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Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Ciências Humanas e da Informação Curso de Psicologia Disciplina: TTP Abordagem Cognitivo-Comportamental Prof. Dra. Marilene Zimmer. Suicídio Acadêmicos: Lauro Miranda Demenech Mírian Pereira Bohrer. ESTATÍSTICAS SUICÍDIO. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃOCURSO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: TTP ABORDAGEM COGNITIVO-COMPORTAMENTALPROF. DRA. MARILENE ZIMMER
Suicídio
Acadêmicos:Lauro Miranda DemenechMírian Pereira Bohrer
ESTATÍSTICAS SUICÍDIO
A mortalidade por suicídio aumentou 60% nos últimos 45 anos. Organização Mundial da Saúde (OMS)
A auto-agressão está inserida nos contextos de violência e torna-se tema de discussões sobre saúde pública (Ministério da Saúde [MS], 2006; Botega, 2007)
ANO 2003: 900.000 pessoas, no mundo, cometeram suicídio (World Health Organization [WHO], 2009).
Três principais causas de óbitos
ESTATÍSTICAS SUICÍDIO
Jovens (15 a 34 anos), e entre as dez principais causas de morte, no mundo, para todas as idades (Krug, Dahlberg, Zwi & Lozano, 2003; Botega, Rapeli & Freitas, 2004;WHO, 2009).
Hungria, Finlândia, Japão, Rússia, Áustria, entre outros, que apresentam coeficientes, no sexo masculino, que superam 30 casos em 100.000 habitantes. EUA (idosos e brancos)
Mulheres tentam mais Homens são mais agressivos, menos suporte
social para depressão. Maior estigma.
EUA:- Homo e bissexuais- Obesos cometem menos suicídio (serotonina
e triptofano)- Mais na segunda e menos no sábado- Menos em religiosos cuja religião punem o
ato- Abuso de substância (inclusive álcool e tabaco=aumento da impulsividade e desinibição
Jogo patológico Isolamento social Acesso a método e instrumentos letais Sentir-se um peso para os outros Efeito Werther Effect = modelação (ondas) Concepção romântica da morte
ESTATÍSTICA TENTATIVAS
Coeficientes sejam pelo menos de dez a vinte vezes maior que o número de suicídios (Botega & Rapeli, 2002;Werlang & Botega, 2004).
15 a 25% das pessoas que tentam o suicídio tentarão se matar novamente no ano seguinte
10% das pessoas que tentam o suicídio, conseguem efetivamente matar-se nos próximos dez anos. (Botega, Mauro e Cais (2004)
BRASIL
Entre os países sul-americanos, o Brasil apresenta uma das menores taxas de suicídio
Média: 4,9/100.000 habitantes – 9º lugar 0,8% de todos os óbitos da população
brasileira em 2004 (MS, 2006).
incremento nos coeficientes de suicídio entre adolescentes e adultos jovens do sexo masculino (Sánchez, Orejarena, Guzmán & Forero, 2002; Serfaty, Foglia, Masautis & Negri, 2003)
populações indígenas (Oliveira & Lotufo Neto, 2003).
ENFOQUES DE COMPREENSÃO DO SUICÍDIO biológicos, sociais, psicológicos e psiquiátricos (WHO,
2009).
déficits na resolução de problemas a rigidez cognitiva (Neuringer, 1964, Patsiokas, Clum & Luscomb,
1979),
O pensamento dicotômico (Neuringer, 1967)
dificuldade de solucionar problemas de forma efetiva (Levenson & Neuringer, 1971).
rigidamente organizados, apresentando dificuldades em mudar de ideia ou
encontrar novas soluções alternativas frente a dificuldades emocionais.
o suicida se considera indefeso ansiedade intolerável – morte é a única solução ao se
considerar sem saída (Neuringer, 1964)
A partir da década de 90: pesquisas relacionando aspectos cerebrais de resolução de problemas em pacientes que tentaram suicídio, alocando sua função no córtex pré-frontal, em um grupo de funções chamadas de funções executivas do lobo frontal (Ellis, Berg & Frazen, 1992; Audenaert et al. 2002; Keller & Werlang, 2005).
