teoria contábil katsumi & tibÚrcio - livro do mestre
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Teoria da Contabilidade – Niyama e Tibúrcio Silva – Livro do Mestre
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Capítulo 1
1) Nessa discussão, podem-se usar os conhecimentos adquiridos no capítulo,
em especial das páginas 9 a 12. O dilema reputação x custo deve ser considerado
2) a) A CVM regula as empresas com ações negociadas em bolsa. O Ibracon é
uma entidade que congrega auditores independentes (ou seja, auditores externos); b) O
usuário pode enviar sugestão para a entidade que está promovendo a padronização. A
audiência pública refere-se ao processo em que o órgão normatizador recebe sugestões.
Minuta é o rascunho da futura legislação, geralmente elaborado por um grupo de
especialistas
3) a) Seria um exemplo de padronização, não somente de normas contábeis.
Para que um país adote é necessário o apóio do banco central. Nesse caso, o regulador
seria, para o Brasil, o Banco Central; b) O banco está lançando ações para investidores
estrangeiros. Esses investidores seriam mais propensos a investir quando o banco estiver
adotando essas normas. Uma outra situação é um banco estrangeiro que atue no Brasil,
cuja matriz está localizada num país que exige as normas; c) Isso é uma desvantagem.
Nessa alternativa é possível apresentar o conceito de risco sistêmico, da teoria de
finanças. A homogeneização aumenta o risco sistêmico; d) Esta é uma opinião pessoal.
Existem vantagens e desvantagens e provavelmente não temos como apresentar uma
solução correta; e) O Banco Central deveria se preocupar com esta questão.
4) Os resultados mostram que os relatórios contábeis possuem baixa
legibilidade em relação a outros textos. Não seria o caso da contabilidade preocupar-se
com isso?
5) Esta é uma opinião pessoal. Existem vantagens e desvantagens e
provavelmente não temos como apresentar uma solução correta. Mas o professor pode
destacar a importância da informação contábil estar voltada para o usuário.
6) Para um usuário (Anefac e Fipecafi) a imagem era boa. Para outro, o TCU,
não. O professor pode destacar aqui que os usuários possuem objetivos diferentes (e não
existiria o lado "certo" versus o lado "errado"
7) A lista pode incluir: captação de recursos, acesso facilitado ao mercado de
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crédito, maior transparência nas informações, melhor governança corporativa, entre
outros aspectos
8) A justificativa para padronização foi o fato de cada empresa estava
calculando o Ebitda da sua forma, o que impedia a comparação. O professor pode
discutir se este é um caso que efetivamente demanda a intervenção da CVM. Isto
também poderia ser feito para outros índices. Mas seria necessário?
9) a) Eis uma situação interessante para aplicar os conhecimentos do capítulo.
Use os conhecimentos da página 17 a 22 para discutir este caso. b) O usuário final seria
o TSE.
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Capítulo 2
1) Refere-se às diferenças existentes entre as normas contábeis brasileiras e as
normas internacionais
2) Fundação Iasc Curadores
3) Use o conteúdo das páginas 43 a 51 para a resposta
4) Esta questão pode ser discutida usando os conhecimentos do capítulo 1 (p.
17 a 22)
5) Esta é uma opinião pessoal. Uma possibilidade que se pode discutir é a
questão da soberania. A adoção das normas contábeis de outro país pode representar
uma redução na independência política e econômica. Isso, para o Canadá, pode ser
crítico pois o país faz fronteira com os Estados Unidos.
6) Se capitalizar esse resultado irá aparecer na Demonstração do Resultado na
proporção de $20 milhões nos próximos cinco anos. Caso adote uma atitude mais
conservadora, os $100 milhões serão levados a resultado no próprio exercício. Alguns
desses pontos serão discutidos também no capítulo 8
7) Antes do lançamento = eram considerados no resultado no momento do
desembolso; Depois do lançamento = eram reconhecidos no resultado (e no passivo)
com os cálculos atuariais. O professor pode fazer aqui um paralelo com o 13o. salário,
pago em dezembro.
8) Para permitir determinar o efeito da operação da empresa.
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Capítulo 3
1) De uma maneira geral, sim. Existem algumas diferenças em termos de
hierarquia.
2) A evidenciação pode ser feita também através de notas explicativas. Seria
importante destacar a forma de avaliação de cada item.
3) Como provavelmente os investidores conhecem as normas norte-americanas,
sua visão terá esse viés. Assim, uma empresa que deseja atrair esse investidor uma
alternativa é ter sua contabilidade expressa segundo essas normas.
