tese do vamos à luta no coneb 2011

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APRESENTAÇÃO 4 VAMOS Á LUTA temos a conjuntura política e a si- tuação da educação brasileira; as lutas na América Latina e o que fazer em nosso dia-a-dia nas uni- versidades. O Seminário já começou a en- tregar seus frutos. Foi possível construir chapas unitárias que fo- ram vitoriosas em várias eleições de DCE, como na UFRGS, UFPA Reproduzimos uma entrevista com o Deputado Estadual do PSOL Marcelo Freixo, defensor dos Di- reitos Humanos e que inspirou o Deputado Fraga do Filme Topa de Elite 3, na entrevista Marcelo abor- da o problema da violência e segu- rança pública no RJ. Qual é o seu olhar sobre as Qual é o seu olhar sobre as Qual é o seu olhar sobre as Qual é o seu olhar sobre as Qual é o seu olhar sobre as UPPs - Unidades de Polícia UPPs - Unidades de Polícia UPPs - Unidades de Polícia UPPs - Unidades de Polícia UPPs - Unidades de Polícia Pacificadora criadas no Pacificadora criadas no Pacificadora criadas no Pacificadora criadas no Pacificadora criadas no governo Sérgio Cabral? governo Sérgio Cabral? governo Sérgio Cabral? governo Sérgio Cabral? governo Sérgio Cabral? A UPP não é um projeto de se- gurança pública e sim um projeto de cidade. O governador Sérgio Cabral foi eleito no primeiro turno única e exclusivamente em função das UPPs. Se a população avalias- se o seu desempenho na saúde e educação, provavelmente o condu- ziria ao cárcere e não ao Palácio La- ranjeiras. Porém, os formadores de opinião continuam tendo na segu- rança pública o único instrumento de avaliação política sobre o Rio. O mapa das UPPs é revelador da razão do projeto, o critério não foi as áreas de maior violência, caso fosse os complexos do Alemão e da Maré seriam os primeiros a ser aten- didos. A lógica foi outra, as UPPs chegaram ao corredor hoteleiro da Zona Sul (área nobre), na Região do Porto, que receberá grande in- vestimento privado nos próximo anos (projeto chamado pela prefei- tura do Rio de Porto Maravilha), no entorno do Maracanã, em função dos Jogos Olímpicos, e na Cidade de Deus, área de grande investimen- to da especulação imobiliária e úni- co território, em toda a Jacarepa- guá, que não está nas mãos de milí- cias. Claro que defendo o princípio do policiamento comunitário, a aproximação da polícia com a co- munidade que será protegida. É importante para o morador dessas áreas o fim do tiroteio e da barbárie do tráfico. A favela não pode con- tinuar sendo tratada como caso sem- pre de polícia. O que verificamos é a construção de uma gestão polici- al da miséria, tudo na comunidade é decidido pela polícia, o direito a saúde, educação e cultura continu- am distante da favela. A pergunta que fica é: o que é uma sociedade civil, a que garante direitos ou a que se enche de polícia? O f O f O f O f O f ilme ilme ilme ilme ilme T T T ropa de Elite 2 f ropa de Elite 2 f ropa de Elite 2 f ropa de Elite 2 f ropa de Elite 2 f ala ala ala ala ala do “sistema”, qual é a sua do “sistema”, qual é a sua do “sistema”, qual é a sua do “sistema”, qual é a sua do “sistema”, qual é a sua opinião sobre esse termo? opinião sobre esse termo? opinião sobre esse termo? opinião sobre esse termo? opinião sobre esse termo? O filme deixa claro que o debate da segurança pública não se restrin- ge à ação policial, pelo contrário, esse é o grande tema da política nas grandes cidades brasileiras. Os for- madores de opinião não têm mais na saúde e educação públicas os gran- des temas da política. A classe mé- dia colocou seus filhos no colégio particular e entrou para um plano de saúde, sendo assim esses temas dei- xaram de ser determinantes no de- bate político. Com a segurança pú- blica não é possível fazer o mesmo. O filme mostra que as políticas de segurança são decisivas, como ins- trumentos de controle sobre a massa pobre das favelas e periferias dos grandes centros. Manter a ordem social é manter a ordem de classe. Não ter política pública de assistên- cia nessas áreas é a política pública do Estado, não se trata portanto, de um Estado ausente, mas da ausên- cia de uma política de direitos, subs- tituída por uma política de controle, violenta e corrupta . A corrupção não é um desvio, mas algo estrutural nas relações de poder. A máquina públi- ca serve a interesses corruptos, per- demos o mínimo sentido republica- no. Sendo assim, esse não é um pro- blema que vamos resolver somente com uma mudança na polícia, e sim no sistema. T T T ropa de Elite 2 representa ropa de Elite 2 representa ropa de Elite 2 representa ropa de Elite 2 representa ropa de Elite 2 representa um marco no cinema um marco no cinema um marco no cinema um marco no cinema um marco no cinema brasileiro. brasileiro. brasileiro. brasileiro. brasileiro. Além do grande Além do grande Além do grande Além do grande Além do grande apelo da crítica, quase 10 apelo da crítica, quase 10 apelo da crítica, quase 10 apelo da crítica, quase 10 apelo da crítica, quase 10 milhões de pessoas já milhões de pessoas já milhões de pessoas já milhões de pessoas já milhões de pessoas já assistiram ao filme. Qual o assistiram ao filme. Qual o assistiram ao filme. Qual o assistiram ao filme. Qual o assistiram ao filme. Qual o impacto disso na sociedade impacto disso na sociedade impacto disso na sociedade impacto disso na sociedade impacto disso na sociedade