Relação do lobo frontal com o déficit em resoluções de problemas. Identificaram o lobo frontal como responsável pela planificação, associação e execução de determinada estratégia para solucionar problemas.
Dentre as alterações apresentadas por pessoas com disfunções no lobo frontal estão: perseveração de pensamento, desinibição, impulsividade e respostas inapropriadas aos ambientes. Lesões na região ventromedial acarretariam incompetência social e diminuição sensitiva do estímulo social relevante. (Dimitrov, Grafman e Hollnagel, 1996)
Pesquisadores avaliam inteligência, flexibilidade cognitiva, medidas de espontaneidade e iniciativa. Os resultados identificaram diferenças nos níveis de inteligência, com o grupo de suicidas apresentando escores significativamente mais baixos em relação aos demais grupos.
Quanto aos aspectos frontais, foram identificadas diferenças significativas entre os escores do grupo que tentou suicídio e os demais, indicando que deficiências frontais estariam presentes nos primeiros.
Quanto a flexibilidade cognitiva, não houve diferença significativa entre os grupos. No entanto, verificou-se uma capacidade diminuída para encontrar novas soluções, o que apoiaria a afirmativa de uma rigidez cognitiva aumentada, já que a capacidade de alternar e ajustar o pensamento de acordo com as necessidades do ambiente estavam diminuídas.
Há uma redução do funcionamento pré-frontal nesses pacientes, nos quais a habilidade para mobilizar estratégias comportamentais efetivas em situações em que há estímulos competindo está também reduzida.
Esse déficit pré-frontal em pacientes suicidas pode servir possivelmente como uma razão biológica para a inabilidade de solucionar problemas da vida diária. Tal inabilidade poderia, cognitiva e emocionalmente, resultar da desesperança e de uma falsa convicção de que o sujeito nada pode fazer para mudar o futuro, consequentemente sentindo-se indefeso.
Assim, devido a uma falta de opções, a tentativa de suicídio é realizada (Audenaert et al., 2002).
PREVENÇÃO
60 a 70% das vítimas anunciaram que cometeriam suicídio - análise funcional, conseguir ajuda, controlar mandos disfarçados
Metade dos ouvintes dos suicidas ignora essa conversa, aumento da solidão e isolamento
Falar sobre as intenções suicidas afasta a possibilidade de ajuda em metade dos casos, pois esse tema é tabu e aversivo.
Aumentar a custos de respostas: se os meios forem indolores, a frequência tende a aumentar;
Controle de estímulos (mídias e ideologias niilistas, aumento de 7% após noticiários);
Disponibilidade de meios (armas, barbitúricos);
Debate profundo sobre o tema (tabu): eutanásia;
Avaliar os diferentes perfis suicidas:- Histéricos = suicídio é para punir os outros e não para punir a si, levá-lo a pensar nele mesmo e não nos outros- Obsessivos = ao contrário, quer punir a si, muita culpa, neste caso levá-lo a pensar no outros.
Mudanças culturais (reforçadoras): Balada de Narayama
Intervenção em crises (eventos estressantes antecedem tentativas). Ex: plantões psicológicos
Trabalhar junto aos pacientes o fortalecimento de suas redes de apoio (CAPS)
Produzir, na medida do possível, co-responsabilizações (família, amigos, comunicação socializadas...)
Suicídios costumam ocorrer quando o sujeito começa a melhorar da depressão
O indivíduo está sem amor pela vida, sem reforçamento positivo, encontrar seus limites, para não produzir respostas emocionais em excesso e dificultar o processo de dessensibilização
Controlar situações que o sujeito não está apto a lidar, esquiva, controle de estímulos (ambientes, conversas que podem ser gatilhos)
Atentar para os momentos em que ele se sente mais apto a cometer o ato
Nem ceder as pressões, nem desafiar o suicida
Tomar cuidado com a história pregressa do suicida, onde começaram a fantasiar esse comportamento em relação a morte como alívio e planejá-la: metáfora do baobá.
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: ABORDAGENS CORRENTESE EVIDÊNCIAS
Carência de estudos metodologicamente bem fundamentados para a prevenção do suicídio em geral
Programas de prevenção ao suicídio (CDC, 1994) adotam duas principais abordagens:
Estratégias de detecção de casos :monitoramento, o treinamento de identificação e o exame sistemático e é baseado na noção de que os estudantes propensos ao suicídio tendem a não ser devidamente identificados, sendo tal necessário, além do encaminhamento ao tratamento.
