tarefa sistematica

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Maestro de Educação Física Nome: Manuel Torres Pericás T AREFA SISTÊMICA Fotos: Shutterstock A PARTIR DO ARTIGO: MOMENTO DE ORGANIZAÇÃO DO VALENCIA CF (Edição 62, Fútbol-Táctico) Maestro de Educação Física Licenciado em CAFE (Especialidade Futebol) Treinador de Futebol

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Tarefa sistemática. www.futbol-tactico.com Segundo Vítor Frade (2005), “o treinador deverá formar-se com um ser refletivo, um ser organizado, um ser ponderativo, para o qual a certeza será a incerteza. O treinador não fará porque uma vez viu fazer, senão porque sua intuição e reflexão lhe mostrará esse caminho como o melhor para alcançar o objetivo procurado”, deixando claro, que o Treinador não deve copiar o trabalho e os exercícios a realizar, senão que deve ser ele quem os gere, sendo dito Processo único e singular (pensando por ele), acorde com o contexto que lhe rodeia, e ser reflexivo com seu próprio trabalho (extraído de Xavier Tamarit; Que é a “Periodização Tática”?)

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Maestro de Educação Física

Nome: Manuel Torres Pericás

TAREFA SISTÊMICA

Fotos: Shutterstock

A PARTIR DO ARTIGO: MOMENTO DE ORGANIZAÇÃO DO VALENCIA CF

(Edição 62, Fútbol-Táctico)

Maestro de Educação FísicaLicenciado em CAFE (Especialidade Futebol)

Treinador de Futebol

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Segundo Vítor Frade (2005), “o treinador deverá formar-se com um ser refletivo, um ser organizado, um ser ponderativo, para o qual a certeza será a incerteza. O treinador não fará porque uma vez viu fazer, senão porque sua intuição e reflexão lhe mostrará esse caminho como o melhor para alcançar o objetivo procurado”, deixando claro, que o Treinador não deve copiar o trabalho e os exercícios a realizar, senão que deve ser ele quem os gere, sendo dito Processo único e singular (pensando por ele), acorde com o contexto que lhe rodeia, e ser reflexivo com seu próprio trabalho (extraído de Xavier Tamarit; Que é a “Periodização Tática”?).

A partir destas palavras podemos entender que para elaborar nossas próprias tarefas, primeiro tem que analisar profundamente o próprio Modelo de Jogo. Em edições passadas (Edição 62, Fútbol-Táctico) realizei uma análise do momento ofensivo do Valencia CF e pretendi dar um passo mais e exemplificar como podemos construir tarefas para treinar desde a máxima especificidade e seguindo nossos princípios de jogo.

Cabe dizer que transladá-lo ao papel é um labor difícil e pode resultar mais complicada de compreender já que nos podemos descuidar do progresso lógico, conceitos, feedbacks,... Ainda que possa ser o meio com mais influência para poder comparti-lo. Atualmente, no futebol se necessita de uma complexidade, tanto para sua compreensão como para seu treinamento.

O melhor modo de refrescar o momento ofensivo do Valencia CF talvez fosse resgatando o artigo: http://shar.es/srax7

Ainda assim, se fará um breve resumo com as principais características de dito artigo:A presente tarefa está desenhada para aperfeiçoar a saída de bola (fase de criação) do momento de organização ofensiva do Valencia CF.

Não tem que ignorar que este se adapte uma porcentagem elevada as características do adversário enquanto ao como executa a pressão. Por isso, esta tarefa está desenhada para enriquecer as situações específicas que se dará em competição em relação a essa pressão.

Por tanto, se terá em conta que o adversário efetuará um pressing de meio campo com dois dianteiros onde estes estarão posicionados por diante de meio campo, mas não farão pressão ao oponente em posse da bola em zonas avançadas para evitar o desequilíbrio intersectorial (relação setor intermédio e setor ofensivo)

A evolução da tarefa acontecerá respeito a dois vertentes: capacidade de decisão do lugar (progressão cognitiva) e grau de liberdade. Na primeira, ao incrementar-se a dificuldade da tarefa aumentando-se o número de oponentes (em cada fase da tarefa) e número total de jogadores (de intersectorial a coletiva).Na segunda, ao progredir de menor a maior grau de liberdade do jogador.

