©is, guardai meus mandamentos e herdareiso reino do cĂ©u.” (D&C 6:37)

“Tu Ă©s meu servo; e faço convĂȘnio contigo de queterĂĄs vida eterna.” (Mosias 26:20)

“DĂĄ ouvidos a estas coisas e sĂȘ diligente na obe-diĂȘncia a meus mandamentos; e serĂĄs abençoadopara a vida eterna.” (D&C 30:8)

Élder Russell M. Nelson: “As ordenanças, convĂȘ-nios, investiduras e selamentos do templo permi-tem que as pessoas sejam reconciliadas como Senhor e que a famĂ­lia seja selada para alĂ©m dovĂ©u da morte. A obediĂȘncia aos convĂȘnios do temploqualifica-nos para a vida eterna, o maior de todosos dons de Deus. [Ver D&C 14:7.] A vida eterna Ă©

mais do que a simples imortalidade. Ela Ă© a exaltaçãono mais elevado cĂ©u, o tipo de vida que Deus leva”.( A Liahona, julho de 2001, p. 37)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Os ideais da fĂ©, espe-rança e caridade ficam mais claros no templosagrado. Ali aprendemos o propĂłsito da vida, forta-lecemos nosso compromisso de discĂ­pulos deCristo, fazendo convĂȘnios sagrados com Ele, e sela-mos todas as geraçÔes de nossa famĂ­lia unindo-aspara a eternidade. Receber nossa prĂł-pria investidura no templo e semprevoltar a esse lugar para realizar asordenanças sagradas por nossos fami-liares falecidos aumenta nossa fĂ© ecaridade e fortalece nossa esperança.Recebemos nossa prĂłpria investiduracom fĂ© e esperança em que compreen-deremos o plano que o Senhor tempara os filhos, reconheceremos o potencial divinoque cada um de nĂłs tem por ser filho do PaiCelestial e que seremos fiĂ©is atĂ© o fim em guardar

os convĂȘnios que fazemos”. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 31)

Élder Henry B. Eyring:“Sei que as chaves doSacerdócio de

Melquisedeque foramrestauradas por aquelesque as receberam doSalvador. (
) Presto sole-ne testemunho de queesta Ă© a verdadeira Igrejade Jesus Cristo, cujosconvĂȘnios e ordenanças,se aceitos e honrados,nos trazem paz nesta vida e asseguram-nos a vidaeterna no mundo vindouro”. ( A Liahona, janeirode 1997, p. 35)

Élder Russell M. Nelson: “A dĂĄdiva da imortalidadefoi concedida pelo Salvador a todos os que jĂĄviveram. Mas a dĂĄdiva da vida eterna porĂ©m exigearrependimento e obediĂȘncia a ordenanças econvĂȘnios especĂ­ficos. As ordenanças essenciais doevangelho simbolizam a Expiação. O batismo porimersĂŁo Ă© um sĂ­mbolo da morte, o sepultamento ea ressurreição do Redentor. Ao participarmos dosacramento, renovamos os convĂȘnios batismais etambĂ©m reavivamos nossa lembrança da carnedilacerada do Salvador e do sangue que Ele derramoupor nĂłs. As ordenanças do templo simbolizam nossa

reconciliação com o Senhor e unem as famĂ­lias paraa eternidade. A obediĂȘncia aos convĂȘnios sagradosfeitos nos templos nos qualifica para a vida eterna —a maior dĂĄdiva de Deus ao homem”. [Ver D&C 14:7.]( A Liahona, janeiro de 1997, p. 37)

IrmĂŁ Bonnie D. Parkin, presidente geral daSociedade de Socorro:

“Os convĂȘnios — ou seja, as promessas solenes quefazemos com o Pai Celestial, sĂŁo essenciais para

nosso progresso eterno. Passo a passo,Ele nos ensina a tornar-nos semelhan-

tes a Ele, convidando-nos a participarde Sua obra. (
) Com que freqĂŒĂȘnciavocĂȘs pensam em seus convĂȘnios,lembrando que eles se estendem paraalĂ©m da mortalidade e nos unem aoDivino? Fazer convĂȘnios expressa umcoração disposto a servir; guardar os

convĂȘnios expressa um coração fiel. (
)

É fazendo isso que provamos quem realmentesomos. Portanto, toda vez que estendemos a mão

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“A obediĂȘncia aos

convĂȘnios sagrados feitos no temploqualifica-nos para

a vida eterna.” 