Programas de redução de fator de risco. Atua nos diferentes insumos que poderiam levar os estudantes a cometerem o suicídio, promovendo assim o treinamento de habilidades, a educação relacionada à mídia, a restrição de meios para a consumação do suicídio e intervenções em crises (CDC, 1994).
ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO DE HABILIDADES
No intuito de reduzir a probabilidade de suicídio, o treinamento de habilidades promove a solução de problemas de forma saudável, além de aprimorar o relacionamento interpessoal e a capacidade de lidar com situações. Há evidências positivas principalmente no ambiente escolar.
O DESAFIO DA PREVENÇÃO DO COMPORTAMENTOSUICIDA
O estudo da prevenção do suicídio e sua idealização se mostra complexo por diversas razões, as quais incluem o baixo índice de suicídios consumados em determinada população (Goldney, 2005)
A dificuldade em se definir operacionalmente a suicidalidade e comportamentos associados (O’Carrol, Berman,Maris, Moscicki, Tanney, e Silverman,1996; Silverman, 2006)
O estigma associado ao suicídio (Lester & Walker, 2006). O principal desafio seja talvez o número de vias que possam
conduzir ao mesmo
INFLEXIBILIDADE PSICOLÓGICA Múltiplas Vias ao Suicídio e a sua Ideação O suicídio e sua idealização não são uma síndrome
específica com uma etiologia reduzida e difundida. As causas associadas ao seu aumento perpassam
um extenso escopo de problemas físicos e comportamentais:
- abuso de álcool e drogas (Mean et al., 2005)
- transtornos afetivos (Moscicki,2001)
- transtornos de ansiedade (Sareen, Houlahan,Cox, & Asmundson, 2005)
- transtornos do pensamento (Siris, 2001)
- problemas no relacionamento social (Helliwell, 2007)
- algumas enfermidades de ordem física (Tang & Crane, 2006).
ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
Mais de 40% dos indivíduos que tentam o suicídio possuem alguma desordem oriunda do consumo de substâncias entorpecentes
Até 40% dos pacientes em programas de manutenção com metadona possuem um histórico com pelo menos uma tentativa (Darke & Ross, 2001).
Quase 5% dos estudantes reportaram que contemplaram o suicídio por causa do álcool e 1,3% de fato atentaram contra a própria vida (Presley, Cheng, & Pimenel, 2004).
PSICOSE
Pacientes com sintomas psicóticos possuem níveis significativamente maiores de ideações suicidas até mesmo quando submetidos a tratamentos para depressão, abuso de drogas, deseperança e solução de problemas sociais (Warman, Forman, Henriques, Brown, & Beck, 2004).
Entre 20 e 50% dos que foram diagnosticados como esquizofrênicos farão uma tentativa, e até 10% consumarão o fato (Siris, 2001).
DOR CRÔNICA
A morte por suicídio é duas vezes maior dentre aqueles que sofrem de dores crônicas do que dentre aqueles sem tal diagnóstico até mesmo após o controle da depressão
(Tang & Crane, 2006).
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Dados da Pesquisa Nacional de Comorbidade
apontam que o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PTSD) se associa a índices de ideação e tentativas de suicídio que são quase 3 vezes superiores ao normal (Sareen et al., 2005).
Em crianças, adolescentes e jovens adultos, um único transtorno de ansiedade de qualquer tipo aumenta a probabilidade de ideação suicida em oito vezes e o índice de tentativas em quase seis vezes
(Boden, Fergusson, & Horwood, 2007).
O controle de desordens mentais e fatores estressantes concomitantes reduziram, mas não eliminaram essas relações.
EPILEPSIA, DIABETES E OUTRAS DOENÇAS CRÔNICAS
O suicídio é uma das principais causas de Morte entre pacientes com epilepsia, com um
índice 10 vezes superior ao grupo de risco em geral. (Nilsson, Ahlbom, Farahmand, Asberg, & Tomson, 2002)
Jovens com diabetes mellitus que dependem de insulina apresentam índices de ideação suicida consideravelmente mais altos.
