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Soares da Costa Notícias Soares da Costa Notícias Bimestral/Novembro 2011 Especial Encontro de Quadros SDC Engenheiros visitam Viaduto do Corgo Moçambique já tem Vila Olímpica

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Soares da Costa Notícias Bimestral/Novembro 2011

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Page 1: Soares da Costa Notícias

Soares da Costa

NotíciasSoares da Costa Notícias

Bimestral/Novembro 2011

Especial Encontro de Quadros SDC

Engenheiros visitam Viaduto do Corgo

Moçambique já tem Vila Olímpica

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N Tema Encontro de Quadros P2 O Nosso meio Academia do Conhecimento P7 | Maratona do Porto - Runners P7 | Management Comittee - Comité de Direção P8Reflexos Visita à Ponte do Corgo P6 | Apresentação Resultados Semestrais P6 Por onde andamos Primeiras Obras no Brasil P9 | Adjudicação Prince P9 | Hotel Tocha P10 | Adjudicação Aziparque P10 | Adutora Moura Safara P10 | Inauguração Vila Olímpica P11Obras Antigas: IPO Porto P12

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Especial Encontro de Quadros SDCO edifício da Alfândega do Porto acolheu a 23 Setembro o Encontro de Quadros do Grupo Soares da Costa. Um momento de partilha de expectativas, receios, dúvidas, certezas, estratégias e resultados por parte de quem veste a camisola de um Grupo capaz de encarar o presente de olhos postos no futuro.

“O futuro da Economia vai depender da Atitude”Sem rodeios, reconhecendo os constragimentos impostos pelo clima económi-co atual e aceitando os desafios que se impõem, António Castro Henriques, CEO do Grupo Soares da Costa, apresenta uma estratégia assente na diversifi-cação geográfica e na sustentabilidade a longo prazo.

“A crise é mudança, é adversidade. Pode destruir organizações, confronta-nos com erros e incompetências. Gera receios, perdas e vítimas. Mas estimula, agudiza engenhos e liberta de precon-ceitos”. Assim definiu António Castro Henriques os tempos que correm. O CEO do Grupo Soares da Costa não tem dúvidas de que “a recessão na construção e nas concessões vai continuar” e o futuro continuará a ser pautado por “dificuldades de finan-ciamento e grande pressão para reduzir o endividamento das empresas”. Referindo-se concretamente a dificuldades sentidas no mercado doméstico, Castro Henrique reconheceu o impacto decorrente da aversão de investidores internacionais ao risco português. “Não se consegue suscitar procura para a compra de ativos em Portugal, o que cria dificuldades adicionais a quem quer crescer no estrangeiro”, constatou, sublinhando que este “é um contexto muito adverso, que convida a uma atitude muito prudente da empresa”.E é precisamente na palavra “Atitude” que o CEO do Grupo Soares da Costa centrou o seu discurso. “Porque o futuro da Economia vai depender da Atitude”, alegou Castro Henriques. Para exemplificar as suas alegações, o CEO lamentou a baixa propensão dos colaboradores do Grupo para a mobilidade. “É inferior ao desejável numa empresa que se quer internacional e

que já faz grande parte do seu volume de negócios fora do país”, referiu. “Cada vez mais vai ser necessário ter colaboradores em África e não faz sentido recrutar junto de terceiros quando temos colaboradores dentro de portas que poderiam fazer esse trabalho”, explicitou.

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N Tema Encontro de Quadros P2 O Nosso meio Academia do Conhecimento P7 | Maratona do Porto - Runners P7 | Management Comittee - Comité de Direção P8Reflexos Visita à Ponte do Corgo P6 | Apresentação Resultados Semestrais P6 Por onde andamos Primeiras Obras no Brasil P9 | Adjudicação Prince P9 | Hotel Tocha P10 | Adjudicação Aziparque P10 | Adutora Moura Safara P10 | Inauguração Vila Olímpica P11Obras Antigas: IPO Porto P12

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Liderança comprometida e atenta

Intensificar a presença em Angola, Moçambique e Estados Unidos da América, nas áreas da construção civil e infraestruturas, foi uma das estratégias assumidas pelo CEO do Grupo Soares da Costa para responder ao clima difícil que o setor enfrenta. A diversifi-cação geográfica será, de resto, um pilar para manter e a aposta no Brasil, a nova geografia em que o Grupo já iniciou atividade, deverá ser gradualmente reforçada, adiantou Castro Henriques. Em simultâneo, o Grupo aposta na melhoria da sua robustez financeira, através da alienação de ativos não estratégicos e/ou maduros e da reorganização do portefólio de participações na área da construção e concessões de infraestruturas. “Vamos adotar uma liderança presente, corajosa, comprometida e atenta, exibindo determinação e segurança e mantendo os pés assentes na terra”, afirmou o CEO, garantindo também fidelidade aos valores fundacionais do Grupo e uma comunicação mais frequente e intensa com os colabora-dores. “Não vamos negar a crise nem reagir sem estratégia. Vamos reforçar o funcionamento em equipa, aprofundar lanços e partilhar informação. E não podemos esquecer que o nome Soares da Costa é um grande património”.

Soares da Costa lucra 1,9 milhões no primeiro semestre

Com um volume de negócios consolidado de 419,5 milhões de euros, o Grupo Soares da Costa fechou o primeiro semestre de 2011 com um resultado líquido de 1,9 milhões de euros. A área internacional representa agora 62% dos resultados.

A melhoria da performance nos mercados moçambicano e norte-americano contribuiu positivamente para o resultado líquido de 1,9 milhões de euros registado no final do primeiro semestre de 2011 pelo Grupo Soares da Costa, revelou Gonçalo de Andrade Santos no Encontro de Quadros. Ainda assim, este resultado representa uma quebra de 44% face ao período homólogo do ano anterior, a que não foi indiferente o aumento de carga fiscal registado desde o início deste ano. Comparativamente com o primeiro semestre de 2010, o volume de negócios do Grupo decresceu 1,4%, para os 419,5 milhões de euros, e o resultado financeiro acabaria por fechar o semestre com -27,5 milhões de euros. Já o EBITDA (resultados antes de impos-tos) regista uma subida de 11,5%, para os 47,5 milhões de euros, que fica a dever-se essencialmente “à melhoria da rentabilidade da área da construção, ao maior peso das concessões e a um apertado plano de custos que foi implementado”, alega Gonçalo de Andrade Santos.

“O segundo trimestre foi claramente melhor que o primeiro, o que permitiu recuperar de um início de ano difícil”, constata o ad-ministrador do Grupo. “A construção mantém a maior expressão nos resultados e a área das concessões ganhou expressão com a Autoestrada Transmontana”, referiu ainda o responsável durante a apresentação das contas semestrais no Encontro de Quadros.

Angola lidera na ConstruçãoCom 366,8 milhões de euros, o volume de negócios da área da Construção registava, no final do primeiro semestre, uma quebra de 10%. No entanto, apesar do decréscimo no volume de negó-cios, o Grupo Soares da Costa conseguiu registar uma melhoria da rentabilidade do segmento, com uma subida de 1% no EBITDA e de 0,7 pontos percentuais na margem de EBITDA.Apesar de ter sofrido uma quebra de 12,9%, o mercado angolano continua a liderar a lista de principais mercados do Grupo na área da Construção. No primeiro semestre de 2011, o volume de negócios no mercado angolano, neste segmento, era de 151,1 milhões de euros. O mercado doméstico ocupava a segunda posição nesta lista, com 113, 4 milhões de euros, mas registava uma perda de 29,7%, fruto do contexto económico recessivo que se vem acentuando em Portugal ao longo dos últi-mos meses. Por seu turno, os mercados norte-americano e moçambicano vivem tempos de ascensão. O Grupo Soares da Costa fechou o primeiro semestre deste ano com 52,8 milhões de euros somados no mercado dos Estados Unidos da América e 41,9 milhões de euros contabilizados em Moçambique.O volume de negócios do Grupo Soares da Costa na área das Concessões chegou aos 92,3 milhões de euros no final do primeiro semestre, o que representa uma subida de 166%, “que decorre de alterações contabilísticas introduzidas entretanto e que obrigam a registar como ‘turnover’ a construção de infraestruturas”, justificou Gonçalo de Andrade Santos.No entanto, esse registo não inclui a margem EBITDA, que fechou o semestre nos 24,7%, ou seja, menos 27,9 pontos percentuais que no período homólogo do ano anterior. O Grupo Soares da Costa fechou também o primeiro semestre do ano com uma carteira de encomendas de 1545 milhões de euros, onde o mercado internacional tem um peso relativo de 59%.

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Internacionalização é chave do sucessoApostar em mercados externos é uma realidade cada vez mais presente no setor da Construção, numa altura em que a concentração surge também como resposta a uma necessidade de ganho de dimensão

“O desafio da internacionalização é atualmente considerado crítico para a sobrevivência do setor”, declarou Jorge Grade Mendes, o mais recente membro da Comissão Executiva do Grupo Soares da Costa, explicando o grau de importância que uma estratégia global assume para os operadores que procuram sustentabilidade nos seus negócios. “O mercado externo pesa, em média, 6% no setor da Construção, mas o peso é mais elevado nos operadores de maior dimensão”, alegou Jorge Grade Mendes. “E hoje não há dúvida que a viabilidade das empresas de maior dimensão é fortemente condicionada pelo seu sucesso no exterior”, reforçou.Numa altura em que a Construção representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB) dos países desenvolvidos e constitui um setor com excessiva exposição ao crédito bancário, a Internacionali-zação surge, efetivamente, como resposta a contextos económi-cos difíceis. “E a instabilidade leva as empresas a consolidar operações no exterior, apostando nos destinos que já se conhece, em detrimento da procura de novas oportunidades”, explica Jorge Grade Mendes, para quem é imprescindível olhar para o que a História ensina. “O Leste europeu, por exemplo, nem sempre tem trazido boas experiências às empresas portuguesas. Já África tem proporcionado boas experiências. Aprender com a experiência é essencial para definir uma estratégia sustentada a médio e longo prazo”, sublinhou o administrador do Grupo. E se a internacionalização é já uma realidade inquestionável no setor da Construção, o fenómeno de concentração começa a ser cada vez mais assumido como uma inevitabilidade. “As concentrações são importantes para viabilizar a internacion-alização e a necessidade cada vez mais premente de intervenção ao longo de toda a vida útil de uma obra”, salientou Grade Mendes. Lembrando que o índice de concentração no setor português de construção é hoje cerca de metade da média europeia, o admi-nistrador do Grupo Soares da Costa estima que o fenómeno “será induzido por fatores exógenos”, referindo-se concretamente à banca, que “terá muita influência na tomada de iniciativas”.

