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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 22 DE JANEIRO DE 1919N. 694 JXildL», a oretuliiili» Nilda, filha mais velha de uma família pobre, tinha 15 annos e empregara-se como criada de um hotel. De modos sim- pies e muito timida, Nilda era menosca- bada pelas outras criadas do hotel. ¦Entre os hosptedes do hotel havia uma senhora millionaria, de muito bom cora- As outras criadas resolveram que NiJ da fosse a criada privativa da nüiHonai ção, mas que tinha o habito de não dar rja. A boa mocinha, embora não reç gorgeta aos criados. Por essa razão nin- besse gorgeta, não deixava de servir guem gostava de servil-a.milliotnaria... ¦ .com toda solicitude e devotamento. este seu modo de proceder ie< jas- temente recompensado, com grande iVeJa das demais criadas. Muitos mezes se passaram sem que a milliouaria apparecesse no hotel. Um dia Nilda foi chaiwaida a um tabeltião qu« Mie deu a noticia de que a millionaria morrera e lhe deixara em testamelnto... ... vinte contos de réis. Nilda, bem contente, comprou uma casinha para sua velha mãi e «eus irmãos e conservou-se como criada de hotel. Tempos depois... /^n\~^/bBbB*'Jêk Y-V*v5%M/iY\~A .mm ' ,r \$ A 1 bH^ 0"\/t hr^^r Pm 1 ir=li i|n|P|r4v<f"' •. foi chamada novaunente ao tabellião: a millionaria, em outras disposições do 1 setil testamelnto, legava á Nilda mais trin- ta contos ¦^BIBUBMBI^/I III B^^b—»H^^ A boa mocinha foi então viver junto a boa mãi, fruindo a fortuna que o des- tino lhe dera. E tempos depois casava-se com um criado do hotel onde trabalhara, rapaz honesto e trabalhador, e que delia já- mais .menoscabara. sj- ¦-- ¦ " r-«i - ¦ 1 i.i—1 .^l */¦-¦-¦¦¦—¦ I —.«N-l—n»

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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 22 DE JANEIRO DE 1919 N. 694

JXildL», a oretuliiili»

Nilda, filha mais velha de uma famíliapobre, tinha 15 annos e empregara-secomo criada de um hotel. De modos sim-pies e muito timida, Nilda era menosca-bada pelas outras criadas do hotel.

¦Entre os hosptedes do hotel havia umasenhora millionaria, de muito bom cora-

As outras criadas resolveram que NiJda fosse a criada privativa da nüiHonai

ção, mas que tinha o habito de não dar rja. A boa mocinha, embora não reçgorgeta aos criados. Por essa razão nin- besse gorgeta, não deixava de servirguem gostava de servil-a. milliotnaria...

• ¦ .com toda solicitude e devotamento.este seu modo de proceder ie< jas-temente recompensado, com grande

iVeJa das demais criadas.

Muitos mezes se passaram sem que amilliouaria apparecesse no hotel. Um diaNilda foi chaiwaida a um tabeltião qu«Mie deu a noticia de que a millionariamorrera e lhe deixara em testamelnto...

... vinte contos de réis. Nilda, bemcontente, comprou uma casinha para suavelha mãi e «eus irmãos e conservou-secomo criada de hotel. Tempos depois...

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• •. foi chamada novaunente ao tabellião:a millionaria, em outras disposições do1 setil testamelnto, legava á Nilda mais trin-ta contos

¦^BIBUBMBI^/ I III B^^b—»H^^

A boa mocinha foi então viver juntoa boa mãi, fruindo a fortuna que o des-tino lhe dera.

E tempos depois casava-se com umcriado do hotel onde trabalhara, rapazhonesto e trabalhador, e que delia já-mais .menoscabara.sj- ¦-- ¦ " r-«i - ¦ 1 i.i— 1 .^l */¦-¦-¦¦¦—¦ I —.«N-l—n»

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*22 de Janeiro JV M\T**HàJVISiÇ.I*k DOS IVJkTEO^=.¦ . |..-..,

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.....—- -.... _. ... - _ — ...¦¦¦ N.- — _ _V1 X.X. x.**.r^..jVLUma familia de ratos, a familia Rataria, iii6tallou-se no

canto de uma despensa *onde havia 'bastantes provisões e atéum buraco na parede, que poderia garantir a fuga em casode surpreza. Por esse buraco viu um dia a familia Ratariapassar o celebre João Gatão...

. .o maior exterminador de ratos até hojeconhecido. João Gatão, que acabara de fazer umacaçada almndante, foi gosar a digestão " tirando "¦uma somneca em cima do telhado. O pae Rata-ria, muito astuto...

..após tudo ver, disse: — Tenho uina idéa'E' chegado o momento de livrar a nossa raça destemaldito. E. seguido de seu filho Ratinho, pae Ra-taria foi se collocar atraz da chaminé junto á qualdormia João Gatão.

—; g? •^*v^:a'-'-'"*-S *: ' "~ —I ;',—; .... ... " ' .'¦'¦- —— * -' ¦;;¦¦.

rato ^^^jrae Rata

¦acho

— Vae, meu limo, falou pae Rataria, traz umempalhado que serve de brinquedo para teu Vaec volta com a maior pressa. Ratinho obedio '•atiiiho empalhado.

¦n fíazer o menor ruido. collocou o rato|. 4s chaminé. Depois, bem escondido,

¦para acordar o João Gatão.

O João Gatão acorda. aí>re um 0H10. de-rieisoutro... vê o rato sobre a chaminé e. . levan-ta-se e, sem o deixar de olho,..

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O TICO-TICO

BB IX>epiiÃ'íüivo cio £»axig*ue

I 'JewnwL Ioura, rt sypliilis; em todo.»

a» 8uus manifestações

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O TICQ-Tia

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Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA*

Jk*T \

O menino Fernando, curado com oElixir de Nogueira

Pio de Janeiro, 20 de Outubro de 1917.:— Illmos. Srs. Viuva Silveira & Filho.—.Pio de Janeiro — Respeitosas saudações.

Como prova de eterna gratidão, vos en-vio uma photographia de meu filho Fer-liando, que soffria de grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto, te-mendo conseqüências graves não sabendoeu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DENOGUEIRA, formula do PharmaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveeira, únicomedicamento com que tive a felicidade devel-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, fir-«io.:

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. «-- Ma-nucl Lopes —Rua de SanfAnna 61,O «EI.IXIR DE NOGUEIRA» vemle-se em

^ímeliá 'de

Carvalho Branco —¦ 2 annosde edade — Bahia

Bahia, 29 de Agosto de 1917.—Illmos.'Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. —• Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso efficaz Eli-xir de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emUm mez em minha filhinha Amclia, de 2annos de edade, a qual tinha um padeci-mento de coceiras e tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de No-gueira tem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus 'por ver minhafilhinha radicalmente curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no estado em que eu tive a minha deusar o Elixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, podendo publical-a. De VV. SS.Alta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Brasil e Republicas Sul Americanas

Menino Jose

Accioly — Espirito Santo, 14 da Maiode 1013. Illmos. Srs. Viuva Silveira eFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. E' comviva satisfação que venho, por meio destacommunicar-lhes a cura que o vosso efíi-cacissimo Elixir de Nogueira do Pharma-ceutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José.que actual-mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança martyrisada desde aedade de um auno.de penosas erupções depelle, acompanhadas de uma coceira perti-naz e por isso dolorosamente chagada emquasi todo o corpiriio.

Despertado pela constante leitura de at-testados subtsanciosos e insophismavela respeito do vosso poderoso Elixir osquaes lia-os nos jornaes cá" da terra e doRio de Janeiro, foi que poT esse feliz es-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicaçâo, como acima exipuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus e ao effeito radical do vosso Elixiro vejo agora livre daquelle padecimentoatroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg.—Manoel Antônio do Espirito Santo. ,

SANAGRYPPE cura constipasões H ROSALINA cura coquelucheRio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP.—Rua Marechal Floriano Peixoto. 11

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O TICO-TICO

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A ALEGRIA DAS CRIANÇAS

As mães completarão a alegria das crian-ças proporcionando-lhes artigos de vestuárioque, sendo uma consolação para os pequeni-nos, são para os pães uma garantia da boasaúde, da boa hygiene, do conforto de seusfilhos.

Não esquecer que a nossa secção de

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contém um sortimento maior que qualquercasa especial deste ramo no Rio de Janeiro, eque no intuito de fazer desta secção um ver-dadeiro empório de

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vendemos tudo por preços que apenas consen-tem uma margem de lucro reduzidíssimo.

Para vestir as crianças, é de grandevantagem visitar o

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Meus netinhos:Ouçam o que diz

aqui esta carta as-signada pelo amt-guinho J. VallimTeixeira, residenteem S. Paulo:"Prezado Sr. Vo-vô — Cordiaes sau-dações.

O fim destas li-nhas c dizer-lhe que

vi hontetn uma cousa que me causougrande admiração, me intrigou muito eme despertou uma grande curiosidade.Entrei numa casa para comprar papelde escrever, e vi a um canto, sentado,um moço que era cego e estava lendoum livro volumoso, cujas folhas mePareceram de cartão amarellado.

Elle passava rapidamente os dedossobre cada folha e ia pronunciandoPalavras que eu logo entendi, pois sereferiam a um ponto da historia doBrasil — á invasão dos hollandczcs.

Escutavafrt-n*o dois senhores c eutambém fiquei alli a ouvil-o, mas pre-so sobretudo á enorme curiosidade queWe despertava aquella maneira de ler,lue eu nunca tinha visto. PoderáVmcê. explicar-me alguma cousa sobreo caso ?"

Fosso, meus netinhos — digo eu ago-ra, em resposta ao amiguinho de SãoPaulo.

Seria uma cousa muito dolorosa dei-xar-se um cego mergulhado tambémnas trevas da ignorância.

Desde a mais remota antigüidadeQue se cogitou d'esse caso. VáriosProcessos foram inventados para que0s faltos de vista bebessem uma ins-ll'ucção conveniente; e graças a esseesforço ha um numero considerável decÇgos \iteis e notáveis, isto é, de indf-viduos que nasceram cegos ou desdçtenra edade perderam a vista, e qui;entretanto, se tornaram notáveis prin-Clpaltnente nas artes. <

^e todos esses processos, ò que teve"•"c-aior cffícacia foi o alphabeto inventa-(1° Pbr Luiz Braille, em 1852.

E' o que perdura até hoje c consistecm grupos de seis pontos salientes, istoé, cm relevo, uns grandes e outros pe-quenos, dispostos differentemcntc, demodo que a cada uma dessas disposi-ções, correspondem uir.a e duas lettras,um algarismo ou um signal dos usadosna escripta c nos cálculos.

Aqui está o alphabeto dos cegos, meusnetinhos.

Calculem vocês que enormes difficul-dades a vencer só para se Conseguiaaprender esse alphabeto!

Mas é que os cegos, meus netinhos,têm uma memória prodigiosa e tão apu-;rado o sentido do tacto, que vencem fa-'cilmente essas difficuldades e, dentroem pouco, ficam habilitados a ler os li-vros especiaes que para elles se fazem, ç-cujas paginas não são mais do que car-

LETRAS. ABREVIATURAS I: SICMAf.s DE PONTUAÇÃO

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ALGARISMOS E SIC.NAEi MÂTHEMÁTICOS

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O alphabeto. dos cegos

'«SupjWihatti agora que todo este cs-{«ça ç£l qii2 elle se acha é um cartão,C eet tmécw OS pontinhos pretos são ape-nas saliências do mesmo diâmetro. Poisé tacteando, apalpando esses pontos emrelevo, que o cego aprende a conheceras lettras, os algarismos e os signaes, e,depois, a ler e a fazer contas.

toes cheios desses grupos de pontinhos'salientes.

Eis ahi, pois, a explicação que o nossoamiguinho me pediu c que eu aqui deixocom muito prazer, sentindo não dispor,

de mais espaço, hoje, para melhor esçla-recimento.

Vovô

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O 1IC0-TICQ -

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WÊ0Í&MWÈF^FM

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*ÔTi^o-^TlCo mundano

ANNIVERSARIO..

Faz annos hoje o galante meninoJorge, filho do capitalista Sr. EduardoPacheco, residentes nesta capital.

Completou o seu 2" anniversarionataiicio no dia íl do corrente o 111c-nino Fernando Fernandes.

Fez anãos no dia 11 do correnteo menino Floro Antonio, filho do Sr.coronel Lauro da Silveira Azevedo,funecionario da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil.

Também fez annos a ir do cor-rente a graciosa menina Claudia, filhado Sr. Henrique Rcsse, residente nestacapital.

Completa o seu 30 anniversario nodia 18 do corrente o intelligente e tra-vesso José de Souza, filho do Sr. Pe-dro Manuel de Souza, residente nestacapital.

Fez annos no dia 10 do corrente agentil Maria Pilar Gago, filha do Sr.

José Gago c de D. Assun.pçã. Gago,residente nesta capital.

Passou 110 dia 14 do corrente òanniversario nataiicio do menino Ma-nuel Paulino da Silva, filho do Sr. JoséPaulino da Silva e irmão do nosso lei-tor Oswaldo Paulino da Silva.

Completou 7 annos no dia 16 docorrente o galante Gerson, filhinho doSr. tenente Cândido Vianna c de D,Laura Escobar Viauna.

BAPTISADOSNa pia baptismal da matriz do Sa-

grado Coração de Jesus, desta capital,rcalisou-s no dia 10 do corrente o ba-ptisado cio menino Paulo Armando, fi-lho do Dr. Braulio de Vasconcellos ede D. Aracy Vieira Vasconcellos. Fo-ram padrinhos o Dr. José Caldas e suaExma. senhora.

i— Baptisou-se no dia 12 do correntenesta capital a interessante Hilda, filhi-nha do Sr. Cosme Vieira e de D. Mar-garida Salles Vieira.

PARTICIPAÇÕESiAs nossas gentis leitoras Cybelles,

Syria e Rose Claire tiveram a gen-tileza de nos participar a sua nova re-sidencia, á rua da Relação 55, nestacapital.