SÍNDROME DE BURNOUT/ESTRESSE/OBESIDADE
O Burnout no trabalho leva à desesperança e à suicidalidade. (Pompili et al. ,2006).
Estresse: fatores de estresse elevam significativamente a suicidalidade entre os Adolescentes
Obesidade: nas mulheres, dados do National Mortality Followback Survey mostraram que os índices de massa corporal podem levar à suicidalidade
“ estratégias anti-suicidas que enfocam exclusivamente na identificação e tratamento da depressão precisam ser revistas. Ainda, outros transtornos mentais devem ser abordados (...) Mais ênfase deve ser atribuída às intervenções psicosociais e do meio para diminuir e contrabalançar o estresse” (Bertolote et al. 2004, p. 147).
Uma recente crítica dos dados sobre a prevenção do suicídio similarmente concluiu que os esforços de prevenção devem detectar uma forma de “almejar os distúrbios mentais como um todo” e “considerar os fatores contextuais” (Fleischmann, 2004)
ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE
Se não há estresse, o indivíduo com predisposição a evitar pensamentos e sentimentos desconfortantes provavelmente terá poucos problemas.
Contudo, ao se deparar com uma situação turbulenta, este poderá se prender a esforços que se auto-expandempara a supressão de pensamentos e sentimentos indesejáveis, exacerbando assim o problema.
ESQUIVA
Níveis mais baixos de esquiva estavam associados a uma menor ansiedade e evitamento de experiências gerados pela dor, a um menor nível de depressão, de incapacidade física e psicossocial e a um maior nível de produção diária e de qualidade no trabalho.
SUICÍDIO E ESQUIVA DE EXPERIÊNCIA
O suicídio em si pode ser visto com uma forma extrema de esquiva de experiência
Hayes e cols (2008)
"O suicida ama a vida e, por isso, quando se mata não faz mais do que se rebelar contra uma situação...Não renuncia à vontade de viver, mas às condições de vida“
(A. Schopenhauer: "A Vontade de Amar")
AVALIAÇÃO
O suicídio não é um evento que ocorre num vácuo. É a consequência final de um processo.
... Uma fuga do desespero e do sofrimento ... Um alívio para dores intratáveis de
natureza emocional, psicológica ou física ... Uma manifestação de delírios grandiosos
(Kutcher & Chehil, 2007)
BARREIRAS PARA DETECÇÃO
Estigma e sigilo; Dificuldades em buscar ajuda; Falta de conhecimento e atenção sobre o
suicídio por parte dos profissionais de saúde; Suicídio não é um evento frequente.
(Kutcher & Chehil, 2007)
Mito Realidade
Se alguém fala sobre suicídio é improvável que faça realmente algo para lesionar-se
Muitas pessoas que morreram por suicídio expressaram seus sentimentos antes da morte
O suicídio é sempre um ato impulsivo
Muitas pessoas que cometem suicídio apresentam pensamentos suicidas e reavaliaram as próprias vidas antes do ato
O suicídio é vivenciado como uma resposta natural ao estresse
O suicidio é uma consequencia anormal do estresse. Todos são submetidos a estresse, mas nem todos tentam o suicídio
Pessoas realmente sob risco de suicídio não são ambivalentes sobre completar o ato
A intensidade da tendência suicida aumenta e diminui e muitas pessoas que cometem o suicidio lutam contra sua convicção de morrer.
Pessoas que cometem suicídio são fracas e egoístas
Muitas pessoas que cometem suicídio sofrem de doenças mentais que podem ou não ter sido diagnosticadas
(Kutcher & Chehil, 2007)
FALHA EM PROCURAR AJUDA
Muitos dos que cometem suicidio não procuram ajuda ou informam a outros sobre seus planos
Talvez mesmo se indagadas diretamente elas não respondam
Perguntar sobre a ideação suicida não garante a obtenção da informação
(Kutcher & Chehil, 2007)
FALTA DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Concepção equivocada sobre o “falar sobre suicídio”
Muitas pessoas que possuem ideação suicida sentem-se envergonhadas
(Kutcher & Chehil, 2007)
SUICÍDIO É UM PENSAMENTO INFREQUENTE
As tentativas de suicídio são muito maiores que as que o suicídio completo.
