sorte não estar na África: trypanosoma brucei e variação antigênica
TRANSCRIPT
Sorte não estar na África:
Trypanosoma brucei e variação
antigênica
Trypanosoma brucei ou Doença do Sono
Introdução Tripanossomíase africana (THA) Parasita Unicelular 2 formas:oTripanossoma brucei Gambiense -
CrônicaoTripanossoma brucei Rodosiense -
Aguda.
Vetor - mosca (Tsé-tsé) Hospedeiro - homem
Agente Etiológico T. brucei Tripomastígota (forma ativa no sangue) Flagelo Membrana Celular Ondulante Na mosca: Epimastígota e Promastígota As três formas se encontram na África 30 mil casos novos por ano Estima-se que suba p/ 150 mil Se não tratada pode levar a morte 100 mil mortes por ano (OMS)
Mosca Tsé-TséParasita presente na corrente sanguínea de um indivíduo infectado.
Ciclo de Vida1. O vetor é infectado ao alimentar-se de sangue
contaminado.
2. Em um mês assume a forma epimastigota
multiplicando-se no inseto, e invadindo suas
glândulas salivares.
3. A mosca infecta o humano ao injetar saliva
contendo as formas epimastigotas.
4. No homem, assume a forma tripomastigota e
multiplica-se nos fluidos corporais.
5. Não invade células não assumindo a forma
amastigota.
EpidemiologiaOcorre apenas na África (temos sorte!) em áreas próximas as florestas tropicais.
Progressão e Sintomas
Após a picada infecciosa, o parasita multiplica-se localmente durante cerca de 3 dias, desenvolvendo-se por vezes uma induração ou inchaço edematoso, denominado de cancro tripanossómico, que desaparece após três semanas, em média.
O parasita dissemina-se durante 1-2 semanas (T. gambiense) ou 2-3 semanas (T. rodesiense) da picada pelo corpo do doente. Os sintomas são todos durante as fases de replicação.
Alguns poucos parasitas trocam sua gricoproteína de membrana, o que faz com que estes sobrevivam a ação do sistema imunitário do indivíduo.
A grande quantidade de anticorpos produzidos leva à danos nos endotélios dos vasos e nos rins. Os danos nos vasos geram os edemas, microenfartes no cérebro, enquanto a anemia é devida à destruição acidental pelo complemento dos eritrócitos.
Os sintomas iniciais são: febre, tremores, dores musculares e articulares, linfadenopatia (gânglios linfáticos aumentados), mal estar, perda de peso, anemia e trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue).
Mais tarde surgem sintomas neurológicos e meningoencefalite com retardação mental. Sintomas típicos deste processo são as convulsões epilépticas, sonolência e apatia progredindo para o coma.
A morte segue-se entre seis meses a seis anos após a infecção para o T. gambiense, e quase sempre antes de seis meses para o T. rodesiense.
DiagnósticoO diagnóstico é feito a partir da detecção de parasitas no sangue.
Tratamento
O tratamento é feito em duas etapas. Na fase aguda da doença é utilizada a pentamidina contra o T. gambiense, e a suramina contra T. rhodesiense.
No entanto, há forte resistência à estes fármacos. Então, em situações avançadas, como na fase cerebral, temos a utilização de melarsoprol contra T. rhodesiense, e eflornitina contra T. gambiense.
Prevenção• Usar roupas que cobrem a maioria da pele • Sprays repelentes de insetos• Uso de aparelhos eléctricos luminosos que
atraem e matam as moscas Controle das populações de moscas
Variação AntigênicaÉ a transformação no antígeno da superfície de um microorganismo. Há dois tipos diferentes. Um é um fenômeno, especialmente associado com o vírus influenza. O segundo tipo ocorre em certos parasitas, especialmente tripanossomas, plasmódios e borrelia. Portanto, a variação antigênica do Trypanosoma brucei permite o combate ao sistema imune do hospedeiro e, consequentemente, sua sobrevivência, por meio de modificações no revestimento de superfície (troca de antígeno).
Bibliografiahttp://www.news-medical.net/health/What-is-African-Sleeping-Sickness-(Portuguese).aspx
https://lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=varia%C3%A7%C3%A3o+antig%C3%AAnica&lang=3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono
Grupo:
Bruna Cristina Brhuna MagnagoBruno MarottaCésar AlbuquerqueChristyan IidaCarollina RuizCarolina FernandesCarolina MatosCamila BenassiCarolina Renani
2º ano FOUSP