BOAS FESTAS

Tiveram a gentileza de nos enviarcartões <íe Boas Festas os seguintesleitores: Joaquim Gomes da Silva,Ademar Cúria, Oscar dos S. Pereira,Vicentina Nalding, Isa Barros deAraújo, João Francisco Ribeiro, Di-rectoria da Escola Remington, ElisSAlves do Valle Imbuzeiro, Yára Nal-ding. Heloísa d'Avila Bittencourt Mel-Io, Orlandina, Florinha Gabaglia, Jo-sepha de Freitas, Wilson dc Freitas,Victor da Cunha Mora. Djalma V.Maciel, Maria de Lourdes "Sarmento,Laura Garcia Callado, Maria Elisa,Ivonne Nahon, Cenyra Ferreira, Ma-ria Brigada Ferreira, João JanuárioGomes de Lima Filho, Helenita daSilva Ávila, Nair F. Dias, Leonel Cor-rêa Filho, Tharcicia e Ermelinda Rios,Paulo Dias d'01iveira, Laura Gomes deAndrade Jecy, Taufik Calil Chaguri,José'Oswaldo Gurgel de Mendonça,.Wanda Amaral de Souza, Gumercin-do Mendes Craveiro, Astolpho CarlosTeixeira Junior, Nair de Oliveira Vi-anna, Mauro Coimbra, Elza Garcez,Carmen Garcez, Lourdes Maria Fer-nandes, José Apparecida Moraes, Clau-dina M. de Castro, Edith de Oliveirae Silva c Antonio Miguel João.

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Jf Irmandade do S. Coração ile Jesus, 'de Cerqueira César, posando Para 'O Tico-Tico'" nas escadarias da nova matriz nódia da festa do padroeiro. Ao centro do grupo, giras do andor, vê-se o estimado vigário da par o chia, Rcvd. pn-idre José Castanheiro.

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Ü ZlCO-TIÇQ

A-!. HlSTOt.IHS EI.EGEr._DHS

/\%pWpj., '« ! Si'. O SONHO DE LAURITA$-

gttmas pequenas economias para soe- tínguisse uni prado de uma estrada,correr os mais pobres, que, acossa- ou de um regato, cujas águas conge-dos pela fome, ou tintando de frio, ladas tornaram-se duras como pedra,vinham bater á porta de sua humilde podendo-se passar sobre ellas comocabana. se fosse terra firme.

Era no inverno, e na noite do Na- Laurita

._?,- • ' 'Vil

Num ameno valle, não muito dis-tante de uma aldeia de França, er-guia-se um maguifi.o castello, escou-dido por verde arvoredo e circumda-do por um tapete de flores. Uma ,. .--„ i • ¦ bresaltada com alguns gemidos que podendo ver os cam nhn. _* _r>n^ViAeterna alegria parecia remar no am- .. . „.**,. .1,, 1. ti-i.,-.,. , Ui,.,uminnos escoacim& nartiam do quar-io de D. 1 hereza, 1)e a neve. e Ia. á:_ ¦ b-nm tan-h. _. __tbiente seduetor d'aquelle retiro

Lindos pássaros de pennas mul.ti-cores, que se apinbavam nas arvoresctrcumvizinhas, enhiam os ares comseus gorgeios ^melodiosos, saltitandode ramo cm ramo quaes crianças tra-vessas, um regato passava murmu-rando pelas áleas do jardim, indo, de-pois de seguir por um leito sinuoso ccheio dc alvos seixos sclntillantes,formar uma linda cascata onde aágua,, em bellissiinas quedas, torna-va-se côr de neve; as mimosas flores,que se espalhavam eminyriades pe-|os canteiros, exhalavam um perfumemebriaute e suave, que se sentia des-de longe; e a brisa mansa, queque então soprava, agitando as fo-lhas das arvores, parecia querer, com0 seu farfalhar monótono, acompa-uhar a orchestra dos pássaros comomusico invisível.

Era nessa habitação encantadoraque morava Irene, a alegria da famrlia c o anjo protector dos pobres dosarredores.

Pouco distante do castello, e nasfraldas de uma montanha, via-se umapobre casinha, á volta da qual se eis-tendia um pequeno pasto, uma horta,c um gallinheiro, oecupado por algu-mas dezenas de aves.

Nessa choupana, Eaurita, umaloirínha de sete annos, fazia o quesuas forças lhe permiltiam para aju-dar sua velha avó nos affazeres do-mestiços. Era ella quan cuidava dauorta, das galliuhas e da vaquinha,eujo leite, fresco e espumante, erasaboreado com prazer. Era ella ain-ua quem, aos domingos, ia ao merca-üo cia aldeia, vendendo ovos e legu-mes. para, com o produeto, comprarroupas e outras cousas indispensa-Vc's a,si e a sua avó.

ke não viviam ein abundancia.lam-

corria desesperadamentetal. Launta. que começara a dormi- por css,e vas,0 lençol de ^ lcv;m_tar, pensando nos presentes que lhe do tombos, enterrrando-se atétraria Papa Noel, abriu os olhos so- joelhos, mas sem desanimar;brpartiam do quartosua avó. Levantou-se num salto c,calçando apressadamente os chinel-los foi ver o que havia..

Era sua avózinha que se estorciade dores, pois fora acommettida deeólicas violentas. A menina preparouum calmante, o que sempre fazia nes-sas occasiÕes, e deu-llvo 2>ara tomar.Depois de vel-a já melhor, voltou a clue' com «rteza, irão almoçar com-seu quarto; mas, ao cabo de alguns "°sco.... O' meu Jesus, fazei comminutos, tornou a ouvir seus gemidos mie Vl,vó fl-ue boa- e <lue eu £llcoa-abafados. ¦ A pobre creança ficou tre ° doutor Prudenao para tratarmuito inquieta, pois julgara que o re- delia !...

aosnãoidos

pela neve, ella, já algum tanto acostu-mada aquelles sitios, guiava-se maispor instiucto que pelos accideates doterreno. E, emquanto corria, pensa-va comsigo :

— Amanhã é o dia do Natal... evovó tão doente, coitada !... E nãopôde fazer o bolo para os pobres,

-Ç:^ ^.K*cila quem, aos domingos, ia ad.

mercado, .-,•

,êji\j'.*¦<¦

médio linha acalmado as dores davelhinha, como .sempre antes haviaacontecido; e, depois de meditar poralguns segundos, seus olhos brilha-ram, como se alguma idéia genial lhe £ aquellas lindas histrias do Natal,brotasse do cérebro. Então, vestindo qud sua avó lhe contava, passavam-seu sobretudo esfarrapado e calçai.- nle cm turbilhão pela cabeça, c fa-do suas botinas rotas, sahiu pé ante zjam-na pensar nas boas fadas, quepé, abriu a porta que dava para a es-trada, c, deixando-a entreaberta. dei-tou a correr era direcção á aldeia.-

Lá fora fazia um frio horrível. A

guiavam os meninos perdidos nasflorestas, protegiam-nos dos animaesferozes, recompensavam os bons. cas-ligavam os mãos, transformavam

neve cahia em immensos flocos, que, choupanas humildes em paláciosaccumuhmdo-se em grossa camada magníficos, e outras tantas cousas;pelos vastos campos, dava o aspecto era Papa Noel, que, ás altas horas da

keni não passavam privações aquel- de unia mortalha estendida sobre a noite, visitando as casas das cidadeL.las duas creaturas, que, apezar de terra- E essa mortalha gigantesca co- deixava lindos brinquedos nos sapa-afastadas do mundo, reservavam ai- brira tudo, não deixando que se dis- tinhos das creanças, sem que ellas o

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O TICO-TICOprcsentisscni-.. E lemhrando-sc des-sas, cottsas, a pobre menina não pou-de reter um suspiro.

—O' meu bom Papa Noel, se trott-xeres de presente para mim um rc-médio que cure vovó, (nunca 'maisprecisarcis trazerme outros!...

Laurità já quasi não respirava dcçahçada, seu corpo tremia de frio e•de fadiga, sua garganta tornara-secompletamente secca; ella, porém,ainda que a custo, corria sempre,com a maior anciã dc chegar á aldeia.Entretanto, sua vista começou a seturvar, seus lábios se arroxearam,suas pernas vergaram, c, completa-mente extenuada, cahiu no solo, per-dendo o.s sentidos.

Por- muito tempo permanecera alli,c. durante o desmaio, viu, como numsonho, uma cousa extraordinária: A'volta de si quatro lobos uivavam si-nistramcnie, mostrando-lhc as agu-çadas presas, prestes a : devorai-a;mas, eis que uma fada, cercada porunia aurcola rcsp-landescen-t-e de luz,delia se approxima c, com um gestoapenas, dispersa os lobos ferozes.Depois, com a ajuda de alguns pa-gc-us, apparecidos como por encarno,levanta-a, e, levando-a através de umlindo jardim, entra num magníficocastello, transporta-a para um quartomagniíicamente ornamentado, dei-tando-a numa cama, que marsse as-semcllia ao leito de uma princeza.

Suas palpebras tornaram-se dolo-ridas e pesadas como chumbo, suacabeça parecia crescer, crescer até otamanho de um balão, um extranhozumbido torturava seus ouvidos, ecomo que sentia espetarem-lhe milha-res de alfinetes no corpo... Afinaltudo desapparcceu subitamente, ecila nada mais sentiu.

Quando Laurita abriu os olhos,depois de ter recobrado os sentidos,não ponde conter uma exclamaçãode espanto; e não era para menos,pois o logar onde estava nada tinhade semelhante aos campos nevados,onde pcrambulavam os Jobos famin-tos, c nem estes rondavam cm tornodelia: Esse logar era um quarto ma-gniíicamente mobiliado, tal como oentrevira durante o desmaio, e suaavó, debruçada á sua cabeceira, con-tcmplava-a com o semblante triste.

— A fada... os lobos... o cas-tello— Ixdbuciou a menina, cahindoem grande prostração.

Pouco a pouco as forças lhe volta-ram ao corpo, um lindo rosado em-moidurava-lhe as faces pallidas, c,abrindo o.s olhos, hão viu mais suaavó ao pé dc si, mas esta, que tinhaido buscar um caldo para sua neli-nha, chegava naquelle instante.

Efaquaiilo a menina tomava o re-confortante alimento, a velhinha, aca-riciando-a com ternura perguntou:

Que estavas fazendo rio meioda neve aquella hora da noit», minhafilha?

Vi-a sofírendo tanto... entãovesti-me depressa... e ia á aldeiabuscar o doutor Prudencio paracural-a... Vovó,* perdoa-me, sim ?...

Sim... perdõo-te, meu anjo...mas não podes calcular como me dei-xaste afflicta.

Eu também fiquei muito afflicta¦em vel-a doente... Mas... a fada..-.-que me trouxe para este castello.,.íoi ella que me curou, vovó?.., Que

,..c contou á avozinha o sonho quetivera...

castello é este, foi ella que transfor.mou nelle a nossa casinha ?...

Não, meu amor, bem sabes queas fadas (desappareccram do mundoha muito tempo, c...

Mas eu vi...A filha do senhor barão, piois foi

ella, e não a fada. quem te salvou.Mas socega para que eu possa te con-tar os trabalhos que nos deste c aanciedade em que nos puzeste.Perdoa-me vovó !...

Já te perdoei.. .Mas vamos aocaso: Hontem, como de costume, dei-tamo-nos ás oito horas, e, como cl/ahia pouco eu me sentisse d/oente, fostea meu quarto c nie deste remédio....

*— Lembro-me bem....que não me fez melhorar.;

Passara-se mais de uma hora depoisdisso, quando, súbito, ouço o barulhode uma carruagem, parando á nossaporta c a voz de alguém que me cha-mava. Levantei-me immidcliatamentee qual não foi o meu espanto, aoabrir a porta, deparando com o crea-do do sr. barão, que me dissid:

A senhora baroneza manda lhedizer que venha sem demora ao ca-tello, dado o caso, c cila muito receiao contrario, dc que a senhora ufut> es-t-eja impossibilitada dc sahir. Sua ne-ta foi encontrada na neve, sem senti-dos, ha mais de meia hora.

Corri depressa á tua cama e veri-fiquei que, dc facto, lá não estavas;

então, como louca, precipitei-mc den-tro -da carruagem, que partiu vertigi-nosamente para aqui, onde te oncon-trei como morta... A senhora baro-ríeza contou-lne que deviam sen novehoras, quando o continuo ladrar doscães fez alarmar os moradores docastello. Eoi então que um creado,o qual fora ver o que acontecia, disseter visto o vulto ide uma creança cs-tendida na neve; a menina Irene, quetudo ouvira, tomou-lhe a lanterna e,seguida dc alguns pageus, precipitou-se para fora, indo te encontrar cerca-da pelos quatro cães que latiam inces-santamente. Então, nos braços doscriados, vieste para aqui, onde, depoisde quatro horas dc desmaio, acordas-te...

Ao ouvir as ultimas palavras de suaavó, Laurità sakou-lhc ao pescoço.chorando de alegria, e, es-treitando-anum aff-ectuoso amplexio, adormeceuprofundamente, só accordando depoisdo sol se ter levantado muito alto nohorizonte.

Ao abrir os olhos, a criança viu aoredor de si, sua avó, Irene e a baro-meza, que, dirigindo-se a ella, assimf aliou:

Já estive conversando com D.Thereza a respeito da minha resoluçãode trazel-as para morar comnosco, ecila me disse que d!e todo o coraçãoacceitava-o convite, mas que não sabiase consentirias cm deitar a casinhadas montanhas. A resposta, portan-to, só de ti depende: queres morarcomnosco e ser a amiguinha dc Irene?

Quero... oh ! como sois bôa!...balbjuciou a menina abraçando e bei-janao sua bemfeitora. E, depois, di-rigindo-sc a sua avó:

Gomo somos felizes, vovó !...Jesus ouviu minha supplica... meusonho é realidade !....

M. C.

Ramiro Soares que a 26 do próximo pas-sado, completou o seu 13" anniversario,residente em Nova iguassu (Estado doRio).

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KAXIMBOWN, PIPOCA & G 0 TICO-TICO

-

¦¦as: V¦'¦¦ '¦'- l ¦:'.

O capitão Kaxiiriòown tinlha Mo á guerra e hou>vera-se com talrtta galhardia e herofcidade que o ge-neralissimo FoCh o promovera a sargento.

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^V / aí.^1 jAxV^sâ *-" pipoca \

A guerra, porém, acabara e K<mmí>own, acompanhadode Pipoca e Sabbado voltou á casa. Esta estava fechadae a chaye da porta Kaximbown perdera^a no decorrer deum combate.