4) Não existe, de forma clara, um organismo responsável pelas normas do setor
público. As normas de contabilidade pública no Brasil (em especial do governo federal)
são geralmente emitidas pela Secretaria do Tesouro Nacional. Existe um grupo de
estudo no Conselho Federal de Contabilidade. Talvez seja interessante destacar que os
organismos reguladores de contabilidade nos Estados Unidos não estão preocupados
com a contabilidade pública; isso também ocorre no Brasil.
5) O ideal seria a divulgação dessa informação para toda empresa com ação
negociada em bolsa e para as empresas com a participação do governo. Até 2007 poucas
empresas divulgavam essa informação, geralmente de forma superficial e sem o devido
destaque.
6) A discussão pode iniciar pela desvantagem, sendo que a principal é o seu
custo. A mais provável vantagem é tornar o mercado de capitais mais seguro para o
investidor.
7) Isso pode ter acontecido se as exigências dos padrões norte-americanos
forem maiores.
8) Se na região do furacão isso for um fenômeno comum não pode ser
classificado como extraordinário. Geralmente, para fins de análise, os eventos
extraordinários não são considerados na avaliação do desempenho de uma entidade.
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Capítulo 4
1) Apesar de não possuir CNPJ, são entidades contábeis pela Teoria e Estrutura
Conceitual da CVM, mas não se enquadram rigorosamente no âmbito da
definição de entidade contábil do CFC por não terem existência jurídica.
2) Cada fundo tem CNPJ próprio e atende ao requisito estabelecido pelo CFC
3) a) continuidade; b) amortização integral dos gastos com despesas pré-
operacionais
4) Não seria aplicável plenamente
5) O sistema periódico não produz informações oportunas e relevantes
6) Pela oportunidade, as transações devem ser registradas independe da
documentação. Ou seja, dever-se-ia reconhecer um ativo “serviços a faturar” em
contrapartida simultânea com receita efetiva do período
7) Segundo o Registro pelo Valor Original e Custo como Base de Valor, deve
prevalecer o valor desembolsado, não sendo admitida a valorização patrimonial
ocorrida.
8) Pela Competência ou Realização da Receita e Confrontação com a Despesa
deve-se provisionar 20/30 de R$3.000, que é a parcela incorrida na data do
Balanço
9) Baixa dos efeitos. Principio da Competência.
10) Principio da Prudência ou Convenção do Conservadorismo deve baixar de
imediato todo gasto ativado para resultado do exercício
11) Sim; pela Prudência ou Conservadorismo deve reconhecer R$70 mil
12) a) Sim; b) notas explicativas
13) consistência
14) Debita-se como despesa do mês em que a conta é paga (regime de caixa) face a
imaterialidade no contexto das operações totais da entidade.
15) Não é possível contabilizar esse valor já que não foi validade pelo mercado
mediante uma transação de venda
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16) Não
17) A correção refere-se a aplicação de uma índice geral de preços sobre o custo
histórico. A reavaliação deixa de lado o custo de aquisição e usa como base o
valor de mercado do ativo.
18) Cada edifício teria uma contabilidade separada, representando uma espécie de
entidade.
19) O fato de não ter força legal reduz a influencia e impacto dos princípios.
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Capítulo 5
1) Veja página 121 do livro texto. As duas definições não são idênticas. Um
exemplo onde um bem pode não ser um ativo é o caso de uma máquina sem uso, nem
valor de revenda.
2) a) Não é possível, pois falta o “provável benefício”; b) 1 milhão x (1 / 100
milhões) - 10 = 0,01 – 10 = - 9,99; c) -9,00; não d) O bilhete possui um valor abaixo do
preço de aquisição e) deveria ser baixado
3) Se a empresa ainda acredita na possibilidade de alteração, $200.000.
4) Sim. Enquadra-se em todos os aspectos.
5) a) sim, pois satisfaz aos critérios; d) pela diferença entre o valor de compra
dos direitos e o valor da venda
6) O valor proporcional. Satisfaz.
7) Provavelmente a empresa terá um valor menor com a ausência de Buffett.
Pode ser considerado um ativo
8) Sim. É importante observar que a definição do ativo deve estar separada da
questão da mensuração.
9) Sim. Existe um mercado ativo de venda desses créditos, que pode ser usado
para essa mensuração.
10) A resposta está no início: é um ativo. Pode ser avaliado pelo valor de
mercado.
