teoria da comunicaÇÃo

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TEORIA DA COMUNICAÇÃO TEORIA DA COMUNICAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO NAIARA ROCHA

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Page 1: TEORIA DA COMUNICAÇÃO

TEORIA DA TEORIA DA COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

NAIARA ROCHA

Page 2: TEORIA DA COMUNICAÇÃO

Processo de Comunicação

- o emissor : é a pessoa que tem algo, uma idéia, uma mensagem, para transmitir, ou que deseja comunicar;

- o codificador: o tipo, ou a forma que o emissor irá exteriorizar; 

- a mensagem: é a expressão da idéia que o emissor deseja comunicar;

- o canal: é o meio pelo qual a mensagem será conduzida;

- o decodificador: é o mecanismo responsável pela decifração da mensagem pelo receptor;

- o receptor: o destinatário final da mensagem, idéia etc.

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Cultura de MassaCultura de MassaA massa é tudo o que não se

avalia a si próprio – nem no bem nem no mal- mediante razões especiais, mas que se sente “como toda a gente” e todavia, não se aflige por isso, antes de sente à vontade ao reconhecer-se idêntico aos outros. (Wolf pág. 07)

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Blumer elenca as características de massa como:

1) participantes oriundos de todas as profissões e categorias sociais;

2) grupos anônimos (os elementos não se conhecem entre si);

3) pouca interação ou troca de experiências;

4) organização frágil (p. 177). 

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A presença do conceito de sociedade de massa é fundamental para a compreensão da teoria da Hipodérmica que, por vezes, se reduz a uma ilustração de algumas das característica dessa sociedade.

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Teoria HipodérmicaTeoria Hipodérmica

Tratava toda a massa de indivíduos de forma idêntica, supondo que a informação atingisse a todos da mesma maneira e sem resistência.

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Para Lasswell as técnicas de propagandas funcionariam como uma injeção ou ainda uma “bala mágica” que faria o publico se comportar de acordo com o que o governo – não importa qual governo- desejasse

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O esquema E - R (Estímulo - Resposta) é essencial para a Teoria Hipodérmica. Assim, os meios de comunicação de Massa (MCM) enviariam estímulos que seriam imediatamente respondidos pelos receptores.

A mídia é vista como uma agulha, que injeta seus conteúdos diretamente no cérebro dos receptores, sem nenhum tipo de barreira ou obstáculo.

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Essa visão dos MCM como onipresentes e onipotentes foi corroborada por diversos fenômenos midiáticos da primeira metade do século passado.

Exemplo: foi a transmissão radiofônica do

romance A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, realizada no dia 30 de outubro de 1938. Para dar maior realismo à narrativa, Welles transformou a história em um noticiário jornalístico.

O resultado foi um pânico generalizado.

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 Modelo de Lasswell baseado na Teoria Hipodérmica, este

modelo, criado por Lasswell, apontava as falhas da mesma e foi um dos responsáveis pela sua defasagem. O Modelo de Lasswell apontava cinco questões cruciais para a compreensão correta da mensagem midiática: “Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”. A partir da obtenção das respostas para tais perguntas, a mensagem era caracterizada como clara e completa

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Na prática dois pontos desse programa foram privilegiado

- análise dos efeitos- análise dos conteúdos

3 funções do processo comunicativo

-Vigilância do meio-Estabelecendo Relações-Transmissão de herança social

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DeFleur & Ball-Rokeach apontam o Fundo Payne (pesquisas realizadas para investigar a influência de filmes nas crianças) como o início da pesquisa empírica em comunicação a partir da década de 1920:

“a princípio, os filmes pareceram ter influência direta, imediata e ampla nas crianças que os

assistiam,contudo, tais conclusões não se sustentaram quando outros veículos e outras audiências foram investigados. De maneira geral, à medida que a pesquisa aprimorada

foi concluída e um maior acervo de conclusões acumulado, tornou-se cada vez

mais claro que o conceito da bala mágica não combinava com os fatos”

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A Teoria das Balas Mágicas foi aos poucos abandonada e muitos teóricos afirmaram depois que se tratava de uma teoria extremamente ingênua.

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  Teoria da PersuasãoTeoria da Persuasão diferentemente da Hipodérmica, é

baseada em aspectos psicológicos, e defende que a mensagem enviada pela mídia não é assimilada imediatamente pelo indivíduo, dependendo de várias perspectivas individuais. Portanto essa Teoria não seria de dominação ou manipulação como a Hipodérmica e sim de persuasão

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O indivíduo tende a se interessar por informações que estejam inseridas em seu contexto sócio-cultural e político, e com as quais ele esteja de acordo.

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BibliografiaBibliografia

BLUMER, H.. A massa, o público e a opinião pública. In: COHN, G. Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo- Companhia Editora Nacional, 1971. p. 177-86.

DeFLEUR, M., BALL-ROKEACH, S. Teorias da comunicação de massa. 5º

ed., Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga.

Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

LASSWELL, H. D. A estrutura e a função da comunicação na sociedade. In: COHN, G. Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - Companhia Editora Nacional, 1971. p.105-17.

WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. 6 ed. Lisboa: Editorial Presença, 2001.