sttei withus 01

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PRIMAVERA | TRIMESTRAL ARQUITECTURA_ENGENHARIA_CONSTRUÇÃO _01 _REABILITAÇÃO URBANA _CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ARQ. FREDERICO VALSASSINA _ARQUITECTURA _URBANISMO ATELIER ACVB _CRIATIVIDADE _EFICIÊNCIA GABINETE OPENBOOK ARQUITECTURA

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Revista STTEI Withus 01 - Arquitectura, Engenharia e Construção

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Page 1: STTEI Withus 01

primavera | trimestral arquitectura_engenharia_construção_01

_reabilitação urbana

_construção sustentável

arq. frederico valsassina

_arquitectura

_urbanismo

atelier acvb

_criatividade

_eficiência

gabinete openbook arquitectura

Page 2: STTEI Withus 01

coordenação Jorge Filipedirecção editorial Gonçalo Curiãodesign gráfico ana Cariacolaboração antónio vilela | Cristina Figueiredo | rui Gonçalvesperiodicidade trimestralcontactos publicidade Cristina [email protected] | 217 542 480

sede Campo Grande 382 C, 1º a, 1700-097 lisboa 217 542 480 | [email protected] | www.sttei.ptagradecimentos alexandra Cantante arqª. | Carlos meira engº. | Frederico valsassina arqº. | Gabriela Coelho arqª. | Helder marques engº. | isabel Cancelinha Drª. | luís viana Baptista arqº. | miguel Ferreira engº. | pedro ló engº. | rodrigo sampaio arqº.

A revista Sttei With Us é dirigida a profissionais da área da Arquitectura, Engenharia e Construção.

stteiWithUs_01primavera_2010

Direitos Reservados_Nenhum dos conteúdos e grafismo desta publicação poderá ser reproduzido sem a prévia autorização escrita da editora. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos. Todas as opiniões expressas são de inteira responsabilidade do respectivo autor. Sttei, Lda. © 2010

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Numa altura, e ainda pós-ressaca da Cimeira de Copenhaga, em que se discutem as alterações climáticas, tornar os edifícios mais eficientes é sem dúvida um tema central para os governantes. As estatísticas assim o provam: os edifícios representam cerca de um terço de toda a energia usada a nível global.

Além disso, uma única estrutura pode durar décadas, muito depois de nós “lavarmos daí as nossas mãos”. Ou seja, uma decisão tomada hoje por um Engenheiro, Arquitecto ou Construtor vai continuar a ter impacto nas gerações futuras, nomeadamente, ao nível do gasto energético. Felizmente hoje os Governos mundiais olham para esta problemática com uma nova e redobrada atenção e, reconhecendo o peso que os edifícios têm no consumo energético, os Estados têm vindo a regulamentar de forma crescente o exigente mercado da construção. Portugal não é excepção e, além das medidas legislativas, hoje já existem ferramentas que auxiliam os profissionais a analisar

e prever o impacto energético dos seus projectos. No entanto, não bastam medidas governamentais e o apoio dos principais fabricantes de software a nível mundial. A verdadeira mudança tem de ocorrer em Si. Admito que continua a faltar uma mensagem política forte, que simplifique processos burocráticos de forma a agilizar o trabalho nos Gabinetes de Estudos e Projectos e no terreno. No entanto, não nos devemos refugiar neste argumento para evitarmos, nós próprios, afirmar a nossa sensibilidade quanto a estas questões. Temos de dar uma resposta efectiva aos apelos de uma sociedade dominada pelas preocupações da sustentabilidade energética. O que podemos propor, passa inevitavelmente por projectar edifícios com melhor desempenho energético. Perante isto, é fundamental que a formação de um Engenheiro, Arquitecto ou Construtor inclua o aprofundamento destas matérias. E, claro, uma melhor e mais eficaz comunicação entre as classes.

É a nossa responsabilidade cívica!

_editorial

Engº. Normano TeixeiraAdministrador da Sttei

Normano Teixeira

“Os edifícios representam cerca de um terço de toda a energia usada a nível global.”

Page 4: STTEI Withus 01

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_sumário

_06 NotíciasSttei | Optimizar a Produtividade

_10 Tem a PalavraEntrevista com Arq. Frederico Valsassina

_12 Em DetalheAutodesk® Revit® MEP | Termobuild®

_14 Espaço de ReferênciaAtelier OpenBook Arquitectura

_16 With UsAtelier ACVB | Arquitectos e Urbanistas

_18 Na MiraFacilities Management nos Edifícios

_22 Mais ProdutividadeDesktop ou Workstation?

_24 Formação QualificadaMundisoft | Autodesk Authorized Training Center

_26 ServiçosColoque um Ponto Final ao Papel

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Page 6: STTEI Withus 01

6 Notícias

sttei aposta no

merCaDO espanHOl“nos últimos cinco anos a sttei registou um crescimento consolidado de 55%.”

A Sttei iniciou a aposta no mercado do país vizinho em 2009, sendo um dos eixos prioritários na sua estratégia de internacionalização. No sentido de reforçar a oferta no mercado espanhol, a Sttei apostou na área da Certificação Térmica dos Edifícios através do software TermoBuild® bem como, na aplicação Autodesk® Revit® MEP, da Autodesk, uma solução BIM para projecto de Instalações Especiais em edifícos, dirigida a Arquitectos, Engenheiros e Desenhadores Projectistas de mecânica, electricidade e águas. Este passo assenta na filosofia de negócio da Sttei que passa pela aposta constante na inovação, refresh de soluções e acréscimo de valor. A prestação de serviços como consultoria e formação fazem também parte da sua estratégia de conquista de

novos mercados. Relativamente à situação actual da empresa no País, Normano Teixeira, Administrador da Sttei, refere que “Nos últimos cinco anos a Sttei registou um crescimento consolidado de 55%”. Acrescenta, “cerca de 35% das 100 maiores empresas nacionais são nossas clientes. Os planos de futuro da Sttei passam por operações na Ibéria e PALOPs”.

A Sttei, constituída em 1986, é uma empresa orientada aos Organismos Públicos, Câmaras Municipais e Gabinetes de Estudos e Projectos, sendo responsável pela definição, implementação e gestão de soluções end-to-end em regime de one-stop-shopping.

Page 7: STTEI Withus 01

7Notícias

A Sttei recebeu do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação a renovação do estatuto de PME Líder, atribuído no âmbito do Programa FINCRESCE pelo Ministério da Economia e da Inovação, que distingue empresas nacionais com perfi s de desempenho superiores, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança.

Numa parceria com a Banca, o Estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional.

A Sttei foi uma vez mais eleita em 2010 pela HP para integrar o seu restrito canal preferencial sendo, deste modo, premiada pela sua qualidade técnica e resultados. Esta certifi cação é uma prova de confi ança dada pela HP aos seus revendedores mais qualifi cados e de maior confi ança no negócio das TI´s que estão autorizados a consultar, vender e suportar toda a gama de produtos e soluções HP.