11) a) o resultado ficará mais volátil; b) através de estimativa do fluxo futuro; c)
subjetivo; d) mais difíceis; e) usar essa dificuldade para manipular o resultado de uma
empresa; f) maior, assim como a responsabilidade. O auditor deverá ter mais conhecido
de finanças, métodos quantitativos, matemática financeira e modelos de avaliação; g)
mais complexa.
12) a) Sim. A marca está mais associada ao aspecto visual dos produtos, que
inclui os símbolos gráficos. O nome é mais amplo e diz respeito a receptividade do
mercado ao produto; b) não, pois geralmente é a empresa que contrata. Observe que
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esse é um problema próximo ao que existe com uma empresa de auditoria; c) o valor
objetivo sim. Mas uma marca, por exemplo, pode ter seu valor estimado de forma
subjetiva por técnicas; d) algumas marcas surgem sem investimento (vide letra a
seguir). Em outros casos, um investimento feito no passado ainda pode repercutir hoje
(por exemplo, as propagandas clássicas que ficam na memória coletiva); e) sim. Por
exemplo, aquelas vinculadas as universidades públicas. O segundo ponto é discutível,
mas os autores acreditam que mesmo assim cabe ativação da marca.
13) Não. Mas pela Lei 11.638, caso tivesse ocorrido aquisição, a parcela da
marca deveria estar registrada.
14) A lei não permite o registro, mas essa também é a norma de outros países,
onde a marca é ativada somente quando existe a aquisição.
15) O ativo seria aumentado, com reflexos no patrimônio. Seria interessante
nesse ponto uma discussão sobre a demonstração pro forma, o problema surgido com o
uso indiscriminado por parte de algumas empresas para influenciar o usuário.
16) Geralmente a taxa de desconto leva em consideração o risco básico da
economia (uma taxa como a Selic ou caderneta de poupança), mais o risco da empresa
(que pode ser mensurado por modelos de precificação de ativos como o CAPM ou APT)
e outros riscos específicos (o setorial, pelo porte etc).
17) a) Satisfaz os requisitos da definição; b) através da estimativa do fluxo futuro
que a conta salário irá gerar no caixa da instituição financeira, descontado por uma taxa
que reflete o custo de oportunidade; c) é possível que esteja. A gestão de conta salário é
uma fonte importante de rentabilidade para as instituições financeiras.
18) Nessa situação a empresa passa a ter problemas de lidar com diversas
normas contábeis e necessidade de converter as informações para uma mesma moeda (o
que pode fazer com que o seu resultado seja afetado pelo comportamento da taxa de
câmbio)
19) a) sim em ambos os casos; b) uma vez que existe um mercado de negociação
desses ativos, o valor de mercado pode ser usado, tornando o processo de mensuração
mais objetivo do que a estimativa do fluxo de caixa descontado. O reconhecimento deve
ser feito na medida em a empresa tenha direito a esses créditos.
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Capítulo 6
1) É importante determinar qual a probabilidade de êxito do recurso. Em certos
casos, quando já existe forte evidência quanto ao sucesso da causa, não seria necessário
o reconhecimento e mensuração.
2) a) está mais associado a “opcional”, indicando que cada instituição tinha seu
critério; b) não, pois em alguns casos as chances de êxito são reais e evidentes e mesmo
assim a instituição deve fazer o lançamento; c) o resultado será a menor
3) No início o caso assemelha-se a situação onde o passivo é conhecido, mas seu
montante não. Com o passar do tempo, o valor do montante passa a ser mais fácil de ser
estimado (vide, para isso, o seguinte endereço
http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2008/06/merck-passivo-e-mensurao.html)
4) Do lado do passivo, uma provisão para pagamento de um tributo. Do lado do
ativo, a provisão para crédito de liquidação duvidosa.
5) a) muito provavelmente um valor reduzido; b) se o banco tiver intenção de
entrar com recurso numa outra instância, pode-se determinar o valor esperado diante da
possibilidade (pequena) do correntista continuar ganhando a ação com esse valor.
Assim, o banco não precisaria registrar um passivo de R$2 bilhões; c) a alternativa
anterior continua válida. A contrapartida do registro seria uma conta de resultado.
6) a) passivo; b) baseado no número de milhas distribuídas vezes a chance de um
cliente usar vezes o custo incremental desse passageiro gratuito no vôo.