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com amor, paciĂȘncia, bondade ou generosidade,estamos honrando nossos convĂȘnios dizendo:‘Eis-me aqui, envia-me’. (
)

A integridade espiritual para guardar nossos convĂȘ-nios provĂ©m da constĂąncia no estudo das escritu-

ras, oração, serviço e sacrifĂ­cio. Esses passos simplesnutrem nossa alma para que possamos dizer:‘Envia-me para ajudar uma irmĂŁ e seu recĂ©m-nasci-do; envia-me para ajudar um aluno com dificulda-des; envia-me para amar uma estranha. Envia-mepara onde eu for necessĂĄria, para onde precisaresde mim’.” ( A Liahona, novembro de 2002, pp.103–104, 105)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Edson é um membro recém-batizado da Igreja. Elegosta muito da integração que encontrou na Igreja

e espera ansioso pelas reuniĂ”es de domingo.Esforça-se arduamente para guardar os convĂȘniosque fez no batismo. Ainda estĂĄ tentando venceralguns pequenos maus hĂĄbitos que desenvolveu aolongo dos anos, antes de conhecer o evangelho.Devido a essas imperfeiçÔes, Edson freqĂŒentementese sente indigno de tomar o sacramento.

‱ Que parte da oração do sacramento vocĂȘpoderia abordar com Edson para ajudĂĄ-lo a com-preender melhor essa ordenança sagrada? (VerD&C 20:77, 79.)

‱ O que vocĂȘ lhe ensinaria para ajudĂĄ-lo a guardarseus convĂȘnios sem ficar desanimado?

‱ Que diferença fazem nossos desejos para o Senhorao esforçar-nos para guardar Seus mandamentos?(Ver Mosias 4:27; D&C 137:9.)

Marta acabou de ir ao templo para receber suainvestidura. Ela ficou muito emocionada e gratapor essa grande bĂȘnção. Ela ficou extremamentetocada com a experiĂȘncia e disse que nĂŁo esperavacompreender tudo de uma vez. Teve um forte sen-

timento testificando a ela que os convĂȘnios que feznaquele dia eram certos. Agora ela se pergunta oque deve fazer para compreender mais plenamente oque aconteceu e como pode aprender mais.

‱ Que conselho vocĂȘ daria para Marta?

O Élder Boyd K. Packer, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos disse: “A Primeira PresidĂȘncia freqĂŒente-mente relata ao QuĂłrum dos Doze que quandochamaram um homem e sua esposa para umaentrevista para perguntar-lhes se aceitariam umchamado para servir em uma missĂŁo, a respostaimediata foi: ‘Passamos pelo templo!’ Querendocom isso dizer: Estamos sob convĂȘnio. A palavraconvĂȘnio Ă© muito vigorosa e motivadora.” (The Holy 

Temple, 1980, p. 166)‱ Por que vocĂȘ acha que a palavra convĂȘnio Ă© tĂŁo

motivadora para os santos dos Ășltimos dias?

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‱ Como os convĂȘnios que vocĂȘ fez influenciaram

sua vida?

PONTOS A PONDERAR

‱ Que ordenanças vocĂȘ recebeu? Que convĂȘniosespecĂ­ficos fez em cada ordenança?

‱ Por que a realização e o cumprimento de convĂȘ-nios sĂŁo tĂŁo importantes para alcançarmos aexaltação?