Mas os nossos heróes não conhecem dificuldades na^da: cavalgaram o muno e eil-os no quintal da casa I Ahi-

^^Pvisinho, suppondo Pipoca morto, erguera-lhe um túmulo.A "sepultura" espantara os "heróes", que caminha-

vam cautelosamente pelo quintal. De recente ouviram umchoro convulsivo, triste, aterrador...

3§__ _—_...e depararam com enorme sapo que, de violão em pu

nho cantava, saudoso, a dor dia ausência de Kaximbown dacasa abandonada 1 Os três marrecos tomaram tamanho susto, que ainda estão correndo.

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i —* ' 11 ¦> a A VINGANÇA DOS RATOS ( Continuação ;!£!?

.. vae preparando o bote. O ratinho está mimovele João Gatão, já lambendo os beiços de goso, atira-seferoz contra elle e...

..com elle u merguiha '' pela chaminé abaixo. Os ratos

soltaram um grito de triumpho 1 O plano do pae Rataria surtira o desejado effeito loão Gatão...

desce pela chaminé abaixo, >uffocado pela fumaça, chamuscado pelo calor dofo*?o

'¦-.— -'-""'*¦'

áiiiiM-! ' .. ..__.. — I M ¦ ¦ ^^ " 4T ¦/'

sStãmÉBtÍi**í-7rr^ - - ', '», r'i-' .,.¦,;? .¦-•«,:^.-.-» . . ,„.,. , _ ,,._ ¦,..¦¦ , r-ü^-j* "r-tr

r'm T ''"' ... ¦ .i n i' in' .i í ¦¦¦¦'¦¦ i ,, -'li" I' m-- ¦¦¦'-¦ - "¦ ¦:-''¦-'—¦' ,>, ¦ ¦.-'"---i- ¦'¦• ¦¦ • 1^ ' r ¦ ¦ -',.¦¦.-¦- ': :...¦ . ¦¦¦ ' . . ¦¦„ Ç^w»^y*^ff-.y«^»ry^-íi^r; ^^.^

¦v.wi baixo, v\o \o^/.iv> um gigantesco caldeirão cheioT^.tL*0«.>*i% \-\xí.vc«a. wi^-i-õ^» ¦s.wnâ-íA.y -a.

. o pobre João Gatão que. ji .-cm fologa. em lmudo derxa de existir \ Os dono» de João Gaü\u en

¦iTMiiii iuiiái«M««»t^^»»»aa»'i««<»«JMW««l

ergueram-lhe um mau oi ta redor do qual... :*.„,. „ »¦ :t:_ o_*__: „. ... -i„ ..:.:

Vv;tt.<.t-.v\u-\V'.» \\o cvdÀwVaAii nana—-"~—

¦i ¦ vigvivi »*»»i vaavi uni iiiauJUiWi iiii i v-^1%-" » viv »v_'».»«.i

iodas as noites, a família Kataria l ryu. da visi-Coita «io

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O II CO-TI CO

¦

psi_.âFffiâZIENINAS

<D4^^.^^-^s^

porf a~mttsioas e o panno para mesinfia

tt^Q

Corai leitoras d"'O Tico'Tico". Na minha con-versação passada, tive oceasião de vos falar e de of-ferecer os modelos dc dois lindos e úteis trabalhos: acaixa de jotias e o quadro oval; hoje, como passatem-

Fig. i — O porla-musicas

Po e ainda para attender á solicitação dc uma sobrir1,ha, apresento-vos o "porla-musicas" e o "panno

Para mesinha".O porta-musicas (fig. i) 6 executado cm drap

verde escuro ou grenat. A aba do fecho c ornada deranios dc lyrios bordados em gencro moderno; nocorpo da bolsa, outros bordados representando asfolhas dos lyrios, as quaes podem se prolongar ale áaba do fecho, como se vê na gravura. A montagem«« bolsa é simples, feitio dc cnvcloppc. O interior dabolsa pôde ser forrado dc setineta ou tecido semOoiuiua e pódc conter um ou dois bolsitihos paraHiçkeis ou pequenos objcclos. Os lyrios, bem co»w asI°'has, devem ser contornados com ponto de haslec,n tons de seda diffcrentes.

A collocação do fecho deve ser dada a um estpè-aalista, pois requer conhecimentos que seriam fas.-iidiosos de enumerar.

O "panno para mesinha" (fig 2) deve ser feito

cm Unho branco que tenha 50 x 50 cent.Todo elle é emoldurado por uma orla dc ponto

a jour; ao centro. uma grinalda de bagos de sorvei-ras sobrepostamente bordados. As hastes da grinaldavão ter ás hastes das folhagens que ornam cada an-guio. As folhagens são bordadas á ingleza e as hastescm ponto dc "cordonnet".

Os círculos que interrompem a orla a jour soacontornados por ponto de "cordonnet" e têm no in-terior pequenos bordados ovaes a ponto á ingleza.Uma linha dc a jour á inglesa dc brides corre interior-mente á distancia dc um centímetro da orla de pontoa jour.

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Fig. 2 — O panno para mesinha

Ii: com estes dois trabalhos tenho por esta quln-zena entretido as minhas queridas sobrinhas, que sãotodas as leitoras desta secção.

TIA TIIHREZA.

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22 de Janeiro

^^ÍPk I W>r*

L

UMA PALAVRA MÁGICA

EM

uma casa de familia rica, es-tavam todos á mesa para o jan-tar. A uma das extremidadse es-

tava Luizinha, uma linda menina, queera estimada por todos, pela sua intel-ligencia.

O jactar eslava demorando, e nocopoxle Luiza não tinha água; por issoella pedia: "Mamãe, dá-me água !"mas a mãe fingiu não ter ouvido, cdisse: — "Vou contar-te uma his-toria','.

-r- "Havia, ha muito tempo, na Fran-ça, uni palácio encantado que era mui-to falado, tanto ]>ela sua beleza comopela sua riqueza. Todos diziam quedentro daquelle palácio estavam mui-tos thesouros lindos, mas tudo encan-tado, e que a pessoa que conseguisseabrir a porta, quebraria todo o encantoe ficaria muito rica. Imagine você,minha Luizinha, que a gente ouvindofalar em tão grande maravilha, ia cmchusma até lá. Uns bateram palmas,outros jogaram pedras, mas a porta anada cedia, até que um dia, um pobrehomem, que ha muito tempo andavaesmolando, chegou até á porta e disseuma palavra mágica".

Luizinha saltou da cadeira e disse:"Já sei, mamãe, que era a palavra

mágica, era — Faz favor".Todas as pessoas que ouviram a

historia da palavra mágica, acharamque Luiza, apezar de ser ainda muitopequena, era iiitelligentc e tinha muitaeducação. Sua mãe só lhe deu águaquando ella pronunciou as palavras —por favor I

1'.' por isso que nós devemos serbem educados, c sempre que pedirmosqualquer coisa a outra pessoa ou mes-mo a um collega,* pronunciar a palavra

por favor !

Aristiii-:'a Fernandes Pereira.

O SOMNO DA CREANÇA

\^/L'ANTA graça e inblimidade'>£>^nesta creança adormecida! como

seus membros repousam doce-mente ! A este sopro lyrico que se es-capa de seu seio, a este divino sorrisoque parece errar sobre sua bocea semi-cerrada, a estes pés arredondados quejamais tocaram a teria, não direi* umanjo, que, fatigãdo do seu vôo celeste,desceu sobre este berço ? Feliz crean-ça! Dorme tranquilla no teu berço devime, sob o olhar de tua mãe, quevela durante teu somno.

O homem dorme também; mas s»f-fie, mesmo durante seu repouso; suarespiraão é entrecortada; vê imagenssinistras; agita-se, não repousa nacama; porque a alma vela com todas as •.:-, ,

',.'. . .suas paixões para atormentel-o. PcIas f'ores nos transmittimos os

Feliz creança ! não acharás em teu n.ossos Sentimentos; para mim as maissonho as inquietações e os cuidados f^nas

de qualquer enfeite sao: a rosa

que nos esperam; sorrirás á tua mãe eebranca- <J"e .«»"-?«¦ afeição; a an-este sorriso pagàl-a-à de todas as suasSgehca' *" significa pureza; a violeta,fadigas; tomar-te-á em seus braços, 1»£. s,^llflca '^stia.

íar-te-á balbuciar algumas palavras De alSl,mas í!ores se «ctrahem cs-

queridas, e, suspensa a seu seio, que te sf,clap< c°mo a csse"cia de vl° eta< cnutre, esperarás pacificamente o proxi-

a ?um?s fa0 empregadas na medicina:

+lor de laranja, rosa, etc.mo somno

(Traducção).

Francisco dr Assis Gonçalves

Rosita Fonseca.

ACROSTICO

Ri O de Janeiro ÂA VIDA XO CAMPO

PRECIO muito a vida no cam-po e, por isso, me sinto satisfei-tissima nos dias que passo de

férias na roça.Pela manhã, muito cedo, passam os

camponezes alegres para os campos, naárdua luta de todo o dia.

Apezar das carroças de, bois se cru-zarem a todo o momento, os caminhosestão sempre em profundo silencio.

Ao longo da estrada, escutam-se osmugidos dos bois que, vagarosamente,puxam os arados.

E, quando o bello astro luminoso eFLORES quente apparece no horizonte, os passa-

rinhos, na alegria constante da sua al-LOR é uma união de pétalas de vorada, vão procurar os alimentos quevariadas cores As flores são Ihes podem nutrir.destinadas, desde á sua forma- AJ flores oceultas nas folhagens -ver-

ção, a transmittir os sentimentos do dejantes c o firmamento azul cheio deser humano e a cmbcllezar e perfumar nuvens transparentes, dão-lhes um as-

Espiri '"'o SantoM '"'nas Geraes

Santa ^atharinaS. 1'atil O

I

Mat -3o GrossoSerg —pe

Pernambu Oo. Alag cas

GASPAK RoUSSOULlERES

Jfo mundo

Ha grande variedade; umas peque-nas como o jasmin e outras maiorescomo os lyrios, as rosas, etc.

Algumas possuem uma graça relati-va, porém, outras são cxquisitas. Asflores para os poetas são almas deneve que lhes povoamuhador.

pecto encantador.As casas, distanciadas umas das ou-

trás pelas bellás arvores frutíferas quetodos os annos carregam dos saborososíiúctos.

E, á tarde, ao ouvir o cantar doscamponezes que regressam mais con-

so. tentes ainda, por verem que trabalha-ram tranquillos c que já vão descansar.

Os artistas procuram-nas para o co- corro á janella para contemplar o queloriclo de suas telas, os tristes para oconsolo ás suas dores.

Nem todas, porém, agradam sensi-velinente. Por exemplo: B papoula, queé exquisita, sem perfume, não servindopara adornar uma sala, nem para bou-quet; outras, como a rosa, que, alémde possuir um aroma agradável, pres-ta-se para qualquer enfeite.

As flores no jardim têm o encanto na-tural de almas perfumadas a oscillarentre as folhas.

nos dá a Natureza !

Regina dos Prazerís Nítto.

IUCCIOXARI0 PE FANTASIA

.MATTOS — sobrenome e florestas.PINTO — sobrenome c ave.COELHO — sobrenome c animal.BONIFÁCIO — nome próprio c cs-

treito da Europa.ROSA — nome próprio e flor.MARGARIDA — nome prqprio c

Nos salões, as flores deslumbram, o flor.aroma espalhado pelo ar. Existem mui- MANGA — fructa c o que tem a ca-tas moças que gostam de pregar flores misa.no corpete, e muitas exageram, usando CARNEIRO — nome próprio c ani-flores impróprias como, por exemplo, mal.,grandes rosas vermelhas. * Antônio Pinto.

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0 HCb-TICOKO FUNDO DO MAR

-_-___;. 0-<_2_Si§>-<-_-

PEIXES QUE pfiZElVI íilflHOSem medo nenhum de errar podemos affirmar

que é exclusivamente aos pássaros que toda a genteassocia a idéia do ninho; entretanto, conforme 03 nos-sos leitores verão na gravura que junto publicamos,ha peixes que, com o carirlio e paciência tão pecuíia-res aos pássaros, fabricam ninhos para nelles deposrtarem os seus ovos. O peixe que a nossa gravura re-presenta e que está industriosamente torcendo um ga-lho de planta acquatica com a bocea, afim de concuiro seu ninho, chama-se gttrami e abunda an águas daEuropa occidcntal e na China.

Os peixes pertencentes a este grupo tornam-senotáveis por tuna estruetura que lhes é especial e queconsiste numa disposição particular de cavidades pordetlraz das guelras. capaz de reter uma certa quantidadede água.

O gttrami não é como os outros peixes, que sim-plesmente produzem um resguardo ou cobertura como fim de esconderem os ovos; constroe um verdadeironinho. Estes ninhos encontram-se algumas vezes numrecanto onde a água é mais tranquilla; outras vezes«ntre as plantas das margens e outras ainda no meiodas plantas marítimas que cobrem a superfície das cor-rentes. •

O ninho, que é feito de folhas de vegetaes acqtta-

ticos e lodo, é" habilmente seguro pela parte de baixopara resistir ao movimento da água. Quando o ninhoestá prompto, a fêmea deposita neB)e de 800 a 1.000ovos. Os pães ficam guardando cuidadosamente o ni-nho até o nascimento da criação. Esta, nos primeirostempos, encontra no ninho uma espécie de escudo con-tra os mil perigos de que incessantemente está amea-

O "gttrami" construindo o ninho

cada e ainda alimento proveitoso nas matérias com queo ninho foi construído. Pouco tempo depois, os peixes,dispensando os cuidados paternos, aventuram-se nogrande mundo das agitas.

