tÉcnicas de leitura e escrita braille módulo 1 introdução ao alfabeto braille
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TÉCNICAS DE LEITURA E ESCRITA BRAILLE
Módulo 1
Introdução ao Alfabeto Braille
O OLHO HUMANO
DEFICIÊNCIAS OCULARES- GLAUCOMA:Aumento da pressão intra-ocular, perda progressiva da visão e atrofia do nervo óptico- DESCOLAMENTO DE RETINA: Separa-se da CORÓIDE e morre pois esta fornece nutrientes.- CATARATA: Cristalino opaco, pode ser substituido por uma lente intra-ocular por ato sirúrgico.
Tempos antigos Nessa época povos
bárbaros e civilizados trataram as doenças de olhos pelo uso de drogas
ou exorcismo.
Grécia - O sacerdote Aslépio curava doenças de olhos no templo do sono ou seja, pela incubação.
Depois de um banho com óleos; eram feitas preces
e cantados hinos, queimava-se incenso com
ervas narcóticas para o paciente dormir.
Enquanto o paciente dormia a visão poderia reaparecer. Usualmente os pacientes pagavam
taxas e colocavam pedras votivas.
Várias pedras foram descobertas em templos
datando de aproximadamente 300
A.C. descrevendo tratamento de doenças.
Pressupostos
As pessoas não são perturbados pelas
coisas em si, mas pela idéia que fazem delas
Este limite é dado por nossas
crenças ou paradigmas ou
por pensamentos disfuncionais que
temos
ParadigmasConjunto de regras e regulamentos que
fazem duas coisas:Estabelecem limites, dá as fronteiras;Estas regras vão lhe dizer como ter
sucesso resolvendo problemas dentro desses limites
Enquanto não houver mudança de
visão e comportamento,
não haverá aprendizagem.
Século XIXSistema BarbierLeitura Noturna
12 pontosUsado para transmitir
mensagens na guerra à noite
1824 Louis Braille aos 15 anos reduz o Sistema Barbier para 6 pontos
criando o SISTEMA BRAILLE.
SISTEMA BRAILLE- Leitura tátil
- Principal instrumento de comunicação dos cegos.
- Composto por 6 pontos.
José Álvares de AzevedoCego congênito, brasileiro,
estudou o Braille na França e ao regressar ao Brasil com 17 anos apresentou a novidade
ao imperador D. Pedro II.
Alvares faleceu com 19 anos. Em 17 de setembro de 1854 D. Pedro inaugurou o instituto que passou a se
chamar Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro
A REGLETE
•Prancha de madeira
•Régua
•Punção
A MÁQUINA BRAILLE
•7 teclas
•6 pontos
•Espaço ao centro
•Retrocesso
•Próxima linha
IMPRESSORA BRAILLE
60 letras por segundo
Alto custo
BIBLIOTECA BRAILLE
SISTEMA DOSVOX
•Sistema de voz para computador
•Distribuição gratuita
•Acesso a internet
•Salas de chat
BIBLIOTECA BRAILLE
Produção de livros
Ampliação de material didático
Biblioteca sonora
Livros digitais
Estimulação precoce
É importante preparar a criança
Desde os primeiros meses
Tanto na escola quanto
Na própria família
Ajude-o desde os primeiros meses, com
estímulos e brincadeiras, a participar do ambiente e interagir com pessoas e
objetos.
Ajude-o a educar e refinar seus sentidos: tato,
audição, olfato e paladar para aprender a
reconhecer tudo o que ele não pode ver.
Como ele não pode aprender pela imitação visual, faça com ele cada movimento;
ensine-o desde as posturas mais simples até as mais
complexas: juntar asmãos, firmar a cabeça,
agarrar objetos, engatinhar, andar, comer, vestir, tomar
banho, brincar, etc.
Adapte seus brinquedos e materiais escolares para que
ele possa senti-los e tirar proveito deles pelo tato, audição, olfato e paladar.
Ajude-o a aprender conceitos com objetos do
ambiente, brinquedos e materiais preparados por
você.
Dê-lhe pequenos objetos misturados para ele separar
e colocar em potes.
Dê-lhe bem cedo brinquedos que lembrem o sistema
Braille para ele ir se familiarizando e começar a
fazer letrinhas.
Dê-lhe muitas miniaturas que imitem objetos reais e que de outra forma seriam
impossíveis de serem conhecidos pelo tato: um
elefante, um leão, um prédio, uma cobra, etc.
Ajude-o a aprender a contar com objetos concretos.
Crie situações que lhe possibilitem entender coisas
que ele nunca vai ver: um peixinho de plástico que
nada, uma ave de madeira que bate as asas etc.
Deixe-o brincar com massa de modelar, incentive-o a
reproduzir objetos, representar cenas etc.
Deixe que ele ajude nas tarefas da casa.
Ele precisa participar da vida familiar, das refeições,
das festas, etc.
Ele deve sair à rua em todas as oportunidades, deve se
sentir um membro participante da família, da
comunidade e da sociedade.
Ele deve conviver com muitas pessoas adultas e
principalmente com outras crianças.
