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O EVANGELHOE A
VIDAPRODUTIVA
MANUAL DO ALUNOReligiĂŁo 150
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O EVANGELHO E A VIDA PRODUTIVAMANUAL DO ALUNO
ReligiĂŁo 150
Preparado peloSistema Educacional da Igreja
Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ăltimos DiasSalt Lake City, Utah
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Translation of The Gospel and the Productive Life Student Manual
Portuguese
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SUMĂRIO
Introdução do Manual do Aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
CapĂtulo 1 O Plano de Salvação para os Filhos do Pai Celestial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
CapĂtulo 2 A Orientação do EspĂrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
CapĂtulo 3 Estabelecer Metas e Administrar o Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
CapĂtulo 4 Administrar os Recursos Financeiros com Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
CapĂtulo 5 A FĂ© em Jesus Cristo DĂĄ-nos a Capacidade de Prover o Nosso Sustentoe o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
CapĂtulo 6 Prover o Sustento Individual, o da FamĂlia e o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
CapĂtulo 7 Reconhecer e Desenvolver Talentos e Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
CapĂtulo 8 Cada um de NĂłs Pode Ajudar a Edificar o Reino de Deus na Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
CapĂtulo 9 Tornar-se Auto-Suficiente Ă Maneira do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
CapĂtulo 10 Buscar Conhecimento pelo Estudo e pela FĂ© . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
CapĂtulo 11 Escolher e Tornar-se uma Companheira ou Companheiro Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
CapĂtulo 12 Observar as Leis de SaĂșde FĂsica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
CapĂtulo 13 âEssas Coisas Te ServirĂŁo de ExperiĂȘnciaâ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
CapĂtulo 14 Honrar os ConvĂȘnios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
CapĂtulo 15 Servir Uns aos Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
A FamĂlia: Proclamação ao Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
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INTRODUĂĂO DOMANUAL DO ALUNOSe aplicarmos os princĂpios do evangelho em nossavida, poderemos tornar-nos mais produtivos tanto
espiritual quanto materialmente. O evangelho nosensina a fazer o mĂĄximo que pudermos a fim de nospreparar para um futuro bem-sucedido, ao mesmotempo em que desfrutamos o presente. Ele nosensina a buscarmos a ajuda do Pai Celestial paradesenvolvermos nosso potencial a fim de podermosbeneficiar a vida de outras pessoas e ser um exemplocomo fiĂ©is santos dos Ășltimos dias. Isso exige fĂ© emDeus e muito esforço de nossa parte.
O Salvador ensinou que Ele Ă© o Bom Pastor econhece Suas ovelhas. Ele testificou: âEu vim paraque tenham vida, e a tenham com abundĂąnciaâ.(JoĂŁo 10:10) A plenitude da vida âabundanteâ Ă© avida eterna, que significa viver para sempre comofamĂlia na presença de Deus. (Ver D&C 132:19â20,24, 55) A vida eterna se tornou possĂvel por meioda Expiação.
A Expiação do Salvador tambĂ©m pode tornarnossa vida mortal mais abundante. O Ălder Joseph B. Wirthlin, membro do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos, explicou: âA Expiação de JesusCristo deu ao Salvador o poder de ajudĂĄ-los acrescer atĂ© que se tornem [a pessoa] que Ele sabe
que podem serâ. ( A Liahona, janeiro de 2000, pp.47â48) Nosso crescimento espiritual precisa sercomplementado pelo nosso progresso material.Ă importante que vocĂȘ se instrua e adquira treina-mento para melhor prover o sustento de sua famĂ-lia e servir no lar, na Igreja e na comunidade.
O curso O Evangelho e a Vida Produtiva visa ajudå-lo a compreender a relação que existe entre a parteespiritual e a material. O evangelho restaurado
nĂŁo lida apenas com verdades espirituais. MuitosprincĂpios espirituais tĂȘm aplicação material, enossa vida material freqĂŒentemente influencianossa capacidade de crescer espiritualmente. OPresidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia,ensinou: âDevemos tentar viver de maneira pruden-te em relação a nosso estilo de vida pessoal. Viverde maneira prudente significa viver dentro de nos-sos meios e estar preparados para as necessidadese acontecimentos futuros. (âŠ) Devemos procuraradministrar nossa vida de maneira a estarmos maisaptos a aceitar os chamados que possam surgiragora, bem como no futuroâ. ( A Liahona, julho de1997, p. 49)
O propĂłsito deste manual Ă© ajudĂĄ-lo a compreen-der e aplicar os princĂpios ensinados no curso O
Evangelho e a Vida Produtiva. Cada capĂtulo come-
ça com uma âIntroduçãoâ, seguida de uma seçãointitulada âPrincĂpios a Serem Compreendidosâ,que relaciona todos os princĂpios ensinados nocapĂtulo. Depois disso, seguem-se âDeclaraçÔes eEscrituras de Apoioâ para cada um dos princĂpiosda lição. As declaraçÔes sĂŁo tiradas de ensinamen-tos dos profetas e apĂłstolos modernos e outroslĂderes da Igreja. Ao ler e ponderar esses ensina-mentos inspirados, vocĂȘ aprenderĂĄ a aplicarmelhor os princĂpios do evangelho em sua vida.
A seção seguinte, intitulada âAplicação eExemplosâ, apresenta situaçÔes hipotĂ©ticas e per-
guntas relacionadas a essas situaçÔes. A seçãoâPontos a Ponderarâ inclui outras perguntas paraajudĂĄ-lo a compreender e aplicar os princĂpios estu-dados. A seção âAnotaçÔes e ImpressĂ”esâ, no finalde cada capĂtulo, Ă© onde vocĂȘ deve registrar seusprĂłprios pontos de vista e responder Ă s perguntasdeixadas como designação para a classe.
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CAPĂTULO 1
O PLANO DE SALVAĂĂOPARA OS FILHOS DO PAI
CELESTIALINTRODUĂĂO
O Pai Celestial tem a plenitude da alegria. Ele amaSeus filhos e quer que nos tornemos semelhantesa Ele. Ele preparou o plano de salvação, tambémconhecido como plano de felicidade, para quepudéssemos ter essa mesma alegria. à medida queaumentamos nosso entendimento do plano do PaiCelestial e cumprimos Seus mandamentos, torna-mo-nos mais semelhantes a Ele.
PRINCĂPIOS A SEREM COMPREENDIDOSâą O Pai Celestial preparou um plano de salvação.
Ele nos ensina de onde viemos, por que estamosaqui e para onde iremos depois da mortalidade.
⹠A compreensão de nosso lugar no plano de salva-ção ajuda-nos a desenvolver fé e a ter alegrianum mundo cheio de desigualdades.
⹠Podemos usar nosso conhecimento do plano desalvação para ajudar-nos em nossos desafiosterrenos.
DECLARAĂĂES EESCRITURAS DE APOIO
O Pai Celestial preparou um plano desalvação. Ele nos ensina de onde viemos,
por que estamos aqui e para onde iremosdepois da mortalidade.
â(...) tomaremos destes materiais e faremos umaterra onde estes possam habitar;
E assim os provaremos para ver sefarĂŁo todas as coisas que o Senhor seuDeus lhes ordenar;
E os que guardarem seu primeiro esta-do receberĂŁo um acrĂ©scimo; e os quenĂŁo guardarem seu primeiro estadonĂŁo terĂŁo glĂłria no mesmo reino queaqueles que guardarem seu primeiro estado; e osque guardarem seu segundo estado terĂŁo um acrĂ©s-cimo de glĂłria sobre sua cabeça para todo o sem-pre.â (AbraĂŁo 3:24â26)
O Pai Celestial explica o plano de salvação.
â(âŠ) Deus conversou com os homens e revelou-lhes o plano de redenção que havia sido preparadodesde a fundação do mundo; e isso lhes revelousegundo sua fĂ© e arrependimento e suas obras san-tas.â (Ver Alma 12:30.)
âPois eis que esta Ă© minha obra e minha glĂłria:Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem.â (MoisĂ©s 1:39) (Conhecimento de Escrituras)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âEmbora nĂŁo nos lembremos, antes devirmos a esta Terra, vivĂamos na presença de Deus,nosso Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo.Exultamos de alegria quando recebemos o privilĂ©giode vir a este mundo para ganhar um corpo e pro-gredir no plano de Deus para nossa felicidade.SabĂamos que serĂamos testados aqui. EstĂĄvamos
decididos a viver obedientemente para podermosvoltar a habitar na presença do Pai para sempre.Parte do teste consiste em encontrarmos tantas coi-sas aparentemente interessantes para fazer, queseremos capazes de esquecer os propĂłsitos principaisde nossa passagem pela Terra. SatanĂĄs trabalhaarduamente para que as coisas essenciais nĂŁo acon-teçamâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 66)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âNo conselho prĂ©-mortal, do qual parti-
cipamos, [Jesus Cristo] aceitou o gran-de plano do Pai para a felicidade deSeus filhos e foi escolhido por Elepara executĂĄ-lo. Liderou as forçasdo bem contra as de SatanĂĄs e seusseguidores, numa batalha pela almados homens que teve inĂcio antes dacriação deste mundo. Esse conflito
prossegue nos dias atuais. Naquela ocasiĂŁo, estĂĄva-mos do lado de Jesus. E continuamos do Seu ladoâ.( A Liahona, janeiro de 1997, p. 75)
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âA mortalidade Ă© breve, porĂ©m de
uma importĂąnciaimensurĂĄvel.â
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A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: âA famĂlia foi ordenada por Deus. Ocasamento entre o homem e a mulher Ă© essencialpara Seu plano eterno. (âA FamĂlia: Proclamação aoMundoâ, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)
Ălder Joseph B. Wirthlin:âSabemos que iremos viver uma vidapĂłs-mortal de duração infinita e quenossos pensamentos e açÔes durante amortalidade irĂŁo determinar o tipo devida que lĂĄ teremos. A mortalidade Ă©breve, porĂ©m de uma importĂąnciaimensurĂĄvel. (âŠ)
Sabemos que a morte Ă© uma transiçãonecessĂĄria. VirĂĄ para cada um de nĂłs,mais cedo ou mais tarde. Nosso corpomortal voltarĂĄ para a Terra e nossoespĂrito, para o mundo espiritual.Devido ao sacrifĂcio expiatĂłrio doSalvador, ressuscitaremos. Cada um de nĂłs se apre-sentarĂĄ no tribunal do grande JeovĂĄ e seremos,entĂŁo, recompensados de acordo com os nossosatos na mortalidade.
Se tomarmos todas as decisĂ”es aqui na Terra tendoem mente esse julgamento, teremos usado nossoperĂodo de provação mortal de maneira sĂĄbia eteremos paz neste mundo e vida eterna no mundovindouroâ. ( A Liahona, julho de 1998, p. 14, 16)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âO Senhor proveu uma Expiação porintermĂ©dio de Jesus Cristo para vencer os efeitosda Queda. A Expiação Ă© o meio pelo qual o homemimperfeito se reconcilia com um Deus perfeito. AExpiação proporciona a ressurreição para todos osque viveram na mortalidade e os devolve Ă presen-ça de Deus para serem julgados. AlĂ©m disso, aque-les que aceitam e aplicam os princĂpios doevangelho e confiam nos mĂ©ritos e na misericĂłrdiade Cristo vencem permanentemente a morte espiri-tual e recebem a exaltação no reino celestialâ.
(âGive Heed unto the Word of the Lordâ, Ensign,junho de 2000, p. 25)
Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interinodo QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:
âQuando morremos, somos enviados ao mundoespiritual. [Ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,pp. 302â303.] Ele Ă© um lugar de felicidade, um paraĂ-so, para os justos. Ă um lugar de sofrimento para osinĂquos. (Ver 2 NĂ©fi 9:10â16; Alma 40:7â14.) Em
qualquer das condiçÔes, continuamos a aprender esomos responsĂĄveis por nossas açÔes. (Ver D&C138:10â22.)
Depois de tudo ter sido resolvido com imparcialidade,um julgamento serĂĄ efetuado. (Ver Mosias 3:18;
ver tambĂ©m Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 213.) Todos serĂŁo res-suscitados em sua prĂłpria ordem. (VerI CorĂntios 15:21â23.) A glĂłria quecada um receberĂĄ, porĂ©m, dependerĂĄde sua obediĂȘncia Ă s leis e ordenançasdo plano de nosso Pai. (VerI CorĂntios 15:40â42.)
Aqueles que se tornaram puros pormeio do arrependimento alcançarãoa vida eterna e voltarão à presençade Deus. Eles serão exaltados como
âherdeiros de Deus, e co-herdeiros deCristoâ. (Romanos 8:17; ver tambĂ©m
D&C 76:94-95; 84:35; 132:19-20; ver tambĂ©m Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 366-367.)â(The Play and the Plan, serĂŁo do SEI para jovensadultos, 7 de maio de 1995, p. 3)
A compreensão de nosso lugar no planode salvação ajuda-nos a desenvolver fé ea sentir alegria num mundo cheio dedesigualdades.
âE Eva, sua mulher, ouviu todas essas coisase alegrou-se, dizendo: Se nĂŁo fosse por nossa trans-gressĂŁo, jamais terĂamos tido semente e jamaisterĂamos conhecido o bem e o mal e a alegria denossa redenção e a vida eterna que Deus concedea todos os obedientes.â (MoisĂ©s 5:11)
âAdĂŁo caiu para que os homens existissem; e oshomens existem para que tenham alegria.â (2 NĂ©fi2:25) (Conhecimento de Escritura)
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âCompreender o evangelho de Jesus Cristo e
segui-Lo como nossoSalvador e Redentor influenciarĂĄ cadaaspecto de nossavida, inclusivenossas escolhas
individuais.â
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Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âCompreender o evangelho de JesusCristo e segui-Lo como nosso Salvador e RedentorinfluenciarĂĄ cada aspecto de nossa vida, inclusivenossas escolhas individuais. Os que vivem de acordocom o plano eterno do Pai Celestial nĂŁo terĂŁo odesejo de absorver quaisquer informaçÔes ilĂcitasou imprĂłprias, nem destruirĂŁo sua sensibilidadeespiritual com atos imorais ou pelo consumo desubstĂąncias nocivas. Tampouco buscarĂŁo brechasdoutrinĂĄrias a fim de encontrar motivos para desafiara liderança ordenada da Igreja, como tambĂ©m nĂŁodeturparĂŁo as simples verdades do evangelho. NĂŁotentarĂŁo justificar qualquer estilo de vida contrĂĄrioao plano de felicidade. Caso façam qualquer umadessas coisas, jamais encontrarĂŁo a paz interior e aalegria de viver o evangelho. Todos os filhos de nossoPai podem aprender a saber sinceramente quem sĂŁoe podem encontrar a felicidade real, se obedeceremaos mandamentos de Deus e perseverarem atĂ© ofimâ. ( A Liahona, julho de 1995, p. 25)
Presidente Boyd K. Packer: âPor algum motivo,achamos que a Expiação de Cristo sĂł Ă© aplicada nofinal da vida mortal para a redenção da Queda e damorte espiritual. Ela Ă© muito mais que isso. Ă umpoder sempre presente, para ser invocado a cada diada vida. Quando estamos atormentados pela culpaou sobrecarregados pela dor, Ele pode curar-nos.Embora nĂŁo compreendamos plenamente como foirealizada a Expiação de Cristo, podemos sentir âapaz de Deus, que excede todo o entendimentoâ.[Filipenses 4:7]â. ( A Liahona, julho de 2001, p. 26)
Ălder Richard G. Scott: âPrometo que, por meiode sua obediĂȘncia, sua fĂ© constante em Jesus Cristoe a compreensĂŁo de todo o plano de felicidade,ainda que partes importantes dele nĂŁo se cumpramem sua vida, vocĂȘ as terĂĄ na Ă©poca determinadapelo Senhor. TambĂ©m prometo que vocĂȘ pode obtercrescimento e felicidade significativos agora mesmo,na sua situação atual. Como filha ou filho de Deus,cumpra as partes do plano que puder, da melhor
maneira possĂvelâ. ( A Liahona, janeiro de 1997,pp. 79â80)
Podemos usar nosso conhecimento do plano de salvação para ajudar-nos emnossos desafios terrenos.
â(âŠ) E dou a fraqueza aos homens a fim de quesejam humildes; e minha graça basta a todos os
que se humilham perante mim; porque caso sehumilhem perante mim e tenham fĂ© em mim, entĂŁofarei com que as coisas fracas se tornem fortes paraelesâ. (Ăter 12:27) (Conhecimento de Escritura)
âVinde a mim, todos osque estais cansados e opri-midos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meujugo, e aprendei de mim,que sou manso e humildede coração; e encontrareis
descanso para as vossasalmas.
Porque o meu jugo Ă© suave e o meu fardo Ă© leve.â(Mateus 11:28â30)
Ălder Bruce R. McConkie, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âConfiando sempre no Senhor, precisamos tornar-nos independentes do mundo. Precisamos ser auto-suficientes. Usando o arbĂtrio que Deus nos deu,precisamos solucionar todos os nossos problemasfinanceiros e materiais.
Estamos aqui na Terra para trabalhar â trabalharlongas, ĂĄrduas e extenuantes horas, trabalhar atĂ©que nos doam as costas e nossos mĂșsculos esgotadosse distendam, trabalhar todos os nossos dias. Estaprovação mortal nos destina a comer o pĂŁo como suor de nosso rosto, atĂ© que retornemos ao pĂłde onde viemos.
Trabalhar Ă© a lei da vida; Ă© o princĂpio governantede vida dos santos. NĂŁo podemos, enquanto formos
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fisicamente capazes, transferir o fardo de nossosustento para outras pessoas. As esmolas são umgrande mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito são essenciais para a salvação.
Precisamos cuidar de nossa saĂșde, cultivar nossas
próprias hortas, armazenar nosso próprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diårio. Ninguém mais poderåefetuar nossa salvação, seja no ùmbito material ouespiritual.
Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidadesdos membros de nossa famĂlia. A esposa tem odireito de exigir do marido o seu sustento; os filhos,dos pais; os pais, dos filhos; os irmĂŁos, mutuamente;e os parentes, de outros familiares.â (ConferenceReport, marçoâabril de 1979, p. 132; ou Ensign,maio de 1979, p. 93)
Ălder Richard G. Scott: âDesejo fortemente incen-tivĂĄ-lo a plantar no fundo de sua alma a compreen-sĂŁo de que sua vida atual Ă© apenas uma parte deum plano muito maior que o Senhor tem paravocĂȘ. VocĂȘ viveu parte desse plano na prĂ©-existĂȘn-cia. Foi valente lĂĄ e veio para cĂĄ porque quis cres-cer e desfrutar maior felicidade. O que decidir fazeraqui influenciarĂĄ a maneira como vocĂȘ cumprirĂĄesse plano divino e pessoal que Ele tem para vocĂȘâ.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 105)
Ălder Richard G. Scott: âSeu Pai Celestial designou
vocĂȘ para nascer especificamente na linhagem daqual recebeu sua herança de raça, cultura e tradiçÔes.Essa linhagem pode proporcionar uma rica herançae ser grande motivo de jĂșbilo. No entanto, vocĂȘtem a responsabilidade de determinar se existealguma parte dessa herança que deva ser descartadapor contrariar o plano de felicidade do Senhorâ.( A Liahona, julho de 1998, p. 96)
Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âVocĂȘs tĂȘm grandes desafios Ă frente. EstĂŁo entrando num mundo extremamentecompetitivo. Devem procurar educar-se o mĂĄximo.
O Senhor instruiu-nos a respeito da importĂąnciados estudos. Eles irĂŁo qualificĂĄ-los para melhoresempregos e preparĂĄ-los para o grande mundo deoportunidades que vocĂȘs tĂȘm pela frente. Se pudereme quiserem entrar em uma faculdade, façam-no. SenĂŁo tiverem o desejo de entrar em uma faculdade,entĂŁo procurem uma escola tĂ©cnica para aprimorarsuas habilidades e aumentar sua capacidadeâ.( A Liahona, julho de 1997, p. 57)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
O Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia disse: âHĂĄ alguns meses, num aviĂŁo,sentei-me ao lado de um homem do ExtremoOriente. Depois de trocarmos algumas amabilidades,
ele, respondendo a uma indagação minha, falou-mede seus negĂłcios. A seguir, quis saber dos meus.Isso, naturalmente, levou-nos a conversar sobre oevangelho. Ele nĂŁo tinha religiĂŁo, embora dissesseque sua mĂŁe era cristĂŁ. NĂŁo fazia nenhum conceitode Deus, nenhuma idĂ©ia se tivera uma existĂȘnciaprĂ©-terrena ou se continuaria a viver apĂłs a morte.NĂŁo tinha propĂłsito algum na vida, exceto trabalhararduamente para conseguir um ârazoĂĄvel padrĂŁo devidaâ. Depois de discutirmos umas poucas verdadesfundamentais do evangelho, ele disse: âTais conceitoscertamente nos dariam um objetivo pelo qual
viverâ â. (Conference Report, abril de 1976, p. 117;ou Ensign, maio de 1976, p. 79)
⹠Como o conhecimento do plano de salvação doPai Celestial då propósito e perspectiva para osdesafios da mortalidade?
A vida Ă© difĂcil para muitas pessoas da comunidadeonde Carlos mora. Como recĂ©m-converso da Igreja,ele estĂĄ entusiasmado com sua nova religiĂŁo.Muitas dĂșvidas que ele tinha sobre a vida tinhamsido respondidas. Mas uma pequena coisa ainda operturbava. Muitas pessoas do mundo e atĂ© de seuprĂłprio paĂs tinham mais bens materiais do que aspessoas que ele conhecia. Ele perguntava-se porque as coisas eram assim. Por que Deus permitiaque tantas pessoas boas passassem necessidades navida, mesmo tendo escolhido o plano Dele antesde virem para a Terra?
âą Como vocĂȘ responderia Ă pergunta de Carlos?
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âą Que conselho daria a Carlos?
PONTOS A PONDERAR
⹠De que modo a descrição de quem somos dadapelo plano de salvação difere da de outras religiÔesou filosofias?
âą De que maneiras o conhecimento do plano de
salvação nos ajuda a lidar com as provaçÔes einjustiças?
âą O que mudaria no mundo se todos compreen-dessem que somos filhos e filhas do Pai Celestial?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 2
A ORIENTAĂĂO DOESPĂRITO
INTRODUĂĂO
Durante toda a vida, tomamos decisÔes importantes.Algumas decisÔes se referem a assuntos do dia-a-dianos quais talvez não precisemos da orientação do
Senhor em cada detalhe. Mas o Senhor prometeuque podemos buscar a Sua ajuda e orientação. OEspĂrito Santo desempenha no plano de salvação amissĂŁo especial de abençoar e inspirar os filhos doPai Celestial. Foi-nos prometido que âpelo poderdo EspĂrito Santo podeis saber a verdade de todasas coisasâ. (MorĂŽni 10:5)
O Presidente Ezra Taft Benson, o dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja, explicou: âO EspĂrito Santo Ă©um dom do Pai Celestial. O EspĂrito Santo ajuda-nos a escolher o certo e protege-nos
do mal. Ele sussurra-nos com uma vozmansa e suave para que façamos o queĂ© certo. Quando fazemos o que Ă© bom,sentimo-nos bem, e esse Ă© o EspĂritoSanto que nos fala. O EspĂrito Santo Ă©um companheiro maravilhoso. Elesempre estarĂĄ pronto a ajudar-nosâ.(Conference Report, abril de 1989, p.103; ou Ensign, maio de 1989, p. 82)
A orientação espiritual estĂĄ disponĂvelem todos os aspectos de nossa vida,inclusive nos estudos, no emprego e
no casamento.
PRINCĂPIOS A SEREM COMPREENDIDOS
âą O EspĂrito Santo pode proporcionar consolo, paze orientação em nossa vida.
âą A orientação do EspĂrito Santo estĂĄ ao alcance detodos os membros dignos da Igreja.
âą A oração Ă© um meio de recebermos a orientaçãodo EspĂrito.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
O EspĂrito Santo pode proporcionar consolo, paz e orientação em nossa vida.
âMas aquele Consolador, o EspĂrito Santo, (âŠ),esse vos ensinarĂĄ todas as coisas, e vos farĂĄ lembrarde tudo quanto vos tenho dito.â (JoĂŁo 14:26)
â(âŠ) foste iluminado pelo EspĂrito da verdade (âŠ).
NĂŁo dei paz a tua mente (âŠ)? Que maior testemu-nho podes ter que o de Deus?â (D&C 6:15, 23)
âPois eis que vos digo novamente que, se entrardespelo caminho e receberdes o EspĂrito Santo, elevos mostrarĂĄ todas as coisas que deveis fazer.â(2 NĂ©fi 32:5)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPrecisamos do EspĂrito Santo comonosso companheiro constante para ajudar-nos a
fazer escolhas melhores nas decisÔescom que nos deparamos no dia-a-dia.
Nossos rapazes e moças sĂŁo bombar-deados com as coisas vis do mundo.A companhia do EspĂrito lhes darĂĄ for-ças para resistir ao mal, quando neces-sĂĄrio, para arrependerem-se evoltarem ao caminho estreito e aper-tado. Nenhum de nĂłs estĂĄ imune Ă stentaçÔes do adversĂĄrio. Todos preci-samos do fortalecimento proporciona-do pelo EspĂrito Santo. As mĂŁes e ospais devem, em espĂrito de oração,convidar o EspĂrito Santo a habitar
em seu lar dedicado. Com o auxĂlio do EspĂritoSanto, os membros da famĂlia poderĂŁo fazer esco-lhas sĂĄbias, escolhas que os ajudarĂŁo a regressarjuntos para a presença do Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo para viverem com Eles eternamenteâ.( A Liahona, janeiro de 2001, p. 8)
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âPrecisamos do EspĂrito Santo comonosso companheiro
constante paraajudar-nos a fazer
as melhores escolhasnas decisÔes quetemos de tomar
a cada diaâ.
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Ălder James E. Faust, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: âO EspĂrito Santo Ă© a maiorgarantia de paz interior em nosso mundo instĂĄvel.Ele pode ampliar mais a nossa mente e dar-nos ummelhor sentimento de bem-estar do que qualquer
produto quĂmico ou qualquer outra substĂąncia ter-rena. Ele acalma os nervos; instila paz em nossaalma. Esse Consolador pode estar conosco ao pro-curarmos melhorar. Pode agir como fonte de reve-lação para alertar-nos de um perigo iminentee tambĂ©m ajuda a impedir que cometamos erros.Ele pode ampliar nossos sentidos naturais paraque vejamos mais claramente, ouçamos melhor elembremos o que devemos lembrar. Ele Ă© um meiode aumentar ao mĂĄximo a nossa felicidadeâ.(Conference Report, abril de 1989, p. 41; ou Ensign,maio de 1989, pp. 32â33)
Presidente James E. Faust,da Primeira PresidĂȘncia:âSe forem dignos, os quepossuem esse dom espiritualpoderĂŁo usufruir de maiscompreensĂŁo, luz e orienta-ção em tudo o que fizeremna vida, tanto material
como espiritualmente. O EspĂrito Santo presta teste-munho da verdade e grava em nossa alma um teste-munho da realidade de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo, de maneira tĂŁo inequĂvoca que
nenhum poder ou autoridade terrena pode tirar-nostal conhecimento. Na verdade, nĂŁo ter o EspĂritoSanto Ă© como ter um corpo sem um sistema imuno-lĂłgico.â ( A Liahona, julho de 2001, p. 70)
A orientação do EspĂrito Santo estĂĄao alcance de todos os membros dignosda Igreja.
âĂquele que for batizado em meu nome o Pai darĂĄo EspĂrito Santo.â (2 NĂ©fi 31:12)
âDeus confere [o EspĂrito Santo] Ă queles que oamam e se purificam perante ele.â (D&C 76:116)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPara ter o EspĂrito Santo como seucompanheiro, vocĂȘ precisa ser digno, purificado
pela Expiação de Jesus Cristo. Portanto, sua obe-diĂȘncia aos mandamentos, sua disposição e suasperguntas determinarĂŁo com que clareza o MestrepoderĂĄ guiĂĄ-loâ. ( A Liahona, novembro de 2002,p. 76)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âO EspĂrito Santo pode ajudĂĄ-los em tudo o quefizerem, inclusive na escola e quando estiveremcom seus amigos.
No entanto, a princi-
pal missĂŁodo EspĂrito Santo Ă©prestar testemunhode nosso Pai Celestiale Seu Amado Filho Jesus Cristo. Seforem cuidadososno cumprimento dosmandamentos, oEspĂrito Santo irĂĄajudĂĄ-los a aprender mais a respeito do Pai Celestiale Jesus Cristo. Ele irĂĄ iluminar sua mente quando
ponderarem e estudarem as escrituras a cada dia.Os sussurros do EspĂrito Santo podem chegar atĂ©vocĂȘs como aquela voz mansa e delicada. VocĂȘs nĂŁopoderĂŁo crescer e tornar-se [a pessoa] que devemser a menos que antes se elevem acima do mundoque clama por sua atenção. Por exemplo: Algumasdas mĂșsicas do mundo sĂŁo degradantes, vulgarese inadequadas e irĂŁo impossibilitĂĄ-los de ouvir ossussurros do EspĂrito Santo. Introduzir em seucorpo substĂąncias que foram proibidas pelo Senhorna Palavra de Sabedoria irĂĄ impedi-los de sentire reconhecer os sussurros do EspĂrito Santo.
Deixar de viver uma vida limpa e casta Ă© algoque abafa os sussurros do EspĂrito. Elevem seuspensamentos acima daquilo que Ă© vulgar e imoral.NĂŁo assistam a programas de televisĂŁo e filmesquestionĂĄveis, nĂŁo entrem em sites da Internetpecaminosos e afastem-se de toda forma de entre-tenimento que mostre ou incentive a imoralidadee a violĂȘncia. Fujam da pornografia como se fosseuma doença mortal e contagiosa. VocĂȘs nĂŁo podem
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permitir que se tornem escravos e cativos dessevĂcio. Isso irĂĄ afastar o EspĂrito Santo e Sua influĂȘn-cia de sua vida.â ( A Liahona, janeiro de 2000, p. 48)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âTornamo-nos receptivos Ă inspiração
e revelação pela obediĂȘncia aos mandamentos deDeus, pela oração e pela atenção que damos aosensinamentos dos profetas vivosâ. (âScriptureReading and Revelationâ, Ensign, janeiro de1995, p. 7)
A oração Ă© um meio de recebermos aorientação do EspĂrito.
âPedi ao Pai, em meu nome, com fĂ©, acreditandoque recebereis, e tereis o EspĂrito Santo, que mani-festa todas as coisas que sĂŁo convenientes aosfilhos dos homens.â (D&C 18:18)
âRecebereis o EspĂrito por meio de oração.â(D&C 63:64)
Presidente James E. Faust: âPara recebermos reve-lação e inspiração, Ă© preciso que obedeçamos a certasregras e diretrizes: Elas incluem (1) Procurar honestae sinceramente obedecer aos mandamentos de Deus;(2) estar espiritualmente sintonizado para recebera mensagem divina; (3) orar [a Deus] humilde efervorosamente, e (4) buscar resposta com fĂ© ina-balĂĄvelâ. (âComunhĂŁo com o Santo EspĂritoâ,
A Liahona, março de 2002, p. 7)
Ălder Henry B. Eyring: âJĂĄ recebi resposta a minhasoraçÔes. Essas respostas eram muito claras quandominha vontade era subjugada pela insuperĂĄvelnecessidade de conhecer o desejo do Senhor. Ădesse modo que a resposta do amoroso Pai Celestialpode ser falada Ă mente, por meio da voz mansae delicada, e escrita no coraçãoâ. ( A Liahona, janei-ro de 2001, p. 100)
Ălder Dallin H. Oaks:
âNem sempre recebemos inspiraçãoou revelação quando a pedimos. Ăs
vezes, o recebimento da revelação Ă©adiado, e Ă s vezes se espera que tome-mos nossa prĂłpria decisĂŁo com base no estudo eraciocĂnio. NĂŁo podemos forçar as coisas espiri-tuais. Ă preciso que seja assim. O propĂłsito denossa vida de obter experiĂȘncia e desenvolver fĂ©,esse propĂłsito seria frustrado se nosso Pai Celestialnos esclarecesse imediatamente todas as dĂșvidasou nos guiasse em todos os atos. Precisamos tomar
decisĂ”es e sentir as conseqĂŒĂȘncias delas paradesenvolver auto-suficiĂȘncia e fĂ©.
Até nas decisÔes que consideramos muito impor-tantes, às vezes não recebemos resposta a nossasoraçÔes. Isso não significa que nossas oraçÔes nãoforam ouvidas. Significa apenas que oramos sobreuma decisão que, por um motivo ou outro, deve-mos tomar sem sermos guiados pela revelação.
Talvez estejamos pedindo orientação para escolher
uma dentre as alternativas que sejam igualmenteaceitĂĄveis ou igualmente inaceitĂĄveis. NĂŁo existeuma resposta certa e uma resposta errada para todasas perguntas. Para muitas questĂ”es, hĂĄ apenas duasrespostas erradas ou duas respostas certas. (âŠ)
Não é provåvel que uma pessoa que procure orien-tação para escolher entre duas alternativas igual-
mente aceitåveis ao Senhor recebaresposta a suas oraçÔes. Portanto, håocasiÔes em que podemos servir demodo produtivo em dois campos dife-
rentes de trabalho. Qualquer uma dasrespostas Ă© correta. De modo seme-lhante, nĂŁo Ă© provĂĄvel que o EspĂrito do Senhor nosdĂȘ revelaçÔes sobre assuntos triviais. (âŠ) Creio queo Senhor espera que tomemos a maior parte denossas decisĂ”es usando a inteligĂȘncia e a experiĂȘnciaque Ele nos deu. Quando alguĂ©m pediu ao Profeta Joseph Smith um conselho sobre determinadoassunto, o Profeta declarou: âPerguntar a Deus, ouvir Ă Sua presença Ă© algo muito sĂ©rio; e tememos
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âNĂŁo podemos forçar as coisas
espirituais.â
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consultĂĄ-Lo sobre assuntos de pouca ou nenhumaimportĂąnciaâ. [ Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,p. 24]â (The Lordâs Way , 1991, pp. 36â38)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
1. Quando Deus responderå a nossas oraçÔes?
âDiante de mim, sentava-se uma senhora chorosa.Com olhos marejados, contou-me que nĂŁo sabiamais em que acreditava. Disse que se havia debatidoe orado por muitos dias para saber como tomaruma decisĂŁo vitalmente importante em sua vida,mas sem sucesso. Disse angustiada: âNĂŁo sei o quefazer. Se me disser o que devo fazer, eu o fareiâ.Com as mĂŁos sobre as escrituras, continuou: âDeusdisse que nos ajudaria. Ele responde Ă s oraçÔes detodos. Por que nĂŁo atende Ă s minhas?â
Quando se estĂĄ preso no turbilhĂŁo da emoção, ficadifĂcil libertar-se sozinho. Oro para poder ajudaraqueles que abrigam esse tipo de sentimentos.
Quando oraçÔes insistentes parecem não obter res-posta, talvez seja porque não entendemos certasverdades acerca da oração, ou nãoreconhecemos as respostas quando asrecebemos.
Nosso Pai Celestial nĂŁo nos colocouna Terra para fracassarmos, mas paraque tenhamos um sucesso glorioso.
Pode parecer paradoxal, mas Ă© por issoque, Ă s vezes, pode ser muito difĂcilreconhecer as respostas Ă oração.Alguns procuram enfrentar a vida exclusivamentecom sua prĂłpria experiĂȘncia e capacidade de aju-dar-se. Outros procuram inspiração divina na ora-ção, para saberem o que fazer. Quando necessĂĄrio,essas pessoas se qualificam a receber um podermuito superior Ă sua capacidade pessoal.
A comunicação com nosso Pai nos CĂ©us nĂŁo Ă© umassunto trivial. Ă um privilĂ©gio sagrado, fundamen-tado em princĂpios imutĂĄveis. Quando recebemos
ajuda de nosso Pai Celestial, isso acontece emresposta Ă fĂ©, Ă obediĂȘncia e ao emprego adequadodo arbĂtrio.
Ă um equĂvoco supor que toda oração que fizermosserĂĄ respondida imediatamente. Certas oraçÔes exi-gem considerĂĄvel esforço de nossa parte. Ă verdadeque, Ă s vezes, temos impressĂ”es nĂŁo decorrentes deum pedido especĂfico. Geralmente dizem respeito a
algo que precisamos saber e nĂŁo temos outrosmeios de descobrir.
Estamos aqui na Terra para ganhar a experiĂȘnciaque nĂŁo poderĂamos obter de outra maneira.Temos a oportunidade de crescer, desenvolver-nos
e adquirir maturidade espiritual. Para isso, temosde aprender a aplicar a verdade. A maneira comoenfrentamos os desafios e resolvemos problemasdifĂceis Ă© decisivamente importante para nossafelicidade.
2. Como devemos orar?
A fim de compreender melhor a oração, tenhoescutado conselhos, ponderado as escrituras eestudado a vida de profetas e outras pessoas.O que me pareceu mais proveitoso, contudo, foiimaginar uma criança recorrendo confiante ao
Pai amoroso, bondoso, sĂĄbio e compreensivo quedeseja o nosso sucesso.
Não se preocupe por não saber expressar bem seussentimentos. Simplesmente converse com o Pai.Ele ouve toda oração e responderå à Sua própriamaneira.
Quando Lhe expomos um problemae uma possĂvel solução, Ele Ă s vezes res-ponde âsimâ, e Ă s vezes, ânĂŁoâ. Muitasvezes, Ele retarda uma resposta, nĂŁopor falta de interesse, mas por amar-nos perfeitamente. Ele quer que apli-quemos as verdades que nosconcedeu. A fim de progredirmos,
precisamos confiar em nossa capacidade de tomardecisÔes corretas. Precisamos fazer o que achamos
ser certo. No devido tempo, Ele responderĂĄ. ElenĂŁo nos abandona.
Descrevi a absoluta realidade de nosso relaciona-mento com o Pai. Não hå nada que Ele desconhe-ça. Ele estå a par de cada uma de nossasnecessidades e poderia dar-nos todas as respostas.No entanto, sendo Seu propósito a nossa felicidade
eterna, Ele nos incentiva a tomar decisÔes corretas.Como uma criança, às vezes nos comportamos mal,agimos insensatamente e sentimos que não podemosabordar nosso Pai com um problema. Quando acomunicação estå tensa, como é maravilhoso con-tarmos com um Mediador que resolve as coisas seobedecermos aos Seus conselhos e nos arrepender-mos. Esse é o nosso Irmão mais velho, o Salvador.
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âNosso PaiCelestial nĂŁo
nos colocou naTerra para
fracassarmos.â
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3. Como podemos reconhecer quando nossasoraçÔes são respondidas?
Talvez as experiĂȘncias de Oliver Cowdery tenhamsido registradas para aprendermos como orar ereconhecer as respostas Ă oração. Foi dito a Oliver:
â(âŠ) tĂŁo certamente quanto vive o Senhor,(âŠ) tĂŁocertamente receberĂĄs conhecimento de todas ascoisas que pedires com fĂ©, com um coração honesto,
crendo que receberĂĄs (âŠ)
Eis que eu te falarei em tua mente e em teu coração,pelo EspĂrito Santoâ. (D&C 8:1â2; grifo do autor)
Ao receber uma impressão em nosso coração, pode-mos usar nossa mente para refutå-la, racionalizan-do, ou para aceitå-la. Tenha cuidado com o que fazcom uma impressão que receber do Senhor.
4. Que papel desempenha a fé no recebimentode respostas a nossas oraçÔes?
Oliver aprendeu ainda: âLembra-te de que sem fĂ©
nada podes fazer; portanto pede com fĂ© . NĂŁo tratesessas coisas levianamente; nĂŁo peças o que nĂŁodeves (âŠ)
E ser-te-ĂĄ feito segundo a tua fĂ© â. (D&C 8:10â11;grifo do autor)
âPedir com fĂ©â significa pedir com confiança emnosso santo Pai. Como acontece a muitos de nĂłs,Oliver nĂŁo reconhecia a evidĂȘncia das respostas jĂĄconcedidas pelo Senhor Ă s oraçÔes. A fim de abrir
os olhos dele e os nossos, foi dada esta revelaçãopor intermédio de Joseph Smith:
âBem-aventurado Ă©s pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,
recebeste instruçÔes de meu EspĂrito. Se assim nĂŁofora, nĂŁo terias chegado ao lugar onde agora estĂĄs.
Eis que tu sabes que me inquiriste e que te iluminei
a mente; e agora te digo estas coisas para que saibasque foste iluminado pelo EspĂrito da verdadeâ. (D&C6:14â15; grifo do autor)
Se achar que Deus nĂŁo respondeu Ă s suas oraçÔes,pondere essas escrituras; depois procure cuidadosa-mente em sua vida evidĂȘncias de respostas jĂĄ rece-bidas Dele.
5. Como as respostas chegam ao coração e à mente?
Para ajudar-nos a reconhecer as respostas dadas,o Senhor disse:
âSe desejas mais um testemunho, volve tua mentepara a noite em que clamaste a mim em teu coraçãoa fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas.
NĂŁo dei paz a tua mente quanto ao assunto?â (D&C6:22â23; grifo do autor)
O Senhor esclarece mais, aconselhando-nos a pon-derar o problema em nossa mente e depois pergun-tar-Lhe se estĂĄ certo:
âSe estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito;portanto sentirĂĄs que estĂĄ certo.
Mas se nĂŁo estiver certo, nĂŁo terĂĄs tais sentimentos;terĂĄs, porĂ©m, um estupor de pensamentoâ. (D&C9:8â9; grifo do autor)
6. E se a resposta que buscamos demorar para chegar?
Ă de importĂąncia vital reconhecermos que o Senhorresponde ainda de uma terceira maneira, retardando
a resposta quando oramos. Por que Ele faria isso?
Ele Ă© nosso Pai perfeito. Ama-nos mais do que con-seguimos imaginar. Ele sabe o que Ă© melhor paranĂłs. Quer que ajamos para adquirirmos a necessĂĄ-ria experiĂȘncia.