O gttrami attinge por vezes grande tamanho. TêmappatVícido alguns de njais de um metro de compri-mento e com mais de dez kilos de peso.

holeiro em que estava um cordeiro as- quando um estrangeiro aqui chega de-sado, pão e uni vaso com leite de ca- pois de um dia inteiro de calor e demella. O nosso homem foi convidado, cansaço, não ha nada mais natural do

jftUJ. V*_-J------- \»V VWU4pUU\I ["'!_Thebas, a immortal cidade das cemPortas/e atravessava um deserto; che- £e

C:s0. UnJ° q £*

*om* deJra. bo?- '>odena te.r «**»*» de "*» Por lss?u „_._:„_„ _ V_ual lla0 iot' l)01cln> sua admiração o pomos as escuras para que coma a

quando, depois de haver .'lavado as sua vontade e sem medo de que lhamãos, conforme o costume daquella contemos os bocado.s.gente e, no momento em que se di.- _ Nfl0 tcllJes me(Jo de e 0 es_punha a comer, lhe apagaram o can- trangeir0 deSconfic ?dieiro, e ficou, mats todos os heduinos, _. , ,numa completa escuridão , ~ Preserve-nos o ceo deum hospe-

Desconfiou; julgou chegada a sua de em cl'-!° cora?ao se abns'a a mais

COSTUIBES BEDUIHOSíaj.i e . ™ P' em nome de Deus, a comer; não era que ter vontade de comer. Ora, como

:m deserto; che-gou-lhe a noite no meio do caminho, ecomo não via nenhuma casa por ali,dec%_iu-sc a ir pedir hospitalidade, pora'gunaas horas, a uma tribu de bedui-nos, cujas barracas se avistavam nohorizonte. Chega, fazem-lhe os cumpri-ntentos do costume e encontra o homemnaquella boa gente, por muitos repu- uUim_ fa ,Q .; ,0 n-o ÍQ. pequena desconfiança quando esta naada selvagem, um acolhimento smce- deit_ndo m-0 ^ ist0, bem _es0,, barraca dos filhos do deserto.

'o e fratcrna Descarregam elles pro- ido g vender cara a vida ^ Um fact0 semelhante, que é um dosPios o camello em que ia montado, 0 atacassem. 0s árabes pouco actos ordinários e quotidianos da vida^am-Ihe a Uagagem para uma barraca Q fkam - nlcsa e nao dizem de todo um povo, revela uma grandeanElPiam U!''a C011Vei'Sa daS maiS lavra emquanto comem. bondade natural.

' as" Dahi a bocado, accendeu-se outra O beduino, montado na sua égua eComo havia já muitos annos que ha- vez 0 eandiciro, e principiou de novo fora dos limites do seu acampamento,1 ava no Egypto, era-lhe familiar a conversa 110 estylo mais jovial e iu- rouba, porque se julga em guerra per-"'gua árabe,.e como por outro lado, es- tjm0_ Tão admirado estava o viandan- manente com os outros homens; emwva vestido como os empregados do te com o que se havia passado, que se sua casa, porém, não é o mesmo: con-•ce-rei, fácil lhe foi passar por um decidiu a perguntar o que tal cerimo- serva ahi um coração tão puro comoireo recém-chegado do Egypto. Os nia significava. o dos seus antepassados, e pôde dizer(,

r.cos .Sao musulmanos. e, nessa quali- __ «].•/ costume nosso, lhe responde- com orgulho, olhando em torno de si:«e, tinha o hospede incontestável di- rani, todas as vezes que damos-hospi- "Nada mudou nesta habitação de ha'l ° a ser bem recebido. talidade a alguém." séculos para cíi; sempre o mesmo traje,

Chegada a hora da ceia, trouxeram — Mas, por que fazeis isso ? a mesma mobília, os mesmos usos e os,ara O meio da barraca um grande ta- — Por uma razão muito Sm_)les: mesmos corações."

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22 de Janeiro

_P\V_^_^^^^^H__&Tfc>?__i

«. p^« »

/OS ESPELHOS

Os espelhos, apezar de serem de usoantiquissimo, só de ha pouco tempo pa-ra cá são usados na sua constituiçãousual de vidro com aço, o que é tantomais para admirar quanto foram insi-gnes os antigos na arte de manufactu-rar o vidro e o crystal.

Todos os seus espelhos eram de me-tal ou de pedra polida.

Os primeiros feitos em Roma notempo de Pompeia, eram de prata; tor-naram-se porém tão communs que porfim só os escravos é que delles se ser-viam.

Foram substituídos na alta classe porespelhos de ouro, ornados com pedraspreciosas.

Tinham as damas romanas um escra-vo especialmente encarregado de lhestratar dos espelhos, de os guardar, e delh'os ter diante emquanto se vestiam eenfeitavam.

PRIXCEZAS E RAIXHAS QUE SA-

BEM TRABALHAR

Era difficil, pelo menos até ha bempouco tempo, encontrar na Allemanhauma princeza que não soubesse fazertodos os serviços de uma dona de casa.

A iluqueza de Badcn dizia á suafilha, a princeza Victoria,que "todas asmulheres, mesmo as que vivessem empalácio, deviam ser perfeitas cosinhei-ras e saber dirigir sua casa, cuidando

CACHORROS FALSIFICADOS ,

Põe-se água no leite, milho torradono café, falsifica-se a manteiga, o azei-te, os vinhos e muitas outras coisas,mas ninguém, nem mesmo a intelligcn-cia pertinaz do leitor, era capaz deimaginar que se pudessem falsificar"cachorros" l

de todos os detalhes da vida domes-tica".

Guiiherniina, a rainha da Ilollanda,não só cozinha adniiravelmente, comoé tambem uma excellente lavadeira.Quando creança, seu maior divertimen-to era lavar e passar a ferro as suas

r ou pinhas.

\ ^Jeídr, ~F/õ/?/# J/

LTma senhora comprou, ha algumtempo, em Londres, um cachorrinho deraça muito cara e pagou por elle çin-coenta mil libras. Ao cabo de certotempo, a senhora observou que, apezardo boin trato que recebia o cachorro,achava-se este cada vez mais doente.Chamou um veterinário, perguntou-lhea causa da moléstia, e, então, respon-deu-lhe o medico, depois do exame:

— Senhora, o cachorro goza perfei-ta saúde. O que o faz triste é que nãocabe dentro da pelle.

E, dizendo isto, ia mostrando ã se-nhora uma costura perfeitamente re-matada que passava pelo ventre doanimal. Tirada a falsa pelle, resultouque era um cachorro commum !...

Qualquer dia temos até a própriapessoa falsificada. — Quirino.

PEDRAS CAHIDAS DO CF/O

Os antigos viram varias vezes pedrascahir do céo, e consideravam-nas comodesprendidas da abóbada celeste.

Os sábios negaram, muito tempo, aexistência dessas pedras extraordina-rias, mas, por fim, tiveram que cederá evidencia, e puderam verificar a rea-1 idade do que elles tomavam por uniacrença popular.

As pedras que cahem do céo, cha-mara-se acrolithos. No momento da

sua apparição, vê-se no ar uin globode fogo que caminha com rapidez, cque as vezes espalha vivíssima clari-dade.

Alguns instantes depois, ouve-se umadetonação violenta, seguida de um rui-do que se tem comparado ao de umcarro pesado correndo na calçada.

Caem, então, varias pedras ou tunagrande. No momento da queda, estãoquentes c cxhalam cheiro de enxofre.Depois dc tiradas da terra onde se cn-terram, mais ou menos, reconhece-seque tem a côr cinzenta do ferro derre-tido, no interior, e no exterior offcre-cem uma camadinha preta, o que provaque foram derretidas, ou fundidas porum calor semelhante ao que produziriao fogo.

A's vezes cahem pós que, misturadoscom a água das nuvens, fizeram crerna existência de chuvas de fogo ou desangue.

O PRIMEIRO DOUTOR EM ME-

DICINA

Desde a mais remota antigüidade, oshomens que se dedicavam ao exercícioda medicina eram muito consideradospelo seu talento e pela sua cultura.

Entretanto, podia qualquer pessoafazer-se medico, desde que se achassecom conhecimentos bastantes para isso.

Em Fiança, no século XII, não sepodia praticar a medicina, sem passarpreviamente por um exercício universi-tario. O primeiro que obteve o titulode doutor foi o italiano "GuglielmoGordenio", graduado no collegio deAosta, cm 1220 — Ouirino.

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Sports d'0 TIGO-TIGOiOOTCALL

CLUBS DA METROPOLITANA

Fluminense F. Ceud

Ãssembléa geral ordinária

De conformidade com os arts. 35,39, 54 e 55 dos estatuíos, o presiden-te convida os sócios quites deste clubpara se reunirem, em ãssembléa geralordinária, em primeira convocação, a27 do corrente mez, ás S i\z horas danoite, no salão nobre da Associaçãodos Empregados no Commercio do Riode Janeiro, afim de:

a) tomarem conhecimento do relato-rio da directoria;

!>) discutirem e votarem o parecerda commissão de contas;

c) elegerem a directoria do biennio1919-1920 e a respectiva commissãofiscal;

d) tratarem dos assumptos que fo-rem considerados peia ãssembléa ob-jecto de deliberação.

Rio de Janeiro, 20 de Janeiro dc1919 — Mario Pollo, 1° secretario.

YPIRANGA A. CLUB

Eis como ficou organísada a nova di-rectoria do club acima:

Presidente, Anisio Prospero de Oli-veira; 1° vice-presidente, AdalbertoGuimarães; 2° vice-presidente, SalomãoMachado; 1° secretario, João Felix daSilva; 2"0 secretario, Jordão Bruno;thesoureiro, Bernardo Felix da SilvaSobrinho.

Conselho director : Floriano Kelly,Manoel de Aguiar e Leoncio Pinto daSilveira.

Commissão de syndicancia: Ernesti-110 Solano de Mendonça, Lourival deOliveira e Joaquim Motta.

Commissão de foot-ball: EmygdioNm-, Carlos Romão e Carlos Fernan-des.

. Hpíiscal, Roberto da Costa Lopes; 2"fiscal, ilunscar Alves de Azevedo Cou-tinho.

A NOVA DIRECTORIA DO S. C.JUVENTUDE.

F-is como ficou constituída a nova di-rectoría do club acima !

Presidente, Dr.Abel de Rezende Vil-ares; vice-presidente, Itagyba Chaves;

Io secretario, Casemiro Alves Cabral;* secretario, Francisco Colombi; 1"tesoureiro, Paschoal Pugliesi; 2" the-

j^ureiro, Júlio Cantoni; director spor-t,v°, Euclydes do Carmo.A NOVO DIRECTORIA DO BOM-

FIM F. CLUB* residente, João Ferreira Moreira

t1-eleito) ; vice-presidente, Carlos Pin-

^ < reeleito) ; i° secretario, Joaquim

J.l'iics Monteiro (reeleito); 2° secreta-°' M^rtinho Soares (reeleito); 1"

thesoureiro, José Ferreira Moreira(reeleito) ; 2" thesoureiro, Albino Pin-to;.i" procurador, Serajjhim José dosSantos; 2" procurador, Carlos Lemos.

Commissão de desportss José de Oli-veira, Pedro Karncisco Câmara e Fran-cisco Pellegrino.

A EXCURSÃO DO BOTAFOGOF. C

Com destino á capital pernambu-cana, onde vae a convite do S. C.Recife, disputar algumas partidas defootball, seguiu sabbado, pela manhã,a bordo do paquete nacional "Ita-

quera", a delegação do querido cen-tro desportivo da rua General Seve-riano.

O embarque foi ef/ectuatlo ás 8horas da manhã, no cães Pharoux. _

A" delegação está assim consti-tuida:

Presidente, Oldemar Murtinho;secretario, Osmar Gomes de Mattos.

Jogadores: Carlos F. Lima, Alfrc-do Menti, Osny A. Werne, Franco,Mario, Police, Candiota, Petiot, Be-nedicto, Pessoa e Celso.

Reservas: Abreu, Sylla, Burlama-

qui, Tourinho, Carlitos, Nequinho eCastro.

Referee — Altamiro M. dos San-

Chronista — Carlos N. Stelling.Boa viagem.

INSTALLAÇÃO DO CONSELHOSUPERIOR DA METRO

Para hoje. quarta-feira, ás 8 1J2da noite, está convocado o conselhosupeior da entidade terrestre destacapital.

OS JOGOS DE DOMINGO DALIGA SUBURBANA

ía DivisãoModesto x Mavilles

Santiago x DramáticoDois de Junho x Engenho de Dentro

Confiança x Campo Grande .2a Divisão ' V

Central x BomsuccessoEsperança x Brasil

Olaria x S. Cruz.

MOTOCYCLISMO

RIO "MOTO CLUB

Esta cont-ituada sociedade motocy-clista. que ha muito vem empregandoos maiores esforços para o desenvolvi-mento do seu s-port, instituiu, para serrealisado em 23 de Fevereiro vindou-ro, o primeiro circuito de resistência"Campinho-Santa Cruz", com 100 ki-lometros de extensão.

Será disputada uma linda taça deprata, offerecida pelo' aviador brasi-leiro Gentil Filho, e que terá o nomedo glorioso aviador.

Ò HCO-liCõROWING

CLUB DE REGATAS PIRAQUÊ

A posJte da nova directoria

Teve logar domingo passado, na sededo glorioso club de regatas Piraqué, fi-liado á União das Sociedades do Remoda lagoa Rodrigo de Freitas, a posse dasua nova directoria, que deve dirigil-adurante o corrente anno.

O acto, embora revesttdo de toda in-timidade, foi muito concorrido, tendocomparecido representante de todos osclubs de regatas e associações locaes.

Presidiu a solemhidade o veterano eabnegado sportsman Sr. Manoel Fer-nandes, sócio titular do club, e operosopresidente da União.;

A TABELLA DO CAMPEONA-TO VAE SOFFRER MODIFI-CAÇÕESA commissão de natação e water-

polo, na sua próxima reunião, vaemodificar a actual tabeliã de campeo-nato. O primeiro encontro que es-treará a piscina do Fluminense seráentre as valorosas equipes do Boquei-rão e do S. Cristóvão.

COMO FICOU CONSTITUÍDAA COMMISSÃO DE CONTASDO INTERNACIONAL

Na ultima ãssembléa realizadaneste centro de canoagem foram eloi-tos os Srs. Domingos J. Pedro, LuizVianna e Joaquim Ferreira dos San-tos, que terão de dar parecer nas con-tas da administração passada.,

O REGRESSO DO DISTINCTOSPORTMAN DR. CASTELLOBRANCO

De S. Lourenç., onde se achava,em companhia dc sua Exma. familia,regressou a esta capital o devotadosportman Dr. Castello Branco, ba-luarte do Club de Regatas S. Chris-tovão.'

PARTIDA

Partiu para a próxima cidade de.Vassouras, onde foi veranear, o co-nhecido rower Floriano Tovar, doClub de Regatas do Flamengo.