Os HP Preferred Partners são a garantia de que o cliente recebe o melhor apoio técnico-comercial de um parceiro HP. É a garantia de uma combinação de competências técnicas, proximidade e soluções personalizadas.

A Sttei é reconhecidamente um especialista na oferta de produtos HP, fornecendo um contacto

uMa VeZ Mais, sttei É

Hp preFerreD partner

sttei renoVa

estatUtO De pme lÍDer

insubstituível com o cliente e um tratamento preferencial. Como HP Preferred Partner, a Sttei benefi cia de um planeamento, implementação, manutenção e suporte de alta qualidade, suportado pelos produtos e soluções de classe mundial da HP. Apenas os especialistas de impressão de grande formato podem oferecer o conhecimento nas tecnologias HP de impressão de grande formato, bem como noutros elementos relevantes para as soluções que o cliente espera: Fluxos de trabalho, compatibilidade de software e aplicações, suporte, acabamento e outro equipamento. Através desta certifi cação o cliente pode confi ar na Sttei, especialista de impressão de grande formato para aconselhamento sobre selecção, instalação e implementação da solução.

Esta distinção funciona como um selo de reputação e estímulo para que a Sttei prossiga a sua dinâmica empresarial que contribui de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social. As empresas distinguidas com o estatuto PME Líder geram mais de 124 mil empregos e facturam mais de 14 mil milhões de euros anualmente. A maioria destas empresas tem a sua actividade ligada aos sectores da indústria e comércio e aposta em factores de diferenciação que induzam mais inovação e crescimento para o negócio.

a sttei recebeu (...) a renovação do estatuto de pme líder (...), que distingue empresas nacionais com perfi s de desempenho superiores, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança.

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Em estreita parceria com a Autodesk desde 1986, a Sttei é Autodesk GOLD Reseller para a área AEC.

A Sttei destaca-se no mercado pela sua aposta em recursos humanos especializados e pela comprovada capacidade de prestação de serviços de elevado valor acrescentado.

Os 1.900 VARs Autodesk espalhados por mais de 160 países estão divididos nas categorias Gold, Silver e Bronze. Consulte toda a informação sobre as novas

soluções Autodesk através do site www.sttei.pt.

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Notícias

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9Notícias

No mercado da Formação desde 1999, a Mundisoft, empresa do Grupo Sttei acaba de alargar o seu campo de certifi cação à Formação Pedagógica Inicial de Formadores, pelo IEFP. Esta área de formação permite assegurar que um formador detém as competências pedagógicas necessárias ao exercício da sua profi ssão, por referência a um descritivo de actividades no âmbito do Sistema Nacional de Certifi cação Profi ssional (SNCP), certifi cando-o com o CAP (Certifi cado de Aptidão Pedagógica).

A Mundisoft oferece ainda formação certifi cada nas mais recentes versões dos produtos Autodesk, como Centro Autorizado de Formação Autodesk (ATC) com larga experiência profi ssional e pedagógica.

mUnDisOFtaLarga oFerta ForMatiVa

a pensar na comodidade dos seus clientes, a sttei expande o seu negócio através das vendas online.

Desde Março de 2010, através do sítio http://loja.sttei.pt, com um simples registo é possível ter acesso à loja online e encontrar de forma fácil, rápida e cómoda toda a informação e preços dos produtos disponíveis, nomeadamente, consumíveis, software e hardware.

sttei aLarga negÓcio atraVÉs De

venDas Online

a mundisoft, empresa do Grupo sttei acaba de alargar o seu campo de certifi cação à Formação pedagógica inicial de Formadores, pelo ieFp.

Consulte toda a informação sobre a oferta formativa Mundisoft em www.mundisoft.pt

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10 Tem a Palavra

arqº.FreDeriCO valsassina

entrevista

“Uma nova geração mostra interesse e dá novo impulso à construção sustentável”

nascido em lisboa, numa família de arquitectos, Frederico valsassina é já uma referência no mundo da arquitectura sendo a sua carreira distinguida com inúmeros prémios.

_O País já compreende a importância da Reabilitação Urbana? Quais as prioridades?F.V. Aos poucos a sociedade vai despertando para a importância da Reabilitação Urbana, quer seja por motivos económicos, quer seja por motivos sociais. A revitalização de estruturas/espacialidades degradadas e abandonadas ou, simplesmente, obsoletas e disfuncionais, torna-se premente nos dias de hoje, em especial nos centros históricos da maior parte das nossas cidades. Contudo, alguns obstáculos impedem que este fenómeno se desenvolva de um modo mais sustentado; lógicas de especulação imobiliária e regulamentações cada vez mais rígidas impossibilitam, muitas vezes, um possível cenário de reconversão/reabilitação, conduzindo geralmente a situações radicais de “destruir e fazer de novo”.

_Que justificações encontra para que a Construção Sustentável ainda tenha tão pouca expressão em Portugal? Quais os desafios?F.V. É tudo uma questão de mentalidades e de cultura…Ainda importamos muitas ideias, conceitos e imagens de outras paragens que nem sempre podem ser transpostas e aplicadas num País com as características climatéricas como as nossas.

Estamos, de facto, muito atrasados em relação ao resto da Europa, em matéria de Construção Sustentável. Mas existe já uma nova geração que mostra muito interesse nestes temas e que, por isso, tem vindo a dar um novo impulso.Provavelmente fará sentido até retomar alguns dos exemplos na nossa construção tradicional e vernacular, procurando tirar algumas lições do passado e apreender lógicas e soluções construtivas que se perderam no tempo mas que podem e devem ser transformadas, reaproveitadas e adaptadas às vivências de hoje.

_Que temas gostava de ver debatidos em torno desta matéria?F.V. Seria interessante, por exemplo, estudar a eficiência energética dos materiais utilizados na construção tradicional e compará-la com a de materiais mais recentes e de uso mais banalizado (como é o caso das problemáticas fachadas de vidro em Portugal). Para além da materialidade, a própria forma das construções poderá ser um bom tema para debate, tendo em conta que as questões relacionadas com a implantação/orientação são muitas vezes determinantes, constituindo premissas de projecto indiscutíveis.

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11Tem a Palavra

_Que impacto tem o sistema de Certificação Energética dos Edifícios? O que pensa da legislação vigente? Abre novas oportunidades de negócio?F.V. Se for bem implementado poderá, sem dúvida, ser uma mais-valia para a sociedade em geral e, em particular, para o cidadão, já que se procuram garantir padrões de qualidade ambiental minimamente satisfatórios nos espaços construídos.Quanto à legislação, não tenho a certeza se todos os mecanismos de controlo estarão, ou não, devidamente assegurados, ou seja, se haverá efectivamente a possibilidade de oferecer e prestar serviços válidos e idóneos neste âmbito. Será essencial que assim aconteça! Naturalmente, este instrumento potencia novas oportunidades de negócio e, sobretudo, abre espaço para que novos profissionais possam ingressar num meio cada vez mais saturado.