‱ Quais sĂŁo as diferenças entre convĂȘnios feitoscom o Senhor e contratos feitos entre as pessoas?

‱ Como o cumprimento dos convĂȘnios pode tor-nar-se uma parte mais significativa de sua vida?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 15

SERVIR UNS AOS OUTROS

INTRODUÇÃO

Os discípulos de Jesus Cristo reconhecem as neces-sidades das pessoas e procuram servi-las. Existemmuitas pessoas a nossa volta cuja vidapodemos abençoar. Podemos enrique-cer a vida delas ao compartilharmosnossos talentos com elas. Podemosconsolå-las e encorajå-las nosmomentos de tristeza. Podemos aju-dar alguém a resolver um problemaou suportar uma situação difícil sim-plesmente compartilhando nosso tes-temunho ou a visão que o evangelho nos

proporciona. O Senhor abençoa Seus filhos pelonosso trabalho.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

‱ Os servos do Senhor e as escrituras nos ensinama servir uns aos outros.

‱ Todos precisam de ajuda em algum momentona vida.

‱ Podemos servir uns aos outros de muitas maneirasdiferentes.

‱ O serviço mĂștuo deve ser um esforço constantena vida.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

Os servos do Senhor e as escrituras nosensinam a servir uns aos outros.

“[Ensina teus filhos] a amarem-se uns aos outrose a servirem-se uns aos outros.” (Mosias 4:15)

“Portanto sĂȘ fiel; ocupa o cargo para o qual tedesignei; socorre os fracos, ergue as mĂŁos quependem e fortalece os joelhos enfraquecidos.”(D&C 81:5)

Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia:

“O Senhor disse:

‘Quem achar a sua vida perdĂȘ-la-ĂĄ; e quem perder asua vida, por amor de mim, achĂĄ-la-á’. (Mateus 10:39)

Perdemos nossa vida servindo e edificando o prĂłxi-mo, e assim sentimos a Ășnica verdadeira e eternafelicidade. Servir nĂŁo Ă© algo que temos de suportar

na Terra a fim de adquirir o direito de viver noreino celestial. Servir Ă© a prĂłpria fibra de que Ă© feitaa vida exaltada no reino celestial.

Sabendo que servir é o que proporcio-na satisfação ao nosso Pai nos céus, esabendo que nós queremos estar ondeEle estå e ser como Ele é, por que pre-cisamos ser mandados a servir-nosuns aos outros? Glorioso serå o diaem que essas coisas acontecerão natu-ralmente, devido à pureza de nosso

coração. Nesse dia, não mais haverå necessidade de

mandamento, porque saberemos por experiĂȘnciaprĂłpria que somente servindo abnegadamente Ă©que somos realmente felizes. Usemos a liberdaderesultante da auto-suficiĂȘncia, doando e servindo.

SerĂĄ que percebemos a importĂąncia vital da auto-suficiĂȘncia, quando considerada como prĂ©-requisitopara servir, sabendo ainda que servir Ă© a essĂȘnciada divindade? Sem a auto-suficiĂȘncia, nĂŁo podemosexercer o desejo inato de servir. Como Ă© possĂ­veldoar, quando nĂŁo temos nada? O alimento para ofaminto nĂŁo se tira de prateleiras vazias. O dinheiropara ajudar ao necessitado nĂŁo pode sair de umbolso vazio. O apoio e compreensĂŁo nĂŁo podemvir do emocionalmente carente. O ignorante nĂŁopode ensinar. E mais importante que tudo, o espiri-tualmente fraco nĂŁo pode dar orientação espiritual.

Existe uma interdependĂȘncia entre os que tĂȘm eos que nĂŁo tĂȘm. (
) Depois que a pessoa se tornarauto-suficiente, ela passa a ajudar os outros,e assim o ciclo se perpetua.

