testes de chama
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UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO
AULA EXPERIMENTAL Nº5 TESTES DE CHAMA
ALUNOS: ALEX CONCEIÇÃO BAIÃORA: 1010646-6
DANIEL DE PAULA LAURENZANORA: 1113105-9
DANIELA GERÔNIMORA: 1113254-5
KEYT ALESSANDRA B. CRESCENCIO RA: 1113922-7
PROFªMSC: GRAZIELA ALVARENGACURSOS: LICENCIATURA EM QUÍMICA
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA1ºB – NOTURNO
DATA DA ENTREGA – 06/06/2011
UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCOEXPERIMENTOS DE LABORATÓRIO – CURSO DE QUÍMICAPROFª MSC. MARIA GRAZIELA ALVARENGA DOS SANTOS
ATIVIDADE Nº5 – TESTES DE CHAMA
1-Objetivo
Identificar a presença de um determinado metal na amostra, através da transição de seus
elétrons, isto é, mudança visível na coloração da chama do bico de bunsen.
2-Introdução
Depois de Rutherford ter proposto seu modelo, os cientistas direcionaram seus estudos para
a distribuição dos elétrons na eletrosfera. Fizeram progressos levando em conta conhecimentos anteriores. Há
muito tempo os químicos já sabiam que os compostos de sódio emitem uma luz amarela quando submetidos a
uma chama. Em 1855, Robert Bunsen verificou que diferentes elementos, submetidos a uma chama,
produziam cores diferentes.
3-Revisão da Literatura
O teste de chama ou prova da chama é um procedimento utilizado em Química para detectar
a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento.
O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é
fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns
elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado
fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a
radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um
elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na
faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível
identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa
chama.
A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma quantidade de
elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade, que
podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.
O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento que não
seja encontrado normalmente num laboratório de química. Porém, a quantidade de elementos detectáveis é
pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros
elementos produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos.
4-Parte Experimental
4.1 Materiais e Reagentes
Bico de Bunsen
Pinça de madeira
Clipes
Tubos de ensaio
Estante para tubos de ensaio
Fita de magnésio
Solução de cloreto de cobre (II) – 5 Mol
Solução de cloreto de estrôncio – 5 Mol
4.2 Esquema de Aparelhagem
5-Procedimento
• Reservamos uma fita de magnésio. Pipetamos em um tubo de ensaio aproximadamente 1 ml de cloreto
de cobre. Pipetamos em outro tubo, aproximadamente 1 ml de cloreto de estrôncio. Acendemos a
chama oxidante (azul) do bico de bunsen. Com a pinça metálica seguramos, cuidadosamente, a fita de
magnésio e aproximamos da chama. Verificamos o que ocorreu e anotamos as devidas observações.
• Mergulhamos um clipe na solução de cloreto de cobre e aproximamos-o da chama. Verificamos o que
ocorreu e anotamos as devidas observações;
• Repetimos o procedimento para o cloreto de estrôncio.
6-Resultados
Metal Cor da Chama
Magnésio Prateado
Cobre (II) Laranja
Estrôncio Vermelho
FOTO UTILIZADA COMO REFERÊNCIA DE COLORAÇÃO DA CHAMA
K (potássio) Cu (cobre) Na (sódio) Sr (estrôncio)
7-Questionário
1. Qual a importância dos testes de chama para a química analítica?
Resposta: A química analítica é um ramo da química responsável pela determinação da
composição de substâncias químicas, por meio de análises realizadas. A análise química é um
método de investigação utilizado tanto na ciência como em situações ordinárias do cotidiano. A
Química Analítica Qualitativa tem por finalidade identificar os constituintes presentes numa
amostra de um dado material. São vários os processos utilizados em análise qualitativa,
nomeadamente, processos físicos, físico-químicos, químicos e térmicos. Neste último podemos
referir o teste da chama.