Quando Ele nos responde sim, é para dar-nosconfiança.
Quando responde nĂŁo, Ă© para impedir o erro.
Quando retarda a resposta, é para que cresçamos
por meio da fĂ© Nele, da obediĂȘncia aos Seusmandamentos e da disposição de agir de acordo
com a verdade. Espera-se que assumamos a
responsabilidade pela decisĂŁo tomada de acordo
com Seus ensinamentos, sem prévia confirmação.
NĂŁo devemos ficar passivamente sentados ou
reclamando porque o Senhor nĂŁo Se manifestou.
Devemos agir.
Geralmente, o que decidimos fazer estĂĄ certo. E EleconfirmarĂĄ o acerto de nossa opção Ă Sua prĂłpriamaneira. Essa confirmação geralmente acontece pormeio de auxĂlios recebidos ao longo do caminho.NĂłs os descobriremos se formos espiritualmentesensĂveis. SĂŁo como que bilhetes de um Pai amoro-so manifestando Sua aprovação. Se, confiantes,começarmos algo nĂŁo acertado, Ele nos impedirĂĄ,avisando-nos antes de termos avançado demais.Perceberemos essa ajuda reconhecendo uma sensa-ção perturbadora ou desassossego.
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7. Como podemos ser mais espiritualmentesensĂveis aos sussurros do EspĂrito?
O empenho de NĂ©fi em conseguir as placas de latĂŁomostra como os princĂpios funcionam. Quando foipedido aos irmĂŁos mais velhos que fossem, eles
reclamaram e nĂŁo receberam ajuda. NĂ©fi recebeuesta certeza: âSerĂĄs abençoado pelo Senhor, porquenĂŁo murmurasteâ. (1 NĂ©fi 3:6) As palavras de NĂ©fiâEu irei e cumprireiâ revelam um compromissopositivo de agir e de ter sucesso usando uma leiespiritual. (1 NĂ©fi 3:7)
NĂ©fi continuou confiante apesar de duas tentativasmalogradas. Entrou sorrateiramente na cidade, diri-gindo-se Ă casa de LabĂŁo sem dispor de todasas respostas. Diz ele: âFui conduzido pelo EspĂrito,nĂŁo sabendo de antemĂŁo o que deveria fazerâ.E acrescenta significativamente: âNĂŁo obstante,
segui em frenteâ. (1 NĂ©fi 4:6-7; grifo do autor)NĂ©fi estava disposto a tentar sempre de novo, como mĂĄximo empenho. Externou sua fĂ© sabendoque seria ajudado. Recusou-se a desanimar. E, poragir com confiança no Senhor, serobediente e fazer o uso devido de seuarbĂtrio, recebeu orientação. Foi sendoinspirado passo a passo atĂ© obtersucesso, e segundo as palavras de suamĂŁe, foi-lhe dado â(âŠ) o poder de[executar] o que o Senhor [lhe] haviaordenadoâ. (1 NĂ©fi 5:8; grifo do autor)
Néfi sabia que precisava confiar emDeus, exercer fé e agir de forma a serajudado passo a passo. Ele não res-mungou nem exigiu explicação plena. Observebem, contudo, que ele não esperou passivamentepor ajuda. Ele agiu! De acordo com a lei espiritual,ele foi inspirado e recebeu poder para agir.
8. Como podemos impedir que nossos desejos pessoais interfiram na influĂȘncia do EspĂrito?
Ăs vezes nĂŁo reconhecemos as respostas Ă oraçãopor estarmos demasiadamente desejosos de recebera confirmação de nossos prĂłprios desejos. EntĂŁo nĂŁopercebemos que o Senhor gostaria que fizĂ©ssemoscoisa diferente. Tenha o cuidado de buscar a vonta-de Dele.
Confesso nĂŁo saber como tomar uma decisĂŁo corretaexceto quando hĂĄ retidĂŁo e confiança no PaiCelestial. O princĂpio simplesmente nĂŁo funcionaquando usamos o arbĂtrio intencionalmente em
oposição à vontade de Deus. Havendo um pecadode que não nos arrependemos, somos deixados à nossa própria sorte, tropeçando e lutando sozinhos.
Podemos, porém, ser resgatados pelo arrependimentopessoal.
9. Qual a maneira mais freqĂŒente de rece-bermos respostas?
Ao buscar inspiração para ajudar-nos a decidir, oSenhor sussurra-nos suavemente. Esses sussurrosexigem que reflitamos, exerçamos fé, trabalhemos,lutemos às vezes e ajamos. Raramente recebemosde imediato uma resposta completa para um assun-to decisivamente importante ou problema comple-xo. Quase sempre ela vem aos poucos, sem que ofim esteja à vista.
10. Que papel tem a gratidĂŁo ao Senhor em
nossas oraçÔes? Reservei o mais importante sobre a oração parao final. à a gratidão! Nosso sincero empenho emagradecer ao nosso Pai amado gera maravilhosos
sentimentos de paz, auto-estimae amor. NĂŁo importa quĂŁo difĂceissejam nossas condiçÔes, o sinceroreconhecimento e apreço fazem nossamente transbordar de gratidĂŁo.
Por que os mais pobres sabem melhorcomo agradecer ao Senhor? Nas regiĂ”esserranas da Guatemala, os membrosmal conseguem subsistir. Ir ao temploexige grande sacrifĂcio. Uma visitarequer um ano de preparativos. Ă
preciso trabalhar arduamente, sacrificar-se paraeconomizar dinheiro e mantimentos, além danecessidade de fiar, tingir e tecer pano para roupasnovas. Segue-se a longa caminhada, descalços,descendo as montanhas, a travessia do Lago Isabele a viagem de Înibus, dispondo de pouco alimento.Cansados e exaustos, eles chegam ao templo.Esfregam-se até brilhar de limpos, vestem a roupanova e entram na Casa do Senhor.
Depois de vestirem roupas brancas, sĂŁo ensinadospelo EspĂrito, recebem as ordenanças e fazem con-vĂȘnios. Certa irmĂŁ montanhesa foi fortementetocada pelo espĂrito e significado da investidura.Ao entrar na sala celestial, encontrou ali outrossentados com a cabeça curvada em reverĂȘncia.Ajoelhou-se inocentemente na entrada da sala,esquecida dos outros. De cabeça inclinada, solu-çando, ficou vinte minutos derramando o que lhe ia
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âQuando buscamosinspiração para
ajudar-nos a tomar decisÔes, o Senhor
sussurra-nosmansamente para
ajudar-nos.â
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no coração ao Pai Celestial. Finalmente, com o ves-tido molhado de lĂĄgrimas, ergueu a cabeça. A com-preensiva diretora do templo perguntou-lhe: âPossoajudĂĄ-la?â Ao que ela respondeu: âOh, faria isso?Este Ă© o meu problema: Tenho procurado agradecerao Pai nos cĂ©us por todas minhas bĂȘnçãos, masacho que nĂŁo consigo comunicar-Lhe o que sinto.Quer ajudar-me a dizer-Lhe quĂŁo grata sou?â
O conselho sobre a oração é verdadeiro. Tenho-ocomprovado exaustivamente no laboratório deminha própria vida. Descobri que, às vezes, o queparece ser uma barreira impenetråvel à comunicaçãoé um passo gigantesco a ser dado com confiança.
Se buscar a ajuda do Senhor, certifique-se de quesua vida seja limpa, seus motivos, justos, e que estĂĄdisposto a fazer o que Ele disser, pois Ele responderĂĄ
Ă s suas oraçÔes. Ele Ă© seu Pai e ama vocĂȘ. VocĂ© Ă©
Seu filho amado. Ele ama vocĂȘ com perfeito amore quer ajudĂĄ-lo.
Em nome de Jesus Cristo. AmĂ©m.â (ConferenceReport, setembroâoutubro de 1989, pp. 38â41; ou
Ensign, novembro de 1989, pp. 30â32)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Oliver Cowdery era professor em Palmyra, Nova York,na Ă©poca em que o Profeta Joseph Smith estavatraduzindo o Livro de MĂłrmon em Harmony,PensilvĂąnia. Oliver ficou sabendo do trabalho do
Profeta e sentiu que devia ajudar. Ele viajou para aPensilvĂąnia e começou a trabalhar como escreventepara Joseph Smith. Alguns dias depois, Oliver pediua Joseph que perguntasse ao Senhor se Oliver estavafazendo a coisa certa. Em resposta, o Senhor disse:âBem-aventurado Ă©s pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,recebeste instruçÔes de meu EspĂrito. Se assim nĂŁofora, nĂŁo terias chegado ao lugar onde agora estĂĄsâ.(D&C 6:14) O Senhor elogiou Oliver Cowdery porsuas oraçÔes pessoais e explicou que ele jĂĄ haviarecebido respostas a suas oraçÔes por meio do
EspĂrito.âą Por que Ă s vezes nĂŁo reconhecemos a orientação
do EspĂrito Santo?
âą De acordo com Doutrina e ConvĂȘnios 6:15, 23,quais sĂŁo as duas maneiras pelas quais podemosreceber revelação sem nos dar conta disso?
âą Descreva como vocĂȘ poderia desenvolver mais
sensibilidade ao EspĂrito ao orar sobre sua escolaou trabalho.
Faltava apenas um mĂȘs para que Emeka terminasse
o curso mĂ©dio. Ele nunca tinha pensado muito noque faria depois de formatura. Sua atenção estiveravoltada aos estudos, esportes e amigos. A famĂliade Emeka tinha poucos recursos financeiros e nĂŁopoderia sustentĂĄ-lo se ele quisesse ir para a faculdadeou para uma escola tĂ©cnica. Ele sentiu que estavanum momento difĂcil e que a decisĂŁo que tomasseteria conseqĂŒĂȘncias drĂĄsticas para o resto de suavida. Ele sempre acreditara que se trabalhassearduamente e tivesse uma atitude positiva teriasucesso em qualquer coisa que fizesse. Estava entĂŁodiante de vĂĄrias decisĂ”es que mudariam sua vida e
eram mais importantes do que tudo que ele tinhafeito até aquele momento.
âą Onde Emeka poderia buscar ajuda?
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⹠O que ele pode fazer espiritualmente antes detomar essas decisÔes?
âą Depois que Emeka se esforçar para fazer tudo queestiver ao seu alcance, como o EspĂrito Santopode ajudĂĄ-lo?
PONTOS A PONDERAR
âą Que verdades o EspĂrito Santo testificou a vocĂȘ?
âą Como vocĂȘ pode saber que estĂĄ sendo influenciadopelo EspĂrito?
âą O que vocĂȘ pode fazer a cada dia para aumentara influĂȘncia do EspĂrito Santo em sua vida?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 3
ESTABELECER METAS EADMINISTRAR O TEMPO
INTRODUĂĂOAs metas podem ajudar-nos a estabelecer um cursoadequado em nossa vida e concentrar-nos em causasdignas para que nĂŁo sejamos âlevados em roda portodo o vento de doutrinaâ. (EfĂ©sios 4:14) O ĂlderMarvin J. Ashton, que foi membro do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos, disse: âA direção em que esta-mos nos movendo Ă© mais importante do quea posição em que nos encontramos no momento.O estabelecimento de metas faz com que nos esfor-cemos ao mĂĄximo ao progredirmos em nosso cami-
nhoâ. (Conference Report, outubro de 1983, p. 87;ou Ensign, novembro de 1983, p. 61)
Com nossas metas estabelecidas, Ă© importante queusemos nosso tempo com sabedoria. Conforme dizo hino:
Veloz nos foge o tempoNĂŁo hĂĄ como o reterEterno em seu avanço,Quem o farĂĄ volver?Se alertas nĂŁo estamosNossa vez se perderĂĄ;A vida logo passaUm dia sĂł serĂĄ![âProlongue os Bons Momentosâ, Hinos, no 152]
Se planejarmos nossa vida e usarmosnosso tempo com sabedoria, o Senhorirå abençoar-nos e magnificar-nospara servirmos em Seu reino.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
⹠O estabelecimento de metas dignas då direçãoa nossa vida.
âą Devemos estabelecer metas em diversas ĂĄreas.
⹠A administração de nosso tempo nos då controlede nossa vida para que possamos servir mais efi-cazmente.
DECLARAĂĂES EESCRITURAS DE APOIO
O estabelecimento de metas dignas dådireção a nossa vida.
â(âŠ) NĂŁo desperdiçarĂĄs teu tempo nem enterrarĂĄsteu talento, de modo que nĂŁo seja conhecido.â(D&C 60:13)
âPois qual de vĂłs, querendo edificar uma torre,nĂŁo se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos,para ver se tem com que a acabar? â (Lucas 14:28)
Bispo John H. Vandenberg, que na Ă©poca era BispoPresidente da Igreja: âSinto que o estabelecimentode metas Ă© algo absolutamente necessĂĄrio para umavida feliz. Mas a meta Ă© apenas parte do procedi-
mento desejado. Precisamos saber que caminhotomar para alcançar a meta. Em muitos casos, esta-
belecemos metas de longo prazo, masnegligenciamos as de curto prazo.Com esses planos de curto prazo, pre-cisamos disciplinar nossas açÔes âestudar na hora de estudar, dormir nahora de dormir, ler na hora de ler,
etc. â nĂŁo permitindo um acĂșmulo de tarefasindesejĂĄveis, mas recebendo a plena medida dasrecompensas e bĂȘnçãos do tempo que investimosem determinada atividadeâ. (Conference Report,
abril de 1966, p. 94) Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âEm primeiro lugar, pensem em sua vida e estabele-çam suas prioridades. Reservem regularmente umhorĂĄrio tranqĂŒilo para pensar profundamente nadireção que estĂŁo seguindo e do que precisam parachegar lĂĄ. Jesus, nosso exemplo, freqĂŒentementeâretirava-se para os desertos, e ali oravaâ. (Lucas 5:16)
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âEstabeleça metasequilibradas.â
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Precisamos fazer o mesmo de vez em quando pararenovar-nos espiritualmente, como fez o Salvador.Escrevam as tarefas que gostariam de cumprir acada dia. Tenham principalmente em mente ossagrados convĂȘnios que fizeram com o Senhor,ao escreverem suas tarefas diĂĄrias.
Em segundo lugar, estabeleçam metas de curtoprazo que possam alcançar. Estabeleçam metasequilibradas â nem demais nem de menos, nemmuito elevadas nem muito fĂĄceis. Escrevam suasmetas atingĂveis e trabalhem nelas de acordo coma importĂąncia que elas tiverem. Orem para terorientação divina no estabelecimento de suas metas.â(Conference Report, abril de 1987, pp. 15â16; ou
Ensign, maio de 1987, p. 14)
O Ălder Ben B. Banks, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta, falou de uma viagem de
bicicleta que ele fez com a famĂlia:âNo terceiro dia de nossa jornada,aprendi que, embora tenhamos algu-mas grandes dificuldades em nossavida, Ă© nossa atitude que determinacomo iremos enfrentĂĄ-las. Naqueledia, atravessamos as MontanhasRochosas trĂȘs vezes e passamos deuma altura de quase 1500 metros para2500 metros. Subir desfiladeirosĂngremes de bicicleta requer a atitude certa paraalcançar a altitude certa. Assim acontece na vida.
Estabelecendo metas dignas e mantendo os olhosfitos nelas, vocĂȘs aprenderĂŁo autodisciplina ealcançarĂŁo muitas coisas. Ă claro que houvemomentos em que subir aquelas escarpas Ăngre-mes foi muito mais do que podia suportar, masnĂŁo desisti, porque eu tinha um propĂłsitofirmeâ. ( A Liahona, julho de 2002, p. 47)
Presidente Ezra Taft Benson, dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja: âTodo filho responsĂĄvel deDeus precisa estabelecer metas de curto prazo e delongo prazo. O homem que estĂĄ se esforçando paracumprir metas dignas pode rapidamente deixar oorgulho de lado, e assim que a meta for cumprida,outras podem ser estabelecidas. Algumas metasserĂŁo contĂnuas. Toda semana, quando tomamoso sacramento, comprometemo-nos a cumprir asmetas de tomar sobre nĂłs o nome de Cristo, semprelembrar-nos Dele e guardar Seus mandamentos.A respeito da preparação de Jesus para Sua missĂŁo,as escrituras declaram: âE crescia Jesus em sabedoria,e em estatura, e em graça para com Deus e os
homensâ. (Lucas 2:52) Isso abrange quatro ĂĄreasprincipais para as metas: espiritual, mental, fĂsicae social. O Mestre perguntou: âPortanto, que tipode homens devereis ser? Em verdade vos digo quedevereis ser como eu souâ. (3 NĂ©fi 27:27) Eis entĂŁouma meta para toda a vida: Seguir Seus passos,aperfeiçoar-nos em todas as virtudes como Ele fez,buscar Sua face e trabalhar para tornar nosso cha-mado e eleição segurosâ. (âDo Not Despairâ,
Ensign, outubro de 1986, p. 5)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âOs corredores de maratona estabelecemmetas especĂficas. VocĂȘ deve pensar no futuro agorae decidir o que deseja fazer na vida. Fixe com clarezana mente o que deseja se tornar daqui a um ano,cinco anos, dez anos e depois disso. Receba suabĂȘnção patriarcal e esforce-se para viver de modo
a ser digno das promessas nela contidas. A bĂȘnçãopatriarcal Ă© um dos guias maisimportantes que os membros daIgreja tĂȘm na vida. Escreva suasmetas e analise-as regularmente.Mantenha suas metas sempre Ă suafrente, registre seu progresso e altere-as, de acordo com as circunstĂąncias.Sua meta final deve ser a vida eternaâ o tipo de vida que Deus tem, a
maior de todas as dĂĄdivas de Deusâ. (ConferenceReport, setembroâoutubro de 1989, p. 92; ou
Ensign, novembro de 1989 p. 73) Ălder Marvin J. Ashton: âQue possamos estabele-cer metas especĂficas e diretas baseadas no evange-lho, sabendo que se usarmos os talentos querecebemos â que se ajudarmos os outros, esfor-çarmo-nos para manter a paz, nĂŁo formos excessi-vamente sensĂveis ou crĂticos â receberemos cadavez mais forças e nossas habilidades serĂŁo desen-volvidas gradativamente, e progrediremos rumo aum maior crescimento, felicidade e alegria eternaâ.(Conference Report, abril de 1983, p. 44; ou Ensign,maio de 1983, p. 32)
Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âComecem hoje a estabelecermetas que lhes trarĂŁo felicidade, como: estudos naĂĄrea profissional ou ramo do saber que escolheremsejam quais forem; uma missĂŁo na qual renunciema si mesmos, entregando-se inteiramente ao Senhorpara fazer Seu trabalho; um futuro casamento nacasa do Senhor com uma adorĂĄvel e maravilhosa
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âVocĂȘ deve pensar no futuro agora e
decidir o quedeseja fazer na
vida.â
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companheira de quem sejam dignos, graças a seumodo de viverâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)
Devemos estabelecer metas em diversasĂĄreas.
â(âŠ) [Sede] instruĂdos mais perfeitamente (âŠ)em todas (âŠ) as coisas do cĂ©u como da Terra e dedebaixo da Terra; coisas que foram, coisas que sĂŁo,coisas que logo hĂŁo de suceder; coisas que estĂŁo emcasa, coisas que estĂŁo no estrangeiro; as guerras ecomplexidades das naçÔes e os julgamentos queestĂŁo sobre a terra; e tambĂ©m um conhecimento depaĂses e reinosâ. (D&C 88:78â79)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âAtingir metas pessoais em cada umadas quatro categorias (âŠ) : desenvolvimento espiri-
tual; desenvolvimento fĂsico; desenvolvimentoeducacional, pessoal e profissional; desen-volvimento social e de cidadaniaâ. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 44)
Ălder G. Homer Durham, dos Setenta:
âNo dia 2 de janeiro de 1891, um imigrante norue-guĂȘs de 19 anos sentou-se em sua casa na cidade deLogan, Condado de Cache, TerritĂłrio de Utah, eescreveu as seguintes linhas, em papel pautado:
âQuando compreendi plenamente que sou tĂŁo fracoquanto todos os outros mortais â talvez atĂ© mais
fraco do que muitos; e entendi que a felicidade navida sĂł se consegue por meio de um coração puro,uma consciĂȘncia limpa e de temer ao Senhor ecumprir Seus mandamentos; ao compreender tam-bĂ©m que a felicidade na velhice consiste em serecordar de uma vida livre de grandes pecados e asatisfação dos desejos nobres postos em prĂĄtica demaneira varonil, e verificando que minha vida atĂ©esta Ă©poca nĂŁo tem sido como eu gostaria quetivesse sido; estabeleço os seguintes regulamentos
pelos quais procurarei dirigir minha vida daqui pordiante, e que o Senhor Todo-Poderoso, meu Criador,possa ajudar-me a consegui-lo.â
Ele escreveu 17 resoluçÔes. Aproximadamente oitomeses mais tarde, numa terça-feira, 25 de agosto
de 1891, copiou-as em um diĂĄrio de capa dura. AĂdeveria registrar seus anos de luta como estudanteproveniente do TerritĂłrio de Utah, na Universidadede Harvard, em Cambridge, Massachusetts, EUA.Iniciou seu diĂĄrio transcrevendo as 17 resoluçÔesque deveriam orientar sua vida.
âResolvi que:
1. A religiĂŁo, ciĂȘncia das ciĂȘncias, se tornarĂĄ meuprincipal interesse durante a vida.
2. Orarei diariamente ao Senhor, em segredo.
3. Refletirei diariamente sobre Deus e Seus atributos,
tentando tornar-me como Ele.4. Receberei Luz, Sabedoria ou Conhecimento ondequer que eu esteja ou como quer que isso possa seroferecido.
5. Nunca me envergonharei de admitir meus prin-cĂpios, crenças e religiĂŁo, quando me tornar plena-mente convencido de sua correção.
6. NĂŁo perderei um minuto de meu tempo, mas ousarei sabiamente.
7. Manterei rigorosa temperança no comer e beber.
8. Nunca farei qualquer coisa que nĂŁo faria se esti-vesse na Ășltima hora de minha vida.
9. Lerei diariamente a palavra de Deus, para quepossa aprender Sua vontade e ser confortado, forta-lecido e encorajado.
10. Em quaisquer narraçÔes que fizer, nada direialém da pura e simples verdade.
11. Sempre farei aquilo que achar ser meu dever eo que for melhor para meus semelhantes.
12. Viverei com todo meu poder para que nĂŁo sejacomo morto, em vida.
13. Nunca, por meio de palavras ou atos, tentareiimpingir minhas opiniÔes aos outros, mas simples-mente lhes declararei e oferecerei meus argumentosem contraposição a outros!
14. Procurarei sobrepujar o hĂĄbito de exaltar-memuito rapidamente, de falar alto, de ter atitudesimpacientes, e o que quer que possa ofender omeu semelhante e prejudicar-me.
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15. Nunca, nem por um momento, esquecerei meudever para com minha mãe, aquela que me tornouo que sou e que me farå o que me tornarei, aquelaque despendeu a melhor parte da vida em meufavor e a quem devo toda a honra, respeito e afeiçãoque possa dar; e também me lembrarei sempre dosdeveres para com meu irmão e para com todos osamigos e conhecidos.
16. Completarei toda tarefa que iniciar; tambémconsiderarei cuidadosamente meu propósito e seusresultados antes de tomar sobre mim quaisquer res-ponsabilidades.
17. Sempre me lembrarei de que os homens emulheres que eu conhecer sĂŁo meus irmĂŁos e irmĂŁse olharei a trave que se encontra em meu prĂłprioolho antes de tentar remover o argueiro do olho demeu prĂłximo.â
Seria bom se cada rapaz e moça de nossos dias ava-liasse, de modo semelhante, sua posição na vida. (âŠ)
O jovem que escreveu essas linhas (âŠ) era JohnAndreas Widtsoe. (âŠ)
Em março de 1921, ele foi chamado para o apos-tolado, pelo Presidente Heber J. Grant e conti-nuou nessa posição durante toda uma vida longae cheia de acontecimentos.â (âFĂ©, oConhecimento Maiorâ, A Liahona, setembro de1979, pp. 21â24)
A administração de nosso tempo nos dåcontrole de nossa vida para que possamosservir mais eficazmente.
âE vede que todas estas coisas sejam feitas comsabedoria e ordem; porque nĂŁo se exige que ohomem corra mais rapidamente do que suas forçaso permitam. E, novamente, Ă© necessĂĄrio que eleseja diligente, para que assim possaganhar o galardĂŁo; portanto todas ascoisas devem ser feitas em ordem.â(Mosias 4:27)
âCessai de ser ociosos; cessai de serimpuros; cessai de achar faltas uns nosoutros; cessai de dormir mais do que onecessĂĄrio; recolhei-vos cedo, para quenĂŁo vos canseis; levantai-vos cedo, paraque vosso corpo e vossa mente sejamfortalecidos.â [D&C 88:124 (Conhecimento deEscritura, D&C 88:123â124)]
Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia:
âNossa casa deve ser uma casa de ordem. (âŠ)Reservemos um tempo para a famĂlia, um tempopara o trabalho, um tempo para o estudo, um
tempo para o serviço ao prĂłximo, um tempo paraa recreação, um tempo para nĂłs mesmos â masacima de tudo, um tempo para Cristo.
EntĂŁo, nossa casa serĂĄ uma casa de ordem.â ( A Liahona, outubro de 1999, p. 6)
Presidente Gordon B. Hinckley:
âCada um de nĂłs tem quatro responsabilidades.Primeiro, somos responsĂĄveis por nossa famĂlia.Segundo, temos uma responsabilidade para com onosso emprego. Terceiro, temos a responsabilidadede fazer o trabalho do Senhor. Quarto, temos uma
responsabilidade em relação a nĂłs mesmos.Primeiro, Ă© fundamental que nĂŁo negligenciem suafamĂlia. Nada que vocĂȘs possuem Ă© mais precioso.Sua esposa e filhos merecem a atenção de seu mari-do e pai. No final de tudo, Ă© o relacionamentofamiliar que levaremos para alĂ©m desta vida.Parafraseando as escrituras: âPois que aproveitariaao homem servir fielmente na Igreja e perder suaprĂłpria famĂlia?â (Ver Marcos 8:36.)
Determinem junto com eles quanto tempo vocĂȘspassarĂŁo com eles e quando. E depois cumpram ocombinado. NĂŁo deixem que nada interfira nisso.Considerem-no algo sagrado. Considerem-no umcompromisso a ser cumprido. Considerem-no ummerecido momento a ser desfrutado.
Considerem a noite de segunda-feira sagrada para areuniĂŁo familiar. Reservem uma noite para estaremsozinhos com sua esposa. Programem umas fĂ©riascom toda a famĂlia.
Em segundo lugar, seu empregoou seu patrĂŁo. VocĂȘs tĂȘm uma obri-gação. Sejam honestos com seuempregador. NĂŁo façam o trabalho
da Igreja no horĂĄrio de serviço.Sejam leais a ele. Ele os remunera eespera resultados de vocĂȘs. VocĂȘsprecisam de seu emprego para cui-darem de sua famĂlia. Sem ele, nĂŁo
poderĂŁo trabalhar eficazmente na Igreja.
Terceiro, o Senhor e Sua obra. Programem seuhorårio para poderem cuidar de suas responsabi-lidades na Igreja. Reconheçam em primeiro lugar
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âDeve haver tempo para o
desenvolvimentomental e espiritual,
bem como parao relaxamento.â
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que todo lĂder tem muitos ajudantes, como lhes foilembrado hoje. O presidente da estaca tem doisconselheiros muito capazes. A presidĂȘncia tem umsumo conselho e homens dedicados e capazes. Elescontam com secretĂĄrios sempre que for necessĂĄrio.Todo bispo tem conselheiros. Eles estĂŁo ali para ali-viar o fardo de seu cargo. Ele tem um conselho deala, alĂ©m de outras pessoas a quem ele pode e devedelegar responsabilidades. Ele tem os membros desua ala, e quanto mais delegar a eles, mais leve fica-rĂĄ seu fardo e mais forte ficarĂĄ a fĂ© dos membros.
Todo presidente de quĂłrum do sacerdĂłcio tem con-selheiros e os membros de seu quĂłrum. O mesmoacontece na Sociedade de Socorro. Nenhum bispopode tomar o lugar da presidente da Sociedade deSocorro ao atender as necessidades dos membrosde sua ala.
Quarto, todo lĂder da Igreja tem uma obrigação paraconsigo mesmo. Ele precisa de repouso e exercĂcios.Precisa de um pouco de recreação. Precisa ter tempopara estudar. Todo lĂder da Igreja precisa ler asescrituras. Precisa de tempo para ponderar, meditare pensar sozinho. Sempre que possĂvel, ele precisair com sua esposa ao templo, sempre que houveroportunidade.â (âRegozijar-nos pelo PrivilĂ©gio deServirâ, ReuniĂŁo Mundial de Treinamento de Liderança,junho de 2003, pp. 22â23)
Ălder Neal A. Maxwell, que na Ă©poca eraAssistente dos Doze: âAgradeço a Jesus por nĂŁo terSe importado em ser popular e por ter suportadonĂŁo apenas a falta de gratidĂŁo mas tambĂ©m porfalar a verdade, sabendo de antemĂŁo que seriaincompreendido e mal-interpretado. Agradeço porSua maravilhosa administração do tempo, por jamaisfazer mau uso de um momento, inclusive Seusmomentos de meditação. AtĂ© Seus segundos mos-travam Sua mordomiaâ. (Conference Report, abrilde 1976, p. 41; ou Ensign, maio de 1976, p. 27)
Ălder John Longden, Assistente dos Doze: âOsimples fato de estarmos âatarefadosâ nĂŁo significa
que fazemos uso sĂĄbio do tempo. Deve haver tempopara o desenvolvimento mental e espiritual, bemcomo para o relaxamento: Tempo para adorar etempo para expressar gratidĂŁo por nossa capacidadede trabalhar, e para pensar, orar, ler, ajudar, sonhar,rir, planejar e aprenderâ. (Conference Report, abrilde 1966, p. 38)
Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: âJesus (âŠ) ensinou como Ă©
importante usarmos nosso tempo com sabedoria.Isso nĂŁo significa que jamais devemos nos divertir,porque Ă© preciso haver tempo para contemplação epara renovação, mas nĂŁo deve haver desperdĂcio detempo. (âŠ) A administração sĂĄbia do tempo Ă© aadministração sĂĄbia de nĂłs mesmosâ. (The Teachings
of Spencer W. Kimball, org. Edward L. Kimball,1982, p. 482)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
SugestÔes para planejamento do dia:
1. Reserve um horĂĄrio tranqĂŒilo todas as manhĂŁspara planejar em espĂrito de oração.
2. Concentre-se no que precisa fazer no dia.
3. Escreva o que precisa fazer numa lista de tarefas.
4. Coloque prioridades em sua lista.
5. Use seu tempo com sabedoria para realizar ascoisas mais importantes.
PONTOS A PONDERAR
âą Quais sĂŁo as 10 maiores prioridades de sua vida?
⹠De que maneiras as metas dignas são importantespara alcançarmos a vida eterna?
âą De que maneiras vocĂȘ pode administrar melhoro seu tempo?
âą Quais sĂŁo algumas atividades menos importantes
que consomem tempo excessivo em sua vida?
⹠Por que o uso såbio do tempo é uma preocupa-ção de natureza eterna?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 4
ADMINISTRAR OSRECURSOS FINANCEIROS
COM SABEDORIAINTRODUĂĂO
O Senhor deu-nos muitos recursos e abençoa-nosquando os usamos com sabedoria. Devemos tersensatez ao administrarmos e renovarmos os recursoscom os quais o Senhor nos abençoou. (Ver D&C104:13â18.) O pagamento de um dĂzimo honesto ea honestidade nas transaçÔes financeiras sĂŁo coisasque nos proporcionarĂŁo constantemente as bĂȘn-çãos do Senhor.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą O pagamento do dĂzimo e das ofertas proporcio-na-nos bĂȘnçãos.
âą Evitar dĂvidas desnecessĂĄrias e economizar para ofuturo sĂŁo coisas que nos libertarĂŁo da escravidĂŁofinanceira.
âą A honestidade em nossos negĂłcios financeirosdemonstra nossa integridade pessoal.
âą Um conselho de famĂlia ajuda-nos a decidir como
os recursos devem ser usados.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
O pagamento do dĂzimo e das ofertas proporciona-nos bĂȘnçãos.
âTrazei todos os dĂzimos Ă casa do tesouro, paraque haja mantimento na minha casa, e depois fazeiprova de mim nisto, diz o Senhor dosExĂ©rcitos, se eu nĂŁo vos abrir as janelas
do cĂ©u, e nĂŁo derramar sobre vĂłs umabĂȘnção tal atĂ© que nĂŁo haja lugar sufi-ciente para a recolherdes.
E por causa de vós repreenderei odevorador, e ele não destruirå os frutosda vossa terra; e a vossa vide no camponão serå estéril, diz o Senhor dos Exércitos.
E todas as naçÔes vos chamarão bem-aventurados;porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor
dos ExĂ©rcitos.â [Malaquias 3:10â12 (Conhecimentode Escritura, Malaquias 3:8â10)]
âEis que o tempo presente se chama hoje atĂ© avinda do Filho do Homem e, em verdade, Ă© um diade sacrifĂcio e um dia para o dĂzimo de meu povo;
pois aquele que paga o dĂzimo nĂŁo serĂĄ queimadona sua vinda.â [D&C 64:23 (Conhecimento deEscritura)]
Acerto do DĂzimo
Presidente Gordon B. Hinckley, quando eraSegundo Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:âO fato Ă© que o dĂzimo Ă© a lei financeira do Senhor.Foi-nos dado por revelação de Deus. Ă uma lei divinacom uma grande e bela promessa. Ela se aplica atodo membro da Igreja que tem rendas. Ela se apli-ca Ă viĂșva em sua pobreza, bem como ao homem
rico em sua riquezaâ. (âThe Widowâs Miteâ, BrighamYoung University 1985â1986 Devotional and Fireside
Speeches, 1986, p. 9)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âPara aqueles que vivem a lei do dĂzimo fiel ehonestamente, o Senhor promete bĂȘnçãos emabundĂąncia. Algumas dessas bĂȘnçãos sĂŁo materiais,assim como o dĂzimo Ă© material. Mas do mesmo
modo que as ordenanças do batismoe do sacramento tĂȘm aparĂȘncia fĂsica,o mandamento de pagar o dĂzimoexige sacrifĂcio material, o que acabapor produzir grandes bĂȘnçãos espiri-tuais. (âŠ)
As bĂȘnçãos materiais e espirituais dodĂzimo sĂŁo especificamente adaptadasa nĂłs e a nossa famĂlia, de acordo com
a vontade do Senhor. Mas para recebĂȘ-las, precisamosobedecer `a lei na qual elas se baseiam. [ver D&C130:20â21].â ( A Liahona, novembro de 2002, p. 27)
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âPrecisamos ser
honestos como Senhor ao
pagarmos nossodĂzimo.â
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Ălder Ronald E. Poelman, dos Setenta: âDeverĂamosconsiderar o dĂzimo como um sacrifĂcio? Sim, espe-cialmente se compreendemos o significado dasduas palavras do latim que originaram a palavraâsacrifĂcioâ: sacer e facere. Essas duas palavras, sacer efacer , juntas significam âtornar sagradoâ. Realmenteaquilo que devolvemos ao Senhor quando pagamoso dĂzimo se torna sagrado e edifica ao que obedeceuĂ leiâ. ( A Liahona, julho de 1998, p. 88)
Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:âNĂŁo estou dizendo que se vocĂȘ pagar o dĂzimoconcretizarĂĄ seus sonhos de uma mansĂŁo bonita,um carro de luxo e uma casa de veraneio no HavaĂ.O Senhor abrirĂĄ as janelas do cĂ©u de acordo com nossas
necessidades, nĂŁo de acordo com nossa cobiça. Sepagamos o dĂzimo para ficar ricos, estamos agindo
pelo motivo errado. O propĂłsito fundamental dodĂzimo Ă© proporcionar Ă Igreja os meios necessĂĄriospara levar avante a obra do Senhor. A bĂȘnção aopagador Ă© uma conseqĂŒĂȘncia secundĂĄria e nemsempre, necessariamente, em forma de benefĂciofinanceiro ou materialâ. (âThe Sacred Law of Tithingâ, Ensign, dezembro de 1989, p. 4)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPrecisamos ser honestos com o Senhor aopagarmos nosso dĂzimo. Os santos fiĂ©is aprenderamque Ele irĂĄ âabrir as janelas do cĂ©u, e (âŠ) derramar(âŠ) uma bĂȘnção tal atĂ© que nĂŁo haja lugar suficiente
para a [recolher]â. (Malaquias 3:10) O pagamentodo dĂzimo tem menos a ver com dinheiro e mais aver com fĂ©. Devolvamos um dĂ©cimo de nossas rendasao Senhor (ver D&C 119:4) e nunca nos sentiremosculpados de roubĂĄ-Lo por nĂŁo termos pago o dĂzimo.Depois disso, lembremo-nos daqueles que estĂŁonecessitados e contribuamos generosamente comas ofertas de jejum, para ajudĂĄ-losâ. (ConferenceReport, marçoâabril de 1990, p. 41; ou Ensign, maiode 1990, p. 32)
Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:âA lei do dĂzimo Ă© simples: pagamos a dĂ©cima partede nossa renda anual. [Ver D&C 119:4.] A PrimeiraPresidĂȘncia interpreta isso como nossos rendimentos.Decidir o que vem a ser esses dez por cento de nossarenda individual Ă© uma questĂŁo entre cada um denĂłs e o Criador. NĂŁo hĂĄ regras minuciosas. Umconverso da CorĂ©ia certa vez afirmou: âEm relaçãoao dĂzimo, nĂŁo faz diferença se somos ricos oupobres. Pagamos 10 por cento e nĂŁo precisamosficar envergonhados se nosso salĂĄrio nĂŁo for tĂŁo
alto. Se ganhamos bem, pagamos 10 por cento.Se ganhamos pouco, ainda assim pagamos 10 porcento. O Pai Celestial nos amarĂĄ por isso, e podere-mos andar de cabeça erguidaâ.â ( A Liahona, janeirode 1999, p. 67)
Evitar dĂvidas desnecessĂĄrias e economizar para o futuro sĂŁo coisas que nos libertarĂŁoda escravidĂŁo financeira.
âPaga a dĂvida contraĂda com o impressor. Livra-teda servidĂŁo.â (D&C 19:35)
âE tambĂ©m, em verdade vos digo com respeito avossas dĂvidas: Eis que Ă© minha vontade que pagueistodas as vossas dĂvidas.â (D&C 104:78)
Presidente J. Reuben Clark, da Primeira PresidĂȘncia:âQuando vocĂȘ faz uma dĂvida, o juro Ă© seu com-panheiro a cada minuto do dia e da noite; vocĂȘnĂŁo pode fugir nem escapar dele; nĂŁo podemandĂĄ-lo embora; ele nĂŁo cede a sĂșplicas, exi-gĂȘncias ou ordens; e sempre que vocĂȘ ficar em seucaminho, ou cruzar a frente dele ou deixar de cum-prir suas exigĂȘncias, ele o esmagaâ. (ConferenceReport, abril de 1938, p. 103)
Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:
âEstamos proclamando a mensagem de auto-sufi-
ciĂȘncia por toda a Igreja. A auto-suficiĂȘncia nĂŁopode ser alcançada se grandes dĂvidas pesaremsobre a famĂlia. Nunca teremos independĂȘncia nemliberdade se estivermos devendo alguma coisa aalguĂ©m. (âŠ)
O Presidente Faust provavelmente nĂŁo lhes contariao que vou relatar, pode ser que fique bravo comigodepois. Ele tinha uma dĂvida do financiamento desua casa que lhe cobrava 4 por cento de juros.
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As pessoas diziam-lhe que seria tolo saldar a dĂvida,jĂĄ que os juros eram tĂŁo baixos. Mas na primeiraoportunidade que teve de conseguir algum dinheiro,ele e a esposa decidiram quitĂĄ-la. Desde aquelaĂ©poca, ficou livre de dĂvidas. Ă por isso que elesempre tem um sorriso no rosto e assobia enquantotrabalha.
Rogo-lhes (âŠ) que analisem sua situa-ção financeira. Rogo-lhes que sejamcomedidos em suas despesas, contro-lem-se no que se refere a compras,que evitem ao mĂĄximo as dĂvidas,que as paguem assim que possĂvel e selivrem da servidĂŁo. (âŠ)
Se jĂĄ pagaram suas dĂvidas, se tĂȘmuma reserva, mesmo que seja peque-na, mesmo que chegue a tempestade,
terĂŁo abrigo para sua esposa e filhos e paz no cora-ção. NĂŁo tenho mais nada a dizer quanto a esseassunto, mas saliento ao mĂĄximo o que disse.â( A Liahona, janeiro de 1999, p. 66)
Ălder James E. Faust, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: âFazer compras em prestaçÔesfacilitadas Ă© uma armadilha que jĂĄ deixou muitaspessoas bem-intencionadas numa situação que elasnĂŁo previam nem desejavam. Os cartĂ”es de crĂ©dito,cartĂ”es de dĂ©bito e os sistemas de crĂ©dito ao consu-midor precisam ser usados com muita moderação esabedoria. O pagamento Ă vista em dinheiro aindaĂ© o procedimento mais sensato, em tempo de fartu-ra ou escassez, porque as prestaçÔes sĂŁo acompa-nhadas de altas taxas de jurosâ. (âDoing the BestThings in the Worst Timesâ, Ensign, agosto de1984, p. 43)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âEvite dĂvidas excessivas. Contrair dĂvidasnecessĂĄrias, sĂł mesmo depois de cuidadosa e sĂ©riaoração, e apĂłs receber a melhor orientação possĂvel.Precisamos ter autodisciplina para permanecer den-tro de nossas possibilidades. Sabiamente fomos acon-
selhados a evitar as dĂvidas como evitarĂamos umapraga. O Presidente J. Reuben Clark aconselhou des-temida e repetidamente os membros da Igrejaa agirem de acordo: âVivam dentro de suas possi-bilidades. Libertem-se das dĂvidas. Evitem-nas.Economizem para os dias difĂceis que sempreexistiram e que voltarĂŁo. Pratiquem e desenvolvam ohĂĄbito de economizar, de trabalhar, de ser frugais.â â[Conference Report, outubro de 1937, p. 107]
( Living with Enthusiasm, 1996, p. 24; ver âSeEstiverdes Preparados NĂŁo Temereisâ, A Liahona,janeiro de 1996, p. 39)
Ălder Marvin J. Ashton, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âUm calendĂĄrio de eliminação de dĂvidas poderĂĄajudĂĄ-lo a reduzir ou eliminar dĂvidas desnecessĂĄrias.
