teoria das colisões

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 Teoria das Colisões A Te oria das Colisões diz que para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer através de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrncia da reação! "ssa energia mínima que deve ser #ornecida aos reagentes é denominada "nergia de Ativação $"a%! &em atingi'la, a reação não ocorre! (uando colocamos duas substâncias em contato, suas partículas começam a colidir umas com as outras! )em todas as colisões são e#icazes, isto é, nem todas dão origem a novos produtos! )o entanto, as colisões que rompem as ligações #ormadas e #ormam novas ligações, são denominadas colisões e#icazes ou e#etivas! "ssas colisões ocorrem de #orma adequada* seu c+oque é #rontal geometricamente e bem orientado! )o c+oque e#etivo as moléculas absorvem a quantidade de energia mínima necessária $energia de ativação% para a #ormação do compleo ativado, ou se-a, um estado intermediário $estado de transição% entre os reagentes e os produtos! )essa estrutura, as ligações dos reagentes estão en#raquecidas e as dos produtos estão sendo #o rmadas!  )ote que quando ocorre o c+oque e#etivo, #orma'se momentaneamente o compleo ativado, no qual as ligações entre os átomos A. e /0 estão se rompendo e as ligações que unirão os átomos nas moléculas A/ e 0. estão se #ormando! 1bserve no diagrama que se não #or atingida a energia de ativação, não é possível #ormar o compleo ativado, pois ela serve como uma barreira energética a ser ultrapassada para que a reação química ocorra!  

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Teoria Das Colisões

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Teoria das Colises

A Teoria das Colises diz que para que uma reao ocorra, a coliso entre as partculas das substncias reagentes deve acontecer atravs de uma orientao adequada e com uma energia maior que a energia mnima necessria para a ocorrncia da reao.

Essa energia mnima que deve ser fornecida aos reagentes denominada Energia de Ativao (Ea). Sem atingi-la, a reao no ocorre.Quando colocamos duas substncias em contato, suas partculas comeam a colidir umas com as outras. Nem todas as colises so eficazes, isto , nem todas do origem a novos produtos. No entanto, as colises que rompem as ligaes formadas e formam novas ligaes, so denominadas colises eficazes ou efetivas.Essas colises ocorrem de forma adequada: seu choque frontal geometricamente e bem orientado.

No choque efetivo as molculas absorvem a quantidade de energia mnima necessria (energia de ativao) para a formao do complexo ativado, ou seja, um estado intermedirio (estado de transio) entre os reagentes e os produtos. Nessa estrutura, as ligaes dos reagentes esto enfraquecidas e as dos produtos esto sendo formadas.

Note que quando ocorre o choque efetivo, forma-se momentaneamente o complexo ativado, no qual as ligaes entre os tomos AB e XY esto se rompendo e as ligaes que uniro os tomos nas molculas AX e YB esto se formando.Observe no diagrama que se no for atingida a energia de ativao, no possvel formar o complexo ativado, pois ela serve como uma barreira energtica a ser ultrapassada para que a reao qumica ocorra.

Velocidade e Mecanismo de Reao

Velocidade

Para o estudo da cintica qumica necessrio estabelecer uma definio precisa, quantitativa, da velocidade de uma reao qumica. No cotidiano, uma reao dita rpida quando ocorre quase instantaneamente, como em uma exploso. J uma reao lenta pode ser exemplificada com um processo de corroso de um metal exposto s condies atmosfricas, que leva um tempo longo para ocorrer.A velocidade de uma reao qumica pode ser definida como a variao na concentrao de uma espcie (reagente ou produto) dividida pelo tempo que a mudana leva para ocorrer.Um forma de expressar a velocidade de uma reao atravs da velocidade mdia, calculada a partir da variao da concentrao molar de um reagente, R (R= [R]t2 [R]t1), durante o intervalo de tempo t ( t =t2 t1).As velocidades so sempre definidas de modo a se obter grandezas positivas. Assim, para uma reao R P define-se:

Velocidade mdia de consumo:

Velocidade mdia de formao:

Na cintica qumica um conceito fundamental o de velocidade instantnea. A velocidade instantnea pode ser entendida como uma velocidade mdia calculada em um intervalo de tempo muito curto, em torno de um instante de tempo de referncia. Pode-se compreender a velocidade instantnea como o limite da velocidade mdia para um intervalo de tempo tendendo a zero, o que matematicamente corresponde derivada da funo que descreve a variao da concentrao com o tempo.