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TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO
MATERIAIS DE
FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Propriedades que um material de ferramenta de corte
deve apresentar:
• Alta dureza;
• Tenacidade suficiente para evitar falha por fratura;
• Alta resistência ao desgaste;
• Alta resistência à compressão;
• Alta resistência ao cisalhamento;
• Boas propriedades mecânicas e térmicas a temperaturas
elevadas;
• Alta resistência ao choque térmico;
• Alta resistência ao impacto;
• Ser inerte quimicamente.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Dureza à Temperatura Ambiente
• Dureza da ferramenta deve ser à dureza da peça.
• Dureza depende essencialmente do teor de C,
exceto nos aços com elevados teores de elementos
de liga.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Resistência ao Desgaste
• Desgaste pode ocasionar falhas durante a
operação da ferramenta ruptura ou perda de
qualidade do produto final manufaturado.
• Grande número de fatores que afetam o desgaste:
• composição do aço (que determina o tipo e a
composição dos carbonetos),
• suscetibilidade do aço em endurecer por
tratamento superficial,
• resistência mecânica do aço.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Resistência ao Desgaste
• Aços altamente ligados elementos de liga influem,
devido à dureza e à distribuição dos carbonetos que
se formam.
• Outros fatores que afetam o desgaste:
• tipo de lubrificante,
• tipo de operação,
• calor gerado durante a operação.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Tenacidade
• Capacidade de absorver energia sem ruptura
desejável para ferramentas e matrizes.
• Alguns fatores que afetam a tenacidade:
• tensões internas (geradas por têmpera drástica,
por reaquecimento muito rápido dos aços
temperados, por retificação inadequada, etc.);
• encruamento;
• granulação grosseira;
• teor de elementos de liga, exigindo maiores
temperaturas de revenido e, em consequência,
contribuindo para maior tenacidade, pela
diminuição das tensões internas.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Temperabilidade
• Penetração de dureza durante a têmpera
uniformidade de características mecânicas em
seções elevadas.
• Nos aços-carbono comuns difícil alcançar alta
profundidade de endurecimento sobretudo em
seções superiores a 25 mm;
• Todavia pequenas adições de elementos de liga
resultam em durezas no núcleo.
• De forma geral aumento do teor de elementos de
liga favorece a redução da diferença de dureza entre
a superfície e o centro.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Dureza a Quente
• Propriedade de manter dureza em temperaturas
(da ordem de 600°C para AR).
• É desejável ter-se resistência ao desgaste nestas
temperaturas, mantendo simultaneamente as formas
e as dimensões das ferramentas e matrizes.
• Elementos de liga são diretamente responsáveis por
essas propriedades (W, Mo, Co, Cr, V).
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Usinabilidade
• Grau de facilidade de corte do material.
• Depende do estado metalúrgico da peça, das
propriedades mecânicas, de sua composição química,
das operações anteriores efetuadas, e do eventual
encruamento.
• Depende também das condições de usinagem, das
características da ferramenta, das condições de
refrigeração, da rigidez do sistema máquina-ferramenta-
peça-dispositivos de fixação-ferramenta de corte e das
operações executadas pela ferramenta (corte contínuo
ou intermitente, condições de entrada e saída da
ferramenta).
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Usinabilidade
• Aumento do teor de elementos de liga usinabilidade
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Tamanho de Grão
• Geralmente é preferível um tamanho de grão
(granulação fina) microestrutura associada com
características mecânicas superiores.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Resistência ao Revenido
• É a resistência que os aços têm à perda de dureza
quando são aquecidos.
• Esta resistência deve manter-se no caso de repetições
de aquecimento.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Aços ferramenta
• Aços rápidos
• Ligas fundidas (p.ex. Stellite – “Estelita”)
• Metal-duro
• Cerâmicas
• Cermet
• Nitreto de boro cúbico (CBN)
• Diamantes
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Cronologia do
desenvolvimento
de materiais de
ferramentas
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Classificação dos materiais das ferramentas
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Propriedades dos materiais das ferramentas
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Propriedades dos materiais das ferramentas
Tabela de conversão de durezas
Penetrador e carga utilizada na
obtenção de diferentes durezas
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Aumento na
produtividade causado
pelo desenvolvimento
de materiais de
ferramentas
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Aço-rápido e o Metal-duro juntos somam 90%
das aplicações na indústria moderna.
