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Page 1: SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS

SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS - EDUCAÇÃO INFANTIL

O que é o gelo? Material

copos de iogurte congelador líquidos variados: leite, sumo de fruta, água com sal, etc.

Como fazer gelo Certamente sabes que o teu sumo fica bem fresquinho se lhe juntares 2 ou 3 cubos de gelo. Se pegares num cubo de gelo sentes logo como o cubo é frio! Mas o que é o gelo? É simplesmente água numa forma diferente da líquida. O gelo é água sólida!

E quando é que a água se transforma em gelo?

Para responder vamos fazer a seguinte experiência. Arranja de um copo, por exemplo um copo de iogurte. Deita no copo alguma água e põe-o no congelador. De vez em quando, por exemplo de meia em meia hora, vai espreitar o copo, para veres o que se está a passar. O que observas? Ao fim de 3 horas tira o copo do congelador e vira-o para cima de um prato. O que aconteceu? A água transformou-se em gelo! Agora deixa o gelo em cima da mesa. O que lhe vai acontecer? No congelador a água transforma-se em gelo, água sólida, mas fora do congelador ela volta à forma normal de água, água líquida. Claro que isto acontece se não estiver tão frio fora como dentro do congelador! Certos países, como a Rússia, são muito frios no Inverno, tão frios como o teu congelador! Nesses países a água dos lagos transforma-se em gelo! E, em vez de chover, neva! Mas agora ainda podes perguntar: o que acontece a outros líquidos, por exemplo leite, sumo, coca-cola, água com sal, vinho, etc, se os puseres dentro do congelador do frigorífico? Prepara vários copos de iogurte com líquidos diferentes e põe-os dentro do frigorífico. Põe lá também um copo só com água. Vai observando o que acontece de meia em meia hora. Ao fim de 3 horas já congelaram todos ou não? Qual congelou mais depressa? E qual congelou mais devagar? Todos

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estes líquidos são formados quase só por água e, por isso, tal como a água, também congelam dentro do congelador.

Porque não morrem congelados os peixes no Pólo Norte? Material

congelador, 2 copos água fria, gelo e sal

O gelo flutua Será que os peixes não morrem congelados no Oceano Árctico? E nos lagos gelados no Inverno em países frios como a Rússia e a Alemanha?

Para perceberes o que se passa faz a seguinte experiência: deita água num copo e depois junta um cubo de gelo. O que aconteceu ao gelo: foi ao fundo ou ficou a flutuar? O gelo flutua na água! Pega novamente no copo e deita-lhe um pouco de água. Em seguida põe o copo dentro do congelador durante cerca de meia hora. Observa o que se passou: à superfície da água formou-se uma camada de gelo mas por baixo há água.

O mesmo se passa nos lagos da Alemanha e Rússia e no Oceano Árctico: o gelo que se forma flutua e por baixo do gelo há água onde os peixes podem nadar sem problemas! Mas há uma diferença entre os lagos ou rios e os mares. Para a água do mar congelar é preciso estar muito mais frio do que para congelar um lago. Faz a seguinte experiência. Deita a mesma quantidade de água em dois copos, cerca de dois dedos de altura. Junta uma colher de sopa de sal a um deles e mexe bem. Põe ambos os copos no congelador e vai espreitando de vez em quando. Congelaram ambos? Qual congela mais depressa? Se o teu congelador não estiver suficientemente frio a água com sal não congela!

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A água com sal só congela a uma temperatura mais baixa e por isso congela mais depressa um lago de água doce do que um mar de água salgada! Assim os peixes do mar não correm perigo...

A água do mar está quente? Material

3 taças água quente, água fria da torneira e do frigorífico e gelo quatro esquemas de termómetro termómetro com temperaturas positivas e negativas