Comissão Executiva responde a colaboradores

Respondendo ao desafio de intensificar a comunicação com os colabores do Grupo, os membros da Comissão Executiva disponibilizaram-se para responder a um conjunto de questões previamente recolhidas, esclarecendo as principais dúvidas sobre a estratégia do Grupo e a sua visão do futuro no setor em que opera. Resultados financeiros, eventuais despedimentos de co-laboradores, enquadramento legislativo e reorganização interna das empresas do Grupo estiveram em cima da mesa, num debate moderado por Maria Manuel Seabra da Costa.

Liderança pela MúsicaLuís Cipriano e alguns elementos da Orquestra Clássica da Beira Interior, que habitualmente dirige, levaram muito mais do que música à Alfândega do Porto. Levaram a prova de que uma lide-rança consistente e focada num objetivo consegue ter um impacto avassalador num grupo e naquilo que este é capaz de produzir. E juntos, sob um comando bem definido, todos contribuem para que a “música” aconteça!

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Comissão Executiva responde a colaboradores

Coesão e empenhoreforçados em Inquérito de Clima Organizacional

Rui Loureiro, Fernanda Ribeiro e Rita Nunes Pinto apresentaram no Encontro de Quadros os resultados do Inquérito de Clima Organizacional, realizado pela Soares da Costa junto dos seus colaboradores em Portugal e em Angola. Os inquiridos revelaram um elevado grau de satisfação com a empresa, que assume estar atenta às áreas com menor pontuação e prepara iniciativas para melhorar

Doze categorias. Perto de duas mil respostas. O Estudo de Clima Organizacional promovido pela Soares da Costa auscultou os colaboradores, recolhendo a sua apreciação sobre diferentes áreas da vida quotidiana da empresa. Uma oportunidade para perceber o reconhecimento dos trabalhadores, os seus anseios, as suas críticas e aspirações, antecipando possíveis medidas a tomar para aumentar o grau de motivação daqueles que compõem o capital humano da Soares da Costa.Ponto comum à generalidade dos colaboradores da Soares da Costa é o elevado grau de satisfação no trabalho, revelou Rui Loureiro. Entre os aspetos mais valorizados estão as condições físicas e de segurança, o espírito de equipa e o bom ambiente de trabalho, o plano de carreira e a formação. Mas os colaboradores da Soares da Costa evidenciaram também um elevado grau de compromisso coletivo, manifestando grande orgulho por fazerem parte da empresa, identificando-se com a cultura organizacional e vendo reconhecido o seu contributo para o cumprimento dos objetivos da empresa.Um bom relacionamento com as chefias foi assumido por grande parte dos inquiridos, confirmando que o bom ambiente vivido na Soares da Costa é transversal às relações hierárquicas. A predis-posição das chefias para ouvir os seus colaboradores, a promoção da corresponsabilização e da autonomia são, neste âmbito, os aspetos mais valorizados pelas diferentes equipas da SDC, con-firmou Rui Loureiro durante a apresentação dos resultados do inquérito. Aliás, em matéria de liderança, a apreciação dos colabo-radores é globalmente positiva, sendo referido o correto esta-belecimento de prioridades, a rapidez na tomada de decisões e a comunicação aos colaboradores de acontecimentos relevantes da empresa.

Mais ComunicaçãoTer acesso a informação relevante para o presente e futuro da empresa sempre foi, com efeito, uma prioridade para a generalidade dos colaboradores da Soares da Costa, e a prova disso está na grande importância que os inquiridos atribuíram a todas as questões relacionadas com a Comunicação. Receber notícias da empresa é, aliás, algo apreciado por 94% dos colabo-radores que participaram neste inquérito, que gostam sobretudo que as informações lhes cheguem de forma compreensível, atempada e precisa. Com o contexto económico mais difícil no setor da construção, os mercados externos assumem cada vez mais um papel de destaque na consolidação de uma estratégia de crescimento empresarial sustentável, o que eleva a importância da questão da mobilidade entre os colaboradores da Soares da Costa. Mas apesar de 61% dos inquiridos reconhecer que há boas oportunidades nesta área, apenas 32% dos inquiridos gostava efetivamente de mudar a localização geográfica do desempenho da sua profissão. Na balança das decisões pesariam sempre as condições financeiras e familiares da proposta, mas também a oportunidade de participar num projeto de relevo para o futuro da empresa.Em matéria de salários e recompensas, não há quem não ambicionasse mais, salienta Rui Loureiro, mas ainda assim os colaboradores da Soares da Costa revelam satisfação em relação aos benefícios sociais que lhes são concedidos.

Angola com menores índices de satisfaçãoMas o Inquérito ao Clima Organizacional da Soares da Costa serviu também para aferir o grau de satisfação de colaboradores angolanos e portugueses. “E a apreciação é bastante mais fa-vorável em Portugal”, revelou Fernanda Ribeiro, que identificou também as principais críticas deixadas pelos inquiridos em Angola. “Os colaboradores em Angola sentem falta de eventos lúdicos, estão mais insatisfeitos com o ambiente de trabalho, dizem ter um conhecimento mais reduzido da estratégia do Grupo e reivindi-cam mais e melhor comunicação e formação”, constata Fernanda Ribeiro. Os colaboradores da SDC em Angola lamentam também estar sujeitos a deslocações mais demoradas, sacrificando a sua vida pessoal.Nesta apresentação dos resultados do inquérito ao clima organi-zacional, Rita Nunes Pinto salientou a “participação expressiva e empenhada dos colaboradores”. A responsável pelo Departamento de Comunicação, Sustentabilidade e Mudança Organizacional da Soares da Costa realçou a opinião muito favorável sobre o clima organizacional da empresa, “melhor que o de outras empresas e recomendando a SDC como entidade empregadora. Entre os principais pontos positivos deste inquérito, Rita Nunes Pinto destaca o reconhecimento pelo bom ambiente de trabalho, pelo caráter socialmente responsável da empresa, pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional que a SDC proporciona aos seus colaboradores e ainda a confiança que a generalidade dos colabo-radores deposita no futuro da empresa.Já as áreas que receberam menor pontuação por parte dos co-laboradores, como o modelo de gestão de carreira, a formação e a comunicação com os superiores hierárquicos “servirão de base a futuras iniciativas da Soares da Costa, estando mesmo prevista a criação de grupos de trabalho para promover ações concretas de mudança”, garantiu Rita Nunes Pinto.

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Sustentabilidade tem nova imagem

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Reflexos

Reflexos

Engenheiros visitam Viaduto do CorgoA Comissão Executiva da Especialização em Estruturas da Ordem dos Engenheiros promoveu uma visita ao Viaduto do Corgo, perto de Vila Real. A obra integra a Autoestrada Transmontana, construída pelo consórcio liderado pela Soares da Costa

A obra do Viaduto do Corgo, que integra a futura Autoestrada Transmontana, recebeu a visita de um grupo de engenheiros no final de setembro. A iniciativa partiu da Comissão Executiva da Especialização em Estruturas da Ordem dos Engenheiros, que levou os profissionais de Lisboa a Vila Real para conhecerem em pormenor todo o projeto do empreendimento concessionado pelas Estradas de Portugal à Auto-Estradas XXI.A aguardar os visitantes estava uma equipa de técnicos do agrupamento responsável pela construção do viaduto (CAET XXI). A apresentação técnica conduzida por Dias Barata elucidou os visitantes sobre os vários desafios que esta obra impôs a toda a equipa envolvida na sua execução. Os engenheiros parti-ciparam ainda numa visita guiada aos viadutos central e nas-cente, duas das estruturas que compõem o Viaduto do Corgo. No total, a obra tem 42 vãos e os pilares mais altos atingem os

130 metros. Os pilares terminam em torres de apoio dos tirantes de suporte do tabuleiro, que se elevam 63 metros acima deste.O Viaduto do Corgo tem uma extensão total de 2800 metros, tendo sido já concluídas todas as fundações e pilares. Em curso está a execução dos mastros e em fase de arranque estão já os tabuleiros dos três subviadutos que compõem esta obra. A Soares da Costa lidera o agrupamento de empresas que assu-miu a construção da Autoestrada Transmontana, e do qual fazem também parte a FCC e a Ramalho Rosa. O projeto de execução é da responsabilidade do Gabinete LCW e conta com a coorde-nação do Gabinete SENER.