_Sendo a sustentabilidade um conceito transversal faz sentido falar do Ciclo de Vida dos Edifícios na fase de Projecto? Porquê?F.V. Faz sentido entender um edifício como um organismo mutante, com a capacidade de se adaptar à evolução da sociedade, dando resposta, em momentos diferentes, a necessidades que também vão variando como passar do tempo. Falar-se no Ciclo de Vida de um edifício na fase de projecto, será então prever, de algum modo, potencialidades espaciais ainda por explorar ou, pelo menos, procurar não limitar uma estrutura a um único fim e ancorá-la a um determinado momento da história. A sustentabilidade de um edifício, sendo um conceito sistémico e relacionado com a perenidade das soluções, passa também por evitar situações de obsletismo no futuro. No processo conceptual da criação de espaços deverão ser utilizados instrumentos que garantam soluções integradas, aliando uma determinada estética, própria do seu tempo, a uma necessária versatilidade funcional (ainda que não seja totalmente explícita).

_Com um vasto portefólio a nível Nacional, que projectos estão a desenvolver actualmente? O crescimento da FVArquitectos passa pela Internacionalização?F.V. Ao longo dos anos, temos vindo a desenvolver projectos em sectores muito distintos, com programas e especificidades necessariamente diferentes, em Portugal e no estrangeiro. O crescimento do nosso atelier tem sido, portanto, um fenómeno gradual e orgânico. A participação em projectos internacionais surge de um modo natural, já que vivemos a “era da globalização”… A comunicação imediata com o resto do mundo e as tecnologias a que hoje temos acesso tornam possível participar em projectos distantes como se de um projecto local se tratasse.

“Faz sentido entender um edifício como um organismo mutante, com a capacidade de se adaptar à evolução da sociedade, dando resposta, em momentos diferentes, a necessidades que também vão variando com o passar do tempo.”

Frederico ValsassinaArquitecto, Director Geral da FVA

Frederico Valsassina Arquitectoswww.fvarq.com | [email protected]

218 854 545

_Pousada do Vale do Gaio, Alcácer do Sal

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12 Em Detalhe

mecÂnica, electricidade e águas

torna mais fácil a colaboração entre os membros da equipa de desenvolvimento de projectos de instalações especiais.

O Autodesk® Revit® MEP é a solução BIM da Autodesk para o projecto de Instalações Especiais dos edifícios e contém ferramentas especifi camente concebidas para a análise e para o desenvolvimento de projectos de sistemas mecânicos, redes eléctricas e de águas.

As ferramentas de análise integradas e as aplicações da Sttei, nomeadamente a solução TermoBuild®, permitem que os projectistas tomem decisões tecnicamente mais acertadas e integradas, (análise térmica, modelação de esquemas de sistemas mecânicos, iluminação eléctrica, modelação de sistemas de redes de águas e de sistemas de protecção contra incêndios, entre outros), optimizando os custos dos projectos e a efi ciência energética dos edifícios.

Entre muitas funcionalidades, esta poderosa ferramenta da Autodesk permite nomeadamente, fazer modelação de sistemas de tubagens e condutas, cálculos de pressão/dimensionamento; Identifi car e ajustar rapidamente áreas de perda de pressão, melhorando a efi ciência e qualidade do projecto; Efectuar facilmente o traçado e a delimitação de percursos complexos de condutas entre dois pontos; Modelar as tubagens em declive de todos os sistemas de canalização de acordo com as normas da indústria.

Os Componentes Paramétricos do Autodesk® Revit® MEP oferecem sistemas gráfi cos abertos para apresentar o projecto de forma detalhada e precisa; gerem automaticamente vistas de plantas, cortes e alçados, detalhes e tabelas que refl ectem de forma exacta as informações do projecto. As referências a cortes, alçados e legendas são mais exactas e todos os dados, gráfi cos, detalhes, planifi cações, desenhos e folhas no conjunto de desenho fi cam actualizados e coordenados.

O Autodesk® Revit® MEP automatiza o processo. Pode ainda realizar facilmente verifi cações de continuidade do modelo em todos os tipos de sistema defi nidos. O suporte nativo para os formatos DWG, DWF™, DXF™ e DGN contribui para assegurar um intercâmbio de dados totalmente compatíveis.

A partilha de trabalho do Autodesk® Revit® MEP distribui o poder de modelação paramétrica por toda a equipa de projecto.

Adicionalmente, o Autodesk® Revit® MEP permite que os clientes vejam o projecto dos sistemas do edifício através de imagens fotorrealistas, antes de o edifício ser construído. Este software facilita ainda as comunicações através das suas ferramentas de estimativa, planeamento, aquisição e gestão de instalações de terceiros, ao disponibilizar os dados de modelo Autodesk® Revit® MEP através de qualquer base de dados compatível com o protocolo ODBC.

Os produtos baseados em tecnologia Revit conseguem ler e gravar sólidos ACIS®, permitindo uma fácil importação e exportação entre modelos Autodesk® Revit® MEP e outras aplicações de software de engenharia ou arquitectura baseadas em AutoCAD®. Importe ou associe geometria sólida 3D ao AutoCAD® Architecture ou AutoCAD® MEP.O Autodesk® Revit® MEP apenas se encontra disponível como parte integrante do AutoCAD®

Revit® MEP Suite.

As ferramentas de análise integradas e as aplicações da Sttei, nomeadamente a solução TermoBuild®, permitem que os projectistas tomem decisões tecnicamente mais acertadas e integradas, optimizando os custos dos projectos e a efi ciência energética dos edifícios.

aUtODesk® revit® mepsolução bim para especialidades de engenharia

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e/ou actualizações no projecto de arquitectura ou nos coeficientes de transmissão térmica, dada a constante interacção com a informação do próprio modelo digital do edifício.

No caso de edifícios novos a construir, o primeiro momento de verificação da aplicação do RCCTE é durante a fase de projecto, nomeadamente antes do pedido ou autorização da licença de construção. Ao elaborar o projecto, o técnico deve, desde logo, observar a aplicação do regulamento, efectuando os cálculos recorrendo ao software TermoBuild®, verificando o cumprimento dos requisitos mínimos e preenchendo as fichas necessárias ao processo de licenciamento.

Os resultados (outputs) deverão então ser objecto de verificação e/ou validação por um perito qualificado, para atestar (ou não) o cumprimento regulamentar e para propôr eventuais medidas de melhoria de desempenho do edifício, emitindo (ou não) a respectiva declaração de conformidade regulamentar.