brasileira? brasileira? brasileira? brasileira? brasileira? Já podemos sentir esse impac- to, o tema das milícias infelizmen- te não pautou o debate eleitoral. Entretanto, o principal debate que se faz hoje no Rio é o das milícias, isso se dá em função exclusiva- mente do filme. (...). É necessário criar outro olhar sobre as políticas públicas de segurança, elas preci- sam ser instrumentos de garantias de direitos e não da promoção da barbárie ou da guerra, onde o Es- tado disputa com o crime quem é mais violento. O Tropa 2 coloca o debate da segurança publica no “andar de cima”, sai da polícia para a política. Em qualquer lugar do mundo o crime organizado se dá onde tem dinheiro e poder, sendo assim ele não se organiza nas fa- velas e periferias. O filme desnu- da a relação entre crime, polícia e política no Rio de Janeiro dos últi- mos anos. ENTREVISTA COM MARCELO FREIXO SOBRE VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO RJ Deputado Deputado Deputado Deputado Deputado Marcelo Marcelo Marcelo Marcelo Marcelo F F F reixo PS reixo PS reixo PS reixo PS reixo PS O O O L L L -RJ -RJ -RJ -RJ -RJ Em Tropa de Elite 2, personagem Fraga foi inspirado em Marcelo Freixo e UNIRIO. Além disso, já fizemos uma mobilização em Brasília em defesa do ANDES, que se demons- trou muito positiva. Na opinião do Vamos à Luta, no governo Dilma não haverá mui- ta diferença: para a juventude e para os trabalhadores ataques, e a majoritária da UNE continuará blindando e o apoiando as medi- das do governo. À cada colega es- tudante, que participa pela primei- ra vez de um espaço nacional do movimento estudantil, não se de- cepcione, pois aqui há aqueles que querem e fazem movimento estu- dantil sério. Aos colegas dos cole- tivos da oposição de esquerda, que fortaleçamos cada vez mais nossa organicidade. Em 2011 temos que construir fortes mobilizações. Somente atra- vés de muitas lutas, com novos ati- vistas se formando e se forjando no dia-a-dia é que teremos uma nova direção política para o movimento estudantil brasileiro. Até mais vitórias e Até mais vitórias e Até mais vitórias e Até mais vitórias e Até mais vitórias e V V V amos à Luta! amos à Luta! amos à Luta! amos à Luta! amos à Luta! Saudamos os estudantes presen- tes no 13º Congresso de Entidades de Base da UNE (CONEB). Nos- so coletivo, o Vamos à Luta, surgiu em 2007 em meio à ocupação da reitoria da UNB e de diversas ou- tras reitorias país a fora. De lá para cá muita coisa aconteceu. Há uma mulher na presidência do Brasil e um novo governo federal, embora nos pareça que a política seguirá sendo velha. Na Europa houve e há rebeliões estudantis de massas. A solidariedade dos estudantes euro- peus aos trabalhadores tem sido admirável. Mas,a direção majoritá- ria da UNE figura entre as coisas que não mudaram. Seu atrelamen- to ao Governo impede que volte- mos a ter aquela UNE dos livros de história. Em 2010, no Seminário de Uberlândia um marco muito impor- tante, voltamos a reunir o conjunto dos estudantes independentes e combativos. Os estudantes podem e devem ocupar um papel central na situa- ção do nosso país. Devemos reto- mar o protagonismo que já ocupa- mos em outros momentos: na luta pela abolição, contra o fascismo, contra a ditadura e no Fora Collor. Somos parte dos que cons- Somos parte dos que cons- Somos parte dos que cons- Somos parte dos que cons- Somos parte dos que cons- troem uma alternativa de luta troem uma alternativa de luta troem uma alternativa de luta troem uma alternativa de luta troem uma alternativa de luta nacional contra o aumento das nacional contra o aumento das nacional contra o aumento das nacional contra o aumento das nacional contra o aumento das mensalidades e por uma uni- mensalidades e por uma uni- mensalidades e por uma uni- mensalidades e por uma uni- mensalidades e por uma uni- versidade pública, gratuita e de versidade pública, gratuita e de versidade pública, gratuita e de versidade pública, gratuita e de versidade pública, gratuita e de qualidade. qualidade. qualidade. qualidade. qualidade. Não nos agrada o passado Não nos agrada o passado Não nos agrada o passado Não nos agrada o passado Não nos agrada o passado como era. Não aceitamos o como era. Não aceitamos o como era. Não aceitamos o como era. Não aceitamos o como era. Não aceitamos o presente como está. presente como está. presente como está. presente como está. presente como está. Nossas propostas são um cha- mado, um projeto em construção, que necessita de sua opinião críti- ca. Nos construímos na onda dos protestos e das passeatas. Por isso, Por isso, Por isso, Por isso, Por isso, te f te f te f te f te f azemos um con azemos um con azemos um con azemos um con azemos um con vite... vite... vite... vite... vite... V V V a- a- a- a- a- mos à Luta! mos à Luta! mos à Luta! mos à Luta! mos à Luta! Contatos Juninho Dir oposição na UNE 21 9394-6339 RJ - Priscila Guedes - UNIRIO 21 9448- 3334, Rafael Lazari - UFF 21 8141-1804 PA - Rogerio Guimaraes - Unama 91 8201- 4062, Tailson UFPA 91 8234-8140, Samantha - SECUNDA 91 8311-2352 AP Cassia e Gabriela 96 8112-7885 MG Danilo UFOP 31 9377-6450, Carol 31 9624-2360 DF Adriano UnB 61 8144-1978 RS Diego UFRGS 51 9867-2614 Site: www.vamosaluta.xpg.com.br Blog: juvvamosaluta.blogspot.com vamosalutaouropreto.blogspot.com http://www.vamosalutamaraba.net/ twitter: AP @vamosaluta_ap PA @VamosaLutaPA