O termómetro

Mal chegas à praia corres imediatamente para o mar. Mergulhas... e sais logo. Ai que fria! Poderás saber se a água do mar está fria, ou se a água do banho está quente, ou o se o leite está leite quente, sem precisares de experimentar com a mão? Sim. Certos líquidos são muito sensíveis à temperatura. Quando estão quentes ocupam mais espaço do que quando estão frios. Com eles podemos fazer um termómetro, que nos diz se está quente ou frio. Vamos descobrir como funciona um termómetro. Observa bem o termómetro. Tem cuidado: quando pegares num termómetro, não o deixes cair! O termómetro é formado por um tubo fino de vidro, numa ponta mais grossa, que tem dentro um líquido colorido. O líquido é álcool com tinta. O tubo está fixo num suporte, no qual observas tracinhos e números. Servem para poderes comparar a altura do líquido em diferentes ocasiões. Descobres o zero? Repara o que acontece ao líquido do termómetro se puseres as mãos na ponta mais grossa do termómetro. O líquido sobe! E se tivesses posto a mão noutras partes do termómetro? O que fará o líquido subir ou descer? Põe o termómetro dentro do congelador durante 5 minutos. Quando o tirares do frigorífico marca a altura do líquido num esquema. Qual é o valor da altura do líquido? O sinal - (menos) que tem à frente diz que fica abaixo do 0.

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Prepara agora três taças com água do seguinte modo: na primeira deita água quente, na segunda deita água fria e na terceira taça deita água fria do frigorífico com gelos. Põe o termómetro em cada taça durante 5 minutos. Quando retirares o termómetro marca a altura do líquido num esquema, e deixa o esquema ao lado da taça correspondente. Quando subiu mais o líquido? E quando subiu menos o líquido? Quanto mais quente estiver a água, mais sobe o líquido no termómetro! Agora só tens de descobrir qual é a altura do líquido correspondente à tua temperatura ideal!

Tenho de vestir uma camisola hoje? Material

4 folhas de papel com o esquema de 8 termómetros lápis de cor termómetro que indica temperaturas positivas e negativas

A temperatura ao longo do ano Agora já sabes como funciona um termómetro! O que podes fazer com um termómetro? Se olhares para o termómetro de manhã quando te levantares poderás logo dizer o que tens de vestir. Mas primeiro tens de ganhar alguma experiência!

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Escolhe quatro períodos de oito dias nas diferentes estações do ano: Outono, Inverno, Primavera e Verão. Numa folha com oito termómetros desenhados, regista em cada um a temperatura do dia, marcando a altura do líquido do termómetro. No cimo da folha escreve o nome da estação do ano ou faz um desenho que a identifique. Por baixo de cada termómetro indica se estava frio ou calor, por exemplo um cachecol significa muito frio, uma camisola frio, uma ``T-shirt'' quentinho e um fato de banho muito quente. Quando tiveres feito todos os registos compara-os e tira as tuas conclusões. E agora já sabes qual é a temperatura no Outono, no Inverno, na Primavera e no Verão, nos dias frios e nos dias quentes? Que roupa deves vestir? Imagina que vais à Rússia no Inverno. Lá pode fazer muito frio, com temperaturas abaixo da temperatura do congelador. Terás de levar casacos, calças e sapatos bem grossos. Mas, se fores ao Brasil, no Verão ou mesmo no Inverno não vais precisar mais do que umas ``T-shirts'', calções ou saias e sandálias. No Brasil a temperatura é aproximadamente 30 C. Olha para o teu termómetro e vê que altura do líquido que indica 30 C.

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Porque chove? Material

taça transparente copo prato de alumínio gelo lanterna

Uma pequena nuvem Quando chove, de onde vem a água que cai? Das nuvens, claro, só chove quando há nuvens! Mas então o que são as nuvens e como se formam? Quando está calor e o vento sopra, a água dos lagos e dos mares evapora-se, tal como acontece à água das poças de chuva. A água transforma-se num gás leve que sobe no ar, o vapor de água. A atmosfera está mais fria do que a superfície da Terra. Assim, ao subir o vapor de água vai arrefecendo e formam-se gotas muito pequeninas de água. São estas gotinhas que formam as nuvens. À medida que arrefecem, as gotinhas de água vão ficando cada vez maiores. Se ficarem demasiado grandes caem. Começa a chover!

