tecnica vocal - considerações iniciais

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Já falamos diversas vezes no fórum a respeito de aulas para as pessoas que aparecem aqui sedentas por uma fórmula mágica para ampliar a extensão, para cantar agudo ou até para cantar usando drive. É fato que as aulas são imprescindíveis e absolutamente !"! substitui a orienta#ão. $as ao longo de alguns anos convivendo com m%sicos e tb dando aulas, percebo que um certo con&ecimento básico sobre a voz 'e seus fundamentos( pode fazer com que qualquer pessoa perceba o quão complexo é o ato de cantar, estimulando ainda mais a procura por um bom professor. ) texto a seguir , portanto, tem o ob*etivo de esclarecer tecnicamente alguns fundamentos do canto, como um 'must know' para todos os que tem pretensão de cantar, se*a por &obb+, se*a profissionalmente, visando mostrar que cantar não é apenas pegar um microfone e sair berrando desordenadamente. antar envolve con&ecimentos de fisiologia, anatomia, conceitos de sa%de, entre muitas outras coisas. -o do o material aqui contido é fruto de pesquisa e acumulo de con&ecimento )/0-!"), ou se*a, eu *amais teria acesso a essas informa#1es de maneira 23-/! se não tivesse feito aulas. ão vou tirar d%vidas de ninguém , *á que o texto *á tem a fun#ão de esclarecimento , muito menos passar exercícios para resolver esse ou aquele problema que você tenha identificado aqui. ! idéia é exatamente que voc4 procure um bom profissional, para entender mel&or esses conceitos e como desenvolv45los. 1 – Conceito geral sobre fonação 6alar 'fonar( não é um ato natural. !o longo dos anos, o &omem desenvolveu algumas adapta#1es para garantir a sua sobreviv4ncia e falar foi uma delas. !s pregas vocais, inicialmente, tem a fun#ão de repelir os corpos estran&os que vão na dire#ão dos pulm1es. ! fala, usando as mesmas para a produ#ão de sons controlados, é o resultado de uma adapta#ão evolutiva. 2artindo desse princípio , é bem fácil entender por que é tão danoso cantar sem os devidos cuidados. 0stamos falando de um con*unto delicado de ligamentos, adaptados a fona#ão, mas que não t4m essa fun#ão natural. 7uaisquer esfor#os aplicados desordenadamente podem ser desastrosos, até por que o menor dos pólipos pode causar distor#1es 'rouquidão( ou mesmo bloquear o fec&amento correto das pregas. onstata#ão8 mais de 9:; dos professores de ensino regular 'indiferente de serem ou não cantores( possuem ou *á tiveram um &istórico de rouquidão por pólipos ou nódulos. antar é um ato ant i5fisiológic o em alguns momentos 'será fácil de entender posteriormente( e por isso deve ser minuciosamente estudado, para que não &a*am danos a sua sa%de geral, bem como a vocal. 'Falar é um ato humano de esforço controlado. Cantar é um ato controlado de esforço sobre- humano'. 2 – Respiração $uitos problemas no canto estão relacionados < respira#ão. =e *a que ainda não estamos falando de apoio, mas da simples forma como voc4 respira. 6a#a um pequeno teste8 /npire profundamente e ol&e5se no espel&o. 7ual a parte do seu corpo que expande nesse momento> ! maioria esmagadora verá o peito expandindo, como uma resposta lógica do cérebro para o comando ?respirar?, *á que, além do cérebro @acreditar@ que a capacidade aérea ser maior nessa região 'mas de fato não éAAA(, o &omem adulto acumula muitos temores que influenciam na sua respira#ão, além de quest1es sociais e até mesmo estéticas que determinam essa condi#ão. antar, porém, exige controle do ar empregado sobre a voz e respirar dessa maneira 'elevando o peito( não permite que voc4 ten&a esse controle de maneira refinada. !gora pegue um pedacin&o de papel, aplique sobre ele uma borrifada muito leve do seu perfume preferido e tente identificar qualquer fragrBncia amadeirada nele. /nale

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Já falamos diversas vezes no fórum a respeito de aulas para as pessoas que aparecem aquisedentas por uma fórmula mágica para ampliar a extensão, para cantar agudo ou até paracantar usando drive. É fato que as aulas são imprescindíveis e absolutamente !"! substituia orienta#ão. $as ao longo de alguns anos convivendo com m%sicos e tb dando aulas,percebo que um certo con&ecimento básico sobre a voz 'e seus fundamentos( pode fazercom que qualquer pessoa perceba o quão complexo é o ato de cantar, estimulando ainda

mais a procura por um bom professor.