Trace vĂĄrias colunas em uma folha depapel. Na coluna mais Ă esquerda,escreva os meses do ano, começandopelo mĂȘs seguinte. No topo da colunaseguinte, anote o credor que vocĂȘquer pagar antes. Pode ser o quecobra os maiores juros, ou o quevocĂȘ vai quitar antes. Relacione ospagamentos a este credor atĂ© que oemprĂ©stimo esteja pago, como mostra
a ilustração. No topo da coluna seguinte, coloqueo nome do segundo credor que vocĂȘ deseja pagar,juntamente com os pagamentos mensais. ApĂłs pagarintegralmente o primeiro credor, adicione o valordesse pagamento ao pagamento do segundo.Prossiga dessa forma atĂ© que todas as dĂvidas estejampagas.â (âGuia de Finanças da FamĂliaâ, A Liahona,abril de 2000, p. 45)
CALENDĂRIO DE ELIMINAĂĂO DE DĂVIDAS
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
DĂvida1
DĂvida2
DĂvida3
DĂvida4
Total dePagamentos
10
10
10
10
20
20
20
20
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
60
60
60
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
100
100
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âPrecisamos ter a autodisciplinade manter nossos gastos dentro denossa capacidade
de pagar.â
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A honestidade em nossos negĂłcios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.
âA ninguĂ©m torneis mal por mal; procurai as coisashonestas, perante todos os homens.â (Romanos
12:17) â(âŠ) E tambĂ©m se distinguiram por seu zelo paracom Deus, assim como para com os homens, porqueeram perfeitamente honestos e justos em todas ascoisas; e conservaram-se firmes na sua fĂ© em CristoatĂ© o fim.â (Alma 27:27)
Ălder Thomas S. Monson, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âNuma edição darevista Nationâs Business, foi publicado um artigobem extenso intitulado âO Que Ă Preciso para TerSucessoâ. O artigo foi escrito pelos redatores da revista
depois de amplas pesquisas para determinar quaisos traços de carĂĄter adquiridos e colocados em prĂĄ-tica que assegurariam o sucesso de um lĂder. LĂderesnas ĂĄreas de comĂ©rcio, educação e consultoria avalia-ram quais seriam as qualidades de que um lĂdermais necessitaria. E a conclusĂŁo final revelou quepraticamente todos os entrevistados colocaram aintegridade e suas variaçÔes, como honestidade ouretidĂŁo moral, em primeiro lugar. O lĂder que pos-sui integridade, que lidera pelo exemplo, jamaisserĂĄ alvo da zombaria de um jovem desapontadoque diga: âAs pessoas sempre nos dizem para fazer
o que elas prĂłprias nĂŁo estĂŁo fazendoââ. ( Be Your Best Self , 1979, p. 116)
Ălder Joseph B. Wirthlin:
âMeu pai (âŠ) era totalmente honesto. Ele foi umgrande exemplo para toda a famĂlia.
Certa vez, quando eu tinha por volta de seteanos de idade, meu pai mandou que eu fosse atéa loja de ferragens. Deu-me cinco dólares, quenaquela época era muito dinheiro. Quando volteipara casa e mostrei o que tinha comprado, ele con-tou o troco e descobriu que o funcionårio tinha
cometido um erro e me dado um dĂłlar a mais. Aloja ficava a mais de um quilĂŽmetrode nossa casa, mas ele insistiu que eucaminhasse toda aquela distĂąncia devolta e devolvesse o dinheiro.
Foi uma boa lição (âŠ). Essa era tipica-mente uma das liçÔes de honestidadeque ele costumava ensinar para nĂłs, seus filhos,durante nossa infĂąncia e adolescĂȘncia.â ( Finding
Peace in Our Lives, 1995, pp. 141â142)
Um conselho de famĂlia ajuda-nos adecidir como os recursos devem ser usados.
âE tambĂ©m, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua prĂłpriafamĂlia, que a mantenha; e de modo algum perderĂĄ
sua coroa; e que trabalhe na igreja.â (D&C 75:28) Ălder James E. Faust:âFazer o orçamento juntosĂ© algo que criarĂĄ uma uniĂŁomuito especial, assim comoos conselhos de famĂlia.Devemos trabalhar juntosno intuito de armazenar umsuprimento de alimento,roupas e outras necessidadespara um ano. Nos momen-tos de pouco dinheiro,alguns atos de bondade a
mais sĂŁo particularmente necessĂĄrios e apreciados.Se houver pouco dinheiro disponĂvel, serĂĄ mais fĂĄcilensinar as crianças a usĂĄ-lo sabiamente, inclusive anecessidade de economizar para o futuro. A famĂliapode ser ensinada a manter uma perspectiva eter-na, em vez de concentrar-se nas posses materiais ena riqueza deste mundo. A organização da famĂliaĂ© muito Ăștil para prestar auxĂlio individualquando necessĂĄrio. TambĂ©m Ă© importante apren-dermos a aceitar de boa vontade a ajuda da famĂ-liaâ. (Conference Report, outubro de 1982, p. 130;ou Ensign, novembro de 1982, p. 90)
Ălder Gene R. Cook, dos Setenta: âNos conselhosde famĂlia costumamos analisar parte do orçamentoda famĂlia sobre o qual os filhos tĂȘm algum controle,como as contas de serviços pĂșblicos, a alimentação,as aulas de mĂșsica, as despesas de escola, etc. Issotem ajudado nossos filhos a perceber que eles nĂŁopodem simplesmente ter tudo que desejam navida, mas precisam viver dentro de um orçamento.Ao verem a famĂlia fazer isso todos os meses, elesnaturalmente sentem o desejo fazer o mesmo.
Desse modo, serĂĄ muito mais fĂĄcil que o façamquando tiverem sua prĂłpria vida ouforem casadosâ. ( Raising Up a Family
to the Lord , 1993, p. 252)
Presidente Spencer W. Kimball,dĂ©cimo segundo Presidente da Igreja:âPara o casal fazer com que seu casa-
mento funcione, eles precisam trabalhar juntos,como marido e mulher, na elaboração de um orça-mento e depois segui-lo cuidadosamente. Muitos
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âToda famĂliadeve fazer umorçamento.â
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casamentos fracassam no mercado quando sĂŁo fei-tas compras nĂŁo programadas. Lembrem-se de queo casamento Ă© uma sociedade e provavelmente nĂŁoterĂĄ sucesso de outra forma. O casal deve planejarjunto e disciplinar junto a famĂliaâ. (ConferenceReport, outubro de 1975, p. 6; ou Ensign, novem-bro de 1975, p. 6)
Presidente Spencer W. Kimball: âToda famĂlia deveter um orçamento. NĂŁo poderĂamos passar um diasequer sem um orçamento nesta Igreja ou em nossosnegĂłcios. Temos que saber aproximadamente o quevamos receber e sem dĂșvida precisamos saber oque iremos gastar. E uma das maneiras de esta Igrejater sucesso Ă© fazer com que as Autoridades Geraissupervisionem essas coisas muito cuidadosamente,e nunca gastarmos mais do que temosâ. (ConferenceReport, abril de 1975, p. 167)
Ălder L. Tom Perry: âQuando pagarem regular-mente seu dĂzimo, separem a quantia necessĂĄriapara as necessidades futuras da famĂliaâ. (ConferenceReport, setembroâoutubro de 1995, p. 46; ou
Ensign, novembro de 1995, p. 36)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âO custo para a compra de uma casa, comparadoĂ media dos salĂĄrios, parece estar subindo, e estĂĄficando cada vez mais difĂcil manter o emprego.Mas hĂĄ outras maneiras pelas quais o rapaz e a
moça podem pensar (âŠ) na preparação necessĂĄriapara sustentar sua futura famĂlia. A renda Ă© somenteparte da questĂŁo. JĂĄ notaram que existem casaisque se sentem apertados pela falta de dinheiro,entĂŁo procuram maneiras de fazer com que arenda da famĂlia aumente, e depois descobrem queo aperto continua, seja qual for a renda que pos-suam? HĂĄ uma antiga fĂłrmula bem conhecida,que vocĂȘs jĂĄ devem ter ouvido: uma renda decinco dĂłlares com seis dĂłlares de despesas: misĂ©ria.Uma renda de quatro dĂłlares com trĂȘs dĂłlares dedespesas: felicidade.
A capacidade de um jovem prover o sustento eainda estar em casa e a capacidade de uma jovempermanecer no lar para criar os filhos dependetanto do fato de terem aprendido a gastar quantode terem aprendido a ganhar dinheiro. (âŠ)
Pensem cuidadosamente em quais sĂŁo realmentesuas necessidades em termos de carros, roupas,recreação, casa e fĂ©rias, ou qualquer outra coisaque venham a procurar oferecer a seus filhos. (âŠ)
A diferença entre os gastos que o mundo diz seremnecessĂĄrios e as coisas de que seus filhos realmentenecessitam poderia permitir que vocĂȘs tivessema margem de tempo que um pai e uma mĂŁe preci-sariam passar com os filhos para levĂĄ-los de voltaao seu Pai Celestial.
AtĂ© os hĂĄbitos de despesa mais frugais e o mais cui-dadoso planejamento de emprego podem nĂŁo ser osuficiente para garantir o sucesso, mas podem ser osuficiente para permitir que tenham a paz queadvĂ©m de terem feito o melhor possĂvel para provero sustento da famĂlia e criar os filhos.â (The Family ,serĂŁo do SEI para jovens adultos universitĂĄrios,5 de novembro de 1995, pp. 4â5)
Ălder Marvin J. Ashton:
âToda famĂlia precisa ter a compreensĂŁo prĂ©via dequanto dinheiro terĂĄ disponĂvel a cada mĂȘs e o valora ser gasto em cada categoria do orçamento dafamĂlia. Os talĂ”es de cheque facilitam o gerencia-mento do dinheiro e a manutenção de registros.Registre cuidadosamente cada cheque emitido ecompare o talĂŁo de cheque com o extrato recebidodo banco a cada mĂȘs.
Com a exceção da compra da casa, as despesaspara educação ou outros investimentos essenciais,evitem dĂvidas e as obrigaçÔes financeiras resultantes.Façam suas compras e paguem suas fĂ©rias Ă vista.Evitem fazer despesas a crĂ©dito que serĂŁo pagas em
prestaçÔes e tenham cuidado ao usarem o cartĂŁo decrĂ©dito. Os cartĂ”es de crĂ©dito sĂŁo principalmentepara comodidade e identificação e nĂŁo devem serusados de modo descuidado ou negligente. A uti-lização de vĂĄrios cartĂ”es de crĂ©dito aumentasignificativamente o risco de fazer dĂvidasexcessivas. Comprem artigos usados atĂ© teremeconomizado o suficiente para comprar artigosnovos de boa qualidade. A compra de mercadoriasde mĂĄ qualidade quase sempre acaba saindomuito caro.
Economizem (âŠ) uma porcentagem especĂfica de
suas rendas.â (One for the Money: Guide to Family Finance, folheto, 1992, p. 6)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
O Ălder Marvin J. Ashton disse:
âTive recentemente a oportunidade de entrevistarum jovem casal muito especial. Eles iriam casar-se naquela semana. Seus olhos brilhavam naexpectativa daquele importante evento, demons-
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trando o amor que sentiam um pelo outro. Osdois tiveram o privilĂ©gio de terem cursado afaculdade, nascido em um bom lar e adquiridoexperiĂȘncias culturais. Fiquei encantado emconhecer a personalidade deles, seus planos epotencial. Seu namoro jĂĄ parecia estar devida-mente fundamentado numa base eterna.
Durante nossa entrevista, apenas a resposta quederam a uma pergunta me deixou preocupado.Espero que minha preocupação e minhas sugestÔestenham feito com que reavaliassem seu futurocasamento.
Quando perguntei: âQuem vai administrar odinheiro em seu casamento?â Ela respondeu: âĂ ele,eu achoâ. Ele respondeu: âAinda nĂŁo conversamos aesse respeitoâ. Esses comentĂĄrios me surpreenderame chocaram.
Qual a importĂąncia da administração do dinheiro edas finanças no casamento e nos assuntos de famĂlia?Deixem-me responder: âĂ imensamente grandeâ. â(One for the Money, p. 1; ou Ensign, julho de 1975,p. 72)
âą Por que vocĂȘ acha que o Ălder Ashton ficoumuito preocupado ao ver que o casal nĂŁo haviaconversado sobre a administração do dinheiro?
âą Anteriormente, neste capĂtulo, o PresidenteSpencer W. Kimball explicou que a Igreja nĂŁo passaum dia sequer sem orçamento. De que modo aadministração das finanças pessoais e da famĂliaĂ© tĂŁo importante quanto a administração dosassuntos financeiros da Igreja?
âą Por que a administração do dinheiro Ă© tĂŁoimportante no casamento e nos assuntos defamĂlia?
Ălder Joe J. Christensen, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta, disse:
âDurante muitos anos, meu pai teve o costume detrocar de carro anualmente. EntĂŁo, pouco depoisda Segunda Guerra Mundial, quando o preço doscereais subiu, ficamos surpresos, um dia, quando
meu pai voltou para casa com um carro mais caro.Numa certa manhĂŁ, minha mĂŁe perguntou: âQuantoo carro novo custou a mais do que o outro?â
Quando meu pai lhe contou quanto tinha sido,minha mĂŁe disse: âBem, o outro carro sempre melevou para onde eu precisava ir. Acho que devĂamosdar essa diferença para alguĂ©m que precise delamais do que nĂłsâ.
E foi o que aconteceu. No ano seguinte, meu paivoltou a comprar um modelo de carro mais barato,e eles continuaram a ser generosos daĂ por diante.
Se nĂŁo tomarmos cuidado, Ă© fĂĄcil fazer com quenossos desejos se tornem necessidades.â ( A Liahona,julho de 1999, p. 10)
âą Que liçÔes financeiras o Ălder Christensen apren-deu com os pais por meio dessa experiĂȘncia?
⹠Que diferença existe entre desejos e necessidades?
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⹠O que pode ajudar-nos a descobrir a diferença?
SĂ©rgio e NĂĄdia esperaram muito tempo para secasarem. Terminaram seus estudos e os dois conse-guiram um emprego de nĂvel salarial mĂ©dio.Estavam acostumados a viver com um orçamentoapertado. Agora que eles tĂȘm mais dinheiro, cadaum deles compra o que acha necessĂĄrio e que sem-pre desejou. Eles perceberam que suas compras fre-qĂŒentemente sĂŁo mais caras do que imaginavam.FreqĂŒentemente, quando um deles compra algo, ooutro se sente na obrigação de comprar outra coisa.Gradualmente, eles começaram a acumular dĂvidas.Na semana passada, NĂĄdia ficou sabendo que esta-va grĂĄvida. Ela sempre tinha planejado dedicar-seintegralmente ao papel de mĂŁe.
âą Que conselho vocĂȘ daria a esse casal?
âą O que eles precisam fazer para enfrentar os desa-fios que virĂŁo?
PONTOS A PONDERAR
âą De que maneira o pagamento do dĂzimo e ofertasnos abençoa espiritualmente? E materialmente?
âą Como o fato de evitarmos dĂvidas desnecessĂĄriasnos proporciona paz e tranqĂŒilidade?
âą Por que Ă© importante sermos honestos em nossosnegĂłcios financeiros?
âą Como a administração do dinheiro em famĂliaaumenta a uniĂŁo?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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O orçamento ajuda vocĂȘ a planejar e avaliar suas despesas.
Faça um orçamento para um perĂodo especĂfico (semanal, quinzenal, mensal), de acordo com seucronograma de rendimentos.
Compare sua renda com suas despesas e gaste menos do que ganha.
ORĂAMENTO PARA 20
RENDA
SalĂĄrio (descontadosimpostos)
Outras rendas
Renda total
Total de despesas
Renda menosdespesas
Planejada Real
Planejada RealDESPESAS
DoaçÔes para a Igreja
Poupança
Alimentação
Aluguel ou prestaçãoda casa própria
Ăgua, Luz, GĂĄs e Telefone
Transporte
Pagamento de dĂvidas
Seguro
Seguro de saĂșde
Roupas
Outros
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CAPĂTULO 5
A FĂ EM JESUS CRISTODĂ-NOS A CAPACIDADE
DE PROVER O NOSSOSUSTENTO E O DEOUTRAS PESSOAS
INTRODUĂĂO
FĂ© no Senhor Jesus Cristo Ă©o primeiro princĂpio doevangelho (ver QuartaRegra de FĂ©). Se confiarmosno Senhor e buscarmos Sua
ajuda tanto nas questĂ”esespirituais quanto nasmateriais, receberemos SeuauxĂlio e bĂȘnçãos.
AlĂ©m de termos fĂ© em Jesus Cristo, precisamosfazer todo o possĂvel para
realizar nossos desejos justos. Ăs vezes, isso exige umlongo perĂodo de uma vida fiel e muito esforço denossa parte. MorĂŽni ensinou que ânĂŁo [receberemos]testemunho senĂŁo depois da prova de [nossa] fĂ©â.(Ăter 12:6) Se trabalharmos, orarmos, perseverarmos
com fé em Jesus Cristo para melhorar nossa situação,o Senhor nos ajudarå.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
⹠A fé no Senhor Jesus Cristo då-nos a capacidadede crescer espiritualmente e cuidar de nossosassuntos materiais.
âą O Senhor prometeu que nos ajudarĂĄ a provernosso sustento.
âą O Senhor nĂŁo nos mandarĂĄ em todas as coisas.
Precisamos estar diligentemente empenhados emfazer muitas coisas boas.
âą Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nos ajudarĂĄa saber como podemos melhorar nossa vida eajudar outras pessoas.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
A fé no Senhor Jesus Cristo då-nos acapacidade de crescer espiritualmente
e cuidar de nossos assuntos materiais. âE por causa de vosso esforço e de vossa fĂ© e devossa paciĂȘncia em cultivar a palavra (âŠ) pouco apouco colhereis o seu fruto, que Ă© sumamente pre-cioso.â (Alma 32:42)
âConfia no Senhor de todo o teu coração, e nĂŁote estribes no teu prĂłprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitarĂĄ as tuas veredas.â [ProvĂ©rbios 3:5â6(Conhecimento de Escrituras)]
Ălder Henry D. Taylor, Assistente dos Doze:âMeus amados irmĂŁos e irmĂŁs, o Senhor semprecumpre Suas promessas. Ele realmente abre as jane-las do cĂ©u e derrama Suas bĂȘnçãos sobre aqueles quesĂŁo fiĂ©is e que obedecem a Seus mandamentos,mas isso serĂĄ feito Ă Sua prĂłpria maneira. EssasbĂȘnçãos podem vir de forma material ou financeira,ou podem ser realizadas por uma manifestaçãoespiritual, dando-nos forças, paz e consolo. SuasbĂȘnçãos podem vir de maneira incomum e inespe-rada, de modo que nem as reconheçamos comobĂȘnçãos no momento em que as recebermos;mas as promessas do Senhor serĂŁo cumpridas.â(Conference Report, abril de 1974, p. 158; ou
Ensign, maio de 1974, p. 108)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âĂ preciso grande fĂ© e coragem para orarao Pai Celestial, dizendo: âNĂŁo seja como eu quero,mas como tu queresâ. A fĂ© para crer no Senhor eperseverar proporciona grande força. Algumas pes-soas dizem que se tivermos fĂ© suficiente muitasvezes poderemos mudar as circunstĂąncias que estĂŁocausando nossas provaçÔes e tribulaçÔes. SerĂĄ quedevemos usar nossa fĂ© para mudar a situação ou
para suportĂĄ-la? Podemos fazer oraçÔes sinceras paramudar ou amenizar os acontecimentos da vida,mas sempre devemos lembrar-nos de que ao concluircada oração deve haver o sentimento de âFaça-se atua vontadeâ. (Mateus 26:42) A fĂ© no Senhor implicaem confiarmos no Senhor. A fĂ© para perseverarbem Ă© aquela baseada na aceitação da vontade doSenhor e das liçÔes aprendidas nos acontecimentosque sobrevieremâ. ( A Liahona, julho de 1998, p. 86)
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Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: âAo que se sente fraco demais paraalterar o curso de sua vida ou ao quenĂŁo tem determinação para superaro maior dos medos de quem busca
melhorar, que Ă© o medo do fracasso,nĂŁo hĂĄ palavras mais consoladoras doque as palavras do Senhor: â(âŠ) minhagraça basta a todos os que se humilhamperante mim; porque caso se humilhem perantemim e tenham fĂ© em mim, entĂŁo farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para elesâ. [Ăter 12:27]â( A Liahona, julho de 2000, pp. 58â59)
Presidente Spencer W. Kimball, que na Ă©poca eraPresidente do QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âĂ precisofĂ© â fĂ© invisĂvel â para que os jovens assumam
imediatamente suas responsabilidades familiares aose depararem com incertezas financeiras. Ă precisofĂ© para que uma jovem cuide de sua famĂlia em vezde aceitar um emprego, particularmente quando ojovem marido ainda precisa terminar seus estudos.Ă preciso fĂ© para guardar o Dia do Senhor quandose pode fazer hora extra, quando hĂĄ a possibilidadede lucros, quando mercadorias podem ser vendidas.Ă preciso grande fĂ© para pagar o dĂzimo quando hĂĄpouco dinheiro e muitas obrigaçÔes. Ă preciso fĂ©para jejuar, fazer as oraçÔes em famĂlia e cumprir aPalavra de Sabedoria. Ă preciso fĂ© para fazer as visitasde mestre familiar, o trabalho de missionĂĄrio deestaca e outros serviços, quando isso exige sacrifĂcio.Ă preciso fĂ© para cumprir uma missĂŁo de tempointegral. Mas saibam disso: todas essas coisas sĂŁo oplantio, ao passo que uma famĂlia fiel e dedicada, asegurança espiritual, a paz e a vida eterna sĂŁo acolheitaâ. ( Faith Precedes Miracle, 1972, p. 11; verConference Report, outubro de 1952, pp. 50â51)
Ălder Howard W. Hunter, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âPrecisamos estudar
os princĂpios simples e fundamentais das verdadesensinadas pelo Mestre e eliminar as controvĂ©rsias.Nossa fĂ© em Deus precisa ser real e nĂŁo especulativa.O evangelho restaurado de Jesus Cristo pode ser umainfluĂȘncia dinĂąmica e motivadora. (âŠ) Um dosgrandes pontos fortes da religiĂŁo mĂłrmon Ă© trans-formar a crença em conduta e pensamento diĂĄriosâ.(Conference Report, outubro de 1970, pp. 131â132)
O Senhor prometeu que nos ajudarĂĄa prover nosso sustento.
â(...) eu, o Senhor, decretei para suprir meussantos (âŠ),
Pois a Terra estĂĄ repleta e hĂĄ bastante e de sobra.â(D&C 104:16â17)
âPedi, e dar-se-vos-ĂĄ; buscai, eencontrareis; batei, e abrir-se-vos-ĂĄ.â(Mateus 7:7)
Presidente Brigham Young, segundoPresidente da Igreja: âMinha fĂ© nĂŁo meleva a pensar que o Senhor nos darĂĄ
porcos assados, pão jå com manteiga, etc. Ele nosdarå a habilidade para cultivar os cereais, obter osfrutos da terra, construir moradias, conseguir algu-mas tåbuas para fazer uma caixa e, quando chegaro tempo da colheita dos cereais, Ele nos darå oscereais para que os preservemos e ajuntemos otrigo até termos provisÔes suficientes para um,
dois, cinco ou sete anos. Desse modo, teremos oesteio da vida em quantidade suficiente, armazena-do pelo povo com o objetivo de [prover] pĂŁo [para]si prĂłprio e para os que aqui vierem em busca desegurançaâ. ( Discourses of Brigham Young , sel. John A.Widtsoe, 1941, pp. 291â292)
Ălder Richard G. Scott,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âTestificoque dentro de sua prĂł-pria esfera individual deatividades e no Ăąmbito
de suas responsabili-dades, o Senhor lhe pro-porcionarĂĄ (âŠ) ajuda.Quando precisar e merecer, vocĂȘ poderĂĄ desfrutara inspiração divina para saber o que fazer e, senecessĂĄrio, o poder ou a capacidade para realizĂĄ-lo. Joseph Smith aprendeu a aperfeiçoar sua capacidadede seguir a orientação do Senhor exercendo sua auto-disciplina. Ele nĂŁo permitiu que seus prĂłpriosdesejos, conveniĂȘncia ou a persuasĂŁo dos homens
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âA fĂ© para
acreditar no Senhor e perseverar propor-ciona grande força.â
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interferissem em sua obediĂȘncia enquanto ele sedesenvolvia e aprendia com o Senhor a cumprir astarefas que lhe foram dadas. Sigamos seu exemploâ.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 107)
O Senhor nĂŁo nos mandarĂĄ em todas ascoisas. Precisamos estar diligentementeempenhados em fazer muitas coisas boas.
âPois eis que nĂŁo Ă© conveniente que em todas ascoisas eu mande; pois o que Ă© compelido em todasas coisas Ă© servo indolente e nĂŁo sĂĄbio; portantonĂŁo recebe recompensa.
Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontĂąnea vontade e realizar muitaretidĂŁo.
Pois neles estĂĄ o poder e nisso sĂŁo seus prĂłpriosĂĄrbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderĂŁo sua recompensa.â [D&C 58:26â28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26â27)]
Ălder Bruce R. McConkie, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âTemos diante de nĂłs duas proposiçÔes. Uma Ă© a deque devemos ser guiados pelo espĂrito de inspiração,o espĂrito de revelação. A outra Ă© a deque estamos aqui [na Terra] com omandamento de usarmos nosso arbĂtriopara decidir o que devemos fazer porconta prĂłpria; e precisamos encontrarum bom equilĂbrio entre essas duas coisas. (âŠ)
Quando somos instruĂdos a pedir com fĂ©, isso incluiimplicitamente a exigĂȘncia prĂ©via de fazermos
tudo a nosso alcance para atingir a meta que busca-mos. Usamos o arbĂtrio que nos foi concedido.Usamos todas as faculdades, capacidades e habili-dades que possuĂmos para fazer acontecer o resulta-do desejado. (âŠ)
Espera-se que façamos tudo a nosso alcance, entĂŁobusquemos uma resposta do Senhor, um selo con-firmador de que chegamos Ă conclusĂŁo correta.â(âAgency or Inspiration â Which?â Speeches of the
Year: BYU Devotional Addresses, 1972â1973, 1973,pp. 109â110, 113)
Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âTodo Presidente da Igreja, munido dacompanhia constante do EspĂrito Santo, recebeuma enorme quantidade de trabalho numa idadeem que a maioria dos homens estaria aposentado.O Presidente Hinckley dĂĄ-nos um exemplo sem
precedentes. (âŠ) Sua programação exaustiva Ă©motivada pela determinação de âocupar-se zelosa-menteâ na construção do reino de Deus.FreqĂŒentemente o ouço dizer: âA Ășnica maneirapela qual consigo fazer com que as coisas sejam fei-tas Ă© ajoelhando-me e pedindo ajuda, depois melevantando e saindo para trabalharâ. FĂ© inabalĂĄvel,trabalho ĂĄrduo e otimismo contagioso descrevemnosso profetaâ. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 17)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âNĂŁo podemos ser indecisos em nosso
relacionamento com nosso marido ou mulher,com nossos pais ou filhos. SerĂĄ que teremosprazer com nossos filhos quando eles forem umpouco mais crescidos e nĂłs nĂŁo estivermos tĂŁoocupados? E que tal as amizades que se acabamporque nunca terminamos de escrever aquelascartas longas e atenciosas e nunca as colocamosno correio? Demonstramos nossa fidelidade aofreqĂŒentar o templo regularmente? E os livrosque Ăamos ler, e as inspiraçÔes para ajudar alguĂ©mque nunca sĂŁo seguidas e as boas causas a queirĂamos nos afiliar. SerĂĄ que estamos sempre pla-
nejando as coisas mais importantes de nossa vidamas nunca as colocando em prĂĄtica? Sempre dei-xamos para o amanhĂŁ? Tomemos aresolução de viver hoje e nĂŁo ama-nhĂŁ, mas, sim, hoje â agora, enquan-to temos tempoâ. ( A Liahona, julhode 1998, p. 16)
Presidente James E. Faust, da PrimeiraPresidĂȘncia: âAcreditar exige ação. Se vocĂȘs se pre-pararem para trilhar o caminho da vida, serĂŁo
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âA crençaexige ação.â
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recompensados muito alĂ©m de seus sonhos eexpectativas. PorĂ©m, para conseguir isso, Ă© necessĂĄriotrabalhar muito, economizar, ser sĂĄbio e estar alerta.VocĂȘs precisam aprender a rejeitar os prazeres domundo. Precisam ser fiĂ©is ao pagamento do dĂzimo,guardar a Palavra de Sabedoria e estar livres de outrosvĂcios. Precisam ser castos e moralmente limpos emtodos os sentidos. Devem aceitar todos os cargospara os quais sĂŁo chamados e dedicarem-se a eles.A constĂąncia e o trabalho ĂĄrduo serĂŁo mais provei-tosos do que o brilhantismo intelectualâ.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 49)
Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nosajudarĂĄ a saber como podemos melhorar nossa vida e ajudar outras pessoas.
âE se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei
sua fraqueza. (âŠ) Porque caso se humilhem perantemim e tenham fĂ© em mim, entĂŁo farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para eles.â [Ăter 12:27(Conhecimento de Escritura)]
âPortanto sĂȘ fiel; (âŠ) socorre os fracos, ergueas mĂŁos que pendem e fortalece os joelhos enfra-quecidos.â (D&C 81:5)
Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:
âCom boa capacitação profissional, (âŠ) esses rapazese moças sairĂŁo da pobreza que eles e as geraçÔes que
os precederam viveram. PoderĂŁo dar melhor sustentoĂ famĂlia. ServirĂŁo na Igreja e suas responsabilidadese liderança crescerĂŁo. (âŠ) Como membros fiĂ©is daIgreja, pagarĂŁo seus dĂzimos e ofertas e a Igreja setornarĂĄ muito mais forte devido Ă presença delesna ĂĄrea onde residirem. (âŠ)
A probabilidade de permaneceremfiĂ©is e ativos durante sua vida serĂĄmuito elevada.â ( A Liahona, julho de2001, p. 62)
Ălder Marvin J. Ashton, do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: âPrecisamossaber como, o quĂȘ, onde e por quĂȘmudar. O evangelho de Jesus Cristopode ajudar-nos a estabelecer metasde curto, mĂ©dio e longo prazo ensi-nando-nos quem somos, de onde viemos, porqueestamos aqui e para onde iremos. Com esse conhe-cimento, a pessoa terĂĄ mais forças para melhorarâ.(Conference Report, outubro de 1979, p. 89; ou
Ensign, novembro de 1979, p. 62)
Presidente Gordon B. Hinckley:
âĂ nosso dever solene, Ă© nossa responsabilidadeindiscutĂvel, meus irmĂŁos, â[socorrer] os fracos,[erguer] as mĂŁos que pendem e [fortalecer] os joe-lhos enfraquecidosâ. (D&C 81:5) Precisamos ajudĂĄ-
los para que se tornem auto-suficientes ebem-sucedidos.
Acredito que o Senhornão queira ver Seu povocondenado a viver napobreza. Creio que Eledeseje que o fiel desfruteas boas coisas da Terra.Ele quer que façamosessas coisas para auxi-liå-los. E irå abençoar-nos se agirmos assim.
Oro humildementepelo sucesso desse empreendimento, pedindo suaparticipação, sua fĂ©, suas oraçÔes e atenção paratal.â ( A Liahona, julho de 2001, p. 67)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âĂ o amor que precisa motivar os pasto-res de Israel. Isso pode parecer difĂcil, a princĂpio,porque talvez nem conheçamos o Senhor muitobem. Contudo, se começarmos ainda que com umgrĂŁozinho de fĂ© Nele, nosso serviço Ă s ovelhas farĂĄaumentar nosso amor por Ele e por elas. Isso virĂĄdas coisas simples que todo pastor precisa fazer.Oremos pelas ovelhas, por todas que estĂŁo sobnossa responsabilidade. Quando perguntarmos:âDiz-me, Senhor, quem precisa de mim?â teremosrespostas. Uma face ou nome virĂĄ Ă nossa mente. Outalvez encontraremos alguĂ©m e sentiremos que nĂŁo
foi por acaso. Nesses momentos, sen-tiremos o amor do Salvador por essaspessoas e por nĂłs. Ao cuidarmos deSuas ovelhas, nosso amor por Ele cres-cerĂĄ. E isso aumentarĂĄ nossa confiançae coragemâ. ( A Liahona, julho de2001, p. 47)
Presidente Harold B. Lee, dĂ©cimoprimeiro Presidente da Igreja: âNĂŁopodemos elevar outra alma a menosque estejamos em um nĂvel acima da
outra pessoa. Para resgatar um homem, Ă© precisocertificar-nos de que nĂłs mesmos estejamos dandoo exemplo daquilo que queremos que ele se torne.VocĂȘ nĂŁo pode acender uma chama em outra almaa menos que ela esteja brilhando dentro de sua
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âVocĂȘ nĂŁo podeacender uma
chama em outraalma a menos que
ela esteja brilhandodentro de sua
prĂłpria alma.â
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prĂłpria alma. (âŠ) Quem de nĂłs, seja qual for a nossasituação atual, nunca precisou ser fortalecido?â(Conference Report, abril de 1973, pp. 178â179;ou Ensign, julho de 1973, p. 123)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
A famĂlia de Fernando morou na mesma cidade pormuitos anos. A vida mudou bem pouco ao longode muitas geraçÔes. Quando Fernando tinha dezes-sete anos, a famĂlia conheceu o evangelho e filiou-se Ă Igreja. Fernando quer saber o que ele podefazer para preparar-se melhor para o futuro.
âą Que conselho vocĂȘ daria ao Fernando?
⹠Que papel a fé pode desempenhar em nossa pre-paração para o futuro?
âą Como o estudo diĂĄrio das escrituras, uma missĂŁoe os estudos podem ajudar o Fernando a crescerespiritual e materialmente?
Maria foi ativa na Igreja a vida inteira. Ela tem umforte testemunho do evangelho e sentiu que suasoraçÔes foram respondidas muitas vezes. Ela tem
muita confiança e fĂ© no Senhor. Nos Ășltimos doisanos, ela tem orado sobre o emprego que deveriaprocurar. Ela continua a fazer cada vez mais dĂvidas,enquanto espera pela resposta.
⹠Como Maria pode ser abençoada colocando em
prĂĄtica a admoestação do Senhor de que ânĂŁo Ă©conveniente que em todas as coisas eu mandeâ(D&C 58:26) e que âos homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causaâ? (v. 27)
âą Que conselho vocĂȘ daria a Maria?
PONTOS A PONDERAR
⹠De que modo o conhecimento do serviço prestadopelo Salvador a outras pessoas influencia sua féno fato de que Ele também o ajudarå?
âą A respeito de que necessidades especĂficas vocĂȘdeve buscar ajuda em suas oraçÔes?
âą Como vocĂȘ pode saber que o Senhor o estĂĄ inspi-rando a ajudar outras pessoas?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 6
PROVER O SUSTENTOINDIVIDUAL, O DA FAMĂLIA
E O DE OUTRAS PESSOASINTRODUĂĂO
Prover o sustento material para nĂłs mesmos, paranossa famĂlia e outras pessoas Ă© importante paranosso crescimento e felicidade no evangelho. Ă umaparte importante de nossa missĂŁo achegar-nos aCristo e levar outras pessoas a Ele. (Ver I TimĂłteo 5:8;D&C 75:28.)
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOSâą As coisas materiais e as coisas espirituais estĂŁo
relacionadas entre si.
âą Nossas prioridades devem estar baseadas emprincĂpios do evangelho.
âą O pai tem a responsabilidade de prover as neces-sidades da vida e a proteção para sua famĂlia. Aresponsabilidade primordial da mĂŁe Ă© cuidar dosfilhos.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
As coisas materiais e as coisas espirituaisestĂŁo relacionadas entre si.
âPois pelo poder de meu EspĂrito criei-as; sim,todas as coisas, tanto espirituais como fĂsicasâ
Primeiro as espirituais, depois as fĂsicas, o que Ă©o começo de minha obra; e tambĂ©m, primeiro asfĂsicas e depois as espirituais, o que Ă© o fim deminha obra. (âŠ)
Portanto em verdade vos digo que todas as coisas
sĂŁo espirituais para mim e em tempo algum vos deiuma lei que fosse terrena; nem a homem algumnem aos filhos dos homens nem a AdĂŁo, vosso pai,a quem criei.â (D&C 29:31â32, 34)
âE eis que todas ascoisas tĂȘm sua seme-lhança e todas as coisassĂŁo criadas e feitas paraprestar testemunho demim, tanto as coisasmateriais como as coisasque sĂŁo espirituais; coisas
que estĂŁo acima nos cĂ©us e coisas que estĂŁo na Terrae coisas que estĂŁo dentro da terra e coisas que estĂŁoembaixo da terra, tanto acima como abaixo: todas ascoisas prestam testemunho de mim.â (MoisĂ©s 6:63)
Ălder Howard W. Hunter, que na Ă©poca era doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:
âO homem diferencia o material do espiritual pro-vavelmente porque, vivendo na mortalidade, entrea prĂ©-existĂȘncia espiritual e a vida espiritual futura,ele deixa de perceber o pleno significado de suasatividades durante o perĂodo que passa aqui na
Terra. Para o Senhor todas as coisas sĂŁo tanto espi-rituais quanto materiais, e as leis que Ele nos dĂĄsĂŁo conseqĂŒentemente espirituais, porque se refe-rem a seres espirituais.
A Igreja, portanto, preocupa-se com todas as fasesde nossa vida. O grande programa de bem-estarda Igreja demonstra esse princĂpio. A Igreja estĂĄinteressada em nossas necessidades sociais e recrea-tivas, educacionais, nossa vida familiar, nossosassuntos financeiros e tudo o que fazemos.
NĂŁo hĂĄ como separarmos as atividades de adoraçãodo Dia do Senhor das muitas coisas que fazemosnos dias da semana chamando uma de religiosa ea outra de material. Ambas sĂŁo espirituais. Deus asordenou assim, porque elas consistem de nossospensamentos e açÔes Ă medida que prosseguimosem nossa jornada durante esta parte da eternidade.Portanto, nossas transaçÔes comerciais, nosso tra-balho diĂĄrio, nossa profissĂŁo ou tudo o que faze-mos faz parte de viver o evangelho.â (ConferenceReport, outubro de 1961, p. 109)
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Ălder Joseph B. Wirthlin,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âO que Ă© fĂsicoe o que Ă© espiritual estĂŁoinseparavelmente ligados.Quando doamos denosso tempo, talentose bens para atender Ă snecessidades dos doentes,dar comida aos famintose ensinar quem sejadependente a andarcom as prĂłprias pernas,passamos por um enriquecimento espiritual queultrapassa o nosso entendimentoâ. ( A Liahona, julhode 1999, pp. 89â90)
Presidente Spencer W.
Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja:âLidamos com muitascoisas que nĂŁo sĂŁo con-sideradas espirituais;mas todas as coisas sĂŁoespirituais para o Senhor,e Ele espera que ouçamose sigamos os manda-mentos e obedeçamos
a elesâ. (Conference Report, abril de 1977, p. 8; ou Ensign, maio de 1977, p. 7)
Joe J. Christensen, posteriormente dos Setenta:âDescobri grande inspiração numa aula de fĂsica eadquiri mais reverĂȘncia pela criação num curso degeologia. Nunca me esquecerei do que considerouma experiĂȘncia educacional religiosa ao estudargramĂĄtica, redação e literatura espanhola com umdos mais eficazes e exigentes professores que jĂĄconheci na Universidade Brigham Young. Ao con-trĂĄrio de destruirem minha fĂ©, descobri que minhasexperiĂȘncias com a psicologia e a filosofia se torna-ram uma fonte de forças para minha fĂ©. E, semqualquer embaraço, confesso que de vez em quan-
do fiquei com os olhos marejados com o que euchamaria de experiĂȘncia espiritual ao ver a belezade certos trechos de poesia, literatura e mĂșsica cria-das pelos mestresâ. (âTrue EducationâTrueReligionâ, Ensign, janeiro de 1980, p. 74)
Nossas prioridades devem estar baseadasem princĂpios do evangelho.
âNĂŁo busques riquezas, mas sabedoria; e eis queos mistĂ©rios de Deus te serĂŁo revelados e entĂŁo
serĂĄs enriquecido. Eis que Ă© rico aquele que tema vida eterna.â (D&C 11:7)
âE um deles, (âŠ) interrogou-o (âŠ), dizendo:
Mestre, qual Ă© o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: Amarås o Senhor teu Deus detodo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todoo teu pensamento.