7) A afirmação é interessante uma vez que a incerteza de um passivo deveria ser
originária dos eventos futuros. Mas é interessante observar um aspecto da lógica do
pensamento uma vez que apesar do fato ser passado, uma decisão sobre qual indexador
será usado talvez seja considerada legalmente no futuro.
8) a) A mudança na GM e na Ford ocorreu especialmente no passivo atuarial. As
empresas passaram a captar empréstimos usando ativos como garantia. No passado
eram entidades com elevado grau de solvência; b) O empréstimo com garantia força a
empresa, diante de uma situação de possível insolvência, abrir mão de seu ativo.
Representa uma clara sinalização de que a situação é de elevado risco.
9) Seria interessante fazer um confronto dessa pergunta com a questão dois.
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Conforme destacado no capítulo, é importante que satisfaça a definição de passivo e se
tenha bases confiáveis. Os aspectos contemplados na questão tenta apresentar esses
pontos sob uma abordagem diferente.
10) Vide p. 152-153
11) Com esse gerenciamento, o resultado em épocas de bonança é reduzido. Nos
períodos de crise a empresa reduziria as provisões, melhorando o resultado. No geral,
torna o lucro mais estável. Geralmente os investidores apreciam empresas com
resultados estáveis ao longo do tempo, o que termina por incentivar essa prática; b)
Quando se faz a provisão, aumenta o endividamento; c) A empresa pode reduzir a
provisão e minimizar o efeito do prejuízo.
12) a) sim; b) seria de esperar que uma empresa do porte do Pão de Açúcar já tivesse
a provisão registrada. Um processo desse tipo leva anos para ser julgado e não
representa uma surpresa para uma empresa.
13) a) Enquadra-se na definição de passivo. Veja na página 146; b) A loja já deve
considerar que algumas pessoas não irão trocar o vale presente. Nesse caso, deve
constar do passivo somente 90% dos vales vendidos.
14) Apesar da contabilidade dos clubes esportivos brasileiros não ser um primor de
excelência, ambos os casos são passivos.
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Capítulo 7
1) A principal e mais importante situação ocorre quando a entidade tem prejuízo
seguidos, que torna a conta de patrimônio líquido negativa. O passivo recebe,
nesse caso, a denominação de passivo a descoberto.
2) O capital de uma instituição financeira representa a garantia de estabilidade para
o correntista. Esse capital será usado para fazer os empréstimos para terceiros.
Quanto maior o capital, menores as chances de problemas.
3) a) são as entidades reguladoras, no caso o Banco Central, que pretende controlar
o risco do sistema financeiro pelo PLE. Entretanto, outros usuários podem ter
interesse na informação; b) Isso pode ocorrer em razão das operações que cada
instituição. Duas instituições com o mesmo PL contábil podem ter um PLE
diferente em decorrência das operações de cada uma; c) Teoria do proprietário,
pois a ênfase é no patrimônio líquido; d) o PLE deverá refletir o maior risco.
4) a) a equação contábil pode ser usada para essa demonstração. Como Ativo =
Passivo + Patrimônio Líquido, um aumento em créditos de impostos e outras
pendências judiciais terá efeito no PL da empresa. Nesse caso, um aumento no
Ativo reflete de forma positiva no PL; b) Oportunidade (vide p. 89)
5) a) quando o PL é negativo; b) 2,236 bilhões de reais; c) a resposta (a) da questão
anterior pode ajudar. Um registro a maior no ativo representa um valor a maior
no PL da entidade, por exemplo.
6) Ativo = Caixa, 15.000; Automóvel, 10.000; Outros Ativos, 25.000 = 50.000.
Como não possui dívidas, o PL é de 50 mil reais.
7) Ativo = 5.000; Passivo = 20.000; PL = -15.000.
8) Atualmente a melhor situação é de João, pela sua estrutura patrimonial com PL
positivo. Já Maria possui passivo a descoberto. Observando a perspectiva futura,
João deverá receber 35 mil com uma promoção, mas Maria, com seu mestrado,
deverá ter rendimentos de R$150 mil. Observe que esse investimento não está
contabilizado de forma adequada na questão anterior, pois os valores
desembolsados com mestrado foram considerados no resultado. Seria a
alternativa mais correta? Provavelmente não.
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9) O conceito apresentado aproxima-se mais do ativo do que patrimônio líquido.
Mesmo assim, não corresponde ao que estudamos no capítulo. Muitas vezes os
jornais precisam simplificar conceitos para que o leitor leigo possa entender.