) texto a seguir, portanto, tem o ob*etivo de esclarecer tecnicamente alguns fundamentos docanto, como um 'must know' para todos os que tem pretensão de cantar, se*a por &obb+,se*a profissionalmente, visando mostrar que cantar não é apenas pegar um microfone e sairberrando desordenadamente. antar envolve con&ecimentos de fisiologia, anatomia,conceitos de sa%de, entre muitas outras coisas. -odo o material aqui contido é fruto depesquisa e acumulo de con&ecimento )/0-!"), ou se*a, eu *amais teria acesso a essasinforma#1es de maneira 23-/! se não tivesse feito aulas.

ão vou tirar d%vidas de ninguém, *á que o texto *á tem a fun#ão de esclarecimento, muito

menos passar exercícios para resolver esse ou aquele problema que você tenha

identificado aqui. ! idéia é exatamente que voc4 procure um bom profissional, para

entender mel&or esses conceitos e como desenvolv45los.

1 – Conceito geral sobre fonação

6alar 'fonar( não é um ato natural. !o longo dos anos, o &omem desenvolveu algumasadapta#1es para garantir a sua sobreviv4ncia e falar foi uma delas. !s pregas vocais,inicialmente, tem a fun#ão de repelir os corpos estran&os que vão na dire#ão dos pulm1es. !fala, usando as mesmas para a produ#ão de sons controlados, é o resultado de umaadapta#ão evolutiva.

2artindo desse princípio, é bem fácil entender por que é tão danoso cantar sem os devidoscuidados. 0stamos falando de um con*unto delicado de ligamentos, adaptados a fona#ão,mas que não t4m essa fun#ão natural. 7uaisquer esfor#os aplicados desordenadamente

podem ser desastrosos, até por que o menor dos pólipos pode causar distor#1es 'rouquidão(ou mesmo bloquear o fec&amento correto das pregas. onstata#ão8 mais de 9:; dosprofessores de ensino regular 'indiferente de serem ou não cantores( possuem ou *á tiveramum &istórico de rouquidão por pólipos ou nódulos.

antar é um ato anti5fisiológico em alguns momentos 'será fácil de entenderposteriormente( e por isso deve ser minuciosamente estudado, para que não &a*am danos asua sa%de geral, bem como a vocal.

'Falar é um ato humano de esforço controlado. Cantar é um ato controlado de esforço sobre-

humano'.

2 – Respiração

$uitos problemas no canto estão relacionados < respira#ão. =e*a que ainda não estamosfalando de apoio, mas da simples forma como voc4 respira. 6a#a um pequeno teste8 /npireprofundamente e ol&e5se no espel&o. 7ual a parte do seu corpo que expande nessemomento> ! maioria esmagadora verá o peito expandindo, como uma resposta lógica docérebro para o comando ?respirar?, *á que, além do cérebro @acreditar@ que a capacidadeaérea ser maior nessa região 'mas de fato não éAAA(, o &omem adulto acumula muitostemores que influenciam na sua respira#ão, além de quest1es sociais e até mesmo estéticasque determinam essa condi#ão.

antar, porém, exige controle do ar empregado sobre a voz e respirar dessa maneira'elevando o peito( não permite que voc4 ten&a esse controle de maneira refinada.

!gora pegue um pedacin&o de papel, aplique sobre ele uma borrifada muito leve do seuperfume preferido e tente identificar qualquer fragrBncia amadeirada nele. /nale

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profundamente, permitindo que o fluxo de ar leve o aroma até suas termina#1es olfativasmais sensíveis. esse momento, perceba que como o comando ao seu cérebro não foi?espireA? o ar não vai para a região torácica. /sso acontece pois existe a necessidade decontrolar o fluxo de ar a fim de carregar as partículas para sua região olfativa. Ceu comandodetermina que é maior a necessidade de controle do fluxo do que a de ?estoque? de ar e seucérebro obedece imediatamente.

omece a perceber o quanto cantar exige, acima de tudo, uma reeduca#ão global do seucorpo e que orienta#ão é fundamental para que tudo se*a corretamente executado.

– !poio

"# para evitar desgastes$  ão vou passar nen&um exercício ou explicar como se apóia poraqui. ! idéia é só explicar o fundamento.

omo falei antes, cantar <s vezes vai na contra5mão da fisiologia natural, em algunsmomentos. ) controle que empregamos, muitas vezes, vai contra o que o nosso corpo quere está acostumado a fazer espontaneamente. ) apoio é uma das quest1es mais complexas einteressantes do anto. a min&a opinião, D::; dos m%sicos práticos não sabem ou tem

uma no#ão totalmente deturpada do que é !poio. ecebi gente nas aulas que *á cantava &áanos na noite E e que c&egou aqui só com o ?preciso refinar a técnica que *á ten&o?5 equando perguntado sobre ?) que voc4 entende por !poio>? alguns respondiam que eraquando o ar devia ir para o diafragma, outras que o ar iria para o abdFmen... *á c&eguei aouvir que era quando o ar ocupava o espa#o do intestino...