Todos somos auto-suficientes em certos aspectose dependentes em outros. Portanto, cada um denĂłs deve empenhar-se em ajudar os outros nos

aspectos em que somos mais fortes. Paralelamente,nosso orgulho nĂŁo deve impedir-nos de aceitar amĂŁo prestativa, quando temos uma necessidadereal. RecusĂĄ-la seria negar Ă  outra pessoa a oportu-nidade de ter uma experiĂȘncia santificadora.”(Conference Report, outubro de 1982, pp.135–136; ou Ensign, novembro de 1982, p. 93)

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“O serviço Ă© umaobrigação assumidacomo convĂȘnio por todos os membros

da Igreja.” 

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Presidente Gordon B.Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheirona Primeira PresidĂȘncia:“É uma responsabilidadeque recebemos de Deussuportar os fardos unsdos outros, fortalecer unsaos outros, incentivar-nosmutuamente, edificar-nos

uns aos outros, procurar o que hĂĄ de bom nas pes-soas e salientar essas virtudes.” ( Let Faith Replace

Our Fears, Serão do SEI para jovens adultos, 6 demarço de 1994, p. 7)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Na revelação moderna o Senhor nosordenou: ‘Socorre os fracos, ergue as

mĂŁos que pendem e fortalece os joe-lhos enfraquecidos’. (D&C 81:5) Emoutra seção de Doutrina e ConvĂȘnios,Ele nos instrui a ‘[ocupar-nos] zelosa-mente numa boa causa e fazer muitascoisas de [nossa] livre e espontĂąneavontade e realizar muita retidĂŁo’(D&C 58:27) (
) Na verdade, servir Ă© uma obriga-ção assumida por todos os membros da Igreja de Jesus Cristo”. (Conference Report, outubro de 1984,p. 13; ou Ensign, novembro de 1984, p. 12)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos Doze

ApĂłstolos: “ObediĂȘncia sempre inclui o serviço aoprĂłximo. Nosso serviço na obra de Deus permiteque sintamos parte do que Ele sente e que Oconheçamos melhor”. ( A Liahona, janeiro de2002, p. 18)

Élder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “[O] uso deliberado [que Jesus fez] dejudeus e samaritanos ensina claramente que todoindivĂ­duo Ă© nosso prĂłximo e que devemos amĂĄ-los,estimĂĄ-los, respeitĂĄ-los e servi-los a despeito denossas diferenças mais profundas — incluindo dife-renças religiosas, polĂ­ticas e culturais”. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 40)

Élder Henry B. Eyring: “[O Salvador] chamou-nospara servir de modo que possamos fortalecer nossafĂ© bem como a das pessoas a quem servimos.Ele sabe que ao servi-Lo poderemos conhecĂȘ-Lo”.( A Liahona, julho de 2000, p. 79)

Élder Carl B. Pratt, dos Setenta: “Somos excelentesem cumprir chamados, assistir Ă s reuniĂ”es, pagar o

dĂ­zimo, mas serĂĄ que verdadeiramente aprendemos aviver o segundo grande mandamento: ‘AmarĂĄs o teuprĂłximo como a ti mesmo.’? (Mateus 22:39) Isso nĂŁoĂ© algo que possa ser designado ao quĂłrum de Ă©lderesou Ă s professoras visitantes, tem de brotar do coraçãode todo discĂ­pulo verdadeiro de Cristo: aquele que,sem precisar ser mandado, procura oportunidades deservir, inspirar e fortalecer o prĂłximo”. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 12)

Todos precisam de ajuda em algummomento na vida.

A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: “O marido e a mulher tĂȘm a solene res-ponsabilidade de amar-se mutuamente e amar osfilhos, e de cuidar um do outro e dos filhos. (
) Os

pais tĂȘm o sagrado dever de criar os

filhos com amor e retidĂŁo, atender asuas necessidades fĂ­sicas e espirituais,ensinĂĄ-los a amar e servir uns aosoutros”. (“A FamĂ­lia: Proclamação aoMundo”, A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.)