Este Ă© o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, Ă©: AmarĂĄs o teuprĂłximo como a ti mesmo.â (Mateus 22:35â39)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âJesus ensinou a respeito de prioridades quando disse:âNĂŁo busqueis as coisas deste mundo, mas procuraiprimeiro edificar o reino de Deus e estabelecer sua
justiça e todas essas coisas vos serĂŁo acrescentadasâ.(Tradução de Joseph Smith, Mateus 6:38; Mateus6:33, nota de rodapĂ© a)
âProcurai primeiro edificar o reino de Deusâ significacolocar Deus e Sua obra como prioridade principal.O trabalho de Deus Ă© levar a efeito a vida eterna deSeus filhos (ver MoisĂ©s 1:39), bem como tudo o queisso implica com respeito ao nascimento, criação,ensino e selamento dos filhos de nosso Pai Celestial.Tudo o mais tem menor prioridade. (âŠ) ComoalguĂ©m disse: se nĂŁo escolhermos o Reino de Deusem primeiro lugar, a longo prazo nĂŁo farĂĄ diferença
o que tivermos escolhido em lugar dele. (âŠ)Nossas prioridades evidenciam-se na maneira comousamos nosso tempo. AlguĂ©m disse: âTrĂȘs coisasjamais voltam: a flecha arremessada, a palavra pro-ferida e a oportunidade perdidaâ. NĂŁo podemosreciclar nem armazenar o tempo que nos Ă© conce-dido a cada dia. Em relação ao tempo, temos ape-nas uma oportunidade de escolha, e depois ela sevai para sempre. (âŠ)
Em relação Ă s prioridades de cada decisĂŁo importante(como os estudos, o emprego, o local de residĂȘncia,
o companheiro de matrimĂŽnio ou os filhos), deve-mos perguntar a nĂłs mesmos qual serĂĄ o impacto
eterno dessa decisĂŁo. Algumas decisĂ”es que talvezpareçam desejĂĄveis para a mortalidade carregamconsigo um risco inaceitĂĄvel em termos de eterni-dade. Em todas essas escolhas precisamos ter priori-dades inspiradas e aplicĂĄ-las de modo queproporcionem bĂȘnçãos eternas para nĂłs e nossosfamiliares.â ( A Liahona, julho de 2001, pp. 101â102)
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Ălder Richard G. Scott,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âEm momentosserenos de reflexĂŁo, avalieo que nosso Pai Celestiale Seu Filho amado identi-ficaram como sendo asprincipais prioridades davida. Reavalie sua prĂłpriavida para certificar-se deque em todos os aspectosela esteja em harmoniacom essas prioridades.(âŠ) Ao viajar por meuprĂłprio paĂs e por outras partes do mundo, vejo osmaravilhosos benefĂcios decorrentes das diversasculturas que existem. No entanto, Ă s vezes essesbenefĂcios sĂŁo eclipsados pelas influĂȘncias negativasresultantes de tradiçÔes que estĂŁo em conflito comos ensinamentos do Mestreâ. ( A Liahona, julho de1998, p. 97)
Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âQuando estabelecemos as prioridadescertas, nossa capacidade de perseverar aumenta. Eassim que essas prioridades se tornam parte de nĂłs,elas ajudam-nos a nĂŁo âsair do barcoâ. Elas irĂŁo pro-teger-nos da deslealdade no casamento, na Igreja ena vidaâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 82)
O pai tem a responsabilidade de prover as necessidades da vida e a proteção parasua famĂlia. A responsabilidade primordialda mĂŁe Ă© cuidar dos filhos.
âMas, se alguĂ©m nĂŁo tem cuidado dos seus, eprincipalmente dos da sua famĂlia, negou a fĂ©, e Ă©pior do que o infiel.â (I TimĂłteo 5:8)
âE tambĂ©m, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua prĂłpriafamĂlia, que a mantenha; e de modo algum perderĂĄsua coroa; e que trabalhe na igreja.â (D&C 75:28)
Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©poca eraPrimeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:
âHĂĄ muitos anos, o PresidenteStephen L. Richards, na Ă©poca um dosconselheiros na Primeira PresidĂȘncia,falando deste pĂșlpito, fez um eloqĂŒenteapelo para que se colocasse novamenteo pai Ă cabeça da famĂlia. (Ver Conference Report,abril de 1958, p. 94.) Repito seu apelo a todos os
pais. VocĂȘs tĂȘm a responsabilidade fundamental einevitĂĄvel de estar Ă cabeça da famĂlia. Isso nĂŁoimplica em ditadura ou domĂnio injusto. Isso trazconsigo o mandamento de que o pai seja o provedordas necessidades da famĂlia. Essas necessidades sĂŁomais do que alimento, roupa e teto. Incluem aorientação justa e o ensino, pelo exemplo e precei-to, dos princĂpios bĂĄsicos da honestidade, integri-dade, serviço ao prĂłximo, respeito pelos direitosdas outras pessoas e a compreensĂŁo de que teremosde prestar contas de tudo que fazemos nesta vida,nĂŁo apenas uns para com os outros, mas peranteDeus, nosso Pai Eterno.
Que toda mĂŁe se dĂȘ conta de que nĂŁo existe bĂȘnçãomaior do que os filhos, que sĂŁo uma dĂĄdiva doTodo-Poderoso; que ela nĂŁo tem missĂŁo maior doque criĂĄ-los em luz e verdade, em compreensĂŁo e
amor; que ela nĂŁo terĂĄ maior felicidade do quevĂȘ-los crescer para se tornarem rapazes e moças querespeitam os princĂpios da virtude, que caminhamlivres das manchas da imoralidade e da vergonha dadelinqĂŒĂȘncia.â (Conference Report, outubro de 1993,pp. 78â79; ou Ensign, novembro de 1993, pp. 59â60)
A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: âSegundo o modelo divino, o pai devepresidir a famĂlia com amor e retidĂŁo, tendo a res-ponsabilidade de atender Ă s necessidades deseus familiares e de protegĂȘ-los. A responsabilidade
primordial da mĂŁe Ă© cuidar dos filhos.Nessas atribuiçÔes sagradas, o pai ea mĂŁe tĂȘm a obrigação de ajudar-semutuamente como parceiros iguais.Enfermidades, falecimentos ou outras
circunstĂąncias podem exigir adaptaçÔes especĂficas.Outros parentes devem oferecer ajuda quando
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âTrabalhar Ă© a leida vida.â
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necessĂĄrioâ. (âA FamĂlia: Proclamação ao Mundoâ, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)
Presidente Spencer W. Kimball: âNosso PaiCelestial colocou sobre os pais a responsabilidadede cuidar para que seus filhos sejam bem alimenta-
dos, cuidados, vestidos, instruĂdos e ensinados. Amaioria dos pais protege os filhos com um teto, tra-tam e cuidam de suas doenças, provĂȘem roupaspara sua segurança e conforto, e provĂȘem alimentopara sua saĂșde e crescimento. Mas o que fazempela alma dos filhos?â (The Teachings of Spencer W.
Kimball, org. Edward L. Kimball, 1982, p. 332; verâTrain Up a Childâ, Ensign, abril de 1978, p. 2)
Ălder Bruce R. McConkie, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âTrabalhar Ă© a lei da vida; Ă© o princĂpio governantede vida dos santos. NĂŁo podemos, enquanto formosfisicamente capazes, transferir o fardo de nosso sus-tento para outras pessoas. As esmolas sĂŁo um gran-de mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito sĂŁo essenciais para a salvação.
Precisamos cuidar de nossa saĂșde, cultivar nossasprĂłprias hortas, armazenar nosso prĂłprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diĂĄrio. NinguĂ©m mais poderĂĄefetuar nossa salvação, seja no Ăąmbito material ouespiritual.
Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidades
dos membros de nossa famĂlia. A mulher temo direito de exigir do marido que ele a sustente;os filhos, dos pais; os pais, dos filhos; os irmĂŁos,de uns dos outros; e os parentes, dos familiares.
O objetivo da Igreja Ă© ajudar os santos a cuidarem-se de si mesmos e, quando necessĂĄrio, fazerem seualimento, roupas e outras necessidades disponĂveis,para que os santos nĂŁo recorram Ă s esmolas eaos males da BabilĂŽnia.â (Conference Report,marçoâabril de 1979, p. 132; ou Ensign, maio de1979, p. 93)
APLICAĂĂO E EXEMPLOSQuando estava servindo em uma missĂŁo, HĂ©lio sen-tiu-se mais perto do EspĂrito do que jamais sentirana vida. Ele trabalhou arduamente e realizou coisasque nunca imaginara serem possĂveis antes da mis-sĂŁo. Ele agora voltou da missĂŁo para casa, e nĂŁoestĂĄ mais estabelecendo metas e estĂĄ inseguro sobreo que deve fazer a seguir.
âą Que conselho vocĂȘ daria a HĂ©lio?
Alguns vizinhos seus começaram a criticar a Igrejaporque acham que ela restringe demais os seusmembros e espera muito deles. Eles acham que areligião deve ser um evento dominical e que nãoé importante durante a semana. Afinal de contas,as pessoas precisam viver no mundo durante asemana e não devem ter que se preocupar com
coisas espirituais.âą O que vocĂȘ poderia dizer a seus vizinhos sobre
a relação entre as coisas âdo mundoâ e as coisasâespirituaisâ?
PONTOS A PONDERAR
âą Quais sĂŁo as cinco prioridades mais importantesem sua vida?
âą Quais dessas prioridades parecem ser materiais?De que maneiras podemos vĂȘ-las como espirituais?
âą De que modo o fato de considerĂĄ-las espirituaiso ajuda a cumpri-las?
âą Por que prover o sustento material para vocĂȘmesmo, para sua famĂlia e para outras pessoasĂ© importante para Deus?
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CAPĂTULO 7
RECONHECER EDESENVOLVER TALENTOS
E HABILIDADESINTRODUĂĂO
O Senhor incentiva-nosa desenvolvermosnossos talentos e habili-dades. Isso freqĂŒente-mente exige paciĂȘncia,autodisciplina e esforçodiligente. Ă medidaque progredimos, perce-bemos mais plenamen-te nosso potencial e nos
tornamos mais capazes de ajudar outras pessoas.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Devido a nosso desenvolvimento na vida prĂ©-mortal, todos nĂłs viemos para a Terra com umacombinação Ășnica de talentos e habilidades.
âą Se confiarmos no EspĂrito, o Senhor nos ajudarĂĄa reconhecer e desenvolver nossos talentos ehabilidades.
âą O Senhor nos ajudarĂĄ a sobrepujar nossasdĂșvidas e temores, se buscarmos Sua ajudapara desenvolver nossos talentos e habilidades.
âą O desenvolvimento de talentos e habilidades exigetrabalho individual.
DECLARAĂĂES EESCRITURAS DE APOIO
Devido a nosso desenvolvi-mento na vida pré-mortal,
todos nĂłs viemos para a Terracom uma combinação Ășnica detalentos e habilidades.
âE este Ă© o modo pelo qual foramordenadosâsendo chamados e preparados desdea fundação do mundo, segundo a presciĂȘncia deDeus, por causa de sua grande fĂ© e suas boas obras,sendo primeiramente livres para escolherem o bemou o mal; portanto, tendo escolhido o bem e exer-
cendo uma fĂ© muito grande, sĂŁo chamados com umasanta vocação, sim, com aquela santa vocação quelhes foi preparada com uma redenção preparatĂłria ede conformidade com ela.â (Alma 13:3)
âObservei que tambĂ©m estavam entre os grandese nobres que foram escolhidos no princĂpio paraserem governantes na Igreja de Deus.
Mesmo antes de nascerem, eles, com muitos outros,receberam suas primeiras liçÔes no mundo dosespĂritos e foram preparados para nascer no devidotempo do Senhor, a fim de trabalharem em suavinha para a salvação da alma dos homens.â (D&C138:55â56)
Ălder Bruce R. McConkie, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âO espĂrito de todos os homens, enquanto estavana Presença Eterna, desenvolveu aptidĂ”es, talentos,capacidade e habilidades de toda espĂ©cie, tipo egrau. Durante o longo tempo de vida que passamoslĂĄ, surgiu uma infinita variedade de talentos e habi-lidades. Ă medida que as eras se passaram, nunca
houve dois espĂritos iguais. Mozarttornou-se mĂșsico; Einstein concentrouseu interesse na matemĂĄtica;MichelĂąngelo voltou sua atenção paraa pintura. (âŠ) AbraĂŁo e MoisĂ©s e todosos profetas buscaram e adquiriram
talento para a espiritualidade. (âŠ)Quando passamos da prĂ©-existĂȘnciapara a mortalidade, trouxemos conoscoos traços de carĂĄter e talentos quedesenvolvemos lĂĄ. Ă verdade que
esquecemos o que aconteceu antes porque estamossendo testados aqui, mas as capacidades e habilida-des que possuĂamos ainda residem dentro de nĂłs.Mozart ainda Ă© mĂșsico; Einstein mantĂ©m suas
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âQuando passamosda prĂ©-existĂȘncia
para a mortalidade,trouxemos conosco
os traços de caråter e talentos que
desenvolvemos lĂĄ.â
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habilidades matemĂĄticas; MichelĂąngelo, seu talentoartĂstico; AbraĂŁo, MoisĂ©s e os profetas, seu talento ehabilidade espirituais. (âŠ) E todos os homens, comsua infinita variedade de talentos e personalidades,escolhem o curso de progresso que terĂŁo a partir deonde pararam quando deixaram a esfera celeste.â (The
Mortal Messiah, 4 vols., 1979â1981, vol. 1, pp. 23, 25)
Ălder Bruce R. McConkie, que na Ă©poca era dosSetenta: âNessa vida anterior, essa existĂȘncia prĂ©-mortal, essa prĂ©-existĂȘncia, desenvolvemos diversascapacidades e talentos. Alguns se desenvolveramem determinado campo, e outros em outro. O maisimportante de todos os campos foi o campo daespiritualidade: A capacidade, o talento, a habilidadede reconhecer a verdadeâ. ( Making Our Calling and
Election Sure, Brigham Young University Speechesof the Year, 25 de março de 1969, pp. 5â6)
Ălder Joseph Fielding Smith, que na Ă©poca erado QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âNas eras emque vivemos no estado prĂ©-mortal, nĂŁo apenasdesenvolvemos nossas diversas caracterĂsticas emostramos nossa dignidade e capacidade, ou a faltadessas coisas, mas tambĂ©m estĂĄvamos num lugar emque esse progresso podia ser observado. (âŠ) NessascondiçÔes, era natural que nosso Pai discernisse eescolhesse aqueles que foram mais dignos e avaliasseos talentos de cada indivĂduoâ. (The Way to
Perfection, 1970, pp. 50â51)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum
dos Doze ApĂłstolos: âNo mundoprĂ©-mortal, aprendemos o plano deredenção do Pai e desfrutamos doarbĂtrio moral. Por meio da utilizaçãodesse arbĂtrio, os homens e as mulhe-res desenvolveram diversos apetites, talentos ecapacidades, ao longo do tempo, e nenhum espĂ-rito permaneceu igual ao que eraâ. (Give Heed unto
the Word of the Lord , serĂŁo do SEI para jovens adul-tos, 2 de maio de 1999, p. 2)
Se confiarmos no EspĂrito, o Senhor nos
ajudarĂĄ a reconhecer e desenvolver nossos talentos e habilidades.
âPois a todos nĂŁo sĂŁodados todos os dons;pois hĂĄ muitos dons e acada homem Ă© dado umdom pelo EspĂrito deDeus.
A alguns Ă© dado um, aoutros Ă© dado outro, para
que desse modo todos sejam beneficiados.â (D&C46:11â12)
âE novamente vosexorto, meus irmĂŁos,a nĂŁo negardes os dons
de Deus, pois eles sĂŁomuitos; e eles vĂȘm domesmo Deus. E dediversas maneiras sĂŁoesses dons administrados;mas Ă© o mesmo Deusque opera tudo em tudo;e eles sĂŁo dados pelasmanifestaçÔes do EspĂritode Deus aos homens,para beneficiĂĄ-los.â(MorĂŽni 10:8)
Ălder Marvin J. Ashton, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âUma das grandes tragĂ©dias da vida, em minhaopiniĂŁo, Ă© quando uma pessoa se classifica comoalguĂ©m que nĂŁo possui nenhum talento ou dom.Quando, desanimada e desencorajada, a pessoa sepermite atingir um nĂvel depressivo de desesperopor causa de sua auto-avaliação negativa, esse Ă© umdia muito triste para todos nĂłs e para Deus.
Concluirmos que nĂŁo temos nenhumdom ao nos julgar por nossa estatura,inteligĂȘncia, mĂ©dia de notas, riqueza,poder, posição ou aparĂȘncia externa Ă©algo nĂŁo apenas injusto mas tambĂ©mtotalmente sem sentido. (âŠ)
Deus concedeu a cada um de nĂłs umou mais talentos especiais. (âŠ) Cabe a cada um denĂłs procurar e desenvolver os dons que Deus nosdeu. Precisamos lembrar que todos nĂłs fomos fei-tos Ă imagem de Deus, e que nĂŁo hĂĄ nenhuma pes-soa sem importĂąncia. Todos sĂŁo importantes paraDeus e para seus semelhantes. (âŠ)
Gostaria de mencionar alguns dons que nem sempre
sĂŁo evidentes ou dignos de nota, mas que sĂŁo muitoimportantes (âŠ):
O dom de pedir; o dom de ouvir; o dom de darouvidos e seguir a voz mansa e delicada; o dom deser capaz de chorar; o dom de evitar contendas; odom de ser agradĂĄvel; o dom de evitar vĂŁs repetiçÔes;o dom de buscar o que Ă© justo; o dom de nĂŁo julgar;o dom de procurar a orientação de Deus; o dom deser um discĂpulo; o dom de preocupar-se com osoutros; o dom de ser capaz de ponderar; o dom de
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âDeus concedeu
a cada um denĂłs um ou mais
talentos especiais.â
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fazer oração; o dom de prestar um testemunhovigoroso; e o dom de receber o EspĂrito Santo.
Precisamos lembrar que a todo homem Ă© dado umdom pelo EspĂrito de Deus. Ă nosso direito e res-ponsabilidade aceitar nossos dons e compartilhĂĄ-los.â
(Conference Report, outubro de 1987, p. 23; ou Ensign, novembro de 1987, p. 20)
Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:âPrecisamos reconhecer que nossos dons e habilida-des naturais sĂŁo limitados, mas quando fortalecidospela inspiração e orientação do EspĂrito, nossopotencial cresce imensamente. VocĂȘs precisam daajuda de um poder alĂ©m do seu prĂłprio para fazeralgo extraordinariamente Ăștil. VocĂȘs, [jovens],podem ter oportunidades e receber bĂȘnçãos maioresdo que as que jamais imaginaram. Seu futuro talveznĂŁo traga fama nem fortuna, mas pode ser algo
mais duradouro e recompensador. Lembrem-se deque o que fazemos na vida reflete na eternidade.â( A Liahona, julho de 2002, p. 53)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âColoque o Salvador, Seus ensinamentos e Sua Igreja
no centro de sua vida. Certifique-se de que todas as suas
decisÔes sejam condizentes com esse padrão.
Esse princĂpio o sustentarĂĄ nosperĂodos de provação e crescimento.O crescimento para o alto ocorre em
ciclos que sĂŁo edificados uns sobre osoutros, numa espiral ascendente decapacidade e entendimento. Nemsempre sĂŁo fĂĄceis, mas sĂŁo eternamen-te benĂ©ficos. Ao trilhar o caminho da retidĂŁo, vocĂȘcrescerĂĄ em força, compreensĂŁo e auto-estima.DescobrirĂĄ talentos ocultos e capacidades desconhe-cidas. Todo o curso de sua vida poderĂĄ ser alteradopara sua alegria e para os desĂgnios do Senhor.â(Conference Report, abril de 1991, p. 43; ou Ensign,
maio de 1991, p. 34)
O Senhor nos ajudarĂĄ a sobrepujar nossas dĂșvidas e temores, se buscarmosSua ajuda para desenvolver nossostalentos e habilidades.
âNĂŁo temas, porque eu sou contigo; nĂŁo te
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço,e te ajudo, e te sustento com a destra da minhajustiça.â (IsaĂas 41:10)
âConfia no Senhor detodo o teu coração, e nĂŁote estribes no teu prĂłprioentendimento.â[ProvĂ©rbios 3:5(Conhecimento deEscritura, ProvĂ©rbios3:5â6)]
Ălder Richard G. Scott:âEm muitos sentidos, o mundo parece uma selvarepleta de perigos capazes de mutilar-lhe o corpo,escravizar ou destruir-lhe a mente ou dizimar suamoralidade. A vida Ă© intencionalmente um desafio,nĂŁo para que vocĂȘ fracasse, mas para que tenhasucesso, vencendo-o. VocĂȘ encontra decisĂ”es difĂ-ceis mas fundamentalmente importantes por todolado. HĂĄ uma sĂ©rie de tentaçÔes, influĂȘncias des-
truidoras e perigos camuflados, comonenhuma geração passada conheceu.
Estou convencido de que hoje nin-guĂ©m, por mais dotado, forte ou inte-ligente que seja, conseguirĂĄ evitarsĂ©rios problemas sem buscar o auxĂliodo Senhor.
Repito: NĂŁo enfrente o mundo sozinho. Confie noSenhor.â (Conference Report, abril de 1989, p. 47;ou Ensign, maio de 1989, p. 36)
Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:
âMuitĂssimo tempo atrĂĄs eu tinha a sua idade. (âŠ)
Preocupava-me com os estudos e o futuro que elesme proporcionariam. Era o perĂodo da terrĂveldepressĂŁo econĂŽmica. Preocupava-me com a formade ganhar a vida. (âŠ)
Agora vocĂȘs estĂŁo no limiar da maturidade. VocĂȘstambĂ©m se preocupam com os estudos. Preocupam-se com o casamento. Preocupam-se com muitascoisas. Prometo-lhes que Deus nĂŁo os abandonarĂĄ
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âNĂŁo enfrente omundo sozinho.
Confie no Senhor.â
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caso andem nos caminhos Dele, guiados por Seusmandamentos.
Esta Ă© uma Ă©poca degrandiosas oportunida-des. VocĂȘs tĂȘm muita
sorte de estarem vivoshoje. Nunca na histĂłriada humanidade a vidaapresentou tantas opor-tunidades e desafios.â(âConselhos e Oraçãodo Profeta para os Jovensâ, A Liahona, abril de2001, pp. 30â31)
Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPeça a seu Pai Celestial que o abençoecom fĂ© e coragem, e Ele o ajudarĂĄ a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudarĂĄ a vencer
a solidĂŁo, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e atĂ© espirituais; ou o fortalecerĂĄ quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigĂȘncias em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe darĂĄ a capacidade de servir fiel-mente em toda designação que receber de seuslĂderes locais da Igreja. Sua fĂ© e seu conhecimentoda restauração do evangelho lhe darĂĄ forças paraser fiel e leal aos convĂȘnios que fez com o Senhor,e para compartilhar seus pontos fortes e talentospara a edificação do Reino de Deus aqui na Terra!
IrmĂŁos e irmĂŁs, seu testemunho de Jesus Cristo Ă© aĂąncora mais importante que vocĂȘs podem ter paraajudĂĄ-los a manterem-se firmes e inabalĂĄveis nosprincĂpios da retidĂŁo, a despeito dos desafios e ten-taçÔes que venham a enfrentar no futuroâ. ( Anchor
to the Soul, SerĂŁo do SEI para jovens adultos, 6 desetembro de 1992, p. 4; ver âSteadfast in Christâ,
Ensign, dezembro de 1993, pp. 51â52)
O desenvolvimento de talentos ehabilidades exige trabalho individual.
âEm verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa efazer muitas coisas de sua livre eespontĂąnea vontade e realizar muitaretidĂŁo.
Pois neles estĂĄ o poder e nisso sĂŁoseus prĂłprios ĂĄrbitros. E se os homensfizerem o bem, de modo algum perde-rĂŁo sua recompensa.â [D&C 58:27â28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26â27)]
O Profeta Joseph Smith:âNa parĂĄbola dos talentos,o Senhor chamou Seus ser-vos e entregou-lhes diver-sos talentos que deveriamser aumentados, enquantoEle Se ausentava por algumtempo, e que, ao voltar,deveriam prestar-Lhe con-tas. Assim acontece atual-
mente â nosso Salvador ausentou-Se apenas porpouco tempo e, em Seu regresso, cada um de nĂłsterĂĄ de prestar contas do que lhe foi dado; e ondeforam dados cinco talentos, serĂŁo exigidos dez; eaquele que nĂŁo aumentou seu dote, serĂĄ jogadofora como servo inĂștil, enquanto os fiĂ©is gozarĂŁode honras eternas.â ( Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith, p. 67)
Presidente James E. Faust: âAlguns de vocĂȘspodem achar que descobrirĂŁo sua força e capacida-de vivendo no limite. Talvez pensem que seja umaforma de descobrir sua identidade ou masculinida-de. No entanto, a identidade nĂŁo pode ser encon-trada na procura de emoçÔes, expondo-seintencional e desnecessariamente a vida ou a almaa qualquer tipo de perigo, seja fĂsico ou moral.Sempre haverĂĄ grande nĂșmero de riscos que surgi-rĂŁo naturalmente, sem que tenham de procurĂĄ-los.
VocĂȘs desenvolverĂŁo sua força e iden-tidade respeitando o sacerdĂłcio, apli-cando seus talentos e servindo aoSenhor. Cada um de vocĂȘs terĂĄ que seesforçar muito a fim de qualificar-separa seu potencial eterno. NĂŁo serĂĄfĂĄcil. A descoberta de sua verdadeiraidentidade exigirĂĄ de vocĂȘs muito
mais capacidade do que a exigida paraescalar um perigoso despenhadeiro ou corrervelozmente em um carro ou motocicleta. ExigirĂĄ
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âO que fazemosnesta vida temrepercussĂ”es por
toda a eternidade.â
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toda sua força, resistĂȘncia, inteligĂȘncia e cora-gemâ. ( A Liahona, janeiro de 1996, p. 50)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Leia a parĂĄbola dos talentos encontrada em Mateus
25:14â30. Explique o que aconteceu a cada um dosservos e o motivo.
âą O que pode acontecer com nossos talentos senĂŁo os desenvolvermos continuamente e os com-partilharmos?
LuĂs teve uma semana difĂcil. NĂŁo estava indo bemnos estudos. Sua famĂlia nĂŁo estava feliz por ele ter-se filiado Ă Igreja alguns meses antes. Seus amigosno trabalho o evitavam desde que ele se filiara Ă Igreja e porque ele havia parado de acompanhĂĄ-losem coisas que nĂŁo eram condizentes com os padrĂ”esque ele seguia. Estava pensando em mudar deemprego, mas achava que suas qualificaçÔes nĂŁoeram suficientemente boas. Estava com medo dofuturo.
âą Como vocĂȘ poderia ajudar e encorajar LuĂs a atin-
gir o potencial dele?
PONTOS A PONDERAR
âą Como o desenvolvimento de seus talentos ecapacidades ajuda vocĂȘ a ter confiança?
âą Como vocĂȘ pode usar seus talentos em seuemprego?
âą Que aptidĂ”es ou habilidades vocĂȘ nĂŁo tem egostaria de desenvolver?
âą Como sua bĂȘnção patriarcal pode ajudĂĄ-loa identificar seus talentos?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 8
CADA UM DE NĂS PODEAJUDAR A EDIFICAR O
REINO DE DEUS NA TERRAINTRODUĂĂO
O estabelecimento do reino de Deus na Terra foio propĂłsito de toda dispensação do evangelho. AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ăltimos DiasĂ© o reino de Deus na Terra. O reino existe em todolugar em que haja membros da Igreja. Ajudamos aestabelecer o reino quando procuramos tornar-nospuros de coração (ver D&C 97:21), obedecemos aosmandamentos de Deus e servimos com dedicação.O Senhor aconselhou: âNĂŁo busqueis as coisas destemundo, mas procurai primeiro edificar o reino deDeus e estabelecer sua justiça e todas essas coisasvos serĂŁo acrescentadasâ. (TJS, Mateus 6:38)
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Ajudamos a edificar o reino de Deus vivendo emretidĂŁo.
âą Os indivĂduos e as famĂlias sĂŁo for-talecidos pela atividade na Igreja.
âą Devemos servir de boa vontadeonde quer que estejamos.
âą Recebemos bĂȘnçãos quando servimos no reinode Deus.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
Ajudamos a edificar o reino de Deusvivendo em retidĂŁo.
âBuscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,e todas estas coisas vos serĂŁo acrescentadas.â(Mateus 6:33)
âGuarda meus mandamentos e procura trazer Ă luz e estabelecer a causa de SiĂŁo.
Eis que falo a ti e tambĂ©m a todos os que tĂȘm odesejo de trazer Ă luz e estabelecer esta obra.â(D&C 12:6â7)
Ălder Ezra Taft Benson, que na Ă©poca erado QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âMeus irmĂŁos,preparemo-nos, como Ălderes em Israel, para ajudara ampliar e fortalecer as fronteiras de SiĂŁo, aumentarsuas estacas e edificar o reino. Deus espera que nosergamos e brilhemos porque somos o sal da Terra,a luz do mundo e creio que tambĂ©m a esperançado mundo, porque somos os portadores da verdade
revelada de Deusâ. (Conference Report,abril de 1955, p. 49)
Ălder Bruce D. Porter, dos Setenta:âA oração pessoal, o estudo e a medi-
tação são fundamentais para a edifica-ção do reino em nossa alma. à nos
momentos calmos de reflexĂŁo e comunhĂŁo com oTodo-Poderoso que O conhecemos e amamos comonosso Paiâ. ( A Liahona, julho de 2001, p. 98)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âQuando compreendermos nosso con-vĂȘnio batismal e o dom do EspĂrito Santo, nossobatismo modificarĂĄ nossa vida e estabelecerĂĄ nossatotal fidelidade ao reino de Deus. Quando as tenta-çÔes nos confrontarem, se abrirmos os ouvidos, oEspĂrito Santo nos farĂĄ lembrar que prometemosrecordar nosso Salvador e guardar Seus mandamen-tosâ ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 7)
Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âO testemunho pessoal Ă© o fatorque transforma a vida das pessoas que se filiam Ă Igreja. Esse Ă© o elemento que motiva os membrosa esquecerem todas as outras coisas para servir oSenhor. Ă a voz suave e motivadora que amparaconstantemente aqueles que caminham pela fĂ©,
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âDeus esperaque nos ergamos
e brilhemos.â
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durante todos os dias de sua vidaâ. ( A Liahona,julho de 1998, p. 77)
Os indivĂduos e as famĂlias sĂŁo fortalecidos pela atividade na Igreja.
âE a Igreja reunia-se freqĂŒentemente para jejuare orar e para falar a respeito do bem-estar de suasalmas.
E reuniam-se freqĂŒentemente para partilhar o pĂŁoe o vinho, em lembrança do Senhor Jesus.
E eram muito cuidadosos de que nĂŁo houvesse ini-qĂŒidade entre eles.â (MorĂŽni 6:5â7)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âAo longo dos anos, minha participaçãoativa na Igreja proporcionou-me acesso a conselhose inspiração dos lĂderes da Igreja nas coisas que eu
deveria fazer como marido, pai e lĂderem minha famĂlia. Repetidas vezes,nas conferĂȘncias gerais e de estaca,nos quĂłruns do sacerdĂłcio e nas aulasda Escola Dominical, fui ensinado einspirado por pais, mĂŁes e avĂłs mara-vilhosos e experientes.
Procurei seguir esses ensinamentos para melhorarminha participação nesses relacionamentos que terĂŁocontinuidade por toda a eternidadeâ. ( A Liahona,julho de 2002, p. 38)
Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: âHĂĄ muitos anos, Joseph Lyon, de SaltLake City, compartilhou comigo a mensagem deuma palestra dada por um ministro de outra igreja.(âŠ) [Ele contou] o que eu chamo de âa histĂłria dasbrasasâ. Era sobre uma fogueira cujos pedaços depau haviam-se tornado brasas incandescentes queainda emanavam calor. Em seguida, disse que comuma pinça de cobre poderia remover uma das brasas.Depois disso, aquela brasa se apagaria lentamentee nĂŁo brilharia mais, nĂŁo produziria mais calor.Logo apĂłs, salientou que recolocando o pedaço decarvĂŁo junto das outras brasas incandescentes, estevoltaria a brilhar e produzir calor. Concluindo, disse:âAs pessoas sĂŁo um tanto parecidas com o carvĂŁode uma fogueira. Se elas ficarem longe do calor eespiritualidade dos membros ativos da Igreja, nĂŁocontribuirĂŁo para o todo, mas isoladas, tornar-se-ĂŁodiferentes. Como a brasa retirada da fogueira,ao distanciarem-se do vigoroso espĂrito produzidopela atividade na Igreja, eles perderĂŁo seu calor eespiritualidadeââ. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 59)
O Ălder Robert L. Backman, dos Setenta, aconse-lhou-nos a estabelecer a meta de sempre permane-cermos ativos na Igreja:
âMais do que qualquer outra coisa no mundo,[a atividade na Igreja] serĂĄ uma Ăąncora para vocĂȘ,
porque lhe darĂĄ a oportunidade de descobrir porsi mesmo o verdadeiro significado da felicidade.Ela lhe darĂĄ a certeza de que, onde quer que este-ja, estarĂĄ cercado de irmĂŁos e irmĂŁs que o amame o apoiam. ConhecerĂĄ a fraternidade do evange-lho de Jesus Cristo: PassarĂĄ a conhecĂȘ-Lo como oseu Salvador; e manterĂĄ acesa a chama de seutestemunho.
Pense no que essa [meta] farĂĄ por vocĂȘ. Quandochegar a tentação, como sem dĂșvida hĂĄ de aconte-cer, vocĂȘ estarĂĄ preparado. JĂĄ terĂĄ feito sua escolha.
(âŠ) âSempre serei ativo na Igreja de
Deus!â (âŠ) Se vocĂȘ tomar essa [deci-sĂŁo fundamental] previamente, penseem quanto outras decisĂ”es jĂĄ terĂĄtomado: Viver a Palavra de Sabedoria,manter-se moralmente limpo, assistirĂ s reuniĂ”es, pagar o dĂzimo, estudar oevangelho, etc. NĂŁo negligenciarĂĄ
nenhum princĂpio importante. TerĂĄ o controle desua vida e desfrutarĂĄ da paz e serenidade decorren-tes do cumprimento dos mandamentos de Deus.â(Conference Report, outubro de 1980, p. 62; ou
Ensign, novembro de 1980, p. 42)
Presidente Ezra TaftBenson, dĂ©cimo terceiroPresidente da Igreja:âSeja um exemplo emsua atividade na Igreja:Santifique o Dia do Senhor,assista Ă s reuniĂ”es, cumpraa Palavra de Sabedoria,
pague seu dĂzimo e ofertas, apoie seus lĂderes eobedeça a todos os outros mandamentos. Sirva comalegria e gratidĂŁo em todo chamado que receber.Viva de modo a ser digno de possuir uma recomen-dação para o templo e desfrute o agradĂĄvel e sagra-do espĂrito que sentirĂĄ indo freqĂŒentemente aotemploâ. (Conference Report, abril de 1988, p. 57;ou Ensign, maio de 1988, p. 51)
Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja: âNa Igreja, uma participação maiornas atividades, indica o desejo de termos espiri-tualidade, a mais elevada aquisição da alma, e os
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âSirva com alegriae gratidĂŁo em todo
chamado quereceber.â
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jovens desejam issoâ. (Conference Report, abrilde 1961, p. 7)
Devemos servir de boa vontade onde quer que estejamos.
âE eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso prĂłximo, estais somente a serviçode vosso Deus.â [Mosias 2:17 (Conhecimento deEscritura)]
Ălder Russell M. Nelson,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âParabenizoo trabalho dos santos dosĂșltimos dias do mundointeiro que estĂŁo servindode boa vontade na edifica-
ção do reino de Deus. Damesma forma, respeitoaqueles que silenciosamente
cumprem seu dever, a despeito das provaçÔes queenfrentam na vidaâ. (Conference Report, abril de1988, p. 37; ou Ensign, maio de 1988, p. 33)
Ălder Marvin J. Ashton, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âAlguns chamados e designaçÔes na Igrejatalvez pareçam insignificantes e pouco importantesna Ă©poca em que os recebemos, mas a cada desig-nação que for cumprida de boa vontade, nossoamor pelo Senhor aumentarĂĄ. Aprendemos a amara Deus ao servi-Lo e conhecĂȘ-Loâ. (ConferenceReport, abril de 1981, p. 31; ou Ensign, maio de1981, p. 24)
Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âVejo dois tipos deserviço: um Ă© o serviço que prestamos quando somoschamados a servir na Igreja; o outro Ă© o serviço queprestamos voluntariamente Ă queles que nos cercampor termos sido ensinados a nos importar com elesâ.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 6)
Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos Doze
ApĂłstolos: âTodo membro pode doar liberalmenteseu tempo e talentos para a edificação do reino deDeus na Terra. Nenhum membro da Igreja deveperder essa oportunidade de exercer sua fĂ© e sentiro espĂrito que advĂ©m do sacrifĂcio humilde. Ao veras coisas boas e grandiosas que os santos da AmĂ©ricado Sul fazem com seus escassos recursos financeiros,dou-me conta de que muitos de nĂłs, de outras partesdo mundo, poderĂamos fazer muito mais do quefazemos. Jamais devemos esquecer o ensinamento
do Salvador: âA qualquer que muito for dado, muitose lhe pedirĂĄâ. (Lucas 12:48) E Ele nos abençoouabundantementeâ. (Conference Report, outubro de1987, p. 99; ou Ensign, novembro de 1987, p. 81)
Recebemos bĂȘnçãos quando servimos noreino de Deus. âPortanto, se tendes desejo de servir a Deus, soischamados ao trabalho;
Porque eis que o campo jĂĄ estĂĄ branco para a ceifa;e eis que aquele que lança a sua foice com vigor fazreserva, de modo que nĂŁo perece, mas traz salvaçãoa sua alma.â (D&C 4:3â4)
âPois assim diz o Senhor: Eu, o Senhor, soumisericordioso e benigno para com aqueles queme temem e deleito-me em honrar aqueles queme servem em retidĂŁo e em verdade atĂ© o fim.
Grande serĂĄ sua recompensa e eterna sua glĂłria.â(D&C 76:5â6)
Ălder Dale E. Miller, dos Setenta: âAo investirmosnosso tempo, talentos e recursos para edificarSiĂŁo, purifica-se nosso coração, nossa sabedoriaaumenta, formam-se hĂĄbitos que nos ajudam aprepararmo-nos para o reino celestial e o EspĂritoSanto prepara-nos para estarmos na presença doPai e do Filho. Lançando nossa foice, ceifamos emdobro: para nĂłs mesmos e para o Reinoâ. ( A Liahona,julho de 1998, p. 32)
Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia: âRecordo que hĂĄ muito tempo, na ver-dade hĂĄ mais de sessenta anos, quando o ĂlderMelvin J. Ballard colocou suas mĂŁos sobre a minhacabeça e me designou para servir em uma missĂŁo,ele disse em sua bĂȘnção que uma pessoa nĂŁo podedar uma migalha para o Senhor sem receber umpĂŁo inteiro de volta. Foi isso que aprendi por expe-riĂȘncia prĂłpriaâ. (âThe Blessings of the Fastâ,
Ensign, julho de 1982, p. 2)
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Ălder Derek A. Cuthbert, dos Setenta:
âO servir muda as pessoas. Refina, purifica e dĂĄ umaperspectiva mais ampla, fazendo vir Ă tona o quehĂĄ de melhor em nĂłs. Faz com que olhemos aonosso redor, e nĂŁo sĂł para dentro de nĂłs mesmos.
Incentiva-nos a pensar nas necessidades alheias,antes mesmo das nossas. O serviço prestado comretidĂŁo Ă© a expressĂŁo da verdadeira caridade, con-forme demonstrou o Salvador. (âŠ)
O serviço ajuda-nos a estabelecer valores reaise prioridades, fazendo-nos distinguir as coisas pas-sageiras, de valor material, das coisas de valor dura-douro, eterno. (âŠ)
O serviço ajuda-nos a estabelecer uma tradição deretidĂŁo. (âŠ)
O serviço ajuda-nos a sobrepujar o egoĂsmo e o
pecado. (âŠ)O serviço ajuda-nos a gerar amor e apreço. Quandoservimos as pessoas, passamos a conhecĂȘ-las â ascircunstĂąncias nas quais vivem, seus desafios, suasesperanças e aspiraçÔes. (âŠ)
Servir Ă© a forma principal de demons-trar gratidĂŁo ao Salvador. (âŠ)
Servir canaliza nossos desejos e energiaspara atividades edificantes. (âŠ)
Servir ajuda a limpar o nosso interior,a purificar-nos e santificar-nos. (âŠ)
O serviço abnegado aproxima-nos de Cristo,aumenta nossa espiritualidade e faz o mesmo pelosoutros. Esse serviço estĂĄ ajudando a preparar umpovo digno para, no devido tempo do Senhor, redi-mir SiĂŁo.â ( A Liahona, julho de 1990, pp. 11â13)
Ălder Dale E. Miller:
âIrmĂŁos e irmĂŁs, o ato de lançar nossa foice paraajudar a edificação do reino do Senhor deve tera maior prioridade em nossa vida. Temos bonsmotivos para supor que todos concordamos comisso na vida prĂ©-mortal. As decisĂ”es vitais referentes
aos estudos, carreira, casamento e a própria utiliza-ção de nosso tempo, talentos e recursos devemlevar fervorosamente em consideração a melhorforma de servirmos o Mestre, edificarmos Seu reinoe sermos aperfeiçoados Nele.
Nosso trabalho de edificar Sião assume diversas for-mas. Em certo contexto, Sião é uma årea geogråficaque tem um centro, mas que expande suas frontei-ras até finalmente abranger toda a Terra.
Expandimos as fronteiras de SiĂŁo quando compar-tilhamos o evangelho com outras pessoas. Isso fazparte de nosso trabalho aqui.
Outro contexto define Sião como uma organização,na qual trabalhamos para fortalecer suas estacas
por meio do serviço em nossos chamados. Cadaestaca, por sua vez, estĂĄ profundamente enraizadano solo do evangelho, tornando-se uma proteçãoe um refĂșgio, para que os seguidores de Cristopermaneçam firmes contra as armadilhas doadversĂĄrio. As estacas criam o ambiente fundamentalpara o aperfeiçoamento do povo de Deus na Terra.â(Conference Report, abril de 1998, p. 37; ou Ensign,
maio de 1998, p. 29)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
FĂĄbio trabalhou arduamente em sua missĂŁo e sentiu
que foi um bom representante do Senhor em todoserviço que prestou e em sua dedicação no cumpri-mento das regras da missão. Depois de haver termi-nado a missão, não estå mais tão motivado a
guardar os mandamentos e jĂĄ nĂŁosente o EspĂrito do Senhor hĂĄ algumtempo. Ele se pergunta por que ainfluĂȘncia do Senhor era tĂŁo forte emsua missĂŁo, mas parece tĂŁo distanteagora. Afinal de contas, ele ajudoua edificar o reino do Senhor com o
trabalho que realizou em sua missĂŁo. Sente que
agora Ă© a vez de outras pessoas servirem, e que eledeve apenas se casar e seguir adiante com sua vida.