• Materiais avançados como CBN, cerâmicas e
diamantes correspondem a 10% das aplicações
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• C de 0,8 a 1,5%;
• Até 1900 eram os únicos materiais disponíveis
para ferramentas
• Utilizados em baixíssimos Vc (p.ex. 5m/min)
• Comum até 200°C (limas, machos manuais)
• Com elementos de liga (V, Cr, Mo e W) até
400°C (brocas, machos, etc.)
Aços-ferramenta:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Ainda é utilizado pelos seguintes motivos:
• baixo custo do material,
• facilidade de obtenção de gumes vivos,
• tratamento térmico simples,
• elevada dureza e resistência ao desgaste se
for bem preparado.
• No entanto aço ferramenta perde sua dureza
quando submetido a uma temperatura de
trabalho superior a 250°C.
Aços-ferramenta:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Desenvolvido por Taylor e apresentado
publicamente em 1900 na exposição mundial de
Paris;
• Indicados para operações de baixa a média Vc (p.ex.
35m/min)
• Dureza a quente até 600°C;
• Elementos de liga: W, Cr e V (“T”)
• Em 1942, devido à escassez de W provocada pela
guerra substituído pelo Mo (“M”);
• Desvantagens: preço e difícil tratamento térmico.
Aço-rápido:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Aço-rápido:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Composição e características de alguns aços-
rápidos:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Composição e características de alguns aços-
rápidos:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Com temperaturas de até 500ºC dureza se
mantém acima de 50 HRC os melhores aços
rápidos têm uma dureza de 65 HRC até 650ºC
• AR usado em ferramentas de uso geral (peças
forjadas, fundidas ou sinterizadas); ferramentas
de geometria complexa.
Aço-rápido:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Quando o aço rápido é produzido com Cobalto
aço super-rápido.
• Principais características:
• dureza a quente ,
• resistência ao desgaste
• tenacidade
Aço-rápido:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Sucesso da ferramenta depende mais da adesão do
revestimento do que da sua espessura;
• Lascamento do revestimento tem sido a principal
causa de falha;
• Bons resultados em usinagem com corte
interrompido (p.ex. fresamento)
Aço-rápido com revestimento:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Revestimento de TiN (1 a 3 m de espessura) por
processo PVD (Physical Vapor Deposition) abaixo de
550°C (aparência dourada)
• Dureza desgaste da face e do flanco ;
• Coeficiente de atrito Fc acabamento
superficial melhora
• TiN protege o metal base contra temperatura
Aço-rápido com revestimento:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Temperaturas relativamente baixas (de 400 a 600°C)
evaporação de um metal que reage, por exemplo,
com nitrogênio cobertura de nitreto dura na
superfície da ferramenta.
• Coberturas PVD resistência ao desgaste devido
à sua dureza.
• Tensões de compressão das coberturas PVD
tenacidade e resistência contra trincas térmicas.
Processo PVD (Physical Vapor Deposition -
Deposição Física de Vapor):
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Cobertura PVD recomendada para gumes tenazes
e afiados, bem como para materiais com tendência à
abrasão.
• Aplicações todas as fresas e brocas inteiriças
(canais, roscamento e fresamento)
Processo PVD (Physical Vapor Deposition -
Deposição Física de Vapor):
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Aço-rápido com revestimento:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Obtido por processos de metalurgia do pó
(sinterização);
• Estrutura cristalina muito fina e uniforme;
• Menor deformação na têmpera e no revenido;
• Menos tendência a trincas e tensões internas;
• Tenacidade um pouco mais alta;
• Vida mais longa;
• Melhor aderência de revestimentos de TiN.
Aço-rápido sinterizado:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Desenvolvidas em 1922
• Composição típica: W, Cr, Co
• Nomes comerciais: Stellite (Estelita), Rexalloy e
Chromalloy
• Resistem a temperatura entre aproximadamente
700°C a 800°C: W Mn, Mo, V, Ti e Ta
• Conservação da aptidão ao corte 2 a 3 vezes mais
do que os aços rápidos
• Tratamento térmico complexo
• Material para abrasivos, isolantes térmicos, isolantes
elétricos
Ligas Fundidas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Usado em cerca de 50% das aplicações devido ao
custo e à combinação da dureza à temperatura
ambiente, dureza a quente, resistência ao desgaste
e tenacidade.