Vamos fazer uma pequena nuvem dentro de um frasco! Pede a um adulto para deitar água quente dentro de uma taça transparente. Põe dentro um copo de vidro, vazio, com a boca para cima. O copo vai servir de medidor de chuva. Cobre a taça com um prato de alumínio

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e coloca pedaços de gelo em cima do prato. O prato com o gelo representa a atmosfera fria, e a água quente a água dos mares aquecida pelo Sol. Observa o que acontece. Criaste alguma nuvem? Conseguiste fazer um pouquinho de chuva? O teu medidor de chuva indica que choveu? Se quiseres ver melhor a nuvem depois de deitares a água quente na taça, fecha as janelas e as luzes de tua sala, e faz incidir a luz de uma lanterna na taça. Consegues ver uma ``pequena nuvem''? Parte da água quente transformou-se em vapor de água, um gás leve que sobe. Quando o gás chega ao prato com gelo, arrefece e volta a transformar-se em água, em pequeninas gotas de água. As gotas vão aumentando até cariem!

O que acontece às poças de água? Material

3 pratos 2 frascos iguais, um com tampa água copo pequeno

A água evapora Quando chove formam-se poças de água sobre as quais poderás saltar logo que a chuva pare. Mas não demores porque, se o sol voltar, elas depressa desaparecem! O que acontece à água das poças? Porque desaparecem? Que poças desaparecem mais depressa? E porque desaparecem umas mais depressa que as outras?

Num dia de chuva, quando a chuva parar vai ao quintal com os teus amigos procurar poças de água. Com um giz branco ou de cor faz um risco à volta das poças ``mais bonitas'' que estejam em cima de cimento ou alcatrão, bem perto da água. Passado uma hora volta ao quintal e vê as poças marcadas. O que observas? Qual diminui mais? E qual diminui menos? Porquê?

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Consegues imaginar uma experiência para perceberes o que se passa? Vamos fazer as nossas ``poças'', umas maiores, umas menores, umas mais fundas outras menos fundas, umas ao sol outras à sombra. Usa o copo como medida e deita igual quantidade de água em todas as vasilhas: três pratos iguais e dois frascos iguais. Tapa um dos frascos. Pega nos três pratos e os frascos e leva-os para o quintal de manhã. Põe um dos pratos ao sol e o outro à sombra. Pega no terceiro prato e nos frascos e põe-os todos juntos num local que gostes. Podes preparar mais pratos ou frascos para colocares noutros locais. Deita em todos a mesma quantidade de água. À tarde volta ao quintal ver o que aconteceu! Qual é o prato com mais água: o que está ao sol ou o que está à sombra? Tem mais água o prato ou os frascos? Qual dos frascos tem menos água o que tem tampa ou o outro? Como consegues comparar a quantidade de água nos pratos com a água nos frascos? A água desapareceu porque se transformou num gás (vapor de água) muito leve, que sobe no ar: dizemos que a água se evaporou. O mesmo acontece à água dos lagos e mares. Esta água evaporada é que forma as nuvens!

Quanto choveu? Material

vasilhas transparentes de tamanhos e formas diversas, com o área da base igual ao topo

garrafa de plástico de 1.5 l fita adesiva régua, caneta de tinta não solúvel vaso de barro um pouco mais largo que a garrafa papel quadriculado

Um medidor de chuva Nos dias de chuva sentas-te à janela à espera que a chuva pare para poderes ir brincar. Por vezes a chuva é forte e cai muita água do céu. Noutros dias caem gotinhas pequeninas. Haverá maneira de saber em que dia chove mais e em que dia chove menos?

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Num dia de chuva põe diferentes vasilhas de tamanhos e formas diferentes, de preferência todas transparentes para poderes comparar facilmente a altura de água nelas, a recolher chuva no quintal. Escolhe locais que apanhem bem a água da chuva! No final do dia recolhe todas as vasilhas com cuidado para não se entornar a água. Compara a altura de água nas diferentes vasilhas. O que concluis? Se te perguntarem ``Quanto choveu?'' poderás indicar a altura da água numa vasilha: se for grande, choveu muito, se for pequena, choveu pouco! Vamos construir um medidor de chuva que nos permita dizer quanto choveu!

Precisas de uma garrafa de plástico de refrigerante de 1,5 . Corta a garrafa a cerca de dois terços de altura. Pega na parte de cima e volta a cortar de modo a ficares apenas com o funil. Cola o funil com fita adesiva à parte de baixo da garrafa, conforme indica a figura. Para poderes saber facilmente quanto choveu precisas de uma escala: um conjunto de traços todos à mesma distância uns do outros, numerados. Marca um traço grande com uma caneta de feltro de tinta não solúvel em água à distância de dois dedos do fundo da garrafa.

