teoria das compras por daniel miller

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Teoria das Compras Daniel Miller Carolina Garcia Flávia Martins Patrícia Gomes Rayssa Araújo

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Apresentação em Powepoint dos principais conceitos sobre o texto de Daniel Miller, a Teoria das Compras. Apresentado na matéria Comunicação, Cultura e Consumo da UnB.

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  • Teoria das ComprasDaniel Miller

    Carolina GarciaFlvia MartinsPatrcia GomesRayssa Arajo

  • - Antroplogo ingls nascido em 1954;

    - Se formou originalmente em Arqueologia e Antropologia em Cambridge;

    - Passou sua vida profissional no Departamento de Antropologia da Universidade College de Londres;

    - Critica o conceito de materialismo e estuda as relaes entre sujeito e objeto no campo do consumo. Estuda tambm os meios de comunicao da atualidade (redes sociais, em especifico);

    - Criou o mestrado em Antropologia Digital na Universidade College de Londres dentro do Departamento de Antropologia.

  • (Miller, 2002, p.32)

    Comprar antes de mais nada um ato de amor

  • - Miller aprofunda a compreenso sobre o que acontece no momento da compra para estabelecer uma teoria sobre o abastecimento rotineiro em uma rua do norte de Londres da forma como este foi realizado, sobretudo por donas-de-casa;

    - As compras so interpretadas como rituais de devoo com um componente de gnero.

  • - O autor se afasta da ideia de que segmentos de baixa renda querem imitar as elites. (trickle-down de Simmel) o que se assemelha a Bordieu. Para ele, as classes adotam diferentes modelos de consumo para estabelecer fronteiras com outras classes - atravs do comportamento comedido, por exemplo.

    - Sua etnografia mostra como homens e mulheres tomam suas decises sobre despesas, poupanas e uso dos bens com base em papis e ideologias de gnero, responsabilidades familiares e identidade de classe especfica.

    - Revela em sua anlise que os hbitos de compra do grupo refletem as identidades de classe expressas na noo de economia ou parcimnia.

  • (Miller, 2002, p.95)

    O sacrifcio sempre um ato de consumo, uma forma de dispndio pela qual alguma coisa ou

    algum consumido.

  • Principais relaes do ato de comprar e amor

    1. Lar de pessoas solteiras;2. O presentinho;3. O poupar;4. A exceo s normas;5. O discurso das compras.

    1. Mes e filhos;2. Casais;3. Solteiros.

  • LARES DE PESSOAS SOLTEIRAS- Compras como expresso da subjetividade individual e identidade para as

    compras como manifestao de parentesco e outros tipos de relacionamento;

    - Homens no se identificam com o ato/conceito de comprar; ato feminista.

  • PRESENTINHOS- Tomada de deciso voltado para os outros e sacrifcio da dona-de-casa;- Preferncias da dona-de-casa sem peso;- Carter de excesso;- Visto como uma extravagncia que transcende os limites da necessidade, do

    poupar, da moderao;- Remdio para a depresso.

  • POUPAR- Ato de amor inserido numa tica baseada no ascetismo, controle e

    modstia em questo de alimentao e comportamento.- Atividade mais importante na experincia do comprar.- A economia no equivale a gastar menos dinheiro.- Quantidade, embalagem, tamanho, marca.- Os compradores no precisavam de conhecimento fora da experincia

    do comprar, nem mesmo de recordar informaes sobre preos.- O orgulho de economizar no se limita mensurao instrumental da

    poupana.- Miller v como ritual central das compras.

  • Sra. Lloyd

  • EXCEO- Caso negativo;- Mostrar que o hedonismo no tem somente em classes altas;- Forma de disponibilizar o mximo de tempo e dinheiro para se divertir.

  • DISCURSO DAS COMPRAS

    - entrevistas;- o que as pessoas dizem sobre a atividade de comprar;- perspectiva de observao;- comprar como sinnimo de gastar;- no pensam nas consequncias;- discrepncia entre discurso e prtica.

  • Hierarquia, Escassez e Abundncia Materiais: um estudo etnogrfico no universo de consumo das empregadas domesticas de Carla Barros.

    - discute relaes entre o consumo e seus significados com um grupo de pessoas de menor poderio de capital no Brasil focando em como o marketing lida com o universo de consumo desse segmento.

    - possui uma abordagem antropolgica do consumo e visa uma alternativa s abordagens reducionistas e positivistas e s pesquisas experimentais que existem nos estudos mercadolgicos na rea de comportamento do consumidor (critica a anlise economicista que o Mauss, Veblen, a Mary Douglas, o Sahlins e o Campbell j buscavam fazer).

  • - Tambm quer mostrar com esse texto o consumo como um fato social total (envolve significados pblicos e culturais) e um grande sistema classificatrio, ele no um mero fenmeno reflexo da produo e o transformam ento, em objeto central de anlise e totalmente capaz de produzir um discurso sobre relaes sociais.

    - Caso de insucesso citado pelo autor com essa lgica de carncia material e razo prtica que teve enorme rejeio do pblico popular. (Rede Po de Acar)

    - Discute o consumo popular aos olhos da antropologia, sem inserir os indivduos a um olhar de classes socioeconmicas (como o marketing faria), nem reduzindo ao plano racional, mas sim, como fenmeno de um sistema classificatrio de matriz cultural e simblica.

  • Obrigada!