tela livro
TRANSCRIPT
LIVRO E TELA NA FORMAÇÃO DO LEITOR
Carolina Sanches@carolinasanches
Fb.com/lereabracar
Você conhece?
Fim do
Livro
IT’S A BOOK!
'Eletrônicos duram 10
anos; livros,
5 séculos’Umberto
Eco
Estamos preocupado
com a extinção do
presente. Nós vivemos espremidos entre uma
obsessão pelo futuro e um
passado que nos alcança a
toda velocidade.
E-lixo: Brasil como o maior produtor de lixo eletrônico entre os países emergentes.
Com o excesso de informação da web em um mundo acelerado e entulhado, impõe-se a necessidade de uma espécie de edição do presente e o livro impresso é um
grande parceiro nessa construção.
O fim do livro é...
( ) Ser peça de museu( ) A tecnologia vencer( ) A estante empoeirada( ) A última página(X) Ser lido
Máquinas como iPads e Kindles estão aí para mostrar a grande importância que a sociedade atual confere à informação e à narrativa.
• A leitura sempre dependeu do olhar de um leitor. Não importa o suporte. Importa o olho de quem lê.
WEB e suas ondas
WEB 1.0
Páginas EstáticasConteúdo FechadoAcessoBusca
Produtor Leitor/Consumidor
WEB e suas ondas
WEB 2.0
CompartilharColaborarParticiparRede SocialTwo way interaction
WEB e suas ondas
WEB 3.0
Co-CriaçãoCreative CommonsCopyleftRealtimeConteúdo específicoNuvemQualquer mídia em qualquer lugar
Não é isso
Xisso
É isso
+
COMO?
Henry Jenkins
• “A convergência é um processo cultural. As convergências de mídias não ocorrem nas máquinas, mas sim na mente dos consumidores e em suas redes sociais. Devemos enxergar a convergência a partir da relação interconectada que as pessoas passam a ter com as novas mídias.”
Jenkins fundamenta seu argumento em um tripé composto por três conceitos básicos:
NARRATIVA TRANSMIDIATICA
INTELIGÊNCIA COLETIVA
CULTURA PARTICIPATIVA
CULTURA PARTICIPATIVA
• A expressão serve para caracterizar o comportamento do consumidor midiático contemporâneo, cada vez
mais distante da condição receptor passivo. São pessoas que interagem com um sistema complexo de regras, criado para ser dominado de forma coletiva.
NARRATIVA TRANSMIDIÁTICA
• A narrativa transmidiática, defendida por Jenkins, se estrutura como uma nova estética para atender às novas exigências dos consumidores, que passam a ser mais críticos e produtores de conteúdo, na medida em que participam ativamente de comunidades de conhecimento, criando um novo universo mediado por múltiplos suportes midiáticos.
• Os internautas que interagem com os produtos midiáticos, letrados nesse universo, constroem e reconstroem novos discursos colaborativamente, potencializando a emergência de uma inteligência coletiva que para Pierre Lèvy é "globalmente, distribuída, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real" e "conduz a uma mobilização efetiva das competências".
INTELIGÊNCIA COLETIVA
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
IMPORTANTE!!
A convergência midiática é um processo cultural e não tecnológico.
É um processo de contar uma história integrando diferentes elementos dispersos em diferentes mídias. O mais importante é a relação de cada plataforma com a história que você está contando.
Transmedia Storytelling
Cada mídia tem que dar uma contribuição diferente da história.Que história eu conto? Conto = Quais linguagens eu vou usar?
Pelo menos três plataformas de mídia precisam estar presentes na narrativaPara configurar uma história transmidia.
• Quando interconectamos diferentes canais de comunicação em uma narrativa, o sentido só é plenamente compreendido quando o conteúdo é experimentado em todo o seu conjunto, visto por todos os ângulos.
• O uso de alguma linguagem de mídia tem que complementar a história.
• Não é a transposição do impresso para o digital. Não é adaptação. São linguagens diferentes que convergem.
Experiências de leitura
Novas habilidades do leitor convergente:
O Leitor EXAMINA o que é apresentadoSELECIONA o que poderá servir como informaçãoINTEGRA e TRANSFORMA o que selecionou e PRODUZ CONHECIMENTO.
EXAMINAR, SELECIONAR, INTEGRAR, TRANSFORMAR, PRODUZIR
Melhor time do mundo – A convergência é a gente que faz.
Usando uma camisa de goleiro toda preta, nosso herói conseguiu defender um pênalti na partida de estréia, quando seu time arrancou um empate justamente contra o Tigres. Naquele dia, foi chamado de Aranha Negra pelo professor de matemática, que contou para a turma a história do Yashin, goleiro soviético considerado em sua época o melhor do mundo, e que disputou as Copas de 1958, 62 e 66, sempre jogando com um uniforme todo preto, o que lhe valeu o apelido.
“
Acredito que devemos direcionar nossos olhares para a natureza de nossas experiências, mais do que para as ferramentas que estamos criando, caso desejemos compreender o presente. Devemos aproveitar essas experiências da melhor forma possível – mas também procurar reservar espaços em nossa vida livres dessas tecnologias e tomar o controle de nossa atenção, organizando nosso tempo de forma sábia, em vez de permitir que dispositivos que não são nunca desligados ditem os aspectos de todos os momentos. Isso significa encontrar um equilíbrio entre nossos hábitos de pensamento e de ação – e acreditar que é possível estabelecer diferentes formas de ser e de pensar, em resposta à pressão por estarmos constantemente conectados.
Devemos também, procurar entender um pouco da história das ferramentas e dos serviços digitais que utilizamos e olhá-los de maneira crítica, da mesma forma como olhamos outras criações humanas, em vez de habitá-los como uma paisagem. Precisamos aprender não apenas a compartilhar,mas a compartilhar bem – e a fazer parte de comunidades digitais de forma íntegra, que estimule os outros a também ser íntegros. E devemos nos esforçar mais do que nunca para encontrarmos formas e ocasiões para sermos inteiramente nós mesmos; para nos valermos das riquezas culturais tanto do presente quanto do passado, e para fugir da pressão exercida pelo senso comum e pelas reações coletivas.