Em Detalhe

termOBUilD ® análise e verificação do comportamento térmico dos edifícios

A Sttei, em parceria com o INETI, apresenta a solução Termobuild®, uma ferramenta informática 100% portuguesa de análise e verificação do comportamento térmico dos edifícios, que responde às necessidades práticas da implementação da regulamentação em vigor (RCCTE), por parte dos projectistas e de outras entidades envolvidas.

A estrutura funcional do Termobuild® permite efectuar individualmente o cálculo térmico de cada fracção autónoma, independentemente da totalidade das fracções que constam no modelo do edifício.

A leitura dos dados é feita através da informação digital do modelo do edifício (BIM), tais como áreas, volumes, orientação do edifício, etc. A definição dos coeficientes de transmissão térmica é atribuída aos próprios elementos construtivos do edifício gerados pela ferramenta de projecto de arquitectura (Autodesk® Revit® Architecture / Autodesk® Revit® MEP) para que os cálculos sejam efectuados com maior rigor e rapidez. O cálculo é actualizado sempre que se verifiquem alterações

Uma ferramenta informática de apoio à análise e verificação do comportamento térmico dos edifícios, respondendo simultaneamente às necessidades práticas da implementação da regulamentação em vigor.

O TermoBuild® integra-do com o Autodesk® Revit® Architecture ou Autodesk® Revit® MEP permitirá efectuar a análise e verificação da conformidade do edifí-cio com o RCCTE, con-tribuindo deste modo para a sua sustentabi-lidade ambiental.

_poupança de 90% do tempo gasto em medições

_Garantia de fiabilidade “pOWereD BY ineti”

_subscrições – actualizações

_medição dinâmica e anotação directa

_análise dinâmica

_software 100% nacional

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14 Espaço de Referência

CriativiDaDe e eFiCiênCiaum virar de página na abordagem do projecto

A OpenBook tem uma ampla experiência, fruto dos anos de trabalho dos seus fundadores e colaboradores. A empresa tem a particularidade de oferecer um serviço chave na mão disponibilizando, desde o estudo de viabilidade económica, o due-dilligence técnico, até à entrega da obra e sua manutenção. Segundo Rodrigo Sampayo, arquitecto e fundador da empresa, “a actividade desenvolvida ao longo de 17 anos determinou a necessidade de criar um novo produto na área da construção, que abrangesse toda a cadeia de valor, desde a consultoria imobiliária à obra”. Sendo um gabinete de arquitectura, as aplicações

de desenho são críticas para o negócio. Antes de optar pelo Autodesk® Revit®, por volta de 2002, os integrantes da actual equipa da OpenBook Arquitectura utilizavam o AutoCAD® versão 2D e “muito esporadicamente a versão 3D”. Por outro lado a modulação era feita, como explica Rodrigo Sampayo, em regime de outsourcing. Mas chegou a um ponto em que este sistema já não satisfazia as necessidades da empresa, dado que não permitia a integração da base de dados no modelo e consequente visualização. Foi então que a OpenBook Arquitectura se virou para o Autodesk® Revit®.

_Conjunto edificado, composto por 4500 m2 de escritórios, 3000 m2 de área comercial e 5000 m2 quadrados de estacionamento, localizado junto ao Hotel Ritz

Page 15: STTEI Withus 01

15Espaço de Referência

por: 4500 metros quadrados de escritórios, 3000 metros quadrados de área comercial e 5000 metros quadrados de estacionamento, localizado junto ao Hotel Ritz, bem no centro de Lisboa.

A OpenBook Arquitectura ficou totalmente responsável pelo projecto, sendo que Rodrigo Sampayo considera que o Autodesk® Revit® foi essencial no desenvolvimento do mesmo. A aplicação foi “fundamental no encontro das soluções arquitectónicas e na minimização de erros de projecto, na compatibilização das diferentes especialidades, quer de engenharia, sinalética, iluminação, …”, afirma e acrescenta “sem o Autodesk Revit seria praticamente impossível executar o projecto, tal como foi feito, num curtíssimo espaço de tempo”.

“Somente com o aparecimento do Autodesk Revit houve, em nosso entender, uma mudança de página na abordagem do projecto. (...) Foi de facto o primeiro produto que transformou o projecto gráfico numa potente base de dados.”

Actualmente a OpenBook dispõe de várias licenças desta solução e, segundo Rodrigo Sampayo, prevê a necessidade de adquirir mais.

Acrescenta, “as vantagens de integração, aumento de produtividade e um melhor produto final foram difíceis de resistir.”

A aplicação permitiu o desenvolvimento dos serviços disponibilizados pela empresa. “A integração do projecto e a sua visualização em tempo real, associada à facilidade de extrair os documentos técnicos necessários e à produção de imagens foto realísticas é, sem dúvida, uma mais-valia no conjunto de todo o serviço”, afirma Rodrigo Sampayo.

O interface intuitivo e a relativa facilidade de aprendizagem contribuíram para a satisfação de Rodrigo Sampayo.

De entre os muitos projectos desenvolvidos pela OpenBook Arquitectura, composta por 17 colaboradores destaca-se o projecto das Galerias Ritz. Trata-se de um conjunto edificado, composto

Rodrigo SampayoArquitecto, Fundador da OpenBook

OpenBook Arquitectura, PORTUGALwww.openbook.pt | [email protected]

210 960 610

a aplicação foi “fundamental no encontro das soluções arquitectónicas e na minimização de erros de projecto, na compatibilização das diferentes especialidades, quer de engenharia, sinalética, iluminação, …”

_Galerias Hotel Ritz, Lisboa

Page 16: STTEI Withus 01

16 With Us

atelier aCvBarquitectura e urbanismo

O atelier ACVB, sediado em Lisboa, nasceu em 2002 pela mão da Arquitecta Alexandra Cantante. Em 2007 o Arquitecto Luís Viana Baptista entrou na sociedade, o que determinou a actual designação ACVB Lda. Ambos arquitectos de profissão, com cerca de 25 anos de actividade profissional, com vasta experiência em diversos meios e contextos de projecto, nacionais e internacionais, no sector público e, essencialmente no sector privado, a sociedade ACVB foi a sequência natural deste percurso.

Ano após ano, o atelier ACVB tem registado um crescimento sólido. Conta com uma equipa permanente de oito pessoas, alargando a equipa sempre que necessário. Mantém um relacionamento regular com profissionais de várias áreas, em especial do ambiente, engenharia e economia urbana. Com uma força de trabalho motivada, uma das preocupações do atelier passa pela permanente actualização e crescimento profissional de cada um dos seus membros.

A equipa ACVB tem de estar sempre preparada para responder a qualquer desafio da sua área de actividade, seja em planeamento urbano ou design de interiores, passando pelo projecto urbano, espaços públicos e coordenação de infra-estrutura, optimização espacial, optimização imobiliária, (re)estruturação de Propriedade ou Loteamento, projecto de arquitectura de edifício (concepção, viabilização e construção) e Reabilitação Urbana.