Presidente Harold B. Lee, dĂ©cimo primeiroPresidente da Igreja: “Quem de nĂłs, seja qual for anossa situação atual, nunca precisou ser fortalecido?”(Conference Report, abril de 1973, p. 179; ou Ensign,

julho de 1973, p. 123)

Élder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: “No mundo atual, a vida Ă s vezes podeser tĂŁo complicada e os desafios tĂŁo gigantescos,que ficam alĂ©m da nossa capacidade individual deresolvĂȘ-los. Todos nĂłs precisamos da ajuda doSenhor”. ( A Liahona, janeiro de 1992, p. 92)

O Élder Russell M.Nelson, do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos disseo seguinte sobre a expe-riĂȘncia do PresidenteGordon B. Hinckley

quando era um jovemmissionário: “Poucodepois de o ÉlderHinckley começar a tra-balhar na Inglaterra, elesentiu-se desanimado e

escreveu ao pai. Depois de ler a carta, o pai sabia-mente concluiu sua resposta com as palavras:‘Esqueça-se de si mesmo e trabalhe’. [Sheri L. Dew,Go Forward with Faith: The Biography of Gordon B.

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“Os necessitados deajuda encontram-

se em todas as faixas etĂĄrias.” 

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 Hinckley, 1996, p. 64.] Graças a pais nobres e Ă importante decisĂŁo de permanecer no campo, oÉlder Hinckley terminou sua missĂŁo honrosamente.Hoje, ele freqĂŒentemente declara que todas ascoisas boas que lhe aconteceram desde essa Ă©pocaresultaram de sua decisĂŁo de permanecer nocampo. Em sua missĂŁo, ele desenvolveu osbons hĂĄbitos do estudo, trabalho, comunicação,orçamento, administração do tempo e muitomais. Ali ele aprendeu que nada Ă© difĂ­cil demaispara o Senhor. [Ver Jeremias 32:17; Lucas 1:37.]”(A Liahona, janeiro de 1998, p. 16)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos: “Os necessitados de ajuda encontram-se em todas as faixas etárias. Algumas ovelhas

do Senhor sĂŁo jovens, sentem-se sĂłs e perdidas.Algumas estĂŁo desanimadas, aflitas, abatidaspela idade. Algumas se encontram naprĂłpria famĂ­lia, em nossa vizinhançaou em distantes recantos do mundoe que podemos socorrer com nossasofertas de jejum. Algumas estĂŁomorrendo de fome. Outras sentemfome de amor e interesse”. ( A

 Liahona , fevereiro de 1982, p. 164)

Élder Dallin H. Oaks: “Quando ossantos se estabeleceram nos vales das

montanhas, imediatamente instituĂ­ram um FundoPerpĂ©tuo de Imigração para auxiliar os pobres amudarem-se de Winter Quarters e mais tarde dasnaçÔes da Europa. Pelo menos metade dos queviajaram para unirem-se aos santos nĂŁo poderiamtĂȘ-lo feito sem o auxĂ­lio de lĂ­deres e membrosdeterminados a incluir todos que desejassem reunir-se em SiĂŁo”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 85)

 Podemos servir uns aos outros de muitasmaneiras diferentes.

“A religiĂŁo pura e imaculada para com Deus,o Pai, Ă© esta: Visitar os ĂłrfĂŁos e as viĂșvas nas suastribulaçÔes (
).” (Tiago 1:27)

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tivesede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hos-pedastes-me;

Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;estive na prisão, e fostes ver-me. (
)

E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vosdigo que quando o fizestes a um destes meuspequeninos irmãos, a mim o fizestes.” [Mateus25:35–36, 40 (Conhecimento de Escritura,Mateus 25:40)]

Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:

“Como o prĂłprio Salvador disse: ‘NinguĂ©m temmaior amor do que este, de dar alguĂ©m a sua vidapelos seus amigos’. [JoĂŁo 15:13]