• Pode ser aplicada em velocidades de corte (p.ex.
300m/min).
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Grande vantagem do MD manter o corte da
ferramenta vivo por muito tempo, mesmo com Vc
várias vezes superior ao que suportaria o AR
• MD produtividade por manter a dureza e
assim o fio de corte, mesmo quando muito
aquecido.
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Pesagem dos diferentes tipos de matéria-prima
• Mistura e moagem em proporções e tamanhos de grãos adequados
• Secagem por spray
• Identificação e estoque antes da prensagem
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Moagem • Pó de metal duro pronto para
prensagem é colocado em baldes,
identificado e estocado
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Prensagem
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Sinterização • Após a sinterização pastilhas têm
grande tenacidade e resistência ao
desgaste.
• Pastilhas contraíram-se para o seu
respectivo tamanho final,
aproximadamente 50% em volume.
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Retificação
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
• Tratamento do gume
• Revestimento (CVD:
1000oC por 8 a 16
horas)
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Composto por carbonetos metálicos em forma de
minúsculas partículas (WC) são incrustadas em
metal ligante (Co).
• Componentes mais importantes:
• WC (fase ) determina a resistência ao
desgaste
• Metal ligante Co (fase ) determina a
tenacidade
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Tamanho do grão do WC um dos parâmetros
mais importantes para ajuste da relação de
dureza/tenacidade de uma classe;
• Tamanho do grão mais fino dureza
• Quantidade e composição do ligante rico em Co
controla a tenacidade e a resistência da classe
quanto à deformação plástica.
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Tamanho de grão do Co igual ao WC aumento
na quantidade de ligante resultará em uma classe
mais tenaz, mais propícia ao desgaste por
deformação plástica.
• Teor de ligante muito baixo pode resultar em
um material quebradiço.
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Com o tempo, outros componentes foram
adicionados a essa composição básica (fase ).
• TiC resistência à craterização
• TaC e NbC tenacidade
• Melhoraram muito o desempenho das
ferramentas MD quanto a prevenir desgastes que
se originam nos processos de formação de
cavacos particulares a cada tipo de material.
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Subdivisão dentro de cada classe de metal-duro (P, M,
K) depende principalmente de:
• Composição química do material da ferramenta,
incluindo qualidade e quantidade de carbonetos.
Por exemplo presença de TiC garante
resistência ao desgaste , enquanto uma
quantidade de Co garante tenacidade.
• Tamanho dos grãos de carboneto quanto mais
finos, tenacidade , aliada a uma dureza .
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Mais tarde revestimento da superfície das
pastilhas com finas camadas de fase
• Revestimento geralmente é obtido tanto por CVD
(85% dos casos), mas também pode ser por PVD
(15% dos casos).
• Camadas com 3 a 5 m de espessura
durabilidade do gume, pois a camada extrafina
e extremamente dura sobre o núcleo tenaz
permite uma mesma pastilha suportar esforços
(em desbaste) quanto velocidades
(acabamento).
Metal-Duro com revestimento:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Gerada por reações químicas a temperaturas de
700 a 1050°C.
• Coberturas CVD resistência ao desgaste e
excelente adesão ao metal-duro.
• Primeiro metal-duro revestido CVD uma única
camada de cobertura de TiC
• Coberturas de Al2O3 e coberturas de TiN
introduzidas posteriormente.
Processo CVD (Chemical Vapor Deposition -
Deposição Química de Vapor):
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Mais recentemente coberturas de TiCN
melhoram as propriedades devido à sua habilidade
em manter a interface de metal duro intacta.
• Modernas coberturas CVD combinam TiCN, Al2O3
e TiN.
• Propriedades da cobertura melhoradas
continuamente quanto às propriedades de adesão,
tenacidade e desgaste em virtude de tratamentos
microestruturais posteriores.