Ademais, nas diferentes fases da tarefa se considerará que tenha uma completa correlação com os princípios específicos e subprincípios do momento de organização ofensiva do Valencia CF nos que se queira incidir em dita tarefa. Por conseguinte, se mencionam os princípios específicos e aqueles subprincípios relacionados com o que se vai trabalhar:

JUSTIFICAÇÃO PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS:

• Superar primeiras linhas de pressão buscando zonas menos densas• Buscar espaços de progressão• Buscar conexões com linhas posteriores

SUBPRINCÍPIOS:

• Criar superioridade numérica na saída de bola quando este se encontra no espaço central.

• Conseguir que os pivôtes possam receber sem pressão e orientados a gol adversário.

Recordar que o objetivo principal da saída de bola em ataque combinatório é que um dos pivôtes possa receber em Zona 2 sem pressão e orientado para gol adversário (fase de gestação onde possa enlaçar com outra linha superior e avançar para o gol adversário). Isso sempre priorizando a conservação da bola e a vez buscarem zonas menos densas para superar linhas de pressão. Primeiro buscam amplitude (basculações) para logo poder buscar profundidade (superar linhas de pressão).

Cabe destacar que na tarefa participarão duas equipes onde com um se priorizará o trabalho para a melhora de saída da bola (presente lateral) e com o outro que irá vinculado um trabalho de melhora na transição defesa-ataque, entendendo o futebol como “interessa inquebrantável”. Neste último, não se incidirá demasiado (só algumas ordens) já que não elabore uma análise prévia de como se leva a cabo nos jogos de competição.

Em conclusão, só é um exemplo de tarefa para uma situação concreta (modelo de jogo definido, determinada pressão do adversário, etc.) e onde o único propósito que tenho é acentuar o enunciado com o que comecei, sempre tem que adaptar cada tarefa considerando aqueles fatores que podem influir no jogo. Por tanto, estes tipos de tarefas sistêmicas nos aportam poder alcançar a máxima especificidade, eficácia entre o desenho de tarefa e modelo de jogo confeccionado, possibilidade de realizar correções e de incidir naqueles aspectos do jogo que se queiram melhora, já sejam princípios do jogo e/ou funções e responsabilidades em nível individual (subprincípios).

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DESENHO DA TAREFA: SAÍDA DE BOLA EM FASE DE

CRIAÇÃO (ZONA 1 com ZONA 2)

Intersectorial• Setor defensivo e setor intermédio.

o Dois centrais, dois pivôtes e media-ponta (+ goleiro).

Fase 1:

Objetivo:

1. Priorizar e facilitar a tarefa no setor defensivo na fase de criação onde intervêm ambos os centrais e pivôte que se incrusta para criar uma superioridade numérica.

2. Incidir nos subprincípios do setor defensivo.3. Conectar com setor intermédio.

Explicação:

Como podemos ver o campo está delimitado com duas zonas. Uma zona mais espaçosa onde se encontra o goleiro e os dois centrais (+ dianteiro oponente) e um retângulo em zona de meio campo com os dois pivôtes (+ dois oponentes). Ademais, vemos ao meia-ponta distanciado e fora da delimitação.

A tarefa a inicia o goleiro buscando a um dos centrais que se encontram em amplitude. Ao receber um destes pode sair do retângulo para a zona mais ampla um dos pivôtes (+ um dos oponentes). Assim, se cria nesta zona uma superioridade (3x2).

Trata-se de bascular nesta zona tratando

de ir avançando e conseguir

conectar com o setor intermédio

(jogadores dentro do retângulo)

quando um dos três não tenha

a pressão de algum dos dois

dianteiros.

Ao encontrar-se um dos três em dita situação favorável, poderá ocupar o espaço no retângulo o media-ponta criando nesta zona um 2x1 e ter opções de receber a bola.

