O sentido de "Son et Lumières" é o de um espetáculo de luzes e sons que se desenvolve na fachada e geralmente na parte externa de um prédio histórico. Uma "narrativa" feita justamente de cores e sugestões sonoras, alternando luz e escuro para valorizar e oferecer ao público uma nova interpretação de um monumento ou de um edifício. Um modo para redescobrir seu valor no tecido urbano e dar aos moradores e turistas a oportunidade de ver... sob uma nova luz, um prédio de valor histórico e artístico especial ou, talvez, do qual tenha sido esquecida a singularidade por vê-lo sempre, todos os dias, no mesmo lugar.As ruínas do Teatro Romano de Aosta e, principalmente, sua antiga fachada de cerca 22 metros de altura, foram protagonistas durante o último verão de um Son et Lumières particularmente valioso, patrocinado pela Secretaria de educação e cultura (Assessorato all'Istruzione e alla Cultura) da região autônoma Valle d'Aosta. O projeto é de autoria do músico e projetista de iluminação Massimo Giuntoli, com a colaboração de Alberto Bich e de sua empresa L'Eubage para as escolhas técnicas. Esta dupla já passou por todos os testes para instalações do mesmo tipo e calibre em colaborações

anteriores. A Audio Effetti trabalhou como distribuidora não só de materiais, mas também como fornecedora de valor agregado em consultoria, apoio ao projeto e assistência técnica. Alberto Bich – Se trata de uma instalação semifixa que acontece de maio a setembro. Trabalhei com Giuntoli em toda a parte técnica, ou seja, desde o projeto de instalação, preparação e organização das linhas elétricas, até a escolha dos equipamentos mais adequados. Basicamente, tentei executar o projeto da maneira mais fiel possível, mas ao mesmo tempo também confiável, através dos instrumentos que a tecnologia nos oferece. Precisamos levar em consideração, na verdade, o fato que a instalação é submetida às intempéries por diversos meses e, portanto, foram exigidos equipamentos extremamente seguros e fortes e, principalmente, com coeficiente de proteção IP65... ou seja, praticamente impermeável.

In fotografia, una prospettiva del cielo

stellato simulato con il disegno luci.

Son et Lumières para o Teatro Romano de Aosta

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Um espetáculo de música e luzes com marca SGM foi o entretenimento de verão dos visitantes e moradores de Aosta... para redescobrir e ver "sob uma nova luz" um monumento fascinante da história milenar.

Quais foram os equipamentos escolhidos? Alberto – Seja por motivos de confiança e durabilidade, seja por contenção do impacto energético, escolhi de modo prevalente os difusores LED RGB. A economia de energia não quer dizer apenas economia de eletricidade, mas também de materiais: conseguimos reduzir o segmento de cabos de alimentação, por exemplo. Além disso, o LED nos deu uma gama de cores quase infinita... Utilizei quase todos os aparelhos SGM, uma marca que conheço e que uso de bom grado exatamente por causa da confiabilidade e da simplicidade. Então, junto com Marco Medica da Audio Effetti, encontramos uma solução perfeita: Palco 5, os difusores LED arquiteturais, que já conhecia bem, para colorir e iluminar as superfícies, alguns Idea LED PAR 64 RGB e Idea LED Panel 100, também RGB, para as arcadas e os contrafortes da fachada. Pude provar particularmente os LED PAR 64 RGB de SGM graças a Marco e achei todos muito adequados às nossas necessidades: a fonte luminosa é feita de LED 3x12 (R+G+B) com síntese cromática e ótica de 15° (ângulo luminoso de 42°); duração de 100.000 horas garantida pelo fabricante. O aparelho também tem várias programações predefinidas, mas no nosso caso não serviu porque a programação estava ligada ao projeto de Giuntoli.Além disso, usei alguns ACL, baterias de oito PAR incandescentes muito usadas em shows e que usei aqui na iluminação das janelas partindo de dentro, como se tivessem sido "cortadas" pela luz. A instalação é estruturada com um ponto de alimentação central e equidistante dos vários dispositivos, um splitter e cabos DMX, um para cada "família" de difusores.

O projeto de Son et Lumières para o Teatro Romano de Aosta é de Massimo Giuntoli, músico formado em piano e apaixonado por tecnologia, hoje um criador de instalações artísticas e de decoração urbana onde se misturam a arte, a luz e a música composta por ele mesmo. Os projetos de Son et Lumières não

In alto, l'originale facciata del Royal Olympic Hotel di Atene.

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são uma novidade para Giuntoli (o primeiro foi em 1994, para o Ninfeo di Lainate, na província de Milão), que nos explicou o trabalho feito para Aosta:Massimo Giuntoli – A característica principal do meu trabalho é o pensar de modo progressivo e recíproco em cada área linguística, para mim representadas pela música e pela luz. Aqui em Aosta deve ser introduzido um terceiro elemento, que é o lugar. Por razões artísticas excluí o uso de imagens que teriam, inevitavelmente, oferecido uma chave de leitura mais direta e preferi uma abordagem abstrata, ligada ao diálogo entre luz e música. Embora o arranjo tenha uma marca evocativa e narrativa, feita para suscitar emoção, queria oferecer ao público uma releitura onírica do Teatro e de sua história; revisitar sua presença durante mais de 2.000 anos de história, porém, com um contexto contemporâneo, valorizar sua beleza.

Em seu projeto, também tem espaço para a cor...Massimo – Nas minhas realizações não me limito a "procurar um efeito bonito", mas proponho uma releitura dos lugares e dos monumentos: a cor é para mim um instrumento

MATERIAIS PARA LUZES16 SGM Palco 5 (várias óticas)18 SGM Idea LED PAR 64 RGB12 SGM LED Panel 10021 DTS ACL impermeáveis10 DTS PAR impermeáveis3 dimmers SGM de 6 CH POWERLIGHT 612D 2 dimmer ADB 12 CH subalimentados a 28 V para cada utilização de ACL.1 splitter DTS DMX1 computador para controle da sintonia de áudio e luzes.

tão importante quanto os outros, mas que dela não se pode abusar.

A tecnologia é uma necessidade ou um prazer para você?Massimo – A tecnologia é para mim como o pincel para um pintor do Renascimento, um instrumento prazeroso. Tento usá-la naquilo queme serve, mas sem tornar-me dependente, embora saiba que o conhecimento dos meios amplia as possibilidades criativas. Eu, pessoalmente, trabalho com sequências e softwares musicais (Cubase), que geralmente não são usados para essa finalidade, e também com várias interfaces para traduzir MIDI em DMX. Assim consigo criar um verdadeiro "arranjo luminoso" feito de cores, escuros e luzes, programados sobre a base daquela música, um trabalho bem diferente e mais complexo do que a simples função que geralmente está no console e que detecta os picos da música e faz pulsar as luzes de maneira casual.

Está satisfeito com o resultado técnico do seu projeto?Massimo – Muito. Trabalhamos bem com Bich, fizemos muitos controles e testes, agora nos conhecemos e ele sabe como fazer os efeitos dos meus projetos. E a escolha da SGM com certeza foi harmônica.