SDC reafirma aposta em Angola e BrasilConcretizar uma parceria em Angola e ganhar obras de grande dimensão no Brasil foram os objetivos imediatos traçados para o futuro da Soares da Costa por António Castro Henriques, CEO da empresa, na apresentação de contas semes-trais. Em Portugal, a Soares da Costa está disposta a repensar o projeto do TGV

Intensificar a presença em Angola, através de parcerias, e ganhar expressão no Brasil, onde ganhou já as primeiras obras, são os dois vetores principais da estratégia da Soares da Costa para o próximo triénio, assumiu António Castro Henriques, CEO da empresa, na apresentação dos resultados do primeiro semestre. No Brasil, a Soares da Costa está, para já, envolvida em obras industriais e construção de infraestruturas, estando “aberta a projetos de maior envergadura”, nas palavras do CEO. Recorde-se que o Brasil tem sido assumido pela Soares da Costa como o novo destino estratégico do plano de expansão internacional da empresa. Castro Henriques reafirmou também a intenção de ter 75% da faturação do grupo proveniente do exte-rior em 2014, respondendo desta forma à contração sentida no mercado da construção e concessões em Portugal. No final do primeiro semestre, 63% das obras do grupo eram já geradas no

exterior, representando os mercados internacionais 59% da carteira de encomendas do grupo nessa data. Moçambique, Angola e Esta-dos Unidos da América são, atualmente, os mercados externos com maior peso na carteira de obras da Soares da Costa. Em Portugal, onde o projecto do TGV assume um papel muito importante, Castro Henriques assumiu estar disposto a renegociar o projeto, tendo em conta o atual contexto político e económico do país, mas rejeitou considerar o contrato cancelado. “A empresa está disposta a repensar o projeto. Tem de estar per-manentemente aberto a renegociar”, afirmou o CEO da Soares da Costa.Depois de ter fechado o primeiro semestre de 2011 com um volume de negócios consolidado de 419,5 milhões de euros (menos 1,4% que no período homólogo do ano anterior) e um EBITDA de 47,5 milhões de euros (mais 11,5% que no primeiro semestre de 2010).

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O Nosso Meio

Quadros da SDC frequentam formação em Gestão e Negociação de ProjetosComeçou, no dia 23 de setembro, a 2ª edição do Programa Avançado de Gestão e Negociação de Projetos, promovido pela Católica Lisbon - Executive Education, em parceria com o Grupo Soares da Costa. Coordenado por José Filipe Rafael, o programa prevê o aprofundamento de modelos e técnicas avançadas para a gestão e negociação de projetos, proporcionando aos formandos o acesso a ferramentas úteis para melhorar o seu desempenho.Destinado a quadros médios e superiores da Soares da Costa com responsabilidade pela gestão de projetos, o programa integra um conjunto de sessões de formação, que decorrerão nas insta-lações da sede da Soares da Costa, no Porto, até março.

As sessões decorrem sempre à sexta-feira e sábado, abordando áreas tão diversificadas como a Gestão de Conflitos, Comuni-cação e Negociação, os Modelos de Gestão de Projetos, a Gestão Integrada da Qualidade e Ambiente, Project Finance e Liderança, entre outros. O programa tem a duração total de 94,5 horas, conta com a participação de prestigiados docentes em cada uma das temáti-cas abordadas nas sessões e constitui uma iniciativa de relevo na política de formação e valorização do capital humano da Soares da Costa, a Academia do Conhecimento.

A SDC foi à Maratona do PortoTreze camisolas da SDC marcaram presença na Maratona do Porto. A prova aconteceu a 6 de Novembro, na cidade Invicta, e levou milhares de participantes a percorrer a cidade em passo acelerado. Os participantes poderam escolher entre os diversos trajectos preparados pela organização, que disponibilizou percursos mais curtos para os corredores mais enferrujados, percursos médios para quem gosta de um desafio de atletismo mais intenso e percursos mais longos, até à maratona propriamente dita, que

levaram os participantes a desafiar os seus próprios limites.Esta tem sido uma iniciativa cada vez mais acarinhada pelos colaboradores da SDC, que comparecem em todas as edições e vestem a camisola da empresa para percorrer as ruas do Porto.

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Comité de Direção vai apoiar Comissão Executiva da SDCA Comissão Executiva da Soares da Costa criou um Comité de Direção para prestar apoio de cariz consultivo às tomadas de decisão relevantes na vida do grupo empresarial.

Analisar a performance do Grupo Soares da Costa nas várias áreas de negócio em que está presente, acompanhar a execução do Plano Estratégico delineado pelo grupo e definir estratégias comerciais são algumas das missões assumidas pelo recém-criado Comité de Direção (ou “management comitee”), que a Comissão Executiva decidiu formar para lhe dar apoio na tomada de decisões de relevo. Ao novo comité caberá também a análise dos recursos do grupo para propor medidas relativas à sua utilização, bem como a análise de possíveis entradas da Soares da Costa em novos mercados, no-vas áreas de negócio ou projectos de grande dimensão. A execução orçamental e a proposta de orçamento anual do grupo deverão também passar pelo crivo do novo comité, assim como questões

ligadas às políticas de recursos humanos, de comunicação e de responsabilidade social do grupo. O comité deverá reunir mensalmente. Além dos membros da Comissão Executiva, integram actualmente o Comité de Direção António Frada, Paulo ferreira, Luís Mendanha, António Cadete Ferreira, António Miranda Esteves, Fernando Almeida, Paulo Leal, Carlos Vida Ferreira, Fernando Jorge Nogueira, Daniel Pinto da Silva e José Manuel Ferreira.

Soares da Costa nos Estados Unidos reconhecido como exemplo de sucesso do empreendedorismo portuguêsNo âmbito do 2º Encontro de Legisladores, Presidentes e Membros de Câmaras Municipais de Cidades com descendentes Portugueses, que decorreu no passado dia 12 de Novembro na cidade de Washington, a Soares da Costa foi convidada a participar no painel: ”Economia Portuguesa”. A apresentação esteve a cargo de António Miranda Esteves, que falou da Soares da Costa enquanto exemplo de sucesso do empreendedorismo português nos Estados Unidos da América.

O evento contou com a presença do Presidente da República português, Cavaco Silva, e, ainda, na abertura do evento, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas. O objectivo deste encontro prende-se com o relevo dado às relações EUA-Portugal e pretende valorizar o espírito empreende-dor das empresas portuguesas em território americano.

Em representação a Soares da Costa esteve António Miranda Esteves, que procurou na sua apresentação, dar a conhecer todo o trajecto que a SdC tem vindo a percorrer neste território nos últimos 17 anos : desde a aposta no mercado de construção de escolas públicas, passando pelo mercado residencial, até ao

investimento em oferecer serviços de construção de infra-estruturas rodoviárias, quando, em 2008 adquiriu a Prince, e, assim, em 2011, atinge um volume anual de receitas na ordem dos 155 milhões de dólares. Hoje em dia, a Prince atua nos esta-dos americanos da Georgia, Florida e Texas, onde tem represen-tação em 8 locais e emprega cerca de 456 funcionários.

Este não, é no entanto, a primeira vez que a Prince recebe hon-ras públicas: em Março de 2010 o Vice-Presidente da Florida, Joe Biden, visitou a empresa para fazer referência à grande im-portância que este tipo de investimento – público – representa para o crescimento do país.

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O Nosso Meio

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Por Onde Andamos

SdC conquista primeiras obras no BrasilDuas empreitadas em dois estados brasileiros marcam a estreia do Grupo Soares da Costa em terras de Vera Cuz, um ano depois de ter identificado o Brasil como alvo estratégico de um ambicioso plano de crescimento à escala internacional

Um ano depois de ter anunciado a intenção de apostar no mer-cado brasileiro para concretizar a sua estratégia de expansão internacional, a Soares da Costa conseguiu em agosto as primei-ras adjudicações de obras. Em parceria com a empresa brasileira Serpal, a Sociedade de Construções Soares da Costa ganhou duas empreitadas a executar para a Votorantim Cimentos, uma no estado do Paraná e a outra no estado do Maranhão. O valor global dos dois projetos ascende a 50 milhões de reais (mais de 21 milhões de euros).

Em 2010, o Brasil foi assumido pelo Grupo Soares da Costa como um dos vetores estratégicos da sua expansão internacio-nal, numa altura em que os mercados externos já vinham a ganhar peso nos resultados do grupo. Um fenómeno que con-tinua a intensificar-se em 2011, já que a área internacional representava no final do primeiro semestre 62% da faturação da Soares da Costa, concentrada essencialmente nos mercados de Angola, Moçambique e Estados Unidos da América.

Prince ganha duas obras nos EUAA Prince continua a marcar presença no programa de remodelação da rede rodoviária do estado norte-americano da Florida, tendo vencido dois novos projetos nos últimos três meses

A Prince, participada do Grupo Soares da Costa, foi escolhida pelo Florida Department of Transportation (FDOT) para a con-ceção e construção de um nó de substituição para a ligação das autoestradas US27 (SR25) e SR50, em Lake County, no estado norte-americano da Florida. O projeto prevê a construção de rampas adicionais de acesso em cada quadrante do nó de ligação, a reconstrução de 1 milha da US27, adicionando duas novas vias ao troço, e a expansão da SR50, adicionando duas novas vias numa extensão de 0,7 mil-has. A Prince deverá ainda efetuar vários melhoramentos em vários pontos do corredor, estando desde já prevista a remoção e reconstrução do viaduto da US27 sobre a SR50. O prazo de execução da obra é de 700 dias.Orçado em 20,8 milhões de dólares (cerca de 15,5 milhões de euros), o projeto representa um aumento de 7% na carteira de encomendas da Prince. Tal como acontecera já no projeto ganho em 2009, a Prince estabeleceu para esta obra uma parceria com a subsidiária norte-americana da consultora inglesa Atkins.