O DR. ANTUNES DE FIGUEI-REDO ACCLAMADO MEM-BRO-HONORÁRIO DA FEDE-RAÇÃO

Por proposta do sportman EdgardLeite Ribeiro, representante do Gua-nabara, foi, na ultima sessão do con-selho, proclamado membro honora-rio ^la Federação o Dr. Antônio An-tunes de Figueiredo, incansável spor-tmau a quem o rowing nacional tantoe tanto deve e que com tanto zelo,dedicação e competência vem de ser-

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O 1IC0-TIC0

\

vir por três mandatos sttccessivos danossa entidade aquática.

O Dr. Antunes agradeceu, com umlindo improviso, o gesto digno dosmembros do conselho.

UM GESTO DIGNO DO EX-PRESIDENTE DA FEDERA-ÇÂ<)

O Dr. Antunes de Figueiredo,após a eleição dos novos directoresda Federação, introduzidos no recin-to a pedido do major Ariovisto Rc-go, dirigiu-se ao Conselho, fazendover achar-se confortado com a reso-lução daquella casa elim„ia,ndo dosport náutico o Sr. Everardo Percsda Silva, que o tentara aggredir, masque agora, atues de deixar aquelletecto, vinha solicitar do mesmo con-sellio a commutação dessa pena, pordesejar abandonar o leme da Federa-ção sem que subsistisse essa pehali-dade, sem que houvesse resentimen-to contra a sua pessoa.

O conselho achando justo o pedidodo ex-presidente, approvou-o unam-meroerite.

E são actos como este, que cara-eterisam o valor do ex-presidente eo seu coração boníssimo, que foramrqjetidos sempre na gestão tio Dr.Antunes.

O gesto nobiüssimo do Dr. Aiitu-nes jamais se apagará das paginasfulgurantes do sport náutico.

Gestos como esse só elevam umapessoa e o Dr. Antunes, praticando-o, provou mais uma vez ser um ho-mein de bem.

Farabeiís ao sport náutico.' '

AS ELEIÇÕES NA FEDERAÇÃO—COMO FICOU CONSTITUI-DA A NOVA DIRECTORIA

Conforme estava marcado, reali-zott-se a primeira reunião do conse-lho da Federação do Remo para aeleição da sua nova diectoria.

Q pleito que esteve animadíssimo,'terminou com o seguinte resultado:

Para presidente, Dr. Antonio Sou-za .Mendes, do Guanabara, 8 votos(eleito); Annibal Peixoto, 7 votos;Rodolpho Macedo, 1 voto, c Anto-nio de Oliveira Caslro, 1 voto; paravice-presidente, coronel Aristides Al-meida Rego. do Natação, iC votos(«leito); Rodolpho Macedo,'1 voto;para 1" secretario, José Calmou, doFlamengo, td votos (eleito); c LeiteTinto, 1 voto; para _" secretario,Américo Pereira Guimarães,* do S.Qiristovão, 16 votos (eleito), e Ro-dr [pho Macedo, 1 ROtO; para 1" the-jureiro, Gabriel Niklaus, do Boquei-rão do Pa CÍO, l6 VOtOS (reeleito),e Etlgard Leite Ribeiro, 1 volo.

Após a verificação das cédulas, oSr. Antunes de Figueredo empossao novo presidente, que assume a di-recção dos trabalhos do conselho.

O ARRENDAMENTO DA PIS-CINA DU FLUMINENSE

Damos na integra o offieio da Fe-deração do Renio, que acompanha otermo de arrendamento da piscina doFluminense F. Club, a ser assignadopelos directores desse club:

''Secretaria, 14 de Janeiro de 1919Illmo. Sr. Presidente do Flunii-

nense F. Club — Accusando o vossooffieio em que respondeis á contra-proposta desta Federação sobre acessão da piscina desse club, tenhomuito prazer de, em nome da dire-ctoria, participarmos concordar a Fe-deração com as alterações constantesdas cláusulas III, IV e VI, que nomesmo jusitificaes.

A Federação folga em poder fir-mar o aceordo nas condições a quechegaram o Fluminense e ella, porisso que essa uniformidade de vistasconsultando o interesse de ambos,concorre para o desenvolvimento eprogresso doa sports aquáticos e vemsatisfazer uma grande aspiração nos-Sa, qual seja essa de dar uma phasemais brilhante ao salutar sport dowater-polo.

De ordem do Sr. Presidente, jun-to vos remet"o, em -dois exemplares

para que sejam assignados c de-volvido um delles—o termo da ces-são da piscina, que cata directoria,se permittiu a liberdade de fazer, dcaceordo com o que ficou assentadoentre as duas entidades.

Congratulando-me com essa dire-ctoria pelo pleno êxito das negocia-ções eníaboladas entre o gloriosocampeão do nosso foqíball c a Fede-ração, aproveito mais esta opportu-nidade para reiterar-vos as expres-soes da minha mais alta estima e dis-tineta consideração. Saudações cor-dcaes — A. A. de Almeida Rego, 1"secretario."

O CAMPEONATO DE WATER-POLO TERÁ' INICIO NO DIA 26

Devendo ficar ultimado até o dia20 do corrente a conslrucção da pis-cina do Fluminense, é quasi certo ini-ciar-se o campeonato de wal-er polono domingo próximo, 26 do corrente.

O BOQUEIRÃO RENDE HOME-NAGENS AO SEU BENEME-RITO PRESIDENTE HONO-RARIO

A directoria do Club dc RegatasBoqueirão do Passeio, logo que teve

conhecimento do infausto passamen-to do illustre conselheiro Dr. Pran-cisco de Paula Rodrigues Alves, so-eio benemérito e presidente honora-

. rio desse grêmio sportivo. resolveuprestar ao lllüsl-ê morto as seguinteshomenagens:

a) depositar na urna funeráriauma coroa de violetas naturaes, comos seguintes dizeres: "Homenagemdo Club dc Regatas Boqueirão doPasseio ao seu presidente honora-rio."

b) lançar em acta um voto deprofundo pezar, officia.ndo á fami-lia do venerando morto;'

c) tomar luto por tres dias.d) cobrir o seu pavilhão de cre-

pe, assim como o retrato que se acha110 salão nobre;

e) tomar parte cm todas as home-nagens que por sua alma forem rea-lizadas, nomeando para esse fimcommissões permanentes.

A RAMPA DE SANTA LUZIAUma commissão composta dos

presidentes dos clubs situados cmSanta Luzia foi ao Sr. Prefeito seentender a respeito da ram;.a da ruado Remo, completamente damnifíca-<la pela ultima resaca,

Essa commissão propoz que a no-va rampa fosse toda dc pedra, mor-rendo no fundo do mar, passandopor ella um estrado de madeira mo-vediço dc forma a evitar o limo c oapodrecimento, correndo por uns tri-lhos. Ficou resolvido então que osclubs entrassem com a pedra neces-saria e a Prefeitura com a mão deobra.

Ao que ouvimos, o sportsmanCândido Araújo vae procurar o Sr. \Júlio Furtado, para a acquisiçãogratuita da pedra que for precisapara aquelle grande melhoramento.

O DEPURATIVO DO SANGUE*JèwfflfibCURA: Doenças da pelle, Syivliilis. Do-cínicas do figadxH Doenças rlieumaticas.Doenças nervosas, Doenças Jymphaticas,Doenças suppurativas c atacando diver-sos órgãos, tornam-se a causa de milha-— — — res dc doenças. — — —DEPÜRAE o VOSSO SANGUE COM

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.. — Dr; GRANADO&. C. — Rua Primeiro de Março, 14 —Rio de Janeiro.

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O 2IC0-1ICO

WÈÈÈ^ '

Vicentina Nolding (Petropolis)' — Aamiguinha não ,lê toda a lista de nomes:todas as vezes que nos tem enviado so-luções certas o seu nome figura na listados concurrentes.

João B. Franca (Porto Novo) — Es-creva-nos o amiguinho dizendo quaessão as peças que não sabe armar, afimde explicarmos.

Victor C. Mora (Porto Alegre) —Graças a Deus todos nós escapámos eestamos fortes como rochas. O amigui-nho e Exma. familia passam bem ?

Luiz Vernieri (Rio) — Francamente,dizemos ao amiguinho que o estylo poli-cial-mysterioso em romances pode sermuito apreciado, mas não está nos mol-dos d'0 Tico-Tico, que é "uma revistarecreativa e educativa da infância. Porque não escreve sobre outro assumpto ?A tinta bem vermelha dá reproducção.

Cordelia Alves da Rocha (Bello Ho-rizonte) — Recebemos sua cartinha, bemcomo a solução do concurso.

Iberê Garcindo (Rio) — Recebemossuas collaborações e retratos. Opportu-iiamente será publicado.

Leitorantigo (Rio) — Nada tem a nosagradecer.

Christovão Lisboa de Carvalho (Para-hyba do Norte) — Os seus trabalhosvão ser examinados.

Sady Meyer (?) — Tomamos nota doque nos mandou dizer.

André Brito Soares (Rio) — Exce-Pcionamente declaramos ao amigjuinhoque os desenhos que nos mandou não po-dem ser publicadas no conto.

Clarimundo A. de Souza (Miguel Cal-mon) — Zé Macaco figura no Almanach.O Tico-Tico vai publicar muito breve-mente um lindo romance.

Francisco Cavallin (Colônia Mineira)— As assignaturas custam: I a<mio,H$ooo; seis mezes, 6$ooo.

Guilherme D. Neumami (Rio) — Nãocostumamos responder aos nossos leito-res sobre a qualidade dos trabalhos quenos enviam. Quando estes estão em con-dições, são publicados; no caso contra-rio. como acontece com as collaborações" Tempestade " e " Exilado ", silenciamos.

Helena Lohmann (Rio) — Seus tra-balhos vão ser examinados; se estiveremem condições serão, em tempo devido,P'"l'!icados

João Augusto Tuccí (S. Paulo) —•Mande-nos o seu endereço completo,afim de darmos ordem ao nosso agentelessa capital para o pagamento devido.

. RECEBEMOS E VAO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SEGUIN-1ES TRABALHOS:

,, Composições, contoS e descripções : —

11 l*'(>res"> de Alaide Bhering Carva-"10; "O burro e o rabo", de Eusilio Si-

viero; " Geographia atrapalhada", de Al-berto Pereira da Cunha Júnior; "Umaaventura horripilante", de AdhemaroPrezia; " O prestito carnavalesco", deGloria Leite; " 0$ dois amigos", de Ce-sar Raposo; "Pátria!", "Um conto daescola" e "Sete de Setembro", de An-tonio José Velho Júnior; "A felicidadeda orphãzinha", de Álvaro Terra; " Dic-cionario de fantasia", de Izbnac; "Dic-cionario de fantasia", Chorographiaatrapalhada" e "Geographia atrapa-lhada", de Aix dos Santos Lima;"A eleição ou a lição", comedia, de Deo-linda Emilia Martins; " O papaga'o lo-grado", de Maria Isabel Coelho; "Con-to do Natal", de Procopio de Oliveira;"Um passeio á Tijuca", de Iracema deMattos Garcia; "Uma noite da luar",de Helena Gomes de Oliveira.

Versos, acrosticos e anccdolas de : —José de Araújo, Waldemar de Albuquer-que o Tokin, Aix dos Santos Lima, Ma-miei Bernardo Alves, Sady Meyer, LinaWintgen, Stella Machado, ChristovãoLisboa de Carvalho, Brasil Áureo Cyri-no, Antônio Nilo dos Santos, Cecília Pey-routon Louzada, Tokim.

Perguntas de: Eusilio Sivicro, ElziraGlyceria Lins, João Soares Fernandes,

NOSSOS LEITORES^

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O galante José D. de A. Bastos, de gannos de idade, residente nesta capital

Cybelles Syria, Rose Claire, Antônio Jo-sé Velho júnior, Ptoilemont Lopes Ama-dor, Heitor Lopes Amador, Victor C.Mora, Tokim, Aix Z. dos Santos Lima,José Alfredo Sotto Mayor, AntonelliLuiz de Oliveira, Sady Meyer, Dalva doAmaral- Costa, Lourival Brasil de SouzaMattos, Oswaldo Paulino da Silva, Onal-dr'na Guimarães, Antônio Nilo dos San-tos, Cecilia Fcyronton Louzada, HelenaGomes de Almeida.

Desenhos de: Oscar Cardona, Victorda Cunha Mora, Tokim, Waldemar deAlbuquerque o Tokim, Léo de CamposNogueira, Fiora Fiorius, Casimiro Ri-beiro Brasól, Raul Miranda Salgueiro,Cecilia de Assis Nogueira Chagas.

AS VOZES DOS ANIMAESPairam pega e papagaio,E cacareja a gallinha;Os ternos pombos arrulham,Geme a rola innocentinha.

Muge a vacca; berra o touro;Grasna a rã; ruge o leão;O gato mia; uiva o lobo;Tambem uiva e ladra o cão.

Rclincha o nobre cavallo;Os elephantes dão urros;A tímida ovelha bala;Zurrar é próprio dos burros.

Regouga a sagaz raposa,(Brutinho muito matreiro)Nos ramos- cantam as avesE pia o mocho agoureiro.

Sabem as aves ligeiras .O canto seu variar;Fazem gorgeios ás vezesA's vezes põem-se a chilrar.

O pardal, damninho aos campos,Não aprender? a cantar;Como os ratos e as d~nimlhas,Apenas sabe chiar.

O negro corvo crocita;Zune o mosquito enfadonho;A serpente no desertoSolta assobio medonho.

Chia a lebre; grasna o pato;Ouvem-se os porcos grunhir;Libando o sueco das floresCostuma a abelha zumbir.

Bramam os tigres, as onças;Pia, pia, o pintainho;Cucuriea e canta o gallo;Late e gane o cachorrinho.

vitellinha dá berros;cordeirinho balidosmacaquinho dá guinchos

a creancinha vagidos.

A fala foi dada ao homemRei dos outros animaes,Nos versos lidos acimaEncontram-se em pobre rimaAs vozes dos principaes.

MUSICASRecebemos :"A nova secretaria", cançoneta, ver-

sos <le J. Poliegoni e musica de Pedrode Sá Pereira, edição da casa ViuvaGuerreiro.

— "O Brazil na guerra", marcha,lettra de Alberto Francisco Giffoni emusica de Pedro dc Sá Pereira.