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- Goleiro:

o Controle orientado para o lado onde quer realizar o deslocamento da bola.o Perfilar-se para o lado onde se encontra a bola para dar saída sempre por detrás.

**Os subprincípios relacionados com as outras posições se detalharão nas fases próximas já que nesta Fase 1, sobre tudo, se quer incidir nestas posições (objetivos planteados).

Graus de liberdade:

Na Fase 1, se limita bastante os movimentos nas diferentes posições, pelo tanto, terá muito pouco grau de liberdade:

- Centrais ocupam Zona C- Um pivôte se incrusta entre centrais (Zona A)- Outro pivôte não perde posição no centro (Zona B)- Meia-ponta sempre ocupa Zona B quando outro pivôte se incrusta em Zona A.

Quando recebe o pivôte/media-ponta orientado para gol adversário e sem pressão simulará o passe a banda (aos laterais que nesta tarefa não participam) executando um passe em algum dos dois gols situados no espaço lateral:

Na Fase 1 se facilitará este passe (2x1 no retângulo) já que sobre tudo nos interessa o trabalho prévio dos centrais e o pivôte. Tentar infundir esta ideia: Em vez de serem os centrais que estejam preocupados pelos atacantes que sejam os atacantes que estejam preocupados pelos centrais (Óscar Cano)

A equipe oponente trabalhará de forma ativa e se rouba terão que finalizar jogada rapidamente com os dois dianteiros mais o pivôte (poderá sair do retângulo e incorporar-se) e só poderão defender os três jogadores na zona ampla (centrais mais pivôte) sem ter ajuda do setor intermédio já que em competição se encontram neste tipo de situações trás perdidas em fase de criação.

Subprincípios a considerar (responsabilidades e funções):

- Centrais:

o Encontrar-se-ão abertos (ocupar máxima amplitude)o Devem progredir sempre que não tenham oposição pelo espaço lateral (sem fixar)o Preferência pelos controles orientados para banda (dependendo da distância do defensor)o Não fixar aos defensores (superioridade numérica clara).

- Pivôte 1:

o Incrusta-se entre os centrais e sempre por detrás criando um pequeno triânguloo Buscar a conexão pelo espaço central com outro pivote ou meia-ponta (zona do retângulo – simula Zona 2)

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Fase 2:

Nesta fase é semelhante na fase 1 exceto que esta se lhe dá mais grau de liberdade ao Pivôte 1 (o que se incrusta entre centrais).

Objetivo:Mantêm-se os mesmos objetivos.

Explicação: A disposição inicial dos jogadores é a mesma que em Fase 1. A tarefa se inicia com o goleiro buscando a um dos centrais que se encontra em amplitude. Mas nesta ocasião, o pivôte pode eleger se seguir incrustando-se entre os centrais (Fase 1) ou é ele quem busca amplitude em zona débil, e central, por tanto, apoia por detrás no espaço central.A partir da anterior condição variável a tarefa acontece idem que na Fase 1.

Subprincípios a considerar (responsabilidades e funções):

Os subprincípios são os mesmos que na Fase 1 salvo que nesta se intercambiam as funções entre Central e Pivôte.

Graus de liberdade:

Na Fase 2, se lhe dá mais grau de liberdade ao Pivôte 1 e nas outras posições seguem com uma limitação no movimento:

- Um pivôte se incrusta entre centrais (Zona A) ou busca amplitude (Zona C)- Central zona forte (Zona C) e o outro dependendo do movimento do Pivôte 1 ocupará Zona C o Zona A.- Outro pivôte não perde posição no centro (Zona B)- Meia-ponta sempre ocupa Zona B quando outro pivôte se incrusta em Zona A o Zona C.

Fase 3:

Nesta fase se lhe dá mais grau de liberdade ao Pivôte 1 (o que se incrusta entre centrais) e se acrescenta um oponente mais (2 meios e 2 dianteiros) para dificultar a saída da bola no setor intermeio e conectar com linha posterior (Zona 3) ou laterais (Zona 2).Objetivo:

1. Manter as ordens nas saídas da bola compreendidas anteriormente.2. Priorizar e dificultar a tarefa no setor intermédio para equipá-lo a competição.3. Incidir nos subprincípios do setor intermédio.