A notícia da adjudicação deste nó de substituição surgiu dois meses depois de a Prince ter vencido o concurso para a ampli-ação de um troço da autoestrada I-75, em Tampa, na Florida, A obra deverá incluir a construção de 13 pontes e ainda drena-gens, movimentações de terras, pavimentações e a reabilitação de estradas numa extensão de 13 milhas. A adjudicação deste projeto à Prince foi feita pelo valor de 94,7 milhões de dólares (mais de 70 milhões de euros).

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SDC constrói para a AziparqueA Sociedade de Construções Soares da Costa foi escolhida pela Aziparque para a construção do seu próximo empreendimento turístico. Orçado em mais de 4,7 milhões de euros, este projeto inclui a escavação e contenção de 5 níveis de cave para estacionamento e a execução de uma estrutura elevada, com 10 pisos, além de acabamentos e de apoio de construção civil às especiali-dades integradas na obra. O projeto deverá ser executado em 19 meses.

Cliente: Aziparque – Empreendimentos Turísticos SAData da Consignação: 13 setembro de 2011Prazo: 19 mesesDiretor de Divisão: Clemente FernandesDiretor de Obra: Clemente FernandesValor da Adjudicação: € 4.732.167,70

SDC constrói adutora Moura/SafaraO abastecimento de água no Concelho de Moura será reforçado com a construção da conduta adu-tora entre Moura e Safara. O projeto está orçado em 4 milhões de euros.

A Águas Públicas do Alentejo adjudicou à Sociedade de Constru-ções Soares da Costa a construção da ligação da conduta adu-tora entre Moura e o cruzamento de Safara/Amareleja, que deverá permitir o abastecimento de água a toda as freguesias através da estação de captação da Fonte da Telha.A empreitada contempla a construção de um reservatório em São Lourenço, no concelho de Moura, com um volume de arma-zenamento de 1000 m3, e a construção de uma conduta em ferro fundido dúctil com 22 km de comprimento e 300 mm de diâmetro, entre o reservatório de São Lourenço e o cruzamento de Safara. O projeto prevê também a construção de uma conduta em ferro fundido dúctil com 4,5 km de comprimento e 400 mm de diâmetro, entre o reservatório de São Lourenço e a Herdade dos Machados. A reabilitação dos reservatórios de St. Amador, Moura e Safara e da ETA de Ardila fazem igualmente parte inte-grante deste projeto, que deverá ser executado no prazo de 1 ano. A obra, que foi classificada de “interesse municipal” pela autarquia local, está orçada em 4 milhões de euros e deverá desempenhar um papel relevante no abastecimento de água do concelho de Moura. A construção das condutas encomendadas pela Águas Públicas do Alentejo deverá permitir, numa primeira fase, o trans-porte de água com origem nos furos da Fonte da Telha até Safara, Amareleja, Póvoa de São Miguel, Santo Aleixo da Restauração e Santo Amador, para reforço do abastecimento de água a es-sas povoações, em complemento do atual sistema com origem na ETA do Ardila. Já numa segunda fase, as condutas vão ligar o sistema do Ardila à ETA do Enxoé, que passará a ser a principal origem de todo o Sistema de Abastecimento do Guadiana Sul, que abrange os municípios de Barrancos, Mértola, Serpa e Moura.

Cliente: Águas Públicas do AlentejoData da Consignação: setembro de 2011Prazo: 365 diasDiretor de Divisão: Luís JordãoDiretor de Obra: Josué FonsecaValor da Adjudicação: € 4.020.000

Hotel da Tocha também conta com a SdCA Soares da Costa está a participar no projeto de construção do Hotel da Tocha, unidade hoteleira que deverá reforçar a oferta tu-rística da Praia da Tocha, em Cantanhede. Detido pela World Hotel – Investimentos Hoteleiros SA, o novo hotel ficará situado na zona de expansão Norte da praia, numa zona frontal à duna de areia que delimita o areal da praia.Com 30 quartos distribuídos por dois pisos, o hotel inclui uma piscina exterior com diversas estruturas de apoio, sala de confe-rências, piscina interior e SPA. O projeto de arquitetura é assinado pelo gabinete de Eduardo Souto Moura, cabendo ao Gabinete de Projetos da Soares da Costa a execução dos projetos de estru-turas e especialidades. A SdC fica também responsável pela construção da estrutura de betão armado, pelos trabalhos de ser-ralharia e impermeabilização, pela edificação das infraestruturas exteriores e pela construção dos acessos. A parte da obra a cargo da Soares da Costa deverá estar concluída nos primeiros meses de 2012.

Cliente: World Hotel – Investimentos Hoteleiros, SA Valor da Adjudicação: 1,2 milhões de eurosPrazo: 6 mesesDiretor de Divisão: Leonel CorreiaDiretor de Obra: António QuintasArquitetura: Souto Moura

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Por Onde Andamos

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SDC constrói para a Aziparque

Vila Olímpica de Maputo já foi inauguradaUm ano depois do início da construção, a vila olímpica de Maputo foi inaugu-rada a tempo de servir os X Jogos Africanos que se realizaram em setembro na capital moçambicana

O que antes era um terreno vazio e praticamente abandonado é hoje ocupado por uma vila olímpica, composta por habitações e complexo des-portivo com duas piscinas olímpicas. Maputo viu nascer em pouco mais de um ano um projeto que ultrapassa largamente a vertente desportiva. Inclui a reabilitação de uma zona desaproveitada da cidade, que hoje integra 848 apartamentos de tipologia T3, um campo de treinos, uma piscina olímpica, uma piscina de treino, parques de estacionamento e diversas infra-estruturas de apoio. Em parceria, Soares da Costa e Mota Engil asseguraram que tudo estivesse a postos para acolher um dos principais eventos desportivos que este ano decorreu em solo africano. Nos X Jogos Africanos, que se realizaram de 3 a 18 de Setembro e que ficaram já conhecidos como os Jogos Olímpicos de África, atletas e comitivas puderam usufruir das condições de apoio, acolhimento e logística proporcionadas pela nova vila olímpica de Maputo. “Fazemos um balanço muito positivo deste projeto. Hoje já não é fácil recordar o terreno vazio que antes ocupava aquele espaço. A vila tem casas, tem estradas, tem vida. E, acima de tudo, o Grupo Soares da Costa ganhou aqui uma significativa experiência técnica para além duma obra de significativo registo curricular”, reconhece José Manuel Pinto, responsável pela coordenação de operações em Moçambique. Além das habitações e piscinas, as empresas construtoras asseguraram também a execução de campos de treino e os arran-jos exteriores de toda a vila e bem como a construção de parques de estacionamento para autocarros e de acessos pedonais e rodoviários à vila olímpica.

Soares da Costa NotíciasNovembro 2011

11 Por Onde Andamos

ERRATA:Na edição de julho 2011, no artigo “ SDC assina novas moradias em Tróia”, o título correto seria: “Contacto assina novas moradias em Tróia”. Pelo lapso, as nossas desculpas.

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Soares da Costa NotíciasNovembro 2011

Obras Antigas

Obras Antigas

A ampliação das instalações hospitalares do IPO no Porto, no final da década de 80 e início da de 90, compreendeu a edificação de um edifício de múltiplos corpos, de 3 a 15 pisos, destinado a acolher uma unidade de consultas externas, um bloco operatório com sete salas de operações e sala de recobro, e um serviço de internamento com capacidade para 300 camas, numa realização total de 43.000m2 de área coberta.

Os trabalhos da empreitada, quer de construção civil quer das instalações técnicas, foram integralmente conduzidos por técnicos da Soares da Costa, o que constituiu mais uma demonstração da capacidade técnica instalada na Empresa.

Por isso, relembrar a construção desta obra é também evocar uma equipa que dedicada e empenhadamente assegurou a sua construção e que tive a oportunidade de dirigir: Silva Vieira e Maganinho Oliveira, técnicos de obra, Guilherme Carvalho, preparador, Machado e Pedrosa Baptista, medidores, Moreira Campos, apontador, António Rocha, con-trolador, José Manuel Rio, responsável pela central de betão instalada em obra, Alvarim, encarregado de betão armado, António “Padeiro”, encarregado de trolha, Capela e Albuquerque, encarregados de pintor, Vilela, Manuel Reis e Leites, manobradores de grua, Leonel e Manuel Maia, carpintaria, Baptista, alumínios, Reis Faria e Eduardo, electri-cidade, Peixoto e Alberto, mecânica, Aragão e José Silva, sanitária; e muitos outros trabalhadores, na sua maioria pertencentes ao quadro da Empresa.

Como a generalidade das obras, também esta teve as suas adversi-dades. As maiores surgiram logo na fase inicial da construção e tive-ram implicações significativas no prazo de execução, pelo que importa realçá-las:

a) a existência de uma galeria enterrada de alvenaria de pedra, de grandes dimensões, que garantia o escoamento das águas pluviais e residuais do vizinho Hospital de S. João, que atravessava (atravessa) toda a área de implantação do edifício a uma cota que interferia com a estrutura projectada, omissa no projecto, e que era necessário man-ter em serviço;

b) a constatação que o terreno de fundação apresentava uma capaci-dade resistente inferior à que havia sido considerada no dimensiona-mento das fundações do edifício.