2onto D 5 Gugar de ar é nos pulm1esAA

0nfim, como comentei na parte sobre espira#ão, nós cantores precisamos de controle do arque empregamos na voz. $esmo que inspiremos da maneira correta, apoiando os pulm1essobre o diafragma, qual é a tend4ncia natural de resposta do m%sculo diafragmático>0videntemente é de expelir o ar, *á que a troca gasosa 'que é a fun#ão a qual o seu corpoestá programado a fazer( *á foi realizada. ) ar também é pouco denso e a tend4ncia natural

é a saída espontBnea pelas vias respiratórias, além da elasticidade do tecido pulmonar, quefaz com que &a*a uma expulsão do ar. Hma das principais fun#1es do apoio é, portanto, oaprisionamento desse ar para que ele se*a utilizado de forma controlada no canto, criandouma uniformidade na corrente de ar expelida, minimizando o esfor#o e tornando toda aemissão vocal uniforme. 0sse aprisionamento "0=0 )I/!-)/!$0-0 estar ligado arespira#ão, caso contrário a musculatura de reten#ão e controle irá dificultar ainda mais oanto. "ifícil de entender> Ceu professor explicará com muita facilidade, na prática.

$as é importante entender que o simples fato de prender o ar não significa exatamente?apoiar?. /sso deve representar cerca de DK; do mecanismo de apoio e a questão é muitomais complexa, devendo ser treinada a exaustão com um orientador que saiba exatamentecomo l&e explicar o processo inteiro.

% – &missão 'ocal

)utro problema bastante comum em LL; dos cantores práticos. ! maioria apresentaconstri#1es na região do pesco#o e da laringe, apresentando uma emissão vocal inadequada,for#ada em regi1es médio agudas e com tensão medial acima do normal, provavelmente pornão saber usar o apoio e compensar a desafina#ão com esfor#o vocal. !lguns aindaapresentam uma presen#a de ar na voz, maquiando o timbre e fazendo com que ofec&amento das pregas vocais se*a imperfeito, podendo culminar numa fenda, que é umapatologia da voz de difícil tratamento. ! emissão vocal de qualidade depende basicamente dobom trabal&o sobre os fatores anteriores, uma vez que se a coluna de ar empregada estiverinconsistente, a voz tb apresentará uma inconsist4ncia, for#ando o cantor a compensar "0$!0/! 0!"! com tens1es desnecessárias.

Hma emissão vocal de qualidade apresenta uma vibra#ão natural das pregas vocais, umaproveitamento de ar eficaz para a produ#ão do som, bem como um timbre definido e

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perceptivelmente diferentes. ) termo vibrato *á é comumente usado, mas creioque trêmulo seria uma defini#ão mais correta. esse caso, alguns paliativos, como altera#ãoda coluna de ar por mudan#a da pressão diafragmática ou altera#ão tonal proposital surtemum efeito parecido 'porém não igual(. $as é importante, excepcionalmente nesse caso, teruma orienta#ão adequada, pois esses substitutivos requerem uma prepara#ão vocaladequada, como o posicionamento de laringe baixa para que não &a*am esfor#os excessivos.

- – .alsete

Já lemos 'todos( e até ouvimos de alguns professores que o falsete é a voz produzida nas?falsas pregas vocais?, com abertura das ?pregas verdadeiras em paralelo? e que ?mul&eresnão t4m falsete?. 6a#amos uma mea culpa *á que a culpa, na verdade, é generalizada, comoveremos a seguir. =amos separar as coisas e elucidar tecnicamente o que é falsete.

Falseto é um termo que vem do canto lírico, usado para indicar a ?falsa voz? com intuito deemular a voz feminina. 2or isso, alguns professores dizem que mul&eres não t4m falsete, *áque na prática, o termo não se aplicaria < elas. $as anatomicamente, somos todos iguais,portanto, mul&eres t4m sim capacidade de executar ?falsetes?.