âą Quais sĂŁo alguns problemas que FĂĄbio pode vira enfrentar devido a essa atitude?
âą O que vocĂȘ recomendaria que ele fizesse para ternovamente a influĂȘncia do EspĂrito em sua vida?
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âO servir (âŠ)traz Ă tona o quehĂĄ de melhor emcada um de nĂłs.â
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Celso sentou-se na congregação, certo domingo,
e olhou para o bispo no pĂșlpito. Ele vem servindodiligentemente hĂĄ vĂĄrios anos. Celso ficou se per-guntando por que ele tem tamanha disposição paradoar tanto de sua vida nesse serviço.
âą Por que vocĂȘ acha que o bispo de Celso faz oque faz?
âą O que a sua boa vontade em servir mostra Ă s pes-soas a respeito de nossa religiĂŁo?
PONTOS A PONDERAR
âą Qual vocĂȘ acha ser o seu papel mais importantena edificação do reino de Deus?
âą De que maneiras vocĂȘ estĂĄ colocando seus talen-tos Ă disposição do Senhor para a edificação deSeu reino?
âą Quais sĂŁo algumas das bĂȘnçãos que vocĂȘ recebeu
por ser ativo na Igreja?
âą Como vocĂȘ pode desenvolver e manter seu amorpelo serviço no reino?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 9
TORNAR-SE AUTO-SUFICIENTE Ă MANEIRA
DO SENHORINTRODUĂĂO
âComo discĂpulos de Cristo, devemos dar de nĂłsmesmos â nosso tempo, talentos e recursos âpara cuidar dos necessitados. Seremos mais capazesde cumprir essa responsabilidade se fizermos umesforço para nos tornarmos auto-suficientes, poisnĂŁo podemos dar o que nĂŁo temos. Quando usamossabiamente as coisas que o Senhor nos dĂĄ, somosmais capazes de realizar Sua obra ecuidar dos outros.â ( Prover Ă Maneira
do Senhor: Um Guia de Bem-Estar para
LĂderes, 1990, p. 3)
Com a ajuda do Pai Celestial, podemosenfrentar os desafios de nossa vidamortal com confiança e paz na cons-ciĂȘncia e tornar-nos auto-suficientes Ă maneira doSenhor. Isso inclui o reconhecimento de que preci-samos da ajuda do Senhor em todas as coisas.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą A auto-suficiĂȘncia digna inclui a fĂ© e a confiançano Senhor.
âą O evangelho ensina-nos a tornar-nos auto-sufi-cientes tanto material quanto espiritualmente e aajudar as pessoas a fazerem o mesmo.
âą Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.
âą A auto-suficiĂȘncia implica o desenvolvimento dehabilidades e capacidades em diversas ĂĄreas.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
A auto-suficiĂȘncia digna inclui a fĂ© e aconfiança no Senhor.
âĂ Senhor, confiei em ti e em ti confiareisempre. (âŠ)
Sim, sei que Deus darĂĄ com liberalidade ao quepedir.â (2 NĂ©fi 4:34â35)
âConfia no Senhor de todo o teu coração, e nĂŁote estribes no teu prĂłprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitarĂĄ as tuas veredas.â [ProvĂ©rbios 3:5(Conhecimento de Escritura)]
Ălder Bruce R. McConkie, que na Ă©poca era dosSetenta:
âSe for devidamente compreendida e praticada, aauto-suficiĂȘncia Ă© uma virtude desejada e santa; noentanto, se deixarmos o Senhor de fora, ela setornarĂĄ um vĂcio que conduz os homens para longedo caminho da retidĂŁo. Os santos, por exemplo,devem ter confiança em suas prĂłprias habilidades,esforços e raciocĂnio para conseguir seu sustento,aumentar sua fĂ© e os atributos divinos, trabalhar
por sua própria salvação, passar emtodos os testes desta provação mortal.Eles devem saber que o Senhor nãocolocou Seus filhos em situaçÔes queestejam acima de sua capacidade delidar, que as provaçÔes e tribulaçÔesnormais da vida fazem parte do sistema
eterno. Os membros da Igreja devem tomar suasprĂłprias decisĂ”es, usando o arbĂtrio que o Todo-Poderoso lhes concedeu, sem correrem para o bispoou outras pessoas para receber orientação.
Mas em todas essas coisas, o homem por si prĂłprionĂŁo Ă© inteiramente auto-suficiente. Ele nĂŁo deve
confiar apenas em sua prĂłpria força, nem no braçoda carne. O Senhor Ă© seu Conselheiro e Salvador,a Quem o homem precisa recorrer para receberorientação, direção e inspiração. Se o grande CriadornĂŁo tivesse Se oferecido para redimir as criaturasque criou, todo o plano de salvação seria inĂștil, ea mais perfeita manifestação de auto-suficiĂȘncia nĂŁoteria valor algum.â ( Mormon Doctrine, 2a ed., 1966,pp. 701â702)
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âFaça tudo oque puder e deixeo restante para
o Senhor.â
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Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPeça a seu Pai Celestial que o abençoecom fĂ© e coragem, e Ele o ajudarĂĄ a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudarĂĄ a vencera solidĂŁo, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e atĂ© espirituais; ou o fortalecerĂĄ quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigĂȘncias em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe darĂĄ a capacidade de servir fielmenteem toda designação que receber de seus lĂdereslocais da Igreja. Sua fĂ© e seu conhecimento darestauração do evangelho lhe darĂĄ forças para serfiel e leal aos convĂȘnios que fez com o Senhor, epara compartilhar seus pontos fortes e talentos paraa edificação do Reino de Deus aqui na Terra! IrmĂŁose irmĂŁs, seu testemunho de Jesus Cristo Ă© a maisimportante Ăąncora que vocĂȘs podem ter para mantĂȘ-los inabalĂĄvel e imutavelmente fundamentadosnos princĂpios da retidĂŁo, independentemente dosdesafios e tentaçÔes que venham a enfrentar nofuturoâ. [ Anchor to the Soul, SerĂŁo do SEI para jovensadultos, 6 de setembro de 1992, p. 4)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âUse sua perspicĂĄcia, força e poder paravencer suas dificuldades. Façam tudo a seu alcancee depois deixem que o Senhor cuide do restante.O Presidente Howard W. Hunter ensinou: âSe nossavida e nossa fĂ© estiverem centradas em Jesus Cristo
e Seu evangelho restaurado, nada poderĂĄ dar erradopermanentemente. Por outro lado, se nossa vida nĂŁoestiver centrada no Salvador e Seus ensinamentos,nenhum outro sucesso poderĂĄ ser per-manentemente certoââ. (The Teachings
of Howard W. Hunter, ed. Clyde J.Williams, 1997, p. 40) ( A Liahona,julho de 2000, p. 73)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos: âA independĂȘncia ea auto-suficiĂȘncia sĂŁo essenciais aocrescimento espiritual e material. Sempre que nos
colocarmos em situaçÔes que ameacem nossa auto-suficiĂȘncia, descobriremos que nossa liberdadetambĂ©m estĂĄ ameaçada. Se aumentarmos nossadependĂȘncia de algo ou alguĂ©m que nĂŁo seja oSenhor, verificaremos um decrĂ©scimo imediato naliberdade de agir. Como disse o Presidente Heber J.Grant: âNada destrĂłi mais a individualidade de umhomem, mulher ou criança do que o fracasso em serauto-suficienteâ. (âAddressâ, Relief Society Magazine,outubro de 1937, p. 627.) (Conference Report,
outubro de 1991, p. 88; ou Ensign, novembro de1991, pp. 64â65)
O evangelho ensina-nos a tornar-nosauto-suficientes tanto material quantoespiritualmente e a ajudar as pessoas a
fazerem o mesmo.
âconsagrarei das riquezas daqueles que abraçammeu evangelho entre os gentios aos pobres de meupovo, que sĂŁo da casa de Israel.â (D&C 42:39)
Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: âO trabalho proporciona feli-cidade, auto-estima e prosperidade. Ă o meiode alcançar todas as realizaçÔes; Ă© o oposto da ocio-sidade. Recebemos o mandamento de trabalhar.(Ver GĂȘnesis 3:19.) A tentativa de conseguir o bem-
estar material, social, emocional ou espiritual pormeio de esmolas viola o mandamento divino de
que devemos trabalhar pelo que rece-bemos. O trabalho deve ser o princĂ-pio governante na vida dos membrosde nossa Igrejaâ. (Ver D&C 42:42;75:29; 68:30â32; 56:87.) (ConferenceReport, outubro de 1977, p. 124; ou
Ensign, novembro de 1977, p. 77; verâThe Lord Called His People Zionâ,
Ensign, agosto de 1984, p. 4)
Presidente Spencer W. Kimball:
âA responsabilidade pelo bem-estar social, emocio-nal, espiritual, fĂsico ou econĂŽmico de cada pessoadepende em primeiro lugar dela mesma, em segun-do lugar de sua famĂlia e em terceiro lugar daIgreja, se ela for um membro fiel.
Nenhum santo dos Ășltimos dias que seja fĂsica ouemocionalmente capaz transferirĂĄ voluntariamenteo encargo de prover o bem-estar prĂłprio ou de suafamĂlia para outra pessoa. Enquanto puder, sob a
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T O R N A R - S E A U T O - S U F I CI E NT E Ă M A NE IR A D O S E N H O R60
âA independĂȘnciae a auto-suficiĂȘncia
sĂŁo essenciais aocrescimento espiri-tual e material.â
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inspiração do Senhor e com seu prĂłprio trabalho,ele deve prover a si mesmo e Ă sua famĂlia as neces-sidades espirituais e materiais da vidaâ (verI TimĂłteo 5:8). Conference Report, outubro de1977, p. 124; ou Ensign, novembro de 1977,pp. 77â78)
Ălder Harold B. Lee, que na Ă©poca era do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos:
âSe desejar uma bĂȘnção, nĂŁo Ă© suficiente apenasse ajoelhar e orar por ela. Prepare-se de todas asmaneiras concebĂveis para tornar-se digno de recebera bĂȘnção que procura.
Brigham Young ilustrou isso ao dizer: âAo procuraralgumas pessoas e perguntar o que as afligia, elasdisseram: âNĂŁo sei, mas tenho uma sensaçãohorrĂvel no estĂŽmago e nas costas, e nĂŁo estou mesentindo bem, e quero que coloque as mĂŁos sobremim e me abençoeâ.â Ele disse Ă quelas pessoas:âVocĂȘ jĂĄ tomou algum remĂ©dio?â referindo-se Ă servas e os remĂ©dios que os pioneiros conheciam.âNĂŁoâ, disseram elas, âqueremos que os Ă©lderesimponham as mĂŁos sobre nĂłs; acreditamos comfĂ© que seremos curadosâ. O Presidente Young disse:âOra, isso Ă© muito incoerente de acordo com aminha fĂ©. Se estivermos enfermos e pedirmos aoSenhor que nos cure e que faça por nĂłs tudo quenecessitamos, de acordo com meu entendimentodo evangelho de salvação, eu poderia da mesmaforma pedir ao Senhor que fizesse o trigo e o milhocrescerem em meus campos, sem que eu arasse aterra e lançasse as sementes. Parece-me mais razoĂĄvelusar todos os remĂ©dios que estiverem ao alcance demeu conhecimento e pedir a meu Pai Celestial, emnome de Jesus Cristo, que santifique o medicamentopara a cura de meu corpo.
âContudoâ, prosseguiu ele, âsuponho que se estivĂ©s-semos viajando pelas montanhas, e a nossa Ășnicafonte de alimentos fosse a caça miĂșda, e um oudois de nĂłs ficĂĄssemos doentes, sem nada nomundo que se assemelhasse a um remĂ©dio para
curar-nos a nosso alcance, entĂŁo o que deverĂamosfazer? De acordo com minha fĂ©, deverĂamos pedirao Senhor Todo-Poderoso que enviasse um anjopara curar o doente. Temos esse privilĂ©gio.â
Quando estamos numa situação em que nĂŁo pode-mos conseguir nada para ajudar-nos, entĂŁo pode-mos pedir ajuda ao Senhor e Seus servos, quepodem fazer tudo. Mas Ă© nosso dever fazer tudoque pudermos, dentro de nossas possibilidades.â
(âHow to Receive a Blessing from Godâ, Improvement
Era, outubro de 1966, p. 896)
Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âEstamos proclamando a men-sagem de auto-suficiĂȘncia por toda a Igreja. A auto-
suficiĂȘncia nĂŁo pode ser alcançada se grandesdĂvidas pesarem sobre a famĂlia. Nunca teremosindependĂȘncia nem liberdade se estivermos devendoalguma coisa a alguĂ©mâ. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 66)
Ălder Boyd K. Packer, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âParece que estamos criando uma epidemia deâconselhiteâ que drena a força espiritual da Igreja,muito semelhante ao resfriado comum, que retiramais força da humanidade do que qualquer outradoença.
Alguns podem achar que isso não é tão sério.à muito sério!
Por um lado, aconselhamos os bispos a evitar abusosno tocante à ajuda de bem-estar. Por outro lado,alguns bispos despejam conselhos e admoestaçÔes,sem levar em consideração que o membro deveresolver o problema sozinho.
HĂĄ muitos casos crĂŽnicos â pessoas que vivembuscando conselhos a vida inteira, e nunca ospĂ”em em prĂĄtica.
Algumas vezes, tenho incluĂdo em minhas entrevistasesta pergunta:
âVocĂȘ veio atĂ© aqui para buscar um conselho. ApĂłshavermos considerado seu problema, Ă© sua intençãoseguir o conselho que eu lhe der?â
Essa pergunta causa Ă s pessoas uma considerĂĄvelsurpresa. Jamais haviam pensado nisso. Geralmentese comprometem a seguir o conselho. (âŠ)
Estamos ficando preo-cupados a respeito daquantidade de conse-
lhos que parecem sernecessĂĄrios na Igreja.Nossos membros estĂŁoficando dependentes.
NĂŁo devemos estabeleceruma rede de serviços deaconselhamento sem aomesmo tempo ressaltaro princĂpio da auto-suficiĂȘncia emocional e
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da independĂȘncia individual.â (ConferenceReport, abril de 1978, p. 137; ou Ensign, maio de1978, pp. 91â92)
Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.
âEm verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontĂąnea vontade e realizar muitaretidĂŁo.
Pois neles estĂĄ o poder e nisso sĂŁo seus prĂłpriosĂĄrbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderĂŁo sua recompensa.â [D&C 58:27â28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26â27)]
O Profeta Joseph Smith: âCremosque Deus fez o homem mentalmentecapaz de receber ensinamentos e comuma capacidade que pode ser ampliadaem proporção Ă atenção e ao cuidadodedicados Ă luz transmitida do cĂ©u aointelecto; e que, quanto mais o homemse aproxima da perfeição, mais clarosse tornam os seus pensamentos e maior Ă© a sua ale-gria, atĂ© conseguir superar todas as coisas ruins davida e perder toda a vontade de pecar; e como osantigos, atĂ© a sua fĂ© chegar ao ponto em que sejaenvolto pelo poder e glĂłria de seu Criador e arreba-tado para morar com Ele. Contudo, acreditamosque esse Ă© um estado que ninguĂ©m jamais alcançouem um instanteâ. [Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith, sel. Joseph Fielding Smith, p. 50)
Bispo Robert D. Hales, que na Ă©poca era BispoPresidente da Igreja: âSomos hoje instruĂdos a ensinare praticar a doutrina do trabalho, da auto-suficiĂȘncia,do viver previdente, doando para os pobres e cui-dando deles; a aumentar nossas generosas doaçÔesde oferta de jejum para ajudar os necessitados;a aumentar nosso serviço caridoso, envolvendo afamĂlia em atos de caridade e serviço ao prĂłximoâ.(Conference Report, abril de 1986, p. 38; ou Ensign,
maio de 1986, p. 30) Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âFaçamos o melhor possĂvel e procuremosaperfeiçoar-nos a cada dia. Quando surgiremimperfeiçÔes, devemos continuar tentando corrigi-las. Podemos ser mais tolerantes com nossos prĂłprioserros e com os erros daqueles que amamos.Podemos ser consolados e pacientes. O Senhorensinou: âNĂŁo podeis suportar a presença de Deus
agora (âŠ); portanto continuai pacientemente atĂ©que sejais aperfeiçoadosâ. (D&C 67:13)â ( A Liahona,janeiro de 1996, p. 97)
Ălder Joseph B. Wirthlin:âAo orar, façam ocasional-
mente uma auto-avaliação,para ver até que pontovai a sua retidão em seguiros padrÔes do evangelhode Jesus Cristo. Podemossaber por nós mesmos,como o Senhor sabe, onde
precisamos melhorar. Precisamos manter ospadrÔes. Se jå progredimos nas coisas materiais
e externas, como estamos indo inte-riormente? Nossa vida Ă© aceitĂĄvel aoSenhor? Estamos dispostos a reconhe-
cer nossos pecados e fazer o esforçode nĂŁo mais cometĂȘ-los, de arrepen-der-nos e corrigir o curso que noslevarĂĄ de volta ao caminho estreito eapertado?â (Conference Report, outu-bro de 1990, p. 83; ou Ensign, novem-
bro de 1990, p. 66)
A auto-suficiĂȘncia implica odesenvolvimento de habilidadese capacidades em diversas ĂĄreas.
âE crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e emgraça para com Deus e os homens.â (Lucas 2:52)
Educação
âQuando temos conhecimento e sabedoria,somos capazes de discernir a verdade do erro efazer escolhas melhores. Estamos mais aptos acompreender a Deus e ao prĂłximo, e ter umamor profundo a eles. O Senhor ordenou-nosque adquirĂssemos conhecimento. (Ver D&C
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âFaçamos omelhor possĂvele procuremos
aperfeiçoar-nosa cada dia.â
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88:77â80, 118; 93:53; 130:18â19; 131:6.) Paranos tornarmos auto-suficientes, devemos:
⹠Melhorar nossa capacidade de ler, escrever e ternoçÔes båsicas de matemåtica.
âą Estudar as escrituras e outros bons livros.
âą Aprender a comunicar-nos eficazmente com aspessoas.
âą Aproveitar oportunidades que nos levam aadquirir mais conhecimento.â
( Prover Ă Maneira do Senhor: Um Guia de Bem-Estar
para LĂderes, p. 6)
SaĂșde
âUma das razĂ”es pelas quais viemos Ă Terra foiganhar um corpo, um passo necessĂĄrio para nostornarmos iguais ao Pai Celestial. O Senhor
ordenou que mantivĂ©ssemos o corpo e a mentesaudĂĄveis. (Ver I CorĂntios 3:16â17; D&C 88:124;89.) Assim fazendo, somos mais capazes de cuidarde nossas prĂłprias necessidades e de servir aosoutros. Para sermos auto-suficientes, devemos:
âą Obedecer Ă Palavra de Sabedoria.
âą Fazer exercĂcios regularmente.
âą Providenciar cuidados mĂ©dicos e dentĂĄrios ade-quados, inclusive seguro-saĂșde, se possĂvel.
⹠Conservar nossa casa e vizinhança limpas e emboas condiçÔes de higiene.
âą Evitar substĂąncias ou prĂĄticas que prejudiquemo corpo ou a mente.â
( Prover Ă Maneira do Senhor, p. 6)
Emprego
âQuando temos um emprego honrado, somoscapazes de nos sustentar, sustentar nossa famĂlia eoutros, com o trabalho, como o Senhor ordenou.Um emprego adequado tambĂ©m nos dĂĄ a oportu-nidade de aperfeiçoar nossos talentos e desenvolveros atributos divinos que temos dentro de nĂłs.
Sentimo-nos mais felizes quando nosso empregose ajusta aos nossos interesses e habilidades eatende Ă s nossas necessidades. O Senhor mandouque trabalhĂĄssemos e atendĂȘssemos Ă s nossasnecessidades e Ă s de nossa famĂlia. (Ver GĂȘnesis3:17â19; I TimĂłteo 5:8; D&C 42:42; 56:17). A fimde nos tornarmos auto-suficientes devemos:
⹠Selecionar cuidadosamente uma ocupação ade-quada, para a qual nos tenhamos preparado.
âą Especializar-nos num trabalho, por meio detreinamento e experiĂȘncia.
⹠Trabalhar com empenho, ser diligentes e dignosde confiança.
âą Retribuir honestamente, com nosso trabalho,
o pagamento e os benefĂcio que recebemos.â( Prover Ă Maneira do Senhor, pp. 6â7)
Presidente Gordon B. Hinckley: âO indivĂduo,conforme ensinamos, deve fazer tudo que puderpor si mesmo. Quando tiver exaurido seus recur-sos, deve voltar-se para sua famĂlia a fim de que elao ajude. Quando a famĂlia nĂŁo puder fazĂȘ-lo, aIgreja assumirĂĄ a responsabilidade. E quando aIgreja assume, nosso grande desejo Ă© cuidar primei-ramente de suas necessidades imediatas e, a seguir,ajudĂĄ-lo pelo tempo necessĂĄrio, mas, ao mesmo
tempo, ajudĂĄ-lo a ser treinado, conseguir emprego,encontrar uma forma de caminhar sozinho nova-mente. Esse Ă© o objetivo deste grande programa debem-estarâ. ( A Liahona, janeiro de 1997, p. 58)
Administração dos Recursos
âDevemos ser mordomos sĂĄbios e tomar decisĂ”esacertadas ao administrar os recursos com os quaiso Senhor nos abençoou. (Ver Mateus 25:14â30;2 NĂ©fi 9:51; D&C 59:16â21; 104:11â18, 78â79;119.) Para sermos auto-suficientes devemos:
âą Pagar o dĂzimo e as ofertas.
⹠Evitar débitos desnecessårios e economizar parao futuro.
⹠Cumprir todas as obrigaçÔes assumidas.
⹠Usar nossas reservas moderadamente e evitardesperdiçå-las.
âą Utilizar sabiamente o tempo.
âą Estar dispostos a servir aos necessitados repartin-do nosso tempo, talentos e recursos com eles.â
( Prover Ă Maneira do Senhor, p. 7)
Ălder Joseph B. Wirthlin:âSomos sĂĄbios comnosso dinheiro?Gastamos menos doque recebemos?Evitamos gastosdesnecessĂĄrios?Seguimos osconselhos dasAutoridades Gerais
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de âarmazenar alimentos, roupas e, se possĂvel,combustĂvel para pelo menos um anoâ? [Cartada Primeira PresidĂȘncia, 24 de junho de 1988].Ensinamos os filhos a dar valor ao que tĂȘm e a nĂŁodesperdiçar? SerĂĄ que os ensinamos a trabalhar?SerĂĄ que eles compreendem a importĂąncia da leisagrada do dĂzimo? SerĂĄ que estudamos o bastantee temos um emprego adequado? Conservamos aboa saĂșde vivendo a Palavra de Sabedoria? Estamoslivres dos efeitos de substĂąncias prejudiciais?â( A Liahona, julho de 1999, p. 91)
Vigor Espiritual, Emocional e Social
âEsforcemo-nos por viver honrosamente, desen-volver um relacionamento com os membros dafamĂlia e com outras pessoas e nos sentirmos bemcom relação a nĂłs mesmos. (Ver Mateus 7:1â2, 12;Lucas 10:27; D&C 64:9â10.) Para tornar-nos auto-
suficientes devemos:âą Estudar as escrituras e os ensinamentos dos
profetas vivos.
âą Obedecer aos mandamentos de Deus e seguiros conselhos dos lĂderes da Igreja.
⹠Exercitar fé em Cristo e desenvolver humildade.
âą Orar fervorosa e freqĂŒentemente.
âą Fortalecer nossas relaçÔes com os membros dafamĂlia, vizinhos e amigos.
âą Evitar atitudes moral e espiritualmente
degradantes.âą Trabalhar para atingir metas dignas.
âą Preparar-nos da melhor forma para nos ajustarĂ s mudanças e recuperar-nos dos infortĂșnios.â
( Prover Ă Maneira do Senhor, p. 7)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Ygor retornou para casa recentemente, depois de terservido em uma missĂŁo honrosa. Ele estĂĄ desanimadopor nĂŁo ter emprego e precisa terminar seus estudos.
âą Que conselho vocĂȘ daria a Ygor?
PONTOS A PONDERAR
âą Em que ĂĄreas de sua vida vocĂȘ precisa se tornarmais auto-suficiente? O que vocĂȘ precisa fazerpara tornar-se mais auto-suficiente nessas ĂĄreas?
⹠Hå alguém que pode ajudå-lo de alguma maneiraa tornar-se mais auto-suficiente? Como?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 10
BUSCAR CONHECIMENTOPELO ESTUDO E PELA FĂ
INTRODUĂĂOO Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos disse o seguinte a respeito da conversĂŁo:âA mudança que ocorre Ă© um desejo de tornar-nosalguĂ©m ainda melhor, de buscar mais luz e oferecermais serviço ao prĂłximo. Esses desejos sempre con-duzem ao anseio pela instrução, por aprendero que Ă© verdadeiro, o que Ă© Ăștil e o que Ă© belo.â( Education for Real Life, SerĂŁo do SEI para jovensadultos, 6 de maio de 2001, p. 1)
Devemos buscar conhecimento e sabedoria durante
toda a vida, dentro e fora da sala de aula. O apren-dizado ajuda a enriquecer a nossa vida e ajuda-nosa servir melhor a Deus e nosso prĂłximo.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Devemos buscar sabedoria e conhecimento.
âą O conhecimento espiritual Ă© mais importante doque o secular.
⹠A instrução é a chave para as oportunidades.
âą O Senhor nos guiarĂĄ para ĂĄreas de aprendizadoque nos ajudarĂŁo a servir melhor as pessoas.
âą O aprendizado Ă© um empreendimento para todaa vida.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
Devemos buscar sabedoria e conhecimento.
â(âŠ) nos melhores livros buscaipalavras de sabedoria; procurai conhe-
cimento, sim, pelo estudo e tambĂ©mpela fĂ©.â (D&C 88:118)
âEnsinai diligentemente e minhagraça acompanhar-vos-ĂĄ, para quesejais instruĂdos mais perfeitamente emteoria, em princĂpio, em doutrina, na lei do evan-gelho, em todas as coisas pertinentes ao reino deDeus, que vos convĂ©m compreender;
Tanto as coisas do céu como da Terra e de debaixoda Terra; coisas que foram, coisas que são, coisas
que logo hĂŁo de suceder; coisas que estĂŁo em casa,coisas que estĂŁo no estrangeiro; as guerras e com-plexidades das naçÔes e os julgamentos que estĂŁosobre a terra; e tambĂ©m um conhecimento de paĂ-ses e reinosâ
Para que estejais preparados em todas as coisas,quando eu vos enviar outra vez para magnificardeso chamado com o qual vos chamei e a missĂŁo coma qual vos comissionei.â (D&C 88:78â80)
Ălder Henry B. Eyring:
âO Senhor e Sua Igreja sempre incentivaram osestudos para aumentar nossa capacidade de servirao Senhor e aos filhos de nosso Pai Celestial. Eletem um serviço para cada um de nĂłs, seja qual foro nosso talento. E para cumpri-lo bem, os estudossempre estarĂŁo envolvidos, nĂŁo apenas uma Ășnica
vez ou por tempo limitado, mas continuamente. (âŠ)Parte da tragĂ©dia que vocĂȘs precisam evitar Ă© desco-brir tarde demais que perderam a oportunidade deprepararem-se para um futuro que somente Deuspoderia prever para vocĂȘs. A chance de aprenderoutra lĂngua Ă© um exemplo doloroso para mim.Meu pai nasceu no MĂ©xico. Ele foi criado falandoespanhol como sua primeira lĂngua. Morei com ele
por mais de vinte anos. Infelizmente,nunca lhe pedi que me ensinasseuma Ășnica palavra em espanhol. Hojesou o primeiro contato no QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos para a Igreja noMĂ©xico, na AmĂ©rica Central, naColĂŽmbia, Venezuela e Equador. NĂŁofoi por acaso que nasci na famĂlia de
um pai que falava espanhol.
Mas houve outra oportunidade. Meu pai era umexcelente professor. Era quĂmico. Ele tinha atĂ© umquadro-negro em nosso porĂŁo para os filhos dele.Estava ansioso para ensinar-me matemĂĄtica.
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âConsideramos uma
responsabilidadereligiosa adquirir instrução.â
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Passava horas tentando ajudar-me a resolver pro-blemas para meu curso de fĂsica. Implorava-me quepensasse mais freqĂŒentemente nas coisas que mepareciam tĂŁo pouco interessantes e pouco impor-tantes na Ă©poca. Anos mais tarde, fui chamado peloSenhor para o Bispado Presidente da Igreja e fiqueiencarregado dos sistemas de computação e comu-nicação. Que grande bĂȘnção teria sido se eu tivesseseguido o conselho que estou lhes dando hoje.â( Education for Real Life, pp. 2â3)
Presidente Gordon B.Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âVocĂȘstĂȘm grandes desafios Ă frente.EstĂŁo entrando num mundoextremamente competitivo.Devem procurar educar-se o
mĂĄximo. O Senhor instruiu-nos a respeito da importĂąnciados estudos. Eles irĂŁo qualifi-
cĂĄ-los para melhores empregos e preparĂĄ-los para ogrande mundo de oportunidades que vocĂȘs tĂȘm pelafrente. Se puderem e quiserem entrar em uma facul-dade, façam-no. Se nĂŁo tiverem o desejo de entrar emuma faculdade, entĂŁo procurem uma escola tĂ©cnicapara aprimorar suas habilidades e aumentar suacapacidadeâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)
Ălder Henry B. Eyring: âNĂŁo Ă© preciso tecnologiamoderna nem dinheiro para aproveitar a oportu-
nidade de aprender nos momentos que hoje des-perdiçamos. VocĂȘs podem ter apenas um livro,uma folha de papel e um lĂĄpis. Isso serĂĄ suficiente.Mas precisam de determinação para aproveitar osmomentos que agora desperdiçamâ. ( Education for
Real Life, p. 4)
Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrumdos Doze ApĂłstolos: âPor respeitarmoscomo sagrado o intelecto de cada serhumano, consideramos a aquisiçãode instrução uma responsabilidadereligiosa. Mas as oportunidades ecapacidades diferem. Creio que nabusca de instrução, o desejo individualtem mais influĂȘncia do que a institui-ção de ensino, e a fĂ© pessoal tem mais força do queos professoresâ. (Conference Report, outubro de1992, p. 5; ou Ensign, novembro de 1992, p. 6)
Ălder Russell M. Nelson: âSempre Ă© necessĂĄrio quehaja energia para conseguirmos elevar algo contrauma força de oposição. Essas mesmas leis se aplicam
a nossa vida pessoal. Sempre que iniciamos umprojeto, necessitamos tanto da energia quanto dadisposição para prosseguir. O vencedor de uma cor-rida de cinco mil metros somente Ă© anunciado nofinal dos cinco quilĂŽmetros, nĂŁo depois do primeiroou segundo quilĂŽmetro. NinguĂ©m toma um ĂŽnibuspara Boston e desce em Burlington. NinguĂ©m quedeseje obter um diploma abandona o curso pelametade. Da mesma forma, ninguĂ©m paga um jantarem um restaurante de classe e sai depois do ante-pastoâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 80)
O conhecimento espiritual Ă© maisimportante do que o secular.
âĂ bom ser instruĂdo, quando se dĂĄ ouvidos aosconselhos de Deus.â [2 NĂ©fi 9:29 (Conhecimentode Escritura, 2 NĂ©fi 9:28â29)]
Presidente James E.Faust, da PrimeiraPresidĂȘncia: Lembrem-se,as maravilhas da ciĂȘnciae da tecnologia modernasnĂŁo irĂŁo exaltar-nos. Naverdade, o grande desafioque enfrentamos ao pre-parar-nos para o futuroĂ© o de termos mais luzespiritual. Todos essesnovos e crescentes conhecimentos intelectuais,
sem dĂșvida, precisam ser dominados por meio degrande esforço e estudo; mas o conhecimento tĂ©c-nico nĂŁo Ă© inteiramente Ăștil, a menos que existaum propĂłsito e significado espiritual nele. Estoucerto de que o Senhor espera que o utilizemos para
o progresso de Seus desĂgnios e paraabençoar a humanidade, mas precisa-mos adotar esses ideais sublimescomo metas e desejos pessoais antesde podermos dirigir a tecnologia aesses propĂłsitosâ. ( A Liahona, julhode 1999, p. 22)
Ălder Henry B. Eyring:
âĂ claro que colocar o aprendizadoespiritual em primeiro lugar nĂŁo nos
isenta de aprender as coisas seculares. Pelo contrårio,isso då propósito a nosso aprendizado secular emotiva-nos a trabalhar mais arduamente nele. Secolocarmos o aprendizado espiritual em seu devidolugar, teremos que tomar algumas decisÔes firmessobre como usar o nosso tempo. Geralmente
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âColocar oaprendizadoespiritual em
primeiro lugar nĂŁonos isenta de
aprender coisasseculares.â
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sabemos qual o prazo de entrega de nossos trabalhos,quando as provas serĂŁo realizadas e quando os pro-jetos precisarĂŁo ser terminados. E sabemos quandoserĂĄ o Dia do Senhor. Sabemos quando as aulas doinstituto serĂŁo realizadas. Sabemos quando as ora-çÔes do inĂcio do dia e do fim do dia devem serrealizadas. Sabemos quanto tempo leva para ler asescrituras antes de começarmos a sentir o SantoEspĂrito. Sabemos quantas horas sĂŁo necessĂĄrias parapreparar-nos para realizar nosso serviço na Igreja.
Se encararmos a vida como ela realmente é, plane-jaremos para ter um tempo e um lugar para todasessas coisas. Haverå momentos de crise em que otempo não parecerå suficiente. HaveråocasiÔes em que uma coisa atrapalha-rå a realização de outra. Mas nunca
haverĂĄ uma decisĂŁo consciente dedeixarmos o espiritual tornar-sesecundĂĄrio em nossa vida. Nunca.Isso acabarĂĄ terminando em tragĂ©dia. A tragĂ©diapode nĂŁo ser tĂŁo Ăłbvia a princĂpio, nem tĂŁo clarana vida mortal. Mas lembrem-se de que vocĂȘs estĂŁointeressados em instruĂrem-se nĂŁo para esta vida,mas para a vida eterna. Se compreenderem essarealidade claramente com visĂŁo espiritual, colocarĂŁoo aprendizado espiritual em primeiro lugar, massem negligenciar o aprendizado secular. Na verdade,trabalharĂŁo mais arduamente em seu aprendizado
secular do que o fariam sem essa visĂŁo espiritual.â( Education for Real Life, p. 3)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âSe provermos um alicerce espiritual paranosso aprendizado secular, nĂŁo apenas compreende-remos melhor as leis da natureza, mas adquiriremosuma compreensĂŁo mais profunda das artes, lĂnguas,tecnologia, medicina, direito e comportamentohumano do que jamais imaginamos ser possĂvelâ.( Enter to LearnâGo Forth to Serve, SerĂŁo do SEI para
jovens adultos, 5 de março de 1995, p. 4; verâLearning to Serveâ, Ensign, agosto de 1996, p. 13)
A instrução é a chave para asoportunidades.
âA glĂłria de Deus Ă© inteligĂȘncia ou, em outraspalavras, luz e verdade.â (D&C 93:36)
âSe estiverdes preparados, nĂŁo temereis.â (D&C38:30)
Presidente Gordon B. Hinckley: âAdquiram todainstrução que puderem, Ă© o que desejo dizer aosjovens. Cultivem habilidades intelectuais e manuais.A instrução Ă© a chave para as oportunidades. OSenhor deu-lhes, como membros da Igreja, a res-ponsabilidade de estudar e aprender coisas espiri-tuais, sim, mas tambĂ©m as coisas seculares.Adquiram toda instrução possĂvel, mesmo queisso signifique fazer sacrifĂcios enquanto sĂŁojovens. VocĂȘs abençoarĂŁo a vida de seus filhos.E abençoarĂŁo a Igreja porque honrarĂŁo esta obraâ.(Teachings of Gordon B. Hinckley, 1997, p. 172)
Presidente Gordon B. Hinckley:
âVocĂȘs estĂŁo entrando na Ă©poca mais competitivaque o mundo jĂĄ conheceu. A concorrĂȘncia Ă© gene-
ralizada. VocĂȘs precisarĂŁo de todaa instrução que puderem obter.Sacrifiquem um carro ou tudo o quefor necessĂĄrio para qualificarem-se para
o trabalho profissional. O mundo, emgeral, os remunerarĂĄ de acordo como que julgar merecerem. E seu valor
aumentarĂĄ Ă medida que vocĂȘs adquirirem maisinstrução e competĂȘncia em sua ĂĄrea de atuação.
VocĂȘs pertencem auma Igreja que prega aimportĂąncia da educação.VocĂȘs receberam o man-damento do Senhor deeducar a mente, o cora-ção e as mĂŁos. O Senhordeclarou: âEnsinai dili-gentemente (âŠ) tanto ascoisas do cĂ©u como da Terra e de debaixo da Terra;coisas que foram, coisas que sĂŁo, coisas que logo hĂŁode suceder; coisas que estĂŁo em casa, coisas queestĂŁo no estrangeiro; as guerras e complexidades dasnaçÔes e os julgamentos que estĂŁo sobre a terra;e tambĂ©m um conhecimento de paĂses e reinos âpara que estejais preparados em todas as coisasâ.(D&C 88:78â80)
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âA instrução Ă© achave para as
oportunidades.â
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Prestem atenção, essas palavras nĂŁo sĂŁo minhas,mas do Senhor, que os ama. Ele deseja que vocĂȘstreinem a mente e as mĂŁos para que sejam umainfluĂȘncia positiva ao longo da vida. E ao fazeremisso, ao agirem com honradez e excelĂȘncia, trarĂŁohonra para a Igreja, pois serĂŁo respeitados comohomens ou mulheres de integridade, capacidadee competĂȘncia. (âŠ)
Sejam inteligentes. O Senhor deseja que vocĂȘs edu-quem a mente e as mĂŁos, seja qual for sua ĂĄrea deatuação. Quer consertando geladeiras ou realizandocirurgias delicadas, vocĂȘs precisam receber treina-mento. Procurem a melhor instrução a seu alcance.Tornem-se trabalhadores Ăntegros no mundo queos aguarda. Repito, vocĂȘs trarĂŁo honra para a Igrejae serĂŁo ricamente abençoados por causa desseempenho.
NĂŁo hĂĄ dĂșvida nenhuma de que a instrução valea pena. NĂŁo se contentem com menos do que seupotencial, queridos e jovens amigos.Se fizerem isso, sofrerĂŁo as conseqĂŒĂȘn-cias no decorrer de toda a sua vida.â(âConselhos e Oração do Profeta paraos Jovensâ, A Liahona, abril de 2001,pp. 34, 35â36)
O Senhor nos guiarĂĄ para ĂĄreas deaprendizado que nos ajudarĂŁo a servir melhor as pessoas.
âO EspĂrito Santo, ele vos mostrarĂĄ todas as coi-sas que deveis fazer.â (2 NĂ©fi 32:5)
Presidente Howard W. Hunter, dĂ©cimo quartoPresidente da Igreja: âQuero dizer-lhes algo queconsidero muito importante. Durante toda a vida,vocĂȘs terĂŁo que tomar muitas decisĂ”es. A maneirapela qual escolherem as alternativas determinarĂĄ
seu sucesso e felicidade na vida. Algumas decisĂ”esserĂŁo absolutamente vitais e poderĂŁo afetar todoo curso de sua vida. Peço-lhes que analisem essasalternativas com base nos ensinamentos de JesusCristo. Para isso, vocĂȘs precisam conhecer e com-preender Seus ensinamentos. Se exercerem fĂ© eviverem de modo a ser dignos de receber inspiração,vocĂȘs serĂŁo orientados nas importantes decisĂ”es quetomaremâ. ( Prepare Yourself, folheto, 1996, pp. 1â2)
Ălder Richard G. Scott,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âCausa-meassombro que o PaiCelestial e Seu FilhoAmado estejam desejosos,atĂ© mesmo ansiosos, deque aprendamos com
Eles. (âŠ) A aquisição deconhecimento espiritualnĂŁo Ă© um processo mecĂąnico. Ă um privilĂ©gio sagrado
baseado em leis espirituais. Testificoque vocĂȘ pode receber auxĂlioinspirado. Peça humildemente aoPai Eterno. Procure a luz divina.Exerça fĂ© no Salvador. Procure ouvirSeus conselhos e obedecer a Seus
mandamentos. Ele o abençoarĂĄ e conduzirĂĄ aocaminhar por este mundo muitas vezes traiçoeiroâ.(Conference Report, outubro de 1993, p. 120; ou
Ensign, novembro de 1993, p. 88)
O aprendizado Ă© um empreendimento para toda a vida.
âQualquer princĂpio de inteligĂȘncia que alcançar-mos nesta vida, surgirĂĄ conosco na ressurreição.
E se nesta vida uma pessoa, por sua diligĂȘnciae obediĂȘncia, adquirir mais conhecimento e inteli-gĂȘncia do que outra, ela terĂĄ tanto mais vantagemno mundo futuro.â [D&C 130:18â19(Conhecimento de Escritura)]
Ălder Henry B. Eyring:âNenhum serviço de importĂąncia pode ser oferecidona vida daquele que pĂĄra de aprender. Um bomprofessor estĂĄ sempre estudando. Uma enfermeiranunca pĂĄra de enfrentar o desafio de lidar comalgo novo, seja um equipamento ou procedimento.E o lugar de trabalho em toda empresa muda tĂŁorapidamente que aquilo que sabemos hoje nĂŁo serĂĄsuficiente amanhĂŁ.