A maior parte de nĂłs nĂŁo demonstra ser altruĂ­stade forma tĂŁo dramĂĄtica, mas para cada um de nĂłs,desprendimento significa ser a pessoa certa na horacerta no lugar certo para prestar um serviço. Quasetodo dia traz oportunidades para se realizar pequenosatos altruĂ­stas por outros. Tais açÔes sĂŁo ilimitadase podem ser tĂŁo simples quanto uma palavra gen-til, a mĂŁo que ajuda ou um sorriso afĂĄvel. (
)

Quero testificar que o maior e melhor serviço aser desempenhado por qualquer um de nós é o

realizado a serviço do Mestre. Nasdiversas atividades de minha vidanenhuma foi mais recompensadoraou benĂ©fica do que aceitar os chama-dos de serviço desta Igreja. Cada umdeles Ă© diferente. Cada um deles trazuma bĂȘnção separada.” ( A Liahona,

novembro de 2002, pp. 21–22)

Élder Dallin H. Oaks:

“MilhĂ”es (
) servem no prĂłprio lar prestando ser-viço para a Igreja. É isso que acontece com [muitosmilhares] bispos e presidentes de ramo e as fiĂ©ispresidĂȘncias de quĂłruns e da Sociedade de Socorro,PrimĂĄria e Moças que servem com eles e sob suadireção. O mesmo acontece com outros milhĂ”esque sĂŁo professores fiĂ©is nas alas, ramos, estacas edistritos. E pensem nas centenas de milhares demestres familiares e professoras visitantes que

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“Temos uma grande tradição de

serviço abnegadona Igreja de JesusCristo dos Santos

dos Últimos Dias.” 

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cumprem o mandamento do Senhor de ‘zelarsempre pela igreja, estar com os membros efortalecĂȘ-los’. (D&C 20:53) (
)

Temos uma grande tradiçãode serviço abnegado na

Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias.De fato, uma das caracte-rĂ­sticas marcantes destaIgreja Ă© o fato de nĂŁo ter-mos um clero profissionalou pago em nossas milha-res de congregaçÔes locais e nas estacas, distritos emissĂ”es regionais que as supervisionam. Comoparte essencial do plano de Deus para Seus filhos,a liderança e o trabalho de Sua Igreja Ă© realizadopor Seus filhos, que oferecem seu tempo livre para

o serviço de Deus e do prĂłximo.” ( A Liahona,novembro de 2002, p. 69)

Élder James M. Paramore, da PresidĂȘncia dosSetenta: “A Igreja nos ajuda a superarmos o egoĂ­smoe a incerteza ao servirmos aos outros de muitasmaneiras durante a vida. Algumas de nossas maisqueridas lembranças vĂȘm das ocasiĂ”es em que pres-tamos serviço” (A Liahona, julho de 1988, p. 10).

IrmĂŁ Betty Jo N. Jepsen, da presidĂȘncia geralda PrimĂĄria: “Quando servimos ao prĂłximo, emqualquer que seja a forma, estamos demonstrandoo desejo de atender ao convite do Senhor: ‘Vindea Mim’. E se pararmos para avaliar se realmentetemos servido ao prĂłximo? Perguntemos a nĂłsmesmos: Farei aquela visita ao amigo que nĂŁo podesair de casa? Abrirei a boca para prestar testemunhoda verdade e defendĂȘ-la? Serei capaz de dar bensmateriais a outrem? Dou atenção a meus filhos?Sirvo com alegria em meu chamado na Igreja?”( A Liahona, janeiro de 1993, p. 84)

Presidente Thomas S.Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: “Nosso serviço

ao prĂłximo poderĂĄ (
)alentar o espĂ­rito humano,agasalhar o que sente frio,confortar o coração atri-bulado e elevar a novasalturas almas preciosas”.( A Liahona, julho de1990, p. 51)

O serviço mĂștuo deve ser um esforçoconstante na vida.