A proposta para a reabilitação urbana do porto de Copenhaga (Nordhavn) para 40.000 residentes, valeu ao atelier o Prémio de “Projecto Mais Extraordinário” atribuído pela Autodesk, em 2009.Contando já com diversos prémios na sua curta história, o atelier ACVB destacou-se ainda pelo 1º Prémio no Concurso para o Parque de Feiras

e Exposições de Alcácer do Sal, de 140.000 m2 e para o Complexo Escolar da Quinta do Amparo em Marrazes-Leiria.

De entre o seu portfólio, destaque para os projectos de planeamento e desenho urbano de dimensão relevante, como o Plano de Pormenor da ex-Siderurgia Nacional no Seixal, sendo o maior dos projectos do arco ribeirinho sul da Área Metropolitana de Lisboa (530 hectares) onde se articularão zonas urbanas para 3500 pessoas, indústria e zonas verdes de recreio, uma frente de água com 6km desenvolvido em consórcio com CISED TERRITORIO E SULPLANO, com o envolvimento de SNESGES/ URBINDÚSTRIA-BAÍA DO TEJO, para a Câmara Municipal do Seixal. (O consórcio contou com a colaboração

_Ponte pedonal e ciclável sobre a 2ª Circular, em Lisboa

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17With Us

da AMBIENTAR, PROMAN, HP-Arq. Paisagista, Way2Go, AJS&A e DB-LAB).

Com uma grande diversidade de projectos, quer pela sua natureza como dimensão, o atelier ACVB apresenta propostas invulgares como a de uma ponte pedonal e ciclável sobre a 2ª circular em Lisboa, para um concurso lançado pela Experimenta Design, com o apoio da Fundação Galp Energia. Nesta proposta o desenho parte da opção, aparentemente simples, de utilização de um módulo oval que se repete, fazendo-o rodar em movimento helicoidal ao longo do tabuleiro, gerando um arco com possibilidade de utilização estrutural e provocando uma imagem dinâmica de igual leitura em ambos os sentidos de atravessamento.

A actividade do atelier ACVB estende-se ainda a vários projectos de equipamentos colectivos com especial incidência na concepção ou reabilitação de edifícios religiosos. Para além do território nacional, a ACVB desenvolveu já propostas para Angola, Dinamarca, Marrocos e Noruega.

_Plano Panorâmico da Siderurgia Nacional do Seixal

Alexandra Cantante Arquitecta, Sócia Gerente

Luis Viana Baptista Arquitecto, Sócio Gerente

ACVB | Arquitectos e Urbanistaswww.acvb.pt | [email protected]

217 164 580

_Plano pormenor da Siderurgia Nacional do Seixal

Page 18: STTEI Withus 01

18 Na Mira

FaCilities manaGementgestão integrada de espaços e operação de edifícios

engº.peDrO ló

Comecemos por tentar compreender a aplicação das diferentes vertentes que constituem a actividade de Facility Management (FM).

Gostaria de referir que a direcção da Associação Portuguesa Facility Management, que integro, vem empreendendo um conjunto de acções para colocar o FM na agenda visando difundir e valorizar a actividade de FM promovendo o reconhecimento e a dignificação dos profissionais. Estamos convictos de que a charneira de afirmação do FM reside na compreensão da actividade, abrangendo todos os processos relacionados com a Gestão do Imóvel, focando os utilizadores dos edifícios, numa perspectiva de cliente final dos serviços e procurando a sua satisfação. É fundamental estabelecer e dinamizar as relações entre os players do mercado, profissionais e empresas. Um dos objectivos centra-se na dinamização das empresas prestadoras de serviços de facilities no sentido de desenvolverem capacidade de resposta e de organização, medindo e evidenciando os resultados.

O processo de contratação carece de maior clarificação, através da definição de critérios de avaliação dos serviços e da efectiva implementação de mecanismos de controlo e verificação do desempenho dos prestadores. A apreciação destes critérios deverá ser suportada em indicadores – SLA e KPI – com o propósito de fomentar a transparência contratual e facilitar práticas de benchmarking. Pela implementação de novas práticas de contratação

promove-se a idoneidade e a concorrência imparcial entre empresas e, logo, o incremento da habilitação dos agentes e da qualidade de serviço.

As empresas e instituições carecem de serviços de FM para assegurarem a gestão eficiente de espaços, obras e operação de edifícios mas, se a sua política não assentar no investimento em estruturas de gestão próprias, a solução passa pelo outsourcing, garantindo o adequado funcionamento e manutenção das instalações, em condições economicamente mais vantajosas. Quando as empresas em geral se centrarem na redução de custos das instalações, próprias ou em regime de arrendamento, irão constatar que é fundamental criar as condições para adquirir o conhecimento e experiência de FM, através de iniciativas e projectos de racionalização e irá assistir-se a um crescimento do FM, de dentro para fora das organizações, com o esperado impacto positivo no mercado. Na mesma linha do pensamento que expressa que “Não é possível gerir o que não se conhece” – existe uma ideia subjacente aos projectos de racionalização de espaços e operação de edifícios – Conhecer para actuar e melhorar continuamente.

Neste contexto, analisaremos, sucintamente, o que as organizações devem fazer para gerir o seu património, ou os espaços que nas instalações que ocupam, dispersas por vários sites, tendo por objectivo racionalizar, valorizar ou rentabilizar esses activos.

"a charneira de afirmação do Facility management reside na compreensão da actividade, abrangendo todos os processos relacionados com a Gestão do imóvel, focando os utilizadores dos edifícios, numa perspectiva de cliente final dos serviços e procurando a sua satisfação."

Page 19: STTEI Withus 01

19Na Mira

Quais são as etapas macro envolvidas nestes projectos de Facilities Management?

I_ A inventariação dos activos e o levantamento das instalações, que depende do grau de profundidade e da finalidade pretendida: desde os facilities e sua condição até à identificação dos colaboradores, de modo a gerir a localização dos postos de trabalho. Em síntese, a racionalização inicia-se com a constituição do cadastro e criação de uma base de dados de edifícios, espaços e sua utilização, que seja mantida actualizada.

II_ Também poderá ser necessário fazer a regularização dos activos e a sua avaliação patrimonial, e o estudo de alternativas de racionalização da ocupação, com vista à concentração dos serviços, tendo presente que se for possível desocupar ou encerrar um edifício, estão a dar-se passos seguros de eficiência na utilização do espaço e na redução de custos de exploração.

III_ Com base no conhecimento das instalações dos edifícios, comparam-se os cenários alternativos de optimização e estudam-se as propostas de maior resultado económico, com vista à maximização do rendimento ou racionalização de custos associados.