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Tese do Coletivo Estudantil Vamos à Luta no CONEB da UNE 2011

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APRESENTAÇÃO

4 VAMOS Á LUTA

temos a conjuntura política e a si-tuação da educação brasileira; aslutas na América Latina e o quefazer em nosso dia-a-dia nas uni-versidades.

O Seminário já começou a en-tregar seus frutos. Foi possívelconstruir chapas unitárias que fo-ram vitoriosas em várias eleiçõesde DCE, como na UFRGS, UFPA

Reproduzimos uma entrevistacom o Deputado Estadual do PSOLMarcelo Freixo, defensor dos Di-reitos Humanos e que inspirou oDeputado Fraga do Filme Topa deElite 3, na entrevista Marcelo abor-da o problema da violência e segu-rança pública no RJ.

Qual é o seu olhar sobre asQual é o seu olhar sobre asQual é o seu olhar sobre asQual é o seu olhar sobre asQual é o seu olhar sobre asUPPs - Unidades de PolíciaUPPs - Unidades de PolíciaUPPs - Unidades de PolíciaUPPs - Unidades de PolíciaUPPs - Unidades de PolíciaPacificadora criadas noPacificadora criadas noPacificadora criadas noPacificadora criadas noPacificadora criadas nogoverno Sérgio Cabral?governo Sérgio Cabral?governo Sérgio Cabral?governo Sérgio Cabral?governo Sérgio Cabral?

A UPP não é um projeto de se-gurança pública e sim um projetode cidade. O governador SérgioCabral foi eleito no primeiro turnoúnica e exclusivamente em funçãodas UPPs. Se a população avalias-se o seu desempenho na saúde eeducação, provavelmente o condu-ziria ao cárcere e não ao Palácio La-ranjeiras. Porém, os formadores deopinião continuam tendo na segu-rança pública o único instrumentode avaliação política sobre o Rio.O mapa das UPPs é revelador darazão do projeto, o critério não foias áreas de maior violência, casofosse os complexos do Alemão e daMaré seriam os primeiros a ser aten-didos. A lógica foi outra, as UPPschegaram ao corredor hoteleiro daZona Sul (área nobre), na Regiãodo Porto, que receberá grande in-vestimento privado nos próximoanos (projeto chamado pela prefei-tura do Rio de Porto Maravilha), noentorno do Maracanã, em funçãodos Jogos Olímpicos, e na Cidadede Deus, área de grande investimen-to da especulação imobiliária e úni-co território, em toda a Jacarepa-guá, que não está nas mãos de milí-cias. Claro que defendo o princípiodo policiamento comunitário, aaproximação da polícia com a co-munidade que será protegida. Éimportante para o morador dessasáreas o fim do tiroteio e da barbárie

do tráfico. A favela não pode con-tinuar sendo tratada como caso sem-pre de polícia. O que verificamos éa construção de uma gestão polici-al da miséria, tudo na comunidadeé decidido pela polícia, o direito asaúde, educação e cultura continu-am distante da favela. A perguntaque fica é: o que é uma sociedadecivil, a que garante direitos ou a quese enche de polícia?