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âO Senhor desejaque vocĂȘs eduquema mente e as mĂŁos.â
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Nunca podemos parar de aprender. Se pararmos deaprender no dia da formatura, fracassaremos. E comoĂ© muito difĂcil discernir o que precisaremos conhecer,necessitamos da ajuda do cĂ©u parasaber qual dentre as muitas coisas quepodemos estudar seria mais sensatoaprendermos. Isso tambĂ©m significaque nĂŁo podemos desperdiçar tempocom entretenimentos quando tivermos a chance deler ou de ouvir alguma coisa que nos ajudarĂĄ aaprender algo verdadeiro e Ăștil. A curiosidade insa-ciĂĄvel serĂĄ nossa caracterĂstica marcante.â ( Education
for Real Life, p. 4)
Ălder L. Tom Perry: âO mundo em constantemudança torna as coisas obsoletas rapidamentee exige que nos dediquemos continuamente Ă pre-paração para o futuro.
Podemos ficar defasados em nossa profissĂŁo se nĂŁonos atualizarmos. Imaginem quantos clientes umdentista ainda teria, se continuasse a usar os mesmosinstrumentos e tĂ©cnicas que usava hĂĄ dez anos.E um homem de negĂłcios que tentasse competirsem o uso de computadores? Ou um construtor quenĂŁo se tivesse posto a par dos materiais e mĂ©todosatuais? A instrução tornou-se, necessariamente,uma atividade permanente na vida. Precisamos,ao programarmos nosso tempo, dedicar uma partesuficiente a nos instruirmos para o momento pre-sente e para o futuroâ. ( A Liahona, janeiro de
1996, p. 39) Presidente Gordon B. Hinckley:
âTodos nĂłs temos um grande potencial para apren-der constantemente. A despeito da idade quetemos, exceto em caso de doenças graves, podemosler, estudar, desfrutar as palavras de homens emulheres maravihosos. (âŠ)
O Senhor fez uma promessa maravilhosa a nĂłs quepertencemos a esta Igreja. Ele disse: âAquilo que Ă©de Deus Ă© luz; e aquele que recebe luz e perseveraem Deus recebe mais luz; e essa luz se torna mais
e mais brilhante, atĂ© o dia perfeitoâ. (D&C 50:24)Que afirmação maravilhosa!Esse Ă© um dos meus versĂ-culos favoritos. Ele fala decrescimento, de desenvol-vimento, da marcha quenos leva a ser semelhantesa Deus. Ele Ă© comparĂĄvel agrandes afirmaçÔes: âA glĂł-
ria de Deus Ă© inteligĂȘncia ou, em outras palavras,luz e verdadeâ (D&C 93:36); âE se nesta vida umapessoa, por sua diligĂȘncia e obediĂȘncia, adquirir
mais conhecimento e inteligĂȘncia doque outra, ela terĂĄ tanto mais vanta-gem no mundo futuroâ (D&C130:19); e âQualquer princĂpio deinteligĂȘncia que alcançarmos nesta
vida, surgirĂĄ conosco na ressurreiçãoâ. (D&C130:18)
Que desafio profundo essas declaraçÔes maravilhosascontĂȘm! Devemos continuar a crescer. Devemosaprender continuamente. Aumentar continuamentenosso conhecimento Ă© um mandamento dado porDeus.â (Teachings of Gordon B. Hinckley, p. 303; verâUma Conversa com os Adultos Solteirosâ, Ensign,
novembro de 1997, p. 20)
Presidente Gordon B. Hinckley:âO processo de aprendizado nĂŁo tem fim.Precisamos ler, observar, assimilar e ponderar sobreaquilo a que expomos nossa mente. Acredito naevolução da mente, do coração e da alma da huma-nidade. Acredito no aperfeiçoamento. Acredito nocrescimento. Nada hĂĄ de mais animador do que sercapaz de avaliar e entĂŁo resolver um problema difĂ-cil, lutar com algo que pareça quase insolĂșvele entĂŁo encontrar a solução.
Por esses motivos, e por causa da velocidade e com-
plexidade que a vida exige de nĂłs, nĂŁo podemosparar de aprender, crescer e progredir. NĂŁo podemosdescansar em nosso desenvolvimento pessoal â umdesenvolvimento que Ă© emocional, espiritual etambĂ©m mental. HĂĄ tanto para aprender e tĂŁopouco tempo para fazĂȘ-lo.â (Standing for Something,
2000, p. 62)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
O Ălder Russell M. Nelson ensinou:
âOs que impulsivamente abandonam os estudos,
reduzindo sua formação acadĂȘmica, (âŠ) frustrama realização do prĂłprio potencial.
Recordo-me de meu momento de decisĂŁo hĂĄ muitosanos quando, ainda adolescente e sem formaçãoacadĂȘmica, empreguei-me temporariamente, naĂ©poca de Natal. O trabalho era monĂłtono. Cadahora e dia passavam lentamente. Resolvi naquelemomento que deveria obter uma formação acadĂȘ-mica que me qualificasse melhor na vida. Tomeia decisĂŁo de permanecer na escola e de me
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âNunca podemos
parar de aprender.â
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empenhar em terminar o curso, como se minhavida dependesse disso.
Mais tarde, como presidente de estaca, muitosjovens me perguntaram a respeito de seus prĂłpriosobjetivos acadĂȘmicos. Alguns me perguntaram
quanto tempo levou para que eu me tornassemĂ©dico. âO padrĂŁo geral norte-americano seria dequatro anos na universidade, seguidos de quatroanos na faculdade de medicinaâ, respondi-lhes.âE, se desejarem optar por uma especialidade,isso levarĂĄ pelo menos mais cinco anos, dependendoda ĂĄrea desejada.â
Por vezes, essa afirmação provocava uma reação:âIsso levarĂĄ treze anos â talvez mais? Ă muitotempo para mim!â
âTudo dependeâ, respondia eu entĂŁo. âA preparaçãopara sua carreira profissional nĂŁo Ă© longa demais sesouber o que deseja fazer da vida. Que idade terĂĄvocĂȘ daqui a treze anos, se nĂŁo persistir em seusestudos? TerĂĄ a mesma idade, quer se torne o quedeseja ser ou nĂŁo!â
Assim, meu conselho na Ă©poca â e agora â Ă© quecontinuem a estudar, onde quer que estejam,quaisquer que sejam seus interesses e oportunidades,da maneira que acharem que melhor podem servirsua famĂlia e a sociedade.â (Conference Report,outubro de 1992, p. 5; ou Ensign, novembro de1992, p. 6)
âą O que significa para vocĂȘ a declaração do ĂlderNelson de que âA preparação para sua carreiraprofissional nĂŁo Ă© longa demais se souber o quedeseja fazer da vidaâ?
âą Que benefĂcios advĂȘm de uma melhor prepara-ção para a carreira profissional?
Tiago retornou recentemente da missĂŁo. Ele
usa muitas das habilidades aprendidas no campomissionĂĄrio em seu novo emprego. Ganha o sufi-ciente para sustentar-se, mas o emprego nĂŁo serĂĄsuficiente para sustentar uma famĂlia depois queele se casar. Como ele nĂŁo tem planos de se casaragora, decidiu nĂŁo continuar seus estudos porenquanto. Sem ter que estudar, ele terĂĄ mais tempolivre para desfrutar.
âą Que conselho daria a Tiago ?
PONTOS A PONDERAR
âą O que o aprendizado tem a ver com a felicidade?
âą O que significa quando dizemos que nĂŁo podemosparar de estudar?
âą De que modo saber que o conhecimento queadquirirmos nesta vida surgirĂĄ conosco na vidafutura (ver D&C 130:18) afeta seu desejo deaprender?
âą Que ĂĄreas de sua vida melhorarĂŁo se vocĂȘ adquirirmais instrução?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 11
ESCOLHER E TORNAR-SEUMA COMPANHEIRA OU
COMPANHEIRO ETERNOINTRODUĂĂO
Quando nos casamos no templo e vivemos digna-mente, nossa uniĂŁo Ă© selada para a eternidade.Portanto, a escolha de um companheiro ou compa-nheira para o casamento Ă© a escolha de alguĂ©mcom quem estaremos nĂŁo apenas na mortalidademas para sempre. Nosso relacionamento conjugalafeta nossa vida e nossa posteridade na mortalida-de e tem conseqĂŒĂȘncias eternas.
O Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja, ensinou: âAo escolher umcompanheiro para esta vida e para a eternidade,sem dĂșvida Ă© preciso planejar cuida-dosamente, ponderar, orar e jejuarpara termos certeza de que, dentretodas as decisĂ”es que tomamos na
vida, essa nĂŁo esteja de forma algumaerrada. No verdadeiro casamento devehaver uma uniĂŁo de mente e de cora-ção. As emoçÔes nĂŁo podem determi-nar inteiramente as decisĂ”es, mas amente e o coração, fortalecidos pelo jejum e oraçãoe sĂ©ria reflexĂŁo, darĂŁo Ă pessoa a mĂĄxima chancede ter felicidade no casamentoâ. (âOneness inMarriageâ, Ensign, março de 1977, p. 3)
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą O casamento Ă© fortalecido quando o maridoe a mulher compartilham os mesmos valorese interesses.
âą Devemos preparar-nos para ser o melhor compa-nheiro que podemos ser.
⹠Devemos buscar a confirmação do Senhor aoescolhermos o cÎnjuge.
âą A proclamação sobre a famĂlia Ă© um guia paraavaliarmos nossa atitude e a de nosso futurocĂŽnjuge.
âą O marido e a mulher tĂȘm a solene responsabilidadede amar-se mutuamente e amar os filhos, e decuidar um do outro e dos filhos.
DECLARAĂĂES EESCRITURAS DE APOIO
O casamento Ă© fortalecido quandoo marido e a mulher compartilhamos mesmos valores e interesses.
âNĂŁo vos prendais a um jugo desigual com osinfiĂ©is.â (II CorĂntios 6:14)
Presidente Spencer W. Kimball:
âAdverti os jovens dos muitos perigos do casamento
com pessoas de outra religiĂŁo, e com toda a forçaque tenho, adverti os jovens a evitarem o sofrimentoe desilusĂŁo resultantes de se casarem fora da Igrejae a situação infeliz que quase invariavelmente resultado casamento de uma pessoa que acredita comalguĂ©m que nĂŁo acredita. Salientei as exigĂȘnciasque a Igreja impĂ”e a seus membros em termos detempo, energia e dinheiro; a profundidade dos
laços espirituais que se tornam maisfortes depois do casamento e do nas-cimento dos filhos; o antagonismoque naturalmente resulta desse casa-
mento misto; o fato de que esses emuitos outros motivos favorecem elo-qĂŒentemente o casamento dentro daIgreja, no qual marido e mulher tĂȘma mesma formação, ideais e padrĂ”es
em comum, crenças, esperanças e objetivos emcomum, e acima de tudo, no qual o casamentopode tornar-se eterno entrando-se dignamente notemplo sagrado. (âŠ)
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âNo verdadeirocasamento deve
haver uma uniĂŁode mente e decoração.â
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(âŠ) Recomendamos que as pessoas se casem comalguĂ©m que (âŠ) tenha formação econĂŽmica, sociale acadĂȘmica semelhantes (nem todas sĂŁo absoluta-mente necessĂĄrias, mas Ă© preferĂvel que sim) e acimade tudo, a mesma formação religiosa, sem dĂșvidaalguma.â (âMarriage and Divorceâ, 1976 Devotional
Speeches of the Year, 1977, pp. 142â144)
Presidente N. Eldon Tanner, da PrimeiraPresidĂȘncia:
âQuando os jovens me procuram para pedir conse-lho sobre o namoro e casamento, geralmente sugiroque façam a si mesmos as seguintes perguntas:
Que tipo de mĂŁe ou pai quero que meus filhostenham?
Que tipo de pai ou mĂŁe estou prepa-
rado para ser?Quero unir-me a alguém somente porcausa de sua popularidade ou procuroqualidades morais e espirituais maisprofundas?
Analisei nossas semelhanças e diferen-ças em formação, cultura e intelecto?
Estou preparado para adaptar-mea essas diferenças?
Tenho consciĂȘncia de que essa adaptação precisaser feita antes do casamento?
Essas reflexĂ”es certamente ajudarĂŁo a tomar umadecisĂŁo adequada em relação ao companheirocom o qual a pessoa estĂĄ preparada para passar aeternidade. EntĂŁo, depois do casamento, hĂĄ muitasresponsabilidades que nĂŁo podem ser consideradascom leviandade; mas se cada um dos companheirosprecisa assumir a sua parte da responsabilidade,nĂŁo haverĂĄ nada na vida que lhes proporcionemaior satisfação e felicidade.â (Conference Report,abril de 1980, p. 21; ou Ensign, maio de 1980, p. 17)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âĂ preciso mais do que um rostinho bonito e umporte atraente para formar o alicerce do casamentoeterno. HĂĄ outras coisas a serem consideradas alĂ©m
da popularidade ou carisma. Enquanto vocĂȘ procuraum companheiro ou companheira eterna, procurealguĂ©m que esteja desenvolvendo as qualidadesindispensĂĄveis Ă felicidade: o amor profundo peloSenhor e Seus mandamentos, a determinação deviver de acordo com eles, a compreensĂŁo, a capacida-de de perdoar aos outros, a disposição de doar-sede si mesmo, o desejo de ter uma famĂlia abençoa-da com filhos e o compromisso de ensinar-lhes osprincĂpios da verdade no lar.
O desejo de ser esposa e mĂŁe Ă© uma prioridadeessencial na futura esposa. Ela deve estar desenvol-
vendo as qualidades sagradas que Deus deu a Suasfilhas, para ser excelente esposa e mĂŁe: a paciĂȘncia,a afabilidade, o amor aos filhos e a vontade de cui-dar deles em vez de dedicar-se Ă carreira profissio-nal. Ela deve estar estudando a fim de preparar-separa as exigĂȘncias da maternidade.
O futuro marido deve honrar seu sacerdócio e utili-zå-lo a serviço dos outros. Procure um homem queaceite seu papel de provedor das necessidades davida, que seja capaz de desempenhå-lo e que esteja
diligentemente empenhado em prepa-rar-se para arcar com essas responsabi-lidades.
Sugiro que vocĂȘ nĂŁo ignore os muitoscandidatos possĂveis que ainda estejamdesenvolvendo essas qualidades, emseu anseio de encontrar um que jĂĄse tenha aperfeiçoado nelas. NĂŁo Ă©provĂĄvel que encontre essa pessoaperfeita. (âŠ) Essas qualidades sĂŁo
melhor lapidadas em conjunto, como marido emulher.â (Conference Report, abril de 1999, p. 31;ou A Liahona, julho de 1999, p. 29)
Devemos preparar-nos para ser o melhor companheiro que podemos ser.
âO casamento foi instituĂdo por Deus parao homem.â (D&C 49:15)
Ălder Richard G. Scott: âA dignidade de carĂĄter Ă©mais fĂĄcil de se conseguir quando, na vida, somosconstantes em fazer escolhas corretas, centralizadasnos ensinamentos do Mestre. Falarei um pouco avocĂȘ que se estĂĄ preparando para esse agradĂĄvel
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âAs decisĂ”escorretas que vocĂȘ
tomar agorairĂŁo ajudĂĄ-lo a
preparar-se para ser selado no templo.â
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perĂodo de descobertas, chamado namoro, que levaao casamento eterno. Essa pode ser uma Ă©pocaexcelente de crescimento e de compartilhar expe-riĂȘncias. Ă uma Ă©poca em que vocĂȘ deve concentraros pensamentos, açÔes e planos em duas pessoas: ospais de seus futuros filhos. Prepare-se para ter sucessocomo pai ou mĂŁe, sendo totalmente digno emtodos os pensamentos e atos durante o namoroâ.( A Liahona, julho de 1999, p. 29)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âHĂĄ outras coisas que podemos começara fazer agora mesmo. Elas tĂȘm a ver com prover asnecessidades espirituais e fĂsicas de uma famĂlia. HĂĄcoisas que podemos fazer agora para preparar-nos,muito antes de se tornarem necessĂĄrias, para queestejamos em paz sabendo que fizemos tudo a nossoalcanceâ. (The Family, SerĂŁo do SEI para jovens
adultos, 5 de novembro de 1995, p. 4) Ălder Richard G. Scott:âAo fazer escolhas coeren-tes com as verdades eter-nas, vocĂȘ desenvolverĂĄ umcarĂĄter reto e aumentarĂĄa força para resistir Ă tenta-ção. A ajuda de Deus estĂĄ
garantida para que vocĂȘ consiga cumprir suasdecisĂ”es dignas. VocĂȘ tem o direito de ser guiadopelo EspĂrito para ajudĂĄ-lo a escolher o caminhocerto. Ele irĂĄ preveni-lo das tentaçÔes que talvez
vocĂȘ de outra forma nĂŁo reconheça de outromodo. As decisĂ”es corretas que vocĂȘ tomar agorairĂŁo ajudĂĄ-lo a preparar-se para ser selado no tem-plo a um companheiro ou companheira digna e aformar e criar sua prĂłpria famĂlia eterna. Todos osque se qualificarem para receber essas bĂȘnçãos irĂŁo,no tempo exato do Senhor, recebĂȘ-las, quer sejaaqui ou na prĂłxima vidaâ. (A Liahona, janeiro de1999, pp. 80-81)
Devemos buscar a confirmação do Senhor ao escolhermos o cÎnjuge.
âMas eis que eu te digo que deves estudĂĄ-lo bemem tua mente; depois me deves perguntar se estĂĄcerto e, se estiver certo, farei arder dentro de tio teu peito; portanto sentirĂĄs que estĂĄ certo.
Mas se nĂŁo estiver certo, nĂŁo terĂĄs tais sentimentos;terĂĄs, porĂ©m, um estupor de pensamento que tefarĂĄ esquecer o que estiver errado (âŠ).â (D&C 9:8â9)
Os lĂderes do sacerdĂłcio aconselham os missionĂĄ-rios que retornam do campo a participarem ativa-mente na Igreja, a darem continuidade a seusestudos e carreira, a pagarem seus dĂzimos e ofertas,a matricularem-se no instituto e prepararem-separa o casamento no templo. Eles nĂŁo sugeremum perĂodo de tempo especĂfico para que se casem.
O casamento Ă© uma decisĂŁo de tal importĂąncia queprecisa ser tomada somente apĂłs cuidadosa e fervo-rosa reflexĂŁo.
Ălder Richard G. Scott: âCaso vocĂȘ seja solteiro enĂŁo tenha uma perspectiva concreta de casamentocelestial, viva para merecĂȘ-lo. Ore pedindo isso.Espere o momento determinado pelo Senhor. NĂŁocomprometa seus padrĂ”es de nenhuma forma quevenha a privĂĄ-lo dessa bĂȘnção, seja neste ou nooutro lado do vĂ©u. O Senhor conhece o desejo deseu coração. Os profetas afirmam que vocĂȘ receberĂĄ
o que deseja, se viver sempre de modo a qualificar-separa tanto. NĂŁo sabemos se serĂĄ deste ou do outrolado do vĂ©u, mas viva para merecĂȘ-lo. Ore pedindoissoâ. ( A Liahona, julho de 1999, p. 31)
Ălder Gerald N. Lund, dos Setenta: âQuando eutinha 16 anos e nĂŁo sabia lĂĄ grande coisa, o EspĂritotocou meu coração e percebi a importĂąncia que hĂĄna mulher com quem vocĂȘ se casa. A partir dessaĂ©poca, comecei a orar para que o Senhor me ajudassea encontrar a mulher que seria minha companheiraeterna. Essas oraçÔes foram respondidas e tudoo que desfrutamos de bom hoje em nossa famĂlia
com nossos filhos e netos Ă© em grande parte porcausa delaâ. ( A Liahona, julho de 2002, p. 96)
A proclamação sobre a famĂlia Ă© um guia para avaliarmos nossa atitude e a denosso futuro cĂŽnjuge.
âO que eu, o Senhor, disse estĂĄ dito e nĂŁo medesculpo; (âŠ) seja pela minha prĂłpria voz ou pela
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voz de meus servos, Ă© o mesmo.â [D&C 1:38(Conhecimento de Escritura, D&C 1:37â38)]
âCertamente o Senhor Deus nĂŁo farĂĄ coisa alguma,sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, osprofetas.â [AmĂłs 3:7 (Conhecimento de Escritura)]
Ălder Henry B. Eyring:âPor amar Seus filhos, nosso Pai Celestial nĂŁo nosdeixarĂĄ sozinhos para que tentemos adivinhar o queĂ© melhor em relação Ă s coisas maisimportantes da vida, sobre as coisasque podem trazer-nos felicidade outristeza de acordo com a atenção ouindiferença com que lidarmos comelas. Muitas vezes, Ele nos falarĂĄ dire-tamente, por inspiração. Mas alĂ©mdisso, Ele nos instruirĂĄ por meio de Seus servos. (âŠ)Ele faz isso para que mesmo aqueles que nĂŁo con-seguem sentir a inspiração possam saber, se apenasprestarem atenção, que lhes foi ensinada a verdadee que foram advertidos.
O tĂtulo da proclamação Ă©: âA FamĂlia: Proclamaçãoao Mundo â A Primeira PresidĂȘncia e o Conselhodos Doze ApĂłstolos de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Ăltimos Diasâ. (Ver A Liahona, janeiro de1996, p. 114.)
HĂĄ trĂȘs coisas em rela-ção ao tĂtulo sobre asquais vale a pena
refletirmos cuidadosa-mente. Em primeirolugar, o tema: A famĂ-lia. Em segundo lugar,o pĂșblico-alvo, que Ă© omundo inteiro. E emterceiro lugar, aquelesque fizeram a procla-mação sĂŁo os queapoiamos como profe-tas, videntes e revela-dores. Isso significa
que a famĂlia tem que ser mais importante paranĂłs do que qualquer outra coisa, que a proclama-ção pode ajudar qualquer pessoa no mundo e quea proclamação se enquadra na promessa do Senhor,quando Ele disse: âSeja pela minha prĂłpria voz oupela voz de meus servos, Ă© o mesmoâ. (D&C 1:38)â(The Family, SerĂŁo do SEI para jovens adultos, 5 denovembro de 1995, p. 1)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âPara conhecer e guardar os manda-mentos, devemos conhecer e seguir o Salvadore os profetas de Deus. Recentemente, fomos todosabençoados com uma importante mensagem dosprofetas modernos intitulada âA FamĂlia: Proclamaçãoao Mundoâ. (Ver A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.) Essa proclamação nos adverte sobre o queacontecerĂĄ se nĂŁo fortalecermos a unidade familiar
nos lares, comunidades e naçÔes.Todo portador do sacerdĂłcio e cida-dĂŁo deve estudar a proclamaçãominuciosamenteâ. ( A Liahona, julhode 1996, p. 37)
Ălder L. Aldin Porter, da PresidĂȘnciados Setenta: âGostaria de sugerir com
toda seriedade e solenidade que um cuidadoso
estudo dessa proclamação os ajudarĂĄ de diversasmaneiras importantes ao começarem a criar seu lare sua famĂlia. Mas quero deixar uma advertĂȘncia.Se o seu futuro cĂŽnjuge nĂŁo estiver de acordo comas doutrinas nela ensinadas, saibam que estarĂŁo secolocando em perigo ao assumirem com essa pessoaum compromisso por toda a sua vidaâ. (Search the
Prophets, SerĂŁo do SEI para jovens adultos, 4 defevereiro de 2001, p. 1)
O marido e a mulher tĂȘm a soleneresponsabilidade de amar-se mutuamente
e amar os filhos, e de cuidar um do outroe dos filhos.
âO marido pague Ă mulher a devida benevolĂȘncia,e da mesma sorte a mulher ao marido.â(I CorĂntios 7:3)
âTodavia, nem o homem Ă© sem a mulher, nema mulher sem o homem, no Senhor.â (I CorĂntios11:11)
Presidente Gordon B. Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheiro na Primeira PresidĂȘncia:
âComo Ă© belo o casamento de jovens que começam
a vida juntos, ajoelhando-se perante o altar da casado Senhor, fazendo votos de amor e lealdade umpara com o outro, para esta vida e para toda a eter-nidade. Quando os filhos chegam a esse lar, sãocuidados, amados e abençoados com o sentimentode que seus pais se amam. Nesse ambiente encon-tram paz, apoio e segurança. Observando o pai,eles desenvolvem respeito pelas mulheres e
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âA famĂlia precisa ser a coisa
mais importante para nĂłs.â
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aprendem o autocontrole e a autodisciplina, fontesde força para evitar uma futura tragédia.
Os anos passam. Os filhos acabam saindo de casa,um por um. O pai e a mĂŁe ficam novamente sĂłs.TĂȘm, porĂ©m, um ao outro para dialogar, apoiar-se,
cuidar, incentivar e abençoar. Chega o outono davida e podem olhar para trĂĄs com satisfação e alegria.Durante anos foram fiĂ©is um ao outro. Houve res-peito e cortesia. HĂĄ entĂŁo uma certa doçura, umasuavidade, resultantes de um relacionamento santi-ficado. Sabem que a morte pode chegar a qualquerhora, geralmente primeiro para um, trazendo umaseparação breve ou prolongada. Mas tambĂ©msabem que por sua uniĂŁo ter sido selada pela auto-ridade do sacerdĂłcio eterno, e por terem sido dig-nos das bĂȘnçãos, haverĂĄ um amoroso e seguroreencontro.â (Conference Report, outubro de 1991,
p. 73; ou Ensign, novembro de 1991, p. 52) Ălder Neal A. Maxwell, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âObviamente, nossos valores familiaresespelham nossas prioridades. Devido Ă gravidadedas condiçÔes atuais, estariam os pais dispostos arenunciar a apenas uma coisa externa, oferecendoesse tempo e talento Ă famĂlia? Pais e avĂłs, examinemseus planos e prioridades, a fim de assegurarem-sede que os relacionamentos primordiais da vidarecebam atenção primordial! AtĂ© mesmo BrighamYoung, tĂŁo dedicado, certa vez ouviu do Senhor:âZeles especialmente por tua famĂliaâ. (D&C 126:3)
Ăs vezes, sĂŁo os mais conscienciosos que maisnecessitam dessa mensagem!â (Conference Report,abril de 1994, p. 121; ou Ensign, maio de 1994, p. 90)
Ălder M. Russell Ballard Jr., que na Ă©poca era dosSetenta: âCausa-me constante assombro pensar nagrande confiança que o Pai Celestial depositou emnĂłs ao permitir que tivĂ©ssemos o privilĂ©gio de ser o
pai e a mĂŁe mortais de Seus filhos espirituais eter-nos. Jamais devemos esquecer que Ele dedica acada um de nĂłs um grande interesse, e precisamoscompreender como Ă© importante cada alma humanano plano eterno de Deus. Se compreendermos aimportĂąncia de cada alma, poderemos buscĂĄ-Lo con-fidencialmente em oração para pedir Sua orienta-ção e instrução em nossa sagrada designação depais. Ele disse: â(...) esta Ă© minha obra e minha glĂł-ria: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomemâ. (MoisĂ©s 1:39) Parece-me ser essa a melhordefinição do importante papel que os pais mortaisdesempenham no grande plano eterno da vidapara cada membro de nossa famĂliaâ. (ConferenceReport, setembroâoutubro de 1978, p. 99; ou
Ensign, novembro de 1978, p. 66)
Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quinto
Presidente da Igreja: âCreio que toda criança deve-ria ter a bĂȘnção de nascer num lar em que elafosse bem recebida, nutrida, amada e abençoadacom pais, um pai e uma mĂŁe, que fossem leais umpara com o outro e a seus filhos. (âŠ) Sejam fortescontra as armadilhas do mundo. Os criadores deentretenimentos, os fornecedores de grande partede nossos livros, nĂŁo querem que vocĂȘs acreditemnisso. A sabedoria acumulada durante sĂ©culos decla-ra com clareza e certeza que a maior felicidade, amaior segurança, a maior paz de consciĂȘncia, osmaiores reservatĂłrios de amor sĂŁo desfrutados ape-
nas por aqueles que vivem de acordo com os com-provados padrĂ”es de virtude antes do casamento etotal fidelidade no casamentoâ. (âStand Strongagainst the Wiles of the Worldâ, Ensign, novembrode 1995, p. 99)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Silvia ficou muito entusiasmada quando Marcosperguntou se poderia visitå-la na casa dela. Ele eratão parecido com o pai dela: bonito, atlético epopular. Embora ele não fosse membro da Igreja,Silvia tinha certeza de que a mãe dela ficaria
impressionada. Ele era muito educado, e ela achavaque ele era muito mais interessante do que todosos jovens santos dos Ășltimos dias que ela conhecia.A mĂŁe de Silvia recordava ter sentido algo seme-lhante a respeito do marido dela, quando se conhe-ceram. Ela olhou bem para a filha e disse: âQueroque vocĂȘ saiba que a dedicação de seu pai ao evan-gelho era muito mais importante para mim do quesua aparĂȘncia fĂsica ou qualquer outra de suas
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caracterĂsticasâ. Silvia replicou: âSei que o amorque Marcos sente por mim o conduzirĂĄ ao evange-lho e que ele vai se filiar Ă Igrejaâ.
âą Que conselho vocĂȘ daria a Silvia a respeito desserelacionamento?
Roberto e Elizabete estão namorando sério hå um
ano. Os dois estĂŁo com quase trinta anos. Eles sĂŁomissionĂĄrios que retornaram do campo e sĂŁo ple-namente ativos na Igreja. Eles gostam da compa-nhia um do outro e conversam sempre sobre apossibilidade de virem a casar-se. No entanto,nenhum deles sentiu o EspĂrito lhe dizer que deviase casar com o outro. Os dois se perguntam: âPorque o Senhor nĂŁo me inspira a respeito da pessoacom quem devo casar-me? NĂŁo quero cometer umerro nessa decisĂŁo tĂŁo importanteâ.
âą Ă possĂvel sermos guiados pelo EspĂrito sem nosdar conta disso? Como podemos descobrir?
âą Que conselho vocĂȘ daria a Roberto e Elizabete?
PONTOS A PONDERAR
âą Quais sĂŁo as prioridades mais importantes quedevemos estabelecer ao preparar-nos para o casa-mento?
âą Que caracterĂsticas vocĂȘ considera importanteque vocĂȘ e seu cĂŽnjuge possuam?
⹠Que papel desempenha a fé para ajudar-nosa sermos melhores cÎnjuges e pais?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 12
OBSERVAR AS LEIS DESAĂDE FĂSICA
INTRODUĂĂOTodos nĂłs somos filhos ou filhas espirituais de Deuse viemos para a mortalidade a fim de adquirirmosum corpo fĂsico. Nosso corpo fĂsico Ă© uma dĂĄdivade Deus e por fim se tornarĂĄ um corpo ressuscitado.
O ApĂłstolo Paulo descreveu o corpo como o templode Deus. (Ver I CorĂntios 3:16â17; 6:19â20; ver tam-bĂ©m D&C 93:33â35.) Todos devemos procurarmanter nosso corpo saudĂĄvel alimentando-nos ade-quadamente, exercitando-nos regularmente, pro-curando assistĂȘncia mĂ©dica competente e cumprindo
a Palavra de Sabedoria. Isso nos ajudarĂĄ em nossotrabalho, na famĂlia e no serviço na Igreja.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Bons hĂĄbitos de saĂșde sĂŁo importantes no cum-primento do evangelho.
âą A Palavra de Sabedoria Ă© uma parte importanteda lei de saĂșde do Senhor.
âą Alimentação, descanso e exercĂcios adequadosproporcionam benefĂcios importantes para anossa saĂșde.
âą Precisamos abster-nos de substĂąncias e prĂĄticasprejudiciais a nosso corpo e mente.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
Bons hĂĄbitos de saĂșde sĂŁo importantesno cumprimento do evangelho.
â(âŠ) o homem Ă© o tabernĂĄculo deDeus, ou melhor, templos; e qualquertemplo que for profanado, Deus des-truirĂĄ esse templo.â (D&C 93:35)
Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: âO ApĂłstolo Paulo declarou: âNĂŁo sabeisvĂłs que sois o templo de Deus e que o EspĂrito deDeus habita em vĂłs? (âŠ) O templo de Deus, que soisvĂłs, Ă© santo.â (I CorĂntios 3:16â17) RefeiçÔes nutriti-vas, exercĂcios regulares e um sono adequado sĂŁo
necessĂĄrios para que tenhamos um corpo forte, talcomo o estudo constante das escrituras e a oraçãofortalecem a mente e o espĂritoâ. (Conference Report,outubro de 1990, p. 60; ou Ensign, novembro de1990, p. 46)
Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja:
âO homem saudĂĄvel,que cuida de seu fĂsico,tem força e vitalidade;o seu templo Ă© umlugar adequado paraque o espĂrito habitenele. (âŠ)
(âŠ) As enfermidadesfĂsicas privam-nos doexercĂcio pleno denossas faculdades eprivilĂ©gios, e Ă s vezesda prĂłpria vida. ĂnecessĂĄrio, portanto,cuidarmos de nosso
corpo fĂsico e observarmos as leis de saĂșde fĂsica efelicidade.â (âThe âWholeâ Manâ, Improvement Era,
abril de 1952, p. 221)
Presidente Gordon B. Hinckley, dĂ©cimo quintoPresidente da Igreja: âO corpo Ă© o templo do espĂrito.O corpo Ă© sagrado. Foi criado Ă imagem de Deus.
Ă algo de que se deve cuidar e que se deve usar parabons propĂłsitos. Deve-se cuidar dele, e chamamosa isso de Palavra de Sabedoria, que Ă© um cĂłdigo desaĂșde muito Ăștil para esse propĂłsitoâ. ( A Liahona,janeiro de 1997, p. 56)
Patricia T. Holland, antiga conselheira na presi-dĂȘncia geral das Moças:
âQualquer pessoa que leia jornais ou revistas estĂĄsendo constantemente relembrada de que uma boa
dieta, exercĂcios adequados e bastanterepouso aumentam nossa capacidadede enfrentar o dia-a-dia e ampliamnosso tempo de vida. Mas hĂĄ muitosque negligenciam atĂ© esses esforços
mĂnimos, achando que a famĂlia, os vizinhos e nos-sas outras muitas responsabilidades vĂȘm em primei-ro lugar. Mas fazendo isso, colocamos em riscojustamente aquilo de que essas pessoas mais preci-sam de nĂłs: Um eu mais saudĂĄvel, feliz e alegre. (âŠ)
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âO corpo Ă© o
templo do espĂrito.â
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Em minha opiniĂŁo, a questĂŁo Ă© aceitar que merece-mos todo o tempo e esforço necessĂĄrios para alcan-çarmos a medida plena de nossa criação, e creioque nĂŁo estamos sendo egoĂstas, errados ou mauscom isso. Na verdade, isso Ă© essencial para nossodesenvolvimento espiritual.
Meu filho mais velho tentou ensinar-me esse princĂ-pio hĂĄ alguns anos. Eu nĂŁo estava me sentindo bemno dia que havia prometido levar meu filho de trĂȘsanos ao zoolĂłgico. Quando minhas dores aumenta-ram, acabei exclamando, irritada: âMatthew, nĂŁo seise devemos ir ao zoolĂłgico para dar atenção a vocĂȘou se devemos ficar em casa para dar atenção Ă mamĂŁeâ. Ele me fitou com seus grandes olhos casta-nhos e entĂŁo disse enfaticamente: âMamĂŁe, achoque vocĂȘ deve cuidar de vocĂȘ mesma, para que entĂŁovocĂȘ possa cuidar de mimâ. Ele foi sĂĄbio o suficiente,
mesmo naquela tenra idade, para saber qual seria amelhor opção para atender seus interesses. A menosque cuidemos de nĂłs mesmas, serĂĄ praticamenteimpossĂvel cuidarmos adequadamente dos outros.â(âThe Many Faces of Eveâ, Jeffrey R. Holland ePatricia T. Holland, On Earth As It Is in Heaven 1989,pp. 66â67)
A Palavra de Sabedoria Ă© uma parteimportante da lei de saĂșde do Senhor.
âUma Palavra de Sabedoria, para o benefĂcio (âŠ)dos santos (âŠ) â
manifestando a ordem e a vontade de Deus quantoĂ salvação fĂsica de todos os santos nos Ășltimosdiasâ
Dada como princĂpio com promessa.â (D&C 89:1â3)
âE todos os santos que se lembra-rem de guardar e fazer estas coisas,obedecendo aos mandamentos, rece-berĂŁo saĂșde para o umbigo e medulapara os ossos;
E encontrarĂŁo sabedoria e grandestesouros de conhecimento, sim,tesouros ocultos;
E correrĂŁo e nĂŁo se cansarĂŁo; e caminharĂŁo e nĂŁodesfalecerĂŁo.
E eu, o Senhor, faço-lhes uma promessa de que oanjo destruidor passarĂĄ por eles, como os filhos deIsrael, e nĂŁo os matarĂĄ.â [D&C 89:18â21(Conhecimento de Escritura)]
Presidente Gordon B. Hinckley: âEncarem a Palavrade Sabedoria como sendo mais do que algo trivial.Eu a considero o mais importante texto que conheçoa respeito de saĂșde. Foi dada ao Profeta JosephSmith em 1833, quando se sabia relativamentepouco a respeito de hĂĄbitos alimentares. Agora,quanto mais se fazem pesquisas cientĂficas, maisincontestĂĄveis os princĂpios da Palavra de Sabedoriaprovam serâ. ( A Liahona, julho de 1998, p. 55)
Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:
âA Palavra de Sabedoria estabelece restriçÔes paraos membros da Igreja. AtĂ© o dia de hoje, esses regu-lamentos se aplicam a todos os membros da Igrejae a todos os que pretendam fazer parte dela. SĂŁo detal importĂąncia que ninguĂ©m pode ser batizado na
Igreja sem antes concordar em segui-los. Ninguémserå chamado para ensinar ou liderar, a menos queos tenha aceitado. Quando desejarem ir ao templo,ser-lhes-å perguntado se guardam a Palavra deSabedoria. Caso não o façam, não poderão ir à casa
do Senhor até que se tornem dignos.
Sabemos que os jovens não gostam derestriçÔes. Acreditem ou não, jå fomosjovens e nos lembramos.
Uma certa resistĂȘncia a qualquer coisaque limite nossa liberdade de ação
quase dominou a sociedade. Toda anossa ordem social poderia tornar-seautodestrutiva com a obsessĂŁo da liberdade semresponsabilidade, imaginando-se que se pode des-vincular as escolhas das conseqĂŒĂȘncias. (âŠ)
A Palavra de Sabedoria foi âdada como princĂpiocom promessaâ. (D&C 89:3) A palavra princĂpio, narevelação, Ă© muito importante. Um princĂpio Ă© umaverdade permanente, uma lei, uma regra que sepode adotar para tomar decisĂ”es. De modo geral, os
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âUm propĂłsito fundamental da
Palavra deSabedoria tem a ver com a revelação.â
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princĂpios nĂŁo sĂŁo explicados em detalhes. Esse fatonos deixa livres para descobrir por nĂłs mesmos oque Ă© adequado ou nĂŁo fazermos, tomando o prin-cĂpio como base.â ( A Liahona, julho de 1996, p. 18)
Ălder Boyd K. Packer, do QuĂłrum dos Doze
ApĂłstolos:âAprendi (âŠ) que um propĂłsito fundamental daPalavra de Sabedoria tem a ver com a revelação.
Desde quando vocĂȘs eram bem pequenos, ensina-mos que deveriam abster-se de chĂĄ, cafĂ©, bebidasalcoĂłlicas, fumo, narcĂłticos e todas as coisas queprejudicassem sua saĂșde.
E vocĂȘs sabem que ficamos muito preocupadosquando descobrimos que vocĂȘs estĂŁo brincandocom essas coisas.
Se alguĂ©m que estĂĄ sob a influĂȘncia dessas coisas
mal consegue ouvir o que lhe falamos, como con-seguirĂĄ responder aos sussurros espirituais quetocam seus sentimentos mais delicados?
Por mais valiosa que seja a Palavra de Sabedoriacomo lei de saĂșde, pode ser que ela seja muitomais valiosa para vocĂȘs em termosespirituais do que fĂsicos.â(Conference Report, outubro de 1979,pp. 28â29; ou Ensign, novembro de1979, p. 20)
Presidente Gordon B. Hinckley, que
na Ă©poca era Primeiro Conselheiro naPrimeira PresidĂȘncia:
âA obediĂȘncia Ă Palavra de Sabedoria Ă© necessĂĄria?As Autoridades Gerais estĂŁo convencidas hĂĄ muitode que certamente Ă©. A observĂąncia da Palavra deSabedoria diz respeito ao cuidado com o prĂłpriocorpo que, o Senhor tem assegurado, Ă© por si prĂłprioum templo, o tabernĂĄculo do espĂrito. Disse Ele: â(âŠ)sim, o homem Ă© o tabernĂĄculo de Deus, ou melhor,templos; e qualquer templo que for profanado,Deus destruirĂĄ esse temploâ. (D&C 93:35)
Lembro-me do que um bispo me contou acercade uma mulher que pretendia receber uma reco-mendação para o templo. Ao perguntar-lhese observava a Palavra de Sabedoria, ela respondeuque vez por outra tomava uma xĂcara de cafĂ©.Ela disse: âOra, bispo, nĂŁo vai deixar que isso meimpeça de ir ao templo, nĂŁo Ă©?â Ao que o bispo res-pondeu: âIrmĂŁ, certamente vocĂȘ nĂŁo vai permitirque uma xĂcara de cafĂ© se interponha entre vocĂȘ e acasa do Senhorâ.â (Conference Report, marçoâabrilde 1990, p. 67; ou Ensign, maio de 1990, p. 51)
Alimentação, descanso e exercĂciosadequados proporcionam benefĂciosimportantes para a nossa saĂșde.