IV_ Na concretização do plano definido, os processos de Project Management e Space Planning concorrem na implementação das acções inerentes à estratégia adoptada, englobando os serviços de concepção e imagem, design e layout, contratação de projectos e obras, licenciamento, entre outros.

V_ Em continuidade, na exploração das instalações e edifícios, implementam--se os processos de Asset Management, que complementam as etapas de desenvolvimento do projecto de gestão de activos imobiliários ou de gestão de instalações e edifícios, nos quais são integrados metodologias e serviços multidisciplinares de FM.

Conclui-se que a gestão de espaços e operação de edifícios desenrola-se em várias etapas e integra vários processos e serviços, desde a gestão de contratos de arrendamento até ao acompanhamento do funcionamento das instalações, equipamentos e serviços de facilities, garantindo o cumprimento dos normativos aplicáveis e a resolução em contínuo de anomalias.

A sistematização de processos, aqui resumida, é fruto da experiência adquirida na implementação de projectos de optimização e eficiência, bem como, resultado da colaboração com empresas de consultoria imobiliária e de gestão de projectos de engenharia, detentoras de largo conhecimento na concepção e no desenvolvimento de iniciativas e projectos de racionalização.

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Existem outro tipo de serviços e instalações específicas, que implicam o desenvolvimento de projectos e planos de manutenção especiais, de onde se destacam os Call Centers e Data Centers. Este tipo de instalações encerram requisitos específicos, de garantia da continuidade de funcionamento e sistemas de suporte de energia (ininterrupta, socorrida e de emergência), que constituem projectos particulares de investimento e que exigem ainda maior especialização, dado o impacto que têm na racionalização de consumos de energia, em fase de exploração.

Retomando a filosofia do FM, com enfoque nos utilizadores dos edifícios, é necessário atender às condições de segurança e conforto locais, assegurando o cumprimento dos normativos aplicáveis e a verificação contínua das instalações, bem como, a resolução atempada das anomalias, perseguindo as metas ambientais e de segurança.

"O que se pretende é analisar e satisfazer as exigências de funcionalidade, estética e prestígio dos espaços, de modo a proporcionar condições adequadas e catalisar os processos desenvolvidos nos ambientes de trabalho, com o desejável aumento da produtividade."

O que se pretende é analisar e satisfazer as exigências de funcionalidade, estética e prestígio dos espaços, de modo a proporcionar condições adequadas e catalisar os processos desenvolvidos nos ambientes de trabalho, com o desejável aumento da produtividade.

Atendendo à contínua reformulação dos processos de trabalho das empresas deve-se acompanhar a consequente remodelação dos espaços, em função das alterações na organização e no crescimento ou redução das equipas – flexibilidade e versatilidade na concepção e distribuição desses espaços.

A remodelação de instalações, em maior ou menor escala, implica a implementação de estudos muito especializados, nas áreas de Space Planning e Project Management, de modo a garantir a optimização da execução – qualidade, custo e prazo. Consequentemente, para que estes

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"É fundamental perceber que o conhecimento dos custos globais dos edifícios gera um potencial de optimização inesgotável, que pode ser adaptado à missão, política e objectivos das empresas e instituições. "

processos sejam eficientes carecem de informação de base actualizada e a selecção e contratação de profissionais especializados para planear, projectar, executar e controlar o projecto e a obra.

A minha experiência no FM foi potenciada enquanto responsável pela gestão de espaços, e da gestão da operação de edifícios, num Grupo Económico, ao longo de 4 anos, pela implementação gradual de um projecto de reestruturação e racionalização da gestão de instalações de edifícios, com enfoque na qualidade dos serviços disponibilizados aos colaboradores da empresa. Este projecto foi complementado com uma componente de melhoria operacional, inovadora a nível nacional, através da criação de uma plataforma aplicacional de gestão de espaços e helpdesk de manutenção, que constitui uma iniciativa estruturante de médio e longo prazo, visando a simplificação de processos e o aumento da eficiência e eficácia dos serviços. Concomitantemente, assegura-se o controlo de custos, a inovação de processos e metodologias de gestão e, por último mas não menos importante, implementa-se o reporting da actividade. É fundamental perceber que o conhecimento dos custos globais dos edifícios gera um potencial de optimização inesgotável, que pode ser adaptado

à missão, política e objectivos das empresas e instituições.

Assim, deve-se identificar e analisar todos os custos operacionais dos imóveis, planear e controlar os custos anuais, de forma a implementar uma gestão efectiva do orçamento de exploração de edifícios. O recurso a uma plataforma aplicacional integrada de suporte à actividade, na gestão de espaços, manutenção de instalações e pedidos de intervenção dos colaboradores (reparação de avarias e deficiências), permite assegurar, resumidamente:1. Reporting adequado;2. Metodologias e processos;3. Gestão de SLA e KPI;4. Planeamento e Gestão de Espaços.

Actualmente, por força da legislação em vigor, é necessário fazer cumprir os requisitos regulamentares a que os edifícios estão sujeitos e adoptar as melhores práticas, com vista ao suporte de uma eventual implementação e certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho – conformidade com os referenciais normativos: ISO 9001, ISO 14001 e OSHAS 18001.

Em conclusão, diria que para o bom desempenho de Facility Management são necessários serviços profissionais, regulados através de contratos de Prestação de Serviços, que definem obrigações, preços e níveis de serviço, e que, para gerir a contratação e acompanhar a execução de todos os serviços, monitorizando os prestadores, é indispensável a figura do Facilities Manager, que assegura o adequado cumprimento dos requisitos e a funcionalidade das instalações e dos edifícios.

Terminava este artigo de opinião, levantando a seguinte questão: como se avalia, diferencia e evidencia a eficácia de um sistema de FM?

Como se avalia, diferencia e evidencia a eficácia de um sistema de Facility management?

Pedro LóEngenheiro

Consultor FM

Avançando com uma hipotética resposta: Pelo conforto, segurança e satisfação de utilizadores das instalações.

Por último, penso que devemos aproveitar a actual crise de valores, para empreender a mudança, sendo inovadores e assumindo objectivos ambiciosos de desenvolvimento económico, em contra-ponto com a ganância que fez desmoronar os edifícios que os nossos pais e avós construíram, e abrindo uma janela de futuro para os nossos filhos.

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22 Mais Produtividade

DesktOp OU WOrkstatiOn?qual a opção correcta a escolher para um sistema de alto desempenho, que permita atingir os seus objectivos com maior eficácia e no mais curto espaço de tempo?

as características que diferenciam uma workstation de um desktop são, basicamente: performance, expansibilidade, certificação e ciclo de vida.

Ainda hoje subsiste a dúvida, por parte de alguns profissionais, de qual a opção correcta a escolher para um sistema de alto desempenho, que permita atingir os seus objectivos com maior eficácia e no mais curto espaço de tempo.