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Acima deste risco marca vários traços todos à mesma distância uns dos outros, por exemplo 1 cm. Ao lado do primeiro traço marca um `0'. Continua a numerar os traços de baixo para cima até todos os traços ficarem com um número em frente. Tens o teu medidor pronto! Nos dias de chuva há, por vezes, muito vento. Como o teu medidor é leve, pode voar e entornar-se. Para que isso não aconteça põe a garrafa num vaso de barro com um buraco no fundo. Antes de deixares a garrafa ao ar livre deita água até à primeira marca, o 0. Como o fundo da garrafa é irregular pode dar medições erradas. Mas não te esqueças, quando medires a água da chuva só conta a água a partir do `0'!

Quando vierem os dias de chuva no Outono regista durante vários dias a chuva que cai. De manhã põe o medidor ao ar livre com água pela primeira marca. No dia seguinte à mesma hora vai buscá-lo. Mede a altura da água da chuva e regista-a numa folha de papel quadriculado: pinta dois quadradinhos para cada traço e um quadradinho se ficar no meio de dois traços. Depois deita fora a água, enche até à primeira marca e coloca o medidor novamente ao ar livre. Em que dia choveu mais?

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Vai chover? Material

cartolina e tesoura papel de filtro impregnado em cloreto de cobalto II lápis ou canetas de cor fita adesiva e fio

A galinha que muda de cor Certas substâncias mudam de cor com a água. Um exemplo é o cloreto de cobalto que os químicos usam nos laboratórios. O cloreto de cobalto é um pó azul forte quando está bem seco e cor de rosa quando está húmido. Vamos usar esta substância para construir um higrómetro, isto é, um aparelho que nos diz se o ar está húmido ou seco. Quando chove o ar fica muito húmido. Nos dias de sol o ar está seco.

Numa cartolina desenha uma galinha, um carro, um gato ou o que tu quiseres. Recorta o boneco e pinta-o todo excepto duas partes, por exemplo a crista e a asa da galinha, as rodas do carro, o rabo e o nariz do gato. Pede ajuda a um adulto para cortares em papel de filtro com cloreto de cobalto precisamente as partes do teu desenho que ficaram em branco. Cola estas partes no lugar. Nas costas do desenho cola com fita adesiva uma argola de fio para o pendurares. O teu higrómetro está pronto! Pendura-o num local bem visível em casa. Nos dias secos a crista e a asa da tua galinha terão uma linda cor azul, nos dias húmidos estarão cor-de-rosa. Quando te levantares ficas logo a saber que roupa hás-de vestir!

Donde vem o orvalho? Material

lata vazia

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gelos copo com água do frigorífico

O orvalho Em certas manhãs de primavera ao saíres de casa, vês a relva coberta de gotas de água. Essas gotas formam o orvalho. No entanto não há nuvens e sabes que durante a noite não choveu. De onde vem a água que forma o orvalho?

Faz a seguinte experiência: enche uma lata vazia de gelos e espera um pouco. O que observas? Formam-se gotas de água do lado de fora da lata! Mas de onde vem a água? O ar que respiramos está cheio de vapor de água, o gás que se forma quando a água evapora. Quando arrefece o vapor de água volta a transformar-se em água líquida formando pequenas gotas de água. As paredes da lata estão muitas frias e arrefecem o vapor de água que se deposita no lado de fora da lata. O mesmo sucede quando deitas num copo sumo ou água que esteve no frigorífico. Pouco tempo depois a superfície exterior do copo está cheia de pequenas gotas. Criaste ``orvalho'' no teu copo! O mesmo acontece se respirares para cima de um espelho. O vidro está frio e o ar que deitas fora dos teus pulmões está cheio de vapor de água.

O orvalho em cima da erva forma-se de modo parecido. Durante a noite o solo arrefece muito, tal como a lata com gelo ou o copo com água do frigorífico. O ar está cheio de vapor de água que, quando toca no solo, arrefece, transformando-se em água. Se o solo estiver muito, muito frio, como em certas manhãs de Inverno, o vapor de água arrefece tanto que em vez de se transformar em água transforma-se directamente em gelo. Forma-se geada! Nessas alturas a relva fica branquinha como se tivesse nevado.