P. DINIZ

CORREIO DOS PHILATEUSTAS ,Vasco E. Azambuja (Hotel Engert,

Friburgo, Estado do Rio) — Trocasellos do Brasil, dos Estados Unidos,da França e da Itália, por sellos doMéxico, do Canadá e da Republica Ar-gentina.

Nauto Junqueira Botelho (Leopoldi-na, Minas Geraes) — Compra de altovalor. Peçam informações.

Num botequim:Você augmenton o preço do co-

gnac e o cálice é menor !E' verdade, mas, repare que a

garrafa é muito maior.

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O IICO-TI CO

Mit s"^-__l _-_-_-_r-íâ Em. vista da afflu-encia de (pedidos pararetratos graphologicos

e horoscoipios, sou obrigado a rogar aosmeus gentis ..correspondentes tenham umpouco de paciência e aguardem que eudisponha de mais espaço, para, com me-nos demora, poder satisfazer seus justosdesejos.

Faço este aviso afim de evitar reclama-ções; e aproveito a opportiinidade paraestabelecer o seguinte:

Cada carta enviada não deve contermais de um pedido para estudo grapholo-

gico ou horóscopo.Iracema (Paquetá) — Ficou satisfeita

com a resposta? Não tem que agradecer.Quanto á falta que sente de " um roman-ce sentimental"... brevemente será atten-dida.

Branca de Ipanema (Bello Horizonte)—Para o retrato faltou o essencial: a as-signalura verdadeira e completa. Posso,entretanto, adeantar-lhe que se trata deum temperamento enérgico, propenso arasgos de audácia, embora, anparentemen-te, timido, por conveniência. Alma senha-dora, não perde todavia o senso pratico,que é permanente e se accentua muito porgrande amor ao dinheiro ou a outros bensmateriaes, Em s„mnia, uma natureza ca-prichosamente domiaadora.

H oro copo — A. mulher nascida sob oseu signo terá grande superioridade phy-sica e moral. Grangeará francas sympa-thias *na sociedade em que viver. Terá ai-guns desgostos principalmente na mocida-de, vendo contrariada a sua vocação porseus pães. Será fielmente amada pelo ho-mem que despojar e gosará de longa vida.

Nota final: inimiga do casamento, masmuito dada a namoros.,.

A pedra tnlisman é a "Amethysta",que significa — perseverança contra, aspaixões violentas e seguridade da paz daalma.

/. P. Carvaífio — Parece iratar-se degrande accumulo de gazes, devido a másdigestões. (Não con funda com digestõesdemoradas.) Comece por combater o es-tado agudo. Tome Água Viennense e pin-ceie com iodo o peito, e as costas. Depois,evite o feijão e, após as refeições, façauso da magnesia bisnirada, como indica arespectiva bulla. Caso não fique totalmen-te bom, participe-me.

Etdina Azeredo (Santos) — Diz o ho-roscopo: A mulher será de genio alegree mui variável. Será honrada, modesta eamiga de trabalhar. Sahirá da terra emque nasceu, mas regressará em breve. Se-rá elegante e arranjada no seu trajar.Muito curiosa, cultivará os namoros, mas,entre os 17 o 23 annos, estará casada comquem afinal muito a amará. Será reco-nhecida, mas amiga dc fazer prevalecer asua vontade.

José Alfredo Sottq Mayor (Rio) —Obrigado pdos seus votos. As .perguntascharadisticas devem estar cm outra sec-ção da redacção, quc lhes dará o destinoconveniente. Leia a Gaiola.

Quanto á sua photographia, sim, po-de mandar.

Maria Erydica Cosmc dos Santos (Rio)— Não é preciso formula especial. Use apasta Antipyo que se vende no largo daCarioca n. 11. Com isso obterá 03 doiseffeitos que pretende.

Renato Silva (Rio) — I — Não ha du-vida: são validos os exames de um es-tabelecimento de ensino superior, consi-derado de utilidade publica. Naturalmen-te, ipso facto, os alumnos do curso supe-rior podem pedir transferencia para aFaculdade de Direito, fazendo somente oexame vestibular. II — Os canaes de Sueze do Panamá apenas fazem iparte dos con-tinentes em que foram abertos. Sua obser-vação ou duvida é apenas tim gracioso so-phisma... Se, para ligar a água de douspoços, eu abrir um rasgo no meu quintal,é claro quc a unidade da minha proprie-dade continua a ser a mesma e uma só.

Não ha pois motivo para os taes " novoscontinentes", de que fala.

M. do C. (Petropolis) — Rosa brancaquer dizer — Affctção. Botão de rosabranca significa — Nunca deixarei de teamar.

— Quanto ao horóscopo: A rriulher se-rá honesta, mas um tanto leviana por gos-tar de dar attenção a galanteios. Nesseterreno será contrariada por seus pães.Mas, afinal, vencerá a sua superioridademoral com a escolha definitiva de um bomesposo. Gostará dc praticar a caridadesem, aliás prejudicar os seus interesses.Deverá evitar o fogo, sujeita, como é, asoffrer por elle algum damno. Conquista-rá facilmente as maiores sympathias.

Rose Rotigc (Guarujá) — Perdão, que-rida amiguinha ! Não ha absolutamentenenhum vislumbre de má vontade. O quetem havido é falta de espaço para atten-der a todos. Mas... vamos ao retrato:Defronto, não ha duvida, uma naturezade grande actividade physica c mental.Seus instinctos sensuaes, embora perma-nentes, revestem-se dc uma fórraa discretae distineta. Seus esto de ternura s_o acada passo contidos por um sentimentointerior dc modéstia. E' entretanto, au-daciosa no seu querer, e tem a longapaciência característica do genio. Espiri-to fantasioso e vo.itade persistente. Outrocaracterístico: gracioso "coqrettismo" euma ligeira e talvez esprituosa tenden-cia para alterar a verdade ou "pregar

peças" — como se costuma dizer.Horoscopio — A mulher nascida sob

esse signo será dada a discussões sobretheses sociaes e até políticas. Um tantotímida, tornar-se-á audaciosa e até intri-gante depois de casada. O ciúme seráquasi sempre o motivo de suas iir.pcrti-nencias, não obstante ser a outros res-peitos um ente amável. Será muito ami-ga da sua conveniência e de conservara sua opinião. Terá um perigo na águasalgada e andará arriscada a perder tudoquanto pelo seu trabalho tiver alcan-çado.

Viverá mais de 80 annos.— O dia 11 de Fevereiro de 1903 foi

uma sexta-feira.Manuel Natalicio (Pilão, Alagoas) —

Isso tudo é arthritismo chronico. Para acaspa: lavar a cabeça 3 vezes por sema-na e usar a água do mar, bem limpa,perfumando-a com qualquer extracto, sequizer. Para as outras manifestações:laxatívos frescos, quinzenaes, e Lycetol.Se se metter em banhos dc mar, apres-sara a cura de tudo isso.

Guilherme Ncttman (Rio) — Entre-guei a sua collaboração — Tempestade —ao redactor encarregado dessa seeção.

Entretanto, devo avisar que os seus ver-sos estão quasi todos errados.

Sobre a reclamação, nada posso fa-zer: é com o redactor da Gaiola.

Mary Tourncr (Garça) — A pronim-cia de horóscopo é esta — horóscopo.Alas ha outra fôrma de escrever e pro-nunciar o vocábulo. E' esta: horoscopio— que se pronuncia com o accento naterceira syllaba.

O seu horóscopo ou horoscopio é este:Influenciada pela Lua, a mulher será dehumor calmo. Preferirá a tranquillidadedomestica aos prazeres da sociedade. Umtanto caprichosa e ás vezes falsa com osoutros, será simples, sincera e expansi-va com os seus. Casará cedo e talvezcom um homem da justiça. Padecerá ai-guns desgostos com os filhos. PVitretan-to, se ficar viuva, não demorará" emcasar-se de novo. Gosará boa saude eirá aos 70 Janeiras.

(Pergunto eu agora: Será baixa, gor-da, de olhos muito pequenos ? Gostaráde trajar com elegância? Desculpe acuriosidade).

Amiguinha e leitora constante (?) —1° — Sim, o chá verde ajuda muito aencrespar os cabellos. 2" — Vejo que suasespinhas representam um estado organi-co que é preciso modificar. Se não qui-zer visar o sal amargo o ou sal de fru-ctas, durante uns quinze dias, use entãoo leite de magnesia, de Phillips — umacolher das de sopa, ao deitar. Isso du-rente muito tempo. A.xilie o _e>anp_-recimento dos signaes com o Sabão Rt:s-so. Trata-se de uma infecção intestinal.3o — A mulher influenciada pelo signoem questão será enérgica e voluntariosa.Apezar disso, será muito desejada. Tra-tara bem de seus negócios e fará a for-tuna de sua casa. Gostará de fazer via-gcins e casará mais de ema vez, sendochefe de numerosa prole.

_/. D. Gomes (Rio) — Para retratos ehoróscopos não aceito pedidos collectivos:Que cada um se dirija em poucas linhasmas separadamente. "Cada macaco emseu galho. "...

/. C. B. (Rio) — Muito obrigado pelassuas "boas festas". As dores de quese queixa e a molleza, podem ser f_cil-mente curadas com o uso de um b_*m to-nico. Experimente o " Vinol" ou mos-tre-se a um medico.

O seu horóscopo c este : O homemserá de-caracter atrevido, presumido e ai-tivo de coração. Pouco amigo de sua pa-tria, será feliz, entretanto, em suas em-prezas, inclusive a do casamento. Todosos seus cuidados serão para as cousas ma-teriacs da vida, desdenhando de tudoquanto fór intellcctual. Com a edade, fi-cará taciturno e desconfiado.

Agora o horóscopo de seu irmãoManuel : O homem, nascido sob tal signonão terá bons costumes. Será enganador,teimoso, inclinado á luxuria e porco br'o-so nos negócios em que se ingerir. Pa-recerá grave e humanitário, porém dcmaus instinctos e péssima índole. Seráamigo de correr terras e inclinado á as-trologia. Viverá 70 c poucos annos.

Junc Caprice (S. Paulo) — í"— Aphrase em inglez quer dizer : — Porquemeios ama você esta pobre mulher? 2"—Conheço vários maestros que podem mu-sicar a canção. Mas é preciso saber-seque canção é essa, para se fazer preço.3a— Remédio efficaz, de bom' gosto, fa-cil de fazer e de tomar é o Chá de Gar-field. 4* — Pódc remetter seus versos áRedacção d'0 Tico-Tico — Dr. Sabií.udo.

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6 1IC0-1IC0

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Ul 11/1)1) MfBSfOS ii°8505 G°1iei/lgo6

Resultado do Concurso N. 13S1Bastante concorrido, a julgar pela rela-

ção abaixo, foi o concurso n. 1351, cujoresultado damos hoje. Eis a relação dosseguintes :

Aracy Marques da Silva Nunes, Ju-racy de Mello Mourão, Iraydes RodriguesAyrâo, Isolina Rodrigues Ayrão, CarlosAugusto Alves de Oliveira, Maria JoséPillar, Zaira Araújo das Neves, Cons-tantino José da Silveira, Joaquim Gomesda Silva, Olympia Julieta Rocha, Mariado Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal,Marilia Dias, Rubens Dias Leal, Carmenda Costa Nogueira, Aida Gama, Luiz daSilva Mattos, José Ximenes de Avellar.João Montenegro da Costa Soares, Luiza¦Moreira Tavares Pinheiro, Walkmar M.Leal Ferreira, Armando Cardoso, EdlaDuarte Nunes, Maria de Lourdes Hortade Mello, Colelmar Miranda Botto, Car-men da Silva Vasquez, Pedro Tordelli.Astolphino Teixeira, Pedro de AlmeidaMagalhães, Déa de Macedo Soares, Cio-tilde Geraldo, Júlio César, Affonso'Go-mes, Manuel Pinto Monteiro, AntônioDantas Leite, Celso Alvarenga Cintra,Joakrm Ignacio do Amaral, Levi Lopes,Augusto de Faria, Miloca de Faria, An-tonio José de F. Tavares, José Rodrigues,

ÁLBUM DA INFÂNCIA

Euclydes Gomes dos Santos, Laurentinode Castro Netto, José Cândido Sampaiode Carvalho, Arithéa Fernandes Pereira,Gastão Scrpa, Helena Mandroni, Mariada Conceição Freitas de Oliveira, OctavioM. de Leão, Nyléa Carmen Corrêa, Syl-;vio Puget, Hilda Puget, Odilon Gui-marães, Dulce Nogueira, Olavo Gonçal-

Hk ^_^_F Mum

\.( j\ \z\. rjV _*v\ c* Br

VWw»