A obra do IPO no Porto

Coordenação e Conceção: Direção de Comunicação, Sustentabilidade e Mudança OrganizacionalColaboração: Fernando Pinho Aguiar | António Miranda Esteves | António Quintas | José Manuel Pinto Design Gráfico: Paula Fontes | Fotografia: Rui Romão | Texto: Ana Santos GomesMorada: Rua de Santos Pousada, 220 | 4000 - 478 Porto - Portugal | Tel + 351 22 834 22 00 | Fax +351 22 834 2641Periodicidade: Bimestral | Depósito Legal: 261290/07 | ISBN: 978-972-99771-3-8 | Tiragem: 4000Publicada pela Soares da Costa: www.soaresdacosta.pt | Distribuição Gratuita | Execução: naveprinter

A solução encontrada para se ultrapassarem estas duas con-trariedades foi a execução de um projecto variante de betão armado, e a sua elaboração e a obtenção das correspondentes e necessárias aprovações pelo Dono da Obra, causaram um atraso muito significativo no arranque efectivo da construção do edifício.

Quanto às particularidades técnicas a evidenciar, de referir a construção dois depósitos de água de grandes dimensões no piso superior do edifício, de um piso técnico por cima do bloco ope-ratório para instalação dos equipamentos de ventilação e de ar condicionado e onde são efectuadas as transições nas prumadas das diferentes redes, de uma lavandaria e de uma cozinha indus-triais (a lavandaria serviria não só o futuro hospital mas também outras unidades hospitalares da cidade), e a instalação de todo um conjunto de sistemas eléctricos (comuns e de emergência), de comunicação, de sinalização, de segurança, de aquecimento, de distribuição de vapor, de distribuição de águas, de gases me-dicinais, habituais num edifício com estas características.

O Dono da Obra foi a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que fiscalizou através de uma equipa técnica própria, da Direção do Norte, sendo os contactos com a Direção da Obra conduzidos primeiramente pelo saudoso e dedicado engenheiro Madeira.

O projecto de arquitectura é da autoria do arquitecto António Afonso.

Contemporaneamente com a parte final desta empreitada a Empresa edificou ainda duas obras de relevo associadas ao IPO do Porto, que também dirigi e nas quais intervieram grande parte dos elemento da equipa acima indicada: o Laboratório de Anato-mia Patológica e o Lar de Dia e de Cuidados Continuados. E realizou a remodelação da Casa das Caldeiras do IPO com-preendendo, para além dos trabalhos comuns de beneficiação, a instalação de novos queimadores a gás em substituição dos existentes a fuel e a montagem dos correspondentes depósitos.

Fernando Pinho Aguiar

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número 7Novembro 2011

Construir o futuro

O compromisso do Grupo SDC com o Desenvolvimento Sustentável nasceu em 2007. Embora as preocupações sociais e ambientais acompanhem desde sempre a atividade económica do Grupo, foi nestes últimos quatro anos que nasceram novos projetos com o objetivo de reforçar a imagem da empresa e coordenar as suas atividades de forma mais responsável. Para marcar este percurso damos-lhe a conhecer a nova imagem da Sustentabilidade do Grupo Soares da Costa. Uma imagem mais moderna, apelativa e que pretende divulgar o nosso verdadeiro compromisso através dos quatro elos de ligação: o meio ambiente, o desempenho económico, a responsabilidade social e uma governação comprometida com estes desafios.

Sustentabilidade tem nova imagem

Coordenação e Conceção: Direção de Comunicação, Sustentabilidade e Mudança Organizacional Texto: Eloísa Cepinha

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Eco-Condução Porquê uma condução ecológica?

Adaptado do Manual de Eco-Condução (editado pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal)

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Construir o futuro

A escolha do carro terá implicações significativas ao nível dos con-sumos, das emissões e da segurança. Na compra do carro, tenha também em conta: o tipo de combustível, a potência, a indicação dos consumos e das emissões, a aerodinâmica e todas as indi-cações sobre a eficiência e manutenção do veículo. Nos veículos novos, os consumos podem apresentar variações entre 4 e 15 li-tros/100 Km. Quanto às emissões de CO dos veículos novos, estas podem oscilar entre os 115 e os 280 g/km.

Ligue o motor do carro apenas imediatamente antes do início da viagem e desligue o carro sempre que fique imobilizado mais do que um minuto.

Conduza a uma velocidade o mais constante possível e, acima de tudo, com suavidade, evitando acelerações/desacelerações e trava-gens bruscas. (Pode poupar 15% de combustível conduzindo a 80 Km/h, em vez de 100 Km/h)

Use a relação de caixa de velocidades mais alta possível. Uma mu-dança alta significa uma rotação mais baixa, que resulta num menor consumo de combustível. (Potencial de poupança: 10%)

Cumpra os limites de velocidade, obtendo uma economia de com-bustível e contribuindo para a segurança rodoviária. (Um aumento de 10% na velocidade pode provocar um aumento de 15% no con-sumo de combustível)

Nas descidas de acentuada inclinação, deve manter o veículo en-grenado numa mudança compatível (travar com o motor), obtendo assim maior segurança e consumo nulo.

Adapte a velocidade do veículo ao tráfego e evite mudar de via de trânsito.

Escolha o melhor percurso nas deslocações e tente antecipar o fluxo de trânsito. Uma viagem bem planeada é um bom recurso para poupar combustível. (Potencial de poupança: 5%)

Evite transportar bagagens no tejadilho da viatura. (A alteração das características aerodinâmicas do veículo aumenta em cerca de 5% o consumo de combustível)

Retire toda a carga desnecessária dos porta-bagagens e assentos traseiros. (Potencial de poupança: 3%)

Evite usar o automóvel em deslocações curtas. Poupa combustível e contribui para o seu bem-estar físico.

Utilize o ar condicionado apenas quando necessário. (O sistema de ar condicionado pode consumir até meio litro de combustível por hora e, no início de cada viagem, pode representar um aumento de consumo de cerca de 10%)

Verifique, todos os meses, a pressão dos pneus. A pressão errada obriga à substituição antecipada dos pneus. Uma pressão demasia-do baixa aumenta a resistência de rolamento (desgaste lateral) e o consumo de combustível. Uma pressão demasiado alta provoca um desgaste, no centro do pneu, e uma menor aderência na condução. (A pressão correcta permite-lhe uma poupança até 3%)

Mantenha o veículo afinado e verifique o nível do óleo com regulari-dade. (Potencial de poupança: 3%)

Utilize os transportes públicos. Economiza tempo, dinheiro e diminui o stress, ao mesmo tempo que contribui para a melhoria do ambi-ente das nossas cidades.

Considere a partilha de automóvel em deslocações para o trabalho ou de lazer.

Se adotar hábitos de condução mais eficientes, ecológicos e seguros, tira maior partido das capacidades dos veículos, otimiza os consumos, reduz a poluição e o ruído e está a contribuir para a diminuição do número de acidentes rodoviários.

A eco-condução é uma forma de condução eficiente que permite reduzir o consumo de combustível, a emissão de gases poluentes (principalmente óxidos de azoto e de enxofre) e de partículas resultantes da insuficiente combustão dos hidrocarbonetos, a emissão de gases com efeito de estufa (GEE), sobretudo dióxido de carbono (CO ), que contribuem para o aquecimento global, a sinistrali-dade, tendo em conta que se diminuem as acelerações bruscas e as travagens, tornando a viagem também mais confortável.

Regras de Ouro da Eco-condução – Conselhos Práticos

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Reciclagem em casa ou no escritório sejamais eficiente…Sabia que mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado e utilizado para a produção de novos materiais? O lixo que não é reciclado é depositado de forma indiferenciada em aterros que estão já demasiado cheios. Veja o que pode separar em casa ou no escritório e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

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Construir o futuro

O lixo (resíduos) que produzimos todos os dias pode ser classificado em resíduos orgânicos e resíduos inorgânicos. Os principais materiaisinorgânicos que podem ser reciclados são o papel, o vidro, o alumínio e as pilhas e a reciclagem da matéria orgânica é denominada compostagem.Porque se devem separar os resíduos recicláveis? Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados con-some menos energia do que a partir de matérias virgens. Um dado material pode ser reciclado para a produção do mesmo tipo de material, como é o caso do papel ou do vidro, ou ser utilizado para a produção de

novos produtos, como a utilização de plásticos como material de enchi-mento em obras. A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.

Para a correta reciclagem dos resíduos inorgânicos deve existir previa-mente uma separação e recolha dos materiais a reciclar, com a conse-quente poupança de energia e a diminuição da poluição. Lembre-se: as cores usadas nos ecopontos ajudam a identificar o que deve colocar em cada um!

Embalagens de plástico que tenham contido gorduras, por exemplo: margarina, manteiga e banha; cosmética gordurosa; copos de iogurte. Embalagens de plástico que tenham contido produtos tóxicos ou perigosos, por exemplo: combustíveis e óleo de motor, pesti-cidas. Electrodomésticos, Pilhas e baterias, Outros objectos de metal que não sejam embalagens: tachos e panelas, talheres, ferramentas, etc.

O QUE não COLOCAR?!

Embalagens de plástico: garrafas e garrafões; sacos de plásti-co (de supermercado ou maiores), esferovite limpa; garrafas de iogurte; garrafas de óleo alimentar. Embalagens de aço e alumínio: latas de bebidas e de conserva; aerossóis vazios; tabuleiros de alumínio. Embalagens de cartão para líquidos alimentares: pacotes de sumo, leite, vinho, etc. (desde que escorridos).

AMARELO, a cor do embalão! O que colocar!?

Caixas de cartão liso e canelado: caixas de cereais; de sapatos e invólucros de cartão, por exemplo.Sacos e papel de embalagem de embrulho,Jornais, revistas e papel de escrita

Azul, é para colocar o papel! O que colocar!?

Embalagens e papéis que tenham servido para produtos orgâ-nicos ou com gorduras: pacotes de batatas fritas, pacotes de manteiga e margarina.Fraldas, guardanapos, lenços e toalhetes.Papeis metalizados (folhas de alumínio), plastificados ou de au-tocolantes.Embalagens de produtos tóxicos e perigosos: sacos de adubos, pesticidas e cimento, por exemplo.Loiça de papel

O QUE não COLOCAR?!