Processo CVD (Chemical Vapor Deposition -
Deposição Química de Vapor):
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• No início os revestimentos eram relativamente
simples,
• Depois, a tecnologia do revestimento evoluiu até
as pastilhas multirrevestidas, com camadas
sobrepostas, onde cada uma delas exerce uma
função específica a fim de conter os diferentes
processos de desgastes que se desenvolvem
durante a usinagem
Metal-Duro com revestimento:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Metal-Duro:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Inicialmente “cerâmica” nome atribuído a
ferramentas de Al2O3.
• Tentativa de diminuir a fragilidade destas
ferramentas insertos passaram por
considerável desenvolvimento.
• Hoje 2 tipos básicos de cerâmica: à base
de Al2O3 e à base de Si3N4.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Principais características:
• alta dureza à quente (1600°C),
• não reação química com o aço,
• maior vida-útil da ferramenta,
• uso com alta velocidade de corte,
• não formação de gume postiço.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Em relação ao aço:
• 1/3 da densidade,
• alta resistência à compressão,
• muito quebradiça,
• módulo de elasticidade cerca de 2 vezes maior,
• baixa condutividade térmica,
• velocidade de 4 a 5 vezes à do MD,
• baixa deformação plástica.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Muito importantes na usinagem em alta
velocidade de aços e ferros fundidos (a
velocidade de corte pode ser 4 a 5 vezes maior
que as usadas em ferramentas de metal duro).
• Durante muitos anos as cerâmicas não obtiveram
sucesso comercial por exigirem máquinas-
ferramentas com altas velocidades de corte,
potências elevadas e extrema rigidez.
• Alta velocidade de corte fluxo intenso de
cavacos, tornando necessária a remoção eficiente
e a proteção do operador.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Deve ser utilizada na usinagem a seco para evitar
choque térmico e deve-se evitar também cortes
interrompidos.
• Não podem ser usinados os seguintes materiais:
• Alumínio reage quimicamente,
• Ligas de titânio e materiais resistentes ao calor
tendência de reagir quimicamente devido às
altas temperaturas,
• Magnésio, berílio e zircônio inflamam na
temperatura de trabalho da cerâmica.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Possibilidade de se utilizar baixos avanços (na
ordem de 0,1 mm/volta) e altas velocidades de
corte (na ordem de 1000 m/min) permite
excelente acabamento (semelhante à retificação).
• Cerâmicas de corte são classificadas segundo o
seu teor de óxidos de alumínio em cerâmica
branca e cerâmica mista.
Cerâmicas:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Cerâmica branca e cerâmica mista:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Óxido de alumínio superior a 90% cor branca
• Componente principal Coríndon (Al2O3)
forma estável da alumina.
• Material de partida é um pó finíssimo (1 a 10 µm)
prensagem a frio da matéria-prima que pode
ser Al2O3 com 99,98% de pureza, ou então, uma
composição de 90% a 99% de coríndon e o
restante de ZrO2 (inibição de trincas)
• Qualidade da ferramenta cerâmica óxida depende
da sua pequena porosidade associada a
pequenos tamanhos de grãos.
Cerâmica branca:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Reforçadas com a adição de TiC ou Ti(C,N)
aumenta a tenacidade e a condutividade térmica.
Cerâmica mista:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Whiskers de carboneto de silício (SiCw) para
aumentar significativamente a tenacidade, e
permitir o uso de fluido de corte.
• Usinagem de ligas de Níquel.
• torneamento de aços endurecidos com superfícies
interrompidas
• Quando inalado, pode causar câncer.
Cerâmica reforçada com whiskers:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Cerâmica reforçada com whiskers:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Cristais alongados formam um material com
tenacidade
• Classes usadas com sucesso na usinagem de
Ferro Fundido, mas sua estabilidade química
limita o seu uso para outros materiais.
• SiAlON combina a resistência de Si3N4 com
outros elementos (Y2O3, MgO) visando
proporcionar maior estabilidade química ideal
para usinar ligas resistentes ao calor (HRSA –
Heat Resistant Super Alloys – Níquel ou Cobalto).
Cerâmica Si3N4:
Materiais Cerâmicos:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
Materiais Cerâmicos:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Composto formado por cerâmica e metal.
• Quase tão antigo quanto o MD à base de W/Co
• Cermet é à base de Ti.