2. Por que a chama assume a cor do metal analisado?
Resposta: Através da observação das cores produzidas na chama do bico de Bunsen, durante
o aquecimento de certas substâncias e comparando-as com as cores da chama produzidas
durante o aquecimento de substâncias conhecidas, é possível uma identificação da amostra
utilizada, pois existe uma correspondência entre a cor da chama e os componentes da substância
aquecida.
Elemento Químico Cor da Chama
Sódio Amarela
Cobre Verde
Magnésio Branco
Chumbo Azul-branco
3. Mencione ao menos três exemplos e suas respectivas cores de metais, que apresentam
colorações diferentes mediante chama oxidante do bico de Bunsen.
Elemento Químico Cor da Chama
Potássio Violeta
Cálcio Vermelho-tijolo
Bário Verde-limão
4. Por que devemos utilizar apenas a chama oxidante para estes testes?
A chamada Zona oxidante está localizada na parte superior da chama. Nesta Zona os gases
entram em contato com o oxigênio, ocorrendo então a combustão. É a Zona mais quente da
chama.
5. Faça uma pequena pesquisa sobre o bico de Bunsen.
É um bico de gás, especialmente construído para usos de laboratório, utilizado para
aquecimento até temperatura de 800°C, através da combustão do gás. O bico de bunsen possui na
parte inferior uma entrada de gás; na parte média do bico há um anel que controla a entrada de ar
que irá alimentar a combustão. Na parte superior forma-se a chama. A chama é a combustão de um
gás. O fenômeno da combustão ou queima é a reação de uma substância qualquer com oxigênio.
Emprega-se no aquecimento, uma mistura de gases (propano e butano) que ao saírem do bico de
bunsen, entram em contato com o oxigênio e a presença do calor, faz com que estes gases
inflamem. Os gases queimando produzem calor.
Combustível + O2 ---> CO2 + H2O + calor
Temos dois tipos de chama no bico de bunsen: a chama luminosa (chama amarela) e a
chama não luminosa (chama azul). A chama luminosa é obtida quando o anel está fechado. Neste
caso a quantidade de oxigênio é pequena, conseqüentemente menor será a queima e menor será a
quantidade de calor produzida pela chama. A chama não luminosa é obtida quando o anel está
aberto. Neste caso a quantidade de oxigênio é maior; maior será a queima e maior será a quantidade
de calor produzida pela chama.
Portanto quando o anel está fechado, a combustão é incompleta e há formação de fuligem
(carbono). Quando o anel está aberto a combustão é completa e não há formação de fuligem.
A chama não luminosa possui duas regiões principais:
A primeira, chamada Zona redutora, está localizada na parte inferior da chama. Nesta Zona
quase não há combustão, pois os gases estão misturados e não há oxigênio disponível para a
queima. É a Zona menos quente da chama.
A segunda, chamada Zona oxidante, está localizada na parte superior da chama. Nesta Zona os
gases entram em contato com o oxigênio, ocorrendo então a combustão. É a Zona mais quente da
chama.
8-Conclusão
BIBLIOGRAFIA
http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=160&TESTE+DA+CHAMA
Data de acesso: 15-05-2011.
http://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/sodio.htm
Data de acesso: 15-05-2011.
http://profivolauro.blogspot.com/2009/01/estudo-do-bico-de-bunzen-e-da-chama.html
Data de acesso: 29/05/2011.
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Fichas/Teste_da_Chama.htmData de acesso: 29/05/2011.
CANTO, E. L. do e PERRUZO, F. M. Química na Abordagem do Cotidiano. 5 ed., São Paulo: Editora Moderna. 2002.
NÓBREGA, O. S.; Silva, E. R.; Silva, R. H. Química Volume Único. São Paulo: Editora Ática, 2010.
SOUZA, M. H. S.; SPINELLI, W. Guia Prático para Cursos de Laboratório – Do material à elaboração de relatórios. São Paulo: Editora Scipione, 1997.