O fO fO fO fO filme ilme ilme ilme ilme TTTTTropa de Elite 2 fropa de Elite 2 fropa de Elite 2 fropa de Elite 2 fropa de Elite 2 falaalaalaalaalado “sistema”, qual é a suado “sistema”, qual é a suado “sistema”, qual é a suado “sistema”, qual é a suado “sistema”, qual é a suaopinião sobre esse termo?opinião sobre esse termo?opinião sobre esse termo?opinião sobre esse termo?opinião sobre esse termo?

O filme deixa claro que o debateda segurança pública não se restrin-ge à ação policial, pelo contrário,esse é o grande tema da política nasgrandes cidades brasileiras. Os for-madores de opinião não têm mais nasaúde e educação públicas os gran-des temas da política. A classe mé-dia colocou seus filhos no colégioparticular e entrou para um plano desaúde, sendo assim esses temas dei-xaram de ser determinantes no de-bate político. Com a segurança pú-blica não é possível fazer o mesmo.O filme mostra que as políticas desegurança são decisivas, como ins-trumentos de controle sobre a massapobre das favelas e periferias dosgrandes centros. Manter a ordem

social é manter a ordem de classe.Não ter política pública de assistên-cia nessas áreas é a política públicado Estado, não se trata portanto, deum Estado ausente, mas da ausên-cia de uma política de direitos, subs-tituída por uma política de controle,violenta e corrupta . A corrupção nãoé um desvio, mas algo estrutural nasrelações de poder. A máquina públi-ca serve a interesses corruptos, per-demos o mínimo sentido republica-no. Sendo assim, esse não é um pro-blema que vamos resolver somentecom uma mudança na polícia, e simno sistema.

TTTTTropa de Elite 2 representaropa de Elite 2 representaropa de Elite 2 representaropa de Elite 2 representaropa de Elite 2 representaum marco no cinemaum marco no cinemaum marco no cinemaum marco no cinemaum marco no cinemabrasileiro. brasileiro. brasileiro. brasileiro. brasileiro. Além do grandeAlém do grandeAlém do grandeAlém do grandeAlém do grandeapelo da crítica, quase 10apelo da crítica, quase 10apelo da crítica, quase 10apelo da crítica, quase 10apelo da crítica, quase 10milhões de pessoas jámilhões de pessoas jámilhões de pessoas jámilhões de pessoas jámilhões de pessoas jáassistiram ao filme. Qual oassistiram ao filme. Qual oassistiram ao filme. Qual oassistiram ao filme. Qual oassistiram ao filme. Qual oimpacto disso na sociedadeimpacto disso na sociedadeimpacto disso na sociedadeimpacto disso na sociedadeimpacto disso na sociedadebrasileira?brasileira?brasileira?brasileira?brasileira?

Já podemos sentir esse impac-to, o tema das milícias infelizmen-te não pautou o debate eleitoral.Entretanto, o principal debate quese faz hoje no Rio é o das milícias,isso se dá em função exclusiva-mente do filme. (...). É necessáriocriar outro olhar sobre as políticaspúblicas de segurança, elas preci-sam ser instrumentos de garantiasde direitos e não da promoção dabarbárie ou da guerra, onde o Es-tado disputa com o crime quem émais violento. O Tropa 2 coloca odebate da segurança publica no“andar de cima”, sai da polícia paraa política. Em qualquer lugar domundo o crime organizado se dáonde tem dinheiro e poder, sendoassim ele não se organiza nas fa-velas e periferias. O filme desnu-da a relação entre crime, polícia epolítica no Rio de Janeiro dos últi-mos anos.

ENTREVISTA COM MARCELO FREIXO SOBRE VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO RJ

DeputadoDeputadoDeputadoDeputadoDeputadoMarceloMarceloMarceloMarceloMarcelo

FFFFFreixo PSreixo PSreixo PSreixo PSreixo PSOOOOOLLLLL-RJ-RJ-RJ-RJ-RJ

Em Tropa de Elite 2, personagem Fraga foi inspirado em Marcelo Freixo

e UNIRIO. Além disso, já fizemosuma mobilização em Brasília emdefesa do ANDES, que se demons-trou muito positiva.

Na opinião do Vamos à Luta,no governo Dilma não haverá mui-ta diferença: para a juventude epara os trabalhadores ataques, e amajoritária da UNE continuaráblindando e o apoiando as medi-

das do governo. À cada colega es-tudante, que participa pela primei-ra vez de um espaço nacional domovimento estudantil, não se de-cepcione, pois aqui há aqueles quequerem e fazem movimento estu-dantil sério. Aos colegas dos cole-tivos da oposição de esquerda, quefortaleçamos cada vez mais nossaorganicidade.