• Durante a década de 1930 primeiras ligas
(Ti/Ni) muito frágeis e pouco resistentes à
deformação plástica.
• Durante os anos 1940 e 1950 Cermets
avançaram devagar com a adição de materiais,
provavelmente tentativa e erro, e com o
aprimoramento da tecnologia de sinterização.
Cermet:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Baixa tendência à formação de gume postiço, boa
resistência à corrosão, boa resistência ao
desgaste, resistência à temperatura elevada e alta
estabilidade química.
• Ao longo da história da usinagem, os cermets
ganharam fama de suscetíveis à repentina e
imprevisível falha das pastilhas não é fácil
compreender a sua aplicação.
Cermet:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Recomendações dos fornecedores são
frequentemente contraditórias:
• alguns especificam o uso somente se os
fatores no torneamento de acabamento
estiverem exatamente corretos,
• outros indicam uma área ampla de utilização,
incluindo o exigente semi-acabamento.
• Cermets amplamente usados no fresamento de
materiais duros com êxito.
Cermet:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Introduzido nos anos 1950 e mais largamente nos
anos 1980, devido à exigência de alta estabilidade
e potência da máquina-ferramenta.
• Mais estáveis que o diamante, especialmente
contra a oxidação,
• dureza ,
• resistência à quente ,
• resistência ao desgaste
• qualidade superficial da peça usinada.
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• No entanto:
• Caros
• Relativamente quebradiços
• força de corte devido à necessidade de
geometria negativa, alta fricção durante a
usinagem, e resistência do material da peça.
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Recomendado para:
• usinagem de aços duros, desbaste e acabamento,
• cortes severos e interrompidos,
• peças fundidas e forjadas,
• peças de ferro fundido,
• usinagem de aços forjados,
• componentes com superfície endurecida,
• ligas de alta resistência a quente e materiais duros
(98HRC).
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Cristais de boro cúbico ligados por cerâmica ou
ligante metálico através de altas pressões e
temperaturas partículas orientadas a esmo
conferem uma densa estrutura policristalina
similar à do diamante sintético.
• Propriedades do CBN podem ser alteradas
através do tamanho do grão, teor e tipo de ligante
(p.ex. à base de Ti-Si ou Ti-Al).
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
CBN:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Monocristalino materiais que apresentam maior
dureza, empregados normalmente em usinagem
de ligas de metais, latão, bronze, borracha, vidro,
plástico, etc.
• Parâmetros de corte velocidade entre
100m/min e 3.000 m/min, avanço de 0,002mm a
0,06 mm e profundidade de 0,01mm a 1,0 mm.
Diamante:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Não podem ser usadas na usinagem de materiais
ferrosos devido à afinidade do carbono com o
ferro, nem em processos com temperaturas acima
de 900°C devido à grafitização do diamante.
Diamante:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Diamantes monocristalinos aplicados na
usinagem fina, pois é o único material para
ferramenta de corte que permite graus de afiação
do gume até quase o nível de um raio atômico de
carbono.
• Altamente recomendado para usinagem onde
exige-se ferramentas com alta
dureza, como furação de poços
de petróleo.
Diamante:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Diamante policristalino (PCD) material sintético
obtido em condições de extrema pressão e
temperatura, com propriedades semelhantes ao
encontrado no diamante natural, porém mais
homogêneo.
• Brazado a um substrato de MD.
• Usados na usinagem de materiais não ferrosos e
sintéticos.
Diamante:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Pode usinar em qualquer direção, mas não
permite polimento de gumes extremamente
afiados como o diamante natural
Diamante:
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
MATERIAIS DE FERRAMENTAS
• Video 1 – Ferramentas de corte de torneamento
• Video 2 - Torneamento de aço endurecido com ferramenta cerâmica
• Video 3 – Operações de furação, rosqueamento, alargamento e
mandrilamento
• Video 4 – Formação de cavaco na furação
• Video 5 – Colisão no torneamento
• Video 6 – Outra colisão no torneamento
• Video 7 – Fresamento com fluido de corte diretamente no gume
• Video 8 – Colisão no fresamento
• Video 9 – Outra colisão no fresamento
• Video 10 – Operações de rosqueamento
• Video 11 – Fabricação de uma roda de trem