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Osvaldo Souza ([email protected])
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – USP
Instituto de Física - USP
Telescópios na Escola
Recentemente o sistema educacional brasileiro vem aumentando os conteúdos de astronomia no currículo do ensino básico.
Isto vai ao encontro das demandas internacionais. Como pudemos perceber na IAU 2009.
A Proposta Curricular do Estado de SP
De acordo com a PropostaCurricular do Estado de SP osprofessores devem trabalhar osconteúdos de Astronomia noPrimeiro ano do Ensino Médiono 3º e 4º bimestres.
Eixos Temáticos nos PCNs
Para analisar o currículo de ciências e suas relações
dentro das escolas decidimos fazer um recorte,
necessário para que pudéssemos focar em termos
dos conteúdos. Desta forma olhamos mais
detidamente para o eixo temático Terra e Universo
(Brasil) e Terra no Espaço (Portugal), nestes eixos
se concentram quase todos os conteúdos de
astronomia para o ciclo.
"O eixo temático Terra e Universo está presente a
partir do terceiro ciclo.
Os eixos temáticos foram elaborados de modo a
ampliar as possibilidades de realização destes
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências
Naturais,
Currículo 4º Ciclo – Brasil
Estimula a observação, menos para decorar nomes de constelações e mais para perceber o movimento dos astros
no céu.
Observação de planetas (olho nu).
Relacionar constelações visíveis com épocas (estações) do ano.
Significado histórico da ruptura entre o modelo geocêntrico de Universo e o modelo heliocêntrico do Sistema Solar
para o pensamento ocidental. Relacionar as observações que os estudantes fazem do céu com os diferentes
modelos é muito interessante.
Relação entre o “mundo vivo terrestre” e o eixo, como exemplo sugere as diferentes plantas das estações do ano.
Movimento do Sol no céu indicando a passagem do ano e também das estações.
Estações do ano. Percepção do erro comum relacionado a distância Terra-Sol.
Sistema Sol-Terra-Lua: primeiras noções de gravidade e marés.
Primeiros estudos de óptica através dos eclipses.
Sugere visitas a museus, observatórios, planetários, etc.
Reconhecer as mudanças na percepção sobre o lugar de cada um no Universo pode ser facilitado aos estudantes
pelo estudo das contribuições de Copérnico, Galileu e Newton ao pensamento ocidental, evidenciando-se as
relações entre a sociedade da época e as novas concepções científicas. Relações entre ciência, tecnologia e
sociedade não devem ser apresentadas como o triunfo do certo sobre o errado, ou da ciência sobre a religião. O
importante é estimular a discussão sobre a superação a que estão submetidas as ideias científicas, o que torna
discutível a verdade científica, bem como as responsabilidades sociais envolvidas nas pesquisas e descobertas.
Trabalha as revoluções científicas iniciadas por Copérnico e Galileu como forma do professor trabalhar a ciência
como construção humana e avaliar a participação da tecnologia neste processo.
Sugere trabalhar as ideias de Newton sobre a gravidade.
Origem do Planeta Terra em associação com o Eixo “Vida e Ambiente”.
Para organizar estes temas, seus agentes e ligá-los aênfase central CTSA o currículo apresenta o seguintemapa conceitual curricular:
Um discurso forte dos PCNs, se pauta na
possibilidade do próprio professor elaborar seus
planos de ensino articulando os temas tranversais,
eixos temáticos e conteúdos disciplinares da forma
que melhor lhe convir.
O que é o TnE?
Dimensões das crateras lunares
Movimentos orbitais dos satélites de Júpiter
Exemplos de Atividades
Imagens feitas no observatório Abraão de Moraes (IAG-USP), créditos Messias Fidêncio
Cinemática das luas de Júpiter
Creditos: Sergio Scarano
Imagens feitas no Observatorio
Abrahão de Moraes, Valinhos,
SP. Creditos: Osvaldo de Souza
Programa Ds9 com imagens de Júpiter
Ds
Técnicas Fotométricas
Cores das Estrelas
Extinção Interestelar
Idades das Estrelas
Outras Atividades...
- Um passeio pelo céu
- Cefeidas
- Galáxias: estrutura e classificação
- Redshift e Lei de Hubble (Idade do Universo)
Essas coisas podem assustar um aluno desavisado
Em matemática podemos
falar de proporção,
geometria (plana e espacial)
entre outros assuntos.
Algumas
escolas e
resultados
do Projeto.
Softwares recomendados
IRIS
Novos equipamentos para o TnE
Câmara CCD SBIG – STL 11ooo CM
Câmara ALL SKY
... enquanto ensinamos estamos sempre buscando, pesquisando e pesquisamos por que queremos descobrir,
na descoberta transmitimos a informação e com isso ensinamos o que aprendemos. Tanto numa como na outra atividade produzimos conhecimento e isso é que às
faz tão íntimas.”
Agradecimentos:
REFERÊNCIAS
DAVOUST, Emmanuel. The Purpose of Astronomy. Astro-ph/9506122, Toulouse, France. jun. 1995FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.GREGÓRIO-HETEM, Jane C.; AMORES, Eduardo. B.; SHIDA, Raquel. Y. Medição de Brilho das Estrelas: Técnicas Fotométricas.SOUZA, Osvaldo; GREGÓRIO-HETEM, Jane C. Determinação da Idade de Aglomerados Estelares, 2008.SCARANO Jr. Sérgio; PORTO João F. Luas Galileanas e a Massa de Júpiter.
MIZUKAMI, M. N. Ensino: Abordagens do processo, 1986.
SCARINCI A. e PACCA J. : Um curso de astronomia e as pré-concepções dos alunos. Revista
Brasileira de Ensino de Física, 2006.