Em 2011 temos que construirfortes mobilizações. Somente atra-vés de muitas lutas, com novos ati-vistas se formando e se forjando nodia-a-dia é que teremos uma novadireção política para o movimentoestudantil brasileiro.

Até mais vitórias eAté mais vitórias eAté mais vitórias eAté mais vitórias eAté mais vitórias eVVVVVamos à Luta!amos à Luta!amos à Luta!amos à Luta!amos à Luta!

Saudamos os estudantes presen-tes no 13º Congresso de Entidadesde Base da UNE (CONEB). Nos-so coletivo, o Vamos à Luta, surgiuem 2007 em meio à ocupação dareitoria da UNB e de diversas ou-tras reitorias país a fora. De lá paracá muita coisa aconteceu. Há umamulher na presidência do Brasil eum novo governo federal, emboranos pareça que a política seguirásendo velha. Na Europa houve e há

rebeliões estudantis de massas. Asolidariedade dos estudantes euro-peus aos trabalhadores tem sidoadmirável. Mas,a direção majoritá-ria da UNE figura entre as coisasque não mudaram. Seu atrelamen-to ao Governo impede que volte-mos a ter aquela UNE dos livros dehistória. Em 2010, no Seminário deUberlândia um marco muito impor-tante, voltamos a reunir o conjuntodos estudantes independentes e

combativos.Os estudantes podem e devem

ocupar um papel central na situa-ção do nosso país. Devemos reto-mar o protagonismo que já ocupa-mos em outros momentos: na lutapela abolição, contra o fascismo,contra a ditadura e no Fora Collor.

Somos parte dos que cons-Somos parte dos que cons-Somos parte dos que cons-Somos parte dos que cons-Somos parte dos que cons-troem uma alternativa de lutatroem uma alternativa de lutatroem uma alternativa de lutatroem uma alternativa de lutatroem uma alternativa de lutanacional contra o aumento dasnacional contra o aumento dasnacional contra o aumento dasnacional contra o aumento dasnacional contra o aumento dasmensal idades e por uma uni-mensal idades e por uma uni-mensal idades e por uma uni-mensal idades e por uma uni-mensal idades e por uma uni-

versidade pública, gratuita e deversidade pública, gratuita e deversidade pública, gratuita e deversidade pública, gratuita e deversidade pública, gratuita e dequal idade.qual idade.qual idade.qual idade.qual idade.

Não nos agrada o passadoNão nos agrada o passadoNão nos agrada o passadoNão nos agrada o passadoNão nos agrada o passadoc o m o e r a . N ã o a c e i t a m o s oc o m o e r a . N ã o a c e i t a m o s oc o m o e r a . N ã o a c e i t a m o s oc o m o e r a . N ã o a c e i t a m o s oc o m o e r a . N ã o a c e i t a m o s opresente como está.presente como está.presente como está.presente como está.presente como está.

Nossas propostas são um cha-mado, um projeto em construção,que necessita de sua opinião críti-ca. Nos construímos na onda dosprotestos e das passeatas. Por isso, Por isso, Por isso, Por isso, Por isso,t e ft e ft e ft e ft e fazemos um conazemos um conazemos um conazemos um conazemos um convi te . . . v i te . . . v i te . . . v i te . . . v i te . . . VVVVVa -a -a -a -a -mos à Luta!mos à Luta!mos à Luta!mos à Luta!mos à Luta!

ContatosJuninho Dir oposição na UNE 21 9394-6339RJ - Priscila Guedes - UNIRIO 21 9448-3334, Rafael Lazari - UFF 21 8141-1804PA - Rogerio Guimaraes - Unama 91 8201-4062, Tailson UFPA 91 8234-8140,Samantha - SECUNDA 91 8311-2352AP Cassia e Gabriela 96 8112-7885MG Danilo UFOP 31 9377-6450, Carol 319624-2360DF Adriano UnB 61 8144-1978RS Diego UFRGS 51 9867-2614

Site: www.vamosaluta.xpg.com.brBlog: juvvamosaluta.blogspot.com vamosalutaouropreto.blogspot.com http://www.vamosalutamaraba.net/twitter: AP @vamosaluta_ap PA @VamosaLutaPA

2 VAMOS À LUTA VAMOS À LUTA3

1. O que esperar do Governo1. O que esperar do Governo1. O que esperar do Governo1. O que esperar do Governo1. O que esperar do Governode Di lma/Tde Di lma/Tde Di lma/Tde Di lma/Tde Di lma/Temer?emer?emer?emer?emer?

O ano de 2011 começou comum marco histórico, a primeiramulher a governar o Brasil. Masserá que veremos mudanças em seugoverno? Ao que tudo indica, não.O governo Dilma iniciará diante doaprofundamento da crise econômi-ca mundial, onde os empresáriosmundiais junto com os governostentam passar a conta da crise paraos trabalhadores, o povo pobre e ajuventude. Os palcos de lutas naEuropa foram demonstração do in-teresse que os governos têm emaplicar o pacote de ajustes para sal-var os banqueiros e empresários.