Um barco movido a sabão! Material

clipes

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um tabuleiro de esferovite tesoura taça com água detergente da louça palito

A tensão superficial Já alguma vez observaste alfaiates a andar sobre a água? Não, alfaiates não são os homens que fazem fatos mas pequenos insectos. Por que é que eles não afundam? Coloca com cuidado um clipe em cima da água: ele não afunda. Mas, se o empurrares, ele afunda imediatamente e não volta à superfície. O que se passa? São as partículas de água da superfície que se agarram umas às outras formando uma espécie de pele que segura os alfaiates e o clipe. Podemos destruir esta pele se juntarmos detergente à água. Experimenta deitar um pouco de detergente numa vasilha com clipes a flutuar. O que acontece?

Podes usar esta propriedade do sabão para fazeres um pequeno barco que se move. Corta no tabuleiro de esferovite um pequeno barco com a forma do desenho. Põe-o a flutar numa vasilha grande com água (onde ainda não tenhas posto sabão). Mergulha a ponta de um palito no detergente e coloca essa ponta na água precisamente atrás do barco. O que sucede? O sabão destruiu a pele da água atrás do barco e a água que fica à frente do barco puxa-o! O mesmo sucede aos clipes. Mas rapidamente o detergente espalha-se por toda a água. O barco pára e os clipes afundam. Se quiseres voltar a repetir a experiências terás de deitar fora a água, passar a taça bem por água limpa para sair todo o detergente e só depois voltar a enchê-la. Não te esqueças de também lavar e limpar o barquinho! Podes ver como é perigosa a poluição com detergente da água dos lagos. Se a água estiver poluída, os alfaiates não conseguem andar sobre a água!

Alguns conselhos sobre as experiências

É batata ou maçã?

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Esta experiência é toda feita com material muito simples de uso comum.

Será que o ovo flutua? O ovo deve ser fresco. Um ovo fresco distingue-se de um ovo estragado pelo facto de ir ao fundo na água e não flutuar. Um ovo estragado flutua. Em vez de batatas podem-se utilizar castanhas. As castanhas afundam, mas, se se juntar sal suficiente à água, elas flutuam.

Por que é que o petróleo não afunda? Deitar com cuidado o melaço para ele não se dissolver na água.

Sabes fazer um vulcão submarino? Os frascos deverão ser de vidro e ter uma boca pequena, que fique completamente coberta com o dedo indicador. Encher os dois frascos quase até ao cimo tapar com o dedo e só destapar quando os frascos já estiverem no fundo da vasilha com água.

Porque não afundam os peixes? Os berlindes e balões compram-se numa loja de brinquedos ou numa grande superfície. Um pouco de ar dentro do balão é o suficiente para o fazer vir à superfície.

O frasco afunda? Serve uma garrafa de refrigerante de 2-2,5 dl com uma rolha.

Está seco ou molhado? É importante que o frasco ou copo sejam colocados dentro da água com a boca virada para baixo senão a água entra e expulsa o ar de dentro.

A água cai? É importante que o copo esteja bem cheio até ao cimo antes de ser coberto com a folha de papel.

Como construir um submarino? O tubo arranja-se numa loja de ferragens. Todo o outro material é comum. O tubo deve ser empurrado bem para dentro da garrafa para que não saia da garrafa quando se sopra o balão.

Consegues espreitar sem ser visto? Os espelhos adquirem-se numa loja de vidros e molduras e deverão ter as arestas limadas de modo a não cortarem. Em vez das duas caixas

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de leite poderá fazer-se uma caixa de cartão de 7 cm 7cm 36 cm de acordo com os moldes no final do livro.

O que é o gelo? Se o congelador não for suficientemente frio alguns dos líquidos indicados no final da experiência, por exemplo a água com muito sal, poderão não congelar.

Porque não morrem congelados os peixes no Pólo Norte? A temperatura de congelamento de uma solução saturada de água com sal é de -10 a -15 C. Assim, se a água tiver bastante sal só se pode congelar em congeladores que tenham temperaturas inferiores às referidas. Os tempos indicados foram experimentados num frigorífico com cerca de -20 C.