As próprias designações confundem um candidato na altura da aquisição. No passado, o termo desktop era utilizado para diferenciar os pequenos sistemas que se colocam em cima de uma secretária ou mesa, e usados para consulta e criação de pequenos documentos, de outros maiores e com mais recursos.

Hoje já se pode adquirir uma workstation, com opções básicas e de tamanho reduzido, que se coloca em cima das nossas mesas de trabalho – a chamada 'entry level workstation'.

De salientar que, apesar do nome, este sistema não apresenta as características de uma verdadeira workstation e não é mais que um super desktop, estreitando o fosso entre desktops e workstations.

_A STTEI diagnos-tica, fornece e imple-menta soluções de hardware de acordo com as necessidades do cliente, desde o simples desktop até às potentes workstations, servi-dores, e soluções de redes estruturadas.

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23Mais Produtividade

O que está em causa para a escolha do profissional é o tipo de trabalho que se planeia para o sistema: Análise estatística? Cálculo científico? Animação? Produção de matrial multimédia? Elaboração de conteúdos gráficos? Elaboração de modelos? Desenho tridimensional? Desenho bidimensio-nal? Deverão ser consideradas, aquando da aquisição, as especificidades do sistema mediante o desempenho exigido.

As características que diferenciam uma workstation de um desktop são, basicamente: performance, expansibilidade, certificação e ciclo de vida. A primeira característica relaciona-se com a utilização de processadores e chipsets (circuitos auxiliares) desenhados de raiz para integração em sistemas de alto desempenho. Graças a estes, os processadores das workstations são mais rápidos, a arquitectura de comunicação com a memória e com o dispositivo gráfico é optimizada para cálculo intensivo (processamento matemático) e feita por canais independentes, e a cache interna do processador é autónoma. Nestes sistemas também existe a possibilidade de uso de múltiplos processadores (não se deve confundir com processadores de vários núcleos).

No capítulo da expansibilidade, as workstations possuem, normalmente, mais de seis ranhuras para memória, placas de rede duplas e de alto débito, suporte para discos rígidos ultra-rápidos, ligações externas para suporte de uma gama alargada de periféricos e, por vezes, suporte para múltiplas placas gráficas e múltiplos ecrãs. Quando se fala em certificação, estamos a realçar as características das workstations que permitem que elas sejam operadas com aplicações já testadas, por diversos fabricantes/editores, e que garantem fiabilidade no trabalho final produzido. Falamos de memória síncrona com correcção de erros (ECC), sistemas de discos redundantes (RAID) de alto débito e placas gráficas profissionais (OpenGL).

Deste modo, vários editores de software certificam workstations para funcionar com aplicações profissionais. Por exemplo, a Autodesk (3ds Max, Maya e Inventor), PTC (PRO/Engineer), Dassault Systèmes (Catia e SolidWorks), entre outros.

Por último, e uma vez que os componentes das workstations são desenhados/desenvolvidos com fins profissionais em vista, o ciclo de vida das workstations é mais longo do que o dos desktops que, por vezes, têm actualizações de processadores, chipsets e placas gráficas num período mais frequente. A consequência desta característica reflecte-se no investimento efectuado: inicialmente grande, mas não necessitando de actualização tão cedo como seria no caso de um PC de mesa.

Voltando às opções de escolha: se a aplicação a utilizar é para desenho bidimensional ou cálculo científico simples, poderá optar por uma solução desktop, de processador único da gama Intel Core™2, e já com características ‘topo de gama’ – 6 Gb de memória e placa gráfica OpenGL de entrada (entry-level).

Para análise estatística, cálculo científico, produção de material multimédia e desenho tridimensional, basta um sistema com processador único, mas da gama Intel Xeon, 8 a 12Gb de memória e placa gráfica OpenGL.

Para os restantes ambientes deverá optar-se, então, para a solução mais robusta, com dois processadores da gama Intel Xeon, mínimo de 16Gb de memória, gráfica de topo, e discos de alto desempenho em modo RAID10 (performance com protecção de dados).

Resumindo, quando referimos workstations, falamos em potência computacional e para fins específicos. Os desktops, por sua vez, sendo mais flexíveis na sua configuração, são mais abrangentes na utilização diária.

Quando referimos workstations, falamos em potência computacional e para fins específicos. Os desktops, por sua vez, sendo mais flexíveis na sua configuração, são mais abrangentes na utilização diária.

Rui GonçalvesDirector Técnico

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24 Formação Qualificada

Com o evoluir das tecnologias de concepção e projecto assistidas por computador (CAD, Computer Aided Design), a necessidade de Formação Qualificada tornou-se uma exigência para todos aqueles que querem desenvolver- -se profissionalmente e constituir uma mais-valia dentro da organização a que pertencem. Nesta área, os produtos Autodesk são os mais conhecidos e líderes de mercado global.

CertiFiCaÇãO aUtODeskreconhecimento internacional

A certificação Autodesk é uma garantia da qualidade dos cursos de um ATC (Autodesk Authorized Training Center), sendo este o parceiro privilegiado da Autodesk para a Formação. Todos os formandos que frequentam acções no ATC recebem no final da formação um Certificado Autodesk numerado que é reconhecido internacionalmente. A Mundisoft encontra-se certificada em todas as áreas de formação Autodesk, nomeadamente nas principais áreas de projecto:_AutoCAD 2D/3D (plataforma de desenho técnico geral)_AutoCAD MEP (projecto de especialidades – ar condicionado, electricidade e águas)_AutoCAD MAP 3D (SIG) _AutoCAD CIVIL 3D (infraestruturas, estradas e topografia)_Revit Architecture (projecto de arquitectura)_Revit MEP (projecto de especialidades – ar condicionado, electricidade e águas)_Autodesk 3ds Max Design (modelação 3D, visualização, fotorrealismo e animação).

“Gostei muito! É este tipo de acção que cha-mo de formação. Tema muito atractivo, com formador muito bem preparado e com muito conhecimento, cativan-do toda a atenção dos formandos e potenciali-zando os seus conheci-mentos para um futuro imediato. Foi sem dúvi-da muito enriquecidor."

Hélder MarquesAOLRA - OB - GAOBRAS | EDP

Desde 1999, a Mundisoft, empresa do Grupo Sttei é um reconhecido ATC – Autodesk Authorized Training Center - reúne factores críticos de sucesso, quer a nível de corpo docente, quer a nível de infraestruturas físicas e pedagógicas, que garantem ser considerada uma referência obrigatória na formação em produtos verticais Autodesk.

"É este tipo de acção que chamo de formação. tema muito atractivo, com formador muito bem preparado e com muito conhecimento (...)."