“Eis que vos digo, ao afirmar-vos haver empregadomeus dias a vosso serviço, que nĂŁo Ă© meu desejovangloriar-me, porque sĂł estive a serviço de Deus.

E eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso próximo, estais somente a serviçode vosso Deus.” [Mosias 2:16–17 (Conhecimentode Escritura, Mosias 2:17)]

“Portanto, ó vós queembarcais no serviço deDeus, vede que o sirvaisde todo o coração, poder,mente e força, para quevos apresenteis sem culpa

perante Deus no Ășltimodia.” (D&C 4:2)

Élder Russell C. Taylor,dos Setenta:

“Viva para servir o próxi-mo. (
)

O serviço ao prĂłximo abre janelas em sua vida, emvez de espelhos que sempre refletem vocĂȘ mesmo.”(Conference Report, abril de 1989, p. 54; ou Ensign,

maio de 1989, p. 42)

Élder Robert L. Backman, dos Setenta: “Que vocĂȘs

se dĂȘem conta de que este Ă© o seu mundo, ummundo belo com oportunidades ilimitadas de cresci-mento, aprendizado e serviço. Que vocĂȘs tornemeste mundo melhor por meio dos preparativos quefazem agora e o nobre serviço que prestam durantea vida, como prova do amor que sentem pelo PaiCelestial e Seu Filho”. (Conference Report, outubrode 1980, p. 62; ou Ensign, novembro de 1980, p. 42)

Élder M. Russell Ballard: “Desde o instante emque um homem Ă© ordenado a qualquer ofĂ­cio dosacerdĂłcio, ele deve comprometer-se a uma vidainteira de serviço no reino de Deus. Os rapazesdevem ser ensinados com tato e amor pelos pais,bispos, e consultores do sacerdĂłcio que esse sacer-dĂłcio significa serviço”. (“The Greater Priesthood:Giving a Lifetime of Service in the Kingdom”,

 Ensign, setembro de 1992, p. 72)

Élder Richard G. Scott, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta: “Sei que [Deus] vive.Amo-O com todas as fibras de meu ser. Com vocĂȘs,quero dedicar minha vida a servi-Lo e a edificar os

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filhos do Pai”. (“Four Fundamentals for Those WhoTeach and Inspire Youth”, Old Testament Symposium

Speeches, 1987, 1988, p. 6)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Manuel, Marta e sua famĂ­lia moraram fora de seupaĂ­s de origem por trĂȘs anos, enquanto Manuel serviacomo presidente de missĂŁo. Durante esse tempo,ele prestou serviço fiel Ă s pessoas. Como tiveramque vender sua casa para servir em uma missĂŁo,ao retornarem, alugaram uma pequena casa.

Ao entrarem em sua nova casa, ficaram surpresosao verem os móveis instalados, as camas feitas,pratos no armårio e comida na despensa. Manuele Marta sentaram-se na sala de estar, cercados porseus entes queridos, e choraram. Durante tantotempo prestaram serviço a outros, e agora outros os

serviam. Toda a famĂ­lia se ajoelhou para orar comgratidĂŁo.

‱ Que sinais devemos procurar para saber que nossosvizinhos precisam de nosso serviço?

O Bispo Vaugh J. Featherstone, que na época erado Bispado Presidente, contou o seguinte relatonarrado pelo irmão Les Goates. O pai do irmãoGoates, George, plantava beterrabas a oeste de Lehi,Utah. Em 1918, quando ocorreram os eventos porele descritos, mais de 20 milhÔes de pessoas em todoo mundo morreram na epidemia de gripe espanhola.