Explicação: Seguindo com as mesmas pautas (pivôte já tem mais grau liberdade como em fase 2) se acrescenta um jogador mais no setor intermédio para dificultar ao pivôte/meia-ponta receber a bola orientado para gol adversário e ter a possibilidade de conectar com Zona 2 (laterais) ou uma linha posterior (Zona 3).

Como podemos observar ao acrescentar um oponente mais no retângulo (setor intermédio) a dificuldade aumenta. Desta maneira, nos centramos mais neste setor ao equipará-lo a uma situação de jogo real (2x2).

Os pivôtes têm que criar espaços para poder aproveitá-los posteriormente sem pressão do adversário, é dizer, poderão receber de costas para voltar a começar até que lhes chegue um passe e possam estar orientados para o gol adversário e sem estar pressionados para simular um passe aos laterais (gols pequenos).

Recordar que a tarefa é sempre dinâmica, é dizer, se começa desde o goleiro e se tenta conseguir o objetivo tendo em conta que trás perdida a equipe contrária deve montar uma situação de contragolpe. Em troca, se consegue o objetivo, o goleiro volta a começar desde o inicio.

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Subprincípios a considerar (responsabilidades e funções):

- Pivôte 2:

• Sincronizar-se com o meia-ponta para a criação e ocupação de espaços• Perfilar-se para gol contrário antes de receber a bola (sempre que não tenha pressão

sobre ele)• Iniciar o jogo (jogar de cara – “em sustem”) sempre que esteja de costas e pressionado• Timing no movimento para evadir-se da pressão do adversário

- Meia-ponta:o Idem que Pivôte 2o Timing de ocupar o espaço que deixa o Pivôte 1 sempre tem que ser quando tem opção de passe (não antes já que senão não terá o efeito surpresa e daremos facilidade ao adversário).

**Os subprincípios relacionados com as outras posições (goleiro, centrais, pivôte 1) serão os mesmos que se detalharam nas fases anteriores.

Graus de liberdade: Na Fase 3, segue tendo mais grau de liberdade o Pivôte 1 e nas outras posições seguem com uma limitação no movimento:

- Um pivôte se incrusta entre centrais (Zona A) ou busca amplitude (Zona C)- Central zona forte (Zona C) e o outro dependendo do movimento do Pivôte 1 ocupará Zona C ou Zona A.

- Outro pivôte não perde posição no centro (Zona B)- Meia-ponta sempre ocupa Zona B quando outro pivôte se incrusta em Zona A ou Zona C.

Fase 4:Nesta fase acrescenta mais grau de liberdade aos centrais e facilitamos a saída de bola no setor defensivo.

Objetivo:1. Manter as ordens nas saídas da bola compreendidas anteriormente.2. Priorizar e facilitar a tarefa na saída de bola do setor defensivo.3. Incidir nos subprincípios de ambos os setores (defensivo e intermédio)

Explicação: A tarefa é a mesma que nas fases anteriores, mas lhe acrescentamos que o central pode progredir com a bola sempre que tenha superado a pressão do adversário, é dizer, ao bascular de um lado ao outro e ver que o adversário não chega ao espaço lateral onde se encontra o central este poderá progredir. Por tanto, se condicionará

e facilitará a saída desde o setor defensivo já que em competição queremos que se desta situação para superar possíveis linhas de pressão (ver a continuação na tarefa coletiva).Como se pode observar no gráfico o central terá dois gols que simularão o passe ao falso extremo (já que sempre saindo desde posição de extremo se fecha para o espaço central entrelinhas)

Subprincípios a considerar (responsabilidades e funções):

**Os subprincípios a considerar são todos aqueles que se descreveram nas fases anteriores.

Graus de liberdade:

Na Fase 4, terão mais grau de liberdade o Pivôte 1 e os Centrais que nas outras posições que seguem com uma limitação no movimento:- Um pivôte se incrusta entre centrais- (Zona A) ou busca amplitude (Zona C)- Central zona forte (Zona C) e o outro dependendo do movimento do Pivôte 1 ocupará Zona C ou Zona a. - Poderá progredir com bola para Zona F.- Outro pivôte não perde posição no centro (Zona B)- Meia-ponta sempre ocupa Zona B quando outro pivôte se incrusta em zona A ou Zona C.