Cobre a origem do som8 ada de falsas pregas vocais. $as a culpa dessa informa#ão nãopode ser atribuída especificamente a ninguém. a escola alemã de canto lírico, no século DL,&ouve uma descri#ão de falsete nas ?falsas pregas vocais?, porém sem nen&umembasamento científico 'creio que &o*e em dia as informa#1es *á este*am mais atualizadasnesse sentido(. ! escola moderna italiana veio, mais tarde, descrever o falsete com exatidão,dizendo que o som é produzido pelas pregas vocais verdadeiras, com fenda em paralelo,usando um fenFmeno de pitc& nos &armFnicos da voz 'não necessariamente nofundamental(, como se fosse um assovio ou um &armFnico de instrumentos de cordas. asmul&eres, o resultado da utiliza#ão dos falsetes não é um som lá tão agradável 'tudo bem,&á controvérsias, *á que gosto é gosto(, mas as mul&eres possuem um outro registro em quea utiliza#ão seria equivalente8 ) O&istle ou flageolet. $as vale o esclarecimento8 Htiliza#ãoequivalente no sentido de atingir mais agudos, mas a execu#ão é totalmente diferente,portanto não é a mesma coisa. ão ten&o certeza, &onestamente, pois não sou nen&um

con&ecedor 'por desinteresse mesmo( sobre o assunto, mas me parece que a execu#ão dissose dá com uma conforma#ão triangular das pregas vocais. Ce eu tiver mais detal&es, atualizoaqui.

/ – Classificação 'ocal

0m primeiro lugar, vamos estabelecer uma lógica.

-odos nós temos uma certa curiosidade em con&ecer nossa classifica#ão vocal. $as na min&amodesta opinião, é impossível classificar uma pessoa que não ten&a recebido umtreinamento formal e que não saiba como usar as passagens de registro corretamente, por

exemplo. ão digo impossível no sentido literal, mas no sentido prático, uma vez que não &álógica em classificar uma voz que não se desenvolveu ainda. reio que -)")C deveríamosnos preocupar muito mais em aprender o básico do canto e ainda mais além E nos preocuparem cantar bem, deixando a classifica#ão vocal para o professor, a posteriore.

)utra questão importante é que no canto popular a classifica#ão vocal não é tão relevantecomo no canto lírico. inguém vai, por exemplo, deixar de cantar uma m%sica do O&itesnaPepq é tenor. Já no canto lírico, um barítono não vai fazer uma ária de um tenor.

2ortanto, caso voc4 não ten&a um treinamento vocal adequado e mesmo assim insiste emquerer saber, simplesmente descubra suas notas cantáveis com maior facilidade com a a*udade um instrumento e localize5se nessa tabela, que é gen0rica, ou se*a, os indivíduos demesma classifica#ão podem apresentar diferen#as entre si.

Q tabela encontrada num post do Cantante 'mantendo inclusive as broncas deleA

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a&ua&ua&a(

3 d central do piano 'não me ven&am com americanismos(.

!tentem para as tessituras 'não extensão( mais comuns8

4oprano 5 dó M a dó K5e66o34oprano 5 lá R a lá SContralto 5 fá R a fá S

7enor 5 dó R a dó S8arítono 5 lá D a lá M8aixo 5 fá D a fá M

!lgumas dicas, que as vezes parecem até simples demais, mas que são interessantesprincipalmente para quem está come#ando8

D 5 elaxeA =c está aí para aprender. ão fique todo duro, travado ou com vergon&a de fazerexercícios, por mais estran&os que pare#am.

R 5 ão pare durante os vocalises. É importante que vc fa#a até o fim. É normal a pessoaquando erra, parar no meio do exercício.

M 5 Ce permita errar. 0rrar na aula é mel&or do que na &ora de se apresentar. /sso equivale adizer que vc deve tentar fazer, saia o som que sair. Ce estiver ruim o professor corrige.

S 5 ão fique inibido porque a pessoa que está l&e dando aula sabe muito mais do que vc,afinal é por isso que vc está aí, certo>

K 5 -em gente que pára demais para conversar no meio dos exercícios. -udo bem conversarum pouco para relaxar, mas não perca o foco. !proveite a aula.

T 5 Ce vc tem d%vidas sobre o trabal&o, se vc não tem confian#a no profissional é mel&orprocurar outro. ão perca tempo.

9 5 ão adianta nada fazer aula uma ou duas vezes por semana e depois não fazer maisnada em casa, esperando que a outra semana c&egue. -em que cantar para aplicar o queaprendeu na aula 'sem for#ar(.

U 5 ão pense que vc vai resolver os seus problemas em dois meses. /sso leva tempo. Ceismeses para aula de canto é quase nada.

L 5 omplementando a anterior, quanto mais vc se dedicar, mais tempo pensar na voz, maisrápido vai ser o seu desenvolvimento. 2rofessor não faz milagre.

D: 5 ão perca o foco. -en&a um ob*etivo bem tra#ado, mas respeite os limites da voz.!prenda a con&ecer a sua voz. ão se estresse querendo ter uma voz diferente, pense emfazer o máximo possível com o que vc tem.0 não esque#a8 o professor mostra o camin&o, mas não pode formar a sua voz por vc. ãose*a passivo no estudo. 6a#a acontecer.