Então, muitas pessoas que têm pensamento suicidas e muitos daqueles que tentam suicídio não morrerão por esta causa.
(Kutcher & Chehil, 2007)
FATORES DE RISCO X FATORES DE PROTEÇÃO
É uma avaliação importante para averiguar o nível do risco de suicídio do paciente em questão
(Kutcher & Chehil, 2007; Betolote, 2007)
FATORES DE PROTEÇÃO
Ausência de doença mental Estar empregado Crianças em casa Senso de responsabilidade com a familia Capacidade de adaptação positiva
Entre outros...(Kutcher & Chehil, 2007)
FATORES DE RISCO
Características demográficas Tendência suicida presente e pregressa Diagnóstico Psiquiátrico e sintomas
psiquiátricos História individual
História médica, familiar, psicossocial e neurobiológica
Forças e fraquezas da personalidade(Kutcher & Chehil, 2007)
RISCO DE SUICÍDIO
Baixo Risco – Pessoa teve alguns pensamentos suicidas, como “eu não consigo continuar”,”eu gostaria de estar morto”, mas não fez nenhum plano.
Médio Risco – A pessoa tem pensamentos e planos, mas não tem planos de cometer suicidio imediatamente
Alto Risco – A pessoa tem um plano difinido, tem os meios para fazê-lo e planeja fazê-lo prontamente. Muitas vezes já tomou algumas providências prévias e parecer estar se despedindo
(Bertolote, 2007)
RISCO DE SUICÍDIO
Ideação Intenção Plano de Suicídio
(Kutcher & Chehil, 2007; Bertolote, 2007; Beck, 1997)
PSICOPATOLOGIAS ASSOCIADAS
Transtornos do Humor (e.g. TDM) Transtornos Psicóticos (e.g. Esquizofrenia) Transtornos de Ansiedade Transtornos relacionados ao álcool e outras
subs. Transtornos de personalidade
(Kutcher & Chehil, 2007; Bertolote, 2007, Beck, 1997)
HISTÓRIA FAMILIAR
Tendo uma história de suicídio e uma história de doença psiquiátrica na família conferem risco aumentado.
Violência familiar, abuso, negligência podem ser associados a riscos mais elevados
(Kutcher & Chehil, 2007)
HISTÓRIA PSICOSSOCIAL
A presença ou ausência de apoios sociais e emocionais constituem uma parte importante na estimativa do risco do suicídio.
(Kutcher & Chehil, 2007)
TASR – ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE SUICÍDIO
(Kutcher & Chehil, 2007)
ESCALAS BECK DE DESESPERANÇA
Escala de desesperança é um indicador indireto para ideação suicida.
(Beck, 1997)
TÉCNICAS ESPECÍFICOS PARA PACIENTE SUICIDA
ACT – Terapia de aceitação e compromisso Avaliação de Custos-Benefícios Técnica da Fantasia Forçada Resolução de Problemas
(Beck, 1997)
ANTES DISSO
Já de início, é importante que o terapeuta “ganhe tempo”, até que o período de perigo do suicídio tenha passado
Uma estratégia para influencia o paciente é torná-lo é torná-lo envolvido no processo, para que ele decida “esticar o prazo” para se matar.
Continuidade entre as sessões(Beck, 1997)
ANTES DA TÉCNICA...
Formar VÍNCULO !! Empatia!!
(Beck, 1997; Kutcher & Chehil, 2007)
A TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO(ACT)
Associa processos de aceitação e atenção a processos de compromisso
Mudança de comportamento para a criação de uma flexibilidade psicológica. Baseada na Teoria do Quadro Relacional
(Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001)
Uma simples linha de coordenação permite aos humanos se lembrarem de situações ao relatarem sobre elas, mas isso pode significar a transposição de eventos dolorosos para qualquer situação e em qualquer período de tempo, uma vez que eles possuem raízes em insumos mínimos fornecidos pelo pensamento humano.
FUSÃO COGNITIVA
Sendo esses hábitos mentais tradicionais, aprendidos e úteis (até mesmo essenciais), eles não podem ser freados, eliminados ou suprimidos.
