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SISTEMAS MÓVEIS HN
Os sistemas móveis são as baixas quentes
(BC) e as altas frias (AF). As BC têm sobre
sua vertical, dentro da troposfera, uma alta ou
crista quente (AC) com superfícies isobáricas
elevadas acima do nível de não divergência.
As AF em superfície têm sobre sua vertical,
dentro da troposfera, uma baixa ou cavado frio
em altitude, com superfícies isobáricas muito
arriadas.
Como as BC e as AF aparecem alternadas
podemos relacionar cada BC em superfície
com uma BF em altitude e cada AF em
superfície com uma AC em altitude,
resultando os sistemas dinâmicos de baixa e
alta pressão, cujos eixos estarão inclinados na
atmosfera.
SISTEMAS MÓVEIS
O ar quente à superfície
ascende na BC para a
AC acima, somente
enquanto houver ar
quente à superfície.
As BC da ZCIT são do
tipo quente com
circulação anticiclônica
em cima.
Baixa estacionária ou pouco móvel
Uma vez desaparecido o ar quente à
superfície, no processo de oclusão do
setor quente, a BC se converte numa
BF não podendo ter em cima uma
alta pressão dentro da troposfera, e
sim circulação ciclônica em todos os
níveis, intensificando-se com a altura.
Portanto, durante o processo de
oclusão, o eixo da circulação
ciclônica vai ficando mais e mais reto
até ficar totalmente na vertical dentro
da troposfera, com uma BF em todos
os níveis dentro da troposfera.
Alta pressão essencialmente móvel
Simultaneamente está ocorrendo um
processo similar com a AF. O ar frio em
altitude converge para a BF em altitude
e desce para a AF em superfície,
divergindo ao solo. No processo de
subsidência (descida) o ar se comprime
adiabaticamente, aquecendo-se e
substituindo todo ar frio da superfície
por ar quente, transformando-se em AC
(slide seguinte).
Alta estacionária ou pouco móvel
Alta quente (AC), como sabemos, tem
de ter em altitude uma pressão ou
uma crista com ar quente. Durante o
processo de desaparecimento do ar
frio da AF à superfície, o eixo da
circulação anticiclônica na troposfera
vai se tornando reto com a altitude,
tornando-se uma AC dentro da
troposfera .
PERFIL DA BAIXA FRIA À SUPERFÍCIE
Nas baixas frias a
temperatura aumenta para a
periferia na maior parte da
área que ocupam. O nível
de não divergência ocorre
dentro da estratosfera e não
em 600 hPa. Portanto, a
circulação de baixa só
inverte para alta dentro da
estratosfera.
PERFIL DA BAIXA QUENTE À SUPERFÍCIE
Nas baixas quentes a
temperatura diminui para a
periferia na maior parte da
área que ocupam. O nível de
não divergência ocorre dentro
da troposfera em 600 hPa.
Portanto, a circulação de
baixa se inverte para alta
dentro da troposfera, abaixo
da tropopausa.
Nas altas frias a temperatura
aumenta para a periferia na
maior parte da área que
ocupam. O nível de não
divergência ocorre dentro da
troposfera em 600 hPa.
Portanto, a circulação de alta
se inverte para baixa dentro
da troposfera, abaixo da
tropopausa.
PERFIL DA BAIXA QUENTE À SUPERFÍCIE
Nas altas quentes a
temperatura diminui para a
periferia na maior parte da
área que ocupam. O nível de
não divergência ocorre
dentro da estratosfera e não
em 600 hPa. Portanto, a
circulação de alta só inverte
para baixa dentro da
estratosfera.
PERFIL DA BAIXA QUENTE À SUPERFÍCIE
Gradientes de temperatura e pressão
Este esquema explica, em parte, a renovação do ar e, portanto, a constância da
umidade média entre mares e continentes; também, em parte, o intercâmbio de
calor entre distintas latitudes, como a constância da rotação terrestre, freiada pelos
alísios e ventos de leste das altas latitudes e acelerada pelos ventos de oeste das
zonas temperadas.
Sobre a superfície terrestre e, em
média, os gradientes horizontais
de pressão e de temperatura só
coincidem nas zonas temperadas.
Como consequencia, os ventos
mais fortes de oeste, ao nível da
tropopausa, estarão sobre as
zonas temperadas.
Tropopausa e corrente de jato
A tropopausa é o nível de vento máximo (corrente de jato) que faz o papel de fronteira entre a troposfera e a estratosfera. Sua localização é determinada no diagrama termodinâmico onde ocorre uma inversão de temperatura, isotermia ou um gradiente vertical de temperatura inferior a 0.2 0C/100m.
Tropopausa e corrente de jato
Como os três critérios nem sempre são observados, recorre-se ao critério da temperatura potencial para localizar a tropopausa. A tropopausa não é uma superfície bem definida e sim solução de continuidade, pois apresenta duas falhas em cada hemisfério; uma delas nas latitudes médias e outra nos trópicos. Nessas falhas situam-se as correntes de jato, duas em cada hemisfério.
Três células de circulação
Velocidade da corrente de jato
H. N
ISOTACAS
As linhas pontilhadas, isotacas, unem ou passam por
lugares onde a velocidade do vento tem o mesmo valor
absoluto, independente de sua direção e sentido. Os
números representam a velocidade do vento em knots.
CORTE HORIZONTAL TRANSVERSAL DA VELOCIDADE DO JATO
A viscosidade do ar fará com que a velocidade (setas) dos ventos de oeste diminua progressivamente à medida que se afastem do núcleo do jato nos dois lados, gerando redemoinhos com vorticidade (rotação) contrária nos dois lados do jato.
Bandeira tremulando