Objectos em cerâmica e porcelana são um autêntico veneno para a reciclagem do vidro, pelo que deve depositá-los no conten-tor do lixo indiferenciado. Objectos em cristal, pois contêm chumbo na sua composição. Materiais de construção (estuque, tijolos, cimento, etc.) também devem ser banidos do vidrão ou de qualquer outro contentor dos ecopontos. Vidros especiais, como os provenientes de pára-brisas, janelas, lâmpadas, espelhos, vidros com rede de arame, pirex, pois modifi-cam a composição do vidro de embalagem.

O QUE não COLOCAR?!

Garrafas de vinho, refrigerantes ou cerveja, boiões e frascos são os materiais por excelência que compõem o casco, destinado a ser novamente fundido.

Verde, é do vidrão! O que colocar!?

Na próxima Edição do Construir o Futuro conheça mais sobre a reciclagem de outros resíduos: pilhas, electrodomésticos, lâmpadas fluorescentes, restos de tintas ou vernizes, baterias de automóveis, medicamentos, óleos alimentares, entre outros. Não perca…

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SOU CAPAZ 2011/2012Programa de Voluntariado Empresarial

De âmbito nacional e transversal a todos os colaboradores do Grupo Soares da Costa, a ação deste projeto tem por missão a promoção do bem-estar social dos segmentos mais desfavorecidos da população. SOU

CAPAZAo abrigo do Sou Capaz, a Soares da Costa tem vindo, ao longo destes últimos anos, a promover as condições necessárias para que qualquer trabalhador do Grupo, possa participar em ações de solidariedade social, durante o horário de trabalho normal, sem prejuízo da sua remuneração ou assiduidade. Após três anos de atividade, o projeto Sou Capaz conhece, este ano, uma nova imagem, adequada a um novo modelo de gestão mais centrado no papel das pessoas que têm o poder de fazer

crescer e de perpetuar o Sou Capaz.!

CAPAZ

O Poder de fazer! O Poder de mudar!O Poder de fazer crescer!

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Construir o futuro

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Construir o futuro

O Sou Capaz assume, neste novo formato, três áreas de intervenção:

Como o próprio nome indica, todas as ações de envolvimento com a comunidade e de cariz ambiental enquadram-se nesta área de atuação. Seja através da recolha de alimentos, recuperação de espaços, plantação de árvores, ou outras formas encontradas, o objectivo é intervir de forma direta no combate a desafi os sociais e ambientais reconhecidos nas comunidades onde a Soares da Costa opera.

SOU CAPAZ

Comunidade e Ambiente

SOU CAPAZCompetências

SOU CAPAZCausas Comuns

Esta área de intervenção pretende tirar partido das competências existentes na Soares da Costa, relacionando as múltiplas competências dos colaboradores das empresas do Grupo, com as necessidades das organizações do 3º sector com atuação nas comunidades onde operam. Se à partida poderíamos associar estas competências directamente à construção, o objectivo é explorar todo o universo de competências disponível. Cada colaborador tem competências úteis na comunidade, desde o conhecimento de utilização de computadores, o conhecimento de línguas estrangeiras, a conhecimentos mais técnicos e específi cos da formação de cada um, todos podem contribuir.

Nesta área pretende-se relacionar o Sou Capaz com causas universais e de reconhecimento comum. Em acções próprias ou juntando-se a outras entidades e movimentos já existentes, nacionais ou internacionais, o objectivo do trabalho dos voluntários do Sou Capaz nesta área, será contribuir para o alívio da pobreza e exclusão social, a minimização do nosso impato ambiental e assistência em catástrofes.

Como funciona o novo Programa?Todos os colaboradores do Grupo Soares da Costa que queriam desenvolver actividades de voluntariado empresarial, deverão estar inscritos no projecto Sou Capaz.

Após a inscrição, o novo agente Sou Capaz deverá assistir a uma primeira formação inicial onde lhe serão transmitidos alguns conceitos básicos de voluntariado e apresentadas as instituições parceiras. Este é o momento ideal para que o agente veja todas as suas dúvidas e questões sobre o funcionamento do projeto esclarecidas. Nesta ação de iniciação ao mundo do voluntariado ser-lhe-á entregue o seu Passaporte de Agente Sou Capaz que servirá de elemento de identifi cação e que, como tal, o deverá acompanhar em todas as atividades a desenvolver.

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Legião da Boa VontadeA Legião da Boa Vontade – LBV – é uma Instituição educacional, cultural, de solidariedade social e ecuménica, fundada no Brasil em Janeiro de 1950, cujo objectivo é a Educação a Cultura com Espiritualidade Ecuménica, para que haja Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos.

Em Portugal, a Legião da Boa Vontade iniciou o seu trabalho na cidade do Porto, em 1989 e com a colaboração da população portuguesa, tem vindo a ajudar cada vez mais pessoas, através dos seus programas de solidariedade social. Atualmente com atividade também em Lisboa e Coimbra, faz chegar o seu trabalho a todo o território nacional.

O primeiro programa social da Legião da Boa Vontade em Portugal, foi no apoio à população Sem-Abrigo no Porto. Hoje o programa conhecido como Ronda da Caridade, apoia, aproximadamente, 200 sem-abrigo em Lisboa e 100 no Porto.

Além deste trabalho, a Legião da Boa Vontade, apoia permanente-mente mais de duas centenas de famílias carenciadas, com a doação de alimentos e a disponibilização de serviços como creche, apoio pedagógico para jovens e adolescentes, ATL, centro de dia para os mais velhos e muitos outros programas e atividades.

Que tipo de Ações existirão?Irão existir dois tipos de ações para que todos os colaboradores possam participar nos horários e formas que melhor se adeqúem à sua disponibilidade.

Ações pontuais: organizadas pela Soares da Costa de forma independente ou em parceria com outras entidades, que têm uma duração no tempo claramente limitada, normalmente ocuparão uma manhã, uma tarde, ou um dia in-teiro.

Ações continuadas: são essencialmente atividades a desen-volver pelo projecto Sou Capaz nas instituições parceiras que se revestem de um caráter de regularidade e continuidade. Nestas o agente assume um verdadeiro compromisso de envolvimento.

Se nas primeiras não existe qualquer limitação do tempo disponi-bilizado pela Soares da Costa, no segundo caso, cada colaborador inscrito no Sou Capaz dispõem de 16 horas por ano, sem prejuízo da sua remuneração ou assiduidade, desde que devidamente comprovada a participação, pela devolução de uma Ficha de Participação devidamente preenchida e devolvida aos serviços do Sou Capaz.

Em ambos os casos, a aprovação da dispensa do trabalho, para participação nas actividades do Sou Capaz, terá de ser dada pre-viamente pela chefia directa e pelo Director respectivo.

Com quem vamos desenvolver estas ações?Para o ano de 2011 e 2012 o Sou Capaz associou-se a várias instituições de reconhecido valor na nossa comunidade, com o objectivo de através das diferentes áreas de actuação, poder contribuir para uma sociedade melhor e mais justa.

Aldeias SOSAs Aldeias de Crianças SOS teve a sua origem na Áustria, em 1949, no período por 2ª Guerra Mundial. Hoje existem 500 Aldeias de Crianças SOS em todo o mundo, que oferecem um lar a 60.000 crianças. A Associação das Aldeias de Crianças SOS Portugal, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, reconhecida como pessoa colectiva de Utilidade Pública, foi fundada em 1964.

O seu objectivo é o acolhimento de crianças órfãs, abandonadas ou pertencentes a famílias de risco que não podem cuidar delas, “Oferecemos-lhes amor e um lar, numa família, para que se sintam acarinhadas, apoiadas e protegidas, dando-lhes a oportunidade de construir laços familiares duradouros, obter uma formação sólida e desenvolver-se de forma saudável até à sua plena autonomia e integração na sociedade”.

Em Portugal existem três, no total: em Bicesse (Cascais), em Gulpilhares (V.N.Gaia) e na Guarda, acolhendo cerca de 120 crian-ças e jovens. E ainda o Centro Juvenil ,em Rio Maior, para os ado-lescentes criados nas aldeias que frequentam cursos de formação profissional e o Centro Social “Arco-Íris”, em Bicesse, de apoio às mães SOS reformadas e a pessoas idosas da comunidade.

Floresta UnidaA Floresta Unida é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e implementa ações que permitem apoiar o desen-volvimento sustentável do património florestal. Tem por missão plantar; proteger o que está plantado; educar e sensibilizar e apoiar a investigação nesta área.

Com uma atuação bastante focada, a Floresta Unida tem por ob-jetivos: plantar 400 milhões de árvores e assegurar a sua gestão por um período de 30 anos; proteger 150 milhões de árvores já plantadas, sempre em áreas públicas ou comunitárias; e educar e sensibilizar cerca de 2 Milhões de pessoas até 2030, comunidade escolar, proprietários florestais e comunidade em geral.

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Construir o futuro

Voluntários na ação G.I.R.O - Circuito de Orientação da Prelada (14. Out.2011- Porto)

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Construir o futuro

E agora, como fazer para participar?Para participar pode inscrever-se no Sou Capaz de várias formas:

por email: [email protected] telefone, através da extensão: 1472presencialmente, no 7º piso da Sede (na Direcção de Comunicação, Sustentabilidade e Mudança Organizacional)

GRACE

O GRACE - GRUPO DE REFLEXÃO E APOIO À CIDADANIA EMPRESARIAL, foi formalmente criado em 25 de Fevereiro de 2000 por um conjunto de empresas, maioritariamente mul-tinacionais, que tinham como denominador comum o interesse em aprofundar o papel do setor empresarial no desenvolvimento social.