Curso Duração Início Horário Dias Preço

autoCaD® 2D 42h 22 março09:30h – 13:00h

18.30h – 22.00h2.ª a 6.ª feira € 450,00

autoCaD® 3D 42h 05 abril 14:30h – 18:00h 2.ª a 6.ª feira € 450,00

autoCaD® Civil 3D® 28h 12 abril 09:30h – 13:00h 2.ª a 6.ª feira € 450,00

autodesk® 3ds max® Design 42h 13 abril 18:30h – 22:00h 3.ª, 5.ª, 6.ª feira € 480,00

autoCaD® 2D 42h 19 abril 18:30h – 22:00h 2.ª a 6.ª feira € 450,00

autoCaD® mep 28h 19 abril 18:30h – 22:00h 2.ª e 4.ª feira € 390,00

autodesk® revit® architecture 63h 24 abril09:30h – 13:00h

14.00h – 17.30hsábados € 650,00

autoCaD® 2D 42h 26 abril 09:30h – 13:00h 2.ª a 6.ª feira € 450,00

autoCaD® map 28h 26 abril 18:30h – 22:00h 2.ª, 4.ª, 6.ª feira € 420,00

www.mundisoft.pt

mUnDisOFt

para comemorar o lançamento da revista sttei With Us, a mundisoft oferece um desconto de 15% por cada inscrição nos cursos de formação até abril de 2010

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25Formação Qualificada

FOrmaÇãOA Mundisoft desenvolve actualmente as seguintes modalidades de formação para iniciação, qualificação, actualização e aperfeiçoamento:

_Formação Inter-empresasEsta formação é calendarizada e anunciada periodicamente. Todos os cursos têm programas tipo, que podem ser ajustados ao perfil dos participantes. Havendo interesse do mercado ou de grupos de participantes, podem ser criadas datas adicionais ou ajustarem-se as anunciadas.

_Formação Intra-empresas Esta formação decorre de propostas aceites por empresas e pode acontecer nas instalações da Mundisoft ou nas da própria empresa. Em sequência de contactos estabelecidos e reuniões preparatórias, são detectadas e diagnosticadas as necessidades específicas, sendo ajustados os programas em conformidade.

A formação Certificada Autodesk tem como principais destinatários todos os profissionais ou estudantes de áreas relacionadas com o desenho técnico, design e visualização/modelação animação, nomeadamente: Projectistas; Desenhadores; Preparadores; Designers; Quadros médios e superiores; Técnicos especializados; Estudantes de arquitectura, engenharia, design, artes gráficas, publicidade, etc; Estudantes do ensino secundário que pretendam enveredar por uma carreira técnica nesta área.

livrOs tÉCniCOsaproveite os descontos especiais da mundisoft

MayaEsta obra permite-lhe descobrir todas as potencialidades do software Autodesk® Maya®. Aprenda a modelar, animar, texturizar e iluminar modelos e animações com ilustrações e exercícios resolvidos passo a passo.

3ds Max | Curso Completo O já “clássico” do Autodesk® 3ds Max® agora actualizado para a versão 2010, com vários modelos totalmente resolvidos e destinado à Arquitectura, Engenharia e Animação.

“Foi-me possível per-ceber pelo contacto que tive com os ser-viços da Mundisoft que a excelência dos mesmos é alicerçada no capital humano de elevada qualidade e na sua estrutura orga-nizacional. No final os participantes foram unânimes, a satisfação era visível em cada um, o evento foi um sucesso (...). Conto com a pre-sença e com os serviços da Mundisoft em futu-ras iniciativas.”

Arq.ª Gabriela CoelhoProf. na Faculdade de Arquitectura de Castelo Branco

“A colaboração com a Mundisoft tem sido pautada pelo profis- -sionalismo e sempre com o intuito de se al-cançar uma solução que seja válida para todos os intervenientes.”

Isabel CancelinhaResponsável da Área de Formação FERCONSULT

-15%

"a excelência dos serviços da mundisoft é alicerçada no capital humano de elevada qualidade e na sua estrutura organizacional."

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26 Serviços

COlOQUe Um pOntO Final aO papelalguma vez parou para pensar sobre os custos que o seu arquivo técnico em papel acarreta?

O arquivo técnico em papel, sobretudo documentos grandes, ocupa muito espaço, espaço que tem custos. Deteriora-se, é difícil de organizar e de aceder, implicando tempo e paciência. As cópias são caras e muitas vezes ficam com má qualidade e têm que ser restauradas.

Manusear vários documentos ao mesmo tempo implica também espaço... são inúmeras as desvantagens de possuir um arquivo técnico em papel. Implica espaço, tempo e dinheiro!

A solução passa por digitalizar e/ou vectorizar os documentos, plantas e desenhos. Converter o arquivo técnico para um formato digital e vectorizado implica um investimento menor do que se possa imaginar à partida.

Raramente um arquivo técnico precisa de ser vectorizado na sua totalidade. Em média apenas entre 3% a 5% do arquivo é consultado e actualizado. Num arquivo digital os desenhos são acedidos em segundos e, caso seja necessária a manipulação em papel, rapidamente a imagem impressa está disponível. Quanto a copiar documentos do seu arquivo, a solução para a independência das cópias heliográficas ou reprográficas é a digitalização dos desenhos. A avaliação custo/benefício desta solução deve basear-se no volume de cópias tiradas em heliografia ou reprografia contra o custo de impressão. Uma vantagem adicional é o facto da imagem digital poder ser tratada por processos de edição, restaurando informações importantes.

A questão do transporte de um desenho também

manusear vários documentos ao mesmo tempo implica também espaço... são inúmeras as desvantagens de possuir um arquivo técnico em papel. implica espaço, tempo e dinheiro!

não deve ser desvalorizada. Na prática, há uma permanente necessidade de enviar os desenhos para o campo, clientes e/ou fornecedores. Seja qual for o meio adoptado de envio, estão sempre inerentes riscos de extravio e danificação do documento. O custo associado ao envio do documento é certamente superior ao de um DVD ou envio de um ficheiro por internet.

Outra vantagem em ter o seu arquivo em formato digital, é poder transformar um arquivo de imagens (ficheiro raster) num arquivo CAD. Desenhos digitalizados não admitem alterações mas podem ser vectorizados através de software específico como o Wiseimage, ou usados como fundo para os “decalcar” através do software AutoCAD®, por exemplo.

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27Serviços

_a sttei coloca à sua disposição uma equipa de profissionais que pode digitalizar os desenhos. verá que a economia, a segurança, a tranquilidade e os ganhos de eficiência compensam e justificam o investimento.

Depois de concluir que deve investir na digitalização e/ou vectorização do seu arquivo técnico, coloca- -se a questão da subcontratação ou não do serviço. A digitalização é sempre uma actividade finita. Digitalizando o último desenho do arquivo técnico, a actividade está terminada e o investimento em equipamentos, software e pessoal precisarão de ser realocados. Se considerar que os seus investimentos devem estar orientados para o core business da sua empresa, o outsourcing é a decisão mais correcta para a execução de trabalhos.

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_Building & infrastructure lifecycle management solutions provider