2 .V2 .V2 .V2 .V2 .Ve re re re re rgonha! Salár io degonha! Salár io degonha! Salár io degonha! Salár io degonha! Salár io deDilma aumenta 133%, doDilma aumenta 133%, doDilma aumenta 133%, doDilma aumenta 133%, doDilma aumenta 133%, doparlamentares 61,83% eparlamentares 61,83% eparlamentares 61,83% eparlamentares 61,83% eparlamentares 61,83% esalár io mínimo 5,8%!salár io mínimo 5,8%!salár io mínimo 5,8%!salár io mínimo 5,8%!salár io mínimo 5,8%!

No dia 15 de dezembro, em umavotação relâmpago, a Câmara Fede-ral reajustou os salários dos senado-res, deputados federais, ministros deEstado e da presidente da Repúbli-ca e seu vice para R$ 26.700. Estaproposta terá efeito cascata nas as-sembléias legislativas estaduais e nas

câmaras municipais de todo o país,que têm seus salários vinculados aosparlamentares federais. Esse aumen-to representa uma afronta ao saláriodo povo brasileiro.

Enquanto os parlamentares vo-tam seus próprios aumentos sala-riais em valores que variam entre61,8%, 133,9% e 148,6%, votarãoreajustar o salário mínimo em mí-seros 5,8%, passando dos atuaisR$ 510 para R$ 540. Por isso de-fendemos que o salário dos parla-mentares seja definido pela popu-lação através de plebiscito e sejavinculado ao salário mínimo, poisse aumentarem o deles têm que au-mentar o nosso também.

O vergonhoso aumento dos po-líticos demonstra que não há ne-cessidades do ajuste fiscal

proposto por Dilma. Há dinhei-ro, porém ele vai parar no bolso doscorruptos ou escorre pelo ralo dopagamento dos juros da dívida paraos agiotas internacionais.

3. 3. 3. 3. 3. Com quem e pra quemCom quem e pra quemCom quem e pra quemCom quem e pra quemCom quem e pra quemDilma Governa?Di lma Governa?Di lma Governa?Di lma Governa?Di lma Governa?

O governo Dilma começacomo o seu antecessor; uma com-

posição mesclada com históricasrapinas da política brasileira,como: Michel Temer, Sarney e seupartido (PMDB), grandes empre-sários como EikeBatista e grandesempreiteiras como Camargo Cor-rea, Odebrecht, etc. ao invés de teros trabalhadores e o povo pobrecomo aliados, estes terão que sus-tentar sua família com R$540,00.Logo no inicio do ano o Ministroda Fazenda Guido Mantega jáanunciou que “2011 será um anode cortes de gastos”, fazendo alu-são à “prevenção” do Brasil con-tra os efeitos da crise mundial. Jáforam anunciados os famosos cor-tes orçamentários nas áreas soci-ais, como saúde e educação, quepoderão chegar a 40 bilhões dereais. Tudo para garantir a reali-zação pagamento da dívida públi-ca aos empresários nacionais e in-ternacionais e o aumento de salá-rio dos parlamentares, ministros eda presidente.

O Brasil agora é a 7ª economiado mundo, seu PIB está na casa dostrilhões de dólares, em conjuntocom a proposta de aumento irrisó-rio do salário mínimo, Dilma pro-Dilma pro-Dilma pro-Dilma pro-Dilma pro-

põe opõe opõe opõe opõe o congelamento dos salá-congelamento dos salá-congelamento dos salá-congelamento dos salá-congelamento dos salá-r ios dos se rv idores púb l i cosr ios dos se rv idores púb l i cosr ios dos se rv idores púb l i cosr ios dos se rv idores púb l i cosr ios dos se rv idores púb l i cospor 10 anospor 10 anospor 10 anospor 10 anospor 10 anos, a reforma da pre-a reforma da pre-a reforma da pre-a reforma da pre-a reforma da pre-vidência que aumentará o tem-vidência que aumentará o tem-vidência que aumentará o tem-vidência que aumentará o tem-vidência que aumentará o tem-po de aposentadoria.po de aposentadoria.po de aposentadoria.po de aposentadoria.po de aposentadoria. A crise jáatravessou o atlântico e é evidenci-ada pelas políticas do “novo” go-verno, pois os planos de ajustecomo o aumento da idade de apo-sentadoria, a continuação do pro-cesso de privatização (como na em-presa de correios e os aeroportos) ocorte de direitos sociais como a edu-cação e a saúde, somados ao forteíndice de desemprego são medidasjá em aplicação na Europa e na pau-ta do governo Dilma.