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Fase coletiva• Setor defensivo, setor intermédio e setor ofensivo.

o Goleiro, dois centrais, dois laterais, dois pivôtes, dois falsos extremos, meia-ponta e dianteiro.

Fase 5:

Uma vez que se tenham trabalhado as diferentes fases e se tenha em conta sua evolução (progressão cognitiva e dependendo do grau de liberdade), se adicionaram estas dentro da mesma tarefa com a participação de todos os jogadores para simulá-lo a competição (máxima especificidade). Por conseguinte, já participarão os jogadores que intervêm em Zona 2 – Zona 3 (Laterais, Falsos extremos e dianteiro).

Objetivo:1. Manter as consignações nas saídas de bola compreendidas anteriormente.2. Priorizar a tarefa na saída da bola do setor defensivo.3. Incidir nos subprincípios dos jogadores

Explicação: A tarefa consistirá em uma situação de jogo condicionado integrando as pautas das diferentes fases anteriores. Deste modo, se apreciarão as diferentes situações de saída de bola, as funções de todos os jogadores (subprincípios) e seus respectivos graus de liberdade.

Dá-se a situação idônea para corrigir possíveis erros, tanto em nível coletivo, intersectorial, setorial e individual. A outra equipe jogará um 1-4-4-2 (descrito no apartado de justificação) e suas ordens serão poucas. Poderão realizar contra-ataque se o roubo de bola se faz em campo contrário. Em troca, se o roubo é em campo próprio iniciarão um ataque posicional.

Não se terá muito em conta já que no trabalho não se analisou dito adversário e, por essa razão, não terão maior importância (ainda que desde logo quando se queira desenhar uma tarefa, constantemente tem que considerá-lo).

Subprincípios a considerar (responsabilidades e funções):Ademais dos subprincípios explicados anteriormente se terão em conta outros quando os jogadores participam já em Zona 2 e Zona 3. Estes são os seguintes:- Lateral:

o Timing na hora de incorporar-se para poder aproveitar o espaço que deixa o falso extremoo Priorizar o centro desde banda já que se acumulam muitos jogadores na área (acabar jogada para evitar transições) e com a vantagem que são bons rematadores.o Buscar a máxima amplitude

- Pivôte:o Ir-se se está pressionado para poder receber outro pivôteo Receber orientado para gol adversárioo Buscar passes interiores aos falsos extremos ou amplitude nos laterais para condicionar centros desde banda Pensar em ocupar espaços racionais no recuo

- Meia-ponta:o Vir a receber perfilando-se para gol contrário se pivôtes estão pressionadoso Buscar profundidade entre central - lateral

o Movimentos contrários ao dianteiro para ocupar espaços dentro da área por possível remate

- Falso extremo:o Movimento entre linhas para o interior para atrair e criar incerteza ao lateralo Observar antes de receber se lhe pressionamo Se não tem pressão, girar-se e orientar-se para gol contrário.o Ajudar ao lateral para fazer um 2x1 em banda

- Dianteiro:o Fixar o central de zona forte e atrai-lo para zona débilo Não mover-se da área para ter a opção de remate em todo momento

Graus de liberdade: Na tarefa coletiva os graus de liberdade são os seguintes:

- Um pivôte se incrusta entre centrais (Zona a) ou busca amplitude

(Zona C)

- Central zona forte (Zona C) e o outro dependendo do movimento

do Pivôte 1 ocupará Zona C ou Zona A.

- Outro pivôte não perde posição no centro (Zona B)

- Meia-ponta sempre ocupa Zona B quando outro

pivôte se incrusta em Zona A ou Zona C.

- Laterais se encontram em Zona F.

- Falsos Extremos iniciam de Zona G para Zona E.

- Dianteiro se encontra em Zona H.