Q galante Joãosinho da Costa Bragii,nosso leitor desta capital

A sohi[ão exacla do concurso, n. 1351

ves Delgado, Maria de Lourdes" Aleixo,Rodolpho Spitzer, Luiz Pinto de Almeida,Amador Baptista, Joaquim Souza Mes-quita, Luiz Naslaus, Everardo Rocha, Al-cides Rodrigues Filho, Adherbal de Car-valho, Irinea Marcondes, José OlavoMartins, Cenira Pereira Lima, José Al-fredo, Antônio Anis Zahr, José AmorimRamos, Jeannette Nacorato, Antônio Ca-na Perdigão, Darcy Xavier, Cyrene Cu-nha de Andrade, Claudionor,, OrlandoCaldeira Carlos da Silva, Antonietta Go-mes de Castro, Galonoso de Miranda, Eu-silio Sivero, Mario Braz de Souza, Joãodos Santos Capella, Valmor de Toledo,Alberto Sentteri, Arquelão Silveira Go-mes, Pedro Pinheiro, Francisca EugeniaMalheiros. Francisco Eugênio Malheiros,Raphael Corrêa, Domiugos Victor, Mari-na Magalhães.Luizeta Gonçalves da Silva,João Martins de Lima, Washington Ma-riano, Antônio Miguel João, Ferdinandalloltoman, Edéa Ferreira, Armando Vig-giano, Anna de Souza, Moacyr Peixoto,Clovis Leivas, Mario de S. Drummond,Sylvio Frota, Raul Vieira, Luiz Sodré,Judith da Silva, Piracicaba de Araújo,Maria Áurea, Júlio Millitz,. Maria Nunes,Edith Neville, Pedro Passos, José Pache-co, Nair de Castro Martins, TheodoroErnesto Sulger, Ernesto Luiz Ireve, Jo-sé Joaquim de Sá Freire Alvim, Walde-

mar d'Alpoim, Rozina Nicolosi, Marro L.Gloria, Carlos Pereira, Silvina Jesus djAguiar, Maria Isabel Fonseca, Maria daGloria Muniz, Oswaldo Paulino da Silva,Fernando Ferreira Botelho, Manuel Césarda Rosa, Helena Ferreira, Paulo Carva-lho.. Pedro Monteiro de Barros, Euridi-ce C. Silva, Olympio Fernando de Maga-lhães, Emmanuel de Azevedo Martins,Paulo Ernani Deschampsi, Alcidio Anice-to, Sylvio de Oliveira, Carolina RattouMascarenhas, Waldemar Mazon, Júlio Vi-anna, Cordelia Alves, Sebastião RibeiroAntônio Nogueira de Abreu, Luiz F.Gaia, Isdemolo Manfredi, Augusto JoséRodrigues, Ary Leal Vianna, CarmenRocha d'Avila Garcez, Lydia Mormanno,Raul Franco de Mello, Christovão M.t*lheiros, Yvonne Tati da Silva, MaurícioL. G. de Pinho, Olivia de Oliveira, Mariada C. Vasconcellos, Pedro V. Magalhães,Maria da Conceição Bernardes. OrnarMagro, Ubirajara G. Walker, AristidesMarques d'01iveira Ramos, Euclydes Go-mes dos Santos, Ondina Barreto de Bar-ros, Edwiges Timotheo de Barros, Nes-tor Gurgel de Souza Gomes, Arlinda daCunha Siqueira, Sebastião Cortalas, JoãoMaurício Castro Aragão, Laurino Villar,Cláudio Mesquita de Azevedo, MiltonFragoso, Mercedes Reis, Maria Ruth deGouvêa Nobre, José C Vasconcellos, Ju-racy Ramos Leite, Juracy Alves, ClotildeVillas Pinto da Cruz, Clarimundo A. deSouza, Esperidião Ferreira, Pelensio A.Junior, Aureliano Lcry.s, Alüio Brumelln,Christovão Thomaz Seguàz, Manuel daCosta - Ribeiro, Maria Guedes Pereira,Eurico Marcellino, José da Silva Mousi-

JUVENTUDE ESTUDIOSA

f-Mkt «_l 1HE* -iw **-'¦¦¦ ¦^T^HE-BaSac"* M

* >.Mi<JiJ__|fci__^__t __V ¦ V__&^9_^_B___R

Nosso intelligente leitor Djalma V, Ma-ciei, residente nesta cafilal

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O 1ICQ-1ICQPRIMK1HA COMMUXHÃO

Wmm^'- WÊÊwp -^SMPf li

i4 <7íiiíií Mabcl Monteiro de Carvalho,nossa leitora residente no Estado

da Bahia

nho, Oswaldo Rocha, Joãosinho de Sou-za, Aristheu de Carvalho Fragoso, Hono-rio Fróes Ottoni, Arminda Pereira, Fran-cisco Quinto, Radyr D. Neves Gonzaga,Mabel Monteiro de Carvalho, WaldemarAdernc de Sá, Luiz

' Emmanuel Bianchi,

Eduardo Loureiro, Cyro Portas, MariaRosalia, Joaquim Alves Montenegro, Car-lota Coelho, Leodegario Justino Lagos,Stella Barcellos, Odette Castro da Veiga,Zuleika de Barros Pinto, Olga Righetto,Odette Pereira Martins, João Pereira,Alexandre I.assance, Edison Monteiro daRocha, Henrique Affonso Vera, PedroLopes Rodrigues, Edith Ewerton Ahnei-da, Augustinho Lalessio, Armando Ricci,Violeta Gallinati, Renato Miranda, More-tino Rezende, Lúcio de Campos, EmilioMoniz Ferreira Sophia, Miguel Gonçal-ves Laranja, Margarida de C. Sampaio,Klir Moura ¦ Maia, José Augusto Pupo,Newto'-] Chossim, Ysair Pinheiro, Affon-so Martins, David Gomes Jardim Júnior,Vera Enwerton de Almeida, Augusto deFaria, Oswaldo da Rocha, Adylles Gan-dic, Maria de Lourdes Pedra Vieira Li-ma, Argusto de Oliveira, Luiz João daSilva Martins, lida dos Reis Leal, Ame-rica de A. Lima, Jecy Lopes Coelho, Fia-vio Soares da Costa, Isaura de Andrade,Alberto de Araujo Almeida, Isa Barrosdc Araujo, Olinda D. Lucas, Renato Diasda Silva, Wialdeimar E. Santos, Maria Re-bello de Mattos, Alberto Dias Ribeiro,Mary Stella Monteiro, Irene Pinto Ribas,Cirolina M. Simões, Euclides Baptista,Joaquim Silveira Faria, Ondina de Frei-tas Domingos, Viccntina Nolding, Zelia deOliveira,Moacyr Dario Ribeiro, Jayinc Ra-mos, Loureiro Gomes da Silva Júnior, Pe-dro Lcssa, Antônio Cavalcanti, Mercedes('.. da Silva, Álvaro Brandão, Rosinha daSilveira, Zilda de Barros Faria, AdhemarGonzaga, Deolinda da Graça Monteiro,Nelson de Azevedo Coutinho, José Zappar-di, José Pedro Lopes de Sozua, GeraldoFerreira da Conceição, Baldino D. Mi-Banda, Luiz Alves Jardim, Iracema Morei-

ra, Agnaldo Urjjia Câmara, Ninelte Rego,Magda dc Queiroz, Luiz d'Angclo, Ottiliade Barros, José Brandão Júnior, AnnaOscarina de Maria Lourdes Veiga, Joséda Conceição Figueiredo Delphim, Vicen-te Christiano, Maria Anna Naegele, On-dina Perdigão, Gomes Carneiro, OrlandoBrandão, Ismalina Dias Braga, José Vi-cente de Faria Lima, Pedro Pinto, An-tonio Lotufo, Sebastião Barroso, MarioFerreira Cardoso, Maria de Lourdes, Os-waldo Peixoto, Edgard Portugal Bastos,Maria de Lourdes Pires, Hugo Carvalho,Arnaldo Borsatto, Odette Machado, Ho-mero Brasil, Euripides J. de Oliveira,Fernando de Simone, Cândido da CunhaJúnior, Solon Freitas, Aurora M. de Ar-pelon, Orlando Setti, Alberto Alto, Hele-«a Ribeiro de Medeiros, Dacio A. Veiga,Gerson Moura, Rene Manzo, AngelinaChirico, Murillo de Azevedo Torres, Ar-lindo José Machado, Ignez Barros Frei-tas, Armando Pinto Coelho, Abelardo Al-varenga, Delciõ Goulart, Plínio da Sil-veira Pires, Philemont Lopes Amador,Djalma Vieira Maciel, Sala^hiel E. dosSantos,.Geraldo Braga de Lima, Maria daSlva Costa, Ary Klaes, Nelson Ballariny,Anette Azevedo Andrade, Gildo MunizNetto, Humberto Dantas, Santinha Gama,Carmen Neva, João Manuel da FonsecaNetto, Daniel Francisco da Costa, Anto-rio Guilherme Barros, Belty Peixoto, M.de Barros Silva, Hélio Peixoto de Castro,Ilza Franco, Míario Bastos da S:lva, Or-lando Agapilo dos Reis, Alba Barreto.Ly-gia Marques Trovão, Livio José BaptistaRamos, Carolina Leães, Armando RamosPaz, Guilherme Vital, Júlio Clement, Al-vim Luiz de -Freitas, Luiz Zildo, JudithTurquim Lopes, Sylvio Nogueira Simões,Canclido Dinamarco, Nair Alves da Fon-seca, Leonel Boec, Alfredo Palhares dePinho, Aracy Delduquè, Alayde Tavares,Lúcia Faria, João Lopes Duarte, OdetteJorge, Laura de Barros Grrz, Maria daFonseca Walker, Luiz Silva, Zazá daFonseca Walker, Carlos Rosai, Maria Jo-sé Sabojá, Zandinha M. Bino.Ottilia Are-co, Itagypa Simões, Zeny Maria Peixoto,Vitalino da Silva Almeida, Zuil G. Silva,Armando de Camargo, Alice Barroso,Antonia Castorina de Oliveira, Alda Ne-pomueeno, Vivi Galvão, Cicero Thomazda Silveira, Leonor Vaz Pinto, José Ra-mos, Decio Ferraz do Amaral, JoannitaBouchardct, Angela Maciico, Aurora deOliveira, Carlos Costa Braga, MarioFernandes Guimarães, Elmira Áurea Frei-tas, Edgard Gruber, Waldemar da VeigaMiranda, Carlos de Oliveira Wild Júnior,Altamiro Coelho, Nair Amaral de Souza,Eduardo Corrêa da Silva Júnior, Elaylade Oliveira Penna. Thomaz Rebello, Wia-dimir Carneiro Ribeiro, Javert de SouzaLima, Wladcmir Peixoto, Virgilio Gomesd'Assumpção, Emilia Dias Moreira, Al-berto de Miranda, Pedro Saches, Os-waldo de Carvalho, João Paulo Miran-da, Celina Simões da Costa, Nelson Pe-reira, Ivan Ramos Ribeiro, Homero Pul-cherio, Ailda Vaz Ccrqueira, José Ca-margo de Moraes, José Pereira Dias, Sali-no de Almeida, Francisco Cavalcanti, Da-rio Machado de Oliveira, Joaquim deFaria, Joaquim Almeida J. da Fonte,Adhemar Foscolo, Silisio Ribeiro deMattos, Renato de Queiroz Lima, JoãoGandra, Maria Martins, Henriqiíinho Va-lente, Waldyr Pinho Alves do Valle, LuizEdith dos Mares, Guia, Eliza Laura Raf-fard, Newton Pereira Reis, Zelia de Sou-za Brito, Zelia de Souza Bastos Dias, Vi-ctor dos Santos Varella, Athary de Tou-

rinho, Elza Braga, Celina Pinto, José doNascimento, Clélia Almeida Magalhães,Maria da Gloria Magno da Silva, Antônioda Costa Braga, Arnaldo Dumas, Ale-xandre Miranda, Elzira de Carvalho, He-lio Fernandes, Paulino Cassano, RolindoJ. Affonso, Djanira de Souza, Maria deLourdes Pires, Antônio Corrêa de Araujo,Cyro Marques Simões, Dulce de Oliveira,Lys Le-'te Machado, Alba Bernacchi, Au-rora Borges da Silva, Adahyl Romeu Ro-sa, Alfredo Brasil, Carlos d'01iveira,Nair de Carvalho, Miguel E. Monteirode Castro, Adalto Silva, José Amaral,José Duarte Costa, Eduardo Wargas, Pe-dro Peters, Antonietta Bernardes, Nel-son Costa Júnior, Joaquim da S. R. B.,Antônio de Oliveira, José Oswaldo Gur-gel, Geraldo Peixoto, Roberto SantosCardoso, João Antônio da Costa, Alber-tina Figueiredo, Joaquim Carlos Soutinho,Moacyr Ramos Barbosa da Silva, WalterCoelho, Glimedes Rego Barros, Saint-Clair Xavier, EuO'dica Martins, AndréBrito Soares, Francisco Bento Souza, Ly-dia Senna, Daba Barreiros, Luciano deSouza Cardoso, Augusto Reis, Ary Ra-mos Barbosa da Silveira, Cassilda Este-ves, Hober Ribeiro, Edgar Ribeiro. MariaD. Murgel, Maria de Jesus OliveiraGuimarães, Maria de Jesus Oliveira,Pedro Mariano Alves da Silva, Rubensde Paiva Souza, Clyta Guimarães e Alme-rindo M. de Castro Filho.

FOI O SEGUINTE O RESULTADODO SORTEIO :

1" prêmio — Um exemplar ricamente en-cadernado. da obra "MEU LIVRO DEMÁGICAS", á menina

IGXEZ M. BARROS FREITASde 12 annos dc edade e moradora á ruaUruguayana n. 96, em S. Paulo, Braz Es-tado de S. Paulo.

2° prêmio — Um volume de rica encader-nação, do livro " CONTOS TRADICIO-NAES PORTUGUEZES" ao menino

LUIZ JOÃO DA SILVA MARTINSde o annos de edade e residente á rua Co-pacabana n. 565, casa n. 4, nesta capital.

m * — > ÁLBUM D' "O TICO-TICO"

Pt?ki£i

A graciosa leitora Maria de Lourdes Vei-ga, residente nesta capital

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O 1IC0-1IC0NOSSAS GEXTIS LEITORAS

• ___« <_i_ * ^*

'Veada, graciosa leitora d'" O Tico-Tico \"posando" para este jornal

Resultado do Concurso n. 1.360RESPOSTAS CERTAS :

1* — Perto—Certo-" — Mosa—Rosa ou Elba-3" — Macapá4* — Aza5*.— Silva.