âCessai de ser ociosos; cessai de ser impuros; ces-sai de achar faltas uns nos outros; cessai de dormir
mais do que o necessĂĄrio; recolhei-vos cedo, paraque nĂŁo vos canseis; levantai-vos cedo, para quevosso corpo e vossa mente sejam fortalecidos.â[D&C 88:124 (Conhecimento de Escritura, D&C88:123â124)]
Frutas, verduras, legumes, cereais e ervas saluta-res nos fazem bem. Devemos comer carne commoderação. (Ver D&C 89:10â17.)
Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âO condicionamento fĂsico adequado Ă© facilitado
pelo exercĂcio regular, mas deve ser adaptado Ă capacidade e preferĂȘncias individuais. (âŠ)
Tal como acontece com muitas outras coisas boas,o exercĂcio traz benefĂcios quando usado de modosĂĄbio e com moderação. Mas quero deixar uma
palavra de advertĂȘncia a respeito dosexcessos. Ă tolice achar que se umpouco de alguma coisa faz bementĂŁo muito daquilo serĂĄ melhor.â(Twenty Questions, discurso para edu-cadores religiosos, 13 de setembro de1985, p. 4)
Ălder Joe J. Christensen, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta:
âEscolham um esporte ou outro exercĂcio fĂsicovigoroso que seja adequado Ă sua condição fĂsica erealizem-no regularmente. Faça com que seu sanguecircule e trabalhe seus mĂșsculos mais importantes.Um tempo e esforço adequados dedicados ao exer-cĂcio os ajudarĂŁo a serem mais eficazes em todas asoutras ĂĄreas de sua vida.
NĂŁo sei o quevocĂȘs escolherĂŁo.Pessoalmente, prefirojogar tĂȘnis de praia,caminhar ou correr.(âŠ) Ă claro que vocĂȘsterĂŁo que fazer suaprĂłpria escolha, mastomem a decisĂŁo defazer alguma coisa fĂsi-ca com regularidade.(âŠ)
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âO condicionamento fĂsico adequadoĂ© facilitado pelo
exercĂcio regular.â
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Alguns de vocĂȘs nĂŁo estĂŁo descansando o suficiente.Alguns estĂŁo habituados a deitar-se tarde da noite ea dormir muito mais do que o seu sistema realmenteprecisa, perdendo assim parte da inspiração pessoalque poderiam estar recebendo.
Se descansarem adequadamente, terĂŁo muitosbenefĂcios em acordarem cedo. HĂĄ vĂĄrios anos,foi-nos pedido que minha mulher e eu levĂĄssemoso Presidente Marion G. Romney e sua esposa, deProvo atĂ© a casa deles em Salt Lake City. No caminho,o Presidente Romney contou-nos algumas expe-riĂȘncias pessoais que teve ao ser chamado para ser-vir como Autoridade Geral, por volta de 1941. Eleestava servindo como presidente de estaca naĂ©poca e tinha ido para a ConferĂȘncia Geral, quandofoi chamado, sem aviso prĂ©vio, para tornar-seAutoridade Geral. Ele ficou muito surpreso e nervoso.
Sentiu que precisava de conselhos, por isso procurouo Ălder Harold B. Lee, que acabara de ser chamadopara o QuĂłrum dos Doze, e que tinha sido colega seucomo presidente de estaca. Pediu conselhos a elesobre como ser bem-sucedido como autoridade geral.
O Ălder Lee disse:
âSe quiser ter sucesso como Autoridade Geral, vou lhedar um conselho: Deite-se cedo e acorde cedo. Sefizer isso, seu corpo e sua mente esta-rĂŁo repousados e entĂŁo no silĂȘncio damanhĂŁ, vocĂȘ receberĂĄ mais lampejosde inspiração e visĂŁo do que em qual-quer outra hora do diaâ.
O Presidente Romney disse:
âDaquele dia em diante, coloquei emprĂĄtica o conselho, e sei que funciona.Sempre que tenho um problema sĂ©rio, ou algumadesignação de natureza criativa para a qual esperoreceber a influĂȘncia do EspĂrito, sempre recebomais auxĂlio bem cedo pela manhĂŁ do que emqualquer outra hora do dia. Seguir esse conselhofoi algo que me ajudou muito ao longo dos anos.â(Ver Joe J. Christensen, To Grow in Spirit , Salt Lake
City: Deseret Book Co., 1983, pp. 27â28.)VocĂȘs podem ter uma experiĂȘncia semelhante emsua prĂłpria vida. VocĂȘs podem mudar, mesmo quese considerem pessoas ânoctĂvagasâ. Estabeleçamesse hĂĄbito em 21 dias. No fundo, os pontos emquestĂŁo sĂŁo uma decisĂŁo firme e uma batalha entreâa mente contra o colchĂŁoâ.â ( Resolutions, SerĂŁo doSEI para jovens adultos universitĂĄrios, 9 de janeirode 1994, p. 5)
Precisamos abster-nos de substĂąncias e prĂĄticas prejudiciais a nosso corpo e mente.
âEis que, em verdade, assim vos diz o Senhor:Devido a maldades e desĂgnios que existem e virĂŁoa existir no coração de homens conspiradores nos
Ășltimos dias, eu vos adverti e previno-vos, dando-vosesta palavra de sabedoria por revelação.â (D&C 89:4)
Presidente Gordon B. Hinckley:
âAlguns chegam mesmo a alegar como justificativaque a Palavra de Sabedoria nĂŁo menciona as drogas.Que desculpa infeliz. NĂŁo menciona igualmente osperigos de mergulhar-se numa piscina vazia ou de sesaltar de um viaduto sobre uma rodovia. Mas quemduvidarĂĄ das conseqĂŒĂȘncias desses atos? O bomsenso por si sĂł desaconselha tal comportamento.
Independentemente da Palavra de Sabedoria, existe
uma razĂŁo de origem divina para evitar as subs-tĂąncias ilegais.
Estou convencido de que seu uso é uma afrontaa Deus. Ele é nosso Criador. Fomos feitos à Suaimagem. Este corpo maravilhoso é obra de Suas mãos.Serå que alguém acredita poder deliberadamenteferir ou prejudicar o próprio corpo sem afrontaro Criador? Foi-nos dito diversas vezes que o corpo
Ă© o tabernĂĄculo do espĂrito.Aprendemos que ele Ă© um templo,sagrado para o Senhor. Relata-se que,numa Ă©poca de terrĂvel conflito entreos nefitas e lamanitas, os nefitas, quehaviam sido pessoas fortes, tornaram-se âfracos como seus irmĂŁos, os lama-nitas, e que o EspĂrito do Senhor nĂŁomais os preservava; sim, havia-se afas-
tado deles, porque o EspĂrito do Senhor nĂŁo habitaem templos impurosâ. (HelamĂŁ 4:24)
Alma ensinou ao povo de Zaraenla: O Senhor ânĂŁohabita em templos impuros; nem pode a imundĂcieou qualquer coisa impura ser recebida no reinode Deusâ. (Alma 7:21) PoderĂĄ alguĂ©m duvidar que
ingerir essas drogas prejudiciais ao corpo e Ă menteseja um ato Ămpio? SerĂĄ que alguĂ©m acha que oEspĂrito de Deus pode habitar no templo de umcorpo profanado por esses elementos destrutivos?Se algum jovem envolvido com tais coisas estiverme ouvindo, que decida imediatamente com todaa determinação que puder exercer que nunca maisvoltarĂĄ a tocar nessas coisas.â (âA Plague on theWorldâ, New Era, julho de 1990, p. 6; ver
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âSua força devontade torna-se
poderosa quandoaliada Ă vontade
do Senhor.â
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Conference Report, outubro de 1989, p. 65; ou Ensign, novembro de 1989, p. 50)
Ălder Boyd K. Packer:
âA dependĂȘncia de narcĂłticos serve aos desĂgniosdo prĂncipe das trevas, pois destrĂłi o canal de
comunicação com o Santo EspĂrito da Verdade. Nomomento, o adversĂĄrio leva uma vantagem injusta.A dependĂȘncia tem a capacidade de desligar a von-tade humana e anular o arbĂtrio moral. Pode rou-bar-nos a capacidade de decidir. O arbĂtrio Ă© umadoutrina fundamental demais para ser sujeita a talperigo. (âŠ)
Rogo a todos vocĂȘs que orem fervorosamente paraque de alguma forma, em algum lugar, descubra-seum meio de erradicar a dependĂȘncia do corpohumano.
NĂŁo Ă© somente o sofrimento humano ou mesmoa vida humana que estĂĄ em risco; sĂŁo todas asliberdades pessoais, sociais, polĂticas e espirituaispelas quais a humanidade tem lutado hĂĄ sĂ©culos.EstĂĄ em risco tudo o que conquistamos com o san-gue dos mĂĄrtires. O prĂłprio arbĂtrio moral estĂĄ emperigo! Se todos nĂłs orarmos fervorosamente, oSenhor hĂĄ de ajudar-nos. E com todas essas oraçÔes,ensinem seus filhos a obedecerem Ă Palavra deSabedoria. Ela Ă© a armadura deles e os protegerĂĄcontra hĂĄbitos que obstruem os canais decomunicação pessoal.â (Conference Report,
setembroâoutubro de 1989, pp. 16â17; ou Ensign,novembro de 1989, p. 14)
Ălder Russell M. Nelson:
âA partir de uma experiĂȘncia inicial, que pode serconsiderada sem importĂąncia, pode-se criar um cĂr-culo vicioso. Da experiĂȘncia vem o hĂĄbito. DohĂĄbito vem a dependĂȘncia. Da dependĂȘncia vem ovĂcio. Ă algo que prende gradativamente. Os grilhĂ”esdo hĂĄbito sĂŁo muito dĂ©beis para serem sentidos atĂ©se tornarem fortes demais para serem rompidos. Naverdade, as drogas sĂŁo o moderno âprato de lentilhasâpelo qual se vende a alma. Nenhuma famĂlia estĂĄlivre desse risco. (âŠ)
Temos a liberdade de usar drogas ou nĂŁo.Entretanto, depois que decidimos usar uma drogaque vicia, estamos sujeitos Ă s conseqĂŒĂȘncias dessaescolha. (âŠ)
âO espĂrito e o corpo sĂŁo a alma do homem.â (D&C88:15) Ambos tĂȘm apetites. Um dos grandes desafiosda vida Ă© desenvolver os apetites espirituais para
que tenham dominĂąncia sobre os apetites fĂsicos.Sua força de vontade torna-se poderosa quandoaliada Ă vontade do Senhor.
A dependĂȘncia de qualquer substĂąncia escravizanĂŁo apenas o corpo fĂsico mas tambĂ©m o espĂrito.â
(Conference Report, outubro de 1988, pp. 5, 7; ou Ensign, novembro de 1988, pp. 6â8)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âHĂĄ alguns anos, um de nossos filhos perguntou-mepor que nĂŁo era uma boa idĂ©ia experimentar bebi-das alcoĂłlicas e o fumo para saber como eram essascoisas. Ele conhecia a Palavra de Sabedoria e tam-bĂ©m sabia dos efeitos dessas substĂąncias em nossasaĂșde, mas estava questionando por que nĂŁo deviaexperimentĂĄ-las para saber por si mesmo. Respondique se ele quisesse experimentar algo deveria ir atĂ©o estĂĄbulo e comer um pouco de esterco. Elerecuou, horrorizado. âOh, que coisa nojentaâ, foisua reação.
âFico feliz que pense assimâ, disse eu, âmas por quevocĂȘ nĂŁo experimenta para saber por si mesmo? JĂĄ que estĂĄ sugerindo experimentar algo que sabenĂŁo ser bom para vocĂȘ, por que nĂŁo aplica esseprincĂpio a outras coisas tambĂ©m?â Essa ilustração arespeito da insensatez de âexperimentar algo por simesmoâ foi bastante persuasiva para aquele jovemde dezesseis anos.â (Sins, Crimes, and Atonement ,
discurso para educadores religiosos, 7 de fevereirode 1992, p. 7)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Pedro foi convidado para uma festa depois da for-matura. Parece que serĂĄ divertido, mas ele nĂŁo sabese haverĂĄ bebidas alcoĂłlicas ali. Ele deseja realmen-te estar com seus amigos naquela noite.
âą O que Pedro deve fazer?
A irmĂŁ mais nova de Jorge perguntou-lhe: âPorque nĂŁo posso experimentar bebidas alcoĂłlicas e
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cigarro pelo menos uma vez na vida, para sabercomo sĂŁo por mim mesma? Nunca mais fareide novo. Qual o problema de experimentar sĂłuma vez?â
âą O que vocĂȘ sugeriria que Jorge dissesse a sua irmĂŁ?
Os familiares de JosĂ© nĂŁo sĂŁo membros da Igreja.Eles ainda nĂŁo aprovaram completamente o fato deele ter-se filiado Ă Igreja e agora sentem que ele osconsidera inferiores. Eles estĂŁo sempre tentandofazer com que ele beba e fume. Ele fica frustrado,mas estĂĄ decidido a manter seus padrĂ”es. Ele nĂŁoquer condenar seus pais, mas deseja que eles cuidemmelhor da prĂłpria saĂșde.
âą Que conselho vocĂȘ daria a JosĂ©?
PONTOS A PONDERAR
âą O que vocĂȘ estĂĄ fazendo para se manter saudĂĄ-vel? Precisa melhorar algum de seus hĂĄbitos desaĂșde? Se precisa, o que terĂĄ que fazer para tersucesso nessas mudanças?
âą De que maneiras sua saĂșde fĂsica pode afetar sua
saĂșde espiritual?âą Como vocĂȘ pode determinar quanto tempo pre-
cisa de sono?
âą De que maneiras seu corpo Ă© um templo de Deus?(Ver I CorĂntios 3:16.) O que vocĂȘ pode fazer pararespeitar esse templo e cuidar dele?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 13
âESSAS COISAS TE SERVIRĂO
DE EXPERIĂNCIAâINTRODUĂĂO
O plano do Senhor para Seus filhos inclui a vidanum ambiente mortal onde existe oposição emtodas as coisas. (Ver 2 NĂ©fi 2:11.) Sabendo que essaoposição e adversidade sĂŁo uma parte comum davida, podemos enfrentar e sobrepujar esses desafiospermanecendo fiĂ©is ao Senhor e confiando em Suaajuda. Se nos elevarmos acima das adversidades,nossas fraquezas se transformarĂŁo em pontos fortes.[Ver Ăter 12:27. (Conhecimento de Escritura)]
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą A adversidade faz parte de nossa experiĂȘnciamortal.
âą Os desafios da mortalidade podem ajudar-nosa crescer.
⹠Conservar a fé em Jesus Cristo ajuda-nos a resolverproblemas e vencer a adversidade.
⹠Precisamos perseverar até o fim.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
A adversidade faz parte de nossaexperiĂȘncia mortal.
âPorque Ă© necessĂĄrio que haja uma oposição emtodas as coisas. Se assim nĂŁo fosse, meu primogĂȘnitono deserto, nĂŁo haveria retidĂŁo nem iniqĂŒidadenem santidade nem misĂ©ria nem bem nem mal.(âŠ)â (2 NĂ©fi 2:11)
âMeu povo deve ser provado em todas as coisasa fim de preparar-se para receber a glĂłria que tenhopara ele (âŠ).â (D&C 136:31)
Bispo Richard C. Edgley, do Bispado Presidente:âAcredito que todos nĂłs entendemos que, vindoĂ Terra, estarĂamos expostos a todas as experiĂȘn-cias da vida terrena, incluindo as provaçÔes nĂŁotĂŁo agradĂĄveis de dor, sofrimento, desespero,
pecado e morte. Haveria oposição e adversidade.â( A Liahona, julho de 2002, p. 72)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âUma vez que estamos na mortalidadepara aprender e para desenvolver nossa fĂ©, precisa-
mos entender que hĂĄ oposição em todas as coisas.Durante um conselho familiar em casa, minhaesposa disse: âCaso ache que a famĂlia de outrapessoa Ă© perfeita, saiba que nĂŁo a conhece bemââ.(Conference Report, abril de 1999, p. 44; ou A
Liahona, julho de de 1999, p. 34)
Ălder Neal A. Maxwell,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âA mortalidadeapresenta-nos inĂșmerasoportunidades de nos tor-narmos semelhantes a
Cristo: em primeiro lugar,quando suportamos comĂȘxito as dificuldades davida que sĂŁo âcomunsa toda a humanidadeâ.(I CorĂntios 10:13) AlĂ©m
disso, hĂĄ tambĂ©m nossas provaçÔes individuais, taiscomo enfrentar a doença, a solidĂŁo, a perseguição,a traição, a ironia, a pobreza, o falso testemunho,o amor nĂŁo correspondido, etcâ. ( A Liahona, janeirode 1998, pp. 24â25)
Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âMuitas adversidades sĂŁo provocadaspelo homem. O coração do ser humano esfria e oespĂrito de SatanĂĄs controla suas açÔes. Predizendoa Ă©poca de sofrimento em nossos dia, o Senhordisse: âO amor dos homens esfriarĂĄ e a iniqĂŒidadeserĂĄ abundanteâ. (D&C 45:27) A violĂȘncia, a imora-lidade e outros males correm ferozes pela Terra.Muitas adversidades tiveram sua origem no princĂ-pio do arbĂtrioâ. (Conference Report, abril de 1995,p. 30; ou Ensign, maio de 1995, p. 23)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos Doze
ApĂłstolos: âO Senhor conhece bem as limitaçÔesda mortalidade. Ele conhece nossas fraquezas.Compreende os desafios do cotidiano, entende astentaçÔes dos apetites e paixĂ”es terrenos. O ApĂłstoloPaulo escreveu na epĂstola aos hebreus que oSalvador pode â[compadecer-se] das nossas fraquezasâporque âcomo nĂłs, em tudo foi tentadoâ. [Hebreus4:15â16] ( A Liahona, julho de 1996, p. 34)
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Os desafios da mortalidade podemajudar-nos a crescer.
â Ainda que era Filho, aprendeu a obediĂȘncia,por aquilo que padeceu.â (Hebreus 5:8)
Ălder John B. Dickson, dos Setenta: âNossosdesafios podem ser fĂsicos, espirituais, financeiros ouemocionais, mas se os considerarmos como oportuni-dades e degraus para o progresso, enĂŁo barreiras e pedras de tropeço,nossa vida e nosso crescimento serĂŁoassombrosos. Aprendi que entre umdesafio e outro hĂĄ muita tranqĂŒilida-de, mas nunca consegui nenhumdesenvolvimento autĂȘntico semenfrentar um desafioâ. (ConferenceReport, outubro de 1992, p. 63; ou Ensign, novembro de 1992, p. 45)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âJustamente quando tudo parece estarindo bem, freqĂŒentemente aparecem vĂĄrios desafiosao mesmo tempo. Quando os problemas nĂŁo sĂŁoconseqĂŒĂȘncia da desobediĂȘncia, eles sĂŁo uma evi-dĂȘncia de que o Senhor sente que estamos prepara-dos para crescer. (Ver ProvĂ©rbios 3:11â12.) OSenhor nos proporciona experiĂȘncias que nos aju-dam a crescer, a compreender e a ter compaixĂŁo, eque nos aperfeiçoam para nosso benefĂcio eterno.Para tirar-nos de onde estamos e levar-nos para
onde Ele deseja que estejamos Ă© preciso muitoesforço, e isso geralmente causa dor e desconfortoâ.(Conference Report, setembroâoutubro de 1995,p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, pp. 16â17)
Ălder Neal A. Maxwell, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta: âAs afliçÔes podem abrandar-nos e suavizar-nos, e podem ser uma influĂȘnciacorretiva. (Ver Alma 62:41.) FreqĂŒentemente pensa-mos nos corretivos como algo que recebemos parapunir-nos, como faria um tutor mortal zangado etemperamental. A correção divina, contudo, Ă© umaforma de aprendizado como o que Ă© ministrado
pelas mĂŁos de um Pai amorosoâ. (HelamĂŁ 12:3) ( AllThese Things Shall Give Thee Experience, 1979, p. 39)
Ălder James E. Faust, que na Ă©poca era membrodo QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos:
âNa dor, agonia e herĂłicos esforços da vida, passa-mos pelo fogo refinador, e as coisas insignificantese pouco importantes de nossa vida sĂŁo derretidascomo impurezas, tornando nossa fĂ© brilhante,pura e forte. (âŠ)
Essa mudança acontece por meio de um processode refinação que freqĂŒentemente parece cruel esevero. Desse modo, a alma pode tornar-se como aargila macia nas mĂŁos do Mestre, na construção deuma vida fiel, Ăștil, bela e forte.â (Conference Report,abril de 1979, p. 77; ou Ensign, maio de 1979, p. 53)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âA tĂŁo necessĂĄria conversĂŁo costumaalcançar-se com mais rapidez pormeio do sofrimento e da adversidadedo que pelo conforto e tranqĂŒilidade.[Ver 2 NĂ©fi 2:2; D&C 121:7â8.]
A maioria de nĂłs passa, em maior oumenor grau, pelo que as escrituraschama de âfornalha da afliçãoâ. (IsaĂas
48:10; 1 NĂ©fi 20:10) Alguns se dedicam integralmenteaos cuidados de um familiar com problemas sĂ©riosde saĂșde. Outros enfrentam a morte de um entequerido ou a perda ou adiamento de uma metadigna como o casamento ou a chegada de filhos.HĂĄ ainda quem precise lidar com deficiĂȘncias pes-soais ou sentimentos de rejeição, inadequação oudepressĂŁo. Por meio da justiça e misericĂłrdiado amoroso Pai Celestial, o refinamento e a santifi-cação possĂveis por meio de tais experiĂȘnciaspodem ajudar-nos a ser o que Deus deseja que nostornemos.â ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 42)
IrmĂŁ Mary Ellen W. Smoot, que na Ă©poca era pre-sidente geral da Sociedade de Socorro: âNĂŁo Ă©necessĂĄrio viver muito para descobrir que a vidaquase nunca nos conduz pelo caminho que plane-jamos. As adversidades e afliçÔes acontecem paratodos. VocĂȘs conhecem alguĂ©m que nĂŁo gostaria demudar algo em si mesmo ou na situação em que
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âTodo desenvolvi-mento autĂȘntico quetive na vida sempre foi acompanhado
de um desafio.â
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vive? E mesmo assim, tenho certeza de que vocĂȘsconhecem muitas pessoas que prosseguem com fĂ©.VocĂȘs querem ficar perto dessas pessoas, sĂŁo inspi-radas por elas e mesmo fortalecidas por seu exem-ploâ. ( A Liahona, julho de 2002, p. 13)
Ălder Joseph B. Wirthlin:âTestifico que o Homem que padeceu pela humani-dade e dedicou a vida para curar os enfermos e con-solar os desconsolados tem consciĂȘncia de suasdesventuras, dĂșvidas e tristezas.
âEntĂŁoâ, poderia perguntar o mundo, âpor que Eledorme enquanto a terrĂvel tempestade me cerca?Por que Ele nĂŁo apazigua a procela ou por que per-mite tal suplĂcio?â
Podemos encontrar a resposta ao pen-sar nas borboletas. Apertadas dentro
do casulo, as crisĂĄlidas em fase decrescimento precisam lutar com todasas forças para sair desse confinamen-to. Elas podem indagar-se: âPor quepreciso sofrer tanto? Por que nĂŁoposso simplesmente, num piscar de olhos, tornar-me uma borboleta?â
Essas idĂ©ias seriam contrĂĄrias aos desĂgnios doCriador. Ao esforçar-se para romper o casulo, aborboleta desenvolve-se para conseguir voar. Semessa adversidade, jamais teria forças para atingirseu potencial e se tornar algo extraordinĂĄrio.â
( A Liahona, julho de 2000, p. 72) Ălder Jeffrey R. Holland, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âUma vida sem problemas, limitaçÔesou desafios â uma vida sem âoposição em todas ascoisasâ [2 NĂ©fi 2:11], conforme LeĂ o expressou âseria, ainda que pareça um paradoxo, menos com-pensadora e enobrecedora do que uma vida cheiade confrontos, dificuldades, decepçÔes e tristezas.Como disse Eva, nĂŁo fossem as dificuldades enfren-tadas em um mundo decaĂdo, nem ela nem AdĂŁonem qualquer um de nĂłs terĂamos conhecido âaalegria de nossa redenção e a vida eterna que Deusconcede a todos os obedientes.ââ. [MoisĂ©s 5:11] ( A
Liahona, janeiro de 1997, p. 90)
Conservar a fé em Jesus Cristo ajuda-nosa resolver problemas e vencer aadversidade.
âE agora, meus filhos, lembrai-vos, lembrai-vos deque Ă© sobre a rocha de nosso Redentor, que Ă© Cristo,o Filho de Deus, que deveis construir os vossos
alicerces; para que, quando o diabo lançar a fĂșriade seus ventos, sim, seus dardos no torvelinho, sim,quando todo o seu granizo e violenta tempestadevos açoitarem, isso nĂŁo tenha poder para vos arras-tar ao abismo da misĂ©ria e angĂșstia sem fim, porcausa da rocha sobre a qual estais edificados, que Ă©um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobreesse alicerce, nĂŁo cairĂŁo.â [HelamĂŁ 5:12(Conhecimento de Escritura)]
âMas os que esperam no Senhor renovarĂŁo asforças, subirĂŁo com asas como ĂĄguias; correrĂŁo, enĂŁo se cansarĂŁo; caminharĂŁo, e nĂŁo se fatigarĂŁo.â(IsaĂas 40:31)
Ălder Joseph B. Wirthlin: âAinda que sopremos ventos da adversidade, nosso Pai mantĂ©m-nos
ancorados na esperança. O Senhorprometeu: âNĂŁo vos deixarei ĂłrfĂŁosâ
[JoĂŁo 14:18], e Ele âconsagrarĂĄ [nossas]afliçÔes para [nosso] benefĂcioâ [2 NĂ©fi2:2]. Mesmo que nossas provaçÔespareçam insuportĂĄveis, podemos con-
seguir forças e esperança na promessa segura doSenhor: âNĂŁo temais, nem vos assusteis (âŠ); pois apeleja nĂŁo Ă© vossa, mas de Deusâ. [II CrĂŽnicas20:15]â ( A Liahona, janeiro de 1999, p. 30)
Ălder M. Russell Ballard: âAo viajar pela Igreja,vejo membros sofrendo as maiores afliçÔes; vejo-osenfrentando sĂ©rios problemas de saĂșde; maridos,mulheres e pais passando por situaçÔes dolorosasque eles nĂŁo podem mudar, em relação a seus com-panheiros ou filhos. Todos nĂłs temos ocasiĂŁo deenfrentar situaçÔes desagradĂĄveis, adversidadese afliçÔes que nĂŁo podem ser mudadas. Muitasdelas somente podem ser enfrentadas com o tempo,lĂĄgrimas, oração e fĂ©. Para nĂłs, tal como paraHyrum, a paz sĂł virĂĄ quando dissermos: âMas o queposso fazer? (âŠ) Seja feita a Tua vontade, Ăł Senhorââ.(Conference Report, setembroâoutubro de 1995,p. 7; ou Ensign, novembro de 1995, p. 9)
Ălder Robert D. Hales: âPassei a compreender quĂŁo
inĂștil Ă© concentrar-se em perguntas como por que?ou e se? Para as quais nĂŁo hĂĄ resposta na mortalidade.Para receber o consolo do Senhor, devemos exercerfĂ©. As perguntas âPor que eu?â âPor que minha famĂ-lia?â âPor que agora?â em geral nĂŁo tĂȘm resposta.Elas diminuem a espiritualidade e podem destruira fĂ©. Precisamos empregar nosso tempo e energiasedificando nossa fĂ©, voltando-nos para o Senhor epedindo-Lhe forças para vencer as dores e prova-çÔes deste mundo e perseverar atĂ© o fim para
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âPara receber oconsolo do Senhor,devemos exercer fĂ©.â
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alcançarmos maior entendimentoâ. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 16)
Ălder Richard G. Scott: âQuando vocĂȘ se deparacom a adversidade, pode ser levado a fazer muitasperguntas. Algumas tĂȘm propĂłsito, outras, nĂŁo.
Fazer perguntas como: âPor que isso tinha que acon-tecer comigo?â âPor que tenho que passar por issoagora?â âO que foi que fiz para causar isso?â nĂŁo noslevarĂĄ a lugar algum. De nada ajuda fazer perguntasque expressem oposição Ă vontade de Deus. Em vezdisso, pergunte: âO que devo fazer?â âO que devoaprender com essa experiĂȘncia?â âEm que precisomudar?â âQuem devo ajudar?â Como se lembrar dasminhas muitas bĂȘnçãos em momentos de prova-ção? Ă muito difĂcil desistir de desejos pessoais pro-fundamente arraigados para aceitar a vontade deDeus. No entanto, quando suplicamos com real
convicção: âMostra-me a Tua vontadeâ e âSeja feitaa Tua vontadeâ, estamos em posição favorĂĄvel parareceber a maior ajuda possĂvel de nosso amorosoPaiâ. (Conference Report, setembroâoutubro de1995, p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, p. 17)
Ălder Jeffrey R. Holland: âAs chagas em SuasmĂŁos, pĂ©s e lado sĂŁo sinais de que coisas dolorosasacontecem na mortalidade atĂ© para o puro e perfeito,sinais de que a tribulação nĂŁo Ă© uma evidĂȘncia deque Deus nĂŁo nos ama. Ă um fato significativo echeio de esperança que o Cristo ferido venha nosresgatar. O portador das cicatrizes do sacrifĂcio, as
feridas do amor, os emblemas da humildade e perdĂŁoĂ© o CapitĂŁo de nossa Alma. Essa evidĂȘncia da dorna mortalidade sem dĂșvida visa dar coragem aoutros que tambĂ©m foram feridos e machucadospela vida, talvez atĂ© na casa de seus amigosâ.(Christ and the New Covenant: The Messianic Message
of the Book of Mormon, 1997, p. 259)
Presidente Spencer W. Kimball, dĂ©cimo segundoPresidente da Igreja: âGostaria de relembrar a todosque se vivermos o evangelho e seguirmos o conselhodos lĂderes da Igreja, seremos abençoados de modoa evitar muitos dos problemas que assolam o mundo.O Senhor conhece os desafios que enfrentamos. Seguardarmos Seus mandamentos, teremos o direitode receber sabedoria e bĂȘnçãos do cĂ©u para resolvĂȘ-losâ. (Conference Report, abril de 1980, p. 128; ou
Ensign, maio de 1980, p. 92)
Presidente Howard W. Hunter, que na Ă©poca eraPresidente do QuĂłrum dos Doze ApĂłstolos: âPor quelevar os fardos da vida sozinhos, pergunta Cristo, oupor que carregĂĄ-los com um apoio material que logo
falharĂĄ? Para os que estĂŁo sobrecarregados, Ă© o jugode Cristo, Ă© o poder e a paz de estarmos ao lado deum Deus que nos proverĂĄ o apoio, o equilĂbrio e aforça para enfrentarmos nossos desafios e tarefas,aqui no campo ĂĄrido e difĂcil da mortalidade.â(Conference Report, outubro de 1990, p. 20; ou
Ensign, novembro de 1990, p. 18)
Precisamos perseverar até o fim.
âTua adversidade e tuas afliçÔes nĂŁo durarĂŁomais que um momento;
E entĂŁo, se as suportares bem, Deus te exaltarĂĄ noalto; triunfarĂĄs sobre todos os teus inimigos.â(D&C 121:7â8)
âSĂȘ paciente nas afliçÔes, pois terĂĄs muitas;suporta-as, contudo, pois eis que estou contigo atĂ©o fim dos teus dias.â (D&C 24:8)
Ălder Henry B. Eyring,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âQuando ocorre uma tra-gĂ©dia ou ela paira no ar,nossa famĂlia tem a opor-tunidade de olhar paradentro de nosso coraçãoe descobrir se realmentesabemos o que dissemosque sabĂamos. Nossos
filhos observarĂŁo, sentirĂŁo o EspĂrito confirmarque vivemos o que pregamos, guardarĂŁo essaconfirmação na lembrança e transmitirĂŁo a histĂłriaĂ s geraçÔes futuras.
Tenho uma histĂłria assim em meu legado. MinhaavĂł paterna soube no consultĂłrio do mĂ©dico queiria morrer de cĂąncer no estĂŽmago. Meu pai, o filhomais velho, acompanhara-a ao mĂ©dico e aguardavana sala de espera. Ele contou-me que, enquantovoltavam para casa, ela lhe disse: âOra, Henry,vamos ficar animados. Cantemos alguns hinosâ.Eles cantaram âĂ Meu Paiâ ( Hinos, nÂș 177) e âVinde,Ăł Santosâ, cuja Ășltima estrofe começa assim:âChegando a morte, tudo irĂĄ bemâ. ( Hinos, nÂș 20)
Eu nĂŁo estava lĂĄ, mas imagino que cantaram bemalto â eles nĂŁo tinham uma voz muito melodiosaâ com fĂ© e sem lĂĄgrimas. Ela passou parte de seusĂșltimos meses na casa de sua filha mais velha.Tia Camilla contou-me que minha avĂł se queixouapenas uma vez, mas nĂŁo foi realmente uma queixa.
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Disse apenas que sentia dor.â ( A Liahona, julho de1996, p. 67)
Ălder Joseph B. Wirthlin: âOs membros fiĂ©is daIgreja devem ser como o carvalho e enterrar suasraĂzes profundamente no solo fĂ©rtil dos princĂpios
fundamentais do evangelho. Devemos compreendere viver as verdades simples e bĂĄsicas, sem complicĂĄ-las. Nossos alicerces devem ser sĂłlidos e profundos,a fim de resistirmos aos ventos da tentação, dasfalsas doutrinas, da adversidade, e Ă s investidasdo adversĂĄrio, sem sermos balançados nem desar-raigados. Os membros cujas raĂzes estĂŁo apenas nasuperfĂcie do evangelho precisam enterrĂĄ-las maisprofundamente, atĂ© atingirem a rochafirme que se encontra abaixo da cama-da visĂvel do soloâ. ( A Liahona, janei-ro de 1995, p. 82)
Ălder Robert D. Hales: âAs exigĂȘn-cias bĂĄsicas para perseverar atĂ© o fimincluem o conhecimento de quemsomos: filhos de Deus com o desejo de voltar Ă presença Dele depois da mortalidade; a compreen-sĂŁo do propĂłsito da vida; perseverar atĂ© o fim paraalcançar a vida eterna; e uma vida obediente como desejo e a determinação de suportar todas as coi-sas; ter uma visĂŁo eterna. A visĂŁo eterna permite-nos sobrepujar a oposição em nosso estadotemporal e, por fim, alcançar a prometida recom-pensa e bĂȘnçãos da vida eternaâ. ( A Liahona, julho
de 1998, p. 85) Ălder Joseph B. Wirthlin: âĂ medida que vocĂȘsedificarem sua vida na obediĂȘncia ao evangelho e seesforçarem para atingir suas metas, nĂŁo desanimemcom revezes e decepçÔes temporĂĄrias. Lembrem-sede que âĂ© necessĂĄrio que haja uma oposição em todasas coisasâ. [2 NĂ©fi 2:11] VocĂȘs crescerĂŁo e aprenderĂŁovencendo os obstĂĄculos. O Senhor advertiu-nos aâ[guardar Seus] mandamentos e [perseverar] atĂ© ofimâ. [D&C 14:7]â (Conference Report, abril de 1994,p. 54; ou Ensign, maio de 1994, p. 40)
Ălder Neal A. Maxwell: âParte do processo de per-severar bem consiste em sermos suficientementehumildes em meio a nosso sofrimento para apren-dermos com nossas experiĂȘncias relevantes. Em vezde simplesmente passarmos por essas coisas, elasprecisam passar por nĂłs, de modo a santificar todasessas experiĂȘncias para nosso bem. Da mesmaforma, nossa empatia Ă© eternamente enriquecidaao consolarmos e auxiliarmos aqueles que estĂŁopassando por âtodas essas coisasâ que podem dar-nos
experiĂȘncias e que sĂŁo para o nosso bemâ. (D&C122:7) (The Neal A. Maxwell Quote Book, 1997, p. 101)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
O Ălder James E. Talmage, do QuĂłrum dos Doze,
contou uma experiĂȘncia que teve numa sala fechadaque ele usava freqĂŒentemente para escrever:
âCerta vez, uma abelha selvagem das montanhasda redondeza voou para dentro da sala e, mais oumenos a cada intervalo de uma hora ou mais,ouvia-se o agradĂĄvel zumbido de seu vĂŽo. A pequenacriatura percebeu que era prisioneira, jĂĄ que todos
os esforços para encontrar a saĂda pelajanela parcialmente aberta haviamfalhado. Quando eu estava pronto parair embora, abri mais a janela e tenteiprimeiro guiar, depois forçar a abelha
a ganhar sua liberdade e segurança,sabendo que, se ela ficasse na salamorreria como outros insetos que caĂ-
ram nessa armadilha e não sobreviveram à atmos-fera seca do lugar. Quanto mais eu tentava forçå-laa sair, com mais determinação ela se opunha e resis-tia aos meus esforços, O zumbido suave de antes setransformou num barulho enraivecido, seu vÎo fre-nético passou a ser hostil e ameaçador.
Depois, num momento de distração minha, picou-mea mĂŁo â aquela que a teria conduzido Ă liberdade.
Finalmente pousou num ornamento do teto, fora domeu alcance para ajudar ou prejudicar. A dor agudada picada raivosa causou-me mais pena do que fĂșria.Eu sabia qual seria a inevitĂĄvel penalidade para suaerrĂŽnea oposição e rebeldia e tive que deixar a cria-tura entregue a seu destino. TrĂȘs dias depois, volteiĂ quela sala e encontrei o corpo seco e sem vida daabelha sobre a mesa de escrever. Ela pagou com avida pela sua teimosia.â (âTrĂȘs ParĂĄbolas â AAbelha Insensata, O Expresso CorujĂŁo e As DuasLĂąmpadasâ, A Liahona, fevereiro de 2003, pp. 8â9)
âą De que maneira a resistĂȘncia oferecida pela abelha
ao auxĂlio pode ser comparada Ă maneira comomuitas vezes reagimos Ă adversidade?
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âA visĂŁo eterna permite que
sobrepujemos aoposição.â
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âą Cite bĂȘnçãos que podem advir de provaçÔescomo a perda de riquezas, enfermidades, solidĂŁoe rejeição.
JoĂŁo trabalhava numa fĂĄbrica por seis meses.Certo dia, seu supervisor anunciou que, devido adificuldades financeiras, a fĂĄbrica teria que demitirmetade de seus funcionĂĄrios. Ele informou a JoĂŁoque ele era um dos que seriam demitidos.
âą Que dificuldades JoĂŁo enfrentarĂĄ?
âą O que ele deve fazer?
âą A quem pode recorrer para pedir ajuda?
PONTOS A PONDERAR
⹠Por que a adversidade é uma parte essencial denossa provação?
âą De que maneiras os desafios da vida proporcionam
oportunidades para nosso crescimento pessoal?âą O que significa buscarmos o Senhor nos momen-
tos de adversidade?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 14
HONRAR OS CONVĂNIOS
INTRODUĂĂO
Ă essencial ao plano do Pai Celestial que recebamosordenanças e cumpramos os convĂȘnios. As escriturasfreqĂŒentemente chamam o povo do Senhor de oâpovo do convĂȘnioâ. As bĂȘnçãos do Senhor excedemnossas expectativas mortais. Para vivermos na pre-sença de nosso Pai Celestial, precisamos recebertodas as ordenanças necessĂĄrias e guardar todos osconvĂȘnios exigidos.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Um convĂȘnio Ă© uma promessa sagrada entreDeus e Seus filhos.
âą Honrando nossos convĂȘnios podemos alcançarnosso potencial divino.
âą A autoridade do sacerdĂłcio Ă© necessĂĄria pararecebermos os convĂȘnios e ordenanças de salvação.
âą Honrar nossos convĂȘnios prepara-nos para recebera vida eterna.
DECLARAĂĂES E ESCRITURASDE APOIO
Um convĂȘnio Ă© uma promessa sagradaentre Deus e Seus filhos.
âToda pessoa que pertencer a esta igreja de Cristoesforçar-se-ĂĄ para guardar todos os mandamentose convĂȘnios da igreja.â (D&C 42:78)
âE estamos dispostos a fazer um convĂȘnio comnosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecera seus mandamentos em todas as coisas que ele nosordenar, para o resto de nossos diasâ. (Mosias 5:5)
â[Um convĂȘnio Ă© um] pacto entre
Deus e o homem, embora as duaspartes nĂŁo se encontrem no mesmonĂvel. Deus estipula as condiçÔes doconvĂȘnio, e o homem concorda emfazer o que Ele pede. Deus, entĂŁo,promete-lhe certas bĂȘnçãos pela obe-diĂȘncia.
Os princĂpios e ordenanças sĂŁo recebidos medianteconvĂȘnio. Os membros da Igreja que fazem tais
convĂȘnios prometem honrĂĄ-los. Por exemplo;no batismo eles fazem convĂȘnios com o Senhore renovam-nos participando do sacramento.No templo sĂŁo feitos convĂȘnios adicionais. O povodo Senhor Ă© um povo que faz convĂȘnios e todossĂŁo grandemente abençoados ao guardarem os con-vĂȘnios que fizeram com o Senhor.â (Guia paraEstudo das Escrituras, âConvĂȘnioâ, pp. 43â44)
Ălder Jack H. Goaslind Jr., que na Ă©poca era dosSetenta: âUm convĂȘnio Ă© um contrato ou acordoentre duas ou mais partes, no qual cada lado assu-me o compromisso de cumprir certo princĂpio ouprincĂpios. Na Igreja, pensamos nos convĂȘnioscomo um acordo que os membros da Igreja fazemem troca de bĂȘnçãos que o Pai Celestial prometeu a
todos que decidem de boa vontade viver de acordocom Seus mandamentos. FreqĂŒentemente nos refe-rimos aos convĂȘnios relacionados com o templo,mas cada membro da Igreja tambĂ©m realiza umconvĂȘnio no batismo, que renovamos todas assemanas ao tomarmos dignamente o sacramentoâ.(âCovenantsâ, Church News, 13 de fevereiro de1993, p. 8)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âOs santos dos Ășltimos dias sĂŁo um povoque faz convĂȘnios. A partir do batismo e ao longo
de todos os marcos espirituais da vida,
fazemos promessas a Deus, e Ele faz-nos outras. O Senhor sempre cumpreas promessas feitas por intermĂ©dio deSeus servos autorizados; o teste decisi-vo de nossa vida Ă© ver se fazemos con-vĂȘnios com Ele e os cumprimosâ.