44444. UNE fica calada frente ao. UNE fica calada frente ao. UNE fica calada frente ao. UNE fica calada frente ao. UNE fica calada frente aoescandaloso aumento deescandaloso aumento deescandaloso aumento deescandaloso aumento deescandaloso aumento desalário dos parlamentares esalário dos parlamentares esalário dos parlamentares esalário dos parlamentares esalário dos parlamentares eda Presidente!da Presidente!da Presidente!da Presidente!da Presidente!

As greves gerais em toda a Eu-ropa serviram de ensinamento paralutas aqui no Brasil, precisamosdenunciar as anti-políticas sociaisdo governo e de seus agentes,como a direção majoritária daUNE, que não fez NADA diantedo vergonhoso aumento dos salá-rios dos parlamentares. Não lançou

nenhuma nota, não chamou ne-nhuma mobilização, ficou calada,não fez nada porque não tem auto-nomia do governo e desde 2003 dizsim a todos os absurdos e propos-tas do governo, como no caso domensalão. A UNE ficou caladaporque recebeu 42 milhões do go-verno pra reformar sua sede e serender as suas políticas. A indeni-zação da UNE pela sua luta duran-te a ditadura não pode significarque agora a entidade diga amén aogoverno, não podemos aceitar quea direção majoritária troque a in-dependência da entidade pelos mi-lhões recebidos.

55555. Para combater os cortes. Para combater os cortes. Para combater os cortes. Para combater os cortes. Para combater os cortesde verbas, seguir o exemplode verbas, seguir o exemplode verbas, seguir o exemplode verbas, seguir o exemplode verbas, seguir o exemploda juventude européia!da juventude européia!da juventude européia!da juventude européia!da juventude européia!

Precisamos seguir o exemplodos estudantes e trabalhadores daEuropa que sacudiram o velho con-tinente lutando por seus direitos econtra o pagamento da crise nascostas dos trabalhadores. O CO-NEB deve encaminhar lutas con-tra os cortes de verbas das áreassociais, contra os planos de ajus-tes que serão aplicados no Brasil econtra o vergonhoso aumento dossalários dos parlamentares.

Vamos à luta neste CONEB ejuntos faremos um ato contra esseaumento vergonhoso. Aumentodos parlamentares, não quero não,quero 10% o PIB pra educação!

66666. Educação: Os avisos. Educação: Os avisos. Educação: Os avisos. Educação: Os avisos. Educação: Os avisoschegam da Europachegam da Europachegam da Europachegam da Europachegam da Europa

A crise econômica mundial quenão cessa encontra dois alvos: osestudantes e a educação. Cortes deverbas, aumento de mensalidadese retirada de benefícios, essa sãoas receitas aplicadas, sobretudonos países europeus, atingindo aqualidade e o direito à educação.

Em 2010 o governo Lula cor-tou 2,3 bilhões da educação, aomesmo tempo os sintomas do de-sastroso REUNI começavam a apa-recer e mais estudante das particu-lares abandonavam o sonho de teruma formação por não poder pagaros aumentos acima da inflação.

77777. Governo indeniza a UNE. Governo indeniza a UNE. Governo indeniza a UNE. Governo indeniza a UNE. Governo indeniza a UNEcom 35 milhões e Lula vetacom 35 milhões e Lula vetacom 35 milhões e Lula vetacom 35 milhões e Lula vetacom 35 milhões e Lula vetaproposta da UNE de 50% doproposta da UNE de 50% doproposta da UNE de 50% doproposta da UNE de 50% doproposta da UNE de 50% doFundo Social do Pré-Sal paraFundo Social do Pré-Sal paraFundo Social do Pré-Sal paraFundo Social do Pré-Sal paraFundo Social do Pré-Sal paraeducação .educação .educação .educação .educação .

Nas últimas semanas de 2010,

Lula foi até a sede da UNE no RJinaugurar a pedra fundamental dareconstrução da sede da entidadeque foi destruída na ditadura, e fezquestão de falar que nunca (na his-tória desse país), a UNE esteve tãorica.

Enquanto a direção majoritáriada UNE se confraternizava comLula, recebendo deste R$ 35 mi-lhões, dois outros fatos muito im-portantes estavam ocorrendo:

1. Os parlamentares federaisaumentaram seus salários em qua-se 70%;

2. O próprio presidente Lulavetou a proposta da UNE de des-tinar 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

No caso do aumento dos parla-mentares, ocorreram manifestaçõesde jovens estudantes, de forma au-tônoma contra esse aumento desres-peitoso para com o povo brasileiro.Hoje o “novo” Governo do PT/PMDB de Dilma Roussef, briga paraque o salário mínimo não seja supe-rior a 540 reais, em contraposição aproposta de míseros 560 reais.