-Alba

Eis a lista dos concurrentes que acer-taram nas cinco perguntas que forma-ram o presente concurso :

Aristides Casimiro da Silva, VirgílioGomes d'Assumpção, Carlos Augusto Al-ves de Oliveira, Isolina Rodrigues Ayrão,Iraydes Rodrigues Ayrão, Edéa FerreiraMaria Nunes, Titã Minerva, Moacyr Ra-mos Barbosa da Silva, Ary RamosBarbosa da Silva, Yara e Ary Klaes,Cecilía da Costa Faria, Darcy Fróes deOliveira Andrade, Luiza Moreira C. Pi-"beiro Adherbal de Carvalho, Léon Mon-teiro Wilwerth, Alfredo A. P. dos San-tos, Chrfstovam Thomaz Seguiz, JoséRicardo Pires, Rita Brandão da Silva,Arithéa Moraes, Edgard de Oliveira San-t°s, Aroldo Mello da Silveira, CalmidaOliveira, Mario da Cruz Macedo, HernaniPedra Vieira Lima, Ivan Pereira daCunha, Renato D. da Silva.Adhemar Pre-2>a, Rosa Corrêa da Silva, Leonidas Ce-sar de Oliveira Filho, Antônio Botelho,olaria A. Scaldaíerri, Zeferimo Pereira,Alayde Bhering Carvalho, Reynaldo deAlmeida, Hermezilia Medeirosv PauloAffonso de Oliveira Fausto, MargaridaFontes Peixoto, J. Oswaldo G. de Men-donça, José B. Pacheco, Altamyro DanielCosta, Annita Gomes, Luiz Felippe Cami-"ha da Silva, Elisa Laura, Anisia Bor-«es, Victor Vieira, Orlando Brandão Fi-"algo, José Rubens da Silva, Francisco<Je Almeida, Mario H. de Vasconcellos,Maria Rodrigues da Silva, Álvaro Bran-"ao, Lilia Rodrigues da Silva, Amany de

Figueiredo, Paulo L. Feio, Elvira Mu-niz, Clelia Almeida Magalhães, HelenaRibeiro de Medeiros, Luiz Alves Jardim,Alexandre Lassance, Armando NogueiraBennachi, Dulce Peixoto de Carvalho,Sylvio Nunes da Costa, Mercedes Velez,Eduardo Wargas, Antonietta Delduque,Rodrigo dos Santos, Lydia Mormano,Fernando Werneck, Mario Gil Gomes,Armando Oscar Passos, Luiz E. Bianchi,Claudino Ferreira de Gomes, F. da SilvaRosa, Daniel Fontino da Costa, IrinéaMarcondes Vicente, Carlos Torres Pires,Oriel Lima Faria, Alvarenga Guimares,Maria de Lourdes Xavier, Ondina Guima-rães, Mareei Glori, Olavo Gonçalves Del-gado, Helena Ferreira, Maria FlaminiaRoxo, José Vicente de Faria Lima, PauloLeite,' Darclée de Carvalhojobertina Ma-ria de Oliveira, Arminda Baptista, Sebas-tião Ribeiro da Silva, Joaquim Gomes deSouza, Alberto F. da Rocha, Júlio Fer-nandes, Carlos de Oliveira Mendes, Ju-racy Ramos Leite, Aintonio Corrêa deAraújo, Candinha Cunha Campos, Mau-rice Levy, Mario H. Rodrigues, ZildaVicotti, Peixoto de Carvalho, AntônioOlympio, Helena Santos Alves, Maria doCarmo Dias Leal, Aroldo Cabral de La-cerda, Maria Soares de Souza, Heloisad'Ávila Bitancourt, Maria Izabel Fonseca,Arlinda da Cunha Siqueira, Maria deLourdes Walker, lsaac B. de Araújo, Vi-cente Nolding, Maria de Lourdes da Cruz,Joaquim Carlos, Geraldo da Cunha Si-qmeira, Pedro Peters. Abelard Barreto,Martins Ferreira da Cunha, Marina Leo-nor Cardoso, Laurino Villar, PaulinaDora, Aracy Marques da Silva Nunes,Aracy Marques da Silva Nunes, Walde-mar Gonçalves, Moacyr Marques da SilvaNunes, Helena Gomes de Oliveira, Celi-na Simões, Luiz Cardoso, José Lacerda,Cinira- Pereira Lima, Mari aAmelia Bran-dão, Lindolfo Martins Ferreira. Marga-rida Lopes Braga, Luiz Pereira Leite, H.Evaristo, Levy Rodrigues, Nair Leite,Maria do Carmo Moura da Silva Coim-bra, André Brito Soares, Paulo Ferraz,João M. da Fonseca Netto, Pereira Fan,

Em sorteio onde entraram todas as solu-ções certas, foi premiada com um volumedo livro "QUE AMOR DE CREANÇA"a menina

MARIA AMÉLIA BRANDÃO

de 12 annos de edade e residente á rua Dr.Geraldo Martins n. 127, em Nictheroy, Es-tado do Rio de Janeiro.

CONCURSO N. 136S

TARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, V.

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :

1" — Qual a serra do Brasil na qua'se guarda roupa ?

3 syllabas.Lamartine dos Santos

2* — Qual o nome de mulher que;sem a 2* lettra, faz parte do chapéo ?

2 syllabas.Waldemar d'Albuquerqu'o Tokini

3" — Qual o movei formado pelo ad-verbio e a nota musical ?

2 syllabas.Saint-Clair Xavier

4* — Ella é doceElle não é direito.

Que é ?2 syllabas.

Nelson Scelinger Fleury

5* — E' uma gulodice, mas se lhe tro-carmos a inicial não é esperto.

2 syllabas.Thomaz de Brito

Eis òrganisado o novo concurso comcinco perguntas fáceis.

As soluções devem ser enviadas aesta redacção escriptas em papel ondenão venha outro concurso, assignadãspelo próprio punho do concurrente etrazerem a declaração *de idade e resi-dencia e o vale respectivo que vai pu-blicado abaixo sob o numero 1368.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 10 de Fevereiro próximo,distribuiremos em sorteio como prêmioum riquíssimo volume, de primorosa en-cadernaçao, do livro Memórias de umburro.

AVISODevido á grande accumula-

ção de correspondência diária,pedimos aos nossos queridosleitores que ponham nas car-fas de concurso a palavra CON-CURSO. Só assim poderão serfornadas em consideração.

PAR/q

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O "TICO-TICO" EM ARAGVAUY

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Jk r* *_____!W"__R> ______pH*@P__k

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SmWt^sSÊaW' ^____________B__ft'';: ^_E_____K.

Ramoncito Cary Alonso, nosso leitor nsidenle em Araguary, Minas

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O 1ICQ-1TC0CONCURSO N. 1.369

rítiA OS LlvITORÍS DOS ESTADOS U DI-STA CAPITAI'

^j^i I ^^^r^ l. ^^£!~ !^~

A postos, caros leitores, para deci-fiar mais um concurso de armar ! Oconcurso é dos mais fáceis e para solu-cional-o nada mais é preciso do que dis-por os fragmentos acima de modo aformar um retrato da familia Patologiaa caminho do theatro. As soluções de-vem ser enviadas a esta redacção colla-das cm papel onde não haja outro con-curso, assignadas pelo próprio punho

do concurrente c trazerem a declaraçãode edade e residência e o vale, que vaepublicado abaixo sob o n. 1.369.

Para esse concurso, cujo encerra-mento será no dia 7 de Março próximo,distribuiremos em sorteio os seguintesprêmios :

1" premio — Um riquíssimo exemplardo livro "MEMÓRIAS DE UM BUR-RO".

2o premio — Um rico volume do li-vro :

"ÍA CRUZ DE MADEIRA"

r^Tí_f-B_II 5* ÁrX ifPm*w .& PARA

O ÇCVNÇUgSO/WWfl?G

2.J1 :_<;;>

O DEPURATIVO DO SANGUE

cC^eenwVCURA: Rheumatismo Articular, Mus-cuia. e Cerebral, Arthritisrao, Syphilis.Moléstias da Pelle, Darthros, Erupções,Eczemas, EmpLnigens, Feridas, Furun-culos e toda moléstia de Manifestação— — — Syphilitica —i — —1

E' encontrado á venda em todas as"boas "pharmacias e drogarias do Rio deJaneiro. — Depositários : GRANADO& C. — Rua Primeiro de Março, 14 —Rio de Janeiro,

O capitão de bombeiros duma aldeia re-prehendia, severamente, um dos seus ho-mens por elle ter chegado tarde.

Mas... capitão, é porque estou distan-te _ kilometros do incêndio. |

Então, replicou o chefe, será bom mu-dar-se c ir viver mais perto do próximoincêndio.

Depois de uma operagão cirúrgica.Mas, doutor, porque lhe cortou o bra-

ço, sabendo que clle não pôde sãlvar-se eque morre iníallh cimente ?

Tem razão; mas ás vezes não In maiiremédio do que infundir anim-rj aos clõeti-tes!

ACROSTICO i188^

«8221017

Ray Barbosa•^io Branco

.Wenccsl'*' u Brazdinheiro Machado

Silvia RomeroO astro Alves

Clov>-i s BevilacquaCoelho Neí-ito

f

JOsé BonifácioEiijjlydes da Cunha

Belm_ro de AlmeidaVi ria jn o Corrêa

OswaldQ CruzPeQ ro Américo

Machado d'Assis,o axias

José- de < roncar' Var^hagen" Jo<quim Nabuco

Rodül-,)ho A^oêdoA j cindo GuanabaraC<;simiro de Abreu

Domingos Jorge Velho

<Imadeu AmaralVicente de Carvalho' Victor Meirelles

Pia"-o Bilac* Oswaldo C. Silveira'

(Daríry, S. Faulo)

Boro BoracicaPonaada mUagro3í» —

#

cura feridas, assaduras.

irritações da pelle. etc.1 ic_0=»"

Acha-se á venda o

Almaaach d'«0 Tico-Tico»

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O 1IC0-1TCQ

1 Brqühl I1 o\xt3l • tosse I

mmmmmmwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmwmammmmmmm

Estes trez meninos, tendolido annuncãos do Bromilno "Tico-Tico ", tomaramo poderoso xarope e ca-raram-se: o Io de bron-chite, o 2o de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Ié o mais efficaz dos xaropes

DAUDT & OLIVEIRA(Successore» de DAUIJT ã r.AGUNU.LA)

RIO DE JANEIRO

Moça que não apparecia, de-vido ás íerídas escroíulo-sas no pescoço — Feridasdevido á fraqueza.

Minha filha Georgina, fraca em extremoviu rebentar no pescoço muitas feridas, queo medico declarou serem escrofulas, devidoao seu estado de anemia. Tomou muitos re-médios sem conseguir que desappareces-sem as feridas. Desgostosa, não sahia nemapparecia a ninguém para mão causar repu-gnancia. Nesse estado, uma amiga vinda deS. Paulo, recommendou que usasse o

"IODOHliO DE Oflfl"com o qual eüa já se tinha curado ; elTecti-vãmente, começando a usar o «Iodolino deOrh», Georgina melhorou rapidamente esem botar remédio algum nas feridas, ficouapenas fortificando-se e purificando-se como «Iodolino de Orh»; completamente engor-dou e não parece aquella creatura magra epallida de outros tempos.

Cezario de Azevedo líarros.Rio de Janeiro.

Em todas as Pharmacias e DrogariasAgentes geraes: Silva Gomes &' C. — S. Pedro,

42—'Rio dc Janeiro

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V. Ex. tem caspa ?Cáe-lhe o cabello?

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Que destróe complelaraentea (-i.isp.-i tornando o cabellosedoso e abundante.

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H»iru.gro- i?-o.i*e:a-tivo de composiçãoexclusivamente ve-getal, que reúne asgrandes vantagensde ser positivamenteiufnllivel e com-pletamente i « o t*-fensivo. Póde-secom toda confiança,administral-o ás cre-ancas, sem receio deincidentes nocivos ásaúde. Sua efficaciae inoffensividade es-tão comprovadas por

milhares de attestados de abalisados médicos ehumanitários pharmaceuticos.—A' venda em to-das as pharmacias e drogarias.

OÍPQSITARíOS: SILVA COMES « C. -RUI S. PEDRO, 41

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O TICO-TICO

O SORRISO "ROSS"

_HMÍl

O "Sorriso Fogoso?_ dotado deste sorri.o o homem que

cbra firmemente, decide com rapidez e éduas vezes mais activo que qualquer dosque o rodeiam.

t sempre feliz nos seus negócios, temnumerosos amigos e o povo, admirado,pergunta: iPorqueserá que esse indivíduoemprehende tantas coisas sem render-se?

O Segredo: Tem um corpo forte e ro-busto, constituído por um viver conecto emethodico e pelo uso das Pilulas de Vidado Dr. Ross, que toma para manter asfuncções do systema regularisadas. *

V. S. pode, se quizer, ser dotado deste sorrisolieroico. Compre um frasquito hoje mesmo. No. 9.Tbe Sydney Rou Co., New York, V. S. A.

Um velhote vae visitar a Universi-idade em que se preparou para a car-reira de advogado. Tudo lhe recordaa sua mocidade.

— As mesmas escadas, o mesmo cor-redor — murmura elle.

Depois de entrar nas salas das aulas,elle diz:

'As mesmas salas7..»Sahindo da Universidade encontra

um estudante com uma mocinha..Os mesmos usos !...:, _ _.

O rapaz approxima-se.:•— Desculpe dr., é minha irmã.... E

o velhote, sorrindo, exclama:As mesmas desculpas, as mesmas

do meu bom tempo !

O DEPURATIVO DO SANGUE

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AS ASTUCIAS DO MANECO 0 TICO-TICO

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"Juca Espiríha", como de costume, sem- s*pre que batia .meio dia levava o prato v~'>N ...indo comprar o pão para o almoço.çU comida e collocava-o num banco do 7 / \ Um dia, Zéca e Maneco viram o prato (jardim... (—/ f da comida do "Juca" e antes...

... <C ^\ CZ7^? Bjr-" H ——J ^^^ ^«s___ (———.\—J-A ¦M-- ^^Sw_. ^^»__ . : 4-r^J;. -

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ajuda de unia pedra fez voar o prato de Imaginem a cara do ¦Juca Espinh;-.'L comida. \J quando chegou e foi obrigado a comer o ('

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Lili entrou. Chiquinho, eommovido até ás pontas dos cabellos, quiz fazer um dis-curso, mas... não pôde. A sabedoria de que se reveste agora a personalidade daLili começa a ser um pesadelo para o Chiquinho, o nosso vadio traquinasportanto naturaes a sua admiração e... as suas atrapalhações.

eram

Todavia a recepção se fez com um grande cunho de intimidade, o que ani-mou um pouco Chiquinho, levantando-lhe o moral seriamente abatido. Foi um tro-car de abraços e saudades sem fim... Benjamin, Jagunço, etc- discretamente,contemplavam o íbello quadro... de costas- Decerto, não acham?

. . f.-ff, - '

;,: . * T*\ í Ue ?! Pôs eu té tava I I í E' mas a tua 1<?H; 0.9Yèl '5eu"~ }mmjm La no collecio todos ., j +->lil -^_ Chiquinho e qu> nao

l^jHlcaçoam do Benjamin! j^vencdo qoi era doto..j /Np^ Ü'"n^fJ^°

C^eH i ^ensina.. .

. . Depois, a conversação, entrando em detalhes, passou a ser a lavagem de roupasuja: defezas, ataques, desoulpas, uma porção de coisas fáceis de imaginar... Oque é certo é que Jagunço e Chiquinho ficairam furiosos — isto é quanto bastapara... adviríharmos consequertcias muito oomplicadissimas nesta historia.