“Naquele ano, o inverno chegou cedo, congelandoo solo com grande parte da safra de beterrabas

sacarinas ainda por colher”, escreveu o irmãoGoates. “Papai e meu irmão Francis tentavamdesesperadamente arrancar da terra gelada um car-regamento de beterrabas por dia.” Um dia, elesreceberam um telefonema dizendo que Kenneth,o neto de nove anos de George, “fora acometidopela terrível gripe e falecera nos braços do pai, apóspoucas horas de extremo sofrimento”. Pediram queGeorge fosse a Ogden para transportar o corpo domenino para Lehi, onde seria sepultado.

Quando George chegou Ă  casa, descobriu que seufilho Charles tambĂ©m estava doente. Charles pediuao pai que levasse o menino e voltasse no diaseguinte, para levĂĄ-lo tambĂ©m. “Papai trouxeKenneth para casa, fez um caixĂŁo em sua oficinade carpintaria, (
) e com [meu irmĂŁo] Franz e doisvizinhos [abriram] a cova. (
)

“O pessoal mal acabara de voltar do cemitĂ©rio,quando o telefone voltou a tocar.” Ficaram sabendoque Charles tinha morrido e que quatro de seusfilhos pequenos tambĂ©m estavam doentes. O corpode Charles foi levado para Lehi de trem, mas nodia seguinte George teve que voltar a Ogden parabuscar uma de suas netas, Vesta, de sete anos, quetambĂ©m tinha falecido. Antes de voltar para Lehicom Vesta, recebeu outro telefonema informandoque Elaine, de cinco anos, uma das irmĂŁs que ficara

doente, tambĂ©m tinha morrido. Por isso, Georgefez outra “dolorosa viagem, indo buscar para osepultamento o quarto membro da sua famĂ­lia,dentro da mesma semana”.

No dia seguinte, George disse a seu filho Francis: “‘Bem, filho, Ă© melhor a gente ir para o campo e verse conseguimos colher mais um carregamento debeterrabas, antes que a terra fique ainda mais con-gelada’. (
)

Ao descerem pela estrada de Saratoga, foram pas-sando por carroção após carroção carregado debeterrabas a caminho do engenho, conduzidos porlavradores da vizinhança. (
)

No Ășltimo carroção ia (
) Jasper Rolfe. Ele acenouuma alegre saudação, gritando: ‘Este Ă© o Ășltimo,Tio George’.

Meu pai, voltando-se para Francis, comentou:‘Quisera que fossem todos nossos’.

Chegando ao portĂŁo da fazenda (
) nĂŁo restavauma Ășnica beterraba no campo inteiro. SĂł entĂŁoele começou a compreender o que Jasper Rolfe quisdizer ao gritar: ‘Este Ă© o Ășltimo, Tio George!’ (
)

EntĂŁo meu pai sentou-se num monte de folhasde beterraba — aquele homem que trouxera paraenterrar em casa quatro de seus entes queridos emapenas seis dias; fizera os ataĂșdes, cavara sepultu-ras e atĂ© mesmo ajudara a vestir os mortos — (
)soluçou tal qual uma criança pequena.

Depois, levantou-se, enxugou os olhos com seuenorme lenço vermelho estampado, olhou para ocĂ©u e disse: ‘Muito obrigado, Pai, pelos Ă©lderes de

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nossa ala’”. (Conference Report, abril de 1973,pp. 46–48; ou Ensign, julho de 1973, pp. 36–37)

‱ Por que vocĂȘ acha que o irmĂŁo Goates ficou tĂŁoemocionado com o serviço que lhe foi prestado?

‱ O que vocĂȘ pode aprender com o fato de que osĂ©lderes nĂŁo esperaram que a famĂ­lia Goates pedisseajuda com as beterrabas?

PONTOS A PONDERAR

‱ De que modo a compreensão e a empatia sãouma forma de serviço ao próximo?

‱ Que oportunidades de serviço estão disponíveispara os membros da Igreja?

‱ Que atos de serviço vocĂȘ pode fazer alĂ©m dosrealizados na organização da Igreja?

‱ De que maneira vocĂȘ pode decidir a quem deveservir?

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