Tem como principal objetivo fomentar a participação das empre-sas no contexto social em que se inserem, através do estabeleci-mento de parcerias que potenciem impatos visíveis e concretos da atividade da Associação em articulação com outras entidades da Sociedade Civil como: Universidades, Organizações Não Gov-ernamentais, Associações Empresariais, Autarquias, entre outras.

Com mais de 70 associados, a sua actuação baseia-se no desen-volvimento de ações de voluntariado, projectos de apoio social, acções de formação e informação.

O Sou Capaz irá distribuir mensalmente a lista de atividades nas quais se pode inscrever.

Participe! Com a sua ajuda o Sou Capaz terá O Poder de fazer, O Poder de mudar, O Poder de fazer crescer.

Ações continuadas ao longo de todo o projecto:

Calendário de atividades

com

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SET.11 - NOV.11 DEZ.11 - FEV.12 MAR.12 - MAI.12 JUN.12 - JUL.12

Ecoponto Solidário (recolha de bens para instituições parceiras)Projetos e Acompanhamento de Obras

Divulgação das atividades das entidades parceiras

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Acompanhamento Escolar CriançasSensibilização Sem-Abrigo

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Computador Amigo SénioresSaber + Crianças

Ações programadas:

Ronda da CaridadeG.I.R.O.Oferta Sistema Solar Térmico

SET.11 - NOV.11

Dia Mundial da Árvore

MAR.12 - MAI.12

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Contacto presente em Conferência Internacional “Sustentabilidade na Reabilitação Urbana: o novo paradigma do mercado da construção”

A Conferência “Sustentabilidade na Reabilitação Urbana - o novo paradigma do mercado da construção” decorreu nos dias 29 e 30 de Setembro, no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa e focou os desafios emergentes, novas aborda-gens, soluções tecnológicas e prioridades políticas que permitirão aos diversos intervenientes do mercado da construção enfrentar o atual contexto ambien-tal, sociocultural e micro e macroeconómico.

A Contacto – Sociedade de Construções, S.A. esteve presente na qualidade de orador do evento com o tema “A Reutilização de RCD em Operações Urbanísticas - O Caso do Troiaresort”. A apresentação, que teve lugar logo no primeiro dia do evento, foi incluída no painel sobre a temática do Ciclo de vida de materi-ais, produtos e tecnologias construtivas e foi partilhada entre o Eng. António Martinho (Contacto, SC), Eng. Fernando Martinho (FM Consult) e o Prof. José Manuel Gomes (ISEL). Neste painel assistiu-se ainda às apresentações “Novos desafios na Gestão de RCD”, pela Drª. Ana Sofia Vaz (Agência Portuguesa do Ambiente), “Diferentes abordagens para desenvolver um LCA”, pela Engª. Liliana Soares (ECOCHOICE) e “Contribuição para a Sustentabi-lidade na Construção Civil: Reciclagem, e Reutilização de Mate-riais”, pelos Eng. Nuno Teodoro e Prof. Pedro Gameiro Henriques (IST).

Este evento foi organizado pela iiSBE Portugal, em colaboração com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), Labo-ratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Centro Habitat, o Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI), a Agência para a Energia (ADENE) e a Universidade do Minho (UM), tendo como parceiros as Ordens Profissionais dos Arquitectos, Engenheiros e Engenheiros Técnicos.

Quanto ao tema apresentado pela Contacto, foi dado especial destaque ao processo de recuperação urbanística da Península de Tróia, que teve como ato mais visível a demolição das Torres 4 e 6, no dia 8 de Setembro de 2005. Em todas as demolições foi efectuada a triagem e a separação por tipos de resíduos, origi-nando uma taxa de reutilização muito próxima dos 99%. A parce-la mais significativa coube aos RCD (Resíduos de Construção e Demolição), resultantes do betão, das alvenarias, dos rebocos e dos pavimentos pré-fabricados.

A gestão e valorização dos RCD no Tróia Resort iniciou-se muito antes da preparação para a implosão das torres 4 e 6, mais concretamente no Verão de 2003, com a construção do primeiro morcegário da Europa. Pretendeu-se, com a construção deste edifício, retirar todos os “morcegos rabudos” que ocupavam a Torre 4, alojando-os nesta nova “torre” construída propositada-mente para alojar estes notívagos, dando ênfase às preocupações ambientais manifestadas pela Sonae.

Mais tarde, no verão de 2005, iniciaram-se os trabalhos pre-paratórios para as demolições a executar, com o desfardamento das torres a demolir e os preparativos para a sua implosão, ao mesmo tempo que se preparava a demolição de outros edifícios, embora estes, com recurso a métodos mais tradicionais. Em todos eles, foi feita uma triagem prévia dos materiais, de forma a garantir a maior taxa possível de aproveitamento, com a cor-respondente reutilização no empreendimento a construir. Para atingir este objetivo foram contactadas instituições de solidar-iedade social, com o intuito de lhes oferecer parte do recheio de alguns destes edifícios, como mobiliário, colchões, roupas, etc.

Posteriormente ocorreu a remoção seletiva dos restantes mate-riais e de todos os revestimentos de madeira, louças sanitárias, vidros, coberturas em fibrocimento, estes últimos a participarem significativamente para a parcela não reutilizável e para os re-síduos perigosos e, como tal, a ser alvo de tratamento especí-fico. Em suma, foram removidos todos os materiais que podiam ser valorizados separadamente e, por outro lado, que não con-tribuíam para a qualidade final dos agregados a produzir.

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Construir o futuro

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Construir o futuro

Prémio Talento 2010/2011A segunda edição do Prémio Talento SDC terminou este verão. Em Julho recebemos dez trabalhos que desde o início do ano vinham a ser desenvolvidos por alunos finalistas de várias instituições nacionais de ensino superior. Os quatros melhores trabalhos foram premiados com um estágio de seis meses no Grupo SDC.

O Prémio Talento é uma porta aberta para o relacionamento do Grupo Soares da Costa com as instituições de ensino. Desde o seu início que os objetivos deste prémio passam pela troca de conhecimentos entre a empresa e os melhores talentos universitários que se encontram a finalizar os estudos. É uma forma de acolhermos jovens estagiários, conhecendo mais do que o seu currículo académico, pois todo o processo permite um contato direto entre a empresa e os alunos, aferindo as suas competências académicas, profissionais e pessoais.

Os 17 alunos que se inscreveram inicialmente para participar na edição 2010/2011 do Prémio Talento, representavam várias insti-tuições de ensino, entre as quais a Universidade do Porto (Fac-uldade de Engenharia), Universidade Lusíada, Universidade Lusó-fona, Universidade de Aveiro e Universidade de Évora. No que respeita aos cursos frequentados, embora a predominância fosse de alunos que frequentavam o Mestrado Integrado em Engenha-ria Civil, também existiram candidatos de outros cursos, como a Engenharia do Ambiente ou a Engenharia de Gestão Industrial.

A taxa de sucesso do desenvolvimento destes trabalhos situou-se nos 59%, ou seja, dez alunos concluíram e entregaram os trabalhos desenvolvidos. Recorde-se que todos os trabalhos foram orientados por um professor escolhido pelo aluno e por um colaborador da Soares da Costa, que ao longo de quase seis meses colaboraram neste projeto, fornecendo a informação necessária e orientando os alunos para os objectivos finais.

No que respeita aos Júris constituídos para a avaliação dos trabalhos entregues, recorremos, como habitualmente, a vários docentes universitários com especialistas nas áreas em estudo, mas também a quadros da Soares da Costa que uma vez mais se associaram a este desafio, trazendo a sua larga experiência profissional a um tipo de trabalho que não é comum desenvolverem: a avaliação de trabalhos académicos.

Resultados Prémio Talento 2010/2011

Júri 1 Eng. Cadete Ferreira | Eng. Rui Carrito| Prof. Gaspar Nero (IST-UTL)

Vanessa de Castro - 15.3 ValoresAnálise comparativa de custos de estruturas de edifícios utilizando lajes maciças com capitéis ou lajes fungiformes aligeiradas com moldes recuperáveis à luz do novo EC2. Orientador: Eng. Jorge Chaves

Bruno Ricardo - 13.7 ValoresGestão de EmpreendimentosOrientador: Eng. João Fernandes

Jorge Ribeiro - 13.7 ValoresGestão de EmpreendimentosOrientador: Eng. João Fernandes

Júri 2 Eng. Paulo Ferreira | Eng. Luís Afonso | Prof. Lurdes Lopes (FEUP) | Prof. José Câmara (IST-UTL)

Ricardo Santos - 18.0 ValoresReforço de plataformas rodoviárias por recurso a geossintéticosOrientador: Eng. Agostinho Mendonça

Ruben Morais - 14.0 ValoresEstruturas de betão - betonadas in situ e pré-fabricadasOrientador: Eng. Fernando Ribeiro

Américo Marcos - 13.0 ValoresTécnicas de Congelação de SolosOrientador: Eng. Agostinho Mendonça

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Júri 3 Eng. José Fontes | Eng. Bagão Félix | Prof. Carlos Fujão (ISEC)

Telmo Coutinho- 16.5 ValoresGestão da segurança na construção de infra-estruturas ferroviárias de alta velocidadeOrientador: João Pamplona / Dra. Vanda Graça

Nuno Campos - 14.5 ValoresGestão da segurança na construção de infra-estruturas ferroviárias de alta velocidadeOrientador: João Pamplona / Dra. Vanda Graça

Júri 4 Dr. António Frada | Dr. Jorge Alves | Dra. Conceição Sousa | Prof. Topa Gomes (FEUP) | Prof. Amorim Faria (FEUP)

André Henriques - 15.7 ValoresProcedimento de Gestão Contratual na fase de Execução do Contrato de EmpreitadaOrientador: Eng. António Ferrão

Alexander Kharlamov - 15.7 ValoresGestão de riscos nas cadeias de abastecimento do sector da construçãoOrientador: Dr. Élio Abrantes / Eng. António Dória

* Devido à existência de um empate nas classificações, deliberou o Presidente do Júri na atribuição do Prémio ao aluno André Henriques, de acordo com o Regulamento do Prémio Talento

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Construir o futuro

Estagiários de Engenharia Civil vencedores do Prêmio Talento 2010/2011André Henriques; Vanessa Castro; Ricardo Santos

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Construir o futuro

3 perguntas aos vencedores: *1. O que o levou a concorrer ao Prémio Talento? 2. Quais foram as maiores dificuldades no desevolvimento do trabalho? 3. O que espera deste estágio? Quais os objectivos e expectativas que traz?