Nessa simplificação, a precisão conceitual perde importância.
10) Resultado de cada pessoa. Recomendamos fazer esse teste na sala, talvez antes
de começar o capítulo. Muito provavelmente as pessoas serão mais adeptas a
teoria do proprietário. A razão disto está na história contábil.
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Capítulo 8
1) a) usar o conceito da página 194. Ambos são receita. A evidenciação pode ser
feita de diversas formas. Uma delas é evidenciar tudo junto na Demonstração do
Resultado e explicitar as receitas em notas explicativas; b) usando o conceito de
unidade de negócios, onde os valores de receitas e despesas de cada unidade
seriam apresentados de forma separada; c) o de receita
2) Considere uma passagem de R$1.000, com comissão de R$50. O faturamento
seria de R$1.000 e a receita seria de R$50
3) Verificar qual empresa é a maior do setor. Geralmente a receita é uma
aproximação da parcela de mercado ocupada por cada empresa.
4) Não afeta o lucro líquido, mas interfere na interpretação do resultado. Uma
alternativa é considerar nas notas explicativas o detalhamento das operações.
5) A CVM entende que seria interessante essa padronização. Da mesma forma, o
Fasb entende que é necessário padronizar o cálculo do lucro por ação. Talvez a
principal vantagem da padronização seja o fato de permitir a comparabilidade
dos resultados. Mas será papel de um órgão normatizador detalhar o cálculo de
um índice usado na análise de balanços? Não seria uma perda de tempo e
esforço, que poderia ser gasto em outras regulamentações mais relevantes?
Quanto a inclusão das receitas e despesas não recorrentes, se a análise for
horizontal, onde se busca a tendência, a não inclusão permite conclusões mais
sólidas. Mas é preciso cuidado na exclusão do que é não recorrente.
6) Uma classificação em Outras Receitas reduz o valor final do RT, que irá afetar a
tarifa.
7) Considere uma empresa com R$100 mil de receita no mercado brasileiro e
US$100 mil no mercado mundial. Com uma taxa de câmbio de 1R$ = 2,5 US$,
o valor da receita total será de R$350 mil (=R$100 mil + 100 mil x 2,5), o que
indica um grau de internacionalização de 71%. Caso o câmbio se altere para 1R$
= 1,5 US$ o valor da receita total será de R$250 mil (=R$100 mil + 100 mil x
1,5), com um grau de internacionalização de 60%. Observe que esse exemplo
pode tornar-se mais complexo imaginando uma empresa com receita em outra
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moeda, que sofreu valorização perante o real; nessa situação, o grau aumentaria.
8) A ocorreu uma quitação de dívida, que seria registrado com um débito do
passivo, crédito do ativo e a diferença, entre o valor contábil e os R$142 milhões
seriam resultado do exercício.
9) a) b) a agência recebe R$8.000 para pagar uma propaganda, mas com o desconto
somente desembolsa R$7.000. A diferença seria uma receita para a agência. A
agência estaria recebendo pela intermediação; c) O valor transitaria pela agência,
não sendo uma receita.
10) A evidenciação dessa forma é mais útil para o usuário. Mas uma possibilidade é
fazer a separação do negócio “frete” da empresa. No caso, os valores indicariam
um prejuízo de R$26,3 milhões – R$21,5 milhões.
11) a) considerados como despesas, reduzindo diferido; b) pela figura 8.5 seria uma
“perda”
12) Observe que essa questão apareceu, sob outra forma, no capítulo de passivo. a)
registraria um passivo, com contrapartida em disponível ou outra conta como
cartões a receber. Nesse momento não será baixado o estoque, mas somente no
desconto do vale; b) Essa é uma questão relacionada com a mensuração do
passivo, mas a receita seria a mesma, sendo que uma parcela não teria como
contrapartida o custo da mercadoria vendida. A empresa teve lucro de uma
forma muito tranqüila.
13) Deve ser reconhecida somente na venda.
14) Sim. Reconhecimento de imediato
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Capitulo 9
1) Somente a letra (e) da página 217 é objetivo
2) Conforme a suposição, o resultado poderá ser a maior ou a menor. Aumenta a
chance de ocorrer administração do resultado.
3) Custo histórico = R$5 mil; Custo Corrente = R$4 mil
4) Veja p. 226-227
5) A inflação brasileira deve ser mensurada em moeda do nosso País. Essa
afirmação carece de fundamentação econômica;
6) Atualmente através dos relatórios de administração e notas explicativas. Na
contabilidade gerencial isso é percebido através da mensuração dos efeitos de
preços específicos.