Em termos gerais, a fusão cognitiva se refere à predominância da regulação verbal do comportamento sobre todos os outros processos comportamentais
ACEITAÇÃO
Envolvimento ativo e consciente dos eventos pessoais sem tentativas desnecessárias de mudar sua frequência ou forma, uma vez que tal empreendimento causaria danos psicológicos.
Exemplo, pacientes com ansiedade são ensinados a senti-la em sua totalidade e sem defesas; pacientes com dor são instruídos com métodos que os estimulam a desistir de lutar contra ela, e assim por diante.
A aceitação na ACT não possui um fim em si mesma, mas é incitada como método para aumentar as ações baseadas em valores.
DESFUSÃO COGNITIVA
A desfusão cognitiva e as técnicas de conscientização têm o intuito de alterar as funções indesejáveis de pensamentos ou outros eventos íntimos, e não de cambiar sua forma, frequência e sensibilidade situacional.
Dito de outra forma, a ACT almeja mudar a maneira que o indivíduo interage e se relaciona com os pensamentos através da criação de contextos nos quais as funções nocivas são diminuídas.
ESTAR PRESENTE
A ACT promove contato constante e não-valorativo com os eventos psicológicos e do meio na medida em que estes ocorrem.
O objetivo é que os pacientes experenciem o mundo mais diretamente para que o seu comportamento se torne mais flexível e suas ações mais consistentes com seus valores.
O EU COMO CONTEXTO
O indivíduo pode estar consciente de seu fluxo de experiências sem necessariamente vincular-se a ele ou a uma investida na qual experiências particulares ocorram, sendo assim incitadas a desfusão e a aceitação.
O eu como contexto é estimulado pela ACT através de exercícios de conscientização, metáforas e processos experienciais.
VALORES
Valores são qualidades escolhidas com o propósito de que nunca possam existir como objeto, mas sim como exemplos a serem alcançados passo a passo.
A ACT utiliza-se de uma variedade de exercícios que auxiliam o paciente a escolher direções de vida em vários domínios:
- Exemplo: família, carreira profissional, espiritua lidade) ao reduzir processos de verbalização que possam levar a escolhas baseadas no evitamento, na conivência social ou na fusão.
AÇÃO DE COMPROMISSO
ACT estimula o desenvolvimento de padrões mais abrangentes de ação efetiva ligado aos valores escolhidos.
Exposição, aquisição de habilidades, métodos de formação, estabelecimento de objetivos e etc.
Trabalho terapêutico e lições de casa ligados à mudança de comportamento de curto, médio e longo prazo.
AVALIAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO
Avaliar prós e contras de morrer ou permanecer vivo
Cautela ao sugerir os fatores positivos na vida do paciente. “Embora você possa estar convencido de que
sua decisão está certa, vale a pena listar os fatores positivos na sua vida e ver o que você pensa deles”.
Então o terapeuta pode sugerir que o paciente estime o valor de cada um desses fatores
(Beck, 1997)
TÉCNICA DA FANTASIA FORÇADA
Situações estressoras podem ser resolvidas de diversas formas, o suicídio não é a única solução
Os indivíduos propensos a suicídio têm uma disposição a magnitude e insolubilidade dos problemas
Baixa tolerância a incerteza (A) pensar soluções para problemas (B) focalizar atenção para longe (distração) de
desejos suicidas
(Beck, 1997)
TÉCNICA DA FANTASIA FORÇADA
Imaginar-se em uma situação desesperada; Tentar experimentar o desespero típico e
impulsos suicidas; Tentar – a despeito da distração dos impulsos
suicidas estimulados – gerar soluções possíveis para os problemas. Da mesma forma, a técnica de inoculação de
estresse é usada para treinar o paciente a distrair-se para longe de suas preocupações
(Beck, 1997)
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PACIENTES SUICIDAS
Muitos pacientes suicidas têm problemas reais que contribuem para a sua desesperança de desejo de morrer. Ex: Fracasso na escola Ex2: Patriarca
Ao propor soluções para tais problemas, o terapeuta deve manter em mente que a espessa camada de pessimismo do paciente tente a tragar quaisquer alternativas construtivas que possam ser sugeridas
(Beck, 1997)
REFERÊNCIAS Beck, A. T. , Rush, A. J., Shaw, B. F., Emery, G. (1997). Terapia
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