A água do mar está quente? Os termómetros de mercúrio são perigosos por serem frágeis e o mercúrio ser venenoso. Estão, por isso, a cair em desuso.Os termómetros utilizados para medir a temperatura exterior têm geralmente um líquido azul ou vermelho que é simplesmente álcool com um corante. Em lojas de material didático encontram-se termómetros grandes de leitura mais fácil para as crianças e carimbos com um desenho de termómetro para anotar temperaturas. Dever-se-á ter o cuidado de comparar temperaturas tiradas sempre à mesma hora.

Tenho de vestir uma camisola hoje? Ver conselhos da secção anterior. Na secção ``moldes'' incluímos o esquema de 4 termómetros que poderão ser fotocopiados e utilizados para registar temperaturas nas diferentes estações do ano.

O que acontece às poças de água? As poças que se formam numa superfície que não absorve água desaparecem apenas por evaporação e não por absorção do solo. Poderá colocar vasilhas a recolher água e quando parar de chover marcar a altura de água com uma caneta não solúvel em água. Há vários factores que afectam a velocidade de evaporação: a superfície da poça, o vento, o sol. Quanto maior for a superfície de contacto com o ar, e mais sol e vento apanhar mais depressa se evapora. Nesta experiência o importante é verificar que a água não se evapora sempre à mesma velocidade. Para comparar a quantidade de água nas diferentes vasilhas poderá utilizar um copo medida ou deitar a água das diferentes vasilhas, uma de cada vez, para um mesmo copo

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marcando com um risco de cor diferente a altura correspondente a cada.

Quanto choveu? As vasilhas utilizadas para recolher água devem ter a mesma secção ao longo de toda a vasilha. Neste caso a altura de água da chuva é a mesma em todas as vasilhas. Se forem mais estreitas em baixo do que em cima recolhem mais água do que a água que corresponde à base e dão um resultado diferente, nomeadamente a altura de água é mais alta. Se, pelo contrário a base for mais larga do que o topo a altura de água é mais baixa. As garrafas de 1,5 de água ou refrigerante têm um fundo irregular. Por isso, é importante marcar o primeiro risco, correspondente ao 0, acima da zona irregular e encher sempre a garrafa até esta marca. Esta água ajuda a estabilizar a garrafa. A garrafa deve ser colocada dentro de um vaso de barro e se necessário travada com pedras para que não se tombe no caso de haver vento. Um vaso de barro pode ser adquirido numa casa de plantas ou numa grande superfície. Se estiver mais de um dia sem fazer a leitura, por exemplo durante o fim de semana, divida a altura medida pelo número de dias a que corresponde. Deste modo obtém uma media da chuva que caiu nesses dias.

Vai chover? A preparação do papel impregnado de cloreto de cobalto II deve ser feita por um adulto, que deve ter cuidado no seu manuseamento. Preparação do papel de filtro impregnado de cloreto de cobalto II: comprar cerca de 5 g de cloreto de cobalto II e uma folha grande de papel de filtro numa farmácia. Com o cloreto de cobalto e cerca de 0,5 dl de água preparar uma solução saturada (a água já não dissolve mais pó começando a ver-se um depósito no fundo). Colocar a folha de papel de filtro num tabuleiro, impregná-la bem com a solução preparada e deixar secar.

Donde vem o orvalho? Material de uso comum. Em vez da lata pode utilizar-se um copo de vidro.

Porque está quente numa estufa? Ter cuidado em deitar a mesma quantidade de água nos dois copos. Termómetros próprios para crianças podem ser adquiridos em casas de material didático.

Como despejar o aquário? O tubo de plástico compra-se numa loja de ferragens.

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Como as flores bebem água? Quanto mais grossa for a fita de algodão mais rápida é a experiência. Pode também ser feita com algodão em rama, que se adquire num supermercado ou numa farmácia.

Um barco movido a sabão! Material de uso comum. Nos supermercados a fruta e os vegetais são frequentemente empacotados em tabuleiros de esferovite. Esta experiência não funciona se o recipiente em que for feita estiver sujo de detergente.

Moldes

A água do mar está quente?

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Consegues espreitar sem ser visto?

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Fonte: http://mars.fis.uc.pt/~cp/cab/agua/bcagua.html