tentativa
DESCRIPTION
Ideas não muito clarasTRANSCRIPT
-
Os papis de gnero foram organizados de um modo que coloca os homens numa
posio de domnio e as mulheres de subordinao - tal organizao cria a maioria de
tarefas atribudas a cada sexo, reduzindo a gama de comportamentos possveis (para
ambos) e, por fim, leva inflexibilidade e polarizao, caractersticas do
funcionamento anal (controle, sadismo, bom e ruim, etc).
O Grande Outro - O cimes masculino - A Mulher de Lacan Acima, entende-se que a organizao histrica e atual dos papis genricos produzem
inflexibilidade e polarizao cultural, principais caractersticas do funcionamento
chamado anal, descrito por Freud atravs de sua metapsicologia. A esse
funcionamento, atribui-se o estgio no qual a criana desenvolve caractersticas de
controle, sadismo e dicotomia, essenciais formao do sujeito, porm patolgicas
quando vivenciadas na idade adulta, resultando em transtornos obsessivos,
pensamentos religiosos/polarizados e por fim, inflexibilidade psquica. Gneros definidos - Cultura masculina - Cultura produz o Grande Outro - Homem
Obsessivo --------- Quebra-cabea: foi o funcionamento masculino, originado do design evolutivo, que
criou a cultura-limitada e nela encontra seu conforto, perpetuando-se modernidade? Sabe-se que a cultura ofereceu bero ao masculino - a caixa de Pandora, a ma de
Eva, a traio de Dalila, o tero de Jocasta, exemplos no nos faltam. Tornaram-se,
homem e cultura, ntimos, irmos de imagem e semelhana. A cultura adquire os
aspectos do funcionamento masculino: FLICA e ANAL, pois opera atravs do
capital, da distribuio de poder, do dualismo entre dominado e submisso -
infelizmente, traduzidos em masculino e feminino, respectivamente. A linguagem, por consequencia da cultura, obedece essa mesma organizao. Pela
tica lacaniana, a linguagem limitada: "uma frase produz um, dois, trs, quinze
sentidos diferentes e, apenas! Sentidos esses que o sujeito deve supostamente saber".
Ainda no conhecemos uma linguagem abstrata, livre de tabus - vivemos limitados
por uma linguagem imagtica, que criva associaes, sentidos, significados e,
consequentemente, instaura inflexibilidade psquica e impossibilidade transferencial. (analogia do fusca cor-de-rosa) De forma conclusiva, pergunta-se: a quem interessa tal organizao da cultura, da
linguagem e do funcionamento geral das coisas? Ao homem, ao funcionamento
masculino, dito objetivo, impessoal e racional, que invalida o esforo de descobrir e
operar atravs de uma nova organizao cultural-lingustica, que exige PRTICA em
detrimento do APROFUNDAMENTO, a pergunta que ecoa eternamente:
"Mas como voc pretende trabalhar com isso?" O discurso do dominador sempre prtico, carregado com a finalidade de crivar o
pensamento, agente da mudana - torna-se mais claro pela relao, inicialmente
-
teorizada por Freud, entre a cadeira e o div; entre o "fazer" e o "pensar" - no se
pensa o ato, a prtica probe o pensamento, d-lhe finalidade exclusiva de ser
objetivo, breve, raso. Portanto, a cura para os males da modernidade a luta contra a dicotomia, contra o
modo de pensar estabelecido e venerado em nossa cultura. (ainda: Zizek, solues para o capital)