7) Esse texto é muito rico e apresenta algumas informações valiosas. A existência
de muitas alterações de preços individuais interessa no estudo do custo corrente.
A questão é: se os preços se alteram mais do que se imagina (segundo parágrafo
do texto), qual a influência sobre a escolha do custo corrente? E a questão das
liquidações, como afetaria a mensuração do resultado das empresas?
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Capítulo 10
1) Segundo a legislação fiscal, deve registrar R$ 100,00 como valor do ativo, não
obstante seu valor de mercado seja superior. (Como a reavaliação foi extinta
pela 11.638/07, nem dá para pensar em fazer reavaliação a mercado)
2) Os R$ 100,00 são fundamentados em NF emitido pela arrendadora a favor da
arrendatária e, nesse sentido, não contraria o custo. O problema é que no início a
operação não seguiu o conceito de “custo”
3) Seguir a norma internacional IAS 17. Hoje com a 11.638/07, já prevalece a
essência sem a forma.
4) Importante lembrar que o prejuízo é na arrendadora: isto ocorre por que o prazo
de vida útil do bem é maior que o prazo do contrato. Ao determinar que este
prejuízo seja incluído no Ativo Diferido, não se observa o princípio da
Competência.
5) Leasing financeiro. Não é diferente.
6) Por reconhecer o passivo, aumenta o endividamento.
7) Existem resistências do lado da arrendadora e da arrendatária.
8) a) sim; b) sim e não; c) sim
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Capítulo 11
1) Doação condicional; parcialmente condicional; condicional; incondicional
2) O registro deveria ocorrer somente quando existe uma clara certeza a
possibilidade de construção do hospital
3) a) Doação; b) existindo diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado
4) a) Imunidade decorre da constituição; a isenção é temporária. O uso está
incorreto; b) deve considerar a contribuição patronal como uma obrigação da
entidade; c) nesse caso, não seria obrigação da entidade efetuar a contribuição
patronal
5) não existiria, uma vez que deve existir uma finalidade social na gratuidade
6) Espera-se que uma entidade com melhores notas possam receber mais recursos
de doações. Para o doador, uma entidade com melhor nota significa mais
recursos direcionados para área fim.
7) A inexistência de depreciação torna-se mais difícil o cálculo do indicador. Esse
índice é relevante por mostrar a necessidade futura que a organização terá de
fazer investimentos nos ativos (e necessitar de novas doações para ativos não
circulantes).
8) Essa é uma boa discussão ética e de marketing. Sob a ótica do resultado, o ideal
seria obter os melhores resultados possíveis; nesse caso, o investimento deveria
focar somente o aspecto financeiro. Entretanto, uma entidade que busca reduzir
os males do mundo moderno não deveria fazer investimentos em empresas que
contribuem com esses problemas.
9) A tomada de decisão de financiamento (investimentos em aplicações
financeiras) está dissociada do operacional da fundação.
10) Acredita-se que uma empresa com boa reputação terá maiores chances de
melhores resultados no futuro.
11) Principio da entidade deveria ser respeitado. No caso, as doações deveriam
passar por um órgão consultivo (ou mesmo a assembléia geral) para tomar a
decisão.
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12) Doação.
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Capítulo 12
1) O processo de gestão financeira, caracterizado pela ênfase no controle, no
processo orçamentário e legalismo.
2) Continuidade
3) Sob o regime de caixa, o efeito irá aparecer quando ocorrer a necessidade de
pagamento. Na competência, o efeito acontecerá na previsão do desembolso
4) As normas de contabilidade pública são diferentes da contabilidade societária.
Uma alternativa seria a maior aproximação da contabilidade pública com a lei
societária ou fazer uma conciliação entre os dois resultados.
5) A falta de flexibilidade é decorrente da escolha em nome do controle. A
vantagem é o controle, mas certas situações tornam a gestão “engessada”.
6) a) não é válida; b) é difícil concordar com a afirmação.
7) Sim; R$10,6 bilhões
8) Questão para discussão em sala de aula. Provavelmente as respostas “políticas”
devem predominar.
9) Não; a prefeita não poderia se candidatar
10) Evitar gastos eleitorais
11) É uma forma de administração de resultados
12) a) melhoria do balanço final; b) não deveria ser feito
13) sim. Vide conceituação
14) próximo ao pagamento.
15) Não foi a alternativa mais adequada.