O papel da UNE deveria tersido o de chamar mobilizações,como já fez no passado.

da mesma forma como deveriater agido quando Lula vetou a pro-posta da UNE dos 50% do fundosocial do pré-sal para educação.Vale ressaltar que essa propostatem sido o carro-chefe das bandei-ras que a UNE levantou nos últi-mos anos, a principal política. Masporque a direção majoritária daUNE não chamou nenhuma mobi-lização para derrubar o veto deLula? É somente porque é do go-verno do PT ou se fosse de umgoverno do PSDB ou outro parti-do não estaríamos lutando contraesse veto?

Queremos uma UNE combati-va, autônoma aos governos, parti-dos e reitorias, que seja coerentecom a sua história. A atual direçãomajoritária da UNE, dirige a enti-dade há mais de 20 anos e tem jo-gado o nome da UNE no esqueci-mento, transformando a entidadecada vez mais em uma secretariado governo ao invés de uma enti-dade dos estudantes e para à lutados estudantes.

88888. Ué e não deveria ser o. Ué e não deveria ser o. Ué e não deveria ser o. Ué e não deveria ser o. Ué e não deveria ser ocontrár io?contrár io?contrár io?contrár io?contrár io?

Sim, em nossa opinião um go-

verno que defendesse os estudan-tes no Brasil deveria democratizaro acesso, ampliar vagas com qua-lidade nas universidades públicase regulamentar o ensino particularproibindo o aumento abusivo demensalidades, acima da inflação,cobrança de taxas e exigência deuma política de assistência estu-dantil.

Mas aconteceu tudo diferente.E até a propaganda de facilitaçãodo acesso à universidade atravésdo novo ENEM foi desmascaradacom mobilização em diversas ca-pitais.

99999. Dilma anuncia corte de R$. Dilma anuncia corte de R$. Dilma anuncia corte de R$. Dilma anuncia corte de R$. Dilma anuncia corte de R$500 milhões para a500 milhões para a500 milhões para a500 milhões para a500 milhões para aeducação .educação .educação .educação .educação .

Infelizmente a esperança que osestudantes depositaram em Dilma jáfracassa. Antes mesmo de iniciar oano ela já anunciou cortes no orça-mento da educação. Será dinheiroque faltará para a assistência estu-dantil, contratação de professores emelhorias infra-estruturais.

Seguimos defendendo a desti-nação de 10% do PIB para o setor,bandeira histórica do movimentoem defesa da educação. Com essaverba poderíamos verdadeiramen-te ampliar o acesso, ter uma fortepolítica de assistência estudantil ede contratação de professores. Aomesmo tempo, o governo Dilma sequisesse poderia enviar uma Me-dida Provisória proibindo o au-mento de mensalidades nas univer-sidades pagas.

Devemos seguir o exemplodos estudantes europeus, que fo-ram as ruas contra a crise e os cor-

tes de verbas. Já no início das au-las devemos ter um dia nacional demobilização contra o corte de ver-bas e exigindo nossas pautas dogoverno Dilma. Aliás, ela disseque deveria enxugar gastos fazen-do cortes em algumas áreas. Quetal se ela começasse pelo seu salá-rio e o dos parlamentares?

1010101010. Uma nova direção para o. Uma nova direção para o. Uma nova direção para o. Uma nova direção para o. Uma nova direção para omovimento es tudant i l !movimento es tudant i l !movimento es tudant i l !movimento es tudant i l !movimento es tudant i l !Com democrac ia ,Com democrac ia ,Com democrac ia ,Com democrac ia ,Com democrac ia ,mobil ização e independênciamobil ização e independênciamobil ização e independênciamobil ização e independênciamobil ização e independênciados governos!dos governos!dos governos!dos governos!dos governos!

Nos últimos anos não foi fácilfazer movimento estudantil, com adireção majoritária da UNE sendoo braço direito do governo e namaioria das vezes de mãos dadascom os REItores para aplicar apolítica educacional de Haddad.

Mas nem por isso ficamos pa-rados. Pelo contrário, foram mui-tas as mobilizações realizadas.Nelas algumas marcas comuns:combatividade, autonomia e a au-sência da Majoritária (PCdoB/UJS/PT). Para nós um dos fatos maisimportantes de 2010 no movimen-to estudantil, foi a reunião, em for-ma de seminário, de setores estu-dantis, coletivos e entidades, comvontade de movimentar a estudan-tada brasileira.

Sem blá-blá-blá e com muitavontade, debate e estudo, conse-guimos juntar no Seminário deUberlândia, ativistas que votaramum calendário de lutas, que paranós, podem ser o embrião de algomaior que está por vir.

Vencendo a polêmica rasa de seromper ou não com a UNE, deba-

Crise Econômica na Europa. Manifestante enfrentam polícia na Grécia

Estudantes protestam em Brasília contra o reajuste abusivo para os palrlamentares, na casa de 61%. A UNE ficou em silêncio.