André Henriques

1 - O principal motivo pelo qual concorri ao PrémioTalento foi a possibilidade de realizar a minha dissertação de mestrado em conjunto com uma grande empresa do sector da construção, começando assim a ter contacto com a realidade da indústria da construção fora do meio académico. A possibilidade de adquirir conhecimentos e experiências vindas de um profissional de excelência como o Engº Ferrão (co-orientador da dissertação) é algo que motiva qualquer aluno finalista.

2 - As maiores dificuldades prenderam-se com o inicio da reali-zação do trabalho, dada a pouca informação bibliográfica existente sobre o tema. Para além disso, as limitações de tempo quer do tempo total disponível quer, e principalmente, do tempo de per-manência na empresa limitaram muito o trabalho desenvolvido.

3 - Vencer este prémio é sem dúvida muito importante, pois é cada vez mais difícil conseguir um lugar de estágio numa em-presa de topo, dada a crise existente no sector. Com este estágio espero aprender o máximo possível, aprofundando e adquirindo conhecimentos que me permitam tornar um melhor profissional, tendo como objectivo principal a permanência na empresa após o estágio

Vanessa Castro

1 – O que me levou a concorrer ao Prémio Talento, foi a possi-bilidade de poder integrar uma equipa multidisciplinar dentro de uma empresa de grande relevo nacional e internacional na área da construção civil, o que constitui uma maior valia para o de-senvolvimento das minhas aptidões adquiridas durante o curso. Quando o meu orientador me propôs concorrer ao Prémio Talento não duvidei em concorrer, uma vez que um dos temas lançados enquadrava-se na minha tese e pareceu-me interessante.

2 – Acho que a maior dificuldade que tive foi consegui escrever o trabalho no intervalo de tempo que me restava até o prazo de entrega do mesmo, uma vez que tinha que entregar o trabalho na faculdade um mes antes do prazo limite de entrega da Soares da Costa.

3 – Deste estágio espero concretizar as premissas que me levaram a concorrer a este prémio, que consistem em adquirir competências nas várias vertentes propostas, projecto, fiscali-zação e direcção de obras. Espero também ganhar experiência de trabalho num ambiente laboral, integrada numa equipa com características diferentes em relação ao padrão académico. O objectivo principal é poder dar o máximo de mim podendo mos-trar e desenvolver as capacidades que tenho dos conhecimentos adquiridos, sempre com a noção de que o mais importante é aprender de dia para dia, cada vez mais. Para este estágio venho com enormes expectativas relativamente à experiência, aprendi-zagem, conhecimento, habilidades, hábitos e atitudes que poderei adquirir.

Ricardo Santos

1 - Aquando da divulgação do Prémio Talento Soares da Costa 2010/2011 já me encontrava a trabalhar na dissertação de final de curso com um tema diferente do qual acabei por concor-rer. Hoje a decisão de mudar de tema torna-se invariavelmente numa aposta ganha. Além da possibilidade do ganhar um estágio, o aliciante de trabalhar num projecto real e numa parceria que permite o acesso ao meio empresarial e à implementação prática dos conhecimentos técnicos adquiridos na instituição académica tornam esta participação atraente e bastante convidativa.

2 - Uma das maiores dificuldades passou por adquirir as com-petências necessárias de forma a trabalhar e modelar correcta-mente os vários modelos numéricos criados. No que respeita a questões mais técnicas e nomeadamente no que se refere ao estudo de fenómenos mais complexos como é a fluência do solo, a falta de dados e de ensaios de caracterização adequada do comportamento do mesmo levantou algumas dificuldades no-meadamente na escolha do modelo numérico de fluência e dos parâmetros a adoptar.

3 - Com este estágio espero poder aplicar e desenvolver os conhecimentos que adquiri ao longo dos 5 anos de curso. Quero ainda aproveitar esta oportunidade de estágio numa das mel-hores empresas do sector para assim absorver todo o saber e engenho dos seus importantes activos e tornar-me num engen-heiro de excelência. Todos sabemos que a actual conjectura do país por vezes pode desanimar um engenheiro civil em inicio de carreira, no entanto a globalização e o facto de a engenharia ser uma das mais estimulantes profissões devido aos seus inerentes desafios diários, leva-me a acreditar que melhores dias virão. De facto os objectivos a médio prazo de qualquer engenheiro que terminou recentemente o seu curso deverão necessariamente passar por estarem relacionados com oportunidades que surjam no apetecível mercado externo. Por fim como notas finais, quero aprender com os melhores e fazer parte dos melhores.

Embora tivessem sido premiados 4 alunos, apenas 3 aceita-ram o estágio oferecido.

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Construir o futuro

CIAGEST apoia a Cáritas Diocesana do PortoA Cáritas Diocesana do Porto assume, na atual conjuntura socioeconómica, um papel impor-tante na vida das pessoas, apoiando mensalmente cerca de 500 famílias, com cabazes alimentares e vestuário. A Ciagest não ficou indiferente às necessidades da Cáritas e em linha com o compromisso de responsabili-dade social que carateriza as empre-sas do Grupo Soares da Costa associou-se a esta causa.

A Cáritas Diocesana do Porto conta habitualmente com o apoio do Banco Alimentar para atender às necessidades de alimentos, mas no Verão de 2011, mais precisamente em Julho, foi beneficiária do Pro-grama Comunitário de Ajuda Alimentar aos Carenciados – PCAAC, recebendo 30 mil quilos de produtos alimentares.

O problema verificado era que não dispunham de locais adequados para o armazenamento destes produtos, pelo que a Ciagest cedeu gratuitamente à Cáritas Diocesana do Porto, a utilização de um espaço com cerca de 370 metros quadrados das suas instalações. Além do armazenamento também foi possível, no mesmo espaço, elaborar e distribuir cabazes pelas famílias carenciadas.

No final, beneficiaram desta ajuda 312 famílias carenciadas da Dio-cese do Porto.

Missão: São Tomé e PrincipeA Soares da Costa São Tomé e Príncipe realizou uma acção de voluntariado a convite da Organi-zação Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) Meninos do Mundo.

Vários voluntários portugueses, entre os quais juristas, arquite-tos, bancários, psicólogos, médicos, entre outros, levaram os seus saberes profissionais a São Tomé e Príncipe, numa tentativa de com eles ser úteis às crianças, mães, doentes e profissionais do hospital São-tomense. Outros deixaram cá as suas profissões e famílias, simplesmente para pegar nas tintas e pincéis e pintar as paredes do Hospital Dr. Ayres de Menezes, o único nas duas ilhas de São Tomé e Príncipe. A missão realizou-se de 8 a 30 de Julho de 2011, em S. Tomé. A Soares da Costa São Tomé e Príncipe (SDC-STP) aceitou também o desafio da Associação Meninos do Mundo e disponibilizou duas equipas para proceder à montagem de andaimes em duas alas distintas do edifício da maternidade do hospital, de modo a que as limpezas e respetivas pinturas alusivas ao local em si, pudessem ser realizadas. Foram disponibilizados os andaimes de obra, assim como a respetiva montagem / desmon-tagem e toda a ajuda necessária a diferentes tarefas logísticas dos voluntários que limpavam e pintavam os espaços. A equipa da SDC-STP foi constituída por 10 funcionários locais (5 em cada equipa), bem como os respetivos encarregados que prestaram o seu apoio na orientação dos trabalhos, verificando as necessi-dades, para que o trabalho fosse finalizado.

A missão de voluntariado promovida por esta ONGD portuguesa, em parceria com a ONGD São-tomense TIA, foi ambiciosa em muitos sentidos. Desde logo porque contemplou várias vertentes: uma equipa médica fez a intervenção em saúde e cirurgias; uma equipa composta por psicólogas, uma socióloga e uma assistente social fizeram formação a vários níveis, entre elas, educação sexual às jovens mães hospitalizadas e suas famílias; uma equipa artística fez a pintura e decoração com motivos infantis das alas pediátricas do Hospital; e uma voluntária assistente de realização com muito empenho fez a cobertura de toda a missão.

Este projeto que não teve qualquer apoio público, foi construído com base em donativos particulares e pela sua abrangência e impato, conseguiu angariar crescentes apoios, nomeadamente de várias empresas, como foi o caso da SDC-STP. Graças à onda de solidariedade que este projecto conseguiu gerar, a Meninos do Mundo entregou ao Hospital de São Tomé dezenas de len-çóis decorados com motivos infantis para as camas e berços da Pediatria; dezenas de livros técnicos de Saúde, para os médicos e enfermeiros locais; televisões, equipamento médico, medicamen-tos, biberões, cremes e outros produtos específicos para bebés, brinquedos, e muitos outros géneros.