Os pais devem levá-lo para fazer compras. Deixá-lo escolher seus objetos
pessoais.
Ajude-o a ser independente e ter autonomia para se
locomover.
Ele precisa aprender a fazer sozinho sua higiene, saber
se alimentar e se vestir.
Fale com ele sobre os alimentos e sua origem.
Deixe-o tocá-los. Ensine-o a combinar roupas, arrumá-las e guardá-las. Fale da relação entre as estações do ano e
suas roupas.
Ajude-o a conhecer o seu próprio corpo. Diga os
nomes das partes do corpo, mostre, faça comparações
de seu corpo com o de outras pessoas.
Ajude-o a fazer gestos e expressões faciais corretas.
Fale sobre sentimentos como: alegria, tristeza, raiva,
e diga que ele pode expressar tudo isto em seu
rosto e corpo.
Converse muito com ele, conte-lhe tudo o que está
acontecendo, só assim ele poderá saber. Diga-lhe o
nome dos objetos, sentimentos, pessoas etc.
Sempre que puder, leia para
ele.
Cuide de sua linguagem, explique-lhe tudo, corrija-o,
ajude-o a ampliar o seu vocabulário.
Desperte a sua curiosidade na procura dos objetos.
Ajude-o a se orientar no espaço, fale o que é frente,
costas, esquerdo, direito, em cima, embaixo; desperte o
seu sentido de busca e direção.
Explique a respeito dos sons que ele escuta o tempo todo.
Ajude-o a entender o que é tempo, minuto, hora, dia,
semana, mês, ano, falando das coisas que acontecem a cada hora, em cada dia etc.
Ajude-o a entender o tempo e a temperatura: chuva,
vento, frio, calor, estações do ano.
Explique sobre coisas que ele não pode tocar: lua, sol,
estrelas, montanhas etc.
Fale das coisas da natureza: o campo, as árvores, as
flores, a grama, os arbustos, deixe-o tocá-los.
Fale sobre rios, lagos e mares. Leve-o à praia sempre que possível.
Se possível, deixe-o ter contato com pequenos
animais: gato, cachorro e galinha.
Incentive-o a cantar, conhecer músicas, mexer no gravador, toca-fitas, discos,
rádios e instrumentos musicais.
Fale sobre os aromas, perfumes, cheiros dos
alimentos e materiais de limpeza, ajudando-o a
identificá-los. Dê-lhe as embalagens para cheirar e
identificar.
Há uma grande diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho.
Morpheu para Neo
A CELA BRAILLE
4 15 26 3
Cada quadrinho da grade da reglete possui 6 pontos que combinados em posições diferentes formam os símbolos Braille.
A B CAbc
A letra A é formada somente Pelo ponto nº 1.
1 42 53 6
aa
A letra B é formada pelos pontos 1 e 2.
1 42 53 6
bb
A letra C é formada pelos pontos 1 e 4.
1 42 53 6
cc
A B CAbc
Você já sabe ler Braille?Que palavra é esta?
Fácil não é !!!
baba
Será que lê mais uma?
Não é tão difícil assim...
caca
Só para ter certeza:
É, você aprendeu mesmo!
acaba
A primeira linha do alfabeto
Abcdefghija b c d e f g h i j
Na segunda linha, bastaadicionar o ponto 3.
Abcdefghija b c d e f g h i j
klmnopqrstK l m n o p q r s t
Na segunda linha, bastaadicionar o ponto 3.
Abcdefghija b c d e f g h i j
klmnopqrstK l m n o p q r s t
INDICADOR DE NÚMERO
#4
5
3 6
4
5
3 6
NÚMEROS
#a #b #c
LONGE É UM LUGAR QUE NÃO EXISTE
Era uma vez uma gaivota que morava no Norte dos EUA e que chorava porque sua melhor amiga foi embora para o Polo Sul. Chorava dizendo que a amiga tinha ido morar muito
longe, muito longe..... Mas uma ave amiga, ao vê-la chorar, disse:“Longe é um lugar que não existe, só existe
dentro da cabeça das pessoas. Se você gosta dela, vá em frente. Sempre em frente. A vontade
levará você até o Polo Sul. Pelo caminho, quando estiver cansada, pare e pense... Longe é
um lugar que não existe... Eu chegarei lá...”
... Ouvindo estas palavras, a gaivota pôs-se a caminho. Foi voando e de quando em quando
perguntava: Onde estou, falta muito para o Polo Sul? Ao que os pássaros respondiam que estava
longe, muito longe. Ela só pensava na frase da ave amiga e continuava sua jornada. A vontade, a garra e a disposição eram tão fortes que ela voava
feliz...... Aprendeu a admirar as paisagens, o céu, o mar,
o canto das outras aves, a ver a beleza da natureza... E com isso, a apreciar a passagem por
aquela etapa da viagem...Quando deu por si, ela estava lá, junto da amiga,
no Polo Sul!
Wagner MaiaWagner Maiahttp://intervox.nce.ufrj.brhttp://intervox.nce.ufrj.br
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