( A Liahona, janeiro de 1997, p. 32)
Ălder L. Tom Perry, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âO Pai Celestial compreendeu a
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âOs santos dosĂșltimos dias sĂŁoum povo que faz
convĂȘnios.â
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necessidade de que Seus filhos fossem lembrados daspromessas que Ele nos fez no caso de obedecermos aSuas leis. Ao fazer esses convĂȘnios, o Senhor oferecebĂȘnçãos em troca da obediĂȘncia a determinadosmandamentos. Desde o princĂpio nos foi apresentadoum plano. A figura central desse plano de salvaçãoĂ© nosso Senhor e Salvador Jesus Cristoâ. ( A Liahona,julho de 1996, pp. 59â60)
Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âUma anĂĄlise periĂłdica dos convĂȘnios quefizemos com o Senhor nos ajudarĂĄcom nossas prioridades e com o equi-lĂbrio em nossa vida. Essa anĂĄlise nosajudarĂĄ a perceber em que aspectosprecisamos nos arrepender e mudarnossa vida para assegurar-nos de quesomos dignos das promessas que
acompanham nossos convĂȘnios e ordenançassagradas. Trabalhar para nossa prĂłpria salvação Ă©algo que exige um bom planejamento e um esforçovalente e conscienteâ. (Conference Report, abril de1987, p. 15; ou Ensign, maio de 1987, p. 14)
Honrando nossos convĂȘnios podemosalcançar nosso potencial divino.
â[Pela glĂłria e virtude de Cristo] ele nos temdado grandĂssimas e preciosas promessas, para quepor elas fiqueis participantes da natureza divina.â(II Pedro 1:4)
â(âŠ) Bem-aventurado Ă©s tu por receberes meuconvĂȘnio eterno, sim, a plenitude do meu evangelho,enviado aos filhos dos homens para que tenhamvida e tornem-se participantes das glĂłrias que serĂŁoreveladas nos Ășltimos dias, como foi escrito pelosprofetas e apĂłstolos da antigĂŒidade.â (D&C 66:2)
Ălder Russell M. Nelson, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âCada ordenança Ă© acompanhada deum convĂȘnio, ou promessa. O convĂȘnio feito comDeus nĂŁo Ă© restritivo, mas protetor. Esse conceitonĂŁo Ă© novo. Por exemplo, se nosso suprimento de
ĂĄgua nĂŁo for puro, podemos filtrar a ĂĄgua para reti-rar os elementos prejudiciais. Os convĂȘnios divinosajudam a filtrar nossa mente das impurezas quepodem prejudicar-nos. Quando escolhemos negar-nos a toda a iniqĂŒidade [ver MorĂŽni 10:32], nĂŁoperdemos nada de valor e ganhamos a glĂłria davida eterna. Os convĂȘnios nĂŁo nos prendem aochĂŁo; elevam-nos alĂ©m dos limites de nosso podere visĂŁoâ. ( A Liahona, julho de 2001, p. 38)
Ălder Joseph B. Wirthlin, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âDeus Ă© verdadeiramente nosso Pai,o Pai dos espĂritos de toda a humanidade. Somossua descendĂȘncia literal e fomos formados Ă Suaimagem. Dele herdamos caracterĂsticas divinas.O conhecimento de nosso relacionamento com oPai Celestial ajuda-nos a compreender a naturezadivina que existe em nĂłs e tambĂ©m nosso potencial.A doutrina da paternidade de Deus edifica um sĂłli-do alicerce para a auto-estima. O hino intitulado
âSou um Filho de Deusâ ( Hinos,no 193) declara em termos simplesessa doutrina. SerĂĄ que aquele quecompreende sua filiação divina podecarecer de auto-estima? Conheci pes-soas que tinham uma certeza profun-da e permanente dessa verdade, eoutras que a compreendiam sĂł super-
ficial e intelectualmente. O contraste entre as atitu-des destas e daquelas e o efeito prĂĄtico na vidadelas sĂŁo notavelmente evidentesâ. (ConferenceReport, outubro de 1991, p. 18; ou Ensign, novembrode 1991, p. 15)
Ălder Jeffrey R. Holland, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âOs pesquisadores nĂŁo estĂŁo ouvindoapenas nosso testemunho de Cristo, mas escutandoecos de outros testemunhos anteriores, inclusive oque eles prĂłprios prestaram, pois eles estavam dolado dos fiĂ©is que guardaram o primeiro estado e
conquistaram o privilĂ©gio de um segundo. Devemossempre lembrar que esses pesquisadores estavamentre os valentes que outrora derrotaram SatanĂĄspelo poder de seu testemunho de Cristo! Portantoquando eles ouvem outras pessoas prestarem teste-munho da missĂŁo de salvação de Cristo, isso lhessoa familiar, trazendo um eco da verdade que elesprĂłprios jĂĄ conhecemâ. (âMissionary Work and theAtonementâ, Ensign, março 2001, pp. 11â12)
Ălder Dallin H. Oaks,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âTodos os
incontĂĄveis mortais quevieram a esta Terra esco-lheram o plano do Pai elutaram por ele. Muitosde nĂłs tambĂ©m fizemosconvĂȘnios com o Pai comrespeito a nossas açÔes namortalidadeâ. ( A Liahona,janeiro de 1994, p. 78)
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âO convĂȘnio feitocom Deus nĂŁo
Ă© restritivo, mas protetor.â
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O Profeta Joseph Smith: âTodo homem que recebeo chamado para exercer seu ministĂ©rio a favor doshabitantes do mundo foi ordenado precisamentepara esse propĂłsito no grande conselho dos cĂ©us,antes que este mundo existisse. Suponho que eutenha sido ordenado a este ofĂcio naquele grandeconselhoâ. ( Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,
sel. Joseph Fielding Smith, p. 357)
Ălder Robert D. Hales, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: â[Mas] um vĂnculo eterno nĂŁo se formaapenas como resultado dos convĂȘnios seladoresque fazemos no templo. Nossa condutanesta vida determinarĂĄ o que seremospor todas as eternidades futuras.A fim de recebermos as bĂȘnçãos doselamento que o Pai Celestial nosconcedeu, precisamos guardar os
mandamentos e agir de modo que nossa famĂliadeseje viver conosco nas eternidadesâ. ( A Liahona,janeiro de 1997, pp. 69â70)
Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:
âPara que vocĂȘs atinjam seu potencial, terĂŁo quehonrar estes quatro princĂpios sagrados em sua vida:
1. Ter reverĂȘncia pela Deidade.
2. Respeitar e honrar os relacionamentos familiares.
3. Ter reverĂȘncia pelos convĂȘnios e ordenanças dosanto sacerdĂłcio e obedecer a eles.
4. Respeitar-se a si mesmo como filho de Deus.â( A Liahona, julho de 2001, p. 53)
A autoridade do sacerdĂłcio Ă© necessĂĄria para recebermos os convĂȘnios e ordenançasde salvação.
âEu te darei as chaves do reino dos cĂ©us; e tudoo que ligares na terra serĂĄ ligado nos cĂ©us, e tudoo que desligares na terra serĂĄ desligado nos cĂ©us.â[Mateus 16:19 (Conhecimento de Escritura, Mateus16:15â19)]
âEsse sacerdĂłcio maior administra o evangelho econtĂ©m a chave dos mistĂ©rios do reino, sim, a chavedo conhecimento de Deus.
Portanto em suas ordenanças manifesta-se o poderda divindade.
E sem suas ordenanças e a autoridade do sacerdĂłcio,o poder da divindade nĂŁo se manifesta aos homensna carne.â (D&C 84:19â21)
Ălder Robert D. Hales: âPensem sobre isso, irmĂŁose irmĂŁs â o sacerdĂłcio foi restaurado. Ele estĂĄ aquina Terra, hoje. (âŠ) A Primeira PresidĂȘncia e oQuĂłrum dos Doze sĂŁo ApĂłstolos modernos doSenhor Jesus Cristo. Sob a direção desses profetas,videntes e reveladores, que possuem as chavesdesta dispensação, os portadores do sacerdĂłcio daIgreja hoje tĂȘm o direito legĂtimo de agir em nomede Deus. Como Seus representantes autorizados,eles sĂŁo comissionados para abençoarem a outrospor meio do poder e autoridade do sacerdĂłcio,
colocando todos os convĂȘnios, orde-nanças e bĂȘnçãos do sacerdĂłcio anosso alcanceâ. ( A Liahona, janeiro de1996, p. 36)
Presidente James E. Faust: âO sacer-dĂłcio Ă© o maior poder da Terra. Os
mundos foram criados pelo sacerdĂłcio e por meiodele. Para salvaguardar esse poder sagrado, todos osportadores do sacerdĂłcio agem sob a direção daquelesque possuem as chaves do sacerdĂłcio. Essas chavestrazem ordem a nossa vida e Ă organização daIgreja. Para nĂłs, o poder do sacerdĂłcio Ă© o podere a autoridade delegados por Deus para agir em Seunome para a salvação de Seus filhos. Cuidar doprĂłximo Ă© a essĂȘncia da responsabilidade do sacer-dĂłcio, que Ă© o poder de abençoar, curar e adminis-trar as ordenanças de salvação do evangelho. O lugaronde o exercĂcio honrado da autoridade do sacer-
dĂłcio se faz mais necessĂĄrio Ă© entre as paredes denosso prĂłprio lar. Essa autoridade deve ser exercidacom grande amor. Isso se aplica a todos os portadoresdo sacerdĂłcio: diĂĄconos, mestres, sacerdotes,Ă©lderes, sumos sacerdotes, patriarcas, Setentase ApĂłstolosâ. ( A Liahona, julho de 1997, p. 46)
Ălder David B. Haight,do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos:
âNo dia 3 de abril de1836, no Templo deKirtland, os mesmos serescelestiais que apareceramao Salvador e Seus trĂȘsApĂłstolos no Monte apa-
receram e conferiram autoridade e chaves adicio-nais do sacerdócio ao Profeta Joseph Smith e OliverCowdery para a edificação da Igreja, em preparaçãopara a vinda do Senhor para governar e reinar naTerra para sempre. Moisés apareceu e conferiu aschaves da coligação de Israel. Elias restaurou os
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âO sacerdĂłcioĂ© o maior poder
da Terra.â
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convĂȘnios e autoridade dados a AbraĂŁo. Elias, o pro-feta, conferiu as chaves e o poder de voltar o cora-ção dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. (VerD&C 110:11â16.)
As mesmas chaves do reino possuĂdas por Pedro,
Tiago e JoĂŁo, que serviram na Primeira PresidĂȘnciana dispensação do meridiano dos tempos, [foram]conferidas a Joseph Smith e a todos os subsequentesPresidentes da Igreja.â (Conference Report, outubrode 1980, pp. 107â108; ou Ensign, novembro de1980, p. 74)
Honrar nossos convĂȘnios prepara-nos para receber a vida eterna.
âSede fiĂ©is, guardai meus mandamentos e herdareiso reino do cĂ©u.â (D&C 6:37)
âTu Ă©s meu servo; e faço convĂȘnio contigo de queterĂĄs vida eterna.â (Mosias 26:20)
âDĂĄ ouvidos a estas coisas e sĂȘ diligente na obe-diĂȘncia a meus mandamentos; e serĂĄs abençoadopara a vida eterna.â (D&C 30:8)
Ălder Russell M. Nelson: âAs ordenanças, convĂȘ-nios, investiduras e selamentos do templo permi-tem que as pessoas sejam reconciliadas como Senhor e que a famĂlia seja selada para alĂ©m dovĂ©u da morte. A obediĂȘncia aos convĂȘnios do temploqualifica-nos para a vida eterna, o maior de todosos dons de Deus. [Ver D&C 14:7.] A vida eterna Ă©
mais do que a simples imortalidade. Ela Ă© a exaltaçãono mais elevado cĂ©u, o tipo de vida que Deus levaâ.( A Liahona, julho de 2001, p. 37)
Ălder Joseph B. Wirthlin: âOs ideais da fĂ©, espe-rança e caridade ficam mais claros no templosagrado. Ali aprendemos o propĂłsito da vida, forta-lecemos nosso compromisso de discĂpulos deCristo, fazendo convĂȘnios sagrados com Ele, e sela-mos todas as geraçÔes de nossa famĂlia unindo-aspara a eternidade. Receber nossa prĂł-pria investidura no templo e semprevoltar a esse lugar para realizar asordenanças sagradas por nossos fami-liares falecidos aumenta nossa fĂ© ecaridade e fortalece nossa esperança.Recebemos nossa prĂłpria investiduracom fĂ© e esperança em que compreen-deremos o plano que o Senhor tempara os filhos, reconheceremos o potencial divinoque cada um de nĂłs tem por ser filho do PaiCelestial e que seremos fiĂ©is atĂ© o fim em guardar
os convĂȘnios que fazemosâ. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 31)
Ălder Henry B. Eyring:âSei que as chaves doSacerdĂłcio de
Melquisedeque foramrestauradas por aquelesque as receberam doSalvador. (âŠ) Presto sole-ne testemunho de queesta Ă© a verdadeira Igrejade Jesus Cristo, cujosconvĂȘnios e ordenanças,se aceitos e honrados,nos trazem paz nesta vida e asseguram-nos a vidaeterna no mundo vindouroâ. ( A Liahona, janeirode 1997, p. 35)
Ălder Russell M. Nelson: âA dĂĄdiva da imortalidadefoi concedida pelo Salvador a todos os que jĂĄviveram. Mas a dĂĄdiva da vida eterna porĂ©m exigearrependimento e obediĂȘncia a ordenanças econvĂȘnios especĂficos. As ordenanças essenciais doevangelho simbolizam a Expiação. O batismo porimersĂŁo Ă© um sĂmbolo da morte, o sepultamento ea ressurreição do Redentor. Ao participarmos dosacramento, renovamos os convĂȘnios batismais etambĂ©m reavivamos nossa lembrança da carnedilacerada do Salvador e do sangue que Ele derramoupor nĂłs. As ordenanças do templo simbolizam nossa
reconciliação com o Senhor e unem as famĂlias paraa eternidade. A obediĂȘncia aos convĂȘnios sagradosfeitos nos templos nos qualifica para a vida eterna âa maior dĂĄdiva de Deus ao homemâ. [Ver D&C 14:7.]( A Liahona, janeiro de 1997, p. 37)
IrmĂŁ Bonnie D. Parkin, presidente geral daSociedade de Socorro:
âOs convĂȘnios â ou seja, as promessas solenes quefazemos com o Pai Celestial, sĂŁo essenciais para
nosso progresso eterno. Passo a passo,Ele nos ensina a tornar-nos semelhan-
tes a Ele, convidando-nos a participarde Sua obra. (âŠ) Com que freqĂŒĂȘnciavocĂȘs pensam em seus convĂȘnios,lembrando que eles se estendem paraalĂ©m da mortalidade e nos unem aoDivino? Fazer convĂȘnios expressa umcoração disposto a servir; guardar os
convĂȘnios expressa um coração fiel. (âŠ)
Ă fazendo isso que provamos quem realmentesomos. Portanto, toda vez que estendemos a mĂŁo
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âA obediĂȘncia aos
convĂȘnios sagrados feitos no temploqualifica-nos para
a vida eterna.â
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com amor, paciĂȘncia, bondade ou generosidade,estamos honrando nossos convĂȘnios dizendo:âEis-me aqui, envia-meâ. (âŠ)
A integridade espiritual para guardar nossos convĂȘ-nios provĂ©m da constĂąncia no estudo das escritu-
ras, oração, serviço e sacrifĂcio. Esses passos simplesnutrem nossa alma para que possamos dizer:âEnvia-me para ajudar uma irmĂŁ e seu recĂ©m-nasci-do; envia-me para ajudar um aluno com dificulda-des; envia-me para amar uma estranha. Envia-mepara onde eu for necessĂĄria, para onde precisaresde mimâ.â ( A Liahona, novembro de 2002, pp.103â104, 105)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Edson é um membro recém-batizado da Igreja. Elegosta muito da integração que encontrou na Igreja
e espera ansioso pelas reuniĂ”es de domingo.Esforça-se arduamente para guardar os convĂȘniosque fez no batismo. Ainda estĂĄ tentando venceralguns pequenos maus hĂĄbitos que desenvolveu aolongo dos anos, antes de conhecer o evangelho.Devido a essas imperfeiçÔes, Edson freqĂŒentementese sente indigno de tomar o sacramento.
âą Que parte da oração do sacramento vocĂȘpoderia abordar com Edson para ajudĂĄ-lo a com-preender melhor essa ordenança sagrada? (VerD&C 20:77, 79.)
âą O que vocĂȘ lhe ensinaria para ajudĂĄ-lo a guardarseus convĂȘnios sem ficar desanimado?
⹠Que diferença fazem nossos desejos para o Senhorao esforçar-nos para guardar Seus mandamentos?(Ver Mosias 4:27; D&C 137:9.)
Marta acabou de ir ao templo para receber suainvestidura. Ela ficou muito emocionada e gratapor essa grande bĂȘnção. Ela ficou extremamentetocada com a experiĂȘncia e disse que nĂŁo esperavacompreender tudo de uma vez. Teve um forte sen-
timento testificando a ela que os convĂȘnios que feznaquele dia eram certos. Agora ela se pergunta oque deve fazer para compreender mais plenamente oque aconteceu e como pode aprender mais.
âą Que conselho vocĂȘ daria para Marta?
O Ălder Boyd K. Packer, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos disse: âA Primeira PresidĂȘncia freqĂŒente-mente relata ao QuĂłrum dos Doze que quandochamaram um homem e sua esposa para umaentrevista para perguntar-lhes se aceitariam umchamado para servir em uma missĂŁo, a respostaimediata foi: âPassamos pelo templo!â Querendocom isso dizer: Estamos sob convĂȘnio. A palavraconvĂȘnio Ă© muito vigorosa e motivadora.â (The Holy
Temple, 1980, p. 166)âą Por que vocĂȘ acha que a palavra convĂȘnio Ă© tĂŁo
motivadora para os santos dos Ășltimos dias?
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âą Como os convĂȘnios que vocĂȘ fez influenciaram
sua vida?
PONTOS A PONDERAR
âą Que ordenanças vocĂȘ recebeu? Que convĂȘniosespecĂficos fez em cada ordenança?
âą Por que a realização e o cumprimento de convĂȘ-nios sĂŁo tĂŁo importantes para alcançarmos aexaltação?
âą Quais sĂŁo as diferenças entre convĂȘnios feitoscom o Senhor e contratos feitos entre as pessoas?
âą Como o cumprimento dos convĂȘnios pode tor-nar-se uma parte mais significativa de sua vida?
ANOTAĂĂES E IMPRESSĂES:
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CAPĂTULO 15
SERVIR UNS AOS OUTROS
INTRODUĂĂO
Os discĂpulos de Jesus Cristo reconhecem as neces-sidades das pessoas e procuram servi-las. Existemmuitas pessoas a nossa volta cuja vidapodemos abençoar. Podemos enrique-cer a vida delas ao compartilharmosnossos talentos com elas. PodemosconsolĂĄ-las e encorajĂĄ-las nosmomentos de tristeza. Podemos aju-dar alguĂ©m a resolver um problemaou suportar uma situação difĂcil sim-plesmente compartilhando nosso tes-temunho ou a visĂŁo que o evangelho nos
proporciona. O Senhor abençoa Seus filhos pelonosso trabalho.
PRINCĂPIOS ASEREM COMPREENDIDOS
âą Os servos do Senhor e as escrituras nos ensinama servir uns aos outros.
âą Todos precisam de ajuda em algum momentona vida.
âą Podemos servir uns aos outros de muitas maneirasdiferentes.
âą O serviço mĂștuo deve ser um esforço constantena vida.
DECLARAĂĂES EESCRITURAS DE APOIO
Os servos do Senhor e as escrituras nosensinam a servir uns aos outros.
â[Ensina teus filhos] a amarem-se uns aos outrose a servirem-se uns aos outros.â (Mosias 4:15)
âPortanto sĂȘ fiel; ocupa o cargo para o qual tedesignei; socorre os fracos, ergue as mĂŁos quependem e fortalece os joelhos enfraquecidos.â(D&C 81:5)
Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidĂȘncia:
âO Senhor disse:
âQuem achar a sua vida perdĂȘ-la-ĂĄ; e quem perder asua vida, por amor de mim, achĂĄ-la-ĂĄâ. (Mateus 10:39)
Perdemos nossa vida servindo e edificando o prĂłxi-mo, e assim sentimos a Ășnica verdadeira e eternafelicidade. Servir nĂŁo Ă© algo que temos de suportar
na Terra a fim de adquirir o direito de viver noreino celestial. Servir Ă© a prĂłpria fibra de que Ă© feitaa vida exaltada no reino celestial.
Sabendo que servir é o que proporcio-na satisfação ao nosso Pai nos céus, esabendo que nós queremos estar ondeEle estå e ser como Ele é, por que pre-cisamos ser mandados a servir-nosuns aos outros? Glorioso serå o diaem que essas coisas acontecerão natu-ralmente, devido à pureza de nosso
coração. Nesse dia, não mais haverå necessidade de
mandamento, porque saberemos por experiĂȘnciaprĂłpria que somente servindo abnegadamente Ă©que somos realmente felizes. Usemos a liberdaderesultante da auto-suficiĂȘncia, doando e servindo.
SerĂĄ que percebemos a importĂąncia vital da auto-suficiĂȘncia, quando considerada como prĂ©-requisitopara servir, sabendo ainda que servir Ă© a essĂȘnciada divindade? Sem a auto-suficiĂȘncia, nĂŁo podemosexercer o desejo inato de servir. Como Ă© possĂveldoar, quando nĂŁo temos nada? O alimento para ofaminto nĂŁo se tira de prateleiras vazias. O dinheiropara ajudar ao necessitado nĂŁo pode sair de umbolso vazio. O apoio e compreensĂŁo nĂŁo podemvir do emocionalmente carente. O ignorante nĂŁopode ensinar. E mais importante que tudo, o espiri-tualmente fraco nĂŁo pode dar orientação espiritual.
Existe uma interdependĂȘncia entre os que tĂȘm eos que nĂŁo tĂȘm. (âŠ) Depois que a pessoa se tornarauto-suficiente, ela passa a ajudar os outros,e assim o ciclo se perpetua.
Todos somos auto-suficientes em certos aspectose dependentes em outros. Portanto, cada um denĂłs deve empenhar-se em ajudar os outros nos
aspectos em que somos mais fortes. Paralelamente,nosso orgulho nĂŁo deve impedir-nos de aceitar amĂŁo prestativa, quando temos uma necessidadereal. RecusĂĄ-la seria negar Ă outra pessoa a oportu-nidade de ter uma experiĂȘncia santificadora.â(Conference Report, outubro de 1982, pp.135â136; ou Ensign, novembro de 1982, p. 93)
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âO serviço Ă© umaobrigação assumidacomo convĂȘnio por todos os membros
da Igreja.â
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Presidente Gordon B.Hinckley, que na Ă©pocaera Primeiro Conselheirona Primeira PresidĂȘncia:âĂ uma responsabilidadeque recebemos de Deussuportar os fardos unsdos outros, fortalecer unsaos outros, incentivar-nosmutuamente, edificar-nos
uns aos outros, procurar o que hĂĄ de bom nas pes-soas e salientar essas virtudes.â ( Let Faith Replace
Our Fears, Serão do SEI para jovens adultos, 6 demarço de 1994, p. 7)
Ălder Dallin H. Oaks, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âNa revelação moderna o Senhor nosordenou: âSocorre os fracos, ergue as
mĂŁos que pendem e fortalece os joe-lhos enfraquecidosâ. (D&C 81:5) Emoutra seção de Doutrina e ConvĂȘnios,Ele nos instrui a â[ocupar-nos] zelosa-mente numa boa causa e fazer muitascoisas de [nossa] livre e espontĂąneavontade e realizar muita retidĂŁoâ(D&C 58:27) (âŠ) Na verdade, servir Ă© uma obriga-ção assumida por todos os membros da Igreja de Jesus Cristoâ. (Conference Report, outubro de 1984,p. 13; ou Ensign, novembro de 1984, p. 12)
Ălder Henry B. Eyring, do QuĂłrum dos Doze
ApĂłstolos: âObediĂȘncia sempre inclui o serviço aoprĂłximo. Nosso serviço na obra de Deus permiteque sintamos parte do que Ele sente e que Oconheçamos melhorâ. ( A Liahona, janeiro de2002, p. 18)
Ălder M. Russell Ballard, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: â[O] uso deliberado [que Jesus fez] dejudeus e samaritanos ensina claramente que todoindivĂduo Ă© nosso prĂłximo e que devemos amĂĄ-los,estimĂĄ-los, respeitĂĄ-los e servi-los a despeito denossas diferenças mais profundas â incluindo dife-renças religiosas, polĂticas e culturaisâ. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 40)
Ălder Henry B. Eyring: â[O Salvador] chamou-nospara servir de modo que possamos fortalecer nossafĂ© bem como a das pessoas a quem servimos.Ele sabe que ao servi-Lo poderemos conhecĂȘ-Loâ.( A Liahona, julho de 2000, p. 79)
Ălder Carl B. Pratt, dos Setenta: âSomos excelentesem cumprir chamados, assistir Ă s reuniĂ”es, pagar o
dĂzimo, mas serĂĄ que verdadeiramente aprendemos aviver o segundo grande mandamento: âAmarĂĄs o teuprĂłximo como a ti mesmo.â? (Mateus 22:39) Isso nĂŁoĂ© algo que possa ser designado ao quĂłrum de Ă©lderesou Ă s professoras visitantes, tem de brotar do coraçãode todo discĂpulo verdadeiro de Cristo: aquele que,sem precisar ser mandado, procura oportunidades deservir, inspirar e fortalecer o prĂłximoâ. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 12)
Todos precisam de ajuda em algummomento na vida.
A Primeira PresidĂȘncia e o Conselho dos DozeApĂłstolos: âO marido e a mulher tĂȘm a solene res-ponsabilidade de amar-se mutuamente e amar osfilhos, e de cuidar um do outro e dos filhos. (âŠ) Os
pais tĂȘm o sagrado dever de criar os
filhos com amor e retidĂŁo, atender asuas necessidades fĂsicas e espirituais,ensinĂĄ-los a amar e servir uns aosoutrosâ. (âA FamĂlia: Proclamação aoMundoâ, A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.)
Presidente Harold B. Lee, dĂ©cimo primeiroPresidente da Igreja: âQuem de nĂłs, seja qual for anossa situação atual, nunca precisou ser fortalecido?â(Conference Report, abril de 1973, p. 179; ou Ensign,
julho de 1973, p. 123)
Ălder Richard G. Scott, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âNo mundo atual, a vida Ă s vezes podeser tĂŁo complicada e os desafios tĂŁo gigantescos,que ficam alĂ©m da nossa capacidade individual deresolvĂȘ-los. Todos nĂłs precisamos da ajuda doSenhorâ. ( A Liahona, janeiro de 1992, p. 92)
O Ălder Russell M.Nelson, do QuĂłrum dosDoze ApĂłstolos disseo seguinte sobre a expe-riĂȘncia do PresidenteGordon B. Hinckley
quando era um jovemmissionĂĄrio: âPoucodepois de o ĂlderHinckley começar a tra-balhar na Inglaterra, elesentiu-se desanimado e
escreveu ao pai. Depois de ler a carta, o pai sabia-mente concluiu sua resposta com as palavras:âEsqueça-se de si mesmo e trabalheâ. [Sheri L. Dew,Go Forward with Faith: The Biography of Gordon B.
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âOs necessitados deajuda encontram-
se em todas as faixas etĂĄrias.â
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Hinckley, 1996, p. 64.] Graças a pais nobres e Ă importante decisĂŁo de permanecer no campo, oĂlder Hinckley terminou sua missĂŁo honrosamente.Hoje, ele freqĂŒentemente declara que todas ascoisas boas que lhe aconteceram desde essa Ă©pocaresultaram de sua decisĂŁo de permanecer nocampo. Em sua missĂŁo, ele desenvolveu osbons hĂĄbitos do estudo, trabalho, comunicação,orçamento, administração do tempo e muitomais. Ali ele aprendeu que nada Ă© difĂcil demaispara o Senhor. [Ver Jeremias 32:17; Lucas 1:37.]â(A Liahona, janeiro de 1998, p. 16)
Ălder Marvin J. Ashton, do QuĂłrum dos DozeApĂłstolos: âOs necessitados de ajuda encontram-se em todas as faixas etĂĄrias. Algumas ovelhas
do Senhor sĂŁo jovens, sentem-se sĂłs e perdidas.Algumas estĂŁo desanimadas, aflitas, abatidaspela idade. Algumas se encontram naprĂłpria famĂlia, em nossa vizinhançaou em distantes recantos do mundoe que podemos socorrer com nossasofertas de jejum. Algumas estĂŁomorrendo de fome. Outras sentemfome de amor e interesseâ. ( A
Liahona , fevereiro de 1982, p. 164)
Ălder Dallin H. Oaks: âQuando ossantos se estabeleceram nos vales das
montanhas, imediatamente instituĂram um FundoPerpĂ©tuo de Imigração para auxiliar os pobres amudarem-se de Winter Quarters e mais tarde dasnaçÔes da Europa. Pelo menos metade dos queviajaram para unirem-se aos santos nĂŁo poderiamtĂȘ-lo feito sem o auxĂlio de lĂderes e membrosdeterminados a incluir todos que desejassem reunir-se em SiĂŁoâ. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 85)
Podemos servir uns aos outros de muitasmaneiras diferentes.
âA religiĂŁo pura e imaculada para com Deus,o Pai, Ă© esta: Visitar os ĂłrfĂŁos e as viĂșvas nas suastribulaçÔes (âŠ).â (Tiago 1:27)
âPorque tive fome, e destes-me de comer; tivesede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hos-pedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;estive na prisĂŁo, e fostes ver-me. (âŠ)
E, respondendo o Rei, lhes dirĂĄ: Em verdade vosdigo que quando o fizestes a um destes meuspequeninos irmĂŁos, a mim o fizestes.â [Mateus25:35â36, 40 (Conhecimento de Escritura,Mateus 25:40)]
Presidente James E. Faust, da Primeira PresidĂȘncia:
âComo o prĂłprio Salvador disse: âNinguĂ©m temmaior amor do que este, de dar alguĂ©m a sua vidapelos seus amigosâ. [JoĂŁo 15:13]
A maior parte de nĂłs nĂŁo demonstra ser altruĂstade forma tĂŁo dramĂĄtica, mas para cada um de nĂłs,desprendimento significa ser a pessoa certa na horacerta no lugar certo para prestar um serviço. Quasetodo dia traz oportunidades para se realizar pequenosatos altruĂstas por outros. Tais açÔes sĂŁo ilimitadase podem ser tĂŁo simples quanto uma palavra gen-til, a mĂŁo que ajuda ou um sorriso afĂĄvel. (âŠ)
Quero testificar que o maior e melhor serviço aser desempenhado por qualquer um de nós é o
realizado a serviço do Mestre. Nasdiversas atividades de minha vidanenhuma foi mais recompensadoraou benĂ©fica do que aceitar os chama-dos de serviço desta Igreja. Cada umdeles Ă© diferente. Cada um deles trazuma bĂȘnção separada.â ( A Liahona,
novembro de 2002, pp. 21â22)
Ălder Dallin H. Oaks:
âMilhĂ”es (âŠ) servem no prĂłprio lar prestando ser-viço para a Igreja. Ă isso que acontece com [muitosmilhares] bispos e presidentes de ramo e as fiĂ©ispresidĂȘncias de quĂłruns e da Sociedade de Socorro,PrimĂĄria e Moças que servem com eles e sob suadireção. O mesmo acontece com outros milhĂ”esque sĂŁo professores fiĂ©is nas alas, ramos, estacas edistritos. E pensem nas centenas de milhares demestres familiares e professoras visitantes que
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âTemos uma grande tradição de
serviço abnegadona Igreja de JesusCristo dos Santos
dos Ăltimos Dias.â
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cumprem o mandamento do Senhor de âzelarsempre pela igreja, estar com os membros efortalecĂȘ-losâ. (D&C 20:53) (âŠ)
Temos uma grande tradiçãode serviço abnegado na
Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Ăltimos Dias.De fato, uma das caracte-rĂsticas marcantes destaIgreja Ă© o fato de nĂŁo ter-mos um clero profissionalou pago em nossas milha-res de congregaçÔes locais e nas estacas, distritos emissĂ”es regionais que as supervisionam. Comoparte essencial do plano de Deus para Seus filhos,a liderança e o trabalho de Sua Igreja Ă© realizadopor Seus filhos, que oferecem seu tempo livre para
o serviço de Deus e do prĂłximo.â ( A Liahona,novembro de 2002, p. 69)
Ălder James M. Paramore, da PresidĂȘncia dosSetenta: âA Igreja nos ajuda a superarmos o egoĂsmoe a incerteza ao servirmos aos outros de muitasmaneiras durante a vida. Algumas de nossas maisqueridas lembranças vĂȘm das ocasiĂ”es em que pres-tamos serviçoâ (A Liahona, julho de 1988, p. 10).
IrmĂŁ Betty Jo N. Jepsen, da presidĂȘncia geralda PrimĂĄria: âQuando servimos ao prĂłximo, emqualquer que seja a forma, estamos demonstrandoo desejo de atender ao convite do Senhor: âVindea Mimâ. E se pararmos para avaliar se realmentetemos servido ao prĂłximo? Perguntemos a nĂłsmesmos: Farei aquela visita ao amigo que nĂŁo podesair de casa? Abrirei a boca para prestar testemunhoda verdade e defendĂȘ-la? Serei capaz de dar bensmateriais a outrem? Dou atenção a meus filhos?Sirvo com alegria em meu chamado na Igreja?â( A Liahona, janeiro de 1993, p. 84)
Presidente Thomas S.Monson, da PrimeiraPresidĂȘncia: âNosso serviço
ao prĂłximo poderĂĄ (âŠ)alentar o espĂrito humano,agasalhar o que sente frio,confortar o coração atri-bulado e elevar a novasalturas almas preciosasâ.( A Liahona, julho de1990, p. 51)
O serviço mĂștuo deve ser um esforçoconstante na vida.
âEis que vos digo, ao afirmar-vos haver empregadomeus dias a vosso serviço, que nĂŁo Ă© meu desejovangloriar-me, porque sĂł estive a serviço de Deus.
E eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso prĂłximo, estais somente a serviçode vosso Deus.â [Mosias 2:16â17 (Conhecimentode Escritura, Mosias 2:17)]
âPortanto, Ăł vĂłs queembarcais no serviço deDeus, vede que o sirvaisde todo o coração, poder,mente e força, para quevos apresenteis sem culpa
perante Deus no Ășltimodia.â (D&C 4:2)
Ălder Russell C. Taylor,dos Setenta:
âViva para servir o prĂłxi-mo. (âŠ)
O serviço ao prĂłximo abre janelas em sua vida, emvez de espelhos que sempre refletem vocĂȘ mesmo.â(Conference Report, abril de 1989, p. 54; ou Ensign,
maio de 1989, p. 42)
Ălder Robert L. Backman, dos Setenta: âQue vocĂȘs
se dĂȘem conta de que este Ă© o seu mundo, ummundo belo com oportunidades ilimitadas de cresci-mento, aprendizado e serviço. Que vocĂȘs tornemeste mundo melhor por meio dos preparativos quefazem agora e o nobre serviço que prestam durantea vida, como prova do amor que sentem pelo PaiCelestial e Seu Filhoâ. (Conference Report, outubrode 1980, p. 62; ou Ensign, novembro de 1980, p. 42)
Ălder M. Russell Ballard: âDesde o instante emque um homem Ă© ordenado a qualquer ofĂcio dosacerdĂłcio, ele deve comprometer-se a uma vidainteira de serviço no reino de Deus. Os rapazesdevem ser ensinados com tato e amor pelos pais,bispos, e consultores do sacerdĂłcio que esse sacer-dĂłcio significa serviçoâ. (âThe Greater Priesthood:Giving a Lifetime of Service in the Kingdomâ,
Ensign, setembro de 1992, p. 72)
Ălder Richard G. Scott, que na Ă©poca era daPresidĂȘncia dos Setenta: âSei que [Deus] vive.Amo-O com todas as fibras de meu ser. Com vocĂȘs,quero dedicar minha vida a servi-Lo e a edificar os
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filhos do Paiâ. (âFour Fundamentals for Those WhoTeach and Inspire Youthâ, Old Testament Symposium
Speeches, 1987, 1988, p. 6)
APLICAĂĂO E EXEMPLOS
Manuel, Marta e sua famĂlia moraram fora de seupaĂs de origem por trĂȘs anos, enquanto Manuel serviacomo presidente de missĂŁo. Durante esse tempo,ele prestou serviço fiel Ă s pessoas. Como tiveramque vender sua casa para servir em uma missĂŁo,ao retornarem, alugaram uma pequena casa.
Ao entrarem em sua nova casa, ficaram surpresosao verem os móveis instalados, as camas feitas,pratos no armårio e comida na despensa. Manuele Marta sentaram-se na sala de estar, cercados porseus entes queridos, e choraram. Durante tantotempo prestaram serviço a outros, e agora outros os
serviam. Toda a famĂlia se ajoelhou para orar comgratidĂŁo.
⹠Que sinais devemos procurar para saber que nossosvizinhos precisam de nosso serviço?
O Bispo Vaugh J. Featherstone, que na época erado Bispado Presidente, contou o seguinte relatonarrado pelo irmão Les Goates. O pai do irmãoGoates, George, plantava beterrabas a oeste de Lehi,Utah. Em 1918, quando ocorreram os eventos porele descritos, mais de 20 milhÔes de pessoas em todoo mundo morreram na epidemia de gripe espanhola.
âNaquele ano, o inverno chegou cedo, congelandoo solo com grande parte da safra de beterrabas
sacarinas ainda por colherâ, escreveu o irmĂŁoGoates. âPapai e meu irmĂŁo Francis tentavamdesesperadamente arrancar da terra gelada um car-regamento de beterrabas por dia.â Um dia, elesreceberam um telefonema dizendo que Kenneth,o neto de nove anos de George, âfora acometidopela terrĂvel gripe e falecera nos braços do pai, apĂłspoucas horas de extremo sofrimentoâ. Pediram queGeorge fosse a Ogden para transportar o corpo domenino para Lehi, onde seria sepultado.
Quando George chegou Ă casa, descobriu que seufilho Charles tambĂ©m estava doente. Charles pediuao pai que levasse o menino e voltasse no diaseguinte, para levĂĄ-lo tambĂ©m. âPapai trouxeKenneth para casa, fez um caixĂŁo em sua oficinade carpintaria, (âŠ) e com [meu irmĂŁo] Franz e doisvizinhos [abriram] a cova. (âŠ)
âO pessoal mal acabara de voltar do cemitĂ©rio,quando o telefone voltou a tocar.â Ficaram sabendoque Charles tinha morrido e que quatro de seusfilhos pequenos tambĂ©m estavam doentes. O corpode Charles foi levado para Lehi de trem, mas nodia seguinte George teve que voltar a Ogden parabuscar uma de suas netas, Vesta, de sete anos, quetambĂ©m tinha falecido. Antes de voltar para Lehicom Vesta, recebeu outro telefonema informandoque Elaine, de cinco anos, uma das irmĂŁs que ficara
doente, tambĂ©m tinha morrido. Por isso, Georgefez outra âdolorosa viagem, indo buscar para osepultamento o quarto membro da sua famĂlia,dentro da mesma semanaâ.
No dia seguinte, George disse a seu filho Francis: ââBem, filho, Ă© melhor a gente ir para o campo e verse conseguimos colher mais um carregamento debeterrabas, antes que a terra fique ainda mais con-geladaâ. (âŠ)
Ao descerem pela estrada de Saratoga, foram pas-sando por carroção apĂłs carroção carregado debeterrabas a caminho do engenho, conduzidos porlavradores da vizinhança. (âŠ)
No Ășltimo carroção ia (âŠ) Jasper Rolfe. Ele acenouuma alegre saudação, gritando: âEste Ă© o Ășltimo,Tio Georgeâ.
Meu pai, voltando-se para Francis, comentou:âQuisera que fossem todos nossosâ.
Chegando ao portĂŁo da fazenda (âŠ) nĂŁo restavauma Ășnica beterraba no campo inteiro. SĂł entĂŁoele começou a compreender o que Jasper Rolfe quisdizer ao gritar: âEste Ă© o Ășltimo, Tio George!â (âŠ)
EntĂŁo meu pai sentou-se num monte de folhasde beterraba â aquele homem que trouxera paraenterrar em casa quatro de seus entes queridos emapenas seis dias; fizera os ataĂșdes, cavara sepultu-ras e atĂ© mesmo ajudara a vestir os mortos â (âŠ)soluçou tal qual uma criança pequena.
Depois, levantou-se, enxugou os olhos com seuenorme lenço vermelho estampado, olhou para ocĂ©u e disse: âMuito obrigado, Pai, pelos Ă©lderes de
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nossa alaââ. (Conference Report, abril de 1973,pp. 46â48; ou Ensign, julho de 1973, pp. 36â37)
âą Por que vocĂȘ acha que o irmĂŁo Goates ficou tĂŁoemocionado com o serviço que lhe foi prestado?
âą O que vocĂȘ pode aprender com o fato de que osĂ©lderes nĂŁo esperaram que a famĂlia Goates pedisseajuda com as beterrabas?
PONTOS A PONDERAR
⹠De que modo a compreensão e a empatia sãouma forma de serviço ao próximo?
âą Que oportunidades de serviço estĂŁo disponĂveispara os membros da Igreja?
âą Que atos de serviço vocĂȘ pode fazer alĂ©m dosrealizados na organização da Igreja?
âą De que maneira vocĂȘ pode decidir a quem deveservir?
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